Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
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Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caros amigos,
Em primeiro lugar queria parabenizar esta iniciativa do genea portugal, que tanto contribui para a promoção da genealogia em Portugal.
Chamo-me João Francisco Guerreiro de Aboim Leitão. Descendo de Afonso António de Brito Guerreiro Mascaranhas Aboim (Brigadeiro de Artilharia e Eng. Militar e Governador de Timor), tio do José Narciso de Brito de Aboim e Guerreiro Júdice de Mascaranhas, (Tenente-coronel de cavalaria, Fidalgo da Casa Real, etc), tal como consta dos Costados de Dom Gonçalo de Vasconcelos e Sousa. O meu avô é pai de Bartolomeu Guerreiro de Aboim e Aguiar, Cavaleiro Professo de Cristo, Major de Cavalaria e Fidalgo da Casa Real.
Do Anuário da Nobreza de Portugal consta que este último senhor é neto por varonia de Francisco Guerreiro Leitão de Aguiar e Aboim (Capitão-mor de Almodovar, etc). Não apresenta no entanto, toda a ligação. Fui convidado para integrar uma ordem por um amigo, mas preciso de completar alguns dados omissos nos livros citados, para apresentar a minha arvore, pelo que peço a ajuda do fórum.
Não queria deixar de deixar uma palavra de apreço à comissão redatora do Anuário da Nobreza e ao Instituto Português de Heráldica, pela divulgação que têm feito de Famílias que, não sendo titulares, são da boa e antiga Nobreza Portuguêsa.
Desde já agradeço a vossa colaboração,
Atenciosamente,
João Francisco Guerreiro
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro João Francisco Guerreiro de Aboim Leitão:
Tenho bastantes elementos sobre as famílias Guerreiro de Aboim, da qual descendo (mais precisamente do ramo de Aljustrel, por minha 5ª avó, D. Francisca Maria Isabel Cabral Limpo de Brito Guerreiro de Aboim. Tenho dificuldade em responder à questão que coloca, pois do ramo de Almodovar apenas conheço o que está no Anuário. Se me quiser enviar mais elementos sobre o que pretende posso tentar fazer-lhe chegar os dados que já tenho organizados.
Gostaria de saber qual o seu parentesco exacto com Afonso António de Brito Guerreiro Mascarenhas Aboim (Brigadeiro de Artilharia e Eng. Militar e Governador de Timor)? Em que época viveu este seu antepassado?
Não haveria uma relação de parentesco entre este seu avô e José de Brito Guerreiro Mascarenhas e Aboim, fidalgo de cota de armas a 9/12/1801, a quem foi concedida carta de armas de Brito, Correia, Mascarenhas e aboim. Este ramo não o o consigo entroncar nos do Anuário e parece-me muita coincidência a semelhança de apelidos.
Faço-lhe um pequeno resumo dos antepassados deste armigerado:
"JOSÉ DE BRITO GUERREIRO MASCARENHAS E ABOIM, cavaleiro professo na Ordem de Sant'Iago da Espada e capitão da companhia de cavalaria da villa de Alagoa; filho de António de Brito Corrêa Mascarenhas de Aboim, sargento mór de milicias e de sua mulher D. Maria Michaela de Brito e Costa; neto por parte paterna de José de Brito Correa Mascarenhas e Aboim, alferes que foi do regimento de cavalaria de Olivença e de sua mulher D. Antónia Correa de Mascarenhas; bisneto de Bruno Gomes de Brito Guerreiro Correa Mascarenhas de Aboim, capitão que foi do dito regimento de cavalaria de Olivença, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Isabel Gomes; terceiro neto de Rodrigo de Brito Guerreiro Correa Mascarenhas e Aboim, também cavaleiro e institudor de dois morgadios, dos quais administra um o referido pae do suplicante; e o outro seu tio Alberto António, capitão mór da cidade de Tavira, no qual deve suceder o mesmo suplicante, e de sua mulher D. Maria Guerra Correia."
(cf. Sanches de Baena, "Archivo Heraldico...")
Estes nomes não lhe dizem nada?
Cá fico a aguardar notícias suas...
Pode também contactar-me para o meu mail, pois muitas vezes não consigo aceder ao Forum, por incompatibilidade de horários.
Cumprimentos amigos
António Júlio Limpo Trigueiros
ajtrig@hotmail.com
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro João Francisco Guerreiro
O título de Aboins Guerreiros que aparece no Anuário, assim como o costado a que se refere do livro do Gonçalo Castelo Melhor, são absolutamente falsos.
Do Anuário salvar-se-á parte da introdução, do costado apenas o costado Themudo Barata.
Terei todo o gosto em falar consigo pessoalmente e prestar-lhe toda a ajuda que estiver ao meu alcance. Estou neste momento a reunir informações sobre os Guerreiros alentejanos, e a sua linha, a ser comprovada, tem o maior interesse para mim.
Deixo-lhe o meu email: antonio.assis@clix.pt
Aguardo noticias suas
Um abraço
António
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António Assis.
Fiquei surpreendido com a sua noticia.
Creio ter percebido que na pag 5 do ANP-1985 a parte correspondente ao Coronel TB casado com D. Maria Lígia Picanço de Figueiredo Leão de Miranda , está correcta! Conheci este casal porque o "Figueiredo" é o mesmo da família da minha mulher. E em 1983 fui com os meus sogros almoçar lá em Vila Pouca e fui apresentado a toda a família incluindo o citado Dr. José Joaquim Aboim Guerreiro.
Espero que me esclareça logo que oportuno.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
P.S.- António Júlio então aplicarei o velho ditado " os primos dos nossos primos , nossos primos são" ; para si e para o Alexandre Tavares Festas!!
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António Assis:
A genealogia da família Aboim Guerreiro interessa-me pois sou parente tanto de José de Brito Guerreiro e Aboim, morgado da Ravelada, como de sua esposa D. Antónia Correia Mascarenhas, casados em Tavira no ano de 1722. Alguma da descendência deste casal aparece no artigo "Notas à margem sobre a Genealogia da Família «Inglez»", de António de Mattos e Silva (in "Armas e Troféus", Tomo III-IV, p. 312-331), dedicado a famílias de Tavira. Caso conheça este artigo, pedia-lhe o favor de me informar se são correctos os dados nele contidos relativos à família Aboim Guerreiro.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António Assis :
Tenho o maior interesse nestes Guerreiros Alentejanos, pois tenho vários ramos desta família provenientes da zona de Almodôvar/Ourique que se radicaram no Algarve, todos eles desentroncados dos ramos "conhecidos". Assim sendo gostaria de trocar algumas informações consigo, talvez o António me possa ajudar a fazer estas ligações.
um abraço
Miguel Cabrita Matias
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Vasco Briteiros
Tenho todo o gosto, e todo o empenho, em lhe dar conhecimento (apoiado em certidões) total desta fraude - que começa logo pelo Dr José Guerreiro (que não é, nunca foi, Aboim, nem de nome nem de sangue).
