RE: Famílias de Arganil e Coja
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Famílias de Arganil e Coja
Boa tarde.
Tenho bastantes ascendentes de Arganil, Coja e freguesias vizinhas (Mouronho, Sarzedo, Folques) e estou interessado em trocar informações sobre famílias desta região. Gostaria de obter dados sobre a origem das famílias Garcia, Oliveira, Costa, Caldeira e Neves, entre outras.
Agradeço desde já qualquer colaboração.
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Pereira,
Possuo diversos ancestrais em Arganil, ligados à família Mexia, da qual descendo, cujos sobrenomes são Caldeira e Neves. Estes meus ancestrais viveram por volta de 1600-1670. Se for do seu interesse, posso lhe passar os nomes e ligação entre estas pessoas.
Meu endereço para correspondência é:
magalhaes_coutinho@hotmail.com
Saudações,
Fernando de Magalhães Coutinho Vieira
Rio de Janeiro
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Fernando de Magalhães Coutinho Vieira:
Estou muito interessado nos dados que me possa fornecer sobre as famílias Caldeira e Neves.
Caso prefira pode contactar-me através do meu endereço de e-mail, que é:
rmfrp@hotmail.com
A minha ascendência Caldeira nesta região remonta pelo menos a cerca de 1600 e é a seguinte:
1. ALEXANDRE CALDEIRA, de Arganil. Casou com Maria Dias, de Mancelavisa (freguesia de Folques). Tiveram:
- 2. Maria Caldeira, que segue.
2. MARIA CALDEIRA, de Mancelavisa. Casou em 16.01.1646 em Folques com Miguel Luís, de Monte Redondo (freguesia de Folques), filho de Miguel Pires e de Domingas Luís, ambos de Monte Redondo. Tiveram:
- 3. Francisca Caldeira, que segue.
3. FRANCISCA CALDEIRA, de Mancelavisa. Casou em 03.10.1691 em Folques com Manuel da Costa, de Monte Redondo, filho de Manuel Nunes e de Maria Fernandes, ambos de Monte Redondo (uma das testemunhas deste casamento foi André Caldeira). Tiveram:
- 4. Manuel da Costa Caldeira, que segue.
4. MANUEL DA COSTA CALDEIRA, de Mancelavisa. Casou em 10.05.1716 em Folques com Maria Nunes de Gouveia, de Folques, filha de João de Matos de Gouveia, de Coja, e de Maria das Neves, de Folques. Tiveram:
- 5. Teresa, baptizada em 03.04.1725 em Folques.
- 5. José Caldeira, que segue.
5. JOSÉ CALDEIRA, de Mancelavisa. Casou com Maria do Ó, de Folques, filha de Clemente da Costa, de Folques, e de Bernarda da Costa, de Mancelavisa. Com geração (a descendência que conheço já não tem o apelido Caldeira).
Tenho ascendência Neves nas freguesias de Arganil, Sarzedo, Folques e São Martinho da Cortiça, mas em nenhum caso consegui atingir épocas tão recuadas como no caso dos Caldeiras. Em Sarzedo e São Martinho da Cortiça apenas cheguei aos finais do século XVIII. Em Folques só conheço Maria das Neves, avó materna de José Caldeira, conforme acima indico. Na freguesia de Arganil (lugar de Valbona) atingi ancestrais Neves do final do século XVII em dois ramos:
- Antónia das Neves, de Valbona, filha de Manuel Dias e de ... Antunes. Casou em 1704 com António Neto, de Arganil, filho de Manuel Neto e de Maria Luís.
- Ana das Neves, de Valbona, Casou em 1691 com Domingos da Costa, também de Valbona.
Caso tenha interesse poderei dar-lhe mais indicações sobre estes Neves. Não conheço nenhuma ligação destes meus antepassados à família Mexia.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Pereira,
O que eu tenho é o seguinte:
Francisco Ribeiro Caldeira c.c Isabel das Neves (Nunes) Negrão (nascida em Arganil por volta de 1610) foram pais de Francisca das Neves Caldeira, de Ana Caldeira Fatela e do licenciado Alexandre Caldeira, Familiar do Santo Ofício. A Francisca se casou com Simão de Freitas Soeiro e a Ana se casou com Francisco de Macedo Pimentel. Francisca e Simão foram pais de Maria de Almeida e Gamboa, que se casou com Antonio de Magalhães Mexia. A Ana e o Francisco foram pais de Manuel de Macedo Pimentel, que se casou com Maria de Oliveira Serrão e foram pais de Maria Caetana de Macedo Pimentel e Proença, que se casou com Jeronimo de Magalhães Mexia e Freitas, filho do Antonio de Magalhães Mexia e Maria de Almeida e Gamboa acima citados.
A Isabel das Neves (Nunes) Negrão era filha de João Negrão, e nada mais sei de sua ascendência, nem de onde vem o sobrenome Neves. Nada mais sei sobre Francisco Ribeiro Caldeira. O Simão de Freitas Soeiro era bisneto de Maria Francisca Caldeira e de Fernão Lopes de Almeida.
Tudo indica que estas pessoas nasceram ou viveram em Arganil e arredores.
Tenho muita coisa para pesquisar neste ramo, porém não só estou me dedicando mais a outros ramos bem menos desenvolvidos, como, de fato, só poderei pesquisar melhor este ramo em uma próxima viagem a Portugal, donde torço para que encontremos laços comuns que possam facilitar o trabalho de ambos.
Tenho mais dados sobre algumas pessoas acima citadas, bem como ramos deste grupo que posso descrever, se for do interesse de alguém.
Saudações,
Fernando de Magalhães Coutinho Vieira
Rio de Janeiro
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Senhor Rui Pereira
Sobre famílias da região de Arganil,Coja, etc
além de ter elementos referentes a meus familiares, posso informar que o meu Amigo e parente, Sr José da Costa Caldeira, tem um vasto leque de informações sofre famílias da região, nomedamente Caldeiras e Costas, estando a preparar a ediçaõ de uma obra sobre as mesmas.
Assim, informo igualmente que nesta data lhe dei conhecimento do seu interesse, pelo que o mesmo deverá entrar em contacto pelo email que consta da sua msg.
Posso adiantar que, se a memória não me trai, o ramo a que se refere, é um dos ramos da família da Condessa das Canas.
Cumprimentos
Fernando Correia da Silva
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Fernando de Magalhães Coutinho Vieira:
Muito obrigado pelos dados relativos aos seus ascendentes Caldeira e Neves.
Chamou-me especialmente a atenção o licenciado Alexandre Caldeira, já que esse é exactamente o nome do meu antepassado mais antigo. Vou tentar verificar se existe uma relação entre eles.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Fernando Correia da Silva:
Muito obrigado pelas suas indicações. Ficarei a aguardar o contacto do seu Amigo e parente.
A preparação de uma obra sobre famílias desta região é uma excelente notícia.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros Rui Pereira e Fernando Correia da Silva,
Minha experiência com genealogia ainda é pequena, mas tomando como referência a pesquisa que andei fazendo nos registros de Cantanhede e Lousã, um nome pouco usual como Caldeira em Arganil por volta de 1600 deve ser de uma única família, não acham ?
Quanto ao Alexandre Caldeira, ancestral do Rui Pereira, torço para que seja mesmo aquele irmão de minhas antepassadas. Deve haver bastante informação sobre ele, seja em Coimbra, seja no ANTT.
Com certeza, ficaria muito contente em poder conhecer o trabalho sobre as família de Arganil quando for publicado.
Saudações,
Fernando de Magalhães Coutinho Vieira
Rio de Janeiro
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Fernando de Magalhães Coutinho Vieira:
Já tive oportunidade de consultar a habilitação para Familiar do Santo Ofício do seu antepassado Alexandre Caldeira Falcão. O processo é de 1626. Os dados que recolhi são os seguintes:
Alexandre Caldeira Falcão, licenciado, natural e morador em Arganil.
Filho de Francisco Ribeiro Caldeira (que falecera poucos meses depois de lhe ter sido feita a mercê de Familiar do Santo Ofício - foi na sequência do falecimento do pai que Alexandre solicitou a sua própria habilitação), natural da Covilhã, e de Isabel das Neves, natural da Várzea de Góis.
Neto paterno de Manuel Fernandes Ribeiro, natural de Janeiro, termo da Covilhã, e de Maria Dias Caldeira, natural da Covilhã, moradores que foram na Covilhã, na freguesia de Santiago.
Neto materno de João Dias, natural da Várzea de Góis, e de Maria Gonçalves, natural de Vilarinho da Lousã, moradores que foram na Várzea de Góis.
Bisneto paterno de Francisco Fernandes, natural de Arganil, e de Filipa Fernandes, natural da vila da Pampilhosa, moradores que foram em Janeiro; e de Lourenço Afonso e Isabel Dias, naturais e moradores na Covilhã, freguesia de Santiago.
Bisneto materno de João Francisco e de Isabel Dias, naturais da Várzea e de Bordeiro (Góis); e de João Gomes, natural de Vilarinho, e de Joana Vaz, natural de Arganil, moradores que foram em Vilarinho.
Toda esta ascendência é legítima.
Não há qualquer referência a uma eventual esposa, pelo que suponho que ele fosse solteiro.
A relação com o meu Alexandre Caldeira ainda não está esclarecida. Pela data deste processo (1626) e pela data do casamento da minha antepassada Maria Caldeira (1646) o seu Alexandre e o meu poderão de facto ser a mesma pessoa, mas também pode ser só coincidência. O registo do casamento de Maria Caldeira é o único que por agora tenho do meu antepassado e aí ele é indicado apenas como "Alexandre Caldeira de Arganil", o que não é conclusivo.
Significativo pode ser o facto de a ascendência Caldeira do seu antepassado vir de uma localidade relativamente distante de Arganil (Covilhã). Será que Francisco Ribeiro Caldeira é o antepassado comum de todos os Caldeiras dessa região? Nesse caso, o meu Alexandre seria certamente o mesmo que o seu.
Se vier a encontrar mais elementos sobre estas pessoas não deixarei de o informar.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Fernando de Magalhães Coutinho Vieira:
As minhas sinceras desculpas pela indicação errada do seu parentesco com Alexandre Caldeira Falcão. Eu sabia perfeitamente que Alexandre era seu tio, e não seu antepassado, mas acabei por escrever um texto com esse mesmo erro repetido vezes sem conta.
A possibilidade em aberto é a de o seu tio Alexandre e o meu antepassado Alexandre serem a mesma pessoa. (Espero desta vez ter acertado)
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Pereira,
Muito obrigado por suas informações !
Com estes dados poderei seguir com segurança minha pesquisa por este ramo.
Quem sabe o Alexandre Caldeira não é também meu antepassado por um ramo que desconheço ? Nunca se sabe, pois já tenho duas de suas irmãs como antepassadas e bem pode ocorrer de também ele sê-lo.
Saudações,
Fernando de Magalhães Coutinho Vieira
Rio de Janeiro
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Rui Pereira:
(Não, não é pelos Caldeiras de Arganil). Revendo os dados genealógicos da sua ascendência que colocou neste tópico, cheguei à conclusão que sou seu parente pelo seu antepassado Clemente da Costa e também pela mulher deste Bernarda Maria da Costa Paiva, pelo menos duas vezes. E outros parentescos haverá certamente, pois pela sua afirmação de não conhecer descendência de José Caldeira e Maria do Ó ou da Expectação que tenha continuado o apelido Caldeira, presumo que descenda de Engrácia Luísa, que só muito raramente usou sobrenome, a qual casou com no Pisão com Joaquim Mendes Pereira, também meu parente. Teremos certamente oportunidade de aprofundar estas ligações, que me interessam particularmente tendo em vista o livro sobre famílias da região que tenho em preparação, e outros possíveis elos existentes no Sarzedo e Mouronho, onde também tenho ascendência.
Como já disse noutro tópico, descendo dos Caldeiras de Lemos. Estes tiveram origem em Jorge Ferreira e Catarina Caldeira, que viviam no princípio do século dezasseis na sua Quinta da Pelariga (hoje uma freguesia do concelho de Pombal). Um filho destes foi casar a Arganil com Maria de Lemos, dando origem ao apelido composto, que se manteve na região até à actualidade.
Quanto aos outros Caldeiras – Caldeiras de Arganil lhes chama Manso de Lima – procedem de Lourenço Afonso e Isabel Dias, pais de Maria Dias Caldeira, todos naturais da freguesia de Santiago da Covilhã, gente nobre e bem aparentada. Maria Dias Caldeira era sobrinha de Afonso Martins, tesoureiro em casa do Santo Inquisidor em Lisboa, e parente de Bartolomeu de Proença e de Luís de Proença, cónegos na Sé.
Casou Maria Dias Caldeira com Manuel Fernandes Ribeiro (ou «Paulo Rodrigues Caldeira, cavaleiro fidalgo morador em Arganil», como diz Manso de Lima e desmentem os documentos).
Foram pais de Francisco Ribeiro Caldeira que nasceu na Covilhã, mas veio para Arganil na companhia do pai que aí casou segunda vez, e foi pessoa principal na vila, onde casou com Isabel das Neves Negrão, filha de João Dias Negrão, ambos da Várzea de Gois, e de Maria Gonçalves, de Vilarinho, Lousã, etc.
Tiveram 4 filhas (Francisca, Antónia b. Arganil 21-9-1594, Maria e Ana), todas casadas e com descendência, e 1 filho, o nosso já conhecido lic. Alexandre Caldeira Falcão, juiz de fora em Tomar, FSO 22-10-1626 (M.1-D.1), que parece ter falecido solteiro.
Tudo me leva a crer que seja ele o pai de Maria Caldeira. Não encontro outro Alexandre Caldeira em Arganil nessa época. Isso explicaria não se encontrar o casamento dele com Maria Dias. No entanto, o Santo Ofício também costumava investigar a família dos filhos naturais e nada consta do respectivo processo. A não ser que Maria tenha nascido depois. Teria nesse caso casado com menos de 20 anos o que não seria impossível.
Maria Caldeira e seu marido Miguel Luís foram pais também (além da sua antepassada Francisca Caldeira) de:
Manuel Caldeira que casou em Pombeiro da Beira a 15-5-1674 com Maria Duarte n. Vale de Diogo, Pombeiro, filha de Domingos Simões e de Maria Duarte, s.m.n.;
e quase com toda a certeza também do André Caldeira que c. Folques 24-9-1695 c. Sebastiana Marques, filha de Manuel Vaz e Isabel Marques, com muita geração.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Olá Rui e restantes interessados,
Tenho do lado do meu tio um ramo Caldeira que vem do Lugar das Secarias, Freguesia de São Sebastião, Concelho de Arganil, Distrito de Coimbra, José Caldeira (José Caldeira de Lemos)o qual deve ter nascido entre 1672 e 1692, é filho de António Caldeira de Lemos, Capitão, natural de Secarias e de Maria Antunes, solteira, de Folques. É neto paterno de João Dias de Moura e Maria Caldeira ambos de Arganil. Não disponho de mais dados visto que ainda não continuei a pesquisa.
Margarida
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Margarida:
Também eu descendo de José Caldeira de Lemos, antepassado de seu tio, através do filho João Caldeira de Lemos.
José Caldeira de Lemos foi bapt. nas Secarias a 7-3-1698 (revi várias vezes a data) o que faz com que tenha casado com apenas 14 anos!
O capitão António Caldeira de Lemos (ou António Caldeira de Lemos e Moura ou António Caldeira de Melo) nasceu em Arganil na década de 1640 (não encontrei o seu baptismo, mas os irmãos nasceram por essa época).
João Dias de Moura (tenho fortes suspeitas que era dos Castanheiras de Moura, de Espariz) era casado não com Maria Caldeira, mas sim com Ana Caldeira de Lemos, baptizada em Arganil a 31-12-1609, 2ª filha de
João Agostinho e de Maria de Lemos Caldeira, nascidos em Arganil cerca de 1580.
Esta era filha de António de Carvalho, natural da Quinta da Pelariga, Pombal, e de Maria de Lemos, de Arganil, nascidos cerca de 1550.
Ele era filho de Jorge Ferreira e de Catarina Caldeira, que viviam naquela sua Quinta, e ela de Álvaro Dias, de Vila Pouca, administrador da Capela de Santo André na Matriz de Arganil, e de Catarina Fernandes, de Arganil.
E não consegui recuar mais.
Como penso publicar um livro sobre famílias de Arganil, gostaria de saber de qual dos 9 filhos de José Caldeira de Lemos e Maria Josefa Lopes, descende o seu tio.
Já agora, gostaria de saber se são de sua iniciativa os registos referentes à família que estão incluídos na base de dados GENEA, uma vez que neles se repete a informação menos certa do nome da mulher de meu nono avô João Dias de Moura.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Manuel da Costa de Paiva, de Coja
Caros José Caldeira e Rui Pereira
Só agora vi este tópico, e dado não me encontrar em casa, não disponho agora de toda a informação para escrever, mas gostaria de mencionar que me interessou este tópico na medida em que descendo de Costas, Costas de Paiva, do actual concelho de Arganil. As freguesias mencionadas, Coja e outras, como sabem, têem andado para cá e para lá entre concelhos remodelados e/ou extintos, sendo que vários lugares contíguos, na geografia, administrativamente vieram a ficar separados em função destas reformas.
Dada a dificuldade de trabalhar com o Arquivo da Universidade, de Coimbra, sei apenas desta linha, ainda parada, que o meu Trisavô licº João da Costa Garcia (b. 23 V 1802, * no lugar da Foz da Moura, fregª de Pomares, actual concº de Arganil, + 1856 em Avô) era segundo o único assento paroquial de que disponho (arrancado a ferros, em cópia que pedi simples e me mandaram autenticada a selo branco...) filho de Bento da Costa, * c. 1770 no lugar do Salgueiral, fregª de Coja, e mulher Ana Maria, da Foz da Moura. Np de Manuel da Costa de Paiva * c. 1740, e mulher Maria Teresa, do Salgueiral. Nm de Manuel Marques Castelhano e mulher Ana Maria, da Foz da Moura. O prior foi parco nos seus registos, nada mais lhe sei dizer, excepto que suspeito uma ligação entre este meu 5º Avô Manuel da Costa de Paiva e a Bernarda Maria da Costa de Paiva que refere, casada com Clemente da Costa, talvez também parente de ambos.
Como li estar a ser preparado um livro sobre Costas e Caldeiras, de Arganil, talvez me saibam dizer se pensam haver possibilidade de se tratar dos mesmos Costas, sendo também eu e nesse caso vosso parente. Embora o assº paroquial refira que o Salgueiral pertence á fregª de Coja, o único Salgueiral que encontro aqui na net no sítio das freguesias é Póvoa do Salgueiral, actualmente pertencente ao concº de Tábua. Mas como Coja era concº que foi extinto, o Salgueiral era fregª dele, e como tal referida pelo prior no asssento coevo.
