A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros Confrades
Deixo-vos com D. Diogo, Duque de Viseu e Beja:
Duque de Medina e Sidónia: -Senhor Duque de Viseu como vão tão propícias em vos todas as virtudes? Quer que eu lhas diga?
Não lhas digo que hoje o Duque de Medina, vem para lhas enviar!
Duque de Bragança:Grande senhor!
Duque de Viseu: Vivas, Mil anos!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro José Maria
Sobre a Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal, eu diria:
Que a Sabedoria é o 1º DOM. O Dom da Inteligência e da Luz.
Parece-lhe que passados tantos anos, de Ter e de Não Ser, ainda nos poderemos interessar pela Vida e pela Morte?
E se até a luz do Sol, já se fabrica, parece-lhe que poderemos ainda olhar para a Luz antiga?
Saudações
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
De D. Diogo de Portugal sente-se a sua ilustríssima vida mesmo com a sua morte.
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Confrade Airmid
Num outro tópico, enviei esta mensagem, mas provavelmente este tópico está mais actual, pois é novo...
"lembrei-me de uns brincos que herdei,… Não sei de que data são mas existem fotografias de antepassadas minhas com esses brincos, e eu agora para a carta de condução fiz questão de ser fotografada com eles, não sei porquê, pois possuo mais brincos de ouro…
Passo a descrever:
O exterior parece um sol luminoso, cheio de raios de luz (10 raios), no interior do lado esquerdo tem uma lua em quarto, do lado direito uma estrela de David (estrela de 5 pontas) e no centro da estrela uma pérola.
Uma das minhas antepassadas, tinha como nome Espírito Santo.
È ridículo de certeza, mas lembrei-me… "
Atenciosamente
Rosa Martins
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,
É aqui que podemos falar, sem receio que quem iniciou o Tópico, ache que estamos a fugir ao tema?
Muita Luz
Anabela Pinto
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Rosa
Estava a lêr um texto de Afonso V, e a pensar em como responder ao desafio da confrade Anabela Pinto, quando li a descrição dos seus brincos.
Que isto de fazer a introdução a um tema que de certo modo, é tabu na nossa sociedade e nesta época não é fácil, sobretudo para quem como eu, não tem um pingo de formação Teológica.
O texto de Afonso V, fizera-me pensar em D. Pedro, O Sábio. D. Pedro, O das sete Partidas, como os Dons do Espírito Santo, mas se calhar, isso foi porque o texto do Confrade Augustus, me influenciara.
Vasco Queimado de Villalobos, que fora fidalgo da Casa de D. Pedro de Coimbra, a sua Cruz e o seu estranho Brazão: de Elmo aberto e Folhagem de Carvalho, um Leão e dois Lobos.
E os seus brincos, do Espirito Santo. Com o Sol e a Lua e a Estrela de David.
Quantas pontas terão? Serão 16?
O Culto do Espírito Santo, era Gnóstico/Alquímico, devia incorporar elementos cósmicos, típicos das religiões dos primitivos Povos da Peninsula Ibérica, e que encontramos também, mais tarde, no Egipto e nas Civilizações Pré-Colombianas da América.
Que povo complicado, o Português!
Esquece o Culto, mas guarda os Brincos e os Brazões.
Desinteressa-se do passado, mas passa a vida a olhar para as pedras e a limpar as inscriçõe, à procura sabe-se lá de quê?!
Parabéns pelos Brincos. São fantásticos.
Penso que já sei como começar.
Saudações
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Anabela
Não me parece que aqui haja censura.
Afinal D. Diogo é Universal.
Tudo deverá ser permitido.
Saudações
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
"Parece-lhe que passados tantos anos, de Ter e de Não Ser, ainda nos poderemos interessar pela Vida e pela Morte?"
Então sigamos como o Duque (Dux) o Senhor Universal, que foi Dom Diogo de Portugal, o último Templário.
Duque de Viseu:
Em tudo Vossa Excelência com grandes riquezas e honras promete; pois que as mesmas águas da Barra de Sanlúcar com as suas vozes o acreditem.
Saudações Fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Rosa Martins
Apenas um reparo: a estrela de David ou do Rei Salomão, é uma estrela de seis pontas e é um símbolo judaico. É uma estrela que se constrói facilmente com a justaposição de dois triângulos equiláteros, um deitado sobre um dos lados com o vértice oposto virado para cima e o outro com o vértice para baixo.
A estrela de cinco pontas tem vários significados e está associada aos símbolos mágicos. Uma das suas interpretações é o grafismo do Homem de Leonardo da Vinci, erecto, de pernas e braços abertos, constituindo os mesmos, com a cabeça, os tais cinco pontos.
Com os melhores cumprimentos
Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Maria,
Estou com o brinco na minha mão, efectivamente errei, não é a estrela de David, é mesmo uma de cinco pontos.
No total o brinco correasponde ao no. 17 acho eu. Ou seja; 10 raios de sol + cinco pontas + 1 lua + 1 perola = 17
Como sabe algo sobre simbolos mágicos, pode por favor dizer-me se têm alguma simbologia ou é simplesmente uma bonita peça em ouro?
Muito obrigada
Rosa Martins
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,
Fico feliz por saber que lhe dei Luz. Mas errei, envio cópia de outra resposta
"Cara Maria,
Estou com o brinco na minha mão, efectivamente errei, não é a estrela de David, é mesmo uma de cinco pontos.
No total o brinco correasponde ao no. 17 acho eu. Ou seja; 10 raios de sol + cinco pontas + 1 lua + 1 perola = 17
Como sabe algo sobre simbolos mágicos, pode por favor dizer-me se têm alguma simbologia ou é simplesmente uma bonita peça em ouro?"
Muito obrigada
Rosa Martins
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Rosa
Sugeriu-me noutro Fórum se as Suásticas, não seriam anteriores a Hitler.
Na altura não respondi porque estava a escrever a introdução para o Fórum sobre o Cristianismo Gnóstico, na génese de Portugal.
E só agora consegui tempo para escrever.
Sobre Suásticas, sei que são duas as cruzes.
Suástica em Sânscrito significa Cruz:
A Cruz de Vishnu, roda para a Direita, e significa - Movimento de Construção.
A Cruz de Shiva, roda para a Esquerda, e significa - Movimento de Destruição
Nos Monumentos Templários encontramos diversas vezes a Dupla Cruz - Shiva e Vishnu.
É considerado um símbolo Cosmogónico.
Nas cosmogónias tradicionais, no Universo há dois movimentos, daí as duas Suásticas.
O Pensamento Divino e a Substância Primordial já estão diferênciados.
No Centro da Cruz está o Motor Imóvel, que a faz mover a partir de dentro do Círculo, como uma Espiral, surgindo a Suástica quando os quartos de circulo se despegam.
O Interessante de tudo isto é que se assemelha muito ao conceito do início da expansão do Universo.
O Interior do Buraco Negro, Intemporal e sem Espaço, e depois, com o despoletar da expansão_ a Espiral que se vai estendendo a uma velocidade dependente da acção repulsiva da Energia Escura.
Da Dupla Suástica, Hitler, uma aberração a quem obviamente faltavam a Alma e o Espirito, só viu Shiva, e foi a Tragédia Imensa, que conhecemos.
Saudações
Armid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro José Maria
Um pouco como o Horáculo de Delfos.
Sabe que nas últimas noites tenho sido bombardeada com Gengis Khan, no Canal de História?!
Dizem que com Gengis Khan, a história foi contada pelos vencidos, e que por isso, ele tem sido um incompreendido.
Chamam-lhe o Homem do Milénio!!!
Olhe que os espanhóis, não dão ponto sem nó.
E sobre o Tecelão Colombo, li um livro de ficção dum Economista da República Dominicana, que deixa a afirmação do carácter Religioso e Missionário de Colombo.
Não poupa críticas a Espanha.
A interpretação da Sigla diverge da sua. Mas isso compreende-se.
Parece que os Dominicanos também não ponto sem nó.
Saudações
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
"Olhe que os espanhóis, não dão ponto sem nó."
"Parece que os Dominicanos também não ponto sem nó"
Então quer com isso dizer que nós os portugueses estamos à margem de tudo?
Pois não! E o primeiro nó foi dado em Panonias!!!
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caríssimo
Que tenha sido! Que tenha sido!
Há-de servir de muito.....
A esta velocidade, lá mais para o Final dos Tempos, volta a abrir-se o Portal do Sol.
Demasiado tarde!
Os falsos Portais, serão tidos como verdadeiros.
E o 1º nó há muito se terá desfeito.
E eu terei desaparecido há muito, da face da Terra, sem ter chegado a saber quem Administrou a Ordem de Santiago, em 1475-1480.
Eternamente grata pelo seu profundo silêncio.
Airmid a Contestatária, à beira dum ataque de nervos.
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid
Eu compreendo-a!
O meu profundo silêncio, é para eu poder ouvir algo mais que não oiço!!!
Mas assim que ouvir os sons, lhos transmitirei a si e ao Mundo, porque sou contra o ostracismo!!! Mas muitas vezes é preciso saber esperar e não entrar em histerismos como a Dr. Benedita, sempre que ouve falar no Colombo Português. Sabe de isto do histerismo é uma doença própria das mulheres, e eu não quero que você fique contagiada.
E para você não ficar contaminada pelos outros é que quer saber quem foi o Mestre da Ordem de Santiago, entre 1475 e 1480?
Bem como o histerismo não é propriamente uma doença dos homens posso lhe dizer que foi o Infante D. João, o Príncipe Perfeito. Ou será que também já fui contagiado? Olhe que já por aí há muitos!
Saudações calmantes
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
CAro Zé Maria,
Bom dia!
Salvo erro, terá sido a partir do seu casamento com a D.Leonor, que D.João ficou com o mestrado da Odem.
cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Augusto
Possivelmente!
Olhe que nunca tinha pensado nisso. Que belo som, eu oiço logo pela manhã!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Ainda bem...
E veja esta mensagem q deixei ao Manuel,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=179999
Cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Sei que a vida e a morte de D. Diogo serviu para "fazer Teatro" em Espanha pelo menos em duas peças em alturas destintas, qualquer delas com grande sucesso e durante muito tempo.
Desconheço se em Portugal se chegou a representar.
No entanto consultando a TTonline, deparo-me com o seguinte:
"Duque de Viseu"
Datas 1954
Documento Composto
31 p.
Direcção Geral dos Serviços de Espectáculos proc. 4885.
Drama histórico em três actos de J. A. de Oliveira Mascarenhas, aprovado com cortes, a representar em Vila Nova de Gaia pelo Dramático e Beneficente Avintense. Inclui relatório do censor.
IANTT
"Duque de Viseu"
Datas 1961
Documento Composto
31 p.
Direcção Geral dos Serviços de Espectáculos proc. 6280
Drama histórico de J.A de Oliveira Mascarenhas, a representar em Águeda.
IANTT
Depois encontro na net o seguinte texto:
Considera-se geralmente Henrique Lopes de
Mendonça(1856-1931) como o iniciador deste ciclo (o
Duque de Viseu estreou-se,como foi dito, em 1886 no
Teatro Nacional);mas a verdade é que então já
46 Marcelino Mesquita havia escrito a sua Leonor Teles e até,
numa primeira versão, a fizera representar em 1879,
numa récita de estudantes. Para Lopes de Mendonça,«a
parte mais substancial da sua obra dramática» era
constituída portrês dramas históricos em verso, que ele
definiu como «três quadros do viver histórico de
Portugal, correlacionadoscomo os elementos de um
tríptico»: o citado Duque deViseu, em que transpunha
para a cena «o romper da Renascença,com as lutas para
a consolidação do poder monárquicoe os alvoroçados
primórdios da expansão ultramarina»; ´
Saberão os confrades dizer-me se os dramas representados em Portugal intitulado
"Duque de Viseu" estarão relacionados com D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, tal como foi passado em Espanha?
Agradeço desde já o vosso empenho, é que eu nunca tinha ouvido que tal representação tivesse passado em Portugal, e a ser verdade passou até no tempo da censura, evidentemente que com cortes.
Fico a esperar uma explicação dos confrades mais elucidados sobre o tema.
Obrigado
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
A vida e a morte de D. Diogo, e do Duque de Bragança e Guimarães deu muito que falar, naqueles tempos e ainda no final do séc. XVI, as suas mortes não passaram despercebidas ao grande De Lope de Vega.
Deixo-vos aqui um trabalho de Ysla Campbell da Universidad Autónoma de Ciudad Juárez sobre uma análise à obra do grande De Lope de Vega
Del ser al deber ser:
El Duque de Viseo
Ysla Campbell
Universidad Autónoma de Ciudad Juárez
ycampbel@uacj.mx
El Duque de Viseo (Vega Carpio, 1966), en contra de la visión realista de Maquiavelo[1], es una tragedia que tiene como núcleo un planteamiento moral de lo que debe ser un rey que coincide con las ideas neoestoicas y tacitistas del período[2]. La obra dramática de Lope, concebida por algunos estudiosos como creación que sirvió de propaganda a la mentalidad nobiliaria, presenta en este texto una perspectiva filosófica y política que dista mucho de tal apreciación.
En principio, el hecho de tener como fuente, ya en forma directa o en romances[3], la Chronica d'El Rei Dom Joao, escrita por el cronista mayor de Portugal, Ruy de Pina, es fundamental en el contexto político-moral de la tragedia. La utilización de la historia como espejo, en el que se muestra el antagonismo entre las pasiones y la virtud, nos introduce en el tacitismo y el neoestoicismo como trasfondo conceptual de la obra: la historia para extraer lecciones y formular normas dentro del método inductivo, por un lado; y el dominio de sí mismo mediante la razón, por otro. En su Dedicatoria al Duque de Lerma, el tacitista Baltasar Álamos de Barrientos expresa sobre las reglas para conservar y aumentar el reino:
Todo ello sin duda se aprende en la lección de las Historias; y dellas se han de sacar los medios necessarios, para aconsejar, y resoluer en las grandes materias de estado: en las quales ninguno dudará, que se camina, y deue caminar por principios generales; y ciertos de las virtudes morales, o por ejemplos (Álamos, 1987, p. 20).
El tacitismo plantea la necesidad de hacer una ciencia de la política mediante la racionalización y la inducción, con base en la experiencia histórica, sin perder de vista la moral cristiana. El arte de gobernar es, entonces, una disciplina autónoma, con sus propias normas; a pesar de centrarse en la figura del monarca, no descuida el papel de los colaboradores, desde los consejeros hasta los validos, en el cumplimiento de sus funciones, pues su objetivo es el bien público. Siempre de la mano de esta corriente, la ética estoica considera que la máxima aspiración del hombre es llegar a la virtud mediante el uso de la razón, es decir, dominar y extirpar las pasiones. A partir del principio de que los vicios y las virtudes no coexisten, en su tratado De la ira Séneca afirma: «Pero nada hay tan difícil y arduo que no lo venza la mente humana y no lo haga familiar el asiduo ejercicio, y no hay ninguna pasión tan fiera y dueña de sí que no la dome la disciplina» (1946, L. II, XII, 3, p. 115).
Al ser la cabeza del Estado, una función del soberano -similar para sus colaboradores- era fungir como ejemplo de los súbditos, de ahí que la virtud fuera una cualidad indispensable. Esto se halla en íntima relación con la raíz de donde emana su investidura. En el texto, la concepción del rey, común en la época, consiste en verlo como vicario de la divinidad en la tierra, idea que comparten todos los personajes; dice el Condestable: «que cualquiera que el Rey sea, / al fin representa a Dios» (I, p. 36); la ley en que viven los vasallos, sostiene Guimaráns, es «que al Rey, en la paz o guerra / respetemos en la tierra, / porque está en lugar de Dios» (II, p. 100). La calidad del monarca como representante del Ser Supremo en el mundo terrenal, lo obliga a imitarlo en obrar por el bien común, ya sea otorgando mercedes o custodiando racionalmente la justicia, siempre en busca de la conservación y la armonía del Estado.
Debido a dicha concepción trascendental, hay una serie de exigencias de la acción moral de los vasallos respecto a la máxima autoridad. En la tragedia se presenta con gran insistencia la idea del respeto, el afecto y la lealtad de los súbditos. Repetidas veces se señala que la obligación de los vasallos es conservar la ley, misma que se refiere a la obediencia absoluta al soberano. En ese sentido, cuando el don Juan II pregunta al Condestable qué hay sobre su campaña militar en África, le responde: «El valor, / la fortaleza y virtud. / Y siempre para ofrecer / la vida y sangre en servicio / vuestro, que éste es el oficio / que los nobles han de hacer» (I, p. 38); en otra escena, Guimaráns dice: «Tened, hermano, consuelo / que él sea el Rey: es razón / cumplir con la obligación / que pone al vasallo el cielo» (I, p. 69). Se estima, pues, que la función de la nobleza es servir a la máxima autoridad, pues hay una orden suprema que es necesario acatar. El mismo personaje, al ser hecho prender, insiste: «El Rey quiere, el Rey lo manda: / al Rey obediencia, hermanos» (I, p. 79). Los súbditos, además, se consideran propiedad del soberano: «es nuestro dueño absoluto», expresa Viseo (II, p. 100). De tal forma, se asimilan a su voluntad; doña Inés sustenta: «La fuerza es ley, / siendo voluntad del Rey, / pues ésta sola es la nuestra» (II, p. 102). En tal contexto, la censura a la traición es de tal magnitud que la propia hermana de Viseo afirma: «Si de ser al Rey tirano / el Duque intención tuviera, / yo, Elvira, la espada diera / con que su cuello cortara» (III, p. 140). La lealtad obliga a evitar lo que pueda parecer una crítica sobre el monarca o el Estado. Al emitirse una serie de comentarios entre sus hermanos sobre el temperamento del Rey, el Condestable sostiene: «ya damos, contra la ley / de nuestra lealtad, lugar» (I, p. 41); luego Guimaráns asevera: «todo es injusto / cuanto es murmuración» (II, p. 95). Por otra parte, incluso ni en juegos banales o por equivocación, si se puede hablar en estos términos, los personajes se permiten usurpar el lugar del Rey. Ya en desgracia con éste, el Duque de Viseo, al ser llamado Alteza por sus amigos villanos, replica: «no es bien / darme ese título a mí» (III, p. 152); después, cuando le toca hacer el papel de rey en un juego y Brito expresa que merece serlo, responde: «Ni aun de burla habléis ansí» (III, p. 158). De tal modo, los vasallos no sólo deben absoluta obediencia al monarca, sino que éste es propietario de ellos y de su voluntad. De ahí que cualquier conversación que sugiriera el menor indicio de crítica sobre el soberano o el gobierno estuviera prohibida por la ley o fuera censurada por los mismos individuos que participaban directa o indirectamente en ella, incluso tratándose de un juego. Dramatúrgicamente, la reiteración sobre el comportamiento de los súbditos ante la máxima autoridad tiene una función específica, ya que sirve como elemento de contraste.
Desde el inicio de la obra se establece una caracterización comparativa entre el Rey de Portugal, Juan II el Bravo, y su padre don Alonso. Mientras a éste se le denomina «santo», el sucesor es un personaje arrogante, frío, despectivo, de condición áspera, al que la reina, doña Catalina, califica de severo y cruel. De tal forma, si bien el deber del monarca es velar por el bienestar de los ciudadanos, sus relaciones personales, incluyendo a su consorte, los Grandes y el pueblo, son distantes y secas. El estado de su matrimonio queda claro en los siguientes comentarios de Viseo: «Pues pedir nada a mi hermana, / si es por quien él hace menos, / ¿para qué?» (II, p. 82). Por otro lado, se alude al comportamiento galante del soberano; dice el Duque a doña Elvira: «Hablad al Rey, pues os tiene / tanto amor, siendo tan grave, / que tierno, blando y suave, / prima, a requebraros viene» (II, p. 83). Respecto a los cortesanos y el pueblo, por ejemplo, considera una descompostura y falta de recato a su dignidad real ver por un balcón los presentes que le trae el recién llegado Condestable. Por el contrario, a la reina, dicha conducta le parece un signo de ingratitud y rigidez, ya que no estima como mengua de su posición ser vista y manifestar agrado. De acuerdo con Furió Ceriol, en su libro publicado en 1559, «El Príncipe, de derecho, es persona pública; no se haga particular contra razón», pues «Es padre de todos» (Furió Ceriol, 1993, p. 71). Idea que continúa vigente en el siglo XVII.
El interés en la conservación armónica del Estado inclina a los súbditos más cercanos a desear un comportamiento distinto en don Juan II. Al iniciar la obra, el Duque de Viseo comenta con el Condestable sobre la condición anímica del monarca, el recién llegado afirma: «¡Cómo esa plática crece!» (I, p. 35). Es decir que el conocimiento del mal carácter del soberano se había generalizado, lo que revela una preocupación auténtica en los personajes. Asimismo, el Duque opina: «En la humildad / luce más la majestad / que la corona hermosea» (I, p. 35). Al respecto Tácito señala algunos atributos del Rey: «La modestia, el buen talle, y la hermosura, son partes muy dignas de vn Príncipe; y con que en el pueblo grangea particular afición» (Álamos, 1987, af. 95, p. 286). Luego, Viseo añade que la blandura «Al ser amado es forzosa, / si es con prudencia y cordura» (I, p. 36). La soberbia a la que alude el Duque va de la mano con la falta de amabilidad y reconocimiento hacia los vasallos, pues puntualiza: «Bueno me parece honrallos / con obras y con razones». El mismo descontento es manifestado por don Álvaro: «Poco todos merecemos: / quien sirve, y quien no, es igual» (I, p. 39). En términos similares a los de Viseo, Álamos de Barrientos aconseja al Rey que, como Alejandro, «debe proceder humanamente con el vulgo y granjearse con razones y palabras apacibles y buenas obras, y favorecer con privilegios y mercedes» (Álamos, 1990, p. 109)[4]. En su tratado De la clemencia, Séneca asienta: «propondré al príncipe el mejor ejemplo que imite: que sea para sus súbditos como quiere que los dioses sean para él» (Séneca, 1884, L. I, VII, I, p. 333)[5]. Y adelante especifica: «La única fortaleza inexpugnable es el amor de los ciudadanos». La necesidad del afecto popular hacia el soberano gira en torno a la conservación de la monarquía, que es su deber fundamental. De ahí que la actitud del Rey hacia el pueblo y sus allegados debiera mesurarse, ser prudente, para que las relaciones internas no sufrieran de una tensión que resultaba peligrosa para cualquiera de las partes.
Aunque Guimaráns concluye que «áspero o tierno, sea ley / en todo servir al Rey» (I, p. 41), el Condestable, que se ha mostrado reticente a los comentarios negativos sobre el monarca, exclama a solas:
Influya el cielo, influyan los planetas,
que nacen con los hombres las fortunas,
las condiciones, y tal vez algunas
en sujetos perfetos, imperfetas.
Las causas, a nosotros tan secretas,
siendo disculpas, no les den ningunas;
que en viendo condiciones importunas,
huyen las voluntades más sujetas.
Aunque desde este Polo al de Calixto
gobierne un Rey, de serlo no se alabe,
si Rey de voluntades no se ha visto.
¡Dichoso aquel que con prudencia sabe
vencer su condición y ser bienquisto,
que es de la voluntad la mejor llave!
(I, p. 43-44)
El soneto es bastante revelador en varios sentidos: el rey, perfecto, paradójicamente, tiene un temperamento definido como imperfección, con lo cual, si bien no se desacredita su papel otorgado por Dios, se le ubica, con sutileza contrastante, en el contexto terrenal que le corresponde. En este sentido resulta muy adecuada la observación que Baltasar Álamos de Barrientos hace al nuevo monarca Felipe III en 1598: «su persona no [es] de bronce, sino compuesta de cuatro elementos, y sujeta como tal a los accidentes naturales y sobrenaturales» (Álamos, 1990, p. 53). En términos similares Séneca había escrito a Nerón, siglos atrás: «cosas hay que prohíbe contra el hombre el derecho común de los séres [sic]; porque todo hombre tiene la misma naturaleza que tú» (Séneca, 1884, p. 125). La reiteración sobre la índole terrenal del rey en diferentes momentos históricos es fuerte indicadora de que el hecho de representar a la Divina Providencia solía exacerbar, con todo lo contradictorio que parezca, el ánimo de algunos monarcas en su ejercicio del poder, de ahí que en los versos se critiquen la vanagloria y la soberbia. La aceptación voluntaria de los vasallos, sostiene el personaje, sólo se logra con el vencimiento personal a través de la razón, como sustenta Séneca, para quien la libertad consiste en «poseer el máximo dominio de sí mismo. Es un bien inestimable llegar a la propia posesión» (2000, L. IX, E. 75, 18, p. 445). En particular sobre el gobernante sostiene: «El buen príncipe se domina a sí mismo, sirve al pueblo…» (1884, VII, 5, p. 383). El medio para llegar a ella es la mayor de las virtudes para el tacitismo: la prudencia. Afirma Furió Ceriol: «todo falta, do prudencia falta» (1993, p. 42).
La manifestación del carácter del Rey, arrogante y desinteresado por el bien común, anuncia al espectador /lector el giro que pueden tomar sus acciones. El monarca, impulsado por la calumnia levantada por su privado don Egas contra los cuatro hermanos portugueses —el Condestable, Guimaráns, el Duque de Faro y don Álvaro—, en la que los acusa de conjurar contra él para coronar al Duque de Viseo, toma una serie de determinaciones cuya fuerza motriz es de orden pasional: lo que inicia como sospecha envidiosa hacia Viseo, pasa al autoritarismo en el ejercicio del poder, para culminar con el homicidio. Tomando como ejemplo el procedimiento de Alejandro, «desterrar y dividir» (II, p. 93), don Juan II ordena salir de la Corte a los tres hermanos y a Viseo. El delito de Guimaráns (la bofetada a doña Inés), quien es apresado, sirve al Rey como pretexto; dice: «que para mi paz no hay bien / que más ahora me importe; / y con pequeña ocasión / le haré dar la muerte a alguno / de estos hermanos, que en uno / verán los demás quién son» (II, p. 94). Como podemos apreciar, los términos del monarca nos hablan de una preocupación individual, desinteresada por el bien común, que pretende resolver con el uso de la fuerza que ostenta. Al respecto sostiene Séneca: «No puede vivir felizmente aquel que sólo se contempla a sí mismo, que lo refiere todo a su propio provecho; has de vivir para el prójimo, si quieres vivir para ti» (2000, L. V, E. 48, 2, p. 282-283).
Una característica esencial del soberano la proporciona Guimaráns quien, ante el destierro de sus hermanos, expresa: «pero si los disculpa todo el mundo, / ciego está su profundo entendimiento» (II, p. 130). Una idea similar se sustenta del vengativo privado: «¡Ay, cortesano fementido y ciego! / Mirad que hay Dios» (II, p. 131). Ante la opinión colectiva se opone la ceguera del joven monarca, es decir que, de acuerdo con el neoestoicismo senequista, su razonamiento, única vía para gobernar con prudencia, no participa en sus juicios y acciones. El filósofo cordobés afirma: «el único bien es la virtud, ninguno ciertamente existe separado de ella; la propia virtud se halla ubicada en la parte más noble de nuestro ser, es decir, en la racional» (Séneca, 2000, L. VIII, E. 71, 32, p. 415). En cuanto a las partes de la virtud, sostiene que es «necesario dominar las pasiones, reprimir los temores, prever las obras a realizar, repartir a cada uno lo que es debido: definimos la templanza, la fortaleza, la prudencia, la justicia y asignamos a cada cual su deber» (Séneca, 1999, L. XX, E. 120, 11, p. 392). En el contexto dramático, esto significa que no seguir los principios éticos del neoestoicismo, en cuanto al uso de la razón para dominar las pasiones, en particular de los individuos con poder, lleva a un desenlace funesto. En la obra, la falta de control racional del monarca sobre su condición anímica es la que favorece el desarrollo de la intriga y su culminación trágica. Estamos, pues, frente a la oposición filosófica neoestoica, de antecedentes erasmistas (Rotterdam, 1932), entre la pasión y la razón.
De acuerdo con José Antonio Maravall, en el período los hechos humanos se componen de elementos simples: las pasiones. Motivo por el cual la política se basa en su estudio: «Hay que investigar esos factores primarios para conocer sus posibles combinaciones, para alzarnos a las reglas que rigen éstas y, en consecuencia, para poderlas dirigir» (Maravall, 1947, p. 43). Los afectos son parte de la condición humana y no varían con el tiempo, de ahí que puedan establecerse reglas generales que expliquen cómo se relacionan los hechos y lo que ocurrirá. Dado su carácter permanente, desde la perspectiva del tacitismo, la experiencia histórica permite inducir reglas, de las que se desprenden las normas políticas.
Respecto a la caída en desgracia de Viseo con el Rey, doña Catalina, la reina, considera que el aborrecimiento de éste es «Porque Portugal le adora, / y él sabe que lo merece» (III, p. 140). El Duque piensa que hay dos posibles causas de su molestia; dice a don Carlos: «Despertóla mi virtud / en algún pecho insolente, / que no la afición del vulgo, / que estima a quien lo merece» (II, p. 137); la otra razón, referida a su amor por doña Elvira, la comenta con Brito: «…si el Rey quitarme procura / todo mi bien¡ Que la adora, / y de su loca afición / nace la persecución / que estoy padeciendo ahora» (III, p. 170-171). La primera motivación es la envidia tanto del afecto popular como de la virtud; sobre esto opina Tácito:
Aunque el Príncipe tenga mucha embidia a los sucessos dichosos de vn Grande muy amado del pueblo; si éstos son obras, y efetos de virtud, sea en todas maneras antes el primero que los alabe, que el vltimo que muestre que los cree: porque no se eche de ver en él esta embidia; y por mouer a los demás que obren virtuosamente (Álamos, 1987, af. 322, p. 104)[6].
Es decir, que la función básica del monarca, a pesar de sus pasiones, es pensar en el bien común, conduciendo a los vasallos a imitar la virtud. La segunda causa a la que alude el protagonista es la inclinación galante de don Juan, aunque para doña Elvira sólo se trate de una relación cortesana. Ambas pasiones, en efecto, están presentes en el Rey, y Lope, en el primer caso, la enfatiza a través del propio privado quien, sin que sea su objetivo, levanta contra el Duque una injusta sospecha que luego no puede deshacer. Describe don Egas al protagonista:
mozo gallardo, cuerdo y generoso,
y lleno de excelencias y virtudes,
y, sobre todo, a quien el vulgo y plebe
idolatra y celebra […]
y le muestran en todas sus acciones
inmenso amor en obras y razones
(I, p. 163).
Las alabanzas del privado sobre Viseo despiertan no sólo recelo, sino envidia en el monarca, quien desea matarlo; arguye: «Que si por él, por sus virtudes, vengo / a darles ocasión, que la quitara / fuera razón de estado, y que no hubiera / quien mejor para Rey les pareciera» (I, p. 64). Esta justificación política es bien definida por Tácito: «Suelen los Príncipes de mala inclinación, y ánimo tiránico, encubrir su mala intención, coloreando sus maldades, y nueuamente halladas por ellos, con títulos antiguos, y virtuosos; como que los hagan por guardar justicia, y por la seguridad, y libertad pública; siendo para vengança de sus passiones» (Álamos, 1987, af. 110, p. 289)[7].
Curiosamente, en contraste con idea del Rey, hay otra interpretación del privado, quien, luego de insistir en que Viseo ignora la pretensión de los hermanos, expresa: «No quiera Dios que por razón de estado, / que muchas veces el demonio inventa, / el inculpable Duque tu cuñado / pierda la vida, o dalle alguna afrenta» (I, p. 64). En este diálogo se manifiestan las dos posiciones sobre la cuestión política vigentes en la época. La veneración de la gente al virtuoso Duque provoca que el monarca piense en su muerte como una razón de Estado, fundamento que, salta a la vista, no tiene en cuenta la moral cristiana. En lugar de elevarse a la calidad interior de Viseo, el soberano decide eliminarlo, considerando que el pueblo, al carecer de un modelo ejemplar, optará por amarlo. Esta actitud coincide con el principio político de Maquiavelo en el que la ciencia del Estado se escinde de la moral y la religión. El Príncipe, sostiene el pensador florentino, no puede tener todas las virtudes «pues está siempre sujeto, a fin de mantener el Estado, a obrar contra la fe, la caridad, la humanidad, y contra la religión» (Maquiavelo, 1994, XVIII, p. 104). En dicho contexto mental, para don Juan II el fin justifica los medios: conservar el poder quitando la vida al virtuoso Viseo. Dado que el Rey vive sujeto a sus pasiones y obra en contra de la moral, la razón de Estado que esgrime es la que los pensadores antimaquiavélicos denominaban «falsa» o «mala», con el padre jesuita Pedro de Rivadeneira a la cabeza. En su libro contra Maquiavelo, dirigido a Felipe II en 1595, sostiene que hay dos razones de Estado:
una falsa y aparente, otra sólida y verdadera; una engañosa y diabólica, otra cierta y divina; una que del estado hace religión, otra que de la religión hace estado; una enseñada de los políticos y fundada en vana prudencia y en humanos y ruines medios, otra enseñada de Dios […] ésta es la verdadera, cierta y segura razon de estado, y la de Maquiavelo y de los políticos es falsa, incierta y engañosa (Rivadeneira, 1927, p. 456).
Por otro lado, es el propio calumniador quien asocia la razón de Estado, cuando transgrede la justicia y la moral, con el demonio; dice respecto a la estimación de la gente hacia el Duque: «Si su virtud la tiene tan rendida, / ¿es bien, señor, que un Rey cristiano intente / matar al virtuoso porque es bueno, / y está de gracias y virtudes lleno?» (I, p. 65). Realizar este acto, para don Egas, es atentar «contra la ley de Dios»[8].
Dentro de la concepción tomista del derecho, que hunde sus raíces en el estoicismo, la ley humana se deriva de la ley natural, cuyo principio es la inclinación al bien, producto de la naturaleza racional del hombre. De ahí que el derecho positivo se promulgue para el beneficio de la colectividad. En la medida en que éste contradiga a la ley natural deja de ser ley, por ello debe ser justo. De acuerdo con Santo Tomás, la justicia es una disposición constante para atribuir a cada quien su derecho. El gobernante tiránico o injusto tuerce la ley en perjuicio de la comunidad, ya que busca un provecho particular. En este caso, el derecho positivo, la ley humana, se opone a la ley natural y a la divina, por lo que deja de tener el carácter de ley y se convierte en corrupción de la misma. El monarca, entonces, se sitúa en el ámbito de lo que para Santo Tomás no es ley, sino violencia. Volvemos a encontrarnos, pues, con las ideas del pensador florentino cuando afirma que hay dos maneras de luchar: las leyes, propias de los hombres; y la fuerza, propia de los animales: «Pero, puesto que la primera muchas veces no es suficiente, es necesario recurrir a la segunda» (Maquiavelo, 1994, XVIII, p. 101). Y no puede ser de otra manera, ya que de acuerdo con Tácito, «En tiempo de tiranos no ay cosa de mayor peligro para los hombres grandes, y de la casa Real, que tener demasiado fauor del pueblo por su virtud, magnanimidad, riquezas, nobleza y gloria; por la sospecha que pueden cobrar dél, de que ha de cudiciar el Reyno» (Álamos, 1987, af. 190, p. 162). El Rey, sin mayor información y a pesar de las explicaciones del privado sobre la inocencia del protagonista, afirma: «Sospechas me da el Duque de Viseo» (I, p. 64). De dicha actitud sustenta Séneca: «Hay que exterminar del alma la sospecha y la conjetura, que son los estímulos que más engañan» (Séneca, 1946, L. II, XXIV, 1, p. 133). Y Tácito aconseja «(que no) antepongan los rumores, ni las cosas creíbles que se escuchan con avidez, a la verdad y a los hechos que no han sido alterados en función de lo maravilloso» (Tácito, 1991, L. IV, 11, 3, p. 275).
En la tragedia se parte del principio inviolable de que el rey hace las leyes y al ejecutarlas, si es sobre alguien culpable, imita a Dios. De ahí que Guimaráns sostenga:
El Rey acierta en todo: es desvarío
pensar que por don Egas aventura
la justicia y razón; que su albedrío
en cuanto intenta y acertar procura,
camina con dos ángeles de guarda.
(II, p. 95)
La justicia, cuya base es la razón, se asocia con el ámbito sobrenatural, por ello, para el personaje es imposible imaginar que el monarca crea en las intrigas del privado. El Rey es consciente de la diferencia entre la aplicación de la justicia y su tergiversación por móviles pasionales. Cuando don Egas le pregunta qué tiene, el soberano contesta: «Deseo de venganza, / aunque este nombre alcanza la malicia; / porque lo que es justicia, es virtud santa» (II, p. 132). La razón es el móvil de la virtud en la aplicación de la ley, de donde deviene la justicia, mientras que la pasión como motor es contravenirla. No obstante, cuando, escenas atrás, Guimaráns rechaza la orden real de casarse con doña Inés por atentar contra su honra, el monarca toma una resolución como excusa e, impelido por el furor, afirma: «Hoy mi poder a la venganza llama» (II, p. 104). Luego denomina al acto que ha decidido realizar -degollar al personaje- una «venganza hidalga».
En este mismo sentido, la tendencia del rey a violentar el derecho positivo se patentiza por él mismo al ofrecer, después de la solicitud de clemencia para Guimaráns, a doña Elvira: «Si tú fueras servida / que atropellara el poder / a la razón, yo lo hiciera, / y habiendo parte, le diera / libertad» (II, p. 91). Tanto Guimaráns como don Juan II relacionan la justicia con el razonamiento, pero éste enuncia su disposición para actuar contra la ley y ejercer el poder de manera arbitraria. Si bien su propuesta a doña Elvira puede tomarse como una cortesanía, define el comportamiento pasional del Rey frente a los que, por intriga, sospecha y envidia, estima como sus enemigos. En el nivel del discurso hay, pues, una distinción clara entre la motivación pasional y la santidad del empleo racional de la justicia, que es imitar a Dios. Esto significa que el conocimiento de los principios que conducen a obrar bien no se lleva a la práctica. El soberano, en consecuencia, infringe deliberadamente la ley.
Para Ruiz Ramón en la tragedia «Las víctimas perecen sin levantar acusadoramente el dedo contra el rey» (1966, p. 25). Sin embargo, el Duque realiza un cuestionamiento sobre la legalidad de los actos del Rey en su última entrevista con éste. Cuando don Juan lo llama traidor, Viseo responde:
Si al duque de Guimaráns
por traidor muerte le dan,
todo Portugal lo fuera;
que si cualquiera inocente
que a Vuestra Alteza le dé
sospecha es traidor, no sé
qué vasallo ni pariente
se puede llamar leal.
(III, p. 194-195)
Los versos ponen en entredicho la capacidad del monarca para formarse un juicio objetivo de los súbditos, lo que, en la práctica, colocaba al Estado en una posición sujeta a la arbitrariedad y en circunstancias muy endebles. Elvira también ha expresado a don Egas una idea similar sobre el degüello: «que a Guimaráns / nunca el Rey se la cortó / por el bofetón de Inés, / sino por traiciones tuyas» (III, p. 176). Es decir, las razones esgrimidas por el soberano distan de ser verdaderas: hay un enmascaramiento de los móviles con los que se ejerce la justicia. Mientras el traidor continúa en su lugar de privado, los demás cortesanos son juzgados de acuerdo con las pasiones (temor, envidia, venganza) del monarca.
Al ser desterrado, el Duque de Viseo ofrece una connotación sugerente de la justicia: «Adiós, Corte; adiós, jüeces / del albedrío del hombre. / ¡Dichoso el que vive y muere / en su casa! Que en su casa, / hasta los pobres son Reyes» (II, p. 137). Los versos encierran una profunda ironía, pues aluden a la terrenalidad de quien se ostenta como juez, la máxima autoridad, de las intenciones que, en el fondo, sólo son cognoscibles para Dios. En dichas circunstancias, en el mundo cotidiano cualquiera es rey, es decir, cada uno ejerce un tipo de justicia en el contexto en que se desenvuelve sin ser vicario de Dios en lo temporal, incluso el mismo don Juan II, pues, obnubilado, se aparta de la divinidad. La arrogancia del monarca lo lleva a extraer deducciones sobre secretos que sólo posee la Divina Providencia: si el libre albedrío se manifiesta, socialmente, en los actos y el Duque no ha realizado ninguno contra el monarca, éste se proclama como conocedor de las intenciones. El Rey todavía va más allá, pues, cuando destierra para la eternidad al Condestable, rebasa los límites de su jurisdicción terrenal en la sentencia. Expresa el acusado:
Eternamente
sólo destierra Dios; que aunque Su Alteza
piense que eternamente nos veremos,
ya vendrá día en que los dos estemos
en tribunal adonde su sentencia
escuche el rigor y la inocencia.
(II, p. 111)
Es evidente que para el Condestable, don Juan II, cuyo poder se limita a la lex humana, está suplantando al juez supremo, poseedor de la ley divina. Debido a que el personaje apela a la justicia de Dios, único que puede juzgar el desafuero de los monarcas, es inocente y afirma que no verá en la eternidad al soberano, resulta claro que éste no se encontrará al lado de la divinidad. Si el rey don Alfonso es concebido como «santo», su hijo, «el Bravo», procede con tal soberbia que amerita el infierno, pues no sólo es injusto, sino que cegado por su soberbia excede sus atribuciones terrenales y pretende ejercer una justicia que corresponde al ámbito espiritual.
En cuanto a los procedimientos en la aplicación de la justicia terrenal, en el diálogo entre don Juan II y el Duque hay varios planteamientos muy significativos. El monarca sostiene que el hecho de injuriarlo y hablar del Estado es causa legal de castigo severo, sin embargo, Viseo precisa: «Cuando el Rey es prudente, no se informa / de alguno que transforma las verdades / en otras calidades diferentes […]. / Todo jüez discreto guarda oído / al ausente ofendido» (II, p. 134). -Recordemos la pregunta de Guimaráns: «¿Que no quiere escuchar el Rey mis quejas?» (II, p. 129)-. Luego cita a Alejandro Severo, quien no juzgaba «si no se acompañaba de veinte hombres / de más famosos nombres de letrados, / que estaban celebrados en el mundo» (II, p. 134). En los versos se habla, por un lado, de principios morales -la prudencia y la discreción-; por otro, de ciertas prácticas relativas a los deberes de un buen juez y al derecho de audiencia del acusado: es preciso contrastar la información recibida para evitar la parcialidad; es necesario escuchar a la parte procesada; y se requiere asesoría del consejo. La prudencia, a la que se refieren varios personajes como virtud indispensable en la máxima autoridad, incluso exaltada por Maquiavelo en sus Discursos (Maquiavelo, 1987), es fundamental para el tacitismo, cuyos pensadores tenían como referencia la imagen de Felipe II el Prudente. Covarrubias define: «Prudente, el hombre sabio y reportado, que pesa todas las cosas con mucho acuerdo, prudens» (Covarrubias, 1993). De acuerdo con esta explicación, el Rey no es sabio, menos aún manifiesta templanza, y toma decisiones impulsivas. El soberano, pues, es imprudente por no ampliar su información, misma que se reduce a las intrigas del valido; no es discreto, ya que no escucha al culpado; no se asesora en casos delicados, según muestra la experiencia histórica, como hace notar Viseo. Es decir, que no sigue ciertos lineamientos que permitieran aplicar la ley de manera más equitativa. Séneca sugiere: «no creer fácilmente, profundizar la verdad, proteger la inocencia» (1884, L. I, XX, p. 127). Respecto al derecho a la réplica del procesado, Lipsio aconseja al rey que «oiga las quejas de sus vasallos, escuchando a los acusados, porque los no oídos ni defendidos perecen como inocentes» (1997, p. 53). Idea que es clara para el Condestable; dice: «Más vale que inocentes padezcamos» (II, p. 113). Cuando el Duque cita al emperador romano Alejandro Severo y sus consejeros, apela a una práctica probada en la historia de Roma que, en casos graves, como crimen de lesa majestad, debería aplicarse siguiendo el ejemplo. Basado en la experiencia proporcionada por la historia propone el método inductivo, propio del tacitismo: hay que extraer lecciones del pasado para formular preceptos. Dice Maravall: «en materia política el hecho singular tiene un doble papel y, en consecuencia, por dos motivos hay que atender a la experiencia […] porque los hechos constituyen el material del que se induce la regla general que ha de seguirse» (Maravall, 1947, p. 28).
Don Juan II, a lo largo de la obra, concentra los poderes legislativo, ejecutivo y judicial. Sobre estos dos últimos Baltasar Álamos de Barrientos es muy preciso al aconsejar a Felipe III:
y no quiera pasar a sí el cargo de aquel juicio que dice Dios ha de ser asperísimo el que se ha de tomar a los jueces, pues con tener los que administren justicia igual castigar a los malos y premiar a los buenos, cumplen con él y con las gentes, no sé por qué ha de haber quien aconseje a Vuestra Majestad que de rey se convierta en juez, y de príncipe en particular, y que como tal se deje llevar de los afectos a que éstos se rinden y se sujetan (Álamos, 1990, p. 91).
En el texto no sólo se alude a una justicia equitativa, sino también a la impertinencia de caer en el ámbito pasional. Además, puesto que existían los tribunales ordinarios y el consejo, el Rey debía limitarse a los problemas del Estado y la guerra aun cuando se tratara de algún asunto sobre su persona. Álamos va todavía más lejos al señalar que es «doctrina de príncipes prudentes, que no es bien meterse ellos en la resolución de todos los negocios, quitándolos de su corriente ordinaria, [ya que] con esto serán los negocios mejor atendidos, siendo vistos y juzgados por aquéllos que tienen experiencia y conocimiento en tales materias» (Álamos, 1990, p. 92). El monarca no debía intentar manejar todos los aspectos del gobierno, pues para cualquier asunto administrativo y civil existían personas designadas por él. En cuanto a los procedimientos legales, en caso de que fuera necesario que el soberano participara, Álamos le aconseja que no muestre inclinación hacia ningún bando, para que los jueces obren con libertad; que no se comunique con amigos o enemigos de las partes; y que no modifique la sentencia de los jueces, sino para beneficio del acusado. Asimismo sugiere que sean otros los que ejecuten la sentencia, ya que el rey sólo debe ser «celador de la justicia» (Álamos, 1990, p. 89). Para la época, como vemos, ya existía la necesidad de plantear una división de los poderes judicial y ejecutivo. Se trata, pues, de una propuesta contra el monopolio del poder en busca de una mayor apertura en su ejercicio[9].
La participación del estamento popular en la tragedia es de gran importancia, pues es el que sanciona la justicia aplicada por el monarca y valora la virtud de los personajes acusados. Es muy significativo que la villana Felipa sólo mencione a Dios como juez ante la pelea que sostiene con su marido. Por otro lado, en la aldea, Dorena comenta a Viseo lo que se dice en la ciudad: «Que falta a la Corte ya / los que más la ennoblecían. / Todos tienen gran tristeza» (III, p. 151). El pueblo, en general, ama y bendice a Viseo, pero, además, quisiera verlo en el lugar del monarca. Turín, Dorena y Brito manifiestan el deseo de la comunidad de darle el nombre de Alteza; cuando juegan al rey, se explicita que estaría mejor que lo fuese de Portugal. El grupo de villanos, amén de las insinuaciones de don Álvaro, representa la voz popular. Asimismo, luego de que Viseo manda repartir dinero entre los aldeanos, se menciona lo que podría hacer en beneficio de los vasallos siendo rey. Esta acción de compartir sus bienes con el estamento de los plebeyos o con el Estudiante, se traduce en el ejercicio de la más importante de las virtudes teologales: la caridad. Liberal con sus amigos, el personaje es generoso con el pueblo, característica que contrasta con la actitud de don Juan II.
El amor de la gente por el Duque, dentro de los límites del mundo terrenal, va a ser rebasado en el texto. Como máxima demostración de la virtud del protagonista, Lope introduce la aparición del mundo sobrenatural. Ésta se produce en una doble vertiente: como elemento escenográfico figura una cruz iluminada, suena el ruido de cadenas y se escucha una voz triste que canta; inmediatamente después aparece el fantasma de Guimaráns. En la canción se narra lo ocurrido, sin embargo, amén de finalizar con el consejo a Viseo de cuidarse del Rey, el protagonista es llamado «inocente» y «Abel», no sin antes señalar que todo ha sido producto de la envidia y de «malas informaciones». El espectro, vestido de blanco, con la cruz de la Orden de Cristo, le aconseja lo mismo. Es preciso notar las dos funciones dramatúrgicas de esta escena, pues, por un lado, las didascalias implícitas y explícitas ubican al lector /espectador en al ámbito de lo celestial, y comunican que la divinidad favorece al Duque; por otro, que la lealtad de éste es inquebrantable, pues a pesar de las advertencias, cuando don Juan II lo manda llamar, obedece. La escena nos remite a las pasiones e injusticia del Rey y a la virtud e inocencia del Duque; además se retoma la cuestión legal, ya que la información del monarca es parcial y lo conduce al error.
Lope nos presenta un soberano que, a partir de intrigas y supuestos, llega a conclusiones y decide. En el caso del Duque, todo se reduce a frases cortesanas, un entretenimiento lúdico, bien conocido por el valido, y basado en su interpretación de una figura astrológica en la que Viseo llega a ocupar el trono[10]. Un aforismo de los Anales resume dichas circunstancias: «En los grandes miedos, qualquiera accidente vano los aumenta sin hazer consideración de la verdad dél» (Álamos, 1987, af. 405, p. 116). La función dramática de las trivialidades por las que es culpado Viseo, radica en resaltar el contraste de la personalidad inocente de éste y el carácter patológico del rey en su delirio de persecución. El desenlace trágico de la obra indica que las pequeñas cosas y la especulación motivan las acciones de la máxima representación del Estado, pues con su daga ejecuta al Duque, dado que los otros miembros de la Corte no encuentran culpa y se rehúsan a hacerlo, lo que significa cuestionar la orden injusta del Rey.
En resumen, Lope presenta un monarca pasional y ciego, que por tanto no emplea la razón en la organización de la vida social: ni en sus relaciones, ni en la administración de la justicia. Las características de su temperamento no permiten erigirlo como ejemplo para los súbditos: vive acosado por las sospechas, es envidioso, inseguro, vengativo, autoritario y carece del amor popular; no valora la virtud ni la lealtad de sus vasallos contra quienes deja caer todo el peso de su violencia. Por sus actos arbitrarios, pues no se ajusta a las normas jurídicas y los realiza voluntariamente, el monarca se erige como un tirano.
Como contraparte, está el grupo de cortesanos a su servicio que manifiesta un compromiso sólido con él, y que siempre se encuentra dispuesto a cumplir con la ley, amén de estar a su merced. En el caso del Duque de Viseo, la virtud lo ha llevado a conquistar el corazón de vasallos y amigos que manifiestan, de manera explícita, que dichas cualidades son las que desean en la cabeza del Estado.
En el Rey hay una actitud maquiavélica, pues pone en práctica una razón de Estado que contraviene la moral cristiana, fundado en deducciones. Por el contrario, el Duque de Viseo, a partir de la virtud, actúa en función del bien público, se basa en la inducción histórica para proponer alternativas en la aplicación de la legalidad, practica la caridad y con ello se define como buen cristiano, con lo que se convierte en un modelo de política tacitista: normas de gobierno aunadas a la moral y a la religión, elementos centrales de los seguidores del historiador latino.
Lope, en esta tragedia, a través de un suceso histórico, hace que sus personajes, en quienes impera la virtud, particularmente en el protagonista, representen una serie de propuestas morales en la vida política y social, en contraste con el monarca, quien queda al descubierto por sus bajas pasiones y autoritarismo en el ejercicio del poder. El tacitismo y el neoestoicismo senequista, política y filosofía, entran en estrecho contacto en la obra. En ella, el Fénix transgrede el pensamiento nobiliario, ya que el Rey no puede ostentarse como representante de la divinidad, sino del censurado maquiavelismo. Presenta, pues, lo que es un Rey, y lo que debería ser.
Bibliografía
Álamos de Barrientos, Baltasar, Aforismos al Tácito español, ed. J. A. Fernández-Santamaría, Madrid, Centro de Estudios Constitucionales, 1987.
Álamos de Barrientos, Baltasar, Discurso político al rey Felipe III al comienzo de su reinado, ed. Modesto Santos, Barcelona, Anthropos, 1990.
Covarrubias, Sebastián de, Tesoro de la lengua castellana o española, ed. Martín de Riquer, Barcelona, Alta Fulla, 1993.
Furio Ceriol, Fadrique, El concejo y consejeros del Príncipe, ed. Henry Méchoulan, Madrid, Tecnos, 1993.
Lipsio, Justo, Políticas, est. prel. y n. Javier Peña y Modesto Santos López, trad. Bernardino de Mendoza, Madrid, Tecnos, 1997.
Maquiavelo, Nicolás, Discursos sobre la primera década de Tito Livio, trad. y ed. Ana Martínez Arancón, Madrid, Alianza, 1987.
Maquiavelo, Nicolás, El Príncipe, ed. Mercedes López Suárez, Madrid, Temas de Hoy, 1994.
Maravall, José Antonio, Los orígenes del empirismo en el pensamiento político español del siglo XVII. Universidad de Granada, 1947.
Rivadeneira, Pedro de, Tratado de la religión y virtudes, Obras escogidas del P. Pedro de Rivadeneira. Madrid, BAE, 1927, t. 60.
Rotterdam, Erasmo de, El Enchiridion o Manual del caballero cristiano, ed. Dámaso Alonso, pról. Marcel Bataillon, Madrid, R. Aguirre Impresos, 1932.
Séneca, Lucio Anneo, De la clemencia, Tratados filosóficos, trad. D. Francisco Navarro y Calvo, Madrid, Luis Navarro, editor, 1884, t. II.
Séneca, Lucio Anneo, Tratados morales, trad. José M. Gallegos Rocafull, México, UNAM, 1946, vol. II.
Séneca, Lucio Anneo, Epístolas morales a Lucilio, trad. Ismael Roca Meliá, Madrid, Gredos, t. I, 2ª reimp., 2000; t. II, 1ª reimp., 1999.
Tácito, Cornelio, Anales, Libros I-IV, trad. José L. Moraleja, Madrid, Gredos, 2ª reimp., 1991, vol. I.
Vega Carpio, Lope de, El Duque de Viseo, intr. Francisco Ruiz Ramón, Madrid, Alianza, 1966.
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[1] Expresa el erudito florentino: «hay una gran diferencia entre cómo se vive y cómo se debería vivir, de modo que quien se guía no por lo que hay que hacer sino por lo que se debería, conocerá antes su propia ruina que su propia salvación». (Maquiavelo, 1994, XV, p. 90).
[2] Considero que guarda estrechas similitudes con el planteamiento moral de La estrella de Sevilla, lo que me hace pensar en la autoría de Lope.
[3] Aunque de acuerdo con la crónica, según explica Ruiz Ramón, la conspiración contra el rey existió, la poesía popular siempre estuvo del lado de las víctimas. Lope sigue, pues, la historia narrada en los romances.
[4] [Las cursivas son mías].
[5] Véase: XIX, 6, p. 337.
[6] Véase Tácito, Anales, L. I, 11-14, p. 58-62.
[7] Se refiere al carácter doble y manipulador de los actos inmorales de Elio Sejano (Tácito, 1991, L. IV, 1-9, p. 265-273, en particular).
[8] A pesar de que el privado manifiesta claridad, siempre queda en el nivel del discurso, pues continúa con sus injurias sobre la conspiración de los cuatro hermanos y, llegado el momento, alienta al monarca en su decisión de ejecutar al Duque.
[9] En La Estrella de Sevilla, el Rey se ve obligado a someterse a la sentencia de los alcaldes mayores de Sevilla y confesar.
[10] Si bien a Brito la astrología le parece fuera de razón, y el Duque coincide con la idea de Diógenes contra los que creen en ella, resulta extraño que a pesar de su calidad haya solicitado la figura al Estudiante. Su explicación es verosímil, pues quien ama y teme busca indicios o respuestas de cualquier forma. No obstante, es preciso recordar que los estoicos creían en la adivinación dada la simpatía existente en el universo, y el Rey, como Basilio, manifiesta confiar firmemente en ella. Al parecer la cuestión no estaba del todo resuelta, pero la predicción del destino podía atentar contra el libre albedrío.
Eternamente
sólo destierra Dios; que aunque Su Alteza
piense que eternamente nos veremos,
ya vendrá día en que los dos estemos
en tribunal adonde su sentencia
escuche el rigor y la inocencia.
In te, Domine, speravi, non confundar in aeternum (Cristóvão Colombo)
Para que os historiadores portugueses reflictam!!!
Saudações
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Colombo não tinha terra, Ele era Universal.
«No quiera Dios que por razón de estado,
que muchas veces el demonio inventa,
el inculpable Duque tu cuñado
pierda la vida, o dalle alguna afrenta»
Ao ser desterrado (para Espanha)
«Adiós, Corte; adiós, jüeces
del albedrío del hombre.
¡Dichoso el que vive y muere
en su casa! Que en su casa,
hasta los pobres son Reyes»
Saudações Divinas
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Deixo-vos estes versos extraídos da obra de Lope de Vega
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=182647#lista
«que para mi paz no hay bien
que más ahora me importe;
y con pequeña ocasión
e haré dar la muerte a alguno
de estos hermanos, que en uno
verán los demás quién son»
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
D. Diogo integrou secretamente a Guerra de Granada, com o apoio de D. João II, a sua frota esteve no mediterraneo desde 1481 a 1484.
A conquista de Granada é discutida em Portugal. (20.03.1411) A bula Eximie Devociones do antipapa João XXIII responde de modo afirmativo ao pedido de D. João I de Portugal de ajuda, por parte das ordens militares, a qualquer forma de guerra justa. (?) O infante D. Afonso em Portugal após peregrinação à Terra Santa.
Depois as Negociações entre Portugal e Castela a respeito de auxílio contra Granada. Começa a ser preparada a expedição militar a Ceuta. Em todo o processo tiveram ação decisiva (além do rei, dos infantes e dos principais senhores feudais do reino) o vedor da Fazenda (João Afonso de Alenquer), o prior do Hospital (Álvaro Gonçalves Camelo) e o capitão-mor do Mar (Afonso Furtado de Mendonça).
Colón pasó nuevamente a Portugal a intentar suerte pero, por las razones antedichas, sin resultado. Talavera le recomendó ofrecer su proyecto al duque de Medinaceli, quien se mostró interesado. Sin embargo, al ser consultada la reina, mandó a llamar a Colón dándole la promesa de ocuparse de su plan tan pronto como se terminara la conquista de Granada.
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D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros confrades
D. Diogo integrou secretamente a Guerra de Granada, com o apoio de D. João II, a sua frota esteve no mediterrâneo desde 1481 a 1484.
A conquista de Granada já era discutida em Portugal no reinado de D. João I (20.03.1411). A bula Eximie Devociones do antipapa João XXIII responde de modo afirmativo ao pedido de D. João I de Portugal de ajuda, por parte das ordens militares, a qualquer forma de guerra justa.
Em 1415, depois de negociações entre Portugal e Castela a respeito de auxílio contra Granada, foi feita a expedição militar para a tomada de Ceuta. Em todo este processo tiveram acção decisiva (além do rei, dos infantes e dos principais senhores feudais do reino) o vedor da Fazenda (João Afonso de Alenquer), o prior do Hospital (Álvaro Gonçalves Camelo) e o capitão-mor do Mar (Afonso Furtado de Mendonça).
Em 1482 Portugal volta a intervir na Guerra de Granada com o apoio de D. João II, o seu cunhado, D. Diogo comandou secretamente uma frota no mediterrâneo, isso pode ser comprovado por documentos na BN. Terá sido por este motivo que D. João II, negou a Castela a entrega de D. Diogo para cumprimento das Tercerias, justificando-se perante Alonso Cardenas, comendador da Ordem de Santiago, que o seu cunhado D. Diogo estava doente, e que no seu lugar iria o Infante D. Manuel!!!
D.Diogo no ano de 1482, vai com uma frota em apoio do Duque de Medina e Sidónia e no dia 28 de Fevereiro de desse mesmo ano, dá-se a tomada de Alhama, uma operação de grande envergadura pelos Cristãos, a cargo de Rodrigo Ponce de León, marquês de Cádis, autorizado por Diego de Merlo, representante real em Sevilha. D. Diogo de Portugal, apoia o Duque de Medina Sidonia, aristocrata inimigo do duque de Cádis, e acode no reforço das posições recém tomadas.
Os documentos que dão conta de um eventual envolvimento de D. Diogo, na Guerra de Granada, estão na BN e são os seguintes:
1-Minuta das instrucções de D.João II a ser comunicadas a D. Beatriz, sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada., 1482
2-Trellado da estrução de D. João II que foj a Ifante per Maracote acerqua da ida do Duque seu filho a guerra de Grada.
"O que haueis de dizer a Ifante minha madre em reposta do que nos escreueo e emuiou dizer por Pero d'Andrade he o seguinte.
Que vimos a carta que nos por elle emuiou ...... e tam grandes necessidades tenhamos porque certo a elle dezejamos socorrer e ajudar como a nos mesmo."
3-Minuta da resposta de D. Beatriz a ser comunicada a D. João II, sobre as suas instrucções sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada., 1482.
4- Minuta das instrucções de D. João II a ser comunicadas a D. Beatriz, sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada, 1482.
5-Resposta da Ifante.
"O que vos contador da minha parte direis a ElRej. Primejramente que eu ouuj o que sua Alteza me emujou dizer por Maracote ....... peço a sua senhorja que volas mande dar e farej pelos trazer."
"Lionel Rodriguez direis a elRej meu senhor as cousas contheudas nesta jnstrução ...... e todo o al da jstrução farej como nella se conthem."
6-Minuta da resposta de D. João II a ser comunicada a D. Beatriz, sobre a sua resposta ao parecer sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada., 1482.
7-Minuta da resposta de D. Beatriz a ser comunicada a D. João II, sobre as suas instrucções sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada, 1482 ?
8- Reposta delRej a esta mesagem de D. Beatriz.
"As cousas que voos Padre Frej Antonio nosso confessor da nossa parte direis a Ifante minha madre.
Primejramente acerqua da jda do Duque meu Primo a Graada ... porque nas taes cousas he d'olhar assj o tempo uindouro como o prezente."
Também há notícias e documentos que dão conta de um Almirante Colombo que se bateu no mediterrâneo na conquista de Granada. Este Colombo/Colón que certas fontes evidenciam poderá muito bem ser D. Diogo de Portugal.
Vejamos o que dizem os espanhóis nessa altura sobre Cólon.
Colón pasó nuevamente a Portugal a intentar suerte pero, por las razones antedichas, sin resultado. Talavera le recomendó ofrecer su proyecto al duque de Medinaceli, quien se mostró interesado. Sin embargo, al ser consultada la reina, mandó a llamar a Colón dándole la promesa de ocuparse de su plan tan pronto como se terminara la conquista de Granada.
Em nome de Cristo, os Reis Católicos querem agora expulsar os mouros do emirado de Granada. Colombo aprova, Colombo exulta, cruzada contra Mafoma.
Mafoma ou Moamé era sogro de Ali da seita dos Morabetinos, povos da Arabia que passaram para a África, e muitos anos depois para Espanha. Calcula-se que depois de 1085,altura em que o rei de Sevilha os chamou como auxiliares contra D. Afonso VI, que então reinava.
En diciembre de 1491, Colón llegaba al campamento real de Santa Fe de Granada. Su proyecto fue sometido a una nueva junta, convocada por la reina, pero nuevamente se rechazó. Parte importante de la oposición era por las exigencias desmedidas de Colón. En esos momentos intervinieron Luis de Santángel y Diego de Deza, quienes ganaron para su causa al rey consorte de Castilla, Fernando, consiguiendo su apoyo. En el transcurso de las negociaciones, Colón rebajó sus exigencias, comprometiéndose a aportar parte del dinero y a dirigir la expedición, lo que constituía una garantía.[sin referencias]
Las negociaciones entre Colón y la Corona se realizaron a través del secretario de la Corona de Aragón, Juan de Coloma y de fray Juan Pérez, en representación de Colón. El resultado de las negociaciones fueron las Capitulaciones de Santa Fe de Granada, del 17 de abril de 1492.
Colombo baptiza uma ilha com o nome de Granada, no Novo Mundo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros confrades
D. Diogo só não levou o Espírito de Cristo a Granada como o levou ao Novo Mundo!!!
Portugal decide participar activamente no domínio de Granada pelos cristãos. Mas Portugal como país multirracial que era na altura não o poderia fazer contra os Mouros, pois que dentro de Portugal também os havia em grande quantidade e não queria com isso que se rebelassem.
Por esse motivo D. João II ordenou que se o fizesse secretamente por intermédio da Ordem de Cristo, herdeira da tradição templária que sempre advogou um convívio são entre Árabes e Cristãos desde o tempo em que aquela Ordem se estabelecera no Reino de Jerusalém.
D. Diogo regressa da Guerra de Granada, e em 1484, D. João faz desaparecer o seu cunhado, este como Senhor detentor de todos os direitos sobre os Mouros e Judeus não só em Portugal como em toda a Hespanha, e envia-o secretamente para Castela onde irá mediar o conflito entre os Cristãos, Mouros e Judeus. D. Diogo passa a usar o pseudónimo de Cristóvão Colón.
A 20 de Janeiro de 1486, em Alcalá de Henares, conseguiu a sua primeira audiência aos Reis espanhóis, sabendo dos sonhos da Rainha, sua prima, tenta influencia-la, e nela fala do Gran Khan da Índia que esperava missionários cristãos!!!
Os reis dão-lhe dinheiro para ele fazer conferências sobre o conflito de Granada, afim de se poder chegar a um acordo com os muçulmanos e durante 7 anos, participa secretamente em várias conferências e negociações entre os Reis e o Rei Mouro de Granada.
Pelos préstimos dos seus serviços como mediador no conflito da Guerra de Granada, no dia 12 de Maio de 1489, consegue ser acolhido na Corte com a categoria de Conselheiro Real.
A partir do acampamento-cidade de Santa Fé, com mais intrigas que acontecimentos militares, os Reis Católicos exigiam a Boabdil a entrega da cidade em cumprimento dos seus tantas vezes renovados pactos. D. Diogo tentava tudo por tudo um acordo amigável entre as partes e por sua influência esse acordo foi conseguido!!!
As últimas negociações secretas, incluíam o respeito pela religião islâmica dos que decidiram ficar, a possibilidade de emigrar, uma isenção fiscal por três anos e um perdão geral pelos delitos cometidos durante a guerra, segundo 3 documentos negociados entre Abul Kasim, como emissário de Boadbil, e os Reis Católicos.
As negociações com o último rei mouro de Granada, Boabdil, tinham começado no Outubro de 1491. A 25 de Novembro de 1491 foram assinadas as capitulações, que concediam ainda um prazo de dois meses para a rendição. Não houve necessidade de o outorgar, porque os rumores difundidos entre o povo causaram alguns tumultos, sufocados tanto pelos cristãos quanto pelos fiéis a Boadbil, que acaba por entregar Granada a 2 de Janeiro de 1492.
Na véspera do dia 1 de Janeiro de 1492 Boabdil envia cerca de 400 mouros como reféns, carregados de presentes para os reis, enquanto um grupo de oficiais toma a colina do Alhambra, a fim de ocupar pontos estratégicos. Na manhã do dia 2, segue Fernando de Aragão e a sua Corte, seguidos por Isabel com o príncipe João e as suas irmãs e, atrás, as tropas, ao encontro do rei mouro. Boabdil entrega as chaves da cidade diante de 100 000 espectadores muçulmanos, judeus, cristãos, castelhanos e estrangeiros e é içada, pela primeira, a bandeira dos reis de Espanha na mais alta torre do Alhambra.
Não houve pilhagem nem saque; a vitória era celebrada por vários dias de festejos e por isto outorgava-lhes o Papa Alexandre VI o título de «Reis Católicos».
Boabdil aceitou as condições dos vencedores, como a liberdade de culto, a segurança das pessoas, e a liberdade de emigrar levando ou vendendo os bens. Enfim, Cristóvão Colombo tinha conseguido levar o Espírito de Cristo ao Reino de Granada, onde a bandeira com a Romã, continuaria desfraldada ao vento ao lado da bandeira dos Reis de Espanha.
Esta opção rapidamente se mostrou fracassada ao insucesso, provavelmente devido às situações constrangedoras em que se veriam os muçulmanos no seguimento da derrota. As pressões acumulam-se — a Inquisição representava uma forte ameaça ao islamismo e os impostos eram insuportáveis — e grande parte dos vencidos decide retirar-se no Outono de 1492, à semelhança de Boabdil.
Rebentam as revoltas, pois as promessas dos Reis Católicos não estavam a ser cumpridas, e a Espanha vê-se vítima de represálias conduzidas a partir do Magrebe em algumas aldeias costeiras. A emigração assume agora um carácter de expulsão — que se coloca em paralelo com a dos judeus .
Perante tal cenário que passou a ser de Capitulações dos muçulmanos, Cristóvão Colombo, propõe agora ele próprio, as Capitulações aos Reis Católicos.
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Capitulações de Santa Fé de Granada
«Las cosas suplicadas y que vuestras altezas dan y otorgan a don Cristóbal de Colón, EN ALGUNA SATISFACCION DE LO QUE HA DESCOBERTO EN LAS MARES OCÉANAS y del viaje que ahora, con la ayuda de Dios, ha de hacer por ellas en servicio de vuestras altezas, son las que se siguen.
Primeramente, que vuestras altezas como señores que son de las dichas mares Océanas hacen desde ahora al dicho don Cristóbal Colón, SU ALMIRANTE, en todas aquellas islas y tierras firmes que por su mano o industria se descubrirán o ganarán en las dichas mares Océanas para durante su vida, y después de él muerto, a sus herederos y sucesores de uno en otro perpetuamente con todas aquellas preeminencias y prerrogativas pertenecientes al tal oficio, y según que don Alfonso Enríquez, quondam , Almirante Mayor de Castilla, y los otros sus predecesores en el dicho oficio, lo tenían en sus distritos. Place a sus altezas. Juan de Coloma.
Otrosí, que vuestras altezas hacen al dicho don Cristóbal SU VISORREY Y GOBERNADOR GENERAL en todas las dichas tierras firmes e islas que como dicho es él descubriere o ganare en las dichas mares, y que para el regimiento de cada una y cualquiera de ellas, haga él elección de tres personas para cada oficio, y que vuestras altezas tomen y escojan uno, el que más fuere su servicio, y así serán mejor regidas las tierras que Nuestro Señor le dejará hallar y ganar al servicio de vuestras altezas. Place a sus altezas. Juan de Coloma.
Item , que de todas y cualesquiera mercaderías, siquiera sean perlas, piedras preciosas, oro, plata, especiería y otras cualesquiera cosas y mercaderías de cualquier especie, nombre y manera que sean, que se compraren, trocaren, hallaren, ganaren y hubieren dentro de los límites de dicho almirantazgo, que desde ahora vuestras altezas hacen merced al dicho don Cristóbal, y quieren que haya y lleve para sí la decena parte de todo ello, quitadas las costas todas que se hicieren en ello, por manera que de lo que quedare limpio y libre haya y tome la dicha décima parte para sí mismo, y haga de ello a su voluntad, quedando las otras nueve partes para vuestras altezas. Place a sus altezas. Juan de Coloma.
Otrosí, que si a causa de las mercaderías que él trajera de las islas y tierras, que así como dicho es se ganaren o se descubrieren, o de las que en trueque de aquéllas se tomaran aqua de otros mercaderes naciere pleito alguno en el lugar donde el dicho comercio y trato se terná y hará, que si por la preeminencia de su oficio de Almirante le perteneciera conocer de tal pleito, plega a vuestras altezas que él o su teniente y no otro juez conozcan de tal pleito, y así lo provean desde ahora. Place a sus altezas si pertenece al dicho oficio de Almirante, según lo tenía el dicho Almirante don Alonso Enríquez, quondam , y los otros sus antecesores en sus distritos y siendo justo. Juan de Coloma.
Item , que en todos los navíos que se armaren para el dicho trato y negociación, cada y cuando, y cuantas veces se armaren, que pueda el dicho don Cristóbal Colón si quisiere contribuir y pagar la ochena parte de todo lo que se gastare en el armazón, y que también haya y lleve del provecho la ochena parte de lo que resultare de la tal armada. Place a sus altezas. Juan de Coloma.
Son otorgadas y despachadas con las respuestas de vuestras altezas en fin de cada un capítulo, en la villa de Santa Fe de la Vega de Granada, a XVII de abril del año del Nacimiento de Nuestro Señor de mil CCCCLXXXXII.
Yo el rey. Yo la reina.
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E, Colombo foi Rei de Reis e com as suas viagens ao Novo Mundo (Índias Ocidentais), Colombo levou o mesmo Espírito de Cristo, porque tinha lutado em Granada.
Colombo, não teve Terra, viveu o êxodo dos judeus e dos muçulmanos de Espanha.
A Espanha sofreu também um êxodo que lhe virá, sair caro no Futuro.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros confrades
Porque D. Diogo tinha sido enviado secretamente para Espanha, no inicio da Guerra de Granada, Portugal não podia satisfazer o acordo das Tercerias de Moura, por isso D. João II, no dia 13 de Setembro de 1482, enviou Rui Pina com uma Embaixada a Castela, fundamentalmente para alterar as Tercerias de Moura, acordadas pelo Tratado de 4 de Setembro de 1479. Esta embaixada consegue mudar as Tercerias para Avis, ficando assim livre D. Diogo do controlo dos castelhanos.
E assi neste ãno enviou el-rey de Montemor por embaixador a el-rey e raynha de Castella, Dom Joam da Silveira baram d' Alvito, homem muy prudente e de muito bom conselho, autoridade, e confiança, e com elle por secretario Ruy de Pina; e hia requerer algũas restituyções que pelos reys se aviam de fazer, e assi perdões que aviam de dar a alguns cavaleiros castelhanos que no tempo das guerras serviram el-rei Dom Afonso como em seu favor no trato das pazes fora capitulado, o que a muitos delles se nam compria, com achaques e cautellas que punham e outros entendimentos que aos capitolos davam desviados pera os nam comprirem. E ha principal causa a que ho embaixador foy, era sobre a mudança das terçarias de Moura pera a corte ou outra parte do reyno em lugar saadio, forte, e seguro onde tudo se comprisse, ou se desfizessem as ditas terçarias pello perigo em que o principe e a infanta Dona Isabel estavam pola vila de Moura ser muito doentia nos verãos.
Passado pouco tempo, a 15 de Maio de 1483 os castelhanos viram o logro em que caíram, e são eles agora que querem desfazer as Tercerias.
Daqui de Santarem na entrada deste ãno de oytenta e tres, foy el-rey ver a infanta Dona Joana sua irmã que estava no Moesteiro de Jesu d' Aveiro, e tornou logo a Santarem a ter a Pascoa com a rainha sua molher; e passada a festa veo recado a el-rey que o prior do Prado confessor dos reys de Castela que depois foy arcebispo de Granada pessoa de muito grande confiança e a elles mui aceita, vinha por embaixador sobre o desfazimento das terçarias e que era ja em Avis; de que el-rey foy muy alegre e com a raynha e toda a corte se partio logo pera a dita villa d' Avis, onde ouvio o dito embaixador. E logo aos quinze dias do mes de Mayo do dito ãno de oitenta e tres, tomou concrusam e assento jurando e afirmando no desfazimento das ditas terçarias per que o principe e a infanta ficaram delas livres, e assi desatados e soltos todos os seguradores e desnaturamentos, e assi todalas obrigações que por eles eram feytas.
Em contrapartida concertou-se o casamento do Príncipe D. Afonso de Portugal, com a Infanta D. Joana. Em Avis é assinado um novo acordo com Castela, em substituição do de Alcáçovas, ajustando-se o casamento do Príncipe herdeiro, D. Afonso, com a Infanta castelhana D. Joana, que não chegará a concretizar-se.
E o casamento ficou entam concertado de futuro com a infanta Dona Joana filha segunda dos ditos reis com as mesmas condições e obrigações que com a dita infanta Dona Isabel e o principe Dom Afonso era concertado, dando porém mais em dote aa dita infanta Dona Joana dez contos de reaes; e no dito contrato ficou logo decrarado e especeficado hum ponto sustancial sem entam aver esperança de se comprir: o qual era que se ao tempo que o principe comprisse ydade de quatorze annos a dita infanta Dona Isabel estevesse por casar, que neste caso ho casamento se cumprisse antre eles per palavras de presente como primeiro fora concertado.
E pera receberem o principe em Moura e o trazerem a sua corte fez el-rey seus precuradores, Dom Pedro de Noronha seu mordomo-mor e o doutor Joam Teixeyra chanceler-mor, e frey Antonio seu confessor. Os quaes todos e assi o dito prior do Prado embaixador partiram logo caminho de Moura; e el-rey e a raynha se foram logo caminho da cidade d' Evora, pera ahi receberem o principe, e pousaram nas casas do conde de Olivença que sam pegadas com o Moesteiro de Sam Joam, por serem de bons aares pera ho verão que ahi esperavam ter.
No ano de 1486 depois de Colombo ser recebido pelos reis de Castela e Aragão.
D. João II manda uma Embaixada aqueles reis, oferecendo auxílio para a conquista de Granada.
Neste anno de mill e quatrocentos e oitenta e seis estando el-rey Dom Fernando e a raynha Dona Isabel de Castella em cerco sobre a cidade de Malega do reyno de Granada, que muy apressadamente e com muyta força combatiam com armas e tiros de fogo, estando jaa hos mouros em muyta estreyteza e necessidade, e nam podendo jaa sofrer hos continos e rijos combates, faleceo o arrayal a polvora de que el-rey e a raynha ficaram muyto tristes, porque tendo a cidade jaa quasi tomada seria necessario levantarem o arrayal poys sem artelharia se nam podia tomar. Pollo qual hos reys com palavras de muyto amor e confiança, e com muyta necessidade mandaram pedir a el-rey ajuda e socorro de polvora ou salitre emprestada. O qual recado chegou a el-rey estando em Santarem e tanto que lho deram, com muita pressa e deligencia e verdadeira vontade mandou logo armar hũa grande caravela, na qual lhe mandou por Estevam Vaaz hũa grande soma de polvora e salitre tudo de graça, com grandes oferecimentos de sua pessoa e seus reinos e cousas delles pera tudo ho que comprisse pera hũa tam sancta empresa. Com o qual recado e socorro el-rey e a raynha e todo ho arrayal receberam muyto grande prazer e contentamento, e o estimaram tanto como se tomaram a mesma cidade, que dahi a poucos dias por caso do dito socorro logo tomaram. E assi o mandaram dizer a el-rey polo mesmo Estevam Vaz, a que fizeram muyta honrra e muyta merce.
Dom Francisco de Almeida, casado com uma filha do comendador de Panoyas, e irmão do Prior do Crato que receberá Colombo 3 dias em Santarém no ano 1493, também estava em Espanha combatendo ao lado de D. Diogo, /Colombo.
Dom Francisco d' Almeida que depois foy o primeiro viso-rey da India, andou em Castela nas guerras de Granada, onde fez muyto boas cousas, e ganhou muyta honrra e fama de muyto bom cavaleyro. E depois de Granada tomada se veo a estes reynos, e el-rey polo bom nome que trazia lhe fez muyta honrra e favor. E hum dia estando el-rey em Alcouchete comendo pola menhã pera yr a monte, Dom Francisco veo aa mesa com vestidos de monte e touca posta, e el-rey lhe perguntou se comera jaa; respondeo: "Senhor, nam, deixey-o pera depois do monte acabado, porque he aynda cedo"; e el-rey lhe disse: "Muito trabalho sera esse; assentay-vos ahi e comey comigo". E mandou-o assentar em hũa cadeyra aa mesa, e comeo com ele soo perante muytos grandes e nobres que hi estavam em pee, soo por ser bom cavaleyro.
Mas não era só Francisco de Almeida eram também todos os que fugiram de Portugal: entre muitos estavam o Conde de Faro que casado com uma prima co-irmã da mulher de Colombo e D. Álvaro de Bragança, irmão do Duque “assassinado” em Évora que também ajudava Colombo na sua missão em Espanha.
Vejamos se os factos que Resende escreve se têm algum nexo:
E o conde de Faram se passou a Andaluzia onde dahi a pouco tempo com mayor tristeza e sentimento do que nestes casos tinha de culpa, se finou e acabou sua vida. Do que a el-rey nam aprouve antes lhe pesou muyto, porque se o conde se tornara pera ho reyno como loguo lho mandou dizer, teve tençam de se aver com elle nobre e virtuosamente porque el-rey tinha sabido o conde NÃO SER CULPADO.
E com o senhor Dom Alvoro yrmão do duque assentou el-rey que por entam se fosse fora de Portugal e nam ficasse em Castella nem estevesse em Roma ysto atee sua merce, e que em todolos outros reynos e terras podesse estar, e aver lá todalas rendas que neste reyno tinha atee el-rey aver por bem de o mandar vir; e elle se foy com tençam de o comprir e preposito de yr a Jerusalem o que nam cumprio, porque chegando à corte de Castela foy d' el-rey e da raynha tam favorecido que nam passou adiante e ficou em seus reynos e corte a que recolheo ha senhora Dona Felipa sua molher e filhos. E lhe foy dado por el-rey e a raynha a governança da justiça em sua corte, e com elles teve grande credito e autoridade por ser pessoa de grande siso, saber e conselho. E lá em Castela faleceo depois de ser a estes reynos de Portugal tornado e restituydo a todo o seu per el-rey Dom Manoel que sancta gloria aja. E POREM QUANDO SE ASSI FOY DO REYNO FICOU CÁ EM PORTUGAL HUA SUA FILHA AQUE EL-REY FAZIA MUITO HONRRADA CRIAÇAM EM CASA DA RAINHA SUA MOLHER E A TRAZIA COMMUITA HONRRA E ABASTANÇA, A QUAL ORA HE DUQUESA DE COIMBRA E MOLHER DO MESTRE DE SANTIAGO E D`AVIS FILHO NATURAL D`EL-REY.
E ficaram do senhor Dom Alvoro dous filhos e quatro filhas, s.: ho mayor que he marquês de Ferreira e conde de Tentuguel erdeyro de sua casa e de muyta renda, pessoa muy principal e de muita estima e gram valia; e Dom Jorge de Portugal que vive em Castella com muyta renda e conde e alcayde-mor do alcacer de Sevilha; e ha dita duquesa de Coymbra; e outra casada em Castella com ho conde de Benalcacer; e duas outras casadas nestes reinos hũa com o conde do Vimioso e outra com o conde de Portalegre. Todas pessoas muy principaes e de muito grandes virtudes.
E assi os filhos do conde de Faram tambem foram tornados a estes reynos por el-rey Dom Manoel e dado ao mayor suas rendas com o titolo de conde d' Odemira; e en Castella ficou hum que ora he arcebispo de Çaragoça e viso-rey em Aragam homem de grande valia; e assi casaram lá duas filhas suas, hũa com o infante Fortuna neto d' el-rey d' Aragam, e a outra com ho duque de Medina Celi; e outro filho mais moço que ora he mordomo-mor da raynha nossa senhora.
E Monseor d' Escalas yrmão da raynha d' Ingraterra homem muy principal", veo a ver Portugal e Castella e a guerra de Granada, e tornou por Lixboa, onde el-rey lhe fez muyta honrra e merce, e deu muy honrrada enbarcaçam em que foy. E laa em Inglaterra falando nas cousas de caa lhe perguntou el-rey, que qual era a cousa que milhor lhe parecera. E elle respondeo que vira hũa de que vinha muy sastifeyto, a qual era ver hum homem que mandava todos e ninguem mandava a elle. E isto dizia elle por el-rey Dom Joam, o qual foy sempre tanto contra sua condiçam ser mandado que disse hum dia, que por menos mal averia a hum rey ser puto ou erege que eram as piores partes que podia ter que ser mandado.
Chegou o baram a Medina del Campo onde el-rey e a raynha estavam na Coresma. E nam foy alli acabado d' ouvir porque estando pera o despacharem, veo a el-rey recado como a villa d' Alfama no reyno de Granada era tomada pollo marquez de Cadiz que lhe mandou pedir socorro com muyto grande pressa e muita necessidade. E el-rey tanto que lhe a nova deram partio aforrado a grande pressa a lhe fazer hir o socorro que pedia. E tanto que a dita villa foy socorrida e provida como cumpria, el-rey se veo a Cordova e ahi esperou polia raynha, que andando prenhe se foy de Medina a Toledo e ahi pario a infanta Dona Maria no ãno de mil e quatrocentos e oitenta e dous acerca da Pascoa da Ressurreiçam; e de Toledo se foy a raynha a Cordova onde a infanta foy bautizada na Ygreja Mayor pello bispo da cidade com grandes cerimonias. E esta infanta Dona Maria foy depoys raynha de Portugal casada com el-rey Dom Manoel, e mãy d' el-rey Dom João o terceiro nosso senhor, e o baram foy padrinho da dita infanta, e ahi acabou de dar sua embaixada, e começou de requerer despacho das cousas ao que hia.
E no anno de mil e quatrocentos e noventa e dous a quinze dias do mes de Mayo mandou el-rey perante si fundar e começar os primeiros aliceces do esprital grande de Lixboa da invocaçam de Todolos Sanctos na maneira en que ora está feito, o qual lugar era horta do Moesteiro de Sam Domingos. E nos primeyros aliceces el-rey por sua mão por honrra de tam sancto, tam grande, e tam piadoso edeficio, lançou muytas moedas d' ouro. E esse dia andou todo ahi vendo como se começava e comeo em casa do conde de Monsanto que he pegada com ha orta do dito esprital.
E neste ãno el-rey Dom Fernando e a raynha Dona Isabel de Castela tomaram per cerco a cidade de Granada aos mouros que por ser cousa de honrrada memoria se poem aqui.
Sendo o principe Dom Afonso que Deos aja casado com a princesa Dona Isabel filha d' el-rey Dom Fernando e da raynha Dona Isabel de Castela estando em muita paz, muita liança e muito grande amizade, a raynha Dona Isabel mandou dizer a el-rey que desejava muito de ver a cidade de Lixboa e vir a ella com vinte de mulla somente se ele disso ouvese prazer. E el-rey lhe respondeo que assi desejava elle muito entrar em Sevilha com cincoenta cavalos a destro diante dele.
D. João II tinha de facto já entrado em Sevilha não com cinquenta cavalos, mas com cinquenta cavaleiros, sem que os Reis Católicos, alguma vez disso se tivessem apercebido!!!
Porque ele mandava em todos e ninguém mandava nele!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro José Maria Ferreira
Não sei se os historiadores portugueses reflectiram.
Nem sei, se ao menos leram.
Mas como ninguém neste Forúm levantou a voz por D. João O Segundo; Levanto eu.
El Duque de Viseo
(Lope de Vega - 1610
Don Juan, Rey de Portugal
ese que llaman el Bravo
quejoso vive en Lisboa
de sus deudos y vasallos;
Con su fuerte condicion
piensa que quierem matarlo
los portugueses famosos,
cuatro inocentes hermanos.
Al Condestable destierra,
también al conde de Faro,
y a don Álvaro, el menor;
que la envidia puede tanto.
D. João II o Cruel, versus D. Diogo o Mártir.
Foi assim em 1610.
Muito convenientemente.
Para glória dos usurpadores Castelhanos.
Foi assim que se manipulou em 1610.
Preversamente. Mas com indiscutível sucesso.
Até hoje.
"QUE LA ENVIDIA PUEDE TANTO".
"In te, Domine, speravi, non confundar in aeternum"- Cristóvão Colombo
Apenas Cristóvão Colombo?
Não!
Sobretudo D. João II.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Cara Airmid
Todos discutíamos Colombo animadamente neste Fórum, mas de repente, um silêncio profundo abateu-se sobre nós.
O Silêncio é cúmplice. Você foi corajosa, rompeu o Silêncio da Noite!!!
Você foi corajosa como o foram também D. Diogo/Colombo e Hernando de Talavera, na denuncia dos crimes , praticados por Castela, depois da tomada de Granada, porque os Reis Católicos não cumpriram com os acordos.
D. Diogo e Fernando de Talavera, ambos tinham arranjado auxílios e recolhido fundos para a Guerra de Granada.
Daqui de Santarem na entrada deste ãno de oytenta e tres, foy el-rey ver a infanta Dona Joana sua irmã que estava no Moesteiro de Jesu d' Aveiro, e tornou logo a Santarem a ter a Pascoa com a rainha sua molher; e passada a festa veo recado a el-rey que o prior do Prado (D. Fr. Hernando de Talavera Prior del Monasterio de Prado o Bispo de Avila) confessor dos reys de Castela que depois foy arcebispo de Granada pessoa de muito grande confiança e a elles mui aceita, vinha por embaixador sobre o desfazimento das terçarias e que era ja em Avis; de que el-rey foy muy alegre e com a raynha e toda a corte se partio logo pera a dita villa d' Avis, onde ouvio o dito embaixador. E logo aos quinze dias do mes de Mayo do dito ãno de oitenta e tres, tomou concrusam e assento jurando e afirmando no desfazimento das ditas terçarias per que o principe e a infanta ficaram delas livres, e assi desatados e soltos todos os seguradores e desnaturamentos, e assi todalas obrigações que por eles eram feytas.
Colón pasó nuevamente a Portugal a intentar suerte pero, por las razones antedichas, sin resultado. D. Fernando de Talavera le recomendó ofrecer su proyecto al duque de Medinaceli, quien se mostró interesado. Sin embargo, al ser consultada la reina, mandó a llamar a Colón dándole la promesa de ocuparse de su plan tan pronto como se terminara la conquista de Granada.
D. Fr. Fernando de Talavera Prior del Monasterio de Prado e bispo de Avila, foi o primeiro arcebispo de Granada e era segundo Garcia de Resende, pessoa de muito grande confiança de D. João II, ele foi o examinador dos projectos de Colombo.
Fernando de Talavera foi depois o primeiro arcebispo de Granada, no entanto ele opôs-se á criação da Inquisição, denunciando publicamente os abusos que os Inquisidores praticavam.
Fernando de Talavera era um grande amigo de D. João II que visitava e também de D. Diogo/Colombo. Ele foi um dos primeiros Castelhanos a quem D. João participou a prisão do Duque de Bragança, para ele dar a notícia em Espanha.
Primeiramente que se segurasse bem a pessoa do duque (de Bragança) e que seus castellos, villas, e fortalezas se cobrassem logo; e assi se notificasse logo ho caso aos reys de Castella e nam como a sabedores da causa delle, e assi ao prior do Prado (D. Fr. Fernando de Talavera Prior del Monasterio de Prado) embaixador, por se atalharem e empedirem requerimentos e alvoroços daquelles reynos pera estes.
Quando no ano de 1499 os Reis católicos levaram para a frente o seu projecto de afastar Colombo das Índias, D. Fr. Fernando de Talavera Prior del Monasterio de Prado, fomentou uma revolta em Granada contra o poder opressor de Castela, o mesmo poder que também oprimiu e apresou Colombo.
1495- D. João II morreu em condições misteriosas.
1499-Bobadilha prendeu Colombo e trouxe-o a ferros aos Reis Católicos.
1506-Ano em que morreu Colombo, a Inquisição prendeu a família e amigos de D. Fernando de Talavera.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro José Maria Ferreira
Eu rompi um Silêncio, que talvez devesse permanecer.
Nada acontece por acaso. Nem as intervenções, nem o Silêncio.
Talvez este, não seja realmente o local para falar de História.
Um Site de Genealogia, talvez deva ser apenas um Clube de Antepassados Mortos.
Por tudo o que aqui foi escrito nas últimas semanas, e por tudo aquilo que gostariamos de ter escrito, mas ocultámos, é a conclusão a que chego.
Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Cara Airmid
seguramente sabe que Newton foi um dos maiores génios da história.
Sabe o que andou Newton, em segredo, a fazer durante 30 anos quase em segredo??? Sabe??? A desvendar os segredos da alquimia!
No último ano começaram a ser revelados detalhes desconhecidos do grande génio. Deixou, inclusivé, o projecto de um grande forno alquímico! Newton considerava que algo indefinido comandava o mundo!
Newton deixou escrito que depois de 325-Concílio de Niceia=conversão dos romanos ao cristianismo- o mundo passou a viver numa mentira e que todos os conhecimentos antigos, que ele desconfiava serem muito avançados, tinham sido destruídos.
Daí o fascínio de Newton por museus, onde podia ler as pedras e símbolos em busca dum saber que ele sabia ter existido e que se tinha perdido.
Newton também investigou a bíblia e os códigos que ela podia conter. Analisou os livros de Isaías e Daniel e lançou a data de 2060 como o ano do fim do mundo!
Já algo tinha lido sobre isto, mas tanta coisa "alquímica" por parte de um dos maiores cérebros de sempre dá que pensar.
Obviamente que tudo isto ocorria com discrição por parte do grande Físico.
Fascinante.
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Pedro
Um Fórum de genealogia é um Clube de Antepassados Mortos.
A Sra Dona A casou com o Sr B, num determinado ano, e num qualquer local de Portugal, tiveram N filhos, que por sua vez casaram com Sras Donas X, Y e Z, e tiveram por sua vez mais Nx filhos, etc, etc, etc.
Ocasionalmente os dos Norte e os do Sul têm antepassados comuns, que o país é pequeno, e descobrem que são parentes.
Para que quer o Pedro agarrar em toda essa gente, e contextualizar-lhes a Vida.
Perceber-lhes as decisões e as as hesitações. As crenças. Os sentimentos.
As paixões e as mágoas.
São apenas um nome.
"E o que é um nome?
Acaso a Rosa não seria uma Rosa, se fosse outro o seu nome?"
Newton, foi um Alquimista. Que importância tem isso?
A Alquimia foi apenas um subterfúgio.
Que importa que tenha mantido com Robert Hooke, o da Célula, e da Teoria Mecânica do Movimento Planetário, um diferêndo, que durou toda a Vida?!
Que importa que Leonardo, o Da Vinci, tenha desenhado Helicópteros e outras Máquinas Voadoras, se nem petróleo se extraía, nessa época?!
Leonardo foi um filho bastardo, traumatizado pela bastardia.
Ponto.
E para que diabo nos interessa quem foi Colombo?
E que importa, que tenha sido escolhido pelo Seu Antecessor, o Mítico Cristhian Rosenkruez.
E acaso interessa, que o Grão-Mestre que Ritualisticamente o Instalou, também tivesse sido previamente escolhido por Rosenkreuz, para executar essa Missão?!
E que importa que Afonso V, tivesse viajado até ao Egipto, para se encontrar com um Sábio, a quem tratou por "Meu Mestre".
Alguém se intessa em saber, a quem a carta estava dirigida?
A quem se destinaram os ensinamentos e as instruções de que D. Afonso V fala?
Acaso já alguém perguntou onde diabo páram esses textos?
Acaso isso importa?
D. Afonso V, foi o Africano, filho de D. Duarte.
Esbanjou pessoas e bens, e matou o Tio D. Pedro em Alfarrobeira.
Intrigas.
Ponto.
Sucedeu-lhe D. João II, o cruel. Chamaram-lhe Príncipe Perfeito, sabe-se lá porquê.
Recuperou os bens e matou as pessoas.
Recusou a proposta do Genovês Colombo, de viajar para O Oriente, rumando a Ocidente.
E o Genovês, em vez de viajar Por Génova, viaja Por Castela, e descobre o Novo Mundo.
Ponto.
Na Torre do Tombo, na Chancelaria de D. Afonso V, existe uma Dona Filipa, Donzela do Paço, que recebe uma tença de 40 000 reis.
Culpa do esbanjador, Afonso V.
Ponto.
Arquivados como "Tratado do Álvará de Licença que D. João II como Regedor e Governador da Ordem de Santiago, deu aos Comendadores da Ordem sobre as Terçarias enunciadas na Capitulação de Pazes feita entre o Rei de Portugal e os Reis de Castela, estão digitalizadas cinco folhas. A 2ª e a 3ª, são iguais.
A 4ª e a 5ª também.
Diz-se que o autor é D. João II, mas as iniciais não são as suas, e a última folha está assinada por De Pina.
Mas que importância tem isso?!
D. João II matou as pessoas e recuperou os bens. E recusou a proposta do Ytaliano Colombo.
O Castelhano Lope de Vega, chamou-lhe O invejoso.
Em Portugal,chamaram-lhe o Príncipe Perfeito.
Sabe-se lá porquê?
Ponto.
Nenhum deles foi democráticamente eleito, pelo que foram apenas exploradores do poovo.
Não fizeram pseudo-revoluções em nome do pooovo, pelo que não foram heróis.
Ponto.
Pedro. Pedro.
Que interessam as Pirâmides e os Obliscos?
São Turismo.
Ponto.
"Fantástico!
Como diabo, construiram isto?
Turistas....(Comentários embasbacados).
Ponto.
Alquimia?
Obscurantismo Medieval!
Elites Culturais e outros Doutos dos Séculos XIX, XX e XXI (Citação, que põe fim a qualquer tentativa de abordagem mais profunda da questão)
Ponto.
Newton Alquimista?
Que ideia.
Alzheimer!
(Diagnóstico Científico, proferido pelos mesmos Doutos, mas só a partir do Século XX. No Século XIX, o Diagnóstico era Aterosclerose).
Ponto.
Quem foi que disse que a Inquisição, foi extinta?
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Cara Airmid
"Quem foi que disse que a Inquisição, foi extinta?"
De facto existe hoje uma inquisição bem menos compreensível, atendendo aos dias em que vivemos. Fechar os olhos insultando quem quer ver é uma atroz forma de esmagar. Queixam-se alguns de insultos não se recordando que chamar delirante e fantasioso a quem perde tempo com a historia é o maor dos insultos.
Que páginas são essas que saem repetidas? E onde param os originais que insistem em não sair em cópia?
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Pedro
"Fechar os olhos insultando quem quer ver é uma atroz forma de esmagar. Queixam-se alguns de insultos não se recordando que chamar delirante e fantasioso a quem perde tempo com a historia é o maor dos insultos."
Acho que está na altura de relembrar alguns insultos que aqui foram escritos. Comparar o que aqui deixo aos termos "delirante" e "fantasioso" que já chamei a Manuel Rosa, é brincadeira de criançãs. Aceito que assim julgue quem lê estes tópicos de corrida e enviezados, a si, que os conhece bem e neles tem participado, não aceito.
Encontro mais material, caso queira, e ainda pior do que este...mas não vale a pena!
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=144380#lista
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Maria Benedita
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Cara Maria Benedita
não se arme em criancinha, por favor.
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Pedro
Não me armo em criancinha, que não sou, mas gosto que se faça justiça. E o Pedro está em condições de a fazer!
Após esta pequena demonstração, resta pedir a todos nós que elevemos o nível dos tópicos colombinos, mas sem acusações. Se houve coisas graves aqui ditas, vamos esquecê-las, partamos para outra e bem melhor, mas...TODOS!
Cpts
Maria Benedita
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caros confrades
Frei Fernando de Talavera era confessor da Rainha Isabel de Castela, sabia por isso dos seus segredos e planos, mas também era um grande amigo do Rei de Portugal, mas D. João II como grande espiritualista que era não se confessava a D. Fernando de Talavera, mas este é que se confessava a D. João II como grande admirador que era do Rei Português. Assim quando D. João II enviava embaixadores a Castela já sabia à partida o que é que a parte Castelhana lhes tinha para dizer, isso é confirmado na Crónica de Garcia Resende:
E estando os ditos Ruy de Sousa, Dom Joam e Aires d' Almada embayxadores no dito negocio e outros de muita importancia, muitas vezes per paradas que el-rey tinha ouveram carta em que lhe dizia: "Tal dia vos ham-de dizer el-rey e a raynha tal e tal cousa, a que respondereis tal e tal". E vindo o propio dia lho deziam sem falecer palavra. De que os embaixadores erão muito espantados, e assi el-rey e a raynha por lhe responderem emproviso sem escreverem a el-rey. Tanta parte tinha no conselho d' el-rey e da raynha de Castella que tudo lhe logo era revelado antes de se fazer. E tinha maneira que ao duque do Infantado e a outros senhores mandava merces e dadivas pubricas pera os reys de Castela se goardarem e nam fiarem delles, porque sabia que nam eram os do seu secreto. E aos de que mais se fiavam dava merces tam grandes e tam secretas que todollos conselhos e segredos lhe eram descubertos primeiro que nenhũa cousa se fizesse.
Quando Frei Don Fernando de Talavera vem desfazer as Tercerias, ele não vem libertar a princesa D. Isabel e o príncipe D. Afonso, quem ele vem libertar de facto é D. Diogo, como era vontade de D. João II,que desde 1481 se negava entregar D. Diogo a Castela para cumprir com a segurança das Tercerias. D. Fernando já conhecia D. Diogo de Granada e sabia muito bem o que ele lá andava a fazer. Frei D. Fernando de Talavera como Espiritualista que era, também apoiava o culto do Espírito Santo nos territórios que fossem conquistados pelos cristãos, entre esses territórios, estava o Reino de Granada, eles eram ambos Ferens, ou melhor Irmãos(Fréres ou Freires).
Depois de desfeitas as Tercerias, para tapar os olhos a Castela, D. João II e D. Fernando de Talavera, para substituir o acordo, cozinham um acordo de casamento, agora entre D. Afonso de Portugal e D. Joana, segunda filha dos reis de Castela e Aragão, que obviamente nunca se chegaria a realizar.
O objectivo principal da sua vinda a Portugal, estava conseguido, D. Diogo estava liberto das garras de Alfonso Cardenas e de D.Fernando de Aragão, D. Diogo estava agora livre em Portugal, mas assim jamais poderia ir para Hespanha defender o direito dos povos à autodeterminação e lutar contra a imposição da Inquisição ao lado do seu Irmão Fernando de Talavara. Então é assim que D. João II, no dia 29 de Agosto de 1484, como sinal do seu Poder apunhalou o seu primo e cunhado, pondo fim à sua vida terrena, e fê-lo passar à Espiritualidade. E D. Diogo foi clandestinamente lutar para Hespanha como Imperador Rosacruz.
Dizem as crónicas que foi recebido em Hespanha no Mosteiro da Arrábida pelo português João Peres de Marchena, que conversando com ele se mostrou surpreendido pela sua sabedoria e ideais, deixando a seu cargo o seu filho Diogo. O português responsável pelo Mosteiro mandou depois uma carta de recomendação para o confessor da Rainha, Don Frei Fernando de Talavera.
Em 1486, D. Diogo usando o pseudónimo de Cristóvão Colombo, chegou a Madrid, nessa altura Espanha estava em Guerra com os mouros de Granada e o Reino não tinha dinheiro. Passado um ano e pouco lá aparece D. Fernando de Talavera a indicá-lo à Corte e recebendo donativos e subsídios!!!
Os reis souberam do projecto Cristóvão Colombo e encarregaram D. Fernando de Talavera, que era confessor da Rainha, para estudar o projecto, este consultou um congresso de sábios espanhóis, que depois de analisarem o projecto de Colombo, o rejeitaram. Colombo terá voltado de novo ao Mosteiro onde deixara o seu filho, e o Prior João Peres de Marchena, que simpatizava muito com Colombo, voltou a escrever de novo à Rainha.
Agora vejamos o que dizem os documentos dos espanhóis sobre isto:
En aquella época, en Castilla, para que un extranjero pudiera tener los mismos derechos que los súbditos y naturales del reino, era indispensable obtener previamente la carta de naturaleza, hecho que acontecía con muchos de ellos. Pues bien, he aquí un caso sin precedentes: Cristóbal Colón, “extranjero indeterminado”, se vio colmado de las más altas dignidades que en Castilla podían serle concedidas sin tener necesidad de dicha naturalización…
Con relación a la materia, Antonio Rumeu de Armas en su obra El "portugués" Cristóbal Colón en Castilla puntualiza: “Era norma establecida en el derecho público castellano que en las cartas de naturaleza se hiciese constar siempre la nacionalidad de origen. En el Registro del Sello del Archivo de Simancas se conservan un centenar, por lo menos, de documentos de esta índole correspondientes al reinado de los Reyes Católicos. En todas ellas se cumple el requisito apuntado".
Texto de Rumeu de Armas no estudo citado:
«
(p. 17)
Ya se ha puntualizado que durante los dos años antedichos [1486-1487] Cristóbal Colón pudo subsistir gracias a los acostamientos, librados por la contaduría y pagados por la tesorería de los Reys Católicos. No estará de más recordar el encargo expreso recibido por Alfonso de Quintanilla de velar por el buen trato y acomofo del nauta promotor.
Los subsidios del año 1486 se han perdido, sin dejar de ellos la más débil huella. En cambio, se conservan íntegros, o en su mayoria, las ayudas de costa de 1487, que revisten para nosotros excepcional interés.
La primeira partida se comprueba el 5 de mayo de 1487. Se libran a Colón 3000 maravedís, hallándose éste en Córdoba. El mandamiento lo respalda fray Hernando de Talavera, antiguo prior de Prado y ahora elevado al importante cargo eclesiástico de obispo de Avila. La pertinente cédula aparece suscrita por el contador mayor, Alonso de Quintanilla. Por su parte, el tesorero Francisco González de Sevilla tomó en sus libros puntual razón de la data. He aqui los términos exactos de la inscripcion:
(p. 18) “En dicho día di a Cristóbal Colomo, extrangero, tres mil maravedís, que está aqui [em Córdova] faciendo algunas cosas complideras al servicio de Sus Altezas; por cédula de Alonso de Quintanilla, con mandamiento del obispo FREI HERNANDO DE TALAVERA”
La segunda libranza es de 3 de julio del propio año. El subsidio que percibe el soñador navegante es de otros 3000 maravedís. Ahora bien, como el tesorero González de Sevilla inscribió la data en sus libros con posteridad, nos vemos forzados a posponer su copia íntegra para más adelante.
La tercera partida es la más importante de todas. Por ella conocemos el mandato expreso de los Reys Cattólicos para que Cristóbal Colón se trasladase al campamento militar de Málaga, con objeto de iniciar una nueva etapa de negociaciones. La libranza está fechada el 27 de agosto de 1487; la cuntía del subsidio era de 4000 maravedíes, y la oportuna cédula aparecía respaldada por el obispo FREI HERNANDO DE TALAVERA. Véase ahora el texto exacto de la data, tal como la registra el tesorero González de Sevilla:
“En 27 de dicho mes di a Cristóbal Colomo cuatro mil maravedís para ir al Real [de Málaga] por mandado de Sus Altezas; por cédula del obispo FREI HERNANDO DE TALAVERA.”
A réglon seguido, añade:
“Son siete mil maravedís, con tres mil que se le mandaron, para ayuda de su costa, por otra partida de 3 de julio.”
Cristóbal Colón dispuso su viaje para escasas jornadas más tarde. A finales de agosto de 1487 abandonaba la ciudad de Córdoba, orientando sus pasos hacia Málaga, como punto de cita convenido.
(…)
(p. 23) Cristóbal Colón tuvo que comparecer en el campamento real de Málaga en los primeros días de septiembre de 1487, durando las conversaciones por espacio aproximado de una semana.
(…)
(p. 24) Antes de la partida, para ser exactos el 15 de octubre, los Reys Católicos concedieron al tenza navegante un nuevo subsidio, que se hizo efectivo mediante cédula de obispo FREI HERNANDO DE TALAVERA. El tesorero Gonzalez de Sevilla apunta la data en sus libros en estos términos:
“El dicho día di a Cristóbal Colomo cuatro mil maravedís, que Sus Altezas le landaron dar para ayuda de su costa, por cédula del obispo.”
(p. 25)
(…)
Don Pedro Díaz de Toledo, más conocido con el nombre recortado de Pedro de Toledo, limosnero de la reina Isabel, fue un personaje de extraordinario relieve en la corte de Castilla (…)
(p. 27) (…) El cargo de limosnero le exigía, como se ha dicho, llevar libros de cuentas. Pedro sólo se han salvado diversos cuadernos correspondientes a los años 1485-1487, separados de acuerdo con la procedencia de los fondos, pues las limosnas regias se nutrían de las penas de cámara, delos yantares, etc. Están cosidos, formando un manuscrito único, por orden inverso al puramente cronológico.
El códice general se compone de 45 folios. Debió pertenencer al archivo de la catedral de Málaga, de onde fue sustraído en fecha imprecisa. En la actualidade se conserva entre los fondos manuscritos del Instituto de Valencia Don Juan, de Madrid.
De los tres cuadernos ensemblados nos interesa, para nuestro caso concreto, el primero. Se intitula: Libro de los maravedís que rescibió Pedro de Toledo, de las penas de cámara et del gasto dellos fasta fin de LXXXVII.
La limosna a Cristóbal Colón fue librada por el obispo de Avila, FREI HERNANDO DE TALAVERA. Se hizo efectiva en Linares el 18 octubre de 1487, apareciendo al folio 6 del manuscrito general. (…)
(p. 29) He aquí el importante texto:
“Dj mas a [em branco], portugues, este dia treynta doblas castellanas, que Su Altesa le mando dar presente el dotor de Talauera; dioselas por mj Alonso de Qujntanjlla; este es el portogues que estaua en el Real; esto fue a la partida de Linares, et su altesa me lo mando en persona …”
Si compaginamos esta partida de las cuentas de Pedro de Toledo con los acostamientos del tesorero González de Sevilla de 5 de mayo, 3 de julio, 27 de agosto y 15 de octubre en ensamblaje resulta perfecto. Recuérdese que el penúltimo convocaba a Cristóbal Colón para que desde Córdoba se dirigiese, a marchas forzadas, al Real de Málaga, con objeto de reanudar las negociaciones con los soberanos de Castilla y la Junta examinadora.
Hay que añadir, a título complementario, un quinto acostamiento otorgado al navegante negociador, con posteridad a la limosna regia. En las cuentas del tesorero Sevilla quedó registrada la pertinente partida. Dice así:
“En 16 de junio de 1488, di a Cristóbal Colón tres mil maravedís por cédula de Sus Altezas.”
1487-05-05 – “En dicho día di a Cristóbal Colomo, extrangero, tres mil maravedís, que está aqui [em Córdova] faciendo algunas cosas complideras al servicio de Sus Altezas; por cédula de Alonso de Quintanilla, con mandamiento del obispo [de Avila, FREI HERNANDO DE TALAVERA].” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 18)
1487-08-27 – “En 27 de dicho mes di a Cristóbal Colomo cuatro mil maravedís para ir al Real [de Málaga] por mandado de Sus Altezas; por cédula del obispo. Son siete mil maravedís, con tres mil que se le mandaron, para ayuda de su costa, por otra partida de 3 de julio.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 18)
1487-10-15 – “El dicho día di a Cristóbal Colomo cuatro mil maravedís, que Sus Altezas le mandaron dar para ayuda de su costa, por cédula del obispo.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 24)
1487-10-18 – “Dj mas a [espaço em branco], portugues, este dia treynta doblas castellanas, que Su Altesa le mando dar presente el dotor [fray Hernando] de Talauera; dioselas por mj Alonso de Qujntanjlla; este es el portogues que estaua en el Real; esto fue a la partida de Linares, et su altesa me lo mando en persona …” (Libro de los maravedís que rescibió Pedro de Toledo, de las penas de cámara et del gasto dellos fasta fin de LXXXVII, fl. 6, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 29)
1488-06-16 – “En 16 de junio de 1488, di a Cristóbal Colón tres mil maravedís por cédula de Sus Altezas.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, in Navarrete, Viajes, tomo II, pag. 4, doc. II, apud Rumeu de Armas, 1982, p. 29)
1489, Isabel a Católica - «Cristóbal Colomo ha de venir a esta nuestra corte e a otras partes e logares destos nuestros Reinos... por ende Nos vos mandamos que cuando por esas dichas cibdades, e villas e logares se acaesciere, le aposentedes e dedes buenas posadas en que pose él e los suyos sin dineros, que non sean mesones; e los mantenimientos a los precios que entre vosotros valieren por sus dineros. E non revolvades (no inquietéis) ni con él, ni con los que llevase consigo, ni con algunos dellos roídos (¿pobres?)». (Cédula de 12 de mayo de 1489, firmada en Córdoba, in Navarrete, doc. dipl. número IV –
1493, Duque de Medinaceli - «No sé si sabe vuestra Señoría como yo tuve en mi casa mucho tiempo a Cristóbal Colomo, que se venía de Portogal, y se quería ir al Rey de Francia, para que emprendiere de ir a buscar las Indias con su favor y ayuda, …» (Carta ao Arcebispo de Toledo, 19 de Março de 1493 –
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Pedro
CC/1/1/TT-CC-1-1-29_C 0237jpg e CC/1/1/TT-CC-1-1-29_C 0238jpg.
CC/1/1/TTCC-1-1-29_C 0238pjg e CC/1/1/TT-CC-1-1-29_C 0240jpg
Que eu saiba, D. João II, começava os Documentos assim:
"Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Álgarves, daquém e dalém mar em África, Senhor da Guné....."
Nunca assim:
......Zelador e Governador da Ordem Franciscana de Santiago da Espada do Reino de Portugal, fazemos saber a quantos há nosso saudar....
E muito menos o Rei, escreve ou manda escrever no mesmo documento, a frase...."por El_rey meu Senhor....".
Porque o Rei é ele!
Portanto, o que está arquivado e disponível na TT on line com as referências que indiquei, não é um documento de D.João II.
D. João II era o Rei nesta data, já que D. Afonso V, falecera em 28 de Agosto de 1481.
Quanto ás folhas desaparecidas, hão-de estar enfiadas numa gaveta trocada.
Quando voltar para Lisboa, ainda me enfio na Torre do Tombo, e só saio de lá com as malditas folhas.
Isto claro, se o Augustus, ou o José Maria, não o tiverem feito entretanto.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Cara Maria Benedita
obviamente tento ser justo. e, como já deve ter reparado, sei arrepender-me e reconhecer quando erro.
E estas discussoes tornaram-se, no fundo, parte da minha formaçao. Se antes era "quantos sao carago!", hoje viro costas ao que nao vale a pena, às discussoes inuteis. Ofensas só diminuem quem as pratica, ainda que sejam por pura reacçao.
Por isso mesmo caríssima Maria Benedita, formemos uma corrente digna, de discussao saudável e elevada.
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Cara Airmid
muito lhe agradeço as informaçoes que presta. E como invejo a sua cultura.
Há que encontrar essas folhas!! El rei D. Joao II o exige!
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caros confrades
D. Fernando de Talavera era um frade Jerónimo do Convento de Nossa Senhora de Guadalupe, perto da cidade de Talavera.
Este Mosteiro tem uma particularidade sui-generis, é de estilo mudéjar, palavra esta que deriva do árabe que serve para designar os muçulmanos que viveram na Península nos territórios reconquistados pelos Cristãos, durante a Idade Média, e que aqui ficaram a viver debaixo do seu controle politico administrativo, contudo era-lhe permitido seguir a sua religião, falar a sua língua e manter os seus costumes. No fim da Idade Média, com a introdução da Inquisição na Península, pelos reis católicos, foram obrigados a converterem-se ao Cristianismo, os que não acataram muitos foram mortos e os seus filhos menores foram vendidos como escravos ou então tiveram que fugir para o Norte de África ou com Colombo para a América.
Os muçulmanos apesar de viverem sob a autoridade dos cristãos eram mais evoluídos em todos os campos do saber, onde se destacava a arte. Essa arte teve influencia nos cristãos que passaram a incorporar, elementos e materiais de estilo hispano- muçulmano.
Dentro deste estilo e influência também se construiu muito monumentos em Portugal, entre eles estava o Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição em Beja
Foi no Mosteiro de Guadalupe que no ano de 1464 Henrique IV de Castela realizou o encontro da sua irmã Isabel, (que mais tarde se veria chamar Isabel a Católica) com a intenção de se acordar o seu casamento com D. Afonso V de Portugal. Diz-se que a princesa rejeitou o pretendente porque ficou tão apaixonada pela beleza do lugar, pelo que passou a denominá-lo de “ meu paraíso” e desde então aí se passou a refugiar sempre que necessitasse reconfortar-se com a Virgem de Nossa Senhora de Guadalupe. Inclusive é neste Mosteiro que se encontra depositado o seu testamento.
Assim a este lugar acudiu Isabel (a Católica) em 1477 em agradecimento da vitória de Toro, frente à sua rival D. Joana que houvera esta sim, casado depois com o seu antigo pretendente, D. Afonso V de Portugal. Tendo-se realizado para este Mosteiro o funeral em memória do seu irmão o rei de Henrique IV, ao qual se fez um mausoléu concluído em 1485.
D. Diogo de Portugal, estava construindo em Beja um Convento, também do mesmo estilo arquitectónico que o Mosteiro de Guadalupe, que os seus pais haviam começado em 1459 no tempo de D. Afonso V. Com a morte de D. Fernando foi a Casa de Diogo que continuou com as obras e no ano de 1485, João de Arruda, o grande arquitecto do estilo mudéjar, inspecciona as obras depois de ter trabalhado no Mosteiro da Batalha. Sobressaem deste Mosteiro as capelas e altares de S. Cristóvão e S. João Baptista e S. João Evangelista e S. Francisco, santos a que D. Diogo demonstrou ter grande devoção. Dom Diogo Portugal contacta com monumentos daquele estilo arquitectónico que o fascina, ou não tivesse ele ainda sangue muçulmano a correr-lhe nas veias. Deste estilo será também a sua Quinta da Bacalhôa, onde D. Diogo estava hospedado quando foi mandado chamar pelo Rei seu primo e cunhado para ser “apunhalado”no Castelo de Palmela.
No ano de 1486 em romagem pela Semana Santa para comemorar a Ascenção, ou não fosse a Ascensão a plenitude da glorificação de Cristo e a garantia das promessas da vinda do Espírito Santo, encontrava-se D. Diogo de Portugal, em Nossa Senhora de Guadalupe , acompanhando a Corte dos Reis de Castela e Aragão, da qual fazia parte o Don Frei Fernando, de Talavera, cidade que ficava próxima do Mosteiro de Guadalupe.
D. Diogo de Portugal/Cristóvão Colombo, também esteve em 1492 neste Mosteiro para dar graças pela vitória dos cristãos no Reino de Granada, aquele grande acontecimento a nível mundial que juntou mais de 300 mil pessoas, que só foi possível devido à sua intervenção e empenho, um acordo onde de futuro pudessem conviver em paz, mouros, judeus e cristãos. Foi por esta altura, quando Colombo estava em Guadalupe que os reis espanhóis ditaram as cartas dirigidas ao alcaide de Pallos, autorizando a entrega das 3 caravelas que levaria D. Diogo de Portugal/Cristóvão Colombo na sua primeira viagem à América.
Colombo deu nome de Guadalupe a uma Ilha que descobriu no Novo Mundo, em honra de Nossa Senhora de Guadalupe, a Virgem que veio de Constantinopla e que Santo Isidro trouxe para Sevilha e que depois da invasão dos árabes, os cristãos fugindo da cidade esconderam a imagem junto do rio escondido “Guadalupe”.
Escondido em Guadalupe andava também D. Diogo de Portugal, usando o nome de Cristóvão Colombo, para levar a todo o Mundo a mensagem da Virgem de Nossa Senhora.
Saudações escondidas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Zé Maria,
remeto-o a para a mensagem que enviei à confrade Mª Benedita,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=183791#lista
Cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Augusto
Se esse Pero Esteves foi o Barbadão, casado com Maria Anes, o condestável ao tempo, será o sucessor de Nuno Álvares Pereira, isto é o 3º. condestável, o Infante D. João,
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1490
que teria como escrivão da puridade um tal Gil Anes. Note-se que o Barbadão também é casado com uma Maria Anes.
Será Gil Anes ou Gil Aires? É que nestes tempos os cargos eram hereditários.
Cpts
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Zé,
Como já com já lhe respondi, não me parece que seja o mesmo, além de que parece-me que GilAnes ou Gil Aires são a mesma pessoa.
o Pedro Esteves que aparece na TT em 1435, é criado de Leonor Rodrigues, viuva de Gil Anes, escrivão da puridade do condestável.
Ora D. NAP morre em 1/11/1431. D.João (nasce cerca de 1400 e morre em 1442), filho de M Pires é 3º Condestável, e o 4º Condestável será o seu 1º filho, D.Diogo de Portugal, que nasce cerca de 1425 e morre em 1443, um ano após seu Pai.
Ora este Gil Anes morre quando? antes de 1431? seria pois escrivão de NAP? mas ele já havia-se consagrado como Irmão Nuno de Santa Maria.... ora quando deixa NAP de ser condestável? e aí entra em cena D.João ou D.Diogo...
Cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caros Confrades
Antes de viajar para a América, Colombo/D. Diogo de Beja, esteve na Guerra de Granada!!!
D. João II, propôs que D. Diogo, seu primo e cunhado, integrasse aquela Guerra “porque nas taes cousas he d'olhar assj o tempo uindouro como o prezente."
Andou 7 anos em conferências (com ferens) para convencer os Reis, num processo de Paz, com os Mouros e Judeus, que os soberanos, mais tarde viriam a não cumprir!!!
Vejamos os que disseram os historiadores sobre Colombo e a Guerra de Granada:
Salió Cristóbal Colon de Portugal lo más secreto que pudo, temiendo que el Rey lo mandára detener, y ninguna duda hobiera que lo detuviera, porque visto que habia errado el lance que se le habia ofrecido y quisiera con cautela acertar, procuraba tornar á su gracia á Cristóbal Colon, ó por sacarle mayores y más ciertos indicios para tornar á enviar por sí ó sin él, ó porque de verdad queria por mano dél se concluyese y descubriese el negocio. Pero, más prudentemente que el Rey al principio, lo hizo él al fin, y ansí, tomando a su hijo, niño, Diego Colon, dió consigo en la villa de Palos, donde quizá tenia cognoscimiento con alguno de los marineros de allí, é tambien, por ventura, con algunos religiosos de Sant Francisco, del monesterio que se llama Santa María de la Rábida, que está fuera de la villa, un cuarto ó algo más de legua, donde dejó encomendado a su hijo chiquito, Diego Colon. Partióse para la corte, que á la sazon estaba en la ciudad de Córdoba, de donde los Reyes católicos proveian en la guerra de Granada en que andaban muy ocupados. Llegado en la córte a 20 de Enero, año de 1485.
Abandona Portugal, por não ter conseguido apoio de D. João II para tal empresa.
Dirige-se a Castela, onde os reis católicos, Fernando e Isabel, se encontravam muito empenhados na tomada do último reino muçulmano da Península, o de Granada, não dando uma atenção imediata a Cristóvão Colombo.
Pero Gonzalez de Mendoza, que aquellos tiempos, por su gran virtud, prudencia, fidelidad á los Reyes, y generosidad de linaje y de ánimo, eminencia de dignidad, era el que mucho con los Reyes privaba; con el favor deste señor, dice la Historia portoguesa, que aceptaron los Reyes la empresa de Cristóbal Colon; otro, el maestro del principe D. Juan, fray Diego de Deza, de la Órden de Santo Domingo, que despues fué Arzobispo de Sevilla; otro fué el Comendador mayor, Cárdenas; otro, el Prior de Prado, fraile de Sant Jerónimo, que fué despues el primer Arzobispo de Granada.
Gonzalo Fernández de Oviedo, primer Cronista oficial de las Indias, nacido en Madrid en 1478 y muerto en Valladolid en 1557, que fué testigo presencial de todos los hechos que relata; que cuando Colón llegó a la Corte de España era paje del príncipe D. Juan, asistiendo al sitio y toma de Granada, a la fundación de Santa Fé, donde se suscribieron las famosas capitulaciones y al recibimiento de Colón en Barcelona.
Os muçulmanos e os judeus foram forçados a deixar o país ou converter-se ao cristianismo. Ao mesmo tempo, Cristovão Colombo veio a Granada pedir aos monarcas permissão para construir navios. Eles deram o dinheiro e, bem...com certeza o resto da história você já conhece!
Colombo conseguiu finalmente fazer aprovar o projecto da sua viagem junto dos Reis Católicos, após a conquista de Granada, com a ajuda do confessor da rainha Isabel de Castela.
Em Santa Fe, vila criada pelos Reis Católicos para o assédio de Granada, foi onde se assinaram as Capitulações para se iniciarem as viagens de exôdo de Mouros e Judeus, para a América por parte de Cristóvão Colombo.
Quando Cristoforo Colombo chiese aiuto per la sua spedizione a Ferdinando V d'Aragona e alla regina Isabella, il re non rispose subito ma decise di pensarci un po'. Nel frattempo invito' Colombo ad una festa alla corte di Granada. Il navigatore fu naturalmente, suo malgrado, l'attrazione della serata e non mancarono coloro che lo prendevano in giro. In particolare viene ricordata una certa Beatrice Galindez, detta "la latina" che diceva: "Questo genovese e' pazzo; che sciocchezza affermare che la terra e' rotonda!"
Ad un certo punto della serata re Ferdinando inizio' una partita a scacchi con il suo consigliere Juan Rodriguez de Fonseca, che con un vivace attacco ad un certo punto si trovo' con la Donna di vantaggio. Il re non era affatto di buon umore all'idea della sconfitta, ma stava per dichiararsi battuto quando si intromise proprio Colombo, esclamando: "Ma come, maesta'... Proprio adesso che potete dare matto in cinque mosse ..."
Cosi re Ferdinando vinse e la sua gioia fu tale che chiamo' don Juan de Colon e gli ordino' di preparare le carte per la nomina di Colombo ad ammiraglio, per navigare "alla volta delle sponde dell'Asia, dove, secondo Marco Polo, esiste un'isola d'oro, chiamata Zipanga."
Indubbiamente pesarono i sostenitori e i finanziatori che il navigatore genovese era riuscito a procurarsi, ma la spiegazione essenziale è da ricercarsi nell’euforia dei sovrani, della Corte e del popolo spagnoli per l’avvenuto compimento del processo di Reconquista, avviato dalla metà del secolo VIII e terminato il 2 gennaio 1492 con la conquista di Granada:
Dalle Capitulaciones de Santa Fé, cioè dagli accordi con i Re Cattolici, Isabella di Castiglia e Ferdinando d’Aragona, il 17 aprile 1492, nel quartier generale dell’assedio di Granada, Cristoforo Colombo ha il titolo di Ammiraglio, trasmissibile per via ereditaria. Inoltre, per Cristoforo Colombo le motivazioni di ordine religioso avevano un peso notevole, che sarebbe estremamente ingiusto e arbitrario ridurre a giustificazioni strumentali o a residui poco significativi di riti o di pratiche a carattere magico e superstizioso.
E ciò va ribadito contro gli storici moderni poco propensi a prendere in considerazione il richiamo religioso; essi, come ha osservato Jacques Heers, "se ne parlano, vi vedono un elemento troppo trascurabile per evocarlo in maniera attenta, oppure un semplice pretesto. Molti pensano volentieri che il Genovese parlasse di dovere religioso, di servizio di Cristo e di prospettive di evangelizzazione solo per conciliarsi meglio le buone grazie della regina attraverso una manovra interessata" (18).
Già la lettura del Diario di bordo ci offre un’ampia esemplificazione di questi aspetti decisivi per comprendere la personalità dell’Ammiraglio (19): ci limitiamo a qualche esempio, per altro assai eloquente, circa la profonda religiosità di Cristoforo Colombo e la sua convinzione di svolgere una missione accompagnata dal favore divino.
Granada, 30 de Abril de 1492.-Título expedido pelos Reis Católicos a Cristóvão Colombo de Almirante, Vice-Rei e Governador das Ilhas e Terra Firme que descobrisse.
Don Fernando e Doña Isabel, por la Gracia de Dios, Rey e Reyna de Castilla, de Leon, de Aragon, de Sevilla, de Granada, de Toledo, de Valencia, de Galicia, de Mallorca, de Sevilla, de Cerdeña, de Córdoba, de Córcega, de Múrcia, de Xaen, de los Algarbes, de Algeciras, de Gibraltar, e de las Islas de Canarias; Conde e Condesa de Barcelona, e Señores de Vizcaya e de Molina; Duques de Atenas e de Neopatria, de Gociano: Por quanto vos, Cristóbal Colon, vades por Nuestro mandado a descobrir e ganar con ciertas xustas Nuestras, e con Nuestras gentes, ciertas islas e Tierra-firme en la Mar Océana; e se espera que con la ayuda de Dios, se descobrirán e ganarán algunas de las dichas islas e Tierra-firme en la dicha Mar Océana, por vuestra mano e industria; e ansí es cosa xusta e rrazonable, que pues os poneis al dicho peligro por Nuestro servicio, séades dello remunerado; e queriendoos honrrar e fazer merced por lo susodicho, es Nuestra merced e voluntad, que vos el dicho Cristóbal Colon, dempues que hayades descobierto e ganado las dichas islas e Tierra-firme en la dicha Mar Océana, o qualesquier dellas, que seades nuestro Almirante de las dichas islas e Tierra-firme que ansi descobriéredes e ganáredes, e seades Nuestro Almirante e Virrey e Gobernador en ellas, e vos podades dende en adelante llamar e intitular Don Cristóbal Colon; e ansi vuestros fixos e subcesores en el dicho oficio e cargo, se puedan intitular e llamar Don, e Almirante, e Virrey e Gobernador dellas; e para que podades usar y exercer el dicho oficio de Almirantadgo, con el dicho oficio de Virrey e Gobernador de las dichas islas e Tierra-firme que ansí descobriéredes e ganáredes por vos o por vuestros Lugares-Tinientes, e oir e librar todos los pleytos e cabsas ceviles e creminales tocantes al dicho oficio de Almirantadgo e Visorrey e Gobernador, segun falláredes por derecho, e sigun lo acostumbran usar y exercer los Almirantes de Nuestros rreynos; e podades punir e castigar los delinquentes, e usédes de los dichos oficios de Almirantadgo e Visorey e Gobernador, vos e los dichos vuestros Lugares-Tenientes, en todo lo a los dichos oficios e cada uno dellos anexo e concerniente; e que hayades e llevades los derechos e salarios a los dichos oficios e cada uno dellos anexos e pertenescientes, sigun e como los llevan e acostumbran llevar el Nuestro Almirante mayor en el Almirantadgo de los Nuestros rreynos de Castilla, e los Visoreyes e Gobernadores de los dichos Nuestros rreynos.
E por esta nuestra carta o por su treslado, sinado de escribano público, Mandamos al Príncipe D. Xoan, Nuestro Muy Caro e Muy amado fixo, e a los Infantes, Duques, Perlados, Marqueses, Condes, Maestre de las Ordenes, Priores, Comendadores e a los del Nuestro Consexo e Oidores de la Nuestra Abdiencia, Alcaldes e otras xusticias qualesquier de la Nuestra Casa e Córte, e Chancillería; e a los Subcomendadores, Alcaydes de los castillos e casas fuertes e llanas, e a todos los Consexos, Asistentes, Corregidores, Alcaldes, Alguaciles, Aberinos, Veintequatro caballeros xurados, Escuderos, Oficiales e homes buenos de todas las cibdades e villas e lugares de los Nuestros rreynos e Señoríos, e de los que vos conquistáredes e ganáredes; e a los Capitanes, Maestres, Contramaestres, Oficiales, marineros e gentes del mar, nuestros súbditos e naturales que agora son e serán de aquí adelante, e a cada uno e a qualquier dellos, que seyendo por vos descobiertas e ganadas las dichas islas, e Tierra-firme en la dicha Mar Océana, e fecho por vos, o por quien vuestro poder obiere el xuramento e solenidad quen tal caso se rrequiere, vos hayan e thengan, dende en adelante para en toda vuestra vida, e dempues de vos a vuestro fixo e subcesor, e de subcesor en subcesor para siempre xamás, por Nuestro Almirante de la dicha Mar Océana, e por Visorey, e Gobernador en las dichas islas e Tierra-firme que vos el dicho Don Cristóbal Colon descobriéredes e ganáredes, e usen con vos, e con los dichos vuestros Lugares-Tinientes quen los dichos oficios de Almirantazgo e Visorrey e Gobernador posiéredes; en todo lo a ellos concerniente, e vos rrecudan e fagan rrecudir con la quitacion e derechos e otras cosas, a los dichos oficios anexos e pertenescientes, e vos guarden e fagan guardar todas las honrras, gracias e mercedes e libertades, preeminencias, prerrogativas, exenciones, inmunidades, e todas las otras cosas e cada una dellas, que por rrazon de los dichos oficios de Almirante e Visorey e Gobernador, debedes haber e gozar, e vos deben ser guardadas; todo bien e complidamente, en guisa que vos non mengue ende cosa alguna; e quen ello, nin en parte dello, embargo nin contrario alguno vos pongan, nin consientan poner.
Nos, por esta Nuestra Carta, dende agora para entonces vos facemos merced de los dichos oficios de Almirantadgo e Visorey e gobernador, por xuro de heredad, para siempre xamás; e vos damos la posesion e casi posesion dellos e de cada uno dellos, e poder e abtoridad para los usar y exercer, e llevar los derechos e salarios a ellos e cada uno dellos anexos e pertenescientes, sigun e como dicho es; sobre lo qual todo que dicho es, si nescesario vos fuere, e si lo vos pidiéredes, Mandamos al Nuestro Chanciller e notarios, e a los otros oficiales questán a la tabla de los Nuestros sellos, que vos den e libren, e pasen e sellen Nuestra Carta de previlexio la mas fuerte e firme e bastante que les pidiéredes, e obiéredes menester.
E los unos nin los otros non fagades nin fagan en deal por alguna manera, so pena de la Nuestra merced, e de diez mill maravedís para la Nuestra Cámara, a cada uno que lo contrario ficiere; e demas, Mandamos al home que les esta Nuestra Carta mostrare, que los emplace que parezcan ante Nos en la Nuestra Córte, de quier que Nos seamos, del dia que los emplazare a quince dias primeros siguientes, so la dicha pena; so la qual, Mandamos a qualquier escribano público que para esto fuere llamado, que dé, ende, al que se la mostrare, testimonio sinado con su sino, porque Nos sepamos como se comple Nuestro mandado.
Dada en la Nuestra Cibdad de Granada a treinta dias del mes de Abril año del nascimiento de Nuestro Salvador Xesucristo de mil e quatrocientos e noventa e dos años.-Yo el Rey.-Yo la Reyna.-Yo Xoan de Coloma, Secretario del Rey e de la Reyna Nuestros Señores, la fisce escrebir por su mandado.-Acordada en forma.-Registrada.-Sebastian de Olano.-Francisco de Madrid, Chanciller.
Carta al Conde de Tendilla y al Arzobispo de Granada, D. Fei Fernando de Talavera.
Attollite mentem, sapientissimi
duo senescentes, audite novum in-
ventum. Meministis Colonum ligu-
rem institisse in castris apud reges,
de percurrendo per occiduos Anti-
podes, novo terrarum hemispherio,
meminisse oportet. Qua de re vobis-
cum aliquando actum est. Nec sine
vestro, ut arbitror, concilio rem hic
agressus est.
Barchinone, idibus septembris MCCCCLXXXXIII.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Zé Maria,
Já leu "O OBITO DE D. JOÃO II" da autoria de Ricardo Jorge?
É da Portugalia Editora, 1922.
Melhors cumprimentos,
Artur João
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Errata:
Onde se lê Melhors deve-se ler Melhores
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caro Artur João
Ainda não! Vou tentar ver se encontro.
Obrigado pela sugestão.
Com os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caros confrades
A vida e a morte de D. Diogo e do Duque de Bragança deu muito que falar em Espanha, já que eram muita repercussão no publico da época já que as mortes de ambos começaram a andar de boca em boca passando á lenda e aos romances.
Foi Lope de La Vega, um dos escritores que melhor soube passar esse sentimento para a comédia, cuja representação fez grande sucesso durante séculos em Espanha! Em Portugal foi e é o silêncio total. Só que os espanhóis sempre estiveram muito longe de imaginar o que se passou na realidade, eles estava a assistir à sua própria comédia como Nação, perante Deus, e não sabiam nem nunca souberam até hoje. Entram todas os personagens que rodearam o mistérioso Colombo e até, o próprio Colombo também entra na comédia. Os espanhóis estavam mesmo muito longe de pensar que aquela comédia, afinal era com eles mesmo.
Deixo-vos aqui a comédia de Lope de La Vega que fez vibrar os espanhóis durante séculos:
EL DUQUE DE VISEO
EL CONDESTABLE.
EL DUQUE DE VISEO.
EL REY D. JUAN.
LA REINA.
DON MANUEL, niño.
EL DUQUE DE GUlMARANS.
EL CONDE DE FARO.
DON ÁLVARO DE PORTUGAL.
DOÑA INÉS, dama.
ACTO PRIMERO.
El Condestable y el Duque de Viseo.
CONDESTABLE.
De que se haya el Rey casado
Con vuestra hermana, señor,
Pienso que me está mejor
El parabién que me han dado.
Recibo tanto contento,
Que no á vos, que vos á mí
Me Ie habéis de dar; y ansi,
Os doy su agradecimiento.
Si en África no me hallara,
Gran demostración hiciera,
VlSEO.
Par menos, cierto fuera
Que Vuestra Excelencia honrara,
Como tan grande señor
Y en Portugal Condestable,
Sus bodas,
CONDESTABLE.
Eso no hable,
Aunque es hacerme favor,
Señor, V uestra Señoría;
Que donde hay personas tales,
PERSONAS
DOÑA ELVIRA, dama.
DON EGAS, þrivado,
UN ESTUDIANTB.
MENESES, þaje.
FELIPA. I
DORENA.
BRITO, Labradores.
COLOMBO.
TURINDO.
DON CARLOS,
DON LEONARDO.
DON LUIS.
DON DIEGO.
CRIADOS.
MÚSICOS,
DAMAS.
ACOMPAÑAMIENTO.
Son méritos desiguales,
Como con la noche el dia.
Quise, y no pude venir,
Ni hasta ahora hubo lugar;
Que Ie da la guerra á entrar,
Pero no Ie da á salir;
Y las casas africanas
Están agora en estado
Que han menester más cuidado,
Valor, experiencia y canas.
Del vuestro no hay que saber,
Pues se excusa el preguntar:
Cuanto á Su Alteza, privar;
Cuanto á su amor, pretender;
Cuanto á las damas, favor;
Cuanto á galas. alabanza;
Cuanto á casar, esperanza,
Y para todo, valor,
 los que de allá venimos,
Duque, no hay que preguntar,
Pues que pudimos tornar.
Si bien ó mal anduvimos.
Lanzadas y cuchilladas,
Heridas todos los días,
Desafíos, valentías,
Limpiar los jacos y espadas:
Casas realmcnte en que ha dado
La nobleza portuguesa
Muestra de quien es.
VISEO.
Qué empresa
Más digna de un pecho honrado?
Por buen camino corréis
A los que estamos acá.
CONDESTABLE,
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caros confrades
A vida e a morte de D. Diogo e do Duque de Bragança deu muito que falar em Espanha, tiveram mesmo muita repercussão no público da época, já que as mortes de ambos começaram a andar de boca em boca passando á lenda e aos romances.
Foi Lope de La Vega, um dos escritores que melhor soube passar esse sentimento para a comédia, cuja representação fez grande sucesso durante séculos em Espanha! Em Portugal foi e é o silêncio total. Só que os espanhóis sempre estiveram muito longe de imaginar o que se passou na realidade, eles estava a assistir à sua própria comédia como Nação, perante Deus, e não sabiam nem nunca souberam até hoje. Entram todos os personagens que rodearam o mistérioso Colombo e até, o próprio Colombo também entra na comédia. Os espanhóis estavam mesmo muito longe de imaginar que aquela comédia, afinal, era com eles.
Deixo-vos aqui a comédia de Lope de La Vega que fez vibrar os espanhóis durante séculos:
EL DUQUE DE VISEO
EL CONDESTABLE.
EL DUQUE DE VISEO.
EL REY D. JUAN.
LA REINA.
DON MANUEL, niño.
EL DUQUE DE GUlMARANS.
EL CONDE DE FARO.
DON ÁLVARO DE PORTUGAL.
DOÑA INÉS, dama.
ACTO PRIMERO.
El Condestable y el Duque de Viseo.
CONDESTABLE.
De que se haya el Rey casado
Con vuestra hermana, señor,
Pienso que me está mejor
El parabién que me han dado.
Recibo tanto contento,
Que no á vos, que vos á mí
Me Ie habéis de dar; y ansi,
Os doy su agradecimiento.
Si en África no me hallara,
Gran demostración hiciera,
VlSEO.
Par menos, cierto fuera
Que Vuestra Excelencia honrara,
Como tan grande señor
Y en Portugal Condestable,
Sus bodas,
CONDESTABLE.
Eso no hable,
Aunque es hacerme favor,
Señor, V uestra Señoría;
Que donde hay personas tales,
PERSONAS
DOÑA ELVIRA, dama.
DON EGAS, þrivado,
UN ESTUDIANTB.
MENESES, þaje.
FELIPA. I
DORENA.
BRITO, Labradores.
COLOMBO.
TURINDO.
DON CARLOS,
DON LEONARDO.
DON LUIS.
DON DIEGO.
CRIADOS.
MÚSICOS,
DAMAS.
ACOMPAÑAMIENTO.
Son méritos desiguales,
Como con la noche el dia.
Quise, y no pude venir,
Ni hasta ahora hubo lugar;
Que Ie da la guerra á entrar,
Pero no Ie da á salir;
Y las casas africanas
Están agora en estado
Que han menester más cuidado,
Valor, experiencia y canas.
Del vuestro no hay que saber,
Pues se excusa el preguntar:
Cuanto á Su Alteza, privar;
Cuanto á su amor, pretender;
Cuanto á las damas, favor;
Cuanto á galas. alabanza;
Cuanto á casar, esperanza,
Y para todo, valor,
 los que de allá venimos,
Duque, no hay que preguntar,
Pues que pudimos tornar.
Si bien ó mal anduvimos.
Lanzadas y cuchilladas,
Heridas todos los días,
Desafíos, valentías,
Limpiar los jacos y espadas:
Casas realmcnte en que ha dado
La nobleza portuguesa
Muestra de quien es.
VISEO.
Qué empresa
Más digna de un pecho honrado?
Por buen camino corréis
A los que estamos acá.
CONDESTABLE,
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caros confrades
Não consigo enviar a mensagem completa. A ver se é desta!!!
(Continuação)
CONDESTABLE
Como con Su Alteza os va?
VISEO.
Ya su condicion sabéis,
No dicen que se parece
A don Alonso, su padre;
Más tiene el Rey de su madre,
CONDESTABLE.
IComo esa plática crecel
Aunque no es malo que sea
Grave un rey.
VISEO.
En la humildad
Luce más la majestad
Que la corona hermosea.
CONDESTABLE.
Nunca la mucha blandura
Fue al imperio provechosa.
VISEO.
Al ser amado es forzosa,
Si es con prudencia y cordura.
CONDESTABLE.
Los reyes son como nieve.
Que tratados, se deshacen,
Para ser mirados nacen;
Nadie á tocarlos se atreve.
Conservar esta blancura
Conviene á la majestad.
VISEO.
Sí; pero tanta frialdad,
Conservada en tanta altura,
Helará los corazones
Y el amor de sus vasallos.
Bueno me parece honrallos
Con obras y con razones.
CONDESTABLE,
No hablemos desto yo y vos,
Y esta máxima se crea:
Que cualquiera que el rey sea,
Al fin representa á Dios.
Y pues el de Portugal
Es vuestro primo y cuñado,
Vos merecéis ser honrado,
Y él os hará honor igual.
EI rey D. Juan de Portual.
co Duque de Guimarans,
el Conde de Faro y D. Alvaro de Portugal;
acompañamiento.
GUIMARAENS
El Condestable está aqui.
CONDESTABLE.
Démc los pies Vuestra Alteza
REY
Bien \ongáis.
(Aparte al de Guimarans.)
Con qué asperezal
GUIMARAENS.
Pues
á quién no trata ansi?
REY.
Como venís?
CONDESTABLE.
Con salud.
Para serviros, señor.
REY.
Qué hay del Africa?
CONDESTABLE.
EI valor,
La fortaleza y virtud,
Y siempre para ofrecer
La vida y sangre en servicio
Vuestro; que éste es co oficio
Que los nobles han de hacer.
Podrá algunas relaciones
Vcr de espacio Vuestra Alteza,
REY,
Holgaréme.
CONDETABLE.
(Aparte al Duque de Viseo,)
Qué asperezal
VISEO,
Aun no os dirá dos razones.
CONDESTABLE,
Mucho me había olvidado
De daros el parabién,
Aunque deste bien el bien,
Y con razon, nos Ie han dado
A los que amaros debcmos,
Y á los que tanto os amamos;
Pero, en efecto, os Ie damos
Del que recibido habemos,
Mil años gocéis, señor,
De Su Alteza.
REY.
Dios os guarde.
Vanse el Rey, el Duque de Viseo y el acompañamiento.
GUIMARAENS.
Qué os parece?
CONDESTABLE.
Legar tarde;
Pero negociar peor.
DON ÁLVARO.
Poco todos merecemos:
Qu;en sirve y quien no, es igual.
FARO.
Los que estando en Portugal
Galas y fiestas hacemos,
Y vos, que vertiendo estáis
V uestra sangre, hoy alcanzamos
( continua)
Saudações fraternas
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(Continuação)
Un premio igual.
CONDESTABLE.
Lejos vamos
Del que á mis servicios dais;
Que ya puede ser que sea
Su natural condición,
Y que en la satisfacción
Su heroico pecho se Yea.
GUIMARANS.
Fuése el de Viseo?
FARO.
Sí.
Hablando se fué con él.....
DON ÁLVARO.
No estuviera mal en él.....
GUIMARANS,
No prosigais.
DON ÁLVARO.
Cómo ansí?
GUIMARANS.
Si el reino d
cís, no es cosa
Que aun se debe imaginar.
DON ÁLVARO,
Dejaime acabar de hablar;
Que ésta fué razón piadosa.
Yo lle ruego á Dios que viva
Dos mil años; decir quiero
Que Viseo es caballero
Muy digno de que reciba
Premio igual á su virtud,
Como es un rei no.
GUlMARANS.
Está bien.
Todos pedimos también
ADios su vida y salud,
Viva el Rey; que, en fin, señores,
Es el natural señor.
Si ahora tiene rigor
Y nos niega sus favores,
Ya mudará con los años
La condición.
CONDESTABLE.
Tantos vivas,
Que el premio, Duque, recibas
En obras, no en desengaños.
GUIMARANS.
Si los cuatro, que nacimos
De un padre, y somos hermanos,
Y que piadosos y humanos
Otros reyes conocimos,
Nos juntamos á tratar
De la aspereza del Rey,
Ya damos, contra la ley
De nuestra lealtad, lugar
A que diga quien hoyere
Que tratamos mal de quien
Queremos todos el bien,
Y que Dios guarde y prospere.
No, hermanos, no sea ansí;
Aspero ó tierno, sea ley
En todo servir al Rey.
CONDESTABLE.
Míras me por Dios á mi?
GUIMARANS.
Aunque pudiera llamarte
EI portugués africano,
Como á Escipión el romano,
Viendo á tu señor pagarte
Como su patria y senado
Pagó al otro, es mi intención
Ponerte en el corazon
Desta paciencia el cuidado;
Y esta misma lle aconsejo
Al Conde de Faro.
FARO.
Yo,
Qué he clicho?
GUIARANS.
Ejemplo nos dió
Buen padre, sirva de espejo.
Al Rey serville, y no más.
Alvaro, como á menor,
Te quiero hablar con rigor.
Si acaso enojado estás,
Mira.....
DON ÁLVARO.
Ko me diga nada
Vuestra Señoría aquí;
Que es dar á entender que en mí
No hay satisfacción honrada.
Pensar que el Rey no es humano
No es delito, ni prudencia
Hablar mal hombre en ausencia
De tales hombres, hermano.
Sabe Dios cómo lle adoro.
GUIMARANS.
Tú, y cualquiera noble igual,
Al que es su rey natural
Debe este justo decoro.
Quede entre los cuatro aquí,
Hermanos, determinado
Que el Rey ha de ser amado
Y servido,
Queda así?
TODOS.
Sí.