O Dr José Guerreiro inventou toda a sua ascendência. Toda. Não há um único avô (de qualquer lado) real.
Porém, não discutirei este assunto no Forum.
Deixo-lhe o meu email: antonio.assis@clix.pt
Estou hoje e amanhã em Lisboa, na Torre do Tombo. Querendo, terei o maior gosto em encontrar-me consigo lá.
Aceite os meus cumprimentos
António de Assis
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caros António Assis, Rui Pereira, Miguel Cabrita Matias, e Vasco Briteiros
Caso não tenham percebido, o Sr Almodovar que aqui coloca esta mensagem, deve ser um dos famosos " Talibans" a querer desvalorizar a GRANDE OBRA do meu Amigo António Matos e Silva, que infelizmente foi enganado com falsas informações por um suposto amigo.
Como os considero a todos pessoas de bem e Grandes Genealogistas, peço-lhes que não respondam a este tópico.
Para o TÓ MATTOS E SILVA, infelizmente não frequentador deste espaço, mas um GRANDE SENHOR e um GRANDE GENEALOGISTA, aqui deixo um enorme abraço de solidariedade.
Um abraço
José Tomáz de Mello Breyner
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Rui Pereira
Conheço o artigo, mas não o tenho aqui, tenho-o em Serpa, onde vivo.
António Mattos e Silva é, como sabe, um dos grandes genealogistas portugueses, com provas dadas e obra publicada. A sua investigação é, a meus olhos, pobra e acima de qualquer suspeita.
Porém, no artigo que me fala, creio que António Mattos e Silva usa alguma informação fornecida por José Guerreiro, também conhecido por José Aboim Guerreiro.
E por isso respondo-lhe assim: tudo o que é da lavra de Mattos e Silva é credivel; tudo o que foi fornecido por José Guerreiro, desconfie.
Quando voltar a Serpa, e com o artigo à frente, melhor lhe direi o que penso.
O meu email é antonio.assis@clix.pt. Peço-lhe que me forneça o seu, para lhe responder.
Os meus cumprimentos
António de Assis
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Miguel
Tenho em curso um projecto de recolha de toda a informação (essencialmente paroquial)sobre Guerreiros no Baixo Alentejo. Faça-me chegar as suas linhas, e tenho o maior gosto em ver se "encaixam" naquilo que já tenho estudado.
O meu email é antonio.assis@clix.pt
Um abraço
António
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António Assis
Os meus agradecimentos pelo seu mail e brevemente conto também enviar-lhe alguma coisa que julgo de interesse desta minha família.
Um abraço
Rafael Carvalho
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Meu caro Zé Tomáz
O Lourenço já me avisou...
Não discutirei este assunto no Forum, não só porque aqui venho muito pouco, mas também porque entendo que não é matéria para ser aqui discutida.
Porém, é preciso - e com urgência - repor-se a verdade. E por isso darei cópia da minha investigação - que conduziu à descoberta deste logro de tamanho gigantesco - a quem pessoalmente me pedir.
A primeira pessoa a quem dei conhecimento disto foi ao António Mattos e Silva, e sei como as coisas se passaram.
E quanto a ele, António Mattos e Silva, a quem me ligam laços de amizade, tenho-o na conta de bom genealogista, e investigador sério e pobro.
Outro assunto: estou a trabalhar numa matéria que também te diz respeito; irei um destes dias ter contigo para falarmos. Creio ter o teu telemóvel (se não tiver, peço-o ao Pedro).
Um abraço do
António
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António :
Agradeço a sua disponibilidade. Conto este fim-de-semana tratar de lhe enviar um mail com os dados.
um abraço
Miguel
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António
Já sabia que eras uma pessoa de bem, e esta tua mensagem assim o prova. Muito Obrigado. Desculparás o tratamento por tu, mas como dizia o meu bisavô nas suas memórias os Parentes tratam-se por tu, e estamos como sabes ligados através do meu irmão pedro.
Um abraço
Zé Tomáz
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro José Tomáz de Mello Breyner:
Peço desculpa mas não posso concordar com a sua posição. Não vejo razão para não responder a este tópico, que versa um assunto do meu interesse.
Nas minhas participações neste e em outros espaços de discussão genealógica tenho como único objectivo a troca de informação. É exactamente o que aqui acontece. Pretendo confirmar/corrigir os dados constantes do trabalho que citei, e que complementariam a já longa pesquisa por mim efectuada em diversos arquivos sobre os meus parentes Guerreiro e Aboim da cidade de Tavira.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António Assis:
Muito obrigado pela resposta. Ficarei a aguardar o seu contacto.
O meu endereço de e-mail é: rmfrp@hotmail.com
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Meu Caro Senhor António de Assis.
Como deve imaginar fiquei estupefacto perante a sua comunicação. Não poderia imaginar tal coisa nos tempos de hoje! Se fôra no sec XVIII, talvez houvesse razões!!!
Atrevo-me a dizer que o assunto deverá ser bem esclarecido com documentos de origem garantida e em sede própria devidamente corrigido.
Não me encontro em Lisboa e por isso não me será possível encontrá-lo na Torre do Tombo, como propõe, o que deveras lamento.
O meu e-mail seguirá de imediato para o endereço que me forneceu.
Melhores cumprimentos
Vasco Briteiros ( Vasco Brandão-Pereira da Gama)
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Dr. José Guerreiro - Conselho da Nobreza
Caro António de Assis
Diante da sua mensagem, visitei a página que suponho ser do Dr. José Guerreiro a que alude (de quem nunca tinha ouvido falar, e por isso não estou certo seja o mesmo), aqui no GP em
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=7243, aonde consta entre outras coisas o facto de ser "membro do Conselho de Nobreza". Muito lhe agradeceria caso possa informaar qual o cargo exercido nesse Conselho pelo senhor em epígrafe.
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro José Tomáz de Mello Breyner :
Infelizmente por razões de ordem familiar tenho andado arredado do forum e não sei a que se refere quando fala de "Talibans"!
As mensagens que aqui coloquei tiveram como objectivo a troca pura e simples de dados genealógicos que me interessam, independentemente de quem abriu o tópico (desconheço quem é o Sr. Almodovar).
um abraço
Miguel
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro José Tomáz de Mello Breyner :
Infelizmente por razões de ordem familiar tenho andado arredado do forum e não sei a que se refere quando fala de "Talibans"!