Melhores Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Caldeira:
Muito obrigado pelas suas informações.
A sua dedução relativamente ao meu ramo Caldeira está correcta. Joaquim Mendes Pereira e Engrácia Luísa são meus sextos avós. Deles foi filho Bernardo Mendes, natural do Pisão e que casou em Casegas (Covilhã) com Teresa Bernarda, desta aldeia, onde há geração deste casal até à actualidade.
Deixo aqui algumas informações sobre estes meus familiares, embora eventualmente não sejam novidade para si.
Apesar de não ser indicada consanguinidade no registo de casamento, Joaquim Mendes Pereira e Engrácia Luísa eram parentes em quarto grau de consanguinidade visto serem ambos trinetos de Jacinto da Costa, de Mancelavisa (Folques).
Joaquim Mendes Pereira era descendente do primeiro casamento de Jacinto da Costa, com Maria Fernandes, enquanto Engrácia Luísa descendia do segundo, com Catarina Matoso. A família Matoso provém de Gaspar Correia e Maria Matoso, de Coja, avós maternos de Catarina.
A avó materna de Joaquim Mendes Pereira, Engrácia de Oliveira (casada com Jacinto da Costa, neto do que anteriormente referi), tinha um irmão chamado Manuel Garcia de Oliveira que foi para o Brasil onde foi capitão-mor em Minas Gerais.
Jacinto da Costa, antepassado comum de Joaquim Mendes Pereira e Engrácia Luísa, teve um irmão que foi Cura de Folques (penso que será o Pe. Manuel da Costa Lemos). Eram ambos filhos de outro Jacinto da Costa, de Mancelavisa, e Ana Gomes, da Póvoa de Folques; netos paternos de Gregório da Costa e Maria Nunes; e maternos de João Gomes e Maria Pires.
Recentemente foi-me possível avançar em muitos ramos da minha ascendência nesta região, e neste momento são já mais de 300 os antepassados que tenho documentados como naturais/moradores no concelho de Arganil, estando as maiores concentrações nas freguesias de São Martinho da Cortiça, Arganil, Folques e Pombeiro da Beira.
Melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Manuel da Costa de Paiva, de Coja
Caro Alexandre Tavares Festas:
Existe de facto um lugar chamado Salgueiral na freguesia de Coja. A Câmara Municipal de Arganil tinha um excelente site com informação sobre o concelho e as suas freguesias, incluindo para cada uma delas a lista dos lugares que a compunham. Digo "tinha" porque quando ontem tentei ver a página deparei com um aviso de "serviço descontinuado" (???) remetendo para uma empresa. No entanto, através da cache do Google consegui ainda aceder ao conteúdo da página sobre Coja, que no respeitante a lugares indica:
"A freguesia de Coja é constituída pelas seguintes povoações: Esculca, Machourro, Medas, Pisão, Salgueiral, Vale do Carro, Vale de Peítalva, Vale de Mourão, Pinheiro de Jardim, Quinta e Travasso."
Tenho forte suspeita de que seremos parentes pelos Costa de Paiva, ou pelo menos pelos Paiva, pois descendo de Paivas do lugar do Salgueiral. De facto, entre os meus antepassados encontra-se Ana de Paiva, do Salgueiral, que casou em 1713 com Plácido da Costa (filho de Jacinto da Costa e sua segunda mulher Maria Matoso, já citados na minha anterior resposta ao Senhor José Caldeira), de Mancelavisa (Folques). Deles foi filha Bernarda da Costa, nascida em Mancelavisa, que casou em 1734 com Clemente da Costa, de Folques.
De Ana de Paiva consegui apenas saber que era filha de António de Paiva, de Anceriz, e de Maria Pereira, do Salgueiral, que casaram em 1670, e neta materna de Manuel Marques e Luzia Pereira, do Salgueiral.
Pela sua mensagem, verifico que já conhece a forma como são tratados os utentes do AUC.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Fala o colega em publicar futuramente um livro sobre as famílias de Arganil. Ocorre que tenho grande interesse na família do Conselheiro Dr. José Dias Ferreira, filho de Bernarda Pereira de Vasconcelos e de Antônio Dias Ferreira, este filho de José Lourenço e de sua mulher Francisca Dias Ferreira, tidos como do lugar da Urgueira, freguesia de São Martinho, da Vila Pombeiro. Como escrevo esta colocação do Brasil, já tem idéia das dificuldades para eventuais pesquisas, principalmente por residir no interior, em região afastada dos grandes centros. Na eventualidade de alguma informação ficarei muito satisfeito, colocando-me também a seu dispor.
Cordialmente,
José Roberto Vasconcelos
Chiador - Minas Gerais
vasconcelos@genealogias.org
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Roberto Vasconcelos:
O lugar de Urgueira pertence à freguesia denominada actualmente São Martinho da Cortiça, e que antes de cerca de 1700 se chamava São Martinho da Sanguinheda. Esta freguesia pertence actualmente ao concelho de Arganil.
A freguesia de São Martinho da Cortiça pertenceu ao concelho de Pombeiro até à sua extinção em meados do século XIX. Actualmente chamada "Pombeiro da Beira", esta localidade é muitas vezes referida em registos antigos como "a vila de Pombeiro".
Tenho muitos antepassados da freguesia de São Martinho da Cortiça, mas apenas um de Urgueira, nascido em finais do século XVII. Outro antepassado da mesma época, do qual descendo pelo segundo casamento, tinha sido casado primeira vez com uma senhora do lugar de Urgueira, cuja mãe tinha curiosamente o apelido Dias.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Roberto Vasconcelos:
Os meus antepassados ligados a Urgueira nasceram em finais do século XVI, e não XVII. As minhas desculpas pelo erro.
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Roberto de Vasconcelos:
Creio que já em tempos estivemos em contacto, através da Associação Portuguesa de Genealogia, pois fui eu que fiz a investigação sobre os Pereiras de Vasconcelos, que então lhe enviámos.
Em relação ao livro que tenho em preparação, não trata directamente de famílias de Pombeiro.
Vou ver o que tenho sobre Dias Ferreira e voltarei a contactá-lo.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José,
O ramo do meu tio João Aires Caldeira Antunes vem de Josefa Caldeira que está incluído na base de dados GENEA. A informação que lá está de Maria Caldeira, foi o nome que apareceu nos registos dos descendentes dela, é a primeira vez que vejo mencionar o nome de Ana Caldeira de Lemos.
Voltarei a escrever,
Cumprimentos,
Margarida
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro parente Rui Pereira,
Muito obrigado pelos seus preciosos esclarecimentos.
Desconheço qualquer irmão de Jacinto da Costa (2º) que tenha sido Cura de Folques.
Conheço sim um filho dele e de sua 2º m.er Catarina Matoso: Padre Pedro da Costa Matoso, cura de Folques de 1726 a 1728, nasceu na Mancelavisa e foi baptizado em Folques a 1-3-1690.
No entanto, Jacinto da Costa (2º) tinha um irmão Manuel, baptizado a 26-1-1654, que eu penso que poderá ser o Licenciado Manuel da Costa que em 1681 apadrinha nas Secarias um filho de outro irmão, Fernando da Costa.
Em todo o caso, acho que não se deverá confundir com o Ldº Manuel da Costa de Lemos Tunes (Arg.5.5.1694 + 19.4.1768), bacharel em Cânones, lic. em Filosofia, Reitor da Colegiada de S. Gens de Arganil (1753-1768), advogado, CSO, etc.
Sobre o nosso parentesco, além daquele que enviei hoje ao parente Alexandre Tavares Festas, e que agradeço que leia, sou também descendente de Maria Nunes, n. Mancelavisa, b. Folques 13-5-1618, (filha primogénita de Gregório da Costa (1º) e de outra Maria Nunes), e de seu marido António Luís Juzarte.
Tenho também muitos antepassados de São Martinho da Cortiça, Arganil, Folques e Pombeiro da Beira e estou ao seu dispôr para trocarmos algumas impressões sobre o assunto.
Já agora, como me parece que também domina o outro lado da serra, pedia-lhe uma ajuda para saber se conhece alguma coisa sobre uma irmã de minha 4ª Avó:
Bernarda Maria do Nascimento, filha de António Jorge dos Santos e de Eufrásia Maria de Jesus de Carvalho, nasceu na Nogueira, freguesia de Arganil, a 18-12-1765, foi baptizada no dia de Natal, donde derivou o seu sobrenome (mas parece que também usava os apelidos de Ferreira, Carvalho e Santos), e casou em Arganil a 21-2-1800 com João Pereira Dias de Carvalho natural de Janeiro de Baixo, filho de Bernardo de Carvalho e de Maria Antão, de Janeiro de Baixo, neto paterno de Simão Pereira, de Orvalho, e de Maria Pacheco, de Janeiro de Baixo, e materno de Ambrósio Antão, de Janeiro de Baixo, e de Maria Antão, do Sobral, da Pampilhosa.
Terão tido descendência? (Ela já não era muito nova...)
Antecipadamente grato,
José Caldeira
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RE: Manuel da Costa de Paiva, de Coja
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Julgo poder ajudá-lo na sua pesquisa sobre a ascendência do seu trisavô lic. João da Costa Garcia. Em relação ao Salgueiral já ficou esclarecido pelo parente Rui Pereira. Acrescento só que o Salgueiral fica no extremo sul da freguesia de Coja junto da «fronteira» com a de Folques, a meio do caminho tradicional entre as sedes das duas freguesias. Daí, os muitos casamentos com gente de Folques.
Posto isto, vamos aos costados do seu trisavô:
1. licº João da Costa Garcia (b. 23 V 1802, * no lugar da Foz da Moura, fregª de Pomares, actual concº de Arganil, + 1856 em Avô)
2. Bento da Costa, * no lugar do Salgueiral, e foi baptizado na fregª de Coja a 10-12-1766 era o 7º de 10 filhos.
3. Ana Maria, da Foz da Moura.
4. Manuel da Costa de Paiva * c. 1740 (em Coja vem sempre nomeado simplesmente Manuel da Costa, mas era Paiva pela mãe) c. Coja 20-12-1751 c.
5. Maria Teresa, * Salgueiral (também vem sempre nomeada nos assentos de Coja como Maria da Costa, mas podia ser conhecida por Maria Teresa pois a mãe chamava-se Teresa da Costa).
6. Manuel Marques Castelhano
7. Ana Maria, da Foz da Moura
8. António da Costa * Alqueve, Folques c. Folq. 22-6-1721 c.
9. Francisca de Paiva n. Salgueiral b. Coja 27-11-1689
10. Manuel Garcia n. Salgueiral c. c.
11. Teresa da Costa
12.
13.
14.
15.
16. Gregório da Costa e
17. Maria da Costa, do Alqueve
18. António de Paiva n. Anseriz + Salgueiral 1-9-1717 (c/ ttº) = Coja 16-2-1670 c.
19. Maria Pereira * e ms. Salgueiral, Coja
20. Manuel Antunes n. Salgueiral (fº de António Gomes e sm. Ana Luís) = Coja 28-9-1702 c.
21. Maria Garcia n. Salgueiral (fª de Miguel Antunes e sm. Ana Garcia)
Em relação ao nº 16 suponho que seja um dos muitos Gregórios descendentes dum primeiro Gregório da Costa c. c. Maria Nunes que tiveram os seus 7 filhos entre 1618 e 1633 na Mancelavisa, Folques.
Um deles, Jacinto da Costa, meu antepassado, teve um filho Gregório da Costa que c. em Folq. 20-4-1684 c. Maria Marques, nt. do Alqueve, Folq., onde viveram. Seriam Maria Marques e a Maria da Costa (nº 17) uma mesma pessoa? Infelizmente, o assento de casamento só consigna o nomes do pai, Manuel Marques. Tenho o baptº de 5 filhos do casal entre 1685 e 1695, mas nenhum deles se chama António, embora 3 se tenham casado na fregª de Coja. A grande quantidade de Gregórios da Costa e Jacintos da Costa existentes nas primeiras gerações desta família aumenta a confusão. Ando há imenso tempo a pensar em rever os assentos de Folques, mas vou tendo outras prioridades. Quem sabe se o nosso parente Rui Pereira não nos poderá ajudar com esta filiação?
Quanto ao parentesco pelos Paivas, parece-me ser o seguinte:
Daquele António de Paiva (nº 18), de Anseriz, e de sua mulher Maria Pereira, do Salgueiral, descendem a maior parte dos Paivas, de Folques, Coja, Arganil, etc., senão todos.
Da Francisca de Paiva (nº 9) foi irmã, entre outros, Ana de Paiva, n. Salgueiral, que c. Folq. 2-8-1713 c. Plácido da Costa, n. Mancelavisa 1695, fº de Jacinto da Costa e de sua 2ª m.er Catarina Matoso Correia, n. p. de Jacinto da Costa n. Mancelavisa 1628 e de Ana Gomes n. Alqueve, e bisneto do Gregório da Costa (1º) e de Maria Nunes.
Plácido da Costa e Ana de Paiva tiveram vários filhos com descendência, entre os quais:
Bernarda Maria da Costa Paiva casou em Folques a 6-9-1734 com Clemente da Costa, natural de Folques, pais de:
- Maria do Ó (ou da Expectação) da Costa, casada com José Caldeira, antepassados do senhor Rui Pereira.
- Joana Clara de Paiva, casada com Manuel Furtado de Mendonça, meus antepassados.
Resta-me acrescentar, que, se vive na área de Lisboa, poderá consultar os microfilmes dos registos paroquiais de Coja na Bibl. Genealógica de Lisboa (Mórmons), que estão lá a meu pedido.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Caldeira:
Os meus agradecimentos por estas novas informações de valor inestimável.
A informação da existência de um irmão de Jacinto da Costa (2º) que era Cura de Folques vem do processo de habilitação de genere de dois dos seus filhos, ambos do segundo casamento, o Pe. Pedro da Costa Matoso, que referiu, e o Pe. Jacinto da Costa (este processo está no AUC).
No mesmo processo se diz que Catarina Matoso - mãe (ou seja, a esposa de Marcos Pires) teve um irmão que foi Prior de Ázere, e sete sobrinhos clérigos e frades cujos nomes não são indicados.
Até agora descobri apenas um destes sete sobrinhos: o Pe. Pedro Correia, licenciado, natural do Pinheiro de Coja, filho de Pedro Correia, natural de Coja, e Ana Nunes, natural do Pinheiro de Coja; neto materno de Gaspar Correia e Maria Matoso, ambos naturais de Coja; e neto materno de António Luís, natural do Pinheiro de Coja, e de Ana Nunes, natural de Barril do Alva. Em 1700 tentou habilitar-se para Ministro da Inquisição de Goa (o processo está no ANTT). Tinha tido um filho de Maria Gonçalves, solteira, no ano anterior. Numa primeira avaliação o seu processo não foi aprovado, aparentemente não por causa do filho, mas por faltar a diligência de vida e costumes e a certidão de ausência de culpas do Tribunal de Évora (esta última foi depois anexada ao processo). Não constam dados sobre o eventual prosseguimento das diligências.
Sobre Gregório da Costa e Maria da Costa, antepassados do Senhor Alexandre Tavares Festas, não disponho de quaisquer elementos.
Relativamente à descendência de sua tia Bernarda Maria do Nascimento, não tenho dados. Nunca pesquisei os registos de Janeiro pois não tenho ascendentes conhecidos nessa localidade (apesar de ter muitos em localidades próximas como Unhais-o-Velho, Silvares e Ourondo, p. ex.). No entanto, parece-me que João Pereira Dias de Carvalho deve pertencer à família Dias de Carvalho que existe desde o século XVI na região de Dornelas e da qual há numerosa descendência em que me incluo. Esta família já foi abordada no Fórum, tendo a discussão começado no tópico "família barata" e prosseguido em tópico próprio "Dias de Carvalho-Carregal-Dornelas do Zêzere", cujos endereços são respectivamente:
http://www.geneall.net/forum/msg.php?id=456
http://www.geneall.net/forum/msg.php?id=21372
Quando me for possível colocarei neste tópico algumas questões sobre outros ascendentes meus da região de Arganil.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Rui Pereira:
Muito grato pelas suas informações, algumas delas totalmente desconhecidas para mim.
Suponho ter elementos sobre alguns dos sobrinhos clérigos de Catarina Matoso, que lhe enviarei oportunamente. Um deles era um Comissário do SO o pe. João Correia de Moura (estou a falar de cor), que subscreve muitas das diligências da região na sua época.
Voltarei ao assunto.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Famílias de Arganil e Coja
Caríssimo José Caldeira,
Perdoa-me, não sabia que tinha sido o responsável pela pesquisa sobre a minha consulta a Associação Portuguesa de Genealogia. O assento de batismo de meu antepassado Diogo Pereira Ribeiro de Vasconcelos, gentilmente fornecido, me foi de fundamental importância! E, dada a ocasião e notícias, muito lhe agradeço.
Presentemente, estou fazendo um artigo em que esclareço a ascendência materna do Dr. José Dias Ferreira, daí a razão do meu interesse de melhor me inteirar sobre a ascendência paterna do dito senhor que vem a ser meu distante parente. Quanto mais informações, melhor, pelo que ficarei imensamente agradecido e hei de registrar os devidos créditos.
Mui cordialmente,
José Roberto Vasconcelos
Serraria - Brasil
vasconcelos@genealogias.org
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros Confrades
Ao deparar com o título Familias de Arganil Coja etc, permito-me solicitar eventuais informações sobre os meus seguintes antepassados de Mouronho e Coja:
António Leitão, cav. de Cristo, capitão-mor de Coja, governador das 14 vilas (o que será exactamente isto?) casou a 11/5/1664 em Mouronho com D. Mariana de Albuquerque da Cunha, natural de Mouronho.
António Leitão era filho de Pedro Álvares e de Maria Leitão, da vila de Penalva de Alva.
Mariana de Albuquerque da Cunha era filha de Gaspar de Afonseca Cardoso, cav. de Cristo, governador das 14 vilas, e de D. Ana de Albuquerque da Cunha.
Alguém pode dar uma achega?
Com os melhores cumprimentos e agradecimentos de antemão.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Sr. José Caldeira,
Como escrevi em mensagem anterior neste mesmo tópico, descendo de duas filhas do casal Francisco Ribeiro Caldeira e Isabel das Neves Negrão. Graças à ajuda do Rui Pereira (que me auxiliou em uma outra questão genealógica, e pelas duas novamente agradeço) aprendi mais sobre este meu ramo.
Pelo que entendi, os Caldeiras de Arganil farão parte do livro que está sendo escrito, donde fico desde já sendo mais um a torcer pelo seu sucesso nesta empreitada e me coloco à disposição para qualquer ajuda, ainda que meu conhecimento e experiência sejam pequenos.