GUIMARANS,
Pues con este sí falta
Premio al Condestable ahora:
Vendrá tiempo (que mejora
Un tiempo que otro falta)
En que tenga el que merece.
V ámosle á servir los tres,
Y él puede acudir después.
CONDESTABLE,
Buen consejo el Duque ofrece.
Vanse Guimarans, Faro y D, Álvaro,
Influya el cielo, influyan los planetas
(Que nacen con los hombres las fortunas)
Las condiciones, y tal vez algunas
En sujetos perfectos, imperfectas,
Las causas, á nosotros tan secretas,
Siendo disculpas, no les den ningunas;
Que en viendo condiciones importunas,
Huyen las voluntades más sujetas,
Aunque desde este polo al de Calixto
Gobieme un rey, de serlo no se ala be,
Si rey de voluntades no se ha visto.
IDichoso aquel que con prudencia sabe
Veneer su condición y ser bienquisto,
Que es de la voluntad la mejor llavel
Doña Inés.
DOÑA INÉS.
Después de mil parabienes
Que dar á vuestra venida,
Como quien en la partida
Os deses tantos bienes;
Después de haberme informado
De que venis con salud
(No del valor y virtud
Que en Africa habéis mostrado,
Que ése todos sabían
Antes de veros alla,
Y el mar y la fama, acá
Tantas nuevas nos envían),
Vengo, señor Condestable,
A daros cuenta de mi
CONDESTABLE.
Pues si vos me hablais ansi,
Como queréis que yo os hable?
Mas diré que aqui y allá,
EI que fui y el que volvo,
Soy tan vuestro como fuí,
Y alla fuí el mismo que acá,
Dos casamientos y más
En Africa of tratar:
EI uno pudo engañar,
Pero el otro verdad es.
EI de Su Alteza y su hermana
Del de Viseo, fué cierto;
EI vuestro no sé.
DOÑA INÉS.
EI concierto
Fué verdad que hoy la mañana
Firmaremos escrituras;
Mas no las pienso firmar
Sin vuestro consejo.
CONDESTABLE.
Hallar
Un hombre tantas venturas
Como se juntan en vos,
Viene de los mismos cielos.
Parabien os doy,.... con cets.
DOÑA INÉS.
Celos de míl
CONDESTABLE.
Sí, iPor Diosl
Que toea á todo galán
Sentir que os caséis. Mas quiero
Conocer al caballero
A quien sus dichas os dan;
Que allá no llego su nombre
Que, de miedo de la mar,
Aun no se atrevio á pasar
La ventura de tal hombre.
DOÑA INÉS.
Pues
anegárase en ella?
CONDESTABLE,
Eso debió de temer;
Que si envidia puede haber,
Será de cosa tan bella.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Sobre as muito Estranhas Terçarias
Caros Confrades
Foram de facto muito estranhas estas Terçarias, ou se não estranhas, pelo menos curiosas.
Em Janeiro de 1481 são entregues à Infanta Dona Beatriz o Principe Dom Afonso de Portugal, a Infanta Dona Isabel de Castela.
Escreve Garçia de Resende a propósito:
Do que ho principe fez sobre has terçarias
Capitollo XXI
............
"E foy entregue aa infanta Dona beatriz aos onze dias do mês de Janeiro de mil quatrocentos e oytenta e um ãnos. E a infanta Dona isabel foy solenemente recebida, e ficaram ella e o infante Dom Afonso nas ditas Terçarias, e os senhores embaixadores foram logo despedidos. E a infanta Dona Beatriz como foy entregue da infanta Dona Isabel, entregou ho senhor Dom Manuel seu filho, pera lá andar em quanto nam fosse ho duque Dom Diogo como era ordenado, porque ao tal tempo estava doente. E hos senhores o receberam e levaram com muita honra. E hia com muy honrrada casa e concerto, e muitos fidalgos honrrados tudo ordenado pollo principe."
Dom Manuel, vai assim para Castela em vez do Duque Dom Diogo.
Até aqui nada de novo.
Supõe-se que mais tarde, Dom Diogo já recuperado da doença substituirá o irmão.
Só que de facto, não foi assim.
As Terçarias são desfeitas mediante um acordo entre a embaixada de Castela, liderada por Don Fernando de Talavera, e os procuradores de el-rei de Portugal, em 15 de Maio de 1483.
Só que, a Rainha Dona Leonor esteve em risco de vida na Quaresma de 1483, portanto antes do mês de Maio, e por essa altura recebeu a visita de seu irmão o Duque de Viseu.
Diz sobre esse acontecimento, Garcia de Resende:
De como a raynha moveo e esteve muyto mal, e da vinda dos duques por essa causa aa corte.
Capitolo XXXVI
"Estando el-rey em Almeirim neste ãno de mil quatrocentos e oytenta e três na Coresma andando a raynha dona Lianor prenhe moveo hua criança de que esteve muyto mal e sua vida muy duvidosa, e el-rey por isso muito triste e muy anojado. E vieram logo vêr a raynha ho Duque de Viseu seu yrmão que era jaa vindo de Castella, e ho Duque de Bragança e outros muytos senhores e senhoras do reyno."
Está então livre das Terçarias, Dom Diogo de Viseu, antes destas serem desfeitas.
Poderia pensar-se, que dada a gravidade da situação da irmã, ela a viera visitar, a título excepcional, mas a verdade é que a 24 de Maio, quando os infantes são entregues ás respectivas famílias, Dom Diogo de Viseu está em Portugal.
Senão vejamos:
"E a cabados a senhora ynfanta dona Beatriz entregou logo o príncipe aos ditos precuradores d´el-rey, e a senhora infanta dona Isabel ao embaixador d´el-rey e da rainha seus padres; e isto com muitas lágrimas d´amor pola grande saudade que da infanta Dona Isabel avia.
Com os quais logo sairam da fortaleza, e a senhora infanta dona Beatriz com quanto tinha já feito a entrega do principe, veo com ell atee Evora e o entregou outra vez a el-rey seu pay. E o duque de Viseu que também era hi, foy com a infanta dona Isabel atee ho estremo onde a entregou aos senhores de Castella que hi esperavam por ella; e despedido da senhora infanta, tornou logo com muyta pressa pera ho principe que alcançou no caminho e entrou com ele em Evora".
Dirão os Genoveses, e outras mentes igualmente brilhantes, que os Castelhanos confiavam tanto em Dom Diogo, que o libertaram, antes da infanta Dona Isabel, ser entregue aos embaixadores de Castela.
Até poderia ser, se não houvesse um outra relato sobre o mesmo acontecimento, completamente descabido, neste contexto.
Vejamos então:
De como o senhor Dom Manuel yrmão da raynha que era em Castella pollo das terçarias se tornou à corte.
Capitolo XLVII
"E porque na capitolaçam das terçarias foy concertado que o senhor Dom Manuel yrmão da raynha, que aynda era moço andasse em Castella, e sendo já ho senhor dom Manuel em Frexinal, villa do estremo de Castella porque has terçarias se desfezeram, sua hida nam foy mais necessária e se tornou aa corte".
Se era Dom Manuel o refém das Terçarias, que fazia Dom Diogo em Castela?
Aliás, toda a crónica de Garcia de Resende revela magistralmente toda a incoerência dos factos, que foram contados e apregoados.
Basta lêr.
Não são necessárias aulas de interpretação. Basta sómente saber lêr.
Aquela decapitação do Duque de Bragança, por exemplo, é uma pequena maravilha.
Parece que os Castelhanos, escreveram grandes obras sobre a nossa História.
Comédias, suponho!
Só não sei, durante quanto tempo, ainda irão ter vontade de rir.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caríssimos
Quase me esquecia de dizer, que nada serve argumentarem que o regresso de Dom Manuel de Castela, se deve à substituição das Terçarias de Moura pelas de Aviz.
É que para essa alteração, Dom João II envia os seus embaixadores a Castela em Setembro de 1482.
E
Em Novembro de 1481, Dom Diogo de Viseu é representado nas Cortes pelo Duque de Bragança.
Isto porque:
Após o discurso de Vasco Fernandez de Lucena:
"... Dom Fernando, duque de Bragança e de Guimarães se levantou e se foy a el-rey, e posto em joelhos diante delle por si e pello duque Dom Diogo yrmão da raynha que ao tempo andava em Castella polo contrato das Terçarias, deu a el-rey a sua obediencia"
in - Das Cortes que el-rey fez na cidade d´Evora, onde lhe deram obediencias e
menajees.
Foi uma magnífica tentativa, esta que os Italianos, fizeram, de perpectuar as "glórias", da barbárie do Império Romano, mantendo o velho hábito de apropriação dos valores alheios!
Durou mais de 500 anos.
Para umas criaturas que nada mais fizeram senão assassinar povos e copiar medíocremente, as suas culturas, sinceramente, 500 anos são demais!
Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(...continuação)
DOÑA INÉS,
Don Egas es con quien trato
Casarme; y de vos querría,
Como quien es sangre mia,
Y de su padre un retrato,
Que me digáis si voy bien,
Porque oigo murmurar
Cosa á que no doy lugar.....
CONDESTABLE.
Vos me obligastes tan bien,
Que os dijera el voto mío
Si no fuérades mujer;
Que yo sé que suele hacer
La más cuerda un desvario,
Id, mi señora, con Dios.
Bien acertáis.
DOÑA INÉS.
Si ha de ser
Que de mí se ha de saber
Lo que tratare con vos,
Por vuestra vida y la mía,
Por quien soy, por el respeto
Que os debo, que este secreto.....
CONDESTABLE.
No es prudente el que se fía,
DOÑA INÉS.
Mucho disfavor me hacéis.
Conida quedo.
CONDESTABLE.
No es justo;
Pero prefiriendo el gusto
Al daño que me oponéis,
Os diré que es razón
Que calléis, y que tengáis
Prudencia en que tratáis,
Y en dejarlo discreción;
Que otras causas podéis dar
Para no os casar con él.
DOÑA INÉS.
No es noble?
CONDESTABLE.
Hay nobleza en él,
Que á todos nos puede honrar,
Por la parte de su abuelo;
Su padre no os está bien,
Harto os he dicho,
DOÑA INÉS,
Si en quien
Pongo mi honor, con recelo
De que me caso engañada,
No me da mejor razón,
Mucho agravia mi afición.
CONDESTABLE.
Ay, doña Inés
No hayespada
Como lengua de mujer.
DOÑA INÉS.
No son las nobles, Conde;
Que la mujer corresponde
A su sangre, y no á su sér.
CONDESTABLE.
Mucho me apretáis,
DOÑA INÉs.
Merezca
De vos saber que intento.
CONDESTABLE.
Con no hacer el casamiento
No hay peligro que os ofrezca,
DOÑA INÉS.
Extraño estáis. Por mujer
Os pido aqueste favor.
CONDESTABLE.
Ya es ése mucho rigor.
DOÑA INÉS.
Yolo tengo de saber,
Ó á esos pies he de morir.
CONDESTABLE.
Digo, señora, que sea.
DOÑA INÉS.
La mujer, cuando desea,
No se sa be resistir.
CONDESTABLE.
Egas, de don Egas padre,
Fué hijo de un caballero
Cuyo origen fué extranjero
Por la parte de su madre,
Paso al Africa, y diez años
Fué en Tánger gobernador
Cautivóle un Almanzor
De Fez, y llevó á sus baños,
Donde en una hermana suya
Tuvo este hijo, que fué
Llevado de Fez á fe,
Digo, á quien Ie restituya
Ä la fe santa, en que el padre
Vivió y murió, que yo adoro
Así que tu esposo es moro,
No por su padre y su madre,
Sino por aquesta abuela
Que después Egas fué un hombre
De grande valor y nombre,
Y que caso con Estela,
Una mujer principal,
Hija del Gobernador
De Ceuta, y por su valor
Le honra el Rey de Portugal
Don Alonso, que Dios tiene,
Padre de nuestro don Juan.
Este marido te dan,
Tú verás si te conviene
Y guárdete Dios que voy
A la comida del Rey.
Guarda el secreto á la ley
De quien eres y quien soi
Pero si me has engañado
Y estás casada con él,
En que te he dicho dél
Por tu culpa soy culpado.
Ya no puede ser desdicho;
Pero si, como sospecho,
Piensas decir: ,
Responderé: c Ya está dicho.>>
Vase.
DOÑA INÉS.
Casada No permita
El cielo, ni que yo venga
A casarme con quien tenga
Tal nota de infamia escrita.
(Afuera, v pensamiento
Amor, si hubo amor alguno,
No me seas importuno
Con tan bajo casamiento,
Aquí cesó la esperanza
Y muri6 la pretensi6nj
Que con tan justa raz6n
Honra será la mudanza.
Don Egas.
DON EGAS.
Pues que me han dado licencia,
Y nuestras cosas están
De suerte que de galán
Paso á tanta diferencia
Como es ser vuestro marido,
No me la neguéis de hablaros
Para querer suplicaros
(Si mi amor ha merecido)
Señaléis, señora, el día.....
Mas (cómo con tal tristeza
Me recibe esa belleza,
Que es de la tierra alegría?
(Quién ha eclipsado esos oj os,
Que dan al alma desmayos?
(Qué tierra, opuesta á sus rayos,
Causa á su hermosura enojos?
(Quién, señora, os ha of en dido,
Ó por qué de mí estáis?
(Qué os han dicho, que mostráis
A mi memoria ese olvido?
DOÑA INÉS.
Ninguna cosa , don Egas
Que si llego triste á veros,
Sólo nace de perderos.
DON EGAS.
Perderme (Cómo?
DOÑA INÉS.
Qué ciegas (Aparte,)
Somos en cualquiera cosa
Que nos ofenda
DON EGAS,
Esperai
Que en tanta desigualdad
Está el alma temerosa.
Ayer fui" vuestro y vos mia,
Y hoy me deds que ya os pierdo!
DOÑA INÉS.
De que juré me acuerdo;
Pero el ftaco sér porffa
Con ánimo'de vencerme.
No puedo más advertiros;
Que no es posible admitiros
Sin arrojarme á perderme.
Que no osaréis mirar.
DON EGAS.
Osándome él afrentar,
(Habrá temor que me asombre?
Cuán bien se ha echado de ver.
Que sois mujer sin valor,
Pues ya era vuestro mi honor,
Que os he lIamado mujerl
No sólo por mi volvistes,
Pero hablando me afrentastes,
Pues sin vergüenza me hablastes
De la que á mi rostro hicistes.
Decid quién es, doña Inés,
Ó vive el cielo!.,.,
DOÑA INÉS.
Qué es esto?
Vos tan loco y descompuesto?
DON EGAS.
Por su honor, quién no es?
Del Rey abajo, no hay hombre
Que no desmienta y Ie mate.
DOÑA INÉS.
Hae que se va.
DON EGAS.
Pues desa manera vais?
Tenéos, que vive Dios,
Que habemos de ver los dos
Cómo y þor quién me dejáis
Si el palacio se alborota
DOÑA INÉS.
Por vos mismo.
DON EGAS.
A mi por mí!
DOÑA INÉS.
Avos por vos,
DON EGAS.
Si es ansi,
Alguna lengua me nota
De indigno, de desigual
A vuestro valor,
DOÑA INÉS,
No es bien
Que á mi por vos me la den.
DON EGAS.
Pues hay hombre en Portugal
De sangre tan conocida?
DOÑA INÉS.
Si no estuviera manchada
Por la parte más honrada;
Pero está muy ofendida;
Y dar á mi padre nietos
Que desciendan de Almanzor,
Desdice mucho al valor
Que es causa destos efetos.
DON EGAS,
Tened la lengua atrevida;
Que si de mujer no fuera,
Vive Dios que no dijera
Otra palabra en su vidal
Quién es el infame á quien
Tales palabras oistes?
Que pues que vos las creistes,
Nunca me quisistes bien.
Decidlo presto, y veréis
Cómo á vuestros pies confiesa
Que miente,
Disparate
DON EGAS.
Disparate?
Decime de presto el nombre,
DOÑA INÉS.
Hacéis un error notable;
Pero pues sois tan prolijo,
Cuanto os he dicho me dijo
No menos que el Condestable.
Estáis contento?
DON EGAS.
Id con Dios.
DOÑA INÉS,
Él os guarde.
DON EGAS.
Extraña suerte,
Ser el contrario tan fuerte
Que no haya medio en los dos!
Mas, pues fui tan desdichado,
Y he sido tan venturoso
En que me mire amoroso
Un rey con todos airado;
Pues sus secretos me fía,
Pues hallé gracia en sus ojos,
Pues que soy quien sus enojos
Templa, deshace y desvía,
Pues no hay hombre con quien hable
De la suerte que conmigo,
Hoy tendrá justo castigo
La crueldad del Condestable,
Con la lengua me ofendió;
Con la lengua he de matallo,
Porque puedan castigallo
DOÑA INÉS.
A muy alta empresa
Vuestra persona ofrecéis.
No tratéis deso; que es hombre
El sentido es:
No sólo fue me afnntastes,
Las armas can que me hirió.
En él, con sus tres hermanos,
Una venganza he de hacer,
Que pudiera ejemplo ser
A los pasados tiranos,
EI Rey, la Reina y Viseo
VISEO,
Desde aquí podrán ver Vuestras Altezas
El presente que envía el Condestable,
Que el Africa no tiene más riquezas.
REY.
En extrema me dicen que es notable.
VISEO.
Alejandro no hiciera más grandezas,
Ni fuera por más hechos admirable,
Si tuviera el poder como el deseo,
REINA.
No Ie veremos?
REY.
Desde aquí Ie veo.
REINA.
Favorece al Condestable en esto,
Ponéos á ese balcón siquiera un rato.
REY,
No quiero parecer tan descompuesto,
REINA,
Y no es mejor que parecer ingrato?
REY,
A los reyes no es lícito ni honesto
Pasar el justa límite al recato.
Lo que pudiere entrar aquí, veremos;
De demás, a relación tendremos.
REINA.
Qué gravedad tan áspera y extraña!
VISEO.
Si quiere Vuestra Alteza que cuente,
Yo Ie diré,...,
REY,
Decid.
VISEO,
Aunque en España
Todo caballo es fuerte y excelente,
Y más los que los céspedes que baña
Del caudaloso Betis la corriente
Pacen en las dehesas arenosas
Que son cerca de Córdoba famosas,
Veinte caballos bárbaros envía,
Que si con otros tantos caminara
El sol, que ilustra y clarifica el día,
Cualquiera gran pint or los retratara.
Tres castaños, tres bayos y una pía,
Que si naturaleza la sacara
De un paño de su estudio, fuera indicio
Que en remedialle estuvo el artificio.
Dos morcillos que beben blanca nieve,
Estrellados de frentes, á quien tapa
Rico copete, que á cubrir se atreve
El media cuello, de color de zapa.
Un melado feroz tras estos nueve,
Cuyo pellejo, á imitación de un mapa,
Parece que' en pedazos desiguales
Muestra del agua y tierra las señales.
Seis blancos para un coche, que saliendo
Del mar en bare os , cisnes parecían,
Que los remos las aguaS dividiendo,
De las alas entonces les servían;
Tan blancos, que si el agua resurtiendo
Daba en ellos, sus crines competían
De tal suerte, em;artando las espumas,
Que para crines les sirvió. de plumas.
Tras éstos, dos tostados alazanes,
Arábigos en casta como en nombre,
Tan pis adores, fuertes y galanes,
Que harán un corto enano gentilhombre.
Sonando los bañados alacranes,
Para que más su inquieta fuerza asombre,
Vienen sembrados dos gallardos rucios
De moscas blancas los pellejos lucios,
Todos traen sus sillas y jaeces,
De divers as colores y matices,
Y ellos sienten la gala; muchas veces
Vierten soberbia roja sus narices.
Los bayos, porque tú los encareces,
Traen de tela blanca los tell ices,
Señal que para ti su talle y gala
La cubierta riquísima señala.
Esto, que ver no quieres, te he contado;
Lo demás, como alfombras, plata y oro,
Paños de aljófar en cendallabrado,
Y tafilete de artificio moro,
Aquí 10 puedes ver; sólo he guardado,
Por guardar á los hombres el decoro,
Para la postre, veinte esclavos, tales,
Que no los tiene rey del mundo iguales.
Sobre aljubas de bárbaros tahalíes
Traen sus alquiceles y bonetes,
Coronados de plumas carmesíes
De Orán, con negros y altos martinetes;
T odos con argentados borceguíes,
De oro y plata botones y corchetes,
Que labra en filigrana el africano
Con la imaginación más que la mano,
Vienen veinte cautivas, que en labores
Pueden veneer las telas de minerva,
Imitando los árboles y flores,
Las blancas aguas en la verde yerba.
Éstas, para la Reina, de colores
Varias adorna; demás reserva
A vuestra vista el corto ingenio mío,
Que parece en su mar humilde río.
REY.
La relación parece tan notable,
Que hará después pequeño su presente.
REINA.
Haced merced, señor, al Condestable;
Que le tenéis obligación.
VISEO.
La gente
llega á la plaza ya. Cosa admirable
Es ver lo que parece,
(continua...)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(.......continuação)
DON EGAS.
El vulgo siente
Con baja condicion las novedades,
Artificios engailan voluntades.
REINA.
Yo quiero verlo, con licencia vuestra,
REY.
Id en buen hora vos.
REINA.
Vamos, hermano.
VlSEO.
(Aparte á la Reina.)
Qué airado rostro á los servicios muestral
REINA,
Pienso que el Condestable sirve en vano.
Vanse la Reina y Viseo.
DON EGAS,
Si no me han hecho informacion siniestra
Por mala voluntad, Rey soberano,
Que alguno tiene al Condestable noble,
Todo esto se dirige á un trato doble.
REY.
Qué deds, Diego?
DON EGAS,
Como soy testigo
De las murmuraciones de los cuatro
Hermanos portugueses, que mil veces
En corrillos de algunos caballeros
Les he reprehendido libertades
Que dicen contra ti, tengo creído
Que viene el Condestable á que dice
Alguno que sabe de su boca,
REY.
A qué puede venir el Condestable?
y qué es que de mí públicamente
Ó en secreto murmuran sus hermanos?
DON EGAS.
Quéjanse de tus grandes asperezas,
Dicen que eres muy grave y arrogante,
Y que el rey don Alonso, que Dios tiene,
No los trataba ansí; y el otro día
Dijo el de Guimarans que los estados
No duraban gran tiempo entre los principes
Que despreciaban los vasallos nobles;
Y respondio el de Faro que no había
Principe tan ingrato en todo el mundo,
Y que, con ser coléricos y adustos
Los franceses, violent os y marciales,
Tenían en costumbre la blandura
Y afable trato de su Rey; y á esto,
Don Alvaro, el menor hermano, dijo
Que algún dia, señor, conocerías
Cuánto mejor te fuera con prudencia
Disimular tu condicion esquiva.
Esto y mil cosas, que no es bien decirte,
Porque no te parezca que las trato
Con ánimo de hallar gracia en tus ojos;
De donde arguyo que verdad sería
Haberme dicho que éstos ban llamado …………….
Al Condestable con tirano intento ……………………..
De quitarte la vida, y la corona …………………………..
Poner en la cabeza de tu primo ………………………
Y tu cuñado, el Duque de Viseo………………………..
Mozo gallardo, cuerdo y generoso, ……………………..
Y lleno de excelencias y virtudes, ………………………….
Y sobre todo, á quien el vulgo y plebe ……………………
Idolatra y celebra de tal modo,…………………………………
Que si corre un caballo, no hay aplauso………………….
Que no Ie den con victoriosas voces;……………………….
Si hace alguna suerte, ,…………….
Dicen con ansia que penetra el cielo;………………………..
Y Ie muestran en todas sus acciones ……………………………
Inmenso amor en obras y razones……………………………….
REY,
El ánimo, don Egas, de los reyes
Ha de tener en to do igual templanza,
Vamba salio de entre el arado y bueyes,
Y luego vio que el gobierno alcanza.
Divinamente ejecuto las leyes
En sus tiranos, sin hacer mudanza
Del semblante Real, que vez ninguna
Vencio la ad versa y próspera fortuna.
Ten secreto á las cosas que me cuentas;
Que yo, sin alterarme, estos hermanos
Castigaré de suerte, que no sientas
Por dónde á la venganza van las manos.
Altérese la mar con sus tormentas,
Levante á las estrellas montes canos;
Que ha de ser río un príncipe discreto,
Que va donde más hondo, muy más quieto.
Mas dime: ya que yo les dé castigo
Al Condestable, á Guimarans, á Faro
Y al hermano menor (que yo me obligo
Que á todos cuatro ha de costar bien caro),
Mi primo el de Viseo, es mi enemigo?
Sabe esto mi cuñado? Que reparo
Con justa causa en que culpado sea,
DON EGAS.
Jesús! Señor, tu Alteza no lo crea.
Yo pienso que si acaso los hermanos,
Que contra tu corona se conjuran,
Se la ofrecieran, que él con propias manos
Hiciera en ellos lo que en ti procuran,
De todo está inocente,
REY,
Los tiranos
Que á tal atrevimiento se aventuran,
Querrán saber primero su deseo:
Sospechas me da el Duque de Viseo.
Y vive Dios, que si el amor que tengo
A la Reina, su hermana, no me atara
Las manos, que el castigo que prevengo,
En mi primo primero ejecutaral
Que si por él, por sus virtudes , vengo
A darles ocasion, que la quitara
Fuera razon de estado, y que no hubiera
Quien mejor para rey les pareciera.
DON EGAS.
No quiera Dios que par razon de estado…………….
Que muchas veces el demonio inventa………………….
El inculpable Duque tu cuñado……………………………….
Pierda la vida, ó dalle alguna afrenta…………………………
Castigar la justicia al que es culpado……………………………
Es imitar á Dios; no cuando intenta,………………………….
Por las razones de futuros daños,………………………………..
Verter la sangre en propios y en extrailos……………………..
REY,
No debe conservar el Rey su vida?
DON EGAS.
Debe, mas no quitarla al inocente.
REY,
y si
éste da la causa á que atrevida
Le opone al cetro la plebeya gente?
DON EGAS.
Si su virtud la tiene tan rendida,
Es bien, señor, que un rey cristiano intente
Matar al virtüoso porque es bueno,
Y está de gracias y virtudes lleno?
REY.
Este punto es sutil.
DON EGAS.
No hay sutileza
Contra la ley de Dios.
REY.
En esto veo,
Don Egas, tu verdad y tu nobleza,
Y que condenas justamente al reo;
Pues viendo que amenaza tu cabeza,
Abogas por el Duque de Viseo,
Y á los hermanos, que culpados miras,
Flechas de culpas y venganza tiras.
Disimula, don Egas, como digo,
En tanto que procuro de secreta
Dar á los cuatro hermanos el castigo,
De que verás tan presto el justo efeto.
DON EGAS.
Fuera de mi, no hay que buscar testigo.
Procede como príncipe discreto.
REY.
Tú verás mi prudencia.
DON EGAS,
Estoy seguro
Que conoces el bien que te procuro.
Vase el Rey. El Condestable.
CONDESTABLE.
(Para si)
Hay rigor como no haber
Vuelto los ojos siquiera
A un presente que pudiera
Alejandro agradecer?
Hay tan brava condición?
Como! lEgas está aquí?
Vióme, y aun vió que Ie vi.
Y vase. Extraña ambición!
Ah, don Egas! IAh, don Egasl
Detente.
DON EGAS.
Qué es que quiere
Vuestra Excelencia que espere?
CONDESTABLE.
El día que á verme llegas,
Después de ausencia tan larga,
Huyes de mí, y no haces caso,
Cuando por tus oj os paso?
Mucho la soberbia alarga
En cerviz, pues no te deja
Alzarlos á ver un hombre
De mis prendas,
DON EGAS.
Que me asombre,
Vuestra virtud me aconseja.
Pero no ha sido arrogancia,
Ni es bien que á mis ojos venza
Su peso, sino vergüenza,
En mi valor de importancia,
De mirar á quien debía,
Por noble J por portugués,
Por soldado, por quien es,
Y por justa cortesía,
Informar á una mujer
Que me tuvo algún amor,
De otra suerte, de mi honor.
Mas, pues me queréis hacer
Moro, yo os haré tal guerra,
Que no os la dieron las manos
De todos los africanos,
Como yo en la pro pia tierra.
Yo satisfaré la injuria
Que habéis hecho å mi opini6n;
Que la of ens a sin razón,
Las piedras obliga á furia.
Vase.
CONDESTABLE.
Quien fía de mujer algún secreto
Dando fe, como necio, á lo que jura,
Su honor, su vida pone en aventura,
Y pierde la opinión de ser discreto.
Oh, siempre flaco y tímido sujeto,
Que tanta muerte y destrucción procural
Naturaleza bárbara y perjura,
De nuestra confianza falso objetol
No en vano los primeros que la guerra
Vuestra temieron, y que al mundo asombre,
Llamaron, para ejemplo de la tierra,
Lingua la habla, que es de más renombre.
Y labia aquello que la boca cierra,
Para mostrarnos que el silencio es hombre.
GUIMARANS.
En soledad os tendrá,
Hermano, el desabrimiento
De ver el poco contento
Que el Rey al presente da.
Tan poco gusto Ie ha dado,
Que en todo de verlo siente:
Ya no parece presente,
Que más parece pasado.
T ened, hermano, consuelo
Que él sea el Rey: es razón
Cumplir con la obligacion
Que pone al vasallo el cielo.
Que ésta en mí fué tan estrecha,
Que, con ver que os hace agravio,
Ni muevo en su of ens a ellabio,
Ni pienso lo que es sospecha.
Que claro está que él entiende
QlJ.e su grave condición
No ha de engendrar afición;
Que nadie con hielo enciende,
CONDESTABLE.
No es hermano, mi tristeza
De la condición del Rey,
Pues en mi el amarle es ley,
Y ella en él naturaleza.
Cual es, Ie estimo y Ie adoro,
La boca pongo á sus pies.
De otra causa y justa es,
Contra mi honor y decoro.
GUIMARANS,
Contra vuestro honor, hermano?
Qué decís?
CONDESTADLE.
El parabién
Me dio doña Inés (de quien
Fuí un tiempo galán en vano)
De mi venida, y tras él
Me dijo que se casaba,
Pero que sólo aguardaba
Para firmar un papel,
Saber la cierta nobleza
De su esposo, de mi boca.
Yo, con discreción tan poca
Como ella después flaqueza,
Debajo de juramento
La dije lo que sabia
Del Africa, y que entendía
Que era injusto el casamiento.
Apenas salía de aquí,
Cuando al novio lo conto,
Que aquí sin mr me dejó,
Y aquí se quejo de mí.
GUIMARANS,
Bien fuera justo culparos.
Ya sé que don Egas es
Quien pretende á doña Inés;
Pero no es justo aumentaros
La pena que habéis tenido,
Dejadme aquí, que ella viene,
Veré si remedio tiene
Que se desdiga.
CONDESTABLE,
Eso os pido;
Que si no desagravio,
Yo quedaré con mal nombre
De haber of en dido á un hombre,
Vase.
Doña Inés.
DOÑA INÉS,
Bien parece el Condestable,
Señor Duque, ser quien es.
No ha nacido portugués
Tan valeroso y amable,
Avos, por todas las damas,
Os doy las gracias,.,.. (Qué es esto?
IConmigo estáis tan compuesto
GUIMARANS,
Reprimiendo estoy las llamas
Que de vuestro agravio están
Abrasando el corazón,
DONA INÉS,
Los del Condestable, (son
Del Duque de Guimarán?
A del amor pasado,
(Lo llamáis agravio agora
Porque me caso?
GUIMARANS.
Señora,
No está de amor agraviado,
Ni que os caséis ha sentido;
Que los moros de Hazamor
Le han quitado vuestro amor
A lanzadas que ha sufrido.
No habéis procedido bien
En descubrir el secreto,
Pues jurastes, en efeto,
De no Ie decir también.
Mas ya que vuestra flaqueza
Ó la cuya han quitado
El honor á un hombre honrado
De tal virtud y nobleza,
Y de quien el Rey se fía
Con mucha causa y razon,
Porque de su discreción
Seguramente confía,
Dos cosas habéis de hacer:
La primera, desdeciros
(Que no importará advertiros
El cómo, pues sois mujer),
Y la segunda, casaros,
Con que se remedia todo,
Pues no podéis de otro modo
Del Condestable guardaros,
A quien habéis ofendido,
Quebrándo le el juramento.
Don Egas, sin fingimiento,
Es hombre tan bien nacido,
Que nuestro padre decía
Que era su deudo su abuelo;
Y no es bien que os dé recelo
(I) Falta un verso.
La abuela; que es niñería,
Si el hombre es tan principaL
Como veis; que si en Castilla
Leva el caballo la silla,
Lo mismo es en Portugal.
DOÑA INÉS
Con gran furia habéis venido,
Señor Duque, á revolver
Lo que sólo puede ser
Remediado con olvido,
Don Egas lo hizo mal,
Si yo no lo bice bien;
A los dos culpa nos den,
Pues la tenemos igual;
Y al Condestable no asombre
Verme el secreto romper,
Si disculpa á una mujer
Ver que no Ie tuvo un hombre.
No tratéis de desdecirme,
Ni habléis de lo que es casarme;
Que es imposible mudarme,
Y locura persuadirme,
Yo soy noble, y mis pasados
Lo han sido: busque don Egas
Noblezas que estén más ciegas,
Y ojos que estén más vendados,
Yo, con valor español,
Pretendo, aunque soy mujer,
Mi nobleza defender
De los átomos del sol.
Id en buen hora, y decilde
Al Condestable lo que es
Mi intento,
GUIMARANS,
Señora Inés,
Menos brava, más humilde.
Mirad que soy yo el tercero,
Y mi hermano el agraviado.
DONA INÉS
Dejadme, que sois cansado,
'Que enfadoso caballero!
GUIMARANS.
Palabra me habéis de dar
De casaros, aunque estéis
Tan brava.
DOÑA INÉS,
Vos, no sabéis
Que no se dejan forzar
Las mujeres como yo?
No me asgáis, que so is un necio.
GUIMARANS.
Ya para tanto desprecio
La paciencia me faltó.
Dale un bofetón,
Aprended con esto á hablar
Y á guardar secreto.
DOÑA INÉS
Gritando,
Ah, cielos!
lá mí bofetón!
GUIMARANS,
Son celos
De que os habéis de casar.
El Rey, Viseo, el Condestable, Faro, D. Alvaro
y D. Egas.
REY
Qué es esto?
GAMARANS.
Perdido soy, (Aparte,)
DOÑA INÉS,
Ya no lo veis en mi cara,
Que de la mano del Duque
Está pidiendo venganza?
Arrimanse á Guimarans sus tres hermanos.
A esto llegan los soberbios,
Los tiranos de tu casa,
Los que murmuran de ti,
Los que en corrillos te infaman,
Los que tu muerte desean,
Los que dan en tus espaldas,
Por no poder en el pecho,
Mil heridas de palabras.
Tú tienes, señor, fa culpa;
Que yo soy mujer, y basta
Decirte que soy mujer.
DON EGAS,
Tente.
REY.
Hay maldad tan extraña?
Déjala, no la detengas,
Vase D.a Inés.
REY.
Cómo'los cielos declaran
Lo que los pechos encubren!
DON EGAS.
Así la palabra guardas?
Aunque es justo que el castigo
En una pública plaza
Vengue á doña Inés, y el Rey
Junte la espada á la vara
A mí, como á quien tenía
Nombre de su esposo.....
REY.
Calla.
DON EGAS,
Me toea, señor invicto,
Matar al Duque en campaña.
FARO.
No hables donde está el Rey,
Don Egas.
CONDESTABLE,
La confianza
(1) Falta un verso
Tu lengua libre desata;
Que si no estuviera aqui.....
DON ÁLVARO,
Pues si no estuviera,
hablara?
GUIMARANS.
No hablara, porque no puede
Hablar el que no me iguala,
REY.
Bien, por Dios! …………………………………….
Qué te parece, ……………………………………
Primo, destas arrogancias?...........................
Mira qué cuatro columnas, ………………………..
Que mi reino y vida amparan,……………………………….
Tengo á mi lado Mas creo……………………………………..
Que si una vez las abraza…………………………………………
Mi justicia, caerá en tierra ………………………………………
El templo de su esperanza. ……………………………………
Mira con qué atrevimiento………………………………………
Hoy todos cuatro en mi cara ……………………………………
Defienden su desvergüenzal …………………………………….
VISEO.
Señor, la sangre los llama……………………………………
A la defensa del Duque, ……………………………………..
Muestra ahora la templanza ……………………………………..
Divina de tu valor……………………………………………………….
REY.
Guimarans.....
GUIMARANS.
Señor.....
REY.
FARO,
Aqui puede haber paciencia?
GUIMARANS.
Conde de Faro, no hagas
Menos que tu obligacion,
El Rey quiere, eI Rey lo manda:
AI Rey obediencia, hermanos.
VISEO.
Como valeroso hablas,
Prenderte ha sido justicia:
Si es justicia, no te agravia;
Si no te agravia, no puedes
Quejarte; si quejas hallas,
Sea solo de tus dichas;
Que las dichas en las casas
De los reyes sirven más
Que las letras y las armas.
(continua...)
Saudações fraternas
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(.....continuação)
ACTO SEGUNDO.
El Duque de Viseo, D.a Elvira,
Las armas dad al Duque de Viseo.
GUlMARANS.
Lo que Vuestra Alteza manda,
Hoy mi lealtad obedece,
Ésta, señor, es mi espada.
REY.
Llevadle vos á una torre,
Y allí Ie poned mi guarda;
Y el Condestable y el Conde
De Faro tengan su casa
Por prisión,
VISEO.
Esto me han encomendado,
Prima y mi señora: haced
Al de Guimarans merced,
Aunque en delito culpado,
Que por ser contra mujer
Tenga ya desmerecido
Ser de mujer socorrido.
Mas vos no habéis de ser,
Por ángel os tengo yo;
De su guarda seréis.
DOÑA ELVIRA.
Donaire, primo, tenéis.
I Yo hablar por él!
VISEO,
Por qué no?
DOÑA ELVIRA.
Pues siendo vos del Rey primo,
Y no menos que su hermano
De la Reina,
no es en vano
Rogarme á mí?
VISEO.
No me animo
A pedirle nada al Rey,
Porque ha días, doña Elvira,
Que con mal gusto me mira,
Y no tiene el gusto ley,
Pues pedir nada á mi hermana,
Si es por quien él hace men os,
Para qué?
DON EGAS,
Como te olvidas
De don Alvaro?
REY,
No estaba
De don Alvaro advertido;
Que son tantos, que me cansan
Hasta el alma.
CONDESTABLE,
Tantos buenos
Cansan, señor, hasta el alma?
REY,
Vente conmigo, don Egas.
Vanse el Rey y D. Egas,
VISEO.
Vue señoras se vayan
A sus casas, porque el Duque
Va conmigo y con la guarda.
DOÑA ELVIRA.
No hay muchos buenos
En la corte lusitana?
VISEO.
Ya todos se han rogado,
Y el Condestable escribió
Al Rey de Castilla, y yo
Tengo también obligado
Al de Aragón y al de Francia;
Pero de ninguna suerte
De su enojo se divierte,
Ni es el favor de importancia,
DOÑA ELVIRA.
Pues donde escriben tres reyes,
De Aragón, Francia y Castilla,
Qué haré yo?
Los tres hermano que tiene.
Que todos mismo os piden,
EI Rey y D. Egas, sin ser vistos,
VISEO,
Todo se humilla,
Armas, libros, cetros, leyes,
Al poder de una mujer.
DOÑA ELVIRA.
Celos, Duque de Viseo!
VISEO.
No. por Dios! sino deseo
Del bien que le habéis de hacer.
Mal sabéis vos lo que tira
Un cabello de una dama.
Qué pluma ó vara de fama
No se tuerce ó se retira?
Hablad al Rey, pues os tiene
Tanto amor, siendo tan grave,
Que tierno, blando y suave,
Prima, á requebráros viene.
Y pues sola en Portugal
Miráis su rostro apacible,
Haced lo que es imposible;
Que esto es poder celestial.
DOÑA ELVIRA.
EI Rey, discreto y preciado
De galán, como lo es,
Tiene gusto portugués,
Finge amor. finge cuidado;
Que la gala y disereción
No empleadas en servir
Las damas, suelen decir
Que no tienen perfeeción.
Por esto habré merecido
Que se entretenga Su Alteza
Conmigo, y que su aspereza
Temple su acero en mi olvido;
Que bien echaréis de ver
Que bien os admite á vos,
Para lo que espero en Dios
De mi dicha merecer,
No ten go correspondencia
Con vuestro primo que pase
De ser gala.
REY.
(Sola no dices que estaba? (Ap. á D, Egas,)
DON EGAS.
Sola entonces la dejaba.
REY,
Nunca los dos se dividen.
Enfadosa cosa es ver
Este mi primo, don Egas.
DON EGAS.
Mucho á imaginar te entregas..............
Cosa que no puede ser,........................
Y en que el Duque no es culpado,..........
Porque no es culpa en un hombre........
Tener méritos y nombre........................
Para ser del mundo amado...................
REY.
Mientras no tengo heredero,
Culpa es en éste pensar
El vulgo que ha de heredar;
Y en él también considero
Los deseos, las quimeras
Y eI fingirse virtüoso,
Apacible y amoroso
En las burlas y en las veras;
Todo para conquistar
Al vulgo.
DON EGAS.
Este amor te engaña;
No hay caballero en España
Más para amar y estimar
Por su sencilla inocencia.
REY.
Lo que diee quiero oir.
DOÑA ELVIRA,
Digo que le iré á pedir,
Pues que vos me dais licencia,
La vida del Duque.
VISEO.
EI cieIo,
De un rey os haga mujer.
REY.
Y (puedes tú defender (Ap. á D. Egas.)
Desta palabra el recelo?
Si él la sirve y la desea
Por mujer, (no es justa ley,
Pues dice que sea de un rey,
Que pide á Dios que él lo sea?
DOÑA ELVIRA.
Mujer de rey puede hacerme
Si yo soy tan venturosa
Que Ilego á ser vuestra esposa.
REY.
Y esto, (no debe ofenderme? (Ap, á D. Egas.)
Mirad si tienen tratado
Lo que temo, pues los dos
Me han de decir vive Dimll
VISEO.
Aunque me abrase
Con celos su competencia,
Que habléis al Rey me conviene;
Y haced cuenta que aquí están
Del Duque de Guimarán
De que el Duque no es culpado.
DON EGAS.
No, señor; que aquéllas son
Palabras tan generales,
Que no muestran las señales
De estar falso el corazón,
Común encarecimiento
Es de quien ama, y aun ley,
Decir:
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(......Continuação)
Decir: "Dios os haga rey."
DOÑA ELVIRA.
EL Rey nos miraba atento. (Aparte á Viseo.)
VISEO.
Si celos Le habemos dado,
Mal se alcanzará el perdón;
Que celos venganzas son
Entre el amante y lo amado,
Quiero hacer que no le veo,
Pues él se guarda de mi
Dile á lo que vine aqui
DOÑA ELVIRA.
Adios, Duque de Viseo.
VISEO.
Él os guarde y dé ventura
En lo que vais á pedir,
REY.
Vase? (A parte á D. Egas,)
DON EGAS.
Pues no deveis ir?
REY.
Más mi recelo asegura
El fingir que no me ha visto.
Vase el Duque, y égase el Rey á D.a Elvira,
DOÑA ELVIRA.
0h, gran señor,
Y cuán á tiempo mi amor,
Si vuestra gracia conquisto,
Os trujo aquí, donde ahora
Vuestro primo, el de Viseo,
Con aquel noble deseo
Que su pecho ilustre dora
De hacer bien, me importunaba
Que el perdón os suplicase
Del Guimarans, y templase
El er.ojo que mostraba
Vuestra Alteza contra él,
Dando un medio vuestra mano,
Como señor soberano,
Y no como juez cruel!
REY.
Elvira, aunque hacemos leyes
Los reyes, está advertida
Que donde hay parte que pida,
No tienen poder los reyes,
Y espántome que mujer
Que debe of en did a estar,
Me aconseje el perdonar
Lo que puede ejemplo ser
De que no haya hombre, en rigor,
Que no se atreva á la cara
De la hermosura más rara
Y de más noble valor,
DOÑA ELVIRA.
No pido que Vuestra Alteza
Perdone agravio con parte,
Mas que de la suya aparte
La rigurosa aspereza;
Que bien puede, con pedir
A la parte que se aparte,
Ser como el todo la parte,
Y la culpa remitir.
REY.
Confieso que bien podré
Dar un medio pïadoso
Como jüez poderoso,
y éste por ti Ie daré.
DOÑA ELVIRA.
Beso tus pies tantas veces
Cuantas mercedes nos haces;
Que de las partes las paces
Son gloria de los jüeces.
Qué medio tienes pensado?
REY,
Justo, santo, conveniente,
Y por cuyo honor presente
Cese el deshonor pasado.
Cásese con doña Inés
El Duque de Guimarán,
Y con esto quedarán
Iguales,
DOÑA ELVIRA,
Buen medio es
Si lo toma bien don Egas,
DON EGAS.
Pues yo,
obedezco otra ley
Fuera del gusto del Rey?
DOÑA ELVIRA.
Mucho á la razón te allegas:
Mejor dijera al favor.
DON EGAS.
Sabe Dios cuánto lo siento (Aparte.)
DOÑA ELVIRA,
Sin duda este casamiento
Cubre y remedia su honor,
Quién mandas que vaya allá,
Que de tu parte Ie hable?
REY.
Ya está libre el Condestable,
Y dedrselo podrá,
DON EGAS.
No se lo diga su hermano;
Vaya el Duque de Viseo,
Pues tiene tanto deseo
De su bien.
REY.
Hoy en mano
Dejo su muerte ó su vida.
Id, don Egas, á avisar
Al Duque le vaya á hablar.
Vase.
REY.
Si tú fueras servìda
Que atropellara el poder
A la razon, yo lo hiciera,
Y habiendo parte, Ie diera
Libertad,
DOÑA ELVIRA.
No soy mujer
Que pidiera á Vuestra Alteza
Lo que no fuera muy justo;
Que me obligara á lo injusto
Contra mi honor y nobleza.
Mujer que pide par preso
Lo injusto, obligada queda
A que pedir se le pueda
Contra su honor todo exceso.
Tú has dado un medio real,
Digno de tu entendimiento,
REY.
Que sea sin voto, siento,
De la Reina trato igual.
DOÑA ELVIRA.
No será.
REY,
Cómo?
DOÑA ELVIRA.
Yo iré,
Y se lo diré á Su Alteza,
De cuya justa grandeza
Piadoso voto traeré.
REY.
Parte.
DOÑA ELVIRA,
Iré, con tu licencia.
Vase.
REY.
Pensar que estoy engañado
En lo que éstos han tratado,
Me mueve el pecho á clemencia.
Pero,
cómo puede ser
Que si don Egas lo oyó,
Me engañe? Y sabiendo yo
Que hay en eI Duque poder,
Y en sus tres hermanos graves,
Para derribar mi imperio;
Que no tienen sin misterio
El mar cubierto de naves,
Grande amistad con Castilla,
Con Francia y con Aragón,
Que todos indicios son
Que han de derribar mi silla.....
Válgame el ciel ol si hiciese
Un hombre un fuerte en mi tierra,
De donde, si hubiese guerra,
Contra mi se defendiese,
No sería gran erro
Consentir que le acabase?
Pues
como sufro que pase
Otra defensa mayor?
Estos cuatro hermanos son
Cuatro fuertes en mi tiena,
Que para tiempo de guerra
Han de ser la defensión
Deste Duque de Viseo,
Que aspira al reino sin falta,
Porque de empresa tan alta
Bastantes indicios veo;
Mas, pues no deja entenderse
Este nudo y remediarse,
Si no puede desatarse,
Yo sé que podrá romperse,
Alejandro dió el ejemplo:
Desterrar y dividir
Quiero estos cuatro, y huir
Deste peligro á este templo,
Desterraré de la corte
Al de Viseo también;
Que para mi paz no hay bien
Que más ahora me importe;
Y con pequeña ocasión
Le haré dar la muerte á alguno........................
Destos hermanos, que en uno.........................
Verán los demás quién son;..............................
Porque si tienen intento....................................
De matarme con su mano,...................................
La sangre del muerto hermano..............................
Le borre del pensamiento....................................
Vase.
Guimarans, el Condestablc, Faro y D, Álvaro,
CONDESTABLE.
Libertad nos ha dado, hermano, á todos,
Y la ciudad por cárcel hasta ahara;
Pem no es libertad con tantos modos
De sinrazones.
GUIMARANS.
Tanto el Rey adora
El gusto de don Egas?
FARO,
De los godos,
Gente bárbara entonces, Duque, ignora
La historia antigua cosas tan extrañas
Mientras reinaron en las dos Españas.
GUIMARANS,
Conde de Faro, y noble hermano mío,
Mi amor no os lleve á tal desenvoltura.
El Rey acierta en to do : es desvarío
Pensar que por don Egas aventura
La justicia y razón; que su albedrío,
En cuanto intenta y acertar procura,
Camina con dos ángeles de guarda.
FARO.
No sé qué vano miedo te acobarda.
No digo que no sientas que esto es justo,
Mas que te quejes donde el mal te ducle.
DON ÁLVARO.
Con tu humildad aumentas mi disgusto,
No quieres que un suspiro al cielo vuele?
GUIMARANS.
Don Alvaro, no sé: to do es injusto
Cuanto es murmuración, Deja que apele
A Dios de mis agravios; que las leyes
Sólo aqueste jüez dan á los reyes.
VISEO.
Sin licencia me entré, porque esta casa,
Como es propia, excusa la licencia.
GUIMARANS.
Seáis mil veces, Duque, bien venido,
VISED.
Todos estáis acá?
CONDESTABLE.
No Le parece
A Vuestra Señoría justa cosa
Que estemos presos, aunque estemos libres,
Donde lo está el Duque?
VISEO,
Es tan piadosa,
Que á mi también á esta prision me obliga
La ley de la amistad; pero no quiero
Que el Duque me agradezca esta visita,
Porque vengo del Rey con un recado,
GUIMARANS.
Destierro libertad?
VISEO.
Oidme atento,
Porque no es libertad el casamiento,
GUIMARANS,
Casamiento!
Qué es esto?
VISEO.
El Rey me manda
Que os diga (y no ha pensado que hace poco),
Duque de Guimarans, que luego al punto
Con doña Inés os desposéis; que quiere
Que el honor que ha perdido recupere.
GUIMARANS.
Que me case manda el Rey
Con doña Inés?
VISEO.
Esto os digo,
pena de su castigo
Y de incurrir en la ley
De la lesa majestad,
Pues fué la ofensa en su casa,
GUIMARANS.
Que por eso el Rey me casa
Con doña Inés?
VISEO.
Perdonad
Si esto os ha dado disgusto
GUIMARANS.
Hermanos, todos estáis
Aqui, qué me aconsejáis?
CONDESTABLE.
Que no es justo.
FARO,
Que no es justo,
DON ÁLVARO.
Yo, como menor, no tengo
Qué decir, ni es bien que hable
Donde habla el Condestable
Y el Conde.
GUIMARANS,
La qué punto vengol
Y vos, Duque de Viseo,
Qué decís?
VISEO.
No me pidáis
Consejo, pues ya lo estáis
De los que tan cerca veo
De vuestra sangre y honor.
GUIMARANS,
Decid al Rey que no es justo
Casarme contra mi gusto
Por el gusto de un traidor;
Y que es bajo el casamiento
Que por bofetón nos vino,
Pues es abrir el camino
Para todo atrevimiento.
Que la cara que ofendi,
También la supiera honrar
(Bien se me puede fiar),
Como ella me honrara á mi
A todos ha parecido,
Para que nadie me note,
El no me casar con dote
Que ha hecho tanto mido.
En la cara que escribí
Aquí hay vergüenza tan poca.,
No es cédula que provoca
A entrar á vivir alli,
Ni es bien que en otras naciones
Se diga (que esto me esfuerza)
Que me he casado por fuerza,
Si me caso á bofetones.
No porque no puede ser
Mi igual doña Inés, mas sólo
Porque deste al otro polo
Mi historia se ha de saber;
Que cuanda fuera ganancia
De mi noble nacimiento,
No quiero yo casamiento
Con tan sea circunstancia.
CONDESTABLE.
Mis brazos te quiero dar,
Porque hasta a hora no has sido
Mi hermano.
FARO.
Yo he conocido
Lo que te debo estimar
DON ÁLVARO.
Mis brazos Ie doy también,
Se fior, á Vueseñoría.
VISEO.
Yo volveré á quien me envía,
Mas no despachado bien.
Y suplico cuanto puedo,
Aunque parecan errores,
Siendo tan grandes, señores,
Los recelos deste miedo,
Que se trate bien del Rey,
Que es nuestro dueño absoluto.
GUIMARANS.
Viseo, ese honrado fruto...........................
Nace de vivir en ley..................................
Que nos muestra como á vos...................
Que al Rey, en la paz ó guerra,...................
Respetemos en la tierra,.............................
Porque está en lugar de Dios,.......................
Los príncipes en el suelo...............................
Somos en toda ocasión,..............................
Lo que los ángeles son ..............................
Delante del Rey del cielo................................
Porque de aquel propio modo.........................
Se debe, por excelencia,...............................
A cuanto hiciere obediencia,...........................
Y darle gracias por todo. ................................
VISEO.
Si esta inferior jerarquía.....................
Es imitación, señor,...........................
De la esfera superior,.........................
Alto pensamiento os guía,....................
Yo voy, y le contaré ..............................
Vuestra humildad. .................................
CONDESTABLE.
Ide con Dios..........................................
Vase Viseu.
Saudações fraternas
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(......continuação)
GUIMARANS.
Yo hice lo que los dos
Me aconsejasteis.
CONDESTABLE.
Bien fué;
Que no os habéis de casal',
Dando al mundo qué decir;
Que bien sabréis vos sufrir
Un destierro en tierra ó mar.
GUIMARANS.
Mas
que al Africa me envia?
CONDESTABLE.
Como á mi, no lo dndéis,
Gracias á Dios, que tenéis
Para entonces compañía.
DON ÁLVARO.
Miren Vuestras Excelencias
Que juntos estamos mal.
FARO.
Bien dices; que en tanto mal
No faltarán diligencias
Para saber lo que hablamos,
Un rato al Duque dejemos.
GUIMARANS
Aquí estoy.
CONDESTABLE,
Presto os veremos.
FARO.
Vamos al palacio.
DON ÁLVARO,
Vamos.
Vanse. El Rey, D, Egas, D.a Elvira y D. Inés,
DOÑA ELVIRA,
Ya te doy el parabién,
Que bien te lo puedo dar.
DOÑA INÉS.
Que me tengo de casar?
DOÑA ELVIRA.
Va,
no te he dicho con quién?
Y á la Reina mi señora
(Para que su voto diese,
Y sin ella no se hiciese)
Acabo de hablar ahora.
En evo está bien, y muestra
Contento.
DOÑA INÉS.
La fuerza es ley,
Siendo voluntad del Rey,
Pues esta sola es la nuestra.
REY.
Yo tengo, Inés, gusto desto.
Casada estaréis mejor,
DOÑA INÉS,
Pienso que será, señor,
Pensamiento poco honesto.
tómo le daré la mano
Á quien la puso en mi rostro?
Humilde á esos pies me postra,
Como á señor soberano,
Para que miréis mejor
A cuál hombre me entregáis;
Que más honor me quitáis
Adonde me dais honor,
Yo perdono al Duque solo
Con que á Guimarans se vaya,
A Castilla ó á su raya,
Aunque es poco eI otro polo
Para apartarIe de mi,
Para no sentir mi afrenta,
REY.
Corre tu honor pol' mi cuenta,
Elvira lo quiere así:
Haz mi gusto, pues yo hago
El de Elvira.
DOÑA INÉS.
Obedecer
Es justo, que soy mujer.
DON EGAS.
Yo tengo mi justo pago. (Apart e.)
Esta falsa arquitectura
Del edificio que alcé
Contra el Duque, hoy la tiré
Sobre mi propia ventura.
Perdí á Inés, perdí á mi bien,
Por el mismo filo he sido
De mis contrarios herido,
V muerto diré también.
VISEO.
Vo fuí, señor, á la prisión, adonde
De Guimarans el Duque preso queda,
Dije vuestro recado.....
REY.
V qué responde?
VISEO.
Que no es posible que casarse pueda,
Por ser violencia; no porque en tal dama
No haya valor que al de su sangre exceda,
En efecto, no quiere que la fama
Diga que se casó por tal suceso.
REY.
Hoy mi poder á la venganza llama.
Escuchose jamás tan loco exceso
De vasallo á señor? Don Egas, parte;
Que estoy perdiendo de furor el seso.
Al Condestable di, sin que se aparte
De ti, que luego salga desterrado
Al Africa, á Castilla ó á otra parte.
Al de Faro también.
DON EGAS.
Estás airado.....
REY.
Don Alvaro travieso también salga,
DON EGAS.
V el Duque?
REY.
Va lo tengo imaginado.
Yo haré este día una venganza hidalga
En hombre con mujer tan atrevido,
Sin que Castilla ni Aragon le valga.
DON EGAS.
Yo voy á obedecerte.
VISEO.
No he querido
Pedirte, gran señor, piedad, mirando
Que cada cuallo tiene merecido.
También crece en los reyes, castigando,
Su opinión y respeto: bien has hecho.
Sal.ga la inobediencia murmurando;
Que éste es castigo digno de tu pecho.
REY.
Todos los que á su rey le cansan, primo,
Como éste y otros muchos que sospecho,
No es bien echarlos luego.
VISEO.
Pues animo
Vuestro valor Real contra los hombres
Que más ahora en Portugal estimo;
Bien veréis si es razón.
REY.
Pues no te asombres
De que también te aleje de mis ojos,
Porque estás en la lista de sus nombres.
Y pues me das, cuñado, más enojos
Que todos juntos, véte luego al punto.
VISEO,
Hablas por pesadumbre ó por antojos?
REY.
Primo, no repliquéis: por todo junto.
Vase.
VISEO.
Qué os parece?
DOÑA ELVIRA.
Oue no sé
Cómo os diga mi dlor,
Celos son de vuestro amor.
VISEO,
Nen qué mal punto le hablé
Pensé con lisonjas viles
Ganar, Elvira, su gracia,
Y he caído en su desgracia.
DOÑA INÉS.
Son como telas sutiles
Las condiciones Reales:
Cualquiera cosa las rompe,
VISEO.
Porque mi gusto interrompe
En ocasiones iguales,
Muestro, Elvira, sentimiento;
Que por la corte, no hubiera
Cosa en que yo recibiera
Más gusto y mayor contento.
V pues sé que celos son
(Que otra causa no le he dado
Sino es eI ser su cuñado,
Que no es pequeña ocasión;
Que un cuñado es imposible
Que no enfade, porque tiene
Algo de suegro), conviene
Volver al rigor terrible
De su violencia y crueldad
La espalda, y obedecer;
Que en los reyes suelen ser
Los enojos tempestad,
Parece que todo el suelo
Han de acabar fruenos y agua;
Pero luego que desagua
La furia, serena (,1 cielo,
El sol se muestra y declara.
Tal son los reyes airados;
Mas, los enojos pasados,
Vemos el sol de su cara,
Quedaos, Elvira, en buen hora,
Yo me voy.
DOÑA ELVIRA.
Si vez alguna
Se ha mostrado la fortuna
De mis desdichas autora,
Es en aquesta ocasión.
Pensáis verme?
VISEO.
Yo os veré;
Que de secreto vendré, .
Pues pocas las leguas son
Desde la primera aldea
De mi tierra, en que he de estar,
A Lisboa, si hay lugar
Para que de noche os yea.
DOÑA ELVIRA.
Ayudando á mi remedio
Doña Inés, no faltará.
DOÑA INÉS,
Lugar, señor Duque, habrá;
Que no hay mar ni tierra en medio
De dos que se quieren bien,
VISEO,
Pues voyme; que si en el vuestro
Hallara el am or que os muestro
Memoria, y el Rey desdén,
Mientras más piensa y procura
Que en el mundo no Ie habrá,
Más presto am or buscará
Tiempo, Iugar y ventura,
Vase.
DOÑA INÉS.
Triste quedas; es razon.
Gran caballero es Viseo.
DOÑA ELVIRA.
Tan justamente me empleo,
Que mis esperanzas son
Para dar envidia al mundo.
Merece ser rey.
DOÑA INÉS.
De suerte
Que he sospechado su muerte,
Y en este temor lo fundo.
DOÑA ELVIRA.
Líbrele el cielo,
DOÑA INÉS.
Aquí vienen
Mis enemigos: adiós,
Vase, El Condestable, Faro y D. Alvaro,
CONDESTABLE.
Juntas estaban las dos.
FARO.
Amistad pienso que tienen.
CONDESTABLE.
Doña Elvira.....
DOÑA ELVIRA.
lr qué venes?
DON ÁLVARO.
Pues Nué ha dicho el Condestable?....
DONA ELVIRA.
Qué peligro más notable,
Pues en desgracia vivís
De Su Alteza, y confirmada
Con lo que al Duque responde?
CONDESTABLE,
Si el Rey su gracia me esconde,
Mi voluntad no es culpada.
Las estrellas determinan
La ventura con los reyes;
Ellas ordenan las Ie yes
A que los llevan é inclinan.
Yo Ie serví, doña Elvira.
DOÑA ELVIRA.
Don Egas os viene á hablar:
Tenga en vos mayor lugar
La obediencia que la ira.
Haced como caballero
En callar y obedecer;
Que consejo de mujer
Nunca fué malo el primero.
Vase. Don Egas.
DON EGAS.
Aunque yo no quisiera, Condestable
De Portugal, venir con tales nuevas,
Siendo forzoso obedecer al Príncipe,
Cumplo, como vasallo, lo que manda.
Y manda el Rey que de su corte y reino
Salgáis, etcrnamente desterrado.
Ansi os lo notifico,
CONDESTABLE.
Eternamente
Solo destierra Dios; que aunque Su Alteza
Piense que eternamente nos veremos,
Ya vendrá día en que los dos estemos
En tribunal adonde su sentencia
Escuchen el rigor y la inocencia.
FARO.
Bien fuera que Su Alteza dicra causa.
CONDESTABLE,
Quedo, Conde de Faro; que del modo
Que al cielo no podemos preguntarle
Por qué nace uno pobre y otro rico,
Ansí á los reyes, en decretos suyos,
El superior es Dios: ya tienen día
En que darán á Dios su residencia,
DON EGAS.
El Rey tendrá ocasión.
CONDESTABLE,
Y yo paciencia,
DON ÁLVARO,
lCuál ocasion el Condestable ha dado?
DON EGAS,
Don Alvaro, si aqui viniera escrita,
Yo lo dijera, á fe; pero no viene:
Y ansi, callar y obedeccr conviene.
FARO.
Si no hubiera traidores en cl mundo,
Troya estuviera en pie, Grecia en su fuerza.
DON EGAS.
Señor Conde lo mismo os notifico.
DON ÁLVARO.
Lo mi hermano Por qué?
DON EGAS.
Y á vos y todo.
FARO,
Ja don Alvaro
DON ÁLVARO.
IAmíl
DON EGAS,
Yo cumplo en esto
Mi obligacion: salí del reino presto.
Vase.
CONDESTABLE.
Salí del reino presto." Hay tal desdicha?
FARO.
Esto sufriste á un bárbaro villano?
DON ÁLVARO.
Queréis aventurarme á mi, señores,
Que soy vuestro menor y más inútil?
CONDESTABLE.
Don Alvaro, no intentes nuestra afrenta,
Ni des causa á los daños que nos hacen,
Más vale que inocentes padezcamos.
EI Rey y D. Egas, entreabriendo una cortina, sin ser vistos.
DON EGAS,
Desde aqui puede verlos Vuestra Alteza.
REY.
Podrán verme? (Aparte á D. Egas.)
DON EGAS.
No te verán sospecho,
Ö con esta cortina cubre el rostro.
REY.
Desde aqui quiero ovir lo que murmuran.
CONDESTABLE.
Cuán diferente de su padre ha sido
El rey don Juan Oh santo don Alfonso
Es posible que aquéste es hijo tuyo?
FARO.
No es posible que el Rey asi nos trate.
Aunque su condicion tan fuerte sea.
De alguna aljaba aquestas flechas salen.
DON ÁLVARO.
Esa, lno conocéis que es de don Egas?
DON EGAS.
Por mi comienzan ya: mire tu Alteza
Si saben que me han dicho sus traiciones,
Pues temen que yo he sido el que las dijo.
CONDESTABLE,
De todo tiene doña Inés la culpa.
DON ÁLVARO.
Que él se fe de hombre que ha tenido
Sus principios en Africal
DON EGAS,
No escucha
Las insolencias destos desterrados?
Cuál honra puedo yo tener más grande
Que haberme dado en Africa principio
Más generoso abuelo?
REY.
Pues qué quieren
Decir éstos en eso?
DON EGAS.
Que mi padre
Sirvió á los tuyos contra el Moro en Africa,
Y que por eso me dejó esta hacienda,
Como si la que da la guerra á un hombre
No fuese la mejor,
REY.
Pues quién lo duda?
Los reyes por las armas lo ganaron,
Que la primera vez no lo heredaron.
CONDESTABLE.
Espero en Dios que sucesión no tenga.
FARO.
Y yo de ver al Duque de Viseo
En llugar que su virtud merece.
REY,
Ves como tienen trato con el Duque?
DON EGAS.
Dicen éstos aqui lo que desean,
Mas no que sepa el Duque sus deseos,
REY.
Cómo defiendes tanto al Duque?
DON EGAS.
Estimo
La virtud de un mancebo generoso,
A quien hombres, muchachos y mujeres
Bendicen por las calles en Lisboa,
REY.
Calla, don Egas, que estás necio.
Vase.
DON EGAS,
Fuése.
No traigo muy segura la cabeza,
vase.
CONDESTABLE.
Paréceme que siento en aquel paño
Gente escondida.
FARO.
Creo, Condestable,
Que si en las casas tienen las paredes
Oidos, en Palacio oidos y ojos..
DON ÁLVARO.
Y aun lengua; que su voz oi,
CONDESTABLE
Pues vamos,
Antes que mayor daño nos resulte.
DON ÁLVARO.
Adiós, Lisboa.
FARO.
Adiós, querida patria.
Saudações fraternas
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(continuação....)
DON ÁLVARO,
Entre los ojos tu desdicha llevo.
CONDESTABLE.
Oh, mal aconsejado Rey mancebo
Vanse. Felipa y Brito, riñendoj Colombo, con un palo
en la mano, poniéndolos en paz.
COLOMBO,
Deteneos en mal hora.
BRITO.
Cuando hay gente, bien habláis,
FELIPA.
Desta suerte me tratáis?
BRITO.
Verá, pues, de lo que llora
COLOMBO.
Dejadla ya, si queréis.
BRITO,
Avaos, Colombo.
COLOMBO,
No quiero.
BRITO.
Apercebir el mortero
Y el albayalde podéis:
Majad rábanos; que os tengo
De hacer cardenales tales,
Que no haya más cardenales
En Roma.
FELIPA.
A este punto vengo
Sois un ruin.
BRITO.
Quién?
FELIPA.
Vos,
BRITO.
Yo?
FILIPA.
Si.
BRITO.
No es posible.
FELIPA.
Yo solo sé
BRITO.
Avaos, Colombo.
COLOMBO.
No haré
Mientras que no os vais de aqui.
BRITO.
Yo soy ruin?
FELIPA.
Pues qué sois vos?
BRITO.
Hablad con más tiento, Felipa,
Que os estrujaré la tripa,
FELIPA.
Por eso hay juez.
BRITO,
Quién?
FELIPA
Dios.
BRITO,
Mas que me quiere acusar
A la santa Inquisición?
COLOMBO,
Sobre qué fué la cuestión?
BRITO.
Ah! fué sobre el habrar.
FELIPA.
Miente, que no tal.
BRITO.
Pues qué?
FELIPA.
Sobre sus bellaquerías,
BRITO.
Avaos, Colombo.
COLOMBO.
En porfias
De vuesa madre me hallé,
Que fué por quien el refrán
Qued6 de las tijeretas;
Ni gruñian dos carretas
Lo que ella y el sacristán.
Mas luego me respleutaba,
Que por medio me ponia.
FELIPA.
Mi madre menos sufría,
Menos ocasión le daba.
BRITO.
Era pequeña ocasion
Dar los bodigos á Juana?
Yo, èno la vi una mañana,
Que la tiró un mojicón?
FELIPA,
Mentis.
BRITO.
Ay! Mentís á mi?
Avaos, Colombo.
COLOMBO.
Qué es esto?
FELIPA.
Yo os lo diré.
COLOMBO.
Decid presto.
BRITO,
No, sino yo que lo vi.
FELlPA,
No lo diré sino yo,
BRITO.
Avaos, Colombo,
FELIPA.
Llegad;
Que ha de hacerme verdad
Lo que de mi madre habló.
BRITO,
Que me casase mi dicha
Con hija de un sacristán!
FELIPA.
Oh, que os dé Dios mal San Juan
Y eso, èno fué mi desdicha?
No érades vos un laeayo
Del Duque nuestro señor,
Que para ser labrador
Os puso mi abuela el sayo
BRITO.
En verdad que fué blasón,
Que quien caballos de reyes
Trataba, tratc con bueyes
COLOMBO.
Sobre qué fué la cuestion
BRITO.
En verdad, Colombo hermano,
Celos.
COLOMBO.
El Duque parece,
FELIPA.
Él es.
BRITO.
Dadnos, señor, vuestros pies.
VISEO.
Todos me tienen amor.
Es Brito?
COLOMBO.
Acabara yo
Para mañana
BRITO,
No me conoce?
Donde desta suerte?
VISEO.
Aqui.
Huélgome de verte asi.
FELIPA.
Hoy habló
Con Inés la de Montano,
Y la pellizco al pasar,
Yaun la requebré también.
BRITO.
Por su vida?
VISEO.
Aqui podemos parar.
CASTRO.
No hay casa en aquesta aldea
Que tenga estancia, ni sea
Para que puedas pasar,
VISEO.
No reparemos en eso;
Que el ser de Lisboa cerca,
Con ningún precio se merea,
Ya os he dicho mi suceso,
MENESES,
Aqui está Brito casado,
El que tu lacayo fué.
VISEO.
En su casa posaré,
Que es secreto y hombre honrado.
BRITO,
Es aquél nuestro señor
VISEO.
Asi me goco.
BRITO.
Si vais, señor, adolante,
Quedaos aqui solo un dia.
VISEO.
Y aun muchos estar poda,
Que es por agora importante.
BRITO.
Cuando albricias me pidira
Su Excelencia, voto al sol,
Que con ánimo español
Mi macho el rucio le diera
Id, Colombo, á prevenir
La casa del eura,
VISEO.
Amigo,
Aqui no ha de haber testigo;
Secreto pienso vivir.
En la humildad de tu casa,
Brito, pasaré mejor,
BRITO.
Tan alta merced, señor,
De humanos méritos pasa.
VISEO.
Haced, Meneses, que luego
Que la ropa llegue aqui,
Se aderece, Yo?
FELIPA.
Vos, lacayo.
BRITO.
Hablad bien;
Que la llegué á saludar,
FELIPA.
Tal salud tengáis.
BRITO.
Amén,
FELIPA,
Haed de la zorra muerta.
BRITO.
Pues un requiebro, qué impuerta?
FELlPA.
No importa quererla bien?
El Duque de Viseo, Castro y Meneses, de camino,
MENESES.
Harélo ansi.
Vase.
VISEO.
Qué cansado y triste llego ,
Dadme una silla, y tú, Castro,
Saca tu instrumento un poco,
Vase Castro,
BRITO.
Estoy de contento loco,
Quién tuviera de alabastro,
De mármol, de jaspo, aqui
Un palacio suntuoso!
VISEO.
Conmigo el Rey sospechoso?
Qué desdichado nada
Don Carlos.
DON CARLOS.
Está aquí el Duque, amigos?
VISEO.
Qué es aquesto? (Aparte.)
Es don Carlos? Don Carlos, (dónde bueno?
DON CARLOS.
El Rey os manda que volváis,
VISEO,
Tan presto!
DON CARLOS.
Debió de arrepentirse.
VISEO,
No condeno
El arrepentimiento en los onojos.
DON CARLOS,
Vamos,
VISEO.
Yo iré. Mas de sospechas lleno; (Aparte.)
Que levo mis desdichas en los ojos.
Vansa el Duque y D, Carlos.
BRITO.
Mas qué poco dura el bien
FELIPA.
No pasa tan presto el mal.
BRITO.
Un huésped tan principal
Vínome gran de también.
COLOMBO.
Yo pienso que ha de volver:
La ropa dejan aqui
BRITO.
Pues, Felipa, siendo ansi,
Amistades quiero hacer.
Venid á limpiar la casa:
Laya en todo tanto aseo
Como si fuera en Viseo.
FELIPA.
Presto veréis lo que pasa.
BRITO.
Ser vuestro amigo deseo.
FELIPA.
Y yo darte mil abrazos.
COLOMBO,
Confirme el cielo esos lazos.
FELIPA,
Que mal haya yo si crco
De Juana ni de Locía,
Aunque sean como un oro,
Que no me quereis
BRITO.
Te adoro,
Borrega del alma mia.
FEUPA.
Dame un abrazo en señal.
DRITO,
Avaos, Colombo.
COLOMBO.
Ahora si.
FELIPA,
Quiéresme bien?
BRIT0.
Como á mi
FELIPA,
Pues vaya el mal para mal.
Vanse, Guimarans y un Alcaide,
GUIMARANS.
Que no quierc escuchar el Rey mis quejas?
ALCAIDE.
Dicen que no hay orejas, hombres sabios,
En tanto que hay agravios,
GUIMARANS,
(De su tierra
Mis hermanos destierra?
ALCAIDE,
Ansi parece,
GUIMARANS.
Si en él resplandece la justicia,
Y hubo en malicia, bien ha hecho.
Estando satisfecho de su culpa;
Pero si los disculpa todo el mundo,
Ciego está su profundo entendimiento,
DON EGAS.
En aqueste aposento el Rey os manda
Que entréis,
Saudações fraternas
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro José Maria
A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal serviu para que os Castelhanos fizessem pelo menos duas comédias, ao que parece com muito sucesso, sem ao menos respeitarem quem os ajudadara a conquistar Granada.
A Vida e da Morte de Cristóvão Colombo, serviu aos Castelhanos, para mais uma vez não honrarem os compromissos assumidos, sem ao menos respeitarem quem lhes entregou as Terras das Índias, e ás quais, por si próprios, nunca teriam qualquer direito.
Castela deve a Portugal a conquista de Granada aos Mouros, e o muito que lucrou com as Índias Ocidentais.
Deve-nos ainda, e principalmente, o facto de metade do Continente Sul-Americano, falar castelhano.
De Castela, esperar-se-ía senão reconhecimento, pelo menos respeito.
Mas a Espanha à imagem do Império Romano, contruíu-se a ferro e fogo, sobre o Etnocídio, e mais tarde sobre o Genocídio de outros Povos.
Aqui o respeito e o reconhecimento, não têm lugar.
E em Portugal, se não se representou o drama "Duque de Viseu", poder-se-ía muito bem ter representado, já que em Portugal se perdeu há muito o hábito de pensar e reflectir.
Se Portugal ainda tivesse massa crítica, já há muito se teria interrogado sobre as muitas incongruências não só da História actual como da outra, mais antiga.
A propósito da Morte do Duque de Viseu, e da morte ou fuga de outros Conjurados, escreveu Resende:
"Da mercê que el-rey fez ao senhor Dom Manoel yrmão do duque do mestrado de Chistus e ducado de Beja.
Capitolo LIV"
............................
"E Fernam da Silveira foy escondido em hua cova por segredo e fiança de hum cavalleyro que fora criado de seu pay, que se chamava Joam Pegas que nunca se corrompeo. nam por temor das mortaes penas d´el-rey a quem o escondesse, nem por promessas e grandes mercês a quem o descobrisse. E na pousada de Fernam da Silveira foy achada hua sua barjoleta com muitos cruzados, que por mandado do duque recebera de que já despendera muitos mais por aquelles da conjuraçam, cujos nomes e somas por suas ementas se acharam; e dahi a muitos dias o dito Fernam da Silveira se salvou por meio e ajuda de um mercador chamado Bartalo homem estrangeiro que pollo seu se aventurou a muito, e por mar desnudado com baixos trajes foy ter a Castela; e depois sendo della desterrado a requerimento d´el-rey, foy em França morto a ferro na cidade de Avinhão a oito dias do mês de Dezembro de mil quatrocentos e oitenta e nove per o conde de Palhaes catalão que em França também andava desterrado, a quem el-rey pollo fazer por seu mandado, fez mercê de muita soma d´ouro em que primeiro se concertou."
Segundo este relato, Fernão da Silveira, ter-se-á escondido, e posteriormente fugido para Castela, com a ajuda de um mercador de nome Bartalo, na sequência do morte do duque de Viseu.
Nada de novo. É consensual que Fernão da Silveira escapou para Castela, e foi morto em Avinhão pelo conde de Palhais, a mando de D. João II, etc. etc. etc.
Mas se Fernão da Silveira fugiu para Castela após a morte de d. Diogo, duque de Viseu, temendo ser morto por ordem de D. João II, como é possível que o próprio rei D. João II, o envie mais tarde numa embaixado a Castela.
Mas é o que diz Resende.
Vejamos:
"Embaixada que aqui em Castello Branco veo a el-rey d´el-rey e da raynha de Castella.
Capitolo LVI"
" Aqui em Castello Branco vieram a el-rey por embaixadores d´el-rey e da raynha de Castella, o bispo de Córdova pessoa de grande autoridade, e Gaspar Febra valenciano, homem muy honrrado.
E ao que principalmente vinham, era requererem restituyçam dos filhos do duque de Bragança que andavam em Castella em casa da raynha, e porque ao tempo da partida dos ditos embayxadores, os reys NAM SABIAM DA MORTE DO DUQUE DE VISEU. El-rey temporizou com eles acerca de seus requerimentos e deixou sua determinadora posta com a sua embayxada que sobre isso e sobre outras cousas ENVIOU DEPOIS POR FERNAM DA SILVEIRA, E COM ELE ESTEVAM VAZ."
Eu também fico à espera de uma explicação, se a houver, para o facto dos Portugueses terem perdido a capacidade crítica.
Saudações entre o divertido o perplexo
Airmid
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,
tenho andado arredado da discussão colombina por motivo de não ter de facto tempo para pesquisar, estudar e contrapor esta questão.
Neste momento a faculdade é mais importante...
Contudo pouco me surpreende em Portugal...
Noutro tópico, perguntava eu o porquê do afastamento da maçonaria da casa real portuguesa ao longo do século XIX, no contexto da responsabilidade da maçonaria na queda de D.Carlos e do Reino Português...
Nada se estranha em Portugal...
a Historiografia oficial Portuguesa é como as rádios. Embora haja as pessoas quisessem ouvir outras músicas, há sempre uma Palylist de programa por tocar... E o pior é que a música é sempre a mesma....
Cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid
"A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal serviu para que os Castelhanos fizessem pelo menos duas comédias, ao que parece com muito sucesso, sem ao menos respeitarem quem os ajudara a conquistar Granada."
Não são duas, mas sim três, pelo menos! El Duque de Viseo, A Tragédia do Duque de Bragança, e D. Joana, uma Monja Dominicana.
E se aos portugueses se deveu a tomada do Reino de Granada, muito podem agradecer os Castelhanos, à Armada portuguesa Comandada por D. Francisco de Almeida que se interpôs no mediterrâneo, evitando assim um possível auxílio vindo do norte de África ou da Turquia.
Colombo era Portugal. Portugal medianeiro entre Cristãos, Mouros e Judeus. Portugal não só apoiou a tomada de Granada por mar como por terra. Colombo, não se evitava em contactos e conferências, tanto em terra como no mar, a exemplo do que fizera S. Bernardo na tomada de Lisboa aos mouros. Colombo esteve 7 anos na Corte Real espanhola, como ele o disse na sua carta escrita a 7. 7. 1503. Ele foi um verdadeiro medianeiro entre os homens e Deus. Colombo não se evitou a esforços para que a Paz fosse assinada entre Cristãos e Mouros, o que foi na altura considerado um grande sucesso, festejado por ambas as partes e que juntou para cima de 300 mil pessoas!!!
Colombo, como medianeiro esteve na Corte Real dos reis católicos, estando também confirmada a sua presença no Mosteiro da Rábida, Porto de Palos e suas residências em Córdoba e Sevilha. Esteve nas campanhas militares de Granada, envolvendo-se directamente entre Cristãos e Mouros, realizando conferências de Salamanca e de Valcuebo, e em Lisboa no ano de 1488, assim como a sua presença em Andaluzia no ano seguinte, estando depois presente nas tomadas de Málaga, Baza e Alhambra.
Antes de empreender a ultima sua viagem ás Índias, morou nesta ultima cidade, da qual ele serviu de medianeiro para se alcançar a Paz, tendo assistido á entrega das chaves da cidade e do hastear da bandeira.
Colombo, o especial amigo de D. João II, cumpriu a sua missão na Guerra de Granada, ser medianeiro entre os homens. Colombo, o Portugal Templário nascido com D. Afonso Henriques, agora renascido de D. Afonso V.
Em 28 de Agosto de 1481, D. Afonso V, com 49 anos, morre no Paço de Sintra. O Príncipe seu filho, como nos diz Rui de Pina, « com sinais verdadeiros de grande dor e sentimento, vestido de burel, se encerrou em sua câmara 3 dias, acabados os quais, vestido então de vestiduras mui ricas e com a cerimónia costumada, logo no derradeiro dia do dito mês, foi pelos nobres do seu reino, que aí se acertaram, levantado por rei, em idade de vinte e seis anos e quatro meses.»
No dia em que comenorava os 3 anos do falecimento de seu pai, D. João II, chamou D. Diogo, ao Paço, e apunhalou-o. D. Diogo morria para a eternidade.
Nesse mesmo dia nascia Colombo, o Príncipe da Paz.
Saudações
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Augusto
Reparei na sua pergunta.
Porque se afastou a Maçonaria da Casa Real Portuguesa, e logo em seguida li a resposta do Confrade Francisco.
E de facto, se pensarmos numa imensa Tarântula que se vai estendendo progressivamente por todo o Mundo, percebemos que todos os governos terão que ficar sujeitos a um poder comum.
A Globalização do Poder já começou há muito. Nós é que se calhar ainda não tinhamos percebido nem a sua idade, nem como se pode tornar tão devastador.
Naquela época, Portugal ainda tinha África, e não abdicar dos direitos sobre estes territórios, não servia os interesses dum poder absoluto.
Agora já não temos nem Brasil, nem África. Mas temos a História.
Por isso a questão de Cristóvão Colombo, com o rumo que está a tomar, é tão inconveniente.
Mesmo encostados à parede, Governos e Historiografia oficial, hão-de tocar sempre a mesma música.
Monótona, cinzenta, feia e de má qualidade, como as fardas de Mao, que um destes dias provàvelmente nos irão distribuir a todos, pelas quatro partidas do Mundo.
Mas ainda assim, hão-de restar-nos as outras três.
D. Pedro viajou por Sete Partidas. Nós também
Volte quando acabar os exames.
O Augusto têm um felling para documentos.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro José Maria
Tem razão. Foram três.
Como pude esquecer a "Tragédia do Duque de Bragança"?!
Mas já que a referiu, talvez me possa esclarecer algumas dúvidas.
Continuando com Resende:
"De como el-rey perdoo ao duque de Viseu a culpa que neste caso tinha, e da morte do duque de Bragança."
Calitolo XLVI
........................................................................................
E pera o caso do duque de Bragança mandou el-rey vir a Evora todollos letrados da casa da Supricação que entam estava em Torres Novas, e foy logo dado por juyz o licenciado Ruy da Grã muito bom homem, de muyto boa conciencia e bom letrado, e por procurador d´el-rey ho douctor Joam D´Elvas, e por procurador do duque ho
douctor Diogo Pinheiro que depois foy bispo do Funchal homem fidalgo e de muito boas letras e bom saber, e da criaçam do duque, e com ele Afonso de Bairros que era avido por hum dos milhores procuradores do reyno, Aos quaes el-rey mandou e encomendou que com muito cuidado e estudo procurassem e defendessem a causa do duque, e que por isso lhes faria muyta merce.
Foy feito e dado libello contra o duque que logo procedeo com vinte e dous artigos fundados naquellas cousas em que parecia elle ser culpado........................
Diz Resende que foram testemunhas de acusação:
"Lopo da Gama, Afonso Vaz secretário do marques, Pero Jusarte, Lopo de Figueiredo, Diogo Lourenço de Montemor, Jerónimo Fernandez Lemos e Joam Velho de Viana, de Caminha, todos da criaçam do duque e de seus yrmãos, cujos testemunhos pareceo que fazia prova ao libello, nem avia a elles contraditas nem lhas receberam"
Foy ho processo contra o duque acabado em vinte e dous dias, e nenhua diligência que para ele se cumprisse foi necessária fazer-se fora da corte.
Estranho!
Então o duque não conspirava com os reis católicos de Castela?
E não há documentos e testemunhas em Castela?
Em seguida D. João II monta um Tribunal nos seus próprios aposentos.
Nos seus aposentos?
".......................................
per mandado d´el-rey juntos pera juyzes alguns fidalgos e cavaleiros do reino homens sem sospeita que com os letrados foram por todos vinte e hum juyzes.
E tanto que o feyto foy concruso, os juyzes foram todos juntos em hua sala dentro do apousentamento d´el-rey armada de panos da ystoria, equidade e justiça do emperador Trajano......................................
Depois da sentença o duque é levado para umas casas na praça.
"E tanto que o duque entrou nas ditas casas, foram logo juntos muytos carpinteiros e oficiais, e com muyta brevidade fizeram hum grande e alto cadafalso casi no meio da praça, e hum corredor que de hua janella das casas hia a elle, e no meo do cadafalso outro pequeno pouco mor que hua mesa, mais alto com degraus tudo de madeira cuberto de alto a baixo de panos negros de doo, e feito como avia poucos dias que a el-rey perante o duque disseram que se fizera em Paris outro tal com tal cerimonia a hum duque que el-rey Luys de França mandou degolar"
Monta-se um estranho corredor a que o acesso é uma janela.
Porquê um corredor?
Para reservar a privacidade do Duque, que minutos depois será exposto na Praça?
Curioso contracenso!
E D. João II, com a maior falta de sensibilidade, acerta os pormenores da decapitação do duque de Bragança, escolhendo os tecidos e os acessórios na presença do próprio duque sentenciado, e copiando o modelo françês.
Mesmo a propósito, a degolação do tal duque francês. Elegantérrima!
Modelos estampados psicadélicos, saias compridas esvoaçantes, padrões com flores e fadas, castanhos e turquezas de Diane von Fustenberg, ou em tons de branco vermelho e azul, ou multiplos liláres, de Cavalli, ou os brancos pretos e vermelhos de D&G. (Dolce & Gabana)
Uma profusão de pulseiras metalizadas, escravas e correntes.
Modelos lindíssimos, ao estilo Verão dos anos 60.
Já o duque usou um modelo sóbrio, em negro assinado por Armani.
"Vestiram-lhe hua grande loba, capelo e carapoça de doo.....
......................................
Sahio assi ao corredor por onde avia d´ir ao cadafalso, e diante delle cofessores e religiosas com hua cruz diante encomendando com devotas orações sua alma a Deos. E quando vio o cadafalso e da maneira que tudo estava ordenado, lembrou-lhe que o vira contar a el-rey sobre o duque que em Paris degolaram e disse: Ha como em França".
.....................................................
Como em França.
Mas segundo as normas da Antiga Cavalaria, eis que surge Robin Hood, disfarçado, que acorre em defesa do Cavaleiro fiel a Ricardo Coração de Leão, prestes a ser decapitado pelos esbirros de João Sem Terra.
"E falando com o confessor perguntando-lhe se se lançaria se sobio ao outro cadafalso mais alto donde o viam, e assentado nelle com os olhos em Nossa Senhora encomendando-lhe sua alma, chegou a elle por detras hum homem grande todo cuberto de doo que lhe nam viram o rosto, ho qual se afirma nam ser algoz e ser homem honrrado que estava pera o justiçarem, e por fazer esta justiça em tal pessoa foy perdoado; e com hua toalha d´olanda que trazia na mão lhe cubrio hos olhos, e com muita honestidade o lançou de costas pedindo-lhe primeiro perdão; e acabado hum espantoso pregam que hum rey dármas dezia e dous pregoeyros em alta voz davam, o homem com hum grande e agudo cutelo que tirou debayxo da loba perante todos lhe cortou a cabeça. E acabado de ho assi degolar se tornou aa casa donde o duque sayra por o mesmo corredor sem ninguém saber quem era"
O Duque é degolado de costas com um grande cutelo????
Com um grande cutelo? Impossível!
E logo depois, sai o desconhecido, por onde o duque entrara, montando o Cavalo Pálido.
............................................................................
"Esteve assi o corpo do duque pubricamente no cadafalso aa vista de todos por espaço de hua hora, e dali sem dobrarem sinos nem aver choro, ho cabido da See com a cleresia da cidade com suas cruzes e muitas tochas acesas o levaram honradamente ao Moesteiro de Sam Domingos, onde foi soterrado na capella mayor. E na corte nam tomou pessoa algua doo por elle, salvo el-rey que esteve três dias encerrado vestido de panos pretos com capuzes cerrados e barrete redondo"
A execução tem lugar à noite.
E eu que pensava que de dia tinham mais audiência....
Mais tarde, D. João II irá apunhalar outro Duque, D. Diogo de Viseu, em Palmela, de novo na escuridão da noite.
Os sinos não dobraram pelo duque de Bragança.
Não poderiam.
Não creio que tenham dobrado por D. Diogo.
E só o Rei vestiu luto.
Três dias, como pela morte do pai.
E estou certa que a dôr era sentida.
Nenhum de nós, que discutimos esta questão por vezes tão levianamente, seria capaz de tamanho sacrifício.
Saudações
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Bom dia!
comecei o 2ºsemestre de Iscal há duas semanas:
Mat II, Cont.Financ, Dto Empresarial, Calculo Financ., e Microeconomia.
exames agora só em Junho...
Como vejo que consegue transcrever bem melhor do que eu docs, de séc.XV,
veja este da TT online:
Código Referência: PT-TT-CC/2/2/68
"Cópia da apresentação que D. Manuel, duque de Beja, fez a Nuno Cão, da Vigairaria de Santa Maria da ilha do Funchal"
Ora, nesta data D.Manuel já é Mestre/Regedor/Governador da Ordem de Cristo.
Mas esta apresentação que é feita da Vigararia de Santa Maria da ilha do Funchal é feita na qualidade de duque de Beja. Contudo sabe-se que esta Vigararia teve a seus pés todo o "ultramar" reliogioso português, ilhas do atlântico, Africa, Brasil, India.. até Macau...
Nesse sentido é fácil de perceber que seja na qualidade de M/R/G da OC que é feita esta apresentação... Mas que apresentação é feita?
Quem é Nuno Cão? parente de Diogo Cão, que pertenceu à casa do Infante Dom Henrique, Mestre da Ordem de Cristo?
Cpts,
Augusto
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,
"Fernando de Bragança - Perdão - 25/06/1483"
!!!! Tou parvo !!!!
5 dias depois da morte do 2º Duque de Bragança!!!!
Boquiaberto!!!
Mera coincidência???
Cód.Refª : PT-TT-CHR/J/1/24/616
Chancelaria de D. João II, liv. 24, fol. 26
Diz que tenho feeling? o que acha disto?
cpts,
Augusto
Link directo:
ERRATA - Vida e a Morte de D. Diog...
Errado:
"2ºDuque de Bragança"
Correcto:
D.Fernando II, 3ºDuque de Bragança"
Link directo:
RE: ERRATA - Vida e a Morte de D. Diog...
Caro Augusto
Certíssimo .
D. Fernando II-3º Duque de Bragança.
1430-Évora 1483
Cada vez gosto mais de tudo isto.
À noite vasculho as referências que forneceu.
Melhores Cumprimentos
Airmid
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Augusto
Isso não é feeling. Foi premonição!
D. Fernando para viajar, tinha que se fazer acompanhar do perdão formal do Rei.
Afinal os guardas de D. João II, nada sabiam sobre a Missão do Duque de Bragança....
Magnífico!!!
Como a Carta de Perdão que D. João II escreveu a Colombo, o Especial amigo em Sevilha.
Caríssimo, por favor vá à TT, e fotocopie a carta de perdão, antes que desapareça!
Saudações super-felizes
Airmid
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara Airmid,
obrigado pelas suas palavras.
Será que os Três Irmãos seriam:
Bartolomeu ./ -> D.Fernando II
Cristovão ./ -> D. Diogo
Diego ./ -> Fernão da Silveira
Será?
Como se diz que Bartolomeu seria mais velho....
Cpts,
Augusto
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Já solicitei à TT, cópia do Doc.
Augusto
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,,
Quer mais??
Dois dias depois...
"Estêvão Vaz - Perdão - 27/06/1483"
Nova coincidência... ou não?
Cpts,
Augusto
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(continuação.....)
GUIMRANS,
Qué es esto que anda en mis oídos (Apartc,)
Diciendo á mis sentidos lo que niega
La razón, que no llega á ver mi daño,
Cierta del desengaño de mi culpa?
Don Egas, mucho os culpa quien os mira
Mover al Rey á ira,
DON EGAS.
Yo le muevo?
Qué buena paga llevo del servicio
Que he hecho al Rey!
Lo oficio co la obediencia.
GUIMARANS.
Y el mío la inocencia que he tenido,
Ay, cortesano fementido y ciegol (Apartc.)
Mirad que hay Dios, don Egas,
DON EGAS,
Entrad presto.
GUIMARANS.
Humilde estoy y puesto en vuestras manos.
Ah, qué poco duråis, bienes humanosl
Dichoso aquel que vive en cste suelo
Como que sabe que es su centro el deIol
tntrase,
ALCAIDE,
A qué llaman al Duque?
DON EGAS.
El Rey lo sabe.
ALCAIDE.
No pensé que tan grave era su culpa,
DON EGAS.
Más al Duque le culpa la sospecha
De conjuracion hecha por las manos
De todos cuatro hermanos.
ALCAIDE.
Eso es cierto?
DON EGAS.
Como es tan encubierto, no se alcanza,
EI Rey,
REY,
Hoy tendré confianza de mi vida, (Aparte,)
Pensamiento homicida; hoy desde el cicIo
Bajarás hasta el suelo la cabeza.
Don Egas.....
DON EGAS.
Gran tristeza en todos veo, (Aparte.)
Qué tienes, pues?
REY,
Deseo de venganza,
Aunque este nombre alcanza la malicia;
Porque 10 que es justicia, es virtud santa,
Viseo y D. Carlos,
VISEO,
Dame tus pies.
REY,
Levanta, amado primo,
Notablemente estimo tu obediencia.
VISEO.
Venir á tu presencia no rehusara,
Si á morir me llamara Vuestra Alteza.
REY.
La obediencia es nobleza en el vasallo,
Que puede asegurallo de sospecha,
Y en amistad estrecha el odio vuelve.
VISEO.
Quien ama, presto absuelve cualquier duda.
Una verdad desnuda de artificio
Luego muestra el indicio de su fuerza
Contra quien más se esfucrza á derriballa.
Bien suele adelgazalla la mentira,
Si del extremo tira por rompella;
Pero no deshacella, que no puede.
REY.
Un rey, que á todo excede, pues los reyes
Deshacen y hacen leyes, mucho obliga
Á respeto.
VISEO.
Eso diga el que te tengo,
Pues á servirte vengo con tal furia.
REY,
El que á reyes injuria, y en su ausencia
Habla sin diferencia de su estado,
Debe ser castigado gravemente,
VISEO.
Cuando el rey es prudente, no se informa
De alguno que transforma las verdades
En otras calidades diferentes;
Que hay muchos pretendientes des a gracia,
Que estriba en la desgracia de los otros.
REY.
No juzgamos nosotros lo secreto,
VISEO,
Todo jüez discreto guarda oido
Al ausente of en dido.
REY.
Lo que sabe
El rey, y es caso grave,
está obligado
A ser más informado? Más lqué espero?
VISEO.
Alejandro Severo, cuyo imperio
Fué tenido á misterio, no juzgaba
Si no se acompañaba de veinte hombres
De más famosos nombres de letrados,
Que estaban celebrados en el mundo.
REY,
En más razon me fundo que imaginas.
Alzad esas cortinas, porque estimo
Que este ejemplo mi primo mire atento,
Porque también le sirva de escarmiento.
Tirada la cortina, vese en una mesa de luto el duque
de Guimarans degollado.
VISEO.
Para qué, invicto señor,
Que á Catón y Augusto excedes
En justicia y equidad,
Quieres que esto mire?
REY.
Advierte
Que te he mandado Hamar,
Cuñado, para que temples
Los deseos y esperanzas,
Si de mi cetro la tienes,
Conoces esta cabeza?
VISEO.
No, señor; porque no puede
Hallar mi memoria un hombre
Que á tu valor se atreviese,
REY,
EI Duque de Guimarans
Es el que tienes presente:
Mírale bien.
VISEO.
Pues el Duque,
Fué á Vuestra Alteza rebeld
REY.
No digo que lo examines,
Mas solo que lo contemples;
Porque de cosas tan graves
No se examinan los reyes,
Cuando sea necesario
Que á los principes parientes
Y á mi reino satisfaga,
Mis cartas lo harán en breve.
Vete á tu tierra, cuñado,
Y vive tan rectamente,
Que no te engañe la sangre;
Que tal vez la sangre suele,
Aunque sustenta la vida,
En las venas corromperse,
Y por guardar la cabeza,
La de los brazos se vierte,
Yo soy el rey, vivo estoy.
VISEO.
Y dos mil años aumente
El cielo, señor, tu vida.
ACTO TERCERO. (continua...)
Saudações fraternas
Zé Maria
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O Advogado do Diabo
Caro Augusto,
Encaro a possibilidade de estes "perdões" serem artifícios jurídicos criados para permitir aos descendentes dos traidores acesso às suas heranças, ou, eventualmente, para restaurar alguma da honra perdida pelas suas famílias. Seriam, para além de um instrumento administrativo para facultar a gestão de bens materiais perdidos pelos traidores, uma demonstração de misericórdia vinda de "O Tirano".
Sendo verdadeira a hipótese que os "perdões" foram passados a pessoas vivas, ocorre-me perguntar a razão pela qual foi adiada a encenação da morte do Duque de Viseu por mais um ano.
Cpts,
Francisco
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Augusto
antes do mais parabéns pela inspiraçao. Em época de Páscoa decidiste sacar coelhos da cartola. Fizeste bem :)
Temos de resolver uma coisa: o ADN. Temos, com toda a certeza, dois Colombos com o mesmo cromossoma Y e o mesmo ADN mitocondrial.
NAo implica que sejam irmaos. Apenas indica que num passado, provavelmente recente, as linhas feminina e masculina dos dois "irmaos" se tocaram. Um exemplo disto é D. Diogo ter o mesmo ADN mitocondrial de Isabel a Católica.
Nao deve ser dificil citar exemplos de primos com o mesmo ADN mitocondrial e o mesmo cromossoma Y, por exemplo.
Mas adiante, nao páres as buscas.
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Pedro,
além de que:
o Fernão da Silveira, ter salvo erro, parentesco com D.Diogo...
Cpts,
Augusto
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RE: O Advogado do Diabo
Caro Francisco,
Uma vez que decorria a guerra conta Granada, e na perspectiva de D.Diogo participar em conversações de algum género, não conviria ainda "acontecer" algo...
Cpts,
Augusto
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RE: O Advogado do Diabo
Caro Francisco
nao me soa lá muito bem essa da herança para justificar o "perdao", mas, por outro lado, nao entendo um perdao a alguém que se tem de manter morto para sempre! Pelo
Quanto a D. Diogo, algo pode ter acontecido que obrigasse a mais uma "execuçao".
Desde sempre afirmei que era incrivel que D. Diogo, por mais burro que fosse, pudesse ter desafiado a lógica do momento, tentando com uns lanceiros aniquilar um homem que ele já devia ter visto que era de outro planeta. A morte de D. Diogo nunca me convenceu, seja ele CColombo ou nao.
No entanto, numa altura tao conturbada, sabemos de falsas execuçoes, perdoes a mortos e um indivíduo sem registo em Portugal a aparecer em Castela. E para os historiadores tudo dentro da mais absurda normalidade!
cpts
PM
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RE: O Advogado do Diabo
Caro Pedro
D. Diogo esteve 3 anos desde 1481 a 1484, como Príncipe da Paz na Guerra de Granada. Em 1484 a seguir à morte de Christian Rosenkreuz, sucedeu a este e foi coroado Imperador Rosacruz, com o pseudónimo de Cristóvão Colón, o que perfaz 14 anos ao serviço de D. João II, tal como ele próprio o atesta por uma carta que enviou a seu filho Diogo, em 1495, estando nas Antilhas, em que referindo-se à morte de D. João II escreveu: “catorze anos andei a servir este rei”, o que corresponde a todo o reinado daquele monarca, 1481-1495.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Augusto
nao faço ideia. A base de dados do Genea nao me ajudou com a mulher do F. Silveira que era o que queria investigar.
Aliás já tempos atrás o tentei, numa troca de mensagens com a Airmid e nao fui longe.
Tu agora esquece o ISCAL! Só tens exames em Junho. Anda vá :)
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Nã posso...
Quanto há mulher do Fernão da Silveira, encontro-lhe duas linhas, e ambas vão dar a D.Afonso III. Dois irmãos de... D.Diniz, marido de.. Rainha Santa Isabel que trouxe para Portugal... D.Vataça Leskaris:
Martim Afonso Chichorro
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=373
e
D. Afonso Dinis
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=400
Ambos são ascendentes de:
Beatriz de Sousa, esposa do Fernam da Silveyra
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1917
Têm uma filha, Mariana de Sousa,
que se casa com:
D. João Henriques, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=47353
filho de:
D. Afonso Henriques, 1º senhor de Barbacena, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=28407
filho de:
D. Fernando Henriques, 2º senhor das Alcáçovas, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1423
Alcáçovas.... Tratado... alguma ligação?
Ahh? sabes de quem era cunhado?
D. Henrique Henriques, 3º senhor das Alcáçovas, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=26774
e genro?
Martim Afonso de Melo, senhor de Arega e Barbacena
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1135
que é avô de:
Beatriz de Sousa, esposa de Fernam da Silveira...
cpts,
Augusto
Link directo:
ERRATA - A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
"....Ahh? sabes de quem era cunhado?
D. Henrique Henriques, 3º senhor das Alcáçovas..."
Não é cunhado, mas sim pai...
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
meu caro
eu queria dizer "mãe" e está claro que isso é o que nos interessa ao nível do ADN.
Mas deixa lá o Genea e enfia-te na tt on-line que é onde deves estar. E deixa-te lá estar meu rico menino, que é onde estás melhor :)
cpts
PM
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Augusto
O José Maria Ferreira, no Fórum "Aos Historiadores do meu País", msg 17/9/07-12h08m, afirma que :
Diogo passa a chamar-se Colombo, e Fernão da Silveira, Bartolomeu.
Aliás se nos lembrar-mos da história da fuga de Fernão da Silveira para Castela, conta-se que "um mercador de nome Bartalo, o ajudou na fuga, correndo sério risco".
Mais tarde, segundo as crónicas, D. Fernão da Silveira, será "morto em França pelo Conde de Palhais," na época em que Bartolomeu Colom por lá anda, vendendo a celebérrima Rota da Índia por Ocidente, ao Rei de França.
O que nós não sabemos é a idade de D. Fernão da Silveira. Pelo menos aqui a base de dados do Genea não é clara.
Fernão da Silveira seria o filho mais velho do Barão de Alvito, D. João Fernandes da Silveira, mas não herda o título.
Também aqui, as datas de nascimento e morte do barão, me confundem.
O parentesco entre os três é mais claro.
Colombo é D. Diogo, 3ºDuque de Viseu, filho da Infanta D. Beatriz que era neta de Beatriz Pereira Alvim.
Por outro lado, Beatriz Pereira Alvim, casa com D. Afonso Iº, 1º Duque de Bragança, e é mãe de D. Fernando Iº, 2º Duque de Bragança, que será o pai do nosso D. Fernando IIº, 3º Duque de Bragança.
D. Fernão da Silveira, por sua vez é filho de Violante Pereira, irmã de D. Nuno Álvares Pereira, portanto tia de Beatriz Pereira Alvim.
A mãe de Violante Pereira, na base de dados do Genea, consta como N, mas talvez noutros estudos, a sua filiação materna, seja clara.
Ficaria então:
Três Irmãos
Cristóvão Colombo - D. Diogo, 3º Duque de Viseu. Nascido em 1457
Bartolomeu Colom- D. Fernão da Silveira. Nascido em ?
Diego Colom- D. Fernando, 3º Duque de Bragança. Nascido em 1430
Que foram na realidade Primos.
Agora, fascinante mesmo é a questão de Rosenkreuz.
Rosenkreuz, o Misterioso.
Rosenkreuz, o Alemão. Será Alemão? Ou descendente de.......
Rosenkreuz, o Guardião do Antigo conhecimento de Akhenaton.
Rosenkreuz, que morre em 1484, e cujo cargo O Mestre da Ordem de Cristo, D. Diogo 3º Duque de Viseu, irá herdar.
Caro Augusto, o meu 6º sentido, diz-me que esta História ainda mal começou.
Cumprimentos, cada vez mais felizes
Airmid
PS Ainda vou vasculhar os seus documentos.
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RE: O Advogado do Diabo
Caro José Maria
"Sete anos, de pastor Jacob servia
A Labão pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia o pai, servia a ela,
E a ela só por prémio pretendia"
Saudações
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara AIRMID
Convém esclarecer que Violante Pereira, é prima da Infante Dona Beatriz. Aqui
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=61963
1. Violante Pereira
2. João Mendes da Guarda ou (Aguada)
3. Beatriz Pereira
6. Álvaro Pereira, senhor de Sousel
7. Isabel do Carvalhal
12. Rodrigo Álvares Pereira, senhor do morgado de Águas Belas
13. Maria Afonso do Casal
24. D. Álvaro Gonçalves Pereira, Dom Prior da Ordem do Hospital
25. Iria Vicente
De notar, como você muito bem diz, D. Fernão da Silveira, já não pode suceder no titulo de seu pai como deveria, por motivo da sua opção por ter passado à clandestinidade usando o pseudónimo de Bartolomeu Colón. É o seu irmão D. Diogo Lobo que vai depois herdar o titulo de Barão do Alvito, este D. Diogo Lobo, era pai de D. Pedro Lobo que foi fidalgo da Casa de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, de notar que D. Fernão da Silveira também foi fidalgo da Casa de D. Diogo.
Este D. Pedro Lobo foi casado com Aldonça Cabral, prima de Filipa Moniz Perestrelo, e neta de Pedro de Eça, alcaide-mor de Moura que estava presente quando o Rei D. João II apunhalou o seu primo e cunhado D. Diogo.
Aldonça Cabral, casada com D. Pedro Lobo era assim ainda familiar do Frey Diego D`Enza que recebeu Colombo em Espanha.
Este D. Pedro Lobo fidalgo da Casa de D. Diogo, foi testemunha, da venda dos Paços e Quinta do Lumiar, efectuada por D. Leonor Pereira e herdeiros de Diogo Gil Moniz.
Saudações fraternas
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara Airmid
De notar que:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=106605
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=181041
São a mesma pessoa, o célebre judeu Barbadão de quem descendem simultaneamente D. Diogo. D. Fernando de Bragança e D. Fernando da Silveira. Os três Irmãos Colón.
Saudações fraternas
Zé Maria
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro José Maria
Tem toda a razão.
Quem será o tal Barbadão?
Saudações fraternas
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara AIRMID
O tal Judeu Barbadão terá sido:
PAI
João Mendes da Guarda * c. 1400 D. Isabel Pereira
Inês Pires * c. 1350
Gil Peres
AVÔ
D. Afonso, 1º duque de Bragança * 1370 D. Beatriz Pereira de Alvim D. Constança de Noronha
D. Beatriz de Portugal * c. 1386 Thomas FitzAlan, 11th earl of Arundel Gilbert Talbot, 5th Baron Talbot
Fernão Pereira, senhor de Castro Daire * c. 1440 Leonor de Lemos
D. Violante Pereira * c. 1440 Martim Afonso Valente
BISAVÔ
D. Isabel de Bragança * 1402 D. João, infante de Portugal
D. Afonso, 4º conde de Ourém, 1º marquês de Valença * c. 1400 Brites de Sousa
D. Fernando I, 2º duque de Bragança * 1403 D. Joana de Castro
D. Brites Valente * c. 1440 Gonçalo Vaz Castelo-Branco, 1º Senhor de Vila Nova de Portimão
D. Fernão da Silveira * c. 1450 Beatriz de Sousa
TRISAVÔ
D. Fernando II, 3º duque de Bragança * 1430 D. Leonor de Menezes D. Isabel, infanta de Portugal
D. João, marquês de Montemor-o-Novo * c. 1430 D. Isabel de Noronha
D. Afonso, 1º conde de Faro, 2º conde de Odemira * c. 1435 D. Maria de Noronha, 2ª condessa de Odemira
D. Álvaro, senhor de Tentúgal, Póvoa, Buarcos e Cadaval * c. 1440 D. Filipa de Melo
D. Diogo de Portugal, 4º condestável de Portugal * c. 1425 11º mestre da Ordem de Santiago nc ss
D. Isabel, infanta de Portugal * 1428 Juan II, rey de Castilla
D. Beatriz, infanta de Portugal * c. 1430 D. Fernando, infante de Portugal, 2º duque de Viseu
D. Filipa, infanta de Portugal * c. 1432 , senhora de Almada + c. 1444 nc ss
TRETAVÔ
Isabel I la Católica, reina de Castilla * 22.04.1451 Fernando II, el Católico, rey de Aragón (V de Castilla)
Alfonso, príncipe heredero de Castilla y Aragón * 17.12.1453
D. João, infante de Portugal, 3º duque de Viseu, 2º duque de Beja * c. 1448 6º condestável de Portugal nc ss
D. Diogo, infante de Portugal, 4º duque de Viseu, 3º duque de Beja * c. 1450 nc cs
D. Leonor, infanta de Portugal * 02.05.1458 D. João II, rei de Portugal
D. Isabel, infanta de Portugal * 1459 D. Fernando II, 3º duque de Bragança
D. Manuel I, rei de Portugal * 31.05.1469 Isabel, infanta de España Maria, infanta de España Leonor, infanta de España
Dos seus descendentes cinco pelo menos estarão implicados em Colombo. É obra e ficou tudo em família!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara Airmid
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=188258#lista
lamento, mas Diego Colon, o irmao de CColombo, morreu em 1515 com 56 anos.
Diego Colon tem de ser alguém nascido em 1457-1462, com muita probabilidade de ter sido 1458-1460.
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Pedro
Uma das minhas reservas em relação aos estudos de ADN, é precisamente a identificação dos corpos.
Quem fez o reconhecimento de D Diego Colon após a morte?
A pergunta é válida para todos os corpos analisados.
Não se esqueça que há quem afirme que o corpo do Almirante das Índias não está em Sevilha
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara Airmid
o ADN provou a relaçao de parentesco entre Diego Colon e os Colon da catedral de Sevilha.
NAo vejo razoes para duvidar da autenticidade.
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro José Maria
Cinco!
Gostei!!!
E ainda há quem prefira como governantes, a pequena burguesia, robespierriana e endinheirada, balofa, saloia e analfabeta, com dois Rolex(s) em cada braço, e uma disquete de computador em cada algibeira.
Céus!!!!!
Mas fale-me dos filhos de D. Afonso, Conde de Faro e de D. Álvaro de Bragança.
O Pedro não gostou do meu Dom Diego Colon.
Saudações fraternas
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Pedro
Relação de parentesco, não significa identificação.
O que se estabele é uma relação genética entre as pessoas estudadas.
Eu também não duvido da relação de parentesco entre os três.
As minhas dúvidas são outras.
Melhores cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara Airmid,
Será que:
D. Diogo Fernandes Almeida, prior do Crato
é:
D. Diogo de Almeida
Datas 21/01/1490
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 12, fol. 59
Conteúdo: Doação dir.(direitos?) de linhos de Tentúgal
Cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Segundo a BD do Genea, o conde de Faro não tem filhos de nome Afonso, senão ele próprio...
11 PT-TT-CC/2/59/39
Documento Simples Provisão para se pagar a D. António, filho do conde de Faro, 100.000 réis de tença. 18/07/1515
12 PT-TT-CC/2/65/6
Documento Simples Provisão para se pagar a D. Maria de Ataíde, mulher que foi de D. Afonso, filho do Conde de Faro, 160.000 réis de mercê. 02/06/1516
13 PT-TT-CC/2/116/34
Documento Simples Provisão para se pagar a D. Fernando, filho do Conde de Faro, 157.142 réis de tença. 16/06/1524
14 PT-TT-CC/2/116/184
Documento Simples Procuração de D. Fernando, filho do Conde de Faro, para o seu procurador cobrar do almoxarife de Portalegre sua tença. 12/07/1524
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Pedro,
vê o que encontrei na TT:
PT-TT-CHR/J/1/1/107
Pedro de Caminha
10/04/1486
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 1, fol. 112
Alcaide do mar de Buarcos
+
BUARCOS
23/08/1434
Documento Simples
Chancelaria de D. Duarte I, liv. 1, fol. 36
PRIVILÉGIOS
+
PT-TT-CHR/H/1/1/1230
VILA DE BUARCOS, DOADA AO INF. D. PEDRO
07/11/1433
Documento Simples
Chancelaria de D. Duarte I, liv. 1, fol. 4
OBRIGAÇÃO DOS MERCADORES IREM AÍ VENDER E PAGAR PORTAGEM E OUTROS DIREITOS, E NÃO A TAVAREDE
Eu sei que é só coincidência mas já viste?
Pedro Madruga -> Pedro de Caminha
Alcaide do Mar de Buarcos, terra de Inf. Dom Pedro...
Cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Quem é este:
"Fernão Martins Mascarenhas
* c. 1370
Pais
Pai: Martim Vaz Mascarenhas * c. 1340
Mãe: N
Casamentos
Beatriz Rodrigues
Filhos
Nuno Vaz Mascarenhas * c. 1400 Catarina de Ataíde
Martim Vaz Mascarenhas * c. 1400 Isabel Correia
Gonçalo Vaz Mascarenhas nc
João Mascarenhas, o Gago * c. 1400 Brites Gramaxo
Ana Martins Mascarenhas * c. 1400 Rodrigo Brandão
N
otas Biográficas
Viveu durante os reinados de D. Duarte, D. Afonso V e ainda D. João II de quem foi aio e o agraciou com a comenda mor de S.Tiago.
O seu casamento com D. Beatriz Rodrigues constava de uma escritura de venda da Quinta da Cançada na qual constavam como vendedores."
Será o conego a quem Toscanelli se correspondeu?
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara Airmid, Pedro, Francisco...
PT-TT-CHR/J/1/25/413
Diogo da Silveira
28/10/1483
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 25, fol. 65
PERDÃO
6 anos depois ( se for o mesmo..)
PT-TT-CHR/J/1/26/251
Diogo da Silveira
29/04/1489
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 26, fol. 83
PRIVILÉGIO
Boa Páscoa!
Vou de Férias!
Vou para terras do Prior do Crato...
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,
O Pai de Fernam da Silveira é dado como morto em 1484, segundo o Genea.
Segundo o Genea, o avô de Fernam da Silveira não tem dom no nome, mas já o filho tem. Será que veio daqui:
D. João Fernandes da Silveira, 1º barão de Alvito
* c. 1430 + 1484
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1761
PT-TT-CHR/J/1/19/859
D. João da Silveira
06/10/1483
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 19, fol. 146
Mercê de Dom para si e descendentes
PT-TT-CHR/J/1/6/1223
D. João da Silveira
01/04/1482
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 6, fol. 125
Doação de Alvito rendas e jurisdição
e a sua mulher D. Maria,
Maria de Sousa Lobo, 5ª senhora de Alvito
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=28046
PT-TT-CHR/J/1/6/1204
D. Maria mulher de D. J. Silveira
01/04/1482
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 6, fol. 125
Doação de Alvito Vila Nova
Ou seja D.João da Silveira morre em 1484, meses após o título de DOM...
Mas:
PT-TT-CHR/J/1/26/286
D. João da Silveira
30/04/1486
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 26, fol. 53
Orientação conhecer acções novas s/ terra
Que me diz?
Cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Augusto
João da Silveira de Noronha, c.1480 casado com I-Leonor Pereira II- Isabel de Távora.
Foi o filho de Fernão da Silveira
Não se esqueceu de pedir os documentos, pois não?
Se decidir ir a Itália acabar com El Traficante, avise.
Eu arranjo mais umas Airmids, e levo a Pá do Forno.
Boas Férias.
Páscoa Feliz.
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara Airmid
o túmulo de Diego Colon foi encontrado entre 60 e 100 anos atrás, não me lembro agora muito bem.
Ao fazer-se a identificação na lápide da pessoa em causa e mais tarde ao confirmar-se através do ADN, quer isto dizer que estamos perante os ossos de Diego Colon, irmão de CColon. O ADN provou-o e não há razões para duvidar.
Outra coisa é provar se eram primos, irmãos, o que seja. Eu nem me referia a isso.
Apenas me referia que a sua dica, D. Fernando, Duque de Bragança, 1430, não podia ser Diego Colon, APENAS pela idade dos ossos. O assunto morreu aí. D. Fernando NÃO pode ser Diego Colon, pois os ossos de Diego Colón são de alguém que nasceu muito depois. Apenas isto.
Pelo que vejo Fernão da Silveira pode ser opção pois não se sabe muito bem quando nasceu.
Julgo mesmo que podemos estabelecer um sistema de equações complexo e de resolução única, mortal:
- estabelecer os mortos, desaparecidos e desterrados até 1484 e os anos em que aparecem em cena Bartolomeu e Diego Colón.
-A relação de parentesco dada por Diego(?) Colón(filho): "tia Benanico"
-A relação familiar com a Condessa de Lemos
-O apelido Melo numa árvore geneológica.
-A certeza que CColón e Diego Colon (irmão) compartem o mesmo cromossoma Y *
-A certeza que Diego Colón (irmão) e um dos outros dois, CC ou BC, compartem o mesmo ADN mitocondrial.
* provou-se a partir de Hernando Colón, que comparte o cromossoma Y com qualquer outro Colón da sua e da anterior geração, no que a homens diz respeito.
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Pedro
Espere um pouco que eu acabei de chegar do abaixo assinado contra o Poi não sei quê, traficante, que processou o Confrade Zé Tomáz.
E antes disso andava ás voltas com os Joões da Silveira, que também têm as datas muito confusas.
Não me fale em equações que eu nunca prestei em matemática, mas vou pegar nestes dados que refere e vêr o que dá.
Confesso que também pensei nos filhos do Conde de Faro ou de D. Álvaro de Bragança´.
E uma coisa é certa, bem procurado, todos os mortos e desaparecidos, hão-de ter Cartas de Perdão.
Melhores cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Augusto
o Pedro Madruga á uma opção muito forte para CC. Existe uma carta de Colombo aos reis católicos que cita um dia, 7 anos antes, em que Pedro Madruga esteve com os reis católicos. Se não são a mesma pessoa, cruzaram-se nesse dia. Até nem sei se não é o dia da morte de Pedro Madruga.
Uma das coisas que mais me faz desconfiar de Pedro Madruga é a esperteza e a espontaneidade. Lembra-te como Colombo era um espertalhão que enganava a tripulação com o truque dos pauzinhos e como papou o prémio do avistamento ao Rodrigo de Triana.
Ontem vi numa livraria o livro da Mariza Azuara (o tal do Colombo aragonês) e um outro sobre o "arquitecto de Colombo".
Talvez amanhã possa dar uma saltada e ver em pormenor qualquer coisita.
cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Pedro
Veja se encontra o Colombo Filósofo, Teólogo e Astrofísico porque foi isso que ele foi.
É que convém não esquecer que Colombo foi um discípulo das Escolas Filosóficas Pré-Socráticas.
Melhores Cumprimentos
PS. Esse DNA de Colombo é mesmo universal
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Cara Airmid,
refere-se a que João da Silveira?
á ultima referencia da msg sobre o 1º Barão do Alvito?
é que o neto que você aponta nasce 1480...
aquela orientação de Terras não pode ser ref a ele...
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Augusto
Os Silveiras estão a acabar com todas as minhas reservas de magnésio.
Diga-me por favor se c. seguido do ano, se refere ao ano de nascimento.
Vejamos D. João Fernandes da Silveira- 1º Barão do Alvito
c. 1430 + 1484
Significa Nasce a 1430 e morre em 1484. Certo?
É que se é assim, será que alguém me explica o seguinte!?
D. João Fernandes da Silveira casa com Violante Pereira: o filho de ambos, chama-se D. Fernão da Silveira e nasce em 1450. Data da morte desconhecida.
Não constam na Base de Dados do Genea outros filhos deste casamento.
Mas D. João Fernandes da Silveira, casa uma 2ª vez, com Maria de Sousa Lobo.
Têm vários filhos:
D. Diogo da Silveira c. 1470
D. Filipe de Sousa c. 1470
D. Martinho da Silveira c. 1450
E 2 filhas, que para o caso, não vale a pena especificar.
Conclui-se então:
1º D. Fernão da Silveira e D. Martinho da Silveira, nascem no mesmo ano.
Pergunta-se:
Qual é o filho legítimo?
2º D. Diogo da Silveira e D. Filipe de Sousa são gémeos.
Pergunta-se:
Qual o critério para escolher o herdeiro do Título, no caso de filhos gémeos?
Pergunta-se ainda:
Porque herda D. Diogo o Título, se D. Martinho era bem, mas bem mesmo, mais velho?
Isto partindo do pressuposto de que o nosso Fernão da Silveira é o filho de Violante Pereira, coisa de que eu, já não tenho a certeza.
Não temos datas do falecimento, mas atendendo ao ´número de filhos que teve, D. Filipe terá sobrevivido ao pai, e D. Martinho provàvelmente também.
Com os Silveiras a confusão é muita.
Veremos com os Braganças.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caro Pedro
Lamento, mas o DNA não provou coisa nenhuma.
Para isso precisaria de existir entre as amostras estudadas pelo menos uma inequivocamente identificada, o que não há.
Assim sendo, o que temos na Caruja são os restos mortais de um indivíduo que o Antropólogo Dr Miguel Botella, diz ser do sexo masculino com cerca de 60 anos, com patologia osteodegenerativa, da coluna e espondilite anquilosante da mão direita (curioso ser apenas à direita). O referido antropólogo, levanta acerca deste esqueleto a hipótese da existência de espinha bifida, que não confirma, o que é uma pena.
Quanto ao crâneo, as sumidades castelhanas, perderam-no.
Os tais cientistas, responsáveis, perderam o crâneo dum esqueleto que exumaram!!!
A falta de profissionalismo é bem patente.
A falta de Respeito também.
Portanto o seu D. Diego continua incógnito.
Aquilo que o DNA, pode estabelecer, e acredito que o tenha feito, é uma relação de parentesco estre as amostras de DNA estudadas, e nada mais do que isto.
O que convenhamos é muito pouco para tanto estardalhaço!
Quanto aos ossos do Almirante, por muito que interesse por enquanto, aos Castelhanos, que estejam em Sevilha, provàvelmente, não estarão.
E eu faço votos para que não estejam.
Se o Almirante tivesse sido meu pai ou avô, garanto-lhe que não estariam.
Quanto ás idades dos três protagonistas, a avaliar pela base de dados do Genea, tudo é possível.
Dos Silveiras, já expus as minhas dúvidas.
Mas os Braganças também as levantam.
Assim sendo, D. Fernando II-3º Duque de Bragança e o seu irmão D. João, Marquês de Montemor, ñasceram ambos em 1430, pelo que sendo a mãe a mesma, são gémeos.
O mesmo se passa em relação a D. Álvaro de Bragança, Senhor do Cadaval, e a sua irmã D Beatriz de Bragança, nasceram ambos em 1440.
Mais dois gémeos. portanto.
Se pensarmos nos gémeos Silveiras, começo a pensar que a relação de parentesco deveria ser das mães, já que tiveram ambas gravidezes gemelares.
Portanto D. Fernando pode ser sim, D. Diogo Colon, o Irmão.
Quanto a D. Hernando, descubra-lhe o pai primeiro, e depois estude o Cromossoma Y.
Mas não se esqueça do avô, bisavô etc. paterno, cujo Y será idêntico.
E se houver mais netos e bisnetos masculinos, a partir de um mesmo antepassado segundo uma linha sempre masculina, lá temos o mesmo Y.
Portanto, caro Pedro, pode jogar para o lixo da história, as certezas dos doutos castelhanos.
Há!
Já que falamos de avós, por onde andará D. Fernando, o Duque de Viseu e Beja?
Também o perderam?
Ou será que morreu longe de Portugal?
E já que falamos de DNA, por onde andará o Túmulo de Rosenkreuz?
Havia quem insinuasse que teria mais de 100 anos quando morreu.
Teria, mesmo?
Cumprimentos
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caríssimo
Mais um perdoado!!!
D. Álvaro de Ataíde
PT-TT-CHR/J/1/22/861
Chancelaria de D. João II, Livro 22, fol. 108
Doações, Ofícios e Mercês
PERDÃO
6/9/1484
"E por Dom Álvaro ser homem muy sabedor, de muito crédito e autoridade estava em Santarém com esta empresa; mas como da morte do duque foy avisado, como sesudo que era se pôs logo em salvo e se foy pera Castela onde sempre andou em vida d´el-rey;"
Garcia de Resende
Da merce que el-rey fez ao senhor Dom Manuel yrmão do duque do mestrado de Christus e ducado de Beja.
Capitolo LIV
Caro Augusto, não se alongue nas férias, que o J. T. V. e o Poi qualquer coisa vão-nos processar a todos.
Os Ytalianos, não sonham o que os espera.
Boas Férias
Airmid
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RE: O Advogado do Diabo
Caro José Maria
Tive esperança, que um dia Colombo fosse chamado em Portugal, pelo seu Verdadeiro Nome.
Enganei-me!
Agora que Colombo, já faz parte do Regime, vai passar a chamar-se Colon, como em Castela!!!
Isto, ultrapassa tudo o que eu alguma vez poderia suportar!
Vou portanto seguir o exemplo do Augusto.
Vou de férias.
Definitivamente.
Para o Tibete!!!
Ao menos os Monges Tibetanos, continuam a lutar contra os invasores Chineses!!!
Saudações
Airmid
Saudações
Airmid
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RE: O Advogado do Diabo
Francamente, Airmid, vá!
E aprenda a pairar! Eleve-se do solo e ...voe! Se eu fosse a fada Sininho, espalhava sobre a sua cabeça um pózinho mágico e mandava-a para a Terra do Nunca! Acredite que, por lá, se iria sentir bem! E estaria resguardada de ser chamada á pedra por tanto disparate que diz contra a tal gente que só pensa em números e tem os pés no cjhão!
É que, para se ser responsável nesta vida, os pés têm que estar bem assentinhos na terra! Mas disso, a senhora que nunca teve que assumir sózinha uma família inteira, nada sabe, pois não?
Voe, voe bem alto e para longe!
A " Genovista" dos tais números com que se alimentam os filhos!
Maria Benedita
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RE: O Advogado do Diabo
Dra Benedita
As minhas críticas foram sempre à Sociedade e à forma como está organizada.
Em Portugal, critiquei a profunda desumanidade a que este Regime e esta Democracia, conduziram.
Não critiquei as pessoas, mas sim os actos e as suas consequências, na vida de todos.
Apenas à jovem Anabela, e porque ela foi além do que se pode permitir, mesmo no campo das ofensas pessoais, eu respondi à letra.
Ou procurei responder, já que magoar e ofender as outras pessoas, nunca foi a minha forma de estar na vida.
Sobre os encargos económicos que tenho tido e sobre as pessoas que de mim dependem , ou dependeram, não quero falar.
Mas pode crer, que dava tudo para continuar a ter que trabalhar, sem férias e sem fins-de -semana, como fiz até há três anos, do que ter a aparente calma que hoje tenho, numa casa vazia, e três campas num cemitério de província.
Eu disse-lhe ontem, que não valia a pena perder o seu tempo a responder-me.
Entre as duas, sou eu quem é apenas um número.
Nunca a Dra Benedita.
Airmid
Link directo:
RE: O Advogado do Diabo
Ainda bem que vai para o Tibete!
Já é no minimo a 4ª vez que fala no meu nome, depois de eu dizer que até estava preocupada com a sua saúde, e a aconselhei a ir a um médico.
"Mas pode crer, que dava tudo para continuar a ter que trabalhar, sem férias e sem fins-de -semana, como fiz até há três anos, do que ter a aparente calma que hoje tenho, numa casa vazia, e três campas num cemitério de província."
Prova provada que precisa de acompanhamento médico!
Não me comove, e pare de falar em mim, pelo menos até chegar ao Tibete!.
Anabela Pinto
P.S - Eu provo quem passou os limites. Já a avisei!
Link directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(Continuação....)
La Reina y Doña Elvira..
REINA.
Dime toda la verdad.
Fíate de mí; bien puedes.
DOÑA ELVIRA.
Por tu mucha autoridad
Nace que obligada quedes,
Fuera de tu voluntad,
La sangre que tienes dél
A conservar á los dos,
REINA.
Yo seré hermana fiel,
Aunque me dió esposo Dios
Tan severo y tan cruel.
DOÑA ELVIRA.
Por qué causa le aborrece?
REINA.
Porque Portugal le adora,
Y él sabe que lo merece,
DOÑA ELVIRA.
Por mi desdicha, señora,
Sus méritos encarece.
Pluguiera á Dios que no fuera
De Vuestra Alteza el hermano
Tal que sospechas le dieral
REINA.
Si de ser al Rey tirano
El Duque intención tuviera,
Yo, Elvira, diera la espada
Con que su cuello cortara;
Pero que, estando inocente,
Acabar al Duque intente,
Su injusto pecho declara.
DOÑA ELVIRA.
Yo presumo que casado,
Estará dél más seguro.
Esto habemos concertado;
Esto, señora, procuro,
Y es de los dos deseado.
Verdad te quiero dccir:
Dc noche suele venir
De la aldea donde está;
Que estima el hablarme ya
Mil veces más que el morir.
REINA.
Qué notable atrevimiento
Y icómo viene mi hermano?
DOÑA ELVIRA,
Amor le dió el fingimiento,
Que con hábito villano
Disfraza su pensamiento,
Embárcase con un hombre
Vanse el Rey, D. Egas yet Alcaide,
VISEO.
Don Carlos, qué te parece?
DON CARLOS,
Que el Rey os quiere mostrar
En el ejemplo presente,
Que no os engañe el aplauso
De la humana humilde plebe;
Que no os desvanezca el vulgo,
Que os ad ora y encarece;
Que el Rey vive y es casado,
Y esperanzas de hijos tiene,
VISEO.
Pues (cuándo no he sido yo
EI deudo más obediente
Que tiene Su Alteza? Ay, Carlos,
Qué poco la envidia duermel
Despertóla mi virtud
En algún pecho insolente,
Que no la afición del vulgo,
Que estima á quien 10 merece,
Dios sabe mi corazón,
Y que al señor Rey ausente
He guardado aquel respeto
Que un hombre noble Ie dehe.
Dadme licencia, que voy
Donde un monte y cuatro fuentes
Hablen conmigo; y aun creo
Que á las fuentes no me llegue,
Porque dicen que murmuran,
DON CARLOS.
A lo mejor se resuelve
Vuestro entendimiento, Duque
VISEO.
Adiós, corte; adiós, jùeces
Del albedrío del hombre.
Dichoso el que vive y muere
En su casal Que en su casa,
Hasta los pobres son reyes.
Fiel y de humilde nombre;
Háblame de noche un rato,
Y vuélvese con recato,
Antes que cl alba Ie asombre.
Tres noches ha que no viene;
Que estar el mar alterado
Con tormenta, le detiene;
Aunque en mis ojos Ie he dado
El mar que en bonanza tiene.
Esta noche viene aqui;
Si hablarle quieres, yo haré
Cómo puedas.
REINA.
Ay de mi,
Que aper.as me atreveré,
Habiendo tantas en mi!
Pues hablar al Reyes cosa
Difícil y peligrosa,
No sé qué habemos de hacer.
DOÑA ELVIRA.
Bien 10 puedes emprender,
Pues ya viene á ser forzosa.
REINA.
La mano y la sangre están
Tan presentes á mis ojos,
Del Duque de Guimarán,
Cuyos dolorosos despojos
Voces á los cielos dan,
Que me tiembla el corazon,
DOÑA ELVJRA.
No temas, que en la ocasion
Serás Ester á sus pies
De este Jerjes portugués
Y deste español león,
REINA.
Yo voy; tú, Elvira, entre tanto
Ruega el buen suceso al cido.
DOÑA ELVIRA,
Yo confío en su Autor santo,
Que conociendo mi celo,
Se dolerá de mi llanto,
A no temer la fortuna.
BRITO.
Siempre soldados y amantes
Fueron, señor, semejantes;
Que todo es guerra importuna,
Todo es conquista y porfia.
Pero no permita amor
Que te pongas al rigor
Del mar, cual César lo hacía;
Que él fué bienaventurado
Hasta alcanzar su corona,
Y á ti te tengo (perdona)
Por príncipe del dichado.
Si amor te fuerza å la guerra
Que conquista á doña Elvira,
Hasta que temple su ira
El mar, vamos por la tierra.
VISEO.
Hay grande peligro, Brito,
De ser conocido ansi!
BRITO.
Pues pasa en fiestas aqui,
Ó corre el verde di1>trito
Destos campos, entretanto
Que se abonanza la mar,
VISEO.
Quiero obedecerte, y dar
Por gloria á mis ojos llanto.
Un estudiante. Vanse,
ESTUDIANTE.
Si el camino sucle ser,
Llevando lo que es forzoso,
Tan cansado y enojoso
Y tanto al solo of ender,
Qué gusto podré tener
A pie y con tal soledad
Y mucha necesidad,
Y más lIcgando á una aide a,
Sin consuelo de que sea
Rica y famosa ciudad?
Que, en efecto, un hombre
Halla comida y sustento.
Oh letras, cuánto tormento
Pois vosotras pasa en mí I
Tratadme, letras, ansi,
Que no he de volver atrás.
I Qué pobre y desnuda vas,
Hsera filosofía,
Como el Petrarca decia,
Y en mi se contempla más I
Alii hay dos hombres, Señores,
Habrá limosna que darme,
Por Dios, para rcpararme
Un rato de Cletos calores?
VISEO.
Somos pobres labradores.
ESTUDIANTE.
Y yo tan pobre estudlante,
Que en no me dando al instante
Viseu, con un gabán de villano; Brito, Meneses y Castro.
BRITO,
Mientras el mar está ansi,
No hay tratar de ir á Lisboa.
VISEO,
En una débil canoa
Me fuera yo cuanto á mi;
Que si es César alabado
Pois el ánimo que tuvo
Cuando en la barquilla estuvo
Al rigor del mar airado,
No lo fuera menos yo
Entre amantes y galanes
Que éllo fué entre capitanes,
Cuyo valor enseñó
Aigo palpable y visible,
Tengo por cosa imposible
Poder pasar ade1ante,
Pues si yo me muero aqui,
Mucho más que en sustentarme
Gastaréis en enterrarme.
BRITO,
Quedo, no os muráis ansi,
Que os parecéis voto å mil
A cierta mujer que habia.
Que adondequiera paria
Si lo que se le antojaba
Al momento no lo daba
EI hombre que lo tenia.
VISEO,
Dónde vais?
ESTUDIANTE.
Voy á estudiar
A Coimbra, donde he estado
Todo este curso pasado;
Que éste me he de graduar,
VISEO.
Pobre sois?
ESTUDIANTE,
Lerezco estar
Más pobre, porque de
Mis cånones, y estudié
Astrologia, de modo
Que me ocupó el tiempo todo.
Y necio y pobre quedé,
VISEO.
Astrólogo sois?
ESTUDIANTE.
Señor,
Que la sé bien imagino,
BRITO.
Pues si vos sois adivino,
Adivinad, pecador,
Algún vestido mejor
Y otro pueblo en que comer;
Que aqui no habéis de tener
Sino pulgas y calor.
VISEO.
Calla, Brito, que ha venido
Todo el bien que he deseado.
BRITO,
Qué, por esto eres tentado?
Por cuerdo te habia tenido,
VISEO.
Comida os daré y vestido
Y dineros que llevéis,
Si una figura me hacéis.
ESTUDIANTE.
Queréis interrogacion
Ö nacimiento?
BRITO.
Pues, discreto,
Yo os probaré, con efeto,
Que es falsa la ciencia vuestra,
ESTUDIANTE.
No es para bestias la nuestra.
BRITO.
Queréis ver por qué no os creo?
Porque ha rato que aqui os veo.
Y no decís ni sabéis
Que este labrador que vêis
Es el Duque de Viseo.
ESTUDIANTE.
EI Duque Dadme, señor,
Los pies.
BRITO.
De aquesa manera,
También yo me lo dijera.
ESTUDIANTE.
Fuera descubrillo error,
Si él se encubre por temor.
VISEO.
Hazme, amigo, una figura
De mi desdicha ó ventura,
BRITO,
Hijo, si la habéis de hacer.
Sea después de comer.
Ali arriba vive el cura.
VISEO.
Meneses,
MENESES.
Señor…
VISEO.
A este hombre
Dad de comer y recado
De escribir.
ESTUDIANTE,
Voy con cuidado,
Para gloria de tu nombre,
Para que este necio asomhre.
De acertar,
BRITO.
Será á comer,
Que vos,qué podéis hacer?
MENESES.
Venid por aqui, señor.
ESTUDIANTE,
Págueos el cielo el favor.
VISEO.
Tú me la puedes traer.
Vanse Meneses y el estudiante,
VISEO.
En extremo estoy contento
BRITO.
Por más cuerdo te tenia.
VISEO,
No es, Brito, la astrología
Para un rudo entendimiento,
BRITO,
Intención
De comer hacer podéis.
Vedelo que la hambre muestral
ESTUDIANTE.
Calla, necio.
BRITO.
Dióme aqueste pensamiento
Un librillo que tenia
De Diógenes, y decía
Oue del hombre se admiraba.
Si el gobierno contemplaba
Con que en su ciudad vivia.
Viendo para cada cual
Juez, pena, premio y ley,
Para la obediencia el rey,
Y el médico para el mal,
Decía que era animal
Sabio; pero cuando via
Que al astrólogo creía.
Rudo animal le llamaba,
VISEO.
Diógenes acertaba;
Mas no amaba oi temia,
Dame un hombre con amor,
Y consultará el infierno
Por ambición, por gobierno,
Ö por temor del mayor.
Yo tengo amor y temor:
Qué no quieres que consulte,
Aunque más me dificulte
El ser verdad ó mentira?
BRITO.
Ruega al cielo, al cielo mira,
Para que bien te resulte.
Todo el puebro á Vuesa Alteza
VISEO.
Quedo, Turindo; no es bien
Darme ese titulo á mí.
TURINDO,
Vos lo merecéis, aqui
Todos quieren que os le dentes.
A entreteneros venimos,
Gran señor, pues no queréis
Ir hoy á caza,
COLOMBO,
Hoy veréis
Con el amor que os servimos.
Letras les dió el sacristán
A Melampo y á Fileno.
VISEO.
Hay algún romance bueno?
COLOMBO,
Si, señor, de don Roldan.
Mas éste sacóle Brito
De su cholla.
BRITO.
Yo, á la fe.
VISEO,
Sois poeta?
BRITO.
No se ve?
VISEO,
Adónde?
Felipa y Dorena.
BRITO,
En el sobrescrito.
VISEO.
Pues itienen fisonomia
Particular los poetas?
BRITO.
FELIPA.
Solo está; nadie ha venido.
DORENA.
Guarde Dios á Vuecelencia,
FELIPA.
No tiene linda presencia?
DORENA.
Tal su dicha hubiera sido.
VISEO.
Sabiendo mi soledad,
Tarde me venÍs á ver.
DORENA,
Hemos tenido que hacer,
Y yo estuve en la ciudad.
VISEO,
Pues, Dorena. qué decían
De mis cosas por allá?
DORENA.
Que á la corte raltan ya
Los gue más la ennoblecían.
Todos tienen gran tristeza.
Luego no?
VISEO,
Cosas secretas…
BRITO.
No ,se conoce en la mia?
Lo primero, ha de tener
Un poeta la cabeza
Sobre el hombro, porque es pieza
En que consiste el saber;
Junto al cabello la frente;
La nariz en la mitad
De la cara,
VISEO,
Eso es verdad.
BRITO.
Y cómo! verdad patente.
La boca es de grande efeto
Que esté.....
COLOMBO,
Mira lo que dices.
BRITO.
Debajo de las narices.
Para que sea discreto,
Y para comer también.
VISEO,
Colombo, Turindo, Serrano y músicos,
COLOMBO.
Bien podéis todos llegar.
TURINDO.
Pardiez, que viene á alegrar
Lindas señas
COLOMBO.
Extremadas,
VISEO.
Don Carlos,
DON CARLOS.
Sentaos.
DORENA.
Aquí hay almohadas
Para que vos estéis bien,
VISEO.
Vaya un juego.
SERRANO.
Cual será?
DORENA.
Hágase el del Rey.
FELIP A.
Famosol
Puesto que será forzoso
Mirar á quién se le da,
Porque ha de ser muy discreto,
BRITO.
Si es por discreto, yo soy
El más discreto.
COLOMBO,
Y yo, iestoy
Aparte, sin ser visto de los demás.
Aunque con priesa he venido,
Viendo al Duque divertido
De sus altos pensamientos,
No le quiero interromper
El gusto con que en su aldea
Vive.Quién habrá que crea
Que en esto se venga á ver?
Cuánto mejor vivirían
Aquí muchos cortesanos
Dorena, con una guirnalda de flores,
Por bestia?
DORENA,
Basta; que á las propias manos
Las flores se me venían,
Como imaginaba el prado
Que eran para su señor,
FELIPA.
SERRANO.
Tened respeto,
BRITO.
Colombo, ya os tengo dicho
Que conmigo no os metáis
TURINDO,
Muy necios todos estáis,
BRITO.
Puesto se me ha en el capricho
Que os he de descalabrar,
Colombo.
Pónsela,
DORENA.
Y fuera mejor
De Portugal.
VISEO,
Bueno está, Brito,
BRITO.
VISEO,
En cuidado
Me habéis puesto.
Qué he de hacer?
FELIPA.
Dar oficios, porque luego
Dellos se comience el juego.
DON CARLOS.
Puede más contento haber? (Aparte.)
Dichoso el que vive aquí
Sin envidia y ambición!
VISEO.
Yo callaré.
DORENA,
Yo los quito
A los dos de porfiar,
Dando al Duque, mi señor,
La corona,
Ya soy rey,
SERRANO,
Dices bien.
Hazla, pues, de presto.
TURINDO.
Y quién
Lo merece ser mejor?
DORENA,
Aquí de un verde laurel
Y las flores que Abril pinta,
La haré,.... Mas fáltame cinta.
FELIPA.
Toma este listón.
DORENA,
Con él
La tejeré en dos momentos.
BRITO.
Y era razón.
VISEO.
Ni aun de burla habléis ansi
Hago á Brito camarero,
Y á Colombo mayordomo.
Maestre sala?
TURINDO,
Yo lo tomo.
VISEO.
Y á Serrano tesorero;
Caballerizo á relampo.
COLOMBO.
Y á mí, señor, qué me hacéis?
VISEO,
Rey, con ellaurel que veis,
Aunque de flores del campo,
Llégase D. Carlos at Duque. Vase,
Qué es esto, Carlos? Adónde....
DON CARLOS.
Cartas vos traigo,
VISEO,
(De quién?
DON CARLOS.
De la Reina.
VISEO.
Tanto bienl
De albricias, os hago Conde,
DON CARLOS.
Recibo como de veras
La merced; leed aparte.
VISEO.
Si fuera á dároslo parte,
Todas fueran verdaderas.
Lee.
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(Continuação....)
La Reina y Doña Elvira..
REINA.
Dime toda la verdad.
Fíate de mí; bien puedes.
DOÑA ELVIRA.
Por tu mucha autoridad
Nace que obligada quedes,
Fuera de tu voluntad,
La sangre que tienes dél
A conservar á los dos,
REINA.
Yo seré hermana fiel,
Aunque me dió esposo Dios
Tan severo y tan cruel.
DOÑA ELVIRA.
Por qué causa le aborrece?
REINA.
Porque Portugal le adora,
Y él sabe que lo merece,
DOÑA ELVIRA.
Por mi desdicha, señora,
Sus méritos encarece.
Pluguiera á Dios que no fuera
De Vuestra Alteza el hermano
Tal que sospechas le dieral
REINA.
Si de ser al Rey tirano
El Duque intención tuviera,
Yo, Elvira, diera la espada
Con que su cuello cortara;
Pero que, estando inocente,
Acabar al Duque intente,
Su injusto pecho declara.
DOÑA ELVIRA.
Yo presumo que casado,
Estará dél más seguro.
Esto habemos concertado;
Esto, señora, procuro,
Y es de los dos deseado.
Verdad te quiero dccir:
Dc noche suele venir
De la aldea donde está;
Que estima el hablarme ya
Mil veces más que el morir.
REINA.
Qué notable atrevimiento
Y icómo viene mi hermano?
DOÑA ELVIRA,
Amor le dió el fingimiento,
Que con hábito villano
Disfraza su pensamiento,
Embárcase con un hombre
Vanse el Rey, D. Egas yet Alcaide,
VISEO.
Don Carlos, qué te parece?
DON CARLOS,
Que el Rey os quiere mostrar
En el ejemplo presente,
Que no os engañe el aplauso
De la humana humilde plebe;
Que no os desvanezca el vulgo,
Que os ad ora y encarece;
Que el Rey vive y es casado,
Y esperanzas de hijos tiene,
VISEO.
Pues (cuándo no he sido yo
EI deudo más obediente
Que tiene Su Alteza? Ay, Carlos,
Qué poco la envidia duermel
Despertóla mi virtud
En algún pecho insolente,
Que no la afición del vulgo,
Que estima á quien 10 merece,
Dios sabe mi corazón,
Y que al señor Rey ausente
He guardado aquel respeto
Que un hombre noble Ie dehe.
Dadme licencia, que voy
Donde un monte y cuatro fuentes
Hablen conmigo; y aun creo
Que á las fuentes no me llegue,
Porque dicen que murmuran,
DON CARLOS.
A lo mejor se resuelve
Vuestro entendimiento, Duque
VISEO.
Adiós, corte; adiós, jùeces
Del albedrío del hombre.
Dichoso el que vive y muere
En su casal Que en su casa,
Hasta los pobres son reyes.
Fiel y de humilde nombre;
Háblame de noche un rato,
Y vuélvese con recato,
Antes que cl alba Ie asombre.
Tres noches ha que no viene;
Que estar el mar alterado
Con tormenta, le detiene;
Aunque en mis ojos Ie he dado
El mar que en bonanza tiene.
Esta noche viene aqui;
Si hablarle quieres, yo haré
Cómo puedas.
REINA.
Ay de mi,
Que aper.as me atreveré,
Habiendo tantas en mi!
Pues hablar al Reyes cosa
Difícil y peligrosa,
No sé qué habemos de hacer.
DOÑA ELVIRA.
Bien 10 puedes emprender,
Pues ya viene á ser forzosa.
REINA.
La mano y la sangre están
Tan presentes á mis ojos,
Del Duque de Guimarán,
Cuyos dolorosos despojos
Voces á los cielos dan,
Que me tiembla el corazon,
DOÑA ELVJRA.
No temas, que en la ocasion
Serás Ester á sus pies
De este Jerjes portugués
Y deste español león,
REINA.
Yo voy; tú, Elvira, entre tanto
Ruega el buen suceso al cido.