As mensagens que aqui coloquei tiveram como objectivo a troca pura e simples de dados genealógicos que me interessam, independentemente de quem abriu o tópico (desconheço quem é o Sr. Almodovar).
um abraço
Miguel
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António Assis :
Estou plenamente de acordo consigo. A verdade tem que ser reposta com a subtileza e a discrição que se impõe a fim de não prejudicar a imagem do Sr Dr António Mattos e Silva que infelizmente foi logrado por um suposto "amigo"! Tenho todo o interesse no seu trabalho de investigação, pelo que desde já agradeço se me puder enviar a cópia do seu trabalho de investigação que menciona ficarei grato. Pode contar com a minha discrição.
o meu e-mail : mop20350@mail.telepac.pt
um abraço
Miguel
Miguel
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António Assis :
Estou plenamente de acordo consigo. A verdade tem que ser reposta com a subtileza e a discrição que se impõe a fim de não prejudicar a imagem do Sr Dr António Mattos e Silva que infelizmente foi logrado por um suposto "amigo"! Tenho todo o interesse no seu trabalho de investigação, pelo que desde já agradeço se me puder enviar a cópia do seu trabalho de investigação que menciona ficarei grato. Pode contar com a minha discrição.
o meu e-mail : mop20350@mail.telepac.pt
um abraço
Miguel
Miguel
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António Assis :
Estou plenamente de acordo consigo. A verdade tem que ser reposta com a subtileza e a discrição que se impõe a fim de não prejudicar a imagem do Sr Dr António Mattos e Silva que infelizmente foi logrado por um suposto "amigo"! Tenho todo o interesse no seu trabalho de investigação, pelo que desde já agradeço se me puder enviar a cópia do seu trabalho de investigação que menciona ficarei grato. Pode contar com a minha discrição.
o meu e-mail : mop20350@mail.telepac.pt
um abraço
Miguel
Miguel
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
conheço o dr. José Joaquim Aboim Guerreiro há já alguns anos, pelo que muita surpresa me causaram as acusações que lhe são feitas neste fórum, acho de bom tom que se esclareçam as acusações em causa de modo a limpar-se o seu bom nome, ou o inverso.
abraço
salvador sá da bandeira
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Intervenho neste tópico não com a intenção de suscitar ou alimentar qualquer polémica mas exactamente pelo facto de se tratar de um fórum de genealogia e ser essa a primeira razão porque cá estarmos todos.
Ao contrário de alguns forenses, alguns deles Amigos, serem da opinião que o António de Assis não deveria ter vindo a este tópico denunciar o que muitos de nós sabíamos há já alguns meses, sou da opinião que o António de Assis fez o que deveria ter sido feito já há muito tempo ao ter tomado a decisão de denunciar publicamente uma genealogia que enferma de falsidade logo desde as gerações mais recentes. Não me cabe a mim nem a nenhum de nós, estou certo, avaliar o autor dessa genealogia. O meu Amigo e distinto Genealogista António de Souza-Brandão, sob o pseudónimo de Américo Brasil, há já alguns anos atrás num trabalho intitulado «Corrupção e Incompetência no Cartório de Nobreza» teve a oportunidade de qualificar semelhantes actos.
Talibans ou não (estava convencido que talibans eram os estudantes radicais de teologia do Islão - mas de facto as palavras são aquilo que nós entendemos delas e o resto fica para os academistas) a verdade é que os iniciadores deste tópico provocaram o inevitável - a resposta que tinha que ser dada.
Á margem destas considerações penso ser de facto este o local ideal para esta denúncia visto ser o local de encontro entre os interessados pela Genealogia. Foi com este propósito que com enorme esforço e empenho o .Luís Amaral e o Marcos Soromenho conseguiram criar e fazer o sítio na internet mais completo e interessante neste assunto. Nunca é demais congratula-los por isso. E nele se pretende seriedade. A bem dessa seriedade o António de Assis o fez. O fórum trata-se, ao que entendo, de um local de debate. E o debate tem de ser feito com respeito. E o respeito exige essa seriedade.
Não havia de facto melhor lugar para fazer esta denúncia. Repare-se que essa genealogia está publicada por exemplo em «Sangue Velho, Sangue Novo», «Os Lucenas», «Armas e Troféus» e no «Anuário da Nobreza de Portugal», estas duas últimas publicações da responsabilidade do Instituto Português de Heráldica.
O nosso confrade António de Mattos e Silva agiu de boa fé ao publicar os dados genealógicos que o Sr. José Guerreiro (assim consta das certidões) lhe forneceu. Mas não foi o único como se verifica da autoria das obras citadas. Fê-lo nunca pensando que uma pessoa no normal uso das suas capacidades acrescido de responsabilidades civis como as deste Sr. pudesse estar a ludibria-lo. Mas infelizmente foi o que aconteceu. Um logro que poderá tomar dimensões muitíssimo maiores do que à partida poderão parecer. Tenho a maior confiança no incansável trabalho do Eng. Mattos e Silva. Não foi ele que ficou desacreditado mas corre-se o risco das publicações que contém esta genealogia ficarem. Mas ficá-lo-ão apenas se todos nós o permitirmos. Cabe-nos a nós, interessados na genealogia e na continuação da publicação do Anuário denunciar todos os eventuais erros ou omissões desta ou outra obra. Por mim fá-lo-ei sempre, certamente após comunicar ao autor. Distinguimos todos nós um erro/lapso ou até por convicção de que estamos certos, de um logro.
Deveria ele ou os outros autores terem confirmado os dados? Deveria isto e deveria aquilo? Não interessa agora discutir o assunto, me parece. Os dados genealógicos estão publicados e o que é necessário fazer agora é desmenti-los. E não é com uma pequena nota de rodapé no próximo volume do anuário do tipo “considere-se não escrito ....”. Não, essa correcção não deverá passar despercebida e parece-me não haver melhor forma de o fazer (para além das implicações ao nível dos Institutos e Associações a que esse Sr. teve acesso mercê dessa genealogia apresentada, e que me não cabe a mim decidir) do que reunir o máximo de dados possível sobre esta ilustre Família que anda tão mal estudada e dá-la a conhecer omitindo obviamente toda essa falsa genealogia e até denunciando-a em capítulo, parágrafo ou mesmo no prefácio. È uma questão de seriedade desse mesmo trabalho.
..........................
Há cerca de 15 anos que investigo a Família Guerreiro e Guerreiro de Aboim nomeadamente o meu ramo que é o de Alcoutim. Estou à disposição de todos os interessados (como me coloquei há mais de um ano atrás neste fórum) para organizar todos os dados disponíveis sobre a Família. Continuo a reunir esses dados, com a colaboração de todos os que me têm fornecido nomeadamente do nosso Amigo e forense Octávio Rafael Guerreiro de Carvalho e contribuições dispersas. Destes dados tenho dado conhecimento ao meu Amigo António de Assis que me tem dado também conhecimento do que vai “angariando”, nomeadamente o notável estudo inédito sobre os morgados de Aljustrel da autoria do Padre Júlio Trigueiros.