Infelizmente, o acesso a este fórum ficou bem difícil para mim, brasileiro que sou, donde não sei quando poderei ler eventuais respostas a esta minha mensagem.
Saudações,
Fernando de Magalhães Coutinho Vieira
Rio de Janeiro
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Sr. Fernando de Magalhães Coutinho Vieira:
Muito obrigado pelo interesse demonstrado pelo livro que tenho em preparação.
Lamento, porém, dizer-lhe que penso tratar apenas da família Caldeira de Lemos, a que pertenço. Os seus Caldeiras, que têm uma ilustre descendência, são (ou parecem ser)completamente diversos.
Sobre a co-existência destas 2 famílias em Arganil, já escrevi uma mensagem neste tópico.
Como, no entanto, tenho estudado muito as linhagens de Arganil, estou à sua disposição, para trocarmos impressões sobre a sua família.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Fiquei encantado por saber que alguem tem muita informação genealogica sobre arganil, e como tenho ascendia em arganil, vinha questiona-lo se haverá forma de obter alguns dados sobre essa mesma ascendencia.
meu 6º avô chamava-se marcelino fernandes-natural de Povoa R.Santa-Pombeiro-Arganil, nascido presumivelvente em 1775 e casado com teresa das neves, natural de carregal. era filho de de Joao Fernandes e de Ana Lopes (meus 7º avos) da mesma freguesia.
caso tenha alguns dados sobre esta meu ramo de ascendia, aguardo resposta
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
só mais uma questão, tenho encontrado, na pesquisa de meus ascendentes FRONHAS que umas vezes são de MOura Morta-S.Jose das Lavegadas-Poiares e outras vezes são de Moura Morta - S.M.Cortiça-Arganil. na pesquisa mais aprofundada onde deverei pesquisar, será que nos seus estudos não encontrou nenhum ramo com apelido FRONHAS.
um abraço
jose pereira
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Jose Dias Ferreira
Caro Jose Roberto Vasconcelos
Curiosamente encontro-me neste momento a ler várias obras sobre Joao Brandao, porque ligado à génese da minha família, e ainda ontem li, bem completa e muito curiosa, toda a ascendencia de José Dias Ferreira, que se encontra feita por um seu conterraneo na obra "Joao Brandao", com pormenor verdadeiramente camiliano e muita informaçao biográfica.
Quando regressar da Beira a Lisboa terei muito gosto em enviar-lhe esse texto, pois aqui nao tenho internet.
Cumptos.
Alexandre Tavares Festas
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RE: Manuel da Costa de Paiva, de Coja
Caros Parente Jose Caldeira e Rui Pereira
Venho apenas em breves linhas agradecer a abundante e precisa informaçao sobre este meu ramo Costa, que tanto prazer me deu - a demora em faze-lo deve-se a que continuo por terras beiras, e sem internet.
Conto quando chegar a Lx. rever esta materia e entao escrever-lhes de novo sobre o assunto.
Gratos cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Caldeira:
Referiu na sua mensagem de 22-09 ao nosso Parente Alexandre Tavares Festas que a nossa antepassada comum Ana Gomes, mulher do primeiro Jacinto da Costa, seria natural do Alqueve. Eu tenho esta senhora como sendo da Póvoa de Folques e filha de João Gomes e Maria Pires, e tendo casado com Jacinto da Costa em Folques a 24.02.1647.
Por outro lado, tenho vários ascendentes Gomes da Póvoa de Folques, por via da minha antepassada Doroteia Gomes, que suspeito serem da mesma família dos anteriores, conforme a seguir indico. Neste costado todas as pessoas são da Póvoa de Folques salvo indicação em contrário:
1. Doroteia Gomes, c. Folques 10.02.1739 com Francisco das Neves, da Venda do Vale, freg. Mouronho.
2. Maurício Gomes, c. Folques 11.09.1700 com
3. Maria Gomes
4. Manuel Fernandes, ou Manuel Carvalho
5. Ana Gomes
6. Manuel João, c. Folques 23.01.1683 com
7. Iria Gomes
12. Francisco João, de Mancelavisa, c. Folques 27.09.1655 com
13. Maria Antunes
14. António Gomes
15. Maria Gomes
24. Manuel Lourenço, de Mancelavisa
25. Maria André, de Mancelavisa
26. Domingos Antunes
27. Ana Fernandes
Entretanto, ao procurar na Torre do Tombo uma eventual legitimação da minha antepassada Maria Caldeira (que não encontrei), descobri uma carta de perdão dada em Novembro de 1619 a Alexandre Caldeira, morador em Arganil e filho de Francisco Ribeiro Caldeira. Ao que parece este perdão foi dado depois de ter havido agressões entre ele e dois homens.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Pereira:
É possível que os seus antepassados de apelido Fronhas tenham tomado esse apelido de alguém que nasceu e/ou viveu no lugar de Fronhas, pertencente à freguesia de São Martinho da Cortiça.
Tenho na minha base de dados um grande número de pessoas da freguesia de São Martinho da Cortiça, entre as quais se contam algumas do lugar de Fronhas.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Rui Pereira:
Tem toda a razão! Não sei onde estava com a cabeça para confundir Alqueve com Póvoa. As minhas desculpas.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Pereira
grato pela disponibilidade apresentada
aproveitando a sua informação gostaria se possivel confirmar se alguns dos meus antecedentes fazem parte da vossa pesquisa e se poderia partilhar comigo esses dados
a questionar e obter dados de:
1-meu tetravo -joaquim dias fronhas casado com maria marques (data de casamento 23.06.1851)
2-meu 6º avô- manuel dias casado com francisca de jesus
3- 5º avo - joaquim dias fronhas casado com mª espirito santo (data presumivel de nasc. 1805)
um abraço, esperando noticias
agradecimentos jose pereira
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Jose Dias Ferreira
Prezado Alexandre Tavares Festas,
Conheço alguns excertos do livro a que se refere, a mim fornecidos pelo amigo e parente Fernando Moreira de sá Monteiro. Gostaria, e muito, mais pormenores sobre o mesmo, inclusive a possível ligação, pelo que eu saiba na ascendência com o tal João Brandão. Aceito, com vivo interesse, o seu gentil oferecimento.
Pelo pouco que sei, no livro em questão o autor parece demonstar pouca afeição a família do Dr. José Dias Ferreira, ou estarei enganado?
Cordialmente,
José Roberto Vasconcelos
vasconcelos@genealogias.org
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Pereira:
Lamento, mas não tenho nos meus dados as pessoas que refere. A maior parte da informação de que disponho refere-se aos séculos XVI, XVII e XVIII. Não seria portanto surpreendente que, sem o sabermos ainda, algumas das pessoas que tenho documentadas fossem antepassadas das que indica.
Existem hiatos nos registos de São Martinho da Cortiça para o final do século XVIII, o que pode bloquear a progressão para datas mais antigas. Há porém uma esperança: muitos registos de casamento cerca de 1800 indicam os avós dos noivos. No meu caso, faltando o registo de casamento dos meus sextos avós, foi o casamento de um tio-quinto avô que salvou a situação.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Jose Dias Ferreira
Caro José Roberto de Vasconcelos:
Da ascendência paterna do conselheiro Dias Ferreira, sei mais do lado Dias Ferreira que dos Lourenços. Aqui vai esquemáticamente:
1. António Dias cc Mariana Francisca, ** Rochel, freguesia de Arganil.
2. António Dias * Rochel cc Maria Duarte Ferreira * Aldeia Nova, Pombeiro, onde moraram. Além da Francisca, com quem seguimos, foram pais de Padre António Dias Ferreira, que vivia em Aldeia Nova onde tinha boa casa e foi o primeiro Mestre de Ler em Pombeiro; Alferes Francisco Dias Ferreira, em cuja descendência se manteve a casa de Aldeia Nova e a regência da escola; Maria Ferreira c 1790 c Joaquim Dias * Sarnadela , Pombeira, residentes na vila de Olivença, donde regressaram à sua Quinta da Azenha em Pombeir, quando aquela vila foi ocupada pelos espanhóis, e foram os bisavós do Dr. José Maria Dias Ferrão (1874-1943), autor do livro «João Brandão»; Madalena Antónia Dias Ferreira, com muita descendência (Dias Ferreiras, de Pombeiro, e Galvões, de Gois, Bordeiro, Celavisa e Arganil, etc. e bisavó do Dr. Mário Paredes de Nogueira Ramos, o mais notável investigador e genealogista de Gois,
3. Francisca Dias Ferreira cc José Lourenço * Urgueira, freguesia de São Martinho da Cortiça.
4. António Ferreira Dias «o Urgueira» * Urgueira + Aldeia Nova 27-8-1880. Casou contra a vontade da família na Ermida da Senhora do Loureiro a 12-12-1834 com D. Bernarda Pereira de Vasconcelos + Aldeia Nova a 7-4-1866. Além do conselheiro, tiveram mais três filhos, nascidos já na constância do matrimónio: Padre António Dias Ferreira de Vasconcelos (não confundir com seu parente D. António Dias Ferreira, Bispo de Angola), prior da igreja de São Mamede em Lisboa; Dr. Vicente Dias Ferreira que foi juiz em Lisboa; e Agostinho Dias Ferreira.
5. Doutor José Dias Ferreira, professor catedrático de Direito na Universidade de Coimbra, do Conselho de Sua Magestade Fidelíssima (1905), Par do Reino (1905), Presidente do Conselho de Ministros (1892), várias vezes ministro da Fazenda, jurisconsulto, etc. * Aldeia Nova a 30-11-1834, filho legitimado pelo posterior casamento dos pais no acto do qual foi também baptizado. + 1907 (Ver ficha na base de dados GP). Casou em Oiã (Oliveira do Bairro) a 16-11-1863 com D. Amélia Ferreira Pinto Basto que nasceu na Quinta do Silveiro em Oiã a 16-6-1838 e faleceu em Lisboa em 1873, filha de Augusto Valério Ferreira Pinto Basto, senhor da Quinta do Silveiro, administrador da Fábrica da Vista Alegre e de D. Maria Inocência Ferreira. Do casamento ficou descendência, sendo actual representante da família D. Luciana Maria Dias Ferreira de Lemos (Anuário da Nobreza de Portugal, III, II, pág. 716), com geração. O conselheiro deixou também descendência fora do matrimónio, na qual se manteve a tradição da jurisprudência:
6. Dr. Eugénio Dias Ferreira, cujas dificuldades impostas ao seu doutoramento em Coimbra foram a causa ou o pretexto da célebre greve académica de 1907, que muito abalou os alicerces da monarquia. Deste foi filho:
7. Dr. Carlos Eugénio Dias Ferreira cc Drª D. Julieta Teixeira de Carvalho (1912+1997). Pais de:
1) Drª D. Júlia Dias Ferreira de Almeida Flor, profª catedrática da Fac. de Letras de Lisboa, casada com filhos,
2) Drª. D. Maria Manuela Dias Ferreira Leite, economista, ministra da Educação, chefe da bancada parlamentar do PSD, actual ministra das Finanças, casada com filhos,
3) Dr. José Eugénio Dias Ferreira, advogado, casado com filhos, e
4) Drª Margarida Eugénia Dias Ferreira, advogada. Entre todos tinham 7 filhos (1997).
Quanto ao parentesco entre o conselheiro Dias Ferreira e o político e guerrilheiro João Brandão é o seguinte:
1. António Brandão * Fronhas, no século dezassete, e cc Catarina Fernandes, * Vale de Espinho, freguesia de S. Martinho da Cortiça,.
2. Bernardo Brandão, * Vale de Espinho, c S. Martinho da Cortiça 11-7-1694 c Catarina Fernandes, filha de António Rodrigues e de Catarina Fernandes, todos de Vale de Espinho.
3. Pedro Brandão, * Vale de Espinho cc Maria Lopes, * Aldeia Nova, Pombeiro, filha de António Lopes e de Maria Luís.
a) António Brandão, que segue.
b) José Brandão que seguirá
4. António Brandão, * Aldeia Nova, c Pombeiro 19-8-1760 c Maria Correia, filha de António Correia * Pombeiro e de Maria Lopes, * Aldeia Nova, e neta paterna de Custódio Gomes Correia, * Coimbra (S. João de Santa Cruz), mas residente em Pombeiro, onde exercia os cargos de Tabelião do Judicial e Notas e de Escrivão dos Órfãos, sendo também Familiar do Santo Ofício, e de Maria de São Bernardo , da Quinta da Bica, em Pombeiro.
5. D. Áurea Maria de São Bernardo Correia, * Aldeia Nova, + Azenha 22-9-1811 e c Pombeiro 22-1-1777 c o Dr. Manuel Gomes da Silva, clerigo in minoribus, que foi muitos anos juiz eleito de Pombeiro, * Azenha cerca de 1752. Mandou construir em Pombeiro a Casa de Fundo da Vila, no Largo do Pelourinho, junto à capelinha de Santo António. Era filho de António Gomes, do mesmo lugar, e de Maria de Santana, da Sarnadela, neto paterno de António Gomes, do Saíl, e de Isabel Marques, da Azenha, e materno de António Lopes, da Sarnadela, e de Isabel Simões, das Chãs.
6. D. Pulquéria Gomes da Silva + Aldeia Nova 3-8-1868 teve uma filha de N... Pereira de Vasconcelos, da família dos Viscondes de Ponte da Barca:
7. D. Bernarda Pereira de Vasconcelos, mãe do Conselheiro José Dias Ferreira.
§
4. José Brandão c 1ª vez em Pombeiro a 16-2-1764 com Petronilha Maria Travassos, filha de João Travassos Sarinho e de Maria Simões, todos da Quinta do Fonseca, Chão dos Santos, Várzea Pequena de Gois. Filho:
4. Manuel Rodrigues Brandão c. c. D. Antónia Rita Rodrigues, do Casal da Senhora, Midões, fª de José Rodrigues e de Josefa Maria
4. João Vítor da Silva Brandão n. Casal da Senhora 1-3-1825 e + Angola. Casou em 1863 com D. Ana Eugénia de Jesus Correia Nobre, de Candosa, sem ger. do casamento.
Claro que há mais descendência de toda esta gente, mas é impossível tratá-la aqui.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Jose Dias Ferreira
Caro Parente José Caldeira:
Muito obrigado por mais um excelente contributo para este tópico.
As novas informações que aqui colocou também me interessam, pois sou descendente de:
a) António Brandão e Catarina Fernandes, cujos lugares de origem ignorava e que apenas tinha documentados como pais de Maria Brandão, do Vale de Espinho, que casou a 06.02.1678 em São Martinho da Cortiça com António Nunes, de Arganil;
b) António Rodrigues e Catarina Fernandes, que tinha documentados como pais de Manuel Rodrigues, das Fronhas, que casou em 13.06.1697 em São Martinho da Cortiça com Isabel Fernandes, também das Fronhas, filha de Pedro Fernandes e Valentina Brandão (desconheço a ascendência deste casal, e não sei portanto se se trata da mesma família Brandão dos anteriores).
Gostaria de saber se dispõe de mais dados relativos à ascendência destes dois casais.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Jose Dias Ferreira
Caro Parente Rui Pereira,
O irmão de Catarina Matoso Correia (1ª), a que casou com Marcos Pires, deve ser o Padre Gaspar Correia, prior de Ázere, que intervém em baptismos do ramo de Sinde.
Quanto aos sobrinhos clérigos, encontrei os seguintes padres (frades é mais difícil):
Padre Pedro Correia, licenciado, natural do Pinheiro de Coja. Em 1700 tentou habilitar-se para Ministro da Inquisição etc. (filho do irmão Pedro Correia e de sua primeira com Ana Nunes, natural do Pinheiro de Côja)
Padre Dr. João Correia de Moura, bacharel formado em Cânones, nasceu em Pinheiro de Côja, onde foi baptizado a 26-11-1680, e foi Prior de Espariz e Comissário do Santo Ofício por provisão de 14-1-1721 (filho do mesmo Pedro Correia e de sua segunda mulher Isabel Gomes, de Sinde)
Dr. Manuel Afonso Correia, natural da Várzea de Candosa, Abade de S. Vicente de Paços (Guimarães) e Comissário do Santo Ofício em 1725 (sobrinho do Dr. João Correia de Moura, filho de Manuel Correia Nunes).
Quanto à família Gomes, da Póvoa, também já tentei fazer a ligação da nossa Ana Gomes (mulher de Jacinto Pires) com os outros Gomes, do mesmo lugar, sem êxito. Por isso tenho alguns elementos sobre esses seus Gomes, da Póvoa. Nunca tinha encontrado a sua Doroteia Gomes, talvez por Ter ido para Mouronho, conheço «de vista» alguns dos seus irmão e tios.
Não sei se já consultou a habilitação ao S. Ofº de José Belo de Araújo n. Várzea de Gois (M.65 D.997 Carta de FSO 20-5-1752). Era casado com Maria da Costa b. Póvoa 4-6-1719, irmã do Pe. João da Costa, filhos de Manuel da Costa e de Maria Gomes nn. Póvoa. Esta era irmã do seu Maurício Gomes, e, portanto, filha de Manuel Fernandes Carvalho (é assim que consta o nome dele), n. Valbona, Arganil, «lavrador que tinha bois», faleceu novo e pouca gente se lembrava dele, talvez por isso é o único dos avós da habilitanda a que se não nomeiam os pais. A mulher dele, Maria Gomes, era da Póvoa, irmã do Pe. Manuel Gomes, e filha de Manuel Gomes (não vem o nome da mulher).
Penso que seria de grande utilidade consultar o processo deste Pe. Manuel Gomes nas Ordenações Sacerdotais de Coimbra, como também os seguintes.
O António Gomes (14) era irmão de Maria Gomes c.c. Manuel André e pais de quatro clérigos: Pe. Amaro Gomes (hab. de genere em 1688), Pe. Pedro Gomes (em 1700), João Gomes (em 1702) e Lourenço Gomes (em 1688).
Estas últimas informações foram-me amavelmente cedidas pelo Arq. Jorge de Brito e Abreu, descendente de uma irmã da sua Doroteia, Mariana Gomes, cujo neto, Patrício José Gomes, casou em Coruche e deu origem à família Cunhal Patrício, de que descende aquele meu amigo e confrade. (V. D. Gonçalo de Vasconcelos e Sousa e José da Costa Reis, «Costados Nobres de Portugal», Porto 1992, Árv. Nº 1).
Da mesma Mariana foi filha Luísa Maria Gomes n. Póv. b. Folq. 5-9-1755 e c. Folq. 10-2-1781 c. (2ª mer. de) Ldº Francisco Gomes Nogueira n. Cavaleiros, Fajão, fº de Manuel Gomes n. Cavaleiros, Fajão e Isabel Antão n. Janeiro de Cima, etc., tio materno do Dr. José Acúrsio das Neves e do Reitor de Arganil Pe. Manuel Gomes Nogueira, com geração.