DOÑA ELVIRA,
Yo confío en su Autor santo,
Que conociendo mi celo,
Se dolerá de mi llanto,
A no temer la fortuna.
BRITO.
Siempre soldados y amantes
Fueron, señor, semejantes;
Que todo es guerra importuna,
Todo es conquista y porfia.
Pero no permita amor
Que te pongas al rigor
Del mar, cual César lo hacía;
Que él fué bienaventurado
Hasta alcanzar su corona,
Y á ti te tengo (perdona)
Por príncipe del dichado.
Si amor te fuerza å la guerra
Que conquista á doña Elvira,
Hasta que temple su ira
El mar, vamos por la tierra.
VISEO.
Hay grande peligro, Brito,
De ser conocido ansi!
BRITO.
Pues pasa en fiestas aqui,
Ó corre el verde di1>trito
Destos campos, entretanto
Que se abonanza la mar,
VISEO.
Quiero obedecerte, y dar
Por gloria á mis ojos llanto.
Un estudiante. Vanse,
ESTUDIANTE.
Si el camino sucle ser,
Llevando lo que es forzoso,
Tan cansado y enojoso
Y tanto al solo of ender,
Qué gusto podré tener
A pie y con tal soledad
Y mucha necesidad,
Y más lIcgando á una aide a,
Sin consuelo de que sea
Rica y famosa ciudad?
Que, en efecto, un hombre
Halla comida y sustento.
Oh letras, cuánto tormento
Pois vosotras pasa en mí I
Tratadme, letras, ansi,
Que no he de volver atrás.
I Qué pobre y desnuda vas,
Hsera filosofía,
Como el Petrarca decia,
Y en mi se contempla más I
Alii hay dos hombres, Señores,
Habrá limosna que darme,
Por Dios, para rcpararme
Un rato de Cletos calores?
VISEO.
Somos pobres labradores.
ESTUDIANTE.
Y yo tan pobre estudlante,
Que en no me dando al instante
Viseu, con un gabán de villano; Brito, Meneses y Castro.
BRITO,
Mientras el mar está ansi,
No hay tratar de ir á Lisboa.
VISEO,
En una débil canoa
Me fuera yo cuanto á mi;
Que si es César alabado
Pois el ánimo que tuvo
Cuando en la barquilla estuvo
Al rigor del mar airado,
No lo fuera menos yo
Entre amantes y galanes
Que éllo fué entre capitanes,
Cuyo valor enseñó
Aigo palpable y visible,
Tengo por cosa imposible
Poder pasar ade1ante,
Pues si yo me muero aqui,
Mucho más que en sustentarme
Gastaréis en enterrarme.
BRITO,
Quedo, no os muráis ansi,
Que os parecéis voto å mil
A cierta mujer que habia.
Que adondequiera paria
Si lo que se le antojaba
Al momento no lo daba
EI hombre que lo tenia.
VISEO,
Dónde vais?
ESTUDIANTE.
Voy á estudiar
A Coimbra, donde he estado
Todo este curso pasado;
Que éste me he de graduar,
VISEO.
Pobre sois?
ESTUDIANTE,
Lerezco estar
Más pobre, porque de
Mis cånones, y estudié
Astrologia, de modo
Que me ocupó el tiempo todo.
Y necio y pobre quedé,
VISEO.
Astrólogo sois?
ESTUDIANTE.
Señor,
Que la sé bien imagino,
BRITO.
Pues si vos sois adivino,
Adivinad, pecador,
Algún vestido mejor
Y otro pueblo en que comer;
Que aqui no habéis de tener
Sino pulgas y calor.
VISEO.
Calla, Brito, que ha venido
Todo el bien que he deseado.
BRITO,
Qué, por esto eres tentado?
Por cuerdo te habia tenido,
VISEO.
Comida os daré y vestido
Y dineros que llevéis,
Si una figura me hacéis.
ESTUDIANTE.
Queréis interrogacion
Ö nacimiento?
BRITO.
Pues, discreto,
Yo os probaré, con efeto,
Que es falsa la ciencia vuestra,
ESTUDIANTE.
No es para bestias la nuestra.
BRITO.
Queréis ver por qué no os creo?
Porque ha rato que aqui os veo.
Y no decís ni sabéis
Que este labrador que vêis
Es el Duque de Viseo.
ESTUDIANTE.
EI Duque Dadme, señor,
Los pies.
BRITO.
De aquesa manera,
También yo me lo dijera.
ESTUDIANTE.
Fuera descubrillo error,
Si él se encubre por temor.
VISEO.
Hazme, amigo, una figura
De mi desdicha ó ventura,
BRITO,
Hijo, si la habéis de hacer.
Sea después de comer.
Ali arriba vive el cura.
VISEO.
Meneses,
MENESES.
Señor…
VISEO.
A este hombre
Dad de comer y recado
De escribir.
ESTUDIANTE,
Voy con cuidado,
Para gloria de tu nombre,
Para que este necio asomhre.
De acertar,
BRITO.
Será á comer,
Que vos,qué podéis hacer?
MENESES.
Venid por aqui, señor.
ESTUDIANTE,
Págueos el cielo el favor.
VISEO.
Tú me la puedes traer.
Vanse Meneses y el estudiante,
VISEO.
En extremo estoy contento
BRITO.
Por más cuerdo te tenia.
VISEO,
No es, Brito, la astrología
Para un rudo entendimiento,
BRITO,
Intención
De comer hacer podéis.
Vedelo que la hambre muestral
ESTUDIANTE.
Calla, necio.
BRITO.
Dióme aqueste pensamiento
Un librillo que tenia
De Diógenes, y decía
Oue del hombre se admiraba.
Si el gobierno contemplaba
Con que en su ciudad vivia.
Viendo para cada cual
Juez, pena, premio y ley,
Para la obediencia el rey,
Y el médico para el mal,
Decía que era animal
Sabio; pero cuando via
Que al astrólogo creía.
Rudo animal le llamaba,
VISEO.
Diógenes acertaba;
Mas no amaba oi temia,
Dame un hombre con amor,
Y consultará el infierno
Por ambición, por gobierno,
Ö por temor del mayor.
Yo tengo amor y temor:
Qué no quieres que consulte,
Aunque más me dificulte
El ser verdad ó mentira?
BRITO.
Ruega al cielo, al cielo mira,
Para que bien te resulte.
Todo el puebro á Vuesa Alteza
VISEO.
Quedo, Turindo; no es bien
Darme ese titulo á mí.
TURINDO,
Vos lo merecéis, aqui
Todos quieren que os le dentes.
A entreteneros venimos,
Gran señor, pues no queréis
Ir hoy á caza,
COLOMBO,
Hoy veréis
Con el amor que os servimos.
Letras les dió el sacristán
A Melampo y á Fileno.
VISEO.
Hay algún romance bueno?
COLOMBO,
Si, señor, de don Roldan.
Mas éste sacóle Brito
De su cholla.
BRITO.
Yo, á la fe.
VISEO,
Sois poeta?
BRITO.
No se ve?
VISEO,
Adónde?
Felipa y Dorena.
BRITO,
En el sobrescrito.
VISEO.
Pues itienen fisonomia
Particular los poetas?
BRITO.
FELIPA.
Solo está; nadie ha venido.
DORENA.
Guarde Dios á Vuecelencia,
FELIPA.
No tiene linda presencia?
DORENA.
Tal su dicha hubiera sido.
VISEO.
Sabiendo mi soledad,
Tarde me venÍs á ver.
DORENA,
Hemos tenido que hacer,
Y yo estuve en la ciudad.
VISEO,
Pues, Dorena. qué decían
De mis cosas por allá?
DORENA.
Que á la corte raltan ya
Los gue más la ennoblecían.
Todos tienen gran tristeza.
Luego no?
VISEO,
Cosas secretas…
BRITO.
No ,se conoce en la mia?
Lo primero, ha de tener
Un poeta la cabeza
Sobre el hombro, porque es pieza
En que consiste el saber;
Junto al cabello la frente;
La nariz en la mitad
De la cara,
VISEO,
Eso es verdad.
BRITO.
Y cómo! verdad patente.
La boca es de grande efeto
Que esté.....
COLOMBO,
Mira lo que dices.
BRITO.
Debajo de las narices.
Para que sea discreto,
Y para comer también.
VISEO,
Colombo, Turindo, Serrano y músicos,
COLOMBO.
Bien podéis todos llegar.
TURINDO.
Pardiez, que viene á alegrar
Lindas señas
COLOMBO.
Extremadas,
VISEO.
Don Carlos,
DON CARLOS.
Sentaos.
DORENA.
Aquí hay almohadas
Para que vos estéis bien,
VISEO.
Vaya un juego.
SERRANO.
Cual será?
DORENA.
Hágase el del Rey.
FELIP A.
Famosol
Puesto que será forzoso
Mirar á quién se le da,
Porque ha de ser muy discreto,
BRITO.
Si es por discreto, yo soy
El más discreto.
COLOMBO,
Y yo, iestoy
Aparte, sin ser visto de los demás.
Aunque con priesa he venido,
Viendo al Duque divertido
De sus altos pensamientos,
No le quiero interromper
El gusto con que en su aldea
Vive.Quién habrá que crea
Que en esto se venga á ver?
Cuánto mejor vivirían
Aquí muchos cortesanos
Dorena, con una guirnalda de flores,
Por bestia?
DORENA,
Basta; que á las propias manos
Las flores se me venían,
Como imaginaba el prado
Que eran para su señor,
FELIPA.
SERRANO.
Tened respeto,
BRITO.
Colombo, ya os tengo dicho
Que conmigo no os metáis
TURINDO,
Muy necios todos estáis,
BRITO.
Puesto se me ha en el capricho
Que os he de descalabrar,
Colombo.
Pónsela,
DORENA.
Y fuera mejor
De Portugal.
VISEO,
Bueno está, Brito,
BRITO.
VISEO,
En cuidado
Me habéis puesto.
Qué he de hacer?
FELIPA.
Dar oficios, porque luego
Dellos se comience el juego.
DON CARLOS.
Puede más contento haber? (Aparte.)
Dichoso el que vive aquí
Sin envidia y ambición!
VISEO.
Yo callaré.
DORENA,
Yo los quito
A los dos de porfiar,
Dando al Duque, mi señor,
La corona,
Ya soy rey,
SERRANO,
Dices bien.
Hazla, pues, de presto.
TURINDO.
Y quién
Lo merece ser mejor?
DORENA,
Aquí de un verde laurel
Y las flores que Abril pinta,
La haré,.... Mas fáltame cinta.
FELIPA.
Toma este listón.
DORENA,
Con él
La tejeré en dos momentos.
BRITO.
Y era razón.
VISEO.
Ni aun de burla habléis ansi
Hago á Brito camarero,
Y á Colombo mayordomo.
Maestre sala?
TURINDO,
Yo lo tomo.
VISEO.
Y á Serrano tesorero;
Caballerizo á relampo.
COLOMBO.
Y á mí, señor, qué me hacéis?
VISEO,
Rey, con ellaurel que veis,
Aunque de flores del campo,
Llégase D. Carlos at Duque. Vase,
Qué es esto, Carlos? Adónde....
DON CARLOS.
Cartas vos traigo,
VISEO,
(De quién?
DON CARLOS.
De la Reina.
VISEO.
Tanto bienl
De albricias, os hago Conde,
DON CARLOS.
Recibo como de veras
La merced; leed aparte.
VISEO.
Si fuera á dároslo parte,
Todas fueran verdaderas.
Lee.
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Hermano, Doña Elvira me ha dicho vuestro
intento; yo estoy determinada de hablar á Su
Alteza; por Dios os ruego que hasta que os
vuelva å escribir no hagais las temeridades que
me dicen que hacéis, y no me respondáis, por
qui tar sospechas.-Doña Catalina."
Yo he leído.
DON CARLOS,
Y yo querría
Volverme.
VISEO.
Quedaos aquí
Esta noche.
DON CARLOS.
No salí
Con más plazo que este día,
Grande merced recibiera;
Mas daré sospecha allá,
VISEO.
No os merecemos acá.
DON CARLOS.
Adiós, que la Reina espera.
Vase,
Meneses,
MENESES,
El estudiante se fué,
Y este papel me dejó.
VISEO.
Levantándose.
Amigos, ya se acabó
El Juego, ya no podré
Ser rey por hoy; mas volved
Mañana: ocupado estoy,
Guárdeos Dios.
COLOMBO,
Contento voy.
VISEO.
A todos haré merced.
Y tú, entretanto, Meneses,
Reparte entre todos luego
Mil ducados.
TURINDO,
Qué buen juego!
MENESES.
Qué harfas más si rey fueses?
VISEO.
Qué le diste al estudiante?
MENESES,
Un doblón,
VISEO,
Pues vé tras él,
Y dale veinte,
MENESES.
Para él
Fué la figura importante,
VISEO,
Castro.....
CASTRO,
Señor.. .
VISEO.
Parte luego
A Lisboa, y á don Carlos,
Que sabrá mejor honrarlos,
Lleva el turco yel gallego;
Y si es poco, lleva el bayo
Y el andaluz con los dos.
CASTRO,
Yo parto.
BRITO,
Guárdete Dios
Para ser del mundo rayo,
Como Alejandro lo fué,
VISEO.
No me olvidaré de ti:
Cuando me vaya de aquí,
Brito, yo te dejaré
Cuanto á tu casa he traído,
Camas y tapicerías Y plata.
TURINDO.
Vivas más días
Que el mismo tiempo ha vivido.
No vean jamás las gentes
Tu vejez, llegues igual
Hasta el Jüicio final
Con tus muelas y tus dientes.
VISEO.
Brito, el tiempo se abonanza;
Apresta el barco,
BRITO.
Hasta el mar
Sabrás ablandar con dar;
Que el dar,lo imposible alcanza.
VISEO.
Vamos á Lisboa luego,
Que todo me siento arder,
Y no puede el agua hacer
Resistencia á tanto fuego.
Vanse.
EI Rey, D. Leonardo, D. Luis y D, Diego.
REINA.
REY.
Para que entienda el miedo que le tengo
De que en Castilla de mis cosas hable,
No porque así de su rigor me vengo,
Os hago, don Leonardo, Condestable.
También el premio á don Luis prevengo,
Que ha sido su servicio inestimable:
Duque de Guimarans se Harne, y luego
Conde de Faro el capitán don Diego,
DON LEONARDO.
Todos, señor, á vuestros pies postrados,
Estamos, como es justo, agradecidos.
DON LUIS.
Nuestros servicios fueron limitados,
Sin limite los premios recibidos.
DON DIEGO.
De que fueron en vos bien empleados,
No sólo lo mostraron admitidos,
Pero con premio tal, que hará animosos
A los que la virtud hace envidiosos.
DON LUIS.
La Reina, mi señora, viene á verte.
La Reina,
REINA.
Hablar quisiera á solas å Tu Alteza.
REY.
Despejad, caballeros.
Vanse los tres.
REINA.
Si mi suerte
Halló gracia, señor, en tu grandeza,
Hazme un favor.
REY.
De tu intención me advierte.
REINA,
Mi hermano y doña Elvira.....
REY,
Ya no empieza
De manera el favor que sea posible.
REINA.
0h, cómo tienes condición terrible!
REY,
No es casarse los dos?
REINA.
Y eso, no es justo?
REY.
Ni aun razonable: no tratemos desto.
REINA,
Pésame que por mi ten gas disgusto.
REY.
Querías otra cosa?
REINA.
Sólo aquesto,
REY.
Un justo amor no ha de pedir lo injusto.
Guárdete Dies,
REY,
Por qué te vas tan presto?
Vase la Reina.
No respondió. No es mucho, que es su hermano_
Las lágrimas me encubre con la mano.
Don Carlos.
REY.
Adónde vas, don Carlos?
DON CARLOS,
A Su Alteza
De la Reina buscaba,
REY,
Qué querías?
Di la verdad.
DON CARLOS.
No es cosa de importancia,
Ni la buscara yo cuando lo fuera,
Llevé una carta al Duque de Viseo,
Y véngola á decir que la he llevado.
REY.
Dióte respuesta?
DON CARLOS.
No, señor.
REY.
Qué dices?
DON CARLOS,
Que no me dió respuesta.
REY.
Que hace el Duque?
DON CARLOS.
Cierto que vive el pobre caballero
Entre unos labradores, harto rico,
Como tuviera un poco de filósofo.
Halléle entreteniéndose en mil juegos,
Representando un rey con sus vasallos,
Coronada de flores la cabeza.
Alli les repartía los oficios:
A cuál dell os hacia mayordomo,
A cuál su tesorero, á cuálle daba
Cargo de secretario; y desta suerte
Pasa la ausencia tuya y de la corte;
Que bien ha menester tanta paciencia
Quien vive en tu desgracia y en tu ausencia,
REY,
Va, don Carlos, y habla con la Reina.
DON CARLOS.
Beso tus pies,
Vase.
REY.
Por qué de varios modes,
Caminos y discursos, me da el cielo
Aviso del intento deste mozo!
DON EGAS.
A darte gracias de mi parte vengo,
De la merced que has hecho á don Leonardo,
A don Lüis y al capitán don Diego.
REY.
No me olvido de ti, si por ventura
Me reprehendes el no haberte dado
El premio del aviso que me diste,
Los bienes de don Alvaro, su hermano
Del Condestable, muebles y vasallos,
Te doy, don Egas.
DON EGAS.
Yo no lo decía
Para que se acordase Vuestra Alteza
De mis servicios.
REY.
Ah, don Diego! Deja,
Deja de hablar en cosas que no importan;
Tratemos de las mías, porque yeas
Que en abonarme al Duque de Viseo
Has hecho un grande error.
DON EGAS.
De qué manera?
REY.
Carlos, que vien ahora de su aldea,
Me dice que le ha visto coronado
De más flores que pintan á Amaltea,
Y entre su gente, como rey, sentado,
Ahora podrás ver si lo desea,
Y está de sus amigos engañado,
Oficios daba, ya reparte oficios;
Que todos son de su esperanza indicios.
Según esto,
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(Continuação...)
Según esto, qué quieres que presuma?
DON EGAS.
Que en esa burla y juego se entretiene.
REY,
Budando estaba; pero, pues en suma
Por élla Reina á que le case viene
Con doña Elvira, la atrevida pluma
Con que ha llegado al sol, perderle tiene.
Yo te la quiero dar, por dade enojos.
DON EGAS.
Abres los míos por quebrar sus ojos.
En ella los he puesto de secreto;
Pero jamás, señor, me declarara,
REY.
Vente conmigo; que hoy tendrán efeto
Tus pensamientos.
DON EGAS.
En su amor repara.
REY,
Cásate tú una vez; que el que es discreto
(Que en esto más que en todo se declara),
Sirviendo, amando y rcgalando, adquiere
Que Ie venga á querer quien no Ie quiere.
Vanse.
Viseo y Brito, de villanos.
VISEO.
A buen tiempo tomé tierra.
BRITO,
Mucho fué no zozobrar
El barco, porque la mar
Le daba notable guerra
Con la mareta mayor
Que he visto en estos confines,
Pues el mirar los del fines
No era de menos temor:
Cuando en el agua dan vueltas
Y ellomo cerúleo asoman,
Los marineros lo toman
Por las señas más resueltas
De que el mar se ha de alterar
Y correr tormenta fiera.
VISEO.
Mayor el alma la espera
En la tierra que en la mar.
Ay de mi corta ventura,
Brito, si el Rey me halla aquíl
Y jay, Brito, triste de mi,
Si el Rey quitarme procura
Todo mi bienl Que la adora,
Y de su loca afición
Nace la persecución
Que estoy padeciendo ahara.
BRITO.
Ay de ti, y aun ay de Brito,
Pues de Viseo el ducado
Será entonces vizcornado,
Yel Brito será cabrito!
Mas en empresa tan alta
Ten esperanza, de modo
Que vivas; que al faltar todo,
Nunca la esperanza falta,
Necio soy en dar consejo
A un príncipe; pero amor
Me fuerza,
VISEO.
Cierto rumor
Oigo, Brito, en el espejo
De los cristales del marco.
Ay, si fuese el sol que adoro!
Que con ver sus rayos de oro,
Volveré contento al barco,
Doña Elvira, asomándose á una ventana,
VISEO.
No me engañó el pensamiento,
DOÑA ELVIRA.
Es el Duque?
VISEO.
Mi bien, sí.
DOÑA ELVIRA.
El alma me dió de ti,
Con divino movimiento,
Cómo estás?
VISEO,
Sin ti, perdido.
Y tú sin mí?
DOÑA ELVIRA.
Muerta estoy,
Porque tras mis males, hoy
El mayor me ha sucedido.
EI Rey y D, Egas aparecen detrás de Doña Elvira,
y escuchan lo que dice,
DOÑA ELVIRA.
Ahí va en ese listón,
Atado en ese papel,
Todo el suceso cruel,
Porque no es ésta ocasión
Para decírtelo á voces,
Ata tu papel, y adiós.
VISEO,
Que aun no hablaremos los dos
Un instante?
DOÑA ELVIRA.
Ya conoces,
Mi señor, lo que te adora
El alma; no puede ser.
VISEO,
Lo que puedo responder,
Todo lo escribo, señora,
En ese papel. Adiós.
DOÑA ELVIRA,
Ya le subo. Adiós te queda.
REY.
Suelta el papel.
DOÑA ELVIRA,
Que esto pueda (Aparte.)
Mi desdichal.
Éntrase,
VISEO.
Ay de los dos,
Brito; que la voz del Rey
He conocido!
REY,
Hola, guardal
Éntranse el Rey y D. Egas,
BRITO,
Pues
qué temor te acobarda
Contra la nobleza y ley
Que de caballero tienes?
Echa por aqui
VIS EO,
Ay, mi bienl
No te dejo; que también
Conmigo en el alma vienes.
Vanse, EI Rey, D.a Elvira y D, Egas,
DOÑA ELVIRA.
Señor, pues ya Vuestra Alteza
Que me casaba sabia,
No juzgue á libertad mía
Esta amorosa fraqueza.
Lo mismo Ie respondí
Hoy, que don Egas me habló,
Eso el Duque me escribió,
Para saberlo de mi,
Con esos dos labradores
Que estaban en el terrero.
REY.
Mal pagas lo que te quiero,
Mal estimas mis favores.
Quieres bien 10 que aborrezco,
Y aborreces 10 que estimo.
DOÑA ELVIRA.
Señor, si el Duque es tu primo,
Si á tu cuñado me ofreceo,
Puedo yo mejor casar?
No casaste con su hermana?
REY.
Elvira, si el ser liviana
No te pudiera culpar,
No fuera mala elección.
Casamientos por am ores
Con pensamientos traidores,
Llenos de sospechas son.
Casa con don Egas: mira
Que te puedo hacer más bien
Que el Duque.
DON EGAS,
Tanto desdén
Con quien os ad ora, Elvira?
Mirad que soy yo tan bueno
Como el Duque.
DOÑA ELVIRA,
Esto consiente
Vuestra Alteza?
REY.
Si no miente.....
DOÑA ELVIRA.
Sí miente, de infamias Heno.
Qué es decir que puede ser
Tanto como eI Duque honrado?
Quien afrenta á tu cuñado,
En qué tiene á su mujer?
REY.
Elvira, menos rigor,
DON EGAS.
Déjela estar Vuestra Alteza.
DOÑA ELVIRA.
Tan bueno tú!
Qué nobleza
Puede tener un traidor?
DON EGAS,
Si presente no estuviera
EI Rey.....
DOÑA ELVIRA.
Ves aqui mi cara;
Que en 10 que el Rey no repara,
Ningún testigo te espera.
DON EGAS,
No tengo cabeza yo?
DONA ELVIRA.
Tales cabezas están
Seguras; que á Guimarán
Nunca el Rey se la cortó
Por el boletón de Inés,
Sino por traicioles tuyas.
DON EGAS.
Que á mi, Elvira, me atribuyas
Lo que culpa de otros est
REY.
No más: quitate de aqui;
Que ya tus engaños veo.
DOÑA ELVIRA,
Si aborreces á Viseo,
Mátale, señor, en mí.
El papel, Divina cruz,
No se ofenda vuestra luz,
Que esto es servicio de Dios.
Casarme quiero, cruz santa,
Y á vos os hago testigo
Que algún traidor, falso amigo,
Que yo lo soy me levanta.
Por el divino Señor
Que en vos sus espaldas puso,
Que adoro al Rey,
Vanse.
Suena dentro ruido de cadenas y una trompeta ronca.
y espántase el Duque.
Qué confuso,
Qué ronco y triste rumor!
No acierto á leer.
Qué hare
Temblando estoy, Cruz que adoro,
Yo os ofrezco cubrir de oro,
Si pediros la luz fué
Ofender vuestro valor.
Alli cantan, Ay de míl
Si es mujer? Pienso que sf,
Que está haciendo su labor.
Viseo y Brito,
BRITO,
No hay cas a ni tienda abierta
Con que le puedas leer.
VISEO.
Brito, qué luz puede arder
A una esperanza tan muerta?
Pues irme al mar sin que yea
Lo que escribe doña Elvira,
Es mover el cielo á ira,
Que mi remedio desea.
Vé corriendo hasta la plaza
Del Rocio; que por ventura
Hallarás lumbre.
BRITO.
Procura,
Pues ves que el Rey te amenaza.
Huir la ronda,
Una voz canta dentro tristemente.
voz:
Don Juan, Rey de Portugal,
Ese que Haman el Bravo,
Quejoso vive en Lisboa
De sus deudos y vasallos.
Con su fuerte condición
Piensa que quieren matarlo
Los portugueses famosos,
Cuatro inocentes hermanos.
Al Condestable destierra,
También al Conde de Faro,
Y á Don Alvaro, el menor;
Que la envidia puede tanto.
VISEO,
Y cómo, si envidias pueden
Hacer un hombre pedazos,
Desde los cercos del sol
Hasta el mar de sus agravios
voz:
Dentro,
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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RespostaLink directo:
RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
(Continuação...)
VISEO.
Si haré.
Vase Brito,
Ay, nochel Nunca te vi
Tan negra; mas para mi,
Cuándo tu luz no lo fué?
Luna, si escondes tu cara
Para que el Rey no me Yea,
Sal, porque este papellea,
Y máteme tu luz clara,
Una cruz pienso que está
En aquella esquina, y creo
Que tiene lumbre; deseo,
Vamos caminando ami,
No me engañé: ya se yen
Los rayos trémulos della,
Lámpara, más clara y bella
Que el sol, albricías os den
Con alabanzas ahora
Mis ya despiertos sentidos,
Como suelen en sus nidos
Los pájaros al aurora.
Leer quiero oh luz con vos
Al Duque de Guimarans
Mandó en público teatro
Cortar la honrada cabeza,
Digna de roble y de lauro.
VISEO,
Temblando estoy, y esta cruz
Me pone mayor espanto.
Irme quisiera, y no puedo;
Su luz me parece un rayo.
voz,
Dentro.
Del buen Duque de Viseo,
Mancebo fuerte y gallardo,
Tiene mil quejas el Rey,
Con ser su primo y cuñado,
Guárdate, Duque inocente;
Guárdate, Abel desdichado;
Que malas informaciones
Ensangrientan nobles manos.
VISEO.
Que me guarde yo? Por qué?
Por qué he de guardarme, estando
Inocente como estoy?
El Duque de Guimarans, difunto, con manto blanco
y la cruz de la Orden de Cristo, pasa por delante del
Duque de Viseo.
GUIMARANS,
Duque..,..
VISEO.
Ay, cielos soberanos!
GUIMARANS.
Duque.....
VISEO.
Qué es esto que veo?
GUIMARANS.
Duque.....
VISEO.
Todo estoy temblando.
GUIMARANS,
Guárdate del Rey.
VISEO.
Qué dices?
GUIMARANS,
Que te guardes,
Desapuécese.
VISEO.
Cielo santo,
Dad favor á un inocente
Cae, puesta la mano en la espada,
la media de fuera.
Brito; Viseo caído en el suelo.
BRITO,
Con qué temerosos pasos
Busqué la luz, que más presto
Dará el día hermoso y claro,
Porque ya por el Oriente
Se miran celajes blancos
Aquí está el Duque...,. Ay de mi!
Señor, (estás desmayado?
Qué tienes, señor? Responde,
Vuelve en ti, mira tu daño;
Mira que se acerca el día.
Has caído?
VISEO,
Ay, Brito Vamos,
Vamos á la mar.
BRITO,
Qué tienes?
VISEO.
Allá lo sabrás de espacio.
BRITO,
Por esta calle se ve,
Señor, la orilla del mar,
VISEO.
Ay, Brito, no puedo andar!
BRITO.
Cómo caiste?
VISEO.
No sé....,
Pero si ocasión no fué
EI ver lo que entonces vi
Para estar fuera de mí,
En mi vida tendré pena.
BRITO.
Noche de tinieblas llena,
Qué peligros no hay en ti?
I Que bien de tus confusiones
Los escarmientos dijeron
Que tus tinieblas se hicieron
Para amantes y ladrones!
Oh luz divina, que pones
Gobierno y paz en el suelo!
Oh luz, divino consuelo,
Tú dices tu valor mismo!
Noche eterna es el abismo,
Y luz inmortal el cielo.
Si la luz no te faltara,
Por la obscuridad cruel,
Para leer el papel,
Nunca de ti me apartara,
Fuí por luz hermosa y clara,
Y cuando con luz volví,
Tan desmayado te vi,
Que aun ahora estás sin seso.
VISEO,
A quién tan triste suceso
No le sacará de sí?
En aquella encrucijada
Donde me dejaste, Brito,
Tiene todo aquel distrito
Una lámpara colgada
A la imagen venerada
De la santísima cruz:
Quise leer cn su luz
El papel, y cuando llego,
Sale della un trueno y fuego
Como si fuera arcabuz,
Luego..... que apenas resisto
Las lágrimas y el espanto.....
Veo con el blanco manto
Y la roja cruz de Cristo
El que de mis ojos visto
Fué en palacio degollado,
Aquel Duque desdichado
De Guimarans, Mas al pun to,
Él fué el vivo, yo el difunto...
Todo el cabello erizado,
Pãlido el rostro y sangriento,
Ay! dijo, no más, turbada
La voz ; yo entonces la espada
Con mano de hielo tiento;
VISEO.
Yo siento
Que no es sin gran ocasión,
Aunque las visiones son
Sombra que hace el pensamiento.
BRITO.
Todo su rigor cruel
Cesará con la alegria
Pues ya se declara el dia
De lo que dice el papel
Sácale, y verás en él
De todo tu mal consuelo.
VISEO,
Dices bien, Ay, santo cielo,
Que el papel que Ie escribi
Es éste que tengo aqui
Ay de mi corta ventura
BRITO.
Qué le has dado?
VISEO,
La figura
Del astrólogo
BRITO.
Pues adónde la tenias?
VISEO,
Aqui con otros papeles.
BRITO.
Déjale y no te desveles.
De buena mana le fías.
VISEO.
No pueden pasar dos dias
Sin que á Lisboa volvamos,
BRITO.
EI suyo, señor, lea mos.
VISEO.
Que la fìgura le dí!
BRITO,
Para ti, mi bien; que yo
Sollo nací para ti.
Negóse, aunque le ha costado
Lágrimas Ci ah, envidias ciegas ,
Y hoy dice que con don Egas
Me case y, fiero cuñado
Tuvo fuerte, y él airado
Porfía; si más porfia,
Tú verás la muerte mía
Primero que el Rey cruel
BRITO.
Cierra, señor, el papel;
Que viene gente á la mar.
VISEO.
Haz el barco desatar,
Y entremos de presto en él
Misero yo! Qué de cosas
Una tras otra persiguen
Mi vida, sin que mitiguen
Tantas ansias amorosas!
Qué tragedias lastimosas
Portugal pienso que mira
En mi, por una mentira
Cielos, anégueme el mar
Si á don Egas ha de dar
La mano mi hermosa Elvira
.
Y aunque con atrevimiento
Tal vez el cuello ha cortado
Del toro en Duero criado,
Ó del africano moro,
Am cayó mi decoro
Por la tierra desmayado,
BRITO.
Todo el cabello me erizas
Y como un alambre pones.....
Pero son estas visiones
Quimeras antojadizas,
Como tanto sutilizas,
Tu pensamiento, del viento
Hace visiones.
Vanse.
El Rey, con un papel en la mano; D. Egas
Y D. Carlos.
REY.
Ahora, qué dirás del Duque fiero?
DON EGAS.
Admirado me tiene la figura.
REY.
Todo ha sido, en mi daño, verdadero,
DON EGAS,
Conozco ahora que reinar procura.
REY.
Mira las doce casas, mira entero
Todo este cuadro.
DON EGAS,
En el su sepultura
Trazó la astrologia de su dueño;
Que venir á ser rey el Duque, es sueño.
REY,
Carlos.,...
DON CARLOS.
Señor.....
REY.
Qué te parece desto?
DON CARLOS,
Que no será verdad la astrologia.
REY.
Rey dice que ha de ser el Duque presto,
Yaqui lo funda en el que alumbra el día.
No tiene estrella ni planeta opuesto,
Saturno de su daño se desvía;
En la parte mejor de su fortuna,
Le mira bien el Sol, mejor la Luna.
Lee el papel.
VISEO.
Dice ansí.
Lee:
La Reina al Rey me pidio
(Falta un verso para completar décima).
No tiene aspecto menos que de trino
En todas las figuras de importancia.
DON EGAS,
No pudo errar, señor, ese adivino,
Ö escribir por lisonja ó por ganancia?
Mas cómo á tu poder el papel vino?
REY.
Porque LO quiso el cielo,
DON EGAS.
Si de Francia,
Castilla ó Aragón le viene ayuda,
Dirá verdad esta figura muda.
REY.
Vé, Carlos, á llamarle; di que al punto
Contigo venga I y porque presto vayas,
Vé por el mar,
DON CARLOS.
Yo voy.
Vase,
REY,
Estoy difunto.
DON EGAS.
De cosas tan humildes te desmayas?
REY.
Don Egas, el remedio te pregunto.
DON EGAS,
Si ha de pasar las africanas playas,
Y con favor del Moro hacerte guerra,
Más yerras en echarle de tu tierra;
Pues si se va á Castilla, ó si se pasa
A Francia ó Alemania, todo es daño,
REY.
Matar éle?
DON EGAS.
En secreto, y no en tu casa,
Con que te libras de cualquier engaño,
REY,
Y la Reina?
DON EGAS.
Qué importa, si se abrasa
Todo un reino?
REY.
Es mi esposa.
DON EGAS.
El desengaño
De la maldad del Duque, pues es cuerda,
Hará, señor, que el sentimiento pierda,
REY,
Es su hermana, don Egas, y es mi prima.
DON EGAS,
Pues déjale que reine y que te mate.
REY.
Mucho su sentimiento me lastima,
DON EGAS.
No hayas miedo que yo deso te trate.
REY.
Desa manera tu valor me anima?
DON EGAS.
Pues qué te he de animar, si te combate
Tanto temor y amor
REY.
Bien dices: muera.
Soy yo don Juan el Bravo?
DON EGAS.
Un poco espera.
Don Leonardo, D. Luis y D. Diego.
DON LEONARDO.
El Condestable, gran señor, me ha escrito
Dándome el parabién, con gran prudenda,
De la merced que me haces con su título.
DON LUIS,
Y á mí el de Faro con igual cordura.
DON DIEGO.
Pues no menos don Ãlvaro me escribe,
Y me encomienda sus vasallos.
REY.
Todos
Fingen que no lo sienten.
DON LEONARDO,
Por Dios, ruego
A Vuestra Alteza vuelva al Condestable,
Que es un gran caballero, aqueste oficio.
DON LUIS.
Y yo lo mismo por el Conde ruego.
DON DIEGO.
Lo mismo por don Alvaro te pido.
REY,
Qué presto su piedad os ha movido
Mas, pues rogáis por ellos, yo sospecho
Que debéis de seguir sus intenciones.
De su parcialidad os habéis hecho,
DON LEONARDO,
Nunca Dios quiera tal.
DON LUIS.
Si es que ellotratan
Lo que sospechas, Dios lo sabe sólo.
DON DIEGO.
Mucho nuestra lealtad se agravia en esto
Don Carlos.
DON CARLOS.
Notable dicha ten go en tu servicio.
Al entrar en la mar, al de Viseo
Topé con un criado, que llevaba
Un barco, y ya el arráez, levantado
El resón de la proa y la mesana,
Daba á los aires la tendida vela,
Díjele que por él venía, y luego
El barco á tierra acostan, y tomándola,
Dejó el gabán, y con espada y capa
Me sigue sin hablarme.
REY.
Dónde queda?
DON CARLOS.
Queda en la antecámara.
REY.
rues éntre
DON LEONARDO
Aqui quieres hablar
REY,
Pues
qué importa?
Viseo, en håbito muy galán; Brito, de escudero,
BRITO.
Ten prudencia, y la cólera reporta, (Ap. á Viseo.)
VISEO.
Déme los pies Vuestra Alteza,
REY,
Detente; que no es razon
Dar los pies á la traicion
Que sube hasta la cabeza.
VISEO.
Mire Vuestra Alteza bien
Como me debe tratar,
REY.
Qué tengo ya que mirar?
Porque en ti no miro á quién.
VISEO.
Soy su primo, y no es mejor
Ninguno de los presentes,
REY.
Tú mi sangre mientes, mientes!
Que en mi sangre no hay traidor.
VISEO.
Yo traidor (De qué manera?)............
Si al Duque de Guimarán..................
Por traidor muerte le dan,.................
Todo Portugal lo fuera; ....................
Que si cualquiera inocente..................
Que á Vuestra Alteza le dé...............
Sospecha es traidor, no sé...................
Qué vasallo ni pariente .......................
Se pueda llamar leal...............................
REY.
Niega que aquesta figura
No te ofrece y asegura,
Viviendo yo, á Portugal.
VISEO.
Hízola un pobre estudiante
Por lisonja, y se la dí
A Elvira; fué yerro.
REY.
Aqui
Ya no hay disculpa importante.
VISEO,
Si alguno de los presentes ..............
Me ha infamado en la lealtad, ..........
Ninguno dice verdad;.........................
Sólo tú, señor, no mientes....................
REY.
Cómo?....................
VISEO,
Que no mientes digo,..................
Sino es quien dice que soy ...............
Traidor..........................................
REY,
Soy rey o quién soy?........................
Esto pasa sin castigo?.......................
Matalde vos, Condestable...................
DON LEONARDO,
Y señor, culpa no veo. ..........................
REY,
Matalde, Conde. .................................
DON LUIS.
Viseo
No ha sido en esto culpable.......................
REY.
Matalde, don Diego..................................
DON DIEGO,
Yo.......................................................
No veo culpa. ........................................
REY.
Don Carlos,........................................
Matalde............................................
DON CARLOS.
Debo imitarlos,
Y no hay causa,
REY.
Como no?
Don Egas, dalde la muerte,
DON EGAS.
No me lo man des, señor.
REY,
Nadie me mata á un traidor?
Pues muera de aquesta suerte.
Dale el Rey Con la daga, y él va retirándose y ca yendo
con las bascas de la muerte, y el Rey tras él y Brito.
VISEO.
Válgame el cielo, á quien hago
Testigo de mi inocencia
Éntrase.
REY.
Yo ejecuté la sentencia,
Y de mi mano me pago.
Éntrase,
DON LEONARDO.
Braveza extraña
DON EGAS.
Y crueldad
No vista en hombre.
El Rey, que vuelve; la Reina, D. Manuel, niño,
Elvira y damas.
REINA.
Qué es esto?
I vos, señor, tan descompuesto
DOÑA ELVIRA.
Qué tembláis, alma? Esperad. (Aparte.)
REY.
Si algún hombre, Catalina,
Tuviera intento y deseo
De querer matar al Rey
Para alzarse con su reino,
Qué mereciera?
REINA.
La muerte.
REY.
Pues con eso libre quedo
De haber muerto á vuestro hermano,
REINA.
Señor!
Mi hermano habéis muerto?
REY.
Quedo, quedo.
DOÑA ELVIRA.
Cielo santo!
Esto suids en el suelo?
DON MANUEL.
Por qué habéis muerto, señor,
A mi hermano?
REY.
Estadme atento.
Ya yo dije á vuestra hermana,
La Reina, en breve suceso,
Cómo me quiso matar.
DON MANUEL.
Pues
de qué sabéis que es cierto?
REY.
De papeles y de indicios.
DON MANUEL.
Envidiosos lisonjeros.
DOÑA ELVIRA,
Dadme licencia, señor,
Para que éntre á ver el cuerpo.
REY,
Querrás morar á tu esposo?
DOÑA ELVIRA.
Más que llanto á su amor debo.
Vase.
REY.
No quiero, Manuel, que alguno ................
Pueda presumir que he muerto ..............
A tu hermano por codicia,.......................
Y por eso darte quiero.............................
Su estado, que en mi poder....................
Por todas las leyes tengo;...........................
Que a! que es traidor se confiscan................
Advertid, Manuel, con esto.........................
Que en mi lengua portuguesa,......................
Para enmienda y escarmiento,......................
Marqués de Viseo vos faço,........................
Duque de Aviso vos eo..............................
Guardaos, Manuel, y mirad .........................
De vuestro hermano el ejemplo; ...................
Y para que os acordéis, ................................
Volved los ojos al cuerpo,...............................
Descubren al Duque, sangriento, y en una almohada
la corona y el cetro; y en otra D,a Elvira con la mano
en la mejilla.
REINA,
Dadme licencia, don Juan,
Para no mirarle.
REY,
Pienso
Que no me llamastes rey
Por ver ya difunto el vuestro.
Idos, don Egas, con ella,
No haga algún desconcierto:
Id vos, don Carlos, también,
Vase la Reina. las damas, D. Egas y D, Carlos.
Este ejemplo, caballeros,
Os toca á todos: mirad
Ali la corona y cetro,
Pero despertad á Elvira
De aquel desmayo.
DON LEONARDO.
No creo
Que volverá del desmayo,
Porque es el postrero sueño,
REY.
Es muerta Elvira?
DON LUIS.
Y tan fria,
Que ya no hay señal de aliento..
REY.
Matóse?
DON LEONARDO.
No se mató.
REY.
Pues qué ha sido?
DON LEONARDO,
Amor inmenso
Dan voces dentro.
REY.
Qué voces dan? (Qué rumor
Es éste? Ah, guardas! Porteros!
Don Carlos.
DON CARLOS.
Ha sucedido en el mundo
Tan espantoso suceso?
REY.
Qué es eso, Carlos?
DON CARLOS.
Señor,
Un labrador ó escudero
Del Duque, que desde el barco
Le vino hasta aqui siguiendo,
Asi como vió á don Egas
Arremetió, y por el pecho
Le clavó toda la daga,
Muere, villano, diciendo.
Acudió la guarda á é!,
Y mil pedazos le han hecho.
REY.
Valiente escudero y noble!
Háganle un hermoso entierro.
I álame Dios!
Si don Egas
En estas cosas me ha puesto,
Pues Dios le castiga ansi?
DON LEONARDO.
Si como prudente y cuerdo
Nos quieres oir, sabrás
Que este traidor lisonjero
Te ha puesto en tantas desdichas,
REY.
Si; mas no tienen remedio,
Á doña Elvira y al Duque,
Que en la vida no pudieron,
Muertos los junte un sepulcro,
Para que se gocen muertos,
DON CARLOS,
Aqui acaba la tragedia
Del Gran Duque de Viseo,
Á qui en dió muerte la envidia,
Como hace á muchos buenos.
Fim
Deixo-vos aqui a comédia “El Duque de Viseo”de Lope de la Vega, para que todos os confrades que tenham a pachorra de a ler, poderem fazer uma análise, e reflectirem no que se teria passado de facto,acerca da morte de D. Diogo, duque de Viseu e Beja, para que este episódio fosse assim tão falado,em Espanha, no fim do século XV e séc. XVI, tendo este caso, por lá, passado a lenda.
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RE: A Vida e a Morte de D. João II de Portugal
Caros Confrades
Acho que não estou a falar sózinho:
Discurso de Fernando de Talavera na Confirmação do Acordo das Pazes
“….É por desto é de otras cosas que REQUIEREM AUDIENCIA MAS FAMILIAR E SECRETA, diré á Vuestra real Magestade é muy ilustre señoria: agora facemos fim muy humildemente, suplicando perdon eu lo que menos debidamente es dicho, é remitiendo al doctor dino colega en esta nuestra legacion, que como varon docto é prudente supla do que mi simpleza há fallecido.”
Depois que aquel religioso ovo fablado El Rey de Portogal,(D.Afonso V) le respondió MUY BEN é les dixo: Que su intencion era de permanecer en la Paz asentada, considerando el FRUTO LOABLE que della se siguia.
Agora "O Duque de Viseu", na Comédia de Lope de la Vega
GUIMARANS.
Viseo, ese honrado fruto...........................
Nace de vivir en ley..................................
Que nos muestra como á vos...................
Que al Rey, en la paz ó guerra,...................
Respetemos en la tierra,.............................
Porque está en lugar de Dios,.......................
Los príncipes en el suelo...............................
Somos en toda ocasión,..............................
Lo que los ángeles son ..............................
Delante del Rey del cielo................................
Porque de aquel propio modo.........................
Se debe, por excelencia,...............................
A cuanto hiciere obediencia,...........................
Y darle gracias por todo. ................................
Foi de facto foi um Fruto muito honrado para Portugal, e não só, para o Mundo. Que o saibam descobrir porque este não é um fruto proibido, apesar de o terem escondido durante 500 anos. Este é o fruto da Verdade, jamais o proibirão ou esconderão com uma peneira.
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
Saudações
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,
Esse Álvaro de Ataíde quem é?
e será referente a quem?
encontrei esta referÊncia na TT online:
PT-TT-CC/1/1/36
Quitação de D. Leonor de Noronha, mulher de D. Álvaro de Ataíde, dos bens de seu marido, que lhe foram entregues por ordem real.
30/01/1486
Documento Simples
Corpo Cronológico, Parte I, mç. 1, n.º 36
Será esta D.Leonor?
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=21741
Mas, e sendo, aqui a parece casada com D.Álvaro de Castro...
Cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,
além de que se for esta,
é sobrinha do 1º vice-Rei da Índia,
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=47226
e sobrinha do Prior do Crato,
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=28580
cpts,
Augusto
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
caro Augusto,
com tantos D. Álvaro de Ataíde nao e facil.
Mas talves seria a D. Leonor de Melo (e Noronha)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=19653
Tinha-se que ver se era ou nao viva na epoca e se o D. Álvaro de Ataíde, era o senhor de Castanheira, Povos e Cheleiros irmao do Prior do Crato D. vasco de Ataide PADRINHO de Baptismo do REI D> Joao II.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
Tenho pena que tenha partido do nosso convivio, que não tenha resistido aos ataques daqueles que sem escrupulos por aqui andam ,não para darem a sua contribuição na descoberta de Colombo, mas para intencionalmente ferirem os sentimentos de cada um.
D. Álvaro de Ataíde foi um conspirador muito especial contra D. João II, o qual o seu pai D. Afonso V, deu o título de Dom e concedeu-lhe o exclusivo de todo o dizimo do pescado; das portagens do mar e terra, dos foros das azenhas, do serviço novo e velho dos judeus, dos moinhos, casas, vilas e vinhas; do Algarve.
D. João II dá-lhe depois total liberdade a Álvaro de Athaíde de construir dentro do castelo de Alvor.
Fez parte da Cruzada Celestial formada por D. Afonso V, e enviada no tempo de seu filho D. João II, tendo por esse motivo fugido “clandestinamente” para Espanha com outros “conspiradores” para o qual D. João II deu aval sentenciando contra D. Alvaro de Ataíde a 9 de Agosto de 1485.
E Dom Alvoro d' Atayde era em Santarem onde pollos da conjuraçam foy acordado que estevesse com muyta gente que com dissimulações recolhia, pera tanto que da morte d' el-rey ou dalgum alevantamento contra elle fosse certificado logo recolhesse ao castello a Excelente Senhora Dona Joana, que entam estava no Moesteyro de Sancta Clara da dita villa, por que pera hũa cousa e pera a outra se o caso sobreviera, tinha ja as cousas aviadas e postas em hordem astuciosamente. Porque sobre o recolhimento desta senhora tinham esperança d' ajuda e favor dos reis de Castella a quem segundo fama tudo ysto era revelado. E por Dom Alvoro ser homem muy sabedor, de muito credito e autoridade estava em Santarem com esta empresa; mas como da morte do duque foy avisado como sesudo que era se pôs logo em salvo e se foy pera Castella onde sempre andou em vida d' el-rey; e depoys por el-rey Dom Manoel que sancta gloria aja foy a estes reynos tornado com sua honrra e restituydo ao seu. Porque na verdade muyto menos culpa e caso era estar Dom Alvoro em Santarem, posto que estivesse por parte do duque e em ajuda sua, que a dos outros que com suas proprias mãos queriam matar seu rey e senhor de que muitas e grandes merces tinham recebidas; que Dom Alvoro ainda que consentisse em o fazerem, nam no quis elle fazer nem ver fazer, e por isso estando el-rey em Setuvel estava elle em Santarem. E depois de assi ser nestes reynos casou com Dona Violante de Tavora molher de muy nobre geraçam, e ouve della hum filho que se chama Dom Antonio d' Atayde que ora he conde da Castanheira senhor de Povos e Chileiros, alcaide-moor d' Alegrete e de Colares, e veador da Fazenda d' el-rey nosso senhor, homem de muito grande estima e muyto aceyto a el-rey, de muita valia e tam bom saber, que sendo muito mancebo alcançou todas estas cousas e muita renda per si. E segundo seu contino serviço e o grande amor que lhe el-rey tem, e a muita confiança que tem nelle, se espera alcançar outros mayores
D. Álvaro de Ataíde possuía um sumptuoso palácio na rua do poço em Alvor, o mesmo palácio onde D. João II foi falecer.
D. João II, foi falecer em Alvor num palácio de um seu conspirador!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
Nunca pensei que a Benedita, e sobretudo a Anabela fossem tão longe.
Há coisas que não se dizem a ninguém. Mesmo áqueles de quem não gostamos.
Lamento muito o que se passou, porque afinal você sempre soube respeitar todos, independentemente de se crer ou não naquilo que muitas vezes se defende, mas da sua parte o respeito e consideração pelos outros confrades, esteve sempre acima de tudo. Não comprendo porquê, uma reacção daquelas, ou será que eu sou muito ingénuo, e que haverá por detrás de toda esta temática de Colombo, forças obscuras cujos contornos e fins desconheço.
Peço-lhe por tudo que volte, porque elas como franciscanas, ignoram que:
Os descendentes de D. Álvaro Gonçalves de Ataíde, 1º conde de Atouguia, cujo titulo foi dado por D. Afonso V, por carta de 17 de Dezembro de 1448, eram uma família sobretudo muito religiosa conotados com o Culto do Espírito Santo e seguidores de S. Francisco de Assis.
D. Álvaro de Ataíde, filho do 1º.Conde da Atouguia não foi só teve liberdade para construir dentro do Castelo de Alvor, como teve o exclusivo de todo o dizimo do pescado; das portagens do mar e terra, dos foros das azenhas, do serviço novo e velho dos judeus, dos moinhos, casas, vilas e vinhas; assim como integrou uma missão secreta e religiosa de D. João II, que teria como finalidade não só colonizar o Novo Mundo, que no reinado deste rei se já havia descoberto, mas também vencer a Ilustre Nobreza espanhola, apoiante de Roma e que era um empecilho á verdadeira Independência de Portugal face à Espanha no contexto Ibérico, assim como no campo religioso perante o poder papal.
Alvor, a terra que fora de D. Afonso, Conde de Faro e que tivera D. Álvaro de Ataide como seu alcaide-mór, foi a terra escolhida por D. João II, para acabar os seus dias neste Mundo, com estas palavras: "Agnus Dei qui tolis peccata mundi miserere mei"
Por sua vontade expressa, dias antes de morrer, Alvor seria depois elevada a Vila por carta de D. Manuel de 28 de Fevereiro de 1495.
Alvor ficará para sempre ligada a D. João II, pois foi esta, Vila por sua vontade, e nela morreu num palacete de um dos seus homens de sua maior confiança que até na hora da sua morte fazia mercês como a prata da Casa de D. Álvaro de Ataíde!!! “Hum Francisco da Cunha das Ilhas Terceiras chegou a elle e disse-lhe, que pollas cinco chagas de Jesu Christo lhe fizesse algũa merce que era fidalgo e muito pobre. E el-rey lhe mandou com muita pressa fazer hum padram de trinta mil reaes de tença e o assinou, e disse-lhe que tomasse a prata que na casa estava que nam tinha ja que lhe dar.”
Tal como o seu vassalo D. Álvaro de Ataíde, também D. João II era uma espiritualista, um franciscano. Dizia que seu pai lhe tinha deixado apenas as estradas de Portugal, e ele como bom filho seguiu o pai pelas estradas que ele deixou.
Foi também D. Álvaro de Ataíde que teria iniciado a construção da Igreja de Alvor, mas devido a sua missão secreta em Espanha, foi o seu filho e homónimo que lhe sucedeu na alcaidaria-mor e nas rendas da judiaria de Alvor, que acabou de construir a dita Igreja Matriz de Alvor consagrada ao Salvador do Mundo, ou seja a Cristóvão Colombo que transportava o Espírito de Cristo e que veio a este Mundo para mediar o conflito entre os homens, e prepará-los para uma Nova Era, que seria a última e chamada do Espírito Santo.
Colombo avisou o Mundo que escreveria a sua História no mármore, numa carta escreveu que em sonhos tinha falado com Deus e que este lhe dissera:”Espera, toma confiança; teus trabalhos serão gravados no mármore e será com toda a justiça"
Na construção da Igreja de Alvor é significativo o seu pórtico principal com decorações de músicos, dragões e aves ladeando a Árvore da Vida; cenas de luta; dragões ou animais fantásticos num mundo vegetalista, punição da ave que debica folhas da Árvore da Vida, etc, etc. Também nesta Igreja de Alvor erigida à memória do Salvador do Mundo e por onde ainda passou o féretro de D. João II, se encontram romãs abertas decorando um capitel vegetalista.
Deixo-vos aqui um pequeno extracto da Carta de Colombo aos Reis Católicos sobre a sua terceira viagem ás Índias, onde fala da Árvore da Vida (1498)
"As Santas Escrituras mostram que Nosso Senhor fez o Paraíso Terrestre, que aí pôs a ÁRVORE DA VIDA e que sai uma fonte de onde nascem neste Mundo quatro rios principais: o Ganges nas Índias o Tigre e o Eufrates em Ásia os quais separam as montanhas, formam a Mesopotâmia e correm em seguida para a Pérsia, e o Nilo que nasce na Étiopa se lança no mar em Alexandria. Não encontro nem nunca encontrei um único escrito dos Latinos ou dos Gregos que de uma maneira certa, diga em que ponto desde Mundo está o Paraíso Terrestre, também o não vi em nenhum Mapa-Mundo, salvo situado com autoridade de argumento.
Alguns colocavam-nos aí onde estão as fontes do Nilo, na Etiópia, mas outros percorreram todas essas terras e não encontraram nem a temperatura nem a elevação para o Céu como pudessem admitir que estava ali (o Paraíso) e que as águas do dilúvio aí tivessem chegado e o tivessem coberto etc.
Alguns gentios pretendem demonstrar que ficava nas Ilhas Afortunadas, que são as Canárias etc. Santo Isidro, Beda, Estrábio, o Mestre da História Escolástica, Santo Ambrósio, Escoto e todos os sábios teólogos concordaram em dizer que o Paraíso Terrestre está no Oriente etc.
Por fim Colombo a terminar a sua carta remata:
Agora enquanto se espera notícias destas terras que presentemente acabo de descobrir e onde tenho a certeza, na minha Alma, de que se encontra o Paraíso Terrestre."
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Zé Maria
Discordo de si em absoluto!
A Airmid pode pensar o que quizer, mas NÃO pode, constantemente, atacar de maneira bem depreciativa, como tem feito, aqueles que ela considera "genovistas" e nos quais me inclui! Sob pena de ao quinquagézimo ataque, ouvir alguma coisa de que não goste!
Cada um acredita no que quer, mas deixemos em paz quem não defende o mesmo que nós!
Cpts
Maria Benedita
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
"Deixemos em paz quem não defende o mesmo que nós" !
Bela frase !
Gosto de ouvir, ou ler, essa frase, quando quem a defende para si, a pratica para os outros.
João Afonso ( um frequentador do Forum)
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Exmo. Senhor Confrade,
Será que não sabe o porquê da Anabela ter ido tão longe com a Airmid? Como tudo começou? Qual a sua cota de responsabilidade?
E a Confrade Benedita tem toda a razão, ao fim que muitos ataques comigo incluido seus, nem um santo atura.
Anabela Pinto
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Casa AIRMID
Bulla de Innocencio VIII. "DILECTUS FILIUS". Ano de 1484, 13 de Setembro
Aos officiaes de Lisboa, Coimbra, e Porto.
Observa que, attendendo ás supplicas de D. Diogo, duque de Vizeu, perpetuo administrador da ordem de Christo, manda que elles tratem de fazer
restituir á ordem os bens alienados indevidamente, obrigando os detentores por meio de censuras ecclesiasticas.
Roma, anno da Encarnação de 1484, idos de
Setembro, primeiro do pontificado de Innocencio VIII.
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BULA "Inter Coetera" 4 de Maio de 1493
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, aos ilustres filhos caríssimos em Cristo, o Rei Fernando e caríssima filha em Cristo, Isabel Rainha de Castela, Leão, Aragão, Sicília e Granada, - saúde e bênção Apostólica.
Entre as outras obras bem aceitas à divina Majestade . . . reconhecendo que vós, como verdadeiros Reis e Príncipes Católicos, . . . inspirado pelo Deus Imortal, cada dia com ânimo mais fervoroso para honra do mesmo Deus e propagação do império
cristão.
1º - Efectivamente soubemos que vós há muito tínheis determinado procurar e achar algumas ilhas e terras firmes remotas e desconhecidas, e não encontradas por outros até hoje, afim de que levasseis os povoadores e habitantes delas a venerarem o nosso Redentor e professarem a Fé Católica, . . . expedistes com navios e homens preparados para semelhantes coisas, não sem enormes
trabalhos, perigos e despesas, “DILECTUS FILIUS CHISTROPHORUS COLON" o dilecto filho Cristóvão Colombo, . . .
2º - Os quais, navegando pelo mar Oceano, . . . acharam certas ilhas remotíssimas e mesmo terras firmes que por outrem até hoje não tinham sido encontradas, . . .
3º - E nessas ilhas e terras já achadas, é encontrado ouro, aromas
e outras muitas coisas preciosas . . .
4º - Por onde, considerado diligentemente tudo e sobretudo a
exaltação e dilatação da Fé Católica . . .
5º - Por isso, nós, elogiando muito no Senhor esse vosso santo e
louvável propósito, . . .
6º - E para que, presenteados pela largueza da graça Apostólica,. . . de motu proprio, não de acordo com instância vossa de petição a nós apresentada a respeito disto, ou de outrem a favor de vós, mas por nossa mera liberalidade, e de ciência certa e em razão da plenitude do poder Apostólico, todas ilhas e terras firmes achadas e por achar, descobertas ou por descobrir, para o Ocidente e o Meio Dia, fazendo e construindo uma linha desde o Polo Árctico, a saber do Setentrião, até ao Pólo Antárctico, a saber Meio Dia, quer sejam terras firmes e ilhas encontradas e por encontrar em direcção à Índia, ou em direção a qualquer outra parte, a qual linha diste de qualquer das ilhas que vulgarmente são chamadas dos Açores e Cabo Verde 100 léguas para o Ocidente e o Meio Dia, de talmodo que tôdas as ilhas e terras firmes achadas e por achar, descobertas ou por descobrir desde a sobredita linha para o Ocidente e o Meio Dia não tenham sido possuídas actualmente por
outro Rei ou Príncipe Cristão até ao dia da Natividade de nosso Jesus Cristo, próximo pretérito, a partir do qual começa o presente ano de 1493, . . . a Vós e a vossos herdeiros e sucessores, pela autoridade de Deus omnipotente a nós concedida em S. Pedro, . . .vo-las doamos, concedemos e entregamos com todos os seus Domínios, Cidades, Fortalezas, Lugares, Vilas, direitos, jurisdições e
todas as pertenças. E a vós e aos sobreditos herdeiros e sucessores, vos fazemos
constituimos e deputamos por senhores das mesmas, . . .
7º - Decidindo contudo, por esta nossa doação, . . . alegar-se ter sido abolido direito adquirido, a nenhum Príncipe Cristão, que praticamente tiver possuido as citadas ilhas e terras firmes até o dito dia da Natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo. . . .
8º - E a quaisquer pessoas, de qualquer dignidade, mesmo Real e Imperial, . . . proibimos, sob pena de excomunhão . . . se se opuserem, . . . não presumam aproximar-se das ilhas e terras firmes, achadas e por achar, descobertas ou por descobrir na direção do Ocidente e Meio Dia, fabricando e construindo uma linha
desde o Polo Ártico ao Polo Antárcito, quer as terras firmes ou as ilhas achada e por achar estejam para o lado da Índia ou para qualquer outro lado, a qual linha diste 100 léguas de qualquer das ilhas que vulgarmente são chamadas dos Açores e Cabo Verde, para o Ocidente . . .
9º - Não obstante as constituições e ordenações Apostólicas . . .
10º - Porém, como seria difícil expor as presentes letras em cada um dos lugares em que era conveniente, queremos, e com semelhante sentimento e ciência decretamos, que, . . .
11º - Portanto a nenhum homem absolutamente seja lícito infringir esta página da nossa recomendação, . . .
Dado em Roma junto a S. Pedro, no Ano da Encarnação do Senhor,
1493, no dia 4 de maio, no ano primeiro do nosso Pontifidado.
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Regest. brevium (Julii II ) vol. 25, fol. 296 v., 297 r.
El breve de Julio II, dirigido al rey D. Fernando tiene excepcional interés histórico. El rey, que nunca dejó de estimar y proteger á Cristobal Colón, extendió su benevolencia y señalada protección en favor de Bartolomé y Diego Colón, á los que en este breve (10 Abril 1507) alaba el sumo pontífice.
Carissimo in Christo filio nostro ferdinando Aragonum et Cecilie Regi Catholico.
Carissime in Cristo fili noster salutem et apostolicam benedictionem. Proficiscens ad Maiestatem tuam DILECTUS FILIUS Bartholomeus Colori (sic) germanus Cristofori Colori, qui annis superioribus repperit illas Insulas in Indie partibus, tum nos cum intellegeremus eum tue Maiestatis esse servitorem et diu in illis Insulis commoratum libenter vidimus et audivimus; et certe cum christiane reipublice in earum Insularum inventione tantum profuerint, digni videntur omni favore et protectione. Quare ipsum Bartholomeum et eius fratris (filium) dictarum Insularum Admiratum Maiestati tue in eorum negociis non vulgariter commendamus. Dat. etc.
Carissime in Christo fili noster salutem, etc. Cum esset in itinere ad Maiestatem tuam veniendi DILECTUS FILIUS Bartolomeus Colum (sic) germanis christofori Colon qui annis superioribus repperit illas Insulas Indie, maioribus nostros ignotas, divertit, ad nos pedes nostros osculaturus, quem quia in illis insulis diu versatus est, benigne vidimus atque audivimus; commendatione quoque nostra voluimus prosequi, multum enim in dictarum Insularum Inventione reipublice christiane profuisse videntur. Quare Maiestatem tuam, que Catholice fidei (dilatationem) semper quesivit atque optavit, hortamur ut ipsum Bartholomeum et eius fratris FILIUM DICTARUM Insularum admiratum, licet eam sponte sua id facturum putemus, Commendatissimos habeat. Datum Rome die x Aprilis 1507 (pontificatus) Anno quarto.
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De salientar que se salvou ainda do antigo conjunto monumental do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja, mandado construir pelo Infante D. Fernando e pelo seu filho D. Diogo, muitos azulejos do séc. XVII, policromáticos e azuis. Destes azulejos fazem parte dois painéis representando cenas da vida de S. João Baptista; um mostrando o baptismo de Cristo; um Cristo corcunda, com pés que parecem polvos atrás de uns patos que parecem… patos, e em cima um Espírito Santo a modos de linguado alado; nascimento do Baptista; um anjo portador de um prato com pão e três raminhos de oliveira; o outro mostrando o Grande Baptista transportando uma aureola que se assemelha a abóbora, e por duas vezes o cordeiro, também aureolado mas com bolas.
No entanto os destroços recolhidos nas imediações desta área, tem também merecido especial atenção por parte de arqueólogos que os recolheram, de entre os vários achados provenientes daquele conjunto monumental, encontram-se capiteis, colunas, mísulas, hemisféricos em pedra, esferas em pedra, pedra circular com suástica, pias em pedra, janelas, pedestrais, lápides, pedras tumulares, escudos do Infante e da Infanta, frescos, azulejos lisos e de relevo do século XV, hispano-árabes, telhas, etc, etc.
Dentre todos estes destroços provenientes do Convento da Nossa Senhora da Concepção (pelo Espírito Santo) não quero nem posso deixar aqui de referir, uma Coluna em pedra, que a tradição diz pertencer à lâmpada que ardia junto ao mausoléu da Infanta D. Brites, assim como uma tábula gravada em caracteres romanos, que passo a transcrever:
ORATIOCONTRA.FVL
GURA.ETEMPESTATES
CHRISTVS.REX.VENIT...
INPACE.ETDEVS.HOMO
FACTUTEST.VERBVMCA
ROFACTUMES.CRISTVS
DEVIRGINENATVEST
CHRISTVS.PERMEDIVM
ILORMIBATINPACE
CHRISTVS.CRUCIFIXUS.
EST.
CHRISTVS.MORTVSES
CHRISTVS.SEPULTVSES
CHRISTVS.RESVREXIT
CHRISTVS.ASCENDIT
CHRISTVS.IMPERAT
CHRISTVS.REGNAT
CHRISTVS.VIVIT
CHRISTVS.ABOMNIM
ALONOSDEFENDAT
VERBVM.CAROFACT
VMEST
CHRISTVS.NOBISC
VMET
E ainda vinda do mobiliário do antigo Convento um andor de prata, representando o baptismo de Cristo, no qual se destaca a figuração do Jordão com rochedos, plantas e animais debuxados em relevo. A meio simula um vale, no fundo do qual uma fita de rosas e palmas entrelaçadas margina a água corrente do rio, tudo em prata relevada e recortada. Disseminados nas penhas, há diversas pombas, e animais: uma cabra, uma cabra, um corvo, um pelicano e um cordeiro, árvores, flores, a Cruz de Malta e o cordeiro, este com um emblema. Em certo sítio há uma ponte com três arcos. No centro com um dos pés sobre pedra saliente ergue-se a imagem de Cristo, em plano um pouco superior, a imagem de S. João Baptista…que calca um lagarto igualmente recortado em chapa de prata, uma concha de prata fixa na dextra do Santo, três pequeninas pérolas pendentes que dão a ideia de gotas. Ainda aflorando o ondulado das águas, há mais peixes, em relevo.
Na parte posterior da composição servindo de fundo ao quadro, ergue-se nodoso tronco pintado ao natural, com profusão de rosas e campânulas e no alto dele, entre nuvem feita de lhama de prata, reluz um grande nimbo radiante, de prata dourada –representativo do Pai- cujo triângulo central diz:
……………………………………….HIC EST
……………………………………. FILIVS MEVS
……………………………………….DILECTVS
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Caro José Maria
Poderia salientar a Bula de Inocêncio VIII, "Dilectus Filius".
A Bula "Dilectus Filius", do 1º Ano de Pontificado do Papa Inocêncio VIII; A Bula em que "Atendendo ás súplicas de D. Diogo, duque de Viseu, perpétuo Administrador da Ordem de Cristo", o Papa manda restituir à Ordem de Cristo, todos os bens indevidamente alienados, e pune os detentores dos mesmos com Censuras Eclesiásticas.
Poderia salientar a Bula "Dilectus Filius", e agitá-la frente aos descrentes, para que vissem bem a Data.
13 DE SETEMBRO DE 1484
A Bula "Dilectus Filius", emitida, para e a pedido, de um Duque Morto.
Inocêncio VIII, emite uma Bula para o Além.
Poderíamos salientar a desmedida ganância, dos que rápidamente se haviam apropriado dos bens da Ordem de Cristo, valendo-se da falsa morte do Duque.
Poderíamos salientar a Bula de Rodrigo Bórgia "Inter Coetera", de 4 de Maio de 1493.
A Bula "Inter Coetera", que revela que apenas passados oito meses, após a Partida de Critóvão Colombo de Palos, já Rodrigo Bórgia refere que "Nessas Ilhas e Terras Já achadas, é encontrado Ouro, Aromas e outras muitas coisas preciosas".
A Bula "Inter Coetera", em que o Papa Aragonês, num assombro de desfaçatez, entrega todas as Terras Achadas e por achar, localizadas 100 léguas a Ocidente de Cabo Verde, aos seus dilectos filhos Fernando de Aragão e Isabel de Castela.
A Bula "Inter Coetera" em que Alexandre VI, no cúmulo da prepotência, decide abolir todos os direitos adquiridos sobre qualquer dessas Terras por qualquer Príncipe Cristão.
Podería referir que estas duas Bulas de Dois Papas diferentes, corroboram a Tese de que Cristóvão Colombo nasceu Diogo de Lencastre, e que o Projecto que protagonizou, foi prevertido pela ganância desmedida de Castela e Aragão, e de Roma.
Mas prefiro realçar, A Coluna de Pedra com uma Lâmpada, que ardia permanentemente, junto ao Túmulo de D. Beatriz, e a Oração gravada que a acompanha.
A Luz que nunca se apagava, iluminava o caminho de D. Beatriz, e a Oração protegia-a do Temporal durante a Travessia.
Prefiro destacar o Andor de Prata, que representa o Baptismo de Cristo no Rio Jordão.
O Rio Jordão, lamacento, estagnado numa paisagem árida do Médio Oriente.
O Rio Jordão do Andor, ladeado de Rochedos, Plantas e Animais. O Vale ao meio, e as bordaduras de Rosas e Palmas entrelaçadas que marginam a água corrente do Rio.
As escarpas, as Pombas e Animai, uma Cabra, um Corvo, um Pelicano e um Cordeiro, Árvores, Flores, A Cruz de Malta e o Cordeiro com um emblema.
Uma ponte com Três Arcos.
Cristo ao centro.
João Baptista, num plano superior pisa um Lagarto.
Uma Concha, e Pérolas que simulam gotas de Água.
Nas Águas, Peixes.
No fundo da composição, um Tronco nodoso com uma profusão de Rosas e Campânulas.
No alto de uma Nuvem de Chamas, brilha um Nimbo Radiante, representando o Pai.
Num Triângulo central:
HIC EST
FILIUS MEUS
DILECTUS
O Rio Jordão dos Rochedos, não é o Jordão de Israel, é o Jordão das Antilhas.
As crianças da minha geração apanhavam o musgo que crescia nos muros velhos, para armar o Presépio de Barro.
E nas figuras havia Pontes, Rios, Moinhos, Casas e Poços, Árvores e Plantas.
Havia Vacas, Ovelhas e Patos.
Nunca armámos um Presépio sobre a areia da praia.
Raspávamos o musgo das paredes, e usávamos Espelhos a imitar Lagos e Rios.
Saudações Fraternas
Airmid
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Caro José Maria
Só UMA PESSOA à face da terra podia usar ao mesmo tempo, A CRUZ VERDE DE AVIZ, na Bandeira, e AS ÂNCORAS no Brazão.
SÓ UMA
O DUQUE DE AVIZ D. DIOGO DE LANCASTER
O FILHO DO INFANTE D. FERNANDO E DA INFANTA D. BEATRIZ.
As Brumas da Memóris são Implacáveis!
Sauidações Fraternas
Airmid
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Cara AIRMID
Onde está a Verdade?
-O Papa Sisto IV, a 25 de Maio de 1483, acusa o Bispo de Évora, Dom Garcia Menezes, de ajudar D. João II nas violências contra a liberdade da Igreja de Roma.
-D. João II, passado pouco tempo, em Agosto de 1484, acusa D. Garcia Menezes de conspiração com o Duque D. Diogo, contra a sua pessoa e condenou-o à morte!!!
Contradições???!!!
O Papa Sisto IV era um franciscano, assim como D. João II, estariam ambos já preparando a Teoria da Conspiração??? É que o Papa Sisto IV, no ano de 1483 fartou-se de mandar Bulas para os futuros conspiradores, pode-se dizer que acertou em todos os futuros “contemplados”!!!
Breve de Sixto IV. “Non possumus”. a D. João II. Ano 1483- 25 de Maio
Admira-se com sentimento o pontífice das novas leis, que todos os dias o soberano portuguez estabelece nos seus reinos contra o louvável costume dos successores, e contra a auctoridade da Santa Sé Apostolica ; o que tanto mais o penalisa, acrescenta, quanto concebera esperanças de que excedesse, e em muito, o affecto de seus antepassados para com a egreja romana, motivo pelo qual até então havia annuido benignamente a todas as suas supplicas, contando augmentar o favor em proporção da boa vontade e inclinação, que el-rei mostrasse ao pontifice ou á Santa Sé. Ajunta, porém, que soubera agora pela voz publica, e por queixas repetidas dos ecclesiasticos, que o monarcha, não só usurpava a liberdade religiosa, e os direitos da egreja, como tentava extingui-la inteiramente por meio de constituições novas e insolitas, mandando que todas as causas ecclesiasticas na primeira instancia fossem vistas e sentenciadas no seu reino, que as lettras apostolicas não fossem promulgadas e não tivessem validade, apar de outros muitos factos attentatorios da liberdade ecclesiastica.
Diz que estes actos diarios, dignos de estranheza em qualquer principe, muito mais o eram em D. João II, e no reino de Portugal, censual da egreja romana, e conclue, que attendendo ás razões expostas ordena pela voz de seu nuncio João Mierli, e pela forca das leltras apostolicas expedidas para este fim ao rei portuguez, que elle não torne a introduzir-se na jurisdicção privativa da Santa Sé, e que deixo usar da sua liberdade as egrejas, e as pessoas ecclesiasticas, revogando tudo o que até ahi havia decretado contra ella. No caso de desobediencia declara, que providenciará com remedio por tal modo efficaz, que ninguem se atreva d'aquelle dia em diante a seguir tão criminoso exemplo.
Roma, 25 de Maio de 1483, duodecimo do pontificado de Sixto IV
(Crónica de D. João II de Gascia Resende)
No mes de Julho deste ãno de oytenta e tres, el-rey com a raynha e ho principe e sua corte se foy aa villa d' Abrantes, onde veo a ele hum nuncio com hum breve do Papa Sisto quarto, por que por cousas e causas nelle apontadas, em que parecia el-rey meter mão indevidamente nas cousas da Ygreja, o emprazou que por si ou seu procurador parecesse em corte de Roma pera dar dellas rezam. De que el-rey mostrou receber payxam e sentimento, porque ainda lhe pareciam pendenças da desaventura passada pera no temporal e esperitual lhe darem fadiga.
E porque el-rey era muito livre da culpa de todas aquellas cousas, porque as mais dellas passaram em tempo que elle ainda nam reinava, determinou desculpar-se logo do Papa e do sagrado collegio dos cardeaes, e assi lhe respondeo pollo mesmo nuncio que se chamava Joanes de Merle, e ordenou logo de mandar sua embayxada honrrada, e por embaixadores Fernam da Silveira condel-moor e o doutor Joam d' Elvas. Os quaes sendo ja despachados pera partirem, foy disso avisado o cardeal Dom Jorge arcebispo de Lisboa que era em Roma; e por ser certificado que muyta da embaixada hia fundada em reprensões e ingratidões suas, de quem presumiam que as ditas enformações contra el-rey naceriam, elle mesmo cardeal por se em Roma nam abater seu credito e autoridade que era grande, ouve do Sancto Padre que el-rey fosse escuso do emprazamento. Por onde a embayxada nam foy, o que o cardeal fez mais pollo que a elle compria que nam pello d' el-rey, a que sempre teve maa vontade ja em vida d' el-rey Dom Afonso seu pay como atras fica dito.
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Breve de Sixto IV. “Curo ad carissimum”. ao bispo de Evora. Ano 1483 –Maio 25
Depois de lhe lembrar a culpa, em que incorrera, assim como o arcebispo de Braga, por coadjuvar as violencias de D. João II contra a liberdade ecclesiastica, que devia ter-lhe aconselhado a respeitar, e de notar o castigo, que merecia, participa-
lhe que enviára a elrei um nuncio com lettras apostolicas para elle se corrigir de seu procedimento, e manda que por maneira nenhuma acceda á vontade real, todas as vezes que ella for contraria á auctoridade apostolica, e á liberdade ecclesiastica.
Roma, 25 de Maio de 1483, duodecimo do pontificado de Sixto IV.
Quem foi Dom Garcia de Menezes?
Comandou os exércitos de D. Afonso V em apoio ao reino de Nápoles. Dom Garcia de Meneses era filho de D. Duarte de Meneses, terceiro conde de Viana e de sua segunda mulher, D. Isabel de Castro, teve uma existência aventurosa e singular, militando no nosso exército, antes de militar na religião e chegar à prelazia de Évora. Era ainda descendente de D. Vataça, por parte de seu pai D. Duarte de Menezes que se enterrou na Capela do Convento de S.Francisco de Santarém, onde se enterrou o marido da princesa grega D. Vataça.
Companheiro de armas de D. Afonso V, por ordem do rei Africano teve o comando da esquadra enviada à Itália em socorro do rei de Nápoles, rei este que tinha na sua corte grandes humanistas entre eles estavam o seu primo Constantino Lascaris e mais tarde Abrão Abranavel. A crónica dessa expedição a Itália foi feita por ele próprio, redigida em latim, obra impressa em Coimbra quase um século depois da sua morte.
Foi nomeado embaixador a Roma, a sua erudição e dotes oratórias deram-lhe lugar cimeiro na corte pontifícia, tendo proferido uma oração em pleno consistório, na presença do franciscano Sixto IV, na basílica de S. Paulo que conquistou a admiração do Papa.
Logo foi feito seu assistente do solo Pontifício e administrador perpétuo do bispado da Guarda, com retenção do de Évora.
Distinguiu-se também em Castela comandando o exercito português que defendia a causa de Portugal e de Joana a Excelente Senhora.
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O Papa Sisto IV, argumentava que Dom Garcia de Menezes conspirava contra a Igreja, juntamente com Dom João Galvão, o arcebispo de Braga!!!
Bulla de Sixto IV. a João, ex-bispo de Coimbra- Ano de 1483 - 6 de Fevereiro.
Cita-o a juizo perante a Santa Sé, por haver tomado conta do arcebispado de Braga, para onde fora transferido sem esperar as lettras de transtadacão, (ás quaes já promptas o pontifice mandára arrancar os sellos, reputando o bispo indigno da
graça que lhe fazia) além de conspirar com os ministros do rei contra as
immunidades ecclesiasticas.
Roma, 6 de Fevereiro de 1484, decimo terceiro do pontificado de Sixto IV.
Quem era Dom João Galvão, o amigo de Dom Garcia de Menezes, que com os ministros do Rei D. João de Portugal, conspiravam contra a Igreja e o Papa?
Dom João Galvão, bispo de Coimbra, teve o título de Conde de Arganil instituído por decreto de 25 de Setembro de 1472 por Dom Afonso V de Portugal como recompensa pela sua participação na conquista de Arzila e Tânger.
Era irmão de Duarte Galvão, que foi secretário de D. João II, o famoso cronista, adepto dos ideiais de Joaquim da Flora, um abade italiano ligado ao culto do Espírito Santo e da ideia do Quinto Império, está bastante ligado aos ideais de mistificação do império português. Dom João Galvão era natural do Torrão do Alentejo, e tinha familiares em Panoyas. Quando no Alentejo faria de certeza muitas romagens ao Templo que D. Vataça (avó de Dom Garcia Menezes) mandou construir em Panoyas onde se encontravam as relíquias de S. Fabião, Papa eleito pela acção do Espírito Santo e devoto dos Espiritualistas.
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Também escreveu e mandou outra Bula para D. Diogo, Infante de Portugal!!!
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Caro José Maria
Digamos que a verdade anda oculta, como os Kelti, há longos anos, já que a História de Cristóvão Colombo é muito, muito antiga.
Começa quando o Paraíso se perdeu. E a memória desse tempo se perpectuou por milhares e milhares de Gerações.
Talvez o Sonho de D. João II tivesse existido sempre.
Creio que o plano inicial, seria diferente, mas ao longo dos anos, as circunstâncias alteraram-se de tal forma, que incluir Castela, terá sido talvez, a única solução.
Foi um plano imaginado e esquematizado por longos anos, e muitos terão sido os intervenientes. Seguramente, vários Papas o souberam e apoiaram. Outros o descobriram e tentaram aniquilar.
Penso que a morte de Inocêncio VIII, terá sido proverbial para Castela e Aragão.
A morte do Papa a duas semanas da partida de Palos, deixa margem para todas as especulações, tanto mais que se sabe que Rodrigo Bórgia e Fernando de Aragão, compraram a Cadeira de Pedro em Roma.
Foi um Mês fatídico aquele Agosto de 1492.
Pela 2ª vez se perdeu o Paraíso.
Ali tão perto, ao alcance da mão. Poderia tocar-se com um dedo. Sentir-se a presença de Deus.
E no entanto, com que rapidez as Brumas o envolveram e afastaram de novo.
D. Garcia de Menezes e D. João Galvâo, creio que um deles, acompanhou Colombo.
Saudações fraternas.
Airmid
P.S. Será que nos vai revelar a Bula que Sisto IV, enviou a D. Diogo?!
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Caro Zé Maria,
«Aos officiaes de Lisboa, Coimbra, e Porto.
Observa que, attendendo ás supplicas de D. Diogo, duque de Vizeu, perpetuo administrador da ordem de Christo, manda que elles tratem de fazer
restituir á ordem os bens alienados indevidamente, obrigando os detentores por meio de censuras ecclesiasticas.
Roma, anno da Encarnação de 1484, idos de
Setembro, primeiro do pontificado de Innocencio VIII.»
Suponho que estas súplicas de D. Diogo terão sido feitas por correspondência. Em que arquivo se poderá encontrar esta correspondência?
Cumprimentos,
Francisco
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Cara AIRMID
"Só UMA PESSOA à face da terra podia usar ao mesmo tempo, A CRUZ VERDE DE AVIZ, na Bandeira, e AS ÂNCORAS no Brazão."
Essa pessoa só poderia ser D. Diogo,(Colombo) em quem Cristo reencarnou para nos vir Salvar (Salvador Nostro)
Em Agosto de 1492, quando Colombo, parte de Pallos para a sua primeira viagem, o Papa Alexandre VI, lembrou-se de através da Bula "Salvator Noster" pedir apoio ao Duque e Grão Mestre da Ordem de Aviz, D. Jorge de Lencastre, filho de D. João II, para que os freires desta Ordem fizessem preces para que Deus o auxilie e ilumine, para governar a Igreja em Paz.
A primeira ilha que Colombo veio depois a descobrir, deu-lhe logo o nome de São Salvador!!!
Alexandre IV por essa altura ainda tinha algum respeito e obediência a D. João II, Rei de Portugal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Cara Airmid
Breve de Sixto IV. "Assiduis clericorum" Ano 1483, 25 de Maio
A Diogo, duque de Vizeu.
Participa-lhe ter enviado a D. João II um nuncio
e lettras apostolicas para que elle deixe de atten-
tar contra a liberdade ecclesiastica, e pede-lhe aconselhe
a obediencia aos mandados da Santa Sé.
Roma, 25 de Maio de 1483, duodecimo do pontificado
de Sixto IV
Afinal, o Papa Sisto IV sabia a quem pedir para interceder junto do rei de Portugal, para ele deixar de ser contra a Igreja de Roma, brindou logo todos aqueles que D. João II mandou matar ou exilar!!!! Seria o Papa advinho?
Bem, neste caso era o Grão-Mestre da Ordem de Cristo, que ainda no ano de 1482 em Cordoba tinha sido agraciado pela sua prima a Católica com um Colar de Salomão. Está bem pensado, sim senhor, então não foi Salomão que fundou o Templo em Jerusalém, e não foi lá que mais tarde os cruzados templários foram morar, e não foi D. Diogo o Último Templário???
Um colar de Salomão para D. Diogo o sucessor de Salomão e da Casa de David!!!
Colombo usava a bandeira de Aviz, a mesma que D. João II tinha retirado da Bandeira Nacional para levantar as quinas de Portugal, para se cumprir com a profecia de D. Afonso Henriques em Ourique, que dizia que da sua linhagem (de David) saíria um Imperador em Cristo!!!
E não é que saíu mesmo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Caro José Maria, Caro José Maria
Que espécie de historiografia, tem sido a nossa?!
Então D. João II manda prender e executar o Duque de Bragança, D. Fernando, a 20 de Junho de 1483.
No dia seguinte chama o Duque de Viseu, D. Diogo, à sua presença, perdoa-lhe o envolvimento na Conspiração, e poupa-lhe a vida, devido à sua "pouca idade".
Diz-se que a Conjura já vinha do tempo de D. Afonso V, e D. João II, teria interceptado a correspondência dos conspiradores, estando portanto, há muito tempo, a par de todos os pormenores.
Então como comete o Papa Sisto IV, a gaffe, de solicitar a ajuda de D. Diogo, para encaminhar o Rei "no Caminho da Fé e da Salvação de Roma", exactamente 1 Mês antes da prisão do Duque de Bragança, em 25 de Maio de 1483.
E como comete o Papa Inocêncio VIII, a monstruosa gaffe, de mandar devolver os bens da Ordem de Cristo, aos seus legítimos proprietários, a pedido do Duque D. Diogo seu "PERPÉCTUO ADMINISTRADOR", a 13 de Setembro de 1484, 2 semanas após a morte do Duque?
Que historiografia tem sido a nossa, que se limita a repetir Ad Nauseum, o que alguém disse, que alguém disse que disse, que disse....Sem PENSAR. Sem VÊR as discrepâncias. As incongruências da historieta ridícula de faca e alguidar, que alguém lhes impingiu, e que eles também nos impingiram.
Colombo usava a Bandeira de Aviz, a mesma que D. João II tinha retirado da Bandeira Nacional, para levantar as quinas.
E nem pensaram nisso!!!
Saudações fraternas sem colar, mas com a Estrela.
Airmid
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RE: A Vida e a Morte do DILECTUS FILIUS
Cara AIRMID
"Colombo usava a Bandeira de Aviz, a mesma que D. João II tinha retirado da Bandeira Nacional, para levantar as quinas.
E nem pensaram nisso!!!"
Foi um presente de Deus para os reis Católicos, que D. João II lhe mandou a partir de AVIS.
A Bandeira de AVIS não tinha um F e um Y cada um com uma coroa? Então significava isso mesmo, um presente de Deus para os reis católicos FERNANDO e YSABEL.
Por isso D. João II, tirou da Bandeira Nacional de Cristo (leia-se nação de Cristo, Portugal) o estandarte que Colombo, como filho (presente) de Deus iria levar consigo.
Obviamente que o Presente para os reis Católicos era COLOMBO e como tal, Ele carregava ou mandava carregar o seu estandarte!!! Ele mesmo escreveu isso no seu diário de bordo, quando a 12 de Outubro, desembarcava no Novo Mundo:
" Saco el Almirante la bandera real y los capitanes con dos banderas de la cruz verde, que llevava el Almirante en todos los navios por seña, con una F y una Y; encima de cada letra su corona, una de un cabo de la cruz y outra de outro.".
Em aramaico, a língua que falava Cristo, AVIS (Avishai) significa, o presente do Pai!!!
Em Hebreu, AVIS (Avishalom) significa, o meu Pai é a PAZ.
Então Colombo foi o presente de Deus para os Reis Católicos fazerem a Paz definitiva com Portugal, o Reino do seu Filho!!!
Por essa mesma Paz, Colombo esteve como Medianeiro entre os homens, tanto na Guerra de Granada como no Novo Mundo, onde Ele queria construir o Paraíso Terrestre. Os reis Católicos e os homens não o compreenderam, não
compreenderam que Ele era o Colon, o grande e forte Colo, (peito) que transportava Cristo!!! E passados (7 anos) pouco tempo já Bobadilha lhe tinha lançado o colar ao pescoço, para sob ferros o trazer à presença dos Reis Católicos.
Camões que cantou o povo lusitano, no plural e no singular, não se esqueceu da grande ingratidão de Castela:
Castella, vossa amiga, será dina
De lançar-lhe o collar ao rudo collo
Na convenção da Paz entre Castela, D. João II disse: havemos de lhes enviar o Fruto Honrado!!!
Foram disso testemunhas Frey Fernando de Talavera e o Dr. Maldonado, que depois seguiram para Coimbra para ir visitar a Excelente Senhora!!!!!!!!!!!!!!!
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1479- Discurso de Fernando de Talavera na Confirmação do Acordo das Pazes
Estos embaxadores fuéron bien recebidos por el Rey de Portogal, é por el Príncipe su fijo: y en loor de la paz entre ellos celebrada, aquel religioso fabló al rey de Portogal en esta manera:
Muchas saludes, muy alto Rey e Príncipe esclarecido, é muy cordiales encomiendas vos embian los muy altos é muy poderosos Rey e Reina de Castilla é de Leon, é de Aragon, é de Sicília nuestros soberanos señores, é voluntad que á tan claro Rey e Príncipe, tan conjuntos en deblo, tan confederados é aliados en verdadera paz é amistad son debidas. Quiziéram sus Altezas que fuésemos sus embaxadores é portadores dellas, como quier que muy pequenos en su muy alto consejo, pêro menos que otros familiares, é aceptos á su servicio: porque algumas coisas que Vuestra Alteza é serenidad nos mandaram exponer e comunicar, SON DE TAL CALIDAD E MISTÉRIO, QUE REQUIEREM MINISTROS DE SEMEJANTE PROFESSION. É aun por corresponder á la manera que vuestra muy excelente prudência tovo en las novíssimas embaxadas é mensagerias que á sus excelências fizo en estos dias: primeramente com el sabido Licenciado de Figueroa de vuestro muy alto consejo, E DESPUES MÁS FAMILIARMENTE COM EL DEVOTO RELIGIOSO PADRE ANTÓNIO VUESTRO CONFESSOR. Manera por cierto prudentíssima e muito proveichosa, porque esta via mas que qualquer otra seran confirmadas e perpectuadas vuestras bienaventuradas paces e muy dignas amistades en aquestos tiempos dignamente reformados. Cá por esta via mas que por otra se podiam certificar vuestras muy buenas voluntades é las suyas: refiriéndolas á aquelos que las conocen, como Dios cuyo és próprio asentar los corazones que segun el Profeta son dificiles de conocer e por cosa deste Mundo no diran sino verdades. Manera otrosi decente e muy Dina de sus reales excelências é vuestras: porque claramente demuestra, que no solamente sois príncipes científicos, e Reyes animosos, é muy proveidos en los exercícios é actos militares com a todos es notório, mas muy católicos é sublimados, en todo linage de heroycas é perfectas virtudes, quando ansi vos place elegir é destinar tales núncios é mensageros. EXEMPLO ES MUY SUFICIENTE, QUE JESU CRISTO NUESTRO REDEMPTOR, PARA SER ENTRE DIOS E LOS HOMENS PERFECTO MEDIADEIRO OVO DE SER HOME VERDADEIRO. É porque nos comezamos a testificar lo que de cierto sabemos: crea vuestra serenidad, que la voluntad de nuestrõs soberanos príncipes Rey e Reina nuestros señores, que por eso la décimos voluntad e no voluntades, porque en esto y en todo o bien son conformes, é tienen un querer e non querer(es) como muy esclarecidos conjugados en todo e por todo o deben tener, és muy determinada, muy entera, muy constante em la perfecta conservacion de las dichas paces, y en el cumprimiento de tudo lo que ellas capitulado, especialmente por el dicho devoto Padre, á quien sus Altezas, dan mucha fe por las razonas ya dichas. É no son sin causa vuestras muy ilustres voluntades é lá suya en esto son é deben ser conformes: como esta bienaventurada é concórdia sea á Nuestro Señor Dios muy apacible, que toda buena paz ama é apruebla, com aquel que es dicho della. El qual por facer paz verdadeira e perpetua con el LINAGEM HUMANAL, é paz entre sus santos angeles é los homes, é paz entre os homes de diversas condiciones, en la persona del fijo se vistio de nuestra Humanidade, y en ella recibio Muerte e Pasion, porque pudiésemos conseguir la paz del ciel, que es nuestra bienaventuranza, que sin la paz del suelo no se alcanza. E por eso quiso ser llamado príncípe de paz, é quiso ser nacer em tempo de paz, e que sus ángeles la anunciassem en su Santa Natividad, e lá dexó por herencia a sus muy amados discípulos, en su testamento e postrimera voluntad, e con ella lles mandó saludar la casa em que entrasen, é com ella les saludó el mesmo despues de la gloriosa resurreiçon: DANDO A ENTENDER, QUE ESTA ES VERDADEIRA SOLUTACION, E EL MAYOR BIEN QUE SE DEBE DESEJAR. É ansi la mando dar en el testamento viejo por bendicion principal á su pueblo. És otrosi la paz a Vuestras Serenissimas personas é a las suyas, causa de mucho descanso e consolacion, porque da oportunidad para toda buena governacion: como por el contrario la guerra é la discórdia son causa de mucha fadiga, y enojo é turbacion. Y es la paz necessária e muy provechosa á todos os estados de sus reynos é de los vuestros, cujo bien todo príncipe com mucho estúdio debe procurar, é anteponer al suyo: é aun oportuna e conferente Á TODA LA RELIGION CRISTIANA, y especialmente en estos tiempos peligrosos: y es mucho dañosa, e por consiguinte molesta é odiosa á los enemigos de la santa fé católica, propinquos é remotos. É por desto é de otras cosas que REQUIEREM AUDIENCIA MAS FAMILIAR E SECRETA, diré á Vuestra real Magestade é muy ilustre señoria: agora facemos fim muy humildemente, suplicando perdon eu lo que menos debidamente es dicho, é remitiendo al doctor dino colega en esta nuestra legacion, que como varon docto é prudente supla do que mi simpleza há fallecido.
Depois que aquel religioso ovo fablado El Rey de Portogal, le respondió MUY BEN é les dixo: Que su intencion era de permanecer en la Paz asentada, considerando el FRUTO LOABLE que della se siguia.
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Melhor não sei fazer, e porque sou um ignorante só tenho medo de estar a promover a ignorância. Mas Alguém me disse para ter confiança.........
Um abraço (selado com a Estrela de Salomão)
Zé Maria
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AVIS. AVISHAI. AVISHALOM. O PRESENTE DA PAZ
AVIZ - AVISHAI - AVISHALOM
COLOMBO. O PRESENTE DA PAZ.
Caro José Maria
Diz a Lenda que S. Brandão, um Monge Irlandês, teria viajado à América, no século VII D.C. num barco feito de madeira e couro, muito usado na Irlânda Medieval, e que seria originário da Mesopotâmia, 5000 anos atrás.
Nos Índios da América do sul há uma Lenda que fala da chegada de marinheiros Portugueses no Século VIII D.C..
Já durante o reinado de D. Afonso IV, os Portugueses, comandados por Sancho Brandão, chegariam a uma "Terra magnífica, habitada por homens nús, e opulêntas árvores de tinta Vermelha", que não puderam contornar.
A essas Ilhas chamou D. Afonso IV, Brasil ou Brandam, em homenagem ao Capitão Sancho Brandão, que a encontrara.
Iniciou-se então o monopólio do Comércio do Pau Brasil, aparecendo o nome Brasil sempre ligado a Portugal nos documentos do Século XIV.
Mais tarde,Carlos V, mandaria ao Vaticano, um Cartógrafo, com a missão de copiar e ampliar o Mapa das Explorações Portuguesas feitas entre 1343 e 1375.
Aviz, foi o Presente da Paz.
Um presente de Paz, para Castela!
Passados apenas sete anos, já Castela havia acorrentado o Mensageiro da Paz, e mais tarde haveria de o abandonar na Jamaica, sem comida nem medicamentos. Para Morrer.
Camões chamou-lhe Ingratidão.
É pouco, para quem destruiu, o Mensageiro e a Mensagem. E promoveu um dos maiores Genocídios de que há memória.
Passados 500 anos, ainda sentimos o peso da traição.
Colombo ainda está acorrentado na Sala das Descobertas, mas as correntes estão cada vez mais frágeis.
E Cabral, que não descobriu o Brasil, ainda mantém a Fama, mas paira já a dúvida sobre o seu feito.
Um abraço com a Estrela de Salomão
Airmid
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RE: AVIS. AVISHAI. AVISHALOM. O PRESENTE DA PAZ
Cara AIRMID
Um abraço a Salomão ou a seu irmão?
D. Diogo em 13 de Julho de 1481 já estava reposto da doença. No dia 22 de Agosto desse mesmo ano foi recebido pelo Mestre de Santiago Afonso de Cardenas, em Freginal de la Sierra. Ía cumprir com as Tercerias e foi como refém de Portugal cujo rei era seu tio.
A 28 de Agosto, morreu D. Afonso V, e o D. João II seu filho tomou conta do Poder em Portugal. Uma revolução, segundo os espanhóis se dá de novo em Portugal. Segundo os castelhanos, o rei D. João segundo vai-se vingar de Alfarrobeira.
Em 1482 é permitido a D. Diogo a liberdade de movimentos em toda a Espanha, desde que não se ausente dos lugares estabelecidos. Em Córdova, D. Diogo é brindado com um colar de Salomão pela sua prima a Rainha Isabel, a Católica.
Em 1483, os castelhanos acham que D. João mudou na sua estratégia, mas não sabem qual, só se dão conta que ele fez as Pazes com os antigos inimigos de seu pai. Promete-lhes mundos e fundos, propõe-lhes a suspensão das Tercerias, compromete-se a manter a Excellente Senhora em clausura, faz acordo de casamentos entre os filhos de ambos os soberanos. Mas quando os espanhóis pensam que tudo está pacificado já o rei de Portugal está degolando o Duque de Bragança e prendendo outros de "sangue real" acusados de conspirarem contra si apoiados pelo Fernando de Aragão. Mas o Rei D. João II participa a Aragão a conjura, que o próprio rei de Aragão também ele não sabia. O rei Fernando pede-lhe para ele ter clemência porque são pessoas ilustres e parentes, mas quando chega a carta já estão todos condenados ou mortos. D. João II não brincava em "Serviço a Deus".
Mas D. João não se deu por satisfeito, e quando os reis castelhanos pensavam que a "conjura" já tinha passado não é que lhes surgiu passado um ano mais outra conjura conjura esta que eles também não compreendiam!!!
Os reis católicos receberam a notícia da morte de D. Diogo, Duque de Viseu me maneira muito duvidosa, segundo um secretário da Rainha, os reis de Espanha não crendo que o mesmo pudesse ter sido morto pelo próprio cunhado, pensaram que o mesmo só poderia ainda estar preso, enviaram uma delegação composta por Gaspar Fabra e pelo Bispo de Leon, Inigo Manrique, para suplicar a D. João II para que lhe perdoasse a vida. De caminho foram logo certificados do assassinato e então acabaram a sua missão ante de Beatriz, tia da Rainha Isabel, para apresentar condolências.
D. João II tinha razão para estar zangado, se Isabel, a Católica tinha oferecido o Colar de Salomão (Salomon) a D. Diogo, ele agora teria de desfazer as Tercerias e mandar regressar D. Diogo para lhe oferecer a Bandeira do Pilar de Absalão (Avisalom) e mandá-lo de novo para Espanha para lutar pela Verdade.
Segundo o profeta Joel, Deus julgara as nações.
"Levantem-se as nações, e sigam para o vale de Josafa; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor.
Espanha será julgada, pela Bandeira de Avis!!! Nem a sua padroeira Nossa Senhora do Pilar, lhe vale.....
A honra de Absalão, o filho querido de David.
A honra da Excelente Senhora...................
Um abraço ( Com o Templo e o Pilar)
Zé Maria
P.S. Não vá a Aviz à Serra do Pilar em Gaia, porque o Pilar é outro fica entre o Templo e o Monte das Oliveiras em Jerusalém, onde jaz Absalão e o pai de S. João Baptista. O profeta Zacarias!!!
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RE: AVIS. AVISHAI. AVISHALOM. O PRESENTE DA PAZ
Caros confrades
Garcia de Resende na sua Crónica de D. João II escreveu:
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"Aqui em Castelo Branco vieram a el-rey por embaixadores d' el-rey e da raynha de Castella, o bispo de Cordova pessoa de grande autoridade, e Gaspar Fabra valenciano homem muy honrrado. E ao que principalmente vinham, era requererem restituyçam dos filhos do duque de Bragança que andavam em Castella em casa da raynha, e porque ao tempo da partida dos ditos embayxadores, os reys nam sabiam da morte do duque de Viseu. El-rey temporizou com elles acerca de seus requerimentos e deyxou sua determinada reposta com a outra sua embayxada que sobre ysso e sobre outras cousas enviou despois por Fernam da Silveira, e com elle Estevam Vaz. Com escusas boas e de receber pera os requerimentos passados e pera sobre ysso nam deverem mays fallar lhes lembrava que a socessam destes reynos se esperava viir a seus filhos dambos antre quem o casamento era ja concertado a que semelhante restituyçam muyto perjudicaria.
E em Castelo Branco adoeceo el-rey, e pollo perigo supito em que esteve, teve maginaçam que fora de peçonha; e de Castelo Branco ainda doente se veo aas Cortiçadas e dahi pollo Tejo a fundo atee Almeirim, onde depois de são se foy a Montemoor-o-Novo com toda sua corte em que esteve atee o Janeiro do anno de oytenta e cinco.
E em Montemoor-o-Novo fez el-rey novamente conde de Borba Dom Vasco Coutinho pollo leal e assinado serviço que lhe fez em lhe descubrir o caso do duque de Viseu, estando dele despedido como atras fica dito. E deu-lhe a dita villa e condado de juro e d' erdade pera quantos delle decendessem; e mais lhe deu o castello e reguengos d' Estremoz com outras rendas e seu honrrado assentamento, e sempre lhe fez muita honrra, favor e merce, como ele o merecia que foy homem muy honrrado, muito nobre e muito bom cavaleyro e outras muito boas partes..."
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Mas a realidade é que a 14 e 15 de Outubro de 1484, altura em que o rei de Portugal está em Castelo Branco, os embaixadores castelhanos já tinham tido conhecimento do anúncio publico da morte do Duque de Viseu, mas como em Espanha ninguém acreditasse na veracidade de tal facto, a Rainha Isabel a Católica, pensou que D. Diogo na pior das hipóteses só poderia estar preso, então vinham os embaixadores pedir ao rei D. João II, para o libertar!!!!
Garcia de Resende encobre este facto!!!
Será que o Duque de Viseu como não estava morto, D. João aproveitou a deixa e mandou logo D. Diogo com estes embaixadores para Espanha, no maior dos anonimatos, porque neste caso interessava a Castela e ao Rei de Portugal, porque este artificiosamente já tinha feito o anúncio público da sua morte, e contra argumentando então já não podia voltar atrás, por motivo da sua reputação perante a Nação.
E assim também se compreenderia o motivo, porque a Rainha Isabel e Fernando o Católico sempre encobriram a verdadeira identidade de Cristóvão Colombo.
D. João II simulando a morte do seu cunhado perante o Mundo, conseguiu com isso um dos maiores segredos da Humanidade e os reis católicos sem saber estavam a abrir as portas à missão de Colombo/D.Diogo!!!
De salientar que Angela, http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=14354 uma filha deste embaixador, Gaspar Fabra casou depois com o Conde de Odemira que "fugiu"juntamente com Colombo para Castela, depois deste Conde ter enviuvado de Francisca da Silva, uma prima da mulher de Colombo.
Daí Isabel a Católica, ao saber da morte de D. João II,ter exclamado:
MORREU O HOMEM!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Á Deusa Airmid
Cara Airmid
A cruz pátea foi levada pelos celtas, tribo dos paiones, que partiram da região de Panoyas no Baixo Alentejo e chegaram à Arménia, onde esta cruz foi sua bandeira, os paiones, proto-arménios espalharam-se depois por toda a região, dando origem aos gregos (jónios) e aos macedónios, depois passado algum tempo irromperam pelos Balcãs e se estabeleceram em toda a península balcã, onde formaram a Panonia, que se estendeu até à Germânia e cuja capital foi Viena. Os celtas paiones eram uma tribo de origem celta e seus cavaleiros integraram a Guerras de Tróia e os exércitos de Alexandre o Grande até á Índia.
De inicio ao abalarem da Ibéria adoravam o Sol, o seu Deus Lug, assim como adoravam outros Deuses, como o Ara, Deus da agricultura, (daí vem arado), assim como adoravam o Corvo e outros animais. Por fim tornaram-se pagãos ao atingirem a Ilha de Delfos. Com Alexandre e o seu Império que se estendeu até ao Egipto, são os paiones, os mais influentes a tal ponto de influenciarem a cultura egípcia, cuja biblioteca de Alexandria dominavam. Eram os paiones também chamados bizantinos e muitos dos filósofos gregos são paiones, assim como religiosos bizantinos e Imperadores.
São esses religiosos e filósofos (S. João Baptista) que criaram a religião cristã. São Longinus também era paione com origem na cultura celta, e ao matar Cristo com a sua lança, fez um golpe com o formato da Cruz Patea ou celta, que ficou conhecida como a 5ª.Chaga. Essa cruz celta formada de 8 pontas, significa o renascimento, o mesmo renascimento de um rei Divino que era anunciado pelo Corvo!!! Os paiones tinham como brasão o Pavão, o mesmo Pavão que depois usaram os Imperadores do Império Austro-Hungaro, em cuja capital de Viena se depositou um dia a lança de Longines. O mesmo pavão que depois os portugueses de apelido Pais e Paiões-Paiones irão usar.
Um dos objectivo dos paiones no Mundo, era contorná-lo seguindo o seu Deus Sol, mas as Índias barrara-lhes o caminho e retrocederam, o seu objectivo passou a ser o de atingirem de novo a sua terra de origem (Hespana) para irem converter os Deuses dos seus antepassados e renascer de novo em Cristo. Por isso fizeram uma aliança com os godos e derrotaram o Império Romano. Nessa altura havia um paione em Roma que acompanhava essa mutação no Império Romano, era São Bento, que depois foi Papa.
Como o Império mudava, também a religião cristã tinha que mudar, e São Bento começou por preparar o Mundo para uma nova Era que seria última a do Espírito Santo. Ele tinha o bom presságio do corvo que lhe anunciava essa regeneração de um rei Divino. A sua regra passou a ser exemplo na maioria dos mosteiros e conventos! A regra beneditina era assim uma regra de influência paione, ou húngara!!!
Os paiones chegam assim por volta do século V á terra de seus antepassados, mas agora juntamente com os godos, já cristãos arianos. Fundam uma diocese em Beja que abrangia a região do baixo Alentejo e Algarve (Zona de influencia bizantina) e em Beja fundam uma igreja a São João Baptista, a primeira a ser fundada na cidade, e em Paiones, actual Panóias, fundam também outra Igreja que tinha como patrono o mesmo Santo, o Santo jónio.
Entretanto sucedem-se as invasões árabes e são impelidos para o norte da Península, onde juntamente com os godos, movem depois ataques ao Imperio de Moamé. Aí nas Asturias, uma região tomará o nome Panonias, região de influência paione ou Hungara, onde mais tarde virá um abade beneditino húngaro se juntar aos paiones para comandar as operações na luta contra Moamé. Esse paione era Dom Enrico, um abade que chegava de Moissac, um mosteiro beneditino húngaro, aqui chegado foi logo feito Senhor de Astorga (Asturica) que ficava situada no território de Panonias, tendo casado com uma donzela que morava também num castelo da região de Panonias, que se chamava de Cornatel, que seria depois dos Templários!!!
D. Enrico ou Anrico vai depois fazer parte da 1ª Cruzada à Terra Santa, com Hugo de Payens (paione) e Raimundo de Saint-Gil, seu tio. (Também há quem diga que Dom Enrico era irmão de Hugo de Payens). Lá chegados formam uma Ordem Militar de Cavaleiros, que mais tarde foi aprovada pelo Papa e que se viria a chamar de
Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, D. Enrico já havia entretanto falecido, mas o seu filho D. Afonso Henriques, integrou logo esta Ordem quando ela foi formada e reconhecida pelo Papa, sendo ele mesmo 1º Mestre da Ordem em Portugal. Assim Portugal passou a ser um dos primeiros países que juntamente com a Hungria, estiveram sempre desde a primeira hora apoiando a missão Templária.
Esta ordem religiosa dosTemplários tinha como Regra, a mesma criada por São Bento de Núrsia,(o mesmo Santo do Corvo,e que era pelo Espírito Santo), baseada nos três pontos básicos das instituições religiosas da época, ou seja: castidade, pobreza e obediência.
Esta ordem dos templários, adoptou a cruz pátea para sua insígnia ou símbolo, mas esse já tinha sido um símbolo dos celtas e depois dos Arménios. Porque raios teriam agora aqueles cavaleiros cristãos adoptando um símbolo que já tinha sido de outros!!! Afinal eles não estavam senão a usar um símbolo que era dos seus antepassados celtas (paiones). Ou não tivesse sido Gualdim Pais (paione que usava o Pavão como timbre no brasão de armas), também ele Mestre da Ordem dos Templários, que reconstruíu a partir das ruínas celtas, a actual cidade de Pombal.(pombal de pomba do espirital)
Mas o que queriam mais os paiones era atingir a terra de seus antepassados, e não é que um dia a partir das Astúrias, do território de Panonias, conseguiram fazer uma incursão no território transtagano que estava ocupado pelo inimigo e conseguiram atingir Paiones !!! Mas para atingirem o fim da sua missão foi preciso travarem uma grande Batalha, até contra amazonas tiveram que lutar, e foi que então D. Afonso Henriques, filho do abade beneditino vindo de Moissac , só travou aquela batalha porque viu nos Céus de Paiones, o mesmo que os celtas viam na Cruz Pátea, a regeneração, a regeneração de um rei Divino. Então D. Afonso Henriques encheu-se de coragem e gritou “Ás Ármas” e venceu um exército de Maomé comandado por cinco reis.
Graças a tamanha vitória, mesmo ali no campo da Batalha, no Pombal da Quinta Nova, D. Afonso Henriques, armou muitos dos seus, Cavaleiros dos Templários, Gualdim Pais foi um deles!!! E em memória de seus pai e dos paiones,(agora húngaros) mudou o nome da terra de seus antepassados para Panonias que depois ficou conhecida na História de Portugal, como Panoyas do Campo de Ourique em sinal de ter sido lá que se travou a Batalha.
E D. Afonso Henriques previu que de sua linhagem sairia um Imperador em Cristo (Rei Divino).
Em memória da mesma Batalha travada em Paiones a 25 de Julho de 1139, donde nasceu Portugal, havia até ao século passado o poço das Armas, e foi neste que segundo a tradição, D. Afonso Henriques acampou e discursou à população da Terra.
Várias incursões a partir do norte de África e do Algarve muçulmano, fazem perder Paiones para os infiéis e assim Paiones ficará destruída por mais cerca de dois séculos.
Uma dessas incursões atingiu mesmo Tomar, os mouros queriam mesmo vingar-se dos Templários, e foi num mesmo dia de 25 Julho que cercaram aquela cidade. O imperador de Marrocos Jacub, querendo acudir ao islamismo, que sucumbia em Portugal, e no mesmo tempo vingar-se do destroço das suas armas ante os muros de Santarém no ano de 1184, e da morte de seu pai, o imperador Abu-Jussof, que falecera das feridas, que recebeu nesta campanha, coloca-se á frente de um formidável exercito, atravessa o mar, desembarca no Algarve, assola o Alentejo e Estremadura, e vem por cerco ao castelo de Tomar aos 25 de Julho de 1190, não conseguidos os seus objectivos retornaram ao Algarve onde foram retomar a cidade de Silves que entretanto tinha sido tomada pelos portugueses auxiliados pelos cruzados que se dirigiam à Palestina.
Passados 51 anos da Batalha travada em campo aberto em Panoyas do Campo de Ourique, o exercito do Imperador Jacube na sua passagem a partir do Algarve até Tomar, Vila onde estavam sedeados os Templários, destruíram todas as povoações que encontravam pelo caminho, Panoyas não foi excepção, as tropas berberes que a partir de Silves tomaram a antiga estrada romana que ia desta cidade capital de um reino taifa, para Alcácer, no sentido de Santarém para conquistarem Tomar, passaram e arrassaram mesmo Panoyas, então coração de todo o Campo e Ourique!!!
Só no tempo de D. Dinis se irá reerguer das cinzas, para renascer!!! Só com D. Vataça, uma princesa de origem paione, da dinastia joanina de Bizâncio, é que Panoyas volta a renascer. D. Vataça casou com um Templário, um dos fidalgos mais ricos de Portugal, os seus sogros eram também Templários e desde D. Afonso Henriques que sempre tiveram a chefia do exército do Reino. Aos avós de D. Vataça foram doados grandes territórios no Alentejo, à medida que o reis portugueses os iam conquistando aos Mouros.
Assim os avós de D. Vataça fundaram e foram os primeiros Senhores de Viana, nome com que baptizaram esta terra no Alentejo em homenagem a Viena, a que tem a lança de Longinus, capital da antiga Panonia, hoje Austria, assim como fundaram a Vila de Terena. A uma cunhada de D. Vataça foi doada a Vila de Mourão, sendo também ela a fundadora daquela Vila. Mourão, Moura e Serpa, doadas a Portugal por acção de Afonso, o Sábio, também foram dadas à família de D. Vataça, que era muito próxima daquele rei.
A Dona Vataça foi dada a Vila de Panoyas e seu termo, que incluía Torredães e o Castelo de Quacem.
Assim a povoação de Viana do Alentejo, cujo primeiro nome parece ter sido de um lugar celta chamado Fochem, (Fechín-Corvo) foi repovoada no século XIII por D. Gil Martins e sua mulher, D. Maria Anes, avós do marido de D. Vataça. Em 1269, encontramos um documento sobre a vila, em que D. Martinho, Bispo de Évora, que era familiar dos mesmos, reconhecia ter direito apenas a um quarto dos dízimos da "igreja de Fochem", portanto seria a Igreja do Corvo, ao culto do Corvo. Por morte de D. Gil Martins e sua mulher, passou Viana do Alentejo para a posse do seu filho, D. Martim Gil de Sousa, Conde de Barcelos.(o primeiro a receber o titulo de Conde em Portugal)
No tempo dos avós de D. Vataça, durante o reinado de D. Afonso III foi concedida a Viana primeira carta de foral, mais tarde renovada por D. Dinis. Naqueles tempos o termo de Viana, era enorme, dos territórios administrados por aquela Vila, faziam parte os territórios do actual concelho de Viana, mais o de Alvito, Vila Nova da Baronia, Vila Ruiva e Malcabrão, actual Vila Alva no concelho de Cuba. Viana por ser fundada por paiones húngaros, sempre esteve ligada a Panoyas, e aqueles que usavam o apelidos Panoyas, e ainda hoje se se fizer uma busca na lista telefónica nacional, se irá encontrar a maioria daqueles apelidos, centrado na região de Viana, Alcácovas, Montemór e Évora.
Os paiones celtas que fundaram Fechín, foram os mesmos que fundaram a Arménia e puseram na bandeira do seus país a Cruz Pátea dos celtas, são os mesmos que acompanharam o Sol para o Oriente com Alexandre, são os mesmos paiones que acompanharam São Martinho de Tours até França, ou S. Martinho do Dume até Portugal. São os mesmos que partindo de Panonias a norte do Douro, quiseram atingir o lugar donde haviam saído havia milhares de anos, Panoyas.
Porque Panoyas é o centro do Mundo. Panoyas foi o Princípio e Fim. Portugal foi o Princípio e o Fim!!!
Então os paiones vieram à suas origens para se regenerarem para renascerem, isto é dar a volta à terra pelo Ocidente!!! Assim o brasão de Viana como não poderia deixar de ser só poderá ser Templário, com dois signos de Salomão, os mesmo dois signos da Igreja Templária de Tomar, e duas cruzes páteas celtas, a mesma cruz pátea de Longinus que os Templários usaram pela regeneração de Cristo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:VNT.png
Não será por acaso que nos antigos territórios que foram de Viana, vamos encontrar agora tantas igrejas e ermidas em honra de São Vicente e do Salvador. Igreja de São Vicente em Cuba, Igreja de São Vicente em Alcáçovas, Ermida São Vicente, a antiga Igreja do Fochem em Viana. Tudo em invocação do Corvo, de São Vicente ou de São Fechín, o celta irlandês, pela vinda de um Salvador, um rei Divino que vinha já do tempo dos celtas e do Rei Artur!!!
O mesmo São Vicente que o nosso primeiro Rei transportou desde a Igreja do Corvo no Algarve para a cidade que ele queria ser capital de um reino de Cristo.
O Cristo que os Templários queriam renascer é o Salvador o mesmo que constava no brasão da Vila de Panoyas, em cuja Igreja os Templários deixaram gravado o seu signo, ou hábito, que D. Jorge de Lencastre resolveu mandar retirar depois do traidor rei D. Manuel ter decidido mudar aquela Ordem Militar de Cavalaria, para uma Ordem religiosa com o mesmo nome de Cristo.
O Salvador que os Templários fizeram renascer foi Cristo, na pessoa de D. Diogo Infante de Portugal, o último Templário da linhagem de D. Afonso Henriques. D. Diogo Infante de Portugal nascido em Beja, antiga cidade celta que ainda tinha uma Casa dos Corvos. E ele nasceu ali bem perto dela!!! Talvez por isso os astrólogos lhe vaticinassem desde pequeno que iria ser Rei. O PRINCIPAL MITO DO OCIDENTE QUE JÁ VEM DESDE OS CELTAS E DO REI ARTUR, QUE UM REI DIVINO SEMPRE ESTARIA PRONTO PARA PROTEGER O SEU POVO.
AIRMID, você que curava os celtas...........
Com um abração entrelaçado como nas cruzes celtas.
Zé Maria
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RE: Á Deusa Airmid
Caro José Maria
Naquele Tempo, a Vidanão era Linear. Era uma Espiral; e a Vida Humana e o Espírito da Natureza interligavam-se.
E a Religião era Animista e não Revelada.
O Povo dessa época, tinha uma Cruz simbólica com quatro Braços, que simbolizavam a Vida.
A Terra, O Ar, O Fogo e A Água. A Regeneração
Envolvia-a um Circulo. A Eternidade.
Tinham sobrevivido durante a última Glaciação, no Sudoeste da Europa, onde hoje são o Alentejo, o Algarve e a Andaluzia.
Mais tarde, há cerca de 12 500 anos, quando as temperaturas subiram e o degelo começou nas terras do Norte, viajaram por toda a Europa, até à Anatólia.
Eram várias os Clãs, e no Século VI A.C., Hecateu de Mileto, chamou-lhes Celtas.
E ao Refúgio onde haviam sobrevivido, os Hebreus chamaram Heber.
E a sua Cruz Pátea encontra-se por toda a Europa, desde o 3º Milénio antes de Cristo.
O Alfabeto Hibérico foi usado para registos, e o Céltibero, foi a língua da Península Hibérica.
Na Gália Cisalpina, usou-se o alfabeto de Lugano e Sondrio, e na Gália Transalpina, o Grego.
As Estelas do Sudoeste da Península Hibérica, demonstram que os Celtas do País de Gales, vieram do Sul de Portugal e do Sudoeste de Espanha. ( Estudos efectuados na Universidade do País de Gales).
E estudos recentes, colocam a hipótese das Estelas de Glozel estarem escritas num Dialecto Celta.
Os Celtas da Irlanda e Grã-Bretanha, chamavam-se Hibérnios e Britanni, e todos os estudos Genográficos efectuados até agora, pelas varias Universidades da Europa, são unânimes em afirmar que Escoceses Galeses e Irlandeses descendem dos Celtas da Península Hibérica, e não da Europa Central, como anteriormente se pensava - Daniel Bradley, Trinity Colllege de Dublin- 2004; Bryan Sykes, a partir de estudos efectuados na Universidade de Oxford - 2006; Stephen Oppenheimer - 2006´, entre outros.
Do Estudo Genográfico Europeu e do Médio Oriente em que participaram duas Universidades Portuguesas, concluíu-se que o Sul de Portugal, e o Sudoeste de Espanha foram, o Refúgio dos sobreviventes da última Glaciação, que originaram mais tarde, os povos de toda a Europa.
E ainda hoje, passados 12 Milénios, esse passado Genético Cultural e Religioso, comum, se encontra na História e nas tradições de muitos países.
Os habitantes da Geórgia, País que confina com a Arménia, eram na Antiguidade chamados Ibéros. Em arménio, a denominação de Geórgia é Virq, que vem de Ibéria com perda do i inicial e substituição do b, pelo v.
A sua Bandeira tem uma Cruz de S. Jorge, seu padroeiro, ladeada por quatro cruzes Celtas.
Também as bandeiras, Grega, da Catalunha, do País Basco, têm cruzes Celtas
A Bandeira Inglesa, tem ao centro uma Cruz de S. Jorge. A do meio, é a 5ª Chaga, tal como a 5ª Quina da Bandeira de Portugal.
Lendas e Hitórias, falam-nos de Celtas.
A História do Capuchinho Vermelho, que representa o Sol, que o Inverno, personificado pelo Lobo, quer destruir.
Geórgia, a Terra dos Lobos. A terra do Inverno.
Mile Espáine, o soldado da Hispania, ancestral dos Irlandeses. O Pai dos Milésianos, que representam os Celtas Goidélios.
O seu sobrenome foi Golam, e partiu do Egipto e da Cítia, onde combatia, para Oeste, em direcção à península Hibérica.
Seguia a Professia de Moisés, que dizia que os seus descendentes iriam um dia governar uma Ilha livre de serpentes, e húmida, como a Terra dos seus Antepassados. A Ilha de Eirin.
Camelot, a Utopia da virtude a da nobreza dos Cavaleiros medievais, destruída pelos erros do Rei Artur e de Lancelot.
Ávalon. Simultâneamente regeneração e Eternidade.
Adormecida.
A Demanda do Graal. O Graal que só os puros como Galahad e Percival encontram. Vedado a Lancelot.
Colombo, a Ilha de More.
A Ressurreição de Camelot. A descoberta de Avalon, entre as brumas.
Colombo, que representa o conhecimento profundo. "O conhecimento do Homem através da sua evolução histórica, aglutinando tudo o que existe de nobre na evolução Social da Humanidade."
Colombo, a Utopia de uma Sociedade Solidária e Justa.
Colombo. O encontro do Graal.
Colombo e São Jorge.
A luta contra o Mal.
São Jorge, Padroeiro de Portugal, Padroeiro da Inglaterra, Padroeiro da Geórgia, da Catalunha, da Lituânia, de Génova, de Moscovo.
São jorge, Padroeiro da Grécia.
Clóvis, Rei dos Francos, dedicou-lhe um Mosteiro, e Santa Clotilde mandou erguer em sua homenagem Igrejas e Conventos.
Na Cruz Celta, colocara-se um braço que alongou a Haste vertical, e crucificara-se cinco séculos antes, Jesus, O Rei dos Judeus,O Neto de Salomão.
O Rei divino que protegeria o seu Povo.
A Arte Celta, inconfundível, a base da Arte da Dinastia Merovíngea. A Dinastia dos Francos que durou do Século V ao Século VII, na França e na Alemanha.
Na Gália, o Advento dos Merovíngeos, conduziu a uma ascensão da Orivesaria e do Iluminismo, ocasionando mudanças importantes no campo artístico.
O Fólio de Chinon, um Pergaminho descoberto em 2001, nos Arquivos Secretos do Vaticano, prova que o Papa Clemente V, ilibou de facto o Grão-Mestre da Ordem do Templo Jacques de Molay, e os Cavaleiros Templários, dos crimes de que os acusavam.
Contudo, Filipe IV de França, ignorou-o, e fez decretar no Concílio de Viena, a dissolução da Ordem em 1312.
O que tanto procurava Filipe o Belo?
Que não encontrou.
A Ordem dos Templários, fundada por Hugo de Payens, começara com nove Cavaleiros.
Sobre a sua verdadeira Missão muito se especula, e pouco se sabe.
Sobre Hugo de Payens, quase nada se sabe.
Seria como afirmam alguns, descendente de Reis Merovíngeos?
E Afonso Henriques?
O Rei, que fundou um Reino, para cumprir uma profecia.
Afonso Henriques, a quem foi entregue a Espada de Artur.
A Ordem do Templo e o Reino de Portugal, nascem simultâneamente.
Quase Mil anos depois, ambos continuam envoltos em bruma.
De Airmid
Que curava os Celtas
Pudesse ela ser a Dama do Lago....
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RE: Os Filhos do Vento
´Caro José Maria
In principio creavit Deus celum et terram, id est torram
Diz-se que a Ordem do Templo criada em 1118/1119, em Jerusalém por nove Cavaleiros sob a protecção do Rei Balduino II, tinha por finalidade a defesa da Terra Santa.
No entanto é no Condado Portucalense que a Ordem faz os primeiros combates em 1128, quando a Condessa D. Teresa lhes confia a defesa do sul do Condado.
Nesse ano de 1128, o concílio de Troyes promulga A Regra da Ordem, que fora redigida por Bernardo de Claraval. E D. Teresa doa nessa altura à ordem, O Castelo de Soures, e todas as Terras entre Coimbra e Leiria, e anteriormente, num documento não datado, havia-lhes doado Fonte da Arcada, em Penafiel.
"... Villam, quoe vocitant Fonte Arcadam, in Portucal, circa Penafidelem".
Cerca de 500 anos antes de Cristo, Heródoto, escrevera que os Paiones combatiam no exército de Alexandre Magno, com Cavalaria.
E na Grécia existe um Lenda que conta que os Cavalos Lusitanos, das Margens do rio Tejo, eram Filhos do Vento.
Nem Fenícios, nem Gregos, nem Cartagineses trouxeram para a Península Hibérica, cavalos suficientes, que pudessem influenciar de forma significativa, o Cavalo Lusitano.
E nas Grutas do Escoral, no Alentejo, em gravuras com cerca de 17 000 anos, estão gravados os ancestrais do Cavalo Lusitâno.
Os Filhos do Vento.
Ágéis. Veloses. Livres.
Que Terra era essa, a dos antepassados de Mil Golam, fresca, verde e sem serpentes?
Que Terra era essa, onde o Rio Jordão, corria entre escarpas, Palmeiras e Campânulas?
Que Terra Santa juraram os Cavalçeiros Templários defender?
Saudações
Airmid
Que continua à procura da Espada do rei Artur, no fundo do Lago.
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RE: Os Filhos do Vento
Cara AIRMID
“O Povo dessa época, tinha uma Cruz simbólica com quatro Braços, que simbolizavam a Vida.
A Terra, O Ar, O Fogo e A Água. A Regeneração”
Apesar de nos anos de 1246-47 o Rei Sábio ter penetrado em Portugal e ter fracassado numa expedição militar de apoio ao deposto rei Sancho II.
D. Vataça e D. Afonso IX, O Sábio, nunca esqueceram D. Sancho II, e anos mais tarde, não conseguiram trazer o seu corpo de Toledo, mas trouxeram-no espiritualmente para Portugal, e ambos construíram este rectângulo místico formado por quatro elementos, em sua memória.
OS QUATRO ELEMENTOS PORQUE FOI FORMADO ESTE PORTUGRAL, RECTANGULO DIVINO, QUE D. VATAÇA E AFONSO X, O SÁBIO, DOIS GRANDES FILÓSOFOS CONSTRUIRAM A EXEMPLO DE TALES DE MILETO QUE JÁ TINHA CRIADO A PANÓNIA. UM RECTÂNGULO QUE SIMBOLIZA SÁBIAMENTE DUAS PROPRIEDADES: GERAÇÃO E REGENERAÇÃO!!!
UM RECTÂNGULO ONDE SABIAMENTE SE FORMARA UMA CRUZ!!! A SANTA CRUZ!!!
Viana foi reerguida das cinzas de uma antiga povoação celta que se supõe ter chamado Fechem que equivale na nossa língua a Corvo. Foi doada a Templários que deixaram expressa no seu brasão a alta nobreza a que pertencia com um leão.
Terena também se encontrava então destruída e foi dada também aos mesmos Templários.
Tal como Viana também Terena foi dada aos avós de princesa grega D. Vataça. O seu primeiro foral foi assim concedido no século XIII, pelo Cavaleiro Templário D. Gil Martins e sua mulher D. Maria Eanes, como também o tinha sido igualmente Viana do Alentejo. Terena que antigamente se chamava Lucefécit era também a exemplo de Fechem um lugar religioso. Os celtas tinham lá implantado um Templo ao seu Deus Endovelico, o seu Deus do Amor ou Cupido, que mais tarde ao saírem da Península Ibérica levaram consigo para a Grécia e Ásia Menor onde se transformou em Vénus.
O Deus do Cupido ou do Amor celta de Lucefécit (Terena), que era venerado pelos Lusitanos (Luzitanos) no ano de 340 A.C. tinha ainda as asas nos pés:
Um autor do séc. XVI, Frei Martinho de São Paulo, relata ver-se "em hum serro alto fundado o templo de Cupido taõ vizitado, e venerado dos antigos Lusitanos, com o nome de Endovellico, que hoje se lê em algumas pedras daquelle tempo….
E assim descrevia imaginativamente a representação do deus e do santuário: "O Idolo era de prata, tinha os olhos cerrados, hum coração na boca, e azas nos pés" .
O Deus do Amor, era isso mesmo que D. Vataça e a sua família queriam para Portugal e para o Mundo, que eles fossem feitos de Amor!!! Assim como cristãos Templários teriam de conservar a memoria de seus antepassados celtas de quem descendiam, pois ela sabia que era grega de raça paione, e às suas origens de Paiones(Panoyas) de seus antepassados quis voltar.
Conta-nos também Fei Bernardino de São Paulo, que o cartaginês Mahasbal, que teria dominado parte da Lusitânia. Vindo da Andaluzia para Portugal, desembarcara em Porto Hannibal (que tem sido sucessivamente identificado com Sagres, Lagos, Alvor e Portimão) e ali aprisionara uma nau grega proveniente de Chipre, "sem valer aos pobres Gregos abraçarem-se com os Idollos de Venus, e Cupido, que consigo trazião, como protectores de sua patria" (5, Parte I, Livro II, Cap. XI, p. 137). Tempos depois dirigira-se a Elvas e, feitas as pazes com os seus moradores, "andou vendo algus lugares da comarca, onde lhe deu hua doença terribilissima, de que se vio em termos de morte". Consultados os áugures, disseram-lhe que "o Deos Cupido estava muy irado contra suas cousas, e que lhe convinha restituyr a liberdade, e fazenda aos Gregos de Chypre,….
Palavras para quê!!! Os gregos já no ano 340 A. C., isto é, há 2348 anos atrás, em pleno território que hoje pertence ao Algarve, defendiam-se dos cartagineses abraçando os seus Deuses Vénus e Cupido, e o Deus Endovelico dos Lusitanos ficou por isso muito irado, ou não fosse ele o pai dos Deuses Vénus e Cúpido gregos, só que ele era já muito velho, ainda não tinha evoluído e só tinha as asas nos pés, ao contrario do seu filho, Cupido grego que já tinha as asas nas costas.
Agora por falar do Deus lusitano do AMOR:
Um colega meu chama-se Amor, ele é natural de Vila Viçosa, mas sempre que alguém lhe perguntava porque lhe puseram aquele nome ele dizia que já um seu avô também tinha usado aquele nome e que já vinha de família, mas não sabia porque motivo! Ora Vila Viçosa confina com Terena, a localidade onde outrora havia um Templo dos celtas (lusitanos) precisamente ao Deus do Amor.
No local de trabalho todos, homens ou mulheres, o tratavam por Amor, devido ao hábito já ninguém estranhava, e por vezes perante estranhos estávamos-lhe chamando Amor, só que aí o caso mudava de figura, e de vez enquanto havia casos caricatos. Mais curioso se tornava quando ele contava cenas que se passaram com ele, quando alguém passava por ele e lhe chamava, muito naturalmente, Olá Amor, em plena via pública, estabelecimento ou centro comercial. Se era mulher que passava por ele e o cumprimentava assim, e se ia acompanhada pelo marido era ver o marido fazer uma cara de carrasco e até houve quem viesse pedir explicações. Ou então o contrário quando passava um colega em plena rua e dizia do o outro lado da rua, “Então Amor, estás bom?”, era ver logo a mulher a olhar de revés para o marido!!!
É que isto do Amor tem muito que se lhe diga!!!
E o Rei Sábio, tal como Salomão sabia muito bem disso! Ele sentia uma grande paixão pela família de D. Vataça, se não fosse assim não teria dedicado 15 cantigas a Nossa Senhora de Terena, de quem o Senhor Dom Gil era patrono.
Patrono de Nossa Senhora, Santa Maria mãe de Jesus Cristo que tinha dado à Luz, por obra e graça do Espírito Santo. Por ela tinha o Rei Sábio grande Amor!!!
Nossa Senhora, Santa Maria de Terena o verdadeiro Amor Luzitano (de Luz).
E o Rei Sábio, tinha também um grande Amor pela língua portuguesa, porque tal como Salomão ele também foi Sábio!!! E Sábio em Portugal só houve um como ele, não foi rei, mas foi tal como ele“O das Setes Partidas” e também conseguiu atingir a Hungria dos paiones!!!
Portanto nos primórdios da nacionalidade, Viana e Terena, estavam em poder dos avós de D. Vataça!!! A Terena o Rei Sábio dedicou-lhe 15 cantigas!!!
O Rei Sábio, doa por sua filha, Mourão, Serpa e Moura a Portugal!!!
Mourão foi doado primeiramente a Dona Teresa, uma filha de Dom Gil Martins e de D. Maria Anes, Senhores de Viana, portanto uma tia de D. Vataça. Esta tia de D. Vataça foi amante de Sancho IV, portanto,filho do Rei Sábio!!! Deste Amor nasceu Teresa Sanchez que casou com um seu primo D. João Afonso de Menezes, 1º conde de Barcelos. Deste casal nasce Violante Sanches que casou com Martim Gil 2º conde de Barcelos, Senhor de Viana do Alentejo (neto Dom Gil Martins e D. Maria Anes, primeiros Senhores de Viana)
Mourão foi terra de uma tia de D. Vataça, e foi nome que Colombo usou para baptizar terras que descobriu!!!
Viana foi terra dos avós de D. Vataça, e foi terra dos Menezes descendentes do primeiro Conde de Barcelos que casou com uma prima de D. Vataça. Os descendentes destes Menezes foram assim condes de Viana em Portugal. D. Duarte de Menezes sepultou-se no Convento de S. Francisco de Santarém na capela do marido de D. Vataça.
D. Garcia Menezes filho deste, foi Irmão de Colombo, e por isso morreu terrenamente na cisterna do Castelo de Palmela!!!
Embarcou na Santa Maria que Colombo comandou e que os seus avôs D. Vataça e o Rei Sábio cantou!!!
Foi tudo por um acto de Amor!!!
De resorgir home morto | deu Nostro Senhor poder
a sa madr', e toda cousa | guardar de se nom perder.
( Afonso, O Sábio)
Com Amor LUZitano, me despeço.
Zé Maria
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O Ponente dum Luzitano
Cara AIRMID
Com Amor Luzitano me despedi, com Amor Luzitano, volto e voltarei sempre. Como poderia eu despedir-me com Amor Luzitano e não voltar jamais!!! Só gostaria de saber realçar esse Amor Luzitano como o fez Camões, no seu imortal poema “Os Lusíadas”.
Mas he tambem razão, que no Ponente
D'hum Luzitano hum feito inda vejais,
Você sabe, como eu, que Camões no X Canto dos Lusíadas está a fazer a apologia do povo Lusitano, como um povo que se sobrepôs aos grandes feitos de Alexandre, e nesse canto, ele exorta um Luzitano que no seu ponente, isto é, um lusitano que se escondeu ou morreu para um grande feito!!! Camões aqui não se estará a referir ao Ponente como um ponto cardeal, mas sim ao ponente de um grande Luzitano, que será o exponente máximo do seu poema!
Portanto ao contrário do que defendem os antipatriotas genoveses, o X Canto nunca seria para realçar “O Magalhães” porque isso seria um paradoxo, ver naquele personagem a glorificação do Povo Lusitano, porque Camões logo aí o diz que apesar do seu grande feito:
O Magalhães, no feito com verdade
Português, porem não na lealdade
Então se no X Canto dos Lusíadas, Camões está a referir-se a um grande feito de um Lusitano na América, qual seria esse português? Se não foi o Magalhães, porque este português, alguma vez se escondeu atrás do que fosse ou alguma vez teve:
O premio e gloria do dão (Dom), porque mandou,
E com títulos novos se ilustrou.
Pelo contrário, até morreu ingloriamente lutando contra indígenas!
Também não se estaria Camões a referir-se a Pedro Álvares Cabral, porque esse herói português, nunca teve Dom ou outros títulos novos que se ilustrasse, pelo contrário apagou-se perante desentendimentos com o Rei.
Vasco da Gama esse teve títulos, mas que se saiba não foram dados por ter atingido a América!!!
Camões considera o feito deste ilustre Lusitano escondido na América, superior aos feitos de Alexandre, o Grande:
As Navegações Grandes que fizeram
Cale-se de Alexandre e de Trajano
A Fama das Vitórias que tiveram
Que eu canto o Peito Ilustre Lusitano;
A quem Neptuno e Marte obedeceram:
Cesse tudo o que a Antiga Musa canta
Que outro valor mais alto se alevanta."
Camões sabia do que estava a falar, ou melhor a cantar ao Mundo, um grande feito de um Lusitano, que era a glória, o exponente máximo do povo Lusitano que ele enaltecia no seu poema com o nome “Os Lusíadas”.
Camões sabia que Alexandre, o Grande, um dia tivera atingido a América, mas nunca com tão elevada capacidade como os Lusitanos o fizeram na sua primeira armada do tempo de D. Afonso IV. Por isso Camões mandou calar da boca de Alexandre, “As Navegações Grandes que fizeram” porque as dos portugueses eram-lhes Superiores.
Numerosas provas não deixam duvida alguma de que a América ou Novo Mundo fosse visitado por povos na Antiguidade, alguns séculos muito antes da expedição missionária de Colombo. Sem falarmos já nos templos do México, que eram semelhantes em muitos dos seus planos aos de Delfos e de Pausanias, os quais tinham o nome bem significativo de Teocallis.
No ínício do século XIX, em Vila das Dores, no território do Uruguai, então pertencente ao Brasil, acerca de duas léguas de Montevideu, um fazendeiro descobriu uma lapide sepulcral com caracteres. Levantando a dita lapide achou uma sepultura de tijolo contendo espadas antigas, um capacete, um escudo muito danificado pela ferrugem e uma jarra de barro de grande dimensão.
Todos estes objectos foram apresentados ao Dr. Padre Martins, que conseguiu ler na lápide em caracteres Gregos: Alexandre, filho de Felipe, era Rei da Macedónia, na Olimpíada 63ª. nestes lugares Platolomeu....................
Falta o resto. Nos copos das espadas achava-se gravada uma efígie, que parecia ser a de Alexandre, e no capacete notavam-se umas figuras esculpidas que representavam Aquiles arrastando o cadáver de Heitor á roda dos muros de Tróia.
Perante este achado pode-se concluir, que algum contemporâneo de Aristóteles pisou o solo da América. É provável que Ptolomeu, esse Chefe tão conhecido da Esquadra de Alexandre, levado por alguma tempestade para o meio do Atlântico, a que os antigos chamavam de grande mar, e fosse lançado sobre a costa do Brasil, e ali marcasse a sua estada por meio desse monumento. Este facto curioso foi registado e reconhecido por arqueólogos, que evidentemente perante esta prova documental, que punha em causa a encenação do descobrimento da América por Colombo, foram destruídas e censuradas pela Inquisição, em pleno século XIX, tal e qual como foram destruídas todas as provas do cavaleiro da Ilha do Corvo, no século XVI no reinado de D. Manuel. Era necessário manter na obscuridade os povos e impor-se sobre ele a História oficial, e o achamento do Brasil veio dentro desta ordem, esconder-se o passado, esconder-se a realidade!
Colombo não descobriu a América, Colombo foi em missão ao Novo Mundo, que já era conhecido desde a Antiguidade.
Colombo era um ponente Lusitano!!!
Mas eu que falo, humilde, baixo e rudo,
De vós não conhecido nem sonhado?
Da boca dos pequenos sei, contudo,
Que o louvor sai às vezes acabado.
Nem me falta na vida honesto estudo,
Com longa experiência misturado,
Nem engenho, que aqui vereis presente,
Cousas que juntas se acham raramente.
Camões
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Os Filhos do Vento
Cara AIRMID
"Cerca de 500 anos antes de Cristo, Heródoto, escrevera que os Paiones combatiam no exército de Alexandre Magno, com Cavalaria.
E na Grécia existe um Lenda que conta que os Cavalos Lusitanos, das Margens do rio Tejo, eram Filhos do Vento."
........................................................................................................................
Filho do Vento também era Colombo, aquele Luzitano oculto na América que tão bem soube cantar Camões!!! Ele era todo vento do Espírito.
Canto X
cxxxviii
Eis-aqui as novas partes do Oriente,
Que vós outros agora ao mundo dais,
Abrindo a porta ao vasto mar patente,
Que com tão forte peito navegais.
Mas he tambem razão, que no Ponente
D'hum Lusitano hum feito inda vejais,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=222121
Heródoto, escreveu que os Paiones combatiam no exército de Alexandre e escreveu muito mais, muito mais até para além da Bíblia, sobre os Paiones!!!
Não foi por acaso que Deus a enviou a Petra!!!
Petra a terra onde os Paiones saídos de Panoyas, aprenderam a trabalhar a pedra, porque o barro vermelho de Panoyas já eles o sabiam trabalhar havia muito tempo!!!
Saúdo-a
Zé Maria
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RE: Os Filhos do Vento
Cara AIRMID
Um episódio narrado por Garcia de Resende na Chronica dos Valerosos, e Insignes Feitos del Rey Dom Ioam II
Estando el Rey hum dia com desembargadores sobre um feyto seu, depois de lido, e a casa despejada pera darem seus votos, disse o Doutor Nuno Gonçalves:
"Senhor, nos não podemos aquy votar neste feyto; perguntou el Rey, porque; disse o doutor: Porque vossa Alteza he parte nelle, e está presente. El Rey levamtouse em pe, avendo disso desprazer, e disselhe: Isso me aveis vos de dizer? como em mim se entende isso, se eu sam a mesma justiça, como ey de ser parte. E el Rey com payxam pasceou hum pouco polla casa sem falar nada, e tornou logo a mesa, e encostado nella em pe disse: Doutor, eu vos agardeço muyto o que me dissestes, e fizestelo como muyto bom homem que sois. E a mim me parece assi como a vos, que não devo de ser presente, e por isso me vou, e todos julgai segundo vossas consciencias: e sahiose logo, e deixouos sos.
Este Doutor Nuno Gonçalves era um intímo amigo "Irmão" de D. João II e por isso homem de sua máxima confiança.
Foi este celebre Doutor que confirmou o óbito de D. Diogo:
"E de sua morte foy logo feito hum auto por o doutor Nuno Gonçalvez como juiz, e por Gil Fernandez escrivam da camara d' el-rey, em que el-rey verbalmente disse as cousas e rezões que tevera pera matar o duque, que logo foram escritas e per ellas logo perguntadas por testemunhas o dito Dom Vasco e Diogo Tinoco que com seus ditos approvaram e justificaram a morte do duque."
Passado pouco tempo da morte de D. João II, por ironia do destino estaria agora o bom homem de D. João II, a ser ele apunhalado.
«Paulo da Gama, diz o Sr. Visconde, em seguida á morte de D. João II, e ao contar
cerca de trinta annos de edade, pareceu-lhe que era tempo de pedir contas ao juiz, que, sem provas de culpabilidade, havia processado e condemnado seu pae».
Dirigiu-se ocultamente a Setúbal e, segundo dizem, procurou o doutor Nuno
Gonçalves, que tinha sido principal e cruelissimo. instrumento do rei,[D.João II) e dominado pelo rancor, sopeado em dez annos de pertinaz espera, vibrou-lhe algumas punhaladas.»
Paulo da Gama durante o reinado de D. João II nunca se atreveu a vingar o seu pai, assim que D. João II faleceu e com o apoio do rei D. Manuel, vingou a sentença de seu pai e como prémio pelo bom trabalho teve direito a ingressar na expedição à Indía.
D. Manuel estaria também ele a vingar o seu irmão D. Diogo, ou a trair do seu irmão e D. João II???
D. Manuel não só traiu o seu irmão como não cumpriu com a vontade expressa em testamento de D. João II. agora passados 500 anos temos aí a factura para pagar!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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O Poder do punhal
Cara AIRMID
O Punhal é o símbolo do Poder!!! Ao poder de D. João II, pelas mãos de D. Manuel, sobrepôs-se o Poder dos Gamas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Os Filhos do Vento
Caro José Maria
São várias as facturas para pagar, e nem todas têm 500 anos.
Ainda há poucos anos, em 1991, o então Comissário Geral para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Dr Graça Moura, escrevia uma floresta de asneiras, de que é exemplo o seguinte texto:
" O caso Colombo deve portanto ser visto no duplo contexto do que acaba de dizer-se e da presença e organização de interesses genoveses desde longa data em Portugal, sobretudo em Lisboa e na Madeira, e em Espanha, sobretudo em Sevilha, justamente observa Immanuel wallerstein que:
"Os Genoveses, os grandes rivais dos Venezianos, decidiram mais cedo investir na empresa comercial Ibérica e encorajar os seus esforços de expansão ultramarina.
Nos fins do Século XV, os genoveses viriam a preferir os espanhóis aos portugueses, mas isto aconteceu fundamente porque estes últimos podiam então dar-se ao luxo de se libertar do patrocínio genovês, da sua tutela e da sua participação nos lucros".
Há 500 anos, D. Manuel, traíu o Irmão, traíu o Rei Dom João II e traíu Portugal. Hoje, os Emergentes gastam tempo, rios de tinta e o dinheiro dos contribuintes, na tentativa de ocultar a História de Portugal.
Típico dos medíocres!
Airmid
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RE: O sangue de Cristo
Cara AIRMID
Infelizmente nesta sociedade onde vivemos é tudo visto na mira do lucro. O mesmo se passa com as grandes revelações feitas sobre Colombo, por trás está sempre alguém que veria nisso a oportunidade de conseguir o lucro.
Só que Colombo em si, já se opõe a tudo isso, nunca ninguém poderia desse modo encontrar Colombo. Colombo foi um Homem superior que tentou e deu tudo por tudo para mudar a sociedade, uma sociedade onde prevalecesse o Espírito de Cristo, por isso mesmo ele transportava Cristo, porque em si corria o mesmo sangue de Cristo.
(retirado da Net)
A solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta à Idade Média. Instituída na Diocese de Liège (Bélgica) em 1246, a festa foi estendida a toda a Igreja em 1264. A procissão data do segundo decénio do séc. XIV. Estas procissões tornaram-se famosas. Nelas se incorporava a representação de toda a sociedade local. Sabe-se que, em Portugal a festa já era popular no tempo de D. João I. Precisamente dessa época (1417) datam as primeiras notícias da realização desta procissão no Porto. Muitas determinações se foram assentando no Livro das Vereações sobre quem estava obrigado a ir na procissão, sobre a ordem das corporações que a integravam e o número de pessoas previstas, as figuras dos santos, as bandeiras, as vestes, as danças e jogos que deveriam executar.
Era grande o investimento mesmo em termos financeiros que a Cidade fazia nesta Procissão, sempre ordenada com a maior pompa e aparato. O Pálio que abrigava o Sacramento era o da Câmara e não o do Bispo. E era a Câmara quem nomeava os cidadãos para ir às varas do pálio ou transportar os tocheiros. Quem recusasse o encargo sem justificação era riscado do livro de cidadãos...