È altura de reunirmos os esforços possíveis e avançarmos para um trabalho sério sobre a Família Guerreiro. Proponho-me organizar todos os apontamentos dispersos e partir para a publicação dos mesmos no que sei ter o apoio do António de Assis. Vamos a deixar de ter toda essa papelada nas gavetas e mostrá-la aos outros. É assim que por vezes se encontra o que há muito se procurava. Conto com a colaboração de todos os interessados e todos os ramos desta Família, desde que devidamente documentados mesmo que não entroncados são importantes.
Louvo-te a ti António de Assis pela frontalidade com que denunciaste esse logro. Reitero o meu louvor e inteiro apoio ao incansável trabalho do António de Mattos e Silva e conto com a colaboração de todos.
Os melhores cumprimentos e um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Exmo Senhor Luis Soveral Varella
Como poderá verificar este tópico não foi iniciado pelo António Assis, foi iniciado por um tal "almodovar", que tenho a certeza não ser quem diz, e iniciou-o com falsa ingenuidade e quanto a mim, apenas com um objectivo : Desacreditar o António Mattos e Silva, o que não gostei. Perante o numero de respostas de pessoas que considero sérias (António Assis, Miguel Cabrita, Vasco Briteiros) pedi para não responderem. Concordo com as suas observações em relação a este forum, mas apenas quando os tópicos são discutidos com seriedade.
P.S. Chamo "Talibans" a pessoas não identificadas que lançam tópicos deste género com objectivos pouco claros, caso queira poderei passar a chamar-lhes outra coisa qualquer.
Cumprimentos
José Tomáz de Mello Breyner
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Salvador Sá da Bandeira
O Dr. José Guerreiro já reconheceu, em duas cartas escritas, uma a pedir a sua demissão do Instituto Português de Heráldica, outra endereçada a um primo que havia enganado, as suas faltas. E o reconhecimento integral dos seus erros nesta matéria é, a meus olhos, uma atitude digna.
Porém – e isto sim é preocupante – esta falsa genealogia tem sido sistematicamente respigada em várias obras; e porque a mentira muitas vezes repetidas se torna verdade… é necessário travar este processo, se ainda formos a tempo.
Tenho todo o gosto em enviar-lhe cópia das certidões – tal como já o fiz com outras pessoas. O meu email é antonio.assis@clix.pt.
Deixo-lhe aqui este apontamente – que exemplifica a dimensão do logro.
Aceite os meus cumprimentos,
António de Assis
1. Próprio: José Joaquim Silva Guerreiro, alterando o nome para José Joaquim de Leão Pinto da Silva e Guerreiro em 1973 (verdade); José Joaquim Pinto da Silva e Aboim Guerreiro (mentira publicada)
2. Pai (2): Vitor Manuel Guerreiro Junior (verdade); Victor Manuel de Montalcini de Aboim Guerreiro (mentira publicada)
3. Mãe (3): Branca Natália, ou Branca Natália da Silva (verdade); D.Branca Natália Ponce de Leão Teles Pinto da Silva (mentira publicada)
4. Avô paterno (4): Vitor Manuel Guerreiro (verdade); Victor de Montalcini de Aboim Guerreiro (mentira publicada)
5. Avó paterna (5): Maria da Purificação Pereira Junior (verdade); D.Maria da Purificação Cabral Falcão de Brito Pereira (mentira publicada)
6. Avô materno (6): António Pinto, que também aparece como António Pinto Leão da Silva (verdade); António Ponce de Leão Teles de Meneses Pinto da Silva (mentira publicada).
7. Avó materna (7): Maria da Purificação Brilho (verdade); D.Maria da Purificação Marçal da Costa Brilho (mentira publicada)
8. Bisavô p. (8): António Joaquim Guerreiro (verdade); António Joaquim de Lancastre Vilalobos d’Aboim e Guerreiro de Brito (mentira publicada)
9. Bisavó p. (9): Maria Joana do Resgate de Almeida (verdade); D.Joana Maria do Resgate Ristori de Montalcini de Almeida (mentira publicada)
10. Bisavô p. (10): João Lopes Pereira Coutinho (verdade); João Lopes de Azevedo Pereira Coutinho (mentira publicada)
11. Bisavó p. (11): Maria da Conceição Pereira (verdade); D.Maria da Conceição Cabral de Brito Pereira Falcão (mentira publicada)
12. Bisavô m. (12): José Leão Pinto da Silva (verdade); José Ponce de Leão e Meneses Pinto da Silva (mentira publicada)
13. Bisavó m. (13): Maria das Dores Virginia Ferreira; D.Maria das Dores Virginia Ferreira Pinto Guedes (mentira publicada)
14. Trisavô p. (16): José Narcizo Guerreiro (verdade); José Narcizo de Brito de Aboim e Guerreiro Júdice de Mascarenhas (mentira publicada)
15. Trisavó p. (17): D.Maria Rosa (verdade); D.Mariana Rosa de Meneses de Almeida e Lancastre de Sousa Pedreira (mentira publicada)
16. Trisavô p. (18): Manuel Almeida Nunes (verdade); Manuel da Mata de Almeida Nunes (mentira publicada)
17. Trisavó p. (19): D.Maria Joaquina de Almeida (verdade); Anna Maria Rafaella Gabriella Garsoni Ristori di Montalcina, da Casa dos Marqueses di Casaleggio de Montferrato (mentira publicada)
18. Trisavô m. (24): António Pinto (verdade); António Pinto de Leão da Silva Vasconcelos e Menezes (mentira publicada);
19. Trisavó m. (25): Maria das Dores (verdade); D.Maria Dolores de Mora Féria y Mendonça Furtado Ponce de Leão (Barbacena) (mentira publicada)
20. Trisavô m. (26): Miguel António Ferreira (verdade); Miguel António Ferreira Pinto Guedes (mentira publicada)
21. Trisavó m. (27): Joaquina Carlota (verdade); D.Joaquina Carlota de Sá Pereira Leite (mentira publicada).
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António
Tenho ficado à margem deste assunto até porque já me tinha dado anteriormente conhecimento dele. No entanto devo confessar não ter prestado toda a atenção à "genealogia". E, agora, tenho uma dúvida:
Toda esta árvore de costados existe e só o nº 1 não lhe pertence ou foi-se inventando a partir dos nomes próprios (reais) dos seus antepassados? Dito de outra forma o nº 20 é realmente pai do 10 ou nem isso? Ou só às vezes?
Cá fico à espera das notícias.
Um abarço
João Cordovil Cardoso
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro João
Realmente, nem sei o que diga. Ao ponto a que isto chegou......!!!