Agradeço a informação sobre o perdão de Alexandre Caldeira. É curioso que não me lembro de ver qualquer menção ao desacato que o motivou na habilitação ao Santo Ofício. Terá a diligência sido mal conduzida? Se o Comissário se esqueceu das agressões, também pode ter-se esquecido da filha natural...
Quanto aos Brandões de Vale de Espinho, tenho muita coisa, que possivelmente não será novidade para si. Em 1991, publiquei um artigo n’A Comarca de Arganil, intitulado «João Brandão e o seu contestado parentesco com o Conselheiro Dias Ferreira, onde tratava superficialmente estes Brandões. De então para cá, tenho acrescentado tudo o que tenho encontrado sobre a família, inclusivamente, alguns desentroncados. É um ficheiro demasiado extenso para colocar aqui no Forum, mas poderei enviá-lo para o seu endereço, se estiver interessado. Estou neste momento a reformatá-lo, pois foi inicialmente editado em AmiPro e, ao transformá-lo em Word, ficou ligeiramente baralhado.
Espero estar em dia com a correspondência.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Jose Dias Ferreira
Em tempo:
Onde se lê «Jacinto Pires» leia-se «Jacinto da Costa».
Desculpem-me o lapso.
José Caldeira
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RE: Jose Dias Ferreira
Caro Parente José Caldeira:
Os meus agradecimentos por estas novas informações.
Os Gomes, da Póvoa de Folques, são um caso curioso pois deles descendo tanto por via paterna (Ana Gomes cc Jacinto da Costa) como materna (Ana Gomes cc Manuel Fernandes Carvalho; António Gomes cc Maria Gomes) e imagino que sejam parentes, até porque há coincidências interessantes, por exemplo:
Casamento de Jacinto da Costa, filho de Ana Gomes, com Catarina Matoso Correia, filha de Marcos Pires (1682) - testemunhas Manuel André, Manuel Leitão, António da Mata e Francisco Leitão, filho de Iria Nunes.
Casamento de Manuel João e Iria Gomes (1683) - testemunhas Manuel Leitão, Manuel André e Marcos Pires, todos da freguesia de Folques.
Relativamente ao apelido Brandão da região de Arganil, o meu conhecimento limitava-se às três linhas de ascendência que só muito recentemente descobri. Desconhecia por completo a ligação familiar a João Brandão e à família Dias Ferreira. Por este motivo, tenho o maior interesse no trabalho que referiu.
O meu endereço de e-mail é: rmfrp@hotmail.com
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Jose Dias Ferreira
Meu caro José Caldeira,
Das substanciosas informações que tão gentilmente me fornece, conhecia já alguma coisa. Entretanto, agora passo a tê-las com mais detalhes e consideravelmente ampliadas!
Receba, meu caro, o meu real agradecimento pela invulgar ajuda que me fornece e que vem ao encontro de meus anseios de conhecimento.
Tenha certeza que fico, com prazer, em dívida para com o amigo e não tenha dúvidas de que, na primeira oportunidade que surgir (ou que precisar) terei prazer em ajudá-lo.
Os meus reais agradecimentos.
José Roberto Vasconcelos
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Jose Dias Ferreira
Meu caro José Caldeira,
Novamente eu a importuná-lo (fico até constrangido), mas o trabalho a que se refere, sobre o artigo que publicaste, tratando do parentesco entre o João Brandão e o Conselheiro Dias Ferreira muito me interessa. Se possível for e quando lhe for possível também, gostaria de recebê-lo.
Pelo que percebi, tem interesse na família do Conselheiro Dias Ferreira. E, caso a ascendência materna do dito Conselheiro esteja na área de seu interesse, acredito eu, poderei fornecer-lhe algo interessante e que, presentemente, tenho buscado recolher informações para um possível artigo sobre a dita questão.
Mui agradecido e a sua disposição.
José Roberto Vasconcelos
vasconcelos@genealogias.org
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RE: Jose Dias Ferreira
Caro Parente José Caldeira:
Estive na Torre do Tombo e consultei os processos os processos de habilitação do Santo Ofício que me indicou, relativos aos Padres João Correia de Moura e Manuel Afonso Correia.
Infelizmente não pude ver o processo de José Belo de Araújo porque que não veio à leitura. Mesmo assim, confirmei pelo índice que o nome da esposa de Manuel Fernandes Carvalho é Ana Gomes (e não Maria Gomes), tal como já tinha visto em dois registos paroquiais.
Para além destes, encontrei ainda mais duas habilitações relacionadas com a família Correia: a de Manuel Correia (pai do Pe. Manuel Afonso Correia); e a de Isabel Teresa de Brito (filha de Marcos Correia Matoso e neta paterna de Marcos Pires e Catarina Matoso) que foi segunda mulher de João de Oliveira, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que já em primeiras núpcias havia sido casado com outra senhora da mesma família, Ana Correia, filha de Pedro Correia e Isabel Gomes.
Coloco aqui no Fórum as informações mais importantes que obtive, uma vez que terão eventualmente interesse para outros investigadores.
Na habilitação de Isabel Teresa de Brito constam os pais de Marcos Pires: Miguel Pires e Domingas Luís. Nesta habilitação Marcos Pires é sempre indicado como natural de Folques, e há uma testemunhas que diz que seu pai Miguel Pires era de Folques.
No entanto, por outra fonte eu tinha Marcos Pires como natural de Monte Redondo, freguesia de Folques, o que é coerente com a existência de um casal Miguel Pires e Domingas Luís, de Monte Redondo, que eu já conhecia: são os pais de Miguel Luís, que casou em 1646 com Maria Caldeira, a filha de Alexandre Caldeira.
Na referida habilitação consta o registo de baptismo de Marcos Pires, baptizado em Folques a 22.01.1606 (este ano não é impossível, mas talvez esteja errado e seja 1626).
O Prior de Ázere que era irmão de Catarina Matoso Correia (1ª) é mesmo o Pe. Gaspar Correia. Esta informação consta da habilitação de Manuel Correia.
Também na habilitação de Manuel Correia consta que este tinha dois irmãos inteiros, ambos Bacharéis em Cânones: o Pe. Pedro Correia, anteriormente já conhecido, e um outro cujo nome não é indicado e tinha em 1699 sido provido na Igreja do Rosmaninhal, Bispado da Guarda.
Estive entretanto a analisar o seu estudo sobre os Brandões, pelo qual uma vez mais lhe agradeço, onde constam alguns nomes que já conhecia.
A ligação entre o tronco principal e o § 14 é a seguinte:
1. António Brandão cc Catarina Fernandes
2. Maria Brandão, de Vale de Espinho cc (SMC 06.02.1678) António Nunes, de Arganil
3. Maria Brandão, de Vale de Espinho cc (SMC 22.06.1701) Manuel Rodrigues Branco, de Vale de Espinho
4. Custódio Rodrigues Brandão, de Vale de Espinho cc (SMC 11.04.1736) Luísa Dias da Cunha, de Sail
Valentina Brandão (§ 16), de Vale de Espinho, e Pedro Fernandes, das Fronhas, serão provavelmente os meus antepassados com estes nomes em que principia a linha seguinte:
1. Pedro Fernandes cc Valentina Brandão, das Fronhas
2. Isabel Fernandes, das Fronhas, cc (SMC 13.06.1697) Manuel Rodrigues, das Fronhas
3. Bernardo Rodrigues dos Santos, das Fronhas, cc (Paião 04.12.1728) Tomásia Rodrigues, de Paião (este casal aparece como afinidade no § 7)
4. José Rodrigues, das Fronhas, cc (SMC 04.10.1750) Ana Brandão, de Vale do Matouco (filha de Manuel Fernandes e Antónia Brandão do § 17, onde este Manuel Fernandes é dado como filho de António Fernandes e Maria João, mas o correcto é António Fernandes e Catarina Fernandes)
Voltando aos processos do Santo Ofício, na habilitação de Isabel Teresa de Brito aparece como testemunha um Capitão de auxiliares chamado "João de Matos e Gouveia Tavares" (assina mesmo assim), viúvo, natural e morador em Coja, de cerca de 65 anos de idade (em 1721). Pelo nome, idade e naturalidade penso que se tratará do meu antepassado João de Matos de Gouveia (pai de Maria Nunes de Gouveia que c. c. Manuel da Costa Caldeira) de quem não conheço a ascendência. Tem alguma informação sobre estas pessoas?
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Rui Pereira,
Muito obrigado pelo interessante «relatório» da sua ida à Torre do Tombo, que me trouxe muitas novidades.
A mulher de Manuel Fernandes Carvalho é realmente Ana Gomes e não como escrevi, por lapso, na mensagem.
Também já conhecia a Isabel Teresa de Brito. Durante muito tempo pensei que o João de Oliveira, seu marido, não era o mesmo que casou com sua prima Ana Correia. Só mais tarde verifiquei a coincidência. No entanto, desconhecia a informação sobre os pais de Marcos Pires. Parece-me fora de questão que sejam os mesmos do Miguel Luís. Tenho vários apontamentos sobre pessoas de nome Marcos Pires, todos de Monte Redondo. E também de outros Marcos com outros apelidos da mesma terra. O mesmo se passa com o nome Miguel. Penso requisitar o microfilme de Folques na biblioteca dos Mórmons para esclarecer o baptismo de Marcos Pires.
Também eu encontrei referência a mais um padre da família Correia, irmão inteiro do Pe. Pedro Correia : Padre António Correia, n. Pinheiro de Coja 1663. Não consta que tenha sido FSO, nem sei ao certo onde colhi esta informação.
Fiquei muito satisfeito por ter podido ser útil com os meus apontamentos sobre os Brandões.
Quanto ao João de Matos e Gouveia Tavares, além capitão de auxiliares, era Sarg.-Mór de Coja e Sr. do Morgado dos Matos em Coja, c. c. Maria Mouzinho e Cunha (ou Mouzinho de Albuquerque e Melo) + Coja 5-10-1720, filha herdeira do Ldº João Mouzinho de Melo e sm. Maria Borges da Fonseca, ms. Arganil. Deles foi filha herdeira D. Margarida de Albuquerque e Cunha Mouzinho c. Coja a 18-8-1701 com Dr. João Pacheco Fabião, cavaleiro do hábito de Cristo, filho do Dr. João Pacheco Fabião (+) e de D. Maria Teresa de Costa da Cunha (+), moradores na cidade de Coimbra, etc.
João de Matos e Gouveia Tavares é o n.º 10 da Árv. 107 do Tomo II de Costados de Felgueiras Gaio (vol. XI, pág. [527]), onde poderá ver a ascendência e a descendência.
Suponho que seja ele um João de Matos, filho de João de Matos o Velho e de Ana Nunes (de Matos?), que, de Esperança Rodrigues, soltª, de Coja, teve outro João de Matos n. Coja c. Coja 30-1-1732 c. Maria dos Santos n. Coja, com ger. Tanto ele como o pai dele podem muito bem ser o seu antepassado.
Segundo Felgueiras Gaio, tanto João Pacheco Fabião, como seu filho Manuel Pacheco Fabião de Albuquerque de Melo, respectivamente genro e neto do Sargento-Mór João de Matos e Gouveia Tavares, foram Familiares do Santo Ofício. Nunca consultei os seus processos. Talvez seja útil folheá-los.
Já agora, uma curiosidade: ao consultar os meus apontamentos de assentos paroquiais de Coja, encontrei o baptismo a 28-3-1700 de uma irmã da sua antepassada (?) Engrácia de Oliveira (casada com Jacinto da Costa), de nome Maria, cujo padrinho foi, nem mais, nem menos, o João de Matos e Gouveia Tavares!
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Caldeira:
Mais uma vez agradeço as informações que aqui colocou.
Escrevo para lhe dar conta de alguns dados importantes que acabo de descobrir:
a) António Brandão, genearca dos Brandões de Vale de Espinho, era filho de Martim João, de Aldeia Nova, "homem de contrato e rico" - que está no § 8 do seu trabalho.
b) Isabel Fernandes (cc Manuel Rodrigues), filha de Valentina Brandão, era prima direita de Úrsula Brandão (cc Manuel Dias de Moura) - daqui se vê imediatamente que Valentina Brandão era irmã de António Brandão, ou seja, dois dos meus três ramos Brandão já estão ligados.
O "relatório" :-) completo seguirá mais tarde.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Caldeira:
O nome do pai de António Brandão - Martim João, que tinha vindo de Aldeia Nova - é dado na habilitação de Veríssimo Dias de Moura pela testemunha Manuel Rodrigues, de cerca de 77 anos de idade (em 1736). Mas esta testemunha diz mais: que era parente de Úrsula Brandão em quarto grau de consanguinidade por ter sido dispensado em quarto grau de consanguinidade para casar com Isabel Fernandes, sendo esta prima direita de Úrsula Brandão.
Úrsula Brandão era filha de António Brandão e Catarina Fernandes. Isabel Fernandes, que casou em 13.06.1697, era filha de Pedro Fernandes e Valentina Brandão. O parentesco poderia, em princípio, ser pelos Fernandes, mas o nome "Valentina Brandão", o mesmo da esposa de Martim João, dificilmente será coincidência.
É de notar que o raciocínio apresentado por Manuel Rodrigues - que é meu antepassado - só faz sentido se ele próprio for parente de Isabel Fernandes e Úrsula Brandão pela ascendência comum destas - em princípio um casal de avós de Martim João ou Valentina Brandão.
Na mesma habilitação se diz que a avó materna de Úrsula Brandão se chamava Maria Fernandes.
No que se refere a João de Matos e Gouveia Tavares, penso ser correcto identificá-lo como pai de Maria Nunes de Gouveia. Os dois registos que tenho indicam-no um como João de Matos e o outro como "João de Matos de Gouveia da vila de Coja". Há fontes que dão JMGT como "João de Matos de Gouveia Tavares" ou como "João de Matos de Gouveia", e aliás é esta última forma que aparece no costado de Felgueiras Gayo. O local de origem coincide, e o apelido Nunes da filha praticamente exclui a possibilidade de se tratar de algum primo com o mesmo nome, restando a hipótese de ser um filho ou sobrinho, mas quando Maria Nunes de Gouveia casou JMGT teria 60 anos de idade, o que torna difícil encaixar mais uma geração no mesmo período.
Maria Nunes de Gouveia será muito provavelmente filha ilegítima. JMGT nasceu cerca de 1656 e terá casado em Alpedrinha por volta de 1680 (uma vez que uma filha legítima casou em 1701), aí vivendo ainda alguns anos antes de voltar a Coja. Tanto João de Matos (cas. 1732) como Maria Nunes de Gouveia (cas. 1716) devem ter nascido depois do seu regresso.
JMGT era filho de João de Matos Tavares, n. Celavisa (Gayo indica Serpins) e de Ana Nunes da Fonseca, n. Coja. Gayo atribui-lhe os seguintes avós:
4. João de Matos, n. Serpins
5. D. Isabel Tavares de Gouveia (filha de João de Gouveia)
6. Bento Quaresma "dos Quaresmas de Arganil"
7. D. Maria da Fonseca "sua prima"
Gostaria de saber se tem alguma informação que confirme estes dados. Terá Bento Quaresma alguma relação com os meus antepassados Manuel Antunes e Maria Quaresma, de Folques, pais de Isabel Marques cc 1683 com António da Costa, de Mancelavisa?
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Rui Pereira:
Muito obrigado pelo seu «relatório».
As informações que se podem colher num processo de habilitação ao Santo Ofício são quase inesgotáveis. Quando consultei o processo de Veríssimo Dias de Moura não aprofundei o lado Brandão. Estava mais interessado nos Dias de Moura, mas não tive sorte. Estes meus Dias de Moura, de Arganil, continuam a ser uma incógnita. Tenho fortes razões para suspeitar que são dos Castanheiras de Moura, de Espariz, pois no processo de ordenação do meu tio-décimo-avô João Caldeira de Melo, as propriedades que constituem o seu património são quase todas contíguas às de Maria Castanheira de Moura, casada com o capitão-mór de Arganil António da Costa Mendes e Horta, e essa Maria Castanheira era dos de Espariz.
Voltando aos assuntos da sua mensagem, vou «digeri-los» calmamente, e voltarei a contactá-lo, provavelmente só no domingo. Como não tenho acesso privilegiado a este portal, estou, como os adventistas, obrigado aguardar o sábado a partir do pôr do sol...
Cumprimentos,
José Caldeira
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Costas de Paiva, de Coja
Caro Parente Rui Pereira
Como poude ver na resposta do nosso parente José Caldeira, a sua antepassada Ana de Paiva foi irmã de minha 6ª Avó Francisca de Paiva c.c. António da Costa em 1721. Suspeito aliás que Jacinto da Costa, marido de Ana de Paiva, esteja relacionado com António da Costa, se é que não eram irmãos também. Muitas vezes se praticavam casamentos múltiplos entre famílias de pequenos lugares. O seu Avô Clemente da Costa aliás afigura-se-me parente de sua mulher Bernarda da Costa de Paiva também. Nada mais possuo desta linha para trás, mas caso para baixo os meus elementos lhe interessem, fico ao seu inteiro dispor, aproveitando desde já para agradecer a sua atenção.
Melhores Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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Costa de Paiva, de Coja
Caro Parente José Caldeira
Bem haja por tanta informação disponibilizada, informação que ultimamente andei a trabalhar com gosto na minha respectiva árvore Costa. Um dia destes lá passarei então na Av. do Aeroporto, aonde nunca fui, e gostaria de saber se todos os assentos de Coja se incluem no que referiu, ou apenas alguns.
Entretanto, gostaria de lhe expor algumas pequenas precisões:
a)Ignoro se meu Trisa João da Costa era licº ou bacharel, grau mais comum em oitocentos aos que eram tratados por doutor. Nunca verifiquei, e só agora me lembrei disso.
b)Penso que se o meu Penta Manuel da Costa de Paiva teve 10 filhos, deve haver numerosa parentela nossa actualmente. Possui esses assentos todos? Interessavam-me, na medida em que em cada geração das minhas árvores gosto sempre de dar o nome de todos os irmãos, casamentos e indicação de ramos laterais descendentes. Mas talvez isso possa ficar para a publicação do seu interessante livro, de maneira nenhuma quero abusar da sua generosidade.
c) Este meu 5º Avô Manuel Castelhano (Aburma e Magalp, não se riam sff) já sabia dele, e tem cotas para eu seguir esse ramo, ou soube dele por mim?
d) diz-se lugar do Alqueve, ou de Alqueve?
e) Conhece o testamento do meu 7º Avô António de Paiva, ou apenas o viu referido no assº de óbito do pároco?
f)no seu ponto 19, o que significa "ms."?
Isto é verdadeiramente, até agora, um Costa de varonia. Tem alguma ideia aonde ele possa ir nascer, e o Paiva? Ignoro até aonde recuou.