No séc. XVIII começaram a reduzir-se as invenções e danças habituais. As irmandades e confrarias das paróquias da cidade começam a integrar a procissão em vez das corporações profissionais. Estas encarregavam-se da rica e vistosa ornamentação das ruas que lhes eram atribuídas por decreto do Município.
Os meninos vestidos de anjos, os quadros alegóricos bíblicos, as pessoas vestidas de profetas e santos, as danças diante da Eucaristia, as representações famosas (sobretudo na Espanha com escritores como Calderón de la Barca): tudo exprimia a alegria pela presença de Jesus Cristo no meio de nós, no sacramento eucarístico.
Após uma interrupção de alguns anos, a tradição foi recentemente retomada. E, na verdade, a festa mantém intacta a sua razão de ser, assim sejamos nós capazes de a renovar.
A Igreja leva neste dia o «Divino Sacramento», em festiva e solene Procissão através dos domínios da existência humana. Percorre os caminhos do mundo, onde se joga o destino dos homens. Fá-lo cantando hinos de júbilo e de acção de graças, aspirando o perfume das flores e o aroma do incenso, e celebrando a Morte que abriu o caminho da Vida, proclamando, à face do mundo, a vitória do Ressuscitado - que é também nossa - pois na Santa Ceia Ele nos deu o Seu Corpo que «ia ser entregue e o Seu Sangue que ia ser derramado» pela vida do mundo.
Com esta manifestação pública da sua fé, os católicos não pretendem exibir triunfalismos. Não marcham contra ninguém, nem reivindicam nada para si. Querem simplesmente anunciar a todos que Jesus Cristo é o seu único Salvador e que só na Eucaristia (que é Cristo a percorrer os caminhos do mundo) está o sinal da unidade, o vínculo do amor, a única força capaz de transformar a humanidade, tão ansiosa de união, na única família dos filhos de Deus, destinados a viver, em Cristo, na comunhão perfeita com Deus e com os homens.
Ora como no Porto em muitas vilas e cidades de Portugal, sucedia o mesmo e nalgumas como uma maior notoriedade. Foi o que aconteceu na procissão de Corpo e Sangue de Cristo no ano de 1484 em Setúbal. Foi de certeza a maior e mais importante procissão do Sangue de Cristo em Portugal ou mesmo no Mundo. Estavam presentes e representadas todas as profissões e extractos sociais e profissões de Portugal e a presença do Rei e da sua corte a enobrecias ainda mais!!! Assim estavam representadas a grande maioria das profissões, os pescadores, os lavradores, os hortelões, os sapateiros, os ferreiros, os lenhadores, os pastores, marinheiros, pilotos, calafates, galeotes, etc, etc. etc. Mas de entre muitas corporações a dos barqueiros era a que sobressaia na procissão, todos os barqueiros escoltavam uma giganteca figura de S. Cristóvão com o menino ao Colo( neste caso seria um colão ou colon).Os Judeus também estavam representados pela sua corporação, assim como os mouros, os ciganos e outros extractos da população!!!
Nesse dia da procissão do Corpo e Sangue de Cristo, passou-se algo de estranho e sobrenatural que os homens nunca poderão explicar. O rei D. João II, era voz corrente entre o povo que iria ser assassinado brevemente, pelos seus opositores!
Nesse dia D. João II seguia na procissão acompanhado da Nobreza da sua corte, ao seu lado direito ia D. Diogo o Duque de Viseu e Beja e do seu lado esquerdo o Conde de Penamacor, atrás de si seguia outros nobres e fidalgos quase todos eles depois implicados na "segunda traição" ao Rei, a determinada altura ouve-se um enorme gemido como que alguém tivesse sido atingido por um golpe mortal, todos os fidalgos e cavaleiros do séquito do Rei, como que por acção sobrenatural ficaram paralisados os seus braços e deixaram cair os seus bastões que levavam nas mãos. D. João II lançou um olhar de Morte em sua volta e deixou também cair o seu. Os fidalgos ficaram atónicos e pálidos, e todos voltaram a baixaram-se e apanharam os bastões e o Rei também se baixou e levantaram-se todos e o Rei com um sorriso e tranquilo continuou em frente e todos o seguiram. O povo amontoou-se para ver o que se tinha passado e houve fidalgos que ficaram pensando que o Rei teria sido salvo de algum atentado por alguma acção milagrosa.
Depois da Procissão, todos os fidalgos foram para a ceia com o Rei, e todos adoravam o D. Diogo, Duque de Viseu, acarinhando-o como se fosse o Imperador da Festa religiosa
Este ritual maçónico do Rei e da sua Casa Real na Procissão do Sangue de Cristo, terá um simbolismo que irá marcar para sempre este dia e procissão em Setúbal !!!
Na procissão seguia um carro alegórico a S. Cristóvão com o menino Jesus ao Colo!!!
Todos os fidalgos e cavaleiros que estiveram juntos com D. João II na procissão do Corpo e Sangue de Cristo, passado pouco tempo estão todos conjurando contra D. João II e na noite tenebrosa de 28 para 29 de Agosto, quando fez 3 anos que D. Afonso V faleceu e D. João subiu ao Poder, as portas da cidade são encerradas e toda a população se levantou sobressaltada e nessa mesma noite na casa de Setúbal, onde se deu aquele ritual, apareceu o lintel substituído por outro com 4 cabeças, uma é a do Rei, e a outras são dos outros mentores que seguiram o Rei em Servir a Deus!!!
Ainda hoje lá se encontra com os seguintes dizeres: Se Deus está conosco, quem será contra Nós?
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: O sangue de Cristo -A última Ceia
Caro José Maria
A Última Ceia
"Ex Fidei Maius Odore Rosetis"
A Profecia
"Ex Torquet Hoc Sortedei Veniabile Signum"
Dulce Mihi Lignum Pie
Ditans Templadei Crux
Dumos Iccoles Lignum
"Ex Fidei Meritom Agnum Pie Reddis Abraham"
O Sinal
S Cristic Uravit Mor
S Signi Via Caeli Vita
Arbors Avis Agri Tecum Nova Vita Aparatur
Refere-se ao edifício actualmente designado por Palácio do Governo Civíl, e que foi outrora o Palácio dos Duques ou As Casa de D. Nuno da Cunha?
Procurei, mas não encontrei nenhuma fotografia do Lintél.
Saudações
Airmid
Submersa por Cinco Âncoras em forma de Peixe.
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RE: O sangue de Cristo -A última Ceia
Cara AIRMID
Você preferiu as Âncoras de Cristóvão Colombo à(s) do seu tio o Infante D. Henrique!!!
Pois fique sabendo que uma(s) e outras são iguais, elas se complementam como eu já lhe tinha dito.
Você está triste, quase a beira de uma depressão, mas como vê, as âncoras que eu lhe atiro não a conseguem afundar, como você gostaria, mas pelo contrário Salvam-na, apesar delas serem bastante pesadas!!! A sua auto confiança de abandono só será superada se conseguir arrancar a âncora da segurança da sua própria vida, arrancá-la de si mesma e lançá-la, num gesto de entrega e de Amor, ao coração de Deus, então sim ficará submersa por cinco âncoras como ficou Colombo!!!
A âncora e o peixe foram os símbolos da Cruz que os primeiros Cristãos usaram para iludir a representação desta.
Colombo usou as cinco âncoras para iludir Castela, senão os castelhanos em vez de cinco âncoras veriam as cinco Cruzes da bandeira de Portugal!!! (cada quina passou a ter uma cruz, a partir de Colombo, porque D. João II, assim ordenou que passasse a ser!!!)http://www.tuvalkin.web.pt/terravista/Guincho/1421/bandeira/pt_hist.htm#1485
Colombo era mesmo um Rosacruz!!!
Diz-me você que não encontrou o lintel, vá a Setúbal e bem perto da Rua do Queimado, (o tal que deixou a Cruz lá no alto da Serra de S. Luís, mais ou menos a 300 m da Quinta da Bacalhoa, eu prefiro chamar-lhe o seu verdadeiro nome de Feiche, hoje corruptela de Fresca, dai Vila Fresca de Azeitão) pergunte onde fica a Casa das Quatro Cabeças, que qualquer ancião ou moço lhe saberá dizer.
http://images.google.pt/images?um=1&hl=pt-PT&q=casa+das+quatro+cabe%C3%A7as+set%C3%BAbal&btnG=Procurar+imagens
Despeço-me já submerso, a acenar mas ninguém me aconde, eu vou mesmo morrer afogado!!!
Zé Maria
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RE: O sangue de Cristo -A última Ceia
Caro José Maria
Espere! Não se afogue ainda!
Enganei-me na casa. Mas agora que vi o Lintél e a Cunha, reparei na faixa.
"ESPERATHE DEO"
A Cabeça do Líntel e a da Cunha, não pertencem à mesma pessoa. E uma 3ª cabeça, representa uma pessoa mais velha.
Não existe nenhuma fotografia da 4ª Cabeça?
É que eu de momento não posso ir a Setúbal. Estou acorrentada
Tropecei nas Âncoras e fiquei presa.
Airmid
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A degolação de S. João Baptista
Cara AIRMID
Aquelas cabeças não a fazem lembrar nada? Aquelas cabeças gravadas no do lintél de pedra, mandado colocar pelo Rei D. João II naquela casa do bairro do Troino em Setúbal, no dia da degolação de S. João Baptista, cuja cabeça foi por Heródes apresentada numa bandeja a Salomé a pedido da sua cunhada.
Aquelas cabeças não a fazem lembrar as duas cabeças de S. Pedro de Panoyas, que os nossos reis veneravam???
Os celtas não apenas decapitavam seus inimigos, eles adoravam a tal ponto as cabeças cortadas que se pode dizer que elas eram um símbolo fortíssimo para suas crenças pagãs.
Além disso, os celtas fabricavam cabeças artificiais em madeira, pedra e metal para adornar seus lares. Acreditavam que isso trazia sorte, protegendo-os do mal.
Petra foi a terra onde os celtas paiones idos da heberia, por isso também chamados hebereus, começaram a esculpir a pedra. Mais tarde os paiones estavam a esculpir (reconstruir) o Templo de Salomão, estes mesmos paiones estavam não só a reconstruir o Templo em Jerusalém como a reconstruir o Espírito Celta, para o Espiritual desse mesmo Templo.
Heródes pai, reconstruiu o Templo, Heródes filho, mandou degolar S. João Baptista!!!
Segundo a biblía são edomitas, (do barro vermelho) segundo Heródoto são paiones vindos de Panoyas da Heberia!!! (ou Panonias mediterrânea)
Em 1484 D. João II, que apunhalou e degolou os cunhados, mandou colocar um lintél com 4 cabeças e antes de morrer a sua última jornada foi em Panoyas!!!
Panoyas O Príncipio e o Fim.
A culpa de ter ficado presa foi sua eu preferia ter-lhe lançado a Bóia do Infante D.Fernando, você é pedir para içar as âncoras de Colombo, agora, como ele, ficou presa nas correntes (ferros).
Saudações
Zé Maria
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RE: A degolação de S. João Baptista
Caro José Maria
Recordei-me foi de Janus.
Janus o Deus Grego de duas faces, a que olha o passado e a que vê o futuro.
Janus ou Yanus, o Deus que abre o Portal entre o Princípio e o Fim.
E a inscrição da faixa da cabeça central:
Esperathe Deo
Lembrou-me de Colombo
"Em ti Senhor espero não ser confundido eternamente"
A Boía do Infante Dom Fernando, continua à deriva. Não creio que eu a consiga alcançar.
Saudações
Airmid
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RE: A degolação de S. João Baptista
Cara AIRMID
Rio de Janeiro em homenagem a Janus, Porto Seguro, Porto Santo, Vila Praia da Âncora, Açor, Corvo e muitos dos outros nomes que os portugueses usavam para baptizar as terras eram de origem religiosa, exactamente como fez Colombo!!!
Um Rei português esperando Deus!!! Um Rei português esperando Colombo!!!
Um Rei português a mandar esculpir Cabeças que são Templos do Espírito Santo. E Colombo a dizer que o Espírito Santo tanto pode aparecer a um cristão, como a um judeu, a um muçulmano ou a qualquer outro, porque Deus não diferencia os seus filhos!!!
Uma Cabeça dum Rei português esperando Deus, o mesmo Rei a que o Papa escrevia e mandava núncios, para que o Rei não se metesse na religião!!!
"No mes de Julho deste ãno de oytenta e tres, el-rey com a raynha e ho principe e sua corte se foy aa villa d' Abrantes, onde veo a ele hum nuncio com hum breve do Papa Sisto quarto, por que por cousas e causas nelle apontadas, em que parecia el-rey meter mão indevidamente nas cousas da Ygreja, o emprazou que por si ou seu procurador parecesse em corte de Roma pera dar dellas rezam. De que el-rey mostrou receber payxam e sentimento, porque ainda lhe pareciam pendenças da desaventura passada pera no temporal e esperitual lhe darem fadiga.
E porque el-rey era muito livre da culpa de todas aquellas cousas, porque as mais dellas passaram em tempo que elle ainda nam reinava, determinou desculpar-se logo do Papa e do sagrado collegio dos cardeaes, e assi lhe respondeo pollo mesmo nuncio que se chamava Joanes de Merle, e ordenou logo de mandar sua embayxada honrrada, e por embaixadores Fernam da Silveira condel-moor e o doutor Joam d' Elvas. Os quaes sendo ja despachados pera partirem, foy disso avisado o cardeal Dom Jorge arcebispo de Lisboa que era em Roma; e por ser certificado que muyta da embaixada hia fundada em reprensões e ingratidões suas, de quem presumiam que as ditas enformações contra el-rey naceriam, elle mesmo cardeal por se em Roma nam abater seu credito e autoridade que era grande, ouve do Sancto Padre que el-rey fosse escuso do emprazamento. Por onde a embayxada nam foy, o que o cardeal fez mais pollo que a elle compria que nam pello d' el-rey, a que sempre teve maa vontade ja em vida d' el-rey Dom Afonso seu pay como atras fica dito." (Resende)
A Bóia da Salvação do Mundo foi lançada pelo Infante D. Fernando, e a sua mulher D. Brites, com a sua Armadilha de 4 lâminas ajudou-o a combater o Mal no Mundo. Desse lançamento nasceu o "fruto honrado" D. Diogo ou Jacobus de Portugal que tal como Jacobus de Molay foi Templário!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: Os Minyas
Caros confrades
Paulo da Gama prestou um serviço ao rei D. Manuel I, apunhalou o Dr. Nuno Gonçalves que houvera passado a certidão de óbito do seu irmão D. Diogo.
Ele não só apunhalou o Juiz de Setúbal, por este ter condenado o seu pai Estevão da Gama, como encabeçou um grupo contra os homens de confiança de D. João II, entre os quais se destacavam o dito Dr. Nuno Gonçalves, Afonso de Albuquerque, Pero Dias, D. Francisco de Almeida, António Galvão.
Camões deixa transparecer isso no seu poema os Lusíadas:
Com merces sumptuosas me agradece,
E com razões me louva esta vontade;
Que a virtude louvada vive e crece,
E o louvor altos casos persuade.
A acompanhar-me logo se offerece,
Obrigado d'amor, e d'amizade,
Não menos cobiçoso de honra, e fama,
O charo meu irmão, Paulo da Gama.
LXXXII.
Mais se me ajunta Nicolao Coelho,
De trabalhos mui grande soffredor;
Ambos são de valia, e de conselho,
D'experiencia em armas, e furor.
Já de manceba gente me apparelho,
Em que cresce o desejo do valor;
Todos de grande esforço; e assi parece
Quem a tamanhas cousas se offerece.
LXXXIII.
Foram de Manoel remunerados,
Porque com mais amor se apercebessem,
E com palavras altas animados
Para quantos trabalhos succedessem.
Assi foram os Minyas ajuntados,
Para que o veo dourado combatessem,
Na fatidica nao, que ousou primeira
Tentar o mar Euxino, aventureira.
Virá despois Meneses, cujo ferro
Mais na Africa, que cá terá provado :
Castigará de Ormuz soberba o erro
Com lhe fazer tributo dar dobrado.
Tambem, tu Gama, em pago do desterro
Em que estás, e serás inda tornado,
Co'os titulos de Conde, e d'honras nobres.
Virás mandar a terra que descobres.
No entanto estes homens que tinham sido recusados em principio por D. Manuel são "recuperados": Afonso de Albuquerque acabou por morrer indisposto com o Rei D. Manuel, preferindo a celebre frase, que o imortalizou. D. Francisco de Almeida, também morreu desgostoso com o rei D. Manuel, por não ter apoiado a sua política no Oriente. Duarte Galvão, já velho e um grande diplomata recusou o convite por diversas vezes para ir na embaixada a Roma, mas acabou por aceitar o convite e logo por ironia do destino acabou por trazer a Rosa de Ouro com que o Papa acabou por galadoar o Rei D. Manuel. Em troca disso os seus filhos foram abandonados por D. Manuel caíndo na desgraça, tendo então D. Jorge de Lencastre se condoído pela situação e os fêz comendador do Torrão!!!
Mas foi evidentemente em terras de Ceilão do filho de D. Francisco Almeida que Camões mais exaltou:
A nobre ilha tambem de Taprobana,
Já pelo nome antiguo tão famosa,
Quanto agora soberba e soberana,
Pela cortiça calida, cheirosa;
Della dará tributo á Lusitana
Bandeira, quando excelsa, e gloriosa,
Vencendo se erguerá na torre erguida,
Em Columbo, dos proprios tão temida.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Os Minyas
Cara AIRMID
Tenho dificuldade em saber quem foram os Minyas a que Camões se refere nos Lusíadas, que se ajuntaram para combater o véu dourado!!!
Foram de Manoel remunerados,
Porque com mais amor se apercebessem,
E com palavras altas animados
Para quantos trabalhos succedessem.
Assi foram os Minyas ajuntados,
Para que o veo dourado combatessem,
Na fatidica nao, que ousou primeira
Tentar o mar Euxino, aventureira.
Um véu encobre um rosto, e logo um véu dourado!!! Um véu dourado é dourique!!!
Mas Camões dá a resposta!!!
Vedes agora a fraca geração
Que dum vassalo meu o nome toma,
Com soberbo e altivo coração
A vós e a mi e o mundo todo doma.
Vedes, o vosso mar cortando vão,
Mais do que fez a gente alta de Roma;
Vedes, o vosso reino devassando,
Os vossos estatutos vão quebrando.
Eu vi que contra os Mínyas, que primeiro
No vosso reino este caminho abriram,
Bóreas, injuriado, e o companheiro
Áquilo e os outros todos resistiram.
Pois se do ajuntamento aventureiro
Os ventos esta injúria assi sentiram,
Vós, a quem mais compete esta vingança,
Que esperais? Porque a pondes em tardança?
Camões também lhes chama um ajuntamento aventureiro, será por ter sido financiado pelo rei venturoso???
Saudações
Zé Maria
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RE: Os Minyas
Caro José Maria
"Odiosos são aos meus olhos, os seus dons"
(Aquiles).
Os Minyans vieram da Tessália. Mercantilistas, chamaram Orchomenos à cidade que fundaram.
E Orchomenos foi conhecida pelo seu poder.
Jasão era filho de uma Minya, e os Argonautas, são por isso, também conhecidos por Minyas.
Jasão, porque quebrou a promessa de Amar Medeia toda a vida, morreu só e abandonado.
Talvez porque quebraram uma outra promessa, os Minyas de Camões, foram empurrados pela Fúria dos Ventos, e do Venturoso, nada foi registado, na Sala dos Destinos.
Saudações
Airmid
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RE: Os Minyas
Cara AIRMID
Vasco da Gama era o chefe dos argonautas ou Minyas de D. Manuel, a tal ponto que quando Pedro Álvares Cabral volta da Índia, com a descoberta do Brasil e a
notícia do ódio de Calicut. O Rei D . Manuel tratou logo de preparar uma grande armada que para reduzir o altivo rajá do Malabar e destina-lhe por capitão-mór o mesmo Cabral.
Quando tudo estava pronto e em véspera de seguir, Vasco da Gama apresenta-se ao rei e diz-lhe que quer ir comandar a expedição.
O rei fica muito incomodado e responde-lhe que não era possível, porque tinha dado a palavra a Cabral.
Vasco da Gama exibe uma carta del-rei em que este lhe dava o comando de todas as armadas que fossem para a Índia e que ele quisesse levar, e insiste pelo cumprimento desta regalia. D. Manuel, cede e abona o comando da expedição ao seu protegido. Que secreto estaria por trás de tudo isto, para que um Rei soberano cedesse à chantagem de um capitão???
Camões intercalou a história dos homens de D. Manuel com a mais velha história do cordeiro de Deus! A história do velo Dourado! Enquanto na Antiguidade os Mercantilistas de Orchomenos, comandados por Jasão queriam resgatar o velo dourado do cordeiro sacrificado a Zeus para Salvar a Humanidade, na Idade Média, o cordeiro de Deus, já tinha evoluído para Cristo, e os Mercantilistas de D. Manuel comandados pelo Gama juntaram-se não para resgatar do dragão o velo dourado, mas sim para combater o véu dourado!!!
Os Argonautas de Jasão sabiam pouco em relação à viagem, o perigo principal que enfrentariam seriam as rochas movediças; quando chegassem ali, deveriam enviar primeiramente uma pomba. Se a pomba encontrasse a passagem entre as rochas, então o Argo também conseguiria, mas se a pomba falhasse, deveriam desviar o barco, pois a missão estaria condenada ao fracasso.
A pomba enviada conseguiu passar a salvo pelas rochas, deixando apenas uma pena mais longa da cauda nas rochas; o Argo também atravessou pelo estreito canal, sofrendo apenas leves estragos nos costados da popa, e sem outras aventuras significativas os Argonautas chegaram a salvo em Cólquida.
Os Argonautas de D. Manuel, comandados pelo Gama, também não sabiam o caminho, não quiseram seguir o Caminho, que lhes indicava a Pomba de Colombo ou Álvares Cabral, contrataram um guia árabe, e quiseram navegar por um mar negro e aventureiro, à procura de lucros, cujo objectivo principal seria acumular muitas riquezas, como metais preciosos, para que quanto maior fosse essa quantidade de riquezas dentro do Reino, maior seria o seu prestígio e respeito internacional. Colombo já lhes tinham indicado que o caminho seria para Ponente, contrariamente ao que indicava Colombo, os Mercantilistas de D. Manuel, comandados por Vasco da Gama, navegaram contrariamente para Oriente e atingiram a Índia. E para melhor cumprirem com o desejo pedido pelo seu Rei Emanuel, declararam guerra ao véu dourado (Cristóvão Colombo) e com isso, contribuíram para que o mesmo fosse trazido sob ferros desde o Novo Mundo até à Espanha.
Foi um balde de água fria, na esperança do caminho traçado por D. João II e Colombo, a que Camões assim se refere no seu poema:
Eu vi que contra os Mínyas, que primeiro
No vosso reino este caminho abriram,
Bóreas, injuriado, e o companheiro
Áquilo e os outros todos resistiram.
Pois se do ajuntamento aventureiro
Os ventos esta injúria assi sentiram,
Vós, a quem mais compete esta vingança,
Que esperais? Porque a pondes em tardança?
Jasão acabou por não cumprir a promessa para Medeia, e ficou abandonado, assim como o Gama que não cumpriu a promessa com a Ordem de Santiago e foi desterrado para Évora por D. Jorge de Alencastre!!!
Também, tu Gama, em pago do desterro
Em que estás, e serás inda tornado,
Co'os títulos de Conde, e d'honras nobres.
Virás mandar a terra que descobres.
É que Colombo, além de grande poeta, também era filósofo!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: Os Minyas
Caro José Maria
"Signi Via Caeli Vita
Arbors Avis Tecum Nova Vita Aparatur"
De SSC
" Vós, tenro e novo ramo florescente
De uma árvore de Cristo mais amada
Que nenhuma nascida no Ocidente
Cesárea ou Cristianíssima chamada;
(Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos dá por Armas, e deixa
As que Ele para si na Cruz tomou)
De Luís de Camões - Lusíadas
Ensenat de Villalonga, defende que Cristóvão Colombo era filho de um comerciante Genovês, e que na realidade se chamava Pedro Scotto. E a sua origem seria Escocesa.
Ao lêr esta notícia, recordei-me de Dona Filipa de Lancaster - A Rosa Vermelha.
"As armas e os barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca dantes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que permitia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram"
Quando leio esta primeira estrófe dos Lusíadas, recordo-me sempre do Brasil.
Taprobana, O Ceilão do Mapa de Ptolomeu?
Taprobana, A Ilha de Sumatra, onde terá nascido Henrique o Negro, ou Henrique de Malaca, que Magalhães baptizou?
Taprobana, A Ilha Fantasma do Atlântico?
Em 22 de Abril de 1500, a Frota Portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral, descobre o Brasil.
E os Reis Católicas apressam-se a enviar o Inquisidor Bobadilha à América, onde chega a 23 de Agosto do mesmo ano de 1500, prendendo e acorrentando Cristóvão Colombo, na sequência de um Processo Inquisitorial Forjado.
Colombo, chega a Espanha em Outubro do mesmo ano de 1500. É absolvido, e parte de Cádiz em 1502, na que seria a sua 4ª e última Viagem, e com a qual os Espanhóis planeiam a sua morte.
Cristóvão Colombo, avista a Jamaica, e entretanto, surge a tal tempestade, que afunda para sempre o Inquisidor Bobadilha.
Pensa-se que no mesmo ano de 1502, partiu Gaspar Corte Real, rumo á América.
Miguel Corte-Real, segue o irmão em Maio do mesmo ano, e depois de chegar à Costa da América, não comparece ao encontro que marcara com os marinheiros das outras duas naus, em Agosto desse ano.
E é neste mesmo ano de 1502 que o Minya, Vasco da Gama, volta a viajar para o Oriente, com Carta de Previlégios, após exercer chantagem sob o Rei D. Manuel.
Entretanto, em 1503, e apesar da proibição do Rei D. Manuel, Vasco Corte Real, parte com dois navios, em auxílio dos irmãos.
Em 1504, oito meses após a partida de Diego Mendez em busca de auxílio, numa canoa indígena, Colombo, escreve a Carta da Jamaica, desesperada e esclerecedora, onde nos revela não só a perfídia espanhola, como revela também, que foi ele quem assumiu o pagamento da maior parte das despesas das expedições ao Novo Mundo, sendo mínima a despesa da coroa de Castela.
Para azar dos espanhóis, Colombo é salvo, e regressa a Espanha, mas Isabel a Católica, falecera entretanto. E Cristóvão Colombo, morre só e abandonado em 1506.
Diego Mendez, que pertencera à Casa do Duque de Viseu, Dom Diogo, sobrevive, e regressa a Espanha.
Dos Irmãos Corte Real, Fidalgos da mesma Casa Ducal de Viseu, sabemos que Miguel Corte Real, gravou ou mandou gravar em 1511, a Inscrição na Pedra de Digthon, como era o costume dos Navegantes Portugueses.
Dos Minyas, sabemos que o Rei D. Manuel, com a morte do irmão, conservou o Trono que nunca merecera, e perdeu Portugal.
Quanto a Vasco da Gama, cujo pai também pertencera à Casa De Viseu, foi nomeado em 1524, 6º Governador do Estado Português da Índia, destituindo D. Duarte de Menezes.
Apenas sobreviveu, três meses.
Saudações
Airmid
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Colombo-O Espião da Lusitânia
Caros confrades
O CAPITÃO SCIPIÃO, NASCIDO NA LUSITÂNIA A QUE VASCO DA GAMA TINHA INVEJA!!!
XXVIII.
Attenta n'hum que a fama tanto estende, (Cristóvão Colombo)
Que de nenhum passado se contenta,
Que a patria que de hum fraco fio pende,
Sobre seus duros hombros a sustenta.
Não no vês tinto de ira, que reprende
A vil desconfiança inerte e lenta
Do povo, e faz que tome o doce freio
De Rei seu natural, e não de alheio ?
XXIX.
Olha por seu conselho, e ousadia
De Deos guiada só, e de sancta estrella,
Só pode, o que impossibil parecia,
Vencer o povo ingente de Castella.
Vês por industria, esforço, e valentia,
Outro estrago, e victoria clara e bella,
Na gente, assi feroz como infinita,
Que entre o Tartesso, e o Guadiana habita.
XXX.
Mas não vês quasi já desbaratado
O poder Lusitano, pela ausencia
Do capitão devoto, que apartado
Orando invoca a summa e trina Essencia?
Ve-lo com pressa já dos seus achado,
Que lhe dizem que falta resistencia
Contra poder tamanho, e que viesse,
Porque comsigo esforço aos fracos desse.
XXXI.
Mas olha com que sancta confiança,
Que inda não era tempo, respondia;
Como quem tinha em Deos a segurança
Da victoria, que logo lhe daria:
Assi Pompilio, ouvindo que a possança
Dos imigos a terra lhe corria,
A quem lhe a dura nova estava dando,
Pois eu, responde, estou sacrificando.
XXXII.
Se quem com tanto esforço em Deos se atreve,
Ouvir quizeres como se nomea,
Portuguez Scipião chamar-se deve,
Mas mais de Dom Nuno Alvares se arrea.
Ditosa patria que tal filho teve!
Mas antes pai; que em quanto o Sol rodea
Este globo de Ceres, e Neptuno,
Sempre suspirará por tal alumno.
Podem alterar o que quiserem de Camões, podem censurá-lo, mudar-lhe a ortografia, podem alterar o sentido por versos alegando que ele se tinha enganado, podem mudar-lhe a pontuação, porque Colombo, o capitão devoto de Portugal tinha a costela de D. Nuno Álvares Pereira, e era Espião para Castela vencer!!!
Camões além de um grande poeta era também um grande filósofo!!! Não foi por acaso que eclesiásticos lhe lançaram logo uma edição em Évora, ultrajando o seu poema "Os Lusíadas". Não foi por acaso que lhe roubaram o seu livro de filosofia.
Diogo do Couto, faz referências ao caso na sua obra Décadas da Índia:
”Em Moçambique achamos aquele Príncipe dos Poetas, Luís de Camões, tão pobre que comia de amigos, e, para se embarcar para o reino, lhe ajuntamos toda a roupa que houve mister, e não faltou quem lhe desse de comer. E aquele inverno que esteve em Moçambique, acabando de aperfeiçoar as suas Lusíadas para as imprimir, foi escrevendo muito em um livro, que intitulava Parnaso de Luís de Camões, livro de muita erudição, doutrina e filosofia, o qual lhe juntaram. E nunca pude saber, no reino dele, por muito que inquiri. E foi furto notável”
Podem ultrajar Camões e a Pátria, mas o tronco desta santa Nação será para sempre o Sancto Henrique, vindo de Moissac.
Olha est'outra bandeira, e vê pintado
O grão progenitor dos Reis primeiros:
Nós Hungaro o fazemos, porem nado
Crem ser em Lotharingia os estrangeiros:
Despois de ter co'os Mouros superado
Gallegos, e Leonezes cavalleiros,
Á Casa sancta passa o sancto Henrique,
Parque o tronco dos Reis se sanctifique.
Camões um grande filósofo!!!
Eis-aqui as novas partes do Oriente,
Que vós outros agora ao mundo dais,
Abrindo a porta ao vasto mar patente,
Que com tao forte peito navegais.
Mas he tambem razão, que no Ponente
D'hum Lusitano hum feito inda vejais,
Que de seu Rei mostrando-se aggravado,
Caminho ha de fazer nunca cuidado.
Mas he tambem razão, que no Ponente
D'hum Lusitano hum feito inda vejais,
Só o conteúdo e a beleza que encerram estes dois versos fariam a melhor dissertação filosófica do Mundo. A filosofia da Razão!!!
Parabéns Camões, já sabia que era o Príncipe dos poetas, agora filósofo é que não!!!
Mas tu muito humildemente, não deixas-te ninguém desprevenido, porque avisáste!!!
LXXXVII.
Esse que bebeo tanto da agua Aonia,
Sobre quem tem contenda peregrina,
Entre si, Rhodes, Smyrna, e Colophonia,
Athenas, los, Argo, e Salamina :
Ess'outro que esclarece toda a Ausonia,
A cuja voz altisona e divina
Ouvindo, o patrio Mincio se adormece,
Mas o Tybre co' o som se ensoberbece:
Lxxxviii.
Cantem, louvem, e escrevam sempre extremos
Desses seus semideoses, e encareçam,
Fingindo magas, Circes, Polyphemos,
Sirenas que co' o canto os adormeçam :
Dem-lhe mais navegar á vela e remos
Os Cicones, e a terra onde se esqueçam
Os companheiros, em gostando o loto;
Dem-lhe perder nas aguas o piloto:
Lxxxix.
Ventos soltos lhe finjam e imaginem
Dos odres, e Calypsos namoradas,
Harpyas, que o manjar lhe contaminem,
Descer ás sombras nuas já passadas :
Que por muito, e por muito que se affinem
Nestas fábulas váas, tão bem sonhadas,
A verdade que eu conto nua e pura
Vence toda grandiloqua escriptura.
xc.
Da boca do facundo capitão
Pendendo estavam todos embebidos,
Quando deo fim á longa narração
Dos altos feitos grandes, e subidos.
Louva o Rei o sublime coraçao
Dos Reis em tantas guerras conhecidos:
Da gente louva a antigua fortaleza,
A lealdade d'animo, e nobreza.
xci.
Vai recontando o povo, que se admira,
O caso cada qual que mais notou:
Nenhum delles da gente os olhos tira,
Que tão longos caminhos rodeou.
Mas já o mancebo Delio as redeas vira,
Que o irmão de Lampetia mal guiou,
Por vir a descançar nos Thetios braços;
E elRei se vai do mar aos nobres paços.
xcn.
Quão doce he o louvor, e a justa gloria
Dos proprios feitos, quando sáb soados!
Qualquer nobre trabalha, que em memoria
Vença, ou iguale os grandes já passados.
As invejas da illustre e alheia historia
Fazem mil vezes feitos sublimados.
Quem valerosas obras exercita,
Louvor alheio muito o esperta, e incita.
xcm.
Não tinha em tanto os feitos gloriosos
De Achilles, Alexandro na peleja,
Quanto de quem o canta, os numerosos
Versos; isso só louva, isso deseja.
Os tropheos de Miltiades famosos,
Themistocles despertam só de inveja;
E diz, que nada tanto o deleitava,
Como a voz que seus feitos celebrava.
xciv.
Trabalha por mostrar Vasco da Gama
Que essas navegaçoes, que o mundo canta,
Não merecem tamanha gloria, e fama,
Como a sua, que o ceo e a terra espanta.
Si; mas aquelle Heroe, que estima, e ama
Com dons, merces, favores, e honra tanta
A lyra Mantuana, faz que soe
Eneas, e a Romana gloria voe.
xcv.
Dá a terra Lusitana Scipiões,
Cesares, Alexandros, e dá Augustos;
Mas não lhe dá com tudo aquelles dões, (Dom)
Cuja falta os faz duros, e robustos :
Octavio, entre as maiores oppressões,
Compunha versos doutos, e venustos.
Não dirá Fulvia certo que he mentira,
Quando a deixava Antonio por Glaphyra.
XCVI.
Vai Cesar sobjugando toda França,
E as armas não lhe impedem a sciencia;
Mas n'huma mão a penna, e n'outra a lança,
Igualava de Cicero a eloquencia:
O que de Scipião se sabe, e alcança,
He nas comedias grande experiencia :
Lia Alexandro a Homero de maneira,
Que sempre se lhe sabe á cabeceira.
xcvn.
Em fim não houve forte capital,
Que não fosse tambem douto, e sciente,
Da Latia, Grega, ou barbara nação,
Senão da Portugueza tam somente.
Sem vergonha o não digo, que a razão
D' algum não ser por versos excellente,
He não se ver prezado o verso, e rima,
Porque quem não sabe a arte, não na estima.
XCVIII.
Por isso, e não por falta de natura,
Não ha tambem Virgilios, nem Homeros;
Nem haverá, se este costume dura,
Pios Eneas, nem Achilles feros.
Mas o peor de tudo he, que a ventura
Tão asperos os fez, e tão austeros,
Tao rudos, e de engenho tao remisso,
Que a muitos lhe dá pouco, ou nada disso.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo-O Espião da Lusitânia
Caros confrades
Os Mínias que comandaram as naus de Manoel, aos olhos de Camões:
LXXV.
A nao grande em que vai Paulo da Gama
Quebrado leva o mastro pelo meio,
Quasi toda alagada: a gente chama
Aquelle que a salvar o mundo veio.
Nao menos gritos vãos ao ar derrama
Toda a nao de Coelho, com receio,
Com quanto teve o mestre tanto tento,
Que primeiro amainou, que désse o vento.
LXXX.
Vendo Vasco da Gama, que tão perto
Do fim de seu desejo se perdia;
Vendo ora o mar até o inferno aberto,
Ora com nova furia ao ceo subia;
Confuso de temor, da vida incerto,
Onde nenhum remedio lhe valia,
Chama aquelle remedio sancto, e forte,
Que o impossibil pode, desta sorte:
Saudações
Zé Maria
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RE: Colombo-O Espião da Lusitânia
Cara AIRMID
Há um herói no poema de Camões e que ele nunca chega a dizer o nome, podia-se chamar Português Scipião!!! Iguala esse herói aos maiores heróis do Mundo e faz-lhe votos para que seja maior que Alexandre!!! Um herói que incorpora a Alma Lusitana começando por Luso e assentando-se em Nuno Álvares Pereira!!!
Não foi por acaso que os descendentes de Colombo, tiveram nome de Nuno Álvares Pereira, onde se arreava este Scipião!!!
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=3463
Scipião medianeiro da Paz!!! Um Messias!!!
Todo o Messias é um herói, mas um predestinado deve preencher alguns requisitos para que se confirme ou não a existência de um Messias: primeiro ter nascimento incomum; segundo, passar por uma fase de afastamento do seu mundo, e mergulhar no desconhecido; terceiro, ter conhecimentos de arquétipos pré-civilizacionais, como imagens e símbolos ancestrais que formam, no seu conjunto, o inconsciente colectivo de um povo e se revelam nos contos, lendas populares e tradições.
Não consentio a morte tantos annos
Que de Heroe tão ditoso se lograsse
Portugal, mas os coros soberanos
Do Ceo supremo quiz que povoasse:
Mas para defensão dos Lusitanos
Deixou quem o levou, quem governasse,
E augmentasse a terra mais que d'antes,
Inclyta geracão, altos Infantes.
O prémio do herói e do povo que ele representa é, pois, o alcance do paraíso, seja terrestre, seja transcendente. É o Paraíso Terrestre de que tanto falou Colombo!!! Camões mostra o local como um verdadeiro paraíso:
LXIV
Nesta frescura tal desembarcavam
Já das naos os segundos Argonautas,
Onde pela floresta se deixavam
Andar as bellas deosas, como incautas;
algumas doces citharas tocavam,
Algumas arpas, e sonoras frautas,
Outras co'os arcos de ouro se fingiam
Seguir os animaes, que não seguiam.
LXV.
Assi lho aconselhara a mestra experta,
Que andassem pelos campos espalhadas;
Que vista dos Barões a presa incerta,
Se fizessem primeiro desejadas.
Algumas, que na forma descoberta
Do bello corpo estavam confiadas,
Posta a artificiosa formosura,
Nuas lavar se deixam na agua pura.
O Paraíso é a Ilha dos Amores, episódio final que desvenda todo o significado do Poema. Vênus concedeu-a para que ali nascesse uma progênie forte e bela, e para que o ‘mundo vil e maligno’, caracterizado pela ‘triste hipocrisia’, que tenta separar os amantes por um muro intransponível como o diamante, soubesse que nada resiste à força do Amor. A Ilha é um pomar onde a natureza produz todos os frutos necessários à vida, sem ter necessidade de cultivar. Em “Os Lusíadas” a revelação súbita da nudez desperta o instinto para o qual o pecado não existe. É em plena inocência, como se o tabu bíblico nunca tivesse existido, que se realiza e consuma o conúbio geral, sem restrições Depois desta recuperação da inocência e desta abolição da consciência do Bem e do Mal, os homens recuperam também a imortalidade. Como amantes das ninfas imortais, tornam-se eles próprios divinos. A mulher, intermediária à serpente maléfica, fizera Adão ser sujeito à morte. Na Ilha dos Amores é também a mulher (agora no plural) que liberta os homens da lei da morte.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo-O Espião da Lusitânia
Caro José Maria
Colombo chamou Índias ao Paraíso.
Mais tarde, chamaram-lhe O Genovês Errante, porque julgava ter chegado à Índia, do Oriente e afinal, perdera-se nas Brumas do Atlântico, e chegara à América, a Ocidente.
Mas o que era a Índia no século XV?
Supôem-se, que os Gregos haviam chamado ás Civilizações do Vale do Hindo, actualmente, Índia e Paquistão, Indoi.
Mas a verdade é que Índia, é uma designação mais recente.
Bharat Ganarajya, Shindhu, do nome Sânscrito do Rio Hindo.
Os Ingleses chamaram-lhe Índia.
Mas os Íngleses já chegaram tarde.
Gama chegou a Calecute, e as negociações que efectuou foram com o Samorim de Calecute. A Índia nessa época não existia como país soberano, com esse nome.
Então porque pretenderia Colombo chegar à Índia, virtual à época, navegando para Ocidente?
As Índias de Colombo, foram chamadas Índias, por uma razão que nada tem a vêr com Bharat.
Saudações
Airmid
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RE: Colombo-O Espião da Lusitânia
Cara AIRMID
O Paraíso que Camões deu como prémio aos Lusos da segunda Armada, é precisamente o mesmo Paraíso que Colombo descobriu no Novo Mundo, descoberto pela primeira Armada!!! As descrisões de Camões e de Colombo desse Paraíso são precisamente as mesmas!!!
Colombo foi primeiro ao Paraíso e matou a Serpente e trouxe a pele para apresentar aos Reis Católicos!!! Está escrito no seu Diário de Bordo!!!
Colombo era de facto era um Scipião Português para vencer a ingente Castela!!!
Portanto a partir daí, o pecado da mulher, foi tirado do Mundo, por Colombo!!!
Colombo, o Cordeiro de Deus que tirou o pecado do Mundo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Cara AIRMID
Colombo no Paraíso, descoberto pela primeira Armada Lusa!!!
.....Andamos así en cerco de una destas lagunas vide una Sierpe, la qual matamos y traigo el cuero de Vuestras Altezas....és de Siete palmos em largo; creo que estas semejantes hay aqui em esta lacuna muchas.... (Diário- Domingo 21 de Outubro de 1484)
Logo uma Serpente de Sete palmos!!! O Homem tinha cá uma pontaria que era mesmo de Santo!!!
Colombo crê, mas sabe naquilo que crê!!! E acerta sempre e não mente...........
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Cara Airmid
Desculpe, mas quero fazer uma pequena rectificação.
Colombo não trouxe o couro dos reis católicos, que juntos deviam dar os 7 palmos de largo, o que Colombo trouxe foi o couro (pele) da Serpente do Paraíso que tinha 7 palmas de largo. Faço esta observação, não vá você confundir os bichos!!!
...la qual matamos y traigo el cuero á Vuestras Altezas...
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caros confrades
Colombo Crê, mas sabe naquilo que Crê!!! E acerta sempre e não mente...........
No dia 21 de Outubro, matou uma Serpente com 7 palmos de largura, como tinha Fé, que ali haveria outras semelhantes, não foi que no outro dia Martim Alonso matou outra Serpente e logo também com 7 palmos de largura!!! O Homem acertava sempre em 7!!!
…ellos también tenian á gran maravilla nuestra venida , y creian que eramos venidos del cielo.' Tomamos agua para los navios en una laguna que aquí está acerca del cabo del isleo, que así la nombré ; y en la dicha laguna Martin Alonso Pinzón , capitán de la Pinta , mató otra sierpe tal como la otra de ayer de siete palmos , y fice tomar aquí del lináloe cuanto se falló.
( Colombo Diário- Segunda feira-22 de Outubro de 1484)
Pois é o Herói português cuja fama atingiu os céus e a Terra, de que fala Camões, sabia muito bem o que estava a fazer, ao matar as Serpentes do Paraíso, e trazer as peles aos Reis Católicos!!! Eles esperavam Ouro e Pérolas e Especiarias, e Colombo dava-lhes as peles das Serpentes do seu Paraíso que houvera descoberto e reivindicado o dízimo de Deus para si mesmo!!!
E Colombo mandava que se escrevesse tudo aquilo para que ninguém no futuro lhe pudesse chamar mentiroso!!!
Colombo, este Herói português, também soube muito bem manusear estas duas Serpentes, que entre o Velho e o Mundo Novo, o ameaçavam em seu berço lusitano!!! Entre o Velho e o Novo Mundo demorou apenas 33 dias!!!
Carta de Colombo aos Reis Católicos sobre a sua terceira viagem ás Índias, onde fala da Árvore da Vida (1498)
"As Santas Escrituras mostram que Nosso Senhor fez o Paraíso Terrestre, que aí pôs a ÁRVORE DA VIDA e que sai uma fonte de onde nascem neste Mundo quatro rios principais: o Ganges nas Índias o Tigre e o Eufrates em Ásia os quais separam as montanhas, formam a Mesopotâmia e correm em seguida para a Pérsia, e o Nilo que nasce na Étiopa se lança no mar em Alexandria. Não encontro nem nunca encontrei um único escrito dos Latinos ou dos Gregos que de uma maneira certa, diga em que ponto desde Mundo está o Paraíso Terrestre, também o não vi em nenhum Mapa-Mundo, salvo situado com autoridade de argumento.
Alguns colocavam-nos aí onde estão as fontes do Nilo, na Etiópia, mas outros percorreram todas essas terras e não encontraram nem a temperatura nem a elevação para o Céu como pudessem admitir que estava ali (o Paraíso) e que as águas do dilúvio aí tivessem chegado e o tivessem coberto etc.
Alguns gentios pretendem demonstrar que ficava nas Ilhas Afortunadas, que são as Canárias etc. Santo Isidro, Beda, Estrábio, o Mestre da História Escolástica, Santo Ambrósio, Escoto e todos os sábios teólogos concordaram em dizer que o Paraíso Terrestre está no Oriente etc.
Por fim Colombo a terminar a sua carta remata:
Agora enquanto se espera notícias destas terras que presentemente acabo de descobrir e onde tenho a certeza, na minha Alma, de que se encontra o Paraíso Terrestre."
Em fim não houve forte capital,
Que não fosse tambem douto, e sciente,
Da Latia, Grega, ou barbara nação,
Senão da Portugueza tamsomente.
Sem vergonha o não digo, que a razão
D' algum não ser por versos excellente,
He não se ver prezado o verso, e rima,
Porque quem não sabe a arte, não na estima
(Camões)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caro José Maria
Não, não confundi!
"Não mais Musa, não mais, que a Lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida,
E não do canto, mas de vêr que venho
Cantar a gente surda e endurecida"
Luís de Camões
Saudações
Airmid
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caros confrades
Os encontros e os desencontros das Armadas de Vasco da Gama e de Cristóvão Colombo.
Colombo, o Herói português via assim o seu plano furado, pelo seu irmão D. Manuel. Enquanto Colombo queria continuar a navegar para o Poente, o rei de Portugal retirou o comando da Armada a Pedro Álvares e deixou Vasco da Gama, navegar para Levante (Índia), para ofuscar o nosso Herói português.
O ataque provavelmente não se deu entre as duas armadas, mas uma coisa é certa, os barcos de Colombo chegaram á America a meter água por todo o lado!!!
Mas Colombo não se afundou!!! Ele disse bem alto ao Mundo que era enviado e tinha a protecção de Deus!!!
Carta dos reis católicos a Colombo feita a 14 de Março de 1502, em resposta a uma sua carta datada de 26 de Fevereiro.
El Rey é la Reina. = D. Cristóbal Colon, nuestro Almirante de las Islas é tierra firme que son en el mar Océano á la parte de las Indias: vimos vuestra letra de veinte é seis de Hebrero y las que con ella enviastes y los memoriales que nos distes, y á lo que decís para este viage á que vais querriades pasar por la Española, ya os degimos que porque no es razón que para este viage á que agora vais se pierda tiempo alguno, en todo caso vais por este otro camino, que á la vuelta, placiendo á Dios, si os pareciere que será nescesario, podréis volver por allí de pasada para deteneros poco, porque como vedes, convenía que vuelto vos del viage á que agora vais seamos luego informados de vos en persona de todo lo que en él hobiere- des fallado é fecho, para que con vuestro parescer é consejo proveamos sobre ello lo que mas cumpla á nuestro servicio ; y las cosas nescesarias del rescate de acá se proveen. Aquí vos enviamos la instrucción de lo que placiendo á nuestro Señor habéis de facer en este viage; y á lo que decis de Portugal, Nosescrebimos sobrello al Rey de Portugal, nuestro hijo, lo que conviene, y vos enviamos aquí la carta nuestra que decis para su capitán, en que le hacemos saber vuestra ida hacia el Poniente, y que habernos sabido su ida hacia el Levante; y si en camino os toparedes os tratéis los unos á los otros como amigos, y como es razón de se tratar capitanes é gentes de Reys entre quien hay tanto debdo, amor é amistad, deciéndole que lo mismo habernos mandado á vos, y procuraremos quel Rey de Portugal, nuestro hijo, escriba otra tal carta al dicho su capitán.
A 1 de Abril de 1502, o já referido Vasco da Gama, ao comando de uma armada de cinco navios, partia pela segunda vez para a Índia.
Com D. Manuel, o filho querido dos castelhanos, os dois modelos de concepção do Mundo colidiam em Portugal!!! E o nosso Herói Lusitano que seguia o Sol, desde Viriato, O Salvador, ficou abandonado numa Ilha da Jamaica, sózinho, entre milhares de selvagens!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
PT-TT-CHR/J/1/27/341
Título Gil Anes
10/12/1482
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 27, fol. 6
Autorização dando-lhe p/conto ilhas oceano
Que ilhas serão estas?
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caros confrades
Cristóvão Colombo não era um navegador, mas sim um religioso. Ele era o sucessor do seu “avó”o Infante D. Henrique!!!
Como religioso que era foi preciso, isso sim, espalhar a Fé no Novo Mundo, para isso como era óbvio teria de servir-se da navegação!!!
Tudo começou depois de D. Filipa de Lencastre ter falecido , quando todos os filhos de D. João I se reuniram na Vila de Alhos Vedros no palacete de seu filho D. João, Conde de Barcelos. Nessa reunião religiosa ficou decidido de se empreender uma Guerra Santa (Guerra Religiosa) de expansão da Fé dos portugueses através do Mundo. Decidiu-se começar pela tomada de Cepta, (Septa de7) considerada uma cidade divina. Também se decidiu que todos os filhos de D. João I se reunissem de tempos a tempos para rezarem em comemoração da sua Fé do Espírito Santo.
Todos os filhos de D. João I, sem excepção, formavam um feixe, é isso que um pai quer que os filhos, que sejam todos unidos formando um feixe( de varas) para jamais serem vencidos!!!
Por isso, esse feixe se reunia semanalmente e D. João , O Conde de Barcelos tinha uma Vila na sua Quinta em Azeitão, que ficou conhecida pela Villa do Feiche, do Feiche derivou Fresca, por isso hoje se chama Vila Fresca de Azeitão. Foi nesta Quinta que se encontrava D. Diogo, quando foi chamado pelo Rei D. João II, ao Castelo de Palmela para ser investido em Imperador Rosacruz. Mais tarde esta Quinta passou para a posse de seu filho D. Afonso 8º.Condestável do Reino, e 5º Duque de Viseu que casou com D. Joana de Lara.
D. Afonso morreu muito jovem e em condições misteriosas em Beja, ficando a Quinta conhecida pela Quinta da Condestabelessa, em honra da nora de D. Diogo!!!
Os filhos de D. João I reuniam para comemorarem e rezarem ao Espírito Santo. O Infante D. Henrique como governador da Ordem de Cristo,não tinha só o poder temporal como Espíritual em todas as Ilhas e África. E foi assim que ele mandou construir uma grande rede de Igrejas em comemoração do Espírito Santo, obviamente,( se fosse hoje teria o Belmiro de Azevedo construído uma rede de supermercados).
Estas som as egreias e capellas que eu o Iffante Dom Anrrique Regedor e governador da ordem da cavalaria de nosso snor Jesu christo Duque de Viseu e snor de Covilhãa, estabeleci e ordenei pera sempre em reverença e louvor de meu snor Jesu christo e da virgem santa Maria sua madre minha senhora.
Item primeiramente estabeleci e ordenei a egreja de santa Maria dafrica situada na cidade de Cepta.
Item estabeleci e ordenei a igreja de santa Maria de Bethlem, situada em Restello termo da cidade de lixboa.
Item estabeleci e ordenei a igreja de santa Caterina, que estaa fora da villa do Iffante. E a capella de santa Maria, que estaa dentro em a dita villa.
Item estabeleci e ordenei a igreja de santa Maria da misericordia situada em a villa Dalcacer dafrica.
Item estabeleci e ordenei a principal igreja de santa Maria da Ilha da Madeira, e des hi em diante as outras que se hi ordenarom.
Item estabeleci a igreja da ilha do Porto santo e da Ilha Deserta.
Item ordenei e estabeleci a igreja de são Luis, na ilha de são Luis, e a igreja de são Diniz na Ilha de são Diniz: e a igreja de são Jorge na ilha de são Jorge; e a igreja de são Thomaz na Ilha de são thomaz: e a igreja de santa Eiria na ilha de santa Eiria.
Item ordenei e estabeleci a igreja de Jesu christo na ilha de Jesu christo: e outra igreja na ilha graciosa.
Item ordenei e estabeleci a igreja de são Miguel na ilha de são Miguel: e a igreja de santa Maria na ilha de santa Maria.
Item ordenei e estabeleci per outorgamento do padre Calixto terceiro toda a spiritualidade de Guinea ser outorgada aa ordem de christos. Pelo qual eu emcomãdo e mando a qualquer que for Vigairo ou prior ou capellão soldadado per a dita ordem em cada umegrejairo d'aquellas terras, que lhe praza cada somana ao sabado por sempre em minha vida e depois de minha morte dizer hôa missa de santa Maria, e a cõmemoraçom seja de SANTO SPIRITO, com seu responso e a oraçom seja fidelium Deus.
Item ordeno e mando que os freires do convento da minha villa de Thomar, ajão a renda das minhas boticas da feira da dita villa que fiz por autoridade del Rey meu snor e padre que deos aja. E por a dita renda dirão em cada anno cem missas por minha alma, levando a renda da dita feira a prata em respeito de cã missas resadas por cada marco de prata que em a dita renda mõtar, ora muito ora pouquo.
Item ordeno e mando q o lente da theologia da catedra prima, aja em cada hum anno pera sempre doze marcos de prata, por a primeira renda dos dizimos que a ordem de christos ha na Ilha da Madeira, pello qual fara o principio no estudo, e dira certas missas e pregações segundo faz declaraçom na carta minha que lhe leixo. E esto em renenbrança da doaçom que lhe fiz das casas em que estaa o dito estudo.
Item ordeno e mando q a see de Viseu aja a renda da feira que eu mandei fazer dentro da cerca que estaa junto com a dita cidade, cõ condiçom q o cabido a mãde arrecadar, e dee seis onças de prata a um capellão, que diga todelos sabados do anno hôa missa resada de santa Maria em minha vida e depois de minha morte segundo se contem na carta que lhe dello leixo.
Item estabeleço e mando que o moesteiro de santa Maria da victoria aja pera sempre em cada hum anno XVI marcos de prata em prata. Os quaes avera pollas rendas das terras de Tarouca e de Valdigem. E esto por diserem por minha alma assim em minha vida como depois de minha morte trez missas cada hum dia no altar de minha capella que estaa na capella Del Rey dom Johão meu snor e padre q deos aja, segundo he conteudo na carta minha que lhe dello leixo.
E por se todos este beneficios e missa dizerem por minha alma como per my he ordenado, eu escolhi per provedor dello sentindo que o faria bem e como compre por meu serviço e bem de minha alma, frei Antão Glz, meu escrivão de puridade, Alcaide moor do castello de Thomar e assi aos seus successores. Aos quaes eu ordeno que ajampor seu trabalho pella vintena da spiritualidade de Guinea, sete marcos de prata, segundo se contem na carta minha que lhe dello leixo. E ORDENO PER MINHA CARTA QUE LEIXO AOS MESTRES, REGEDORES E GOVERNADORES DA ORDEM DE CRISTO QUE DEPOIS DE MY FOREM QUE CONSTRÃJÃO O DITO PROVEDOR E SEUS SUCESSORES QUE FAÇÃO COMPRIR ESTO QUE POR MY HE ORDENADO. E se negligentes forem a esto proverem, que os tirem e enlejão outros que sentirem que o fação bem e assim como compre por salvaçom de minha alma, segundo he conteudo na carta minha que dello leixo ao Mestre ou mestres, Regedores e governadores.
..Foi assim que apareceu um Cristóvão Colombo cujo filho mais tarde escreveu.
...Pois que levou a graça do Espírito Santo a este Novo Mundo que descobriu, mostrando, em segundo lugar que no baptismo de São João Baptista o Espírito Santo e na figura de Pomba mostrou, que era o filho deleitação de Deus, que não se conhecia lá, e porque sobre as águas do Oceano simultaneamente levou, como a pomba de Noè, o ramo de oliveira e o sacramento do baptismo para a união e Paz que estas pessoas com a igreja deviam ter, pois que eram desconhecedores dela.....
..E foi assim que D. Diogo como governador da Ordem de Cristo continuou a obra do seu “avô” o Infante D. Henrique, para Salvação da sua Alma e do Mundo!!!
E foi assim que Cristóvão Colombo, vindo da sua primeira viagem da América foi atracar "à igreja de santa Maria de Bethlem, situada em Restello termo da cidade de lixboa". Não para descarregar a mercadoria mas para embarcar a Fé, a Sancta Fé dos portugueses que não se vê, mas sente-se na Alma portuguesa!!!
Glória aquele, que a partir de Portugal, caminhou sobre as águas do Oceano!!!
Glória aquele, que a partir de Portugal, baptizou o Novo Mundo!!!
Glória ao Espírito Santo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Cara AIRMID
Serpa, terra de D. Diogo, mas que nome tão misterioso, tão misterioso quanto o foi a morte do seu Senhor!!!
D.Diogo, Senhor de terras da Serpente, que guardam lendas de Serpentes e Mouras encantadas!!!
D. Diogo, Senhor de Serpa e Moura e do Castelo de Murtigão,(Noudar) estas a D. Manuel nunca foram dar à sua mão!!!
D. João II quando apunhalou o seu primo e cunhado, reservou estas terras e não as deu a D. Manuel. Assim as terras da Serpente continuavam reservadas para os descendentes do Homem misterioso que na America se entretinha a matar Serpentes, assim que lá chegou, e com grande cuidado trazia a sua pele até Hespanha para mostrar aos Reis Católicos da ingente Castela para ver se estes compreendiam a sua mensagem!!!
Ele era certamente um herói lusitano que lutava para vencer essa mesma ingente Castela, nação que simboliza o Mal!!!
O Povo é sábio!!!
Num dia, que era já noite
O Sol (Colombo)a pôr-se, fugia.
Já brilhava a Estrela d’Alva.
O poeta trovador
que parado, viajava,
perdia-se pelas ruas
duma terra estranha e bela:
A Vila Branca de Serpa
rodeada de muralhas...
de oliveiras centenárias
produtivas searas...
Subiu depois ao Altinho
Senhora de Guadalupe
lá no Alto de S. Gens
e ficou a contemplar...
Puxando então da viola
cantou do alto do monte
p’r’os serpenses acordar
que dormiam e sonhavam
sonhos de o ouvir cantar.
? Estranho nome! , dizia.
Serpa? Duma Serpe alada?
Mas quem daria este nome
a uma terra cristã
aos infiéis conquistada?
Serpe, serpente, cobra
Dragão mau a cuspir fogo
é mais figura pagã.
É fonte de todo o mal
do pecado original.
Que terra é esta? Que gentes?
Quem a povoa? Que povo?
Donde vêm? Onde vão?
São gente muito diferente
dos que acham que a serpente
fez pecar Eva e Adão!
Daí veio o mal ao Mundo
Há aqui algum mistério,
Um pensamento profundo!
Algo me diz: de fecundo.
Até o povo e os poetas populares cantam que há algum mistério, só os nossos historiadores, não!!!
Mas foi o Príncipe dos Poetas, o que melhor soube cantar, o Amor como resultado dessas sensações que o povo evoca: a união do humano com o divino.
(Cant. IX, 91)
Não eram senão prémios que reparte,
por feitos imortais e soberanos,
O mundo co’os varões que esforço e arte
Divinos os fizeram, sendo humanos; (...)
(Cant. IX, 92)
(...)
Por isso, ó vós que a fama estimais,
se quiserdes no mundo ser tamanhos,
que o ânimo já do sono do ócio ignavo,
ue o ânimo, de livre, faz escravo.
(Cant. IX, 93)
(...)
Porque essas honras vãs, esse ouro puro,
verdadeiro valor não dão à gente.
Melhor é merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.
D. Diogo Senhor das Terras da Serpente, quis fazer algo importante no Mundo para que o Mal não vencesse, e para isso era preciso combater a ingente Castela tanto na Hespanha como no Novo Mundo!!! E associar a mulher, o ser mais belo, donde nasce a vida, ao pecado original, isso sim é que era o maior pecado do Mundo!!!
Colombo opôs-se a essa descrinimação da mulher, que começou logo com Torquemada, perdendo as mulheres todos os direitos que tinham adquirido durante a Idade Média, incluindo o direito a herdarem. Nicolaus Popov foi um grande humanista que defendeu os direito da mulher em toda a Espanha, sobretudo no Reino de Aragão, onde as mulheres no casamento ainda eram submissas não só ao marido, mas também ao Senhor.
No dia em que D. João II apunhalou D. Diogo, e reservava as terras da Serpente, para os sucessores de D. Diogo, este grande humanista estava em Setúbal, onde se encontrou com D. Diogo e a sua irmã D. Leonor, e no dia seguinte logo de manhã já se encontrava em Lisboa. passeando uma grande lança num carro puxado por cavalos, exaltando o povo de Lisboa e apregoando que D. Diogo não tinha morrido, porque ele era Imortal!!!
A Luta da emancipação da mulher não começou com o 8 de Março de 1857 em Nova Iorque, começou muito antes na Europa e em Portugal muitas foram as que fizeram parte dessa luta como Mência Lopez de Haro, D. Isabel de Aragão, D. Vataça de Lascaris, D. Filipa de Lancastre, Leonor infanta de Aragão e D. Brites, mãe de D. Diogo, Senhor das terras da Serpe!!!
Receba as Rosas que lhe dou, as Vermelhas de Lancaster, certamente!
Saudações
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caro José Maria
Serpa foi Terra da Ordem de Aviz, como o Castelo de Noudar, que diz a Lenda é guardado por uma Moira que encantada em Serpente, conservou o monho de trança na cabeça.
Terras de Aviz, que mais tarde passaram para D. Diogo, e cuja Cruz Verde, Colombo transportou no seu Estandarte.
Serpe, o Dragão, Serpente, a Cobra.
Cobra é uma palavra Portuguesa, do Latim Colubra, não é castelhana nem italiana.
Como poderia Isabel, que era A Católica, e para quem a Serpente, ou Cobra, personificava o Mal, alguma vez entender o gesto de Diogo?
Como poderiam alguma vez os Historiadores do seu País, entender D. Diogo?
No mínimo fariam como o Terceiromundista Boneti, classificavam-no como um "Distúrbio de Personalidade". Um Megalómano, como também já ouvi, uma douta Castelhana chamar-lhe.
O Megalómano, à custa de quem os castelhanos, exploraram As Terras de Cuba- Ásie Partis.
O Megalómano que pagou à sua custa as Expedições ao Novo Mundo, já que a Coroa de Castela, nem disso foi capaz.
A Pele das Duas Serpentes. A Regeneração e a Imortalidade.
Parece-lhe que a Megera da Católica, que usurpou um Trono que não lhe pertencia, era capaz de vêr alguma coisa que não fosse ouro ou pérolas?!
Foi simpático da sua parte enviar Rosas Virtuais de Lancaster, a uma Projecção Halográfica.
Agradeço-lhe.
Saudações
Airmid
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Cara AIRMID
Cada ser humano possui um universo cultural. Eu tenho o meu, sou um espiritualista, talvez por ter nascido em Panoyas do Campo de Ourique, tenha aquirido a percepção da Cruz, que vem desde os celtas, ou mais propriamente desde os tempos do nosso Viriato, que foi um Dux ou Salvador!!!
Quando se penetra numa experiência espiritualista e se recebe uma visão halográfica ou mensagem esta será processada pela mente do individuo antes de ser transmitida para terceiros!!!
Eu já lhe a passei!!!
Foi assim que se passou com os profetas biblícos, que nas suas visões halográficas nos revelaram momentos culminantes das civilizações sobre a Terra!!!
Eles nessas visões halográficas previram os descobrimentos portugueses:
"Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão."(Isaías 65:17)
"E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe." (Apocalipse 21:1)
Tu abriste no mar um caminho aos teus cavalos”( Habacuc (III, 15)
Assim, João profetizou que o mar que escondia outras terras, passaria a não existir como uma barreira.
A Profecia de Habacuc pode-se aplicar a D. Henrique (“tu abriste no mar um caminho aos teus cavalos”) que enviou os portugueses como cavaleiros de Cristo que pisaram as ondas do mar, e a das naus como as carroças que levaram a Fé da Salvação pelo oceano e outras terras afora.
De facto o Infante D. Henrique foi um Religioso, ele fundou vários templos para cima de 50 entre mosteiros, igrejas e capelas, e provio-os a todos com rendas para que pudessem continuar no futuro a difundir a Fé baseada no Espírito Santo!!!
Quando morreu em 1460, o seu testamento não falou em coisas materiais como barcos ou frotas, e preocupou-se isso sim foi com os seus templos e com a Fé que neles se iria invocar. E preocupou-se logo em propôr mão pesada sobre aqueles que não cumprissem com o seu desejo! Sucedeu-lhe depois o seu filho adoptivo, o Infante D. Fernando, filho do seu irmão o Rei D. Duarte. D. Fernando honrou o seu tio e ainda foi um religioso muito aplicado em fazer cumprir a vontade de seu pai. Em apenas 10 anos à frente do Ducado, continuou a obra deixada pelo seu pai, construiu vários Mosteiros todos eles debaixo da Ordem Terceira de S. Francisco, entre eles contam-se os de Setúbal, onde depois foi sepultado, o de Beja, o de Serpa, o de Moura, o de Nossa Senhora da Conceição e muitas outra Igrejas , capelas e Ermidas, que se engrossaram o numero deixado pelo seu pai, Infante D. Henrique. Morreu jovem sucedendo-lhe o seu filho mais velho, que faleceu pouco depois, sucedendo por fim o seu filho D. Diogo que à morte do Infante D. Henrique teria 9 anos de idade. Pouco se sabe da vida de D. Diogo, apenas se sabe que herdou todos os cargos que eram de seu pai,permacece ainda como uma figura obscura primeiro ter nascimento incomum; segundo, passar por uma fase de afastamento do seu mundo, e mergulhar no desconhecido; e ter servido como refem de Portugal, juntamente com a princesa de Castela, no tratado de Pazes entre os dois países que ficou conhecida com as Tercerias de Moura. A sua mãe aparecia sempre como sua tutora e curadora. O que o tornou conhecido e famoso no mundo, foi o seu assassinato pelo Rei de Portugal, que era simultameamente seu primo e cunhado!!!
Mas D. Diogo não morreu, transformou-se num Imperador Rosa-Cruz para melhor poder continuar a obra deixada pelo seu avô Infante D. Henrique!!!
Cristóvão Colombo, em 1501, também e exemplo que as navegações tinham como meta o cumprimento de uma promessa profética, escreveu aos Reis Católicos, enviando-lhes justamente a figura de uma esfera,e afirmava:
“Ya dise que para la hesecuçion de la inpresa de las Indias no me aprovechó rason ni matemática ni mapamundos; llenamente se cumplió lo que diso Isaias”[18].
Noutra carta aos Reis Católicos exaltando os descobrimentos como açcão Divina, anunciada pela boca de Isaías, escreveu:
“que es verdad que todo pasará, y no la palabra de Dios, y se complirá todo lo que dijo ; el cual tan claro habló de estas tierras por la BOCA DE ÍSAÍAS en tantos lugares de su Escriptura, afirmando que de España les seria divulgado su santo nombre. E partí en nombre de la Santa Trinidad, y volví muy presto con la experiencia de todo cuanto yo había dicho en la mano: tornáronme á enviar vuestras Altezas, y en poco espacio digo, no de x le descubrí por VIRTUD DIVINAL trescientas y treinta y tres leguas de la tierra firme, fin de Oriente, y setcentas islas de nombre allende de lo descubierto en el primero viage , y le allané la Isla Española que boja mas que España, en que la gente della es sin cuento, y que todos le pagasen tributo.”
Noutra carta aos Reis espanhóis exalta o valor dos portugueses nos descobrimentos e demonstra ser conhecedor e estar dentro do espirito dos mesmos!!!
“Todo no aprovechó para eon algunas personas que tenían gana y dado comienzo á mal decir del negocio, ni entrar con fabla del servicio de nuestro Señor con se salvar tantas animas, ni á decir ques- to era grandeza de vuestras Altezas, de la mejor calidad que hasta hoy haya usado Príncipe , por quel ejercicio é gasto era para el espiritual y temporal, y que no podía ser que andando el tiempo no hobiese la España de aquí grandes provechos, pues que se veían las señales que escribieron de lo de estas partidas tan manifiestas; que también se llegaría á ver todo el otro cumplimiento, ni á decir cosas que usaron grandes Príncipes en el mundo para crecer su fama, así como de Salomón que envió desde Hierusalem en fin de Oriente á ver el monte So- pora, en que se detovieron los navios tres años, el cual tienen vuestras Altezas agora en la Isla Española; ni de Alejandre, que envió á ver el regimiento de la Isla de Trapobana en India , y Ñero Cesar á ver las fuentes del Nilo T, y la razón porque crecian en el verano, cuando las aguas son pocas, y otras muchas grandezas que hicieron Príncipes, y que á Príncipes son estas cosas dadas de hacer ; ni valia decir que yo nunca había leído que Príncipes de Castilla jamas hobiesen ganado tierra fuera della, y que esta de acá es otro mundo en que se trabajaron Romanos y Alejandre y Griegos, para la haber con grandes ejercicios, ni decir del presente de los REYES DE PORTUGAL, QUE TOVIERAM CORAZÓN para sostener á Guinea, y del descobrir della, y que gastaron oro y gente á tanta, que quien contase toda la del Reino se hallaría que otra tanta como la mitad son muertos en Guinea , y todavía la continuaron hasta que les salió dello lo que parece, lo cual todo comenzaron de largo tiempo, y ha muy poco que les da renta; los cuales también osaron conquistar en África , Y SOSTENER LA EMPRESA À CEPTA, TANJAR Y ARCILLA, E ALCÁZAR, y de contino dar guerra á los moros , y todo esto con grande gasto, solo por hacer cosa de Príncipe, SERVIR À DIOS y acrecentar su Señorío.
Carta de Cristóvão Colombo, à ama do Príncipe D. João escrita no ano 1500, onde ele escreveu que se fez mensageiro de um novo Céu e de nova Terra.
“Muy virtuosa Señora: Si mi queja del mundo es nueva, su uso de maltratar es de muy antiguo. Mil combates me ha dado, y á todos resistí fasta agora que no me aprovechó armas ni avisos. Con crueldad me tiene echado al fondo. -La esperanza de aquel que crió á todos me sostiene : su socorro fue siempre muy presto. Otra vez , y no de lejos estando yo mas bajo, me levantó con su brazo divino , diciendo: 6 hombre de poca fe, levántate que yo soy, no hayas miedo ". — Yo vine cori amor tan'ntrañable á servir á estos Príncipes, y he servidb de servicio de que jamas se oyó ni vido.— Del nuevo cielo y tierra que decía nuestro Señor por S. Juan en el Apocalipse, después de dicho por boca de Isaías, me hizo dello mensagero y amostró en cual parte. En todos hobo incredulidad, y á la Reina mi Señora dio dello el espíritu de inteligencia y esfuerzo grande , y lo hizo de todo heredera como á cara y muy amada hija. La posesión de todo esto fui yo á tomar en su Real nombre.-La ignorancia en que habian estado todos quisiercín 'enmen- dallo traspasando el poco saber á fablar en inconvenientes y gastos. Su Alteza lo aprobaba al contrario, y lo sostuvo fasta que pudo. — Siete años se pasaron en la plática y nueve ejecutando cosas muy señaladas y dignas de memoria se pasaron en este tiempo: de todo no se ñzo concepto. Llegué yo y estoy que non ha nadie tan vil que no piense de ultrajarme. Por virtud se contará en el mundo á quien puede no consentillo. — Si yo robara las Indias ó tierra que san face * en ello de que agora es la fabla del altar de S. Pedro, y las diera á los moros, no pudieran en España amostrarme mayor enemiga. ¿Quien creyera tal adonde hobo siempre tanta nobleza ?— Yo .mucho quisiera despedir del negocio si fuera honesto para con mi Reina: el esfuerzo de nuestro Señor y de su Alteza fizo que yo continuase, y por aliviarle algo de los enojos en que á causa de la muerte estaba, cometí viaje nuevo al nuevo cielo é mundo, que fasta entonces esta-* ba en oculto, y sino es tenido allí en estima, así como los otros de las Indias, NO ES MARAVILLA PORQUE SALIÓ Á PARECER DE MI INDUSTRIA - A S. PEDRO ABRAÇOU EL ESPÍRITU SANTO y con él otros doqe, y todos combatieron acá, y los trabajos y fatigas fueron muchas; en fin de todo llevaron la victoria.—Este viaje de Paria creí que apaciguara algo por las perlas y la fallada del oro en la Española. Las perlas mandé yo ayuntar y pescar á la gente con quien quedó el concierto de mi vuelta por ellas, y á mi comprender á medida de fanega: si yo non lo escribí á SS. AA.
Outra carta que Colombo escreveu Reis Católicos, onde lhes transmite que David deixou em testamento 3.000 quintais de Ouro das ÍNDIAS ao seu filho Salomão para ajudar a edificar o Templo. Colombo considerava-se um enviado de Deus para reconstruir o Templo ou Sancta Casa. Colombo era um descendente da casa de David e sabia que o ouro com que os seus antecessores construiram o Templo tinha vindo das ÍNDIAS o nome que então se dava à América. Porque o país Indía nesses tempos ainda não existia com esse nome!!! Era o ouro de Ofir(Ophir) de que falam Camões e Diodoro da Sícilia, que vinha de Ofir,(actual Brasil). Interessante como o Convento de Mafra foi construído com o Ouro do Brasil e ostenta no seu tecto um fresco de Colombo !!! Colombo já sabia no séc.XIV que ele não era o primeiro descobridor das Índias!!!
Os nossos historiadores ainda não sabem!!! E até lhe chamam genovês, tecelão, taberneiro e não sei que mais!!!
CXXIV.
Dizem que desta terra, co'as possantes
Ondas o mar entrando dividio
A nobre ilha Samatra, que já d'antes
Juntas ambas a gente antigua vio.
Chersoneso foi dita, e das prestantes
Veas d'ouro, que a terra produzio,
Aurea por epitheto lhe ajuntaram;
Alguns que fosse Ophir imaginaram.
E a Sancta Casa que é tronco do Sancto Henrique???
Olha est'outra bandeira, e vê pintado
O grão progenitor dos Reis primeiros:
Nós Hungaro o fazemos, porem nado
Crem ser em Lotharingia os estrangeiros:
Despois de ter co'os Mouros superado
Gallegos, e Leonezes cavalleiros,
A Casa Sancta passa o sancto Henrique,
Porque o tronco dos Reis se sanctifique.
Los señores de aquellas tierras de la comarca de Veragua cuando mueren entierran el oro que tienen con el cuerpo, así lo dicen : á Salomón llevaron de un camino seiscientos y sesenta y seis quintales de oro , allende lo que llevaron los mercaderes y marineros, y allende lo que se pagó en Arabia. De este oro fizo doscientas lanzas y trescientos escudos, y fizo el tablado que habia de estar arriba dellas de oro y adornado de piedras preciosas, y fizo otras muchas cosas de oro , y vasos muchos y muy grandes y ricos de piedras preciosas. Josefo en su corónica de Antiquitatibus lo escribe. En el Paralipomenon y en el libro de los Reyes se cuenta de esto. Josefo quiere que este oro se hobiese en la Áurea: si así fuese digo que aquellas minas de la Áurea son unas y se convienen con estas de Veragua, que como yo dije arriba se alarga al Poniente veinte jornadas , y son en una distancia lejos del polo y de la línea. Salomón compró todo aquello, oro, piedras y plata, é allí le pueden mandar á coger si les aplace. David en su testamento dejó tres mil quintales de oro de las Indias á Salomón para ayuda de edificar el templo, y según Josefo era el destas mismas tierras. Hierusalem y el monte Sion ha de ser reedificado por mano de cristianos: quien ha de ser, Dios por boca del Profeta[Isaías] en el décimo cuarto salmo lo dice. El Abad Joaquín dijo que este habia de salir de España. San Gerónimo á la santa muger le mostró el camino para ello. El Emperador del Catayo ha dias que mandó sabios que le enseñen en la fe de Cristo. ¿Quién será que se ofrezca á esto ? Si nuestro Señor me lleva á España, yo me obligo de llevarle, con el nombre de Dios, en salvo.
O Mundo ainda tem muito a aprender com Colombo!!!
Portanto espere, dê tempo ao tempo que as Rosas virtuais se transformarão em verdadeiras!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caro José Maria
Se hoje o nosso conhecimento sobre a existência de Civilizações Remotas, começa lentamente a desenhar-se, da sua Filosofia nada sabemos.
E a maioria dos Historiadores vê essas épocas com os olhos da actualidade.
O mesmo se passa em relação à Idade Média.
Quem foram na realidade essas gentes?
O que sabiam que nós desconhecemos?
Porque nos é hoje difícil entender, a sua espiritualidade tão profunda?
E porque a Espiritualidade já não está ao nosso alcance, muitos fazem como o Terceiromundista Boneti; que desconhecendo em absoluto Colombo e a sua Época, recorre a manuais de pseudo-psiquitria, e escolhe no catálogo dos distúrbios, aquele que lhes parece mais mediático.
A perda das Bibliotecas de Alexandria e de Cartago, fez-nos perder mais de mil anos, na Ciência.
Quantos Milhares de anos teremos perdido, no conhecimento Espiritual?
"Havia uma Ilha em frente ás Colunas de Hércules. Essa Ilha era maior que a Líbia e a Ásia reunidas. E os Viajantes daquele tempo, podiam passar dessa Ilha para as outras, e dessas outras podiam alcançar o Continente, na margem oposta desse Mar, que merecia verdadeiramente o seu nome."
"Dizem que desta terra c´as possantes
Ondas o mar entrando dividio
A nobre Ilha de Samatra, que ´já d´antes
Juntas ambas a gente antiga viu........"
Poderíamos ter sido humildes, e reconhecer que o nosso conhecimento não nos permite entender essas épocas e essas gentes, mas a nossa arrogância, levou-nos a atirá-los para o Caixote dos Ignorantes, quando afinal os Ignorantes somos nós.
Poderíamos ao menos, ter reflectido no motivo porque a Carta Marina Navigatória Portugallen, tem uma folha mais recente que as anteriores, onde está cartografado Terra de Cuba/ Ásie Partis.
Poderíamos ter reflectido, que na época de Colombo, a Índia, não existia como País. Que a Ytália não existia como País.
Poderíamos ter reflectido, e procurado a explicação da ausência do Pacífico, nalguns Mapas anteriores à sua "descoberta" e noutros não.
Mas era mais fácil deturpar a realidade e ajustá-la ás teorias pré-definidas, que procurar as verdadeiras explicações.
E no entanto, o Planisfério de Lopo Homem, de 1519, cartografa a América do Sul ligada à Asia, por um Continente a que chamou Mundus Novus. E o Oceano Meridionalis era um Mare Clausum.
Desconhecimento, da realidade! Foi a afirmação dos doutos.
Mas qual era a realidade? E qual a época das Fontes do Planisfério de Lopo Homem?
E quais eram as Fontes, dos Mapas que Piri Ibn copiou?
E as do Oronteus Fineaus?
E agora, a verdade surge como uma punhalada.
O Waldseemuller é um Mapa Composto, e as Fontes já não existem.
"Porque eis que eu crio novos Céus e nova Terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão". Isaías 65;17
"Si nuestro Senor me lleva a España, yo me obligo de llevarle, con el nombre de Dios, en salvo." Cristóvão Colombo.
Saudações fraternas
Airmid
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Cara AIRMID
"Porque eis que eu crio novos Céus e nova Terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão". Isaías 65;17
A cegueira é enorme!!! Como é que Colombo ia chamar às terras que ainda não tinham sido nomeadas. Exactamente aquilo que ele fez, depois de lá ter chegado, baptizando-a!!! Deu-lhe o nome de Índias. A partir dessa sua suposta descoberta é que se começa a falar em Índias. Alguém no Mundo houvera antes de Colombo referido um território chamado Índias? Não havia ninguém foi ele o primeiro no Mundo!!!
Como é que antes de "descobrir" as Índias já as poderia estar a referir, no negócio que fez com os reis espanhóis? Era um paradoxo!!!
As pessoas não param para pensar um pouco e estão a discutir agora, como se as coisas se estivessem a passar no presente, esquecem-se que já passaram 500 anos, e nessa altura quando Colombo se referia a Espanha, logicamente que também se estava a referir a Portugal, porque Portugal era um dos cinco reinos da Espanha. Era esse o nome que se dava e ainda hoje se dá à Península Ibérica.
Assim a Ilha Espanhola que baptizou seria em honra de toda a Espanha e não somente de Castela ou Leão!!!
O pior disto tudo, é que tanto faz leigos ou eruditos, todos alinham no mesmo coro!!!
E Colombo já na altura fazia distinção ente a Índia da Trapobana e as suas Índias situadas no extremo da Ásia, ele nunca poderia dizer que as suas Índias ficavam na América, porque ainda não tinham baptizado o continente da América, por isso ele chamou de Ásia porque de facto a Ásia pega com América pelo estreito de Bering. (quando gelado)
E Colombo dá sempre a resposta sábia para o grandes enigmas, como por exemplo a situação das Minas de Salomão que ficavam situadas segundo ele na América!!!
E Ele diz que nunca mente!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Brasil - 7º Lugar em Jazidas de Ouro
Caro José Maria
Há quem diga que Brasil é uma palavra Celta.
`
Mas a maioria prefere olhar a História fragmentada.
Se pensassem no Caminho da Humanidade como um Rio, compreenderiam que houve um Início.
Hoje vemos que há um Trilho, mas perdemos a Nascente.
E se persistimos em olhar apenas para as Cascatas, nunca iremos conhecer todo o percurso.
Todos os Factos da História se interligam. Todos os acontecimentos dependem entre si, já que um deu origem a outro e assim sucessivamente.
Na História dos Descobrimentos, que muitos querem agora transformar em Ibéricos, não existem Castelhanos. Não existem Genoveses
Há apenas um País: Portugal.
Até Fernão de Magalhães, foi Português.
Tudo obedeceu a um plano. A uma sequência. A um Fim.
E o Fim não era Calecut no Oriente.
Estava a Ocidente, e era o Paraíso.
E no Paraíso, havia Ouro e Diamentes. E os Reis Católicos, sabiam disso.
Não era Calecute, que eles procuravam. Em Calecute havia um Samorim. E havia Reis em Cochim e Cananor.
Eram Entrepostos Comerciais.
Não eram Novas Terras, de que se pudesse tomar posse.
Brasil - O 7º de entre os 10 Países, com maiores Jazidas de Ouro.
A mais recente Jazida é a do Vale do Rio Doce.
E só na Rondônia extraíram-se 3 Bilhões de Diamantes nos últimos três anos.
E em São Gabriel da Cachoeira, existem jazidas do melhor Nióbio do Mundo.
E há Ferro e Cassiterita. E há Urânio, e Zinco e Cobre e Chumbo e Níquel e Itrium.
E há Esmeraldas e Turmalinas. E Citino e Rutilo e Rubelite.
E Mármores, e Pedra Sabão. E Ouro Negro na Baía de Santos.
E a Caesalpínia echinata, e as Cápsicum, que os Portugueses levaram para o Oriente.
E é no Brasil que existe, ainda, a maior Floresta do Mundo: A Amazónia.
Se ao menos lessem o que Cristóvão Colombo escreveu.....
Saudações Fraternas
Airmid
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Cana-de-açucar e Fé no Espírito Santo
Cara AIRMID
De facto é ridículo afirmar-se que Colombo quando atingiu o Novo Mundo, pensou ter descoberto a Índia, quando ele próprio estava a introduzir o cultivo naquelas novas terras de uma planta originária da Índía!!!
A cana-de-açúcar foi introduzida na China, Indochina e Índia, antes do início da era cristã. O seu uso no Oriente, provavelmente na forma de xarope, data da mais remota antiguidade. Foi introduzida na Europa pelos árabes, que iniciaram seu cultivo na Andaluzia. No século XIV, já era cultivada em toda a região mediterrânea, mas a produção era insuficiente, levando os europeus a importarem o produto do Oriente. A guerra entre Veneza, que monopolizava o comércio do açúcar, e os turcos levou à procura de outras fontes de abastecimento, e a cana começou a ser cultivada na Ilha da Madeira pelos portugueses e nas Ilhas Canárias pelos espanhóis.
O descobrimento da América permitiu extraordinária expansão das áreas de cultura da cana.
Do Memorial que fez Colombo para Reis Católicos na cidade de Isabela em 30 de Janeiro de 1494, sobre o sucesso da sua segunda viagem:
"...Somos bien ciertos, como la obra lo muestra, que en esta tierra así el trigo como el vino nacerá muy bien; pero hase de esperar el fruto, el cual si tal será como muestra la presteza del nacer del trigo, y de algunos poquitos de sarmientos que se pusieron, es cierto que non fará mengua el Andalucía ni Secilia aquí, ni en las CAÑAS DE AZÚCAR, según unas poquitas que se pusieron han prendido; porque es cierto que la hermosura de la tierra de estas islas, así de montes é sierras y aguas, como de vegas donde hay rios cabdales, es tal la vista que ninguna otra tierra que sol escaliente puede ser mejor al parecer ni tan fermosa.
Pues la tierra es tal, que debe frocurar que se siembre lo mas que ser fudiere de todas cosas, y á D. Juan de Fonseca se escribe que envié de contino todo lo que fuere menester fura esto..."
D. Diogo não andou só a expandir no Novo Mundo, o cultivo da cana-de- açúcar como também a Fé (o espiritual) que tão bem soube cultivar na sua Ilha da Madeira!!!
O espiritual nas ilhas:
Logo após o descobrimento das ilhas de Cabo Verde, houve a preocupação de as tutorar espiritualmente. Foram, então, entregues à Ordem de Cristo. Na verdade, estas eram as orientações dadas por duas bulas papais: Romanus Pontifex de 8 de Janeiro de 1455 e a Inter Cetera de 13 de Março de 1456. O Papa pela bula Romanus Pontifex, concede os territórios africanos, conquistados ou descobertos, aos portugueses e proíbe que alguém entre neles sem a autorização portuguesa. Todavia, o rei português tem que garantir o governo espiritual das novas terras. Tem que enviar missionários e aí fundar igrejas, onde se possam ministrar os sacramentos. Devem também ser aí criados mosteiros e outros locais de culto e oração. A bula vai mais longe ao dizer que o comércio nestes territórios ultramarinos é de exclusiva pertença dos portugueses e que quem neles exercer comércio sem licença poderá vir a ser excomungado.
A 13 de Março de 1456, o papa Calisto III, pela bula Inter Cetera concede o governo espiritual das terras ultramarinas portuguesas ao prior-mor da Ordem de Cristo. Por esta altura, o prior-mor desta ordem era o Infante D. Henrique, pelo que este fica com o poder de erigir (templos) e conferir benefícios eclesiásticos.
Desta forma, logo que as ilhas de Cabo Verde são descobertas, o cuidado espiritual é entregue ao Infante D. Henrique. Após a morte deste, o cargo de prior-mor desta ordem militar foi entregue ao Infante D. Fernando, seu sucessor e herdeiro no Governo da Ordem de Cristo, com a morte deste passou o espiritual das ditas ilhas a ser administrado por D. Diogo, duque de Viseu e Beja, até este ser “apunhalado” na noite de 28/29 de Agosto de 1484.
Segundo Nuno Gonçalves "foram franciscanos do Convento de S.Bernardino de Atouguia os primeiros missionário enviados para Cabo Verde, em 1466." (Gonçalves, 1996, p. 58). Estes religiosos teriam como função assistir espiritualmente os colonos brancos que se começaram a instalar nas ilhas, mas também evangelizar os negros que chegavam às ilhas, na sua maioria escravos, vindos da Costa da Guiné.
Quando o Infante D. Fernando faleceu, D. Brites como tutora de seu filho D.Diogo não deixou de procurar e reclamar as “Ilhas Perdidas”. Não se sabe ao certo a que se referiria D. Brites, a estas ilhas perdidas, que as reivindicava para o seu filho.
Em 1473 obteve a doação régia de uma Ilha que fora vista através da Ilha de Santiago, no tempo do Infante seu marido, e que ainda não tinha sido achada.
Sabe-se que depois de Cabo Verde, os homens de D. Diogo acharam terras na América antes de Colombo, mas sobre essas terras pouco se sabe como as administrou no seu temporal ou espiritual, apenas se sabe quando Colombo regressou da sua primeira viagem, de D. João II as reivindicou porque as considerava terras de Coroa de Portugal. Deixou entretanto de as reivindicar e apareceu Colombo a evangelizá-las e administrá-las isto tudo com o consentimento de D. João II, que a tudo fechou os olhos, inclusive das armadas castelhanas passarem por águas territoriais portuguesas e apoio logístico na Ilha da Madeira e Açores, sem o qual naquela altura (e nalguns casos ainda hoje) não seria possível fazer a travessia do Atlântico.
D. Diogo, um templário que governava na Ordem de Cristo, a evangelizar, a África, Madeira, Cabo Verde e Açores, depois "morre" e vem da Itália um tecelão italiano que partiu de Sevilha, ultrapassou os marinheiros portugueses que já havia dezenas de anos navegavam para além dos Açores e vai fazer concorrência no espiritual a D. Diogo que naquelas paragens expandia a Fé dos portugueses, o Culto do Espírito Santo!!!
Não cabe da cabeça de ninguém, mas para a História aconteceu há 500 anos!!!
O homem que confundiu a América com as Índias, andava a introduzir a cana-de-açúcar uma planta originária da Índia, porque lá no Novo Mundo, ainda não havia.
Mas na sua linda Ilha da Madeira já havia muita canas-de-açúcar e Fé no Espírito Santo. Que o diga Frei Nuno Gonçalves!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cana-de-açucar e Fé no Espírito Santo
Caro José Maria
Diz-se que o Infante Dom Henrique importou Cepas de "Malvásia", da Grécia, e que se iniciou assim, o famoso Vinho Madeira.
Contudo, em 1466, a principal cultura da Ilha da Madeira era a Cana-de-Acúcar.
Mas não era só na Madeira, que existia Cana-de-Açúcar. Nas Canárias, que pertenciam nessa data, a Castela, também se cultivava a Cana.
Diz a historiografia que se auto designa "coeva", que foi a sogra de Cristóvão Colombo, quem lhe deu uns pés de Cana-de-Açúcar da Madeira.
Quando o terá feito?
Antes de 1484?. Sim porque foi nessa altura que Colombo, "fugiu" para Castela.
Será que levou consigo as Canas? Envasadas, presumo!
Será que durariam, sete anos num vaso?
Ou será que Isabel Moniz, lhe as ofereceu na véspera da Partida de Pallos?
Mas seria Isabel Moniz (c. 1430), ainda viva em 1492?
Se já seria um absurdo, Colombo levar pés de Cana-de-Açúcar, para a Índia da Ásia de onde a Cana era originária, e que a exportava há centenas de anos, é igualmente estúpido, que tenha sido a sogra a dar-lhe os ditos pés de Cana.
A Viagem não foi por Castela?!
Então, lógico seria levar Cana-de-Açúcar das Canárias, não da Madeira.
Tudo isto não passa de uma história sem pés nem cabeça.
A carta de Colombo, refere-se a Terra Virgem. Terra para cultivar.
Ele até refere quais as culturas que florescerão fàcilmente nessas terras.
O mal desta História, é ter sido escrita por quem nunca plantou nada na vida, e nem faz a mais pequena ideia do que isso seja.
Mas há um pormenor que me intriga.
Colombo trouxe o Tabaco, planta nativa da América, para a Europa.
Em 50 anos, a Cultura do Tabaco, florescia em Portugal. Onde terá sido a primeira plantação de tabaco na Europa?
Haja o que houver, A Espanha ficará para sempre com o Estigma do Mal.
A destruíção do Império Azteca, pelo sanguinário Cortez, a ponto de não restar pedra sobre pedra, das suas magníficas construções, e a destruição da maior parte dos registos da Civilização Maia, foi um crime contra a Humanidade, idêntico à destruição levada a cabo pelo Império Romano, no Egipto, na Grécia e em Cartago.
A perda dos registos escritos, das Antigas Civilizações, conduziu-nos a um atraso de mais de mil anos.
Roma e Castela, não têm perdão.
Saudações Fraternas
Airmid
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RE: Cana-de-açucar e Fé no Espírito Santo
Cara AIRMID
As primeiras sementes do tabaco parecem ter vindo para a Europa no tempo de Carlos V, quando no ano de 1518, Fernando Cortez e o missionário Fei Romano Pane, as enviram aquele soberano.
Mas não é do tabaco que mais me fascina, mas sim da cana-de-açúcar. O Infante D. Henrique era um homem muito dado à agricultura e tinha até grande quantidade de pastores, para os quais havia um regulamento. Mas o que mais me fascinou no Infante foi ele introduzir diversas culturas na Madeira e Açores, sem que nunca lá tenha posto os pés. Ele controlava tudo do continente, e queria saber tudo sobre essas culturas, pelo que um dos primeiros cuidados dos seus criados quando vinham ao continente, era trazer-lhes as amostras dessas experiencias agricolas que se faziam nas ilhas, e com a cana-de-açúcar não foi diferente.
Portanto temos aqui o Infante D.Henrique a acompanhar as experiências agrícolas que se faziam nas ilhas, o mesmo sucedeu mais tarde a Colombo que levou sementes de cereais da Europa e Canas-de-Açucar para plantar na América!!!
Aqui sim, o avó e o neto estão em sintonia, como filho de peixe sabe nadar, também neto de lavrador sabe semear!!! Não o deixaram, foi colher, ele só queria apenas receber o dízimo. Colombo só queria substituir-se ao Papa nas terras do Novo Mundo!!!
É que Colombo tinha cabedais para isso tinha, era só uma questão de tempo, porque ele já havia muito que tinha semeado e tal como o avô Infante D. Henrique, a cana-de-açucar vingou mesmo como na Madeira.
..........................................................................
Mercadores, estes judeus aumentavam o seu capital com a arrematação
das rendas, contratos e monopolios reais. Isaac Abravanel e Moisés Latam
obtinham, em 1477, o contrato das 200.000 coroas dos casamentos da casa
real. Ya Abravanel teve, nos anos de 1477-1480, o contrato das moradias
da casa de D. Diogo, duque de Viseu .
Alias seriam as dividas para com estes judeus, por parte do duque que levariam um descendente destes, o cristão, Henrique Fernandes Abravanel, a receber de D. Manuel 800.000 reais, como herdeiro que era de Ya Abravanel, seu avó, e de Juda Abravanel, seu tio .
Samuel Abravanel e seu filho José, genro de Isaac Abravanel, participaram
no comércio do acúcar da Madeira com a Europa. Pela carta de perdão
de Benvinda, viúva daquele, sabemos que «por nossa parte (de D. Joáo II)
foy enbargada toda a fazenda, beens que se tratava e nomeava em nome
de Yoge Abravanell e asy a que ficou em pose e cabeca de casall Bemvinda,
sua (de Samuel) molher, o quall enbarguo Ihe asy foy posto por certas acções,
rrazóes que hii avia pera ello, s., por se dizer que o dito Yugee Abrabanell
e Jaco Abravanell, seus filhos, que ora sam lancados em Castella, eram herdeiros
da dicta fazenda e allem de asy serem herdeiros aviam per ella seus
casamentos e que por serem sabedores e partycipantes na treiçam do duque
de Viseu, perdiam pera nos toda sua erança e tanbem que por o dicto
Samuel Abravanell em sendo vyvo e ella, dicta Bemvinda, saberem parte da
fazemda que aos dictos seus filhos pertencia e asy de alguma fazemda de
Isaque Abravanell e todo callaram e encobriram sem enbarquo dos pregões,
pennas de perdimento de beens que forom postas a quem no nom descubrisse.
E asy por se dizer que o dicto Isaque Abrabairell e os dictos seus filhos
serem lançados em Castella, o dicto Samuell Abrabanell e ella, Bemvinda,
sua molher, enviarom ouro, prata, joyas, dinheiros, cartas e rrecados aos
sobredictos e rreceberam outros rrecados delles sem enbarguo de nossas
defessas, penas que sobre ello eram postas. E ora ha dicta Bemvinda por
sy e pr seus filhos que ora neste rregnno tem, nos pidió por merge que ouvesemos
piadade com elles e nos prouvese recebermos em servico hum milhão
de rreaes por todallas ditas suas fazendas allem de todo ho açuquar,
dinheiros e cousas que nos atee agora teemos tomadas, ávidas e despesas
do dicto Juge Abrabanell, asy na ilha da Madeira como em estes rregnnos
e em quaesquer outras partes...»
O trato da vintena da Guiné coube a Juda Abravanel, durante os anos
de 1482-83
Foram igualmente banqueiros do rei e da familia real. Já referimos o caso
de um Abravanel, credor do infante D. Fernando, morto em Fez. Pela carta
de quitação de Joáo Afonso, tesoureiro da casa de moeda de Lisboa, sabemos
que Isaac Abravanel recebeu 200 mil reais, quantia que emprestara
a D. Afonso V para pagamento de 1.500 ducados, em Roma . Mais tarde,
surgiria como financiador da infanta D. Beatriz que Ihe pagaria a divida
com a concessão do arrendamento das rendas da ordem de Cristo.
A ligação dos Abravanell com a casa de Braganga de Viseu fá-los-ia cair
em desgraga junto a D. João II e fugir para Castela, terra dos seus antepassados.
Entre as acusações feitas a Isaac Abravanel, encontravam-se as de
financiar as conjuras contra o rei, por parte dos duques de Braganga e de Viseu.
Pelas sentenças de D. Gutierres Coutinho, de Isaac e de seu genro, José,
filho de Samuel Abravanel, sabemos que o crédito para pagamento de
homens e armas orçava os 20.000 cruzados de ouro, ou seja, 9.500.000 reais,
além da possibilidade de movimentar cerca de 38 milhões de reais.
A sua riqueza e privaticidade com a corte transpareciam na própria sentença
de Isaac Abravanel: «por o dito Reeo seer muito gramde servidor e amigo
dos ditos dom Fernando e dom Joham, e de toda sua casa, e por seer homem
mui rico, e muy afazemdado, e entemdido, e industrioso, avendo isso meesmo
os sobre ditos mester dinheiro, que pera a dita maldade e traigam aviam
mester, lhe vieram a descobrir o dito trauto, treigam e maldade, que contra
nos tiinham trautado e hordenado, mamdandolhe que sse viesse a nossa corte,
e o que sentisse que contra elles se fazia e dezia os avisasse e lho escprevesse...
»
O impacto da sua fortuna e o seu prestigio na sociedade portuguesa
tornaram-nos ¡mortais nos versos do Cancioneiro Geral, para já não falarmos
de Isaac e de seu filho Juda, o célebre Leão Hebreu, na cultura europeia da
quatrocentos e de quinhentos:
estes sam os do cuydar
sem o poderdes neguar
os mores oyto senhores.
Sera primeyro Latam,
o segundo Samuel,
o terceyro Salamam,
o quarto sera Fayam
o quinto Abrauanel.
Namorado he Palaçano
Gualyte, tambem Jagee,
poys que cuydam todo ano,
mas cuydá em dar seu páno
mays do que val ala fe.
Cuydam no arrendamento,
quando cuydam demcampar,
E cuydam quee perdimento,
quando cuydam que por gento
trinta he pouco ganhar»
Retirado de "JUDEUS E CONVERSOS CASTELHANOS EM PORTUGAL"
MARÍA JOSÉ P. FERRO TAVARES
Universidade Nova de Lisboa
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Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cana-de-açucar e Fé no Espírito Santo
Caro José Maria
Dom João II, emitiu Cartas de Perdão para todos os conspiradores ou suas famílias.
Foi um Rei Magnânimo.
Iehudad Abravanel, o Filósofo, o Leão Hebreu, estudou profundamente as relações entre a Razão e a Revelação, e considerou o Amor como Princípio Universal, mediante o qual o Superior se une ao Inferior.
Por algum tempo Al-Andaluz, estendeu-se do Sul da Península Hibérica até ao Senegal.
Uma importante Biblioteca, hoje considerada património da Humanidade, é conservada pelos descendentes de um muçulmano de Al-Andaluz, que partiu para o norte de África, quando se iniciaram as perseguições da Inquisição, em Espanha.
Curiosamente, é no Senegal, que encontramos uma reprodução do estranho Coche de Cristóvão Colombo, o barco misto de Caravela e Barco de Rodas.
No Senegal, no Norte de África, e no Selo da Florida, na América.
O barco, misto de Caravela e Rodas, vê-se a contra-luz ao Pôr-do-Sol à beira de um Lago.
Será o Lago Celestial em que Cristóvão Colombo conduzia a sua Caravela, como Servo do Senhor?
Colombo, que tanto defendeu a Paz.
Colombo, que atravessou o Mar Oceano, em busca do Paraíso, sem o Estigma da Serpente.
Saudações Fraternas
Airmid
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O Carro Celestial
Cara AIRMID
D. Diogo andava empenhado com os Abravanel, e os Abravanel andavam por sua vez empenhados em D. Diogo e no Salvador do Mundo (Messias).
Não era isso que defendia Abravanel??? A sua filosofia não era pela vinda do Salvador???
A vinda do Mashiach, como eles diziam!!!
E logicamente que D. João II andava empenhado com ambos!!!
Tanta “traição” a D. João II, por fim toda a verdade vem sempre ao de cima. Perdões e mais perdões, e D. João II já lhes estava a dar o ouro da Mina!!! A Mina de que falou Colombo!!!
O ouro da Mina era enviado para Abravanel para ele o administrar no Reino de Nápoles, pela causa que ele e D. João II tanto defendiam, a vinda do Salvador!!!
Por isso D. João II disse no seu testamento, para que “os traidores” nunca voltassem à Pátria porque lhes eram mais úteis lá fora!!! Portanto D. João II queria desterrados todos aqueles que lutavam pela vinda do Salvador, e Abravanel foi até morrer um desterrado!!!
E Abravanel no estrangeiro nunca deixou de defender a sua Pátria, como muitos cá dentro, nunca o fizeram!!!
D. Diogo andava empenhado com Abravanel e Abravanel andava empenhado com D. Diogo!!!
D. Diogo, aquele quem desde o seu nascimento os astrólogos vaticinavam que iria ser Rei de Reis!!!
D. Diogo, aquele a quem Abravanel andava tão empenhado como empenhado andava na sua filosofia!!!
E na sua filosofia adoptou muitos dos princípios de Maimonides, entre eles, aqueles que diziam:
-Creio plenamente na vinda do Mashiach (Messias) e, embora ele possa demorar, aguardo todos os dias a sua chegada.
-Creio plenamente que haverá a ressurreição dos mortos quando for a vontade do Criador.
E Abravanel que no início foi crítico de Maimonides na teoria do carro celestial acabou por aceitar essa visão profética do mundo segundo Ezequiel!!!
A merkavah, o carro celestial da visão do profeta Ezequiel, que percorre os sete céus através de inúmeros perigos, é uma alegoria da elevação da alma à procura de Deus.
A Merkabah ou carro celestial é baseada na visão descrita no primeiro capítulo do Livro de Ezequiel, que afirma ter visto a imagem do carro celeste sobre o qual está o Trono de Deus, sustentado por seres do mundo superior, que foram, mais tarde, elevados à categoria de anjos. Esta descrição tornou-se objecto de contemplação da verdadeira natureza de Deus, e do conhecimento dos mistérios do mundo do trono celestial
E Abravanel que andava empenhado com D. Diogo, colocou Colombo no trono de Deus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: O Carro Celestial
Cara AIRMID
D. Diogo estava empenhado com Abravanel, e Abravanel estava empenhado com Colombo!!!
D. Diogo pagava a Abranavel com as rendas da Ordem de Cristo e Abranavel pagava as viagens de Colombo, cujas caravelas levavam nas velas a Cruz de Cristo!!!
D. Diogo logo que nasceu foi vaticinado por astrólogos que iria ser Rei de Reis, Abranavel que era um astrólogo previa a vinda da nova Estrela de Belém para o ano de 1503, quando se dava a conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes, no entanto como era pela vinda do Messias esperava por Ele todos os dias!!!
Nesse ano de 1503, Colombo efectuava a sua e última viagem ao Novo Mundo, a mais importante segundo ele. Nenhum dos quatro navios que ele levou na expedição rumo ao Novo Mundo retornou ao porto de origem. Colombo defrontou-se com as piores tormentas que qualquer outro homem jamais encontrou e teve de lutar pela sobrevivência no meio de motins, guerras e tempestades e um naufrágio que o deixou abandonado numa ilha durante quase um ano. Atrás dele vinham os inimigos enviados da Europa; à sua frente, apenas havia uma incógnita ilha habitada por milhares de selvagens.
O tempo passava e as provisões acabaram-se apenas os indígenas lhes arranjavam mantimentos, até que estes o deixaram por fim de fazer.
Colombo como sábio que era, sabia que na noite de Quinta-feira, do dia 29 de Fevereiro de 1504, um eclipse total da Lua teria lugar pouco tempo depois do nascer-da-Lua.
Armado com o seu conhecimento, três dias antes do eclipse, Colombo pediu uma reunião com os nativos e anunciou que Deus estava enfurecido com o seu povo por já não fornecer comida a si e à sua tripulação. Por isso, estava prestes a mostrar um claro sinal da sua raiva: daí a três noites, obliteraria a Lua nascente, tornando-a "vermelha de fúria", que significava que males estavam prestes a serem libertados sobre todos eles.
Na noite prevista, à medida que o Sol se punha a Oeste e a Lua começava a emergir para lá do horizonte a Este, e à medida que descia a escuridão, a Lua exibia uma aparência incendiária e "ensanguentada": no lugar da normalmente brilhante Lua Cheia de Inverno, agora pairava uma ténue bola vermelha no céu.
De acordo com o seu filho Fernando Colombo que também participou nesta última viagem, os nativos ficaram aterrorizados com tal acontecimento e "... com gritos vociferantes e lamentações correram de todas as direcções até aos navios e encheram-nos com provisões, rezando ao Almirante para interceder por eles junto do seu deus." Prometeram que iam de bom grado cooperar com Colombo e com os seus homens se restaurasse a Lua ao seu estado normal. Colombo disse aos nativos que teria que retirar-se para conversar em privado com o seu Deus. Fechou-se depois na sua cabine e durante uns cinquenta minutos rezou e agradeceu a Deus, por mais aquele milagre!!!
Outro milagre que Deus lhe fez foi arranjar-lhe um navio para ele sair daquela Ilha e retornar á Europa, e o anjo da guarda que Deus lhe enviou com o navio, chamava-se Diogo Mendes de Segura e tinha sido criado da Casa de D. Diogo, governador da Ordem de Cristo que estava empenhado com Abravanel, filósofo, astrólogo, banqueiro e religioso.
Abravanel foi condenado à morte pelo rei de Portugal, e como ele não morreu também acreditava que D. Diogo não morrerá!!! Abravanel acreditava na ressureição dos mortos!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: O Carro Celestial
Cara AIRMID
D. Diogo estava empenhado com Abravanel, e Abravanel estava empenhado com Colombo!!!
D. Diogo pagava a Abranavel com as rendas da Ordem de Cristo e Abranavel pagava as viagens de Colombo, cujas caravelas levavam nas velas a Cruz de Cristo!!!
D. Diogo logo que nasceu foi vaticinado por astrólogos que iria ser Rei de Reis, Abranavel que era um astrólogo previa a vinda da nova Estrela de Belém para o ano de 1503, quando se dava a conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes, no entanto como era pela vinda do Messias esperava por Ele todos os dias!!!
Nesse ano de 1503, em que Abranavel previu o aparecimento da Estrela de Belém (ou Palestina) Colombo efectuava a sua e última viagem ao Novo Mundo, a mais importante segundo ele.
Neste mesmo ano em que Abranavel previa o aparecimento da Estrela de Belém, pela vespera da Epifânia, a 9 de Janeiro, Colombo entrava num rio a que os índios chamavam de Kiebra, Colombo entrou nele com dois dos seus navios e fundeou, tendo os outros entrado no dia seguinte. Colombo em honenagem à Estrela que anunciou ao Mundo o nascimento de Cristo, baptizou aquele rio com o nome de Belém!!!
Neste Rio de Belém descobriu Colombo as verdadeiras minas de Ouro, que irá mostrar por carta aos Reis Católicos:
— En Enero se habia cerrado la boca del rio. En Abril los navios estaban todos comidos de broma, y no los podia sostener sobre agua. En este tiempo hizo el rio una canal, por donde saqué tres dellos vacíos con gran pena. Las barcas volvieron adentro por la sal y agua. La mar se puso alta y fea, y no les dejó salir fuera: los Indios fueron muchos y juntos y las combatieron, y en fin los mataron. Mi hermano y la otra gente toda estaban en un navio que quedó adentro: yo muy solo de fuera en tan brava costa, con fuerte fiebre, en tanta fatiga: la esperanza de escapar era muerta: subí así trabajando lo mas alto, llamando á voz temerosa, llorando y muy aprisa, los maestros de la guerra de vuestras Altezas, á todos cuatro los vientos, por socorro; mas nunca me respondieron. Cansado, me dormecí gimiendo: una voz muy piadosa oí, diciendo :
"O estulto y tardo á creer y á servir á tu Dios, Dios de todos ! ¿ Qué hizo él mas for Moysés ó por David su siervo ? Desque nasciste, siempre él tuvo de tí muy grande cargo. Cuando te vido en edad de que él fue contento, maravillosamente hizo sonar tu nombre en la tierra. Las Indias, que son parte del mundo, tan ricas, te las dio por tuyas : tu las repartiste adonde te plugo, y te dio poder para ello. De los atamientos de la mar océana, que estaban cerrados con cadenas tan fuertes, te dio las llaves} y fuiste obedescido en tantas tierras ,y de los cristianos cobraste tan honrada fama. ¿ Qué hizo el mas alto pueblo de Israel cuando le sacó de Egipto ? ¿Nipor David, que de pastor hizo Rey en Judea ? Tórnate á él, y conoce ya tu yerro: su misericordia es in- Jinita : tu vejez no impedirá á toda cosa grande: muchas heredades tiene él grandísimas. Abrahan pasaba de cien años cuando engendró á Isaac, ¿ ni Sara era moza? Tú llamas por socorro incierto: responde, ¿ quién te ha ajiigido tanto y tantas veces, Dios ó el mundo ? Los privilegios y promesas que da Dios , no las quebranta, ni dice después de haber recibido el servicio, que su intención no era esta, y que se entiende de otra manera, ni da martirios por dar color d la fuerza: él vd al pie de la letra: todo lo que él promete cumple con acrescentamiento : ¿ esto es uso ? Dicho tengo lo que tu Criador ha fecho por tí y hace con todos. Ahora medio muestra el galardón de estos afanes y peligros que has pasado sirviendo á otros.
Yo así amortecido oí todo ; mas no tuve yo respuesta á palabras tan ciertas , salvo llorar por mis yerros. Acabó él do fablar , quien quiera que fuese, diciendo:
"No temas, confia : todas estas tribulaciones están escritas en pedra mármol, y no sin causa."
— Levánteme cuando pude; y al cabo de nueve dias hizo bonanza, mas no para sacar navios del rio. Recogí la gente que estaba en tierra , y todo el resto que pude , porque no bastaban para quedar y para navegar los navios. Quedara yo á sostener el pueblo con todos, si vuestras Altezas supieran de ello. El temor que nunca aportarían allí navios me determinó á esto , y la cuenta que cuando se haya de proveer de socorro se proveerá de todo. Partí en nombre de la Santísima Trinidad, la noche de Pascua, con los navios podridos, abrumados, todos fechos agujeros. Allí en Belén dejé uno, y hartas cosas.
Afinal a Estrela de Belém, anunciando o Salvador apareceu mesmo, como previra Abranavel!!! Os homens é que nunca a quiseram ver!!!
Já que ninguém quis navegar por este Rio de Belém, onde navegou Colombo, naveguemos nós!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: 45% dos portugueses renegam Portugal
Caro José Maria
Como poderemos navegar pelo Rio de Belém, onde Colombo navegou?
Como?
Se os portugueses, querem afinal ser castelhanos?!
"Abravanel, defendeu lá fora a sua Pátria Portuguesa, como muitos que cá ficaram não fizeram."
Cristóvão Colombo, repartiu as Terras das Índias com os castelhanos.
Em paga, os castelhanos prenderam-no, acorrentaram-no e sabotaram os seus navios.
Cristóvão Colombo, repartiu a riqueza das Índias com Castela.
Em paga, Castela que nada tinha, mas tudo quiz, perseguiu-o e apressou a sua morte.
E hoje, 33% a 45% dos portugueses querem ser castelhanos!
Por culpa dos castelhanos e da sua imensa ganância, perdemos Dom Sebastião e ficámos escravos de Castelas.
Perdemos a Liberdade, a Honra e a Dignidade.
Perdemos as Terras, os Castelos e a Armada.
Muitos perderam a vida.
Mas em 2009, 45% dos portugueses querem ser castelhanos.
Foi por estas gentes, que Dom João II morreu?
Foi para isto que Dom Fernando de Bragança, se sacrificou?
Foi para isto que Abravanel se exilou para sempre?
Foi para isto, que o Duque de Viseu viveu um Inferno ás mãos dos castelhanos?
Foi para isto, que se sacrificou e morreu?
Foi para isto, que tantos outros Portugueses deixaram Família, Teras e Bens?
Para que em 25 de Março de 2009, 45% dos portugueses, quererem ser castelhanos?!
Para que em 2009, 45% dos portugueses, reneguem todo o passado?!
Onde estão os seus Homens de Panoyas, já que é no Alentejo, que a percentagem de castelhanos é maior?
É essa a Terra de Colombo? O Alentejo?
Terra da castelhanos?!
Não restou nada da Princesa Bizantina, Vataça de Lescáris?
Não restou nada de Isabel de Aragão?
Não restou nada do Conde Dom Henrique?
Não restou nada de Afonso Henriques?
Não restou nada de Mécia Lopes de Haro?
Nem ume réstea de Dom João I!
Nem uma réstea de Nuno Álvares Pereira!
Nem um vislumbre de Henrique o Navegador!
Nem um vislumbre de Dom Pedro, o das Sete Partidas!
Nem uma gota de Memória!
Nada!
45% dos portugueses, querem ser castelhanos!
O Alentejo, que foi do Dux Colombo, quer hoje, ser castelhano!
Trágica ironia!
45% dos cidadãos desta decadente e corrupta república, consideram que a solução dos seus problemas, é venderem Portugal aos castelhanos!
Acaso não o fizeram já, no passado?!
Como se esses 45%, que agora querem vender de novo, uma Pátria que lhes não pertence, nem merecem, não fossem afinal os principais culpados, pela degradação de Portugal!
Como poderemos seguir a Caravela de Colombo, se esses 45%, nos amarram a um pântano de lodo?
Há cerca de 12 000 Anos, fomos o Berço da Europa.
Há 500 anos, quebrámos as correntes e abrimos o Mar Oceano. E demos a conhecer o Novo Mundo.
Hoje ao renegarmos a nossa História, perdemos o direito a existir.
E eu sinto vergonha e mágoa, pelo meu País.
Saudações fraternas
Airmid
Fontes: Sondagem Sic-Visão: O estado do Estado
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RE: 45% dos portugueses renegam Portugal
(Un hilo lógico de razonamientos)
Réplica sobre a hispanisation dos portugueses segundo a confrade Airmid.
É tudo uma questão de ordenado, dinheiro, os portugueses ao fim de 400 anos de Califado lutaram ferozmente contra a Cristandade para manterem esse regime que lhes era mais remunerador que ser súbdito de um tal Senhor Cristão e sem direito à propriedade dos seus terrenos agrícolas...
Dizia-se no meu meio, no 26 de Abril de 1974, que a revolução tinha acontecido porque não tinham aumentado devidamente os ordenados dos oficiais milicianos.
Em 1986 a adesão à CEE foi como a descoberta das minas de ouro do Brasil, e esperava-se milagres de progresso...
Dinheiro sem cultura e educação não servem de nada, se agora os portugueses querem ser espanhóis é por falta de dinheiro e educação e sonho de futuro.
A estratégia de minimizar e alienar a época dos descobrimentos da memória dos portugueses resultou.
A finalidade era fazer aceitar a partilha de soberania com a União Europeia, dum lado.
E doutro lado, para os comunistas, desmantelar definitivamente o pilar do estado novo – Deus Pátria Família.
Eu pessoalmente não tenho facção nem ideologia politica a defender, votaria em Deus no Diabo ou em quem defenda melhor os interesses de Portugal e das suas populações.
Vou aventurar-me a ser queimado, mas não resisto à tentação, e tenho que o dizer, a queda dos detractores da história de Portugal está próxima, ao fim de 29 anos os portugueses chegaram a conclusão e abriram os olhos, podem querer ser espanhóis por dinheiro, mas estão fartos de ouvir o Advogado José Hermano Saraiva minimizar à história dos descobrimentos, e sobretudo a odiosa propaganda deste pseudo historiador que tenta à força fazer de Portugal um estância de turismo da UE.
Para a Aimide;
A "Pedra de Roseta " do Enseñat (un hilo lógico de razonamientos) par descobrir a verdadeira identidade do Colombo:
... (Hernando Colón confiesa que su padre
"limó su apellido para acomodarlo a la lengua castellana"
Si el nombre Colón es fruto, pues, de la castellanización de un linaje genovés, para encontrar este linaje, es preciso seguir el camino contrario y genovetizar el nombre de Colón, lo que nos conduce al linaje genovés Colonne.)
...(Visto el funcionamiento de los allberghi para averiguar cuál es el verdadero linaje del descubridor, me haré eco de las revelaciones de este, ordenándolas siguiendo un hilo lógico de razonamientos.)
Mas uma coisa é real, neste livro do Enseñat sobre C.C. os espanhóis valorizam bem, e defendem dessa maneira, a época dos descobrimentos Portugueses, coisa que os portugueses não fazem.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: 45% dos portugueses renegam Portugal
Caro José-Manuel,
Tenho estado quieto, mas o que abaixo escreve é uma afronta..., para além de dar a entender que não percebe nada do nosso potencial turístico:
"Vou aventurar-me a ser queimado, mas não resisto à tentação, e tenho que o dizer, a queda dos detractores da história de Portugal está próxima, ao fim de 29 anos os portugueses chegaram a conclusão e abriram os olhos, podem querer ser espanhóis por dinheiro, mas estão fartos de ouvir o Advogado José Hermano Saraiva minimizar à história dos descobrimentos, e sobretudo a odiosa propaganda deste pseudo historiador que tenta à força fazer de Portugal um estância de turismo da UE."
Que jogo está a jogar...?
Olhe que não vale tudo:-))
Cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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@blogger artur41
Caro Camisão Soares,
Sua afirmação;
… (Tenho estado quieto, mas o que abaixo escreve é uma afronta..., para além de dar a entender que não percebe nada do nosso potencial turístico)
Não percebo nada te turismos, tem razão.
Por favor não tire uma frase do seu contexto, para fazer acusações, se é isto que o melindrou ;
O significado da palavra francesa pseudo para mim é succédané :
(Produit de substitution ayant plus ou moins les mêmes propriétés et la même valeur que ce qu'il remplace).
Mas isto não tem nada de ofensivo.
Nomeei o compatriota Saraiva de sucedâneo de historiador por não o reconhecer como tal (não tem mestrado em historia) nunca obteve qualquer grau académico superior à licenciatura, e por causa da sua polivalência, ambígua; Apresentador de TV, advogado, professor de Liceu..., ministro de Salazar etc.
Gostava muito do "A alma e a gente" antes de ter virado uma espécie de "agência de viagens Saraiva" enfim, parece agradar as pessoas. Ao ter ultimamente utilizado o seu programa para fazer descaradamente política o Professor Saraiva perdeu muito da sua credibilidade, e admiração que tinha por ele.
Tem feito muita polémica e denegrido muito gente ultimamente nos seus programas TV, sujeita-se a críticas naturalmente.
Não costumo entrar em discussões sobre sondagens e políticas, mas não resisti à tentação de comentar o tema político da Confrade Airmide, não vejo nada de "afronta" nos meus comentários.
Sua pergunta;
... (Que jogo está a jogar...?)
A minha participação neste fórum para mim é só um passatempo, por isso lhe estou a dar estas todas explicações...
Utilizando a sua expressão, e o amigo que "que jogo está a jogar"? O do proprietário deste Website?
Ou o seu passatempo é o de intimidar as pessoas!
Ao dispor
José Manuel CH-GE
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RE: 45% dos portugueses renegam Portugal
Caro José Manuel
Tem razão. A estratégia de diabolizar a História de Portugal, e dos Descobrimentos, foi de facto brilhante.
Os Comunistas destruíram Deus, a Pátria e a Família.
Os outros, alienaram o Passado e o Futuro.
Foi um magnífico trabalho de Equipa!
E hoje, uns e outros querem ser castelhanos.
Como sempre, coerentes com a sua natureza mercantilista, vendem-se por um prato de Lentilhas!
Dinheiro sem cultura e sem educação, serve para alienar definitivamente, qualquer réstea de Princípios.
A prova é a decadência a que Portugal chegou.
Aqui tem o resultado do Equívoco, a que os políticos profissionais, chamaram pomposamente Revolução!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: 45% dos portugueses renegam Portugal
Caro Artur
Que potencial Turístico?
Refere-se ao de há 40 Anos atrás, presumo.
Refere-se seguramente a esse antigo potencial Turístico que a construção civíl, saloia ganânciosa e corrupta, sem a mínima réstea de sentido estético, se entreteve a destruir nas últimas décadas, sob o manto protector de Governos e Autarquias.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: @blogger artur41
Caro José-Manuel,
Dê as volta que quiser, mas em Portugal fala-se português(sem desprimor, claro, para pessoas de outras nacionalidades); interpretei, pois, o termo "pseudo" à portuguesa!
Lastimo que tenha em tão «pouca conta» os licenciados.
Quanto à "polivalência: é a que se sabe e se não gosta(tem pleno direito de não gostar...) não veja. Faça-me é o favor de não lançar um anátema.
Relativamente ao "jogo", o confrade dirige-me estas palavras:
"Utilizando a sua expressão, e o amigo que "que jogo está a jogar"? O do proprietário deste Website?
Ou o seu passatempo é o de intimidar as pessoas!"
Digo-lhe, com toda a fraqueza, que prefiro não responder a provocações deste jaez. São tão aburdas, meu Deus...
Renovados cumprimentos,
Artur Camisão Soares
P.S. Já agora permita-me que lhe faça uma observação: julgo não saber os seus apelidos, estando pois impossibilitado de me dirigir a si nos mesmos moldes em que o confrade o fez; aqui estou em desvantagem, ou não!?
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RE: @blogger artur41
Caro José-Manuel,
Eu, como deve calcular, interpretei o termo "pseudo" à portuguesa. Por mais voltas que dê, o facto é que o Dr. José Hermano Saraiva é «apenas» licenciado em Histórico-Filosóficas. Não sabia que esse estatuto configurava um crime...; ou que implicasse, de forma obrigatória, um menor conhecimento das matérias.
Não infira, também, que concordo sempre com ele. Devo é respeitá-lo, inclusivamente na sua polivalência...
Escreve o seguinte:
"... (Que jogo está a jogar...?)
A minha participação neste fórum para mim é só um passatempo, por isso lhe estou a dar estas todas explicações...
Utilizando a sua expressão, e o amigo que "que jogo está a jogar"? O do proprietário deste Website?
Ou o seu passatempo é o de intimidar as pessoas!"
Como quer que eu lhe responda...?
Se quiser aconselho-o a um médico amigo. Quer-me parecer que lhe faria bem!!
A questão fundamental é esta: convença-me que Colombo era português. Claro que de maneira fundamentada.
Renovados cumprimentos,
Artur Camisão Soares
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RE: 45% dos portugueses renegam Portugal
Caro José Manuel
O tal hilo lógico de razonamientos, seria brilhante, não fosse o pormenor do Almirante assinar: XpoFerens, e não Xpoval Colón
Não consta que o apelido constasse da dita assinatura. Pontos e traços, não são apelido.
Foram outros que o baptizaram de Colón, Colombo etc.
O tal Almirante Mayor das Yndias, assinava: XpoFerens, com til no p, coisa que o meu PC não permite escrever.
O Almirante foi Cristóvão Ponto.
Veja lá, não seja Cristóvão o Apelido....
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: O Carro Celestial
Caro José Maria
Ficou ofendido! Eu já calculava.
Critiquei os Alentejanos..........Mas eu não o critiquei a si.
Logo agora, que ninguém me explica, de que modo, um doente com Artrite grave, e com a coluna e as mãos tão deformadas como Colombo tinha, pode ser Navegador.
Logo agora, que ninguém me explica, de que modo um homem que tem a mão direita anquilosada, pode escrever.
Saudações Fraternas
Airmid
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RE: O Carro Celestial
Cara AIRMID
Você não criticou os Alentejanos. Você criticou os latifundiários que venderam o Alentejo. Você só pode ter criticado esses latifundiários e seus representantes no governo da república ou no parlamento europeu. Esses sim, esses é que têm poderes e conhecimentos, dados por todos nós, para poderem vender o país, os portugueses, o povo, vota neles e dá-lhe os poderes, portanto é tudo democrático!!!
Já há tempos tinha frisado aqui http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=171454&fview=c#reply o comportamento que um célebre deputado, Raul Miguel Rosado Fernandes que foi para Bruxelas defender a agricultura portuguesa e a melhor maneira que ele achou foi logo vender as suas herdades no Alentejo aos estrangeiros, por tinha muito valorizadas pelo empreendimento do Alqueva. Assim, com deputados como estes que dão este exemplo a defenderem a agricultura portuguesa, o que quer que façam os outros agricultores, logicamente que vendem também, se o exemplo vem de cima!!! Ainda por cima são galardoados com a medalha da Ordem do Infante D. Henrique!!! O infante D. Henrique, o avô de Cristóvão Colombo, que fez o melhor empreendimento de todos os tempos, para que nunca mais Portugal, fosse derrotado por Castela!!! Ai se aquele religioso a que chamam de navegador cá voltasse e visse a miséria em que deixaram cair os seus templos e a agricultura, de certeza que ia ter mão pesada neles e retirar-lhes as medalhas com o seu nome!!!
Quanto aos Homens de Panoyas, a última reunião que lhes constatei foi precisamente na Villa de Panoyas para comemorarem os 3 anos do regresso do rei D. Miguel a Portugal, precisamente no dia em que fazia os 3 anos, 22 de Fevereiro de 1830. O rei a quem lhe chamavam de absolutista, mas que devolvia o poder aos povo, através das câmaras e de outros órgãos de poder regional, enquanto os liberais que tomaram o poder à força, centralizaram o poder na cidade esvaziando o poder do campo, e depois por mais caricato que possa parecer, para se poder autorizar a mudar uma simples fechadura da porta de uma escola, tinha-se que se fazer uma reunião em Lisboa. Estranhos conceitos de liberdade!!!
Mas que estranhos conceitos de liberdade, para a maior parte daqueles Homens que se reuniram em Panoyas,para defenderem Portugal ,passados 7 anos, a grande maioria deles estavam presos e outros tinham sido fuzilados e outros tinham-lhes sido retirado os cargos hereditários e outros ainda heroicamente continuavam a combater na Serra do Mu. Mu, o continente perdido, na memória dos portugueses!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: O Carro Celestial
caro José Maria
O que eu queria que os outros Agicultores fizessem, é pura Utopia.
Queria que pensassem. Queria que reflectissem.
Queria que não tivessem seguido os Vendilhões do Templo, que ainda que travestidos de diversas cores, são sempre os mesmos.
Hão-de ser sempre os mesmos, através dos tempos, por mais que se disfarcem.
Queria que a Campanha de diabolização da História de Portugal, não tivesse tido o efeito que os seus mentores pretenderam.
Mas a realidade é que foi brilhantemente eficaz.
Tão eficaz que num programa da televisão portuguesesa sobre a Terra Nova, ontem repetido, se dizia, não se pretender entrar em polémicas sobre se teria sido Miguel Corte-Real ou o Ytaliano Cabotto, quem primeiro chegou à Terra Nova, porque primeiro que todos haviam sido os Vikings.
E de facto, todo o programa foi dedicado à história, por sinal escassíssima, da presença Viking na América.
Da presença Portuguesa na formação da América, nem rasto. Apenas a pergunta irónica, se teria sido de facto Colombo o Descobridor do Novo Mundo, antecedeu uma segunda parte, também ela dedicada aos Vikincs.
Tão eficaz, que apenas uma escassa meia-dúzia de Portugueses, segue hoje, no rasto de Xpo Ferens.
Saudaçoes Fraternas
Airmid
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RE: O Carro Celestial
Cara Airmid
Deixe que sejam apenas meia dúzia de Portugueses que seguem Xpo Ferens, porque já ninguém conseguirá tapar o Sol com uma peneira!!! Todo o Mundo saberá que o grande missionário do Novo Mundo que se chamou Cristóvão Colombo foi um neto do Infante D. Henrique, que lhe sucedeu como governadores da Ordem de Cristo. Todo o Mundo saberá que o plano das Índias do Infante D. Henrique foi concluído por este seu neto, sim seu neto porque era filho do Infante D. Fernando, filho adoptivo do Infante D. Henrique. Foi o Infante D. Henrique que primeiramente falou do seu plano das Índias e de Índios, o seu neto e sucessor apenas o imitou, tanto na linguagem como nas acções, até nos nomes com que baptizava as novas terras do Novo Mundo.
Mas o que mais exaltou o plano do Infante D. Henrique foi o de ter espírito de cruzada, onde o humano tocou o divino, cruzada esta que se estendeu pelos reinados de D. Afonso V e D. João II.
Perguntava-me você como poderiamos navegar pelo Rio de Belém, onde Colombo navegou, se os portugueses, querem afinal ser castelhanos!
Para navegarmos pelo Rio de Belém temos que seguir o exemplo de Colombo que transportava o Espírito de Cristo.
Assim, eu e você, cada qual comandará um barco, um o Sol, outro a Lua!!!
Os outros dois barcos que nos seguirão serão de castelhanos que procuram ouro, só que o nosso Ouro é outro, é Ourique, !!!
Na nova revelação de Cristo, ao Mundo devíamos ambos entrar com os nossos navios no rio de Belém, pela Epifania e sairmos pela Páscoa, os dos castelhanos por vontade de Deus só entrariam noutro dia para nunca mais de lá sairiam!!!
Na nova revelação de Cristo ao Mundo, Deus fecharia a barra do rio de Belém para nos fazer o seu juízo final!!!
Assim, enquanto os 4 barcos se encontravam encalhados e fechados no rio pela acção dos ventos que assorearam a barra por vontade divina, as tripulações dos barcos do Sol e da Lua tentavam tudo por tudo a Salvação, enquanto que os castelhanos numa cegueira total, nem viram que Deus lhes tinha fechado a barra, e numa correria louca abandonaram os barcos e começaram a subir de cerro em cerro à procura de Ouro, era a quarta vez que seguiam o Sol e a Lua desde a Europa ao Novo Mundo, e ainda não tinham encontrado o Ouro!!!
Então os índios assim que viram aquela invasão de castelhanos vasculhando-lhes as suas casas e as suas terras, organizaram-se e unidos lutaram contra os castelhanos que não tendo outro refúgio fugiram para os seus navios que estavam encalhados e fechados no Rio de Belém, tendo os índios matando-os a todos, enquanto as tripulações do Sol e Lua, que estavam a trabalhar na barra fazendo um canal através da areia para a sua Salvação, assistiam ao largo a toda aquela contenda.
Os índios como seres primitivos tinham por intuição divina que nunca se matará alguém que se quer salvar e deixam-nos em Paz!!!
Naquela batalha entre castelhanos e índios, o chefe índio ficou ferido numa perna, e noutro dia vieram os índios pedir auxílio á tripulação do Sol e da Lua, se o poderiam Salvar. Foi então que a Lua se ofereceu para ir à aldeia curar o ferimento do chefe dos índios. A Lua teve receio de se ir meter sozinha entre todos aqueles índios selvagens e pediu ao Sol que fosse com companhia, o Sol recomendou lhe que fosse acompanhada de uma serpente, mas que naquele paraíso do Novo Mundo, não se servisse da serpente para fazer o mal, mas para fazer o bem, curando o chefe, assim lá foi a Lua a fazer de médica e chegada à aldeia grande multidão de índios a esperavam como a sua deusa (hindu), que entre grande algazarra dançavam e gritavam comemorando a sua vitória na batalha contra os castelhanos exibindo as suas 300 cabeças cortadas e espetadas em paus!!!
A Lua lá foi, muito receosa do que lhe pudesse acontecer, pensando não sair dali viva, e com uma mistela lá tratou do ferimento do chefe, os índios, todos eles veneravam a Lua como sua deusa , e festejando a salvação do chefe, vieram traze-la até aos barcos que estavam no Rio de Belém, e que pela Páscoa já muito velhos e corrompidos, conseguiram ultrapassar a barra auxiliados por aqueles mesmos índios que queriam a Salvação e repudiavam os castelhanos!!!
Os navios ao sair do rio de Belém, metiam água por todos os lados, adornavam mas não se afundavam, o Sol e a Lua, ajudados por correntes divinas irão ainda navegar para dar à praia de uma outra ilha, onde os índios os irão alimentar, nem que para isso o Sol tenha necessidade de esconder a Lua, a deusa da Salvação, dos índios!!!
Navegaremos assim pelo rio de Belém, tão bem como navegou Colombo, porque ele sabia que os índios acreditavam que a sua função era meramente romper o hímen e abrir caminho para o raio lunar entrar, engravidando as suas mulheres, e assim a deusa hindu da Lua, protectora da fertilidade e a concepção, se transformará no Espírito Santo que igualmente engravidou Maria, Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: O Carro Celestial
Caro José Maria
Ensenat, refere no seu livro, que Cristóvão Colombo, acorre em 1461 a Chipre em ajuda dos genoveses, claro, mas também de Charlotte de Luisignan, Rainha de Chipre, que fora destronada pelo irmão bastardo Giacomo, apoiado por Veneza, e pelo Sultão do Egipto.
Mais tarde, em 1463, Ensenat, encontra o Futuro Almirante das Índias, a fazer Corso, pela Ordem de São João de Jerusalém, cujo, Mestre Ramon Sacosta, era inimigo de Juan II de Aragão.
Ainda segundo os dados recolhidos por Ensenat, Cristóvão Colombo, fará de 1464 a 1466, corso por Dom Pedro de Coimbra, que era nessa altura Rei de Aragão.
Após a morte de Dom Pedro, Cristóvão Colombo, entrará ainda ao serviço de René D´Anjou, igualmente opositor de Juan II de Aragão.
Teríamos assim, um genovês, com uma clara tomada de posição política, manifestamente antagónica a Juan II de Aragão.
Até se poderia considerar um acaso, ou o destino, não fosse dar-se a coincidência de Charlotte de Lusignan, ser casada com Dom João de Coimbra, irmão de Dom Pedro, que foi Rei de Aragão.
E não fosse também a enorme coincidência de Charlotte de Lusignan, ser Tia de Eleonor de Lusignan, que casara com Vasco Gil Moniz.
Um obscuro pirata genovês, toma claramente partido, em conflitos de Sucessão ao lado da Casa de Coimbra, ou seja, de Portugal.
E mais tarde, é esse Pirata ou Corsário, que irá oferecer os seus préstimos a Fernando II de Aragão, O Católico, exactamente o Filho de Juan II de Aragão, que ele sempre combatera.
Convenhamos que teria que inventar uma belíssia desculpa, já que por essa altura, mercê das várias "limagens" que fizera ao seu nome, ninguém nunca o conhecera por Pedro Scoto, mas sim, por Cristócão Colonna, aliás Colón à castelhana, aliás Colombo, em homenagem ao amigo e Pirata Vicenzo Colombo, ao lado de quem combatera, e que por essa altura, já fora fuzilado.
O motivo da alteração do nome, é uma das grandes fragilidades das teorias genovesas.
Nem a clássica, a do Operário Tecelão, nem esta, mais comtemporânea, do Burguês, de remota ascendência Nobre, conseguem explicar com o mínimo de lógica, a mudança do nome para Cristóvão, aliás Cristóbal, aliás Cristofom, aliás Cristoforum, Colombo, aliás Colón. aliás Colom, aliás Colum, aliás Xpo Ferens, se pensarmos na sigla.
Mas esta, como muitas outras, são pequenas fragilidades, porque a grande fragilidade, é que nenhuma explica, a Queima de Arquivos, mandada efectuar pelo Rei de Portugal, D. Manuel I.
Ninguém manda executar a maior destruição de que há memória, nos Arquivos de Portugal, a não ser por um Motivo Major.
E esse motivo, não foi seguramente um Pirata Genovês.
Saudações Fraternas
Airmid
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RE: O Carro Celestial
Cara Airmid
o livro do investigador espanhol apresenta documentos ou simplesmente é mais uma história de suposições?
É que para genovês transformado em almirante de Castela, pelo menos este Scotto disfarça melhor que o parolo laneiro.
Cumprimentos.
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RE: O Carro Celestial
Ó Pedro
Então o desgraçado agora é parolo? Já não lhe bastava ser "alevantado" andar a "ladrar" em Castela, ser vaidoso e gabarola, ser pombinha do Espírito Santo, ser judeu, etc, agora acaba em parolo!
Deus nos acuda que quem não queria ter descoberto as Antilhas era eu! Parolo! Pobre Colombo!
Cpts
Maria Benedita
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RE: O Carro Celestial
Caro Pedro
Documentos, ou seja Fax-simili de Documentos, não vi. Mas ressalvo, que eu não tenho o original do livro.
A Bibliografia é extensa, mas baseada nos costumeiros Asseretos e Co., em Las Casas, na "Cópia" da História do Almirante, de Don Hernando, nos documentos notariais de Génova, revistos e compilados, por "Genoveses Ilustres", etc.
Ensenat, sugere uma Genealogia alternativa ao parolo do laneiro, definitivamente incompatível, com a mentalidade mais realista do Século XXI.
Apresenta-nos por isso, um burguês com certo grau de instrução, e ascendência nobre, sem a qual, segundo Ensenat, não poderia casar com Filipa Moniz Perestrelo, que aqui nos é apresentada, como parente dos Duques de Bragança.
As passagens que referi, são muito importantes para a Teoria Portuguesa, porque estabelecem uma relação estreita, entre Colombo e a Casa Real Portuguesa. E posicionam definitivamente Cristóvão Colombo como inimigo político de Fernando II, o Católico.
Vou lêr de novo, e tentar descobrir em que textos se baseia Ensenat, para estabelecer aquele calendário de apoios que Colombo cumpre entre 1461 e 1468.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: O Carro Celestial
Cara AIRMID
Pois é!!! Agora é preciso arranjar outra versão do genovês porque aquela antiga já não pega!!!
Eu admiro-me bastante que autores ainda identifiquem Colombo, como corsário, navegador, tecelão etc.
Ainda não discerniram que Colombo é religioso!!!
Se assim não fosse, não teriam sido, Abravanel e D. Diogo, condenados por D. João II.
Se assim não fosse, não preveria Abravanel a Estrela de Belém que anunciava a segunda vinda do Messias, no ano de 1503.
Se assim não fosse não teria Colombo realizado a sua última e mais importante viagem, para que nesse mesmo ano de 1503, estivesse a ancorar no Rio de Belém, pelos Reis ou Epifania!!!
Se assim não fosse não teria a Rainha D. Leonor, (irmã de D. Diogo e que recebeu Colombo no Convento de S. António ) encomendado a Gil Vicente o auto dos Reis Magos para estrear nesse mesmo dia de Reis ou Epifania do ano de 1503.
(Gregório)
Diz-me Senhor que Estrela era
(Frei Alberto)
Quem a vira
(Cavaleiro)
Era muito reluzente Estrela
E um Menino no meio dela
Muito mais reluzente que Ela
Reluzente em grande maneira
Uma Cruz em sua cimeira
Por Bandeira
(Gregório)
Donde se viu tal Sinal
(Cavaleiro)
Do Monte Vitorial
(Frei Alberto)
Oh Divinal
Vitória muito verdadeira
De nossa culpa primeira
Ó profeta Isaías
Bem dizias:
Alevanta-te Ser Alumbrado (Iluminado)
Jerusalém visitado
E acatado
Recebe alegrias
Que a Glória do Messias
Que querias
Sobre ti é vinda
E os Reis de gran partida
Enobrecida
Nem o resplandecer de teus dias
Em tuas terras os verias
O auto dos Reis Magos, mandado fazer pela Rainha D. Leonor para ser exibido pela Epifania de 1503, imagine-se foi censurado numa 2ª edição em 1586, note-se já no tempo dos Filipes!!! Do auto foram retirados então os exemplos de amor Universal e do perdão por qualquer culpa mortal, num total de 49 versos!!!
A censura castelhana, a mesma que matou D. Sebastião, lá sabia porquê!!!
Os castelhanos sabiam que o auto dos Reis Magos fora mandado fazer por D. Leonor, para juntamente com a sua mãe, comemorarem a Epifania de 1503 em que uma Estrela anunciava um Salvador para um Novo Mundo, essa Estrela era Cristóvão Colombo, o seu irmão D. Diogo, que no rio de Belém lançou as suas âncoras da Salvação e só as levantou quando Deus quis, que foi pela Páscoa!!!
As suas cinco âncoras que tal como os primeiros cristãos, também Colombo as usou para iludir aqueles que o perseguiam!!!
E se assim não fosse, Colombo não teria escrito as suas Profecias!!!
E se assim não fosse não haveria por aí tantos castelhanos a escrever estórias de Colombo, e portugueses transvertidos a apoiarem-nas.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: 45% dos portugueses renegam Portugal
A cambada republicana e os odiosos liberais monárquicos mais a corja absolutista monárquica que começou em Dom Manuel I, toda a trupe que rodeou e rodeia o poder anda a minar o verdadeiro Portugal!
Com D. João, Segundo de Portugal, Portugal conseguiu cristianizar outros povos!
Hoje, não somos nada, e os historiadores (em geral, não serão todos claro) são como um espelho baço, apenas transmitem uma imagem difusa e errada do que Portugal terá sido antes de D.Manuel!
a corja que há séculos se unta de regalias e mercês, acolitando-se e dando graxa a quem detém influência, são os piores!
a inveja e a mesquinhez andam de mãos dadas!
já Camões o cantou!
"Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!"
Desconhecem a humildade, para a Portugal se devolver a glória que lhe pertence!
Democracia? não existe! Falam em Direito? Estado de Direito? Tribunais? são secos e sem vida...
Portugal definha... uns poucos ainda vão remando, mas nada podem contra a vil gatunagem...
Sou como um morto, desejando ter estado ao lado daqueles que verdadeiramente souberam ser portugueses..
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A Fama de grandes Homens ao Serviço de Deus!!!
Caro Augusto
Já Luís Vicente, o filho de Gil Vicente, achava injusto o que se passara durante os reinados de D. Manuel, D. João III e D. Henrique, com as obras de seu pai que achava dignas de terem sido impressas por narrarem cousas belas feitas ao Serviço de Deus!!!
Parece que nestes reinados dos castelhanos, não houve grande interesse em revelar as outras deste autor, só com D. Sebastião, o seu filho Luís Vicente teve apoio do monarca, para que estas fossem impressas, por pouco tempo, porque assim que os Filipes em 1580 chegaram ao poder do Reino de Portugal, logo as censuraram em grande razia, enfim palavras para quê, todos estes reis, jogavam pelo lado de Castela, escondendo as grandes glórias de homens famosos que fizeram cousas dignas ao Serviço de Deus!!!
No prólogo das obras de Gil Vicente, mandadas imprimir no tempo do glorioso D. Sebastião, escreveu Luís Vicente:
“E tam gloriosa cousa, Altíssimo Rey e Senhor Nosso, a Fama daqueles que a têm e a tiveram que a toda a pessoa geralmente faz desejo de a acrescentar e resuscitar suas obras(......)fizeram obras dinas de serem apregoadas sem obrigação mais do que soomente a coriosidade que tiveram de quererem que senam perdesse a Fama de grandes Homens(......)e ainda que as obras de meu pay nam tenham tamanho merecimento como tiveram as doutros poetas antigos e modernos tam celebrados em todo o Mundo todavia ainda que as deste livro fiquem muyto abaixo destas, por serem couzas algumas bellas feytas por Serviço de Deos, e todas em serviço de vossos avoos, muyto gostarão era razam se empremissem”
Pois é, esconderam-se homens famosos que fizeram cousas belas ao Serviço de Deus e arranjaram versões de tecelões heróis que descobriam e davam Novos Mundo!!! Agora é preciso arranjar outra versão do Colombo genovês porque aquela antiga já não pega!!!
Eu admiro-me bastante que autores ainda identifiquem Colombo, como corsário, navegador, tecelão etc.
Ainda não discerniram que Colombo é um religioso, um missionário ao Serviço de Deus!!!
Se assim não fosse, não teriam sido, Abravanel e D. Diogo, condenados por D. João II.
Se assim não fosse, não preveria Abravanel a Estrela de Belém que anunciava a segunda vinda do Messias, no ano de 1503.
Se assim não fosse não teria Colombo realizado a sua última e mais importante viagem, para que nesse mesmo ano de 1503, estivesse a ancorar no Rio de Belém, pelos Reis ou Epifania!!!
Se assim não fosse não teria a Rainha D. Leonor, (irmã de D. Diogo e que recebeu Colombo no Convento de S. António ) encomendado a Gil Vicente o auto dos Reis Magos para estrear nesse mesmo dia de Reis ou Epifania do ano de 1503.
(Gregório)
Diz-me Senhor que Estrela era
(Frei Alberto)
Quem a vira
(Cavaleiro)
Era muito reluzente Estrela
E um Menino no meio dela
Muito mais reluzente que Ela
Reluzente em grande maneira
Uma Cruz em sua cimeira
Por Bandeira
(Gregório)
Donde se viu tal Sinal
(Cavaleiro)
Do Monte Vitorial
(Frei Alberto)
Oh Divinal
Vitória muito verdadeira
De nossa culpa primeira
Ó profeta Isaías
Bem dizias:
Alevanta-te Ser Alumbrado (Iluminado)
Jerusalém visitado
E acatado
Recebe alegrias
Que a Glória do Messias
Que querias
Sobre ti é vinda
E os Reis de gran partida
Enobrecida
Nem o resplandecer de teus dias
Em tuas terras os verias
O auto dos Reis Magos, mandado fazer pela Rainha D. Leonor para ser exibido pela Epifania de 1503, imagine-se foi censurado numa 2ª edição em 1586, note-se já no tempo dos Filipes!!! Do auto foram retirados então os exemplos de amor Universal e do perdão por qualquer culpa mortal, num total de 49 versos!!!