Um abraço
Artur
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António
Estou de boca aberta. Existe ao menos algum fundo de verdade nestes parentescos, ou alguma remota ligação com os nomes apresentados ou é tudo inventado? Estas pessoas existiram? Este senhor que não conheço, mas que pelos vistos já teve a humildade de se desculpar, fez isto com que objectivos? Apenas para brincar ou pretendia ser quem não é?
Um abraço
Zé Tomáz
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Meu caro Zé Tomás
Não existe qualquer ligação, qualquer parentesco remoto, entre a genealogia verdadeira e a ascendência imaginada; nem mesmo qualquer proximidade geográfica: os Guerreiros de Aboim são uma gente do Baixo Alentejo, grave, séria, da principal; os Guerreiros deste senhor são do Alto Minho, de Vila Nova de Cerveira. Por aqui já podes ficar com uma ideia...
Acontece ainda que - ao que consta (mas consta de fonte fidedigna) - o defunto Conselho de Nobreza lhe reconheceu o direito ao uso de armas (creio que em 1986 ou 1987)... mas, como desde meados século XVIII o país se vem enchendo de fidalgos e esvaziando de povo, pode ser que esta decisão fosse inspirada neste espirito iluminado, hoje de cariz demo-liberal... enfim...
Um abraço, forte
António
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Meu Caro João
Até o dr José Guerreiro tem costados... são assinalados com "(verdade)".
Creio que o que me está a perguntar é: a partir de quando, a partir de quem, a genealogia se torna boa, verdadeira. Ainda não lhe posso responder, com clareza, a isso.
A técnica foi a de forjar tudo até um determinado ponto, e a partir daí tomar avós emprestados (aliás seus avós), mas agora já pessoas reais. Primeiro a maquilhagem nas gerações próximas (ninguém se chama Vitor Manuel, a menos que seja das bandas de Itália, e em Itália nunca menos que o melhor, nunca abaixo dum marquês de Monferrato), depois a toilete com os avós alheios (com a vantagem de se tornar "primo" de toda a gente, talvez até da Casa de David, que era Real!)
De-me o seu email, e envio-lhe o que tenho. O meu é antonio.assis@clix.pt
Um abraço do
António
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António
Aonde leva o "engenho", quando mal orientado!
A genealogia não é uma "brincadeira". Penso que o acto de pedir desculpas demonstra, talvez, "arrependimento", mas não basta: os "nomes de família" têm que ser respeitados, qualquer que seja a sua origem. Esse "Senhor" tem que ser responsabilizado, a verdade tem que ser apurada!!
Melhores cumprimentos
Artur João
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Meu Caro António
Pois é tens toda a razão o País vai-se enchendo de "fidalgos" e esvaziando de Povo, mas pelo menos, este Senhor teve a humildade e a frontalidade de reconhecer publicamente o seu erro, o que infelizmente não acontece com outros casos nossos conhecidos,e já aqui tão discutidos, e até denunciados pelo nosso LCM no seu ultimo trabalho.
Um abraço
Zé Tomáz
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro António
Obrigadíssimo. A minha curiosidade tem a ver, exactamente, com os meus avós para poder determinar a partir de que altura existe o erro.
O meu email é, na forma "cabálica", para evitar spamming:
cordovil(arroba)ptprime(ponto)pt
Um garnde abraço
João
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Conheço o dr. José Guerreiro e tenho-o em conta de homem sério; não posso acreditar que o logro tenha sido intencional.
Com isto não quero dizer que ele tem razão e as genealogias publicadas serem verdadeiras; acredito perfeitamente nas buscas realizadas pelo António Assis e penso que uma das primeiras coisas a fazer é, em conformidade, alterar a genealogia do dr. José Guerreiro que consta deste site a fim de se pôr fim aos erros e evitar que esses dados incorrectos continuem a circular.
Cumprimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Sério, só se fôr quando não se está a rir...ninguém se engana no nome de 200 antepassados, mas admiro a sua boa fé;
um abraço
Salvador Sá da Bandeira
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Por amor de Deus!
É lá possível que alguém se engane no nome do do pai ou avô! A menos que não vá às fontes, o que para o caso é o memso...
E se esse alguém aspira a ser genealogista o caso ainda é mais estranho. Não conheço tal senhor e por isso não faço julgamentos sobre a sua pessoa. Apenas sobre os factos e esses parecem indesmentíveis.
João Cordovil Cardoso
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
É curioso este caso, não pelo caso em sí, mas pelo efeito que teve neste forum. Desde que me começei a dedicar á genealogia, há pouco mais de 5 anos, tenho-me confrontado sistematicamente com notícias genealógicas falsas, com burlas e com disparates, alguns com claro dolo, outros com mera culpa. A família Aboim Guerreiro é especialmente prolixa, pois já antes deste caso vem o Ravelada-gate, publicado em ampla notícia na Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, e ao qual aludi na "Familia Ramalho Ortigão". É uma bela história, com Fidalgos e Condes, que afinal são sapateiros.
As burlas e fantasias realmente não são novas. Anselmo Braancamp Freire já se queixava do mesmo, e José de Sousa Machado publicou há mais de 70 anos a deliciosa epístola "Patranha Genealógica". E basta ver a corrida aos titulos da nobreza, e a quantidade de descendentes do irmão do padrasto da tia do primo, que reclamam os titulos dos seus afins, para que nos apercebamos de como a questão das falsidade, ficções e basilarmente a esquizofrenia de matriz aristocratizante é uma realidade pujante.
Curioso então é este caso pela perda de inocência que reparei que representa para alguns. Esta fofoquice que há meses corre na torre do tombo é ainda agora recebida com um espanto atípico na classe dos genealogistas, como se não fosse a coisa mais natural do mundo.
Não querendo passar por taliban, devo no entanto dizer que acho estranho que se condene a falta de seriedade do Sr. Guerreiro, e não se condene a leviandade com que certos autores acreditam em tudo o que lhes é dito. A crítica das fontes é um dos mais importantes capítulos da metodologia de investigação, e é chocante ver a quantidade de gente que o Sr. Gurreiro conseguiu ludibriar, provando mais uma vez que a genealogia em Portugal é cultivada em ambiente de facilitismo e voluntarismo enfermando consequentemente de falta de perspectiva filosófica.
Tem talvez desculpa o Sr. António Mattos e Silva, que muito estimo, pois a sua obra mais do que uma "obra de autor" é um serviço prestado pelos genealogistas que com ele colaboram aos outros genealogistas. Sei de muito disparate que o Sr. Mattos e Silva tem andado a filtrar nestes últimos anos, e tenho apenas a lamentar que este lhe tenha escapado. Outos ficam também manchados. O Gonçalo Castelo-Melhor que tem dado á estampa optimas genealogias perfeitamente inéditas nos seus volumes de costados, vê-se face a esta desconfortável desconfiança que ameaça a credibilidade do seu bom trabalho. Mas mesmo estes dois investigadores deveriam ter estado mais alerta.