Gratos Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Rui Pereira:
As minhas desculpas por estes dias de ausência do forum.
Nos meus apontamentos de Coja tenho a seguinte árvore continuada feita com base nos assentos paroquiais:
1. João de Matos o Velho c.c. Ana Nunes de Matos
2. João de Matos (c.c.) Esperança Rodrigues soltª ms. Coja
3. João de Matos n. Coja c. Coja 30-1-1732 c. Maria dos Santos n. Coja fª de João da Gama n. Meda de Mouros e de Úrsula Castanheira soltª
4. Josefa dos Santos n. Coja c.c. Luís Rodrigues Cavaco fº de inc. e Micaela Jorge
5. Joaquim Rodrigues dos Santos n. Coja c. Coja 19-7-1800 c. Maria da Costa n. Coja 15-1-1776 fª de António da Costa Moura e Gouveia n. Coja (descendente do João da Gama acima) e de Rita Quaresma
6.1. ? Pe. José da Costa e Gouveia
6.2. António da Costa e Moura n. Coja c.c. Mariana Fortunata Pinto fª de António da Maia Pinto e Amélia Coelho n. Couto de Verride, ms. Rua da Botica em Coja (Creio que há descendência destes em Macau – v. Jorge Forjaz, «Famílias de Macau»)
6.2.1. José n. Coja 18-3-1828
6.2.2. João da Costa Pinto n. Coja 1839 b. Folq.? c. Sinde 17-5-1860 c. D. Maria Adelaide da Conceição da Costa Brito n. Sinde 1835 fª do bach. José Sebastião da Costa Pinto e D. Maria Adelaide da Costa Brito, ms. Qtª de S. Sebastião, Sinde np. Dr. Francisco Alves e D. Helena José de Brito e nm. José da Costa e de Sebastiana da Costa
6.2.2.1. Maria Adelaide n. Casal da Igreja, Sinde 24-12-1867
Penso que o nº 2 será o João de Matos e Gouveia Tavares, que teria, portanto, mais 1 filho extra matrimonial. Nunca consegui encontrar o registo do casamento dele com a D. Maria Mouzinho, nem em Arganil, nem em Folques, onde sei que os pais dela moraram. O mesmo acontece com o casamento da irmã dela D. Quitéria Mousinho de Albuquerque da Cunha com Manuel da Fonseca, com muita descendência em Coja.
Em Celavisa havia Matos e Tavares. Por exemplo, o casal José Tavares de Carvalho e Ana Inácia de Oliveira Tavares, ele filho de Simão das Neves Tavares e de Teresa de Matos de Carvalho, todos da Celavisa, e ela de Manuel Barata das Neves, de Amioso, Alavares, e de Teresa de Oliveira Tavares, da Celavisa. Um dos seus filhos baptizado em 1746 foi afilhado de Manuel Pacheco Fabião de Albuquerque e Melo, Capitão Mor de Coimbra, rep. pelo Pe. Francisco de Figueiredo e Melo, e D. Luísa Antónia de Melo do Amaral, estes últimos dos Quaresmas de Arganil, que, segundo Manso de Lima, são os mesmos de Coja. Parece pois haver parentesco entre os Matos e os Tavares de Celavisa e os de Coja.
São muitos os Quaresmas na região, mas será difícil provar uma mesma origem. A atracção por esse apelido deve-se em parte ao prestígio dos Quaresmas da Fonseca, Capitães Mores de Arganil, e aos Quaresmas com o mesmo cargo em Coja. Suponho que a Maria da Fonseca mulher do Bento Quaresma fosse dos mesmos Fonsecas.
Sobre os seus Quaresmas, tenho o seguinte:
1. Manuel Antunes Quaresma cc. Maria Quaresma ms. Folq.
2.1 Isabel Marques n. Folq. c. Folq. 26-7-1683 c. António da Costa n. Manc. (seus antepassados, pais do pe. António da Costa, pároco do Colmeal)
2.2 Catarina Quaresma n. Folq. c.(1) Folq. 20-5-1707 c. Domingos Francisco n. Portas do Souto, Dornelas fº de Domingos Francisco e sm. Leonor Esteves ; c.(2) Folq. 1-5-1719 c. Pedro da Costa Fatela n. Folq. (dos meus Leitões, de Folq.)
2.3 Maria Quaresma n. Folq. b. 12-5-1658 cc. António de Campos n. Folq. (irmão do pe. Manuel Borges Marques)
2.3.1 Rosa de Campos n. Folq. c. Folq. 14-6-1725 c. (4º gr.) António Botelho n. Póv. Com ger.
Possivelmente, terei mais informação sobre o tema, mas foi a que consegui apurar de momento.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Costa de Paiva, de Coja
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Satisfeito por ter encontrado algum proveito nas minhas informações, passo a responder à sua última mensagem.
Na Biblioteca Genealógica de Lisboa encontram-se todos os assentos de Coja que estão microfilmados: B.1568-1828, C.1574-1828 e O.1574-1828. Posteriormente à microfilmagem houve uma incorporação de livros mais recentes no Arq. da U. de Coimbra, que ainda não foram filmados.
a) Sobre o seu trisavô o Licº João da Costa Garcia nada mais sei, além daquilo que me disse. A circunstância de ser licenciado ou bacharel recomenda uma visita ao Arq. da Universidade de Coimbra, que ultimamente está a funcionar muito melhor.
b) Eis o que sei sobre o Manuel da Costa Paiva:
Manuel da Costa Paiva nasceu no Salgueiral e casou em Coja a 20-12-1751 com Maria Teresa da Costa, nascida no Salgueiral, filha de Manuel Garcia, do Salgueiral, e de Teresa da Costa, neta paterna de José da Costa (ou António da Costa), de S. Miguel de Poiares, e de Maria da Costa (ou Josefa da Costa ou Antónia da Costa), de Folques, e materna de Manuel Antunes e de Maria Garcia, do Salgueiral. Pais dos seguintes filhos, todos nascidos no Salgueiral:
1- Maria nasceu a 16-8-1753.
2- Manuel nasceu a 10-10-1755.
3- António da Costa nasceu a 24-5-1758 e casou em Fajão a 14-5-1789 com D. Ângela Josefa Gomes das Neves (irmã de José Acúrsio das Neves) nascida nos Cavaleiros de Baixo, Fajão, filha do Dr. António das Neves Seco, do Sarzedo, e de D. Josefa Gomes da Conceição, dos Cavaleiros, neta paterna de Manuel Luís das Neves e de Antónia das Neves, do Sarzedo, e materna de Manuel Gomes, dos Cavaleiros, e de Isabel Antão, de Janeiro de Cima. Pais de:
3.1- Maria José nasceu no Salgueiral e casou em Coja a 10-2-1823 com Manuel Marques da Fonseca, também do Salgueiral. Pais de:
3.1.1- Ana nasceu no Salgueiral a 13-9-1825.
3.1.2- Mariana nasceu no Salgueiral a 10-10-1827
3.2- José nasceu em Cavaleiros de Baixo a 21-8-1799.
3.3- Ana nasceu em Cavaleiros de Baixo a 12-3-1823.
4- José nasceu a 23-10-1760.
5- José nasceu a 2-5-1762.
6- Josefa nasceu a 8-8-1764.
7- Bento da Costa foi baptizado em Coja a 10-12-1766 e casou com Ana Maria, nascida em Foz da Moura, Pomares, filha de Manuel Marques Castelhano e de Ana Maria. Pais do:
7.1- Licenciado João da Costa Garcia nasceu em Foz da Moura, foi baptizado em Pomares a 23-5-1802 e faleceu em Avô em 1856. Trisavô do genealogista Alexandre Tavares Festas.
8- Luís nasceu a 3-5-1768.
9- Luís nasceu a 3-9-1769.
10- João nasceu a 22-12-1773.
Como vê, apenas conheço a descendência de 2 dos 10 filhos, o que não quer dizer que sejam os únicos que a tiveram.
c) Sobre o seu antepassado Manuel Castelhano apenas soube dele por si. Tenho referências a Castelhanos em Folques e em Arganil no final do século dezassete, mas parece terem sido alcunhas pessoais, não transmitidas à geração.
d) Na região de Arganil, usa-se sempre o artigo antes das terras com nomes comuns: o Alqueve, a Nogueira, a Lomba, o Salgueiral, o Casal de S. José, o Vale de Nicolau, a Cerdeira, etc. Os topónimos mais antigos usam-se sem artigo: Arganil, Coja, Folques, Anseriz, etc. No entanto, há excepções, diz-se Pombeiro, a Celavisa, o Sarzedo, a Mancelavisa, etc. Eu procuro seguir a forma mais usada coloquialmente, embora fosse correcto omitir sempre o artigo. Curiosamente, esta prática do uso do artigo desaparece, quando se passa da Beira Litoral para a Alta, o que neste caso equivale à passagem do xisto para o granito.
e) A menção ao testamento de António de Paiva vem referida no assento de óbito. Nunca o procurei nos livros de tabeliães existentes no AUC.
f) A abreviatura «ms.» significa neste caso «moradores».
A maior parte dos Paivas da região são descendentes do casal António de Paiva e Maria Pereira, e os restantes são também originários de Anseriz, mas nunca procurei mais profundamente as suas raízes.
Quanto aos Costas (a estes Costas), o mais antigo é:
1- Gregório da Costa + 16-9-1632 na Mancelavisa, freguesia de Folques, c. c. Maria Nunes. Pais de:
2- Jacinto da Costa n. Mancelavisa 1628 c. Folques 1647 com Ana Gomes. Pais de:
3- Gregório da Costa n. Mancelavisa 1657 c. Folques 1684 c. Domingas Marques, n. Alqueve. Pais de:
4- António da Costa c. Folques 1721 c. Francisca de Paiva, etc.
Espero ter respondido cabalmente ao seu «inquérito».
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Costas de Paiva, de Coja
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Como poderá verificar pelos últimos dados enviados pelo nosso Parente José Caldeira, temos para além de um parentesco pelos Paivas outro pelos Costas, pois Jacinto da Costa I (n. 1628) e Ana Gomes são os pais de Jacinto da Costa II, de quem descendo pelos dois casamentos (Plácido da Costa é filho do segundo casamento).
Na freguesia de Folques há um número imenso de Costas e não sei se todos estarão aparentados. A linha de que descende Clemente da Costa também provém de Mancelavisa mas está por agora desentroncada da família dos Gregórios/Jacintos:
1. Isabel da Costa cc João Marques
2. António da Costa (n. Mancelavisa) cc (1683) Isabel Marques (n. Folques)
3. Maria da Costa (n. Folques) cc (1708) João Dias (n. Vale do Monteiro, Pombeiro)
4. Clemente da Costa (n. Folques) cc (1734) Bernarda Maria da Costa Paiva (n. Mancelavisa)
Referiu em outras mensagens o apelido Castelhano. Posso indicar no século XVII existia na região a Oeste do Fundão (Lavacolhos, Silvares, Ourondo) uma família já com este apelido consolidado, embora a distância das localidades citadas a Folques seja ainda significativa.
Cumprimentos,
Rui Castilha de Aragão Navarro Catalão Castelhano :-)
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Caldeira:
A partir dos dados constantes da habilitação para FSO do Dr. João Pacheco Fabião consegui encontrar alguns registos que certamente lhe interessam.
Como já terei indicado neste tópico, a esposa de João de Matos e Gouveia Tavares foi para Alpedrinha viver com um tio que aí era Vigário, e aí casou e viveu mais alguns anos após o casamento.
Alpedrinha, 03.09.1685: em presença do Rdo. Manuel Mouzinho de Melo, Vigário do lugar da Fatela, e das testemunhas o Pe. Cura António Gonçalves Dias, o Tesoureiro Pedro Antunes e o Rdo. Domingos Quaresma, Prior do lugar do Ourondo, casaram João de Matos de Gouveia Tavares, filho de João de Matos, sargento-mor, e de Ana Nunes, todos naturais e moradores na vila de Coja, com Maria Mouzinho de Melo, filha do Ldo. João de Mouzinho de Melo e de Maria Borges da Fonseca, já defuntos, moradores que foram no lugar de Folques. Assina o termo o Vigário Pedro de Albuquerque da Cunha.
Alpedrinha, 04.09.1688: baptismo de Margarida, filha legítima de João de Matos de Gouveia Tavares e de sua mulher Maria Mouzinho, do primeiro matrimónio. Nasceu a 28.08, e foi baptizada pelo Vigário Pedro de Albuquerque da Cunha. Foram padrinhos, ambos por procuração, D. Luís José de Melo, Cavaleiro professo da Ordem de Malta, assistente na cidade de Coimbra, e D. Margarida de Vilhena, Condessa de Atouguia, moradora na cidade de Lisboa.
Temos portanto que D. Margarida casou poucos dias antes de completar 13 anos de idade.
Relativamente à família Quaresma, agradeço os novos dados que aqui colocou. Desconhecia que Manuel Antunes, marido de Maria Quaresma, fosse ele próprio também Quaresma.
Na habilitação para FSO de João Pacheco Fabião é mencionada uma eventual ascendência cristã-nova de Ana Nunes da Fonseca, sendo esta logo negada pela existência de anteriores habilitações de outras pessoas da mesma família. Tanto quanto apurei há quatro habilitações do Santo Ofício:
- Belchior da Fonseca e Gouveia, Abade de São Martinho de Reriz, Comissário do SO em 1676;
- Manuel de Gouveia e Figueiredo, Escrivão da Câmara Eclesiástica de Braga, FSO em 1693;
- Manuel Rodrigues da Fonseca, FSO em 1698;
- Manuel de Abreu de Gusmão, também FSO.
Os três primeiros e a esposa do último entroncam todos em Baltazar da Fonseca, n. Valongo, e Maria de Gouveia, n. Mouronho. O problema é que não tenho dados para entroncar Ana Nunes da Fonseca (possivelmente filha ou neta deste casal). O facto de os apelidos Fonseca e Gouveia estarem ligados desde uma época bastante recuada leva-me a suspeitar da ascendência indicada por Felgueiras Gayo, que coloca os dois apelidos a convergir apenas em João de Matos e Gouveia Tavares.
Uma curiosidade: para além do parentesco que me deu a conhecer com o seu amigo Arq. Jorge de Brito e Abreu, pelos Gomes da Póvoa de Folques, este Senhor é ainda meu parente por outra via, visto descender a família Brito e Abreu de meus décimos quartos avós Diogo Lopes de Cáceres e Mécia Pestana, naturais da Província da Beira e que viveram em Mértola na segunda metade do século XVI.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
envestigando eu tambem familias de SMC-Arganil deparei-me com um entrave, que é o livro de SMC-Arganil 1800-1820 (nao existe) e o anterior a 1800 está em mau estado e sabendo que o senhor tem dados relativos ao periodo entre 1650 e 1750, gostaria de saber como obteve tais dados.
familiares de tais datas
1-marcelino fernandes (pombeiro) +- 1775
2-antonio fernandes (moura morta) cc florencia couceiro
3-joao fernandes (pombeiro) +- 1750 cc ana lopes (pombeiro)
3- jose fernandes (moura morta) +- 1750 cc catarina fernandes (moura morta) +- 1775
grato pela atenção
jose pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Pereira:
Realmente não existe na freguesia de S. Martinho da Cortiça o livro de baptismos de 1800-1820. Quanto ao anterior, folheei-o em Coimbra em 1982. Mais recentemente, consultei-o em microfilme na Biblioteca Genealógica de Lisboa (Mórmons).
No entanto, se bem entendi os elementos que colocou na sua mensagem, parece-me que não necessita dos registos de S. Martinho da Cortiça, mas sim da freguesia de Pombeiro da Beira, também no concelho de Arganil. A povoação de Moura Morta pertencia (não sei se ainda pertence) para efeitos eclesiásticos à freguesia de S. José das Lavegadas, hoje no concelho de Vila Nova de Poiares.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Rui Pereira:
Muito me conta de novo nesta sua última mensagem, que agradeço.
A passagem por Alpedrinha, que me tinha escapado na anterior mensagem, explica muita coisa. Além do vigº de Alpedrinha Pedro de Albuquerque da Cunha, D. Maria seria talvez parente do de Fatela Manuel Mouzinho de Melo, não lhe parece?
Estou a preparar uma árvore com a ascendência e a descendência do Lic. João Mouzinho de Melo e de D. Maria Borges da Fonseca. Há até uma ligação aos Oliveiras do Pisão.
Os Fonsecas Gouveias de Mouronho vêm tratados superficialmente em «Apontamentos para a História de Algumas Famílias Originárias da Beira» de Augusto Botelho da Costa Veiga, pgs. 79. Esta família interessa-me pessoalmente, pois tenho um costado parado num Belchior da Fonseca desentroncado, morador no Casal de S. Fagundo, freguesia de Mouronho.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Será possivel me dar o contacto mail e/ou morada da Biblioteca Genealógica de Lisboa (Mórmons).
Obrigao por ter respondido
os meus cumprimentos
José Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Pereira:
A morada da Biblioteca Genealógica de Lisboa é
Avenida Gago Coutinho, 93 - Lisboa
(2ª a 6ª de tarde - sábado todo o dia)
Telef. 21 846 30 67
Espero não estar a quebrar nenhuma regra deste Forum.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Costa de Paiva, de Coja
Caro Parente José Caldeira
Encontrei não algum, mas muito proveito nas suas pormenorizadas informações, e aproveito para pedir desculpa do "inquérito", motivado pela vontade de saber face á própria riqueza do conteudo que me transmitiu. Muito gostei de saber que somos contraparentes do João das Regras de D. Miguel I, o qual li atentamente há muitos anos atrás sem imaginar que José Acúrsio das Neves me podesse estar ligado, mesmo que vagamente. Não me diga que o Pe. António Carvalho da Costa da Corografia também entra nos nossos Costas? Mas passo então aos factos:
a) sobre este ponto, mencionei-o apenas para involuntariamente não o fazer registar uma informação em dúvida. Pois os livros de genealogia apenas referem "Dr. João da Costa Garcia", sem mais. Isso no sc. XX corresponde a uma licenciatura, mas no XIX correspondia geralmente a um bacharelato. Apenas a minha mania das exactidões, muito necesssária aliás à História.
b) Aqui surge uma divergência, na medida em que face ao seu primeiro post para mim eu tinha assentado que Maria Teresa da Costa era filha de Manuel Garcia e de outra Teresa da Costa, np de Manuel Antunes e Maria Garcia, bnp por Manuel Antunes de António Gomes e Ana Luiz, e por Maria Garcia de Miguel Antunes e Ana Garcia. Neste post vejo Maria Teresa da Costa np de José, ou de António da Costa, de S. Miguel de Poiares, e de Maria, ou Josefa, ou Antónia da Costa, de Folques. E nm de Manuel Antunes e de Maria Garcia, do Salgueiral. Como há relativamente pouco tempo aprendi o método Stradonitz, pode ser que eu me tenha enganado a transcrever a numeração, mas já fui verificá-la no papel e não me dá certo, além de que estes nomes são novos para mim.