A censura castelhana, a mesma que matou D. Sebastião, lá sabia porquê!!!
Os castelhanos sabiam que o auto dos Reis Magos fora mandado fazer por D. Leonor, para juntamente com a sua mãe, comemorarem a Epifania de 1503 em que uma Estrela anunciava um Salvador para um Novo Mundo, essa Estrela era Cristóvão Colombo, o seu irmão D. Diogo, que no rio de Belém lançou as suas âncoras da Salvação e só as levantou quando Deus quis, que foi pela Páscoa!!!
As suas cinco âncoras que tal como os primeiros cristãos, também Colombo as usou para iludir aqueles que o perseguiam!!!
E se assim não fosse, Colombo não teria escrito as suas Profecias!!!
E se assim não fosse não haveria por aí tantos castelhanos a escrever estórias de Colombo, e portugueses transvertidos a apoiarem-nas.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: O Carro Celestial
Caro José Maria
Pois é! A história do laneiro parolo que casou com a Nobre parente dos Duques de Bragança, e que descobriu a América por acaso, julgando ter chegado à Índia, onde queria plantar Canas-de-Açucar, está definitivamente ultrapassada.
Os tempos são outros. E há que adaptar as velhas teorias, aos novos tempos, para que tudo permaneça, rigorosamente na mesma.
A teoria do parolo laneiro, é tão imbecil, que de facto, só graças ao obscurantismo vigente, se pode instalar.
A Nova Edição, Revista e Ampliada, só graças a esse mesmo obscurantismo, se poderá implantar.
É espantoso, como a Ignorância pode cegar!
"Asi fue deseo mucho que d´ellas se aya cantidad que lugar ay aqui para se hacer cañaberales, para hazer um quento de quintales (46 000 toneladas) de açúcar cada año, otros tantos de algodón my finíssimo, y no menos de arroz..." Cristóvão Colombo.
Colombo pretendia então plantar cana-de-açúcar, algodão e arroz.... na Índia da Ásie Partis???!!!
Será que também levou na bagagem, Bichos-de-Seda?
E depois, todas aquelas coincidências.
Sempre as mesmas pessoas.
Diogo de Azambuja, por exemplo, o que construíu o Forte da Mina, Homem da confiança de Dom João II, o Homem do Punhal, foi Reposteiro de Dom Pedro, o Filho do Infante das Sete Partidas, na mesma época em que Colombo, foi " seu Corsário".
O Punhal e o Apunhalado.
Será que ambos navegaram juntos, na Rota do Guiné?
Ou foi outra a sua Rota?
A Dom Pedro, D. Alfonso Eñsenat, chama Rei Intuso da Catalunha, e eu pergunto-me, que nome deveremos dar aos malditos Filipes, quando usurparam o Trono de Portugal?
E que nome deveremos dar aos Castelhanos, que arrasaram a Civilização Inca?
E porque estranhos e obscuros motivos, o fizeram?
E será que a Scaravella de Colombo, que voava sobre a água, pode ser designda por Carruagem dos Deuses?
Saudações
Airmid
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RE: O Carro Celestial
Cara Maria Benedita
"Então o desgraçado agora é parolo"
Comparando com o Colon, o Colombo de Génova seria algo por aí sem dúvida.
Cpts
PM
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RE: O Carro Celestial
Caro Pedro
Mas "parolo" porquê? Usava sapato de bico, cabelo em pé com gel, vestia mal, que se passava com o pobre? Não me diga que era por ser um plebeu italiano, filho de um tecedor de lã! Quer dizer que acha Giovanni Boccaccio um parolo, Leonardo di ser Piero da Vinci um piroso, Michelangelo Buonarroti outro parolo, enfim, o caro Pedro é difícil de contentar em termos de elegância e estética!
Cpts
Maria Benedita
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RE: O Carro Celestial
Cara AIRMID
O veículo de luz que Ezequiel menciona em 1:4-8 e 1:26, e que Evoque relata em 1 Enoch 18b-23a. A palavra em hebraico Kabôd ou Hôd (em hebreu: substância, corpo, massa) é usada para definir a forma que Deus toma na Terra, o como ele se manifesta, que não é nada além disso: carruagem, veículo ou "Trono de Deus".
Contrairement au maître et son école de pensée, la conception d’Abravanel sur le Judaïsme , très proche de celle de Juda Halevi, s’appuie sur la conviction que Dieu S’est révélé dans l’histoire, et a fait des Israélites Son peuple d’élection. Abravanel attaque franchement les conceptions rationalistes du maître sur les visions prophétiques, celui-ci les reléguant au rang de créations de leur imagination. Pour Abravanel, même la “bat kol” (écho de voix, littéralement fille de voix) dont on trouve de nombreux exemples dans le Talmud, est une véritable voix, rendue audible par Dieu, un phénomène en vérité miraculeux (commentaire sur la Genèse, chap. 16). De même, Abravanel dépassa tous ses prédécesseurs lorsqu’il s’agit de critiquer les théories de Maïmonide sur le “Char Céleste” du livre d’Ezéchiel (commentaire du Guide des Egarés, IIIe partie:71-74.)
En revanche, s’il nuance fortement la position de Maïmonide, il la valide souvent dans son Commentaire biblique.
Ainsi, sur le débat quant à savoir si Maïmonide adhérait ou non à l’idée de l’éternité du monde, après avoir contesté, en le priant de l’excuser, l’explication que donne le Rambam du mot Bereshit (Guide des égarés II, chap 30), Abravanel ajoute : "Et expliquer le premier mot du premier verset dans le sens d’une antériorité temporelle ne conduit pas nécessairement à poser que la création a eu lieu dans le temps, ni ne remet en cause le principe de la création ex nihilo, comme le craint le Rambam, car il n’est pas impossible de dire que le commencement dont il est question dans ce verset fait lui-même partie du temps qu’il inaugure et que la création du ciel et de la terre ne vient pas s’inscrire dans un temps antérieur, mais qu’elle est l’instant fondateur du temps lui-même."
Abravanel présente donc un Maïmonide impuissant à triompher du raisonnement aristotélicien sans remettre en cause les fondements de son propre système de croyance, mais convaincu pour lui-même des enseignements révélés.
Retirado de: http://fr.wikipedia.org/wiki/Isaac_Abravanel
O Carro celeste na visão do profeta Ezequiel que percorre os 7 céus enfrentando toda a sorte de perigos, acompanhado de anjos até chegar ao Trono de Deus, é uma metáfora da elevação da Alma em busca da sua própria Divinação.
A Caravela(s) onde Colombo navegava poderá ser comparada à Carruagem dos Deuses, uma Carruagem dos Deuses que era movida por Abravanel com o Ouro da Mina. Movida não pelo Ouro, mas por uma consciência Maior, uma inteligência Superior que move o mundo.
Colombo na sua última viagem, em companhia do seu filho Fernando com apenas 13 anos de idade, foi tudo isso, deu provas de ter percorrido todos esses perigos e ter sabido ultrapassá-los como um ser superior, inclusive passou um ano isolado na Ilha da Jamaica e Salvou-se, assim como, esteve retido no Rio a que ele baptizou de Belém, por o mesmo se ter fechado na barra devido à acção dos ventos, tendo também se salvado, no trajecto deste rio até à Jamaica, enfrentou, batalhas com indígenas, revoltas, várias tempestades como ninguém vira, ondas, relâmpagos com os barcos cheios de água a adornarem e não se afundavam, levados pelos ventos e correntes divinas até uma praia onde ficou retido esperando auxilio durante cerca de um ano, socorro esse que nunca chegou pela parte de Ovando, mas Colombo, soube-lhe agradecer de uma maneira muito especial :
« Se alguma vez prenunciei palavras verdadeiras, são estas que vos vou dizer : que desde a época em que vos conheci, o meu coração tem ficado sempre feliz com tudo o que tendes feito por mim. Não tenho espírito nem força para exprimir como estou convencido disso. Deixai-me dizer apenas, meu Senhor, que a minha esperança tem sido e é que não vos poupareis para me Salvar e estou certo disso pois todos os meus sentidos assim o indicam »
Também no regresso da sua primeira viagem não foi menos maravilhosa:
Depois de ter escrito isto, e encontrando-me no mar de Castela, um tal vento sul e sueste levantou-se contra mim que precisei de aliviar o velame e correr aqui, hoje, para este porto de Lisboa, o que foi a mais espantosa coisa do Mundo. Daí decidi escrever a Suas Altezas. Em todas as Índias, encontrei sempre um tempo do mês de Maio. Fui em trinta e três (33) dias e voltei em vinte e oito (28), mas as tempestades atrasaram-me treze (13) dias, correndo daqui e d`além por este mar.
Aqui, todos os homens do mar dizem que nunca houve um tão mau Inverno nem uma tal perda de navios.
Feito (em Lisboa) no (3) terceiro dia de Março
Se bater suficientes vezes, uma gota de água pode fazer um furo numa pedra.
Colombo (História da viagem que fiz pela terceira (3) vez.)
Saudações fraternas
Zé Maria
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21 décembre 2012
http://www.sonypictures.com/movies/2012/
http://www.instituteforhumancontinuity.org/
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: 21 décembre 2012
Caro José Manuel
O fim de um Ciclo Solar de 25 920, anos.
E de novo a Glaciação?
E meia-dúzia de sobreviventes, a recomeçarem mais uma vez?
E a repovoarem a Terra após o degelo?
E a registarem nas pedras com que construirem, pedaços do passado, que retiveram na memória?
E a refazerem lentamente novas civilizações, com as peças de um puzzle fragmentado, que guardaram numa Arca, como Sagrados?
E milhares de anos depois, os seus descendentes, irão atravessar de novo o Mar Oceano, em busca do Paraíso dos seus antepassados.
E um outro Xpo Ferens guiá-los-há, numa Nãv, que voará sobre as águas.
E na floresta que do outro lado do Mar, ao longo do tempo, se foi de novo formando, irão encontrar gravações iguais ás suas.
E a mesma memória do passado, guardada numa Arca.
Que dirão, pertencer aos Deuses, que a guardavam numa Imensa Biblioteca entretanto desaparecida.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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Svalbard Global Seed Vault
http://www.regjeringen.no/en/dep/lmd/campain/svalbard-global-seed-vault/film-and-photo/film/svalbard-global-seed-vault-opening-cerem.html?id=547329
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
Os historiadores portugueses são unânimes em considerar o Infante como um religioso com um forte fervor humanista, dizendo que o infante foi predestinado a realizar grandes feitos pela previdência Divina. Zurara o que viveu mais próximo, traça o retrato de um cavaleiro influenciado pelos ideais cavaleirescos do final da Idade Média, duro nas coisas da guerra, mas brando e eternecido no amor ao próximo, inimigo da avareza e perenemente casto segundo comandava a Demanda do Santo Graal. O Infante D. Henrique, um nobre português com espírito de cruzada, não só empenhado no domínio cristão, sobre o islame e judaísmo, mas também empenhado em realizar um grandioso plano das Índias.
Segundo os nossos Historiadores, desde Zurara a António José de Saraiva, o Infante D. Henrique, foi um grande humanista e religioso e também um defensor da agricultura!!!
De facto, mais do que os seus templos, só lhe encontro os seus pastores!!!
Para aqueles que vêem a missão do Infante como uma grande empresa virada para o comércio e para o lucro desiludam-se porque apenas acabou empenhado. Empenhado em dívidas e na religião!!!
As dívidas, pediu em testamento para que lhas pagassem como os orçamentos (assentamentos) que a coroa lhes deveria conceder nos três anos seguintes, à sua morte. Então se não era o lucro que movia o Infante o que é que o poderia mover? Efectivamente que só poderia ser a religião, ou como se dizia na altura a “Nossa Sancta Fé”, (a dos portugueses)!!!
No empenho da religião pediu aos governadores da Ordem de Cristo que lhe sucedessem para continuarem a sua obra, isto é, continuar a espalhar a “Nossa Sancta Fé” pelas novas terras descobertas, e assim os templos construídos à imagem dos templários, aumentarem vertiginosamente atingindo no reinado de D. Manuel, mais de 500 igrejas em comenoração e invocação ao Espírito Santo,só no continente, não contando com Africa e Ilhas, isto sem contar com os milhares de cabeças conquistadas, que também são os verdadeiros templos do Espírito Santo, que aspiravam ao Paraíso Terrestre prometido pelo Infante D. Henrique!!!
Deste modo e ainda de acordo com Zurara, segundo a imagem idealizada daqueles cavaleiros que iam em demanda do Santo Grall, o Infante D. Henrique transmuta-se num ser iluminado pelos conhecimentos científicos e pela vontade de abrir novos mundos ao mundo
No tempo do Infante D. Henrique, conta ainda Zurara na sua crónica que Álvaro de Freitas, homem fidalgo de Aljezur, convidado por Gomes Pires, quando se encontrava com as suas caravelas em Arguim, para prosseguir viagem de descobrimento até à Guiné, respondeu que não era homem para falsear companhia e iria, se necessário fosse, até ao Paraíso Terreal. O mesmo Paraíso de que nos falará Colombo, quarenta anos mais tarde!!!
Também Diogo de Teive, vedor da Casa de D. Henrique, no ano de 1451, chega aos Açores e faz duas viagens de Exploração ao Ocidente daquelas ilhas atlânticas atingindo as Antilhas e no regresso da última expedição em 1452 descobre as Ilhas do Corvo e das Flores, portanto ele vinha do lado da América quando descobriu aquelas Ilhas que inicialmente foram consideradas um arquipélago (Ilhas Floreiras), e inicialmente chamadas de S.Tomás e de Santa Iria, respectivamente.
Os portugueses navegavam assim reconhecidamente, naquelas águas quarenta anos antes de Colombo o fazer!!!
A Casa do Infante D. Henrique, (ou Casa de Viseu) continou assim com os descobrimentos depois da sua morte, e foram seus seguidores o seu filho adoptivo, o Infante D. Fernando e depois D. Diogo!!!
No tempo de D. Diogo, a Infanta D. Brites, sua mãe, no exercício dos seus poderes de sua tutora e curadora, dividiu a Ilha Terceira em duas Capitanias independentes, tendo João Vaz Corte Real escolhido a parte de Angra. A carta de Doação da Infanta D. Brites a João Vaz Corte Real, foi feita a 2 de Abril de 1474. Esta mercê foi concedida a João Vaz Corte Real, premiando os seus altos serviços à Coroa Portuguesa, quando regressava do descobrimento da Terra Nova dos Bacalhaus, que por mando de El Rei fora fazer.
Os portugueses navegavam assim reconhecidamente, naquelas águas quarenta anos antes de Colombo o fazer!!!
Mas o estranho disto tudo é que no ano de 1492 apareceu um Colombo “tecelão” que lia nos mesmos livros que o Infante D. Henrique lera, e começou a dar estas terras já descobertas pelos portugueses, que dizia que eram como se fossem suas, e fez um contrato com Castela, no qual não se sabe quem é o Senhor!!! Se o Senhor, é o tecelão ou os reis??? Sim, porque os reis ficavam de lhe dar o dízimo, e o dízimo paga-se ao Senhor!!!
TERCER VIAGE DE CRISTÓBAL COLON.
La historia del viage quel Almirante D. Cristóbal Colon hizo la tercera vez que vino á las Indias cuando descubrió la tierra firme, como lo envió á los Reyes desde la Isla Española.
Serenísimos é muy altos é muy poderosos Príncipes Rey é Reina nuestros Señores: La Santa Trinidad movió á vuestras Altezas á esta empresa de las Indias, y por su infinita bondad hizo á mí mensagero dello, al cual vine con el embajada á su Real conspetu, movido como á los mas altos Príncipes de cristianos y que tanto se ejercitaban en la fe y acrecentamiento dolía; las personas que entendieron en ello lo tuvieron por imposible,y el caudal hacian sobre bienes de fortuna, y allí echaron el clavo. Puse en esto seis ó siete años de grave pena, amostrando lo mejor que yo sabia cuanto servicio se podia hacer á nuestro Señor en esto en divulgar su santo nombre y Fe á tantos pueblos; lo cual todo era cosa de tanta excelencia y buena fama y gran memoria para grandes Príncipes: fue también necesario de hablar del temporal adonde se les amostró el escrebir de tantos sabios dignos de fe , los cuales escribieron historias.
Los cuales contaban que en estas partes había muchas riquezas, y asimismo fue necesario traer á esto el decir é opinión de aquellos que escribieron é situaron el mundo: en fin vuestras Altezas determinaron questo se pusiese en obra. Aquí mostraron el grande corazón que siempre ficieron en toda cosa grande, porque todos los que habían entendido en ello y oído esta platica todos á una mano lo tenían á burla, salvo dos írailes que siempre fueion constantes. Yo, bien que llevase fatiga, estaba bien seguro que esto no vernia á menos, y estoy de contino, porque es verdad que todo pasará, y no la palabra de Dios, y se complirá todo lo que dijo ; el cual tan claro habló de estas tierras por la boca de Isaías en tantos lugares de su Escriptura, afirmando que de España les seria divulgado su santo nombre. E partí en nombre de la Santa Trinidad, y volví muy presto con la experiencia de todo cuanto yo había dicho en la mano: tornáronme á enviar vuestras Altezas, y en poco espacio digo, no de x le descubrí por virtud divinal trescientas y treinta y tres leguas de la tierra firme, fin de Oriente, y setcentas islas de nombre allende de lo descubierto en el primero viage, y le allané la Isla Española que boja mas que España, en que la gente della es sin cuento, y que todos le pagasen tributo.
Nació allí mal decir y menosprecio de la empresa comenzada en ello, porque no había yo enviado luego los navios cargados de oro, sin considerar la brevedad del tiempo, y lo otro que yo dije de tantos inconvenientes; y en esto por mis pecados ó por mi salvación creo que será, fue puesto en aborrecimiento y dado impedimento á cuanto yo decía y demandaba; por lo cual acordé de venir á vuestras Altezas, y maravillarme de todo, y mostrarles la razón que en todo había, y les dige de los pueblos que yo habia visto, en qué ó de qué se podrían salvar muchas animas, y les truje las obligaciones de la gente de la Isla Española, de como se obligaban á pagar tributo é les tenian por sus Reyes y Señores, y les truje abastante muestra de oro, y que hay mineros y granos muy grandes, y asimismo de cobre; y les truje de muchas maneras de especerías, de que seria largo de escrebir, y les dije de la gran cantidad de brasil, y otras infinitas cosas.
Todo no aprovechó para eon algunas personas que tenían gana y dado comienzo á mal decir del negocio, ni entrar con fabla del servicio de nuestro Señor con se salvar tantas animas, ni á decir questo era grandeza de vuestras Altezas, de la mejor calidad que hasta hoy haya usado Príncipe, por quel ejercicio é gasto era para el espiritual y temporal, y que no podía ser que andando el tiempo no hobiese la España de aquí grandes provechos, pues que se veían las señales que escribieron de lo de estas partidas tan manifiestas; que también se llegaría á ver todo el otro cumplimiento, ni á decir cosas que usaron grandes Príncipes en el mundo para crecer su fama, así como de Salomón que envió desde Hierusalem en fin de Oriente á ver el monte Sopora, en que se detovieron los navios tres años, el cual tienen vuestras Altezas agora en la Isla Española; ni de Alejandre, que envió á ver el regimiento de la Isla de Trapobana en India, y Ñero Cesar á ver las fuentes del Nilo, y la razón porque crecian en el verano, cuando las aguas son pocas, y otras muchas grandezas que hicieron Príncipes, y que á Príncipes son estas cosas dadas de hacer; ni valia decir que yo nunca había leído que Príncipes de Castilla jamas hobiesen ganado tierra fuera della, y que esta de acá es otro mundo en que se trabajaron Romanos y Alejandre y Griegos, para la haber con grandes ejercicios, ni decir del presente de los Reyes de Portugal, que tovieron corazón para sostener á Guinea, y del descobrir della, y que gastaron oro y gente á tanta, que quien contase toda la del Reino se hallaría que otra tanta como la mitad son muertos en Guinea , y todavía la continuaron hasta que les salió dello lo que parece, lo cual todo comenzaron de largo tiempo, y ha muy poco que les da renta; los cuales también osaron conquistar en África , y sostener la empresa á Cepta, Tanjar y Arcilla , é Alcázar , y de contino dar guerra á los moros , y todo esto con grande gasto, solo por hacer cosa de Príncipe, servir á Dios y acrecentar su Señorío.
Cuanto yo mas decía tanto mas se doblaba á poner esto á vituperio, amostrando en ello aborrecimiento, sin considerar cuánto bien pareció en todo el mundo, y cuánto bien se dijo en todos los cristianos de vuestras Altezas por haber tomado esta empresa, que no hobo grande ni pequeño que no quisiese dello carta. Respondiéronme vuestras Altezas riéndose y diciendo que yo no curase de nada porque no daban autoridad ni creencia á quien les mal decia de esta empresa.
Partí en nombre de la santísima Trinidad, Miércoles 30 de Mayo de la villa de S. Lúcar, bien fatigado de mi viage, que adonde esperaba descanso, cuando yo partí de estas Indias, se me dobló la pena y navegué á la Isla [de la Madera por camino no acostumbrado, por evitar escándalo que pudiera tener con un armada de Francia que me aguardaba al Cabo de S. Vicente, y de allí á las Islas de Canaria de adonde me partí con una nao y dos carabelas, y envié los otros navios á derecho camino á las Indias á la Isla Española, y yo navegué al Austro con propósito de llegar á la línea equinocial, y de allí seguir al Poniente hasta que la Isla Española me quedase al Septentrión , y llegado á las Islas de Cabo Verde, falso nombre , porque son atan secas que no vi cosa verde en ellas, y toda la gente enferma, que no osé detenerme en ellas, y navegué al Sudueste cuatrocientas y ochenta millas, que son ciento y veinte leguas , adonde en anocheciendo tenia la estrella del norte en cinco grados; allí me desamparó el viento y entré en tanto ardor y tan grande que creí que se me quemasen los navios y gente, que todo de un golpe vino á tan desordenado, que no había persona que osase descender debajo de cubierta á remediar la vasija y mantenimientos; duró este ardor ocho días; al primer dia fue claro, y los siete dias siguientes llovió é hizo ñumblado, y con todo no fallamos remedio, que cierto si así fuera de sol co^no el primero, yo creo que no pudiera escapar en ninguna manera.
Acordóme que navegando á las Indias siempre que yo paso al Poniente de las Islas de los Azores cien leguas, allí fallo mudar la temperanza, y esto es todo de Septentrión en Austro, y determiné que si á nuestro Señor le pluguiese de me dar viento y buen tiempo que pudiese salir de adonde estaba, de dejar de ir mas al Austro, ni volver tampoco atrás, salvo de navegar al Poniente, á tanto que ya llegase á estar con esra raya con esperanza que yo ¡aliaría allí así temperamiento, como había fallado cuando yo navegaba en el paralelo de Canaria. E que si así fuese que entonces yo podría ir mas al Austro, y plugo á nuestro Señor que al cabo de estos ocho dias de me dar buen viento Levante, y yo seguí al Poniente, mas no osé declinar abajo al Austro porque fallé grandísimo mudamiento en el cielo y en las estrellas, mas non fallé mudamiento en la temperancia; así acordé de proseguir delante siempre justo al Poniente, en aquel derecho de la Sierra Lioa , con propósito de non mudar derrota fasta adonde yo habia pensado que fallaría tierra, y allí adobar los navios, y remediar si pudiese los mantenimientos y tomar agua que no tenia; y al cabo de diez y siete dias, los cuales nuestro Señor me dio de próspero viento , Martes 31 de Julio á medio dia nos amostró tierra, é yo la esperaba el Lunes antes, y tuve aquel camino fasta entonces, que en saliendo el sol, por defecto del agua que no tenia, determiné de andar á las Islas de los Caríbales, y tomé esa vuelta; y como su alta Ma- gestad haya siempre usado de misericordia conmigo, por acertamiento subió un marinero á la gavia, y vido al Poniente tres montañas juntas: dijimos la Salve Regina y otras prosas, y dimos todos muchas gracias á nuestro Señor , y después dejé el camino de Septentrión, y volví hacia la tierra, adonde yo llegué á hora de completas á un Cabo á que dije de la Galea después de haber nombrado á la Isla de la Trinidad, y allí hobiera muy buen puerto si fuera fondo, y habia casas y gente, y muy lindas tierras, atan fermosas y verdes como las huertas de Valencia en Marzo. Pesóme cuando no pude entrar en el puerto, y corrí la costa de esta tierra del luengo fasta el poniente, y andadas cinco leguas fallé muy buen fondo y surgí, y en el otro dia di la vela á este camino buscando puerto para adobar los navios y tomar agua , y remediar el trigo y los bastimentos que llevaba solamente. Allí tomé una pipa de agua, y con ella anduve ansí hasta llegar al cabo, y allí fallé abrigo de Levante y buen fondo, y así mandé surgir y adobar la vasija y tomar agua y leña, y descendir la gente á descansar de tanto tiempo que andaban penando.
A esta punta llamé del Arenal, y allí se falló toda la tierra follada de unas animalías que tenían la pata como de cabra, y bien que según parece ser allí haya muchas, no se vido sino una muerta. El dia siguiente f vino de hacia oriente una grande canoa con veinte y cuatro hombres, todos mancebos é muy ataviados de armas, arcos y flechas y tablachinas, y ellos, como dije, todos mancebos, de buena disposición y no negros, salvo mas blancos que otros que haya visto en las Indias, y de muy lindo gesto , y fermosos cuerpos, y los cabellos largos y llanos, cortados á la guisa de Castilla, y traían la cabeza atada con un pañuelo de algodón tejido á labores y colores, el cual creía yo que era almaizar. Otro de estos pañuelos traían ceñido é se cobijaban con él en lugar de pañetes.
Cuando llegó esta canoa habló de muy lejos, é yo ni otro ninguno no los entendíamos, salvo que yo les mandaba hacer señas que se allegasen, y en esto se pasó mas de dos horas, y si se llegaban un poco luego se desviaban. Yo les hacia mostrar bacines y otras cosas que lucían por enamorarlos porque viniesen, y á cabo de buen rato se allegaron mas que hasta entonces no habían, y yo deseaba mucho haber lengua, y no tenia ya cosa que me pareciese que era de mostrarles para que viniesen; salvo que hice sobir un tamborín en el castillo de popa que tañesen, é unos mancebos que danzasen, creyendo que se allegarían á ver la fiesta; y luego que vieron tañer y danzar todos dejaron los remos y echaron mano á los arcos y los encordaron, y embrazó cada uno su tablachina, y comenzaron á tirarnos flechas: cesó luego el tañer y danzar, y mandé luego sacar unas ballestas, y ellos dejáronme y fueron á mas andar á otra carabela, y de golpe se fueron debajo la popa della, y el piloto entró con ellos, y dio un sayo é un bonete á un hombre principal que le pareció dellos, y quedó concertado que le iria hablar allí en la playa, adonde ellos luego fueron con la canoa esperándole, y él como no quiso ir sin mi licencia, como ellos le vieron venir á la nao con la barca, tornaron á entrar en la canoa é se fueron, é nunca mas los vide ni á otros de esta isla hace una boca grande de dos leguas de Poniente á Levante , la Isla de la Trinidad con la tierra de Gracia, y que para haber de entrar dentro para pasar al Septentrión habia unos hileros de corrientes que atravesaban aquella boca y traían un rugir muy grande, y creí yo que sería un arrecife de bajos é peñas, por el cual no se podria entrar dentro en ella, y detras de este hilero habia otro y otro que todos traían un rugir grande como ola de la mar que va á romper y dar en peñas.
Surgí allí á la dicha punta del Arenal, fuera de la dicha boca, y fallé que venia el agua del Oriente fasta el Poniente con tanta furia como hace Guadalquivir en tiempo de avenida , y esto de contino noche y dia , que creí que no podria volver atrás por la corriente, ni ir adelante por los bajos; y en la noche ya muy tarde, estando al bordo de la nao, oí un rugir muy terrible que venia de la parte del Austro hacia la nao, y me paré á mirar, y vi levantando la mar de Poniente á Levante, en manera de una loma tan alta como la nao, y todavía venia hacia mi poco a poco, y encima della venia un filero de corriente que venia rugiendo con muy grande estrépito con aquella furia de aquel rugir que de los otros hileros que yo dije que me parecian ondas de mar que daban en peñas, que hoy en dia tengo el miedo en el cuerpo que no me trabucasen la nao cuando llegasen debajo della , y pasó y llegó fasta la boca adonde allí se detuvo grande espacio. Y el otro dia siguiente envié las barcas á sondar y fallé en el mas bajo de la boca, que habia seis ó siete brazas de fondo, y de contino andaban aquellos hileros unos por entrar y otros por salir, y plugo á nuestro Señor de me dar buen! viento, y atravesé por esa boca adentro, y luego hallé tranquilidad , y por acertamiento se sacó del agua de la mar y la hallé dulce.
Navegué al Septentrión fasta una sierra muy alta, adonde serian veinte y seis leguas de esta punta del Arenal, y allí habia dos cabos de tierra muy alta, el uno de la parte del Oriente, y era de la misma Isla de la Trinidad, y el otro del Occidente de la tierra que dije de Gracia y allí hacia una boca muy angosta mas que aquella de la punta del Arenal, y allí habia los mismos hileros y aquel rugir fuerte del agua como era en la punta del Arenal, y asimismo allí la mar era agua dulce; y fasta entonces yo no habia habido lengua con ninguna gente de estas tierras, y lo deseaba en gran manera, y por esto navegué al luengo de la costa de esta tierra hacia el Poniente, y cuanto mas andaba hallaba el agua de la mar mas dulce y mas sabrosa, y andando una gran parte llegué á un lugar donde me parecían las tierras labradas y surgí y envié las barcas á tierra, y fallaron que de fresco se habia ido de allí gente, y fallaron todo el monte cubierto de gatos paules: volviéronse, y como esta fuese sierra me pareció que mas allá al Poniente las tierras eran mas llanas, y que allí seria poblado, y por esto seria poblado, y mandé levantar las anclas y corrí esta costa fasta el cabo de esta sierra, y allí á un rio surgí, y luego vino mucha gente, y me dijeron como llamaron á esta tierra Paria, y que de allí mas al Poniente era mas poblado; tomé dellos cuatro, y después navegué al Poniente, y andadas ocho leguas mas al Poniente allende una punta á que yo llamé del Aguja: hallé unas tierras las mas hermosas del mundo, y muy pobladas: llegué allí una mañana á hora de tercia, y por ver esta verdura y esta hermosura acordé surgir y ver esta gente, de los cuales luego vinieron en canoas á la nao á rogarme, de partes de su Rey, que descendiese en tierra; é cuando vieron que no curé dellos vinieron á la nao infinitísimos en canoas, y muchos traían pie/as de oro al pescuezo, y algunos atados á los brazos algunas perlas: holgué mucho cuando las vi é procuré mucho de saber donde las hallaban, y-me dijeron que allí, y de la parte del Norte de aquella tierra.
Quisiera detenerme, mas estos bastimentos, que yo traía, trigo y vino é carne para esta gente que acá está se me acababan de perder, los cuales hobe allá con tanta fatiga, y por esto yo no buscaba sino á mas andar á venir á poner en ellos cobro, y no me detener para cosa alguna: procuré de haber de aquellas perlas, y envié las barcas á tierra: esta gente es muy mucha, y toda de muy buen parecer , de la misma color que los otros de antes, y muy tratables; la gente nuestra que fue á tierra los hallaron tan convenibles , y los recibieron muy honradamente: dicen que luego que llegaron las barcas á tierra que vinieron dos personas principales con todo el pueblo, creen que el uno el padre y el otro era su hijo , y los llevaron á una casa muy grande hecha á dos aguas, y no redonda, como tienda de campo, como son estas otras, y allí tenían muchas sillas á donde los ílcieron asentar, y otras donde ellos se asentaron; y hicieron traer pan , y de muchas maneras frutas é vino de muchas maneras blanco é tinto , mas no de uvas: debe él de ser de diversas maneras uno de una fruta y otro de otra; y asimismo debe de ser del lo de maíz, que es una simiente que hace una espiga como una mazorca de que llevé yo allá, y hay ya mucho en Castilla, y parece que aquel que lo tenia mejor lo traía por mayor excelencia, y lo daba en gran precio: los hombres todos estaban juntos á un cabo de la casa, y las mugeres en otro.
Recibieron ambas las partes gran pena porque no se entendían, ellos para preguntar á los otros de nuestra patria, y los nuestros por saber de la suya. E después que hobieron rescebido colación allí en casa del mas viejo, los llevó el mozo á la suya, é fizo otro tanto, é después se pusieron en las barcas é se vinieron á la nao, é yo luego levanté las anclas porque andaba mucho de priesa por remediar los mantenimientos que se me perdían que yo habia habido con tanta fatiga, y también por remediarme á mí que habia adolescido por el desvelar de los ojos, que bien quel viage que yo fui á descubrir la tierra firme " estuviese treinta y tres dias sin concebir sueño, y estoviese tanto tiempo sin vista, non se me dañaron los ojos, ni se me rompieron de sangre y con tantos dolores como agora.
Esta gente, como ya dije, son todos de muy linda estatura, altos de cuerpos, é de muy lindos gestos, los cabellos muy largos é llanos, y traen las cabezas atadas con unos pañuelos labrados, como ya dije, hermosos, que parecen de lejos de seda y almaizares: otro traen ceñido mas largo que se cobijan con él en lugar de pañetes, ansí hombres como mugeres. La color de esta gente es mas blanca que otra que haya visto en las Indias; todos traían al pescuezo y á los brazos algo á la guisa de estas tierras, y muchos traían piezas de oro bajo colgado al pescuezo. Las canoas de ellos son muy grandes y de mejor hechura que no son estas otras, y mas livianas, y en el medio de cada una tienen un apartamiento como cámara en que vi que andaban los principales con sus mugeres. Llamé allí á este lugar Jardines, porque así conforman por el nombre. Procuré mucho de saber donde cogían aquel oro, y todos me aseñalaban una tierra frontera dellos al Poniente, que era muy alta, mas no lejos; mas todos me decían'que no fuese allá porque allí comían los hombres, y entendí entonces que decían que eran hombres caríbales, é que serian como los otros, y después he pensado que podria ser que lo decian porque allí habria animalias.
También les pregunté adonde colhem las perlas, y me señalaron también que al Poniente, y al Norte detrás de esta tierra donde estaban. Déjelo de probar por esto de los mantenimientos, y del mal de mis ojos, y por una nao grande que traigo que no es para semejante hecho.
Y como el tiempo fue breve se pasó todo en preguntas, y se volvieron á los navios, que seria hora de vísperas, como ya dije, y luego levanté las anclas y navegué al Poniente; y asimesmo el dia siguiente fasta que me fallé que no habia si non tres brazas de fondo, con creencia que todavía esta seria isla, y que yo podria salir al Norte; y así visto envié una carabela sotil adelante á ver si habia salida ó si estaba cerrado, y ansí anduvo mucho camino fasta un golfo muy grande en el cual parecía que habia otros cuatro medianos, y del uno salía un rio grandísimo: fallaron siempre cinco brazas de fondo y el agua muy dulce, en tanta cantidad que yo jamas bebíla pareja della.
Fui yo muy descontento de lia cuando vi que no podía salir al Norte ni podía andar ya al Austro ni al Poniente porque yo estaba cercado por todas partes de la tierra, y así levanté las anclas, y torné atrás para salir al Norte por la boca que yo arriba dije, y no pude volver por la población adonde yo habia estado, por causa de las corrientes que me habían desviado della, y siempre en todo cabo hallaba el agua dulce y clara, y que me llevaba al Oriente muy recio facía las dos bocas que arriba dije, y entonces conjeture que los hilos de la corriente , y aquellas lomas que salían y entraban en estas bocas con aquel rugir tan fuerte que era pelea del agua dulce con la salada. La dulce empujaba á la otra porque no entrase, y la salada porque la otra no saliese; y conjeturé que allí donde son estas dos bocas que algún tiempo seria tierra continua á la Isla de la Trinidad con Ja tierra de Gracia, como podrán ver vuestras Altezas por la pintura de lo que con esta les envió. Salí yo por esta boca del Norte y hallé quel agua dulce siempre vencía, y cuando pasé, que fue con fuerza de viento, estando en una de aquellas lomas, hallé en aquellos hilos de la parte de dentro el agua dulce, y de fuera salada.
Fallo que de Septentrión en Austro, pasando las dichas cien leguas de las dichas islas, que luego en las agujas de marear, que fasta entonces nordesteaban, norues- tean una cuarta de viento todo entero , y esto es en allegando allí á aquella línea, como quien traspone una cuesta, y asimesmo fallo la mar toda llena de yerba de una calidad que parece ramitos de pino y muy cargada de fruta como de lantisco, y es tan espesa que al primer viage pensé que era bajo, y que daria en seco con los navios, y hasta llegar con esta raya no se falla un solo ramito: fallo también en llegando allí la mar muy suave y llana, y bien que vente recio nunca se levanta. Asimismo hallo dentro de la dicha raya hacia Poniente la temperancia del cielo muy suave, y no discrepa de la cantidad quier sea invierno, quier sea en verano. Cuando allí estoy hallo que la estrella del Norte escribe un círculo el cual tiene en el diámetro cinco grados, y es tando las guardas en el brazo derecho estonces está la estiella en el mas bajo, y se va alzando fasta que llega al brazo izquierdo, y estonces está cinco grados , y de allí se va abajando fasta llegar á volver otra vez al brazo derecho.
Yo allegué agora de España á la Isla de la Madera, y de allí á Canaria, y dende á las Islas de Cabo Verde, de adonde cometí el viage para navegar al Austro fasta debajo la línea equinocial, como ya dije, allegado á estar en derecho con el paralelo que pasa por la Sierra Leoa en Guinea, fallo tan grande ardor, y los rayos del sol tan calientes que pensaba de quemar, y bien que lioviese y el cielo fuese muy turbado siempre yo estaba en esta fatiga, fasta que nuestro Señor proveyó de buen viento y á mi puso en voluntad que yo navegase al Occidente con este esfuerzo, que en llegando á la raya de que yo dije que allí fallaría mudamiento en la temperancia. Después que yo emparejé á estar en derecho de esta raya luego fallé la temperancia del cielo muy suave , y cuanto mas andaba adelante mas multiplicaba; mas no hallé conforme á esto las estrellas.
Fallé allí que en anocheciendo tenia yo la estrella del Norte alta cinco grados, y estonces las guardas estaban encima de la cabeza, y después á la media noche fallaba la estrella alta diez grados , y en amaneciendo que las guardas estaban en los pies quince.
La suavelidad de la mar fallé conforme, mas no en la yerba: en esto de la estrella del Norte tomé grande admiración, y por esto muchas noches con mucha diligencia tornaba yo á repricar la vista del la con el cuadrante, y siempre fallé que caía el plomo y hilo á un punto.
Por cosa nueva tengo yo esto, y podrá ser que será tenida que en poco espacio haga tanta diferencia el cielo.
Yo siempre leí que el mundo, tierra é agua era esférico é las autoridades y esperieucias que Tolomeo y todos los otros escribieron de este sitio, daban é amostraban para ello así por eclipses de la luna y otras demostraciones que hacen de Oriente fasta Occidente, como de la elevación del polo de Septentrión en Austro. Agora vi tanta disformidad, como ya dije , y por esto me puse á tener esto del mundo, y fallé que no era redondo en la forma que escriben i salvo que es de la forma de una pera que sea toda muy redonda, salvo allí donde tiene el pezón que allí tiene mas alto, ó como quien tiene una pelota muy redonda, y en un lugar del la fuese como una teta de muger allí puesta, y que esta parte deste pezón sea la mas alta é mas propinca al cielo, y sea debajo la línea equinocial, y en esta mar Océana en un del Oriente, llamo yo fin de Oriente, adonde acaba toda la tierra é islas, é para esto allego todas las razones sobre- escriptas de la raya que pasa al Occidente de las Islas de los Azores cien leguas de Septentrión en Austro, que en pasando de allí al Poniente ya van los navios alzándose hacia el cielo suavemente, y entonces se goza de mas suave temperancia y se muda el aguja del marear por causa de la suavidad desa cuarta de viento, y cuanto mas va adelante é alzándose mas noruestea, y esta altura causa el desvariar del círculo que escribe la estrella del Norte con las guardas, y cuanto mas pasare junto con la línea equinocial, mas se subirán en alto, y mas diferencia habrá en las dichas estrellas, y en los círculos dellas.
Platolomeo y los otros sabios que escribieron de este mundo, creyeron que era esférico, creyendo queste hemisferio que fuese redondo como aquel de allá donde ellos estaban, el cual tiene el centro en la Isla de Arin, qués debajo la línea equinocial entre el sino Arábico y aquel de Persia, y el círculo pasa sobre el Cabo de S. Vicente en Portugal por el Poniente, y pasa en Oriente por Cangara y por las Seras, en el cual hemisferio no hago yo que hay ninguna dificultad, salvo que sea esférico redondo como ellos dicen: mas este otro digo que es como sería la mitad de la pera bien redonda, la cual toviese el pezón alto como yo dije , ó como una teta de muger en una pelota redonda, así que desta media parte non hobo noticia Platolomeo ni los otros que escribieron del mundo por ser muy ignoto; solamente hicieron raiz sobre el hemisferio, adonde ellos estaban ques redondo esférico, como arriba dije. Y agora que vuestras Altezas lo han mandado navegar y buscar y descobrir, se amuestra evidentísimo, porque estando yo en este viage al Septentrión veinte grados de la línea equinocial, allí era en derecho deHargintéde aquellas tierras: é allí es la gente negra é la tierra muy quemada, y después que fui á las Islas de Cabo Verde, allí en aquellas tierras es la gente mucho mas negra, y cuanto mas bajo se van al Austro tanto mas llegan al extremo, en manera que allí en derecho donde yo estaba, qués la Sierra Leoa, adonde se me alzaba la estrella del Norte en anocheciendo cinco grados, allí es Ja gente negra en extrema cantidad, y después que de allí navegué al Occidente tan extremos calores; y pasada la raya deque yo dije, fallé multiplicar la temperancia, andando en tanta cantidad, que cuando yo llegué a la isla de la Trinidad, adonde la estrella del Norte en
anocheciendo también se me alzaba cinco grados, allí y en la tierra de Gracia hallé temperancia suavísima, y las tierras y árboles muy verdes, y tan hermosos como en Abril en las huertas dé Valencia; y la gente de allí de muy linda estatura, y blancos mas que otros que haya visto en las Indias, los cabellos muy largos é llanos, é gente mas astuta é de mayor ingenio, é no cobardes.
Entonces era el sol en Virgen encima de nuestras cabezas é suyas, ansí que todo esto procede por la suavísima temperancia que allí es, la cual procede por estar mas alto en el mundo mas cerca del aire que cuento; y así me afirmo quel mundo no es esférico, salvo que tiene esta diferencia que ya dije: la cual es en este hemisferio adonde caen las Indias é la mar Oceana, y el extremo dello es debajo la línea equinocial, y ayuda mucho á esto que sea ansí, porque el sol cuando nuestro Señor lo hizo fue en el primer punto de Oriente, ó la primera luz fue aquí en Oriente, allí donde es el extremo de la altura deste mundo; y bien quel parecer de Aristotel fuese que el Polo antartico ó la tierra ques debajo del sea la mas alta parte en el mundo, y mas propincua al cielo, otros sabios le impugnan diciendo que es esta ques debajo del ártico, por las cuales razones parece que entendían que una parte deste mundo debía de ser mas propincua y noble al cielo que otra, y no cayeron en esto que sea debajo del equinocial por la forma que yo dije, y no es maravilla porque deste hemisferio non se hobiese noticia cierta, salvo muy liviana y por argumento, porque nadie nunca lo ha andado ni enviado á buscar, hasta agora que vuestras Altezas le mandaron explorar é descubrir la mar y la tierra.
Fallo que de allí de estas dos bocas, las cuales como yo dije están frontero por línea de Septentrión en Austro, que haya de la una á la otra veinte y seis leguas, T y no pudo haber en ello yerro porque se midieron con cuadrante, y destas dos bocas de occidente fasta el golfo que yo dije, al cual llamé de las Perlas, que son sesenta é ocho leguas de cuatro millas dada una como acostumbramos en la mar, y que de allá de este golfo corre de contino el agua muy fuerte hacia el oriente; y que por esto tienen aquel combate estas dos bocas con la salada. En esta boca de Austro, á que yo llamé de la Sierpe, fallé en anocheciendo que yo tenia la estrella del Norte alta cuasi cinco grados, y en aquella otra del Septentrión, á que yo llamé del Drago, eran cuasi siete, y fallo quel dicho Golfo de las Perlas está occidental al Occidente de el de Platolomeo cuasi tres mil é novecientas millas, que son cuasi setenta grados equinociales, contando por cada uno cincuenta y seis millas é dos tercios.
La Sacra Escriptura testifica que nuestro Señor hizo al Paraíso terrenal, y en él puso el Árbol de la vida, y del sale una fuente de donde resultan en este mundo cuatro rios principales: Ganges en India, Tigris y Eufrates en los cuales apartan la sierra y hacen la Mesopotamia y van á tener en Persia, y el Nilo que nace en Etiopia y va en la mar en Alejandría.
Yo no hallo ni jamas he hallado escriptura de Latinos ni de Griegos que certificadamente diga el sitio en este mundo del Paraíso terrenal, ni visto en ningún mapa mundo, salvo, situado con autoridad de argumento. Algunos le ponían allí donde son las fuentes del Nilo en Etiopía; mas otros anduvieron todas estas tierras y no hallaron conformidad dello en la temperancia del cielo, en la altura hacia el cielo, porque se pudiese comprehender que el era allí, ni que las aguas del diluvio hobiesen llegado allí, las cuales subieron encima etc. Algunos gentiles quisieron decir por argumentos, que el era en las islas Fortunatas que son las Canarias etc.
S. Isidro y Beda y Strabo, y el Maestro de la historia escolástica, y San Ambrosio y Scoto, y todos los sanos teólogos conciertan quel Paraíso terrenal es en el Oriente etc.
Ya dije lo que yo hallaba deste hemisferio y de la hechura, y creo que si yo pasara por debajo de la línea equinocial que en llegando allí en esto mas alto que fallara muy mayor temperancia, y diversidad en las estrellas y en las aguas; no porque yo crea que allí donde es el altura del extremo sea navegable ni agua, ni que se pueda subir allá, porque creo que allí es el Paraíso terrenal adonde no puede llegar nadie, salvo por voluntad Divina; y creo que esta tierra que agora mandaron descubrir vuestras Altezas sea grandísima y haya otras muchas en el Austro de que jamas se hobo noticia.
Yo no tomo quel Paraíso terrenal sea en forma de montaña áspera como el escrebir dello nos amuestra, salvo quel sea en el colmo allí donde dije la figura del pezón de la pera, y que poco á poco andando hacia allí desde muy lejos se va subiendo á él; y creo que nadie no podria llegar al colmo como yo dije, y creo que pueda salir de allí esa agua, bien que sea lejos y venga á parar allí donde yo vengo, y faga este lago. Grandes indicios son estos del Paraiso terrenal, porquel sitio es conforme á la opinión de estos santos é sanos teólogos, y asimismo las señales son muy conformes, que yo jamas leí ni oí que tanta cantidad de agua dulce fuese así adentro é vecina con la salada; y en ello ayuda asimismo la suavísima temperancia, y si de allí del Paraiso no sale, parece aun mayor maravilla, porque no creo que se sepa en el mundo de rio tan grande y tan fondo.
Después que yo salí de la boca del Dragón, ques la una de las dos aquella del Septentrión, á la cual así puse nombre, el dia siguiente, que fue dia de Nuestra Señora de Agosto, fallé que corría tanto la mar al Poniente, que después de hora de misa que entré en camino, anduve fasta hora de completas sesenta y cinco leguas de cuatro millas cada una, y el viento no era demasiado, salvo muy suave; y esto ayuda el cognoscimiento que de allí yendo al Austro se va mas alto, y andando hacia el Septentrión, como entonces, se va descendiendo.
Muy conoscido tengo que las aguas de la mar llevan su curso de Oriente á Occidente con los cielos, y que allí en esta comarca cuando pasan llevan mas veloce camino, y por esto han comido tanta parte de la tierra, porque por eso son acá tantas islas y ellas mismas hacen desto testimonio, porque todas á una mano son largas de Poniente á Levante, y Norueste é Sueste ques un poco mas alto é bajo, y angostas de Norte á Sur, y Nordeste Sudueste, que son en contrario de los otros dichos vientos, y aquí en ellas todas nascen cosas preciosas por la suave temperancia que les procede del cielo por estar hacia el mas alto del mundo.
Verdad es que parece en algunos lugares que las aguas no hagan este curso; mas esto no es, salvo particularmente en algunos lugares donde alguna tierra le está al encuentro, y hace parecer que andan diversos caminos.
Plinio escribe que la mar é la tierra hace todo una esfera, y pone questa mar Oceana sea la mayor cantidad del agua, y está hacia el cielo, y que la tierra sea debajo y que le sostenga, y mezclado es uno con otro como el amago de la nuez con una tela gorda que va abrazado en ello. El Maestro de la Historia escolástica sobre el Génesis dice que las aguas son muy pocas, que bien que cuando fueron criadas que cobijasen toda la tierra que entonces eran vaporables en manera de niebla, y que después que fueron sólidas é juntadas que ocuparon muy poco lugar, y en esto concierta Nicolao de Lira. El Aristotel dice que este mundo es pequeño y es el agua muy poca, y que fácilmente se puede pasar de España á las Indias, y esto confirma el Avenruyz y le alega el Cardenal Pedro de Aliaco, autorizando este decir y aquel de Séneca, el cual conforma con estos, diciendo que Aristóteles pudo saber muchos secretos del mundo á causa de Alejandro Magno, y Séneca á causa de Cesar Ñero y Plinio por respecto de los Romanos, los cuales todos gastaron dineros é gente, y pusieron mucha diligencia en saber los secretos del mundo y darlos á entender á los pueblos; el cual Cardenal da á estos grande autoridad mas que á Tolomeo ni á otros Griegos ni Árabes, y á confirmación de decir quel agua sea poca y quel cubierto del mundo della sea poco, al respecto de lo que se decia por autoridad de Platolomeo y de sus secuaces: á esto trae una autoridad de Esdras del libro suyo, adonde dice que de siete partes del mundo las seis son descubiertas y la una es cubierta de agua, la cual autoridad es aprobada por Santos, los cuales dan autoridad al libro de Esdras, ansí como es S. Agustín é S. Ambrosio en su exameron, adonde alega allí vendrá mi hijo Jesús é morirá mi hijo Cristo, y dicen que Esdras fue Profeta, y asimismo Zacarías, padre de S. Juan, y el braso Simón; las cuales autoridades también alega Francisco de Mairones: en cuanto en esto del enjuto de la tierra mucho se ha experimentado ques mucho mas de lo quel vulgo crea; y no es maravilla, porque andando mas mas se sabe.
Torno á mi propósito de la tierra de Gracia y rio y lago que allí fallé, atan grande que mas se le puede llamar mar que lago, porque lago es lugar de agua, y en seyendo grande se dice mar, como se*dijo á la mar de Galilea y al mar Muerto, y digo que sino procede del Paraíso terrenal que viene este rio y procede de tierra infinita, pues al Austro, de la cual fasta agora no se ha habido noticia, mas yo muy asentado tengo en el anima que allí adonde dije es el Paraíso terrenal, y descanso sobre las razones y autoridades sobreescriptas.
Plega á nuestro Señor de dar mucha vida y salud y descanso á vuestras Altezas para que puedan proseguir esta tan noble empresa, en la cual me parece que rescibe nuestro Señor mucho servicio, y la España crece de mucha grandeza, y todos los Cristianos mucha consolación y placer, porque aquí se divulgará el nombre de nuestro Señor; y en todas las tierras adonde los navios de vuestras Altezas van, y en todo cabo mando plantar una alta cruz, y á toda la gente que hallo notifico el estado de vuestras Altezas y como su asiento es en España, y les digo de nuestra santa fe todo lo que yo puedo, y de la creencia de la Santa Madre Iglesia, la cual tiene sus miembros en todo el mundo, y les digo la policía y nobleza de todos los Cristianos, y la fe que en la Santa Trinidad tienen; y plega á nuestro Señor de tirar de memoria á las personas que han impugnado y impugnan tan excelente empresa, y impiden y impidieron porque no vaya adelante, sin considerar cuanta honra y grandeza es del Real Estado de vuestras Altezas en todo el mundo; no saben que entreponer á maldecir de esto, salvo que se hace gasto en ello, y porque luego no enviaron los navios cargados de oro sin considerar la brevedad del tiempo y tantos inconvenientes como acá se han habido, y no considerar que en Castilla en casa de vuestras Altezas salen cada año personas que por su merecimiento ganaron en ella mas de renta cada uno dellos mas de lo ques necesario que se gaste en esto; ansimesmo sin considerar que ningunos Príncipes de España jamas ganaron tierra alguna fuera della, salvo agora que vuestras Altezas tienen acá otro mundo, de adonde puede ser tan acrescentada nuestra santa fe, y de donde se podrán sacar tantos provechos, que bien que no se hayan enviado los navios cargados de oro, se han enviado suficientes muestras dello y de otras cosas de valor, por donde se puede juzgar que en breve tiempo se podrá haber mucho provecho, y sin mirar el gran corazón de los Príncipes de Portugal que ha tanto tiempo que prosiguen la impresa de Guinea, y prosiguen aquella de África, adonde han gastado la mitad de la gente de su Reino, y agora está el Rey mas determinado á ello que nunca. Nuestro Señor provea en esto como yo dije, y les ponga en memoria de considerar de todo esto que va escripto, que no es de mil partes la una de lo que yo podría escrebir de cosas de Príncipes que se ocuparon á saber y conquistar y sostener.
Todo esto dije, y no porque crea que la voluntad de vuestras Altezas sea salvo proseguir en ello en cuanto vivan, y tengo por muy firme lo que me respondió vuestras Altezas una vez que por palabra le decía deseo, no porque yo hobiese visto mudamiento ninguno en vuestras Altezas salvo por temor de lo que yo oía destos que yo digo, y tanto da una gotera de agua en una piedra que le hace un agujero; y vuestras Altezas me respondió con aquel corazón que se sabe en todo el mundo que tienen, y me dijo que no curase de nada de eso, porque su -voluntad era de proseguir esta empresa y sostenerla, aunque no fuese sino piedras y peñas, y qiiel gasto que en ello se hacia que lo tenia en nada, que en otras cosas no tan grandes gastaban mucho mas, y que lo tenían todo por muy bien gastado lo del pasado y lo que se gastase en adelante, porque creían que nuestra santa fe sería acrecentada y su Real Señorío ensanchado, y que no eran amigos de su Real Estado aquellos que les maldecían de esta empresa: y agora entre tanto que vengan á noticia desto destas tierras que agora nuevamente he descubierto, en que tengo asentado en el ánima que allí es el Paraíso terrenal, irá el Adelantado con tres navios bien ataviados para ello á ver mas adelante, y descubrirán todo lo que pudieren hacia aquellas partes. Entretanto yo enviaré á vuestras Altezas esta escriptura y la pintura de la tierra; y acordarán lo que en ello se deba facer, y me enviarán á mandar, y se cumplirá con ayuda de la Santa Trinidad con toda diligencia en manera que vuestras Altezas sean servidos y hayan placer. Deo gracias.
La copia que lia servido de original, es de letra del Obispo Fr. Bartolomé de las Casas, y se halla en el archivo del Ex.mo. Sr. Duque del Infantado en los dos códices Rescriptos al fin del primer viage. Confrontóse esta copia con igual esmero en Madrid á 1º.de Marzo de 1791. = Martin Fernandez, de Navarrete.
Saudações fraternas
Zé Maria
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Durão Barroso na Esvalbarda...
Gostaria de saber se ouviu neste vídeo o discurso do Durão Barroso?
http://www.regjeringen.no/en/dep/lmd/campain/svalbard-global-seed-vault/film-and-photo/film/svalbard-global-seed-vault-opening-cerem.html?id=547329
na inauguração do Svalbard Global Seed Vault.
Este abrigo das sementes depois da tal mudança da posição dos pólos magnéticos da Terra encontrarseá com a Antárctida na posição da actual linha geográfica do Equador... um de cada lado,
se esta mudança implicar o reposicionamento do planeta.
E Portugal no pólo norte ou no pólo Sul?
As palavras do Durão Barroso são ...
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
P. S.
Bem visto e bem resumido... de toda a maneira os tardigrades sobrevirão.
http://www.futura-sciences.com/fr/news/t/zoologie/d/le-mystere-des-tardigrades-ces-animaux-qui-resistent-au-vide-spatial_16608/
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RE: Durão Barroso na Esvalbarda...
Caro josé Manuel
As palavras de Durão Barroso são.... Inesperadas, vindas de um político.
A referência ao Paraíso, em Rift Valley, em África é significativa.
Eu diria que Durão Barroso está muito bem informado,quer em relação ao pasado, quer em relação ás consequências geográficas de uma eventual deslocação dos Polos Magnéticos, no futuro.
Nós, é que persistimos em continuar cegos.
Em relação ao longo caminho do passado.
E em relação ao futuro.
Svalbard tem umas estruturas geológicas muito interessantes, que nos fazem pensar em épocas passadas, e em alterações da crosta Terrestre ocorridas em tempos remotos.
A dar-se a deslocação relativamente rápida dos Pólos Magnéticos da Terra, Svalbard, ficará aproximadamente à Latitude do Equador actual, tal como a Antártida.
Portugal situar-se-há no Hemisfério Sul, mas suficientemente distânte do Pólo Sul, para que tudo recomece de novo.
Curiosos aqueles Mapas Antigos, cartografados como se o Equador passasse pelos Pólos....
Há quantos milhares de anos, terá sido a última deslocação dos Pólos Magnéticos da Terra?
Melhores cumprimentos
Airmid
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RE: O Herdeiro do Infante Dom Henrique
Caro José Maria
"Mas o estranho disto tudo é que no ano de 1492 apareceu um Colombo "tecelão", que lia nos mesmos livros que o Infante D. Henrique lera e começou a dar estas terras já descobertas pelos portugueses, que dizia que era como se fossem suas, e fez um contrato com Castela, no qual não se sabe quem é o Senhor!!!
Se o Senor é o tecelão ou os reis??? Sim porque os reis ficavam de lhe dar o dízimo, e o dízimo paga-se ao Senhor!!!"
As terras era como se fossem suas, porque já as havia descoberto!
"...Y agora entretanto que vengan à noticia disto destas tierras que agora nuevamente he descubierto, en que tengo asentado en el anima que alli es el Paraíso terreal..."
NUEVAMENTE he decubierto!
Colombo sentia que era naquelas terras que se situava o Paraíso na Terra.
Mas porque o Paraíso tem mudado ao longo dos milhares e milhares de anos, que tem a história da Humanidade, tem sido tão difícil encontrá-lo.
O Presidente da União Europeia, disse na Cerimónia de Inauguração do Svalbard Global Seed Vauff, que muitos têm comparado o Banco da Flora Terrestre então inaugurado, com a Arca de Noé, mas que ele preferia ir mais longe, e recuar ao Jardim do Éden, que se supõe no Vale do Rift da África Oriental. "o Jardim do Éden agora ali, tão frio".
Para Colombo, o Paraíso era naquelas Terras da América, que ele partilhava com os Castelhanos, para nós, à luz dos conhecimentos actuais o Paraíso foi no Vale do Rift Africano.
Mas a África e a América do Sul, estiveram em tempos ligadas, e as duas Placas separaram-se supomos que no Mezozóico.
É muito difícil reconstruir um puzzle de milhões de anos, com fragmentos da memória colectiva, ainda que essa memória persista por milhares de anos.
Por isso os Mapas não coincidiam, nuns a América ligava-se à Ásia, e o Pacífico não existia, noutros a ligação fazia-se pelo extremo Sul da América, que se ligava ao Sul de África e à Ásia pelo Índico, e o Mare era Clausum.
Colombo vai-nos transmitindo ao longo das seus textos, as dúvidas deixadas pelos antigos Mapas, e as conclusões a que entretanto os seus exploradores foram chegando.
A questão da esfericidade da Terra, que não é de facto perfeita.
Os erros dos escritos antigos, como ele refere a propósito de Cabo Verde, que tem o "nome errado", já que ali nada existe de verde.
Vivera-se uma época conturbada, é só depois de assegurado o controle da Europa, e estabelecidas as bases no Norte de África, foi possível iniciar abertamente as viagens até ao passado.
E foi Portugal, quem o fez, não foi a Ibéria. nem foi a Espanha.
A propósito da desmedida ambição castelhana, que quer à viva força tirar lucros imediatos do Novo Mundo, diz Colombo:
"...ansi mesmo sin considerar que ningunos Príncipes de España jamais ganaram tierra alguna fuera della, salvo agora que vuestras Altezas tienem acá otro mundo, de adonde puede ser tan acrescentada nuestra Santa Fé..."
Cristóvão Colombo, volta a este tema noutras cartas, é necessário que Castela saiba esperar, como Salomão, que teve os seus navios três anos parados em frente de Sofora ou Sofara, nome que os setenta sábios de Alexandria davam a Ofir.
É necessário que Castela saiba esperar como Alexandre.
"..Alejandre que envió á vêr el regimento de la Isla de Trapobana en Índia."
Alexandre que enviou o regimento da Ilha de Trapobana na ÍNDIA.
Também o Tema do Paraíso terrestre é recorrente nas cartas de Colombo.
"La Sacra Escriptura testiga que nuestro Señor hizo al Paraíso terreal, y en él puzo el Árbol de la Vida, y del sale una fuente de onde resultam en este mundo cuatro rios principales: Ganges en Índia, Tignis y Eufrates en los quales aparten la sierra y hacem la Mesopotamia y van a tener en Pérsia, Y el Nilo que nasce en Etiópia y va en la Mar en Alejandria."
O Ganges na ÌNDIA.
No entanto e apesar da Sacra Escritura ,Colombo acredita que é ali, naquelas terras, que está o Paraíso, que tantos procuraram e ninguém encontrou.
E eu pergunto a todos os que espalharam aos quatro ventos que Colombo foi um tecelão errante, que julgava ter chegado à Índia na Ásie Partis, e afinal descobrira a a América, se alguma vez se deram ao trabalho de lêr o que ele escreveu?
Se repararam que Colombo, fala a certa altura da Ilha dos Canibais.
Canibais na Índia do Oriente?
Canibais na Índia dos Vedas?
Não há a menor réstia de dúvida que Colombo se refere a duas Terras distintas:
A velha Índia da Trapobana. A velha Índia do Rio Ganges, na Ásia.
E o Novo Mundo. O Novo Mundo que partilha com Castela, que nada tinha fora de Espanha. O Novo Mundo onde ele sentia que Deus criara o Paraíso.
E eu pergunto a todos os que repetiram até à exaustão que Cristóvão Colombo, foi um tecelão genovês, semi-analfabeto: desde quando um analfabeto genovês herda livros do Infante Dom Henrique?
E já agora, também pergunto aos que agoram limam o plebeu tecelão genovês, para corsário burguês de ascendência nobre: desde quando é que um corsário genovês, herda os livros de Henrique o Navegador?
Saudações
Airmid
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RE: O Herdeiro do Infante Dom Henrique
Cara Airmid,
sobre o facto de CC ter na sua posse os livros que tinham sido do Infante D. Henrique, sabe o que lhe vão responder os genovistas? que certamente se apoderou deles indevidamente, e que por esse motivo teve de fugir para Castela, e por esse motivo tinha receio das justiças de D. João II.
Para os genovistas haverá sempre uma explicação para todos os factos que não encaixam no genovês, por mais absurda e irracional que ela seja. Mas apresentam-na e passam à frente, agitando nas mãos o Testamento de 1498 e o Assereto, que continuam a defender como sendo verdadeiros.
Quero, no entanto, chamar-lhe a atenção para a utilização da palavra "Nuevamente".
Ela surge noutros documentos portugueses da época dos descobrimentos e não era utilizada com o significado que lhe atribuímos hoje em dia.
Hoje em dia "Novamente" significa a repetição do acontecimento
Na época "Novamente" significava "pela primeira vez", algo que era Novo.
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: O Herdeiro do Infante Dom Henrique
Caro Carlos Calado
Na Edição mais recente da História Genovista, revista e ampliada, Cristóvão Colombo, fugira para Castela, por alegado envolvimento com alegados conspiradores, que alegadamente teriam atentado contra a vida de Dom João II.
Mas não me surpreenderia se houvesse uma nova revisão genovista, em que o tecelão fosse agora apresentado como ladrão, e a suposta fuga para Castela, se devesse afinal ao facto de Dom João II, ter descoberto o roubo.
E já agora, quem teria sido lesado no seu património?
A Casa de Viseu, que herdara os títulos?
Dona Beatriz de Viseu, que herdara os bens?
A Ordem de Cristo, de que o Infante Dom Henrique fora Governador?
Ou o Rei, que devido ao suposto atentado, alegadamente levado a cabo por Dom Diogo de Viseu, teria nacionalizado os Livros da Casa de Viseu?
Quanto ao significado do termo "Nuevamente", utilizado em documentos portugueses da época com o significado de "Pela primeira vez", embora o texto em questão não seja português, mas sim escrito naquela língua estranha, que ainda ninguém descobriu o que é, aceito que o sentido seja o que o o Carlos Calado lhe atribui.
O que não invalida o facto de que Colombo dispusera de terras descobertas e a descobrir, no contrato que celebra com os Reis Católicos - Capitulações de Santa Fé.
À luz do texto das Capitulações, Colombo dispõe de Terras descobertas no Mar Oceano.
Não me recordo de ter lido que alguma tivesse sido descoberta por outros que não fossem os Portugueses.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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A simbologia das romãs
Caros confrades,
Em tempos andou por aqi um tópico com mensagens que aludiam à simbologia das romãs e sua ligação com Cristóvão Colon. Estando com preguiça de procurar pelo devido tópico e, devidamente, lá incluir esta minha observação, vai mesmo aqui, que, aliás, pelo que se tem "especulado", até que nem vai mal de todo.
A propósito das representações de romãs para a simbologia cristã, vejam o que se diz: "(...) o mito de Proserpina confere à romã ainda outro simbolismo cristão: refere-se à morte e ressureição, além dos abordados anteriormente.".
Remeto para:
www.templariosthomar.blogspot.com
onde mais se diz.
Para quem tiver curiosidade, recomendo o texto apresentado no blog.
Esperando ter contribuido,
Eduardo Nuno Oliveira
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RE: A simbologia das romãs
Caro Nuno,
Obrigado pelas informações que traz, pois apreciei bastante!
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: A simbologia das romãs
Caro Nuno Oliveira
A Romã que é trespassada pela lança, no Túmulo de Colombo em Sevilha, significaria então o Corte da ligação ao passado ( A Faca ou a lança, numa alusão ás Parcas e ao Corte do Cordão umbilical, após o parto), e a Regeneração, simbolizada pela Romã?!
Gostei muito do texto que nos indicou. Os Portugueses em tempos foram de facto pioneiros.
Veja por exemplo, o Símbolo do Sol no Código Maya, Kin´s (Sol em Maia), e as nossas Quinas.
Cinco Kin´s ou Cinco Quinas. Exactamente iguais.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: A simbologia das romãs
Caro Marco,
É com muito agrado que leio as suas palavras e que percebo que apreciou o conteúdo do ensaio sobre a simbologia vegetal na pintura portuguesa do século XVI.
Ainda sabe a pouco, mas é só uma questão de se ir investigando sem os pré conceitos modernos.
O tempo e as novas investigações encarregar-seão de nos trazer mais conhecimentos sobre estes e outros assuntos.
Cordiais saudações,
E. Nuno Oliveira
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RE: A simbologia das romãs
Cara Airmid,
Ainda bem que o texto para o qual remeti agradou.
Por mais que saibamos, muito mais desconhecemos. E agora, despidos de conceitos modernos, colocando-nos na pele da gente medieval, podemos tentar melhor perceber toda aquela carga simbólica e as mensagens que nos tentaram passar aqueles artistas. Sim, esses verdadeiros artistas, cultos, instruidos e com capacidade intelectual e cultural para nos passarem mensagens codificadas em símbolos. Como já ouvi a alguém dizer: a nossa história está escrita nas pedras, nas igrejas e nas pinturas, mas não a vê quem quer, vê quem tem olhos e capacidade para a interpretar.
Quando li o texto para o qual remeti, sobre as romãs na arte portuguesa, assomou-me à mente a hipotética ligação das "romãs de Colon" à simbologia da morte e ressurreição ou, enfim, dos padecimentos de Cristo. Mas, naturalmente, tudo isto são eventualidades e nada que possamos dizer de concreto. Cumpre continuar a investigar e a apresentar intrepretações possíveis.
Melhores saudações,
E. Nuno Oliveira
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro José Maria
Não sei se Álvaro de Freitas chegou a navegar com as suas Caravelas até ao Paraíso Terreal, quarenta anos antes de Colombo. Gostaria que o tivesse feito, mas provávelmente nunca o saberemos.
Mas mesmo que Álvaro de Freitas, homem fidalgo de Aljezur, o não tenha feito, outros portugueses navegaram no seu tempo, para o Novo Mundo.
Provam-no, Mapas, Cartas e Textos.
E recentemente, sabemos por exemplo que em La Isabella, oficialmente fundada por Cristóvão Colombo em 1493/1494 existem ruínas de Edifícios Públicos, de uma Igreja e de Fortificações: Muito, para tão pouco tempo!
E sabemos, que devido aos estudos Arqueológicos recentes, em que foram encontrados por todos os EUA (Carolina do Sul, Novo México, Texas-Hueso Tanks, Seminole Canyon, Wyoming, Yellowstone, Mississipi e Mout Buiders), flexas de Sílex com cerca de 9000 anos, que está a ser considerada como mais provável, a hipótese de que caçadores da Hispânia e França, tenham atravessado o Atlântico em barcos de Vela Quadrada.
Numa das escavações foi encontrado um Fémur, cujo DNA está a ser estudado.
Sabemos que O Waldseemuller de 1507, é um Compositum, e a Carta Marina Portuguesa é um Portulano, e que os conhecimentos da Geografia Terrestre era no Século XV, idêntico ao actual.
Para os Gregos, a Humanidade está na Quinta Idade.
Para os Navajos, este é o Quinto Mundo.
Para os Astecas, a Humanidade passara por Cinco Sóis.
Em língua Maia, o Sol chama-se Kin´s, e existe um Hieróglifo com Cinco Kin´s, dispostos em Cruz, como as Cinco Chagas das Cinco Quinas de Dom João II.
Dom João II, mandou levantar a Quina do Oriente e a Quina do Ocidente, e reduziu os Castelos para Sete, quando Colombo partiu, em busca do Paraíso.
O Quinto Império, Mito ou Utopia?
Saudações
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
Navegaram concerteza muito antes de Álvaro de Freitas, pois que este já sabia que os ventos alísios e as correntes das Canárias que passam em Arguim, levariam as suas caravelas até ao Paraíso Terreal. E ele foi peremptório em afirmar, que não era homem para falsear companhia e iria, se necessário fosse, até ao Paraíso Terreal!!!
Outro cronista do Infante, Diogo Gomes, confirma que depois do descobrimento dos Açores: “Em tempo o Infante D. Henrique, desejando conhecer as regiões afastadas do Oceano Ocidental, se acaso haveria ilhas ou terra firme além da descrição de Ptolomeu, enviou caravelas para as procurar”.
Ventos alísios querem dizer isso mesmo, ventos que sopram na direcção do Paraíso!!! E Colombo, o herói nascido de luso, sabia esperar nas Canárias pelos ventos alísios, para o levarem ao seu Paraíso!!!
Colombo, o herói lusitano, nascido e ressuscitado nas águas do promontório sagrado de Sagres ou S.Vicente, herdeiro das velhas glórias de Luso ou Lisa, Eliseu e Elias, saberá esperar nas Canárias, pelos mesmos ventos que trouxeram Luso até à Lusitânia, para o levarem finalmente ao Paraíso Terrestre!!!
O Paraíso Terreal que nos fala Zurara pela boca de Álvaro de Freitas, um algarvio natural de Aljezur, só poderia ser a América!!! Ele só esperava por ordens superiores, ordens essas que naqueles tempos em que chegou a Arguim, eram para navegar para o sul ao longo da costa africana, para além donde Hanno, o navegador, não chegou!!!
Álvaro de Freitas, já sabia onde estava o Paraíso Terrestre, quarenta anos antes de Colombo lá chegar, só que D. Henrique achava que ainda não era o momento oportuno, porque muito trabalho ainda tinha de ser feito para o encontro de civilizações muito antagónicas, era preciso criar um denominador comum para que essa aproximação se poder fazer com êxito e glória, essa aproximação só poderia ser feita pela religião.
Como aproximar então esses povos indígenas que adoravam hindu, (A Lua) por isso se lhes chamavam índios, e os europeus, cristãos que adoravam Cristo???
Ao fim e ao cabo todos eram filhos de Deus, os índios acreditavam que tinham sido gerados pelo luar do seu Deus, enquanto os Cristãos acreditavam que Cristo, também tinha sido gerado por Deus através do Espírito Santo.
Então seria necessário incentivar uma religião, um culto, que fosse compatível entre as duas civilizações, esse culto só poderia ser o culto do Espírito Santo!!! Nossa Senhora, de quem D. Henrique era devoto, também tinha concebido por acção do Espírito Santo, portanto na Concepção, teriam os Índios e os cristãos o seu denominador comum!!! Nossa Senhora da Conceição faria assim então a aproximação dos cristãos como os Índios (hindus) em terra do Novo Mundo!!!
O dogma da Concepção teria assim necessidade de ser ultrapassado pela Igreja de Roma, muito intervieram os reis portugueses nesse sentido até que por fim o Papa Sixto reconheceu o culto!!!
D. Henrique enviaria assim várias expedições secretas ao Novo Mundo, para preparar essa aproximação entre povos. O rei seu irmão D. Duarte, o aconselhava para ele não se precipitar, primeiro seria necessário “mastigar muito bem e só depois engolir”. E D. Henrique como grande religioso e paciente que era, até usava sobre o peito um pedaço da Vera Cruz e um silício no corpo. Casto e determinado será um dos primeiros religiosos, que não só teve acção nos descobrimentos, como na dilatação da nossa Santa Fé. D. Henrique, o Infante que terá como alma da sua divisa “Talant de Bien Faire”, ou seja “Vontade de Bem-Fazer”, mas que eu direi, vontade de fazer devagar e bem feito!!!
Os estrangeiros querendo enaltecê-lo como navegador até lhe arranjaram uma escola em Sagres, e como tudo o que vem do estrangeiro é que é bom para os portugueses, logo estes, começaram a imitar os estrangeiros !!!
Mas a única escola que eu lhe encontrei em Portugal foi a escola religiosa, uma nova escola que professava uma nova Fé, tal como defendia Oliveira Martins em 1894, “a verdade científica, enxertando-se na Fé religiosa excitava o espírito do Infante: era outra Fé que surgia para o Mundo”.
Por isso mesmo, também estranhava Pinheiro Chagas que “o espírito do Infante era a ansiedade da investigação científica e o ardor pela conquista dos grandes ideais religiosos da meia-idade, e é isso o que faz com que o espírito do Infante só encontre depois na História dos descobrimentos outro que com ele se irmane – o de Cristóvão Colombo -. Essa alucinação em que ambos vivem é que os torna próprios de empresas, que só com grande perseverança se podem realizar, e essa perseverança só a encontra quem tem um entusiasmo absolutamente exclusivo.”
Grande Pinheiro Chagas, só te faltou dizer, que eles se irmanavam, porque eram avô e neto!!! Estás desculpado, porque sempre te o encobriam e tu ainda não sabias que D. Diogo era o Colombo!!!
O que diferenciava o Infante D. Henrique de Colombo, era apenas temporal, quando o primeiro morreu, o segundo apenas tinha nove anos de idade, portanto havia apenas uma diferença 57 anos entre ambos!!!
Ambos eram inclinados às rodas celestiais, para fazerem grandes feitos à Humanidade no mistério de Deus, que lhes "revelará certas medidas e desvairados fins"!!!
Colombo já sabia que iam fazer tudo na sua Pátria para o esquecerem, mas também sabia que não iria ficar esquecido eternamente!!!
Colombo, o Cipião português, a quem Luís de Camões exalta como herói da epopeia dos lusitanos, que superou Alexandre o Magno!!!
Tal como Cipião também a Pátria de Colombo não foi digna de ter os seus ossos !!!
Saudações frarenas
Zé Maria
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l'abattage d'Indiens pour nourrir des chiens
O tempo que perdem a convencer as pessoas com tretas de paraísos,
deveriam divulgar o que foi verdadeiramente o inferno Americano iniciado por Cristóvão Colombo!
Cheio de boas intenções está o inferno cheio.... de católicos romanos e espanhóis e outros europeus !
Só se preocupam em glorificar Colombo e directa ou indirectamente contribuem par branquear o genocídio dos índios da América, perpetuado pelos espanhóis e programado pela igreja católica romana com a conivência de toda a cristandade!
José Manuel CH-GE
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INDIENS ET BARBARES
I. 5/. L'ÉGLISE, BOUCLIER DES INDIENS :
e) Las Casas dénonce le génocide amérindien.
Las Casas se répète trop dans ses écrits disent les esthètes, qui, indifférents au sujet ne se préoccupent que du style. On l'accusa d'avoir été à l'origine de la LEYENDA NEGRA, la légende noire contre l'Espagne. Ce furent plutôt les conquistadores qui noircirent l'image de l'Espagne et pas celui qui l'honora en dénonçant leurs crimes. Crimes d'ailleurs passés au second plan en comparaison de ceux commis par d'autres nations, dont les quelques "Las Casas" qui osèrent élever la voix furent réduits au silence, comme les Quakers qu'on pendit au pays des Jefferson et Lincoln, parce qu'ils avaient aidé des fugitifs Noirs à échapper à leur sort.
Las Casas, disent ses calomniateurs, avait ajouté des zéros, il "était possédé du Démon", "paranoïaque". Menéndez Pidal l'accuse de "caractère pathologique de l'exagération"; O'Gorman, le pandit homme blanc du Mexique, le traite de "parfait énergumène", et bien d'autres gentillesses. Mais, là où Las Casas est le plus fortement traité de faussaire, c'est lorsqu'il accuse les esclavagistes espagnols d'avoir abattu des Indiens, d'avoir tenu une boucherie humaine ambulante, pour nourrir leurs chiens féroces. Pourquoi refuser ce témoignage de Las Casas? Il a été confirmé, quoique de façon nuancée, par le conquistador et honnête chroniqueur espagnol Pedro Cieza de León. La nuance entre la relation faite par lui sur l'abattage d'Indiens pour nourrir des chiens et celle différente faite par Pedro Cieza, consiste en ce que ce dernier écrit "Indiens morts"(1), tandis que Don Bartolomé écrit : "Ils les tuent et tiennent comme une boucherie ambulante de viande humaine"(2). Lequel des deux est plus près de la vérité? Celui d'Indiens morts ou celui d'Indiens tués? On peut penser que Cieza de León, PAR PUDEUR, honteux de ses ex-frères d'armes les conquistadores n'a donné que la moitié de la vérité? De toute façon, Las Casas est plus convainquant, car il ajoute : "Toutes ces choses diaboliques viennent d'être prouvées maintenant par des procès que quelques tyrans se sont fait entre eux-mêmes." (3)
Cette interprétation d'un fait historique est aujourd'hui sortie du domaine des nuances. C'est sans équivoque qu'une des plus hautes autorités culturelles de l'Amérique hispanique confirme(4) aujourd'hui Las Casas dans une de ses éditions. On rencontre dans ce livre un irréfutable document contemporain de la Conquista (1528), écrit en náhuatl par des indigènes et traduit par Angel Garibay :
"Et ils (les conquistadores) firent manger par les chiens le Tlacatécatl de Cuautitlán et le Majordome de la Maison Noire. Les chiens mangèrent également quelques-uns de Xochimilco, et trois savants de Ahécatl, d'origine texcocane, qui ne faisaient autre chose que porter leurs papiers avec leurs peintures (manuscrits picturaux). Ils étaient quatre. L'un d'eux avait réussi à s'enfuir à Coyoacán."(5)
"L'un d'eux avait réussi à s'enfuir", il ne s'agissait donc pas d'Indiens morts, mais bien vivants, à déchiqueter par des chiens sauvages pour être dévorés VIVANTS. Ainsi, donner des Indiens vivants en pâture à des chiens, n'était pas un cas exceptionnel, et datait déjà du début de la Conquista. C'est parce que Las Casas a donné connaissance au Monde de cet acte horrible exercé sur des "sauvages", qu'on le traita de "calomniateur". Quelle conception de la Moralité (avec M!)? On ne s'en prend pas aux criminels, on leur érige des statues; on s'en prend à celui qui dénonce le crime.
Pedro Cieza, un honnête chroniqueur, n'était ni ami ni ennemi de Las Casas. Il y avait cependant un de ses ennemis féroce, un qui le haïssait profondément : le chroniqueur officiel de la Conquista Gonzalo Fernandez de Oviedo. Ce dernier confirme Las Casas justement sur un point des plus controversés, sur la question des "zéros ajoutés" comme l'en accusaient ses détracteurs d'hier et les sceptiques d'aujourd'hui. Richard Konetzke, l'hispaniste allemand membre du Conseil Suprême d'Investigations Scientifiques de Madrid, écrit au sujet de la convergence des opinions de Las Casas et Oviedo sur le nombre d'Indiens exterminés :
"On caractérisa le nombre d'habitants (1.100.000) de l'Ile La Española (Haïti/Saint-Domingue) au moment de sa découverte par les Européens comme une invention de Las Casas, qui aurait exagéré démesurément le nombre d'extermination de vies humaines pour prouver la brutalité des conquistadores. Mais voilà que le même nombre d'habitants est donné pour l'île en 1492 par le chroniqueur Fernandez de Oviedo, que Las Casas considère comme un cruel ennemi des Indiens (6), qui se trompe en beaucoup d'allégations de faits. Oviedo écrit : "Nombreux sont ceux qui virent et en parlent, pour en avoir été témoins, que lorsque 1'Amiral (Colomb) découvrit cette île, il s'y trouvait 1.000.000 d'Indiens et d'Indiennes, en comptant vieux, petits et grands.""(7)
Le chiffre de 1.100.000 donné par Konetzke se trouve ainsi formulé par Las Casas dans "Historia de Las Indias" : "L'archevêque de Séville, Don Diego de Deza, m'a dit qu'en ces temps l'Amiral lui avait affirmé qu'il avait compté 1.100.000 âmes"(8).
Las Casas ajoute qu'il s'agit là d'une évaluation opérée au premier voyage de Colomb, et qui n'était basée que sur la province de Cibao, et en partie de Xaraguá, et n'englobait pas les quatre autres provinces de l'île, Higuey, Hanyguayaba, Guaycayarima, Guahaba qui n'étaient pas encore explorées. Las Casas était un scrupuleux historien. Un autre témoignage contemporain est donné par le chroniqueur vénitien Gaspar Contarini, qui déclarait devant les membres du Sénat de Venise (le 15 novembre 1525), confirmant Las Casas sur l'extermination des Indiens :
"Cette île (La Española) était tant peuplée que Pedro Martir de Angleria, du Conseil des Indes et chargé d'écrire l'histoire de ces pays, m'affirma qu'entre La Española et La Jamaïque vivaient plus d'un million d'âmes quand Colomb les découvrit. Maintenant, en conséquence des mauvais traitements des Espagnols qui forcèrent ces pauvres hommes à. excaver dans les mines d'or (un travail auquel ils n'étaient pas habitués) les faisant désespérer au point que des mères tuaient leurs enfants (pour leur épargner ce sort). Ils disparurent presque tous à tel point qu'il n'en reste plus que sept mille de vivants."
On lit cela dans une Revue historique espagnole REVISTA DE INDIAS (No. 31/32, 1948) page 21, publiée à Madrid sous l'égide du Consejo Superior de Investigaciones Cientificas. En admettant donc le chiffre de un million donné par Oviedo et de "plus d'un million" donné par Pedro Martir de Angleria, disparus en 28 ans de présence espagnole sur la SEULE Española, et en faisant une comparaison dans le temps et dans l'espace, le chiffre de douze à quinze millions d'exterminés dans toute l'Amérique Latine d'alors donné par Las Casas n'est pas exagéré. Car l'île La Española est très grande, mais il y eut des hécatombes sur tout un continent, de nombreuses fois plus grand que l'île qui abrite aujourd'hui les Républiques de Haïti et Saint-Domingue.
Certains voudraient jouer sur le caractère "vague" de la phrase de Las Casas "...plus de douze millions d'âmes, et en vérité je crois ne pas me tromper que c'est plus de quinze millions."(9) Quelle imprécision n'est-ce pas? mais pouvait-il les compter un à un?
Voici maintenant une autre "exagération" de Las Casas, confirmée par Don Vasco de Quiroga, son contemporain, évêque de Michoacán. Las Casas écrit : "ils fuyaient toujours les Espagnols comme les petits poussins et les oiseaux courent et fuient quand ils voient ou sentent approcher le milan."(10). Don Vasco écrit de son côté sur le même sujet : "Les Indiens s'enfuient dans les montagnes pour se cacher dans des cavernes et entre les roches, afin d'éviter toute gent espagnole, comme la Mort et la Peste."(11)
Il en fut ainsi de toutes les "exagérations" du "paranoïaque" Las Casas. Menéndez Pidal reproche à Las Casas son "caractère pathologique de l'exagération"(12). Il est cependant obligé d'avouer que la grande Oeuvre du défenseur des Indiens, HISTORIA DE LAS INDIAS, "est un livre objectif"(13). Et c'est justement dans ce livre objectif qu'on lit des choses atroces sur les prouesses des héros encensés par Menéndez Pidal. Cependant, il n'y a pas que des auteurs espagnoles pour calomnier ou se montrer "sceptiques" sur les accusations de Las Casas.
Il faut comprendre! On a honte d'appartenir à une civilisation qui abat des hommes pour nourrir des chiens comme firent les Espagnols, ou qui jètent des hommes en pâture aux requins comme firent d'autres Européens lors de la Traite...
BASILE Y.
http://www.basile-y.com/
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid,
Já lá vai para uns bons anos, julgo que uns 16 ou 17, que tive a oportunidade de ver uma reportagem que me intrigou! A marca ficou tão latente que ainda hoje me lembro em fogachos de memória,partes seu conteúdo! Longe de mim de pensar à altura, que a informação lá contida seria agora em contexto tão pertinente!
Trata-se de uma reportagem da autoria do jornalista Mário Crespo quando estava colocado nos EUA a trabalhar para a RTP. Na referida peça de reportagem, o jornalista deslocou-se a uma determinada localidade (que desconheço) para entrevistar um conjunto de pessoas de uma determinada comunidade! Se bem me lembro, qual não foi o meu espanto, quando as pessoas em causa pertenciam a uma "etnia" desconhecida que ninguém sabia da sua origem! Mais intrigante ainda, essas pessoas que ninguém sabia da sua origem, tinham semelhanças físicas e culturais com os portugueses; sim os portugueses, está a ler bem! Que semelhanças eram essas? Em função do que me lembro, a fisionomia daqueles indivíduos destoava da imagem "mais anglo - saxónica", da imagem dos índios, ou até dos "latinos", sendo caracterizados por uma cor de tez morena de cabelos lisos e muito negros...enfim, sendo caracterizados por todas aquelas belas qualidades dos povos mediterrânicos .Para além disso, outra coisa intrigante, e este é um aspecto cultural, era a forma como prestavam culto aos defuntos, sendo em tudo similar ao que se faz em Portugal, onde até as campas eram iguais! Posto isto, não me lembro se a comunidade continha qualquer tipo de reminiscência linguística, ou até fonética, em que se pudesse perceber melhor que ligação era essa. A única coisa importante que encontro nos bastidores da minha memória, é que essa comunidade era denominada e conhecida como sendo os "malangen". Tenho pensado muito nisso, mas esse termo é o que me parece mais próximo, contudo, já lá vai tanto tempo que é bem capaz de eu estar confuso quanto a esse termo!
Gostaria muito de ver de novo essa reportagem, e já pensei muitas vezes em enviar um email a Mário Crespo para obter mais informação sobre a mesma, no entanto, confesso que não tive coragem de o fazer. Em função do que se tem discutido, da pedra de Dighton, Newport tower, etc, julgo que seria interessante aceder mais uma vez ao conteúdo da reportagem. Assim sendo, é com gosto partilho isto com todos,desejando que este assunto tenha mais frutos com a vossa colaboração do que nos confins da minha memória. Por isso, cara Airmid, você ou outro estimado confrade, se tiverem interesse, procurem mais informação que eu não tenho conseguido. O caminho mais curto será conversar com o jornalista Mário Crespo!
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: l'abattage d'Indiens pour nourrir des chiens
Caro José Manuel
O que Colombo quis mostrar ao Mundo é arrogância, daqueles que se diziam lutar pela Fé de Cristo, são falsos quanto vão atrás de coisas materiais, ouro e pérolas. Que se saiba, só depois de terem corrido com Colombo é que começaram a chegar as grandes remessas de materiais à Espanha, vinda dos saques que os castelhanos provocavam. Eram falsos cristãos, como falsos cristãos foram depois os portugueses que seguiram a política de D. Manuel e outros que se seguiram, só na mira do lucro, tudo isso ao olhos de Colombo era utópico, o tempo deu razão a Colombo.
Colombo não tem nada a ver com o genocídio que se praticou na América, depois do ano de 1503!!! O Mundo ignora que os castelhanos correram com Colombo e depois espoliaram civilizações inteiras, a tal ponto que Las Casas, ainda iludido e pensando que toda aquela selvajaria era contra a vontade do rei espanhol, escreveu então a sua obra mais importante: «Brevísima relación de la destrucción de las Indias». Nela acusa os descobridores da América de crimes, abusos, violências, a obra foi chamada de escandalosa e exagerada, e não conseguiu evitar a continuação das conquistas, como desejava.
Las Casas dedicou este seu livro ao monarca espanhol, onde ele denunciava tudo isso, puro engano, o seu livro depois de editado foi mandado recolher todos os seus exemplares, e o Rei Filipe I de Castela, afinal não estava a ser roubado pelos castelhanos nas Índias, ele estava pura e simplesmente em acordo com tudo os crimes que eles lá faziam. Seria publicada ilegalmente em 1552, e conseguiu grande sucesso no século XVII, convertendo-se numa das fontes de nascimento da «lenda negra» do Império espanhol.
Quem estava equivocado com o comportamentos dos castelhanos era las Casas, porque Colombo, certamente que já os conhecia havia muito tempo, Colombo e todos os outros portugueses que sofreram na pele a invasão castelhana durante séculos e séculos, mas que foram suficientemente agíeis para os derrotar, nem que para isso fosse necessário manda-los para o Paraíso Terrestre para saberem que não têm lugar para repousarem dignamente após a morte, rodeados por paisagens verdes e floridas, dançando e se divertindo noite e dia.
E você como está sí perto de Les Bain du Lavey, bem lhe faria ir apanhar um bom banho turco, para transpirar um pouco!!!
Eles estão á sua espera "Nous vous souhaitons une agréable visite et nous réjouissons de vous accueillir aux Bains de Lavey, que ce soit pour vous détendre, affiner votre ligne, redonner à votre visage son éclat naturel ou tout simplement retrouver votre vitalité.."
Pode crêr que não é tretas, é mesmo um Paraíso, o Paraíso que eu lhe recomendo...
Saudações
Zé Maria
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e os 500 escravos que o "santo Colombo" vendeu?
Pois é, e os 500 escravos que o "santo Colombo" vendeu?
E os 3 índios que "santo Colombo" mandou decapitar por terem roubado roupas?
Não gosto de banhos turcos! Prefiro dar maçãs aos habitantes dos paraísos para verem que estão nus.
José Manuel CH-GE
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RE: e os 500 escravos que o "santo Colombo" vendeu?
Caro José Manuel
Eu vi logo que o seu problema era sexual e não de juizo!!!
Isso faz parte do rol do Julgamento de Bobadilha??? Só pode...
Andou Colombo lutando com tanta perseverança, para no final ter como saldo o produto de 500 escravos!!!
Colombo precisava lá do dinheiro de 500 escravos para alguma coisa!!! Colombo precisava sim, era de escravos como S. Cristóvão, verdadeiros escravos da Fé, com esses propunha-se ele ganhar o Mundo. Se não é que ganhou já!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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Álvaro de Freitas
Meus Caros
Ao ver referido o meu avoengo Alvaro de Freitas, não resisti em acrescentar um pouco mais há personagem. Seria então o comendador da ordem de Santiago em Aljezur, casado com Simoa Pessanha, filha de Lancarote Pessanha, 3o Almirante de Portugal, morto em Beja na guerra civil de 1385.
Alvaro de Freitas, Pai do grande Lancarote de Freitas, referido entre outros documentos da casa do infante D. Henrique, nas Crónicas da Guiné, de Azurara, grande navegador do seu tempo, comendador da ordem de Cristo etc e que figura nos painés de S. Vicente.
Lancarote de Freitas que casa com Isabel Afonso, filha do grande Soeiro da Costa, entre inumeras coisas bem mais importantes, alcaide mor de Lagos, casado com Mecia Simões, também da maior nobreza Algarvia. Soeiro da Costa, filho Afonso da Costa, comendador da ordem de Santiago e neto de Vasco Anes da Costa, monteiro do Algarve e progenitor dos Costas e Corte Reais.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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@matsukase (Os Portugueses Na Formação da América)
Francamente,
Porque é que não perguntou aqui ao Diabo, tenho andado aqui a divulgar o assunto...
Aqui vai a resposta, os tais Melunhos que sempre se disseram de Portuguese's forma muito bem estudados pelo Manuel Mira, que foi condecorado, não por santificar Colombos, mas pela obra em defesa das comunidades Portuguesas dos USA.
A ler o seu livro;
"Os Portugueses Na Formação da América"
de Manuel Mira
The Portuguese people are one the oldest European group of settlers, probably the first to arrive in this continent and permanently settle among the natives in a peaceful manner Melungeons of the Blue Ridge Mountains of North Carolina, Tennessee Virginia.
Pode comprar aqui:
... (Onde se encontra o livro à venda? em nenhum lado o encontro!)
Não procurou bem...
Estes dois livreiros, tem-no para venda:
"Os Portugueses Na Formação da América" à venda em português na Bertrand online.
http://www.bertrand.pt/loja/
"Portuguese Making of America" à venda em inglês pela Barnes & Noble.com
http://search.barnesandnoble.com/Portuguese-Making-of-America/Manuel-Mira/e/9780965892711/?itm=1
Ou ir visitar o site da fundação;
http://www.portuguesefoundation.org/
Cumprimentos
José Manuel CH-GE
P.S. já se sabe quem são e donde vieram estes Melungos portugueses antes de Colombo ter vindo santificar as almas perdidas nas Américas. Mas não lhe vou dizer os resultados ADN...
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RE: @matsukase (Os Portugueses Na Formação da América)
Caro José Manuel
O Livro de Manuel Mira, está esgotado na Bertrand on line, já há algum tempo. Só dentro de duas ou três semanas deverá haver stoks.
Talvez haja alguns à venda nas livrarias. Eu não tive ainda possibilidade de me deslocar e procurar.
Quanto aos Melungos, serão provávelmente maioritariamente oriundos da Hibéria, Portugal e Espanha. Muitos serão Judeus Sefarditas. Acertei?
É que a exterminação de outros povos, levada a cabo pela Espanha, não foi só na América.
Há cerca de 2000 anos que os Judeus, escravos do Império Romano, tinham chegado à Hibéria.
1492, foi o ano em que os Católicos, Fernando e Isabel, seguindo a sangrenta tradição destrutiva do Império Romano,elevaram ao absurdo, a perseguição dos Judeus e Muçulmanos.
Mas ainda, sob migrações de Povos, e sem discutir, de momento, quem migrou primeiro, recordo a semelhança da língua Taína, extinta pelos espanhóis, com o Hebraico antigo, e a hipótese, dos Taínos serem descendentes dos Hebreus.
Concordo consigo, quando destaca o Genocidio praticado pelos Espanhóis, na América, infelizmente, quase esquecido na actualidade.
Mas foram os espanhóis, não foi Colombo.
Também ele foi preso e acorrentado pelo Inquisidor Bobadilha, e mais tarde embora liberto, ficou a apodrecer na Jamaica, propositadamente abandonado pelos espanhóis.
Os espanhóis, que nada tinham de seu fora de Espanha, e com quem Colombo, partilhou o Novo Mundo, revelaram o que de pior existe na humanidade.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Álvaro de Freitas
Caro José de Azevado Coutinho
Agradeço-lhe as informações sobre Álvaro de Freitas.
A Rua onde moro tem o seu nome, mas a Placa apenas diz
Álvaro de Freitas
Navegador do Século XV.
E há muito, que eu tinha curiosidade em saber um pouco mais, sobre Álvaro de Freitas.
O Navegador do Século XV, foi afinal Comendador da Ordem de Santiago, casado com Simoa Pessanha, e ligado a antepassados dos famosos Corte-Real.
Simoa Pessanha, presumo que fosse descendente do Almirante Pessanha, que veio para Portugal com Dona Vataça de Lescaris, durante o Reinado de Dom Diniz.
Acertei?
Como o Mundo é pequeno!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: @matsukase (Os Portugueses Na Formação da América)
caro José Manuel,
Não, não me esqueci de lhe agradecer o facto de na última mensagem se ter colocado ao meu dispor e, por isso, peço-lhe desculpa e agradeço-lhe agora. Tenho andado muito ocupado, e quando hoje me dediquei um pouco, lembrei-me logo que estava em falta!
Obrigado pelas informações preciosas que aqui coloca, pois estas memórias já me estavam a atormentar: afinal de "Melungeons" para "malangen" não vai uma grande distância!
Poderá abrir mais um bocado o véu?, é que não se aguento até adquirir o livro!
E já agora, fizeram-se estudo de ADN?
Melhores cumprimentos
Marco
P.S. Bem-haja
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Matzucase
Sabe o que penso?!
É que as pontas são muitas, e andam por aí espalhadas.
Por exemplo, Dom Pedro, filho de Dom Pedro de Coimbra, foi Rei da Catalunha numa época crucial. Acompanharam-no, algumas peças chave desta História. E sabemos muito pouco do que se passou.
Concordo que seria muito interessante revêr a reportagem, mas eu desconheço em absoluto o jornalista Mário Crespo.
Talvez algum outro confrade o conheça, e possa talvez falar com ele.
Entretanto, talvez o Confrade José Manuel, que tem acesso a reportagens estrangeiras, nos faculte os links sobre as conclusões do estudo de DNA, dos Melugeons.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: l'abattage d'Indiens pour nourrir des chiens
Caro José Maria
É então isso? La Dolce Vita!
E eu que pensava que o caríssimo, fosse um ascético, como o Infante Dom Henrique...
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Álvaro de Freitas
Cara Armid
Álvaro de Freitas Pessanha, irmão de Lançarote de Freitas, também grande navegador, aparentemente sem a notariedade do irmão. Portanto a mãe de ambos era, Simoa Pessanha (da Franca) neta paterna de Micer Manuel Pessanha (Messer Emanueli Pessagno, Pezagno ou Pizagno), navegador genovês e almirante de Portugal para onde veio no reinado de D. Diniz, e de
sua mulher Leonor Afonso Franchi ou da Franca, a qual era filha de
Micer Lançarote da Franca, nome com que ficou conhecido o
navegador genovês Lanzerotto Mallocelo (vide o historiador Charles
Verlinder), alcaide-mor de navio, comandante da expedição de D. Afonso IV e
depois almirante do Rei D. Fernando, senhor das Ilhas de Gomeira e
de Nossa Senhora da Franqua (Canárias, antes conhecidas pelas
ilhas Afortunadas), que tomou em 1339, que lhes foram doadas pelo Rei D.
Fernando em 1376 (Descobrimentos Portugueses V.I p.600), uma
depois chamada de Lanzarote, que descobriu em 1312, e que morreu nas
Canárias por volta deste ano em combate (Libro del Conoscimiento),
vindo para Portugal, com o sogro de sua filha Micer Manuel
Pessanha, no quadro do contrato estabelecido entre este e o Rei D. Dinis em
1317, no qual o Rei lhe conferia o cargo de almirante e este se
obrigava a trazer para Portugal vinte genoveses para exercerem os
cargos de alcaides e arrais de galés.
Álvaro de Freitas, comendador de Algesur armou cavaleiro o seu compadre, na altura escudeiro, Soeiro da Costa, sogro da sua filha. Esta imagem é interessantíssima, Álvaro de Freitas estava a armar cavaleiro oficialmente um dos maiores “cavaleiros de facto” portugueses de todos os tempos. Essa atitude só poderia ter o aval do próprio Soeiro da Costa, que de forma nenhuma, permitiria a “qualquer um” essa prerrogativa.
De regresso a Simoa Pessanha da Franca, seu Pai, Lancarote Pessanha, 3o almirante de Portugal, era por sua vez compadre de Gonçalo Vasques de Azevedo, marechal de Portugal, cujo genro Gonçalo Vasques Coutinho após derrotá-lo em Aljubarrota, lhe ficou com o título!
Aprecio muito as suas intervenções. Bem haja.
Cumprimentos do,
José de Azevedo Coutinho
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@Marco(ADN-Melungos & Diogo Veloso)
... (O Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, no âmbito da Comissão de Emigração e "The Portuguese-American Historical & Research Foundation, Inc." tem o prazer de convidar V. Exa. a estar presente na Sessão de lançamento do livro:
OS PORTUGUESES NA FORMAÇÃO DA AMÉRICA
O autor será apresentado pelo Senhor Comandante José Manuel Malhão Pereira. Durante a Sessão serão projectados diapositivos electrónicos com Mapas, Quadros e Ilustrações que fazem parte do livro.
Apresentação pelo autor Manuel Mira, dos resultados da sua investigação nos últimos dez anos sobre a presença dos Portugueses no Continente Norte-Americano desde o século XV.
Após a apresentação todos os presentes são convidados a participar durante o período de perguntas e respostas.
A Sessão realizar-se-á na Sala Algarve desta Sociedade, Rua das Portas de Santo Antão, a 100, Lisboa, no dia 9 de Outubro (Terça-feira), pelas 18:30 horas.
Contactos do autor:
Portuguese-American Historical & Research Foundation, Inc.
www.PortugueseFoundation.org
portugal@dnet.net
North Carolina, USA
http://socgeografia-lisboa.planetaclix.pt/emigracao.htm
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... (Portugueses na formação da América
Tuesday, 12 June 2007
Manuel Mira, que lançou recentemente, em Lisboa, o livro "Os portugueses na formação da América", pediu aos jovens portugueses para terem "brio" e "orgulho" nas suas origens e antepassados, mantendo-se nas escolas e faculdades.
O autor, que falava na apresentação da obra que decorreu na Sociedade da Geografia, em Lisboa, salientou a importância dos estudos para os jovens portugueses "para termos mais e maiores valores".
Para além de mostrar a História de Portugal, dando-a a conhecer à comunidade americana, Manuel Mira explicou que outro dos objectivos do livro é "atingir a juventude, que em termos de emigração está a desaparecer e a desligar-se das suas origens".
Dirigindo-se a José Lello, ministro do Desporto e Juventude (antigo secretário de Estado das Comunidades), Manuel Mira destacou a necessidade de incentivar os jovens portugueses para a formação escolar e para a defesa da cultura e língua portuguesas.
"É necessário projectar o lado positivo dos portugueses e mostrar os feitos que fizeram, e continuam a fazer, pelo Mundo inteiro e os jovens têm aqui um papel fundamental", frisou.
"Em Portugal ninguém sabe que o ministro da Justiça do Alasca é um português. Há muitos portugueses a fazer história nos EUA, mas são necessários mais. Precisamos de homens na política, no Congresso, no Senado e porque não na Presidência?", afirmou o autor.
Afirmando-se embaraçado e até envergonhado por ser o alvo das atenções, aquele empresário português residente nos EUA acrescentou que obras como esta deveriam ser entregues nas universidades portuguesas como referência de estudos pois, adiantou, "a versão anterior, escrita em língua inglesa, já circula em cerca de 300 universidades dos EUA".
O ministro José Lello enalteceu o trabalho de Manuel Mira que, no seu entender, testemunha o orgulho de ser português e um contributo para as comunidades portuguesas e para os EUA.
"Agradeço que desenvolva esta cruzada dos portugueses. Há muita gente que procurará ir ao encontro desses portugueses que de ombro a ombro com a sociedade americana contribuíram para o desenvolvimento dos EUA", sustentou durante a sua intervenção.Exemplificando com o caso do actor Tom Hanks, filho de mãe açoriana, José Lello exortou o autor de "Os portugueses na formação da América" a continuar a desenvolver o trajecto da procura de portugueses esquecidos ou escondidos naquele país.
A apresentação do livro esteve a cargo do comandante José Manuel Malhão Pereira que o classificou como "um excelente difusor de ideias e valores que atestam a cultura portuguesa".
"Esta obra tem um significado muito mais amplo, pois foi o orgulho de ser português que motivou o seu nascimento", disse.
15.Out.2001
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Caro Marco,
Atenção actualmente os Melungos dos USA estão-se nas tintas para os portugueses e Portugal... mas o facto de sempre se terem proclamado como portugueses serviu-lhes par ter escapado ao genocídio dos índios, apesar de mesmo assim terem sido perseguidos e descriminados.
É pena que não tenha ido à conferência da SGL.
Merece a pena para quem se interesse às descobertas explorações portuguesas de adquirir o livro do Sr. Manuel Mira,
não entra em conflitos com a historiografia oficial e fornece inúmeros dados e valiosas referencias, fontes.
Para o simples leitor é uma fantástica viagem à memoria da alma Portuguesa, seus sofrimentos e glorias.
Cumprimentos
José Manuel CH-GE
P.S. ver igualmente sobre Diogo Veloso, of Amarante - A Portuguese native in Cambodia
http://www.portuguesefoundation.org/history.htm
Sobre o ADN dos Melungos, vai aqui os resultados, e outros assuntos interessantes para ver, um meu sobre o bacalhau:
http://www.portuguesefoundation.org/newspage1.htm
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DNA HELPS SOLVE THE MELUNGEON MYSTERY:
In 1996, after an extensive investigation, a Portuguese author revealed that the origin of the Melungeon people connection with the Portuguese may have had its beginnings in Northern India, Goa, Damão e Diu.
Now, seven years later and after two years of DNA study, Dr. Kevin Jones a molecular Biologist from the University of Tennessee in Wise, declared during the fourth Union of the Melungeon people in Kingsport, Tennessee that the results showed that about
5 percent of the DNA indicated African descent, 5 percent was native American, and the rest was "Eurasian" a group defined by clumping together Europe, the Middle East and India.
Dr. Jones also said that the most surprising was evidence of a rare DNA sequence common to a Northern Indian tribe called the Siddis. They are located in
NORTH CANARA, OU KARNATKA, A PROVINCE WHERE THE PORTUGUESE HAD ITS INDIAN EMPIRE AND WHERE GOA, DAMÃO E DIU IS LOCATED.
Originally the study had begun to gain insight into diseases that seemed to occur more frequently in the Melungeons than in any other population.
The Siddis are descendants of sailors - possible Portuguese - and merchants who ended up in India as a result of trade with East Africa (Mozambique).
This news was first published in the book "The Forgotten Portuguese" and subsequently in the the "Luso-Americano" as part of a series of articles.
The Portuguese-American Historical and Research Foundation has recently published two additional books in English and Portuguese focusing in the history of the presence of this and other groups connected with the Portuguese: "The Portuguese Making of America" and "Os Portugueses na Formação da América" which are on sale at the Luso-Americano book store.
The amazing story of the Melungeons has puzzled American writers and researchers for the last two hundred years. Their presence in the Appalachian Mountains was felt around the mountains located in Tennessee, Virginia, and North Carolina. They have been subjected to discrimination just like the Blacks, because of their olive skin tone. Today however most of them have fair complexions and look quite Caucasian, although with a Mediterranean complexion.
Their claim of Portuguese ancestry has been ignored in spite of the constant confirmations by researchers, authors, and journalists of that possibility.
by Manuel Mira
http://www.portuguesefoundation.org/newspage1.htm
Link directo:
L'EUROPE À L'ASSAUT DU NOUVEAU MONDE
Para imprimir e ler,
especialmente as fontes da venda dos 500 escravos, feita pelo Santo Cristóvão Colombo.
José Manuel CH-GE
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A la mémoire du père
des droits de l'homme
Fray Bartolomé de Las Casas
Bouclier des Indiens
"Entre, mon Père, aujourd'hui avec moi en cette maison
Je te montrerai les écrits, le supplice
de mon peuple, de l'homme persécuté
Je te montrerai les antiques douleurs."
PABLO NERUDA, Chant général IV, II
à Fray Bartolomé de Las Casas.
On dit souvent que l'Amérique est un pays sans passé (le Nouveau Monde). Cette amnésie cache en fait un souvenir d'horreur : le continent américain moderne résulte des deux plus grands génocides de l'humanité; celui des Indiens et la Traite des Noirs. L'inconscient collectif américain en est peut-être imbibé : certains films hollywoodiens présentent la destruction de la terre par des extra-terrestres impitoyables. Par contre, en Europe qui des siècles durant en a bénéficié pour son développement, l'oubli est profond : cela est si loin...
Ces textes peuvent être enregistrés ou imprimés sous réserve de ne pas les modifier et de conserver la signature Basile Y.
Ils peuvent également être placés sur d'autres sites à condition de nous en demander l'autorisation.
Vous pouvez voir l'ensemble en un seul document (meilleur format pour conserver ou imprimer) :
"Indiens et Barbares"
Ou voir chaque partie séparément :
SOMMAIRE
Introduction :
Qui étaient les Barbares ?
I. L'EUROPE À L'ASSAUT DU NOUVEAU MONDE.
1/. Les Amérindiens précolombiens :
a) Culture.
b) Urbanisme.
c) Artisanat et voies de communication.
d) Agriculture et justice sociale.
e) Médecine.
f) Apports à l'Europe, origine et religion.
2/. Christophe Colomb et sa prouesse :
a) La non-Découverte de l'Amérique.
b) Faire fortune à tout prix.
c) Les crimes et le châtiment.
d) Un imposteur donne son nom au continent.
3/. L'accueil fait à l'homme blanc par les "Indiens".
a) Les conquistadores pris pour des dieux.
4/. Qui étaient les conquistadores.
a) Origine et moeurs.
b) Combats fratricides.
5/. L'Église, Bouclier des Indiens.
a) Attitude initiale des Dominicains et des Franciscains.
b) Attitude de la Couronne d'Espagne.
c) L'esprit de nation religieuse hérité de l'Islam.
d) Canoniser Las Casas ?
e) Las Casas dénonce le génocide amérindien.
f) Las Casas d'abord conquistador.
g) Las Casas à la tête de la défense des Indiens.
h) Les Franciscains deviennent à leur tour défenseurs des Indiens.
i) Les Jésuites suivent l'exemple au Brésil.
j) Le génocide des îles Canaries préambule à celui des Amérindiens.
II. L '"APOCALYPSE".
1/. Le Dragon Wisigoth en Amérique Latine.
a) Les bases "légales" du génocide.
b) Sadisme, traîtrise et avidité.
c) Les atrocités.
d) Les Dix Plaies d'Égypte.
2/. Le Dragon Angle en Amérique du Nord.
a) Dès la naissance de la Nation Américaine...
b) Des Droits de l'Homme... réservés aux blancs.
c) L'extermination progressive.
d) Paroles bafouées et massacres.
e) Le bilan.
http://www.basile-y.com/popolocas/index.html
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João Rodrigues de Freitas RE: Álvaro de Freitas
Caro José de Azevedo Coutinho,
Agradeço as novidades sobre o seu antepassado.
Gostava de saber se este está ligado de alguma forma com o João Rodrigues de Freitas casado com a viúva do Henrique Alemão?
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1070231
Estou em busca dos pais da Senhorinha Anes.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
PS: Um Poláco ficou conhecido como Henrique Alemão. Um navegador genovês Lanzerotto Mallocelo ficou conhecido por Lançarote da Franca. Acho interessante ver que um Genovês ficou conhecido como um Francês e oa que parece um Português ficou conhecido como um genovês.
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RE: @Marco(ADN-Melungos Diogo Veloso)
Caro José Manuel,
Mais uma vez obrigado pelas informações sempre preciosas!
Fiquei espantado com a História de Diogo Veloso de Amarante. Aí está um belo tema para um romance épico baseado em factos verídicos, com oportunidade de trespassar toda a alma e mística do ser Português, com mais um contributo para a compreensão e fundamentação da nossa identidade mais profunda! Alias esta história faz-me lembrar o papel dos portugueses na Coreia, que também a nossa memória colectiva pelos seus mais diversos actores desconhece.
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: e os 500 escravos que santo Colombo; vendeu?
Caro José Manuel
Afinal não foi Colombo que vendeu os 500 indígenas, mas sim os reis católicos!!! Foram os falsos Reis Cristãos que os fizeram escravos, e ficaram com o dinheiro!!!
Você quando aborda assuntos como estes devia ao menos fazê-lo como um pouco mais de responsabilidade.
Primeiro os índios que Colombo enviou para Castela eram para serem instruídos e depois voltarem de novo para a sua terra.
" En el cap. 37 extracta Casas un memorial de Colon en que ponderaba los daños y perjuicios que padecia en sus rentas, la utilidad que producían los indios, la pérdida ó mengua que de ellos se experimentaba ; y como queriéndose disculpar de haberlos enviado esclavos , decia que era con propósito de que instruidos en la fe y en nuestras costumbres y artes, volviesen á su tierra para enseñar á los otros; y á esto añade nuestro religioso”
Colombo não tem culpa é da ganância dos espanhóis que só esperavam de Colombo ouro e pérolas, e quando lhes surgiram quatro barcos de índios que vinham para ser instruídos, não quiseram saber nada disso, nem esperaram pelas cartas, ignoraram as cartas de Colombo e António Torres e os reis espanhóis, porque estavam famintos de obter lucro, deram logo ordem para os venderem na Andaluzia, para trabalharem à jorna!!! De facto veja-se a visão de reis que se diziam cristãos, os Índios eram vistos para eles como mera mercadoria, e foram eles os primeiros a fazê-los escravos em Espanha.
Castilla en 24 de Hebrero de 1495.
“A las primeras noticias que tuvieron los reyes de la llegada de estos indios, y sin haber aun recibido las cartas del almirante ni de Torres, mandaron á D. Juan de Fonseca , á 12 de Abril de 1495 que se vendiesen en Andalucía ; pero cuatro dias después , con reflexión mas madura , le previnieron que querian informarse de letrados , teólogos y canonistas , si con buena conciencia se podían vender ; lo cual no se podía hacer hasta recibir las cartas del almirante , y saber la causa por qué los enviaba cautivos ;
Um escândalo, Colombo era esperto e já tinha a escola toda do seu avô D. Henrique, que não fez escravos do lote dos indígenas que lhe calhou, mas sim deu-os todos para serem instruídos, e houveram muitos que chegaram a desempenhar cargos eclesiásticos e outros!!!
Duas maneiras de ver o Mundo, de um, o Ouro do outro a dignidade humana.
Tratava-se apenas de aculturação do Mundo e não da exploração de escravos!!!
Colombo e o seu avô D. Henrique estavam do lado da aculturação, os espanhóis do lado da exploração de escravos, ou seja da Humanidade. Duas maneiras de ver o Mundo, uma estará bem outra Mal, você escolherá a melhor de acordo com a sua maneira de ser!!!
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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Provas para santificar Colombo!
O amigo diz;
... (Você quando aborda assuntos como estes devia ao menos fazê-lo como um pouco mais de responsabilidade.)
Não devia dar-lhe mais respostas porque me ofendeu, mandou-me tomar banhos turcos e disse-me que tinha problemas sexuais.
Mas aqui vão as fontes que acusam Cristóvão Colombo, e onde ele mesmo o prova, de ser o esclavagista e iniciador do genocídio dos índios da do tal Paraíso perdido, este CC que o amigo se engana ao querer Santificar.
Cristóvão Colombo era o Almirante representante da Coroa Espanhola e como tal responsável dos crimes cometidos, e os que deixou cometer, cães alimentados com carne humana dos índios para caçarem os mesmos índios etc.
Actualmente todo o Continente Sul Americano considera Cristóvão Colombo como o iniciador do genocídio das suas populações.
Não lhe respondo a mais, não discuto com pessoas que me ofendem.
José Manuel CH-GE
_____________________________________________________________________________
Don Bartolomé écrit : "Ils les tuent et tiennent comme une boucherie ambulante de viande humaine"(2)
2/. Las Casas, BREVICIMA RELACIÓN, Buenos Aire 1953, page 100.
[E confirmado provado como verídico pela UNIVERSIDAD NACIONAL AUTONOMA DE MÉXICO (UNAM).] ________________________________________________________________________________________________
"Colomb envoya souvent un grand nombre d'Indiens à vendre comme esclaves en Espagne. En février 1495, par exemple, quelques 500 esclaves d'un âge allant de 12 à 35 ans, et en juin de la même année 300 autres."(1)
1/. Richard Konetzke, ENTDECKER UND EROBERER AMERIKAS, Fischer Bücherei 1963, page 19.
_________________________________________________________________
Colomb fut le premier esclavagiste, le PIONNIER de la mise en esclavage des Indiens du Nouveau Monde. Deux jours après son arrivée chez les "dociles et pacifiques", comme il les appela, il écrit aux rois catholiques :
"Quand Vos Altesses en donneront l'ordre on pourra les amener tous en Castille ou les garder ici à l'Ile (l'Ile de La Española) en esclavage
Car avec cinquante hommes on pourra les tenir subjugués tous et en faire ce que l'on voudra."[palavras de Cristovao Colombo](5)
5/. Cristobal Colón, LOS CUATRO VIAJES DEL ALMIRANTE Y SU TESTAMENTO, éd. Espasa-Calpe, Madrid 1971, page 33.
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RE: Provas para santificar Colombo!
Caro José Manuel
Eu não o ofendi. Você é que disse que apenas dava a maçã, aos habitantes do Paraíso para verem como vão nus!!!
Você foi infeliz na sua intervenção, e eu respondi-lhe à letra!
Eu sei que você não gosta do Paraíso de Colombo, por isso lhe indiquei um Paraíso aí bem perto de si, só não sabia que não gostava de tomar banhos turcos, mas para isso também há solução, porque lá também tem sauna e assim em vez de húmido ficaria mais sequinho.
Quanto ao resto, Colombo só queria Evangelizar!!!
Ele ofereceu-se para Evangelizar as suas Índias e não escravizar!!!
O resto são tudo puras mentiras para enterrar um Homem que queria levar a doutrina de Cristo ao Novo Mundo!!!
Imagine, Colombo nas Américas e quatro barcos cheios de Índios na Espanha. Os espanhóis até se deviam passar!!! Então eles tinham corrido com os judeus e os mouros e agora passados 3 anos Colombo enviava-lhes Índios, em vez de Ouro e Pérolas!!!
Bem mas a estes Índios eles não escravizaram e segundo os historiadores “nuestros hermanos” :
“La consulta hecha por españoles, y en aquellos tiempos , fue favorable á la libertad de los indios; y los reyes , que conservaron siempre los mismos principios de humanidad, dictaron leyes tan benéficas, que fueron siempre el fundamento de las que después han gobernado á los habitantes de las posesiones españolas en el Nuevo-Mundo”
Nem mais nem menos!!!
Por isso, você agora, quando vier a Portugal e fizer a travessia da Espanha não se admire de ao circular por uma auto-estrada, e ao olhar para o lado, ver um grupo de Apaches a galoparem velozmente ao seu lado de machados levantados. São os descendentes dos Índios que Colombo enviou para Espanha e que depois foram libertados, pelos espanhóis.
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: @Marco(ADN-Melungos Diogo Veloso)
Caro José Manuel
Confesso que estou surpreendida!
DNA, de Karnatka, no Noroeste da Índia, onde se situaram Goa, Damão e Diu...
DNA Sidi, nos EUA?
Mas caro José Manuel, esse facto, questiona a primazia da Viagem de Gama em 1498.
O Caminho da Índia, tem que ser muito anterior ás Viagem de João Fernandes Labrador e dos Corte-Real, de modo a permitir, migrações de Goa, Damão e Diu,
para a América do Norte.
Aliás a identificação desse DNA, pressupõe a existência de viagens Portuguesas mais ou menos regulares, entre o Oriente e o Ocidente.
Bartolomeu Dias, terá passado o Cabo das Tormentas uma década antes.
Sabe o que penso?!
A História tem que ser toda revista. E todas as Fontes têm que ser verificadas de novo, e várias vezes.
Face aos Estudos de DNA, os únicos, rigorosamente científicos, todo o resto está errado.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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@ Airmid
Cara compatriota,
Mas o Vaticano já abriu parte dos seus arquivos, mas muito antes disso já foi provado que a evangelização da América começou no século X ou XI pelas dioceses da Dinamarca e depois foi interrompida,
... ("Compte rendu du Troisième Congrès Scientifique International des Catholiques, l894, Bruxelles 1895, pages 391-395."
Dans ces comptes rendus, on peut lire les rapports faits par le professeur Jelic, du séminaire de Zara, sur l'Évangélisation de l'Amérique avant Christophe Colomb.
Il y est même spécifié dans les détails comment les colons et missionnaires Vikings de l'Amérique du Nord envoyaient par l'intermédiaire du diocèse archiépiscopal de Gander le denier de St. Pierre en nature
(en peaux de bêtes inconnues au Groenland)
et qui ne pouvaient provenir que des colonies des cotes américaines.
Avec d'autres produits naturels, en provenance ceux-là de Groenland, le tout était acheminé par les soins de l'archevêque de Gander vers la Norvège, d'où, convertis en espèces, leur montant était envoyé à Rome.
Les colons Vikings des côtes de l'Est de l'Amérique du Nord avaient même contribué aux frais de la Cinquième croisade.
C'était cela le secret de polichinelle qui avait contribué à l'assurance des cartographes cosmographes du XVme siècle à situer sur leurs Mappemondes des terres à "découvrir" au-delà de la "Mer Ténébreuse".
Que l'Amérique fut découverte et colonisée par des Européens cinq siècles avant Colomb, est aujourd'hui un fait historique incontesté.)
E do cento e sul são tantos os produtos agrícolas Americanos cultivados na Europa antes de Colombo!
O que parece é que existe uma máfia de vários interesses que impede a actualização da história da humanidade feita à luz das novas tecnologias e documentos disponíveis.
Se nem sequer ligam importância ao que está agora disponível no Vaticano, e ignoram completamente os estudos do ADN das populações... então o que é isto que senão uma Máfia?
A América sempre foi um paraíso antes de Colombo, um refúgio, dos judeus dos islâmicos que fugiam igualmente, dos europeus que fugiam da peste e da fome, e muito antes dos povos Mediterrânicos que fugiam ao Império Romano.
Tanta mentira para fazerem acreditar que não se podia atravessar o Atlântico em canoas, e o próprio Colombo envia uma simples canoa a Espanha a pedir ajuda... e muito mais, o que andam verdadeiramente a esconder é enorme.
Por todo o lado onde oficialmente os portugueses estabeleceram feitorias, antes já existiam nesses mesmos sítios portugueses instalados a fazer comércio, mas querem esquecer que os portugueses foram durante séculos Árabes?
E beneficiaram da sua avançadíssima cultura e ciências, foram instruídos por Imans vindos do Yémen?
Onde os Árabes faziam comércio estavam e estiveram sempre os portugueses.
E se os Árabes não estavam no sul da África não era por não terem potencia ou capacita para tal, só podia ser porque a região e passagens estavam ocupadas por outra potência igual ou superior a Árabe Islâmica.
É lógico em geopolítica.
Para mim os portugueses já controlavam o Sul do Continente Africano desde a queda do Islão na Europa.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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João Rodrigues de Freitas RE: Álvaro de Freitas
Caro Kolon
Não se esqueça que o Almirante Pessanha, Genovês da Liguria, veio com Dona Vataça de Lescaris, que casou com Dom Martim Anes, e cuja descendência foi apagada da História.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: @ Airmid
Caro Compatriota
Jeff Benedict, escreve em: No Bone Unturned-The Adventures of a Top Smithsonian Forensic Scientist, and The Legal Battle for Amerca´s oldest Skeeletons (2003), que Douglas Owsley, Chefe do Departamento de Antropologia Física do Museu de História Natural do Instituto Smithsonian, revelou ter examinado ossos de esqueletos de pescadores Portugueses que chegaram ao Canadá antes de Cristóvão Colombo ter chegado ás Caraíbas.
Larsen Soren, embora não apresente provas, escreve sobre duas explorações conjuntas de Portugal e da Dinamarca, em 1473 e 1476, sob a égide do Rei Cristiano I.
Essa expedições teriam tido dois Capitães: Dietrich Pining e Hans Pothorst, alemães, e o Navegadores Português João Vaz de Corte Real. Na segunda expedição em 1476, João Vaz de corte Real teria navegado acompanhado pelo mítico John Scolvus, ou João Scolvo, já que seria provávelmente um navegador português.
Curioso é que alguna autores defendem que João Scolvo seria o próprio Cristóvão Colombo.
Agora veja que Dom Hernando Cólon escreve na "Histoire", que o pai em 1477, viu em Galwey um barco à deriva com dois corpos de aparência exótica, que seriam Inuits.
Sabemos que os Viking, nome porque eram conhecidos os Escandinavos, navegaram para a América por volta de 1000 D.C., e é lógico que tenham retomado essas navegações em conjunto com os Portugueses.
Fiz um pequeno esboço cronológico de vários acontecimentos, que suportam a sua interpretação geopolítica.
Assim:
Séc. V D.C. criação do Reino Suevo, que abrange o norte de Portugal.
Séc VII D.C. Explosão Àrabe.
1071 Os Turcos agitam a bandeira do Islão.
1086 Os Álmorávidas invadem a Península Hibérica.
1091 Iª Cruzada.
1096 O Conde Dom Henrique assume o controle do Condado Portucalense
C 1118 Fundação da Ordem dos Templários
1279 Reinado de Dom Diniz
1293 Fundação em Portugal da Bolsa de Mercadores
C 1300 Surgem os Mapas e os Portulanos
1314 Clemente V persegue e "extingue" os Cavaleiros Templários
1319 Criação da Ordem de Cristo, herdeira dos Templários
1322 Conflito entre o Vaticano o os Franciscanos
1370
Criada em Portugal A Bolsa de Seguros Marítimos
1470 Estabelecimento da Base de Ceuta
1418 Partida de Dom Pedro de Coimbra na sua viagem ás Sete Partidas.
1421 Portugal explora a Costa de África, e estabelece bases.
1424 Os Turcos conquistam Esmirna e reconquistam a Anatólia
1433 Gil Eanes passa o Bojador
1446 A Turquia invade a Grécia
1453 Os Turcos tomam Constantinopla
1463 Dom Pedro é aclamado Rei de Aragão
1466 Morre Dom Pedro, Rei de Aragão, Filho de Dom Pedro de Coimbra
1473 João Vaz Corte Real viaja para a América, numa exploração Luso-Dinamarquesa?
1476 João Vaz Corte Real viaja de novo para a América desta vez levando também João Scolvo, que alguna autores dizem ser o próprio Cristóvão Colombo?
1477 Segundo a tradução da Histoire de Don Hernando Cólon, O Almirante avistara em Galway um barco à deriva com os corpos de dois Inuit.
1479 Paz entre Turcos e Veneza
1482
Início da Conquista de Granada
1483
"Execussão" de Dom Fernando de Bragança
1484
"Morte" de Dom Diogo, Duque de Viseu, Mestre da Ordem de Cristo
1488
Bartolomeu Dias passa o Cabo das Tormentas
Pêro da Covilhã chega à Índia
1492
Conquista de Granada.
Fernando e Isabel, Os Católicos, expulsam Judeus e Muçulmanos
Cristóvão Colombo parte para a América
A guera pela Conquista de Granada, inicia-se em 1482, e Granada seria o último reducto do Islão.
No Mediterrâneo, as fronteiras estavam já definidas.
Bartolomeu Dias, ou outro navegador, passara já o Cabo das Tormentas antes de 1488, e chegara à Índia, já que as viagens de João Vaz Corte Real devem ter sido na década de setenta, e os Melugeons, são Luso-Indianos.
Cumprimentos
Airmid
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RE: @ Airmid
Caro José Manuel
Só um aparte sobre a posição do Continente Sul-Americano em relação a Cristóvão Colombo, e ao genocídio dos seus povos.
Genocídios, desgraçadamente têm existido ao longo dos tempos. fazem parte da mesquinha luta pelo poder, e não creio que os Sul-Americanos estejam livres desse estigma.
Basta pensarmos nas lutas que existiram entre as Grandes Civilizações Pré-Colombianas, como se extinguiram mutuamente, e a face sangrenta e impiedosa que revelaram uns contra os outros.
Pelo que toda esta onda de pseudo- moralistas da actualidade, em relação a uma história que desconhecem, e da qual apenas repetem lugares comuns, e que não levantam um dedo para corrigir a situação dos seus próprios países, em que o respeito e a defesa dos Direitos Humanos, deixa muito a desejar, para mim não passa de demagogia barata.
E já agora, talvez seja melhor estudarem primeiro o próprio DNA.
Talvez não sejam nem tão Ameríndios, nem tão Africanos, como se arvoram.
Cumprimentos
Airmid
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João Rodrigues de Freitas RE: Álvaro de Freitas
Caro Manuel Rosa
Muito provável que o Lançarote de Freitas que nos aparece aqui no Geneall casado no Funchal, Madeira com Genebra Gonçalves, seja descendente de João Rodrigues de Freitas, navegador de Lagos, Povoador da ilha da Madeira e que, posteriormente ao casamento com Senhorinha Anes, institui com a nova mulher Isabel Lopes o morgado da Madalena...
Desconheço quais as relações de parentesco dos dois Lacobrinenses, Lançarote filho de Álvaro de Freitas e João Rodrigues? Viveram na mesma época, praticaram a mesma actividade, e participaram em projectos comuns...
Efectivamente a ocupação e povoamento dos arquipélagos da Madeira e dos Açores, fizeram-se essencialmente com famílias oriundas do Algarve.
Estarei atento!
Curiosamente também no Algarve uma família notável, teve o apelido Inglês...
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
Faxe, Dinamarca
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Las Casas falso humanista
A Airmid diz;
... (Pelo que toda esta onda de pseudo- moralistas da actualidade, em relação a uma história que desconhecem, e da qual apenas repetem lugares comuns, e que não levantam um dedo para corrigir a situação dos seus próprios países, em que o respeito e a defesa dos Direitos Humanos, deixa muito a desejar, para mim não passa de demagogia barata.)
Não, não se deixe enganar tão-pouco, Cristóvão Colombo não era um santo!
Claro que só ao Império Inca se podem atribuir o massacre de muitos povos "irmãos", guerras, mas não cometeu o genocídio em 1492, quem o fez foram os espanhóis e depois os ingleses no norte.
Quando falo de genocídio penso em exterminação calculada e programada de um povo, um grupo étnico.
Nenhuma nação escapará à nova história da humanidade, contada à luz do ADN e dos direitos do homem.
Os espanhóis de conquistadores serão qualificados de piores que os Nazis, os ingleses não escaparão tampouco.
E a igreja católica romana a grande orquestradora será um dia vista como deve ser, uma organização política, que de religioso é uma farsa.
Para paz das nossas almas portuguesas,
fomos os mais humanos ao longo destes séculos de barbaridade da humanidade, onde nos cruzamos com todas as raças do planeta e tivemos filhos, "até com macacas (símios... )da África tivemos filhos" segundo o falso grande humanista Frade Bartolomé de Las Casas, que foi um grande manipulador...salvou os índios e qualificou os negros africanos de subespécie, e condenou-os a séculos de escravatura ...
Os Reis Católicos interditaram a escravatura dos índios americanos aos espanhóis e deram uma concepção de caça e comércio para escravatura a outros europeus!
Por aqui vê que eu não sou parvo... e não me deixo enganar, com as tais ondas... sejam de Deus ou do Diabo.
Nenhuma nação escapará à nova história da humanidade, contada à luz do ADN e dos direitos do homem.
José Manuel CH-GE
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Indios em Portugal RE: @Marco(ADN-Melungos
Cara Airmid,
Não seria necessári que Portugal tivesse descoberto a India antes de Gama para Indios viajarem com Portugueses até às Américas. Seria somente necessário que os Indios tivessem vindo servir em Portugal o que facilemnte se faria por terra desde a antiguidade tanto da Europa até à China como vice-versa.
Nem acho que pelo ADN se pode dizer que os eskeletoso eram do século XV em vez do século XVI.
Cpts,
Manuel Rosa
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@ Airmid (ilha de Baffin)
Agradecido pela notícia dos trabalhos de Jeff Benedict,
Dessa zona só conhecia os estudos feitos em cadáveres contemporâneos sobre o vírus da gripe espanhola.
Mais uma vez digo que desapareceu do Web o tal documento sobre a expedição luso dinamarquesa de João Vaz Corte Real,
e o excelente artigo sobre o mesmo foi varrido censurado da Wikipédia!
Há esqueletos de pescadores portugueses no Nunavute, na ilha de Baffin se não me engano, a RTPi fez lá uma reportagem em 2007 ou 8 para o Canada contacto.
E entrevistaram os inuitas que conservam memória do naufrágio.
Por isso redigo que tenho esperanças que algo importante seja descoberto com o degelo devido ao aquecimento da zona.
Não me lembro se a reportagem da RTPi atribui os restos dos portugueses à época anterior ao seu descobridor oficial (1576. Martin Frobisher)?
De toda a maneira devem haver muitos mais portugueses lá enterrados desde a época do Lavrador...
Os testes ADN infelizmente ainda não servem para fazer datações, só assinalam os genes e suas mutações, e ajudam a determinar as migrações das populações, penso eu que não sou especialista desta ária ainda em plena evolução.
Só ainda não vi quem tenha coragem de ir mais longe e dizer quem tem efectivamente os tais dois genes 100% portugueses.
A25-BlS-DR2 & A26-B38-DR13.
Curioso tive lá na ilha de Baffin em 2004 uma amiga a viver, trabalhava como advogada para o governo do Nunavute.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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Baker Lake, Nunavut
O Manuel Rosa sabe alguma coisa sobre o desenvolvimento deste assunto?
e se está relacionado com os trabalhos de Jeff Benedict que a confrade Airmid faz alusão?
Cumprimentos
José Manuel CH-GE
________________________________________________________________
... (Chest holds Arctic mystery: Inuit hunters find graves, sealed box
The Toronto Star, Jul. 12, 2004. 05:44 PM
BOB WEBER, CANADIAN PRESS
Three unmarked graves, their age and inhabitants unknown.
Buried carefully nearby, under precisely stacked rocks, is a weathered old wooden chest sealed with a rusty padlock, its contents just as mysterious.
A seafaring yarn of Caribbean pirates?
No. An Arctic mystery near Baker Lake, Nunavut — one that a team of archeologists hope to solve this summer.
"We really don't know what's in this box," said Doug Stenton, Nunavut's head archeologist who will lead the expedition.
"People love a mystery. It should be fun and exciting to go see what's in there."
The site was discovered last summer by a group of Inuit hunters who were fishing and hunting by the north channel of Baker Lake. When nasty weather forced the group to hunker down for a few days, one of the men found the graves and the buried chest amidst evidence of an old campsite.
"We were joking that there's a million dollars in (the box)," said John Avaala, one of the hunters.
Despite their curiosity, the men didn't remove the rocks and lift out the chest, which is less than one metre square.
When the men returned to Baker Lake, they reported their find to the mayor. Word got around the small town and eventually the area's provincial legislator took the news back to the territorial capital of Iqaluit, and Stenton's office was told.
Stenton suggests the site dates to sometime during the last few hundred years, since European contact and exploration. The graves aren't built in the typical Inuit style. Avaala has his own theory.
"I think they're white men — kabloonaks.
"I think that was (a) shipwreck from the north channel of Baker Lake. There are some big chains near it about half a mile (away)."
Baker Lake is linked to the west coast of Hudson Bay by Chesterfield Inlet.
In the 1700s, the inlet was explored as a possible route to China. During the next century, it was sailed by whalers. There are no records of expeditions being lost in the area, said Stenton, but that doesn't mean the site isn't the remains of one.
"There has been quite a bit of travel through that general area over the years," he said. "The community sent us over some paperwork on some of the expeditions that have passed through the area so we'll be doing more research on that before we go."
The contents of the box may hold the key.
Archeologists won't excavate the graves, but the box will be removed and opened by trained conservation staff.
Stenton plans to be on the site sometime around mid-August, depending on weather and the progress of other excavations during the summer field season.)
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RE: Baker Lake, Nunavut
Caro José Menuel,
Que carta é esta?
"A letter of Alexander IV (1492-1503) this year wrote: Greenland suffers from scarcity of bread, wine and oil, live for the most part on dried fish and milk products. Ships rarely visit the bishopric due to the immense quantities of ice, the poverty of the land and the scant means of living. The last ship to visit Greenland was 1484 in August when the ice is broken up. No priest or bishop has been in Greenland since 1418."
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: Las Casas falso humanista
Caro José Manuel
A destruição dos Civilizações Azteca e Inca, foi evidentemente programada pela Inquisição Espanhola, tal como a destruição dos textos Mayas.
A destruição, foi o método do Império Romano, e não foi por ter comprado a Religião Cristã, que o Imperador Constantino, se redimiu dos crimes que cometera, ou deixou de os cometer.
Comprou a Religião que lhe garantia a dominação dos povos pela "Fé".
A manipulação das mentes, em época de decadência do poderio militar.
Pelo que não percebo o espanto em relação aos espanhóis, que herdaram a face mais negra do Império Romano.
Acaso iriam proceder de modo diferente? Claro que não!
Morto Dom João II, com a subida ao trono de D. Manuel, ficaram livres para destruir tudo o que poderia pôr a descoberto a farsa da evangelização, que representavam no novo Mundo.
O nosso erro foi confiar neles.
Agora, há que distinguir os espanhóis e a Inquisição Espanhola, de Colombo.
A destruição, foi após Colombo, aliás Cristóvão Colombo foi a primeira vítima do Inquisidor Bobadilha, logo em 1500.
Balboa só inicia as suas explorações em 1501, sendo posteriormente preso em 1517, por Pizarro, esse sim um criminoso da pior espécie.
Mas até Pizarro, que parte para a Colômbia em 1526, só consegue aprisionar Atahualpa, e destruir Cuzco e o Império Inca, recorrendo à traição.
Hernan Cortez, outro exemplo do que de pior existe na Humanidade, invade o México em 1519 e mata Montezuma e destrói Tenochtilán e o Império Azteca, em 1526, recorrendo`também ele, à traição dos opositores de Montezuma.
Cristóvão Colombo, foi traído e abandonado na Jamaica em 1502, e embora, se consiga salvar e regressar a Espanha, morre em 1506.
Jamais poderemos culpar Cristóvão Colombo pelo genocídio praticado Inquisição e pela Coroa Espanholas, após a sua morte, quando foi ele afinal a primeira vítima de ambos.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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Indios em Portugal RE: @Marco(ADN-Melungos
Caro Kolon
Douglas Owsley é Antropologista Forense no Instituto Smithsonian, o seu estudo, não foi seguramente apenas de DNA.
É evidente que a datação por Carbono 14, aquele mais divulgado junto do público, não permite distinguir entre 1499 e 1501, mas dá uma ideia muito aproximada, já que a diminuição de carbono 14 se faz de forma constante ao longo dos anos.
Douglas Owsley, conjugou vários métodos de análise, como é a regra nos estudos forenses, e concluiu que os esqueletos eram de marinheiros portugueses, que chegaram à América antes de 1492.
Se ele afirma que são Portugueses, é porque analisou o DNA.
Se data os ossos de uma época prévia a 1492, é porque utilizou também a datação por Carbono 14, e a análise da composição dos respectivos ossos.
Quanto à vinda por terra, para a Península Hibérica, de Indianos, Chineses, Árabes, Judeus etc, desde a antiguidade, é do conhecimento público.
Só que o DNA dos Melungos, DNA Siddi, é Afro-luso-indiano.
Não consta que alguém tenha este DNA, a não serem os descendentes de portugueses que viajaram e se estabeleceram, na Costa Oriental de África. O tal Rift Africano, e daí viajaram para a Àsia.
Conhece algum Povo que o tenha feito, de ocidente para oriente, e vice-versa, de modo a transmitir à sua descendência, um DNA com esta mistura, sem ser o Português?
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE:Alexandre VI: Greenland colonizada em 1418!!!
Caro Matzucase
O Papa Bórgia, escreveu que não havia Padre ou Bispo na Greenland, América do Norte, desde 1418?!
O Papa Bórgia escreveu que nenhum barco havia viajado para a Greenland, desde Agosto de 1484... AGOSTO DE 1484.. quando o gelo se partiu?! E que a terra sofria de falta de pão, vinho e azeite?!
Caríssimo, onde encontrou essa preciosidade?
Nos Arquivos do Vaticano?
Juro que nunca pensei que a Ironia haveria de ser tanta!!!
Alexander VI, nascido Rodrigo Bórgia, o Papa espanhol é afinal quem vem, 500 anos depois, revelar a verdadeira História!!!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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Hvalsey & Gander...
http://it.wikipedia.org/wiki/Hvalsey
http://en.wikipedia.org/wiki/Hvalsey
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Século XX RE: Baker Lake, Nunavut
Caro José Manuel,
Lamento mas não posso responder a todas as questões dirigidas a mim por falta de tempo.
Mas este assunto vem melhor escralrecido aqui e parece serem cadávares do século passado
http://www.gov.nu.ca/cley/home/english/summaries/Stenton2004.pdf
Cpts,
Manuel Rosa
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Indios em Portugal RE: @Marco(ADN-Melungos
Cara Airmid,
Eu li o livro de Manuel Mira já há anos e não me lembro.
Mas na altura eu pensei que poderiam ser da viagem de Migual Corte-Real ou Gaspar Corte-Real.
Pena que o Governo Português não se interessa por estas coisas porque poderiam efectuar testes de ADN com Corte-Reais reais de hoje.
Cpts
-Manuel Rosa
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RE:Alexandre VI: Greenland colonizada em 1418!!!
Cara Airmid,
A culpa, ou melhor, a boa culpa é do confrade José-Manuel! Andei a procurar na net todo o tipo de informação relacionado com a ilha de Baffin e tropecei nisso que aí está escrito! Já sabia que esse papa tinha feito tudo para prejudicar D.JoãoII em favor dos castelhanos (sim castelhanos, porque espanhóis é abusivo!), mas não tenho qualquer informação acerca da existência dessa carta nem do seu teor. Talvez Manuel Rosa possa saber qualquer coisa sobre ela, uma vez que não deixa de ser uma ponta solta;
O site em concreto onde vi isso perdi-o, naquilo que me durou cerca de 2 horas a encontrar no entanto, veja isto, que entretanto vi:
http://www.americanjourneys.org/aj-060/summary/index.asp
http://www.mnh.si.edu/vikings/voyage/subset/greenland/history.html
Mas melhor ainda! Quer ver o conteúdo de duas cartas, sim duas? Espero que goste!
http://www.americanjourneys.org/pdf/AJ-060.pdf
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: Hvalsey Gander...
Caro José Manuel
A Igreja de Hvalsey, viking?
Os Vikings, cristãos convictos, construtores de Igrejas???
Claro!
Os famosos pedreiros Vikings!
A típica construção religiosa dos ditos Vikings, em pedra aparelhada. Nem falta o local do Sino.
Suponho que o Sino, servisse para para convocar as Valquírias!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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985 AD by Norse farmers from Iceland
... (The Eastern Settlement (Old Norse: Eystribygð, Icelandic: Eystribyggð) was the largest and first settled of the three areas of Greenland settled in approximately 985 AD by Norse farmers from Iceland)
Esta Igreja de Hvalsey é candidata a património da humanidade UNESCO, e foi feita por islandeses?
A Gronelândia foi colonizada no século X?
O que é um mistério é que 500 pessoas desapareceram em 1540 sem deixar rastos!
Mas para a Airmid é portuguesa? por ser de pedra talhada?
Não compreendo onde querem chegar?
A igreja parece estar no lado ocidental da ilha que não pertence a Portugal segundo o tratado de Tordesilhas, e tem registos de casamentos efectuados em 1408.
Os Vikings converteram-se ao cristianismo no século X, pagavam impostos a Roma com peles provavelmente provenientes de Gander na Terra Nova segundo registos eclesiásticos, e o que é que os portugueses têm como provas da sua presença? NADA infelizmente a não ser os tais esqueletos, nem a arca revelaram o conteúdo!
Se são portugueses o Canada vai anunciar e publicar oficialmente a descoberta.
Cumprimentos
José Manuel CH-GE
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RE: 985 AD by Norse farmers from Iceland
Caro José Manuel
As provas da presença Viking, são dois Romances do Século XIII.
Não existe vestígios de nenhum povoado Viking ou qualquer artefacto nórdico, no litoral que vai de Nova Inglaterra até Labrador.
O Mapa de Vinland é falso.
Em L´anse au Meadows, existe uma Lamparina de Pedra, um Prego de Bronze, uma Argola em Pedra um par de Tesouras, e mais dois ou três artefactos, que se excluem pertencer ás populações locais, já que estas "não disporiam de semelhante Tecnologia"!!!
Entretanto, e a muito custo, descobriram uns Mounds ao "Icelandic Viking Style", ou seja uns montículos com uma abertura, que seriam as casas.
Hvalsey, não é nenhum montículo. É um edifício em pedra aparelhada, de paredes espessas, porque são feitas com mais do que uma fiada de pedras.
As cartas dos Papas nunca referem os Vikings. Referem sim, as péssimas condições de sobrevivência desses cristãos, numa terra coberta de gelo.
Alexandre VI, dirige a sua carta aos dois Bispos de Skalhort e Hobar, porque são os que vivem mais perto desta Ilha.
"...queridos irmãos, que segundo sabemos são os Bispos que vivem mais perto desta Ilha..."
Gaspar Corte Real efectuou duas expedições, possívelmente conjuntas com Dinamarqueses.
Porque não haveriam de ter existido outras no passado?
Em Brattahlid, foi reconstruida a que é tida como primeira igreja Viking.
Qualquer semelhança com Hvalsey, é pura coincidência.
Aquela construção é mediterrânica.
Nós contruíamos assim. A Provença também.
E como felizmente nem todo o património foi destruído, ainda temos termo de comparação.
Os Canadianos até lhe podem chamar Viking. Tal como podem chamar Viking à Torre de Newpot.
Será sempre uma questão política!
Quanto ao desaparecimento da ´Colónia de Gardar, é lógico que assim tenha sido.
O Caro José Manuel já deu a resposta:
7 de Junho de 1494
O Tratado de Tordesilhas
Segundo os termos do Tratado, Gardar pertencia aos Castelhanos, então os castelhanos que colonizassem o Gelo.
Se descobrissem o caminho! Claro!
Não descobriram!
Os Dinamarqueses e Noruegueses também não!
Durante o reinado de Frederico II da Dinamarca e Noruega, Mogens Heinesen, foi enviado, em 1579 para Greenland.
Não encontrou a Ilha!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: 985 AD by Norse farmers from Iceland
Cara Airmid
Em 1147 portugueses, dinamarqueses e outros guerreiros, estiveram presentes na conquista de Lisboa.
Um dos Dinamarqueses ficou na nossa história toponímica, pela cidade que até hoje perpetua o seu nome e que é Vila Franca de Xira.
Aqui na Dinamarca onde vivo actualmente, algumas vezes referi o nome Xira e expliquei aos dinamarqueses com quem travo relações, da importância que tiverão na formação de Portugal. Nenhum tem sabido dizer nada de especial. Necessariamente o circulo onde me incluo não terá á partida o mesmo interesse que temos nestes assuntos.