Será faraónica a tarefa de verificar todas as informações que chegam à redacção do ANP, mas é talvez isso o mínimo que se deve pedir.
Poupe-se no entanto estes julgamentos, pois esse já está feito, e tem um unico réu que já está condenado. Mas que fique o aviso á navegação: Fazer genealogia não é tão linear como trocar cromos com os amigos.
abraços,
Rodrigo Ortigão de Oliveira
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Ortigão de Oliveira
É sempre bom ler uma nota sua - sempre com a mesma serena frontalidade.
Bem haja !
José Alberto Allen
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Dr. José Guerreiro - CN - Comissão de Heráldica
Fui aqui há uns dias informado que o cargo exercido pelo Dr. José Guerreiro no Conselho de Nobreza era na Comissão de Heráldica.
ATF
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Salvador Sá da Bandeira
Também acho uma coisa extraordinária, mas é tão estranho que se faça tal coisa intencionalmente que custa a crer. Além de que se poderia calcular que mais tarde ou mais cedo alguém descobriria. Gostava de ouvir o que o dr. José Guerreiro tem a dizer.
Abraço
Luiz
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Meu caro João Cordovil Cardoso
Percebo a sua revolta, mas eu não pretendo justificar o injustificável, mas apenas considero que inventar avós é uma coisa tão única e inacreditável que custa a crer. Demonstra até uma certa ingenuidade pois alguém poderia descobrir a qualquer altura.
Abraço do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Rodrigo Ortigão de Oliveira;
Confesso o meu relativo estado de arrivismo a este meio, embora sempre interessado pelas histórias de família, de genealogia lhe confesso, pouco ou nada sei, e o pouco que sei está directamente relacionada com a minha.
Mas é sempre de salutar aprender com quem sabe, como pelo seu lúcido comentário, constatei ser o caso, pese embora haja coisas nesta vida que tardarei a compreender, se é que algum dia as compreenderei;
um abraço
Salvador Sá da Bandeira
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Rodrigo,
Magnífica exposição a sua. Essa "esquizofrenia de matriz aristocratizante" não se revela apenas em genealogias fantasiosas. Casos há, ou houve, de indivíduos que adquirem retratos de vetustas figuras de séculos idos, para exibirem nas paredes de suas casas supostos antepassados.
Mas este tipo de esquizofrenia não se restringe aliás à faceta aristocratizante. Também os há que se arrogam vários títulos académicos, vastas propriedades e outros penachos vários, tudo na mais delirante fantasia, embora normalmente não o passem a escrito.
Enfim, "terra de laranjas e limões, em que os humanos têm cabeça de abóbora" - D. Pedro V.
Um abraço
Alexandre
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Rodrigo Ortigão de Oliveira,
Ao cruzar com as suas precedentes palavras, que assaz apreciei e que corroboro na sua quase totalidade, com especial incidência na “brotoeja” fidalga, e na « esquizofrenia de matriz aristocratizante », ressalvo o último parágrafo o do julgamento sobre o qual já me irei pronunciar, vieram-me ao espírito alguns pensamentos que, por serem a esta matéria atinentes, não posso deixar de os aqui registar, e que a todos os estimados leitores são dirigidos.
É que ser genealogista implica desde logo o assumir um determinado espírito e uma determinada metodologia. E se o espírito, consubstanciado na “curiosidade” no desejo de saber, vai sofrendo poucas adulterações ou desvios na sua intencionalidade, já o mesmo não direi quanto à metodologia generalizadamente utilizada, em que num dos seus momentos o da prova, consubstanciado na apresentação de um anexo documental fundamentante do que no texto se diz, e na respectiva referência bibliográfica, quando esta exista, raramente são apresentados. E este momento afigura-se-me como fundamental para a credibilidade e utilidade da obra, utilidade que pode ser acrescida quando em anexo se inserem índices onomásticos, toponímicos, cronológicos...
Nestes termos, é fundamental conhecer o método, como caminho orientado para um determinado objectivo. E é a natureza do método, traçado pela metodologia, que irá definir ou determinar se a actividade em causa é científica, enquanto construção humana votada à explicação das coisas, ou de pura “especulação” ou ficção.
Cabe pois à metodologia, enquanto pensamento ou razão sobre o método, enquanto pensamento de um proceder, enquanto racionalidade ou pensamento intencional dum método, tal aferição.
E que tipo de relação deverá existir entre a racionalidade e o método, e qual a racionalidade a atender?
Eis duas simples perguntas para as quais não será fácil encontrar as convenientes respostas.
E aqui, desde logo e previamente, se colocam outras duas questões quais sejam:
- O que é que se deve entender por “ratio” ou a racionalidade?;
- Que tipos de racionalidade havemos de considerar?
A índole do pensamento do genealogista será puramente lógico, teórico ou prático?
Fico-me, de momento, pelas interrogações deixando ao caro leitor o aliciante de encontrar as possíveis respostas.
Depois, um outro pensamento me ocorre, qual seja, o de saber o que é a verdade?
Relembro, neste contexto, o célebre diálogo entre Pilatos e Jesus Cristo quando este foi levado ao Pretório.
Disse Jesus:
EGO SUM VERITAS, ( EU SOU A VERDADE );
Perguntou Pilatos:
QUI EST VERITAS? ( O que é a verdade ? )
Pergunta que não obteve resposta.
É no sentido comummente aceite de sinónimo de exactidão, cópia perfeita da realidade que o termo tem vindo a ser usado.
Foi entendido:
Por Aristóteles, como ausência de contradição;
Por Leibnitz, como impossibilidade de negação;
Por Kant, como conformidade do pensamento ao processo intelectual, ou inexistência de contradição entre estes.
Outros a entenderam como sinceridade e pureza de intenção.
Com Decartes a verdade tornar-se-ia prisioneira do método, e a dúvida metódica volvida em critério para alcançar aquela.
Verdade, que no foro, tem assumido o significado de « exacta reprodução da realidade do que foi visto ou ouvido », assim quando se determina às testemunhas que falem verdade.
Verdade havida como conceito e como critério.
Neste âmbito surgiram três teorias que pretendem dar resposta à pergunta supra formulada.
A teoria da correspondência, a teoria da coerência e a teoria pragmática.
Para a primeira, a verdade assumir-se-ia como « correspondência com a realidade dos factos ».
Não obstante, faz relevar a crítica:
Como fazer corresponder factos com ideias?
Depois, para a segunda a «verdade é o que pode ser coerentemente pensado...», a verdade estaria numa coerência de juízos.
Finalmente, para a terceira, a verdade é « o que é eficiente, útil; o que satisfaz necessidades humanas »
Só que, como « o que é útil para uns, pode não ser para os outros » a teoria peca pelo excessivo subjectivismo.
Como quer que seja, a verdade tem vindo a ser entendida como identidade entre o que se diz e o que se pensa.