Já agora, por curiosidade, sabe se José Acúrcio das Neves teve descendência?
Destes 10 filhos do meu 5º Avô Manuel da Costa de Paiva, parece serem de excluir á partida para m.m. os nº 4 e 8, logo substituidos no ano seguinte por irmãos do mesmo nome, o que deixa cinco irmãos que ainda não sabemos se chegaram a constituir família, se terão sido cs ou ss. Isto dada a descendência de três irmãos ser conhecida, e 2 m.m., deixa logo adiantado metade ou mais do trabalho.
c) Quanto a Castelhano, não acha estranho a mesma alcunha se encontrar repetida, sem ser como distintiva da descendência do primeiro alcunhado? Os exemplos desse tipo que conheço dão-se apenas quando os apelidados são todos filhos de um mesmo alcunhado, alcunha que se extingue com o alcunhado e não passa aos seus netos. Dou-lhe por exemplo meu 4º Avô Domingos Rodrigues, o Balão, que teve pelo menos uma irmã Ana Maria, a Baloa. Nenhum passou a alcunha aos descendentes, e assim os designaram os párocos em atenção á alcunha de Luiz Rodrigues, pai deles (que esse nunca aparece designado Balão senão no óbito, parece-me. Naturalmente terá inchado em fase mais tardia da vida). Isto poderia no entanto ter outra explicação, no caso Castelhano, que seria a de em pleno sc. XVII se ter verificado uma imigração de vários castelhanos dispersos, ou parentes entre eles, até ao concelho de Arganil, aí se caldeando depois os sangues e perdendo os descendentes a designação distintiva.
d) É curioso o que diz, pois justamente em Setº p.p. estudei o mais aprofundadamente que me foi possível o concelho de Mortágua, xistoso, e cheguei á conclusão que verdadeiramente pertence mais á Beira Litoral do que à Alta. Em Santa Comba começa o granito. O artigo usa-se também na Beira Baixa, e na Alta que eu melhor conheço também: pois mesmo excluindo da Alta o território da Irmânia e de Mortágua, em Santa Comba concelho mantém-se o artigo - diz-se o Couto, a Colmeosa, o Casal de Maria, a par de Vila Pouca, S. Joaninho, etc. Talvez a explicação deste facto tenha que ver com a origem étnica inicial das povoações. No resto da Beira Alta, não verifiquei o costume.
e) Calculei. A prática tem-me revelado que muitas vezes os párocos referem a existência de testamento em assentos de óbito, apenas para despachar, se conhecem posses de certa dimensão ao defunto. O que não quer dizer que tenham morrido testamentados. A inversa também pode ser verdadeira.
Agradecendo desde já a sua paciência, não para o "inquérito", mas para este "relatório", despeço-me com gratos cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Agradeço a informação prestada.
Cumprimentos
José Pereira
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RE: Costas de Paiva, de Coja
Caro Parente
Os últimos acrescentos genealógicos postados aqui pelo nosso parente e confrade José Caldeira não diziam respeito a uma subida na varonia do meu ancestro Gregório da Costa. Tinha ficado na ideia do anterior post dele em que relatava não haver ainda certeza para entroncar a Gregório da Costa, e acabo de ir verificar, sendo que o meu Gragorio da Costa foi casado com Maria da Costa, e o agora postado do qual tambem vem, casou com Domingas Marques. Não são portanto o mesmo, embora certamente parentes entre eles. Fica assim congelado até outras novas esse recrudescer do nosso parentesco.
Quanto ao apelido Castelhano, é interessante o que me conta. A distância é nada, diante do exemplo de meu 6º Avô na varonia, Braz Nunes, que em pleno sc. XVII atravessa as Serras do Açor, Estrela e Guardunha para ir casar em Alcains, e de lá volta tranquilamente a S. Joaninho, viuvo e com um filho de 5 anos. Como não tenho o prazer de o conhecer pessoalmente, refiro-lhe que o meu desagrado não são a Espanha (embora partilhe a opinião de Miguel Esteves Cardoso sobre esta) nem os espanhóis. Desagrada-me sim é o pequeno conceito de auto-estima e a acção/inacção dos Portugueses sobre a sua própria identidade, e afirmação própria no Mundo e na Europa.
Cumprimentos
Alexandre Portuguez da Europa Universal e Cósmico (Não Ibérico Pela Graça de Deus)
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RE: Costas de Paiva, de Coja
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Os apelidos que indiquei constam da minha ascendência. Referi-os por considerar terem origem semelhante a "Castelhano".
Relativamente ao nosso eventual parentesco pelos Costas creio que só o nosso Parente José Caldeira nos poderá esclarecer.
Da família Castelhano conheço o seguinte:
1. FRANCISCO GASPAR CASTELHANO, natural de Lavacolhos onde faleceu em 03.09.1671. Casou com ISABEL ANTUNES, também natural de Lavacolhos. Tiveram:
- 2. MANUEL ANTUNES CASTELHANO, que segue.
2. MANUEL ANTUNES CASTELHANO, natural de Lavacolhos. Casou com ÁGUEDA FRANCISCA, natural de Silvares, filha de António Francisco e de Justa Francisca. Tiveram:
- 3. ÁGUEDA ANTUNES, que segue.
- 3. MANUEL ANTUNES CASTELHANO, nascido a 20.12.1661 em Silvares e falecido a 24.01.1719 em Lavacolhos. Foi Capitão de Ordenanças e Familiar do Santo Ofício. Casou duas vezes. A primeira a 31.05.1685 em Lavacolhos com CATARINA FRANCISCA, filha de António Francisco e de Leonor Domingues. A segunda a 29.12.1686 no Telhado com ISABEL DE PROENÇA, viúva, baptizada a 21.11.1654 no Ourondo, filha de Manuel de Proença e de Isabel Barata.
- 3. DOMINGOS ANTUNES.
- 3. ANTÓNIO.
3. ÁGUEDA ANTUNES, falecida a 18.08.1727 em Lavacolhos. Casou a 24.06.1677 em Silvares com MANUEL FRANCISCO (no registo do casamento está António Francisco, mas é erro), de Lavacolhos, filho de Domingos Francisco e de Leonor Domingues (provavelmente outro erro do mesmo registo, Domingos deve ser na realidade António, o marido de Águeda deve ser irmão da primeira esposa do Cap. Manuel AC). Tiveram:
- 4. DOMINGOS ANTUNES CASTELHANO, que segue.
- 4. MANUEL, nascido a 24.11.1678 em Lavacolhos.
- 4. MARIA, nascida a 10.11.1682 em Lavacolhos.
- 4. ANA ANTUNES.
- 4. BERNARDO.
- 4. IRIA.
- 4. N... (possivelmente uma das filhas citadas), casada com FRANCISCO GONÇALVES VASCO.
4. DOMINGOS ANTUNES CASTELHANO, natural de Lavacolhos e falecido a 14.01.1735 no Ourondo. Casou a 15.08.1713 no Ourondo com MARIA ANTUNES, filha de Manuel Francisco e de Maria Antunes. Foram dispensados em quarto grau de consanguinidade. Tiveram:
- 5. MARIA ANTUNES, natural do Ourondo. Casou a 12.02.1736 no Ourondo com JOÃO GONÇALVES, natural das Relvas, lugar da freguesia do Ourondo, filho de João Gonçalves e de Ana Francisca.
- 5. MANUEL, nascido a 14.08.1719 no Ourondo.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Castelhano, das Beiras
Caro Parente Rui Pereira
Não há dúvida então que Castelhano é realmente sobrenome formado e continuado. Por acaso já folheou a habilitação do Capitão Manuel Antunes Castelhano, FSO? Do seu texto infiro que cedo passaram os Castelhano do Fundão á Covilhã, pelo que daí a Avô e Arganil é realmente um passo. É só atravessar a serra...
Cumptos.
A. Tavares Festas
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RE: Costa de Paiva, de Coja
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
O temporal da madrugada de domingo avariou-me o «modem», deixando-me incontactável.
Só agora consegui ler a sua mensagem, que agradeço, e a que responderei quando conseguir entender-me com a caixa do correio quase cheia.
Espero que acredite que a palavra «inquérito» era apenas uma brincadeira.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Costa de Paiva, de Coja
Caro Parente José Caldeira
Também fiquei sem luz mais de hora e meia durante o temporal de domingo. Claro que nunca duvidei que "inquérito" fosse expressão para cordial brincadeira. Como já deve ter percebido, também gosto muito de brincar. Não me leve por isso sempre a sério sff. Só ás vezes. Entretanto, "take your time" para responder ao "relatório", que não é pressa.
Melhores cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Castelhano, das Beiras
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Consultei já há algum tempo a habilitação do Cap. Manuel Antunes Castelhano e foi daí que tirei os dados relativos às duas primeiras gerações da família. Ainda desconhecia nessa altura o parentesco exacto com Domingos Antunes Castelhano (meu antepassado), que apenas sabia ser filho de Manuel Francisco e Águeda Antunes. Só mais recentemente obtive confirmação da ligação através do registo de óbito de Águeda Antunes, que inclui o testamento em que manda rezar missas por vários irmãos entre os quais Manuel Antunes Castelhano.
A região onde viveram estes Castelhanos está na fronteira entre os concelhos do Fundão e da Covilhã (Lavacolhos e Silvares pertencem ao Fundão, e o Ourondo, na outra margem do Zêzere, pertence à Covilhã, mas estas três localidades são muito próximas) e a pouca distância do limite com o distrito de Coimbra (concelho da Pampilhosa da Serra).
Não tenho dados sobre a descendência desta família Castelhano excepto o os do meu ramo em que o apelido não volta a aparecer depois de Domingos Antunes Castelhano.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente Rui Pereira:
Já refeito da «doença» do meu «modem», vou começar a pronunciar-me sobre os seus antepassados do Sarzedo. Espero que concorde em o fazer por esta via.
Contrariamente, ao que me pareceu na primeira vista de olhos, não temos mais do que um novo parentesco. Os seus ascendentes tiveram a triste ideia de casar quase todos no «período negro» dos casamentos de Arganil, (1683-1695), em que os contraentes parecem todos órfãos. Nos meus costados, também tenho alguns casos desses, mas poucos.
Dada a quantidade de ascendentes que tenho em diversas povoações da freguesia de Arganil – Nogueira, Casal de S. José, Rochel – deve certamente haver parentesco. Difícil será prová-lo.
O que nos é comum é o casal (58) Luís Fernandes, que eu tenho como natural de Malhada Velha, Mouronho, e (59) Maria das Neves, natural do Sarzedo. Além da sua (27) Sebastiana Duarte, foram pais da minha antepassada Isabel das Neves, que casou Sarzedo 3-10-1689 com Belchior Fernandes, do Sarzedo, filho de João de Castanheira, das Secarias, e de Isabel Antunes, do Sarzedo. Tiveram, pelo menos 3 filhos: a minha ascendente Ana das Neves que casou na Lomba da Nogueira (Arganil) com Manuel Francisco de Figueiredo, e dois varões Estêvão de Castanheira e António de Castanheira, ambos com descendência que seguiu o apelido.
A sua antepassada (35) Isabel Antunes (mulher do Manuel Antunes Gregório) usou também o apelido Castanheira e não me admirava que fosse irmã do meu Belchior Fernandes. De Manuel Antunes Gregório e Isabel Antunes Castanheira, foi filha, além da sua (17) Mariana Castanheira, uma outra Isabel Antunes Castanheira que casou com Manuel Caldeira, da Mancelavisa, filho dos seus Miguel Luís e Maria Caldeira. De Manuel Caldeira e Isabel Antunes Castanheira, nasceu outro Manuel Caldeira que casou 1ª vez em Arganil 30-3-1743 com Josefa Luís do Souto, do Casal de S. José. Destes foi filha Maria Luís c. Sarz. 12-1-1766 c. Joaquim Galvão, irmão do seu (6) Francisco Rodrigues Galvão.
Quanto ao (36) Manuel Luís Abade, de Aveia, e sua mulher (37) Ana Fernandes, do Sarzedo, também não tenho a ascendência e, num trabalho de Monsenhor Augusto Nunes Pereira sobre José Acúrsio das Neves, também não se vai além deste costado. Quanto ao meu Manuel Luís Abade era casado com uma Maria Jorge e não tenho a certeza das suas naturalidades. Não encontrei o seu casamento em Arganil.
E agora a ligação a José Acúrsio das Neves:
I. Manuel Luís Abade n. Aveia (Pombeiro) c. Sarzedo a 30-11-1688 c. Ana Fernandes das Neves n. Sarzedo
Filho:
II. Manuel Luís das Neves n. Sarzedo, b. 9-4-1678 c. c. Antónia das Neves n. Sarzedo
Filhos:
- 1 António das Neves Seco que segue.
- 2 José Bernardes das Neves n. Sarzedo b. 5-11-1730 c. c. Maria da Graça (infra). Filhos:
- - 2.1 José de Oliveira n. Castanheira (Fajão) c. c. Brísida de S. José n. Porto da Balsa. Filhos:
- - - 2.1.1 Pe. Manuel Cardoso Borges de Figueiredo, Cura de Fajão (1819-1827),
2.1.2 Pulquéria de Jesus n. Castanheira c. c. Manuel Caldeira de Carvalho n. Sarzedo (ou Secarias), fº de Manuel de Carvalho, do Sarzedo, e de Maria Pereira Caldeira de Moura, das Secarias (dos meus Caldeiras de Lemos), com geração.
III. Dr. António das Neves Seco n. Sarzedo b. 3-8-1727, tomou ordens menores em Dez.1744, bacharel em cânones (UC), depois de viúvo, em 1773, requereu as restantes ordens, c. no Sarzedo (tendo recebido as bênçãos a 16-4-1755, na Capela de Francisco Gomes no lugar de Cavaleiros, freg.ª de Fajão) c. D. Josefa Gomes da Conceição (ou D. Josefa de Jesus), ms. Cavaleiros de Baixo.
Filhos:
-1 José Acúrsio das Neves que segue.
-2 D. Ângela Gomes ou Ângela Josefa das Neves c. Fajão a 14-5-1789 c. António da Costa, f.º de Manuel da Costa e de Maria Teresa, do Salgueiral, Coja. Filhos nascidos nos Cavaleiros de Baixo:
--2.1 José * 21-8-1799
--2.2 Ana * 12-3-1801
-3 Francisco Gomes Nogueira c. na Capela de N. S. da Graça em Cavaleiros de Baixo, Fajão, a 12-9-1791 c. sua concunhada Maria Joaquina, n. Porto da Balsa, f.ª de José de Oliveira, daí, e de Brígida de São José, de Castanheira, (casados na Capela de Santiago na Castanheira, Fajão, a 2-6-1756), ambos os lugares na freguesia de Fajão, n.p. de José de Oliveira (P. Balsa) e Maria Cardoso (Cerdeira - da família da Baronesa de Argamassa), n.m. de António Gonçalves (Meãs, bpdº da Guarda) e de Ana Fernandes (Castanheira), etc. Filhos:
--3.1Dr. António Gomes Nogueira Acúrsio das Neves, n. Cavaleiros de Baixo 29-5-1789 e casou na Pampilhosa da Serra, na Capela de S. Pedro, a 14-2-1829 com D. Ifigénia Amália Josina das Neves e Oliveira, natural das Donas, fª de António Ribeiro de Oliveira, das Donas, e de Joaquina das Neves, da Pampilhosa. Com muita geração que se aliou à do Visconde do Sarzedo.
-4 Pe. Manuel Gomes Nogueira, ordenado presbítero em 25-2-1782, Cura do Colmeal de 1783 a 1791, admin. do Santuário do Montalto de 1803-1814, + Arganil 13-10-1827
-5 D. Pulquéria, solteira em 1799
-6 D. Josefa Gomes da Conceição, que faleceu em 1834, quando andava fugida na serra, por lhe terem saqueado e incendiado a sua Casa de Porto da Balsa, onde se perdeu a importante biblioteca de José Acúrsio. C. na Cap. de N. S. das Necessidades de Porto da Balsa a 5-5-1788 c. Joaquim José de Oliveira, de Porto da Balsa, irmão de sua concunhada D. Maria Joaquina (acima), portanto fº de José de Oliveira, de Porto da Balsa, e de Brígida de S. José, de Castanheira, e teve pelo menos:
--6.1 José Joaquim de Oliveira Cardoso, monteiro-mor de Vidual de Cima, onde vivia e cuja casa teve o mesmo destino. Casou em Fajão a 9-9-1813 c. Josefa de Almeida, n. Vidual de Cima, fª de Manuel Dias, de Unhais o Velho e de Luísa de Almeida, de Vidual de Cima, etc.
--6.2 Pe. Joaquim,
--6.3 D. Josefa, soltª,
--6.4D. Maria, soltª, todos três vivendo com a mãe em Porto da Balsa em 1834. Esta * no Porto da Balsa a 24-12-1800.
--6.5António * Porto da Balsa a 11-12-1798.
IV Dr. José Acúrsio das Neves n. Cavaleiros de Baixo 14-12-1766 b. Fajão 21-12-1766 pelo pároco Anastácio da Costa Matoso. Recebeu ordens menores em Mar-1781 c. no Oratório da casa de s. futura mulher em Angra (Sé), ilha Terceira, a 16-8-1803 c. D. Delfina Maria Narcisa da Penha de França n. Lisboa (Madalena), filha de Gabriel de Freitas Machado n. Balazar (Salvador), conc.º de Guimarães e de D. Francisca Joaquina Rosa n. Serpa (Salvador), e já viúva de seu tio António das Neves Prudência, negociante de grosso trato na praça de Angra, com geração (Coelhos Borges – v. ANP). D. Delfina fez testamento em Lisboa a 12-10-1823. Filhos deste 2º casamento:
-1 Manuel b. S. Pedro de Angra a 26-7-1804.
-2 José id. ib. 20-7-1805. (Será o José António Gomes das Neves, de Lisboa, que foi padrinho em Arganil em 1820 (com procurador) juntamente com Maria Bárbara do Sacramento, dos Cavaleiros, de uma filha de João Antunes de Oliveira Leite Guimarães (irmão do Conde de Basto)?).
Vou encerrar esta já longa (e um pouco confusa) narrativa. Noutra oportunidade voltarei aos Mouras, Matos, Albuquerques, etc. de Coja.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Castelhano, das Beiras
Caro Parente Rui Pereira
Obrigado pela informação prestada. Se e quando eu desenvolver mais este ramo familiar, não deixarei de lhe transmitir o que apurar a respeito.
Cumptos.
Alexandre Tavares Festas
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro José Caldeira,
É espantoso o manacial de informação que tem sobre famílias da região de Arganil.