Também o nome aparentemente dinamarquês Xira nada diz aos inquiridos...
Airmid, será que na sua procura por relações com os dinamarqueses que foram os antigos vikings, na História, poderá eventualmente relacionar a presença, como nos fazem lembrar de dimarqueses cruzados na tomada de Lisboa, e talvez possa ter “algo mais” a dizer!
Aqui na Dinamarca onde vivo, afirmo eu que - Vivo num “País frio, com um Povo de coração quente”. A minha experiência diz-me que grande parte das vezes o contrário é verdadeiro!
As relações histórica entre dinamarqueses e portugueses está actualmente no meu interesse.
Um optimo dia, que aqui está um dia de Sol fenomenal, depois da primeira semana da primavera. Também só nos países do Norte se pode ter a dimensão e valor da noção do que representa efectivamente o Sol...
Um resto de bom dia,
José de Azevedo Coutinho
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Candidate for UNESCO's World Heritage List
A argamassa usada na construção da Hvalsey Church foi analisada,
segura a base com pedras de 5 toneladas!
Esta construção tem janelas quadradas, e muitas pedras foram deslocadas roubadas...
Efectivamente a conclusão a que chegou é plausível, pode ser portuguesa podem ser os portugueses que fugiram aos Mouros, mas como dizem os mestres do Wiki dos USA, dois são luso-americanos...
"The plausibility of such a voyage is not questioned, but as there is a complete lack of evidence, it remains entirely speculative."
Esta é a regra do jogo que é aplicada para tudo o que for português, e são dois luso-americanos...
O problema é que todas as outras Wikis copiam e seguem a Wiki inglesa, portanto é impossível d divulgar o que seja sobre a presença dos portugueses nos USA e Canada antes de Capot e Colombo!
Eu tentei de o fazer à anos, e estes dois luso americanos são dois autênticos cães de guarda da Wiki, censuram tudo!
Para eles tudo o que é português é susceptível de ser especulativo e duvidoso.
Quem quiser lutar contra que o faça eu desisti!
Pode ir ver aos arquivos do Wiki as discussões que tive com estes censores da Wikipédia, esta enciclopédia actualmente é o melhor meio de divulgar a verdadeira história, e o melhor fórum para a discutir, este sítio é inútil, aqui é uma perca de tempo.
Fico e acabo por aqui.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
_________________________________________________________________________________
The Danish-Greenlandic Environmental Cooperation
Slipshod workmanship from Viking Times
The church ruins in Qaqortoq are preserved for the future. Dancea and the A.P. Møller Fund have secured the ruin with a thorough restoration. The walls of Hvalsey Church were built of beautifully fitted ashlar. The foundation, though, is a disgrace.
The east gable of the Hvalsey Church ruin. As early as 1721, Hans Egede, on his trip to south Greenland, noticed that the south gable was giving way.
The reason the ruin is still standing where Hvalsey Church was first built in the 1100s in Julianehåb district (Qaqortoq), is because the church was built of stone. This is unique. Churches in Iceland from the same period disappeared a long time ago because they were built of wood or sod. The lack of trees in Greenland has meant that the Hvalsey Church ruins are now a candidate for UNESCO's World Heritage List
We're talking very big stones. Some of the stones weigh four or five tons; a few are even heavier. The wall is about a meter and a half thick. The stones in the church wall were chosen so carefully, that it was possible to build a solid stone wall by inserting stone chips. Archeologists and building experts are still discussing whether lime mortar was used to cement the stones together. Mortar was used, that much is sure, but perhaps only for grouting. "It seems as if they either had to conserve mortar or that they were not very confident about its carrying capacity," says Søren Abrahamsen, consulting engineer and the driving force behind the whole process of straightening up the falling ruin in Qaqortoq. In any case, the stones were chosen and fitted meticulously.
Restoring the ruin
Restoring a ruin is a delicate task. The church is not to be rebuilt, just stabilized as a ruin. It will not, then have a roof built on it. But is it "cheating" to use modern methods and modern materials? During the restoration of the ruins of Kalø Castle near Rønde on Djursland there was not enough of the original brick. The modern bricks that were used where they were needed are very conspicuous. In Hvalsey, local stone could be used, but the difference between original stone and later stone would be apparent, though not as obvious as with the bricks in the Kalø Castle ruins. This is partly because lichens grow on the side of the stone that faces up when lies on the ground. Nature's own patina. Søren Abrahamsen and others that have investigated the Hvalsey ruin over the years have recorded which stones are original and which have been fitted in at different times in an attempt to stop the south wall from giving way.
The danger of it falling has been noticeable for several hundred years. In 1828, first lieutenant of the army, W.A.Graah, complained that, "Presumably, it is due to the sinking grounds that this wall started tilting, it will hardly be able to resist the ruinous wind for another half century." As much as the prevailing east wind, it is water that has undermined the church. The south wall clearly leans furthest just where the greatest amount of water runs under the church.
The sinking of the south wall probably started very soon after the church was built. At its worst, the south wall tilted 52 cm. The cause: an unsound foundation. In some places the turf had not even been removed. And as the graves that the church was built over gradually collapsed, the south wall of the church followed. Though attention has obviously been lavished on the details on the visible part of the church, the foundation is slipshod work. All in all, it is a case of poor workmanship from the Viking Era.
The white church
The most famous of all Norse ruins, the ruin of Hvalsey Church, has now been saved for posterity. The National Museum of Greenland with support from Dancea and the A.P. Møller and Wife's Fund for Ordinary Purposes has restored and stabilized the church ruin so it can stand for the next thousand years. The south wall was lifted with a thirty-ton hydraulic jack. The foundation was cast during the lifting.
Qaqortoq means "the white place". The name can probably be attributed to Hvalsey Church, which was originally whitewashed, and, as the dominating building, gave the name to the town at the mouth of the fjord system, where Eric the Red's Brattahlid, the episcopal residence, Gardar and Hvalsey Church itself were located.
The Hvalsey Church ruin is the bestpreserved ruin from the Norse period. But it was not the only church in the area. At least six church ruins have been unearthed. Besides that, a number of private chapels.
The latter were obviously small. It is odd that the building style does not in the least resemble the style used for churches in Iceland. Until modern times, churches in Iceland have all been built of wood or sod, and they have been small. The churches erected during the Norse period in Greenland were relatively large, and built of stone. The walls were built using advanced masonry techniques with alternating thick and thin courses. The Hvalsey Church ruin has windows that widen out towards the inside like funnels, similar to the Anglo-Norman church style. The Norse cannot have learned that in Iceland. However, this building style is known in the British Isles. It is likely that the art of church building came to Greenland from there.
It is not unlikely that the damage was done while the church was being built, as the soil under the foundation collapsed under the heavy weight of the wall.
Latest news
By chance, Hvalsey Church has become the site of the last documentation of the presence of the Norse in Greenland. On the sixteenth of September 1408, Thorstein Olafssøn married Sigrid Bjørnsdatter in Hvalsey Church. After that the rest is silence about the Norse in Greenland.
Up until the beginning of the 1900s, countless expeditions searched for the descendents of the Greenlandic Norse. In vain.
http://www2.mst.dk/common/Udgivramme/Frame.asp?pg=http://www2.mst.dk/udgiv/Publications/2001/87-7944-977-8/html/kap12_eng.htm
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RE: Candidate for UNESCO's World Heritage List
Caro José Manue
Mas é o máximo!
Qual é a prova de que os Vikings viajaram para a Greenland?
Que eu saiba, dois Romances do século XIII, e um Mapa falsificado, não constituem qualquer prova.
E mais grave, é organismos ditos respeitáveis, nem questionarem a veracidade das afirmacões especulativas, sobre a construção da Igreja de Hvalsey.
As construções Vikings eram em Madeira. Viking era sinónimo de pilhador. Viviam das pilhagens. Trabalhavam bem a madeira, eram mestres de Madeira. Nunca foram Pedreiros.
Não encontrei nenhuma réplica de arquitectura dita Viking, com alicerces a alçados em pedra.
Roskilde, Treleborg, Fyrcat, na Dinamarco, são réplicas em Madeira. Muralhas, anel de Terra, Fosso em paus, Paliçada em madeira de carvalho. Paredes exteriores, ligeiramente abauladas, igualmente construídas em Madeira.
Copergate, que não é uma réplica, mas sim Ruínas subterrâneas, da época Viking, é Madeira . Tudo é Madeira, desde os alicerces ás paredes. Não existe sequer um prego. Tudo era entalhado.
Isto é ridículo. Demasiado ridículo para que fiquemos indiferentes.
O registo de casamento de dois nórdicos, se é que existe, não prova nada mais, a não ser que aquelas duas pessoas casaram naquela Igreja.
Nada prova a respeito de quem a construiu.
Quanto à Wikipédia, devo dizer-lhe que no que toca á minha área, é uma lástima!
Pelo que a credibilidade que me merece, não é muita.
E se se pauta pelo lápis azul da Inquisição, nem merece comentários.
De qualquer modo, pergunto-lhe:
Inquiriu os tais Inquisidores Wikipédianos luso-americanos, sobre as provas das viagens e da Colonização Viking de Greenland?
E como explica a Santa Wikipédia, o vol de face dos pilhadores, em Mestres Pedreiros construtores de Templos?
Cumprimentos
Airmid
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RE: Candidate for UNESCO's World Heritage List
Caro José Manuel
Desculpe mas não resisto. " Lime Mortar"!!!
Argamassa de Morteiro de Cal, a unir as pedras?!
Ou seja argamassa de cal, areia e água. Ou seja argamassa de Adobe de cal.
Será duas de areia para uma de cal e 20 almudes de água?
Se os Vikings sabiam fabricar Adobe, pergunta-se porque nunca o usaram na Dinamarca?
Porque não sobrou nada, mas mesmo nada, desses edifícios Vikings?
Ou será que aprenderam com os Esquimós a fazer Tijolos e argamassa de Adobe?
Já agora, por onde anda a Olaria Viking?
E o Sino?
Sim porque naquela abertura em arco, existiu um sino?
Seria em osso???
Cumprimentos
Airmid
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RE: 985 AD by Norse farmers from Iceland
Caro José de Azevedo Coutinho
Estive uns dias sem net, por isso só agora lhe posso responder.
Sem net e sem Sol!
Depois de um Mês de Março óptimo, temos um Abril cinzento, frio e chuvoso.
Sobre o seu Xira ou Cira, confesso a minha profunda ignorância. Ainda pensei que pudesse derivar de Cyril, mas sinceramente, não sei.
Agora, é curioso, que há umas semelhanças muito interessantes entre Portugal e a Dinamarca.
A Bandeira Dinamarquesa, por exemplo: Fundo Vermelho com Cruz Branca, tem asociada uma Lenda muito semelhante à nossa Lenda de Ourique.
Segundo essa Lenda, a origem da Bandeira remontaria a 1219, quando o Rei Valdemar II, à frente dos Cruzados Dinamarqueses, viu no Céu sombrio, uma Cruz Branca, que interpretou como sendo um sinal divino ordenando-lhe que atacasse os Estónios.
O Vermelho representaria o céu sombrio, onde o Rei viu a Cruz e o sangue derramado na batalha.
Entre 1189, 1197 e 1229, os Dinamarqueses estiveram envolvidos na conquista, ou talvez reconquista de cidades Lusitanas.
Em 1197, os Cruzados Nórdicos participaram na conquista de Silves e em 1217, na conquista de Alcácer do Sal.
Na conquista de Alcácer, diz a Lenda, que foi Santiago quem apareceu no Céu com um Estandarte, prometendo a vitória sobre os Muçulmanos.
E é interessante que esta motivação Divina da Batalha, que vemos em Ourique, e na Batalha de Valdemar II contra os Estónios, já surgira anteriormente em
Clavijo - 884 d.C.e Simancas - 939 d.C., e posteriormente, aparece de novo em Navas de Tolosa - 1217 d.C.
Fonte: Galiaecia Scandinavica de Vicente Almazán.
Até que ponto poderemos evocar o Reino Suevo da Península Hibérica, como o ponto comum, entre Portugal e a Dinamarca?
É um facto, que durante cerca de duzentos anos, de c 400 d.C. até 583 d. C., altura em que o Visigodo, Leovigildo derrota o Rei Andeca, a Dinastia Real Sueva, reina naquele que foi o primeiro Reino Europeu na história Mundial, O Galliciense Regnum.
Será que podemos encontrar aqui, nesta luta quase eterna entre facções rivais, o nosso elo com a Dinamarca?
Ou será que remonta a uma época mais longínqua?
Seja qual for o elo, a verdade é que existiram no século XV pelo menos duas expedições conjuntas de Portugal e da Dinamarca, em que participou João Vaz Corte Real.
Terá havido outras no passado? É possível.
Terá sido para Greenland, que fugiram, no Século VIII, os tais Sete Bispos da Lenda Portuguesa?
E qual foi a Missão dos três irmãos Corte Real, Gaspar, Miguel e Vasco Anes, em 1501/1503?.
Supostamente não regressaram. Mas Miguel manda gravar em 1511, a Pedra de Dghton.
E além da Igreja de Hvalsey, que é a maior, existem mais seis, todas em pedra, construídas do mesmo modo.
Pedra aparelhada, juntas em Morteiro de Cal.
Quase me apetece raspar a argamassa de duas ou três casas da Beira Interior, que conheço, e que embora degradadas, ainda sobrevivem, e mandá-la analisar.
É que custa, vêr que nos excluem de uma História que é a nossa.
Custa, vêr que os estranhos se apropriam do nosso passado, como se lhes pertencesse, e nos descartam como nunca tivessemos existido.
Portugal, sempre esquecido. Sempre ignorado.
Será que também são Vikings, as Mil e Uma Maneiras de Cozinhar Bacalhau?
Espero que o Sol continue a brilhar aí, na Dinamarca.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: 985 AD by Norse farmers from Iceland
Cara Airmid
Espero que o Sol volte a brilhar pela sua terra .
Obrigado por disponibilizar seu trabalho de pesquisa.
Há uma semana atrás mais ou menos conversava eu aqui com um agricultor sobre cavalos e cães, que é uma verdadeira paixão na região onde vivo. Sobre cães, a conversa surgia após ter verificado a semelhança enorme de determinada raça aqui na na Dinamarca, com os nossos Perdigueiros. Há memória surgiu-me também a ”história” que vi em qualquer lado aí em Portugal que os cães Lavrador, descendiam dos nossos perdigueiros...após os termos levado para ”lá”! Não se trata de nenhuma ”teoria da conspiração” mas já agora...as coincidências!
Ainda há pouco vizitava uma igreja na cidade onde hoje me encontro, e verifico que as mais antigas aqui na ilha onde vivo New Zealand, onde está situada a capital Copenhague, são normalmente do século XVI, outra coisa é que o material utilizado normalmente é o tijolo (a terra é quase que exclusivamente agrícola). Têm junto das igrejas uns jardins encantadores que são ”também” o cemitério! Acredito que as antigas igrejas católicas tenham sido destruídas, ou melhor, a maior parte delas! após a ”implantação” do prostestantismo, ou então ”convertidas”.
Todo o país é um jardim e eles, preservam-no a todo o custo. Nunca vi povo amar tanto a sua terra como o Dinamarquês. Refiro-me a amor ”de verdade”, não aquela coisa lamecha misturada com futibol e bandulho cheio!
Quanto ao bacalhau e a comida em geral ainda nos mantemos numa posicão ”confortável”! Inclino-me talvez para os Suevos, o terem comecado a ”salgar” com saudades daqui, da ”santa terrinha”!
Os melhores cumprimentos,
JAC
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RE: Para Memória Futura - Douglas Owsley
Caro José Manuel
Tem razão. Desapareceu da Web, o artigo sobre as expedições conjuntas Luso-Dinamarquesa ao Atlântico Norte, em 1471 e 1476, em que participou João Vaz Corte Real.
Mas resta-nos a carta de Clemente III da Dinamarca, escrita em 1551, e onde é referida a iniciativa das duas coroas para explorar o Atlântico Norte em 1471. E resta-nos ainda o Livro Saudades da Terra de Gaspar Frutuoso, onde a descoberta da Terra Nova dos Bacalhaus, por João Vaz Corte Real, também está mencionada.
Para memória Futura, e antes que o livro de Jeff Benedict, deixe de estar disponível, registo que na Página 250 está escrito:
"....Owsley had personally examined human remainds of Portuguese fishermen who had reached Canada before Columbus reached the Americas."
Dado o prestígio internacional do Dr Douglas Owsley, duvido que o seu parecer seja susceptível de contestação.
Cumprimentos
Airmid
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RE: Para Memória Futura - Douglas Owsley Errata
Deve lêr-se ...a Carta de Cristiano III da Dinamarca...
Airmid
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RE: 985 AD by Norse farmers from Iceland
Cara Airmid,
Xira, em grego, quer dizer terra (no sentido de lugar).
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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MEGALITHOMANIA 2008
MEGALITHOMANIA 2008: David H.Childress - Lost Cities of S. America & the Pacific
http://video.google.com/videoplay?docid=6461771567792742723
MEGALITHOMANIA 2008: Semir Sam Osmanagich - The Bosnian Valley of the Pyramids
http://video.google.com/videoplay?docid=-7114044731466139530&hl=fr
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: MEGALITHOMANIA 2008
Caro José Manuel
Em Fevereiro, a propósito das Viagens Atlânticas, manifestei aqui a minha incompreensão pelo tremor de terra que se levanta, sempre que alguém refere a hipótese, de ter existido na passado remoto da Terra, uma ou mais Civilizações Avançadas, que por um motivo que desconhecemos, se tenham extinto.
Referi-me por analogia ao caso dos Dinossauros, que existiram no passado, e hoje se encontram extintos.
Nessa altura, o Confrade Fertelde respondeu, que se sabe da existência dos Dinossauros, porque deixaram vestígios da sua passagem por este Mundo, enquanto que da minha pretensa civilização, nem rastos.
Aqui estão os rastos!
Agradeço-lhe, ter disponibilizado estas duas excelentes Comunicações.
Melhores Cumprimentos
Airmid
Melhores Cumprimentos
Airmid
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Indios em Portugal RE: @Marco(ADN-Melungos
Caros confrades
Para aqueles ignorantes que dizem e escrevem que Cristóvão Colombo era um navegador que descobriu a América, e que chamou de Índios aos seus habitantes, por pensar ter descoberto a Índia, aqui vai o meu veemente protesto à sua imbecil ignorância.
"...Tão dóceis e pacífica essa pessoa, que posso jurar a Vossa Majestade, não existir no mundo melhor nação. Eles amam seu próximo como a si mesmos e o seu discurso é ainda doce e suave, acompanhado de sorrisos. Bem verdade que andam nus, mas suas maneiras são decorosas e elogiáveis....."
(Extracto da Carta de Cristóvão Colombo aos reis da Espanha, sobre os Índios Tainos, de São Salvador)
Os Índios recebiam sempre bem Colombo, porque o conheciam perfeitamente, já havia muito tempo que os antepassados de Colombo mantinham contacto com eles, e muitos foram os portugueses e africanos que foram enviados aquelas terras para se fixarem afim de manterem uma aproximação entre os índios e os portugueses.
Os mamelucos eram considerados como escravos de Deus, que geralmente serviam a seus senhores, com fins religiosos, e eventualmente eram usados e lançados pelos portugueses nas costas das terras que descobriam no seu vasto Império, e que depois se misturavam com os indígenas, e serviam assim de apoio aos portugueses numa futura vinda aquelas terras, serviam como que um exército na linha da frente. Eram escravos mouros recrutados ou capturados sobretudo no norte de África, ciganos ou mesmos portugueses presos que eram degredados para terras do além como maneira de cumprirem a pena, mas nunca mais poderem regressar à Pátria-mãe.
Esses mamelucos ou melungos ou melongos desempenharam um papel muito importante na aproximação desses novos povos descobertos e os portugueses. Sabe-se que Colombo foi sempre bem recebido pelos Indígenas, os quais se alegravam muito com a sua chegada, ao passo que travavam lutas contra os espanhóis. Ainda durante a sua terceira viagem quando foi bloqueado por acção dos ventos e ficou retido no Rio de Belém, os dois barcos com castelhanos que iam para encontrar ouro, foram atacados pelos índios e foram todos mortos, as suas 300 cabeças foram levadas para a aldeia do chefe índio, enquanto ao dois navios onde estavam Colombo e o "Irmão, não sofreram qualquer ataque, e saíram depois pacificamente do Rio de Belém e foram para a Jamaica!!!
Colombo não lhe chamou Índios, por pensar ter descoberto a Índia, ele sabia muito bem que existia a outra Índia, a outra a que ele se referia nas suas cartas como a da Trapobana ou do Ganges, ele referiu assim os seus habitantes, porque naquele tempo era assim que os gregos os denominavam. Para além da Grécia os povos denominavam-se então de persas, cataios, hindos ou chipangos. Como queriam que Colombo denominasse esses povos que adoravam HINDUS, a Lua???
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Marco
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=225802#lista
eu vi essa reportagem! E ainda me lembro de ver um desses senhores a dizer que tinha muito orgulho em ser descendente de portugueses.
Abraço
PM
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Indios em Portugal RE: @Marco(ADN-Melungos
Caros confrades
Para aqueles ignorantes que dizem e escrevem que Cristóvão Colombo era um navegador que descobriu a América, e que chamou de Índios aos seus habitantes, por pensar ter descoberto a Índia, aqui vai o meu veemente protesto à sua imbecil ignorância.
"...Tão dóceis e pacíficas eram essas pessoas, que posso jurar a Vossa Majestade, não existir no mundo melhor nação. Eles amam o seu próximo como a si mesmos e o seu discurso é ainda doce e suave, acompanhado de sorrisos. Bem verdade que andam nus, mas suas maneiras são decorosas e elogiáveis....."
(Extracto da Carta de Cristóvão Colombo aos reis da Espanha, sobre os Índios Tainos, de São Salvador)
Os Índios recebiam sempre bem Colombo, porque o conheciam perfeitamente, já havia muito tempo que os antepassados de Colombo mantinham contacto com eles, e muitos foram os portugueses e africanos que foram enviados aquelas terras para se fixarem afim de manterem uma aproximação entre os índios e os portugueses.
Os mamelucos eram considerados como escravos de Deus, que geralmente serviam a seus senhores, com fins religiosos, e eventualmente eram usados e lançados pelos portugueses nas costas das terras que descobriam no seu vasto Império, e que depois se misturavam com os indígenas, e serviam assim de apoio aos portugueses numa futura vinda aquelas terras, serviam como que um exército na linha da frente. Eram escravos mouros recrutados ou capturados sobretudo no norte de África, ciganos ou mesmos portugueses presos que eram degredados para terras do além como maneira de cumprirem a pena, mas nunca mais poderem regressar à Pátria-mãe.
Esses mamelucos ou melungos ou melongos desempenharam um papel muito importante na aproximação desses novos povos descobertos e os portugueses. Sabe-se que Colombo foi sempre bem recebido pelos Indígenas, os quais se alegravam muito com a sua chegada, ao passo que travavam lutas contra os espanhóis. Ainda durante a sua terceira viagem quando foi bloqueado por acção dos ventos e ficou retido no Rio de Belém, os dois barcos com castelhanos que iam para encontrar ouro, foram atacados pelos índios e foram todos mortos, as suas 300 cabeças foram levadas para a aldeia do chefe índio, enquanto ao dois navios onde estavam Colombo e o "Irmão, não sofreram qualquer ataque, e saíram depois pacificamente do Rio de Belém e foram para a Jamaica!!!
Colombo não lhe chamou Índios, por pensar ter descoberto a Índia, ele sabia muito bem que existia a outra Índia, a outra a que ele se referia nas suas cartas como a da Trapobana ou do Ganges, ele referiu assim os seus habitantes, porque naquele tempo era assim que os gregos os denominavam. Para além da Grécia os povos denominavam-se então de persas, cataios, hindos ou chipangos. Como queriam que Colombo denominasse esses povos que adoravam HINDUS, a Lua???
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros Confrades
O Ilustre D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, participou activamente na Guerra de Granada, em Julho do ano de 1482, ele encontra-se pessoalmente no desastre de Loja. Indispôs-se com Fernando o Católico em vez de se mostrar condoído com a derrota, "no pareció causarle gran sentimiento el revés sufrido en Loja por D. Fernando" . Preocupou-se mais, foi com a morte de Rodrigo de las Casas, Mestre da Ordem de Calatrava.
D. Diogo mesmo na condição de refém indispôs-se de tal maneira com o Rei Fernando, o Católico que voltou para Portugal só regressando a Castela quando muito bem entendeu, para voltar a estar presente no cerco de Alhama, cujo alcaide-mór era Íñigo López de Mendoza y Quiñones, casado com D. Francisca Pacheco, pai de D. Maria Pacheco, a comunera que defenderia depois Colombo e o Santo Graal, e que em 1521 se refugiou em Portugal, depois do seu marido Juan Pandilha ter sido decapitado em Villalar juntamente com outros revoltosos, entre os quais o seu sobrinho Juan Bravo de Mendonza e D. Pedro Maldonado e D. Francisco Maldonados, netos de D. Rodrigo Arias Maldonado de Talavera, que apoiavam Joana a Louca!!!
Dona María Pacheco era uma mulher muito culta, foi criada juntamente com os seus irmãos num ambiente renascentista, tinha conhecimentos de latim, grego, matemáticas, letras e história. Dona Maria Pacheco era ainda tia de D. Brites de Mendonça, dama da Rainha D. Catarina de Portugal (filha de Joana a Louca) com Manuel Côrte-Real, filho de Vasco Anes Côrte-Real que pertenceu à Casa de Diogo Duque de Viseu. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=59900
D. Diogo, em 1492, agora já como Colombo, depois da tomada definitiva do Reino de Granada a Boabdil, em Janeiro desse mesmo ano, está presente com este Íñigo López de Mendoza y Quiñones em Alhambra, onde assiste à entrega das chaves da cidade, para a qual o Rei Fernando nomeou o mesmo Íñigo López de Mendoza y Quiñones, alcaide de Alhambra y Capitán General de Granada , fidalgo este que em Setembro de 1512 obteve também de Fernando o Católico, o título de marquês de Mondéjar, titulo este que lhe foi retirado quando este apoiou a Rainha Joana a Louca!!!
Portanto D. Diogo/Colombo está a assistir pessoalmente na entrega das chaves da cidade de Alhambra!!! E quem fica com as chaves da cidade de Alhambra, é o mesmo alcaide que D. Diogo estivera a apoiar em Alhama.
O Ilustre D. Diogo, como era conhecido em Castela, participou assim na Guerra de Granada desde o seu início até ao fim, de 1482 a 1492!!!
Bem merecia D. Diogo, que depois da sua morte tivesse um exército de humanistas a lutar por si!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros confrades
Talvez eu não me tenha feito entender!!!
O que eu queria escrever era que D. Brites de Mendonça, a sobrinha de Dona Maria Pacheco foi casada com Manuel Côrte-Real, capitão donatário da Ilha Terceira, filho de Vasco Anes Côrte-Real e Maria Pereira, ambos criados na Casa de Diogo Duque de Viseu/D. Brites. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=59900
Portanto a sobrinha de D. Maria Pacheco foi casada com um sobrinho dos navegadores Gaspar Côrte-Real e Miguel Côrte-Real, ambos desaparecidos misteriosamente nas costas da América, ao qual este último, se atribui a gravação do seu nome na Pedra de Dighton!!!
Manuel Côrte-Real era assim casado com uma neta de Dona Francisca Pacheco e de Íñigo López de Mendoza y Quiñones, o primeiro alcaide-mor de Alhambra e primeiro governador do Reino de Granada, depois deste Reino ter sido conquistado pelos cristãos aos mouros, no ano de 1492!!! Omesmo Íñigo López de Mendoza y Quiñones a quem D. Diogo/Colombo esteve a apoiar no cerco de Alhama, o mesmo Íñigo López de Mendoza y Quiñones a quem D. Diogo/Colombo no ano de 1492 vê receber as chaves da cidade de Alhambra!!!
Portanto, Manuel Côrte-Real teve uma "tia" que deixou gravado na Sé do Porto, o seu nome na pedra, e teve um tio que deixou o seu nome gravado na Pedra de Dighton!!! Ambos os tios faziam parte do mesmo exército que ía em socorro de Colombo!!! Um, o tio, tentava ainda socorrer Colombo enquanto ele era vivo, o outro, neste casa a "tia", tentava-o socorrer mesmo depois de Colombo estar morto terrenamente!!!
Mas D. Maria Pacheco não tentava socorrer só Colombo depois de morto, tentava também socorrer o seu filho D. Diogo de Colón que ficou vivo, mas desprotegido da Coroa espanhola que lhe não queria dar o que ficara acordado entre seu pai e os reis católicos, em Capitulações!!! Assim, Dona Maria Pacheco a grande humanista defensora de Colombo e do Santo Graal, tinha uma prima Beatriz Pimentel, filha da sua tia materna Maria Pacheco que era casada com um filho do duque de Alba, o qual interveio por seu intermédio na defesa do filho de Colombo, porque D, Diogo Colón estava a ser “roubado” pelo rei Fernando, o Católico!!!
Não era só com armas que Dona Maria Pacheco defendia a causa de Colombo, era também através da justiça….
En la interpretación se comprendía la equivalencia de los derechos del Almirante de Castilla, al cual estaba concedida por el rey D. Juan II «la tercera parte de las ganancias que el ficiera por la mar y como por la capitulación se le reconocía el diezmo, y el ochavo si contribuía al armamento, el consultor opinaba, «sin que en esto pueda haber engaño ni yerro», que á D. Cristobal Colón pertenecían, el tercio, el décimo y el octavo que produjeran las Indias descubiertas y por descubrir, en esta manera.
«Un caballero arma una nao, y diz a un criado suyo: ve por capitan desta nao, y de la ganancia que se oviere habrás la tercia parte; y a otro diz: va por maestre, y de la ganancia habrás la décima parte, y a otro diz: va por escribano, y porque contribuistes en esta armazon la ochava parte, habrás la ochava parte de la ganancia.
Partió la nao y a la vuelta se falla que ganó diez ducados, y el capitán diz al caballero: señor, diez ducados ha de ganancia, mandadme a dar la tercia parte que me prometistes, y ansi se la da. Despues viene el maestre y diz: señor, diez ducados se ganó, mandadme por la decena destos que me prometistes, y ansi se la da. El escribano diz: señor, diez ducados resultó desta armada en que yo contribuí la ochava parte, mandadme dar la ochava parte destos diez ducados, y ansí se la da. Y esta es la cuenta que se ha de tener en la parte de que S. A. os ha fecho merced de las cosas de las Indias, y no sacar el diezmo, y despues de lo que quedara dar el ochavo, y despues tercio, porque desta guisa sería la cuenta errada, porque cada capítulo destos tres fabla claro que haya de haber de la ganancia cierta parte.»
De modo que, en opinión del consultor, correspondía al Almirante de las Indias el 55,80 por 100 de lo que aquellas produjeran, aparte de las ventajas de justicia, oficios, nombramientos, etc., etc.
D. Cristobal aceptó por completo este dictamen, consignándolo como suyo propio en el testamento y en algunos otros papeles; sin embargo, en el de referencia escribió de su puño:
«Señores yo non demando nada, y todo esto que va aquí dicho, todo lo remito y pongo en las Reales manos de la Reyna n. s.: mis privilegios y cartas dará a v. m. cada que los quisiera.»
Como estas mismas pretensiones mantuvo D. Diego Colón, segundo Almirante, resulta que en este documento encarna el origen de los pleitos.
Vienen después copiadas en el libro de la Sra. Duquesa de Alba la carta que su antecesor escribió á varias personas, en Olmedilla, con motivo del litigio ya iniciado, carta digna de consideración; decía:
«Para el Rey nuestro señor Católico y muy alto y muy poderoso rey y señor.-Vuestra alteza, por me hacer merced, metió al almirante de las Indias, mi sobrino, en mi casa, casándole con doña María de Toledo, mi sobrina, la cual merced yo tuve por muy grande cuando V. A. lo mandó hacer, y asi la tengo agora, si por mi debdo, junto con sus servicios y méritos del Almirante, su padre, él rescibe de V. A. las mercedes que yo espero que han de rescibir todos los que a mi casa se allegan, y faltando esto, no era merced la que V. A. me hizo en casalle con mi sobrina, mas volverse ïa en mucha vergüenza mia y menoscabo de mi casa; y agora no solamente me dicen que las mercedes del almirante están suspensas, mas que V. A. no es servido de mandalle guardar justicia en sus negocios de las Indias, y que estando vista é determinada su justicia por los de vuestro muy alto Consejo, V. A. ha mandado suspender la sentencia que por él se ha de dar, y le ha mandado mover algunos partidos por inducimiento de algunas personas que no deben desear tanto vuestro servicio como yo.
Suplico a V. magestad que pues a mi me toca tanto y a mi casa las cosas del almirante, que a V. A. plega mandarle guardar su justicia y desembarazarle su hacienda e oficios... otra vez torno a besar los pies y manos de V. A. por que le plega breve y enteramente mandarle dar su justicia, en lo cual yo rescibiré muy mayor merced quel, y en la dilación mucha mayor vergüenza quel puede rescibir pérdida, por grande que sea.-Nuestro Señor, etc.-El Duque y marqués.»
Ai, Dona Maria Pacheco, nem o teu irmão Luís que apoiou Carlos V, e ficou por isso com o titulo de Marquês de Mondejár te convenceu a voltar para a tua linda Toledo, onde repousava o teu adorado D. Sancho de Portugal, a qual memória defendes-te até às últimas forças, nem que para isso fosse preciso voltar os canhões contra os toledanos, que apoiavam Carlos, contra Colombo, o Imperador saído de Ourique!!!
Deus tenha a tua Alma em descanso neste cantinho da Europa, onde Amor através de um teu avô, sacrificou Inês, para que fossemos eternamente Portugal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros confrades
De modo que, en opinión del consultor, correspondía al Almirante de las Indias el 55,80 por 100 de lo que aquellas produjeran, aparte de las ventajas de justicia, oficios, nombramientos, etc., etc.
Quer dizer, na constituição da "empresa das Índias" Colombo teria sempre a maioria 55,80 por cento, e Castela limitava-se a apoiá-lo porque só tinha 44,20 por cento!!! Colombo tinha assim o Poder sobre as Índias, mesmo qualquer funcionário que fosse eleito para qualquer cargo administrativo nas Índias, só o poderia ser com a concordância de Colombo, porque ele tinha direito a 2 votos e Castela apenas 1 voto!!!
Não se compreende assim como nomeou Castela um Tribunal para ir julgar Cristóvão Colombo em terras das Índias!!! A nomeação de Bobadilha não era imparcial, era assim ilegal e arbitrária por parte de Castela l!!! Só com o os votos de Colombo se poderia nomear Juizes para o julgar em terras das Índias. Colombo sempre repudiou e não aceitou a posição de Castela de enviar Bobadilha com plenos poderes e cartas régias assinadas em branco!!!
As capitulações da Santa Fé são bem explícitas no seu segundo item:
Otrosí, que vuestras altezas hacen al dicho don Cristóbal SU VISORREY Y GOBERNADOR GENERAL en todas las dichas tierras firmes e islas que como dicho es él descubriere o ganare en las dichas mares, y que para el regimiento de cada una y cualquiera de ellas, haga él elección de tres personas para cada oficio, y que vuestras altezas tomen y escojan uno, el que más fuere su servicio, y así serán mejor regidas las tierras que Nuestro Señor le dejará hallar y ganar al servicio de vuestras altezas. Place a sus altezas. Juan de Coloma.
Claro que Castela nunca por nunca iria cumprir um acordo assim feito por vontade de Colombo, um grande Homem, que transportava o Espírito de Cristo, ao Novo Mundo!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros confrades
D. Diogo que se transformou em Colombo, gostava muito fazer das Canárias a sua base de partida para as viagens do Novo Mundo.
Evidentemente que as Ilhas Canárias, não lhe eram estranhas, ou não tivessem elas sido compradas pelo seu pai, Infante D. Fernando no ano de 1466, o qual as mandou ocupar pelo fidalgo da sua Casa, D. Diogo de Meneses da Silva. No entanto mais tarde num acordo de cavalheiros com Fernando Peraça restituiu-lhes as Ilhas da Grande Canária, Tenerife e Palma!!!
Fernando Peraça morreu deixando a sua mulher Beatriz Bobadilha viúva, e D. Diogo a exemplo de seu pai com Fernando Peraça, continuou essa amizade!!!
E ao que parece não era pouca, porque os marinheiros ficavam desprezados naqueles portos de Gomera, à espera do seu Senhor e Almirante que nunca mais aparecia, para desfrutar dos ventos elísios que entretanto começavam a soprar!!!
Claro que D. Diogo/Colombo era o Senhor das Canárias, as Ilhas Afortunadas, tudo o resto foi apenas aparência aos olhos do Mundo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros Confrades
A amizade e os acordos Secretos ente o Infante D. Fernando/D. Diogo e Fernando Peraça/Beatriz Bobadilha, saiu-lhes muito caro, a Inquisição assim que descobriu o plano da empresa para o Novo Mundo, foi-lhes imperdoável.
Fernando de Peraça em 1488 foi injustiçado e assassinado às mãos de Hautacuperche, um cachique da Ilha de Gomera pago pela Inquisição, em virtude da descoberta desses mesmos acordos tomados sob segredo entre Peraza e os portugueses.
D. Diogo/Colombo em 1498 foi trazido sob ferros da América à Espanha. Beatriz Bobadilha ,aquela menina que D. Diogo conhecera desde os tempos em estivera na corte da sua prima Isabel a Católica, foi envenenada em 1501 quando ía a caminho da corte.
A Inquisição não dava assim tréguas a todos aqueles que apoiavam D. Diogo/ Colombo na sua missão Divina no Novo Mundo.
A construção do Paraíso Terrestre, aquele de que se fala há milhares de anos, mas que nenhum homem à excepção de Colombo, teve coragem de empreender. Colombo, aquele português que foi mal compreendido e confundido para sempre, agora paciência não vale a pena chorar o leite derramado...
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros confrades
8 - Canárias
"Passadas tendo já as Canárias ilhas,
Que tiveram por nome Fortunadas,
Entramos, navegando, pelas filhas
Do velho Hespério, Hespérides chamadas;
Terras por onde novas maravilhas
Andaram vendo já nossas armadas.
Ali tomamos porto com bom vento,
Por tomarmos da terra mantimento.
(Camões)
O homem que tomou conta das Ilhas Canárias em nome do Infante D. Fernando e D. Diogo, foi D. Diogo Menezes da Silva, irmão da Santa Beatriz da Silva, dama da rainha D. Isabel de Castela (mulher de D. João II) fundadora da Ordem da Conceição de Maria, em Toledo!!!
Colombo aquele que tomou o porto e o bom vento que das Canárias o levaram em 33 dias ao Novo Mundo, também ele era pela invocação da Nossa Senhora da Conceição, a Concepção da Virgem Maria pelo Espírito Santo,por isso deu nome a uma ilha, de Concepcion, e também deixou em testamento que era seu desejo, que seu filho Diogo, instituísse uma capela de seu morgado, em honra de Nossa Senhora da Conceição:
"Digo a don Diego, mi hijo, e mando, que tanto quél tenga renta del dicho mayorazgo y herençia que pueda sostener en una capilla, que aya de fazer tres capellanes que digan cada día tres misas, una a honra de la Sancta Trinidad, e otra a la Conçepçión de Nuestra Señora, e la otra por ánima de todos los fieles defontos, e por mi ánima e de mi padre e madre e muger"
Os dois irmãos, Diogo da Silva e Beatriz da Silva, trabalhavam ambos na Casa do Infante D. Fernando/ D. Diogo, ou melhor trabalhavam ambos na causa de Colombo!!!
Agora paciência, não vale a pena chorar sobre o leite derramado...
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caros confrades
Entramos, navegando, pelas filhas
Do velho Hespério, Hespérides chamadas;
(Camões)
E foi lá, que Colombo ficou a (H)esperar, porque (H)esparar é ter esperança, que Deus através dos ventos elísios o levasse até ao Novo Paraíso!!!
E foi lá, donde as Hespérides, guardavam o seu jardim situado no extremo ocidental do Mundo, onde só até então dois heróis tinham conseguido encontrar!!! Cristóvão Colombo foi o terceiro herói, que não só o encontrou, como o levou em 33 dias para a parte mais Ocidental do Mundo!!!
Esse herói que suplantou Perseu e Héracles, foi Cristóvão Colombo, o Herói que navegava sobre as águas do Oceano!!!
Cristóvão Colombo, o Herói dos Lusíadas, que transportava Cristo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caro JMFerreira
Tenho enviado vários pedidos a que não responde.
O JMF afirmou que Rodrigo Cota ficaria boquiaberto quando visse a grafia de D. Diogo (para comparação com a de CColón).
Já viu e tem disponíveis documentos para tal comparação?
Cumprimentos
PMarinho
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Cara AIRMID
Por: Regina Simon da Silva
UNILINHARES – UFRJ
A estada de Colombo (ano de 1492) nas Canárias durou três dias e três noites. Ali viveu horas infinitas de luxúria e prazer nos braços de Beatriz Peraza Bobadilla, eterna inimiga da rainha Isabel. Embora Colombo falasse de sua pretensão de ir às Índias, Beatriz sabia sobre seus planos de encontrar as terras quentes. Esta, assim como o narrador, sabe qual será o fim dessa história, e faz revelações surpreendentes. Através da personagem o futuro se antecipa:
Muchos estuvieron por allí, el mar los llevó ... Nadie supo explicar debidamente las cosas al regresar. Tu mérito no será la originalidad, aunque sí la publicidad ... Además ... ellos se acercaron varias veces con sus raras naves. Son tímidos, delicados, os lo advierto. Están condenados a perder el mundo por delicadeza. Uno de ellos, que los guanches mataron por creerlo un dios, contó que habían descubierto Europa en el 1392 (150-1).
Ou seja, não houve nenhum interesse por parte dos habitantes da outra margem do Ocidente em relação à Europa, afinal, ''¿A quién puede interesarle un mundo cada vez más pervertido por la democracia y la instrucción pública?'' (151). Ao tentar trocar o conhecido pelo desconhecido, os autóctones americanos preferiram a sua forma de vida, o mesmo não aconteceria com o europeu que não se deu ao trabalho de compreender a cultura do ''outro'' e lhes impôs a sua forma de vida.
Por mais que Colombo quisesse ficar na ilha e casar-se com Beatriz – o narrador sugere que – ''No hay documentos. Los fracasos y los miedos no se confían a la posteridad'' (159), o Almirante abandona as Canárias, mas ali se encerram seus desejos sadomasoquistas e o nosso herói ''sentía, desolado, que ahora el Señor lo había librado definitivamente a su fantasía. Perversidad divina: castigar concediendo. Que tu dolor sea tu triunfo. Tu perdición, tu curiosidad'' (161). Colombo atingira a sublimação. Marianne Mahn-Lot, profunda conhecedora da biografia de Colombo, diz que este abandonou a vida conjugal provavelmente quando ingressou para a ordem franciscana, que ''Talvez tenha feito até voto de castidade, pois nunca esteve implicado em nenhum caso amoroso no tempo de suas estadas nas 'Índias', onde os costumes eram muito livres'' (1992, p.36). Para o narrador, a responsável por isso chama-se Beatriz Bobadilla.
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Quem foi realmente Beatriz Bobadilla???
Beatriz Bobadilla abasteceu a frota de Cristóvão Colombo que aportou na Ilha de Gomera nas suas viagens ao Novo Mundo, nos anos de 1492, 1493 e 1498.
Como grande humanista e mulher que era naquela altura não se livrou da fama por parte da Inquisição a qual lhe atribuía diversos amores entre os quais, o próprio Cristóvão Colombo,( leia-se D. Diogo, Mestre da Ordem de Cristo) e também Rodrigo Tellez de Girón, Mestre da Ordem de Calatrava, (ordem esta que em Espanha se irmanava com a de Cristo em Portugal!!!)
E logo Rodrigo Tellez de Girón aquele fidalgo que foi Mestre Ordem Militar de Calatrava e que na Guerra da Sucessão Castelhana, foi partidário de Joana, lutando ao lado de D. Afonso V de Portugal, contra o bando que logo seguiría Isabel a Católica. Era filho de Pedro Girón y sobrinho de Juan Pacheco, ambos personagens poderosos da corte de Enrique IV de Castela.
Beatriz Bobadilla era "amante" de Rodrigo Tellez de Girón ou apenas Rodrigo de las Casas, aquele mesmo que morreu no desastre de Loja.
Também o Ilustre D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, participou activamente na Guerra de Granada,e em Julho do ano de 1482, ele encontra-se pessoalmente no desastre de Loja. Indispôs-se com Fernando o Católico em vez de se mostrar condoído com a derrota, "no pareció causarle gran sentimiento el revés sufrido en Loja por D. Fernando" . Preocupou-se mais, foi com a morte de Rodrigo de las Casas, Mestre da Ordem de Calatrava.
D. Diogo, Duque de Viseu, mesmo na condição de refém indispôs-se de tal maneira com o Rei Fernando, o Católico que voltou para Portugal só regressando a Castela quando muito bem entendeu, para voltar a estar presente no cerco de Alhama, cujo alcaide-mór era Íñigo López de Mendoza y Quiñones, casado com D. Francisca Pacheco, pai de D. Maria Pacheco, a comunera que defenderia depois Colombo e o Santo Graal, e que em 1521 se refugiou em Portugal, depois do seu marido Juan Pandilha ter sido decapitado em Villalar juntamente com outros revoltosos, entre os quais o seu sobrinho Juan Bravo de Mendonza e D. Pedro Maldonado e D. Francisco Maldonados, netos de D. Rodrigo Arias Maldonado de Talavera, que apoiavam Joana a Louca!!!
Afinal, Colombo não era ciumento, o amante de Beatriz de Bobadilla morreu no desastre de Loja, e ele condoeu-se muito com a morte do homem que "amava" a sua própria "amante"!!!
Vá lá a gente compreender que Amor era esse!!!
Seria por D. Diogo se ter condoído pela morte do "amante" de Beatriz Bobadilha que esta depois foi apoiar Colombo nas Canárias!!!
O Homem que tombou no desastre de Loja, era "amante" de Beatriz Bobadilla das Canárias, e era ainda neto de D. Maria Pacheco, Senhora de Belmonte!!! http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1645
Seu antigo progenitor repousa na Sé de Lisboa em companhia do seu grande Rei D. Afonso IV!!!
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=8494
De Amor Lusitano não percebem os estrangeiros nada, por isso só têm dito calinadas sobre Colombo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo e Colombo, ambos na Guerra de Granada!!!
Caro José Maria
Tenho que confessar que estas análises mais ou menos freudianas sobre o comportamento de pessoas de quem nada se sabe, nem se pretende saber, mas que correspondem áquilo a que esta "sociedade igualitária", convencionou designar por "exploradores", me faz sempre sorrir.
É fantástica a capacidade destes autores, analistas profundos dos sentimentos alheios, em saber tudo sobre todos, excepto talvez sobre eles próprios.
Greio que se os Sul-Americanos, se empenhassem mais, em investigar o passado da sua própria Terra, em vez de se dedicarem a estudos pseudo-psiquiátricos, sobre figuras históricas, cuja vida desconhecem, talvez ultrapassassem a tentação de diabolizar os Europeus, e santificar os Índios, alguns dos quais com tradições de práticas muito pouco humanitrárias.
Sem questionar o Genocídio levado a cabo pelos Espanhóis, apetece-me recordar que o ódio e a rivalidade tribal, o favoreceram.
Cortez não existiu sem Malinche.
E o Canibalismo era a expressão do humanismo vigente, em muitas Tribos.
Mas estes são factos que se ocultam, seguindo exactamente a mesma técnica de manipulação, que tão veementemente condenam na Igreja Católica.
Um dos autores referidos nesse estudo, apresenta Beatriz de Bobadilha, sobre quem saberia tudo, como a Dama Sangrenta.
Beatriz de Bobadilha, seria uma assassina. A executora dos seus amantes.
Sobre Cristóvão Colombo, sobre quem desconhece tudo, incluíndo o nome, quanto mais a motivação, é classificado por esse Iluminado da psicanálise, como um Sado-Masoquista, que teria conduzido à morte a pobre Filipa Moniz, que devido aos maus tractos teria morrido, e nisto o autor é muito preciso, com apenas 38Kg.
Realmente estes paladinos psicanalíticos, da liberdade e da igualdade, não sabem nada, mas mesmo nada sobre o Amor Lusitano.
Nem sabem nada, sobre a Terra que reclamam sua. Sobre o seu Passado. Sobre as suas Civilizações, que relacionam estúpidamente, com os Índios que milénios mais tarde habitaram a América.
Tem muita razão quando diz que era muito difícil ser-se mulher na Idade Média.
Só que no meio de tanta imbecilidade, ainda hoje a dificuldade persiste.
Saudações
Airmid
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caro José Maria
Caim e Abel
O Punhal e o Sopro
E Deus disse à Serpente
" E POREI INIMIZADE ENTRE TI E A MULHER, E ENTRE A TUA SEMENTE E A SUA SEMENTE; ESTA TE FERIRÁ A CABEÇA E TU LHE FERIRÁS O CALCANHAR"
(Génesis 3:15)
XPO FERENS´ é o descendente de Eva que FERE A CABEÇA DA SERPENTE.
Saudações
Airmid
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Cara AIRMID
Caim e Abel
O Punhal e o Sopro
E Deus disse à Serpente
" E POREI INIMIZADE ENTRE TI E A MULHER, E ENTRE A TUA SEMENTE E A SUA SEMENTE; ESTA TE FERIRÁ A CABEÇA E TU LHE FERIRÁS O CALCANHAR"
(Génesis 3:15)
O Punhal de D. João II e o Punhal de Beatriz Bobadilha!!! Ambos eram por Colombo!!!
O primeiro cravou-o D. João II no Mestre da Ordem de Cristo, a segunda D. Beatriz Bobadilha, que amava muito Colombo diante de Isabel, a qual, tirando um punhal, dissera uma noite à infanta: "Primeiro o cravarei eu no coracão do Mestre de Calatravra"!!!
O Mestre da Ordem de Calatrava não era o D. Pedro Álvares Pereira, o Mestre era D. Pedro Tellez de Girón, filho de D. Maria Pacheco, Senhora de Belmonte, e pai de Rodrigo de Las Casas, Mestre da Ordem de Calatrava que morreu em Loja nos braços de D. Diogo, que D. João II apunhalaria depois na noite de 28 para 29 de Agosto, precisamente o dia em que acabava o luto de D. Afonso V!!!
O Sopro, só poderá ser o Sopro de Deus, o Espírito Santo!!!
O Punhal e o Sopro!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caro José Maria
O Mestre da Ordem de Calatrava, D. Pedro Tellez de Girón, filho de D. Maria Pacheco, não era o irmão de D. Nuno Álvares Pereira, D Pedro Álvares Pereira, que fora Mestre da Ordem de Calatrava entre 1384 e 1385; mas ambos descendiam de Bermudo I Forjaz de Trastamara e Aldonça Rodrigues de Leão.
D. Gonçalo Pereira c.1250, tem dois filhos: D. Gonçalo Pereira, Arcebispo de Braga, de quem descende D. Nuno Álvares Pereira, e D. Vasco Pereira, Conde de Trastamara de quem descende, por linha materna D. Pedro Tellez de Girón.
O nosso Duque Dom Diogo, o Ferens´Menino, e D. Pedro Tellez de Girón, que apoiara Dona Joana e Dom Afonso V, e que segundo parece também foi "apunhalado", neste caso por Beatriz Fernandez de Bobadilha, descendiam ambos de Fernando I de Leão.
Aliás as ligações familiares são múltiplas e complexas. Por exemplo D. Ana de Mendonça, a mãe de Do Jorge de Lencastre, filho de Dom João II, e D. Ana de Mendoza, que casou com Juan Pérez de Cabrera, filho de Beatriz Fernandez de Bobadilha, descendiam ambas do 4º Senhor de Mendoza.
E são demasiadas as mulheres de nome Beatriz, nesta História.
Beatriz, a Duquesa de Viseu e Governadora da Ordem de Cristo, a mãe.
Beatriz de Bobadilha e Osório, a viúva de D. José Cabeza.
Beatriz Fernandez de Bobadilha, a 1ª Marquesa de Moya, que "apunhala", D. Pedro Tellez Girón, Mestre de Calatrava.
Beatriz de Cabrera, Senhora de Contrasta e Arana. filha da Marquesa de Moya.
Beatriz Henriquez Arana, a mãe de D. Fernando, filho mais novo de Cristóvão Colombo.
Como não haveriam de se confundir, os "revolucionários", Sul-Americanos, que como todos os revolucionários que se prezam tomam tudo ao pé da letra....
Saudações
Airmid
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Cara AIRMID
"O nosso Duque Dom Diogo, o Ferens´Menino, e D. Pedro Tellez de Girón, que apoiara Dona Joana e Dom Afonso V, e que segundo parece também foi "apunhalado", neste caso por Beatriz Fernandez de Bobadilha, descendiam ambos de Fernando I de Leão."
D. Pedro Tellez de Girón acordou com Henrique IV de Castela, o seu casamento com a Princesa Isabel, sua irmã. Só que a marquesa de Moya se opôs a esse casamento, Beatriz Bobadilha a qual, tirando um punhal, dissera uma noite à infanta, a célebre frase: «Primeiro o cravarei eu no coração do mestre de Calatrava.» Certo, é que o Mestre de Calatrava morreu pouco tempo depois em condições misteriosas, raivando e praguejando por não ter conseguido ver realizado o seu ideal!!! E, assim morreu o Mestre de Calatrava, em Villarubia!!!
Os cronistas metem de fora a hipótese que a futura Rainha Isabel, a Católica, tenha sido a mentora do crime, mas que poderá muito bem ter sido perpetrado por alguém que mesmo sem o conhecimento da infanta tenha envenenado o Grã- Mestre da Ordem de Calatrava!!!
Isto tudo aconteceu quando Henrique IV de Castela já tinha pedido a dispensa papal para que o Mestre da Ordem pudesse casar com a sua irmã, visto que este pertencia a uma Ordem religiosa.
D. Pedro Tellez de Girón era de descendência bem portuguesa, da linhagem dos Pacheco, da qual também faz parte o celebre Pacheco que matou Inês de Castro!!!
D. Pedro Tellez de Girón tinha um filho Rodrigo de Las Casas que lhe sucedeu na Ordem de Calatrava, o qual morreu no desastre de Loja, estando presente o D. Diogo Duque de Beja, que muito se condoeu pelo sucedido, e ignorando Fernando o Católico, naquele revês sofrido perante os mouros na tomada daquela localidade. E assim como Cristo morreu nos braços de Madalena, também Rodrigo de Las Casas, morreu nos braços de D. Diogo!!!
O irmão de D. Pedro Tellez de Girón era D. João Pacheco, Duque de Escalona e Marquês de Vilhena, ambos apoiaram a princesa Joana!!!
De João Pacheco descendem entre outros:
-Diego López Pacheco, 2. duque de Escalona * 1456 Juana Enriquez
-Pedro Portocarrero, el sordo, 7. señor de Moguer * c. 1450 Juana de Cárdenas, 2ª señora de la Puebla del Maestre
-Alonso Téllez Girón, 1. señor de la Puebla de Montalbán * c. 1455 Maria de Guevara
-María Pacheco Rodrigo Afonso Pimentel, 4. conde e 1. duque de Benavente
-Catalina Pacheco y Portocarrero Alfonso Fernández de Córdova, 6. señor de Aguilar de la Frontera e de Priego
-Juana Pacheco Diego Fernández de Córdova, 1. marqués de Comares
-Francisca Pacheco * c. 1450 Íñigo Lopez de Mendoza, El Gran Tendilla, 1. marqués de Mondéjar
-Maria Pacheco Fernando Alvarez de Toledo, 2. conde de Oropesa
-Beatriz Pacheco y Portocarrero Rodrigo Ponce de Leon, 3. conde de Arcos
De Francica Pacheco e Íñigo Lopez de Mendoza, El Gran Tendilla, 1. marqués de Mondéjar, nasceu D. Maria Pacheco.
D. Maria Pacheco foi uma grande Humanista Ibérica que fez parte da Cruzada Celestial iniciada no tempo de D. Afonso V, que se prolongou, pelo século XVI, e que em Espanha defendia o Santo Grall.
D. Maria Pacheco, foi casada com o mártir Juan Lopez de Pandilla, de descendência bem portuguesa, ela era neta de D. Maria Pacheco, Senhora de Belmonte, bisneta de D. João Fernandes Pacheco, senhor de Ferreira de Aves, terceira neta de D. Diogo Lopes Pacheco, 8º senhor de Ferreira de Aves, quarta neta de D. Lopo Fernandes Pacheco, 7º senhor de Ferreira de Aves, 5ª.neta de João Fernandes Pacheco, 6º senhor de Ferreira que se encontra sepultado na Sé Catedral de Lisboa, o único português que teve até hoje o privilégio de ser enterrado junto de D. Afonso IV.
Dona Maria Pacheco a grande líder comunera em Castela, depois da morte do seu marido Juan Lopez de Pandilla, Maldonado e Juan Bravo, líderes comuneros decapitados às ordens de Carlos V e com o apoio do Papa, refugiou-se em Portugal o como apoio de D. Diogo de Sousa, arcebispo de Braga, capelão e grande apoiante da cruzada celestial preparada por D. Afonso V e enviada para Castela e todo o Mundo, pelo seu filho D. João II.
D. Maria Pacheco, morreu em Portugal e foi sepultada na Sé do Porto.
María Pacheco Rodrigo Afonso Pimentel, 4. conde e 1. duque de Benavenente descendem D. Pedro Maldonado e Juan Bravo, sendo portanto todos parentes, de linhagem Pacheco.
Tal como os Doze de Inglaterra lutaram pela honra da Mulher, os Pachecos, em Espanha também lutavam pela Honra da Mulher, nem que para isso fosse necessário fazer a Guerra para defender a Honra da Rainha Joana, irmã de D, Afonso V, e de sua filha Joana, a que os castelhanos apelidaram de Beltraneja.
Os Pachecos defenderam a Honra do sangue de Cristo através de Madalena, que honra maior se quereria em defesa da Honra da Mulher!!!
Foi através dela, que Cristo veio de novo ao Mundo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Caro José Maria
Fui induzida em erro pelo Geneall Espanhol, onde consta que D. Pedro Tellez Giron, Mestre de Calatrava, fora casado com Isabel de Las Casas e tivera além de Rodrigo de Las Casas, mais dois filhos, Alfonso Pacheco, 2º Conde de Osuña e Juan Tellez Giron, 2º Conde de Ureña, ambos mais velhos que Rodrigo.
Sabia que a Católica, fugira para casar com Fernando de Aragon, mas desconhecia a história anterior.
Saudações
Airmid
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RE: Colombo- Matou a serpente do Paraíso!!!
Cara AIRMID
Esta família Pacheco, vivendo na Espanha, era de linhagem bem portuguesa.
D. Pedro Tellez de Girón como religioso pertencente à Ordem de Calatrava, não se poderia casar sem que o Papa lhe concedesse a Ordem para tal, aliás, os filhos que tinha, eram ilegítimos, mas isso não impediu que Henrique IV, o Rei de Castela e o Papa Pio II, os reconhecessem como seus filhos, aliás, isso não foi impeditivo de o Rodrigo lhe suceder na Ordem de Calatrava!!!
Ordem de Calatrava que recebeu os bens da extinta Ordem do Templo em Espanha, a exemplo do que sucedeu com a de Cristo em Portugal!!!
Esta família Pacheco em Castela, estava ligada por laços familiares aos Portocarreros outra família portuguesa que também vivia em Castela. Eram duas famílias muito poderosas a tal ponto de Henrique IV de Castela ter acertado o casamento de sua irmã a Infanta Isabel, (que mais tarde foi Rainha) com D. Pedro, Mestre da Ordem de Calatrava. Ambas as famílias estiveram do lado de D. Joana e D. Afonso V de Portugal, durante a Guerra da Sucessão!!!
D. João Pacheco outro irmão de D. Pedro, foi Adelantado Mayor de Castela de 1451 a 1456 e Mestre da Ordem de Santiago a partir de 1467, ofereceu também os seus serviços a Luís XI de França, com esta aliança o rei de França, prometeu a mão de sua filha Joana para o seu filho D. Pedro Portocarrero. O rei de Aragão para combater esta aliança, Castela- França, acabou por prometeu o seu filho Fernando (que mais tarde foi o celebre Rei Fernando o Católico) em casamento como Beatriz Pacheco, filha de D. João Pacheco e tia da célebre comunera e revolucionária na Guerra das Comunidades, D. Maria Pacheco, que defenderia Colombo e o Sangue Graal.
Veja-se a pujança destas ilustres famílias portuguesas em Castela que conseguiram chegar ao topo mais alto, equiparando-se à mais ilustre nobreza das Casas Reais da Europa!!!
Foi no seio destas famílias que conviveu D. Diogo, quando como refém de Castela cumpria como as Tercerias, assim sabe-se que a Rainha Isabel sua prima o mandou acompanhar um fidalgo Portocarrero, para com ele aprender e aperfeiçoar o português, e ainda que D. Diogo enquanto a sua estadia em Castela, tomou também ele parte na Guerra de Granada (como medianeiro de paz entre Cristãos e Mouros) como aliás se sabia já por cartas do nosso D. João II de Portugal dirigidas à sua mãe D. Brites, mostrando o seu desejo e pedindo o seu consentimento, para que D. Diogo fosse para aquela Guerra, por ser um grande mérito para Portugal. E assim, na Guerra de Granada, o nosso herói português, não só fez muitas conferencias entre os beligerantes com o objectivo de se conseguir a Paz, como no dia 13 de Julho estava presente no desastre de Loja, em que participavam "Os Templários" comandados por Dom Rodrigo Tellez de Girón, (primo de D. Maria Pacheco, a Comunera ) e um grande e íntimo amigo de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja. Infelizmente "os Templários" estavam entre dois fogos, os cristãos de um lado e os mouros doutro, e D. Rodrigo não resistiu as ferimentos e acabou por sucumbir nos braços do seu Irmão Templário, D. Diogo, que dois anos mais tarde também morrerá terrenamente para se transformar em Cristóvão Colombo!!!
Cristóvão Colombo que em Castela sabia defender tão bem o Dom dos portugueses como o sabiam tão bem defender os Pachecos e os Portocarreros!!!
Eles defenderam até ao limite das suas posses, o Sangue de Portugal e a sua linhagem!!!
Honra a Dona Maria Pacheco, ela sabia muito bem quem era Dom Cristóvão Colombo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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A Cumplicidade do Silêncio
Caro José Maria
Em Vilalar, no local onde foram descapitados D. Juan de Padilla, D. Juan Bravo e D. Pedro Maldonado, foi construído em 1884, um Obelisco, onde se pode lêr:
"À la Memória de Doña Maria Pacheco, Padilla, Bravo y Maldonado"
Todos os anos a 23 de Abril, são colocadas flores na base do Obelisco.
Em 2 de Junho de 1479, Isabel de Castela, em seu nome e no de seu marido Fernando de Aragão, nomeia o Dr Rodrigo Maldonado, para reformar as pazes antigas, e jurar de novo Pazes perpéctuas com Portugal.
Fez também parte dessa embaixada, Frey Fernando de Talavera, o Prior do Prado.
Em 1494, são três, os Embaixadores nomeados por Isabel de Castela e Fernando de Aragão, para a negociação e assinatura do Tratado de Tordesilhas.
D. Henrique Henriques, Mordomo-Mór dos Reis Católicos
D. Guterre Cardenas, Comissário-Mór e Contador-Mór dos Reis Fernando e Isabel.
D. Rodrigo Maldonado.
Várias vezes tenho perguntado a mim própria, o que terá acontecido a D. Guterre de Cardenas, para desaparecer subitamente entre a confusão dos Fólios.
Possivelmente perdeu-se, como as Pazes perpéctuas de Isabel a Católica, que diga-se em abono da verdade, morreu com a consciência muito pesada.
Se é que as pessoas como ela, têm consciência, o que eu sinceramente duvido.
Mas se Isabel, chegou a sentir algum remorço, não o manifestou nas suas disposições, e deixou o caminho aberto, para que a sua própria filha, a Rainha Joana, fosse aprisionada, e classificada de louca, pelo próprio pai, que governou em seu nome, e pelo filho, O Imperador, Carlos V, o Habsburgo, que tomou posse do trono de Espanha após a morte do avô.
Carlos V, que mandou copiar e adulterar, mapas e documentos Portugueses, para que o seu Império fosse D´Àquem e D´Além Mar.
Para restaurar o Antigo Império Romano, e ser um novo César, Carlos V, não teve escrúpulos, em aprisionar a Mãe e assassinar dezenas de Espanhóis, Os Comuneros, entre os quais se encontravam, D. Juan de Padilla, marido de Dona Maria Pacheco, descendente de D. Lopo Fernandes Pacheco, 7º Senhor de Ferreira das Aves, D. Pedro Maldonado, filho de D. Rodrigo Maldonado, que fora o Médico, e Embaixador de Isabel a Católica, em vários Tratados, nomeadamente no de Tordesilhas, e D. Juan Bravo.
Mas para que o Império Espanhol, continuasse a ser D´Aquém e D´Além Mar, não bastava, falsificar Tordesilhas, e matar centenas de pessoas, seria preciso matar o Rei de Portugal.
Disso se encarregou, Filipe II, o Rei Planeta, que fiel à tradição da família, aprisionou o sobrinho Dom Sebastião, e usurpou o Trono de Portugal.
Espanha, à Imagem do Império Romano, foi um Reino, criado a ferro e fogo, contra a vontade dos povos que o constituem. E o Império de Carlos V, não passou de uma fraude, construída sobre o sequestro da própria Mãe, e do sobrinho-neto, o assassinato dos Comuneros, o Genocídio dos Povos da América, e a destruição do Património Histórico da Humanidade.
E foi para preservar a memória destes crimes, de que também fomos vítimas, que se ergueu em Portugal, o Muro de Silêncio sobre Cristóvão Colombo!!!
Saudações
Airmid
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RE: A Cumplicidade do Silêncio
Cara AIRMID
"E foi para preservar a memória destes crimes, de que também fomos vítimas, que se ergueu em Portugal, o Muro de Silêncio sobre Cristóvão Colombo!!!"
Em verdade vos digo que (os castelhanos) não sairás de lá, enquanto não pagares o último ceitil (ceitil: moeda portuguesa antiga de ínfimo valor) (Mt, 5:25-26). Vários são os motivos para ter indulgência com os inimigos. Primeiramente, porque o perdão tem o efeito moral de libertar os seres que permanecem por vezes longo tempo imantados um ao outro pelo sentimento de ódio e vingança. Perdoar consiste em fazer uma concessão, por Amor, o que demonstra a verdadeira grandeza de alma, um verdadeiro gesto de caridade moral.
Em seguida, aqueles aos quais se fez algum mal neste mundo podem, segundo sua condição, experimentar dois tipos de sentimentos: se são bons, perdoam; se são maus, podem conservar os ressentimentos e, por vezes perseguir até numa outra existência. Os Espíritos bons, quando na espiritualidade, compreendem o quanto as dissensões são desnecessárias e os motivos conservam uma espécie de animosidade, até que se purifiquem (LE, perg. 293).
Cristóvão Colombo e o seu rei temido e amado fizeram grandes concessões por Amor, para que se firmasse a Paz Perpétua entre Portugal e Castella!!!
Os castelhanos rasgaram os acordos, agora Deus se encarregará de fazê-los pagar essa dívida até ao último ceitil!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Cumplicidade do Silêncio
Cara AIRMID
E eu já não preciso de escrever mais nada para provar que Cristóvão Colombo foi D. Diogo!!!
Agora são mesmo os espanhóis que o escrevem:
La villa de Moguer.
La villa de Moguer oculta muchos “misterios” sobre el “descubrimiento” que, curiosamente, parece que no llaman la atención de los historiadores ni de los vendedores de esos “misterios” al gran público.
La villa, fue conquistada al reino almohade de taifa de Niebla por la Orden de Santiago en 1239-1240 y anexionada a la corona castellana; en 1333 Alfonso XI (recordemos, el que tenía como amante a Leonor de Guzmán con la que tuvo diez hijos, convirtiéndose uno de ellos en Enrique II de Trastámara que asesinó a su hermanastro Pedro I el Cruel convitiéndose en Rey de Castilla, y de el nació esa dinastía bastarda de la que proceden ambos reyes Católicos. El árbol genealógico completo de los Católicos se puede estudiar en: http://www.myheritage.es/site-30257961/trastmara-enriquez-avis-web-site) donó el sitio a Alonso Jofre Tenorio, Almirante Mayor de Castilla convirtiéndo la donación en Señorío, lo que significaba ciertos derechos del Señor sobre los pobladores del señorío, como el de designar alcaides o administrar justicia.
El Señor de Moguer fundó el convento de las clarisas del que ya he hablado en el artículo anterior y comenzó el engrandecimiento de la villa en base al desarrollo de su puerto y de la actividad vitivinícola de la zona. Por uniones matrimoniales la villa pasó a la familia Portocarrero, familia de la nobleza de los “grandes”, convirtiéndose entonces el señorío en Mayorazgo en 1375 lo que significaba que el señorío se trasmitía de padres a hijos con los mismos derechos del primitivo señor y con unas leyes de trasmisión patrimonial para que el señorío recayese siempre en varones, esas leyes sucesorias para los títulos nobiliarios han permanecido hasta el siglo XXI en el que, a pesar de la Constitución, varias mujeres han tenido que pleitear hasta el Supremo para que se les reconociese su derecho a ostentar el título familiar.
El VIII Señor de Moguer, Pedro de Portocarrero era primo de Fernando el Católico, y presto a la Corona de Aragón dos cuentos de maravedís (dos millones) y durante mucho tiempo se ha asegurado que eran para la empresa del “descubrimiento”, aunque yo no he podido encontrar documentación que lo acredite, si así fuese sería “curioso” que por un lado Santángel presta un cuento a la Reina de Castilla, y el Señor de Moguer dos cuentos al Rey de Aragón, dos naves salen de Moguer (Niña y Santa María) y una de Palos (Pinta), y Leonardo del Cosco en la traducción que hace al latín de la llamada Carta del Nuevo Mundo (la escrita por Colón el 14 de febrero de 1493 a Luis de Satángel sobre la Niña en el mar de Canarias) pone a Fernando como destinatario de la misiva sin contar para nada a Isabel o a Castilla.
Pedro de Portocarrero, Señor de Moguer y primo del Católico, fue Alcalde Mayor de Sevilla con funciones judiciales y administrativas, relacionado con el Arcediano Fonseca que fue el que organizó el Segundo Viaje Colombino en septiembre de 1493 (recordemos que Colón se entrevistó con los Reyes Católicos en mayo de ese año) armando diecisiete carabelas llenas de colonos con todo lo necesario para establecerse en el “Nuevo Mundo”, incluidos plantones de caña de azúcar que se recogerían en Canarias.
El padre del VIII Señor de Moguer fue Juan Pacheco, del que también he escrito en el artículo anterior, hermano del obispo Carrillo y del Marqués de Villena… esta es una olla donde siempre aparecen los mismos garbanzos en cuanto se la remueve un poco.
Y por si todo esto fuese poco, en Moguer residían el clérigo Martín Sánchez, y el hacendado Juan Rodríguez Cabezudo a quienes confió Colón la custodia de su hijo, según las declaraciones de este último en los llamados Pleitos Colombinos, y se reunión con un monje franciscano para el que alquiló (Colón) una mula tras la reunión que mantuvieron.
Yo no tengo ninguna duda que Colón entro en Castilla por Moguer con el beneplácito y las bendiciones de la tía abadesa y el Señor de Moguer primo de Fernando el Católico, y entró por allí, precisamente para negociar con el Rey de Aragón… el problema radica en donde obtuvo Colón cartas de presentación para que ellos le pudiesen llevar ante su real pariente.
YO NO TENGO NINGUNA DUDA QUE COLÓN ENTRO EN CASTILHA POR MOGUER.
E EU TAMBÉM NÃO TENHO NENHUMA DUVIDA QUE D. DIOGO ENTROU EM CASTELA POR MOGUER!!!
D. Diogo foi levado de Moura, a pedido da Rainha Isabel, sua prima, pelo Mestre da Ordem de Santiago Alonso Cardenas. D. Diogo, Mestre da Ordem de Cristo foi levado directamente da Vila de Moura, em Portugal, para a casa da filha do Mestre de Santiago em Moguer na Espanha. E sabem para quê? Para o genro de Alonso Cardenas aperfeiçoar a língua portuguesa!!! Assim, D. Pedro Portocarreiro jamais iria corromper a língua materna de seus avós!!!
Aquilo é que eram tempos!!! D. Diogo a ensinar a língua portuguesa a D. Pedro, o descendente de D. Pedro e D. Inês de Castro!!! Só poderia ser por AMOR!!!
E assim os espanhóis ficaram a saber que Colombo entrou em Castela por Moguer, mas ficaram sem saber quem era Colombo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Cumplicidade do Silêncio
Caros confrades
"YO NO TENGO NINGUNA DUDA QUE COLÓN ENTRO EN CASTILHA POR MOGUER."
E EU TAMBÉM NÃO TENHO NENHUMA DUVIDA QUE D. DIOGO ENTROU EM CASTELA POR MOGUER!!!
D. Diogo foi levado de Moura, a pedido da Rainha Isabel, sua prima, para cumprir com as Tercerias. As principais peesoas incumbidas de vir receber o Mestre da Ordem de Cristo foram o Mestre da Ordem de Santiago Alonso Cardenas, frei Fernando de Talavera e o Dr. Maldonado.http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=135950
D. Diogo, Mestre da Ordem de Cristo foi levado directamente da Vila de Moura, em Portugal, para a casa da filha do Mestre de Santiago em Moguer na Espanha. E sabem para quê? Para o genro de Alonso Cardenas aperfeiçoar a língua portuguesa!!! Assim, D. Pedro Portocarreiro jamais iria corromper a língua materna de seus avós!!!
E assim os descendentes de D. Pedro Portocarrero e sua mulher Joana Cardenas se ligarão aos descendentes de Cristóvão Colón. Originando os de apelido Cardena Portugal Y Colón
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Cumplicidade do Silêncio
Caro José Maria
Fez ontem anos, que morreu o Infante Dom Henrique.
Foi sexta-feira 13, dia azarado para os Templários, e para todos nós.
E ainda não entrou em vigor o Golpe de Estado, que institui a Ditadura das Repúblicas Socialistas Europeias, que extingue Portugal, tira-nos a Liberdade e a Identidade, e cuja Lei contempla a Pena de Morte, e já o Club Maçónico veio a lume, informar que tomou posse dos Poços de Petróleo de Portugal!
E aqui ninguém reage?
Discutem-se Brazões, enquanto se perde a Independência, e nos roubam a Identidade?!
Onde estão os Heróis do Mar, e o Nobre Povo?
Onde estão As Armas e os Barões assinalados que da Ocidental Praia Lusitana, passaram ainda além da Taprobana?
É assim, que homenageamos os nossos maiores?
Deixando-nos morrer? Sem lutar?
De novo?
Saudações
Airmid
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RE: A Cumplicidade do Silêncio
Cara AIRMID
"Fez ontem anos, que morreu o Infante Dom Henrique.
Foi sexta-feira 13, dia azarado para os Templários, e para todos nós."
Já que ninguém homenageou o nosso Infante Dom Henrique, deixo eu aqui a minha pequena mas sincera homenagem.
Muy Alto e Muy Excelente Príncipe e Señor
Nos, el Patriarca de Constantinopla e Perpetuo Administrador del Arçobispado de Seuilla, vuestro servjdor, nos encomendamos humilmente en la vuestra graçia e merced, a la qual plega saber que Martim Ferrandez de Portocarrero, Señor de Moguer e alcaide de la villa de Tarifa, vuestro servjdor, nos es escrivjo en commo el rrey de Portogal ouja tomado a Çepta, segundo que mas largamente lo podra ver la vuestra Señoria por de la carta quel dicho Martin Ferrandez sobre esto que nos embio, en qual vos embyamos aqui jntercluso.
Es verdat, señor,que, segund que sopimos el dilho Martin Ferrandez escriujo sobre esto a la vuestra rreal magestad, notificandouoslo e embio la carta a esta çibad de Seujlla, pêra que vos la embiase. E, e por no sabemos si vuestra Señoria aura ahu rreçebido la carta del dicho Martin Ferrandez quando esta llegare, acordamos de vos lo escriujr, supplicandovos que en todas las cosas que nos aca siempre mandar, como a servjdor vuestro. E Señor mantengavos Dios por mucho tiempo al Santo Servjçio, Amem Scprita en Seuilla, xxbiij, dias de Agosto.
Vuestro humil servjdor el Patriarcha de Constantinopla, Perpetuo Adminjstrador del Arçobispado de Seuilla
Quem era este fidalgo português que vivia na Andaluzia, território que depois de conquistado aos mouros, terá sido povoado na sua grande maioria por portugueses e galegos? Era exactamente Martim Fernandes de Portocarreiro http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=41757, descendente de Martim Fernandes Portocarreiro, o Maior.
Martim Fernandes Portocarreiro, o Maior, teve os seguintes filhos:
Martim Fernandes Portocarreiro * c. 1310 Maria Afonso Tenorio
Fernão Pires de Portocarreiro , meirinho-mór de Castela (1337-1350)
João Fernandes de Portocarreiro
Martim Fernandes Portocarreiro, (filho de “O Maior”) casou com Maria Afonso Tenório filha de Afonso Jofre de Tonório, 1º. Senhor de Moguer, deste casamento nasceu Afonso Fernandes Portocarreiro que foi 2º Senhor de Moguer.
Temos assim os Homens de Panoyas na posse do Senhorio de Moguer. Como Homens de Panoyas tinham como obrigação de manter sempre uma ligação ao Sangue de Portugal, o mesmo será dizer ao Santo Graal, a Portugal!!!
E é assim que o Senhorio de Moguer passará a ter uma relação muito próxima ou mesmo afectiva com a Casa do Duque de Viseu, e é dentro desta aproximação que Gonçalo Alcoforado, um fidalgo da Casa do Infante D. Henrique casará com Maria Afonso Tenório, uma filha do casal Martim Fernandes Portocarreiro/Maria Afonso Tenório. Os Portocarreiros de Moguer para fortalecer ainda mais o Sangue de Portugal ligam-se através casamentos aos Pacheco outra família portuguesa poderosa na Andaluzia.
É assim, e dentro deste espírito patriota que chegamos ao nosso “Martim Ferrandez de Portocarrero, Señor de Moguer e alcaide de la villa de Tarifa” casado com uma filha da Ordem de Santiago de Castela, a quem o nosso Rei D. João I, participou a tomada da cidade santa de Ceuta, com a qual iniciavam a Guerra Santa, pelo 5º Império, ou seja o Império de Cristo!!!
Depois da morte do Infante D. Henrique, os contactos entre os Senhores de Moguer e a Casa do Duque de Viseu mantêm-se através do Infante D. Fernando, seu filho adoptivo e legitimo herdeiro, e administradores das ordens militares e religiosas de Santiago e Cristo e Avis, em Ceuta, na qual defendia perante o Rei D. Afonso V, que os freires destas Ordens deveriam apenas participar na acção defensiva desta cidade e não na conquista de novos territórios em Marrocos.
A intensificação das relações comerciais entre Portugal e a Baixa Andaluzia aparece-nos bem testemunhada na carta de D. Afonso V de 6 de Outubro de 1468, através da qual os residentes na vila de Paios de Moguer manifestam ao rei de Portugal a sua vontade de enviarem ao seu reino os seus navios e caravelas com as suas mercadorias, pelo que
requeriam carta de segurança. A sua concessão foi-lhes feita pelo espaço de cinco anos, sendo dada expressa indicação que não lhes fosse feita qualquer represalia. Curiosamente o monarca considerava que «viindo caso, o que Deus defenda, que venha descordea antre nosos naturaaes e os de Castella a nos praz que por ello os dictos navyos e companha délies nem suas mercadorias nom lhe sejam por ello retheudas nem represalias mas antes
despachadamente posam todo levar pera homde lhes prouver».
O monarca dava a conhecer este privilégio ao almirante e ao capitão-mor mar, além dos restantes capitães dos navios e ainda aos capitães das frontarias de Ceuta e Alcácer.
Esta mesma política de abertura verifica-se na carta de segurança concedida por D. Afonso V em 27 de Novembro de 1468. Desta vez os beneficiários eram os mercadores Pedro de Lugo e João de Lugo, residentes em Sevilha, que se viam abrangidos pelo referido dispositivo durante um perído de cinco anos. O monarca afirmava expressamente
«porque noso desejo he os estrangeiros serem bem trautados em nossa terra». Entendia-se esta segurança mesmo no caso desses mercadores terem tratos «em terra de mouros» ou em caso de hostilidades entre Castela e Portugal. Esta carta era dada a conhecer às citadas autoridades mencionadas na carta anterior.
Acerca dos mesmos mercadores uma carta de D. Afonso V de 30 de Setembro de 1469 revela-nos que o infante D. Fernando, irmão do rei, lhes fizera a concessão do tráfico da urzela nas ilhas de Cabo Verde, pelo
que o monarca lhes concedia uma nova carta de segurança, a qual era válida mesmo quando os naturais da Andaluzia tivessem praticado danos e roubos nos navios portugueses. Esta protecção era extensiva ao
seu representante Diogo de Sevilha e aos seus navios mercantes''.
Uma interessante carta de D. Afonso V, de 6 de agosto de 1471, revela-nos que o duque de Medina Sidónia e conde de Niebla e o filho primogenito do duque de Arevalo, D. Pedro de Estuñiga, mandaram dizer ao rei de Portugal que durante algumas vezes faltava o pão naquela comarca de Andaluzia, o que obrigava os moradores de Sevilha e
doutros lugares, tal como sucedia em 1471 em que havia escassez, a irem comprar com os seus navios à Berbéria, terra de mouros, pelo que temiam que a armada portuguesa procedesse à sua captura e apressamento.
O nosso monarca concedia segurança a esses navios e caravelas que partiam de Sevilha e doutros lugares próximos, convicto de que apenas iam comprar pão e não transportavam quaisquer outras «cousas» à terra dos mouros em contravenção com a proibição do Papa e dos «santos cânones». A posse da certidão, assinada por D. Afonso V, constituí
uma salvaguarda para ambos os titulares, que assim viam a carga dos seus navios devidamente acauteladas".
E é assim que chegamos a Pedro Portocarrero, el sordo, 7. señor de Moguer casado com Joana de Cárdenas, 2ª señora de la Puebla del Maestre, filha do Mestre da Ordem de Cristo, o qual a Rainha Isabel , a Católica colocou junto de D. Diogo, Duque de Viseu e Administrador da Ordem de Cristo, para aperfeiçoar a língua portuguesa!!!!
E é assim neste intercambio entre estas duas Casas que em 1492 zarparam do Porto de Pallos 3 caravelas na missão Divina de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo!!!
Era a primeira armada que no regresso tinha um Rei muito temido e amado à sua espera!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Cumplicidade do Silêncio
Caros confrades
Muito antes da morte trágica do Duque de Viseu no ano de 1484, já tinha sido programada e acordada em 1481 a sua morte natural!!!
D. João II tudo fez para não entregar o seu cunhado D. Diogo para refém de Castela, para se cumprir com o acordado em 1479. Assim, quando em Janeiro de 1481, a Infanta Isabel já estava pronta para vir cumprir as Tercerias na casa de sua tia em Moura, eis que surgiu um mensageiro de D. Brites a participar que o Duque de Viseu não se podia apresentar por motivo de doença. Foram então suspensas as Tercerias e a Rainha Isabel mandou a Portugal emissários para renegociar, tendo então se acordado que poderia em vez do Duque D. Diogo, se entregar o seu irmão Infante D. Manuel, só que foi introduzida uma cláusula que em caso do Duque de Viseu morrer, o seu irmão D. Manuel seria o seu herdeiro natural de todos os seus bens, incluindo Serpa e Moura, que assim se manteriam em poder de D. Brites, uma vez que ela tinha a tutoria sobre o Infante Manuel.
E assim seguiu Manuel para ser entregue em vez do seu irmão D. Diogo.
De facto D. Diogo não chegou a morrer de morte natural em 1481 e foi ele mesmo que acabou por assistir à morte de D. Afonso V. Passados dois dias da morte de D. Afonso V, D. Diogo apresentou-se para cumprir as Tercerias. em que ele ficaria como refém em Castela. D. Diogo não morreu de morte natural em 1481, mas morreu apunhalado pelo próprio Rei D. João II, em 1484 e o seu irmão D. Manuel foi logo ali feito herdeiro de todos os seus bens, como o já então previsto pela tal cláusula do acordado em 1481.
Portanto já antes de 1484, D. Diogo esteve programado para morrer, mas D. João II achou que não seria então a melhor altura. A melhor altura foi precisamente 3 anos depois, precisamente no dia quando acabou o luto pelo seu pai D. Afonso V, e por mais incrível que possa parecer a tal cláusula imposta por Castela em 1481, cumpriu-se.
Saudações
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Os franciscanos chegam a Portugal, na corte de Afonso II (1211-1223), enviados pelo seu próprio fundador, e foram acolhidos pela protecção importante de D. Urraca, rainha do reino. A partir dessa mesma data, é patente a estreita ligação entre os franciscanos e a nossa realeza. A confiança da realeza nessa Ordem Mendicante os fez pregadores e confessores régios, tendo muitos reis portugueses ingressado na Ordem Terceira de São Francisco.
Mas afinal, o que a relação com o franciscanismo agrega para a realeza portuguesa? Toda uma mundividência. Os laços que uniam Portugal e Franciscanos se estendem para uma ligação com o espírito e a missão da Ordem. Fala-se de uma cosmovisão, que a partir de 1240 se torna inseparável do pensamento Joaquimista. O pensamento do abade italiano Joaquim de Fiore (1132- 1202) influenciou fortemente os franciscanos, principalmente os Franciscanos
Observantes. O abade divide a história em três estados: a Era do Pai (Antigo Testamento); a era do Filho (Novo Testamento); e a era do Espírito Santo (que ainda estaria por vir). Joaquim também relaciona a passagem do segundo ao terceiro Estado a violentas perseguições aos cristãos. E bebendo desse pensamento, os franciscanos tinham a plena convicção de que estavam destinados a desencadear o surgimento da era do Espírito Santo. O Estado ideal vindouro é assimilado ao milénio, prometido no apocalipse.
Trata-se de uma visão da história, de um sentido traçado para o mundo, que pela própria lógica das coisas seria conduzido à perfeição total e absoluta. Serão os franciscanos os veiculadores desse pensamento, e terão presença marcante desde os primeiros momentos da vida pública do Mestre de Avis. E dentro desse pensamento,
toda a instabilidade política provocada pelo Grande Cisma do Ocidente foi interpretada como sinal do Anticristo. D. João I, o mestre de Avis, tinha ampla relação com os Franciscanos Observantes, incentivando fundações e reformas Observantes em detrimento das Claustrais.
E é sob a égide do pensamento franciscano e do pensamento joaquimita que Fernão Lopes constrói o mito joanino, que identifica o Mestre de Avis com o Messias; Lisboa com Jerusalém; o Papa de Avinhão com o Anticristo; e todos aqueles que se posicionavam a favor dele como agentes do anticristo, inclusive os Castelhanos. A Revolução de Avis tem como marca a assimilação entre a causa de Roma e a causa de Portugal. (idem. ibidem, p. 80)É sob essa visão de mundo que se institui a Dinastia de Avis, extremamente marcada pelo messianismo político de influência franciscana.
É preciso notar que o uso da imagem messiânica e salvacionista do pelicano, que vincula o rei e rainha ao messias no momento da crucificação e da salvação dos fiéis, possui relação intrínseca com um discurso específico veiculado pela Dinastia de Avis - um discurso do Paço - que edifica para a realeza portuguesa um ideal sacralizador de rei e de reino. Ou seja, rei e realeza portuguesa assumem a partir de então um status diferenciado que sacraliza a imagem real e tece, através da narrativa dos cronistas, das cerimónias e rituais de poder, uma identidade nacional portuguesa.
Trata-se de constatar também a utilização material da figura do pelicano nas construções empreendidas pelos monarcas. Nesse sentido, destaca-se a presença da escultura do emblema de D. João II, o pelicano alimentando seus filhotes, na Igreja da Madre de Deus, em Lisboa, fundada por D. Leonor em 1509. A escultura do pelicano também está presente na Igreja de São Francisco, em Évora, na Capela de S. Lázaro, em Sintra, onde se vê não apenas o pelicano, mas o emblema de D. Leonor, o Camaroeiro. Adoptado depois da morte do filho, o príncipe D. Afonso, o Camaroeiro representa a rede caridosa de um simples pescador da ribeira de Santarém que carregou o corpo do príncipe, após a queda do cavalo que o vitimou, até sua casa. O Camaroeiro transformou-se em grande símbolo das Misericórdias portuguesas até os dias de hoje.
O Pelicano constituiu a principal figuração do conto ou “dinheiro de conto” à época de D. João II. Trata-se de peças monetiformes normalmente de cobre que serviam para auxiliar, através do ábaco, na contagem do dinheiro e nas operações de cálculo.
Presente no imaginário régio de D. João II e de D. Leonor – até que com a morte prematura do filho D. Afonso a rainha decide mudar sua empresa pelo Camaroeiro – a figura do pelicano é extremamente reveladora quando se percebe seus eixos principais de sentido - as ideias de protecção, salvação, messianismo e justiça. O desafio que pretendo trilhar na minha tese de doutorado é justamente esse: lançar mão da política assistencialista formulada à época joanina para verificar as acções régias que conferem legitimidade simbólica ao pelicano enquanto figura representativa de D. Leonor e de D. João II.
Pelicano, nome da empresa de D. João II de D. Leonor que tinha como divisa "Por tua ley e por tua grey". A empresa de D. João II e de D. Leonor, ocupou-se de transformar a sociedade Medieval para uma sociedade mais humana, apontando para o carácter indispensável da rectidão religiosa e moral, para uma sã formação do Homem, da Nação e do Mundo, e o homem escolhido para levar a cabo essa missão, foi D. Diogo seu cunhado e irmão, que para tal usou o pseudónimo Cristóvão Colombo!!!
O mesmo Cristóvão Colombo que os visitou, em Vale do Paraíso e Castanheira do Ribatejo, depois de fazer a sua primeira viagem ao Novo Mundo!!!
O mesmo D. Diogo/Cristóvão Colombo que recebia milhares de maravedis da Côrte dos Reis Católicos para os seus ofícios de sua missão, antes e depois de 1484!!!
O Pelicano que transformou D. Diogo em Cristóvão Colombo, o Imperador Rosacruz!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Confrade José Maria Ferreira
Devo dizer-lhe que chegados a este ponto, já nada me surpreende.
Suponho que sejam sinais do evidente declínio da Humanidade.
O Manuel Rosa perquisou A Vida e Personalidade de Cristóvão Colombo, desde o Secundário. E depois de uma discussão de vários anos neste Fórum, em que o nível se elevou muito acima do esperado, muitas vezes, e desceu ao tradicional sucateiro, em muitas outras, acabou por vender ao kilo, livros escritos no Traductor Automático do Google.
E o caro confrade, que parecia um fiel defensor da Moral e da Ética pré-Mercantilista, cedeu afinal à tentação, Bolonhesa, de fazer uma Licenciatura, Mestrado e Doutoramento, de uma só vez e num só ano.
Nada mais me resta senão manifestar publicamente a minha profunda decepção.
Tanto estudo.
Para afinal, um viajar para Castela, a fim de convencer os Castelhanos de que os Polacos, não são Polacos, são Portugueses.
E o outro, escrever uma Tese de Doutoramento, à folha, onde pretende demonstrar, que a revelação do Novo Mundo, não foi um desastre!
E como a partir do próximo dia 1, entra em vigor a nova ordem Europeia, e eu, por ter o defeito congénito de contestar o políticamente correcto e defender a Justiça e a Liberdade, decerto estarei nas primeiras filas dos futuros sentenciados.
Pelo que, mais tarde não os poderei felicitar.
Pelo que, me retiro agora, desejando a ambos Felicidades.
Airmid
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Museum of Christian Art, Goa India/The Pelican Tabernacle Mosntrance
Felicitações,
Qual é a Cátedra? Filosofia? Teologia? História? Ou outra mistura mais moderna?
Já andava a algum tempo para sugerir aqui uma pista de investigação que penso ser original, e o José Maria Ferreira é o mais indicado;
Trata-se do espólio do Museu de Arte Sacra de Goa que tem um pelicano em prata ou algo parecido com o tal globo de D. João II? Que tem uma abertura para pôr as hóstias?
56. The Pelican Tabernacle Mosntrance
http://www.flickr.com/photos/fn-goa/1070088800/sizes/l/
http://www.flickr.com/photos/fn-goa/1195412334/in/set-72157601579410674/
Mas o que mais me interpelou foi a explicação da conservadora à simbologia das onze mille vierges, sei que passei ao lado de algo importante pois havia outra originalidade sobre numerologia, foram três temas muito originais deste Museu num programa sobre Goa na RTPi que não apanhei atentamente pois era o Goa/contacto e claro estava à espera da estafa habitual da TV portuguesa sobres as migrações e afinal tinha uma reportagem original.
Penso que pode ter lá algo relacionado com a sua tese de doutoramento que lhe desejo brilhante.
Veja o Museu de Arte Sacra de Goa, ou contacte a conservadora.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
P. S.
Não precisa se incomodar a responder
Museum of Christian Art, Goa India
http://christianartmuseum.goa-india.org/
http://www.flickr.com/photos/fn-goa/1196860003/
http://www.flickr.com/search/?q=Christian+Art+Museum+Goa&page=2
http://www.flickr.com/photos/fn-goa/1099966614/
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
Sim. É uma tese de doutoramento!!! E não a meti aqui por acaso, é que neste país só tem valor o que vier dum doutor, e os doutores neste país nunca aprendem com um ignorante. Riem-se dele fazem troça, ainda há poucos dias um doutor ou engenheiro, aqui no Fórum o disse publicamente que se riam e troçavam de mim. Mas se for um Doutor poderá muito bem dizer as asneiras que quiser e com uma vantagem, no fim ainda lhe batem palmas, independentemente de ele defender que Colombo era de Cuba, porque deu um nome a ilha com esse nome, ou que o seu nome verdadeiro era Salvador Fernandes Zarco, sem nunca ter constado nos livros ou documento das chancelarias tal nome!!!
Ser doutor é de facto uma vantagem, além de nunca aprenderem com os ignorantes, são senhores da verdade e do saber e ainda por cima troçam dos ignorantes!!!
Sim, é uma tese de doutoramento - Imagens do Poder: análise do Pelicano, a empresa régia de D. Leonor e D. João II (Portugal – Século XV) de Priscila Aquino Silva. Uma tese de doutoramento de alguém que não se esconde por trás de um nome falso, e dá sempre a cara. Meti-a aqui para que as pessoas reagissem, porque de facto, esta tese, é, por outras e simples palavras, aquilo que sempre aqui defendeu um ignorante. Mas como vozes de burro nunca chegam ao Céu, poderia assim, talvez as de um doutor ou doutora, um dia atingirem o Céu!!!
Revelar o Novo Mundo foi um desastre!? Será que você tem as chaves do Céu???
Até sempre
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Confrado José Maria Ferreira
Não. Não tenho as chaves do Céu. Nem as do Céu, nem as da Terra.
As pessoas como eu, não precisam de chaves. Não têm nada para guardar. Nem têm pretenções a subir a planos superiores.
Eu já conhecia a tese da Doutora Priscila Aquino Silva. Seria muito difícil nunca a ter lido, já que consta na Net, e qualquer das pessoas que por aqui anda, certamente já procurou como eu, documentar-se o melhor possível sobre o Pelicano.
O comentário que escrevi, foi feito em geito de crítica à morosidade com que todas as revelações aqui são feitas, e à táctica de "rampa invertida" utilizada.
Quando escrevi, que a revelação do Novo Mundo, foi um desastre, queria com isto dizer, que não foi salvaguardada a contensão daqueles que pela Usura, Intolerância, e a mais completa ausência de Compaixão, se pretendia conter.
Quero ainda dizer-lhe, que se a crítica implícita ao uso de um nick, se dirige a mim, e não é ´de crêr que se dirija ao Eng Carlos Calado, que todos sabem quem é, já que inúmeras vezes apareceu em público, não precisa preocupar-se. O Geneall tem a minha identificação, e o número da conta bancária, dado que paguei com cheque, um livro que adquiri há algum tempo.
Não serei seguramente difícil de encontrar, se uma qualquer "secreta" dos nossos dias, considerar inconvenientes as minhas palavras.
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
Já sei quem você é!!! Mas a vida é assim mesmo, é feita de encontros e desencontros.
Imagine que ainda até há poucos dias, até eu trabalhei para o sucateiro. Ainda não recebi, mas espero que ele me pague tudo até ao último ceitil. Quem diria que este Mundo é dirigido por um sucateiro!!!
Outrora já houve um Homem que empenhou toda a sua riqueza e a vida, mas agora todos o querem esquecer, porque agora é epoca do dinheiro, de fazer dinheiro, e para ele, apenas três ceitis lhe chegavam, para ser feliz.
Claro que pelo "crime" de ser contra o dinheiro e defender a Justiça e a liberdade, foi sentenciado e condenado e trazido sob ferros à justiça dos Reis.
E como a partir do próximo dia 1, entra em vigor a nova ordem Europeia, e você, por ter o defeito congénito de contestar o políticamente correcto e defender a Justiça e a Liberdade, decerto também estará nas primeiras filas dos futuros sentenciados. Será uma condenada à morte, tal como ele foi!!! E como dos mortos não reza a História.....
Jamais me poderá desejar Felicidades
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro José Maria Ferreira
Quem eu fui!
Uma voz no deserto, que ninguém escutou.
Para me ouvir, seriam precisos mais que breves minutos. Mas o tempo, é demasiado precioso para se perder, mesmo que seja ao Sol.
Desdobrei-me por múltiplos cantos, mas foi em vão que eu disse, que as águas não se afastaram. Que foram os barcos que as cruzaram, ainda que a proa fosse a cabeça da Serpente. E o Paraíso estivesse a Ocidente.
Dom Diogo foi preso, quando os Vendilhões regressaram ao Templo, e de novo compraram todos à sua volta.
Ninguém me ouviu, e eu fui-me diluindo na areia.
Não. Não é provável que eu esteja nas primeiras filas.
As prmeiras filas, são para as pessoas importantes, como a Professora Doutora que citou. As que não usam nomes falsos e dão sempre a cara.
As pessoas como eu, confundem-se com a paisagem, e são varridas pela a maré. misturadas com conchas partidas e estrelas mortas.
E delas, nunca rezou a História.
Airmid
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara AIRMID
"Desdobrei-me por múltiplos cantos, mas foi em vão que eu disse, que as águas não se afastaram. Que foram os barcos que as cruzaram, ainda que a proa fosse a cabeça da Serpente. E o Paraíso estivesse a Ocidente.
Dom Diogo foi preso, quando os Vendilhões regressaram ao Templo, e de novo compraram todos à sua volta.
Ninguém me ouviu, e eu fui-me diluindo na areia."
Eu sempre a ouvi, sempre segui a sua voz que me indicou que o Paraíso estava a Ocidente, talvez numa Praia, talvez numa Ilha. Talvez numa Ilha dos Açores, talvez no Corvo, talvez na Pomba ou talvez nas Antilhas.
Será que o Paraíso terá sido atingido por algum argonauta luso???
Bem, os Açores foram oficialmente descobertos pelos argonautas lusos no ano de 1427, meio século depois de navegarem naquelas águas do Atlântico, o Haiti, e outras Ilhas das Antilhas, foram visitadas por João Coelho, um criado da Casa de D. Brites/D. Diogo, no ano de 1476.
João Coelho um moço fidalgo da Casa do rei D. João II e dos primeiros povoadores da ilha Terceira, onde fez parte da primeira câmara organizada por Jacome de Bruges.
João Coelho, a quem o donatário Jacome de Bruges fez doação de varias terras, e designadamente das de Porto Judeu, desde o Vale até ao varadouro dos Barcos, avançando acima das Ladeiras.
João Coelho que casou em Guimarães com Catarina Rodrigues da Costa, e que passou também à ilha Terceira, pelos anos de 1456, já depois de seu marido se ter instalado no Porto Judeu.
Jácome de Bruges que foi um nobre flamengo, da região de Bruges e o 1.º Capitão do donatário da ilha Terceira.
Jácome de Bruges que em 1450 recebeu, por parte do Infante D. Henrique, a Capitania da Ilha de Jesus Cristo (posteriormente denominada como Ilha Terceira) tendo-lhe depois sido confirmada por D. Diogo/D. Brites.
Jácome de Bruges que foi o responsável pela primeira câmara, com João Coelho, João da Ponte, João Bernardes e João Leonardes, câmara esta que funcionou na localidade do Porto Martins, no sítio ainda hoje denominado Canto da Câmara.
Jácome de Bruges, que casou com D. Sancha Rodrigues de Arce, dama da infanta D. Beatriz,mulher do Infante D. Fernando e mãe de D. Diogo. D. Sancha Rodrigues de Arce que por falecimento de seu marido, em 1474, em circunstâncias misteriosas, foi freira professa num convento do reino de Portugal.
O interessante de tudo isto é que certos historiadores fazem desta viagem do argonauta João Coelho em 1476 como tendo sido participada por Cristóvão Colombo “ parece que ía a bordo de um dos seus navios um marinheiro genovês de nome Cristóvão Colombo”.
A ser verdade seria o mesmo Cristóvão Colombo que em 1492 estava a assinar as Capitulações da Santa Fé, e a reivindicar dos Reis Católicos, o Dom e o Almirantado dos mares das Índias!!!
Quem lá ía não era nenhum genovês, nenhum tecelão, nenhm vendedor de mapas e estampas, quem lá ía verdadeiramente, era D. Diogo, um Templário, Grão-Mestre da Ordem de Cristo, O Senhor daquela expedição de 1476, comandada por João Coelho, um criado da sua Casa!!!
D. Diogo/Cristóvão Colombo que em 1492 iniciou as suas 4 viagens às Índias Ocidentais deixando-se levar pelos ventos de Elias, o mesmo que dizia que tinham começado o navegar muito cedo no mar!!! O mesmo que dizia que tinha encontrado o Paraíso Terrestre!!!
Você está certa, Ele já lá tinha chegado, mas ninguém o ouviu e a sua voz foi-se diluindo na areia daquela Ilha, onde os outros só viam Ouro e Pérolas!!!
A Ilha dos Amores, AMOR que hoje se levantará de novo no meio dos escombros!!!
E deste AMOR LUSO não reza a História!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
No ano de 1480, alguma coisa não estava bem na atribuição das mercês das vilas de Serpa e Moura, o que levou D. Brites a recorrer ao seu cunhado D. Afonso V.
O motivo era porque o Infante D. Diogo, que se apresentava ainda como menor, (do qual a sua mãe era sua tutora e curadora), já tinha sucessores que estavam encobertos.
Então perante esta nova situação do seu muito prezado e amado sobrinho, o rei D. Afonso V, decidiu :
" e por que tall he nossa tençam e vontade, nos agora compraz e comsentimento do primceepe meu filho declaramos outorgamos que ssegundo esta nossa declaraçam que assy sse guardaram [as vilas de Serpa e Moura] a dom diogo meu soobrinho e a seus ssoçessores e sse lhe quer todo ssem embarguo de quallquer cousa que...seja e por firmeza dello lhe mando dar esta minha carta per nos assjnada e assellada do nosso ssello pendente dada em a Villa Vicossa xxx dias de maio Joam d espanha a fez de mjll iiij lxxx
Na carta de D.Afonso V, está escrito: "a seus SSOÇESSORES e sse lhe quer todo ssem embarguo de quallquer cousa que seja ..."
Por mais incrível que possa parecer a todos os mortais foi precisamente isso que aconteceu quando D. João II, apunhalou D. Diogo, as vilas de Serpa e Moura, não foram entregues a D. Manuel!!!
E logo sem delonguas nem esperar que algum lhe falasse, el-rey mandou chamar o senhor Dom Manoel que entam jazia doente e com elle Diogo da Silva seu ayo, vindo elle muy temorizado por o dia ser de tanto temor e espanto. E el-rey lhe disse que elle matara o duque seu yrmão porque elle duque com outros o quiseram matar; e porque todallas cousas que elle em sua vida tinha per sua morte ficavam livremente a sua coroa, elle de todas dali em diante lhe fazia merce e pura doaçam pera sempre porque Deos sabia que elle o amava como a propio filho, e lhe dizia QUE SE O PROPIO SEU FILHO FALECESSE SEM OUTRO FILHO LEGITIMO QUE O SOCEDESSE, QUE DAQUELLA ORA PERA ENTAM O AVIA POR SEU FILHO ERDEYRO DE TODOS OS SEUS REYNOS E SENHORIOS; e isto de hũa parte e da outra foy dito e ouvido com muita tristeza e lagrimas porque el-rey muita parte destas desaventuras atribuya a seus pecados posto que fossem por culpas alheas; e o senhor Dom Manoel com muito acatamento pôs os joelhos em terra e lhe beijou por tudo a mão e assi Diogo da Silva seu ayo; E EL-REY MUDOU-LHE O TITOLO DE DUQUE DE VISEU POR SE NAM ENTITULAR COMO SEU YRMÃO e ouve por milhor que se intitulase duque de Beja e senhor de Viseu como di endiante se chamou. E logo nesta mesma fala el-rey tocou ao duque em querer pera si AS VILLAS DE SERPA E MOURA e que por ellas lhe daria dentro no reino muy inteira satisfação, e assi apontou nas saboarias do reyno que tinha, em que per ventura averia mudança porque as avia por opressam dos povos e por carrego de sua consciencia. E tambem lhe disse que a Ylha da Madeira no que pertencia a sua coroa elle duque a teria em sua vida inteiramente mas que per seu falecimento quando Deos ho ordenasse era rezam que por ser cousa tamanha se tornasse aa coroa e aos reys destes reinos que os socedessem. As quaes palavras que el-rey entam disse ao duque foram todas profecias do que ao diante se vio, pois tudo foy como elle entam o disse.
-Ora em 1480 não se conheciam os sucessores do Infante D. Diogo.
-D. Afonso, o príncipe de Portugal morre no ano de 1490 da queda de um cavalo. D. Manuel sucedeu assim a D. João II, quando este faleceu em Alvor no ano de 1495. Só depois de 1498 é que D. Manuel reconhece o seu sobrinho Afonso que havia sido criado secretamente http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2382 o qual passou a usar o titulo de Duque de Viseu e teve o cargo de Condestável do Reino, o equivalente ao actual Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, que teria naturalmente já adquirido formação para tal. D. Afonso, o Condestável do Reino morre em Beja no ano de 1506 em condições misteriosas.
Mas como a carta de D. Afonso V fala em sucessores haveria ainda pelo menos mais um sucessor de D. Diogo. Esse sucessor era Marta e tal como Afonso também foi criada secretamente em Évora por vontade de D. João II, desta nasceu depois a célebre “Pelicana” que casou com o Infante D. Luís seu primo, que teve entre muitos outros senhorios, as vilas de Serpa e Moura, que tinham ficado reservadas para os sucessores de D. Diogo!!!
E assim se cumpriu tudo com a vontade de D. Afonso V e do seu filho D. João II, o que levou o cronista Garcia Resende a escrever: “…As quaes palavras que el-rey entam disse ao duque [D. Manuel] foram todas profecias do que ao diante se vio, pois tudo foy como elle entam o disse.”
Chama-se a um Rei assim, Príncipe Perfeito!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro José Maria
O que aconteceu em 1480, foi que nasceu Afonso, filho de Dom Diogo e Dona Leonor de Soutomayor.
Mas em 1480, já o pequeno Diogo, filho de Filipa Moniz era nascido.
Quem assegurou os seus direitos, se diz que a Carta de Mercê de Dom Afonso V, se refere a Marta e a Afonso?
Só se foi a Procuração passada a Dona Beatriz, nomeando-a Tutora e Curadora, não do filho, mas do neto, este sim menor de idade.
Porque nada garantia que o Duque Dom Diogo, não pudesse ter um acidente, uma doença, que o impedisse de continuar o que estava planeado.
E se assim fosse, o que aconteceria ao pequeno Diogo?
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Deixo-vos aqui um pequeno extracto em francês acerca do drama histórico "El Duque de Viseu"
Pour ce qui est du personnage qui a donné son nom au drame, il est, selon Lope, sans aucun crime. Il est loyal au
dernier point, chevaleresque, libéral, doux et bon à un point presque incroyable. Les historiens — pour ne rien dire de la
tradition populaire — ne manquent pas ici de mentionner des traits que Lope voulut mettre en pleine lumière. Ruy de Pina dit que la conspiration et la triste fin de Viseo ne furent pas la suite de «sua condiçam natural porque en suas manhas, vertudes e perfeiçôes parecia de mui Real esperança, mas por hûa artificial incrinaçam de errados e nom fiées conselheiros». Resende parle aussi des mauvais conseillers — l'évêque d'Evora était le véritable chef de la conspiration — mais blâme sévèrement l'ingratitude et la légèreté du jeune duc.
Plus expressifs sont les termes dans lesquels Vasconcellos consigne l'image qu'on avait transmise de D. Diogo de Viseo «lequel étant extrêmement aimé des grands à cause de ses vertus, se montrait aussi libéral envers ses amis qu'affable envers les étrangers. Les biens de la fortune et les dons de la nature ne lui manquaient point non plus: il était de belle taille, et avait un visage fort agréable, choses vaines en effet, mais auxquelles le peuple ne laisse pas que de se prendre. Il se moquait de la gravité, et aimait extrêmement ses plaisirs, porté à la douceur et à la prodigalité, et quelque fois à la dissolution». Voilà une peinture qui se rapproche assez de celle de Lope de Vega.
Également, la prophétie astrologique qui achève dans le drame la perte du duc, n'est pas sans fondement historique.
«Neque derant... Astrologi et Mathematici qui ex geneseos horoscopo illi regnum portenderent», dit Nebrija. Mariana parle aussi des astrologues, et tonne contre cette «gente vanisima, cuyas mentiras, bien que muchas y conocidas de todos, en todas las naciones han siempre corrido y correrân». Vasconcellos rapporte que l'ambition du duc fut stimulée et flattée par les prédictions d'un astrologue, lequel, à ce que l'on disait, lui pronostiqua seulement la couronne au voyage qu'il faisait en Castille. Cette race superstitieuse de gens est extrêmement dangereuse, mais particulièrement aux princes». Telle condamnation de l'astrologie fait bien le compte de Lope de Vega, qui ne manque pas d'attaquer et de se moquer de cette pseudo-science, dans la pièce dont nous nous occupons ici et dans d'autres comedias,
comme «El ausente en el lugar» et «Amar sin saber a quién».
L'apparition d'un spectre n'a pas été mentionnée avant Lope au sujet du duc de Viseo, semble-t-il. Néanmoins, le poète a pu en avoir idée par la tradition, qui dit qu'une telle vision apparut au roi après la mort de Braganza et avant la découverte de la nouvelle conjuration (Pina déjà le raconte, en célébrant le courage du roi à cette occasion), et
encore : «qu'une autre nuit il parla avec l'âme de feu N. Coutino, qui avait été son domestique. Le peuple disait que Dieu l'avait envoyé pour avertir le Roi de la conspiration contre lui».
C'est à la dernière version qu'il y aurait lieu de penser ici, sans doute. Le dénouement du drame,enfin, est placé à Lisbonne — comme beaucoup des scènes de la pièce,— non à Setubal. Lope avait été lui-même à Lisbonne lorsqu'il s'embarqua, en 1588, pour prendre part à l'expédition de l'Armada contre l'Angleterre. Des localités de
la capitale (la place do Rocio) sont mentionnées, et les répliques qui parlent de la mer houleuse et des dauphins au
dos bleu sont probablement un écho des aventures du jeune âge de Lope. Du reste, il suit en général les relations (celles de Pina, etc.), qui disent, qu'il se trouvait trois gentilshommes de la Cour présents avec le roi dans sa cham.bre, où il avait fait appeler son cousin (Lope leur donne d'autres noms que les véritables; il y fait aussi assister un quatrième gentilhomme, et D. Egas) ; mais quant aux paroles que le roi adressa, dit on, au duc avant de le poignarder, il s'en tient à la tradition que nous avons rencontrée dans le rornance de Fuentes. Le poète
s'écarte, sur ce point, de Xebrija et de Mariana. Il faut, sans doute, voir l'effet des exigences- théâtrales du temps, quand l'auteur fait sortir de scène le duc blessé à mort, afin que son cadavre puisse être présenté en tableau aux spectateurs. Nous trouvons nombre de scènes analogues dans les drames de Lope. Un des récits qui couraient
dans le peuple immédiatement après le meurtre (ils ont été conservés par la narration du voyageur polonais Nicolaus de Popielovo, qui était à Lisbonne en 1484, narration pubhée en 1878, par Liske), assure que la reine, ayant appris la mort de son frère, s'arracha les cheveux, tordit ses mains et se livra à des cris et des sanglots désespérés; le roi la menaça alors de l'impliquer dans la cause de son frère comme coupable de trahison. Ce trait se retrouve dans le drame.
Nous avons tenté ici de jeter un coup d'½il par-dessus l'épaule du Fénix de los ingénias, pendant qu'il est assis à sa
table et que sa plume court rapidement, couvrant de caractères nets et même très bien formés (voir les fac-similés de ses autographes) les douze pliegos dont une comedia doit se composer selon YArte nuevo. Elle se dépêche, cette plume, car Lope n'aime pas le travail long et minutieux et el Actor, avec sa troupe et le public du théâtre, attendent avec impatience la pièce nouvelle de leur poète favori. Nous avons vu comment des souvenirs et des sentiments personnels, l'atmosphère de la période et de la nationahté oii il est placé et qui le domine sensiblement (car on pourrait dire que Lope de Vega, c'est l'Espagne), des idées saisies au vol et façonnées, des bribes de lectures et de traditions se présentent à son imagination, laissant leur empreinte dans l'omTage composé hâtivement, et pourtant non sans art. Et en essayant de regarder de plus près ce fragment d'une production exubérante qui s'appelle El Duque de Viseo, nous avons peut-être fait un pas vers un but qui ne manque pas d'importance : la connaissance des voies par lesquelles se bâtissaient dans le génie créateur ces tableaux pleins de la chaleur de la vie réelle, et qui en reproduisent les couleurs — comme aussi les inconséquences.
Lope de Vega a puisé, une autre fois, un sujet dramatique dans l'histoire de Jean II de Portugal. C'est dans El Principe
perfecto, comedia en deux parties (à la fin de la 2ª.est promise une 3ª. qui n'existe pas). Elle date des mêmes années
que El Duque de Viseo, qui semble cependant avoir été écrite en premier lieu". Mais ici, le caractère du roi, figure centrale est tout différent de «D. Juan el Bravo», au tempérament dur et brutal, emporté et cruel. Pas de supplices ou de meurtres des princes de sa famille. Sur les Braganza et Viseo, pas un seul mot. Justice, piété filiale, sagesse, courage sublime et magnanimité ornent ce prince, dont la vie anecdotique se déroule, prenant son point de départ sous le règne de son père dans la première partie (à côté des aventures amoureuses d'un chevalier, etc.). Entre autres choses, nous rencontrons ici le conte de l'apparition du spectre, conservé par Resende (d'après Pina), preuve de l'intrépidité prodigieuse du roi.
C'est — en général — de Resende que le poète a tiré ses matériaux, mais en étouffant tout ce qui peut jeter une lumière défavorable sur le personnage de celui que ses admirateurs contemporains appelaient déjà « le Prince parfait », et dont Pina même ne cache pourtant pas certains défauts. Lope a inséré, en faisant figurer le roi Jean comme son héros, l'histoire que Boccace raconte de Pierre III d'Aragon, et qui a été dramatisée par Alfred de Musset dans Carmosine. Dans la 2ª partie, le jeune infant Alphonse, fils de Jean II, et sa fiancée espagnole jouent les rôles
principaux. Elle est dédiée au Montera mayor du prince royal (plus tard Philippe IV), avec une courte préface, où le
poète — qui aimait assez à briller par l'érudition qu'il possédait (ou ne possédait pas) — cite dix ou douze auteurs de
l'Antiquité classique. On a des raisons de considérer la pièce de Lope comme un ouvrage de pédagogie politique, le tableau d'un dechado de principes à l'adresse du futur monarque d'Espagne.
Mais nous voyons en outre ici, en comparant les deux traitements de l'histoire de Jean II, un exemple des habitudes
singulières de Lope de Vega comme poète de théâtre. Lorsqu'il avait à traiter un sujet qui l'intéressait il s'y jetait corps
et âme; bien que les accessoires de l'action principale puissent être, à vrai dire, fort bariolés et importuns, il trace
celle-ci dans les lignes fortes et sûres, peinture vraiment théâtrale. Et il prend alors un personnage historique d'un seul
côté, celui qui lui est présenté, au moment voulu, par un petit nombre de sources de son inspiration ; — c'est exclusif
et expressif comme un chant populaire. Un exemple analogue, tiré de la vaste galerie des pièces historiques de Lope, mettra en évidence ce fait. Dans trois drames, le poète introduit le personnage du roi Henri III de Castille : Porfiar hasta moriry Peribanez y el Comendador de Ocana et Los novios de Hornachuelos. La première de ces comedias le montre au troisième ou quatrième plan comme «roi de cartes», pourrait-on dire, sans des qualités caractéristiques. Le roi D. Enrique de Peribanez est le juge sévère «el Justiciero» comme Alphonse XI et ce roi D. Pedro qui a été appelé aussi du surnom de «Cruel»; mais en même temps le bon catholique, le capitaine des armées de la Chrétienté contre les Maures, enfin le mari chevaleresque de son épouse, qui le fait renoncer une fois à sa sévérité. Mais c'est dans Los novios que nous rencontrons surtout ce roi de Castille, tel que les chroniques et les romances ont conservé son image : D. Enrique «el Doliente», qui, malgré sa maladie chronique (dont les deux autres pièces ne font pas mention), réussit à dominer les vassaux orgueilleux et presque indépendants, par sa volonté seule, par l'énergie morale qui soutient son faible corps, et par le pouvoir mystique attribué à la majesté royale.
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Hoje no dia em que o Papa Bento XVI visita Portugal, e faz um apelo para que se encontre a Verdade, é salutar relembrar aqui mais uma vez Cristóvão Colombo!!!
“In te , Domine, speravi; non confundar in aeternum”
“humilde abandono nas mãos da Providência de Deus”
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Cerca de 1500 personalidades da cultura aplaudiram ontem, no Centro Cultural de Belém, um discurso de cerca de 15 minutos proferido por Bento XVI, no qual recordou a forte marca do cristianismo na cultura portuguesa e para a descoberta da Verdade.
"....De facto, a cultura reflecte hoje uma «tensão», que por vezes toma formas de «conflito», entre o presente e a tradição. A dinâmica da sociedade absolutiza o presente, isolando-o do património cultural do passado e sem a intenção de delinear um futuro. Mas uma tal valorização do «presente» como fonte inspiradora do sentido da vida, individual e em sociedade, confronta-se com a forte tradição cultural do Povo Português, muito marcada pela milenária influência do cristianismo, com um sentido de responsabilidade global, afirmada na aventura dos Descobrimentos e no entusiasmo missionário, partilhando o dom da fé com outros povos. O ideal cristão da universalidade e da fraternidade inspiravam esta aventura comum, embora a influência do iluminismo e do laicismo se tivesse feito sentir também. A referida tradição originou aquilo a que podemos chamar uma «sabedoria», isto é, um sentido da vida e da história, de que fazia parte um universo ético e um «ideal» a cumprir por Portugal, que sempre procurou relacionar-se com o resto do mundo.
A Igreja aparece como a grande defensora de uma sã e alta tradição, cujo rico contributo coloca ao serviço da sociedade; esta continua a respeitar e a apreciar o seu serviço ao bem comum, mas afasta-se da referida «sabedoria» que faz parte do seu património. Este «conflito» entre a tradição e o presente exprime-se na crise da Verdade, pois só esta pode orientar e traçar o rumo de uma existência realizada, como indivíduo e como povo. De facto, um povo, que deixa de saber qual é a sua verdade, fica perdido nos labirintos do tempo e da história, sem valores claramente definidos, sem objectivos grandiosos claramente enunciados. Prezados amigos, há toda uma aprendizagem a fazer quanto à forma de a Igreja estar no mundo, levando a sociedade a perceber que, proclamando a verdade, é um serviço que a Igreja presta à sociedade, abrindo horizontes novos de futuro, de grandeza e dignidade. Com efeito, a Igreja «tem uma missão ao serviço da verdade para cumprir, em todo o tempo e contingência, a favor de uma sociedade à medida do ser humano, da sua dignidade, da sua vocação...."(Papa Bento XVI 12 de Maio de 2010)
Não quero deixar passar esta data da presença do Papa em Portugal, sem me referir ao grande enigma que desde há séculos tem pairado não só sobre Portugal como no Mundo.
O Imperador Rosacruz
Na primeira metade do Século XII, partem do Mosteiro Beneditino de Moissac, no sudoeste de França D. Henrique e seu tio D. Raimundo de Saint-Gilles.
Para trás fica Moissac, marcado pela influência dos Monges Húngaros, que a família de ambos adquirira.
Ao Longe, no Pórtico Joanino da Abadia, Cristo entronizado, rodeado por dois Anjos e quatro Evangelistas: a Águia - S. João, o Anjo-S. Mateus, o Leão S. Marcos, o Touro- S. Lucas. No Lintel, os 24 Velhos do Apocalipse, com as suas taças de ouro, e instrumentos musicais. S. João Baptista, à direita, e o Profeta Jeremias à esquerda, prendem os portões que se fecharam.
O seu destino é a Península Ibérica.
A sua Missão, só passados quase mil anos, se começaria a conhecer.
No Mosteiro de Moissac, de onde D. Henrique partira, venerava-se S. Vicente.
E dezenas de anos depois, a 15 de Setembro de 1173, o filho de D. Henrique, D. Afonso Henriques, irá resgatar, ao Promontório Sagrado à Luz, as relíquias de S. Vicente, e Transladá-las para a cidade de Lisboa.
Não para o norte, como era desejo de alguns, mas para Lisboa, a capital da Luz.
Ainda hoje, a peça mais valiosa da Sé Catedral de Lisboa é a Arca que contém os restos mortais de S. Vicente.
Diz a Lenda, que dois Corvos Sagrados acompanharam em permanente vigília o barco que transportava as relíquias do Santo. E que por isso o Barco e os dois Corvos se transformaram no Símbolo da Cidade de Lisboa.
Diz também a lenda, que os descendentes destes dois corvos, habitavam os Claustros da Catedral.
Dom Henrique, como Monge Beneditino tinha como divisa D.O.M.
E esta mesma sigla D.O.M., irão usar todos os seus descendentes de sangue real.
O Reino de Portugal e a primeira dinastia, formaram-se assim rodeados de uma aura de Misticismo.
D. Afonso Henriques funda os alicerces de um Reino baseado na Religião Cristã, não renegando contudo, alguns pressupostos fundamentais, das grandes religiões que haviam, feito evoluir a Humanidade transcendendo dogmas religiosos e buscando expressar os aspectos místicos de essas religiões.
A difusão do culto do Espírito Santo, em Portugal, parte da Nobreza. É liderado pelo Rei e pela Casa Real, e envolve muitos dos Nobres a ela ligados
E, tal como o corvo guarda tudo o que brilha (luz) no seu esconderijo, também a religião perfilhada pelo nosso primeiro rei, assim era. Cristã, mas aglutinando tudo o que brilhava nas grandes Civilizações.
Impunha-se à volta do culto português, um enorme secretismo, já que a Hierarquia da Igreja de Roma, não permitia, por motivos óbvios, nenhuma alteração ás regras por si impostas, que lhe conferiam um poder temporal absoluto, sobre todos os Reinos Cristãos.
Mas mesmo assim, alguns dos nossos primeiros Reis foram excomungados por Papas de uma Igreja que se dizia seguidora dos pressupostos Cristológicos e (Católica) Universal, mas que tal como os vendilhões que no passado Cristo expulsara do Templo, apenas servia os interesses dos seus próprios dirigentes.
No culto do Espírito Santo, venera-se S. Vicente e o Sol, ambos comemorados no dia 11 de Novembro, e faz-se a apologia dos Corvos como Aves da Luz.
Ainda hoje, a Igreja Ortodoxa comemora o dia de S. Vicente a 11 de Novembro, enquanto que a Igreja Católica de Roma transformou esta data, em dia de S. Martinho.
Ao Promontório de Sagres, acorriam nessa época, não só Cristãos, mas também Árabes e Judeus, e a Missa em honra de S. Vicente era feita em ritual Moçárabe ou de Santo Isidro, o que prova a força que o culto tinha nessa época, no sul da Península Ibérica
Este ritual perdurou em Portugal até ás invasões francesas.
Associados ao culto, estavam os Corvos, as Aves da Luz, a que posteriormente chamaram Aves de mau agoiro.
E ainda no início do Século XIX, existia junto ao Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição em Beja, construído em estilo Mudjar, uma Casa dos Corvos, que foi mandada demolir pelos adeptos da Maçonaria Francesa.
Bastava a analogia do milagre do Sol de Ourique com o culto de S. Vicente, para identificar D. Afonso Henriques com a Igreja Ortodoxa de Constantinopola.
Mas existe uma outra analogia, a da Batalha de Ourique com a Batalha de Ponte Mílvio, travada entre Maxêncio e Constantino.
Mas não foram apenas D. Henrique e seu filho D. Afonso Henriques, os seguidores deste culto. Foram todos os Reis de Portugal que se lhes seguiram. Desde D. Sancho a D. Afonso IV.
Afonso IV, o grande pupilo de D. Vataça, que escolheu para local do seu túmulo, a Sé de Lisboa. Numa opção que sendo excepção ás dos seus antecessores, e ás dos Reis que lhe seguiram, não deixa de ter um profundo significado. Misterioso mesmo.
D. Afonso IV repousa assim eternamente, na sombra da Luz.
Como os seus antecessores, também D. Pedro e D. João I, filho e neto de Afonso IV, respectivamente, veneraram S. Vicente. E da Ínclita Geração salienta-se D. Henrique.
D. Henrique, a quem chamam o Navegador, fundou um Templo do culto no Promontório de Sagres.
E porque o Infante e o Santo, estão associados ás Navegações e ás Descobertas, ainda hoje se fala na "Escola de Sagres".
Após a morte de D. Filipa de Lencastre, D. João I e os seus filhos, reuniram-se em Alhos Vedros. E dessa reunião ficou a promessa não só de rezarem todas as semanas ao Espírito Santo, como de tudo fazerem para levar a Fé e o Culto dos Portugueses aos quatro cantos do mundo.
E Fiéis à sua Palavra, cumpriram-na.
A D. Afonso V, filho de D. Duarte, atribui-se a iniciativa de mandar pintar os Painéis de S. Vicente, a Nuno Gonçalves. Aliás é a Nuno Gonçalves que se atribui também a autoria do desenho das Tapeçarias de D. Afonso V, hoje em posse de Espanha, e por isso conhecidas por Tapeçarias de Pastrana.
Destas tapeçarias, existe cópias, enviadas pelos espanhóis, que se recusaram a devolver as originais, nos Paços dos Duques de Bragança em Guimarães.
Todos estes sucessores de D. Afonso Henriques, souberam ser dignos do DOM recebido dos seus Igrejos Avôs.
E por isso, os espanhóis, durante o domínio Filipino, esconderam as Tapeçarias da Cruzada Celestial de Afonso V, levando-as para Espanha. E mandaram entaipar os Painéis de São Vicente, para esconder dos portugueses a sua verdadeira História no Mundo.
O final do Século XV, foi marcado em Espanha como o tempo da vinda do anticristo. E os Reis espanhóis impuseram a Inquisição, como meio de repressão das novas mentalidades que surgiam.
Entre estas correntes encontravam-se os Iluminados, aí chamados de Alumbrados, dirigidos pelo Grande Imperador Rosacruz, que foi Christian Rosenkreuz.
Rosenkreuz travou uma luta sem tréguas, e viveu batendo-se pelo seu ideal até aos 106 anos.
Faleceu em 1484, ficando assim vago o seu lugar.
Ninguém saberá ao certo dizer quem foi Chistian Rosenkreuz, tal como mais tarde, ninguém soube dizer quem foi Cristóvão Colombo.
Apenas se sabe que seria alemão, e apoiado pelo Sacro Império Romano-Germânico.
Com a sua morte, tornou-se necessário coroar um novo Imperador. Na ocasião da morte de Cristian Rosenkreuz, o Novo Imperador, que foi previamente escolhido, devia ser ritualisticamente instalado por uma pessoa também previamente indicada pelo Imperador precedente. Tal pessoa poderia instalá-lo pessoalmente ou dirigir a sua instalação.
A escolha do Novo Imperador Rosacruz recaiu sobre D. Diogo, primo de Maximiliano I, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico e também primo de D. João II, Rei de Portugal.
Coube também a um primo do Imperador Maximiliano, D. João II, a Esperança Renascida de Afonso V, a tarefa de coroar e instalar o Novo Imperador Rosacruz, que sucedendo a Rosenkreuz, seria o primeiro responsável pela edificação do Templo dos Espiritualistas.
Seria este Imperador quem levaria a Cruz e a Rosa, símbolos da Morte e da Ressurreição de Cristo, ao Novo Mundo, cumprindo assim a promessa profética de D. Afonso Henriques na Batalha de Ourique.
A escolha de D. Diogo, recaía forçosamente, numa pessoa espiritualmente capaz, de cumprir essa Missão.
E quem melhor que D. Diogo, primo do Imperador do Sacro Império Romano-Germânico e simultaneamente primo e cunhado do Rei de Portugal, que era já por inerência, o Grão-Mestre da Ordem de Cristo?
A mesma Ordem que tinha como fundamento desde os seus primórdios a Restauração e Construção do Templo e do Reino de Jerusalém.
Mas como fazer uma Cruzada Celestial, sem apagar para sempre as marcas terrenas?
Como criar uma pessoa, que deixe de ter pais terrenos?
Tal como Hiram Abiff, também o Duque D. Diogo, cunhado e primo do Príncipe Perfeito, era filho de uma viúva.
E como Templário que era, responsável pelo Grão-Mestrado da Ordem de Cristo, seria o artífice habilidoso e ideal para construir o Templo dos Espiritualistas.
Com a coroação e instalação como Imperador Rosacruz, D. Diogo passaria a ser um Iniciado entre os Filhos da Luz, e receberia assim através de Cristo, a Suprema Iniciação Cósmica ou Celestial, na Cruzada.
Baseando-se na alegoria da Ressurreição de Lázaro, o Príncipe Perfeito, empreendeu para a Eternidade, um gesto que o tornou também a ele Imortal.
Tal como o milagre da semente que se deita à terra. Se não morrer (para germinar), não poderá viver de novo.
Dizem as Crónicas, aquilo que o Rei quis que se dissesse na altura, para que só 500 anos depois, se pudesse saber a Verdade.
"...Chegou el-rey a Setuvel sesta-feira vinte sete dias do mes d' Agosto de mil e quatrocentos e oitenta e quatro. E o duque sabendo que el-rey vinha por terra nam no esperou em Setuvel e foy-se a Palmella onde estava apousentado elle e a senhora infanta sua mãy. E ao outro dia sabado mandou el-rey chamar o duque a Palmella, o qual dizem que veyo com muito pejo; e em se cerrando a noyte el-rey o chamou a sua guarda-roupa, que era nas casas que foram de Nuno da Cunha em que entam el-rey pousava, onde o duque entrou soo sem algũa pessoa entrar com elle; e sem se passarem muitas palavras el-rey per si o matou aas punhaladas, sendo a tudo presentes e pera isso escolheitos Dom Pedro d' Eça alcayde-mor de Moura, e Diogo d' Azambuja e Lopo Mendes do Rio. E esteve assi morto secretamente sem se ouvir rumor nem cousa algũa até que el-rey mandou cerrar as portas da villa e poer nellas grandes guardas e mandar muita gente por fora da villa guardar os caminhos e mandar em Setuvel preguoar grandes e temerosos preguões e fazer muytas e grandes deligencias pera se averem os outros todos da conjuraçam; que foy hũa noyte de muito grande terror e espanto e sobre tudo muyto grande tristeza, porque casi a todo Portugal tocava a desaventura daquelles que nisso eram culpados, por serem pessoas tam principaes. Foy o corpo do duque assi vestido como estava levado ante menham aa igreja principal da villa; em hum cadafalso cuberto de panos de doo jouve no meo da igreja descuberto aa vista de todo o povo até a tarde que o soterraram.
E de sua morte foy logo feito hum auto por o doutor Nuno Gonçalvez como juiz, e por Gil Fernandez escrivam da camara d' el-rey, em que el-rey verbalmente disse as cousas e rezões que tevera pera matar o duque, que logo foram escritas e per ellas logo perguntadas por testemunhas o dito Dom Vasco e Diogo Tinoco que com seus ditos approvaram e justificaram a morte do duque..."
D. João, como Rosacruz que também era, foi incumbido do cerimonial da morte e ressurreição do seu cunhado. E genialmente, simula a traição do Duque, para iludir a opinião pública.
Tudo se passou num cerimonial religioso, próprio de Templários Espiritualistas, em que se esperou pela meia-noite do dia 28 de Agosto, - passagem para dia 29, o dia da degolação de S. João Baptista - para que no Templo, na presença de Três Irmãos Leigos, se procedesse à morte terrena e ressurreição espiritual de D. Diogo.
Um corpo com as suas vestes ainda ensanguentadas, foi colocado na Igreja de Santa Maria de Palmela.
Não se tratou da morte física, mas sim terrena de D. Diogo, por isso, todo o povo que foi chamado a velar um corpo descoberto, mas sem lhe ver o rosto. Todo aquele Povo que foi acordado naquela Noite para não ver a Luz, só podiam estar à distância, numa fila que formava um círculo à volta do corpo, como num cerimonial religioso de despedida terrena.
O seu verdadeiro corpo, esse, transportando agora uma nova Espiritualidade, vestia o Hábito de S. Francisco, e já não se encontrava em Palmela. Passara despercebido entre o povo, dirigindo-se para Espanha, onde foi recebido no Convento da Arrábida.
Assim se deu uma Ressurreição intencional e consciente, em consequência de uma orientação esclarecida, e do esforço de uma Nação comandada por um grande Rei.
Foi uma ressurreição verdadeira com a separação do Homem Divino do homem animal, que libertou a mente da escravidão do mundo material.
A Alma de D. Diogo não se separou naquele momento do corpo, por isso ele passou a existir numa forma de ser Iluminado.
D. Diogo morreu para o Mundo, para entrar numa nova vida Espiritual. Por isso mudou de nome, como símbolo da nova personalidade que assumira.
A mudança de nome para Cristóvão Colombo- Aquele que leva Cristo- está de acordo com a sua Missão Divina, e baseia-se nos Espiritualistas Franciscanos, que foram beber na Fonte de Colombo, o local onde S. Francisco foi Iluminado.
Foi nesta Fonte de Colombo que também de deu de beber aos ideais do monge Joaquim de Fiore, o qual estabeleceu os fundamentos de um movimento profético e messiânico que abalou a Idade Média, e que foi adoptado, especialmente, pela maioria dos monges da Ordem de S. Francisco, e que por isso, passaram a chamar-se de “Espirituais”. Para Joaquim de Fiore, as Escrituras não podiam ser lidas no seu aspecto literal, mas segundo o espírito; os caminhos que nos conduzem a Deus seriam como os caminhos marítimos, não deixam vestígios e cada um, devia procurar o seu próprio caminho.
A doutrina de Joaquim de Fiori expandiu-se por toda a Europa, em Portugal teve o apoio dos frades franciscanos e cistercienses, e com o comprometimento da monarquia portuguesa, especialmente no reinado de D. Dinis, a acção concertada da Rainha D. Isabel, e da sua aia D. Vataça fizeram com que os ideiais espiritualistas franciscanos advogados pelo monge Joaquim de Fiore propagassem rapidamente por todo o país o culto do Espírito Santo. O sincretismo deste culto estabelecia que o Pai - a Luz - era a Criação e estava simbolizada no Antigo Testamento; o Filho - a Vida - era a Igreja de Pedro, a preparação; o Espírito Santo - o Amor - era a Igreja de João, cujo Evangelho era o cerne da doutrina secreta dos Templários. Com o advento do Espírito Santo - o Amor - a humanidade atingiria a maioridade espiritual. Seria a Era dos Portugueses no Mundo!!!
Na Fonte de Colombo a Igreja ostenta um lindo vitral com uma Cruz entrelaçada com uma rosa.
Foi a partir desta Fonte de Colombo que se inspiraram os franciscanos para difundir a doutrina do calabrês, que anunciou ao Mundo que da Hispânia sairia o Imperador que reconstruiria o Templo do Monte Sião. Muitos franciscanos esperaram então pela Ressurreição de S. Francisco como prelúdio de uma Nova Era que começou efectivamente em 1484 com a Morte de D. Diogo e a Ressurreição de Colombo,- um Franciscano que integrará uma Cruzada Celestial a partir de Portugal.
A configuração desta Cruzada Celestial, que será enviada para Espanha por D. João II, era assim de Ordem Rosacruz. Verdadeira, eterna e individual, formada por três círculos distintos:
No primeiro estava apenas o Imperador - À semelhança de Jesus/Sol iluminando todo o Mundo.
No segundo estavam os Três Irmãos Maiores - Cristóvão, (que era ao mesmo tempo o Imperador e estava oculto do Mundo externo pelos doze irmãos), Bartolomeu e Diogo, Guardiães da Chama Sagrada do Espírito Santo, que por Ela zelavam e podiam produzir manifestos.
No terceiro Circulo estavam Nove Irmãos Maiores, todos Rosacruzes que integravam a Cruzada Celestial. Esta condição fora atingida após terem passado pela Iniciação, e ascendido à Grande Fraternidade Branca e Universal, como Mestres Cósmicos.
A Cruzada Celestial, organizada por Afonso V, e enviada no tempo de D.João, foi assim formada por Doze Apóstolos ou Irmãos, a exemplo de S. Francisco e do Infante D. Pedro - Símbolo da Esperança Perdida, a quem acompanharam Doze Apóstolos, ou Irmãos. (de desejos superiores -Desir-)
Foram estes Irmãos Celestiais ou Cósmicos, apoiados por Irmãos Leigos, que caminharam pela Terra, atentos a todas as suas acções, sem que contudo se pudessem considerar realmente dignos do nome Rosacruz.
Colombo, durante a sua descida a terra do Novo Mundo, teve o cuidado de desembarcar com Doze Irmãos e com o Sol a iluminá-los, cumprindo assim a norma Rosacruz que se completa de Doze + Um.
D. Diogo morrerá em 1506, em Vallodolid. Pobre e abandonado, como outros seres humanos.
A sua morte foi apenas o abandono da Alma de um corpo inútil.
Porém Colombo, esse nunca morrerá.
A exemplo, de Cristo, ele será Eterno.
E sobre o seu túmulo o seguinte epitáfio:
“In te , Domine, speravi; non confundar in aeternum”
O mesmo mote do Bento XV, que o Papa Bento XV usou para exprimir “humilde abandono nas mãos da Providência de Deus” e “total e confiante adesão a Cristo”
"De facto, um povo, que deixa de saber qual é a sua Verdade, fica perdido nos labirintos do tempo e da história, sem valores claramente definidos, sem objectivos grandiosos claramente enunciados."
(Papa Bento XVI 12 de Maio de 2010)
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caro José Maria
Alguém devia dizer aos bastardos, para DEVOLVEREM OLIVENÇA IMEDIATAMENTE!!!
É NOSSA! DOS FILHOS DE YSUS. porque LYSUS, foi o 1ª REI, nosso AVÔ!
E É SAGRADA!!!
Saudações LYS-ITANAS
Airmid
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Cara AIRMID
OLIVENÇA É SAGRADA
Olivença é Terra Firme!!!
Malditos dos espanhóis, hão-de morrer de olhos tapados e nunca conseguirão saber o que é Terra Firme!!! A Terra Firme era toda aquela terra que no dilúvio começou por ficar descoberta das águas, onde a pomba mandada por Noé foi pousar. Por isso os espanhóis nunca conseguirão ver uma Pombinha regressar a Portugal com um ramo de oliveira no bico e ir entregá-lo a D. João II!!!
Pombinha com um ramo de Oliva(ença) no bico!!!
Os espanhóis para conseguirem ver a pombinha teriam de ficar 7 meses sem dormir!!!
Claro que foi Cristo que voltou de novo à Terra.
À TERRA FIRME!!!
Os espanhóis ainda hoje se interrogam o que era aTerra Firme para Cristóvão Colombo!!! Com um Hemisfério tão grande que ía de Pólo a Pólo e ainda não conseguiram ver a Terra Firme que Cristóvão Colombo, falava. Têm que ir ao CCB!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caros confrades
Tanto a morte do Duque de Viseu como a naturalidade de Cristóvão Colombo, assumem ambas grandes contradições, evidentemente com o propósito de esconder o que é obvio. O Duque de Viseu D. Diogo e Cristóvão Colombo são a mesma pessoa!!!
Na crónica de D. Manuel, de Damião de Góis, está escrito que foi num sábado 20 de Agosto de 1484, e foi apunhalado em Setúbal. (errado)
CAPITULO VI.
Da casa, & estado que dom Emanuel teue depois da morte do Duque de Viseu dom Diogo seu irmão , ate que per vontade de Deos foi Rei destes Regnos,
«Depois de dom Emanuel ser no Regno, el Rei dom João lhe acabou de dar sua casa ordenada , quomo a tal pessoa conuinha, atte que soccedeo no estado do Duque de Viseu dom Diogo seu irmão , que el Rei do João matou em Setuual, por erros que contra elle tinha cometido , quomo se em sua Chronica contem, ho qual no mesmo dia que este caso aconteceo elle mandou chamar, & lhe fez merce, & doaçao de todolos bens do Duque seu irmão , reseruando Serpa, & Moura , & alguas outras cousas , das quaes lhe dixe, que lhe faria satisfação, quomo fez. ISTO FOI A HUM SABBADO, XX DIAS DO MES DAGOSTO de mil & quatrocentos , & oitenta e quatro annos , & por el Rei esquecer ha lembrança , escandalo, que naquelle tempo podia, & devia ter ao Titulo de Duque de Viseu , pondo a parte ho odio, & desgosto que do Duque seu irmão tinha, & lhe a elle dom Emanuel per esse respeito podia tambem ter, lhe mudou ho mesmo Titulo em Duque de Beja, & lhe fez merce com este Titulo de senhor de Viseu, Couilhã, Villauiçosa, & gouernador do Mestrado da Ordem de nosso Senhor Jesu Chrifto, & de Condestabre destes Regnos, & fronteiro dantre Tejo & Odiana alem do que lhe deu tantos bens da Coroa …»
Na crónica de D. João II, de Garcia Resende está escrito que foi num sábado a 23 de Agosto de 1484 e foi apunhalado em Palmela. (errado)
Chegou el-rey a Setuvel SESTA-FEIRA VINTE DOUS DIAS DO MES D`AGOSTO de mil e quatrocentos e oitenta e quatro. E o duque sabendo que el-rey vinha por terra nam no esperou em Setuvel e foy-se a Palmella onde estava apousentado elle e a senhora infanta sua mãy. E AO OUTRO DIA SABADO [23 DE AGOSTO]mandou el-rey chamar o duque a Palmella, o qual dizem que veyo com muito pejo; e em se cerrando a noyte el-rey o chamou a sua guarda-roupa, que era nas casas que foram de Nuno da Cunha em que entam el-rey pousava, onde o duque entrou soo sem algũa pessoa entrar com elle; e sem se passarem muitas palavras el-rey per si o matou aas punhaladas, sendo a tudo presentes e pera isso escolheitos Dom Pedro d' Eça alcayde-mor de Moura, e Diogo d' Azambuja e Lopo Mendes do Rio. E esteve assi morto secretamente sem se ouvir rumor nem cousa algũa até que el-rey mandou cerrar as portas da villa e poer nellas grandes guardas e mandar muita gente por fora da villa guardar os caminhos e mandar em Setuvel preguoar grandes e temerosos preguões e fazer muytas e grandes deligencias pera se averem os outros todos da conjuraçam; que foy hũa noyte de muito grande terror e espanto e sobre tudo muyto grande tristeza, porque casi a todo Portugal tocava a desaventura daquelles que nisso eram culpados, por serem pessoas tam principaes. Foy o corpo do duque assi vestido como estava levado ante menham aa igreja principal da villa; em hum cadafalso cuberto de panos de doo jouve no meo da igreja descuberto aa vista de todo o povo até a tarde que o soterraram.
E de sua morte foy logo feito hum auto por o doutor Nuno Gonçalvez como juiz, e por Gil Fernandez escrivam da camara d' el-rey, em que el-rey verbalmente disse as cousas e rezões que tevera pera matar o duque, que logo foram escritas e per ellas logo perguntadas por testemunhas o dito Dom Vasco e Diogo Tinoco que com seus ditos approvaram e justificaram a morte do duque.
Na crónica de D. João II, de Rui de Pina está escrito que foi num sábado, 28 de Agosto de 1484, e foi apunhalado em Setúbal. (certo)
E seendo ElRey em Alcácer do Sal, sabendo o Duque, e os da conjuraçam, que avia de tornar por mar determinaram esperallo na praya, e ali ao sair dos batees ho matarem. Do qual perygo ordenado, ElRey foy per Dom Vasco logo avisado; pello qual mudou por isso a vynda por mar, e fez o caminho de Landeira por terra, bem acompanhado de boa gente de sua guarda, que por isso, e sem algum alvoroço, fingindo outro achaque, a mandou perceber; porque depois da morte do Duque de Bragança, sempre ElRey trouxe guarda de Câmara, e dos Ginetes, de que era Capitã Fernam Martyns Mazcarenhas, que nestes feytos, em que a vida e saúde d’ElRey e do Regno pendiam, sempre servio bem, continoada, e muy lealmente, e de quem ElRey entam mais confiava. Chegou ElRey a Setuvel SESTA FEIRA VINTE E SETE DIAS D`AGOSTO de mil quatrocentos oytenta e quatro; E AO OUTRO DIA SÁBADO [28 DE AGOSTO] mandou vyr o Duque de Viseu de Palmella onde pousava, e em se çarrando a nocte ho chamou a sua guardarroupa, que era nas casas que foram de Nuno da Cunha, em que entam ElRey pousava; onde ho Duque entrou de todo desacompanhado, e sem muitas palavras que precedessem, ElRey ho matou per sy aas punheladas…
O caso não seria grave se fosse uma mera causualidade de desencontros de datas entre autores. Mas está provado que essa situação foi provocada por forças externas e contra a vontade dos autores.
Se não vejamos o primeiro autor a escrever a data da morte do D. Diogo, Duque de Viseu foi Rui de Pina e escreveu:
"Chegou ElRey a Setuvel SESTA FEIRA VINTE E SETE DIAS D`AGOSTO de mil quatrocentos oytenta e quatro; E AO OUTRO DIA SÁBADO [28 DE AGOSTO] mandou vyr o Duque de Viseu de Palmella onde pousava, e em se çarrando a nocte ho chamou a sua guardarroupa, que era nas casas que foram de Nuno da Cunha, em que entam ElRey pousava; onde ho Duque entrou de todo desacompanhado, e sem muitas palavras que precedessem, ElRey ho matou per sy aas punheladas…"
O segundo autor a escrever sobre a morte de D. Diogo, Duque de Viseu, foi Garcia de Resende que copiando os originais de Rui de Pina, em certos episódios praticamente faz uma cópia quase fiel deste autor. Não se compreende como Rui de Pina escreva uma crónica sobre D. João II, e pouco tempo depois já no tempo de D. Manuel se escreva quase em duplicado a mesma crónica de Rui de Pina. Mas o fundamental estava lá, alterar por algum propósito as datas da morte de D. Diogo!!!