Jaspers faz a distinção entre « verdade cientifica », objectiva, decorrente do “método”, ganhando validade universal, e a « verdade existencial », subjectiva, específica da pessoa isolada e como tal não comungável.
E daqui a pergunta:
A que verdade havemos de sacrificar?
À verdade cientifica ou existencial?
A resposta à pergunta formulada deixo-a ao cuidado do estimado leitor.
Finalmente, quanto ao julgamento, desconhecendo toda a complexa factualidade, traduzida não só nos factos relatados, mas em todos os outros omitidos, dos quais relevo desde logo os consubstanciados na personalidade do agente e na sua imputabilidade ou inimputabilidade...recuso em absoluto qualquer tipo de julgamento sumário...
Desculpe-me o leitor amigo as sucessivas convolações, coisas da idade...
Com os meus melhores cumprimentos,
Eduardo Albuquerque
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caros amigos,
Peço desculpa pela interrupção, mas penso que devemos deixar as pessoas em paz. Isto não é um tribunal para "chamarmos" quem quer que seja.
Em primeiro lugar, porque o António Assis disponibiliza os dados em privado. E em segundo, porque talvez não seja assim tão importante. Não façamos disto um julgamento:-)
Um abraço,
Jacinto Bettencourt
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Meu caro Rodigo Ortigão de Oliveira
É com alguma surpresa que leio na sua mensagem textualmente: "...pois já antes deste caso vem o Ravelada-gate, publicado em ampla notícia na Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, e ao qual aludi na "Familia Ramalho Ortigão". É uma bela história, com Fidalgos e Condes, que afinal são sapateiros."
Confesso que não conheço o seu trabalho, ou melhor, sei da sua existência mas não o consultei ainda... confesso.
Há cerca de 15 anos que estudo a Família Guerreiro de Aboim à margem das fantasias mas nunca encontrei documento que consiga corroborar o que afirma relativamente aos condes da Ravelada.
Poderá esclarecer-me esse assunto dos fidalgos e condes que afinal eram sapateiros? Pode documentar-mo?
Como sabe o 1º conde da Ravelada nem sequer era Guerreiro de Aboim (assunto que aqui se discute, ao que entendo) embora os seus descendentes o sejam, por casamento.
Como certamente saberá o morgadio da Ravelada (donde, por casamento, descendem os condes deste título) foi instituído em 1618, juntamente com o de S. Bartolomeu de Via Glória, em Alcoutim) por Rodrigo de Medeiros Mestre, “o Velho”, baptizado a 30.3.1602 em Martimlongo, Alcoutim, onde faleceu em 1688, já velho, com 86 anos de idade. E este, como o ramo seu descendente, do qual vem os condes da Ravelada, são documentalmente (posso fornecer-lhe com muito gosto essa documentação) Guerreiro, Aboim, Medeiros, Mestre, etc..., assunto que aqui interessa apurar.
Sinceramente não consegui entender o seu comentário que, esteja certo, muito me interessa.
Agradeço desde já esse esclarecimento.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Dr. José Guerreiro - CN - Comissão de Heráldica
De facto a Genealogia é apaixonante , mas tem de ser verdadeira . Absolutamente verdadeira . Aliás , em tudo na vida , a verdade é a peça fundamental do nosso relacionamento com as pessoas e com as coisas . Não se pode conceber que se procure antepassados á busca de títulos , pessoas importantes , famosas , etc... só para enriquecer a sua árvore ! ficará muito mais rica , não tenho dúvidas , com as pessoas que de facto pertencem a essas mesmas " raízes " ! Serão anónimas , simples , humildes , mas porventura reais e verdadeiras .
A genealogia não se compadece com falsidades ... não pode ser e é lamentável quem assim pense ir longe .
Eu até tinha " medo " de ser apanhado !!! Acho uma infeliz ingenuidade .
O Dr. José Guerreiro , creio que já reconheceu o erro e pediu desculpas !? Já é uma mostra de arrependimento , que é sempre de louvar , apesar do erro tão grave que cometeu . Nosso Senhor perdoa 70 x 7 vezes .
O Engº Mattos e Silva e todas as outras pessoas honestas , bem intencionadas e de créditos já suficientes no meio , teem de ter mais cautelas com as suas publicações . Como ? Saberão com certeza dar solução a isto .
Aldrabices , houveram e voltarão a haver , e há que as prever e denunciar sem rodeios .
O crime não compensa e é verdade . O mal fica com quem o pratica ! Só que a genealogia fica mais uma vez desacreditada com estas situações, e por isso temos de denunciar e repor a verdade .
Fiquei bastante incomodado com este assunto , ( a mulher do Dr. José Guerreiro é minha prima ), e isto só nos deve ainda dar mais força para levarmos a sério esta nossa vontade de saber mais e melhor sobre os nossos antepassados . Com eles podemos aprender muita coisa , sem o passado o presente não caminharia direito , ...
por hoje é tudo e espero que este facto desencoraje quem pretenda por qualquer meio falsear o que quer que seja sobre a sua identidade .
um abraço a todos os foristas . Por motivos pessoais não consegui ir á reunião da Quinta das Lágrimas , com muita pena minha . Fica para a próxima .
José Manuel Bela Morais .
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Guerreiros de Martimlongo (Alcoutim)
Caro António Assis e Luis Varella
A minha mulher descende de uma linha de GUERREIROs da freg. de Martimlongo, conc. de Alcoutim, que ainda não investiguei, apenas tenho alguns elementos que remeto.
Gostava de saber se possuem elementos sobre a ascendência desta gente.
Abraços
Óscar Caeiro Pinto
e-mail 2910@sapo.pt
GUERREIRO, do monte de Montargil, freg. de Martimlongo, Conc. de Alcoutim
1-MANUEL GUERREIRO, natural de Montargil, freg. Martimlongo, casou com JOANA MARIA MESTRE, natural da freg. de Giões (Alcoutim). Filho :
2-MANUEL GUERREIRO, N. em Martimlongo, casou com BARBÁRA MARIA, natural da freg. de Cachopo, filha de José Estevens e de sua mulher Sabina Maria, moradores no lugar dos Currais, freg. de Cachopo. Filhos :
3-José Guerreiro, que segue.
3-Maria, n. 29/5/1853
3-Inácia, n. a 12/11/1856
3-JOSÉ GUERREIRO, nascido a 10/4/1850 em Martimlongo,no lugar de Montargil. Casou na dita freg. a 13/1/1888, com CUSTÓDIA MESTRE DA PALMA, natural do Sitio dos Penteadeiros (Martimlongo), filha de Manuel Lopes, natural de Giões e de Rosa Mestre. Filho : C.g. nos Guerreiro Forjaz de Lacerda .