Agora que fala em albuquerques sugiro-lhe que passe no tópico "Albuquerques da Beira" de LAV (existem dois tópicos com o mesmo nome) onde se trata de Albuquerques, salvo o erro, dessa região.
Um abraço
Lourenço
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Lourenço:
Obrigado pela sugestão e pelas amáveis palavras.
Um abraço,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente José Caldeira:
Renovo os meus agradecimentos pela sua colaboração que tem permitido enormes progressos na investigação dos meus ramos familiares da Beira.
Concordo plenamente que coloque as informações aqui no Fórum, pois muitas vezes pessoas a quem os tópicos não são dirigidos encontram neles dados importantes (foi, por exemplo, o que me aconteceu quando aqui indicou o parentesco de João Brandão com os Dias Ferreira).
Chamo a atenção para o facto de os nossos antepassados comuns (58) Luís Fernandes e (59) Maria das Neves serem os pais da minha antepassada (29) Ana das Neves, e não de (27) Sebastiana Duarte.
Fiquei com dúvidas relativamente a alguns dados que forneceu, pelo que gostaria que me confirmasse o seguinte:
- Manuel Caldeira, que agora indicou como marido de Isabel Antunes Castanheira (um remoto tio paterno casado com uma remota tia materna - que estranho!), é o mesmo que havia casado décadas antes, em 15.05.1674, com Maria Duarte, do Vale do Diogo.
- Há dois casais distintos José de Oliveira / Brígida de São José. Um casal, José n. Porto da Balsa e Brígida n. Castanheira, são pais de Joaquim José de Oliveira e de Maria Joaquina. O outro casal, José n. Castanheira e Brígida n. Porto da Balsa, são pais do Pe. Manuel Cardoso Borges de Figueiredo e de Pulquéria de Jesus. Pelas datas não se pode tratar do mesmo casal em ambos os casos.
Agradecia ainda que me confirmasse as datas de nascimento de Manuel Luís das Neves e do Dr. António Gomes Nogueira Acúrsio das Neves.
A propósito de Maria Duarte, esposa de Manuel Caldeira, acima citada, gostaria de saber se esta senhora terá alguma relação com a seguinte linha de antepassados meus:
1. Domingos Duarte cc Domingas João, do Vale do Diogo
2. Francisca Duarte, do Vale do Diogo, cc (Pombeiro 27.08.1628) António Luís, da Roda (Pombeiro)
3. Maria Luís, do Vale do Diogo, cc (Pombeiro 19.10.1653) João Francisco, de Priados (Pombeiro)
Tenho também interesse na família materna de Maria Joaquina, esposa de Francisco Gomes Nogueira. Se a naturalidade do avô materno António Gonçalves - Meãs, bispado da Guarda - se refere ao lugar com este nome da freguesia de Unhais-o-Velho, é bem provável que entronque em algum dos vários ramos de ascendência Gonçalves que tenho nesse lugar.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro confrade:
Sobre famílias de Porto da Balsa talvez contactar no M.N.Estrangeiros o Dr.Monteiro Baptista,Conselheiro de Embaixada,que é daí.A família do antigo Ministro Dr.Ulisses Cruz Aguiar Cortês também.O Sr.Benjamim Quaresma Dinis, de Cascais tem muitos elementos coligidos de Famílias de Arganil e Coja.
Cumprimenta.
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente Rui Pereira:
A minha última mensagem estava, no mínimo, um pouco confusa.
Troquei a sua antepassada e minha tia Ana das Neves pela Sebastiana Duarte por pura distracção.
Não há dúvida que o mesmo Manuel Caldeira (filho de Miguel Dias e Maria Caldeira, da Mancelavisa) casou duas vezes. Estive a rever as minhas fichas de Pombeiro e encontrei o seu casamento na data referida com a Maria Duarte, que, aproveito para informar, era filha de Domingos Simões e sm. Isabel Duarte. (Como tenho antepassados Duartes na freguesia de Pombeiro fiz também uma comparação com os seus, sem êxito).
Quanto ao outro matrimónio de Manuel Caldeira está documentado no assento do 2º casamento de seu filho homónimo no Sarzedo a 10-1-1754 com Ana Antunes. Como é um assento com nome dos avós estabelece o elo que faltava – Manuel Caldeira, filho de Manuel Caldeira, da Mancelavisa, e de Isabel Antunes, do Sarzedo, neto paterno de Miguel Luís e de Maria Caldeira, da Mancelavisa, e materno de Manuel Antunes Gregório e de Isabel Castanheira, do Sarzedo.
Continua, no entanto, a ser estranho que o casamento de Manuel Antunes Gregório (1675) seja efectuado um ano depois do primeiro (?) casamento do genro Manuel Caldeira (1674), especialmente por este último ter tido geração da filha daquele.
A data de nascimento do Dr. António Gomes Nogueira Acúrsio das Neves é 29-5-1799 e não a que foi. O erro foi meu. Quanto à data de nascimento de Manuel Luís das Neves foi colhida num artigo de Monsenhor Augusto Nunes Pereira, «Apontamentos sobre a Família de José Acúrsio das Neves» in «Arganilia – Revista de Cultura da Beira-Serra» nº 2, pág. 43. Deve tratar-se de gralha tipográfica, pois no mesmo parágrafo vem a data de casamento dos pais, que confere com a obtida por si. Infelizmente, já não é possível confirmar com o saudoso cónego-artista. A propósito, o monsenhor era natural da Mata, Fajão, mas os Pereiras dele vieram das Relvas, Teixeira. Têm alguma coisa a ver com os seus?
Estou a refazer a parentela de José Acúrsio das Neves. Hoje já não tenho tempo de lha enviar.
Posso no entanto enviar-lhe os dados constantes do assento de casamento dos pais de Maria Joaquina, para esclarecer os possíveis parentescos consigo:
Casamento na Cap. de Santiago em Castanheira, Fajão, a 2-6-1756:
José de Oliveira (Porto da Balsa)
---fº de José de Oliveira (P. Balsa) e sm. Maria Cardoso (Cerdeira de Coja)
------np. de Manuel João e Ana Fernandes (P. Balsa)
------nm. de Francisco de Carvalho e Ana Cardoso (Cerdeira), trisavós da Baronesa de Argamassa.
cc.
Brígida de S. José (Castanheira, Fajão)
---fª de António Gonçalves (Meãs, Unhais-o-Velho) e Ana Fernandes (Castanheira)
------np de António Gonçalves e Águeda Simão (Meãs)
------nm de Bento João e Ana Fernandes (Castanheira)
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente Rui Pereira:
Os dados que lhe enviei na penúltima mensagem sobre a família de José Acúrsio das Neves estão um pouco incorrectos. Isto, em parte, ficou a dever-se ao ficheiro em que tinha guardado esses elementos estar ainda em AmiPro e ao transformá-lo em documento do Word ficou todo desformatado. Por outro lado há uma informação contida no referido artigo de Msr. Nunes Pereira que me parece errada ou pelo menos confusa. Assim decidi refazer a genealogia.
Família paterna (Sarzedo)
I- Manuel Luís Abade n. Aveia (Pombeiro) c. Sarzedo a 30-11-1688 c. Ana Fernandes das Neves n. Sarzedo
II- Manuel Luís das Neves n. Sarzedo, b. 9-4-???? c. c. Antónia das Neves n. Sarzedo fª de Simão Antunes n. Fontão (Mouronho) e de Antónia das Neves n. Sarzedo. Filhos:
1(III) António das Neves Seco
2(III) José Bernardes das Neves § 4
3(III) Manuel Luís das Neves b. Sarzedo 19-9-1733
III- Dr. António das Neves Seco n. Sarzedo b. 3-8-1727, tomou ordens menores em Dez.1744, bacharel em cânones (UC), depois de viúvo, em 1773, requereu as restantes ordens, c. no Sarzedo (tendo recebido as bênçãos a 16-4-1755, na Capela de Francisco Gomes no lugar de Cavaleiros, freg.ª de Fajão) c. sua concunhada D. Josefa Gomes da Conceição (ou D. Josefa de Jesus) (v. Gomes dos Cavaleiros), ms. Cavaleiros de Baixo. Filhos:
1(IV) José Acúrsio das Neves .
2(IV) D. Ângela Gomes ou Ângela Josefa das Neves c. Fajão a 14-5-1789 c. António da Costa, f.º de Manuel da Costa e de Maria Teresa, do Salgueiral, Coja. Filhos nascidos nos Cavaleiros de Baixo:
-2.1(V) José * 21-8-1799
-2.2(V) Ana * 12-3-1801
3(IV) Francisco Gomes Nogueira § 2
4(IV) Pe. Manuel Gomes Nogueira, ordenado presbítero em 25-2-1782, Cura do Colmeal de 1783 a 1791, admin. do Santuário do Montalto de 1803-1814, + Arganil 13-10-1827
5(IV) D. Pulquéria, solteira em 1799
6(IV) D. Josefa Gomes da Conceição § 3
IV- Dr. José Acúrsio das Neves n. Cavaleiros de Baixo 14-12-1766 b. Fajão 21-12-1766 pelo pároco Anastácio da Costa Matoso. Recebeu ordens menores em Mar.1781 c. no Oratório da casa de s. futura mulher em Angra (Sé), ilha Terceira, a 16-8-1803 c. D. Delfina Maria Narcisa da Penha de França n. Lisboa (Madalena), filha de Gabriel de Freitas Machado n. Balazar (Salvador), conc.º de Guimarães e de D. Francisca Joaquina Rosa n. Serpa (Salvador), e já viúva de seu tio António das Neves Prudência, negociante de grosso trato na praça de Angra, com geração (Coelhos Borges – v. ANP). D. Delfina fez testamento em Lisboa a 12-10-1823. Filhos deste 2º casamento:
1(V) Manuel b. S. Pedro de Angra a 26-7-1804.
2(V) José id. ib. 20-7-1805. (Será o José António Gomes das Neves, de Lisboa, que foi padrinho em Arganil em 1820 (com procurador) juntamente com Maria Bárbara do Sacramento, dos Cavaleiros, de uma filha de João Antunes de Oliveira Leite Guimarães (irmão do Conde de Basto)?).
§ 2
IV- Francisco Gomes Nogueira c. na Capela de N. S. da Graça em Cavaleiros de Baixo, Fajão, a 12-9-1791 c. sua concunhada Maria Joaquina, n. Porto da Balsa, (v. Oliveiras de Porto da Balsa). Filhos:
1(V) Dr. António Gomes Nogueira Acúrsio das Neves, n. Cavaleiros de Baixo 29-5-1799 e casou na Pampilhosa da Serra, na Capela de S. Pedro, a 14-2-1829 com D. Ifigénia Amália Josina das Neves e Oliveira, natural das Donas, fª de António Ribeiro de Oliveira, das Donas, Fundão, e de Joaquina das Neves, da Pampilhosa. Com muita geração que se aliou à do Visconde do Sarzedo.
§ 3
IV- D. Josefa Gomes da Conceição, que faleceu em 1834, quando andava fugida na serra, por lhe terem saqueado e incendiado a sua Casa de Porto da Balsa, onde se perdeu a importante biblioteca de José Acúrsio das Neves. C. na Cap. de N. S. das Necessidades de Porto da Balsa a 5-5-1788 c. seu concunhado Joaquim José de Oliveira, de Porto da Balsa (v. Oliveiras de Porto da Balsa), e teve pelo menos:
1(V) José Joaquim de Oliveira Cardoso, monteiro-mor de Vidual de Cima, onde vivia e cuja casa teve o mesmo destino. Casou em Fajão a 9-9-1813 c. Josefa de Almeida, n. Vidual de Cima, fª de Manuel Dias, de Unhais o Velho e de Luísa de Almeida, de Vidual de Cima, np. de Mateus Simão (Unhais o Velho) e de Iria Dias (Janeiro de Cima) e nm. de José de Almeida (Vidual de Cima) e de Maria da Cruz (Castanheira).
2(V) Pe. Joaquim,
3(V) D. Josefa, soltª,
4(V) D. Maria, soltª, todos três vivendo com a mãe em Porto da Balsa em 1834. Esta * no Porto da Balsa a 24-12-1800.
5(V) António * Porto da Balsa a 11-12-1798.
§ 4
III- José Bernardes das Neves n. Sarzedo b. 5-11-1730 c. Fajão 4-6-1764 c. sua concunhada Maria da Graça (v. Gomes dos Cavaleiros). Filha:
IV- Pulquéria de Jesus n. Castanheira c. c. Manuel Caldeira de Carvalho n. Secarias a 5-3-1762, fº de Manuel de Carvalho, do Sarzedo, e de Maria Pereira Caldeira de Moura, das Secarias (dos meus Caldeiras de Lemos), com geração, 4 filhas, cujos assentos de baptismo foram destruídos pelos franceses e mais tarde reformados a pedido do pai.
Oliveiras, de Porto da Balsa
I- Manuel João cc. Ana Fernandes, de Porto da Balsa
II- José de Oliveira (P. Balsa) c. c. Maria Cardoso (Cerdeira), fª de Francisco de Carvalho e de Ana Cardoso, da Cerdeira (trisavós da Baronesa da Argamassa)
III- José de Oliveira (P. Balsa) c. Cap. de Santiago na Castanheira, Fajão, 2-6-1756 c. Brígida de São José (Castanheira), fª de António Gonçalves (Meãs, Unhais-o-Velho) e de Ana Fernandes (Castanheira), np. António Gonçalves e de Águeda Simão (de Meãs) e nm. Bento João e de Ana Fernandes (da Castanheira). Filhos:
1(IV) Maria Joaquina § 2
2(IV) Joaquim José de Oliveira § 3
3(IV) Pe. Manuel Cardoso Borges de Figueiredo, Cura de Fajão (1819-1827), bárbaramente assassinado em 1834 por uma guerrilha liberal.
4(IV) ? Pe. António de Oliveira Cardoso, de P. Balsa.
5(IV) Simão de Oliveira
IV- Simão de Oliveira (P. Balsa) c. Fajão 15-10-1749 c. Maria da Fonseca (Castanheira), fª de Manuel João Robalo (P. Balsa) e de Micaela da Fonseca (Castanheira). Filhos:
1(V) Luís de Oliveira de Figueiredo (Castanheira) c. Cap. Stº na Castanheira 27-11-1776 c. s/ prima em 4º grau Maria de Jesus, fª de João Nunes (Relvas, Teixeira) e de Isabel de Jesus (Castanheira), np. Manuel Nunes e de Maria Dias (das Relvas)
2(V) José de Oliveira
V- José de Oliveira (Castanheira) c. Fajão 30-9-1790 c. Maria Borges (Meda de Mouros), fª de André Borges e Ana Martins, np. Manuel Borges e de Maria da Fonseca e nm. Julião Antunes e de Ana Martins (todos de Meda de Mouros, excepto o Julião que era de Pousadouros, Mouronho). Filho:
VI- Manuel Borges cc. Ana Lopes (Bugalhas, Meda de Mouros) fª de José Lopes e Isabel Lopes. Filhos:
1(VII) Joaquina de Oliveira Cardoso (Bugalhas 1830) c. Pinheiro de Coja 2-12-1865 c. António Castanheira de Carvalho (Carragosela, Espariz 1839) fº de José Dinis Castanheira de Gouveia e de Maria do Carmo
2(VII) ? Pe. António Cardoso Borges Lopes, prior de Espariz
(A esta família pertencia (não sei como) Joaquim Borges de Oliveira Cardoso cc. Ana Dinis, pais do Pe. António Cardoso Borges de Figueiredo (Castanheira 16-1-1792 – Coimbra 16-1-1878), latinista, prof. do Liceu de Coimbra, etc. e seu irmão Pe. José de Oliveira Cardoso de Figueiredo, pároco da Cerdeira (?). O primeiro foi pai de Augusto de Oliveira Cardoso da Fonseca (Coimbra 30-7-1842 – Lisboa 11-1-1917), escrivão de Direito, escritor e poeta, que casou em Espariz 16-5-1865 c. s/ prima direita D. Máxima, filha do segundo, sendo pais, entre outros, da escritora Maurícia Máxima da Conceição Cardoso de Figueiredo (Carragosela, Espariz 18-9-1866 - ).)
Gomes da Casa Branca em Cavaleiros de Baixo (Fajão)
I-Francisco Gomes, barbeiro, cc. Quitéria Simões, dos Cavaleiros
II-Manuel Gomes (Cavaleiros) cc. Isabel Antão (Janeiro de Baixo), fª de Gaspar Antão e de Isabel Gil. Filhos:
1(III) Dr. Francisco Gomes Nogueira
2(III) Josefa Gomes da Conceição Família paterna – Sarzedo)
3(III) Maria da Graça § 4
III- Dr. Francisco Gomes Nogueira (Cavaleiros) c. 1ª vez na Cap. de Santiago da Póvoa, Folques 26-4-1762 c. Luísa Maria da Costa (Póvoa) fª de Manuel da Costa (Póvoa) e de Maria Gomes (Póvoa); e 2ª vez Folques 10-2-1781 c. Luísa Maria Gomes (Póvoa b. Folques 5-9-1755), fª de José Fernandes (Torrozelas, Arganil) e Mariana Gomes (Póvoa). Filha do 1º cas.:
IV- Maria do Patrocínio (Póvoa) c. Folques 2-7-1778 com Joaquim Mendes (Folques) fº do Cap. Manuel Mendes Pimenta (Caseiros, Miranda do Corvo) e de Isabel da Pena (Arganil ou Granja, Rego da Murta). Filha:
V- Antónia da Pena (Póvoa) c. 1ª vez Folques 4-8-1811 c. Manuel Gomes (Póvoa) ; e 2ª vez Folques 6-11-1821 c. Manuel das Neves (Póvoa)
Parece que desta vez está tudo conforme os meus apontamentos, o que não quer dizer que esteja completamente certo.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente Rui Pereira:
Enviei-lhe duas mensagens em resposta à sua comunicação de 27-10-2002.
Por qualquer razão que não compreendo, ficaram desarrumadas dentro do tópico. Por isso, agradeço que confirme se tomou conhecimento delas. Uma foi enviada a 28-10-2002 às 18:35 e a outra a 29-10-2002 às 10:51.
Nesta última aparecem uns quadradinhos que querem dizer «que segue». Eu tinha posto umas setinhas mas não foram aceitas.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros senhores,
As minhas desculpas, bem sei que esta minha intervenção pouco tem a ver com este tópico.
Mas se durante as vossas investigações vos aparecerem "Bandeiras" ou "Cardosos Bandeiras" do concelho de Góis, muito agradecia a referência, quem sabe não ligaria certas "pontas soltas".
Abílio Cardoso Bandeira
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RE: Costa de Paiva, de Coja
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Queira, mais uma vez, aceitar as minhas desculpas pela demora na resposta.