"Chegou el-rey a Setuvel SESTA-FEIRA VINTE DOUS DIAS DO MES D`AGOSTO de mil e quatrocentos e oitenta e quatro. E o duque sabendo que el-rey vinha por terra nam no esperou em Setuvel e foy-se a Palmella onde estava apousentado elle e a senhora infanta sua mãy. E AO OUTRO DIA SABADO [23 DE AGOSTO]mandou el-rey chamar o duque a Palmella, o qual dizem que veyo com muito pejo; e em se cerrando a noyte el-rey o chamou a sua guarda-roupa, que era nas casas que foram de Nuno da Cunha..."
Para lançar ainda mais a confusão sobre a morte de D. Diogo, Damião de Góis na Crónica de D. Manuel, escreve sobre esse episódio:
"...atte que soccedeo no estado do Duque de Viseu dom Diogo seu irmão , que el Rei do João matou em Setuual, por erros que contra elle tinha cometido , quomo se em sua Chronica contem, ho qual no mesmo dia que este caso aconteceo elle mandou chamar, & lhe fez merce, & doaçao de todolos bens do Duque seu irmão , reseruando Serpa, & Moura , & alguas outras cousas , das quaes lhe dixe, que lhe faria satisfação, quomo fez. ISTO FOI A HUM SABBADO, XX DIAS DO MES DAGOSTO de mil & quatrocentos , & oitenta e quatro annos ..."
Repare-se no entanto que tanto Garcia de Resende e Damião de Góis, leram Rui de Pina, mas alteraram prepositadamente a data da morte de D. Diogo, cujo caso e cerimónia ritual se passou efectivamente numa noite de Lua em Quarto Crescente de 28 para 29 de Agosto de 1484!!!
Depois foi o que se viu, foi pior a emenda que o soneto!!! Nada do que escreveram bate certo, apenas, não podiam ignorar que foi a um Sábado, ao sétimo dia!!!
Porque a morte de D. Diogo, e a consequente vinda do Messias provocaria uma mudança geopolítica mundial, não provocada pelo homem, mas sim pela intervenção divina directa.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caros confrades
A morte de D. Diogo, e a consequente vinda do Messias provocaria uma mudança geopolítica mundial, não provocada pela mão homem, mas sim pela intervenção divina directa.
E assim, por mais que a mão do homem queira alterar a vontade de Deus, não o conseguirá!!! Por mais que queiram os homens, não conseguirão alterar a data, a verdadeira data da Morte, Enterramento e Ressurreição de D. Diogo, que se deu na noite de 28 para 29 de Agosto em Setúbal!!!
E por mais que queiram emendar Rui de Pina e argumentarem más impressões dos livros, nunca o conseguirão porque a Verdade é como o azeite vem sempre ao de cima!!!
A data da morte de D. Diogo, duque de Viseu vem expressamente declarada na sentença a Yoce Abravanel. Aí lê-se: «mandáramos matar em nossa presença o dito D. Diogo aos 28 dias do dito mes de Agosto,[de 1484] e tanto que o dito rréo[Abravanel] soubera que o dito D. Diogo era morto, posto que sabbado fosse, elle se amorara logo e fugira »
E na de Isaac Abravanel «…que sendo achado em algum lugar destes Reinos sem nosso mandado, morra logo morte natural, sendo enforcado pera sempre sem mais ser ouvido.»
Abravanel o mesmo que trabalhava para a Casa de D. Diogo, o mesmo Abravanel que profetizava o Advento do Messias (ou Salvador), um Messias um poderoso cavaleiro branco!!!
O mesmo Abravanel que fugiu com D. Diogo para Castela, nas que depois teve de fugir de lá e refugiar-se no Reino de Nápoles, o mesmo Abravanel que D. João II lhe pagava com juros, o mesmo Abravanel que D. João II enviava os carregamentos de Ouro da Mina!!!
Setúbal ou Palmela, Palmela ou Setúbal???
Se Palmela é a terra da Pombinha, Setúbal é a terra do Deus Ball!!!
Tal como Elias, o homem de Deus, que mandou degolar os 450 sacerdotes de Baal, já vencidos e humilhados ao extremo, também D. João II apunhalou e mandou degolar muitos em Septúbal, terra do Deus Baall.
O Grande Elias, o Grande João, dois essénios!!!
Tal como nas monções ou nas inundações do Nilo, a História também se repete em noite de Lua em Quarto Crescente!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caros confrades
D. João II esperou pela noite de 28 de Agosto para apunhalar D. Diogo, e à meia-noite foi o Banho ou Baptismo do novo Homem que renascia para o Mundo!!! D. João II foi o primeiro homem no Mundo a prenunciar-lhe o nome de Cristóvão Colon, ele foi o padrinho, o baptista.
Cristo veio segunda vez ao Mundo sob a accão do Baptismo. E Cristóvão Colón, baptizou, baptizou, baptizou...
E baptizou tanto, que o Mundo não pode ignorar!!!
Mas porque será que todos O ignoram???
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caro JMF
por acaso não tem o caro confrade um documento manuscrito de D. Diogo onde possamos proceder a uma análise comparativa com a caligrafia de CColon?
cpts
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caro Pedro
Aconselho-o a ler o tópico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=224147 onde essa questão já foi discutida. E onde no final do mesmo fiquei a aguardar uma resposta dos Historiadores do meu país!!!
No entanto o que poderei avançar é que o Rei D. Manuel proibiu de se cumprisse e GUARDASSE qualquer Documento relativo às Ilhas que não tivesse a sua assinatura. Uma forma camuflada de destruir documentação assinada por D. Diogo, e que ele D. Manuel não considerasse prestigiante para a História do Portugal!!!
D. Manuel quando confirma a carta a João Vaz Corte Real passa por cima dos serviços deste fidalgo prestados à Casa de Diogo/D. Brites durante cerca de 15 anos para ir realçar os serviços deste fidalgo à Casa de seu pai, na esperança deste fidalgo o passar a servir também a si: “… e a mym espero que ao deante fará…”
Isto parece-me sintomático de uma mudança política/religiosa que então já se fazia sentir na Casa Ducal de Beja, e que levou futuramente à ruptura com D. Manuel.
Não será de excluir a hipótese desta alteração político/religioso estar relacionada, mais tarde, com o desaparecimento misterioso dos filhos de João Vaz Corte Real, Gaspar Corte Real e de seu irmão Miguel Corte Real, assim como a proibição por D. Manuel, de se enviar uma nova expedição comandada Vasco Anes Corte- Real para ver se resgatava os irmãos.
A prova está na carta que o embaixador de Portugal em Sevilha escreveu a D. Manuel, quando este se opunha à viagem de Fernão Magalhães.
O embaixador Alvares da Costa fez tudo para abordar a missão de Fernão Magalhães, mas não conseguiu levar em frente as intenções do seu Rei D. Manuel, irritado, retira-se, escrevendo ao Rei que só a morte de Fernão Magalhães o faria despersuadir a vontade deste homem de ferro, e desta forma ele fecha o seu relato para Lisboa com o seguinte desejo piedoso: "Que Deus todo poderoso o mande fazer uma viagem como a dos Corte Real." O que significa: oxalá Magalhães e sua frota desapareçam sem deixar vestígios no mar desconhecido como os valentes irmãos Corte Real, cujo túmulo e fim permanecem desconhecidos até hoje. Caso este desejo piedoso se cumprisse, caso Magalhães desapareça nesta viagem, "Vossa Alteza poderá ficar despreocupado e será invejado por todos os soberanos desta Terra".
A Terra dividida por D. João II em dois hemisférios, o do Bem e o do Mal. A Terra dividida por D. João II entre dois irmãos, uma parte entregou-a a D. Manuel a outra a D. Diogo!!! Caím e Abel, a fidelidade e a traição!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caro JMF
fui dar com um post da AIRMID. Eu gostava de ver um link a um documento de D. Diogo.
No passado o JMF enviou um posto a Rodrigo Cota (quando nos informou do estudo da caligrafia a Pedro Madruga) "espere só para ver a caligrafia de D. Diogo", foi algo assim e na altura fiquei com a sensação que esse tipo de documento existia.
Não existe ainda, paciência.
Tal como lhe referi certa vez, talvez no arquivo do Hospital das Caldas (alguma doação à rainha para o seu hospital) ou do Conde de Penamacor (que foi doado à Torre do Tombo recentemente segundo li num jornal) se encontre alguma carta.
E no arquivo dos Medina Sidónia, não haverá uma cartinha entre os amigos Duques de Beja e de Medina Sidónia?
Cpts
PM
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caro Pedro
Eu tenho a certeza que essa carta ou documento vai aparecer com o tempo. Até lá, hà que ter paciencia!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Boa tarde JMF
tenho também muitas esperanças de que isso suceda, seria muito importante. Os locais atrás referidos parecem-me boa opção, quem sabe.
cpts
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caros confrades
D. João II mandou edificar a Igreja de Jesus em Setúbal, à memória de D. Diogo, que se transformou em Cristóvão Colombo. O local escolhido para a construção deste Templo a Jesus Cristo foi no mesmo local, onde uma imensidão de gentes de Setúbal, em 1482 aguardava a chegada de D. Diogo, o predestinado a ser Rei de Reis!!!
Cristóvão Colombo, o Alfa e o Omega, aquele que com mais 12 apóstolos, apostou no Novo Mundo!!!
Os Alfa, Omega e Y da Igreja do Convento de Setúbal, que dão a volta à cabeça dos sábios!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caros confrades
D. João II mandou edificar a Igreja de Jesus em Setúbal, à memória de D. Diogo, que se transformou em Cristóvão Colombo. O local escolhido para a construção deste Templo a Jesus Cristo foi no mesmo local, onde Savonarola "profeta di Setúbal" proferiu uma profecia apocalítica às gentes de Setúbal, quando aguardava a chegada de D. Diogo, o predestinado a ser Rei de Reis!!!
Cristóvão Colombo, o Alfa e o Omega, aquele que com mais 12 apóstolos, apostou no Novo Mundo!!!
Os Alfa, Omega e Y da Igreja do Convento de Setúbal, que dão a volta à cabeça dos sábios!!!
Quem foi Girolamo Savonarola???
Durante a soberania de Girolamo Savonarola, Cristo foi considerado o Rei de Florença e protector de suas liberdades. Um grande conselho, com representantes de todos os cidadãos passou a governar a república e a lei de Cristo deveria ser a base da vida política e social. Savonarola não interferiu directamente na política e nos casos de estado, mas seus ensinos e suas ideias eram absorvidos, fazendo com que a vida moral dos cidadãos fosse regenerada. Muitas pessoas trouxeram artigos de luxo, que foram queimados publicamente. Uma irmandade foi fundada por Savonarola para incentivar uma vida piedosa e cristã entre seus membros.
Conflito com o papa Alexandre VI
Esses esforços de Savonarola vieram a gerar conflito com Alexandre VI. O Papa, como todos os príncipes de cidades italianas, à excepção de Florença, era um oponente da política francesa. Além disso, Carlos VIII o tinha ameaçado frequentemente com a convocação de um concílio em oposição. Além disso, o pregador dominicano falava com violência crescente contra o Papa e a Cúria. Os fatos terminaram por precipitar a exigência papal de que Savonarola pregasse obediência, além de ir a Roma para defender-se. Savonarola desculpou-se, alegando estar com a saúde danificada. As consequências seguintes foram a proibição de o dominicano fazer pregações e a devolução do mosteiro de São Marcos à congregação de Lombardia. Em sua resposta, Savonarola procurou justificar-se e declarando que ele sempre tinha se submetido ao julgamento da igreja; com isso o mosteiro foi retirado da congregação da Lombardia e a conduta de Savanarola foi julgada suavemente, mas a proibição de suas pregações foi mantida.
Savonarola desafia a autoridade papal
Nos seus novos sermões atacou violentamente os crimes de Roma, que aumentaram desse modo as paixões em Florença. Um cisma começou a se prefigurar e o Papa foi forçado outra vez a agir. Mesmo assim, Savonarola prosseguiu com suas pregações cada vez mais violentas contra a igreja de Roma, recusando-se a obedecer às ordens recebidas. Em 12 de Maio de 1497, foi excomungado.
Savonarola terminou preso por ordem papal e condenado à morte. Foi enforcado no dia 25 de Maio e seu corpo queimado.
Portanto tendo em atenção o procedimento do Papa perante Savonarola, não será também de excluir que possa ter procedido do mesmo modo com D. João II, pois este continuava envolvido num Serviço a Deus, que era o do Paraíso Terrestre prometido ao Mundo, em que Colombo seria o seu Imperador.
Portanto, há duas maneiras de matar, um é pelo Bem e a outra é pelo Mal.
O Papa Alexandre matava ou mandava matar pelo Mal, porque as pessoas eram mesmo assassinadas.
D. João II matava ou mandava matar pelo Bem, isto é, não matava ninguém, simplesmente aquelas pessoas morriam terrenamente despegando-se para sempre de todos os seus bens mundanos. Uma Morte Santa!!!
Vejamos o que dizia e fazia o nosso grande D. João II.
Neste tempo estando el-rey em Evora, hum Nuno Antunez cavaleiro de sua casa veo da Mina por capitam de hũa caravela e trazia trinta mil pesos d' ouro. E porque morriam de peste em Lisboa sayo em Setuvel e trouxe o ouro todo a el-rey pera o ver por ser muito antes de se levar aa moeda; e vinha feito em muitas cousas diversas de muytas feições e parecia por ysso muito mais. El-rey estando com poucos somente algũas pessoas com que folgava mandou estender o ouro todo em hũa alcatifa e estando o assi vendo, disse Ruy de Sande manso a Diogo da Silveyra: "Bem contente e descansado estaria quem tevesse todo aquele ouro"; el-rey ouvio o que disse e virou-se a elle e disse-lhe: "Certefico-vos, Ruy de Sande, que vo-lo dera todo se o jaa nam fizera el-rey Dom Afonso de Napoles".
Neste pequeno extracto da sua Crónica escrita por Resende, ficamos a saber que o Ouro de uma caravela chegada da Mina seria para dar a Dom Afonso de Nápoles (Alfonso II de Aragão e Rei de Nápoles), ora tudo isto não seria nada de anormal se o mesmo ouro não se destinasse a Isaac Ben-Judah Abrabanel, um dos que tinha conspirado juntamente com o seu cunhado D. Diogo, contra a pessoa do Rei D. João II.
Nem mais nem menos!!!
Isaac, o português judeu que tinha sido o responsável pelas finanças do governo de seu pai D. Afonso V, a quem mesmo D. João II tinha condenado à pena de morte em 1485, na cidade de Setúbal.
Não pode ser, dirão os mais incrédulos.
Mas foi mesmo realidade o ouro que D. João II, recebeu da Mina era para ir entregar a um seu inimigo, que depois de condenado à morte, fugiu para Castela e depois para Nápoles.
Mas como?
O pai de Isaac serviu na Casa do Infante Fernando de Portugal, pai de D. Diogo, que depois foi Colombo na missão celestial ao Novo Mundo. Estas relações facilitaram para que Isaac Abrabanel conseguisse tornar-se tesoureiro do rei Alfonso V, de Portugal. Com a morte deste, teve de "fugir" para a Espanha, acusado por João II de participar numa trama contra ele.
Durante a sua permanência na Espanha, dedicou-se a escrever sobre teologia, até passar a servir como diplomata e financeiro dos reis Fernando e Isabel, período em que acumulou enorme fortuna. Foi um dos financiadores das viagens de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo. Tentou em vão evitar a expulsão dos judeus que se recusassem à conversão ao Cristianismo e ele mesmo migrou para Nápoles em 1492.
Não demorou muito tempo para já estar servindo como tesoureiro do rei Ferrante e, depois, de seu filho Alfonso II. Acompanhou a família real para Messina,onde D. Afonso II decidiu seguir a vida religiosa, após a invasão francesa e o saque de sua casa. Isaac faleceu em Veneza em 1508, onde residiu em seus últimos cinco anos de vida. Um de seus trabalhos é o Migdar Yeshu'ot (Torre de Salvação), um estudo messianico.
Colombo quer queiramos quer não, foi a segunda vinda de Cristo!!!
Eu sei que o Sol está alto e você não usa chapéu!!!
Saudações franciscanas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caros confrades
D. João II mandou edificar a Igreja de Jesus em Setúbal, à memória de D. Diogo, que se transformou em Cristóvão Colombo. O local escolhido para a construção deste Templo a Jesus Cristo foi no mesmo local, onde Savonarola "profeta di Setúbal" proferiu uma profecia apocalítica às gentes de Setúbal, quando aguardava a chegada de D. Diogo, o predestinado a ser Rei de Reis!!!
Cristóvão Colombo, o Alfa e o Omega, aquele que com mais 12 apóstolos, apostou no Novo Mundo!!!
Os Alfa, Omega e Y da Igreja do Convento de Jesus em Setúbal, que dão a volta à cabeça dos sábios!!!
Quem foi Girolamo Savonarola???
Durante a soberania de Girolamo Savonarola, Cristo foi considerado o Rei de Florença e protector de suas liberdades. Um grande conselho, com representantes de todos os cidadãos passou a governar a república e a lei de Cristo deveria ser a base da vida política e social. Savonarola não interferiu directamente na política e nos casos de estado, mas seus ensinos e suas ideias eram absorvidos, fazendo com que a vida moral dos cidadãos fosse regenerada. Muitas pessoas trouxeram artigos de luxo, que foram queimados publicamente. Uma irmandade foi fundada por Savonarola para incentivar uma vida piedosa e cristã entre seus membros.
Conflito com o papa Alexandre VI
Esses esforços de Savonarola vieram a gerar conflito com Alexandre VI. O Papa, como todos os príncipes de cidades italianas, à excepção de Florença, era um oponente da política francesa. Além disso, Carlos VIII o tinha ameaçado frequentemente com a convocação de um concílio em oposição. Além disso, o pregador dominicano falava com violência crescente contra o Papa e a Cúria. Os fatos terminaram por precipitar a exigência papal de que Savonarola pregasse obediência, além de ir a Roma para defender-se. Savonarola desculpou-se, alegando estar com a saúde danificada. As consequências seguintes foram a proibição de o dominicano fazer pregações e a devolução do mosteiro de São Marcos à congregação de Lombardia. Em sua resposta, Savonarola procurou justificar-se e declarando que ele sempre tinha se submetido ao julgamento da igreja; com isso o mosteiro foi retirado da congregação da Lombardia e a conduta de Savanarola foi julgada suavemente, mas a proibição de suas pregações foi mantida.
Savonarola desafia a autoridade papal
Nos seus novos sermões atacou violentamente os crimes de Roma, que aumentaram desse modo as paixões em Florença. Um cisma começou a se prefigurar e o Papa foi forçado outra vez a agir. Mesmo assim, Savonarola prosseguiu com suas pregações cada vez mais violentas contra a igreja de Roma, recusando-se a obedecer às ordens recebidas. Em 12 de Maio de 1497, foi excomungado.
Savonarola terminou preso por ordem papal e condenado à morte. Foi enforcado no dia 25 de Maio e seu corpo queimado.
Portanto tendo em atenção o procedimento do Papa perante Savonarola, não será também de excluir que possa ter procedido do mesmo modo com D. João II, pois este continuava envolvido num Serviço a Deus, que era o do Paraíso Terrestre prometido ao Mundo, em que Colombo seria o seu Imperador.
Portanto, há duas maneiras de matar, um é pelo Bem e a outra é pelo Mal.
O Papa Alexandre matava ou mandava matar pelo Mal, porque as pessoas eram mesmo assassinadas.
D. João II matava ou mandava matar pelo Bem, isto é, não matava ninguém, simplesmente aquelas pessoas morriam terrenamente despegando-se para sempre de todos os seus bens mundanos. Uma Morte Santa!!!
Vejamos o que dizia e fazia o nosso grande D. João II.
Neste tempo estando el-rey em Evora, hum Nuno Antunez cavaleiro de sua casa veo da Mina por capitam de hũa caravela e trazia trinta mil pesos d' ouro. E porque morriam de peste em Lisboa sayo em Setuvel e trouxe o ouro todo a el-rey pera o ver por ser muito antes de se levar aa moeda; e vinha feito em muitas cousas diversas de muytas feições e parecia por ysso muito mais. El-rey estando com poucos somente algũas pessoas com que folgava mandou estender o ouro todo em hũa alcatifa e estando o assi vendo, disse Ruy de Sande manso a Diogo da Silveyra: "Bem contente e descansado estaria quem tevesse todo aquele ouro"; el-rey ouvio o que disse e virou-se a elle e disse-lhe: "Certefico-vos, Ruy de Sande, que vo-lo dera todo se o jaa nam fizera el-rey Dom Afonso de Napoles".
Neste pequeno extracto da sua Crónica escrita por Resende, ficamos a saber que o Ouro de uma caravela chegada da Mina seria para dar a Dom Afonso de Nápoles (Alfonso II de Aragão e Rei de Nápoles), ora tudo isto não seria nada de anormal se o mesmo ouro não se destinasse a Isaac Ben-Judah Abrabanel, um dos que tinha conspirado juntamente com o seu cunhado D. Diogo, contra a pessoa do Rei D. João II.
Nem mais nem menos!!!
Isaac, o português judeu que tinha sido o responsável pelas finanças do governo de seu pai D. Afonso V, a quem mesmo D. João II tinha condenado à pena de morte em 1485, na cidade de Setúbal.
Não pode ser, dirão os mais incrédulos.
Mas foi mesmo realidade o ouro que D. João II, recebeu da Mina era para ir entregar a um seu inimigo, que depois de condenado à morte, fugiu para Castela e depois para Nápoles.
Mas como?
O pai de Isaac serviu na Casa do Infante Fernando de Portugal, pai de D. Diogo, que depois foi Colombo na missão celestial ao Novo Mundo. Estas relações facilitaram para que Isaac Abrabanel conseguisse tornar-se tesoureiro do rei Alfonso V, de Portugal. Com a morte deste, teve de "fugir" para a Espanha, acusado por João II de participar numa trama contra ele.
Durante a sua permanência na Espanha, dedicou-se a escrever sobre teologia, até passar a servir como diplomata e financeiro dos reis Fernando e Isabel, período em que acumulou enorme fortuna. Foi um dos financiadores das viagens de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo. Tentou em vão evitar a expulsão dos judeus que se recusassem à conversão ao Cristianismo e ele mesmo migrou para Nápoles em 1492.
Não demorou muito tempo para já estar servindo como tesoureiro do rei Ferrante e, depois, de seu filho Alfonso II. Acompanhou a família real para Messina,onde D. Afonso II decidiu seguir a vida religiosa, após a invasão francesa e o saque de sua casa. Isaac faleceu em Veneza em 1508, onde residiu em seus últimos cinco anos de vida. Um de seus trabalhos é o Migdar Yeshu'ot (Torre de Salvação), um estudo messianico.
Colombo quer queiramos quer não, foi a segunda vinda de Cristo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caros confrades
O Bocage está a olhar para o antigo Paço e Igreja de S. Julião, com uma peça às costas à espera da última moda!!!
http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/nunoalmeidasantos.fotosblogue.com/images/gd/1257969671/Igreja-de-Sao-Juliao-Setubal.jpg
Está talvez representando a força do sono e do esquecimento que se apodera dos homens depois da morte e antes do renascimento. É que há para aí já tanta moda italiana, que agora só faltava mais uma sardenha!!! (Esta é uma rica moda, mas nos tempos que correm não vai ter sucesso!!!)
Ao menos que nos valha o Bocage porque a última moda será portuguesa, certamente!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caros confrades
Cristo na primeira vinda veio como Rei dos Judeus!!!
Na segunda vinda veio como Rei dos Portugueses!!!
Versos enderençados a D. Diogo Duque de Viseu, o qual, os astrólogos previam pelas Estrelas que iria ser Rei!!!
D. João Manuel
Huma musica, senhor,
ouuy de que m'espantey,
o tipre contr'o tenor
cantarem:"a que del rrey."
Manuel Godinho
Porque jaa o abadam
c'o tipre nam acordaua,
is faz [o] tipre c'o bordam
o tenor, por quanto chäo,
hum descanto que ssoaua.
O vilançete, senhor,
depois do: "a que del rrey"
Jorge Monyz.
O nosso tipre medrou
tornou-sse atabaqueyro,
so tenor muy mais vozeiro
do que ssoya cantou.
A cantigua escutey & nam dizia o tenor:
"donzelha, por cuyo amor";
lo mas syn vergonça com temor:
"a que de deos & del rrey!"
Pedr'Omem
O tenor desacordaua,
mas o tipre por sser boom
algumas vezes erraua,
porque sse nas costas daua,
nam ssoaua
ficaua em ssomitoom.
Peroo cantou o tenor,
depois do "a que del rrey"
nunca foy pena mayor
O contador Luys Fernandez.
Sobre tres altas em ssupra
vy meter huma terçeira,
assaz baixa na trincheyra,
per modo de voz cadupra.
Cayo com elas o tenor de maneira,
que cuidey, que os brados
do cantor deziam: "a que del rrey."
Joam de Monte-moor
Nunca tal cantor ss'achou,
segundo quae vay ssoando,
o que quem sobrepojou,
pois que cadupra cantou,
quatro por huma leuando;
meteo por laçäo mayor
seys que terçeyra seys que ssey,
que lhe deram grande dor;
com as quaes cantou, senhor,
tres vezes: "a que del rrey."
Duarte d Almeyda
O typre vy que cantaua
altas vozes: "mata mata,"
no tenor assy ssoaua
a oytaua como a quarta.
Era o cantar, senhor, mais forte
do que cuidey, daua-ss'oo deemo o tenor,
dizendo com grande dor:
"nom me val deos, nem el rrey."
Affonsso Rroyz
Mangones deeste pancadas
io & Lopo bem te zobou;
que, se boons as leuou as osadas,
que nam menos t'as pegou.
E poys leuaste ssabor
em lhe dar as que eu ssey,
comporta-te com a dor
do negro: "a que del rrey!
Creo que nunca s'achou
cantigua de tal maneyra
qual este typre açertou;
todo hum päo escodeou
ao tenor na caaveyra.
Tiue por morto o tenor,
na vontade o ssoterrey,
se nam quando o vy, senhor,
que bradaua "a que del rrey."
Duarte d Almeyda
O typre vy que cantaua altas vozes:
"mata mata," no tenor assy ssoaua
a oytaua como a quarta.
Era o cantar, senhor,
mais forte do que cuidey,
daua-ss'oo deemo o tenor,
dizendo com grande dor:
"nom me val deos, nem el rrey."
Fernando de Crasto.
Quando vyer oo tenor
hum pontinho na meetade
da coroa d'outra cor,
assentey caa na vontade
qu'era por lacäo mayor.
Cuidey qu'era o ano dey
que cantaua este cantor
da missa dolo mar mey,
se nam quando ouuy, senhor,
dar brados: "a que del rrey."
O testamento de D. João II foi selado com sete selos!!!
Que viu João, o revelador, na mão direita do que se sentava no trono?
Viu na dextra do que estava assentado sobre o trono, um livro, escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.” Apocalipse 5:1.
Os sete selos, levam-nos até á segunda vinda de Cristo!!!!
D. Diogo aquele que transportou Cristo até ao Novo Mundo!!!
Ele era o próprio Cristo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal. Espanhóis: Devolvam OLIVENÇA!!!
Caro José Maria
Nesta fase, a questão relevante, não é se Dom Diogo transportou Cristo até ao Novo Mundo.
Essa é uma tecla batida, rebatida, tribatida. Completamente estafada.
Já não se aguenta ouvir repetir que Cristóvão Colombo transportou Cristo!
Cristóvão Colombo era Membro da Ordem de Cristo!
Por favor, acabe com isso do Transporte, que faz lembrar os contentores da Mota-Engil.
A questão relevante, é o que foi Dom Diogo, ou seja Cristóvão Colombo, buscar ao Novo Mundo.
Algo que deixara de estar em segurança, e que era imperioso guardar em local seguro.
Sabemos que Moisés atravessou o Mar dos Sagassos, e que a Acácia e o Ouro da Arca eram Americanos, e que o Templo de Salomão se localizava na América.
É o próprio Dom Diogo, quem o afirma.
Então, deixemo-nos de chove no molhado!
O que fez correr Colombo?
Que foi buscar, a toda a pressa?
Terá passado para as mãos de Dom João II, em Vale Paraíso?
E terá sido o peso desse fardo, e a absoluta necessidade de o encerrar, longe de todos os olhos, que levou
Dom João II a simular uma falsa Morte?
Os Portugueses correram pelos Mares contra o Tempo.
Era uma questão de vida ou morte.
Por isso deixe-se de reprises, e pense!
Airmid
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D. Diogo feito Pelicano!!!
Cara AIRMID
Foi um Serviço a Deus!!!
Dom Diogo
Dou o-o demo vossos feytos,
que trazem tanto dano,
homem, feyto pelicano,
que c'os olhos fer'os peytos.
Num amor tam verdadeiro,
coma o meu & tam jnteyro,
nam devereys de tocar,
pois hy avia trovar...
Não sou eu que dou reprises, alguém deu música a todo o Mundo durante 500 anos, e tanto na música como no teatro, cá em Portugal ou em Castela, Ele estava sempre presente: D. Diogo ou Jacob de Portugal!!!
Diogo, Jacob ou Israel, servo de Deus!!!
D. Diogo, o Servo de Deus, primo de D. João II rei de Portugal!!!
…Ou não tivesse já antes, o tio de D. João II, Jacob de Portugal, também sido um servo de Deus, em Santo Tirso!!!
http://www.artandarchitecture.org.uk/images/conway/f58e2a1b.html
Eu não penso em nada, apenas escrevo, e mal!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caro José Maria
Se é assim...realmente não faço nada neste Fórum.
Adeus
Airmid
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Cara AIRMID
Mas Deus faz em si!!!
Deus faz no homem muitas coisas boas que o homem não faz!!!
Em Dom Diogo nam falo,
porque'e mor cousa do mundo,
& pois nela nam ha fundo,
sem o mays trovar me calo.
E com tudo he muy bem,
que nam negue ssua fama,
dar conta d'isso que tem
cada dia a ssua dama.
Eu tenho confiança que você continuará por aqui com o seu Dom...
Até sempre
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caro
Não tenho Dom algum.
O que tenho, é um velho e pesado portátil, a quem tenho contado o que penso.
Só que falar para um écran, é o mesmo que falar para um muro. Responde-nos o eco da nossa própria voz.
E eu cansei-me de me ouvir.
Mas se um dia voltar a necessitar de recordar a minha voz, escrevo numa folha de papel.
É mais barato! Não gasto electricidade, e ainda uso as folhas escritas, para acender a lareira.
Airmid
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Cara AIRMID
O seu eco é um eco maravilhoso sobre a Terra.
O mesmo eco que Deus achou daquele Príncipe do Mundo, que teve como seu vedor um Homem Passáro!!!
Ou não fosse o seu eco ouvido em todo o Mundo!!!
Só que os homens ignoraram o seu eco, e as suas cartas só serviram para acender a lareira!!!
Tal como o Príncipe do Mundo, também Deus se preocupou consigo desde o seu nascimento, e lhe deu o Dom da concepção!!!
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Cara AIRMID
O seu eco é um eco maravilhoso sobre a Terra.
O mesmo eco que Deus achou daquele Príncipe do Mundo, que teve como seu vedor um Homem Passáro!!!
Ou não fosse o seu eco ouvido em todo o Mundo!!!
Só que os homens ignoraram o seu eco, e as suas cartas só serviram para acender a lareira!!!
"...DE CALIZ pasé á Canaria en cuatro días, y dende á las Indias en diez y seis dias..."
"...tierra y los puertos que yo, por la voluntad de Dios, gané á España sudando SANGRE?..."
Tal como o Príncipe do Mundo, também Deus se preocupou consigo desde o seu nascimento, e lhe deu o Dom da CONCEPCÃO!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
AIRMID
O seu eco é um eco maravilhoso sobre a Terra.
O mesmo eco que Deus achou daquele Príncipe do Mundo, que teve como seu vedor um Homem Passáro!!!
Ou não fosse o seu eco ouvido em todo o Mundo!!!
Só que os homens ignoraram o seu eco, e as suas cartas só serviram para acender a lareira!!!
"...DE CALIZ pasé á Canaria en cuatro días, y dende á las Indias en diez y seis dias..."
"...tierra y los puertos que yo, por la voluntad de Dios, gané á España sudando SANGRE?..."
Tal como o Príncipe do Mundo, também Deus se preocupou consigo desde o seu nascimento, e lhe deu o Dom da CONCEPCÃO!!!
Tal como o Príncipe do Mundo, há duas maneiras de GANHAR, uma é CONCEBER por vontade de Deus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
E o Senhor das Ilhas do Atlântico "De Caliz" (na mão) passou à Canária em 4 dias, Ilha Canária que por ficar no Atlântico também era sua. Como sua era a Madeira à qual chamava "a minha linda Ilha" como seus eram os Sagrados Açores, por eles serem os únicos capazes de seguir a Pomba (mesmo contra o Sol), e por isso a uma Ilha dos Açores pôs-lhe o nome de Pomba.
Pomba e Corvo nos Açores e Alcatrazes nas Ilhas de Cabo Verde todas elas lhe pertenciam porque ele era Homem-Pássaro, Senhor de todas as Ilhas do Atlântico e se mais houvera lá chegara, e por mais pequenas que fossem não lhe escaparam à sua posse. A mais fácil foi descobrir a maior de toda as Ilhas do Atlântico, era uma Ilha (Antilha) tão grande que ía de Polo a Polo à qual passou da Cánaria em 4x4 dias. O Senhor das Ilhas do Atlântico, de Cáliz (na mão) levou 4x5 dias(4+4+4+4+4) até à Ilha maior que baptizou de Índias!!!
O Senhor das Ilhas do Atlântico, brincava com as palavras e com os números porque ele sabia-lhe muito bem a sua origem, não era como os Castelhanos que se deixavam corromper por Roma, e assim a tomada do cálice em CÁDIZ, por Cristóvão Colombo jamais será o cálice da amargura, porque ele era formado por 20 ângulos, que formavam uma estrela de vinte pontas, tantas quantos dias levou Cristóvão Colombo o cálice (na mão) simbolizando a força (espiritual) do trabalho do Homem pela divindade de Deus!!!
Saudações fraternas (porque tenho vinte dedos)
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
E o Senhor das Ilhas do Atlântico "De Caliz" (na mão) passou à Canária em 4 dias, Ilha Canária que por ficar no Atlântico também era sua. Como sua era a Madeira à qual chamava "a minha linda Ilha" como seus eram os Sagrados Açores, por eles serem os únicos capazes de seguir a Pomba (mesmo contra o Sol), e por isso a uma Ilha dos Açores pôs-lhe o nome de Pomba.
Pomba e Corvo nos Açores e Alcatrazes nas Ilhas de Cabo Verde todas elas lhe pertenciam porque ele era Homem-Pássaro, Senhor de todas as Ilhas do Atlântico e se mais houvera lá chegara, e por mais pequenas que fossem não lhe escaparam à sua posse. A mais fácil foi descobrir a maior de toda as Ilhas do Atlântico, era uma Ilha (Antilha) tão grande que ía de Polo a Polo à qual passou da Cánaria em 4x4 dias. O Senhor das Ilhas do Atlântico, de Cáliz (na mão) levou 4x5 dias(4+4+4+4+4) até à Ilha maior que baptizou de Índias!!!
O Senhor das Ilhas do Atlântico, brincava com as palavras e com os números porque ele sabia-lhe muito bem a sua origem, não era como os Castelhanos que se deixavam corromper por Roma, e assim a tomada do cálice em CÁDIZ, por Cristóvão Colombo jamais será o cálice da amargura, porque ele era formado por 20 ângulos, que formavam uma estrela de vinte pontas, tantas quantos dias levou Cristóvão Colombo o cálice (na mão) simbolizando a força (espiritual) do trabalho do Homem pela divindade de Deus!!!
Saudações fraternas (porque tenho vinte dedos)
Zé Maria
P.S. Atenção que estes novos algarismos 4 já foram corrompidos (prostituídos) por Roma, são falsos, têm 6 ângulos em vez de 4!!!
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
D. Diogo feito Pelicano!!!
O Senhor das Ilhas do Atlântico, era um Homem maravilhoso, era um Homem-Pássaro, e como não poderia deixar de ser tinha um vedor para a sua Casa, que era também um Pássaro!!!
Que maravilhas faz Deus nos Homens seus escravos!!!
Não era só D. Diogo que andava feito Pelicano, era também a sua irmã a Rainha D. Leonor de Portugal, assim, como o seu primo e cunhado El-Rei D. João de Portugal!!!
D. Diogo subiu a Palmela, em nome de Deus!!! Ou não fosse, D. Diogo a Palomela que veio em nome de Deus!!!
Em nome de Deus foi feito Pelicano e enviado para outro Mundo!!!
Mas Deus faz coisas maravilhosas nos seus escravos, durante a viagem para o outro Mundo só lhe apareciam Pelicanos nas sua Nau, vinham saudá-lo, porque a Almirante era um Homem-Pássaro, também era Pelicano, também era Pomba!!!
Um, dois, três, quatro, cinco pelicanos, pelicanos que chegavam de todas as direcções para cumprimentar o Almirante!!!
Tantos pelicanos, exclamavam os marinheiros portugueses!!!
Tantos alcatrazes, exclamavam os marinheiros castelhanos!!!
Tantos fous, exclamaram os franceses!!!
O Amor louco do Pelicano!!!
O Amor louco do Alcatraz!!!
L`Amour fou de Dieu, a Jaques de Molay!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
D. Diogo foi chamado a Palmela (Balmallah) para se encontrar com Deus, para se encontrar com Ele próprio!!!
Exactamente como quando se encontra a Pomba com um Pelicano!!!
A Palomela foi morta pelo Pelicano!!!
Balmallah
Saudações fraternas
Zé Maria
P. S. Muito tempo depois a Pomba foi encontrada numa Ilha a dizer a todo o Mundo que era Terra Firme!!!
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
FERNANDO COLÓN, SOBRE O NOME DE SEU PAI: Considerado esto, me moví a creer que así como la mayor parte de sus cosas fueron obradas por algún misterio, así aquello que toca a la variedad de tal nombre y apellido no fue sin misterio. Muchos nombres podríamos traer por ejemplo, que no sin causa oculta fueron puestos para indicio del efecto que había de suceder, como aquello que toca al que fue pronosticado, la maravilla y novedad de lo que hizo; porque si miramos al común apellido o sobrenombre de sus mayores, diremos que verdaderamente fue Colombo, o Palomo, en cuanto trajo la gracia del Espíritu Santo a aquel Nuevo Mundo que él descubrió, mostrando, según que en bautismo de San Juan Bautista el Espíritu Santo en figura de PALOMA mostró que era el hijo amado de Dios, que allí no se conocía; y porque sobre las aguas del Océano también llevó, como la paloma de NOÉ, oliva, y el óleo del Bautismo, por la unión y paz que aquellas gentes con la Iglesia habían de tener, pues estaban encerrados en el arca de las tinieblas y confusión; por consiguiente, le vino....
Paloma, Palomela, Pomba, Pombinha......
Em nome de Deus!!!
Balmallah, Balmallah, Balmallah....
Em nome de Deus!!!
Saudações fraternas ( em Terra Firme)
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Na Serra do Divino (Arrábida) foi pousar uma Palomela!!!
Em Cetóbriga, a Palomela aprendeu bem a Lição de Deus!!!
E a Tabuada do 7!!!
...porque esta gente es muy simple en armas, como verán Vuestras Altezas de SIETE que yo hice tomar para llevarlos y aprender nuestra habla y [de]volverlos, salvo que Vuestras Altezas cuando mandaren puédenlos todos llevar a Castilla o tenerlos en la misma isla cautivos, porque con cincuenta hombres los tendrán todos sojuzgados, y les harán hacer todo lo que quisieren...
...y en la dicha laguna Martin Alonso Pinzón , capitán de la Pinta , mató otra sierpe tal como la otra de ayer de SIETE palmos, y fice tomar aquí del lináloe cuanto se falló...
A Pombinha gostava muito do SETE, ou não tivesse ela sido lançada de Palmela, localidade da Serra de Septobriga!!!
Balmallah, Balmallah, Balmallah
Em Nome de Deus!!!
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Sede Inteligente como as Serpentes (Serahp) e simples como as Pombas(Palomelas)!!!
Da Serpente à Imaculada
O culto da Serpente pelos lusitanos deu assim origem à sua Deusa Atégina que passou depois para os gregos (jónios) como Perséfone e depois para os Romanos como Proserpina siciliana!!!
Assim a Deusa Proserpina siciliana seria irmanada da Deusa Lusitana Atégina e foi assim que o Deus Lusitano Amor, a pedido de Vénus para dar amor a Plutão, acertou-lhe com uma seta. Então Plutão surgiu junto do vulcão Etna e raptou Proserpina que estava então na Sicília (a civilização lusitana (celta) estava já implantada muito antes do império romano ou mesmo do grego ter chegado à ilha da Sicília e também á Panonia)
É a partir dos Deuses lusitanos ( celtas)que renasceram depois os deuses pagãos gregos e romanos. Portanto nós, os lusitanos não fomos colonizados por Roma, nós fomos e somos subjugados por Roma. Quem colonizou o Mundo foram os Lusitanos que a partir da Ofiússa levaram a Luz a todo o Mundo!!! A Serpente significa a morte mas também a Ressurreição que os Lusitanos sempre cultivaram, significa(va) a semente (o grão) que deitado à terra germinava para depois nascer de novo à Luz do Sol!!!
Mas não foi só Proserpina que ficou refém dos romanos. É Verdade que os Sicilianos e os Lusitanos também ficaram durante muito tempo reféns de Roma, mas nunca desarmaram nem capitularam, mas se Roma não pagava a traidores por terem morto Viriato, pagou mais tarde a Judas para denunciar Cristo!!! Trinta dinheiros que os lusitanos, (panonios(payones)e os sicilianos) nunca esquecerão e foi assim que mais tarde surgiu Rogério junto do vulcão Etna para temperar a espada do Rei Artur e por Amor e Cristo conquistar a Sicília e a Lusitânia!!!
Depois de conquistar a Sicília por CRISTO, teria de conquistar a Lusitânia por AMOR!!!
E foi assim que Rogério com o seu sobrinho D. Afonso Henriques voltaram à sua terra de Origem (Ourigo) onde primeiramente reinaram as Serpentes, e em Payones (Panoyas) travaram uma grande Batalha contra infiéis que tal como na Sicília haviam trazido o povo (composto de cristãos, judeus e mouros) refém e escravizado!!!
E Rogério começou por mandar espiar a antiga Ofiússa dos Lusitanos que então já se chamava Spania,Spanonia,Sefarad,Andaluz, porque também era terra de cristãos, judeus e mouros escravizados pelos seus Senhores!!!
Cristãos, Judeus e Mouros que haviam recebido dos Lusitanos a Luz da Serpente de Ouro, e que por isso chamavam ainda à sua Terra, respectivamente Span(o)nia,Sefarad,Andaluz!!!
“…Na infelice, e sempre lamentável escravidão, que por tantos séculos padeceo toda esta Hespanha no tyranno domínio dos [Romanos e] Mouros , foy a Província de Alem-Tejo o teatro mais glorioso da liberdade Portugueza; porque nos seus dilatados campos de Ourique, já de antes felicíssimos, e victoriosos nos séculos do grande Viriato, e ainda muito mais nos seguintes, produzirão gloriosíssimas palmas naquella tão estupenda batalha, cuja victoria apenas cabe nos Annaes da fama; porque os das pennas de todos os Historiadores são limitados para teferir successos , que mais pertencem á esfera de milagres, que á Palacio do Ceo até áquella vasta campina, como se jà viesse ao Valle de Jozaphat, collocado como Rey no Trono da sua Cruz para exaltar ao grande Principe D. Affonso Henriques à Cruz do Trono de Rey, o mandar-lhe por Embaixador de tão importante negocio [ qual era fundar para si nelle, e na sua augusta descendência hum tal Império que havia extender-se a si, e a sua fé por todo o Mundo ] a hum Santo Varão nosso Eremita, o qual pelo sinal do sino da sua Hermida, que servia de o despertar do sono para fallar mentalmente a Deos na Oração, avizou ao virtuoso Principe para vir, como outro Moisés libertador do seu povo, fallar também realmente ao mesmo Deos: desterrou-lhe este Senhor os temores; segurou-lhe os triunfos; deo-lhe na Serpente do mesmo Moisés huma expressa figura sua por brazão, e as suas Chagas gloriosas por armas; …”
Mais tarde, no fim da Idade Média e passagem para uma Nova Era, D. João II vingava as Chagas de Cristo, para isso teve que promover, o tão importante negócio celestial, a partir da Imaculada Conceição de Beja, enviou desde Palomela, um Embaixador a Castela!!!
Sete anos esteve esse Embaixador de D. João II a dar conferências em toda a Hespanha. D. João II, propôs que aquele Embaixador, que era seu primo e cunhado, integrasse aquela Guerra “porque nas taes cousas he d'olhar assj o tempo uindouro como o prezente."
Andou este Príncipe da Paz, 7 anos em conferências (com ferens) para convencer os Reis Católicos, num processo de Paz, entre Cristãos, Mouros e Judeus, que os soberanos, mais tarde viriam a não cumprir!!!
Vejamos os que disseram os historiadores sobre Colombo e a Guerra de Granada:
"...Salió Cristóbal Colon de Portugal lo más secreto que pudo, temiendo que el Rey lo mandára detener, y ninguna duda hobiera que lo detuviera, porque visto que habia errado el lance que se le habia ofrecido y quisiera con cautela acertar, procuraba tornar á su gracia á Cristóbal Colon, ó por sacarle mayores y más ciertos indicios para tornar á enviar por sí ó sin él, ó porque de verdad queria por mano dél se concluyese y descubriese el NEGOCIO Pero, más prudentemente que el Rey al principio, lo hizo él al fin, y ansí, tomando a su hijo, niño, Diego Colon, dió consigo en la villa de Palos, donde quizá tenia cognoscimiento con alguno de los marineros de allí, é tambien, por ventura, con algunos religiosos de Sant Francisco, del monesterio que se llama Santa María de la Rábida, (antigo Santuário a Ategina- Perséfone-Proserpina que deveria ainda possuir um carácter secreto) que está fuera de la villa, un cuarto ó algo más de legua, donde dejó encomendado a su hijo chiquito, Diego Colon. Partióse para la corte, que á la sazon estaba en la ciudad de Córdoba, de donde los Reyes católicos proveian en la guerra de Granada en que andaban muy ocupados. Llegado en la córte a 20 de Enero, año de 1485..."
Cristóvão Colombo seguia a Professia de Moisés, que dizia que os seus descendentes iriam um dia governar uma Ilha (agora) livre de serpentes, e húmida, como OFIÚSSA a Terra dos seus Antepassados. !!! Cristo quando veio primeira vez disse: “O meu Reino não é deste mundo”... Cristóvão Colombo que transportava Cristo segunda vez, disse: “Com três caravelas conquistarei um Reino que não é o meu”
Cristóvão Colombo chegado ao Novo Mundo até então desconhecido dos castelhanos e de todo o Velho Mundo (excepto dos portugueses que mantiveram segredo do seu descobrimento) lembrou-se de brindar os Reis Católicos com peles de serpentes que para os Lusitanos, significavam a ressurreição, exactamente aquilo que Cristóvão Colombo era: a Ressurreição de Cristo!!!
Andamos así en cerco de una destas lagunas vide una Sierpe, la qual matamos y traigo el cuero de Vuestras Altezas....és de Siete palmos em largo; creo que estas semejantes hay aqui em esta lacuna muchas....
A Ofiússa ou Lusitânia sempre foi Terra das Serpentes, e ainda hoje há muito topónimos relacionados como elas como: Serpe, Serpa e Serpins. E porque a Lusitânia sempre foi Terra das Serpentes, no fim da Idade Média e passagem para uma Nova Era, houve um Senhor da Terra de Serpa(entes) que um Rei muito esclarecido nomeou para levar a Luz das Serpentes a todo o Mundo.
Um Rei esclarecido, que sabia das suas origens (ourigo)!
A suas origens era Pan era Panoyas!!!
Saudações fraternas( em tempo de Ressurreição)
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
A BATALHA DE OURIQUE
“…Na infelice, e sempre lamentável escravidão, que por tantos séculos padeceo toda esta Hespanha no tyranno domínio dos [Romanos e] Mouros , foy a Província de Alem-Tejo o teatro mais glorioso da liberdade Portugueza; porque nos seus dilatados campos de Ourique, já de antes felicíssimos, e victoriosos nos séculos do grande Viriato, e ainda muito mais nos seguintes, produzirão gloriosíssimas palmas naquella tão estupenda batalha, cuja victoria apenas cabe nos Annaes da fama; porque os das pennas de todos os Historiadores são limitados para teferir successos , que mais pertencem á esfera de milagres, que á Palacio do Ceo até áquella vasta campina, como se jà viesse ao Valle de Jozaphat, collocado como Rey no Trono da sua Cruz para exaltar ao grande Principe D. Affonso Henriques à Cruz do Trono de Rey, o mandar-lhe por Embaixador de tão importante negocio [ qual era fundar para si nelle, e na sua augusta descendência hum tal Império que havia extender-se a si, e a sua fé por todo o Mundo ] a hum Santo Varão nosso Eremita, o qual pelo sinal do sino da sua Hermida, que servia de o despertar do sono para fallar mentalmente a Deos na Oração, avizou ao virtuoso Principe para vir, como outro Moisés libertador do seu povo, fallar também realmente ao mesmo Deos: desterrou-lhe este Senhor os temores; segurou-lhe os triunfos; deo-lhe na Serpente do mesmo Moisés huma expressa figura sua por brazão, e as suas Chagas gloriosas por armas; …”
O IMPERADOR SAÍDO DE OURIQUE, NO NOVO MUNDO.
Cansado, me dormecí gimiendo: una voz muy piadosa oí, diciendo:
“ O estulto y tardo á creer y á servir á tu Dios, Dios de todos ! ¿ Qué hizo él mas por Moysés ó por David su siervo ? Desque nasciste, siempre él tuvo de tí muy grande cargo. Cuando te vido en edad de que él fue contento, maravillosamente hizo sonar tu nombre en la tierra. Las Indias, que son parte del mundo, tan ricas, te las dio por tuyas : tu las repartiste adonde te plugo, y te dió poder para ello. De los atamientos de la mar océana, que estaban cerrados con cadenas tan fuertes, te dió las llaves ; y fuiste obedescido en tantas tierras ,y de los cristianos cobraste tan honrada fama. ¿ Qué hizo el mas alto pueblo de Israel cuando le sacó de Egipto ? ¿Nipor David, que de pastor hizo Rey en Judea ? Tórnate á él, y conoce ya tu yerro: su misericordia es infinita : tu vejez no impedirá átoda cosa grande: muchas heredades tiene él grandísimas. Abrahan pasaba de cien años cuando engendró á Isaac, ¿ ni Sara era moza ? Tú llamas por socorro incierto: responde , ¿ quién te ha ajligido tanto y tantas veces, Dios ó el mundo ? Los privilegios y promesas que dá Dios , no las quebranta, ni dice despues de haber recibido el servicio, que su intencion no era esta, y que se entiende de otra manera, ni dá martirios por dar color á la fuerza: él vá al pie de la letra: todo lo que él promete cumple con acrescentamiento : ¿ esto es uso ? Dicho tengo lo que tu Criador ha fecho por tí y hace con todos. Ahora medio muestra el galardon de estos afanes y peligros que has pasado sirviendo á otros.”
Yo así amortecido oí todo ; mas no tuve yo respuesta á palabras tan ciertas , salvo llorar por mis yerros. Acabó él de fablar , quien quiera que fuese , diciendo:
“ No temas, confia, todas estas tribulaciones estan escritas en piedra mármol, y no sin causa.“
Levantéme cuando pude; y al cabo de nueve dias hizo bonanza, mas no para sacar navios del rio. Recogí la gente que estaba en tierra , y todo el resto que pude, porque no bastaban para quedar y para navegar los navios. Quedara yo á sostener el pueblo con todos, si vuestras Altezas supieran de ello. El temor que nunca aportarian allí navios me determinó á esto , y la cuenta que cuando se haya de proveer de socorro se proveerá de todo. Partí en nombre de la Santísima Trinidad, la noche de Pascua,
A Ofiússa ou Lusitânia sempre foi Terra das Serpentes, e ainda hoje há muito topónimos relacionados como elas como: Serpe, Serpa e Serpins. E porque a Lusitânia sempre foi Terra das Serpentes, no fim da Idade Média e passagem para uma Nova Era, houve um Senhor da Terra de Serpa(entes), que um Rei muito esclarecido nomeou IMPERADOR ROSACRUZ/SERÁPIS para levar a Luz das Serpentes a todo o Mundo.
Um Rei esclarecido, que sabia das suas origens (ourigo)!
Saudações fraternas( em tempo de Ressurreição)
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Os ciganos chegaram no século XV à Hespânia vindos embebidos por Deus na procura do Salvador do Mundo, a quem Deus mostrou o seu grande plano para o seu Povo.
No ano de 1484 já os ciganos percorriam Portugal de lés a lés na esperança que encontrar o Salvador que os levasse para o Paraíso Terrestre prometido por Deus.
A procissão de Corpo e Sangue de Cristo no ano de 1484 em Setúbal. foi a maior e mais importante procissão do Sangue de Cristo em Portugal ou mesmo no Mundo. Nela estavam representadas todas as profissões e extractos sociais de Portugal e a presença de D. Diogo, do Rei e da sua corte nela a enobrecia ainda mais!!!
Assim estavam representadas a grande maioria das profissões, os pescadores, os lavradores, os hortelões, os sapateiros, os ferreiros, os lenhadores, os pastores, marinheiros, pilotos, calafates, galeotes, etc, etc. etc. Mas de entre muitas corporações a dos barqueiros era a que sobressaia na procissão, todos os barqueiros escoltavam uma gigantesca figura de S. Cristóvão com o menino ao Colo ( neste caso seria um colão ou colon).Os Judeus também estavam representados pela sua corporação, assim como os mouros, os ciganos e outros extractos da população!!!
D. Diogo na sua missão Colombina levou não só os cristãos como os judeus os mouros e os ciganos ao Novo Mundo, que ele pensava estar ali o Paraíso Terrestre!!!
Mas foi traído por falsos Cristãos que mais não viram na América, que o Ouro, as Pérolas e os escravos dos homens!!!
Dos que fizeram parte da Procissão de Setúbal só os ciganos não colaboraram com esses falsos Cristãos, capitalistas que emergiam naquela oportunidade que lhes surgia com a “descoberta” da América!!!
Só os CIGANOS não traíram o Espírito de Deus, o Espírito de Cristo o Espírito de Cristóvão Colombo!!!
Os CIGANOS afinal tinham razão em não colaborar com o Capitalismo, e os capitalistas acabaram por pôr os seus Colabores a trabalhar para eles!!! Deus mostra-nos coisas fantásticas. Deus mostra-nos assim o Seu grande plano para o Seu povo Global!!!
O CAPITALISMO FALIU!!!
OS CIGANOS já viram a LUZ!!! ( e até acampam lá, mas os capitalistas não vêem, ou fazem que não vêem)
Agora é o tempo dos CIGANOS!!!
Saudações gitanas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
...
Cristóvão Colombo um vencedor vencido, até quando???
http://vimeo.com/21049802 (Para entender qual é o verdadeiro objectivo da consequência da entrada do FMI, é essencial ver este filme do primeiro ao último minuto.)
Primeiro caiu a Grécia, depois caiu a Irlanda, Portugal acabou de cair e a seguir será a Espanha, os E.U.A….Será o fim de uma Era que começou com a prisão e morte de Cristóvão Colombo!!!
...
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
O Pano das Índias do Infante D. Henrique era um plano Divino para expandir a Fé pelo Mundo, foi uma visão Divina. Sobre esta visão Divina do Infante D. Henrique se reportaram a ela Duarte Pacheco Pereira, João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda e (Diogo Velho no Cancioneiro Geral)
“…dissera ser ele exortado por oráculo divino que logo o fizesse…”
Contudo a visão através do Espírito Santo era tão perfeita, tão prática e real, que o plano das Índias, continuou mesmo depois da morte do Infante D. Henrique para após 33 anos da sua morte se ter tornado uma realidade pelo seu sobrinho-neto e seu herdeiro D. Diogo/Cristóvão Colombo.
D. Diogo/Cristóvão Colombo tal como o seu tio-avô também cria no Espírito Santo!!!
«Quem duvida que este lume não foi do Espírito Santo, assim como de mim, o qual com raios de claridade maravilhosa consolou com a sua santa e sacra Escritura a voz muito alta e clara com 44 livros do Velho Testamento, e 4 Evangelhos com 23 Epístolas daqueles bem-aventurados Apóstolos, avivando-me a que eu prosseguisse, e de contínuo sem cessar um momento me avivam com grande pressa?» – «Digo que o Espírito Santo obra em cristãos, judeus, mouros e em todos outros de todas seitas, e não somente nos sábios, mas nos ignorantes e digo que não somente o Espírito Santo revela as coisas por vir às criaturas racionais, mas que no-las mostra por sinais do céu, do ar e das bestas quando lhe apraz.»
... avivando-me a que eu prosseguisse... (A OBRA DO MEU TIO-AVÔ D. HENRIQUE)!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
1479- Discurso de Fernando de Talavera na Confirmação do Acordo das Pazes entre Portugal e Castela
Estos embaxadores fuéron bien recebidos por el Rey de Portogal, é por el Príncipe su fijo: y en loor de la paz entre ellos celebrada, aquel religioso fabló al rey de Portogal en esta manera:
Muchas saludes, muy alto Rey e Príncipe esclarecido, é muy cordiales encomiendas vos embian los muy altos é muy poderosos Rey e Reina de Castilla é de Leon, é de Aragon, é de Sicília nuestros soberanos señores, é voluntad que á tan claro Rey e Príncipe, tan conjuntos en deblo, tan confederados é aliados en verdadera paz é amistad son debidas. Quiziéram sus Altezas que fuésemos sus embaxadores é portadores dellas, como quier que muy pequenos en su muy alto consejo, pêro menos que otros familiares, é aceptos á su servicio: porque algumas coisas que Vuestra Alteza é serenidad nos mandaram exponer e comunicar, SON DE TAL CALIDAD E MISTÉRIO, QUE REQUIEREM MINISTROS DE SEMEJANTE PROFESSION. É aun por corresponder á la manera que vuestra muy excelente prudência tovo en las novíssimas embaxadas é mensagerias que á sus excelências fizo en estos dias: primeramente com el sabido Licenciado de Figueroa de vuestro muy alto consejo, E DESPUES MÁS FAMILIARMENTE COM EL DEVOTO RELIGIOSO PADRE ANTÓNIO VUESTRO CONFESSOR. Manera por cierto prudentíssima e muito proveichosa, porque esta via mas que qualquer otra seran confirmadas e perpectuadas vuestras bienaventuradas paces e muy dignas amistades en aquestos tiempos dignamente reformados. Cá por esta via mas que por otra se podiam certificar vuestras muy buenas voluntades é las suyas: refiriéndolas á aquelos que las conocen, como Dios cuyo és próprio asentar los corazones que segun el Profeta son dificiles de conocer e por cosa deste Mundo no diran sino verdades. Manera otrosi decente e muy Dina de sus reales excelências é vuestras: porque claramente demuestra, que no solamente sois príncipes científicos, e Reyes animosos, é muy proveidos en los exercícios é actos militares com a todos es notório, mas muy católicos é sublimados, en todo linage de heroycas é perfectas virtudes, quando ansi vos place elegir é destinar tales núncios é mensageros. EXEMPLO ES MUY SUFICIENTE, QUE JESU CRISTO NUESTRO REDEMPTOR, PARA SER ENTRE DIOS E LOS HOMENS PERFECTO MEDIADEIRO OVO DE SER HOME VERDADEIRO. É porque nos comezamos a testificar lo que de cierto sabemos: crea vuestra serenidad, que la voluntad de nuestrõs soberanos príncipes Rey e Reina nuestros señores, que por eso la décimos voluntad e no voluntades, porque en esto y en todo o bien son conformes, é tienen un querer e non querer(es) como muy esclarecidos conjugados en todo e por todo o deben tener, és muy determinada, muy entera, muy constante em la perfecta conservacion de las dichas paces, y en el cumprimiento de tudo lo que ellas capitulado, especialmente por el dicho devoto Padre, á quien sus Altezas, dan mucha fe por las razonas ya dichas. É no son sin causa vuestras muy ilustres voluntades é lá suya en esto son é deben ser conformes: como esta bienaventurada é concórdia sea á Nuestro Señor Dios muy apacible, que toda buena paz ama é apruebla, com aquel que es dicho della. El qual por facer paz verdadeira e perpetua con el LINAGEM HUMANAL, é paz entre sus santos angeles é los homes, é paz entre os homes de diversas condiciones, en la persona del fijo se vistio de nuestra Humanidade, y en ella recibio Muerte e Pasion, porque pudiésemos conseguir la paz del ciel, que es nuestra bienaventuranza, que sin la paz del suelo no se alcanza. E por eso quiso ser llamado príncípe de paz, é quiso ser nacer em tempo de paz, e que sus ángeles la anunciassem en su Santa Natividad, e lá dexó por herencia a sus muy amados discípulos, en su testamento e postrimera voluntad, e con ella lles mandó saludar la casa em que entrasen, é com ella les saludó el mesmo despues de la gloriosa resurreiçon: DANDO A ENTENDER, QUE ESTA ES VERDADEIRA SOLUTACION, E EL MAYOR BIEN QUE SE DEBE DESEJAR. É ansi la mando dar en el testamento viejo por bendicion principal á su pueblo. És otrosi la paz a Vuestras Serenissimas personas é a las suyas, causa de mucho descanso e consolacion, porque da oportunidad para toda buena governacion: como por el contrario la guerra é la discórdia son causa de mucha fadiga, y enojo é turbacion. Y es la paz necessária e muy provechosa á todos os estados de sus reynos é de los vuestros, cujo bien todo príncipe com mucho estúdio debe procurar, é anteponer al suyo: é aun oportuna e conferente Á TODA LA RELIGION CRISTIANA, y especialmente en estos tiempos peligrosos: y es mucho dañosa, e por consiguinte molesta é odiosa á los enemigos de la santa fé católica, propinquos é remotos. É por desto é de otras cosas que REQUIEREM AUDIENCIA MAS FAMILIAR E SECRETA, diré á Vuestra real Magestade é muy ilustre señoria: agora facemos fim muy humildemente, suplicando perdon eu lo que menos debidamente es dicho, é remitiendo al doctor dino colega en esta nuestra legacion, que como varon docto é prudente supla do que mi simpleza há fallecido.
Depois que aquel religioso ovo fablado El Rey de Portogal, le respondió MUY BEN é les dixo: Que su intencion era de permanecer en la Paz asentada, considerando el FRUTO LOABLE que della se siguia.
E agora yo he sabido que la dicha Yllustre ynfante mia tia[D. Brites] queriendo cumprir e cumpliendo lo que por la dicha capitulacion es obrigada me quiere entregar al dicho don diego duque de Viseo, su fijo pera que lo yo tenga por la dicha rehen ... Carta da Rainha Isabel a Católica
E o Infante D. Diego, o Fruto Honrado, foi entregue a Espanha como refém ao abrigo do acordo de Paz de 1479, tinha ele precisamente 28 anos de idade!!!
Dom Diogo/Cristóvão Colón[bo] escreveu: “Desde os vinte e oito anos que vim servir Vossas Altezas” de facto em 1479 estava como Refém de Castela, e em 1486 um documento dos reis espanhóis confirma que o português continuava ao seu serviço lutando pelo Bem: “Dj mas ………a Portuguêz, este dia treynta doblas castellanas, que Su Alteza le mando dar presente el doctor de Talavera, Dioselas por mj Alonso de Quintanilla, este es le portuguez q. estava en El Real”.
Em 5 de Maio de 1487 o português D. Diogo/ Cristóvão Colón(bo) continua a fazer coisas benéficas (do Bem)para o corte dos Reis Católicos. O tesoureiro de Sevilha, Francisco Gonzalez, escreveu nos seus livros, nestes precisos termos:
“En dicho día di a Cristóbal Colomo, extrangero, tres mil maravedís, que está aqui [em Córdova] faciendo algunas cosas complideras al servicio de Sus Altezas; por cédula de Alonso de Quintanilla, con mandamiento del obispo.”
“…Quem poderá acreditar que um pobre estrangeiro tenha pensado em revoltar-se, num tal lugar, contra Vossas Altezas, sem causa e sem apoio de um outro Príncipe, só no meio dos vossos vassalos e dos naturais, e com os meus filhos estando na Vossa Corte Real? Vim servir-vos com a idade de vinte e oito anos, e agora não tenho um único cabelo ou pêlo que não seja branco, o meu corpo está doente e esgotado...” Cristóvão Colombo - Carta feita nas Índias, na Ilha de Jamaica, a 7 de Julho do ano de 1503.
"...O outro famosíssimo negócio apela a vós com os braços abertos, até agora foi indiferente a todos. Sete anos, fiquei eu na vossa Corte Real, onde todos aqueles a quem se falava do empreendimento respondiam em coro que era uma burla. Agora, até os alfaiates solicitam ir descobrir. É de crer que vão lá para pilhar, contudo, aceita-se o seu pedido, o que é feito para grande prejuízo da minha honra e em detrimento do empreendimento...." Cristóvão Colombo - Carta feita nas Índias, na Ilha de Jamaica, a 7 de Julho do ano de 1503.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Deixem os portugueses de especular sobre o Homem que saíu de Portugal para marcar uma Nova Era!!! Esse Homem chamava-se Dom Diogo/Cristóvão Colombo e veio ao Mundo como Principe da Paz, servindo primeiramente de medianeiro da Paz entre Castela e Portugal!!!
Ele preocupou-se sempre com Paz, pois ele sabia que estava em causa a sua Nação, pela Paz foi feito refém de Castela.
O Haiti, e outras Ilhas das Antilhas, foram visitadas por João Coelho, um criado da Casa de D. Brites/D. Diogo, no ano de 1476, no ano 1492 é a vez do Senhor daquelas terras fundear aí sua frota!!!
No Porto onde fundeou as suas naus deu o Senhor daquelas terras o nome de Porto da Paz e às terras em seu redor baptizou-as com o nome de Vale do Paraíso!!!
Na sua viagem de volta do Novo Mundo, em Vale Paraíso estará D. Diogo/Cristóvão Colón(bo), o Senhor da Paz sendo recebido pelo seu irmão D. João II de Portugal, para lhe mostrar o que fizera no Mundo pela Paz, porque para mostrar à sua irmã, a Rainha D. Leonor, foi por ela recebido no Convento de Santo António em Castanheira do Ribatejo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Dois irmãos duas maneira de ver o Mundo!!!
Um apontava para o Ocidente o outro apontava para o Oriente!!!
Um chamava-se Diogo (em hebreu Iacobus) o outro chamava-se Manuel (em hebreu Emmanuel). Um fazia Amor para implementar a Paz no Mundo, o outro a Guerra!!!
Houve um Príncipe da Paz que deu uma Aguada de Paz para um Novo Mundo!!!
Houve um Rei que fez a Guerra para obter a Paz, combatia o Príncipe da Paz!!!
Paz é o que todos queremos, ou pelo menos a maioria de nós…
Infelizmente vivemos num mundo violento, desleal, desumano…
Um mundo de racismo, discriminação de todos os tipos , egoísmo e falta de Amor.
Há muito que se fala de Paz. Mas o que temos feito para tentar mudar a situação?!
A Guerra até até pode garantir uma Paz forçada, mas nunca acabará com o ódio e o medo, que um dia mais tarde irá motivar ainda uma maior violência!!!
O Príncipe da Paz e o Rei da Guerra que queriam a Paz!!!
Um, as suas Naus carregavam Amor, um fogo que arde mas não se vê, o outro as suas naus eram autenticos dragões que deitavam fogo pela boca e vomitavam um fumo negro!!!
Cada um tinha escolhido as suas Índias, um as Orientais outras as Ocidentais!!!
O Principe da Paz combatia o Ouro, as Especiarias e as Pérolas, o Rei da Guerra enchia as suas Naus delas, com medo que se acabasse o Mundo!!!
O Príncipe da Paz foi para Castela para lutar pela Paz, mas o Rei da Guerra aliou-se a Castela para lutar por um outro Príncipe da Paz que viria ao Mundo sob o signo da Guerra!!!
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=357164
O Príncipe da Paz que veio sob o signo da Pomba da Paz, constatando que os Indios eram governados pelo terror e pelo medo, afirmou há 500 anos:
Nós europeus também governamos pelo terror e pelo medo. Quando surgirá, afinal, a Era do Amor, da Paz e da Compreensão Mútua???
Talvez quando deixarmos para trás o Ouro, perdão o Euro e voltarmos a pintar de novo o nosso Escudo em Panoyas de Ourique!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
"...Por serviço do dito Senhor Duque Dom Diego seu filho ella dita Senhora Infanta como sua tutor e curador disse que fazia como logo de feito fez juizo? e pura jnrrovogavel doaçam amtre vivos valedoyra deste dia para sempre ao dito Diego Gil Moniz pra elle e todos seus herdeiros e sobressores asy ascendentes como descendentes que depôs elle vierem de todolos ditos quartos do dito paaço do Lumiar e da dita quintaã de carnide e dos ditos casaaes de Loures e de quaesquer outros bens do termo da cidade de lixboa que foram do dito Joham Fernandes Pacheco..."
Dada (confirmação) na villa de Estremoz aos septe dias do mez doutubro. Pêro de Paiva a fez Anno de nosso Senhor Jhu xpo de mil e quatrocentos e oytenta e quatro annos.
O Senhor Dom Cristóvão Colón preocupou-se muito com o seu filho D. Diego que deixava só e desemparado, confiante que Principes vindouros lhe haviam de restituir toda a sua honra e bens!!!
De facto D. Diego Colón ainda se aproximou do seu tio D. Manuel, mas muito timidamente o Rei de Portugal não só abandonou o seu sobrinho como todos os portugueses que tinha seguido o seu o irmão Dom Diego de Viseu, na missão Divina ao Novo Mundo!!!
Era uma missão Divina e assim D. Diego Colón, uma vez falecido o seu pai, recorreu em Portugal, aos préstimos para auxilio da sua causa que eventualmente alguns cristãos lhes pudessem dar, entre estes estava o seu primo o Infante D. Afonso que tinha como seu coadjuvator, o primo carnal de D. Diego Colón!!!
Irremediavelmente foi Sol de pouca dura!!! Diego Colón acabou por ficar isolado tal e qual como o seu pai, no meio de selvagens, sem qualquer apoio de algum Príncipe, nem mesmo familiar que fosse!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Cristóvão Colombo constitui em si, um dos principais empreendimentos da humanidade!!!
Agora vão lhe arranjar um pai, até que enfim, e qual será a mãe, para a filiação ficar completa???
Não falte que os irmãos Matos e Silvas vão desvendar o mistério!!!
CONFERENCIA, NO DIA 20 DE JULHO, (UMA QUARTA-FEIRA PELAS 21H, NA SUA SEDE (PALÁCIO QUINTELA na Rua do Alecrim n.º 70, em Lisboa) ,
INTITULADA: "CRISTÓVÃO COLON: FINALMENTE DESCOBERTA A SUA IDENTIDADE ?"
"...el oro és excelentíssimo, del oro se hace tesoro, y con él, quien lo tiene, hace quanto quiere en el mundo, y llega a que echa lás ánimas al Paraíso..."
(Cristóvão Colombo)
Que lhe comprem uma nova identidade... porque a sua era Diego!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
O Rei D. Afonso V chegou a outorgar carta de compromisso de casamento do seu sobrinho D. Diogo, Duque de Viseu com D. Joana Pacheco, irmã de D. João Pacheco, Mestre da Ordem de Santiago em Espanha, por motivo de um pacto de alianças politicas entre o Marquês de Villena e o Rei português nas suas pretensões ao trono castelhano e na Guerra da Sucessão.
Por este pacto político e de amizade entre famílias da Linhagem do Sangue de Portugal (Santo Gral) ficavam assim as Ordens de Santiago e de Calatrava em Espanha controladas por D. Diogo, Duque de Viseu, o último Templário que governava então a Ordem de Cristo em Portugal!!!
Assim na de Santiago teríamos D. João Pacheco, irmão de D. Joana Pacheco que casaria com o Duque D. Diogo!!!
Na de Ordem de Calatrava teríamos Rodrigo Tellez de Girón, sobrinho do D. João Pacheco!!!
As famílias portuguesas portadoras do Sangue de Portugal em Espanha controlavam assim estas Ordens militares!!!
Mas elas não estavam só incumbidas de apoiarem D. Afonso V na Guerra da Sucessão, o seu empenho e abnegação na defesa do Sangue de Portugal vai muito mais longe e se for preciso derramando o seu próprio sangue na defesa do mesmo sangue que lhes corria nas veias, aquele mesmo que correrá também nas veias de D. Diogo/Cristóvão Colombo, o Santo Gral!!!
Assim D. Diogo estará no Desastre de Loja chorando pelo Sangue de Portugal derramado por Rodrigo Tellez de Girón. D. Joana Pacheco por imperativos divinos não chegará a casar com D. Diogo, Duque de Viseu, porque o filho de D. Afonso V, decidira que Ele não deveria casar terrenamente, mas com Deus!!!
D. Joana Pacheco e os seus familiares nunca mais esqueceram o seu Noivo prometido e sacrificaram-se como Cristo a lutarem por Ele em Espanha, fazendo a História de Portugal brilhar no Mundo!!!
D. Joana Pacheco repousa no Vale de Paraíso, o mesmo Vale do Paraíso porque lutavam D. Diogo/Cristóvão Colombo e D. João II de Portugal!!!
D. Maria Pacheco, sua irmã e esposa de João Padilla, repousa na Sé do Porto do Gral e o seu irmão fez-lhe o epitáfio:
Si preguntas mi nombre, fue María,
Si mi tierra, Granada; mi apellido
De Pacheco y Mendoza, conocido
El uno y el otro más que el claro día
Si mi vida, seguir a mi marido;
Mi muerte en la opinión que él sostenía
España te dirá mi cualidad
Que nunca niega España la verdad.
Que nunca nega Espanha a Verdade!!!
A Verdade que andam a esconder há 500 anos, que Cristóvão Colombo foi Cristo que veio como mortal em D. Diogo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P. S. Grandes Mulheres que fizeram ecoar nos Céus de toda a Espanha, o nome de Portugal!!!
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
D. Diego, Duque de Viseu foi acolhido, em Espanha quando apoiava a causa de seu tio Afonso V, na Casa do Marquês de Villena, um português radicado em Espanha, o qual era detentor de teorias sobre a Astrologia, o Tratado da Astrologia da sua autoria, assim como da Arbol Humana de São Raimundo Júlio!!!
Os ascendentes destes Pacheco tinham sido detentores da posse do Paço do Lumiar em Lisboa, o qual era então pertença de D. Diogo, Duque de Viseu e no qual irá nascer mais tarde o seu filho D. Diego Colón, gerado de D. Filipa Moniz, fidalga da sua Casa!!!
D. Afonso V numa aproximação aos Pachecos, assina um compromisso de casamento entre o seu sobrinho D. Diego e a filha do Marquês de Villena, D. Joana Pacheco!!!
D. Joana Pacheco era assim irmã de D. Diego Lopes Portocarreiro, o sucessor e herdeiro do Marquesado, que ficou muito famoso pela sua política de mecenato e apoio aos Iluminados, grupos de crentes cujas práticas foram declaradas heréticas pela Inquisição a partir de 1525, partidários de Cristóvão Colón e do Sangue de Portugal (SantoGral)!!!
D. Diego, Duque de Viseu não chega a casar com a sua irmã D. Joana Pacheco, porque é morto terrenamente por D. João II de Portugal, e passa a Espanha como Iluminado com o pseudónimo de Cristóvão Colón, levando pela sua mão o seu filho Diego, nascido no Paço do Lumiar!!!
Diego, filho do Duque de Viseu, foi depois pajem na Corte da sua prima Isabel a Católica. Quando o seu pai morreu foi o seu herdeiro universal, herdando assim todos os títulos e cargos que o seu pai detinha assim como no Morgadio!!!
Diego Colón, seguiu o exemplo do seu pai na sua missão do Novo Mundo estabelecendo-se em Santo Domingo, cidade fundada em honra da santidade de seu pai. Teve a oposição da Coroa espanhola que nunca cumpriu com as Capitulações da Santa Fé, e teve mesmo que regressar forçosamente a Espanha várias vezes, a última adoeceu e já não deu para assistir ao casamento da sua prima Isabel, Infanta de Portugal com Carlos V, que lhe irá depois conceder o Titulo de Duque de Verágua para si e sua família!!!
Na hora da sua morte D. Diego foi-se recolher precisamente à Casa, que antes já recolhera seu pai enquanto Duque de Viseu, precisamente a mesma Casa do Marquesado de Villena e foi no Palácio daquele português Iluminado que lutava em Espanha, pela nação de Cristo, que o filho de Cristóvão Colombo, o maior Iluminado de todos os tempos, escolheu para morrer!!!
D. Diego nasceu e morreu na sua Pátria, a sua Santa Casa, o Reino de Portugal ou de Sião!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Esta mensagem é repetida, mas como ninguém lê as minhas mensagens...
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Porque nunca é demais lembrar a Verdade
D. Diogo foi o "Fruto Honrado"que Portugal enviou a Castela como garantia da Paz assinada entre ambos os países, no ano de 1479!!!
D. Diogo era simultâmeamente primo-irmão de D. João II, Rei de Portugal e de D. Isabel, Rainha de Castela!!!
Quem melhor do que o Duque D. Diogo para ser o Medianeiro entre primos???
"...És otrosi la paz a Vuestras Serenissimas personas é a las suyas, causa de mucho descanso e consolacion, porque da oportunidad para toda buena governacion: como por el contrario la guerra é la discórdia son causa de mucha fadiga, y enojo é turbacion. Y es la paz necessária e muy provechosa á todos os estados de sus reynos é de los vuestros, cujo bien todo príncipe com mucho estúdio debe procurar, é anteponer al suyo: é aun oportuna e conferente Á TODA LA RELIGION CRISTIANA, y especialmente en estos tiempos peligrosos: y es mucho dañosa, e por consiguinte molesta é odiosa á los enemigos de la santa fé católica, propinquos é remotos..."
Discurso do Religioso Fernando de Talavera em Portugal na presença do Rei de Portugal e seu filho o Principe Perfeito!!!
No final do mesmo discurso o Rei de Portugal aplaudiu-o e respondeu-lhe:VAMOS ENVIAR-LHE O FRUTO HONRADO"
O FRUTO HONRADO FOI D. DIOGO/CRISTÓVÃO COLOMBO!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
D. Diogo tinha muitos fidalgos que faziam parte da sua Casa Ducal, Casa esta que tinha sido fundada pelo seu tio Infante D. Henrique, homem muito religioso que navegou "por mares" nunca dantes navegados. Entre muitos fidalgos de sua confiança destacava-se um Lopo Vaz de Azevedo. Quando D. João II pensou apunhalar o Duque convidou o dito Lopo a fazê-lo. Pelo que Lopo Vaz de Azevedo fiel do Senhor Domingos que depois se chamou Diogo por ser protegido de Deus, respondeu:
" Isso fazei vós, que o que eu farei é não me ir desta casa e estar convosco para que o duque vos não ofenda.”
Lopo Vaz de Azevedo era da Casa do Duque Diogo e recusou-se a matar o Duque por Ordem do Rei D. João II!!!
Então o Rei, teve que matar o Duque pelas suas proprias mãos, e Lopo Vaz de Azevedo, por se ter recusado a apunhalar o Duque, pouco tempo depois como recompensa é nomeado em Beja, Almirante de Portugal!!!
Já não bastava ao Almirante de Portugal se recusar a matar D. Diogo, como depois no ano de 1492 e seguintes, deixar passar um qualquer tecelão, nos seus domínios marítimos, um tecelão que antes de fazer qualquer viagem maritima, não só pediu para Ele ser Almirante dos mar Oceano (Atlântico) como fez os Reis Católicos de Senhores dos mares Oceanos!!!
”… Primeramente, que vuestras altezas como señores que son de las dichas mares Océanas hacen desde ahora al dicho don Cristóbal Colón, su Almirante…”
Já não bastava um tecelão a nomear em nome de Deus, os Reis Católicos, "Senhores dos mares Océanas" como passar por cima do Almirante de Portugal que era Lopo Vaz de Azevedo fidalgo da Casa "do Senhor que foi protegido de Deus" e que lhe tinha passado carta de Almirante em Beja, porque Ele antes de o ser, já era Rei e Senhor dos Mares e das Ilhas Atlânticas!!!
O seu criado Lopo Vaz de Azevedo era apenas um servo ao Serviço do Senhor (Domingos) que se tornou Diogo, por ser protegido de Deus!!!
Se D. João II não tivesse morrido não sei que mais recompensas que lhe daria, mas pelo seu Serviço a Deus, garantido tinha já o Almirante de Portugal, um lugar no Céu!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Lopo Vaz de Azevedo, o abade, era da Casa de D. Diogo, Casa que ainda mantinha as tradições ascetas do Infante D. Henriques, o homem que "navegou por mares" nunca de antes navegados, tal e qual como o São Martinho de Panoyas!!!
O Abade sucedeu no Almirantado de Portugal, ao seu tio Nuno Vaz de Castelo Branco, outro Almirante, outro homem da Casa do Infante D. Henrique, onde foi escudeiro e na tomada de Ceuta se evidenciou e foi armado cavaleiro. Passou depois à Casa do Infante D. Fernando, pai de D. Diogo, onde em Moura foi alcaide do Castelo e onde foi também grande proprietário, entre as suas herdades no termo de Moura destacava-se a Herdade da Coroada que adquiriu por compra e para a qual pediu a D. Afonso V que lhe privilegiasse aquele lugar para povoar, foi nesta mesma Herdade que mais tarde foram recebidos por D. Brites os reféns de Castela que vinham cumprir com as Tercerias de Moura!!!
Lopo Vaz de Azevedo, o Abade, era um homem muito religioso e honrava a Casa que pertencera ao Infante D. Henrique, o Monge-guerreiro, obcecado, teimoso, celibatário e asceta, figura imponente, permanentemente envolto em um manto negro que quando morreu, virgem, em Novembro de 1460, descobriu-se que envolvia todo o ventre com uma áspera faixa de crina entrelaçada, em nome do Amor Divino!!!
Lopo Vaz de Azevedo, o Abade, era também ele um Servo em nome do Amor Divino, por isso ele continuava fiel ao seu Senhor Dom Diogo, herdeiro do Infante D. Henrique!!!
Quando D. João II pensou apunhalar o Duque Dom Diogo convidou o dito Lopo a fazê-lo, mas Lopo Vaz de Azevedo fiel ao seu Senhor ( Domingos )que depois se chamou Diogo por ser protegido de Deus, respondeu:
" Isso fazei vós, que o que eu farei é não me ir desta casa e estar convosco para que o duque vos não ofenda.”
Lopo Vaz de Azevedo era da Casa do Duque Diogo e recusou-se a matar o Duque por Ordem do Rei D. João II!!!
Talvez por isso a sua tia a misteriosa "Filipa de Atayde, almirantesa" que estava comprometida com o sobrinho, tenha se refugiado em Castela com os outros conspiradores contra D. João II, e tal como Cristóvão Colombo também ela constava nas listagens dos pagamentos regulares efectuados pelos reis Católicos!!!
A gente de Moura a apoiar D. DIOgo, o rebento herdeiro do Infante D. Henrique no seu plano das ÍnDIAS!!!
É que D. Afonso V e o seu irmão o Infante D. Fernando também os apoiarem bem com terras do Ducado de Beja que iam de Moura às Ilhas Atlânticas reivindicadas por Cristóvão Colombo como suas!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Ponham-me o nome que quiserem já fui Domingos [do Senhor] já fui Diogo [protegido do Senhor] e agora sou, Cristóvão Colón, Almirante, servo daquele mesmo Senhor!!!
"Não sou o primeiro Almirante de minha família. Ponham-me o nome que quiserem, enfim David, rei muito sábio, guardou ovelhas e depois foi feito rei de Jerusalém; e eu sou servo daquele mesmo Senhor que pôs David nesse estado”.
Almirante (Almiraj) O Salvador
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caro confrades
Tal como Jesus foi o Cristo para Salvação do povo de Israel, também D. Diogo foi o Cristo para Salvação de Portugal!!!
Tal como Nazaré, também Beja foi a Cidade do Princípe da Paz!!!
Um e outro as Estrelas anunciaram o nascimento do Rei de Reis!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
D. Diogo foi Senhor da Casa mais poderosa da Espanha, senão do Mundo, a sua Casa contou desde o seu tio com muitos fidalgos e cavaleiros dos mais brilhantes não só do Reino de Portugal, mas também da Europa!!!
Entre eles vou apenas destacar:
D. Pedro de Menezes
D. Duarte de Menezes (sepultou-se na Capela das Almas do Convento de S. Francisco em Santarém, com pelicano!!!)
D. Isabel de Menezes
D. Rui Gomes da Silva
D. João de Menezes e Silva
D. Beatriz (Menezes) da Silva
D. Garcia de Menezes (num outro tópico escrevi Diogo Menezes!)
...tudo gente de Sangue Real
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caro José Maria Ferreira
Também gente de “sangue condal” o apoiou! Outro tipo de postura e presença. Outro tipo de eficácia.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caro José de Azevedo Coutinho
Sim, D. Diogo foi apoiado por todos desde o Rei até ao Povo, ele foi o Homem mais conhecido e poderoso de toda a Espanha!!!
Foi desde o seu nascimento predestinado pelos astros que iria ser Rei de Reis, assim toda a gente aspirava pelo Infante de Portugal, só que D. João II, que o amava como um filho, decidiu acabar com a sua vida terrena apunhalando-o na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484 (dia da comemoração degolação de S.João Baptista )!!! Precisamente quando fazia 3 anos de luto pela morte de D. Afonso V, o Rei de Portugal, que muito amava também o seu sobrinho!!!
Todos aqueles que apoiaram D. Diogo/Cristóvão Colombo, mesmo com outro tipo de postura e presença devem aqui ser nomeados para que a sua memória não fique esquecida dos homens, porque Deus esse já lhes tem um lugar reservado no Céu!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
No Mar, o Almirante sobrepunha-se ao Senhor, quer o Senhor estivesse em Terra ou na Armada, acima do Almirante só estava Deus!!!
E D. Diogo que era Senhor da Casa do Almirantado de Portugal, para ficar só sob Deus, desceu de posto (ou subiu?) e fez-se Almirante por acção Divina de D. João II, e assim ficou como Vice-Rei de Deus (Vice-Rei In Dios) Vice-Rei das Índias!!!
Este Almirante Cristóvão Colombo, era um Almirante que navegou por mares nunca de antes navegados!!!
“Não sou o primeiro Almirante de minha família. Ponham-me o nome que quiserem, enfim David, rei muito sábio, guardou ovelhas e depois foi feito rei de Jerusalém; e eu sou servo daquele mesmo Senhor que pôs David nesse estado”.
Este Almirante saído de Portugal, era um Almirante muito especial, em tempo de Paz poderia prestar Serviços a Deus pois Ele no Mar era o maior estava acima de todos os Senhores fossem eles Reis ou Príncipes, no Mar só estava sob Deus, por isso Ele era Vice-Rei.
Foi o Príncipe Perfeito que no ano de 1471 acordou com outros Senhores, que o Almirante, quando em tempo de Paz, podia ocupar-se de serviços a Deus!!! E o Almirante ao Serviço de Deus, no Mar estava acima de Todos, era um Ditador em nome de Deus, um Caudilho!!! Mas este Almirante não era um caudilho para matar em nome de Deus, por Ele com três caravelas desarmada de canhões, apenas carregada de Fé, conquistou um Reino que não era seu!!!
E foi assim que se formou em Portugal uma família de Almirantes que faziam parte do Exército Celestial. O Almirante Cristóvão Colombo e o Almirante Fernão Magalhães em tempo de Paz, ocuparam-se ambos a prestar serviços a Deus Altus, em memória do Príncipe Perfeito, porque todos eles eram Altus e tinham a admiração de Deus!!!
Para se construir assim uma família de Almirantes, só Deus sabe quanto custou a Portugal, mas foi um bom investimento em Deus, até D. Manuel I desmanchar aquele negócio Divino!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
No Mar, o Almirante sobrepunha-se ao Senhor, quer o Senhor estivesse em Terra ou na Armada, acima do Almirante só estava Deus!!!
E D. Diogo que era Senhor da Casa do Almirantado de Portugal, para ficar só sob Deus, desceu de posto (ou subiu?) e fez-se Almirante por acção Divina de D. João II, e assim ficou como Vice-Rei de Deus (Vice-Rei In Dios) Vice-Rei das Índias!!!
Este Almirante Cristóvão Colombo, era um Almirante que navegou por mares nunca de antes navegados!!!
“Não sou o primeiro Almirante de minha família. Ponham-me o nome que quiserem, enfim David, rei muito sábio, guardou ovelhas e depois foi feito rei de Jerusalém; e eu sou servo daquele mesmo Senhor que pôs David nesse estado”.
Este Almirante saído de Portugal, era um Almirante muito especial, em tempo de Paz poderia prestar Serviços a Deus pois Ele no Mar era o maior estava acima de todos os Senhores fossem eles Reis ou Príncipes, no Mar só estava sob Deus, por isso Ele era Vice-Rei.
Foi o Príncipe Perfeito que no ano de 1471 acordou com outros Senhores, que o Almirante, quando em tempo de Paz, podia ocupar-se de serviços a Deus!!! E o Almirante ao Serviço de Deus, no Mar estava acima de Todos, era um Ditador em nome de Deus, um Caudilho!!! Mas este Almirante não era um caudilho para matar em nome de Deus, por Ele com três caravelas desarmada de canhões, apenas carregada de Fé, conquistou um Reino que não era seu!!!
E foi assim que se formou em Portugal uma família de Almirantes que faziam parte do Exército Celestial. O Almirante Cristóvão Colombo e o Almirante Fernão Magalhães em tempo de Paz, ocuparam-se ambos a prestar serviços a Deus Altus, em memória do Príncipe Perfeito, porque todos eles eram Altus e tinham a admiração de Deus!!!
Para se construir assim uma família de Almirantes, só Deus sabe quanto custou a Portugal, mas foi um bom investimento em Deus, até D. Manuel I desmanchar aquele negócio Divino!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Confrade José Maria;
Os m/ cumprimentos. Leio, sempre que poço as suas mensagens. Confesso que no principio achava muito esquisito todas elas.
Com o decorrer do tempo, dei-me conta que as suas mensagens têm muito Substrato....
Assim, agradecia o favor, logo que possível de desenvolver o seguinte argumento:
:-------- Para se construir assim uma família de Almirantes, só Deus sabe quanto custou a Portugal, mas foi um bom investimento em Deus, até D. MANUEL I DESMANCHAR AQUELE NEGÓCIO DIVINO !!!!! .......!!!!!
Na expectativa das suas notícias, renovo os m/ cumprimentos
ANA SIMÕES
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
O que estava em causa era uma reforma interna na Igreja de Cristo, uma reforma Divina!!!
Cristóvão Colombo, o filho do Homem enviado por Deus para inaugurar uma Nova Era, a Era do Espírito Santo!!!
Cristóvão Colombo foi Cristo que veio segunda vez sobre a Terra, para tirar toda aquela velha e caduca hierarquia da cadeira de S. Pedro e começar uma Nova Era!!!
Cristóvão Colombo, teve consigo muitos movimentos e correntes críticas e hostis à Igreja: erasmismo, iluminismo, protestantismo, entre muitos outros e todos advogavam em princípio a reforma da Igreja!!!
Mas Castela e Roma opuseram-se determinantemente. Castela ripostou com os Jesuitas e Roma com a Santa Inquisição para defenderem a velha Igreja dos novos ventos que sopravam para a Salvação!!!
Os Dons de Cristo que Cristóvão Colombo trouxe ao Mundo, chamados da Morte para a vida Eterna!!!
Cristóvão Colombo achou ser preciso que Cristo triunfe na Terra como no Céu, com salvação próxima de inúmeros povos que caminham para a morte!!!
A descoberta de Cristóvão Colombo inaugurou ”um tempo tão novo e a nenhum outro igual “ Bartolomeu de las Casas.
Uma Nova Era, a Era do Espírito Santo!!!
Deixem o Espírito de Cristo, Reinar nos fins dos tempos!!!
Se é que ainda vão a tempo...
O Almirante veio para Salvar é essa a sua missão, mesmo quando o barco se está a afundar!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Os genovistas querem que o passado fique parado no tempo, mas não fica, porque D. Diogo apesar de ser alentejano, ainda tem memória (Espírito)!!!
"...E é em nome de Deus que D. Diogo/Cristóvão Colombo fez a partilha do Mundo!!!
Não tendo obtido o que desejava, declara que vem em nome de Deus, para que os reis com a graça divina e a ajuda dele continuem a buscar novas praias e a encher os novos litorais com o Evangelho.
O facto é por si, o maior e o mais belo de todos os que alguma idade jamais viu, feitos pelos homens: quem o fez, porém, com poucos comparado, pela grandeza da Alma e do carácter, desde que o homem existe..."
( Carta de Papa Leão XIII - 16 de Julho de 1892)
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Não foi o D. Diogo de Beja que fez a partilha do Mundo, o Papa Leão XIII ainda não devia estar bem acordado quando escreveu a Carta. Foi o Dr. Rui de Sousa e o seu filho D. João de Sousa, não de Beja, mas bem pertinho dali, de Beringel.
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Cristóvão Colombo saiu de Portugal da Casa de D. Diogo, Duque de Viseu, na qual Casa tinha casado com D. Filipa Moniz, filha de Bartolomeu Perestrelo, cavaleiro e fidalgo da mesma Casa. (este último no tempo do pai de D. Diogo)
A Âncora é o único apoio dos navios durante as tempestades.
"...de allí partí para la Española: navegue dos días con buen tiempo, y despues fue contrario. El camino que yo llevaba era para desechar tanto número de islas, por no me embarazar en los bajos de ellas. La mar brava me hizo fuerza, y hube volver atras sin velas: surgí á una isla adonde de golpe perdí tres anclas, y á la media noche, que parecia que el mundo se ensolvía, se rompieron las amarras al otro navio, y vino sobre mí, que fue maravilla como no nos acabamos de se hacer rajas: el ancla, de forma que me quedó, fue ella despues de nuestro Señor, quien me sostuvo..."
"...La mar brava me hizo fuerza, y hube volver atras sin velas: surgí á una isla adonde de golpe perdí TRÊS ÂNCORAS..."
"...A ÂNCORA, de forma que me quedó, fue ella despues de Nuestro Señor, quien me sostuvo..."
A Âncora de Cristóvão Colombo transformou-se na Espada do Rei Artur e foi depois com ela que Deus o Salvou, porque D. Diogo/Cristóvão Colombo, era, segundo escreveu Martim Behaim, filho do Infante D. Fernando, e neto do Rei Artur!!!!
Se as reformas ortográficas foram feitas com o intuito de apagar o acesso ao conhecimento passado, na versão “A Demanda do Santo Graal” mandada fazer pelo Rei Artur português, os copistas confundiram Cervos com Servos e ARTur com DuART, obviamente ignoraram que D. Diogo era neto do Rei ARTur, aquele cavaleiro Templário que deveria aparecer cerca do ano mil e quatrocentos e cinquenta e três da morte de Jesus Cristo. Por isso a profecia messiânica arturiana do nascimento D. Diogo foi anunciada pelos astros, e D. Diogo neto do Rei Artur, viria como Rei dos Reis....por ser o único cavaleiro no Mundo que poderia ter sucesso na busca do Santo Graal.
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Martim Behaim ou Martinho da Boémia http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Behaim , tal como o José Artur ou Joss van Hurtere http://pt.wikipedia.org/wiki/Jobst_van_H%C3%BCrter eram cavaleiros da Casa de D. Diogo/Cristóvão. Colombo
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Confrade José Maria;
Muito obrigada pela sua gentileza.
Hoje passei junto à iGREJA SANTA CRUZ, ocorreu-me que o Confrade cita por vezes o n/ 1º Rei,vai daí fui visitar o s/ túmulo,bem como do filho. A propósito D.Afonso Henriques, consta que uma determinada arqueóloga,ainda não perdeu a esperança de abrir o túmulo do n/ Rei....
Quando calhar irei visitar a D.ª Vataça,
Sendo o que se me oferece, aproveito a oportunidade para lhe endereçar os m/ cumprimentos
Atentamente
ANA SIMÕES
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros Confrades
A Santa Fé nas terras Mauritanas!
De quem feitos ilustres se souberam,
De quem ficam memórias soberanas,
De quem se ganha a vida com perdê-la,
Doce fazendo a morte as honras dela!
(A exclamação é de Luís de Camões)
Santa Beatriz da Silva e Menezes foi a Lua e D. Diogo o seu Sol e em Santa Fé ela navegou tal como D. Diogo/Cristóvão Colombo numa Barca da qual saiu uma Pombinha à procura de Terra Firme, Terra Firme que D.Diogo/Cristóvão Colombo encontrou para lá do mar Oceano…http://gloria.tv/?media=190323
O Rei e a Rainha: D. Cristóvão Colón, nosso Almirante da Ilhas e Terra firme que são no mar Oceano à parte das Índias, que se Deus quiser haveis de fazer a viagem por nosso mandado é o seguinte: Primeiramente haveis de trabalhar e velar com os navios que levais o mais brevemente possível, pois tudo o que para vosso despacho se havia de prover está feito e paga a gente que vai convosco, porque o tempo agora é muito bom para navegar, e segundo porque é longa a viagem que se Deus quiser haveis de ter todo o tempo daqui adiante, que bem necessário é antes que volte a adversidade do inverno.
Haveis de ir na vossa viagem a direito, se o tempo não vos fizer o contrário, a fim de descobrir as Ilhas e TERRA FIRME que são nas Índias na parte que nos cabe a nós, e se agradar a Deus que descubrais ou faleis das ditas Ilhas e TERRA FIRME para maior segurança vossa e da gente que levais que se possa, e haveis de tomar posse por Nós e em nosso nome das ditas Ilhas e TERRA FIRME que assim descobrirdes, e haveis de vos informar da grandeza das ditas Ilhas, e fazer memória de todas as ditas Ilhas, e da gente que nelas há e da qualidade que são, para que de todo nos tragais inteira relação. Haveis de ver nestas Ilhas e TERRA FIRME que descobrirdes se há ouro, prata, pérolas, pedras e especiarias e outras coisas que houver, e em que quantidade e como e o nascimento delas, e fazer de tudo isso relação perante o nosso escrivão e oficial que mandamos ir convosco para isso, para que saibamos de todas as coisas que nas ditas Ilhas e TERRA FIRME houver……….Tudo o que se trouxer e houver nas ditas Ilhas e TERRA FIRME, assim de ouro, como de prata, pérolas, pedras, especiarias e outras coisas que se hão-de entregar a Francisco de Porras na vossa presença e na do nosso escrivão e oficial que enviamos, o qual tem de fazer livro de todo isso, e nele haveis de assinar, assim como o dito nosso escrivão e oficial e a pessoa que assim o receber, para que pelo dito livro e relação se faça cargo dele ao dito Francisco de Porras...
Mas os castelhanos nunca acreditaram em D. Diogo/Cristóvão Colón, que ele tivesse atingido a Terra Firme!!! É que D. Diogo/Cristóvão Colombo para os castelhanos não era Pomba, tinham-lhe cortado as asas e ficou apenas Colón!
Sobre a Porta da cidade de Santa Fé (Granada), o seguinte letreiro:
«El Rey Fernando y la Reina Isabel, esta Ciudad que ves, en muy pocos días levantaron. Erigiese para destruir los enemigos contrarios a la Fe, por eso creen que se le debe llamar Santa Fe».
Os inimigos da Fé eram eles próprios,os Reis Católicos, mas Cristóvão Colombo depositou sempre confiança neles, mesmo até à hora da sua morte!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Na anterior mensagem escrevi:
"Os inimigos da Fé eram eles próprios, os Reis Católicos, mas Cristóvão Colombo depositou sempre confiança neles, mesmo até à hora da sua morte!!!"
O que eu queria escrever era:
Os inimigos da Fé eram os próprios Reis Católicos, mas D. Diogo/Cristóvão Colombo depositou sempre esperança neles até à hora da sua morte.
D. Diogo, o Homem que foi Príncipe da Paz entre cristãos, mouros e judeus. O Homem mais rico de toda a Espanha e que levantou a cidade da Santa Fé, onde perante Ele capitularam os Reis Católicos!!!
« El Rey Fernando y la Reina Isabel, esta Ciudad que ves, en muy pocos días levantaron. Erigiese para destruir los enemigos contrarios a la Fe, por eso creen que se le debe llamar Santa Fe».
A Santa Fé nas terras Mauritanas!
De quem feitos ilustres se souberam,
De quem ficam memórias soberanas,
De quem se ganha a vida com perdê-la,
Doce fazendo a morte as honras dela!
(A exclamação é de Luís de Camões)
E os Reis católicos em 1498 fizeram um pacto com Roma e rasgaram as Capitulações da Santa Fé que tinham assinado com D. Diogo/Cristóvão Colombo e aliaram-se aos inimigos da Fé!!!
D. Diogo/Cristóvão Colombo que então andava dilatando a Santa Fé pelo Novo Mundo foi preso pelos homens enviados pelos Reis Católicos, e sob ferros foi atirado para o convéns de um navio e trazido à presença dos Reis Católicos em Espanha!!!
Agora era D. Diogo/ Cristóvão Colombo que capitulava perante os Reis Católicos e a Santa Sé de Alexandre Bórgia, o maior inimigo da Fé, mas que foi Papa!!!
D. Diogo/Cristóvão Colombo não era nenhum tecelão que deu um Mundo Novo à Espanha, era um Infante de Portugal da Linha dos Condestáveis do Exércitos Celestiais de Portugal, que espalhavam a Santa Fé pelo Mundo!!!
D. Nuno Álvares Pereira, 2º condestável de Portugal (trisavô)
D. João, infante de Portugal, 3º condestável de Portugal (avô)
D. Fernando, infante de Portugal, 2º duque de Viseu, 5º condestável de Portugal (pai)
D. Diogo, Infante de Portugal, 4º duque de Viseu, 6º condestável de Portugal (Cristóvão Colombo)
D. Afonso, 5º duque de Viseu, 8º condestável de Portugal (filho secreto durante a sua missão Divina)
E Camões não se esqueceu do herói português que mais espalhou a Santa Fé e aumentou a Cristandade no Mundo!!!
Se quem com tanto esforço em Deus se atreve,
Ouvir quiseres como se nomeia,
Português Cipião chamar-se deve;
Mas mais de Dom Nuno Alvares se arreia:
Ditosa pátria que tal filho teve!
Mas antes pai, que enquanto o Sol rodeia
Este globo de Ceres e Neptuno,
Sempre [o Mundo] suspirará por tal aluno.
(Camões)
O Herói dos Lusíadas confunde-se com Cristo, mas Camões no seu poema nunca chega a dizer o nome, podia-se chamar Português Scipião!!! Iguala esse herói aos maiores heróis do Mundo e faz-lhe votos para que seja maior que Alexandre!!! Um herói que incorpora a Alma Lusitana começando por Luso e assentando-se em Nuno Álvares Pereira!!!
Saudações fraternas (da Santa Fé dos portugueses do séc. XV)
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
Os espanhóis nem sabiam o apelido correcto do estrangeiro que lhes viria a dar o Novo Mundo!!!
1487-05-05 – “En dicho día di a CRISTÓBAL COLOMO, extrangero, tres mil maravedís, que está aqui [em Córdova] faciendo algunas cosas complideras al servicio de Sus Altezas; por cédula de Alonso de Quintanilla, con mandamiento del obispo [de Avila, fray Hernando de Talavera].” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, fl. 76,)
1487-08-27 – “En 27 de dicho mes di a CRISTÓBAL COLOMO cuatro mil maravedís para ir al Real [de Málaga] por mandado de Sus Altezas; por cédula del obispo. Son siete mil maravedís, con tres mil que se le mandaron, para ayuda de su costa, por otra partida de 3 de julio.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, fl. 78v)
1487-10-15 – “El dicho día di a CRISTÓBAL COLOMO cuatro mil maravedís, que Sus Altezas le mandaron dar para ayuda de su costa, por cédula del obispo.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, fl. 80v.)
1487-10-18 – “Dj mas a [espaço em branco], portugues, este dia treynta doblas castellanas, que Su Altesa le mando dar presente el dotor [Rodrigo Maldonado] de Talauera; dioselas por mj Alonso de Qujntanjlla; este es el portogues que estaua en el Real; esto fue a la partida de Linares, et su altesa me lo mando en persona …” (Libro de los maravedís que rescibió Pedro de Toledo, de las penas de cámara et del gasto dellos fasta fin de LXXXVII, fl. 6 )
1488-06-16 – “En 16 de junio de 1488, di a CRISTÓBAL COLOM tres mil maravedís por cédula de Sus Altezas.” (Libro de cuentas del tesorero Francisco González de Sevilla, fl. 89v.)
1489, Isabel a Católica - « CRISTÓBAL COLOMO ha de venir a esta nuestra corte e a otras partes e logares destos nuestros Reinos... por ende Nos vos mandamos que cuando por esas dichas cibdades, e villas e logares se acaesciere, le aposentedes e dedes buenas posadas en que pose él e los suyos sin dineros, que non sean mesones; e los mantenimientos a los precios que entre vosotros valieren por sus dineros. E non revolvades ni con él, ni con los que llevase consigo, ni con algunos dellos roídos (brigas)». (Cédula de 12 de mayo de 1489, firmada en Córdoba)
Em Espanha, nem os Reis Católicos sabiam escrever o apelido que o Homem usava, mas D. João II de Portugal sabia muito bem, embora esse nome nunca tenha constado de qualquer um livro da sua Chancelaria!!!
"...Christoval Colon nos Dom Joham per graça de Deos Rey de Portugal e dos Algarves daaquem e daallem mar em Africa Senhor de Guinee vos envyamos muyto saudar; Vymos a carta que nos scrivestes e a booa vontade e afeiçom que por ella mostraaes teerdes a nosso serviço vos agardeçemos muito / E quanto a vossa vynda ca certo assy pollo que apontaaes como por outros respeitos pera que vossa industria. e bõo engenho nos sera necessareo nos a desejamos e prazer-nos-ha muyto de virdes porque em o que a vos toca se dará tal forma de que vos devaaes seer contente ./ E porque por ventura teerees alguum reçeo de nossas justiças por razam dalguumas cousas a que sejaaes obligado, nos per esta nossa carta vos seguramos polla vynda stada e tornada que nom sejaaes preso reteudo acusado çitado nem demandado por nehuuma cousa ora seja civil ora crime de qualquer qualidade ./ E per ella meesma mandamos a todas nossas justiças que ho cumpram asy ./ E portanto vos rogamos e encomendamos que vossa vynda. seja loguo e pera ysso nom tenhãaes pejo alguum ./ e agardecer-vo-lo-emos e teeremos muyto em serviço scripta em Avis a xx dias de Março de 1488..."
D. João II de Portugal soube primeiro que todos qual o apelido que deveria usar Cristóvão, a Pombinha ou a Palomela que voou de Palmela para ir pousar em El Real de Castela!!!
Guia-me do irreal ao Real
Da treva à Luz
Da morte à Imortalidade.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
D. João II de Portugal soube primeiro que todos qual o apelido que deveria usar Cristóvão, a Pombinha ou a Palomela que voou de Palmela para ir pousar em El Real de Castela!!!
Guia-me do irreal ao Real
Da treva à Luz
Da morte à Imortalidade.
Cristóvão Colombo, o Príncipe da Paz enviado para Espanha por um Príncipe Perfeito!!!
Um Príncipe da Paz que trabalhou Divinamente, dia e noite durante 7 anos em Espanha,(entre 1485 e 1492) para que a Paz fosse possível entre Cristãos, Mouros e Judeus!!!
Mas não foi possível afinal os Reis Católicos renegaram a Santa Fé e em vez dela, preferiram o Ouro, as Pérolas, e as Especiarias, e logo pouco depois dos acordos de Paz, a perseguição começou a ser feita aos mouros e judeus!!!
D. Diogo/Cristóvão Colombo foi obrigado a empreender em pouco mais de quatro meses uma das maiores missões humanitárias de sempre a partir da Espanha, com o apoio de muitos os Humanistas, entre eles alguns banqueiros como Luís Santángel e Abravanel, seus intimos amigos. Estes judeus e mercadores aumentavam o seu capital com a arrematação das rendas, contratos e monopolios reais. Isaac Abravanel e Moisés Latam obtinham, em 1477, o contrato das 200.000 coroas dos casamentos da casa real portuguesa. Ya Abravanel teve, nos anos de 1477-1480, o contrato das moradias da casa de D. Diogo, duque de Viseu. Alias seriam as dívidas para com estes judeus, por parte do Duque D. Diogo/Cristóvão Colombo que levariam um descendente destes, Henrique Fernandes Abravanel, a receber de D. Manuel 800.000 reais, como herdeiro que era de Ya Abravanel, seu avó, e de Juda Abravanel, seu tio.
Essa missão Humanitária de D. Diogo/Cristóvão Colombo e apoiada pelos judeus, começada com a sua primeira viagem às suas terras descobertas do Novo Mundo, tinha não só como finalidade a promessa de “oferecer a eles a terra prometida”como o de construir uma sociedade mais justa para toda a Humanidade, a que ele chamava o Paraíso Terrestre!!!
Outros 7 anos foram passados pelo Príncipe da Paz, na sua missão divina ao Novo Mundo, mas mesmo lá em terras tão longínquas não teve Paz, os seus inimigos mandaram Bobadilha para o prender e enviá-lo sob ferros a Espanha à presença dos Reis Católicos!!!
Com o aniquilamento de Cristóvão Colombo, começava assim uma nova época para a exploração e escravidão dos homens, do Ouro das Pérolas e das Especiarias!!!
D. ManuelI enviará já D. Vasco da Gama às Indias, com a finalidade de ofuscar Cristóvão Colombo!!!
Só que D. Diogo/Cristóvão Colombo era Vice-Rei de Deus na Terra, e devido à traição do seu irmão D. Manuel I, deixou uma dívida, que o seu irmão teve que pagar!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
(a encenação da morte de D. Diogo, vista do lado da Espanha)
DOM JOAN II DE PORTUGAL HACE DECAPITAR AL DUQUE DE GUIMARAES , E MATA POR SU MANO AL JOVEN DUQUE DE VISEO, SO PRIMO E CUÑADO
{Anónimo.)
Los grandes de Portugal
Se muestran muy enojados:
Con gran queja de su rey
Muy gran odio le han tomado,
Y el duque de Guimarans
Es el que mas le ha mostrado,
El cual con sus tres hermanos
Se siente muy agraviado.
Por muy áspero le acusan
Y de no bien enseñado,
Porque muy mal los trataba
No haciendo d'ellos caso.
Siendo de su misma sangre,
Y sus deudos muy cercanos,
Fuera de lo que su padre
Siempre los había tralado,
Y de la humana llaneza
Con que era comunicado;
Agravando el mal présenle,
Mirando en el bien pasado,
Y con esle descontento
lisiando muy indignados,
Publicaban que era el Rey
Avariento en sumo grado,
injusto, incapaz que el reino
Fuese por él gobernado:
Lo cual por eí Rey sabido.
Mostrándose muy airado,
Dicen que les levantó,
O que rué de ello informado,
Que el Duque y sus tres hermanos,
Que se baldan conjurado
De malar á su persona
Y de lomarle su Estado
Y darlo á su primo el duque
De Viseo, su cuñado,
Y por esto los prendió
Tomándolos descuidados,
Y procedió contra ellos;
Y el proceso sentenciado,
Fué el duque de Guimaraus
En público degollado:
Esotros sus tres hermanos
Fueron lodos desterrados,
Y al duque de Viseo
Perdonó por ser muchacho.
Y no demle á mucho tiempo
En que aquesto hubo pasado,
Publicó que aqueste duque ,
Su primo, quería malario,
Y con otros caballeros,
Que estaba ya conjurado:
Envió á llamar al Duque,
El cual vino á su mandado
De un pequeño lugar suyo,
Donde estaba aposentado.
En la cámara del Rey
Entró el Duque descuidado.
Viéndole el Rey ante si,
Que le maten lia mandado;
Pero teniendo respeto,
Nadie quiso ejeeutallo,
Por ser su primo del Rey,
Y ser también su cuñado.
El Rey, sacando un puñal,
Fué contra él muy airado,
Diciéndole :— ¡Oh traidor! —
Y el Duque muy fatigado,
Viéndose llamar traidor,
Respondió muy denodado:
— Vos sois traidor, y mentis
En eso que habéis hablado.—
Dijole el Rey : —Tú pensabas
Levantarte con mi Estado
Y matarme á mí primero;
Pues mal te se ba ordenado,
Que si mi brazo me ayuda,
No verás lo que has pensado.—
Y abrazándose con él,
Dos puñaladas le ha dado,
Y dejándolo allí muerto
Entró dentro en su palacio,
Y preguntóle á la Reina
Con rostro disimulado:
—A quien quisiese matarme
Y alzárseme con mi Estado,
¿Qué os parece que merece
En pago de su pecado !—
La Reina le respondió:
— El que tal caso ha pensado
Muy cruel muerte merece,
Como traidor y malvado.—
Dijo el Rey :—Tened paciencia,
Que asi he hecho á vuestro hermano.—
(FUENTES, libre de los cuarenta ceñios, etc.)
A morte de D. Diogo pelo seu cunhado não passa de uma encenação, porque os descendentes de D. João II e de D. Diogo vão depois casar-se entre si e dar origem à Casa dos Duques de Aveiro/Marqueses de Torres Novas. O que não é uma encenação é a oposição de D. João de Lencastre, (neto de El-Rei D. João II, casado com Juliana Lara, uma bisneta de D. Diogo) à política del Rei D. Manuel I, pois esteve 7 anos preso no Castelo de S. Jorge, às ordens das justiças deste mesmo rei, a quem por ironia do destino, o seu avó deixara em testamento a Coroa de Portugal!!! Por sua vez D. Jorge de Lencastre um filho dos 1ºs Duques de Aveiro vai casar com Madalena Tellez-Giron, uma descendente de Juan Telles-Giron de las Casas que foi Mestre de Calatrava por morte de seu irmão de Rodrigo Tellez-Giron de las Casas, que também tinha sido Mestre de Calatrava, o qual tinha falecido nos braços de D. Diogo, Duque de Viseu e Grão Mestre da Ordem de Cristo, durante o desastre de Loja!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Diogo feito Pelicano!!!
Caros confrades
No testamento de D. Isabel [de Lencastre], irmã de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, feito em 1520, a mesma tem uma preocupação muito grande em relação ao ex-escrivão do Infante seu marido:
[Frei] João da Costa meu criado que de moço sempre foy honesto, e virtuoso peço por amor de Deos a S. A. que hos dez mil reis de que aguora me fez mercê para elle por a minha morte isso mesmo lhos queira emtedoçar no Abito [S. Francisco] que já traz, e se lembre do orneio descrivão da fazenda do Iffante D. Fernando do de que me tem feito mercê porque assi nisso como em qualquer outra couza de comfiança elle he muito auto, e assi calado qual convém a official de tal Princepe.
D. Isabel de Lencastre era irmã de D. Diogo/Cristóvão Colombo, Duque de Viseu e Beja.
D. Diogo/Cristóvão Colombo era assim tio dos infantes D. Jaime, Duque de Bragança e de D. Dinis que casou com D. Beatriz de Castro Osório, Condessa de Lemos, (que se dizia tia de D. Diogo Colón,) cujos filhos:
Fernando Rodrigues de Castro, 7º conde de Lemos, D. Leonor de Castro y Portugal, D. Afonso de Lancastre, comendador-mór da Ordem de Cristo, D. Isabel de Lancastre, D. Antónia de Lancastre, D. Mécia de Lancastre, D. Constança de Castro e D. Teresa de Castro, foram criados em Portugal na Casa de D. Isabel de Lencastre.(irmã de D. Diogo e do Rei D. Manuel I)
Estes netos de D. Isabel de Lencastre eram assim irmãos de Ana de Castro Osório que casou com Luis Colon de Toledo, 3. Almirante das Índias.
Isto é, os sobrinhos netos de D. Diogo/Cristóvão Colombo e de D. Manuel I rei de Portugal e da Rainha D. Leonor, eram cunhados de D. Luis Colon de Toledo, 3. Almirante das Índias.
E D. Jorge de Lencastre, filho de D. João II e primo de D. Isabel de Lencastre e de D. Manuel I e da Rainha D. Leonor, era também cunhado de D. Isabel Colón de Toledo, senhora de Gelves, neta de D. Diogo/Cristóvão Colombo.
Portanto Cristóvão Colombo saiu da família Real portuguesa e a ela voltou naturalmente, Ele era um Príncipe que com mais dois Príncipes abdicaram da sua vida terrena para se entregarem ao Serviço a Deus. Por isso Frei João da Costa que foi escrivão do Infante D. Fernando, duque de Bragança, sabia de tudo, e era homem de confiança de sua mulher D. Isabel de Lencastre e assim, calado ficou porque “tal convém a official de tal Principe”
E Frei João da Costa homem sempre muito honesto e virtuoso por amor a Deus sabia do segredo das Cartas que o Duque de Bragança lhe mandava escrever e esse segredo mesmo com D. João II já falecido nunca se poderia revelar ao Mundo, porque elas foram escritas em Serviço de Deus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A degolação de S. João Baptista
Cara Airmid
«Recordei-me de Janus.
Janus o Deus Grego de duas faces, a que olha o passado e a que vê o futuro.
Janus ou Yanus, o Deus que abre o Portal entre o Princípio e o Fim.
E a inscrição da faixa da cabeça central:
Esperathe Deo
Lembrou-me de Colombo
"Em ti Senhor espero não ser confundido eternamente"
A Boia do Infante Dom Fernando, continua à deriva. Não creio que eu a consiga alcançar.»
Saudações
Zé Maria
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RE: A degolação de S. João Baptista
Caros confrades
O Imperador Carlos V retirou os todos direitos legítimos que Cristóvão Colombo e os seus sucessores tinham no Novo Mundo pelas Capitulações de Santa Fé. Para lhes calar a boca deu-lhes uma migalha do prometido: A Jamaica!!!
Em 1525 o Rei D. Carlos I de Espanha (Imperador Carlos V) nomeou D. Luís Colón, filho de D. Diego Colón, como Senhor de Santiago de la Vega. A Ilha da Jamaica foi doada a D. Luís Colón e seus sucessores com direito a herança para sempre!!!
Em 1538 a irmã de D. Luís Colón, Isabel Maria Colón de Toledo herdou o título de Senhora de Santiago de la Vega e casou com o português D. Jorge Alberto de Portugal y Melo!!!
Esta aliança familiar entre os Colón e a Casa Bragança fortaleceu a imigração de portugueses para a Jamaica muitos dos quais eram, cristãos novos e cripto judeus tendo estes últimos fundado a sua comunidade na Ilha em 1530!!!
Portugal-Colón marquês da Jamaica e descendente de Cristóvão Colombo era o proprietário absoluto da Ilha da Jamaica, ele continuou a dar abrigo aos cristãos novos e judeus protegendo-os da Inquisição que entretanto tinha estendido o seu poder não só a Portugal como à América incluindo o Brasil!!!
A ilha da Jamaica era assim um Oásis para todos aqueles que eram perseguidos pela Inquisição da Igreja de Roma!!!
O Governo Bragança-Colombo daquela ilha fê-la um dos centros mais importantes comercialmente, influenciando todo o comércio das Caraíbas, tornando uma espécie de centro distribuidor para outras localidades da região como Vera Cruz, Nome de Deus, Porto Belo, Cartagena, Havana e S. Domingos e mais tarde Coraçau (Coração!)!!!
Quando os ingleses no ano de 1655 ocuparam aquela Ilha, era não só habitada cristãos como por comunidades de cristãos-novos e Judeus e as ilhas eram conhecidas com “Portugals”!!!
A ilha com a ocupação pelos ingleses continuou sem a Inquisição da Igreja de Roma, mas por maus agoiros da Igreja de S. Jorge os ingleses acabaram com o domínio dos portugueses da Casa Bragança-Colón naquela região eliminando a aliança que havia desde A MORTE DO DUQUE D. FERNANDO DE BRAGANÇA E DO DUQUE D. DIOGO DE VISEU E BEJA!!!
No ano de 1611 havia ainda na Jamaica pouco mais de uma centena de portugueses, o sonho de uma sociedade aberta ao mundo tinha sido aniquilada e sufocada, o Paraíso Terrestre que Cristóvão Colombo tinha sonhado e tentado criar para o Mundo, extinguia-se lentamente como a chama que ele viu para as suas Índias Ocidentais!!!
Portanto o rei D. Carlos I e os espanhóis deram o primeiro golpe no projecto humanitário de Cristóvão Colombo para o Novo Mundo e finalmente os ingleses deram o seu golpe final!!
Presentemente são eles, os ingleses, espanhóis, franceses e seus sucessores (e correligionários )que tem hoje o poder e a responsabilidade do Mundo!!!
A responsabilidade desta sociedade Capitalista!!!
(…)
E esperamos glorificar o vosso nome agora e por todos os séculos.
Dignai-Vos, Senhor, conservar-nos neste dia
e sempre sem pecado.
Tende compaixão de nós, Senhor,
compadecei-Vos de nós, miseráveis.
Derramai sobre nós, Senhor, a vossa misericórdia,
pois em Vós colocamos toda a nossa esperança.
Em Vós, Senhor, esperei, não serei confundido eternamente
EM VÓS, SENHOR, ESPEREI, NÃO SEREI CONFUNDIDO ETERNAMENTE
Foram as últimas palavras proferidas pelo Duque D. Fernando de Bragança!!!
EM VÓS, SENHOR, ESPEREI, NÃO SEREI CONFUNDIDO ETERNAMENTE
Foi o epitáfio que os homens escolheram para Cristóvão Colombo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A degolação de S. João Baptista
Caro José Maria
Por vezes, ficamos à deriva, porque passámos por quem nos pediu desesperadamente ajuda, e virámos-lhe as costas.
Pense nisso!
Airmid
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RE: A degolação de S. João Baptista
Cara Maria da Fonte
"maus mundos são estes, e pior os vereis"
Pense nisso, porque já alguém pensou assim há 500 anos atrás!!!
Zé Maria
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Águia símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo
Caros confrades
O Brasão de armas Infante de D. Diogo, Duque Viseu e Beja era: escudo de prata, cinco escudetes de azul postos em cruz e carregados, cada um, de cinco besantes do campo; bordadura de vermelho carregada de nove castelos de oiro; e por diferença um banco de pinchar de dois pendentes franchados, sendo os campos alto e baixo de vermelho com três palas de oiro, e os dos flancos de prata com uma águia de negro. Por cima do escudo a cruz da Ordem de Cristo.
O brasão de armas do Infante D. Diogo, tal como o do seu pai Infante D. Fernando, tinham uma águia de negro (águia nascente)!!!
Na simbologia cristã a águia aparece como símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo e do cristianismo. Foi também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-se de águia o homem muito perspicaz, penetrante, que vê longe; superior em inteligência.
E D. Diogo, o Principe da Paz, viu muito longe, uma "lusita" que brilhava na noite escura!!!
E vós, ó bem nascida segurança
da lusitana antiga liberdade
e não menos certíssima esperança
de aumento da pequena Cristandade;
vós, ó novo temor da Maura lança,
maravilha fatal da nossa idade,
dada ao Mundo por Deus, que todo o mande,
para do Mundo a Deus dar parte grande;
Vós, tenro e novo ramo florescente
de uma árvore de Cristo mais amada
que nenhuma nascida no Ocidente,
cesárea ou cristianíssima chamada
(vede-o no vosso escudo, que presente
vos amostra a vitória já passada,
na qual vos deu por armas e deixou
as que Ele para si na cruz tomou);
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Águia símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo
Caros confrades
Dom Diogo, o misterioso Infante de Portugal, parece que morreu menino!!!
Saia, Saia este Infante!!! (Gonçalo Anes Bandarra)
Certamente que o Infante que profetizava Gonçalo Anes Bandarra, não seria o D. João III, ou o Rei D. Sebastião com muita pena dos Sebastianistas!!!
O que Bandarra profetizava era um Infante e não um Rei!!!
Um Infante de Portugal, Rei de Reis!!!
Cristo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Águia símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo
Caros confrades
Vejo, vejo, direi, vejo,
agora que estou sonhando,
semente del-Rei Fernando
fazer um grande despejo.
E seguir com grão desejo,
e deixar a sua vinha,
e dizer: «Esta casa é minha
agora que cá me vejo!»
Estas duas trovas de Bandarra deram lugar aos comentários mais diversos, como estes:
"...O Encoberto conquistará a Casa Santa de Jerusalém, seja ele D. Sebastião (como pensa D. João de Castro), seja D. João IV
(como diz Vieira em 1659), porque ambos são «sementes» do Rei Fernando o Católico. Mas em 1665, Vieira interpretará
«despejo» como «desvergonha»: Filipe II teve a grande desvergonha de se assenhorear ilegitimamente de Portugal.
Estes exemplos bastam para ilustrar como o texto do Bandarra se prestava a inúmeras explicações, como, aliás, era o caso de
todos os textos proféticos..."
Mas na realidade Bandarra estava a profetizar a segunda vinda de Cristo que veio segunda vez sobre toda a Terra na pessoa de D. Diogo, Infante de Portugal/Cristóvão Colombo, um Infante que usava no seu brasão, um banco de Pinchar de ouro atravessado pela orla vermelha das armas, o qual esteve contratado para casar com uma filha bastarda do Rei Fernando, o Católico!!!
Afinal segundo as profecias de Bandarra, Cristo(vão) fez um grande despejo na Casa de do Rei Fernando!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Águia símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo 77777
Caros confrades
Não é preciso discutirem mais para saber quem foi COLON
C-Gama……………….....I-Iota……….....7
O-Ómikron……………… U-Upsilon……..7
L-Lambda………………….S-San…………….7
O-Ómikron……………….U-Upsilon………7
N-Ny………………………….S-Sigma…………7
COLON foi IUSUS o Cristo que veio segunda vez como filho de Deus 77777
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Águia símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo 77777
Caros confrades
Bandarra o sapateiro que previu que Cristo (ungido, morto) já tinha vindo e reencarnado num Infante saído de Portugal para ser o Salvador do Mundo!!!
Servirão um so Senhor
Jesu Christo, que nomeio,
Todos crerão, que ja veio
O Ungido Salvador.
Muitos podem responder
e dizer:
Com que prova o sapateiro
fazer isto verdadeiro,
ou como isto pode ser?
Logo quero responder,
sem me deter:
«Se lerdes as profecias
de Daniel e Jeremias,
por Esdras o podeis ver».
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Águia símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo 77777
Caros confrades
Desde historiadores até às pessoas mais simples todos falam da morte de D. Diogo, Duque de Viseu!!! Da morte e só da morte como se Ele nunca tivesse tido vida!!!
Servirão um so Senhor
Jesu Christo, que nomeio,
Todos crerão, que ja veio
O Ungido Salvador.
Já veio de Verdade "O Ungido Salvador" de que profetizou Bandarra, Ele foi um "faraó" que ressucitou da sua Necrópole, para ser Senhor da Terra Santa e Senhor do Oeste (ocidente)!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Águia símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo 77777
Caros confrades
O Infante D. Diogo foi herdeiro do Infante D. Henrique e como ta,l a verdade científica enxertando-se na Fé religiosa, excitava o espírito do Infante. Tal com o seu tio, o Infante D. Diogo deveria ser casto e abstémio perante o Mundo, ( por isso D. João II lhe escondera os seus filhos da opinião pública) um soldado da paz, um sacerdote dessa mesma religião que desapontava nas alvoradas da Renascença, abraçada ainda às velhas crenças do cristianismo primitivo. D. Diogo foi o fruto final, o fruto louvável da Ordem de Cristo instituída desde o tempo do seu tio Infante D. Henrique para a Cruzada não só Terrestre como Celestial. A aliança entre o ESPIRITUAL E O MATERIAL do Infante D. Henrique transmuta-se em D. Diogo, um Príncipe renascentista, iluminado pelos conhecimentos científicos e pela vontade de abrir novos mundos ao Mundo.
Cumpriu este Príncipe de Portugal, assim o plano das Índias que seu tio idealizara. O carácter do Infante D. Diogo encontrava nas visões do plano das Índias do seu tio, uma motivação da sua Alma, realmente mística à espanhola, para se sentir como um enviado de Deus.
Quando morreu estava pobre, não tinha uma única telha em Espanha, nem um branco (moeda) para dar de esmola!!!
D. Diogo/Cristóvão Colombo morreu como um franciscano...
Tinha perdido toda a sua fortuna, os seus bens, a sua honra, tudo ele empenhou na sua missão ao Novo Mundo!!!
“Era outra Fé que surgia para o Mundo” Oliveira Martins in Portugal nos Mares
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Airmid
(Espero que não tenha já morrido)
O Ilustre Infante de Portugal quando partiu para Castela levou os três sóis e ía lutar para levantar os outros dois!!! Porque ele sabia que a Humanidade tinha que passar pelos Cinco Sóis!!!
"Sobre todo esto, acaeció un prodigio, causa de justificado terror para los portugueses, y fue que en la Navidad del año de 1484, en la isla vulgarmente llamada por los nuestros de Palos, una repentina tempestad descargó increíble manga de agua sobre aquellas aldeas, que quedaron sumergidas, y además, la cumbre de una elevada montaña se derrumbó sobre las playas, hizo rebosar las aguas y acabó de inundar, por consiguiente, los poblados. Quedaron los moradores completamente desesperados, arrasadas las plantaciones, muertos los ganados y anegada la mayor parte de la isla, de que los portugueses sacaban grandes productos. Para muchos este desastre fue augurio de desgracia para el rey D. Juan de Portugal, por ocupar injustamente los Estados del primo asesinado. El rumor le impresionó tanto, que cedió la posesión de la isla en favor del ilustre joven D. Manuel, a quien, después de la muerte de su hermano el Duque de Viseo , correspondía de derecho la herencia paterna.
Por el mismo tiempo, en Cala y Santa Olalla, territorio de Sevilla, aparecieron al atardecer tres soles en el cielo, con gran terror de los que los vieron y maravilla de los que lo oyeron referir. Este prodigio, decían algunos, era más temible para los cristianos que para los moros, cuyas supersticiones asignan al sol influjo favorable para nosotros, y a la luna para ellos. El descalabro experimentado por nuestras; tropas en aquellos días vino a confirmar en cierto modo la supersticiosa creencia."
Cristo veio mesmo segunda vez sobre a Terra e para marcar esse facto na História Universal, D. João II mandou levantar as duas Quinas da Bandeira de Portugal!!!!
O Quinto Império ou o Império das Cinco Quinas, não foi Utopia!!!
Sem as Utopias dos nossos antepassados, os portugueses hoje viveriam ainda mais miseráveis...
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Há homens que se julgam-se superiores a Deus!!! Sábios com certeza, mas superiores a Deus nunca…
Só Deus escreve direito por linhas tortas: “Pero Vasques de Saavedra da Ilha de Palos de Portugal”
Todo o Mundo se riu durante 500 anos da villa de “Palos de Portugal”!!!
Todo o Mundo se riu de D. Diogo/Cristóvão Colombo!!!
Toda a gente ignorou Cristo, enviado segunda vez por Deus!!!
Os homens julgam-se superiores a Deus, no entanto ignoravam onde se situava a “Palos de Portugal”!!!
Ignoraram durante 500 anos o Hércules português, o filho de Deus que veio aportar a Portugal, para daqui lançar as suas âncoras por todo o Mundo!!!
Pero Vasques de Palos de Portugal, é o mesmo Pedro Vasques de Saavedra, o que deu a volta ao Mundo com o Príncipe da Atlântida enviado por Deus !!!
Palos de Portugal era a Ilha de Paus do Príncipe da Atlântida!!!
"A minha linda Ilha da Madeira"
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Há homens que se julgam-se superiores a Deus!!! Sábios com certeza, mas superiores a Deus nunca…
Só Deus escreve direito por linhas tortas: “Pero Vasques de Saavedra da Ilha de Palos de Portugal”
Todo o Mundo se riu durante 500 anos da villa de “Palos de Portugal”!!!
Todo o Mundo se riu de D. Diogo/Cristóvão Colombo!!!
Todo o Mundo se riu do Príncipe da Paz!!!
O Infante D. Fernando e o seu irmão D. Afonso V quando ficaram órfãos do pai, tinham respectivamente 5 e 6 anos e foram criados pelo tio Infante D. Pedro, o das Sete Partidas pelo Mundo!!!
O Infante D. Fernando apesar de ter sido a 7 de Março de 1436, perfilhado pelo Infante D. Henrique foi criado na Casa de seu tio D. Pedro em companhia de seu irmão D. Afonso e do seu primo Pedro!!!
Os três Infantes tiveram a mesma criação e educação e praticamente a mesma juventude: Fernando tinha 5, Afonso 6, e Pedro 9 anos.
Sabe-se que o Infante D. Fernando depois do seu irmão subir ao poder, nunca o apoiou totalmente na sua política no Norte de Africa, pois tinha uma posição crítica, achava que pelas armas nunca, mas nunca se poderia vencer os árabes, mas sim pela religião!!!
O Infante D. Fernando, pelo contrário tinha um bom relacionamento com o seu primo Pedro com o qual fora criado, e é D. Fernando que faz a aproximação do seu irmão ao seu primo que, aquando do desastre da Alfarrobeira, tinha sido desterrado para Borgonha, para casa de sua tia D. Isabel, duquesa de Borgonha http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1487.
E é por intermédio de um nobre fidalgo da Casa do Infante D. Fernando, que essa aproximação se faz através de contactos frequentes, esse fidalgo português era Pedro Vasques de Saavedra, um cavaleiro Templário, que ligou por várias vezes Portugal a Borgonha, a Inglaterra e a Barcelona!!!
Quando o Infante D. Pedro foi feito conde de Barcelona e proclamado Rei de Aragão, o seu primo Infante D. Fernando estava com ele e foi residir para Barcelona, com o seu filho D. Diogo e o seu criado (aio?) Pedro Vasques de Saavedra!!!
Em Barcelona, nos anos que lá residiu o Infante D. Fernando era uma personalidade de relevo na Catalunha, pois também ele tinha as suas raízes catalãs através da sua mãe D. Leonor de Aragão: http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=1634
Foi durante este período de 1463-66 em que o Infante D. Fernando residiu em Barcelona que lhe foi dedicado pelo escritor Juanoto Martorell de Gandi a edição em catalã do seu livro “El Tirant le Blanc” que segundo afirma traduziu primeiramente o seu livro de inglês para português e depois por influência de D. Fernando, de português para catalão. A dedicatória no livro ao Infante D. Fernando era pouco original, na medida em que era quase uma cópia fiel daquela que o português D. Henrique de Vilhena, um legitimo descendente da casa real de Aragão e dos condes de Barcelona, pôs no começo de “Os doze trabalhos de Hércules”.
O Conde de Vilhena e o Duque de Viseu e Beja partilhavam os mesmos pontos de vista!!!
Por isso lutaram ambos na Espanha pelo Sangue de Portugal !!!
E o Sangue de Portugal também estava na Casa Real da Catalunha!!!
Por isso o Infante profetizado por D. Afonso Henriques, foi eleito para observador de La Generalitat de Catalunya 1463-1466!!!
Porque D. Henrique também tinha chegado a Portugal pela mão dos condes de Barcelona!!!
Porque D. Afonso Henriques não esqueceu as suas raízes catalãs, contratou dois casamentos dos seus filhos, com o Conde de Barcelona!!!
Afinal o Colombo catalão era Português!!!
http://ca.wikipedia.org/wiki/Francesc_Colom
Segons Jordi Bilbeny, el seu germà Joan Colom i Bertran seria Cristòfor Colom, tesi rebutjada pel Centre d'Estudis Colombins, ja que Joan Colom hauria mort el 1484 segons un document que així ho certifica, però no descarten que fos algun altre familiar. Tot i això, en Jordi Bilbeny indica que la mort del germà d'en Francesc Colom, no és tal, ja que es deu al fet d'haver-se exiliat a Portugal durant més de deu anys, i que l'havien considerat mort en no donar senyals de vida, ja que torna a ser viu uns anys més tard.
(Grande confusão que vai na cabeça dos catalães, não era o irmão de Francesc Colom que era Cristóvão Colombo, o irmão de Joan Colom é que trabalhava para D. Pedro, Rei de Aragão e para D. Diogo/Cristóvão Colombo, porque ambos dominavam as AVES, ou AVIS!!!)
E segundo a profecia de D. Afonso Henriques, na Batalha do Campo de Ourique, um seu descendente (Infante) viria como uma AVE para ser Imperador do Mundo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
D. Diogo o servo de Deus!!!
Em 1483, os castelhanos acham que D. João II tinha mudado a sua estratégia, mas não sabem qual, só se dão conta que ele fez as Pazes com os antigos inimigos de seu pai. Promete-lhes mundos e fundos, propõe-lhes a suspensão das Tercerias, compromete-se a manter a Excellente Senhora em clausura, faz acordo de casamentos entre os filhos de ambos os soberanos. Mas quando os espanhóis pensam que tudo está pacificado já o rei de Portugal está degolando o Duque de Bragança e prendendo outros de "sangue real" acusados de conspirarem contra si apoiados pelo Fernando de Aragão. Mas o Rei D. João II participa a Aragão a conjura, que o próprio rei de Aragão também ele não sabia. O rei Fernando pede-lhe para ele ter clemência porque são pessoas ilustres e parentes, mas quando chega a carta já estão todos condenados ou mortos. D. João II não brincava em "Serviço a Deus".
Mas D. João não se deu por satisfeito, e quando os reis castelhanos pensavam que a "conjura" já tinha passado não é que lhes surgiu passado um ano mais outra conjura, conjura esta que eles também não compreendiam!!!
Os reis católicos receberam a notícia da morte de D. Diogo, Duque de Viseu me maneira muito duvidosa, segundo um secretário da Rainha, os reis de Espanha não crendo que o mesmo pudesse ter sido morto pelo próprio cunhado, pensaram que o mesmo só poderia ainda estar preso, enviaram uma delegação composta por Gaspar Fabra e pelo Bispo de Leon, Inigo Manrique, para suplicar a D. João II para que lhe perdoasse a vida. De caminho foram logo certificados do assassinato e então acabaram a sua missão ante de Beatriz, tia da Rainha Isabel, para apresentar condolências.
D. João II dizia ao Mundo que Portugal ía prestar um serviço a Deus, ou seja à Humanidade!!!
Mas para prestar esse serviço a Deus tinha que ter o apoio de muitos servos de Deus e inclusivamente das Cortes, todo esse apoio teve-o em Évora!!!
E muitos servos de Deus se ofereceram a D. João II, entre eles estavam o seu primo e cunhado D. Diogo, o bispo de Évora D. Diogo de Menezes, o arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa, o Prior do Crato D. Diogo de Almeida e muitos outros Diogos que eu não vou agora aqui citar....
Diogos ( Diáconos) que foram servos de Deus!!!
E um Rei que foi o Senhor dos senhores, não o Servo dos servos.
Mas de todos os Diogos havia um que era Príncipe, e tinha o apoio do seu Rei, do clero, da nobreza e do povo!!!
http://paineis.org/PAINEL_Infante.htm
http://paineis.org/PAINEL_Arcebispo.htm
O Diácono, o ministério do homem de Deus, e Cristo disse que veio para Servir!!!
E assim as Cortes de Évora aprovaram o Serviço a Deus!!!
Um Novo Mundo para a Humanidade!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
O Príncipe de Portugal que se iniciou como Díácono no Reino de Aragão/Calunha, mantinha correspondencia com Francesc Sforza, o mesmo que recolheu Beato Amadeu na sua Casa durante alguns anos!!!
Beato Amadeu cujo nome era D. João de Menezes da Silva, o mesmo que pertenceu à Casa do Príncipe de Portugal, http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=392155
um apoiante da causa Rosacruz e logo de Christian Rosenkreuz, escreveu antes deste morrer e ser substituído em Espanha pelo Príncipe de Portugal, que usava o pseudónimo de Cristóvão Colón!!!
Clamava Beato Amadeu na sua Nova Apocalipse:
Ele “já veio ao mundo”, “já nasceu e cresceu”, “vive, mas ainda não reina”, “já veio ao mundo, mas ainda não é Pastor”, “anda agora simplesmente incógnito no meio de vós”, “já está em Roma”. (Beato Amadeu)
Beato Amadeu da Casa Ducal de Beja a profetizar a segunda vinda do Salvador, e o surgimento do incógnito Cristóvão Colombo a descobrir terras que anteriormente já tinham sido descobertas pelos criados da Casa de D. Diogo, sem oposição desta ou do Rei de Portugal!!!
Cristóvão Colombo, o incógnito, vindo da Nova Apocalipse de D. João de Menezes da Silva, estava na Catalunha iniciando-se como Diácono e tinha como Mestre Christian Rosenkreuz e correspondia-se com Francesc Sforza, Duque de Milão!!!
Ele “já veio ao mundo”, “já nasceu e cresceu”, “vive, mas ainda não reina”, “já veio ao mundo, mas ainda não é Pastor”, “anda agora simplesmente incógnito no meio de vós”, “já está em Roma”. (Beato Amadeu)
Em 1465 Ele, o Príncipe ou Infante de Portugal vivia em Aragão/Catalunha, mas ainda não Reinava, era ainda Diácono, mas já mantinha contactos com o Mestre Christian Rosenkreuz e correspondia-se com Francesc Sforza que em sua casa recolhia o Beato Amadeu e Constantino Lascaris, (este ainda parente do Conde de Palhais que tinha uma irmã casada com D. João de Abranches, filho do conde de Abranches, titulo da normandia criado por Henry IV da Inglaterra por carta de 04-08-1445 e reconhecido em Portugal) e recomendava-lhe D. João de Almada para a sua Casa Ducal de Milão!!!
O Príncipe de Portugal que era primo de Henrique IV e na Catalunha tinha o apoio do conde de Palhais, recomendava a Francesco de Sforza Duque de Milão, um cavaleiro agraciado pelo seu primo Henrique IV de Inglaterra, para se juntar a Beato Amadeu e a Constantino Lascaris!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
A guerra não é serviço de Deus, nem proveito, nem honra de alguém, antes pelo contrário, para ela se oferecem todos manifestamente, para o Príncipe da Paz a principal intenção é servir a Deus.
D. Diogo/Cristóvão Colombo, o Príncipe da Paz que veio segunda vez sobre a Terra, sem proveito e segurança, mas com alguns rodeios e cautelas secretas para enganar os inimigos da Nação de Cristo!!!
Os feitos gloriosos dos nossos antepassados tiveram consequências muito importantes para o futuro da Humanidade. Quando saírem do pó certos testemunhos e um grande número de factos incógnitos vir a luz do dia, então aí poderemos saber o que foi Portugal!!!
E Cristóvão Colombo saiu de Portugal para prestar um serviço a Deus!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades (mais um monólogo)
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1216
Rui de Sousa [da Silva], fidalgo da Casa Ducal
O Duque D. Diogo, por carta datada de Moura, a 5 de Abril de 1483, concedeu-lhe duas mil coroas para casamento, pagáveis através de uma tença anual de vinte mil reais brancos.
"...Foi um fidalgo muito grave e retirado, que não comunicava com os outros fidalgos, nem andava com a Corte, nem ia ao Paço, nem passeava no Terreiro; e sempre estava nas suas casas do Castelo, onde vivia a Stª Cruz, pelo que e por outras razões se dizia que era filho (“filho”) del-Rei D. João 2º e não do dito Rui Gomes da Silva. Alguns o tinham nessa conta e quanto ele era mais velho, mais se confirmavam nesta opinião..." (PL)
Teve uma filha chamada Camila Noronha que casou com Manuel de Albuquerque, filho de Lopo de Albuquerque, Conde de Penamacor, que foi capitão da Mina!!!
Teve um filho Lourenço de Sousa da Silva que casou com D. Isabel de Eça, sobrinha de D. Pedro de Eça que foi testemunha das punhaladas de D. João II em D. Diogo!!!
Lourenço de Sousa da Silva que foi aposentador–mór, pai de Manuel de Sousa que foi aposentador-mór, avô de Lourenço de Sousa da Silva que foi aposentador-mór, bisavô de Aleixo de Sousa da Silva e Menezes que foi aposentador-mór, trisavô de Lourenço de Sousa da Silva e Menezes que foi o 1º Conde de Santiago Beduido que tinham a Quinta da Boa-Memória (Boa-Memória dos Sousa e Silva) em Odivelas, O cargo de Aposentador - Mór já andava na família que tinha a posse daquela Quinta que anteriormente pertencera os Mendonça Furtado!!!
Na sacristia da igreja matriz de Odivelas existe uma imagem de N.ª S.ª da Conceição, que se julga ter pertencido a esta Quinta da Boa-Memória, pois nunca houve este culto na Igreja nem noutras capelas da freguesia. Era o culto da Nossa Senhora da Conceição, aquele que D. Diogo/Cristóvão Colombo tanto apregoou pelo Mundo!!!
Valeu a pena D. Diogo, Duque de Viseu e Beja que depois foi Cristóvão Colombo, ter oferecido ao fidalgo da sua Casa, Rui de Sousa e Silva a imagem de Nossa Senhora da Conceição juntamente com uma tença de duas mil coroas para casamento, pagáveis através de uma tença anual de vinte mil reais brancos, para fazer casa. Assim com este testemunho jamais alguém poderá ignorar por quem D. Diogo/Cristóvão Colombo, mandar rezar pela alma de seus pais!!!
"…Digo a don Diego, mi hijo, e mando, que tanto quél tenga renta del dicho mayorazgo y herençia que pueda sostener en una capilla, que aya de fazer tres capellanes que digan cada día tres misas, una a honra de la Sancta Trinidad, e otra a la Conçepçión de Nuestra Señora,[Nossa Senhora da Conceição] e la otra por ánima de todos los fieles defontos, e por mi ánima e de mi padre e madre e muger…"
Os homens têm a memória curta!!!
É preciso é que os historiadores tenham Boa-Memória e não a percam para sempre!!!
Rui de Sousa e Silva era irmão de: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1516
-D. Leonor de Sousa da Silva casada com D. Diogo Gil Moniz, tio de D. Filipa Moniz, que era irmã de Catarina Furtado Mendonça casada Mem Rodrigues de Vasconcelos e de Filipa de Mendonça casada com João Teixeira, e de Izeu Perestrelo de Mendonça.
D. Leonor de Sousa da Silva, casada com Diogo Gil Moniz, mas que também foi secretária da Infanta D. Brites, mãe de Duque D. Diogo/Cristóvão Colombo e era prima co-irmã de D. Diogo de Almeida, Prior do Crato, que recebeu Cristóvão Colombo em Santarém, no regresso da sua primeira viagem ao Novo Mundo. D. Leonor de Sousa da Silva foi mãe de D. Francisca da Silva, que casou com o Conde de Odemira. Conde de Odemira que fugiu para Castela em companhia de D. Diogo/Cristóvão Colombo.
- Isabel de Sousa que foi aia da Infanta D. Leonor, filha da Infanta D. Brites e do Infante D. Fernando, irmã do Duque D. Diogo/Cristóvão Colombo, que depois foi Rainha de Portugal, por ter casado com D. João II. Desta sua irmã foi Rui de Sousa da Silva testamenteiro e herdeiro de muitos dos seus bens.