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RE: Dr. José Guerreiro - CN - Comissão de Heráldica
Caro Zé Manuel
Há muito tempo que aqui não te via, ou melhor lia, sejas muito bem aparecido. De facto todo este assunto é muito triste,e muito estranho, e faz-me pensar que estranhos são os tempos em que vivemos, que fazem uma pessoa inventar anteppassados e renegar os seus ascendentes. É tudo muito triste.
Não conheço a pessoa em causa, e ao principio até pensei que se tratasse de um "brincalhão" que quisesse desacreditar a genealogia e os genealogistas, mas segundo me contaram parece que não.
Aparece Zé Manel.
Um abraço
Zé Tomáz
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RE: Guerreiros de Martimlongo (Alcoutim)
Caro Óscar
Tenho muita coisa dessa gente nos finais do séc. XVI e nos séc.s XVII e XVIII.
Interessa-me particularmente esse ramo, no entanto não consigo entroncar ainda os teus dados por serem mais recentes do que os que tenho. Se conseguires avançar uma ou duas gerações é possível que entronquem nesses outros. Se avançares nessa pesquisa vai-me informando.
Um abraço
Luís
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RE: Dr. José Guerreiro - CN - Comissão de Heráldica
Caro Zé Tomáz
um grande abraço para ti . Estou sempre presente quanto mais não seja em em pensamento .
Zé Manel BM
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RE: Guerreiros de Martimlongo (Alcoutim)
Caro Luís
Ainda não pesquisei esta linha pois os livros estão na T.Tombo e quando vou a Lisboa é sempre a fugir.
Quando tiver mais alguma coisa darei noticias.
Abraços
Óscar
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Luís Soveral Varela
Exprimi-me mal e peço desculpa. Os falsos Raveladas são falsos não no Aboim, mas no Macedo. Passo a explicar:
António Joaquim Ramalho Ortigão, neste site no http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=26761 , casou com Mariana Rita de Macedo e Brito, filha de António Luís de Macedo e de D. Maria Perpétua de Brito Correia de Mascarenhas e Aboim.
António Luís de Macedo é tido como 1.º Conde de Ravelada em pelo menos
-Silva, António de Mattos e - Notas á margem ao artigo sobre a genealogia da familia Inglez de Tavira da autoria do Sr. Conde da Folgosa, in "Armas e Troféus", Lisboa: IPH, 5ª Série, 3 e 4, 1982 e 1983, p. 325;
-Ravelada, Condes da, in Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. 24, p. 458;
-FRANCO, Mario Lister - A Ascendência Algarvia de Ramalho, in "Correio do Sul", Faro, 2.2.1941;
-Boletim do Arquivo Histórico e Militar. Lisboa: Imprensa Moderna, vol. 5, 6 e 7.
-IRIA, Alberto - A Invasão de Junot no Algarve. Lisboa: Ed. do Autor, 1941, p. 130.
Nestas mesmas obras é afirmado que António Luís de Macedo usa o título de Dom, e é filho de Dom Miguel Francisco de Macedo, Cap. de Ordenanças e Sargento Mor de Celorico de Basto, e de Dona Mariana Francisca de Magalhãs, neto paterno de Dom João Francisco de Sousa de Macedo Mascarenhas, Capitão de Cavalos, e de D. Maria Francisca Isabel Gomes Rebelo.
No átrio do Hotel Palace do Bussaco encontra-se um quadro representando um manuscrito oitocentista, de três colunas, tendo na coluna da esquerda as armas dos Macedos, e na coluna direita as armas concedidas a José de Brito Guerreiro de Mascarenhas Aboim, e ao centro um esquartelado de Macedos, Britos, Correias e Mascarenhas. Tem o quadro o título genérico "Brasões dos Raveladas" e a legenda especifica 1809 - Rio de Janeiro - Mercê de Sua Alteza Real o Príncipe Regente.
Segundo as inquirições do Santo Ofício o pai de António Luís de Macedo era Miguel Francisco de Macedo, Sapateiro, e o avô João Francisco, também sapateiro, casado com Maria de Macedo.
Não consta de nenhum inventário de títulos a Mercê "Conde de Ravelada". Não consta do Registo Geral de Mercês e da Chancelaria Régia. Não consta de nenhum outro documento senão os acima citados.
Não consta no Arquivo Heraldico Genealogico a carta de Armas de 1809 concedida alegadamente a Joaquim de Macedo e Brito, filho de António Luís de Macedo.
Este nunca foi 2.º Conde de Ravelada, ou disso não tenho notícia a não ser nas fontes acima citadas.
Segundo consta, o Conselho da Nobreza deu parecer negativo ao actual pretendente ao titulo de Conde de Ravelada.
*** ATENÇÃO: Nem o próprio Conselho da Nobreza aceitou isto. ***
Diagnostico por isso ao ilustre desconhecido que forneceu a notícia "Ravelada, Condes de" à Grande Enciclopédia Port. e Bras., a doença EMA, ou Esquizofrenia de Matriz Aristocratizante, no grau agudo.
Caso queira adquirir um exemplar de "A Familia Ramalho Ortigão", cuja estrutura genealógica se encontra toda neste site, escreva-me para ortigao@netcabo.pt, ou compre-o na LIVRARIA GUARDA-MÓR.
Caso tenha documentos que comprovem que
a) existiu a mercê Conde da Ravelada
b) existiu uma Carta de Armas de Macedos, Britos, Correias e Mascarenhas
fico tão agradecido como pasmado, e apresento-lhe desde já os cumprimentos das centenas de descendentes de António Joaquim Ramalho Ortigão e Mariana Rita de Macedo e Brito, detentores afinal de uma nobreza que tão injustamente lhes soneguei no dia 24.7.2000.
expectante abraço,
Rodrigo Ortigão de Oliveira
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RE: Aboim Guerreiro - Anuário da Nobreza
Caro Rodrigo Ortigão de Oliveira:
Agradeço-lhe o esclarecimento relativo à situação dos Condes da Ravelada, que desconhecia. De facto, a ascendência de António Luís de Macedo nenhuma relação tem com as famílias que aqui se discutem. Apenas se foi buscar no nome ao morgadio (cuja existência é inquestionável) da família da esposa D. Maria Perpétua Correia de Mascarenhas e Aboim, aliás irmã de um Fidalgo de Cota de Armas.
Devo dizer que considero espantosa a forma como um título inexistente chega a figurar em várias obras impressas, tendo inclusivé direito a entrada separada numa enciclopédia de referência. Sendo eu um leigo em matéria de títulos, acreditava ser conhecida a lista de todos os títulos de nobreza concedidos desde a fundação de Portugal...
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Caro José Manuel Bela Morais
Pensei que tinha o seu e-mail, mas enganei-me. Agradecia me contactasse para o meu, atavaresfestasarobahotmail.com.
Cumptos.
Alexandre Tavares Festas
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