Rui de Sousa da Silva era assim também cunhado de :
-Diogo Gil Moniz, fidalgo conselheiro de D. Afonso V e vedor da Casa Ducal de D. Diogo/Cristóvão Colombo/Dona Brites. Portanto ao cunhado do fidalgo Rui de Sousa da Silva, foi-lhe doado os Paços e quartos do Lumiar, pelo Infante D. Fernando e depois confirmado por D. Diogo/ Cristóvão Colombo/D. Brites. D. Diogo Gil Moniz foi também tutor e curador de D. Filipa Moniz Perestrelo que casou com D. Diogo/Cristóvão Colombo, que era irmã de Catarina Furtado Mendonça casada Mem Rodrigues de Vasconcelos e de Filipa de Mendonça casada com João Teixeira, e de Izeu Perestrelo de Mendonça.
Rui de Sousa da Silva era sobrinho:
de Álvaro de Almeida e neto do Conde de Abrantes!!!
Rui de Sousa da Silva foi compadre do Conde de Penamacor o mesmo Lopo de Albuquerque que pertencia à Casa Ducal de D. Diogo, que tal como o seu Senhor tiveram que "fugir" da sua pátria e perderem o seu nome verdadeiro e adoptarem ambos pseudónimo!!!
Cristóvão Colón e Pero Nunes, para que fique na Boa-Memória dos portugueses!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Beato Amadeu e Santa Beatriz da Silva criados de D. Diogo/Cristóvão Colombo!!!
Caros confrades
Família Gomes da Silva
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1126
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1216
Esta extraordinária família eram criados da Casa Ducal de Viseu e Beja e trabalhavam, como tal, para o seu Senhor que lhes pagava para isso e lhes dava património e dotes de casamentos!!!
E os Senhores dessa família foram ultimamente o Infante D. Fernando e depois o seu filho D. Diogo!!!
E o património que foi doado por esta Casa Ducal ao alcaide de Campo Maior, atendendo aos bons serviços prestados e para ser transmitido aos herdeiros descendentes ou ascendentes incluía os bens e foros que D. Fernando de Cascais e D. Isabel possuíam em Moura com todos os seus pertences e ainda uma vasta lista com bens em Beja e Portel, umas casas em Beja no largo de São João, uma horta chamada do Gil com seus ferregiais anexos no caminho que vai de Beja para Serpa, um ferregial perto do Vale de Mértola, uma horta chamada Palmeira, com seus ferregiais junto do caminho para Serpa, outro ferregial junto da horta Palmeira, outra horta chamada de Clara Domingues, com seus ferragiais, águas, foros e casa, localizada perto do rossio da vila de Beja, mais uma moradia de casas junto do caminho que vai para Baleizão, um foro da Casa da Torre junto à porta de Mértola na vila de Beja, mais uma horta aforada no caminho que vai para Serpa, uma cova de pão (sic) junto da casa do anadel Gonçalves Eanes, uma moradia de casas na rua do Touro, junto do Palácio dos Infantes ( Colombo baptizou de Touro no Novo Mundo); uma corte que parte com terras de Rui Martins Rei; uma vinha no caminho de Moura, uma vinha no vale de Bispo; uma horta no caminho de Serpa, junta da fonte do concelho da vila de Beja; uma vinha que parte com o barrocal; uma courela com olival; um olival no Casteleiro, uma vinha nos barreiros; duas courelas de vinha no Rebrito no caminho de Moura; uma courela de vinha junto da ribeira; e outras duas vinhas e chãos no caminho de Moura, confinando com vinhas de Santa Vera Cruz,( Colombo baptizou de Vera Cruz) um pedaço de chão no caminho que vai para Lisboa, na Ponta da Galé (Colombo baptizou de Galé); uma herdade chamado do Azinhal, uma herdade na corte de Pero Mozinho; uma vinha na Cerrada, a caminho de Moura; um quinhão de outra herdade no vale do Alcaide; um pedaço de terra nos Pedrógãos e mais uma herdade no termo de Serpa com suas casas que está no caminho de Beja. T.T. Odiana, livro 3, fls. 294-296
O Beato Amadeo e a sua irmã D. Beatriz foram depois herdeiros de todo este património em Beja e Moura e Serpa, terras de D. Diogo o homem que gastou tudo o que tinha e ficou sem nada para os seus filhos herdarem, só para que Cristo pudesse vir segunda vez sobre toda a Terra, e se alcançasse o Paraíso Terrestre!!!
O Beato Amadeu e a sua irmã andaram pelo Mundo a proclamar a sua segunda Vinda!!!
Clamava Beato Amadeu na sua Nova Apocalipse:
Ele “já veio ao mundo”, “já nasceu e cresceu”, “vive, mas ainda não reina”, “já veio ao mundo, mas ainda não é Pastor”, “anda agora simplesmente incógnito no meio de vós”, “já está em Roma”. (Beato Amadeu)
Beato Amadeu da Casa Ducal de Beja a profetizar a segunda vinda do Salvador, e o surgimento do incógnito Cristóvão Colombo a descobrir terras que anteriormente já tinham sido descobertas pelos criados da Casa de D. Diogo, sem oposição desta ou do Rei de Portugal!!!
D. Diogo/Cristóvão Colombo, o incógnito, vindo da Nova Apocalipse de D. João de Menezes da Silva, estava na Catalunha iniciando-se como Diácono e tinha como Mestre Christian Rosenkreuz e correspondia-se com Francesc Sforza, Duque de Milão!!!
Ele “já veio ao mundo”, “já nasceu e cresceu”, “vive, mas ainda não reina”, “já veio ao mundo, mas ainda não é Pastor”, “anda agora simplesmente incógnito no meio de vós”, “já está em Roma”. (Beato Amadeu)
Em 1465, o Infante de Portugal vivia em Aragão/Catalunha, mas ainda não Reinava, era ainda Diácono, mas já mantinha contactos com o Mestre Christian Rosenkreuz e correspondia-se com Francesc Sforza que em sua casa recolhia o Beato Amadeu e Constantino Lascaris, (este ainda parente do Conde de Palhais que tinha uma irmã casada com D. João de Abranches, filho do conde de Abranches, titulo da normandia criado por Henry IV da Inglaterra por carta de 04-08-1445 e reconhecido em Portugal) e recomendava-lhe D. João de Almada para a sua Casa Ducal de Milão!!!
O Príncipe de Portugal que era ainda primo de Henrique IV e que na Catalunha tinha o apoio do conde de Palhais, recomendava a Francesco de Sforza Duque de Milão, um cavaleiro agraciado pelo seu primo Henrique IV de Inglaterra, para se juntar a Beato Amadeu e a Constantino Lascaris!!!
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Rui de Sousa [da Silva], fidalgo da Casa Ducal
O Duque D. Diogo, por carta datada de Moura, a 5 de Abril de 1483, concedeu-lhe duas mil coroas para casamento, pagáveis através de uma tença anual de vinte mil reais brancos.
"...Foi um fidalgo muito grave e retirado, que não comunicava com os outros fidalgos, nem andava com a Corte, nem ia ao Paço, nem passeava no Terreiro; e sempre estava nas suas casas do Castelo, onde vivia a Stª Cruz, pelo que e por outras razões se dizia que era filho (“filho”) del-Rei D. João 2º e não do dito Rui Gomes da Silva. Alguns o tinham nessa conta e quanto ele era mais velho, mais se confirmavam nesta opinião..." (PL)
Teve uma filha chamada Camila Noronha que casou com Manuel de Albuquerque, filho de Lopo de Albuquerque, Conde de Penamacor, que foi capitão da Mina!!!
Teve um filho Lourenço de Sousa da Silva que casou com D. Isabel de Eça, sobrinha de D. Pedro de Eça que foi testemunha das punhaladas de D. João II em D. Diogo!!!
Lourenço de Sousa da Silva que foi aposentador–mór, pai de Manuel de Sousa que foi aposentador-mór, avô de Lourenço de Sousa da Silva que foi aposentador-mór, bisavô de Aleixo de Sousa da Silva e Menezes que foi aposentador-mór, trisavô de Lourenço de Sousa da Silva e Menezes que foi o 1º Conde de Santiago Beduido que tinham a Quinta da Boa-Memória (Boa-Memória dos Sousa e Silva) em Odivelas, O cargo de Aposentador - Mór já andava na família que tinha a posse daquela Quinta que anteriormente pertencera os Mendonça Furtado!!!
Na sacristia da igreja matriz de Odivelas existe uma imagem de N.ª S.ª da Conceição, que se julga ter pertencido a esta Quinta da Boa-Memória, pois nunca houve este culto na Igreja nem noutras capelas da freguesia. Era o culto da Nossa Senhora da Conceição, aquele que D. Diogo/Cristóvão Colombo tanto apregoou pelo Mundo!!!
Valeu a pena D. Diogo, Duque de Viseu e Beja que depois foi Cristóvão Colombo, ter oferecido ao fidalgo da sua Casa, Rui de Sousa e Silva a imagem de Nossa Senhora da Conceição juntamente com uma tença de duas mil coroas para casamento, pagáveis através de uma tença anual de vinte mil reais brancos, para fazer casa. Assim com este testemunho jamais alguém poderá ignorar por quem D. Diogo/Cristóvão Colombo, mandar rezar pela alma de seus pais!!!
"…Digo a don Diego, mi hijo, e mando, que tanto quél tenga renta del dicho mayorazgo y herençia que pueda sostener en una capilla, que aya de fazer tres capellanes que digan cada día tres misas, una a honra de la Sancta Trinidad, e otra a la Conçepçión de Nuestra Señora,[Nossa Senhora da Conceição] e la otra por ánima de todos los fieles defontos, e por mi ánima e de mi padre e madre e muger…"
Os homens têm a memória curta!!!
É preciso é que os historiadores tenham Boa-Memória e não a percam para sempre!!!
Rui de Sousa e Silva era irmão de: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1516
-D. Leonor de Sousa da Silva casada com D. Diogo Gil Moniz, tio de D. Filipa Moniz, que era irmã de Catarina Furtado Mendonça casada Mem Rodrigues de Vasconcelos e de Filipa de Mendonça casada com João Teixeira, e de Izeu Perestrelo de Mendonça.
D. Leonor de Sousa da Silva, casada com Diogo Gil Moniz, mas que também foi secretária da Infanta D. Brites, mãe de Duque D. Diogo/Cristóvão Colombo e era prima co-irmã de D. Diogo de Almeida, Prior do Crato, que recebeu Cristóvão Colombo em Santarém, no regresso da sua primeira viagem ao Novo Mundo. D. Leonor de Sousa da Silva foi mãe de D. Francisca da Silva, que casou com o Conde de Odemira. Conde de Odemira que fugiu para Castela em companhia de D. Diogo/Cristóvão Colombo.
- Isabel de Sousa que foi aia da Infanta D. Leonor, filha da Infanta D. Brites e do Infante D. Fernando, irmã do Duque D. Diogo/Cristóvão Colombo, que depois foi Rainha de Portugal, por ter casado com D. João II. Desta sua irmã foi Rui de Sousa da Silva testamenteiro e herdeiro de muitos dos seus bens.
Rui de Sousa da Silva era assim também cunhado de :
-Diogo Gil Moniz, fidalgo conselheiro de D. Afonso V e vedor da Casa Ducal de D. Diogo/Cristóvão Colombo/Dona Brites. Portanto ao cunhado do fidalgo Rui de Sousa da Silva, foi-lhe doado os Paços e quartos do Lumiar, pelo Infante D. Fernando e depois confirmado por D. Diogo/ Cristóvão Colombo/D. Brites. D. Diogo Gil Moniz foi também tutor e curador de D. Filipa Moniz Perestrelo que casou com D. Diogo/Cristóvão Colombo, que era irmã de Catarina Furtado Mendonça casada Mem Rodrigues de Vasconcelos e de Filipa de Mendonça casada com João Teixeira, e de Izeu Perestrelo de Mendonça.
Rui de Sousa da Silva era sobrinho:
de Álvaro de Almeida e neto do Conde de Abrantes!!!
Rui de Sousa da Silva foi compadre do Conde de Penamacor o mesmo Lopo de Albuquerque que pertencia à Casa Ducal de D. Diogo, que tal como o seu Senhor tiveram que "fugir" da sua pátria e perderem o seu nome verdadeiro e adoptarem ambos pseudónimo!!!
Cristóvão Colón e Pero Nunes, para que fique na Boa-Memória dos portugueses!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Cristóvão Colombo foi Cristo que veio segunda vez!!!
Caros confrades
D. Diogo/Cristóvão Colombo foi Cristo que veio segunda vez sobre toda a Terra e como tal morreu pela Ascensão (20/21 de Maio de 1506) para subir ao Céu!!!
μανθανω a palavra que vem claramente dentro do circulo da revelação do Divino, e esta dá-lhe a respeito de διδάσκω uma nuance muito especial, ainda mais do que revelação de Deus é a declaração da sua vontade!!!
Diego/Diogo, a palavra que está em algum sentido indicada para o processo onde o homem (servo) se sujeita à realização da vontade de Deus, enquanto este é declarado especial na Lei!!!
E assim Cristóvão Colombo, tal como Cristo ascendeu ao Céu, pela Ascenção!!!
A Ascensão de Cristóvão Colombo, 40 dias após a Páscoa, é a grande festa da coroação de Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores. É o dia de sua posse como Rei do Universo.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristóvão Colombo foi Cristo que veio segunda vez!!!
Caros confrades
“Pai nas tuas mãos entrego o meu Espírito”
Foram as últimas palavras de D. Diogo/Cristóvão Colombo, que entrega a si mesmo, a sua vida e sua morte nas mãos de Deus, é a expressão do filho do Homem que depois de todos os sacrifícios e desígnios, sabe que a única coisa que realmente conta é a entrega de si mesmo nas mãos de Deus!!
E assim Cristóvão Colombo, tal como Cristo ascendeu ao Céu, pela Ascenção!!!
Ele veio como Rei de Reis (Imperador)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Cristóvão Colombo foi Cristo que veio segunda vez e esteve a passar o Natal de 1488 em Beja!!!
Caros confrades
Confirmei a estadia de D. Diogo/Cristóvão Colombo, o “dilecto filho” pelo Natal de 1488 na sua cidade Natal!!! A Pax-Julia ou não fosse o “dilecto filho” o Príncipe da Paz!!!
Com efeito, a corte passou o Natal de 1488 em Beja, onde permaneceu a primeira parte do ano de 1489; os documentos que recolhemos mostram a actividade da Chancelaria dividida entre Beja e a Vidigueira(9) até ao mês de Junho; ...
Confirmei a estadia da corte portuguesa durante 7 meses em Beja a antiga cidade de Pax-Julia dos romanos. Com efeito, a corte passou o Natal de 1488 em Beja, onde permanecia desde o principio do mês de Dezembro de 1488 e prolongou-se até ao mês de Junho do ano de 1489; os documentos emitidos pela Chancelaria real serão a melhor prova desta estadia Real na cidade que foi o berço de D. Diogo/Cristóvão Colombo. D. João II decidiu assim ir passar o Natal em família. Estavam presentes além do Rei D. João II, a Rainha D. Leonor, o Príncipe Afonso, D. Brites e os seus filhos, D. Diogo/Cristóvão Colombo, D. Manuel e D. Isabel de Bragança (?)!!!
Quatro anos depois das punhaladas em Palmela, a família da Casa Real voltou a encontrar-se em Beja, ( a ultima vez tinha sido em Abril de 1485) nem que para isso D. João II tivesse de escrever uma carta a D. Diogo/Cristóvão Colombo, para enganar os castelhanos!!!
"...Christoval Colon nos Dom Joham per graça de Deos Rey de Portugal e dos Algarves daaquem e daallem mar em Africa Senhor de Guinee vos envyamos muyto saudar; Vymos a carta que nos scrivestes e a booa vontade e afeiçom que por ella mostraaes teerdes a nosso serviço vos agardeçemos muito / E quanto a vossa vynda ca certo assy pollo que apontaaes como por outros respeitos pera que vossa industria. e bõo engenho nos sera necessareo nos a desejamos e prazer-nos-ha muyto de virdes porque em o que a vos toca se dará tal forma de que vos devaaes seer contente ./ E porque por ventura teerees alguum reçeo de nossas justiças por razam dalguumas cousas a que sejaaes obligado, nos per esta nossa carta vos seguramos polla vynda stada e tornada que nom sejaaes preso reteudo acusado çitado nem demandado por nehuuma cousa ora seja civil ora crime de qualquer qualidade ./ E per ella meesma mandamos a todas nossas justiças que ho cumpram asy ./ E portanto vos rogamos e encomendamos que vossa vynda. seja loguo e pera ysso nom tenhãaes pejo alguum ./ e agardecer-vo-lo-emos e teeremos muyto em serviço scripta em Avis a xx dias de Março de 1488..."
E D. Diogo/Cristóvão Colombo veio mesmo de Sevilha a Beja encontrar-se com a sua família para passarem o Natal em consoada. Além da festa Natalícia o rei de Portugal decidiu fazer uma exposição sobre Bartolomeu Dias e os descobrimentos portugueses naquela cidade capital do Baixo Alentejo e D. Diogo/Cristóvão Colombo não deixou de participar nesse grande invento realizado no fim da Idade Média, na sua terra Natal!!!
E tal acontecimento não passou despercebido porque D. Diogo/Cristóvão Colombo durante a sua missão divina, escreveu em nota que tinha assistido a tudo:
“Quem viagium pietavit et scripst de leucha in carta navigationis ut occuli visui ostenderet ipso serenissimo regi. In quibus omnibus interfui”
Mas D. João II, em Beja, não só andou a mostrar os segredos dos descobrimentos portugueses a D. Diogo/Cristóvão Colombo, como tomou medidas para acautelar os interesses em Portugal dos sucessores legítimos de D. Diogo/Cristóvão Colombo, assim ainda em Beja por Carta de 1 de Março de 1489, D. João II instituiu o título de Marquês de Vila Real em benefício de D. Pedro de Meneses, e por outra carta também passada em Beja a 6 de Abril do anno de 1489 , na qual El Rey D. João II não faz mais, menção ao Infante D. Diogo, diz : “…A quantos esta Carta virem fazemos saber, que esguardando nós o grande divido , que Dom Manoel Duque de Bèja, Senhor de Viseu , e da Cavilhãa, e meu muito prezado , e amado primo, que comnosco tem ,&c. o fazemos nosso Condestabre , inteiramente como tinha o Infante D. Fernando seu padre, meu tio, que Deos haja,…”
D. João II em Beja, não só escondia os segredos dos descobrimentos portugueses, como escondia o filho do Duque D. Diogo/Cristóvão Colombo que deveria por direito suceder ao seu pai, nos bens e nos Títulos, depois deste ter morrido apunhalado às mãos de D. João II. Assim D. João II ao estar a dar o título de marquês de Vila Real a D. Pedro de Menezes já estava a acautelar os interesses do filho de D. Diogo, o jovem D. Afonso, porque este tinha a partir desta data o casamento contratado para casar com a filha do Marquês de Vila Real, D. Joana de Noronha!!!
Por outro lado, D. João II, ao intitular Duque de Beja, Senhor de Viseu e da Covilhã, e ao dar o cargo de Condestável do reino ao Infante D. Manuel, sem nomear o seu irmão D. Diogo, também estava a esconder Dom Afonso, o filho de D. Diogo/Cristóvão Colombo!!
“… D. Affonso, sobrinho delRey D.Manoel, filho de seu irmão o Senhor D. Diogo, que o fez Condestavel do Reyno. Não achámos a Carta porém he matéria indubitável, que teve esta dignidade , como se vê em muitos Instrumentos, em que se intitulava Condestavel, e no contrato do seu casâmento feito a 27 de Agosto de 1500, em que El Rey D. Manoel lhe chama Condestavel destes Reynos , o qual se pode ver no Tomo I. das Provas Livro III. Prova 49. Na Torre do Tombo no livro 4. dos Mysticos fol. 131 está huma Carta de padrão de quatrocentos mil reis a D. Brites, filha do Condestavel, feita em Évora a 20 de Outubro de 1519 , na qual ella encorporada outra…”
D. João manteve-se durante 7 meses com a sua corte em Beja, e também é confirmada a permanência de D. Brites durante toda essa mesmo período:
1484
Agosto, 26-28, Palmela. A Duquesa e seu filho, D. Diogo, no auge da conspiração contra D. João II, encontravam-se aposentados na vila de Palmela (Palácio da Bacalhoa). O Duque, implicado na conjura, seria chamado a Setúbal a 28, onde morreria às mãos do monarca.
1485
Não temos notícia de percursos que a Duquesa terá feito durante este ano, pelo que presumimos que não terá saído de Beja. Notemos, por outro lado, a presença de D. João II na vila desde 3 de Março a 5 de Abril
1486
D. Brites não se terá deslocado de Beja.
1487
Maio, 19, Beja. D. Brites compra umas casas sitas na vila a Fernão Eanes e sua mulher, Teresa Vaz.
1488
Agosto, 07, Beja. A Duquesa adquire a Afonso da Costa e sua mulher, Isabel de Sousa, a parte que lhes coubera por herança na herdade da Arruda.
A Corte passa em Beja todo o mês de Dezembro
1489
Atesta-se a presença de D. João II em Beja, desde o dia 1 de Janeiro a 9 de Junho, pelo que a Duquesa não se iria ausentar da vila. Joaquim Veríssimo Serrão admite ainda que a Corte aí tenha passado a festa de Todos os Santos, que como se sabe ocorre a 1 de Novembro.
Não deixa e ser curioso, o título de Marquês de Vila Real que D. João II criou durante a sua permanência em Beja e cujo título prosseguiu na geração saída do casamento de D. Afonso, filho de D. Diogo/Cristóvão Colombo, sobrinho de D. Manuel, que foi depois também titulada com o título de Duques de Caminha, título este que se encontra hoje na Casa dos Duques de Medinaceli. A mesma Casa onde anteriormente já se acolhera Colombo em Espanha, detém agora um título dos descendentes de D. Diogo.
Os italianos dão como certa a estadia de Cristóvão Colombo em Lisboa no mês de Dezembro de 1488, o que eles ignoram ainda é que o "seu tecelão", era um tecelão que só trabalha na(s) Corte(s) e a corte do Rei português estava nesse mesmo mês sedeada em PAX-JULIA, a terra Natal de D. Diogo/Cristóvão Colombo, o PRÍNCIPE DA PAZ!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Agora só me falta saber onde é que D. João II e o seu Irmão (cunhado) D. Diogo terão passado a Páscoa de 1489, porque já naquela altura, Páscoa era tempo de libertação!!!
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RE: Cristóvão Colombo foi Cristo que veio segunda vez e esteve a passar o Natal de 1488 em Beja!!!
Caros confrades
Confirmei a estadia de D. Diogo/Cristóvão Colombo, o “dilecto filho” pelo Natal de 1488 na sua cidade Natal!!! A Pax-Julia ou não fosse o “dilecto filho” o Príncipe da Paz!!!
Com efeito, a corte passou o Natal de 1488 em Beja, onde permaneceu a primeira parte do ano de 1489; os documentos que recolhemos mostram a actividade da Chancelaria dividida entre Beja e a Vidigueira(9) até ao mês de Junho; ...
Confirmei a estadia da corte portuguesa durante 7 meses em Beja a antiga cidade de Pax-Julia dos romanos. Com efeito, a corte passou o Natal de 1488 em Beja, onde permanecia desde o principio do mês de Dezembro de 1488 e prolongou-se até ao mês de Junho do ano de 1489; os documentos emitidos pela Chancelaria real serão a melhor prova desta estadia Real na cidade que foi o berço de D. Diogo/Cristóvão Colombo. D. João II decidiu assim ir passar o Natal em família. Estavam presentes além do Rei D. João II, a Rainha D. Leonor, o Príncipe Afonso, D. Brites e os seus filhos, D. Diogo/Cristóvão Colombo, D. Manuel e D. Isabel de Bragança (?)!!!
Quatro anos depois das punhaladas em Palmela, a família da Casa Real voltou a encontrar-se em Beja, ( a ultima vez tinha sido em Abril de 1485) nem que para isso D. João II tivesse de escrever uma carta a D. Diogo/Cristóvão Colombo, para enganar os castelhanos!!!
"...Christoval Colon nos Dom Joham per graça de Deos Rey de Portugal e dos Algarves daaquem e daallem mar em Africa Senhor de Guinee vos envyamos muyto saudar; Vymos a carta que nos scrivestes e a booa vontade e afeiçom que por ella mostraaes teerdes a nosso serviço vos agardeçemos muito / E quanto a vossa vynda ca certo assy pollo que apontaaes como por outros respeitos pera que vossa industria. e bõo engenho nos sera necessareo nos a desejamos e prazer-nos-ha muyto de virdes porque em o que a vos toca se dará tal forma de que vos devaaes seer contente ./ E porque por ventura teerees alguum reçeo de nossas justiças por razam dalguumas cousas a que sejaaes obligado, nos per esta nossa carta vos seguramos polla vynda stada e tornada que nom sejaaes preso reteudo acusado çitado nem demandado por nehuuma cousa ora seja civil ora crime de qualquer qualidade ./ E per ella meesma mandamos a todas nossas justiças que ho cumpram asy ./ E portanto vos rogamos e encomendamos que vossa vynda. seja loguo e pera ysso nom tenhãaes pejo alguum ./ e agardecer-vo-lo-emos e teeremos muyto em serviço scripta em Avis a xx dias de Março de 1488..."
E D. Diogo/Cristóvão Colombo veio mesmo de Sevilha a Beja encontrar-se com a sua família para passarem o Natal em consoada. Além da festa Natalícia o rei de Portugal decidiu fazer uma exposição sobre Bartolomeu Dias e os descobrimentos portugueses naquela cidade capital do Baixo Alentejo e D. Diogo/Cristóvão Colombo não deixou de participar nesse grande invento realizado no fim da Idade Média, na sua terra Natal!!!
E tal acontecimento não passou despercebido porque D. Diogo/Cristóvão Colombo durante a sua missão divina, escreveu em nota que tinha assistido a tudo:
“Quem viagium pietavit et scripst de leucha in carta navigationis ut occuli visui ostenderet ipso serenissimo regi. In quibus omnibus interfui”
Mas D. João II, em Beja, não só andou a mostrar os segredos dos descobrimentos portugueses a D. Diogo/Cristóvão Colombo, como tomou medidas para acautelar os interesses em Portugal dos sucessores legítimos de D.Diogo/Cristóvão Colombo, assim ainda em Beja por Carta de 1 de Março de 1489, D. João II instituiu o título de Marquês de Vila Real em benefício de D. Pedro de Meneses, e por outra carta também passada em Beja a 6 de Abril do anno de 1489 , na qual El Rey D. João II não faz mais, menção ao Infante D. Diogo, diz :
“…A quantos esta Carta virem fazemos saber, que esguardando nós o grande divido , que Dom Manoel Duque de Bèja, Senhor de Viseu , e da Cavilhãa, e meu muito prezado , e amado primo, que comnosco tem ,&c. o fazemos nosso Condestabre, inteiramente como tinha o Infante D. Fernando seu padre, meu tio, que Deos haja,…”
D. João II em Beja, não só escondia os segredos dos descobrimentos portugueses, como escondia o filho do Duque D. Diogo/Cristóvão Colombo que deveria por direito suceder ao seu pai, nos bens e nos Títulos, depois deste ter morrido apunhalado às mãos de D. João II. Assim D. João II ao estar a dar o título de marquês de Vila Real a D. Pedro de Menezes já estava a acautelar os interesses do filho de D. Diogo, o jovem D. Afonso, porque este tinha a partir desta data o casamento contratado para casar com a filha do Marquês de Vila Real, D. Joana de Noronha!!!
Por outro lado, D. João II, ao intitular Duque de Beja, Senhor de Viseu e da Covilhã, e ao dar o cargo de Condestável do reino ao Infante D. Manuel, sem nomear o seu irmão D. Diogo, também estava a esconder Dom Afonso, o filho de D. Diogo/Cristóvão Colombo!!!
“… D. Affonso, sobrinho delRey D.Manoel, filho de seu irmão o Senhor D. Diogo, que o fez Condestavel do Reyno. Não achámos a Carta porém he matéria indubitável, que teve esta dignidade , como se vê em muitos Instrumentos, em que se intitulava Condestavel, e no contrato do seu casamento feito a 27 de Agosto de 1500, em que El Rey D. Manoel lhe chama Condestavel destes Reynos , o qual se pode ver no Tomo I. das Provas Livro III. Prova 49. Na Torre do Tombo no livro 4. dos Mysticos fol. 131 está huma Carta de padrão de quatrocentos mil reis a D. Brites, filha do Condestavel, feita em Évora a 20 de Outubro de 1519 , na qual ella encorporada outra…” (História Geneologica da Casa Real Portuguesa Livro II Pag. 679)
D. João manteve-se ainda durante 7 meses com a sua corte em Beja, e também é confirmada a permanência de D. Brites durante toda essa mesmo período:
1484
Agosto, 26-28, Palmela. A Duquesa e seu filho, D. Diogo, no auge da conspiração contra D. João II, encontravam-se aposentados na vila de Palmela (Palácio da Bacalhoa). O Duque, implicado na conjura, seria chamado a Setúbal a 28, onde morreria às mãos do monarca.
1485
Não temos notícia de percursos que a Duquesa terá feito durante este ano, pelo que presumimos que não terá saído de Beja. Notemos, por outro lado, a presença de D. João II na vila desde 3 de Março a 5 de Abril
1486
D. Brites não se terá deslocado de Beja.
1487
Maio, 19, Beja. D. Brites compra umas casas sitas na vila a Fernão Eanes e sua mulher, Teresa Vaz.
1488
Agosto, 07, Beja. A Duquesa adquire a Afonso da Costa e sua mulher, Isabel de Sousa, a parte que lhes coubera por herança na herdade da Arruda.
A Corte passa em Beja todo o mês de Dezembro
1489
Atesta-se a presença de D. João II em Beja, desde o dia 1 de Janeiro a 9 de Junho, pelo que a Duquesa não se iria ausentar da vila. Joaquim Veríssimo Serrão admite ainda que a Corte aí tenha passado a festa de Todos os Santos, que como se sabe ocorre a 1 de Novembro.
Não deixa e ser curioso, o título de Marquês de Vila Real que D. João II criou durante a sua permanência em Beja e cujo título prosseguiu na geração saída do casamento de D. Afonso, filho de D. Diogo/Cristóvão Colombo, sobrinho de D. Manuel, que foi depois também titulada com o título de Duques de Caminha, título este que se encontra hoje na Casa dos Duques de Medinaceli. A mesma Casa onde anteriormente já se acolhera Colombo em Espanha, detém agora um título dos descendentes de D. Diogo.
Os italianos dão como certa a estadia de Cristóvão Colombo em Lisboa no mês de Dezembro de 1488, o que eles ignoram ainda é que o "seu tecelão", era um tecelão que só trabalha na(s) Corte(s) e a corte do Rei português estava nesse mesmo mês sedeada em PAX-JULIA, a terra Natal de D. Diogo/Cristóvão Colombo, o PRÍNCIPE DA PAZ!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Agora só me falta saber onde é que D. João II e o seu Irmão (cunhado) D. Diogo terão passado a Páscoa de 1489, porque já naquela altura, Páscoa era tempo de libertação!!!
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D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caros confrades
Pela morte de seu irmão, D. Diogo teve assim
Pelo breve "Nuper Carissimo", de 19 de Junho de 1475, o papa Xisto IV confiou o Mestrado da Ordem de Cristo a D. Brites, até o seu filho D. Diogo atingir a idade para desempenhar o cargo (!!!!????)
Nos, vero, qui certi sumus te, ultra id quod mater carnalis et tutrix dicti ducis existis, prudentia et probitate multisque aliis virtutibus pollere, ipsius regis ac ac tuis in hac parte supplicationibus inclinati, tibi regimen in temporalibus et administrationem dicti magistratus concedimus, tecum quoad hoc dispensando deindeque ut cum assensu et consilio dicti nati tui, donec ipse ad legitimam etatem pervenerit preceptorias eiusdem magistratus vacantes seu in antea vacaturas libere quibus tibi videbitur conferre possis, dummodo alias idonei sint per presentes indulgemus. constitutionibus et ordinationibus apostolicis statutisque ac regulis et privilegiis dicti ordinis ceterisque in contrarium facientibus, non obstantibus quibuscunque. Datum Rome, apud Sanctum Petrum, sub annulo piscatoris, die xix junii, era cccc Lxxv, pontificatus [nostri anno quarto].
A 30 de Outubro de 1476 D. Brites comunicava às autoridades do Funchal, o envio de Frei Nuno Gonçalves, capelão do duque D. Diogo, seu filho e ordenava-lhes que lhe obedecessem, e assim D. Brites como tutor/curador de seu filho se manteve à frente do temporal da Ordem de Cristo até 1483, porque a partir de 1484 passou de mãe carnal de D. Diogo, a mãe Espiritual de Cristóvão Colombo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caros Zé Maria e A. Luciano,
Peço que não levem a mal eu "saltar" para este tópico para responder à mensagem do A. Luciano que se encontra aqui:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=302749
Penso que assim devolvemos a conversa ao espaço mais apropriado.
A cronologia do Infante D. Fernando e sua família é um enigma. Já em tempos se discutiu a data de nascimento de D. Diogo irmão do Rei D. Manuel e não se chegou a conclusão alguma.
Concordo que a maioridade fosse diferente consoante o caso. A minha experiência (ou o meu palpite, se preferir), é que a Igreja estabelecia a maioridade com critérios de maturidade intelectual e emocional bastante mais rigorosos do que a sociedade em geral. Não ficaria surpreendido se a maioridade no caso do Mestrado da Ordem de Cristo fosse de 25 anos (ou até mais). Como o José Maria Ferreira estuda a fundo a escassa documentação sobre D. Diogo, pensei que pudesse dar algum novo contributo sobre a idade de D. Diogo.
Voltando à questão da cronologia... Passado este tempo todo, não deixa de me chocar a inexistência de dados biográficos sobre o Infante D. Fernando e seus filhos. Em especial, D. Diogo que para além de ser irmão da Rainha (D. Leonor) e irmão do Rei (D. Manuel) foi uma das figuras mais importantes na história do seu tempo nem que seja por ser protagonista do golpe de traição a D. João II.
Considero plausíveis as hipóteses que avançou sobre os filhos de D. Fernando e D. Brites. Repare que o instinto natural do homem é honrar os seus ascendentes. Eu esperaria que D. Manuel instruísse os seus cronistas para elevar e destacar o papel de seu pai nos reinos de Portugal, detalhando e exagerando a sua importância. Na realidade foi ao contrário, até parece que os cronistas se esforçaram por esquecer o pai do Rei. Também considero que tem significado o abandono da construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória que ainda hoje se encontra inacabado e a sua substituição pela nova construção do Mosteiro dos Jerónimos.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caros confrades,
Tal como o confrade Francisco, peço que me perdoem esta minha intromissão n'este topico. Mas ao contrario do confrade Francisco, considero a hypothese proposta por A. Luciano muito pouco provavel. Esta considera
"[...] a possibilidade dos dois primeiros filhos do casamento, de D. Fernando com D. Brites serem apenas de um dos cônjuges, quer apenas de D. Fernando que tivesse exigido a "legitimação" dos filhos como condição para consumar o casamento com D. Brites quer como imposição a D. Fernando para esconder indiscrições anteriores de D. Brites que teria procurado compensação pelo seu contratado esposo estar de amores com outra. Apesar do desagradável - à moral hodierna - a última hipótese, seria a mais provável [...] e explicaria também a necessidade de D. João II, sabedor da verdade, ter sido obrigado a encenar a morte de D. Diogo que nunca poderia vir a herdar o trono português"
1: A existencia de um "infante" bastardo, mesmo mais velho que o principe herdeiro, não obrigaria de maneira alguma a encenar a morte do bastardo em causa. Esses sempre os houve. O proprio pai de D. Fernando, el-rey D. Duarte, teve um bastardo antes de ter descendencia legitima. O pai d'este, D. João I, teve igualmente, como todos sabemos, o futuro duque de Bragança antes de gerar a Inclita Geração. &c, &c, &c...
2: A existencia de bastardos não era assim tão vergonhosa como muitos parecem pensar. O puritanismo victoriano é muito posterior à muito mais permissiva moral medieval, ou mesmo illuminista. Os dous filhos bastardos do irmão mais velho tambem bastardo de D. Fernando, que era bispo, frequentavam a corte, assim como o futuro duque de Bragança, o jovem mestre de Avis, e todos os outros bastardos de sangue real antes d'elles o fizeram. Não existiria razão seria para occultar a existencia de um bastardo. Não tenho duvidas de que se D. Fernando tivesse tido bastardos antes do seu casamento nós hoje teriamos conhecimento do facto. Isto tambem porque:
3: A probabilidade de uma infanta de Portugal - ou princesa de qualquer outro reino - aceitar ter não apenas que adoptar dous bastardos de seu marido mas tambem ter que assumir a sua maternidade como condição para se casar, falando de uma princesa com menos de 20 annos, é irrisoria. A probabilidade de um filho de um rei europeu casar uma filha sua com menos de 20 annos, com boas possibilidades de encontrar marido, em taes condições, forçando a mesma a ter que assumir a maternalidade de dous filhos bastardos de seu futuro marido - isto é, a ver dous bastardos de mãe desconhecida passar por seus netos - é igualmente irrisoria. Algum confrade accredita sinceramente n'isto?
4. A probabilidade de uma infanta tão jovem - provavelmente cerca de 17 annos - ter tido dous bastardos, no seculo XV, é minima. A probabilidade de um infante querer casar com tal infanta e assumir a paternidade dos bastardos de outro é menor ainda.
5. A probabilidade de um infante adolescente ter tido um bastardo que quer occultar, forçando a sua noiva igualmente adolescente a aceitar assumir a sua maternidade, e de esta simultaneamente ter tido tambem um bastardo, é apenas digna de um livro de intrigas, não de historia seria. Que julgam os confrades que era a corte portuguesa de Quatrocentos?
Admitto que a hypothese do confrade A. Luciano é interessante de um ponto de vista litterario. Mas apenas isso. E do ponto de vista de um historiador isso não é sufficiente.
Cumprimentos,
Anachronico
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caro Francisco,
De facto a questão do abandono de de Santa Maria da Vitória - chocante no "modus faciendi" pois os artífices que lá trabalhavam e estavam estabelecidos com as famílias na região foram obrigados e deslocar-se para Belém e recomeçar uma vida improvisada pois, nesse tempo, Belém era bem fora portas de Lisboa e nada existia a distância próxima - mostra bem o desejo de romper com a dinastia de Aviz.
Nem perca tempo a ler o que se segue mas parece que existem pessoas com menos capacidade de entendimento do que o razoável e por isso explico que nada do que disse tem a ver com moralidades do comportamento das classes mais elevadas que, em todos os tempos e tal como as mais baixas, faziam o que muito bem entendiam preocupando-se com interesse diversos mas certamente não com a opinião pública. Isso será exactamente uma preocupação burguesa.
Também nada tem a ver com possíveis vergonhas por existir um bastardo mais velho como o depois duque de Bragança que, aliás, parece-me ter sido natural e não bastardo a não ser que o priorado de Aviz implicasse votos de celibato, caso em que poderia ser uma bastardia sacrílega. Tem a ver sim com a possibilidade que depois se verificou, desse bastardo ser o herdeiro do trono, possibilidade que só se verificou depois do desastre - se o foi - que vitimou o infante D. Afonso e da impossibilidade de conseguir fazer o Papa aceitar a sucessão de D. Jorge.
E, sobretudo no caso de D. Diogo não ser filho de D. Fernando mas apenas de D. Brites - que considerei a mais provável das duas hipóteses - não tenho a menor dúvida de que na mentalidade da época, seria impensável que D. João II aceitasse a sua sucessão no trono. A hipótese de um bastardo de outra varonia suceder no trono, essa sim, seria uma fortíssima razão para encenar a sua morte pois a alternativa - que não afasto totalmente - seria mesmo a morte. No que não acredito mesmo é no motivo da conspiração
A talhe de foice, e porque a questão das bastardias tem sido (mal) tratada nestes tópicos - sobretudo pela Confrade Sobrinha que tão depressa quer que os bastardos herdem em detrimento das fêmeas como despreza e condena o que gosta de chamar a "mancebia do arcebispo" - convém ir dizendo que na época, o que era geralmente condenado era a promiscuidade do clero. Uma mancebia, pública e assumida com reconhecimento da prole era bem tolerada e tanto mais quanto o elevadíssimo nível a que se verificou. De facto tende-se a esquecer o estatuto de quase príncipe do arcebispo, um Noronha com varonia real. Repare-se que na Sala das Pegas em Sintra, agora chamada à colação, as armas dos Noronhas são as primeiras depois da família real, antes das dos Menezes, detentores de vários títulos e da família real por afinidade.
Tende-se igualmente a esquecer que o celibato do clero não é nem nunca foi uma questão de Fé nem nunca foi matéria conciliar. Trata-se de uma decisão Papal, a que todos os clérigos estão obrigados, tal como a Obediência e a Humildade - não a pobreza que apenas existe como voto em certas ordens religiosas - e em toda a história se encontram exemplos de príncipes da Igreja que não foras castos, que nada tiveram de humildes e em menor mas não pequeno número de casos, que desobedeceram aos Papas.
De resto basta observar que um bastardo nascido na constância do matrimónio de qualquer dos progenitores não podia ser legitimado nem pelo Papa, enquanto um bastardo sacrílego podia sê-lo por qualquer dos progenitores embora só pudesse adquirir direitos hereditários pela legitimação real com esse direito expresso.
Por muito que isso desagrade à Confrade Sobrinha, a "manceba" do arcebispo e mãe dos seus filhos legitimados, tinha concerteza um estatuto muitíssimo mais elevado do que a mulher legítima de um fidalgote qualquer.
A. Luciano
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caro A. Luciano,
Peço perdão pella minha fraca capacidade de comprehensão; é o resultado de não ter lido com atenção toda a discussão, e logo um erro meu.
Estamos totalmente de accordo quanto à impossibilidade de "um bastardo de outra varonia suceder no trono", e mesmo quanto a isso ser sufficiente razão para assassinar o pretendente. Não quanto a uma possivell encenação: se o risco de successão fosse de facto demasiado elevado, julgo o mais provavel ser mesmo o assassinato puro e simples.
Mas isso suppõe ser o hypothetico pretendente um filho bastardo ou natural. Com a minha fraca capacidade de comprehensão julguei antes entender ser a sua suggestão que ambos os dous primeiros suppostos filhos de D. Fernando e D. Beatriz seriam apenas de um d'elles e anteriores ao matrimonio. Isto considero muito difficil de accreditar. Se suggerir que apenas um d'estes filhos - no caso D. Diogo - seria filho bastardo de D. Beatriz o caso é obviamente differente. Peço perdão por me ter pronunciado sem ter feito uma leitura correcta da sua hypothese.
Finalmente, quanto ao abandono das obras do mosteiro da Batalha pellas do de Belem, nada poderia ser mais natural. Isto não invalida a sua these sobre o bastardo de D. Beatriz. Apenas digo que a historia europeia está cheia de exemplos de palacios ou conventos parcialmente inacabados: grandes e velhos projectos abandonados com o mudar de gostos e tendencias, não necessariamente de natureza politica. Certamente a nova era iniciada com a chegada à India era merecedora de um monumento proprio, assim como a successão no throno o fora para D. João I. Afinal, nada é mais natural que um monarcha querer deixar um legado inteiramente seu: as capellas inacabadas seriam as de outros reis, n'outro estylo e commemorando outros feitos. Sei ser esta uma interpretação tradicionalista, simplista e obvia, mas com frequencia o obvio é mesmo o correcto. E convem não esquecer: o portal manuelino chegou de facto a ser construido.
Cumprimentos,
Anachronico
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caro Francisco
"Concordo que a maioridade fosse diferente consoante o caso. A minha experiência (ou o meu palpite, se preferir), é que a Igreja estabelecia a maioridade com critérios de maturidade intelectual e emocional bastante mais rigorosos do que a sociedade em geral. Não ficaria surpreendido se a maioridade no caso do Mestrado da Ordem de Cristo fosse de 25 anos (ou até mais). Como o José Maria Ferreira estuda a fundo a escassa documentação sobre D. Diogo, pensei que pudesse dar algum novo contributo sobre a idade de D. Diogo."
D. Diogo/Cristóvão Colombo conquistou as qualidades de Sábio e de Anjo, qualidades estas que se revelam na sublime personalidade do Filho de Deus, em maioridade Divina!!!
Se para os homens a maioridade pode ser estabelecida por legislação a partir dos 14, 18, 21 ou 25 anos, na lei de Deus, embora a maioridade seja superior a 20 anos, o início do ministério é dos 30 anos para cima, e foi assim que Cristo quando chegou à Maioridade Divina, dirigiu-se para o Rio Jordão, onde São João estava a baptizar. E, sendo Cristo baptizado, saiu logo da água e eis que se lhe abriram os céus e viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: “Este é o meu filho amado, em quem me comprazo”.
E quando Cristo veio segunda vez, deu à costa de Portugal, saiu da água, e Deus apresentou-o ao Mundo como Seu Filho: Cristóvão Colombo.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caro Zé Maria,
Conhecemos documentos em que D. Brites figura como tutora de D. Diogo. Conhece algum em que D.Brites figure como tutora de D. Manuel?
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caro A. Luciano,
Um elemento intrigante no assassinato de D. Diogo é total falta de reacção da sua mãe. Era uma mulher de considerável poder político, económico e mesmo militar. O filho é assassinado a sangue frio sem que D. Brites esboce um sinal de retaliação. Seria a tirania de D.João II tão assustadora?
Naturalmente que estas especulações que aqui fazemos não são dignas de um livro de história. Se houvesse um livro de história com uma cronologia credível para esta família não seriam necessárias estas especulações.
Quanto ao Arcebispo, estamos de acordo. Era casado em tudo menos no sacramento.
Os meus cumprimentos,
Francisco
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caros confrades
Ora a Ordem das Aves (Avis) servia para apoiar as Aves em Aragão, umas Aves chamadas lá de Colom!!! http://www.youtube.com/watch?v=SkDm4Ozi1Ic
E o Grão Mestre da Ordem das Aves era o Condestável de Portugal, que queria prestar um Serviço a Deus, mas que tinha que ser secreto, só com o passar do tempo seria naturalmente Revelado!!!
O Condestável de Portugal era aquele que obviamente comandava os exércitos celestiais, logo para os comandar também ele teria de ter Asas, umas asas que herdou da parte da sua mãe D. Isabel de Aragão, uma Colom da Casa Urgel!!!
Mas o Colom português morreu voando em Aragão em 1465, segundo dizem envenenado por Roma!!!
Era preciso arranjar outro Colom português para suceder nos comandos dos exércitos celestiais, para isso era preciso ter treinado em Aragão para saber voar Bem!!!
E quem melhor que D. Diogo, o Templário, pois também ele tinha no seu sangue os genes dos Colom(s) ou não fosse ele neto de D. Leonor de Aragão, aquela que foi Rainha de Portugal e ensinou os Perestrelos a voar!!!
E segundo todo o Mundo pode comprovar D. Diogo foi o Condestável de Portugal que a comandar os exércitos celestiais, mais subiu nos Céus a voar que até conseguiu atingir Deus, o seu Pai!!!
Porque Ele tinha asas de Pomba, e isso todo o Mundo pode comprovar, perdeu o seu nome e ficou a chamar-se Colombo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P. S. Já me esquecia, o Condestável dos exércitos celestiais de Portugal que mais alto voou e que até conseguiu atingir Deus, treinou-se em Aragão, em dois “ monesterios” Beneditinos,( húngaros) Sant Cugat e Montserrat, da regra de S. Bento, o santo que tinha o Corvo como sua Ave de devoção!!! E em Portugal a Ordem das Aves também seguia S. Bento!!! Portugal juntou a Pomba e o Corvo!!!
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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RE: A Vida e a Morte de D. Fernando de Bragança
Caros AIRMID e Zé Maria
Boa noite, ao repassar este tópico notei a referência a Violante Pereira…Curiosamente era também Mãe de Catarina do Carvalhal, irmã de D. Nuno Álvares Pereira e do seu tio materno, irmão da Mãe de D. Nuno Álvares Pereira…
Catarina do Carvalhal casada com Diogo Lopes de Azevedo 3º de S. João de Rei, mãe portanto de Diogo de Azevedo, casado com Maria de Vilhena (Coutinho e Cunha), filha de Fernão Coutinho e Maria da Cunha (Tábua) e 4º de S. João de Rei.
A ligação aos Pereira vem da aliança com os Coelho e Alvim pela Mãe de Lopo Dias de Azevedo, 1º Senhor de S. João de Rei, Aldonça Anes Coelho, prima irmã da mulher de D. Nuno Álvares Pereira.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caro José Maria
Num livro recente de Julieta Marques, "Cristóvão Colom, na Encruzilhada dos Reinos e doa Mares", a páginas 147/148, refere-se a existência de uma Crónica Primitiva de autor desconhecido e transcreve-se o momento do apunhalamento "Ele por sua mão matou às punhaladas Dom Domingos duque de Beja, ao duque de Viseu seu irmão perdoou, ambos irmãos da rainha a 27 de Agosto de 1484. e deu o Ducado de Beja e o Mestrado de Cristo a Dom Manuel moço pequeno também irmão da Rainha com todas as terras..."
Será que houve de facto um D. Domingues que morreu às mão de D. João II? Assim já se pode aceitar a fuga de D. Diogo, que assumirá a figura de Cristóvão Colon.
Cumprimentos
Danib
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caros confrades
https://www.youtube.com/watch?v=dOX5O2m5R5s
Agora que o Papa Bento XVI Resignou, e o fim da Igreja de Pedro se aproxima, convém recordar a Missão de Portugal na construção da Igreja de João - A Igreja do Espírito Santo.
“Se o grão de trigo, caindo na terra,
não morrer, fica ele só; mas se morrer,
produz muito fruto.” João 12:24.
Os dois pontos cruciais (κόλον). Estamos em época pascal. A Ressurreição significa compreender a Morte em analogia a dois pontos (Colon-κόλον). Não se está apagando o ponto final, mas acrescenta-se lhe um, para dar a entender que ao fim segue novo início (nova era). Dois pontos (Colon-κόλον) significam: que vai seguir nova frase, separada da anterior e todavia estreitamente ligada a ela. A morte é assim, é o fim com a promessa de um reinício. A Vida e a Morte
Esse é o significado do baptismo. Ele simboliza sepultar( mergulhar) nas águas baptismais a antiga vida de egoísmo e ressurgir das águas purificado para uma vida totalmente nova, por meio do poder e força de Cristo nosso Salvador.
E Cristóvão Colón/ Dux D. Diogo baptizou uma ilha com o nome de Joana e outra de Salvador, Ele foi verdadeiramente o Cordeiro esfolado ao qual venderam a sua lã por todo o Mundo!!!
Uma Nova Era surgirá neste século do conhecimento ou da Verdade: findou a Era do Filho, nasceu a do Espírito Santo separada da anterior e estreitamente ligada a ela!!!
Ourique, ( pomba (do mergulho) em grego antigo) a Luz de Deus...
Ourique, a Luz de Deus!!! Cristóvão Colon, (:XPº Ferens) foi aquEle que nasceu, carregou e transmite (continua) a Luz de Ourique!!! ( Ferens, do antigo grego φέρω, phérō)
Em Panonias do Campo de Ourique (do antigo grego Ὠρύγεια Ōrugeia, do latim agro orichiense/aurichiense) nasceu Portugal e foi lá a última jornada de D. João II antes de atingir a Alvor(ada), a Luz de Ourique, a Luz que vem do Oriente "O AR LUMINOSO" da Pombinha Imaculada!!!
Saudações Pascais
Zé Maria
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
"Agora que o Papa Bento XVI Resignou, e o fim da Igreja de Pedro se aproxima, convém recordar a Missão de Portugal na construção da Igreja de João - A Igreja do Espírito Santo."
Já há anos trocámos umas mensagens em que eu - presumindo mais do que podia - lhe avancei a referência ao imperador-menino, símbolo do poder aliado à pureza ou, noutras interpretações, da pureza ainda não pervertida pelo poder, ex-libris de (algum, alguns) culto do Espírito Santo. Lembro-me ainda bem de ter dito recear que as suas mensagens pudessem parecer a alguns um sacrilégio e eu ter corrigido para heresia.
Tal como eu previra há anos, agora já não há qualquer dúvida: é mesmo a 3ª Idade, a do Espírito Santo e - lá estou a presumir novamente - A "Missão de Portugal" é um dos conceitos que alguns dão ao 5º Império de Pessoa.
A fim da Igreja de Pedro, é forte, ... mesmo demolidor!
E assim o diz o Zé Maria, também na sequência da profecia que dizia que a seguir ao Papa que fugiria, viria o último que destruíria a Igreja de Roma.
Gostei sempre de o ler, embora sem sempre o compreender e muitas vezes compreendendo-o sem poder segui-lo.
Quando a minha filha mais nova cedo me enviou um sms - sem acentos nem maiúsculas - "papa francisco" entendi que seria bem papá Francisco e fiquei sem perceber o que ela me quereria. Ainda tenho alguma dificuldade em levar um Papa Francisco a sério.
Depois quando o meu cunhado árabe logo quiz saber o que eu achava de um Papa Francisco, eu respondi-lhe que não sabia ainda mas esperava que fosse S. Francisco Xavier, também Jesuíta. É que S. Francisco Xavier é motivo de um fenómeno que me causa a maior admiração e respeito. Numa Índia que se dilacerou em dois, depois três Estados para travar a guerra religiosa entre hindus e muçulmanos, que ainda hoje se mantem latente em diversos pontos de fricção especialmente em Caxemira onde nem é tão latente como isso; numa Índia que ressentiu fortissimamente o domínio cristão de britânicos e - dizem os proto-comunistas locais - também dos portugueses, Goa é o único local do mundo onde - com alguma dimensão pois existem fenómenos semelhantes em pequenas aldeias do Médio-Oriente - é o único local do mundo, dizia, onde convivem lado a lado cristãos, hindus e muçulmanos que juntos festejam S. Francisco Xavier.
Aproximar culturas e religiões parecia-me uma altíssima vocação da Igreja.
Afinal era mesmo o "Poverello" e temos mais um Papa dos pobres.
Nada tenho contra os pobres e muito menos contra quem os auxilia e creio que a Caridade é a primeira virtude mas não acho que combater a pobreza deva ser a vocação da Igreja; isso será a vocação dos governos e bom seria que cada vez houvessem menos zonas de sobreposição entre a actuação da Igreja e as dos poderes políticos. Por paradoxal que pareça, do estricto ponto de vista espiritual e catequético, vejo muito mais necessidade de actuação da Igreja nas praias dos ricos do que nas dos pobres.
Claro que me agrada um Papa jesuíta. Primeiro porque é uma garantia de cultura e de missão, depois porque após os escândalos - que apenas o foram por terem vindo a público - em Espanha, Itália e Portugal - lembrem-se do BCP - ligados à Opus Dei, era já altura de se alterarem as prioridades do Papado, enquanto chefia de Estado também com preocupações financeiras.
Um Jesuíta português, o pe. Carneiro (de memória) tem um texto a correr na Net em que se rejubila com um Papa pobre de coração. Se fôr esse o verdadeiro entendimento da escolha do nome de Francisco e não como eu entendi, poderíamos então ter uma destruição simbólica da Igreja de Pedro: Papa e Cardeais a vestirem-se com roupas modernas, a deslocarem-se em transportes públicos (já não digo a cozinharem as próprias refeições). Seria uma perspectiva diferente que, se resultar - à partida sou algo céptico porque tudo o que aprendi de teoria do poder e de história me diz que sem alguma pompa e circunstância não se consegue impacto sobre as massas e a Igreja não é apenas Corpo Místico - se resultar dizia, poderá de facto ser o ponto de partida para uma nova era, mesmo que ainda não seja a Era do Espírito Santo.
Uma boa Páscoa também para si.
A. Luciano
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caros confrades
https://www.youtube.com/watch?v=dOX5O2m5R5s
Agora que o Papa Bento XVI Resignou, e o fim da Igreja de Pedro se aproxima, convém recordar a Missão de Portugal na construção da Igreja de João - A Igreja do Espírito Santo.
“Se o grão de trigo, caindo na terra,
não morrer, fica ele só; mas se morrer,
produz muito fruto.” João 12:24.
Estamos na época Pascal!!! Os dois pontos cruciais (κόλον). A Ressurreição significa compreender a Morte em analogia a dois pontos (Colon-κόλον). Não se está apagando o ponto final, mas acrescenta-se lhe um outro ponto, para dar a entender que ao fim segue novo início. Dois pontos (Colon-κόλον) significam: que vai seguir nova frase, separada da anterior e todavia estreitamente ligada a ela. A morte é assim, é o fim com a promessa de um reinício. A Vida e a Morte
E para Salvar a vida, a tirou ao Duque!!!
Diogo Tinoco era um "membro" um cristão que se pôs ao serviço de outro cristão, vestiu o hábito de São Francisco e com este comunicou ao rei o que se passava. No dia em que o Rei apunhalou D. Diogo achava-se aquele piedoso e agravado rei, vestido de veludo e de damasquilho preto; e para dar satisfação a Deus do que, em defesa própria, havia obrado, o mesmo vestido, com camisa, gibão, pelote, e capuz, ofereceu a Nosso Padre S. Francisco pelas mãos do seu confessor Frei António de Elvas; e sendo tudo enviado ao Convento de Leiria, do veludo e seda se fizeram Casúlas para a celebração do altíssimo sacrifício da missa. Eram os nossos religiosos amigos e igualmente obrigados ao Rei, e sem atenderem a humanos respeitos, que os não admite a caridade perfeita, com autoridade sua, deram honorífica sepultura na sua Igreja ao duque defunto, para que à sombra do Serafim chagado usasse Deus com ele de sua misericórdia infinita.
A esta grande benignidade correspondeu o Céu agradecido, sendo muitas as ocasiões em que os nossos monarcas experimentaram particulares mercês da poderosa mão de Deus!!!
A Primeira luz (claridade, alva) veio do Oriente! E sobre a alva dos religiosos de S. Francisco de Leiria se colocaram as casúlas feitas a partir das vestes que o rei D. João II vestia no momento em que matou o Duque para lhe dar Vida!
E Deus usou com ele de sua Misericórdia infinita, sem que primeiro tivesse de passar por Espanha com o nome de Colon, ( κόλον )antes de atingir o Novo Mundo
"...vino a Castilla en el mes de junio de 1496, vestido de unas ropas de color de habito de S. Francisco de observancia, e en la hechura pouco menos que hábito, é un cordon de S. Francisco por devocion… é esteve desta vez el Almirante en la corte é Castilla é en Aragon mas de un año, que con las guerras de Francia no lo podiam despachar, é despues hobo licença é flota é despacho de sus Alteza..."
In História dos Reis Católicos capítulo 7 (Andre Bernaldez capelão de D. Diogo Deça grande apoiante de Colombo e pároco da Vila de Palácios)
"...Y el Almirante porque era muy devoto de S. Francisco vistióse de pardo, y yo le vide en Sevilla al tiempo que llegó de acá vestido cuasi como fraile de S. Francisco.( Frei Bartolomeu de Las Casas)
Se acharem conveniente mandem-me a Roma em outras peregrinações...
Saudações pascais
Zé Maria
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo
Caros confrades
https://www.youtube.com/watch?v=dOX5O2m5R5s
Agora que o Papa Bento XVI Resignou, e o fim da Igreja de Pedro se aproxima, convém recordar a Missão de Portugal na construção da Igreja de João - A Igreja do Espírito Santo.
“Se o grão de trigo, caindo na terra,
não morrer, fica ele só; mas se morrer,
produz muito fruto.” João 12:24.
Estamos na época Pascal!!! Os dois pontos cruciais (κόλον). A Ressurreição significa compreender a Morte em analogia a dois pontos (Colon-κόλον). Não se está apagando o ponto final, mas acrescenta-se lhe um outro ponto, para dar a entender que ao fim segue novo início. Dois pontos (Colon-κόλον) significam: que vai seguir nova frase, separada da anterior e todavia estreitamente ligada a ela. A morte é assim, é o fim com a promessa de um reinício. A Vida e a Morte
E para Salvar a vida, a tirou ao Duque!!!
Diogo Tinoco era um "membro" um cristão que se pôs ao serviço de outro cristão, vestiu o hábito de São Francisco e com este comunicou ao rei o que se passava. No dia em que o Rei apunhalou D. Diogo achava-se aquele piedoso e agravado rei, vestido de veludo e de damasquilho preto; e para dar satisfação a Deus do que, em defesa própria, havia obrado, o mesmo vestido, com camisa, gibão, pelote, e capuz, ofereceu a Nosso Padre S. Francisco pelas mãos do seu confessor Frei António de Elvas; e sendo tudo enviado ao Convento de Leiria, do veludo e seda se fizeram Casúlas para a celebração do altíssimo sacrifício da missa. Eram os nossos religiosos amigos e igualmente obrigados ao Rei, e sem atenderem a humanos respeitos, que os não admite a caridade perfeita, com autoridade sua, deram honorífica sepultura na sua Igreja ao duque defunto, para que à sombra do Serafim chagado usasse Deus com ele de sua misericórdia infinita.
A esta grande benignidade correspondeu o Céu agradecido, sendo muitas as ocasiões em que os nossos monarcas experimentaram particulares mercês da poderosa mão de Deus!!!
De facto foi um grande banho que João pregou a todo o Mundo!!!
E em sua honra João II de Portugal, na noite da degolação de S. João Baptista, lançou de Palmela (paloma pequena) uma pombinha para o Mundo!!!
Uma pombinha que mergulhava, tal como o banheiro, João (Ιωάννη)!!!
E foi assim que Colon, saindo das águas já baptizado, veio dar às costas de Portugal!!!
Saudações pascais
Zé Maria
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo- dux, via, lux, vita
Caros confrades
Audivit arcana Dei, quae non licet homini loqui
Dom Diogo nasceu com o Dom da Verdade!!!
Dom Diogo foi, é e será a PEDRA DA VERDADE, a Alma humana dos nossos primeiros ancestrais, (as sementes cósmicas da criação)
Com Ele só se aplica a palavra DIOUGUE (duque) que significa a VERDADE,
Diougue, dougue, duque
Cristo o Filho de Deus feito Homem!!!
dux, via, lux, vita
O Fénix Lusitano!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo- dux, via, lux, vita
...
Foi Daniel que o sonho decifrou
Do rei babilónico Nabucodonosor
E ao Mundo o seu sonho revelou
Que Deus era fazedor e destruidor
De muitos e imensos impérios seus
Que além do de Babilónia maior
Outros três impérios sucederiam réus
Sendo o Quinto, o último e Universal
E terá como Cabeça Eleita, Portugal
De Babilónia a Lisboa foi passo de Deus
Que a transformou em cidade Capital
Do Império do Espírito Santo, Imortal
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RE: D. Brites a mãe carnal de D. Diogo/Cristóvão Colombo- dux, via, lux, vita
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NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Foi Daniel que o sonho decifrou
Do rei babilónico Nabucodonosor
E ao Mundo o seu sonho revelou
Que Deus era fazedor e destruidor
De muitos e imensos impérios seus
Que além do de Babilónia maior
Outros três impérios sucederiam réus
Sendo o Quinto, o último e Universal
E terá como Cabeça Eleita, Portugal
De Babilónia a Lisboa foi passo de Deus
Que a transformou em cidade Capital
Do Império do Espírito Santo, Imortal
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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O IMPÉRIO DO ESPÍRITO SANTO
A partir de Portugal cabeça de Europa, o apogeu
O Espírito Santo bem influenciou o Mundo fértil
Nos tempos em que dominava o dinheiro do Céu!*
Por homens corruptos de espírito mercantil
Que em nome do Espírito Santo se serviram
A um capitalismo desenfreado nos levaram
E durante 500 anos nos tem roubado e enganado
E de cabeça, a cauda da Europa nos transformaram
*O dinheiro do céu = ceutil ou ceitil
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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O IMPÉRIO DO ESPÍRITO SANTO
A partir de Portugal cabeça de Europa, o apogeu
O Espírito Santo bem influenciou o Mundo fértil
Nos tempos em que dominava o dinheiro do Céu!*
Por homens corruptos de espírito mercantil
Que em nome do Espírito Santo se serviram
A um capitalismo desenfreado nos levaram
E durante 500 anos nos tem roubado e enganado
E de cabeça, a cauda da Europa nos transformaram
*O dinheiro do céu = ceutil ou ceitil
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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O IMPÉRIO DO ESPÍRITO SANTO
A partir de Portugal cabeça de Europa, o apogeu
O Espírito Santo bem influenciou o Mundo fértil
Nos tempos em que dominava o dinheiro do Céu!*
Por homens corruptos de espírito mercantil
Que em nome do Espírito Santo se serviram
A um capitalismo desenfreado nos levaram
E durante 500 anos nos tem roubado e enganado
E de cabeça, a cauda da Europa nos transformaram
*O dinheiro do céu = ceutil ou ceitil
O CABO DAS TORMENTAS
Nem sempre o mar revoltado e a ignorância imobiliza
Se Vasco da Gama fosse culto, soubesse mais
Teria recuado diante do Cabo das Tormentas
Porque passar por tal nunca desejaria o País
Quando levado por ventos Elísios e na Boa Esperança
Navegava já um Filho de Portugal com ideal e dedicação
Decidido a vencer no caminho da Verdade e da Bonança
Dando tudo ao Mundo, se entregou Ele de Alma e Coração
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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NASCENTE > POENTE
Deus a vontade me abria
De levar este fogo, esta Luz
Desde Lucefécit na Luzitânia
Passando pela Sevilha Andaluz
E tal como os Santos, eu via
Que se deslocava para Ocidente
Toda a Luz que no Oriente nascia
E no denso escuro da noite ardente
Quando para os lados do Paraíso ía
Mostrou-me Deus uma Luzita a Poente
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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AGNUS DEI
De dois Paus fez Colombo a Cruz
Que nas velas das naus desenhou
De dois Paus nasceu o Menino (Infante)
Que de Palos nas caravelas abalou
Tendo as Índias como princípio Libertador
Das suas goelas soou, em Palos andaluz
Que vinha à Terra como Salvador
Para com seus Raios, das Trevas fazer Luz
http://colombo.do.sapo.pt/Colombo.Jos%20GarneloAlda.jpg
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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TERRA VERMELHA -TERRA RUBRA (Foto de Fernando Marques)
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(Segundo a judaico-cristã e islâmica tradição)
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O primeiro homem foi Adão
Na nossa terra por Deus foi criado
Para domínio de toda a Criação
Foi feito (nasceu) do barro vermelho
E por Deus no Paraíso foi colocado
Para no Mundo ser Espelho
Reflectindo do seu Pai amado
(A sua imagem e semelhança)
...
Mas no Jardim do Éden, Adão e Eva
P`la Serpente a Deus desobedeceram
Da Árvore que no meio do Jardim estava
O Carnudo fruto proibido comeram
Árvore do Conhecimento se chamava
Serem deuses, Adão e Eva quiseram
E Deus para limpar a sua Imagem (no espelho)
Atirou os dois para fora do Paraíso
...
E para mostrar a sua Glória, Deus
Outro Filho da Terra Rubra* escolhido
Aos descendentes de Adão foi enviado
À toda a Terra veio com outro Apelido
Prá Humanidade tirar de Adão o Pecado
Prometendo-lhes recuperar o Paraíso (perdido)
A todas as seitas, religiões ou ateus
Cristãos, muçulmanos ou judeus…..
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* Cristóvão Colombo era natural de "Terra Rubra" (Hist. Índias, Livro, I, Cap.19), mas, o seu filho Fernando Colon(bo), não sabia precisar onde a mesma ficava.
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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O liberalismo/capitalismo venceu Portugal e a Nossa Santa Religião...no dia 14 de Agosto de 1833
Era enorme a gritaria
Na Boca do Valverde
Em véspera de Santa Maria
Do lado da vila de Panoias
Vivas a Ourique se ouvia
Do outro lado a Napoleão
Davam vivas os traidores
À liberal francesa Revolução
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
COLUMBARIA
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Dom Diogo que foste Cristóvão
Que Cristo a todo o Mundo levou
Triunfando sobre a morte que Tomba
Tua alma, do teu corpo se separou
Nunca deixarás de ser Colomba
Vida que se extingue e propagou
Nas asas de uma branca Pomba
Que a tua ilha columbaria sobrevoou
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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http://img.photobucket.com/albums/v642/Seven2005/diversos17/image003.jpg
COLUMBARIA
Dom Diogo que foste Cristóvão
Que Cristo a todo o Mundo levou
Triunfando sobre a morte que Tomba
Tua alma, do teu corpo se separou
Nunca deixarás de ser Colomba
Vida que se extingue e propagou
Nas asas de uma branca Pomba
Que a tua ilha columbaria sobrevoou
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
COLUMBARIA
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Cristóvão levas Cristo, foste Pomba
Que nasceu e morreu por Ourique
Ourique! Vida da tua vida
Ourique! Morte da tua morte
A morte não é vontade Divina
Mas por ela te aproximaste de Deus
Que te mostrou um Mundo Novo
Para passares da morte para a Vida
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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PHENÍCIA - FENÍCIA
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Fenícia terra da Luz
Em ti, Amor nasceu
Filho de Belo e Ana
Em ti, Isaque rompeu
D`Abrão e Sara um dia
Em ti, Cristo apareceu
Fruto de Deus e Maria
E Luz ao Mundo deu
...
Luzitânia da Luz e Céu
Onde Amor tinha Altar
Fenícia no Ocidente seu
Terra mesmo junto ao Mar
Em ti, Cristo reapareceu
Saído do Mar veio aportar
Como da Fénix renascido
O Filho de Maria parido
...
E lançou âncoras em Belém
E logo com o Rei Luzo quis falar
Nem que para isso e mui Bem
Treze léguas tivesse de andar
Ao Vale do Paraíso por Sacavém
Muito padeceu por crer Amar
Este Filho Luzo para ir mais Além
Para a Luz a todos querer levar
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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ROMÃS SÍMBOLO DO AMOR
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"Digo que o Espírito Santo obra em cristãos, judeus, mouros e em todos outros de todas as seitas, e não somente nos sábios, mas nos ignorantes e digo que não somente o Espírito Santo revela as coisas por vir às criaturas racionais, mas que no-las mostra por sinais do céu, do ar e das bestas quando lhe apraz."
Cristóvão Colombo
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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Morre pois, já que preferiste a tua sentença.
(Palavras de D. João II, O Grande, para o Príncipe D. Diogo)
Cristóvão Colombo foi o fruto honrado saído do Tratado de Pazes de Alcáçovas, prometido a Castela por D. Afonso V e enviado pelo seu filho D. João II, O Grande, no ano de 1484
"Esquecei-vos de que tivestes hum irmão, e lembrai-vos, que eu vos tenho em conta de filho"
(Palavras de D. João II, O Grande, para o Príncipe D. Manuel)
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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Morre pois, já que proferiste a tua sentença.
(Palavras de D. João II, O Grande, para o Príncipe D. Diogo)
Cristóvão Colombo foi o fruto honrado saído do Tratado de Pazes de Alcáçovas, prometido a Castela por D. Afonso V e enviado pelo seu filho D. João II, O Grande, no ano de 1484
"Esquecei-vos de que tivestes hum irmão, e lembrai-vos, que eu vos tenho em conta de filho"
(Palavras de D. João II, O Grande, para o Príncipe D. Manuel)
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Morre pois, já que proferiste a tua sentença.
(Palavras de D. João II, O Grande, para o Príncipe D. Diogo)
Cristóvão Colombo foi o fruto honrado saído do Tratado de Pazes de Alcáçovas, prometido a Castela por D. Afonso V e enviado pelo seu filho D. João II, O Grande, no ano de 1484
"Esquecei-vos de que tivestes hum irmão, e lembrai-vos, que eu vos tenho em conta de filho"
(Palavras de D. João II, O Grande, para o Príncipe D. Manuel)
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Muita gente falou durante séculos da Conceição de Beja, ou melhor da Concepção de Beja e houve muitas filhas de Portugal que foram baptizadas com o nome de Conceição, hoje pura e simplesmente todo o mundo ignora a Concepção de Beja!!!
Colombo disse que antes de ele ter viajado para o Novo Mundo, Castela ainda não tinha conquistado um único palmo de terra que fosse, fora de Espanha. E é uma verdade. Naquele ano de 1492 ainda as Canárias estavam sob o domínio português!!! Quem mandava nas Canárias era D. Brites, ou seja a mãe de Colombo!!! D. Brites, a mãe de Colombo, ainda no ano de 1491, no mês de Janeiro, atribuiu a Diogo da Silva Menezes, uma tença anual de 200.000 reais pela fidelidade e bons serviços prestados ao Infante D. Fernando e a D. Brites/D. Diogo, não só como homem fiel à causa do Infante D. Fernando, mas também por ter tomado posse de Tenerife, Canárias e Palma, em nome do Infante.
Só depois de Colombo ter viajado para a América, é que Castela conquistou as Canárias!!! E por onde Colombo e os portugueses passavam semeavam ceutis, que era dinheiro do céu!!!
Colombo viajou para as Ilhas Afortunadas, (Canárias) que eram suas, mas ao contrário de muitos outros, Colombo crê que o Paraíso não estava nas Ilhas Afortunadas, por isso deixou-se levar pelos ventos Elísios, que ele sabia que sopravam sempre no sentido do Paraíso e assim atingiu o Novo Mundo, onde ele tinha toda a certeza da sua Alma, que se encontrava o Paraíso Terrestre. A Revelação do Novo Mundo por Colombo não foi um desastre, o desastre foram-no os outros que se lhe opuseram ao seu plano!!!
Colombo já nesse tempo sabia que todos aqueles que se opuseram ao seu Paraíso, não ficariam a dever nada a Deus, e iriam, por isso, pagar tudo até ao último ceitil. Talvez um outro ceutil que se venha ainda a descobrir não em las Palmas, mas talvez em Septa (Ceuta), a cidade de Deus escolhida pelos portugueses para iniciarem a Guerra Santa e lançarem o 5º Império.
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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Caro Manuel Rosa
Não vale mais a pena chover no molhado! Já são muitos os testemunhos coevos que duvidavam da morte do Duque de Viseu, inclusive os próprios Reis Católicos enviaram uma embaixada a Portugal para se inteirarem da situação porque duvidavam que ele tivesse sido morto pelo rei D. João II.
Todos os que se têm debruçado sobre Cristóvão Colombo, chegavam a uma conclusão coincidente: Cristóvão Colombo saíra de Portugal com os nobres que haviam conspirado contra o D. João II. Mas também todos chegavam a uma interrogação comum: mas quem seria esse nobre que passou por Portugal e não deixou rasto? Claro que esse nobre não poderia ter passado por Portugal sem ter deixado rasto. Ele era D. Diogo, no poder temporal era Duque e estava submisso ao Rei, no poder espiritual era Grão Mestre da Ordem de Cristo e estava submisso ao Papa!!! E obviamente que D. Diogo mantinha correspondência com o Papa, e vice-versa. Basta um breve do Papa enviado a D. Diogo para confirmar quem seria o nobre desconhecido que fugiu para Espanha com os outros nobres revoltados!!! Nesse breve o Papa fala de vários nobres e eclesiásticos por coincidência todos implicados com a fuga do misterioso Cristóvão Colombo de Portugal!!! Mas de todos os citados no breve do Papa há dois implicados que excederam as minhas expectativas, a Infanta de Portugal D. Brites, (a própria mãe do Duque) e o "Calçadilha" assim conhecido por ter nascido na localidade castelhana do mesmo nome!!! Quem era o Calçadlha a que o Papa se referia no breve enviado a D. Diogo que estava à frente da Ordem de Cristo? Era precisamente nem mais menos que D. Diogo Ortiz de Vilhegas filho de Alfonso Ortiz de Villegas e de sua mulher Maria de Silva, tendo vindo para Portugal como confessor da princesa D. Joana, a Beltraneja, tendo sido muito estimado de D. João II e D. Manuel I. Assim, ainda na década de 1480, D. João II encarregou-o de analisar as propostas de navegação do genovês Cristóvão Colombo, e esteve presente quando o rei encarregou Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva de demandarem o Preste João das Índias, tendo passado pelo seu crivo o mapa-múndi que foi entregue aos dois exploradores. Como recompensa, em 1491, D. João nomeou-o prior do Mosteiro de São Vicente de Fora e bispo de Tânger.
Foi, sucessivamente, bispo de Tânger (1491-1500), de Ceuta Primaz da África e Administrador Apostólico de Valença (1500-1504) e de Viseu (1505-1519).
Acompanhou o monarca nos seus derradeiros anos, tendo assistido à sua morte no Alvor, em 1495; no seu testamento, o defunto rei encomendava o seu leal servidor ao Duque de Beja e seu sucessor na Coroa, D. Manuel. Este, seguindo a linha do seu antecessor, nomeou D. Diogo sucessivamente para o bispado de Ceuta (1500) e em 1504 para o bispado de Viseu (tomando posse em 1505), tendo-o ainda encarregue da educação do seu filho e herdeiro, o príncipe D. João (futuro D. João III).
Também foi ele quem rezou a missa de despedida da esquadra de Pedro Álvares Cabral, quando este deixou Portugal, a 8 de Março de 1500.
Faleceu em Almeirim, Almeirim, em 1519, tendo sido sepultado no Mosteiro de Nossa Senhora da Serra, nessa mesma vila, pertença da Ordem de São Domingos.https://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_Ortiz_de_Vilhegas
O Papa no final do breve enviado a D. Diogo diz textualmente: "vou enviar carta a informar o Calçadilha".
Manuel Rosa não vale mais a pena chover no molhado!
Cpts
Zé Maria
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cavaleiros da Espora Dourada
#387418 | saintclair | 12 Dez 2017 17:17 | Em resposta a: #387412
https://books.google.pt/books?id=hXr_KN0PfCcC&lpg=PA365&ots=nBwrVe6Gw_&dq=Armados%20Cavaleiros%20Espora%20Dourada&hl=pt-PT&pg=PA365#v=onepage&q=Armados%20Cavaleiros%20Espora%20Dourada&f=true
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Boa tarde José Maria Ferreira
Se bem me recordo as análises de ADN feitas na Universidade de Granada há uns 10 anos com uma amostra de saliva cedida por D. Duarte penso que excluíram a linhagem de Bragança, mas o Manuel Rosa poderá dizer algo mais sobre isto.
cpts, PM
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Pedro
Sim, parece que as análises de ADN feitas na Universidade de Granada patrocinadas pelo Manuel Rosa excluíram o óbvio.....mas ele saberá certamente explicar porque não excluíram Segismundo Henriques!
Ficamos a aguardar que o Manuel Rosa justifique a sua teoria baseada em critérios científicos credíveis. Ou ainda será necessário dar mais algumas cuspidelas?
Cpts
Zé Maria
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Editar um Livro
José Maria Ferreira;
...Sugiro que faça como a concorrência;
Escreva um livro sobre a sua investigação de C.C.,
à partida vc. está bem colucado.
Não necessita de estar a pôr fotos etc. no livro, basta
escrever, não se esqueça de pôr um tamanho de letra
normal, nada de encolher, senão a maior parte dos leitores,
só lê as de "Caixa Grande".
Boa sorte
Saintclair
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D. Diogo, Duque de Viseu eliminado
Caro Zé Maria,
"Ficamos a aguardar que o Manuel Rosa justifique a sua teoria baseada em critérios científicos credíveis."
COMO SABES, Em 2009 eu apresentei pontos e contrapontos para essa tua teoria de D. Diogo ser C. Colon, terminando o meu capitulo assim:
"...Tudo isto se consegue encaixar muito bem na vida do 4.º Duque de Viseu,
excepto os dois irmãos D. Bartolomé Colon e D. Diego Colon. Como encaixar
mais dois irmãos, filhos do Infante D. Fernando, 2.º Duque de Viseu, e irmãos
do Rei D. Manuel I, nesta história?
Sendo o 1.º Almirante das Índias o mesmo D. Diogo, Duque de Viseu, então não
era filho ilegítimo do Infante D. Fernando, como tem sido proposto por
vários historiadores. Não seria aqui que entram os filhos ilegítimos da senhora
Zarco, que teria ido dar à luz cerca de 1456 em Nápoles?
Não seriam filhos ilegítimos do Infante D. Fernando somente D. Bartolomé
Colon e D. Diego Colon, os quais tinham direito ao nome Colonna?
Desta forma, os livros de D. Tivisco apontavam para os filhos ilegítimos do
Infante D. Fernando, ligando-os a Zarco e Colonna, na esperança de que, por
meio deles, viéssemos a encarar com o D. Diogo «desaparecido» e filho legítimo
de D. Fernando!
Somente um bom estudo de ADN conseguirá provar tudo isto e, para tal,
devemos recorrer aos ossos do 8.º Condestável, D. Afonso, que se diz estarem
no Convento da Conceição, em Beja, e comparar o seu ADN com o ADN de
D. Fernando Colon (ou de D. Diego Colon, 2.º Almirante, sepultado na Catedral de Santo Domingo), para ver se têm ou não o mesmo pai.
Se apurarmos que têm o mesmo pai, então esse foi o 4.º Duque de Viseu e Mestre da Ordem
de Cristo, que seria a mesma pessoa que o 1.º Almirante das Índias e Vice-rei do Novo Mundo.
Os factos expostos podem vir a provar que o Almirante D. Cristóvão Colon
foi, deveras, o 4.º Duque de Viseu e Mestre Templário que, como o Deus Tivisco, entrou na casa do lobo, sacrificando-se para o enganar, enganando-nos a todos ao mesmo tempo."
«COLOMBO PORTUGUÊS» – NOVAS REVELAÇÕESm Página 330
Mas após melhor consideração,- e sabendo que o sangue doado por D. Duarte Pio, (e não apenas saliva) provou não ser o mesmo ADN do de Cristóvão Colon e de D. Fernando, filho de Cristóvão Colon, - descartei esta tua teoria por incompatível com os outros factos conhecidos sobre C. Colon.
Por exemplo, em Fevereiro de 1477, Colon estava a navegar pelas costas do Canadá e entre 1481 e 1484 navegou até à Mina... coisas que um Duque e Mestre da Ordem de Cristo dificilmente se arriscaria a fazer.
Mas o facto do ADN de D. Duarte ser incompatível com o ADN de Colon, mostra que CC não podia ter sido D. Diogo.
Cpts,
Manuel Rosa
Link directo:
A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Manuel Rosa
O termo IRMÃO pode não se referir a carnal, tanto pode ser usado como material ou espiritual. Por exemplo na Regra da Ordem do Templo/Cristo, a Ordem aceitava duas categorias de irmãos: os regulares (societatis) e os familiares ou donatos (confraternitatis), espécie de ordem terceira, na qual D. Afonso Henriques chegou a filiar-se, conforme expressamente declara na confirmação da doação de Soure aos Templários, feita “por amor a Deus, por sua alma, pela dedicação que lhes consagrava e por ser seu confrade”. Vou só colocar alguns artigos da Ordem do Templo onde a palavra Irmão não tem nada de carnal:
60. Mandamos que não enviem todos os IRMÃOS a Capítulo, mas somente aqueles que ao Mestre parecerem de juízo e prudência. Mas quando se tratarem coisas maiores, como dar uma comenda, disputar sobre coisas da Ordem ou receber algum IRMÃO, então chame o Mestre toda a congregação e, ouvido o parecer de todo o Capítulo, faça-se o que o Mestre julgar melhor.
50. Antes e acima de tudo deve-se ter cuidado e desvelo pelos IRMÃOS enfermos a servi-los como se fossem Cristo em pessoa, pois ele disse: Infirmus et visitastis me que quer dizer"Estive enfermo e fostes-me visitar". Os enfermos há que suportá-los com tolerância e paciência, pois é por amor desses que se alcança maior merecimento. Mandamos encarecidamente ao enfermeiro que com toda a atenção dê o que for necessário a qualquer enfermo, como a carne que devolve a saúde, e isso conforme as possibilidades da casa.
52. Permitimos que recebais no número dos IRMÃOS aos casados que desejem ser participantes do benefício da vossa irmandade e comunicação. Porém, que os dois ofereçam, depois da sua morte parte da sua fazenda e tudo o que adquirirem nesse tempo. Enquanto viverem conservem a honestidade de vida e procurem o bem dos seus IRMÃOS mas não usem manto branco. Se o marido morrer primeiro deixe a sua parte aos seus irmãos e sua mulher sustente-se da outra. Porém, temos por inconveniente que esses irmãos casados vivam numa mesma casa com os que têm feito voto de castidade a Deus.
53. É muito perigoso fora deste caso, unir convosco algumas IRMÃS porque o diabo afastou a muitos do caminho do paraíso pelo trato com mulheres. E, assim, irmãos caríssimos, para guardar em flor a pureza não se permita daqui em diante tal trato e comunicação.
54. IRMÃOS, que nenhum dos soldados do Templo comunique com um excomungado, assim em público como em particular, nem trate suas coisas para que o não compreenda a mesma excomunhão. Porém, se ele estiver somente suspenso de assistir aos ofícios divinos poderá comunicar com ele e favorecer os seus negócios, mas sempre a arbítrio do comendador.
55. Quando um cavaleiro ou qualquer outro secular quiser deixar o mundo e as suas vaidades e escolher a vida em comunidade no Templo, (como D. Diogo de Viseu e D. Fernando de Bragança) não se defira logo a sua petição, mas como diz S. Paulo: Probate spiritus si ex Deo sint, quer dizer "Examine-se o espírito, se é de Deus". E, assim, seja recebido na Ordem, leiam-lhe a regra e oferecendo-se a obedecer com cuidado aos seus preceitos, se ao Mestre e irmãos parecer bem recebê-lo, descubra-lhes corajosamente a sua petição e desejo em Capítulo.
56. Os IRMÃOS que forem mandados de viagem (caso dos Irmãos de Colombo) guardem quanto lhes for possível, a regra no comer, beber e em tudo o mais, vivendo irrepreensivelmente para darem bom exemplo aos seculares. Não desdourem com palavra ou obra a Ordem e especialmente aos que tratarem e comunicarem procurem dar mostras de virtude e boas obras. A casa em que se hospedarem seja de boa fama e segura e se puder ser não lhe falte luz de noite no seu quarto para não suceder que às escuras, o que Deus não permita, algum inimigo fiado nas trevas lhe ofereça ocasião de pecar.
58. Embora a Regra dos Santos Padres permita receber crianças nos mosteiros, não é conveniente que vós vos encarregueis delas. Porém, se algum quiser dedicar filho seu à religião da cavalaria crie-o até idade competente em que, esforçadamente, com as armas possa lançar fora da terra aos inimigos de Jesus Cristo. Mas, se o pai e a mãe o levarem aos IRMÃOS e apresentarem a sua pretensão não o recebam enquanto for criança, porque é melhor não fazer os votos na primeira idade que faltar a eles na madura. E a partir de então, a arbítrio do Mestre, sejam postas à prova as suas intenções.
59. Convém respeitar com piedosa condescendência os IRMÃOS velhos e ter sempre em consideração a fraqueza das suas forças, conforme a observância da Regra. Porém, não se lhes dê o necessário com miséria.
60. Mandamos que não enviem todos os IRMÃOS a Capítulo, mas somente aqueles que ao Mestre parecerem de juízo e prudência. Mas quando se tratarem coisas maiores, como dar uma comenda, disputar sobre coisas da Ordem ou receber algum irmão, então chame o Mestre toda a congregação e, ouvido o parecer de todo o Capítulo, faça-se o que o Mestre julgar melhor.
61. Mandamos que vão onde souberem se juntam os cavaleiros excomungados pretendendo nisto não tanto o proveito temporal como a salvação das suas almas. Assim, temos por louvável que os Irmãos que mandamos às partes ultramarinas com esperança de aproveitamento recebam os que quiserem entrar nesta Ordem. Juntem-se ambos diante do Bispo da província e o prelado ouça as suplicas do que deseja entrar na Ordem. Ouvida a petição e absolvido, mande-o o Bispo ao Mestre e aos IRMÃOS do Templo. E se a sua vida for ajustada e merecedora de tal companhia recebam-no com toda a piedade, se isso for do
agrado do Mestre e dos IRMÃOS . Mas, se nesse tempo morrer pelo trabalho que teve, façam-lhe todos os sufrágios da fraternidade como a um dos cavaleiros pobres do Templo.
63. O IRMÃO que na conversação ou em campanha se tornar culpado de alguma falta leve por sua vontade a descubra ao Mestre para satisfazer por ela. Castiguem-se as faltas leves, com leve penitência, se não forem muito frequentes. Mas, se a falta for grave, separem-no da comunicação dos IRMÃOS , nem coma juntamente com eles, senão à parte, sujeito ao perdão e arbítrio do Mestre e dos irmãos para ficar puro no dia do Juízo Final.
64. Há-de prevenir-se, primeiramente, que nenhum irmão fraco ou esforçado, poderoso ou pobre, se pretender adiantar-se ou avantajar-se aos demais fique sem castigo. Se se quiser emendar dê-se-lhe uma penitência leve. Porém, se com avisos suaves e orações não quiser emendar-se, antes se desvanecer e mais e mais se ensoberbecer, lance-se então do rebanho, segundo o que diz o Apóstolo: Auferte malum ex vobis (23), que vem a ser "Lançai da vossa companhia o mau". É forçoso separar a ovelha empestada da comunicação dos IRMÃOS fracos.
67. Mandamos que fujais da emulação, da inveja e da calúnia como da peste. Cuide muito cada um de não culpar nem murmurar de seu IRMÃO, conforme o conselho do Apóstolos: Ne eris criminator, nec sussurro in populo , quer dizer "Não sejais acriminador nem murmurador do povo". Quando algum souber claramente que seu irmão caíu em alguma falta repreenda-o particularmente com caridade fraternal e pacificamente. Se não fizer caso, chame a outro IRMÃO para o mesmo efeito e, se desprezar o aviso de ambos, fazei-o em Capítulo, porque estão muito cegos os que murmuram de outrem e muito desgraçados os que são invejosos. Guarde-se cada um de invejar o outro para não cair nos laços do demónio.
69. Nenhum IRMÃO ponha guarnições nas lanças e escudos porque isso, para além de não ter utilidade alguma, se reputa por danoso a todos.
71. Há cavaleiros que por tempo determinado vivem em união convosco na casa de Deus e do Templo de Salomão pelo que, com especial compaixão, vos pedimos, rogamos e, finalmente, com todo o encarecimento vos mandamos que quando a temerosa mão de Deus tirar algum desta vida, pela alma do defunto, deem a um pobre de comer durante sete dias e todos os IRMÃOS dessa casa digam trinta Padre-Nossos
72. Nenhum IRMÃO conduza crianças à pia baptismal, que não será opróbio recusar os compadres e as comadres, porém esse opróbio lhe trará mais glória que o pecado.
74. Saibam todos os IRMÃOS do Templo, presentes e vindouros que devem jejuar nas vigílias dos doze Apóstolos, a saber: S. Pedro e S. Paulo (28 de Junho), Santo André (29 de Novembro), S. Tiago menor e S. Filipe (30 de Abril), S. Tomás (20 de Dezembro), S. Bartolomeu (23 de Agosto), Santos Simão e Judas (27 de Outubro), S. Tiago maior (24 de Julho), S. Mateus (20 de Setembro), na vigília de S. João Baptista (23 de Junho), na vigília de Ascensão, os dois dias antes das Litânias, na vigília de Pentecostes, os quatro tempos na vigília de S. Lourenço (9 de Agosto), na vigília de Nossa Senhora (14 de Agosto, véspera da Assunção), na vigília de Todos-os-Santos (31 de Outubro). Devem jejuar em todas estas
festas.Devem jejuar em todas estas festas. Porém, se alguma destas festas cair numa segunda-feira ou sábado devem jejuar no dia anterior. Se a festa do Nascimento de Nosso Senhor cair numa sexta-feira devem os irmãos comer carne em louvor dela. Porém, no dia da festa de S. Marcos (25 de Abril) devem
jejuar por causa das Litânias porque assim está estabelecido por Roma. Não devem jejuar se a festa cair nas oitavas da Páscoa.
Dom Diogo, o Mestre da Ordem de Cristo, tratava Dom Fernando de Bragança por irmão, tratava o Rei D. João II por Irmão!!! Cristóvão Colombo tinha a paixão de conquistar Jerusalém, e disse que o recuperador da Casa do Monte Sião viria de Espanha. De que IRMÃOS estaria Cristóvão Colombo, estaria a falar de irmãos carnais ou espirituais? Quero saber a opinião do Manuel Rosa, mas já sei qual vai ser a sua resposta ela vai ser de acordo como ele vê o Mundo, e ele vê e vê-lo-à sempre de uma maneira materialista!!!
Cpts
Zé Maria
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro confrade José Maria Ferreira,
Os "irmãos" do Almirante poderiam, como nos diz, não ser irmãos carnais e sê-lo por pertencerem a uma mesma Ordem. Mas como explicaria o "curioso" facto de terem ou usarem o mesmo nome de família?
E decide-se a ir ao Congresso como conferencista? Amanhã é o último dia de candidaturas.
Melhores cumprimentos
Carlos Calado
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Não havia nenhuma família Colón no Mundo, Cristóvão Colón foi o primeiro a usar o apelido Colón..
E como explicaria o Carlos Calado o "curioso" facto dos filhos de Cristovão Colón usarem os mesmos nomes próprios a Casa Ducal de Viseu?
D. Diogo é um mistério e já à nascença o era, primeiramente os historiadores coevos constataram que se baptizou como nome de Domingos depois mudou para Diogo. O que se pode constatar documentalmente é que ele durante quase toda a sua vida "foi Menino" e a sua mãe assumiu a sua tutoria. O nome Domingos tem origem no latim e significava " O Dia do Sol" quando na antiguidade o Sol era venerado. Após a Ressurreição de Cristo, o Domingo passou a ser santificado e considerado o Dia do Senhor, em lembrança de Sua Ressurreição naquele dia. Daquela época em diante, os seguidores de Cristo passaram a guardar o primeiro dia da semana como o Dia do Senhor.
Segundo os historiadores coevos o Domingos não tinha vindo ao Mundo para governar as coisas mundanas, ele tinha vindo ao Mundo como um presente de Deus e para ser Rei de Reis. Tudo indica que D. Diogo não governou o temporal (deixando-o à sua mãe) mas governou o Espiritual, pois vamos encontrá-lo como "Irmão donato" à frente da Ordem de Cristo, o que vem comprovar a sua vida de "Menino". D. Diogo era um donato, um donato quer dizer literalmente “dado de presente”. É um nome de origem religiosa que adquiriu o sentido de “consagrado ao Senhor", em referência a uma criança que seria preparada desde pequena para seguir uma vida religiosa.
Mas na família de D. Diogo também não era a primeira vez que se mudava de nome, o seu bisavô D. Nuno Alvares Pereira por volta de 1423 após ter distribuído todos os bens e riquezas que possuía, entra para a Ordem do Carmo como IRMÃO DONATO.Com a sua entrada para o convento, passou a chamar-se Nuno de Santa Maria.
E como explicaria o Carlos Calado o "curioso" facto de descendentes de Cristovão Colón usarem depois o nome de Nuno Álvares Pereira?
Um bom congresso!!!
Melhores cumprimentos
Zé Maria
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...
Caro Carlos Calado
Não havia nenhuma família Colón no Mundo, Cristóvão Colón foi o primeiro a usar o apelido Colón!
E como explicaria o Carlos Calado o "curioso" facto dos filhos de Cristovão Colón usarem os mesmos nomes próprios a Casa Ducal de Viseu?
D. Diogo é um mistério e já à nascença o era, primeiramente os historiadores coevos constataram que se baptizou como nome de Domingos depois mudou para Diogo. O que se pode constatar documentalmente é que ele durante quase toda a sua vida "foi Menino" e a sua mãe assumiu a sua tutoria. O nome Domingos tem origem no latim e significava " O Dia do Sol" quando na antiguidade o Sol era venerado. Após a Ressurreição de Cristo, o Domingo passou a ser santificado e considerado o Dia do Senhor, em lembrança de Sua Ressurreição naquele dia. Daquela época em diante, os seguidores de Cristo passaram a guardar o primeiro dia da semana como o Dia do Senhor.
Segundo os historiadores coevos o Domingos não tinha vindo ao Mundo para governar as coisas mundanas, ele tinha vindo ao Mundo como um presente de Deus e para ser Rei de Reis. Tudo indica que D. Diogo não governou o temporal (deixando-o à sua mãe) mas governou o Espiritual, pois vamos encontrá-lo como "Irmão donato" à frente da Ordem de Cristo, o que vem comprovar a sua vida de "Menino". D. Diogo era um donato, um donato quer dizer literalmente “dado de presente”. É um nome de origem religiosa que adquiriu o sentido de “consagrado ao Senhor", em referência a uma criança que seria preparada desde pequena para seguir uma vida religiosa.
Mas na família de D. Diogo também não era a primeira vez que se mudava de nome, o seu bisavô D. Nuno Alvares Pereira por volta de 1423 após ter distribuído todos os bens e riquezas que possuía, entra para a Ordem do Carmo como IRMÃO DONATO.Com a sua entrada para o convento, passou a chamar-se Nuno de Santa Maria.
E como explicaria o Carlos Calado o "curioso" facto de descendentes de Cristovão Colón usarem depois o nome de Nuno Álvares Pereira?
Um bom congresso!!!
Melhores cumprimentos
Zé Maria
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JMF
Andei uma temporada fora destas lides, recorde-me qual era o familiar de D. Diogo de nome Bartolomeu? Como justifica que D. Diogo fosse um exímio navegador?
PM
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Editar um Livro
#387466 | saintclair | 13 Dez 2017 16:11 | Em resposta a: #387440
José Maria Ferreira;
...Sugiro que faça como a concorrência;
Escreva um livro sobre a sua investigação de C.C.,
à partida vc. está bem colucado.
Não necessita de estar a pôr fotos etc. no livro, basta
escrever, não se esqueça de pôr um tamanho de letra
normal, nada de encolher, senão a maior parte dos leitores,
só lê as de "Caixa Grande".
Boa sorte
Saintclair
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Caro Pedro
"Como justifica que D. Diogo fosse um exímio navegador?"
Pedro, como explica que Tristão da Cunha, aquele que patrocinou a maior embaixada a Roma fosse um exímio navegador? Eu digo que patrocinou porque essa embaixada foi feita no essencial com dinheiro que Tristão da Cunha emprestava ao Rei!!!
Cpts
Zé Maria
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Caro Carlos Calado,
"Caro confrade José Maria Ferreira,
Os "irmãos" do Almirante poderiam, como nos diz, não ser irmãos carnais e sê-lo por pertencerem a uma mesma Ordem. Mas como explicaria o "curioso" facto de terem ou usarem o mesmo nome de família?
E decide-se a ir ao Congresso como conferencista? Amanhã é o último dia de candidaturas.
Melhores cumprimentos
Carlos Calado"
Como as análises de ADN ao D. Diego Colon (irmão) e o ADN do D. Fernando Colon (filho) têm o mesmo Y - mostra-se que eram irmãos de sangue, mesmo se fossem também irmãos da mesma ordem!!
Cpts,
Manuel Rosa
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Caro Manuel Rosa
"Como as análises de ADN ao D. Diego Colon (irmão) e o ADN do D. Fernando Colon (filho) têm o mesmo Y - mostra-se que eram irmãos de sangue, mesmo se fossem também irmãos da mesma ordem!!"
Ora o Manuel Rosa está a falar de análises de ADN entre um suposto tio e um sobrinho.
Se D. Diogo foi Cristóvão Colombo, o que era D. Fernando II de Bragança em relação D. Fernando Colón???
O Manuel Rosa sabe-me dizer?
Cpts
Zé Maria
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JMF
um tio e um sobrinho têm de ter o mesmo cromossoma Y, concordo. Mas como justifica que tios e sobrinhos não tenham o mesmo cromossoma Y de D. Duarte?? Essa é a questão.
Penso que se deve aproveitar a oportunidade aberta pela Universidade de Granada em 2018 e enviar amostras representativas de várias famílias nobres portuguesas.
Cpts, PM
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Caro Zé Maria,
"Se D. Diogo foi Cristóvão Colombo, o que era D. Fernando II de Bragança em relação D. Fernando Colón???
O Manuel Rosa sabe-me dizer?"
Pois como anda desactualizado, não sabe que o ADN mitocondrial do irmão D. Diego e o ADN mitocondrial dos ossos de Cristóvão Colon, mostram que ambos tinham a mesma mãe.
Pelo que de novo se mostra que não pode ser o D. Diogo de Viseu.
Cpts,
Manuel Rosa
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
...
Caro Pedro
Obviamente que D. Fernando Colón era sobrinho de D. Fernando II de Bragança e ambos descendiam por linha varonil não do rei de D. Duarte, mas sim de D. João I !!!
O cromossomo Y é o menor dos cromossomos humanos e somente é passado pelos pais aos filhos homens.
1. D. João I……………………………1. D. João I
2. D. Duarte…………………………..2. D. Afonso
3. D. Fernando………………………..3. D. Fernando I de Bragança
4. D. Diogo…………………………….4. D. Fernando II de Bragança
5. D. Fernando Colón
Logo o cromossoma Y de D. Fernando Colón só poderia ser igual ao do seu tio D Fernando II de Bragança
Obrigado pela sua sugestão de enviar à Universidade de Granada, amostras representativas de várias famílias nobres portuguesas, mas penso que isso só será possível quando as entidades responsáveis pela cultura deste país despertarem para esta questão, e quiserem repor a verdade na História de Portugal.
Cpts
Zé Maria
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DON Cristóvão Colon (e não Colombo) foi um grande português
Caros Confrades,
Não resta duvida hoje que DON Cristóvão Colon (e não Colombo) foi um grande português, agente duplo de D. João II que trabalhou em terra estrangeira e inimiga à Pàtria e lutou pelos interesses de Portugal numa missão arquitetada por D. João II e a sua Junta dos Matemáticos...
https://youtu.be/hYuZhxnpR9k
Missão que permaneceu secreta por 500 anos.... hoje bem esclarecida em "COLOMBO: Mistério Resolvido"
https://colombo-o-novo.blogspot.pt
Apenas quem não ler ou nação queira saber da verdade documentada é que continuará insistindo num plebeu tecelão e num piloto perdido no mar tenebrosa e num rei que rejeitara um pedido de apoio tal como numa viagem de "descoberta" das Américas em 1492!!!
A desinformação que se manteve por 500 anos não continuar!!!
Cpts,
Manuel Rosa
www.Manuel-Rosa.com
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
JMF
Eu não me referi ao rei D. Duarte, referi-me a D. Duarte actual herdeiro do trono em carne em osso.
Se CC é D. Duarte duque de Viseu então o actual herdeiro da coroa portuguesa devia partilhar o mesmo cromossoma Y dos Colón, o que nos garante que estamos perante ossadas verdadeiras nos túmulos de Sevilha o que fecha o campo a muita especulação.
Penso que existe passagem continua do cromossoma Y até ao actual herdeiro.
É responsabilidade de todos nós organizar um conjunto de amostras a fornecer à universidade de Granada, com ou sem apoio do estado português.
Cpts, PM
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Pedro
Em frente não tenhamos medo, da minha parte apoio qualquer iniciativa que leve a descobrir toda a verdade que envolve este mistério acerca de Cristóvão Colombo. Ainda não fiz nenhum estudo da genealogia de D. Duarte, duque de Bragança mas em princípio penso que sim, que ele é transportador do cromossoma Y de D. Diogo Colón.
Cpts
Zé Maria
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...
Caro Manuel Rosa
Desculpe mas o Manuel Rosa decepcionou-me bastante, pensei que fosse um investigador a sério e que quisesse dar um contributo sério para descobrir este grande enigma que é Colombo. Mas constato que não tinha qualquer noção do que era a defesa de uma linhagem na Idade Média. Na Nobreza portuguesa e mais propriamente na Casa Real e Ducais, existiam obrigações quanto à defesa da linhagem porque a linhagem era um forte laço de união, que impedia o esquecimento do parentesco, ou antes, realçava uma parte do parentesco e não o deixava diluir-se no parentesco universal. Ora afinal D. Filipa Moniz era da linhagem D. Diogo, duque de Viseu, por isso ela ter casado com um duque, assim como a sua prima D. Francisca da Silva, filha de Diogo Gil Moniz casou com o Conde de Odemira que era seu primo. Diogo Gil Moniz não foi vedor da Casa Ducal de D. Diogo /D. Brites por acaso, ele era primo de D. Brites. Daí nenhuma admiração do casamento de D. Filipa com D. Diogo, era um casamento normal dentro da nobreza, não só para manter os laços familiares e defender a linhagem de sangue, mas também para manter o poder político, económico e religioso. Com virá o Manuel Rosa o seu Segismundo Henriques não tinha linhagem condizente, nem fôlego para rondar sequer lá os muros do Mosteiro de Santos-o-Velho!!! Depois de mais um livro interrogo-me, afinal o que é que o Manuel Rosa descobriu???
Cpts
Zé Maria
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-
...Pelos vistos está difícil sair o " Fumo Branco"
Sc.
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o que é que o Manuel Rosa descobriu???
Caro Zé Maria,
"Com virá o Manuel Rosa o seu Segismundo Henriques não tinha linhagem condizente, nem fôlego para rondar sequer lá os muros do Mosteiro de Santos-o-Velho!!! Depois de mais um livro interrogo-me, afinal o que é que o Manuel Rosa descobriu???"
Em primeiro lugar, descobri que o Zé Maria propôs uma teoria de fé... sem pés nem cabeça que não se baseia em nada da vida do Almirante Colón!!!
Ao contrário daquilo que o Zé insiste em escrever, o Segismundo tinha linhagem de reis, era um Príncipe nascido na Madeira, onde se sabe que Colon viveu e era filho de um rei que teve a coroa de dois enormes reinos: Polónia e Hungria.
E o Segismundo era um COLONNA - bem esclarecido na carta do Papa Martinho V ao seu avô, Ladislau II em 1424.
"O que é que o Manuel Rosa descobriu?": A PROVA FINAL que arrasa todas as outras teorias.
Basta ir à Livraria Sá da Costa ao lado da Brasileira no Chiado e ver a figura 17-20.... por isso o Mistério que era COLON e não "Colombo" está resolvido...
É que enquanto outros perderam tempo repetindo e repetindo e repetindo coisas sem provas, sem fundamentos e sem lógica, eu continuei seguindo as dicas e os factos em busca de provas, documentos, lógica e bom senso, coisas que parece faltarem a muitos, desde os apoiastes da teoria do tecelão genovês aos apoiantes de um D. Diogo ressuscitado com irmãos fantasmas e missões divinas, mas só para crentes de boa fé e má lógica, ao modela da Bíblias.
Cpts,
Manuel Rosa
www.Manuel-Rosa.com
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
A morte de D. Diogo duque de Viseu é um mistério. (nada bate certo)
Treslado da crónica Del Rei Dom Joam o Segundo do nome e Décimo Terceiro na Ordem dos Reis de Portugal Anno de 1486
"...........e chegou elRei a setuvall sesta feira vimte sete dias dagosto de mill e quinhemtos (sic) e oytemta e quatro e ao outro dia sabado mandou vyr o duque de Viseu de palmella onde pousava e em çarramdo a nouta o chamou a sua guarda-roupa que fora nas casas que foram de Nuno da Cunha nas quaes emtam elRei pousava omde o duque emtrou de todo desacompanhado e sem muitas palavras que passadas sam elrei o matou per sy as punhaladas sendo a tudo presemte dom pedro deçaa dioguo dazambuja e llopo memdes............"
Cpts
Zé Maria
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https://geneall.net/pt/forum/161118/taveira-de-magalhaes-fmvr/#a387763
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https://geneall.net/pt/forum/148274/a-vida-e-a-morte-de-d-diogo-de-portugal/#a387583
Sim senhor há que reforçar, alongar e trabalhar mais e melhor essa patranha, acrescentar outras, digo esses seus valores, denunciada pela ponta visível do "icberguersinho", farinha do mesmo saco:
"D. Diogo ressuscitado com irmãos fantasmas e missões divinas, mas só para crentes de boa fé e má lógica, ao modela da Bíblias."
"A minha religião não é nenhuma", escreveu o doutrinador do fórum, sr. Zé.
Sr. Zé, afamado e brilhante e bem intencionado educador do fórum, permita que fale aqui, sem me babar de humildade, porque isso é coisa, maioritaramente, de alguns coitadinhos que a utilizam por necessidade e, dos songas, por estratégia para melhor ludibriar o seu próximo, não se relacionando ainda um pouquinho que seja com a decência, honra, dignidade ou a moral, do que escreveu neste tópico https://geneall.net/pt/forum/172501/a-nacionalidade-do-colombo-nao-passa-dum-subterfugio/#a387770. Pois quando veste os trajes que usou no tópico em apreço, deixa o ar mais difícil de respirar, do que quando usa a vestimenta de agora:
1)Deus não necessita de ser enfeitado de adjectivas, coisas de e para terrenos ou adornado de galões típicos duma carreira militar, nem tão pouco precisa de apreciar o odor proveniente dum churrasco de certas partes dum cordeiro.
2) Atenha-se com fé ou sem ela ao que sucedeu ao Saul, que professava a sua religião:
"Saul porque me persegues"!? Contra factos não há argumentos! E o sr. Zé porque o persegue com tamanho e persistente ódio, em nome da curtura, manhosa e marotamente mal engendrada ou por vingança?
3) Nem a véspera de Natal que é um dia muito importante para os seguidores de Jesus Cristo, o frenou; pelo contrário, ficou ainda mais atiçado, e, com uma coragem de pessoa escondida no anonimato, não sei se tocado e electrizado por algumas devindades que muito o entusiasmavam, como escreveu por aí há tempos, quando estava a não ver o mar em a ver o mar, Baco e Dionísio; baixou a giga e arremessou duas granadas de fósforo que não explodiram, para se aliviar de algo que o trazia há anos mais que apertadinho. Granadas estas trazidas às escondidas quando passou à disponibidade do serviço militar que nunca cumpriu.
Quanto ao holocausto e com base no que se lê na internet e vê no You Tube, onde os vídeos que não sejam favoráveis vão sendo censurados e eliminados meteoricamente, não obstante, a quantidade daqueles que se diz nem vencidos e, muito menos convencidos, até alguns judeus e rabis, é substancial.
Nele, morreram muitos doutras nacionalidades:
Mas, jamais, surgiu uma palavra ou uma lágrima de crocodilo ou uma songuisse de falsa comiseração por estes!
Eles só eles e sistematicamente eles! Com métodos destes não admira que as simpatias não sejam muitas e a desconfiança aumente.
No entanto, quem teve a ideia dos holocaustos, foram os grandes humanistas vermelhos e doutrinadores da violência, os judeus Marx e Engels, que preconizam nas suas obras a eliminação de diversos povos. E, a este respeito, não se pasme, nem uma palavra de repúdio ou de condenação nem que fosse de solidariedade destes que, estudadamente, não param de se lamentar e acusar todos os outros pelo que lhes sucedeu...
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http://www.elmundo.es/andalucia/2017/10/21/59eb755dca474101208b45da.html
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Errata:
- "iceberguesinho".
- Enfeitado de adjectivos.
- a quantidade daqueles que se dizem
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
...
Caros confrades
A preparação da morte de D. Diogo, Duque de Viseu já vinha sendo delineada por D. Afonso V !!!
http://digitarq.arquivos.pt/details?id=7691121
Livro 7, fl.52
As grandes causas que tocam com Deus e a humanidade tem de ser planeadas atempadamente!!!
Viva D. Afonso V, o grande Rei que preparou a Cruzada Celestial!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros Confrades,
O Congresso "Almirante Colon - um feito no Ponente" está aí.
Toda a informação no blogue da ACC
http://colon-portugues.blogspot.pt/
Inscrições já abertas para quem desejar assistir
cumprimentos
Carlos Calado
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caros confrades
Encontrei este video da RTP que não quero deixar de compartilhar com todos vós, apesar de já ter uns anos, actualmente continua com interesse para o descobrir quem foi realmente Cristóvão Colombo, o homem mais falado no Mundo depois de Cristo!!!
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/o-fantasma-do-duque/
Saudações fraternas
Zé Maria
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Cristóvão Colombo - hic est filius meus dilectus
...
Caros confrades
E eis que uma voz dos céus dizia: este é o meu filho amado, em quem me comprazo “et ecce vox de caelis dicens hic est filius meus dilectus in quo mihi conplacu” Mateus 3:17
25 DE MAIO DE 1483 - BREVE DO PAPA SIXTO I “Non possumus” A D. JOÃO II DE PORTUGAL NO ANO DE 1483.
Admira-se com sentimento o pontífice das novas leis, que todos os dias o soberano portuguez estabelece nos seus reinos contra o louvável costume dos successores, e contra a auctoridade da Santa Sé Apostolica ; o que tanto mais o penalisa, acrescenta, quanto concebera esperanças de que excedesse, e em muito, o affecto de seus antepassados para com a egreja romana, motivo pelo qual até então havia annuido benignamente a todas as suas supplicas, contando augmentar o favor em proporção da boa vontade e inclinação, que el-rei mostrasse ao pontifice ou á Santa Sé. Ajunta, porém, que soubera agora pela voz publica, e por queixas repetidas dos ecclesiasticos, que o monarcha, não só usurpava a liberdade religiosa, e os direitos da egreja, como tentava extingui-la inteiramente por meio de constituições novas e insolitas, mandando que todas as causas ecclesiasticas na primeira instancia fossem vistas e sentenciadas no seu reino, que as lettras apostolicas não fossem promulgadas e não tivessem validade, apar de outros muitos factos attentatorios da liberdade ecclesiastica.
Diz que estes actos diarios, dignos de estranheza em qualquer principe, muito mais o eram em D. João II, e no reino de Portugal, censual da egreja romana, e conclue, que attendendo ás razões expostas ordena pela voz de seu nuncio João Mierli, e pela forca das leltras apostolicas expedidas para este fim ao rei portuguez, que elle não torne a introduzir-se na jurisdicção privativa da Santa Sé, e que deixo usar da sua liberdade as egrejas, e as pessoas ecclesiasticas, revogando tudo o que até ahi havia decretado contra ella. No caso de desobediencia declara, que providenciará com remedio por tal modo efficaz, que ninguem se atreva d'aquelle dia em diante a seguir tão criminoso exemplo.
22 DE AGOSTO DE 1484 – PROCISSÃO DO CORPO E SANGUE DE CRISTO EM SETÚBAL.
Na procissão de Corpo e Sangue de Cristo no ano de 1484 em Setúbal. Foi de certeza a maior e mais importante procissão do Sangue de Cristo em Portugal ou mesmo no Mundo. Estavam presentes e representadas todas as profissões e extractos sociais e profissões de Portugal e a presença do Rei e da sua corte a enobrecias ainda mais!!! Assim estavam representadas a grande maioria das profissões, os pescadores, os lavradores, os hortelões, os sapateiros, os ferreiros, os lenhadores, os pastores, marinheiros, pilotos, calafates, galeotes, etc, etc. etc. Mas de entre muitas corporações a dos barqueiros era a que sobressaia na procissão, todos os barqueiros escoltavam uma giganteca figura de S. Cristóvão com o menino ao Colo. Os Judeus também estavam representados pela sua corporação, assim como os mouros, os ciganos e outros extratos da população!
Neste dia da procissão do Corpo e Sangue de Cristo, passou-se algo de estranho e sobrenatural que os homens nunca poderão explicar. O rei D. João II, era voz corrente entre o povo que iria ser assassinado brevemente, pelos seus opositores!
Nesse dia D. João II seguia na procissão acompanhado da Nobreza da sua corte, ao seu lado direito ia D. Diogo o Duque de Viseu e Beja e do seu lado esquerdo o Conde de Penamacor, atrás de si seguia outros nobres e fidalgos quase todos eles depois implicados na "segunda traição" ao Rei, a determinada altura ouve-se um enorme gemido como que alguém tivesse sido atingido por um golpe mortal, todos os fidalgos e cavaleiros do séquito do Rei, como que por acção sobrenatural ficaram paralisados os seus braços e deixaram cair os seus bastões que levavam nas mãos. D. João II lançou um olhar de Morte em sua volta e deixou também cair o seu. Os fidalgos ficaram atónicos e pálidos, e todos voltaram a baixaram-se e apanharam os bastões e o Rei também se baixou e levantaram-se todos e o Rei com um sorriso e tranquilo continuou em frente e todos o seguiram. O povo amontoou-se para ver o que se tinha passado e houve fidalgos que ficaram pensando que o Rei teria sido salvo de algum atentado por alguma acção milagrosa.
Depois da Procissão, todos os fidalgos foram para a ceia com o Rei, e todos adoravam o D. Diogo, Duque de Viseu, acarinhando-o como se fosse o Imperador da Festa religiosa
Este ritual da Nobreza e da Casa Real, na Procissão do Sangue de Cristo, terá um simbolismo que irá marcar para sempre este dia e procissão em Setúbal!
Na procissão seguia um carro alegórico a S. Cristóvão com o menino Jesus ao Colo!
Todos os fidalgos e cavaleiros que estiveram juntos com D. João II na procissão do Corpo e Sangue de Cristo, passado pouco tempo estão todos conjurando contra D. João II e na noite tenebrosa de 28 para 29 de Agosto, quando fez 3 anos que D. Afonso V faleceu e D. João subiu ao Poder, as portas da cidade são encerradas e toda a população se levantou sobressaltada e nessa mesma noite na casa de Setúbal, onde se deu aquele ritual, apareceu o lintel substituído por outro com 4 cabeças, uma é a do Rei, e a outras são dos outros mentores que seguiram o Rei em Servir a Deus!
E ainda hoje lá no bairro do Troino em Setúbal se encontra um portal em mármore com os seguintes dizeres em latim SI DEUS PRO NOBIS QUIS CONTRA NOS. Se Deus está connosco, quem poderá ser contra Nós?
29 de AGOSTO DE 1484 – APUNHALAMENTO DE D. DIOGO/JACOB
Passados 7 dias a 29 de Agosto de 1484, dia da comemoração do sacrifício de S. João Baptista, o dito Rei D. João II sacrificou em Setúbal o seu irmão e cunhado D. Diogo/Jacob, Governador da Ordem de Cristo, o mesmo que seguia ao seu lado direito na procissão do corpo e sangue de Cristo, e este deixou a vida terrena e subiu ao Céu!
D. Diogo/Jacob um Filho, um Infante de Portugal, um Dilectus Filius do Papa Inocêncio VIII, um Duque de Portugal que foi apunhalado em Setúbal, na noite de 28 para 29 de Agosto, (dia da capitação de S. João Baptista) pelo rei D. João II de Portugal!
13 DE SETEMBRO DE 1484 - BULA DILECTUS FILIUS
A Bula "Dilectus Filius", emitida, a 13 de Setembro de 1484, para e a pedido, de um Duque “Morto”. O Papa Inocêncio VIII, só pode estar a emitir a Bula Dilectus Filius para o Além, pois o Filho Amado de Deus (D. Diogo/Jacob) já tinha sido morto e sepultado pela lei dos homens
A Bula de Inocêncio VIII, "Dilectus Filius" a D. Diogo/Jacob. Atendendo às súplicas de D. Diogo/Jacob, duque de Viseu, perpétuo Administrador da Ordem de Cristo", o Papa manda restituir à Ordem de Cristo, todos os bens indevidamente alienados, e punir os detentores dos mesmos com Censuras Eclesiásticas.
BULA "Inter Coetera" 4 de Maio de 1493 – O Papa Alexandre Borja usa o mesmo Dilectus Filus que o Papa Inocêncio VIII usou para D. Diogo/Jacob.
Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, aos ilustres filhos caríssimos em Cristo, o Rei Fernando e caríssima filha em Cristo, Isabel Rainha de Castela, Leão, Aragão, Sicília e Granada, - saúde e bênção Apostólica.
Entre as outras obras bem aceitas à divina Majestade . . . reconhecendo que vós, como verdadeiros Reis e Príncipes Católicos, . . . inspirado pelo Deus Imortal, cada dia com ânimo mais fervoroso para honra do mesmo Deus e propagação do império
cristão.
1º - Efectivamente soubemos que vós há muito tínheis determinado procurar e achar algumas ilhas e terras firmes remotas e desconhecidas, e não encontradas por outros até hoje, afim de que levasseis os povoadores e habitantes delas a venerarem o nosso Redentor e professarem a Fé Católica, . . . expedistes com navios e homens preparados para semelhantes coisas, não sem enormes trabalhos, perigos e despesas, o “DILECTUS FILIUS CHISTROPHORUS COLON", o filho amado de Deus que escreveu uma carta ao Rei Fernando de Aragão e a Isabel de Castela e Leão (Reis Católicos)na qual dizia:
...)"...cometí viaje, nuevo al nuevo cielo e mundo, que fasta entonces esta ba en oculto, y sino es tenido allí en estima, así como los otros de las Indias, no es maravilla porque salió á parecer de mi industria.
Deus, o Senhor, entregou a um homem chamado Sao Pedro o poder sobre todos os povos da terra, a fim de que ele fosse senhor e dominador sobre todos os homens do mundo (...) Todos lhe devem obediencia, pois ele devia ser a cabeca do genero humano inteiro, onde quer que vivessem ou morassem os homens, sob qualquer especie de lei, em qualquer sorte de seita ou fe. Ele entregou-lhe o mundo como reino e dominio seu (...) [devendo] julgar e governar todas as nacoes cristas, aos mouros, judeus, pagaos, e aos demais povos de qualquer seita ou fe. Chamaram-no de Papa, i.e.. admiravel e grande pai e dominador de todos os homens. A esse Sao Pedro obedeciam e honravam como senhor e rei e dominador do universo aqueles que viveram em seu tempo e, do mesmo modo, procedeu-se para com todos os que foram eleitos para o Pontificado depois dele. Ora, acontece (...) que um desses Papas doou aos reis espanhois as ilhas e terras recem-descobertas, de modo que Suas Majestades, por forca daquela doacao, sao reis e senhores das ditas ilhas e terras. Até agora, quase todos os aborígenes a quem foi explicada essa situacao reconheceram a autoridade dos reis espanhois e aceitaram a verdadeira fe. Suas Majestades acolheram-nos com paz e mansidao e ordenaram que fossem tratados como suditos e vassalos seus. Agora também vos sois convidados a reconhecer a Santa Igreja como senhora e dominadora do mundo inteiro e a prestar a vossa homenagem ao Rei espanhol, como a Senhor vosso. Se assim nao acontecer, agiremos violentamente contra vos e obrigar-vos-emos a dobrar a cerviz sob o jugo da Igreja e do Rei, como convem a vassalos rebeldes, com a ajuda de Deus. Privar-vosemos das posses e reduzir-vos-emos a vos, vossas mulheres e filhos a escravidao. E, desde ja, queremos declarar que so vos sereis culpados pelo sangue derramado e pela desgraca que cair sobre vos, nao porem Suas Majestades nem estes cavaleiros que conosco vieram.
Cristóvão escreveu ao Reis Espanhois a confirmar-lhe que foi ao Novo Mundo, como mensageiro de S. Pedro
— A S. Pedro abrasó el Espíritu Santo y con él otros doce,[apóstolos] y todos combatieron acá, y los trabajos y fatigas fueron muchas; en fin de todo llevaron la victoria. — Este viajé de Paria creí que apaciguara algo por las perlas y la fallada del oro en la Española. Las perlas mandé yo ayuntar y pescar á la gente con quien quedó el concierto de mi vuelta por ellas, y á mi comprender á medida de fanega: si yo non lo escribi á SS. AA. (...)
TESTAMENTO DE CRISTÓVÃO COLOMBO - 25 DE AGOSTO DE 1505
[Determino ao meu filho Dom Diogo] que na época em que se encontrar disposição mande construir uma igreja a que dê o nome de Santa Maria da Conceição, na Ilha Espanhola, em lugar conveniente e que tenha o hospital mais bem organizado que seja possível, assim como outros em Castela e Itália, e se levante uma capela em que, com muita devoção, rezem missas pela minha alma e a de meus antecessores e descendentes: que agradará a Nosso Senhor de nos dar tanta gente que tudo se poderá cumprir de acordo com o que declarei em cima.....e para comemorar o que digo e escrevo colocará um busto de mármore na referida igreja da Conceição para que se lembre disso e digo o referido Dom Diogo e outras pessoas que o virem, colocando-se também dizeres alusivos.
10 DE ABRIL DE 1507 - Breve do Papa Júlio II a chamar a Colombo de dilectus filio assim como ao seu irmão Bartolomeu
CARISSIME in Christo fili noster salutem et apostolicam benedictionem. Proficiscens ad maiestatem tuam dilectus filius Bartholomeus Colori germanus Christofori Colori qui annis superioribus repperit illas insulas in Indie partibus,
O CONVENTO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO EM BEJA
O convento de Nossa Senhora ou Santa Maria da Conceição em Beja foi mandado fundar por D. Fernando e D. Brites pais de Cristóvão Colombo, o Príncipe da Paz, e foi acabado no tempo deste.
Neste mosteiro uma Coluna de Pedra com uma Lâmpada, que ardia permanentemente, junto ao Túmulo de D. Beatriz, e a Oração gravada que a acompanha.
A Luz que nunca se apagava, iluminava o caminho de D. Beatriz, e a Oração protegia-a do Temporal durante a Travessia.
O Andor de Prata, que representa o Baptismo de Cristo no Rio Jordão.
O Rio Jordão, lamacento, estagnado numa paisagem árida do Médio Oriente.
O Rio Jordão do Andor, ladeado de Rochedos, Plantas e Animais. O Vale ao meio, e as bordaduras de Rosas e Palmas entrelaçadas que marginam a água corrente do Rio.
As escarpas, as Pombas e Animais, uma Cabra, um Corvo, um Pelicano e um Cordeiro, Árvores, Flores, A Cruz de Malta e o Cordeiro com um emblema.
Uma ponte com Três Arcos.
Cristo ao centro.
João Baptista, num plano superior pisa um Lagarto.
Uma Concha, e Pérolas que simulam gotas de Água.
Nas Águas, Peixes.
No fundo da composição, um Tronco nodoso com uma profusão de Rosas e Campânulas.
No alto de uma Nuvem de Chamas, brilha um Nimbo Radiante, representando o Pai.
Num Triângulo central:
HIC EST
FILIUS MEUS
DILECTUS
Cumprimentos
Zé Maria
...
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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Boa tarde Confrade José Maria;
Dei uma vista de olhos pela sua mensagem de hoje..
Pergunto; Esta Dª Beatriz e D. Fernando de Portugal, este morreu em 1470, com 36
anos, são os pais do Navegador Português?
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Infante_d_fernando.jpg
https://cm-beja.pt/util/imgLoader2.ashx?img=/upload_files/client_id_1/website_id_1/Beja/Covento%20da%20Concei%C3%A7%C3%A3o11.JPG
Vamos aguardar.
Obrigado
Cumprimentos
Sc.
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Beatriz de Portugal- Duquesa Viseu
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Beatriz_de_Portugal,_Duquesa_de_Viseu
Beatriz de Portugal, Duquesa de Viseu
-https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Infanta_d_Beatriz.jpg
Sc.
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Beatriz de Portugal- Duquesa Viseu
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https://th.bing.com/th?id=ODL.b7ad20dd1da18d5d28c2c04cac861ba7&w=298&h=204&c=12&rs=1&qlt=99&pcl=faf9f7&o=6&dpr=1.3&pid=13.1
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Sc.
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Testamento
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TESTAMENTO DE CRISTÓVÃO COLOMBO - 25 DE AGOSTO DE 1505
...".Determino ao meu filho Dom Diogo] que na época em que se encontrar disposição mande construir uma igreja a que dê o nome de Santa Maria da Conceição, na Ilha Espanhola,... [Caribe]... em lugar conveniente e que tenha o hospital mais bem organizado que seja possível, assim como outros em Castela e Itália, e se levante uma capela em que, com muita devoção, rezem missas pela minha alma e a de meus antecessores e descendentes: que agradará a Nosso Senhor de nos dar tanta gente que tudo se poderá cumprir de acordo com o que declarei em cima.....e para comemorar o que digo e escrevo colocará um busto de mármore na referida igreja da Conceição para que se lembre disso e digo o referido Dom Diogo e outras pessoas que o virem, colocando-se também dizeres alusivos....."
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....Um Cristovão Colombo Antes.......................e um Cristovão Colombo depois......
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Ilha Espanhola----[Caribe}
Castella
Itália
Sc.
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Santa Clara
É preciso aclarar, outros dizem dar cor "Colori" colorir ou aclarar tem o mesmo sentido tornar claras as cores, as coisas, antigamente não havia filmes a cores eram a preto e branco.
Esta Casa Ducal de Beja e a Ordem de Cristo foram governadas pelo Infante D. Fernando e a Infanta D. Beatriz e seus filhos, era a Casa e Ordem mais italiana no Alentejo e obviamente em Portugal, ou não fosse na então vila de Beja que se iam encontrar dezenas e dezenas de famílias italianas, e genovesas ligadas a essa grande Casa Ducal.
E um caso curioso aconteceu, foi nesta casa Ducal de Beja que se fez a aliança entre os Mestre italianos e os Guerrero de Sevilha família esta ligada a Colombo e ao mosteiro de las Cuevas de Sevilha. O casamento (aliança) realizou-se na Igreja de São Salvador de Beja e teve como padrinho D. Diogo também chamado de D. Jacob que era o governador da Ordem de Cristo!
.
Assim, são de origem italianas alguns dos apelidos que primeiramente vamos encontrar em Beja e arredores, tais como: Achiole/Achioli (Acciaiuoli), Amador (Amatori), Cartucho (Carducci), Catanho (Cattaneo), Corvinel (Corvinelli), Espínola/Spínola (Spinola), Geraldes (Giraldi), Honorato (Onorato/Onorati), Lafetá (Affaiati), Lomelino (Lomellini), Morel (Morelli), Perestrelo (Perestrelli), Pessanha (Pessagna), Reinel (Ranieri) Drago (Dragi) Mestre (Mestre) Noli (Noli). Entre aqueles que não sofreram corrupção da versão original, o linguista enumera Bobone, Canongia, Corazzi, Doria, Ferrari, Lucci, Morato, Sassetti, aliás, estas famílias desde o rei D. Dinis, fundador da Ordem de Cristo que todos os anos aumentavam 20 famílias oriundas de Génova da Ligúria. Assim faça-se as contas desde 1317 até ao reinado de D. Manuel que acabou com este tratado de emigração, quantas famílias de Génova se estabeleceram na Casa Ducal de Beja e daqui se espalharam por todo o Portugal, Portugal passou assim por imposição da Ordem de Cristo, a ser uma nação italiana uma "Nação Genovesa", na medida que tinha como sua base civilizacional Italus o pai de Roma.
É foi assim dentro deste Espírito, no ano de 1317, o nosso rei D. Dinis contratou "Micer" Manoel Pessanha para o cargo de Almirante. Este cargo de Almirante dizia respeito ao organizador das armadas reais e não tinha interferência directa na marinha mercante, que pertencia a particulares. Manoel Pessanha não foi o 1º Almirante de Portugal, mas foi o primeiro que contratou o lugar para a sua geração:
"..vós, micer Pessanha, de Génova, e os vossos sucessores para ficardes na minha terra por meu Almirante e para servirdes em este ofício a mim e aos meus sucessores que forem reis de Portugal..."
E obrigava-se o Almirante Pessanha, a si e a seus sucessores a terem sempre:
" vinte homens (com as respectivas famílias) de Génova sabedores do mar tais que sejam convinháveis para alcaides das galés e para arraizes". ou não fosse o Almirante Manuel Pessanha um genovês trazido de Génova, cidade da Ligúria, por D. Betaça natural de Ventimiglia, também cidade da Ligúria, que foi feita por D. Dinis, Senhora de Panoias.
Panoias a vila de onde se avistava, da varanda do meu quintal, SANTA LUZIA, logo ali á mão de semear!
Cumprimentos
Zé Maria
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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Caro José Maria;
....Muito me conta. Os n/ "investigadores" vão ficar atónitos com o que deixou escrito nesta mensagem.!
Salvo erro, este mês Julho, Coimbra, celebra as Festas Rainha Santa, que foi trazida de Aragão, pela Dª
Vatatza Laskarina, dama Italiana origem Bizantina, e que depois já para o meio da vida, estabeleceu-se
para os lados de Setúbal, salvo erro. Repousa na Sé Velha de Coimbra.
Prevejo que iremos ter grande participação sobre o facto de; C. Colombo ter deixado ordens ao seu filho,
para mandar erguer uma Igreja na Ilha Espanhola, [Caribe], Hospital, etc, em Castela e ITÁLIA.
"Lá está; C.Colombo antes e C. Colombo depois."
Cumprimentos
Sc.
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Cara Santa Clara
Faca-se Luz ou em Santa Clara de Coimbra ou em Santa Luzia do Campo de Ourique, ambas santas italianas para já não falar de S. Francisco, o tal italiano que deu o manto a Cristóvão Colombo
Antes a família de D. Diogo mandava construir mosteiros e Igrejas de devoção a Nossa Senhora da Conceição em Portugal e metia-os sob a Ordem de S. Francisco e Santa Clara, depois levou essas construções para Castela (Espanha) e o objectivo, isto é, o Espirito da empresa civilizacional era atingir Itália, a terra de Italus, de S. Francisco de Santa Clara e de Santa Luzia, a terra que os Imperadores Romanos, tornaram tão martirizada, ou mesmo a construção de mosteiros e igrejas ir até mais além e atingir a antiga Babilónia, a primeira civilização a que o Vitelus de Italus foi beber!
A Ocidental praia lusitana foi assim o reflexo, (efeito produzido pela luz reflectida) não só de levar a Luz civilizacional para o Ocidente, mas também de se reencontrar com o Oriente, porque foi no Oriente que se fez primeiro Luz!
Eu sou desde pequeno devoto da italiana Santa Luzia, eu tinha sempre a sua visão à mão, bastava olhar para o Ocidente, ela preparava-se na costa (costa alentejana/vicentina) para saltar o Oceano e não é que um dia eu vi a Santa Luzia saltar mesmo para o mar Oceano e tomar o caminho do Ocidente, tal como apontava Colombo!
Mas antes de mim já D. Leonor Pereira, vira da mesma varanda da sua casa na vila de Panoias, Santa Luzia a Ocidente, e tal com Colombo apontava o Ocidente, os italianos gostavam de apontar o Ocidente, e era no extremo Ocidental da Hespania que mais gostavam de o fazer!
Um dia a varanda de D. Leonor já era pequena para permanecerem nela tantos italianos, imagine-se que nessa mesma varanda já lá tinha pousado Colombo, nessa altura como pombinha branca, isto é Principe da Paz!
E porque seria que os italianos procuram a varanda de D. Leonor em Panoias para ver o Sol desaparecer por detrás de Santa Luzia!? É fácil, eles eram todos amigos e davam-se tão bem que até se tratavam por irmãos!
Sim irmãos, alguns deles até mamaram na mesma mãe, sem serem irmãos, chamavam naquelas altura "colaços", hoje até os colaços já são corruptos! Mas toda esta azafama na varanda de Panoias para seguirem a Luz, porquê?
Precisamente porque a varanda era a varanda das casas de D. Violante Gomes, a mãe de D. Leonor que amamentou os Infantes de Beja, precisamente os filhos do Infante D. Fernando e de D. Brites que foram governadores da Ordem de Cristo!
Aquela varanda era bonita de se ver com tanta nobreza e infantes a ver por-se a Luz do sol sobre Santa Luzia!
Já muito velhinha D. Leonor Pereira, uma descendente de D. Nuno Álvares Pereira, não deixava, naquelas tardes de céu limpo e azul celestial de contemplar a Luz do sol por-se sobre Santa Luzia (ainda hoje é um espectáculo maravilhoso e único no Mundo) e mesmo agora já velhinha na sua varanda não faltavam italianos (devotos de Santa Luzia) pois com tantos italianos as suas afilhadas na vila de Panoias acabavam por casar com italianos encadeados pela Luz de Santa Luzia, trazidos pelo Almirante Pessanha.
E imagine-se que um filho de D. Leonor acabou mesmo por casar com uma italiana chamada Antónia de Aboim Lafetá filha de Giovanni Francisco Lafetá também conhecido por "Affattati," esse mesmo que surge ainda ligado a Colombo por transferências multimilionárias entre Lisboa e Sevilha terra dos Guerreros do mosteiro de Las Cuevas, o mesmo Colombo que ia ver a Luz do pôr-do-sol da varanda de D. Leonor Pereira, sua colaça!
Como vê, o Dr. Manuel Rosa, o melhor historiador a nível mundial sobre Colombo, ainda não dissertou sobre os italianos em Portugal, principalmente os italianos/sicilianos trazidos por D. Betaça, a Senhora Grega, nascida na Liguria e que D. Dinis fez Senhora de Panoias, e foram estes italianos que colonizaram o sul de Portugal, pois que se não fossem eles os mouros tinham tomado novamente Portugal! Os alentejanos de Panoias ainda hoje abusam nas palavras acabadas em i, o i Italiano!
Cumprimentos, a Santa Clara e a todos os santos de devoção de Italo
Zé Maria
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
...
SI DEUS PRO NOBIS QUIS CONTRA NOS = SE DEUS É POR NÓS, QUEM É CONTRA NÓS?
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/o-fantasma-do-duque/
...
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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Caro Confrade José Maria;
Não estaria na hora de ir pensando em obter um doutoramento?
Só tinha vantagens.
Envio links relacionados matéria.
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https://www.rtp.pt/play/p5665/e416198/portugal-mais-perto
https://youtu.be/5MP9wGOZ3G8?t=19
https://www.fnac.pt/Portugal-na-Historia-Uma-identidade-Joao-Paulo-Oliveira-e-Costa/a10457572
Cumprimentos
Sc.
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
...
Cara Santa Clara
Já sou doutor formado na Universidade de Panditi, a melhor Universidade do Mundo, ninguém acredita mas é Verdade!
Eu gosto das coisas Claras, assim como a Santa Clara, e sem Luz não se faz Claridade, tirei a dissertação sobre a Luz, na varanda do meu quintal, em Panoias, voltada para Santa Luzia!
Estas santas italianas deram-me a volta à cabeça, tal como também deram a volta à cabeça de D. Diogo, o governador da Ordem de Cristo, a quem também chamam de Colombo, italiano!
Assim formei-me na Universidade Panditi com sede na minha terra Natal, PANONIAS - era uma Universidade muito interessante o seu corpo docente era só formado por mulheres internadas (freiras) no Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja, a que a gente lá na terra chamava de "Clarissas", assim chamadas por serem devotas de Santa Clara,e da Ordem de S. Francisco, eram elas que mandavam lá na educação das filhas da nobreza rural, eu fui uma excepção, como morava em Panoias não poderia ser internado num convento feminino, e aproveitava a ida delas a Panoias para elas me darem explicações a troco de uma galinha ou de um galo. E eu aproveitava assim as lições que elas me davam e elas gostavam de mim por eu lhe revelar a Luz de Santa Luzia que da minha varanda, eu via!
E foi assim com essa Luz que as Clarissas levavam de Panoias para Beja que educaram os Infantes, filhos de D. Fernando e D. Beatriz, de tal maneira que as Clarissas conseguiram tudo o que queriam de D. Diogo para continuar e concluir as obras do seu Convento em Beja!
O poder da Luz é maravilhoso! De tal maneira que depois do convento de Beja ficar acabado, as Clarissas de Beja levaram o D. Diogo também a financiar um Convento das Clarissas em Moguer e lá tal como em Beja por acção da Luz o Convento se fez rapidamente de tal modo que as Clarissas aproveitando a Luz que recebiam da Universidade de Panoias a quiseram também levar a Luz para Valladolid, junto de Vilallar localidade que D. Betaça tinha trocado por Panoias!
Vejam bem como são as coisas! Então não é que D. Diogo a quem chamam também de Colombo, parece que ficou encadeado com a Luz, de tal maneira que depois de alguns anos de ser morto em Setúbal na Casa de Nuno da Cunha, Senhor de Panoias, partiu de Beja para Moguer, onde no porto de Moguer mandou construir uma nau que foi baptizada com o nome de "Santa Clara" em homenagem ás Clarissas do Convento de Santa Maria ou de Nossa Senhora da Conceição de Beja que aprenderam muito com a Luz que viram em Panoias!
Foi numa nau baptizada de Santa Maria que Colombo partiu na sua primeira viagem e voltou na nau Santa Clara construída em Moguer por vontade das Clarissas, e foi com a nau Santa Clara, a santa italiana, que o italiano entrou em Lisboa e atracou junto à Ermida de Belém!
Foram as Clarissas Beja, da Ordem de S. Francisco que deram a Luz a Colombo desde que ele partiu de Beja, passando por Moguer até ele morrer em Valladolid!
A Luz de S. Luzia que eu da minha varanda via!
Cumprimentos
Zé Maria
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Santa Clara
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Caro Confrade;
Veja o antigo mosteiro de Santa Clara- a- Velha, bem como as ruinas do
antigo Convento,[Clarissas] só restam as pedras grandes.
https://goo.gl/maps/g12bjif88xpEUS5E7
Santa Clara-a-Nova
https://goo.gl/maps/Fd4AgMDo6EzCG12b9
Cumprimentos
Sc.
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Ai Santa Clara,Santa Clara!
Tão clara que foste que agora deixaste tudo escuro! Agora só um rei claríssimo como o D. João II de Portugal te poderia ver no escuro, e de certeza que não de confundia, porque ele sabia que eras italiana e tinham a tua origem nos velhos etruscos que veneravam Italus!
E se no tempo do Claríssimo Rei D. João II de Portugal havia tantas italianas e italianos em Beja e se o rei de Portugal(e a rainha D. Leonor) gostava de visitar Beja, e se o rei de Portugal gostava tanto da sua sogra, e se o rei de Portugal gostava tanto dos filhos da sua sogra! Aquilo em Beja quando todos se encontravam era uma alegria!
E eram tantos os italianos em Beja que até pareciam agora os paquistaneses em Odemira, que até já arrebanharam a terra que foi do Italiano Micer Pessanha, sem usar armada alguma! (evolução e progresso dos tempos modernos, dizem os nossos políticos!) Mas diga-se de passagem se em Coimbra ainda restam umas pedras grande do mosteiro de Santa Clara, em Beja nem as pedras grandes restaram, os franceses deitaram o mosteiros todo abaixo, deixaram só a Igreja, prometeram então ao bejenses que era para fazer uma avenida moderna ao estilo de Paris, isto é que eram promessas ainda bem que os franceses não cumpriram a promessa senão teriam derrubado toda a vila medieval de Beja!
Mas os franceses foram tão ruinzinhos para Portugal que o meteram a pão e água fizeram dos portugueses imigrantes para levantar a França! Eles derrubaram mas nunca conseguiram ver o "filho dilecto" no convento de Nossa Senhora da Conceição administrado pelas Claríssimas! Apesar de quando o derrubaram ainda lá estar uma pedra mármore muito grande à cabeceira da sepultura de D. Beatriz com uma lâmpada sempre acesa e com os dizeres:
HIC EST
FILIUS MEUS
DILECTUS
....
Clarissas de Beja
Casa Real
Duques de Viseu
Infanta D. Beatriz
...
O convento da Nossa Senhora da Conceição de Beja foi fundado no século XV pelos duques de Beja, D. Fernando e D. Beatriz, os pais do Infante D. Diogo e do monarca D. Manuel I, as obras prolongaram-se pelo tempo de D. Diogo de Viseu, Governador da Ordem de Cristo.
Contíguo ao paço dos duques, foi a última morada da infanta D. Beatriz. Ainda que houvesse freiras a viver no convento desde a década de 1470, a infanta viúva optou por nunca tomar votos e continuar a habitar no paço ducal, com a sua capela própria, cuja ligação ao convento se fazia através de um passadiço de que ainda resta uma parte.
No entanto, dedicou os seus últimos anos ao convento, onde mandou instituir uma capela do fundador, e a quem deixou a grande maioria dos seus bens. Após a morte da infanta, o paço dos duques de Beja deixaria de servir como residência e foi totalmente transformado, seguindo indicações deixadas pela própria, de paço em convento.
Para além de tarefas mais triviais, como a limpeza da capela-mor e a guarnição do seu tabuleiro exterior, foram feitas obras importantes como a construção de uma cerca – da altura da enfermaria do convento e para sua defesa, uma vez que só lá ficariam as religiosas, ou a correção do quintal, onde estavam as necessárias da infanta.
Datam também desta época a construção do refeitório e do dormitório e, finalmente, a campa da infanta. Nesta comunicação, abordarei a importância do mecenato religioso da infanta D. Beatriz, a forma como privilegiou (como o fariam outros membros da sua família) a observância franciscana, escolhendo fundar um convento de clarissas, mas também a forma como as viúvas da família real optaram, nesta altura, por viver paredes meias com conventos por si fundados, sem nunca tomar votos.
(Maria Dávila - Universidade Universidade Nova)
De Beja a Moguer foi um saltinho e de Moguer a Valladolid um saltinho para Colombo foi! Para já falar em Sevilha onde D. Álvaro de Portugal, ajudou Colombo e fundou outro mosteiro das Claríssimas de estilo gótico e mudjar a imitar o de Beja e o de Moguer!
Naqueles tempo do rei Claríssimo Portugal dava cartas aos franceses, espanhóis e a toda a Europa!
Viva Portugal, precisas de ressuscitar, tal com D. Diogo ressuscitou para o Mundo!
Cumprimentos claríssimos à Santa Clara
Zé Maria
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Coimbra e Ourique
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Caro José Maria Ferreira;
Já li na diagonal a sua mensagem.
Antes que me esqueça, repare, que existe um certo
paralelismo entre Coimbra e Ourique, Setúbal, etc.
No tempo em que D. Afonso Henrique andou a correr
com os mouros, A Ladera, etc. Batalha de Ourique, ainda
hoje existem dúvidas onde se travou, essa contenda com
os Sarracenos. Em todo esse corredor Ladera, que só acaba
em Ourique, existem dezenas de Localidades que se arrogam
detentoras desse feito.
Quanto a Capelas, Santos, Igrejas etc. a mesma coisa.
Até a Dª Vataça, que viveu em Coimbra tantos anos, acabou os
seus dias para essa Zona, bem como o n/ saudoso José Hermano
Saraiva, que era Natural de Leiria, bem junto ao Castelo.
Cumprimentos
Sc.
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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Cara Santa Clara
Há tempo fui visitar os castelos do Vale do Loire e ao visitar o Castelo de Chenonceau, na Sala da Guarda, qual não é o meu espanto quando vejo pintado um quadro de Alonso del Cano, com Cristo pregando perante Isabel, a Católica e Fernando de Aragão!
Afinal Alonso del Cano já no século XVI tinha pintado e inspirado-se na minha revelação sobre o Príncipe da Paz enviado da Casa Real Portuguesa para a Casa Real dos Reis Católicos de Espanha!
Ele há cada coincidência no Espaço e no Tempo!
Cristo pregando perante Isabel e Fernando de Aragão!
Pintura de Alonso del Cano
Castelo de Chenonceau - França
Cristo só poderá ser Cristóvão Colombo, o predestinado que foi enviado por Deus!
https://i.pinimg.com/originals/64/a6/ff/64a6ffd952db904d2aa6ea76996d524e.jpg
Cumprimentos
Zé Maria
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
Caro Zé Maria Ferreira,
Só para o cumprimentar, depois de tantos anos desaparecido destas paragens, aliás como eu, salvaguardando as minhas pequeníssimas participações (inócuas). Folgo imenso. Um grande abraço do José Azevedo Coutinho
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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Caro José Azevedo Coutinho
Seja bem (re)aparecido a estas lides sobre Colon, o especial aurigo do Rei que foi S. João!
O rei D. João II era um Rei claríssimo. Um rei claríssimo em Sevilha, em Beja em Moguer em Valladolid, em todo o Mundo!
O povo chamou-lhe Santo, a ser assim era o segundo S. João
Cumprimentos
Zé Maria
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A Vida e a Morte de D. Diogo de Portugal
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https://geneall.net/pt/forum/?fs=+Louren%C3%A7%C3%A3o&fr=&ft=a
Sc.
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