Estive a rever as minhas fichas relativas à ascendência da sua antepassada Maria Teresa da Costa e cheguei à conclusão que a versão correcta é a que enviei inicialmente a 22-9-2002. A outra foi uma confusão qualquer, de que peço desculpa.
No último jantar da Associação Portuguesa de Genealogia, tive o prazer de conhecer pessoalmente o nosso parente Rui Pereira. Em conversa, cheguei à conclusão que ele era parente de José Acúrsio das Neves e enviei-lhe hoje mesmo para este tópico um resumo da família daquele notável economista e jurisconsulto. Aí poderá verificar o que sei sobre a descendência dele. É muito pouco.
Gostaria de saber se a descendência do licº João da Costa Garcia que está disponível na base de dados deste sítio é da sua autoria.
Agradeço-lhe todas as informações que me enviou. Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente José Caldeira:
Confirmo que tomei conhecimento das duas mensagens que refere, e que agradeço.
Não tive ainda tempo de as analisar em pormenor, mas posso já adiantar-lhe que Manuel João Robalo, do Porto da Balsa, que aparece no título de Oliveiras, é meu tio e também tio da minha Parente Margarida (Maggie) visto ser filho dos nossos antepassados comuns Francisco João Robalo e Águeda Francisca.
Manuel João Robalo e esposa constam da base de dados:
http://www.geneall.net/pessoas/pes_show.php?id=119858
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Descendência de João da Costa Garcia
Caro Parente José Caldeira
Sou eu que lhe agradeço. A genealogia é como o trabalho doméstico, uma maçada que nunca está feita e leva sempre imenso tempo, e por isso não se compadece com pressas, especialmente para quem ela é uma segunda actividade, como quase todos aqui, julgo.
Quanto à descendência do meu Trisa João da Costa aqui na base de dados, ela foi retirada de livros genealógicos vários, como o BGM, SDA, ANP, DDJII, etc. tendo no entanto eu e outras pessoas tentado corrigi-la naquilo que esses livros trazem de incorrecto ou insuficiente, e contraditório entre eles. Por exemplo, a sua filha Maria da Assunção da Costa de Figueiredo Cardoso Soares de Albergaria e Mello (http://www.geneall.net/pessoas/pes_show.php?id=63569) cc Jerónimo de Moraes Almeida e Sousa foi saltada por inadvertência, confundida com a filha do mesmo nome, Maria da Assunção de Figueiredo Almeida e Sousa, e várias outras coisas que recentemente assinalei ao GP. Mas é trabalho lento, a ser documentado passo a passo, e ainda não terminado. Acresce que não está completa ainda aqui essa mesma descendência. Há novas gerações que não domino... Caso lhe interesse, terei muito prazer em lhe enviar a informação que possuo, em apontamento próprio.
Melhores cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente José Caldeira:
Estive a analisar mais detalhadamente as suas últimas contribuições para o Fórum, pelo que posso agora dar-lhe mais algumas indicações.
Ainda não encontrei entre os Gonçalves das Meãs indicados no título de Oliveiras os meus parentes do mesmo apelido e da mesma localidade. Isto a menos que António Gonçalves e Águeda Simão sejam os mesmos que os meus antepassados António Gonçalves e Isabel Simão, havendo num dos casos erro na indicação do nome da esposa.
Deve haver um lapso no entroncamento de Simão de Oliveira pois está indicado como casando antes dos pais. Os dados dos sogros parecem correctos. Seu sogro Manuel João Robalo, b. 19.04.1700, n. Porto da Balsa, era filho dos meus antepassados Francisco João Robalo, n. Porto da Balsa, e de Águeda Antunes, n. Sanguessuga, freg. Cabril, que casaram no Cabril a 19.01.1698.
Julião Antunes, de Pousadouros, Mouronho, casado com Ana Martins, terá certamente relação com os que a seguir indico. Na habilitação do Santo Ofício do meu tio Manuel Garcia de Oliveira, Capitão-Mor de Aiuruoca, foram testemunhas Julião Antunes, de 50 anos de idade (em 1738), lavrador, casado, natural e morador em Pousadouros, que disse ser parente do habilitando em segundo grau de afinidade; e Maria Martins, mulher de Julião Antunes, natural e moradora em Pousadouros, de cerca de 50 anos, que disse ser prima inteira do pai do habilitando [Lourenço Álvares, o moço, n. Pisão], já que o pai desta testemunha era irmão inteiro de Lourenço Álvares, o velho.
Desconheço qualquer relação dos Pereiras de Monsenhor Augusto Nunes Pereira com os meus. Não tenho nenhum ramo ascendente (Pereira ou outro) na freguesia da Teixeira, embora tenha vários ramos Pereira naquela região, incluindo o do meu apelido que vem das Meãs, Unhais-o-Velho.
Relativamente aos dois casamentos de Manuel Caldeira não creio haver problema, mesmo estando distanciados de 30 anos ou mais. Tenho um trisavô que casou duas vezes com 49 anos de intervalo, e teve geração dos dois casamentos...
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Descendência de João da Costa Garcia
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Muito obrigado pelas suas palavras e pela sua disponibilidade.
Parece ter adivinhado a minha intenção. Quando perguntei se era o autor dos elementos da sua família constantes da base de dados deste sítio, tinha precisamente a ideia de lhe pedir licença para os introduzir num parágrafo do livro que tenho em preparação (com os devidos créditos, claro), que assim ficaria muito enriquecido.
Por isso agradeço imenso a sua antecipação. O meu endereço é «jcaldarrobavizzavipontopt» para o caso de preferir enviar-me directamente.
Abusando da sua amabilidade, e por me parecer que domina genealogicamente o concelho de Santa Comba Dão, gostaria de lhe perguntar se conhece alguma coisa sobre a descendência dos viscondes de Correia Godinho ou alguma obra que se lhes refira. Eu pouco mais sei do que aquilo que vem na «Resenha», obviamente muito desactualizado.
Nada do que aqui lhe peço, e que antecipadamente agradeço, é urgente, pois o meu livro é um projecto ainda pouco definido.
Cordiais cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente Rui Pereira:
Estive a conferir a ficha em que tenho o casamento de José de Oliveira e Brígida de S. José e confirmo que a avó materna é Águeda e não Isabel. Mas posso ter lido mal...
Tem toda a razão. Houve lapso (mais um) no entroncamento de Simão de Oliveira. É irmão e não filho do segundo José de Oliveira. Este foi pai apenas de Maria Joaquina, Joaquim José e Pe. Manuel e irmão dos restantes (Simão de Oliveira e provavelmente o Pe. António de Oliveira Cardoso). Peço-lhe desculpa.
A sua dedução em relação a Julião Antunes, dos Pousadouros, parece-me correcta. Assim, Sebastião Álvares e Ana Garcia, seus antepassados, pais de Lourenço Álvares o Velho, seriam avós de Maria Martins, mulher de Julião Antunes.
Eu também tenho um 8.º avô Julião Antunes, dos Pousadouros, mas este casou em 1676 com Maria Antunes. Não pode ser o mesmo. O nome Julião era mais frequente em Mouronho por ser o orago da freguesia.
Quanto à possibilidade dos dois casamentos de Manuel Caldeira é mais razoável do que a mim me parecia inicialmente.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Descendência de João da Costa Garcia
Caro Parente José Caldeira
Sou eu que lhe agradeço as sua boas palavras. Enviarei então para o seu email os dados totais que possuo, ainda incompletos, assim que tenha tempo para os rever uma última vez. Pois uma coisa aprendi em genealogia: passar uma informação errada origina erros em cadeia ad infinitum. Não sei se se apercebeu no meu post anterior que não fui eu quem introduziu os dados familiares constantes no Genea. Apenas, ao lê-los, procurei aproveitar a ocasião para rectificá-los de uma vez por todas e terminar com a cadeia que referi. Por isso aqui publico hoje, de minha própria autoridade, os dados rectificados das duas primeiras gerações da descendência do Avô João da Costa Garcia, cc Casimira Cândida de Figueiredo Cardoso e Mello (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=63569). Fiz copy e paste de textos meus, por falta de tempo, mas poderá reduzi-los à nomenclatura e datas facilmente.
Mencionam os livros que tratam do casamento destes meus trisavós que deles houve dois filhos. Em BGM sua filha Maria da Assunção da Costa é dada como mais nova, e no SDA como mais velha - pelo que sigo provisoriamente BGM, por o seu autor dispor no Arquivo da Universidade de Coimbra, de que era Fundador e Director, facilmente todos os paroquiais de Avô à mão:
1. Alexandre de Figueiredo da Costa Soares de Albergaria e Mello, senhor da Casa sobre o Pego dos Figueiredos na vila de Avô, proprietário, nasceu em casa de seu Pai no lugar da Foz da Moura, fregª de Pomares, concelho de Arganil, junto a Avô, aos 10 VI 1842. Órfão de pai aos catorze anos, veio a morrer muito cedo, aos 34 anos de idade, em casa de sua sogra no Carregal do Sal, em Currelos, em 26 XII 1876. Residiu geralmente em Avô, mas também em Coimbra, na Quinta das Sete Fontes, freguesia de Santo António dos Olivais, aonde era paroquiano com sua mulher no ano do nascimento de seu filho Salvador Duarte de Figueiredo, em 1872. Esta quinta passou a ser propriedade e residência dos Condes de Fijô nos inícios do sc. XX depois da sua compra, efectuada por Aníbal de Lima, sogro do 2º Conde deste título. Foi b. na igreja de Pomares em 3 VII 1842, sendo seu PADRINHO Daniel da Costa Godinho, e MADRINHA D. Mariana Delfina. Na igreja de Nossa Senhora da Assunção de Avô casou, aos 25 anos, em 7 I 1868, com D. Maria Fortunata Guedes Themes do Prado Albuquerque Brito e Faro, de 18 anos de idade, nascida aos 10 V 1850 em Vilar Seco, que passou bastante procuração para o efeito a Teobaldo de Lemos e Figueiredo, de Avô, parente do noivo. FILHA do magistrado Dr. José Guedes Themes de Bahamonde do Prado, natural de Valdigem, Lamego, Juiz de Direito, e mulher D. Balbina Estuarda de Albuquerque do Couto e Brito da Costa e Faro, de Vilar Seco, em Mangualde. NETA PATERNA de José Guedes Teixeira Pinto de Cerqueira e mulher D. Joana Margarida Pereira Pimentel de Themes e Alvarenga, de Valdigem, Lamego. NETA MATERNA de frei Miguel António Pereira Tenreiro de Albuquerque, FCA, COX, Capitão-Mór de Senhorim, Juiz, Coronel do Regimento de Milícias de Viseu, Inspector das Ordenanças de Viseu, Monteiro-Mór de Senhorim, miguelista, e de sua segunda mulher D. Antónia do Loreto do Couto Brito Costa e Faro, da Casa de Lobelhe. Tiveram três filhos:
1.1 Arnaldo Juzarte de Figueiredo e Faro Themes, n. na casa de Avô às cinco horas da manhã de 3 VIII 1870, e foi baptizado em 6 de Setembro na igreja de Nossa Senhora da Assunção. Foram seus padrinhos Luís Cândido de Figueiredo Ondinat e Garcia, Comendador da Ordem de Cristo e Bacharel formado em Direito, natural de Mouronho, em Tábua, e sua mulher D. Constança Angélica de Garcia Juzarte e Figueiredo, por quem tocaram em procuração seu tio Luís de Melo de Figueiredo Cardoso, solteiro, proprietário, natural de Avô, e sua Avó materna D. Balbina Estuarda de Albuquerque. Por ligação a sua madrinha e parenta lhe deram a usar desde o baptismo o sobrenome Juzarte, em desuso na família desde sua trisvó D. Francisca Xavier Juzarte Cardoso. Casou em IX 1899 com D. Ana du Tertre d’Auvergne Soares de Albergaria. FILHA de Miguel Aquiles Soares de Albergaria Pereira, MFCR, e mulher e prima D. Maria Angelina Soares de Albergaria Pereira. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d’Auvergne, dos Condes du Tertre d’Auvergne, em França. NETA MATERNA de José Soares de Albergaria Pereira, FCR, e mulher D. Ana Casimira da Costa e Brito Mesquita. C.g. em Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, Portugal da Silveira de Figueiredo e Faro, Figueiredo e Faro de Sousa Tudela, Soares de Albergaria Saville, etc.
1.2 Salvador Duarte de Figueiredo e Faro Themes n. em Vilar Seco, em casa de sua avó materna, pelas oito horas da noite de 13 VIII 1872. Aí foi baptizado em 12 de Setembro, sendo PADRINHOS seu Tio Avô Bonifácio de Cerqueira Prado e Themes, proprietário, e D. Rita Adelaide do Amaral e Sousa, proprietária, por quem tocaram junto à pia no neófito Caetano Maria do Couto Brito Costa e Faro e sua Tia Avó D. Maria José Estuarda de Albuquerque do Couto Brito Costa e Faro. Proprietário. Colonialista. Depois de ameaçado de morte pela Carbonária, por ser monárquico, passou a residir em Luanda (4). Casou em Currelos em VIII 1899 c. D. Teresa Josefina Soares de Albergaria, de Travanca do Douro, prima direita de sua cunhada. FILHA de Manuel Soares de Albergaria Pereira, gémeo de Miguel Aquiles acima, e mulher D. Ana Emília de Sousa de Meneses Cochofel Montenegro, da Casa de Tourais, em Seia. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d’Auvergne, dos Condes du Tertre d’Auvergne, em França. NETA MATERNA de João Pinto de Sousa Meneses, da Quinta da Vila em Travanca do Douro, Cinfães. Div. C.g. em Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, do Rio de Janeiro. Salvador Duarte de Figueiredo casou segunda vez com D. Maria Rita Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, primeira mulher de seu sobrinho Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. S.g..
1.3 D. Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, senhora da Casa de Figueiredos em Avô, aí nasceu em 30 IX 1875, tendo morrido em 4 VII 1944 na fregª da Lapa, em Lisboa. Foi baptizada em 7 XII 1875 na igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Avô, sendo seus PADRINHOS por procuração Álvaro de Mendonça Falcão e D. Maria Isabel de Mendonça, da cidade da Guarda, por quem tocaram junto à pia baptismal Luís de Melo de Figueiredo e seu irmão Arnaldo Juzarte de Figueiredo, então de 5 anos de idade. Casou na capela da Colmeosa, com orago em Nossa Senhora da Conceição, em 29 VII 1901, com o Dr. António de Leão Tavares Festas, Deputado da Nação, Governador Civil de Évora e Coimbra, Chefe do Partido Progressista na Comarca de Santa Comba Dão, Comissário Régio junto da Real Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, senhor da Casa da Colmeosa, no Couto do Mosteiro, em Santa Comba Dão, Cavaleiro Grã Cruz da Ordem de Isabel a Católica, de Espanha, bacharel em Direito em 1884 pela U.C; e depois do 5 X 1910 Advogado com banca em Lisboa, Administrador de Empresas, Director e Inspector da Polícia Administrativa de Lisboa, etc., que n. primogénito em 11 VII 1860 na Casa da Gândara, em Mortágua, e morreu a 7 V 1920 na sua casa da Rua de São Ciro, nº 31, em Lisboa. FILHO de António Nunes de Leão Festas, proprietário, e mulher e prima D. Constança da Luz de Sousa Tavares, senhora da Casa da Gândara e da da Colmeosa. NETO PATERNO de Joaquim Nunes Varella Festas, proprietário, e mulher e prima Maria de Leão Esteves Varella, de Vila Pouca, S. Joaninho, Santa Comba Dão. NETO MATERNO de frei José Ferreira Tavares, COX, Capitão-Mór de Mortágua, Sargento-Mór e eleito Juiz Ordinário da mesma vila, Capitão de Ordenanças, senhor da Casa da Gândara, Medalha da Restauração dos Direitos da Realeza, miguelista, etc., e mulher D. Maria Angélica de Sousa Tavares Varella, senhora da Casa da Colmeosa. C.g. em Tavares Festas.
2. D. Maria da Assunção da Costa de Figueiredo Cardoso Soares de Albergaria e Mello, c.c. Jerónimo de Moraes Almeida e Sousa, da Foz da Moura, junto a Avô. Tiveram 2º o BGM a:
2.1 D. Maria da Assunção de Figueiredo Moraes e Sousa, * 21 IV 1865. Casou em Coja a 8.10.1890 c. José Duarte das Neves Cardoso. Tiveram 2º o BGM a:
2.1.1 D. Maria Paulina de Figueiredo Cardoso
2.1.2 D. Maria da Assunção de Figueiredo Cardoso
2.1.3 D. Maria José de Figueiredo Cardoso (ignoro se há descendência destas senhoras).
2.2 Heitor de Figueiredo Almeida e Sousa, * 28.5.1866, casou no ano 1900, no Brasil, com D. Lídia de Freitas e Sousa, de nacionalidade brasileira. Foi o último senhor na família da Casa dos Figueiredos sobre o Pego, em Avô, adquirida a sua prima D. Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, e que a sua viuva vendeu depois a um médico cuja família mais tarde a veio a vender ao Dr. Almeida Santos, antigo Presidente da Assembleia da República, seu actual proprietário. S.g.
Fica assim emendada a base de dados aqui do GP. Por acaso tem ideia de quem fosse o Daniel da Costa Godinho padrinho de baptismo de meu Bisavô Alexandre? Eu não domino genealogicamente o concelho de Santa Comba, excepto no que diz respeito á ascendência TF, cuja varonia quinhentista terminei apenas no princípio deste ano no ADV. E confesso que não me lembro de ouvir falar nesse título que refere. Hei-de perguntar.
Cordiais cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Descendência de João da Costa Garcia
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Esta é só para lhe agradecer a sua generosa contribuição genealógica.
Bem haja.
José Caldeira
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RE: Descendência de João da Costa Garcia
Caro Parente José Caldeira
Foi um prazer. Assim que tiver revisto o resto, lhe mandarei. Entretanto, esqueci-me esta manhã de lhe chamar a atenção para a correspondência que travo aqui no fórum, a partir da pg. (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=29783#lista) com o nosso confrade Rui Portugal, correspondência que respeita também a parte da descendência do Avô João da Costa.
Gratos cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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Casa dos Figueiredos, em Avô
Caro Alexandre Tavares Festas
Permita-me uma correção:
A casa dos Figueiredos foi comprada no início dos anos 30 pelo meu Avô Vasco de Campos ( o médico a que se refere )e continua hoje na posse de dois Tios meus, sendo habitada por um deles.
Por curiosidade, onde obteve essa informação acerca da compra pelo Dr. Almeida Santos?
O Dr. Almeida Santos é natural da freguesia de Vide, concelho de Seia, que se situa a 16 km de Avô. Nessa localidade possui uma casa moderna, na margem esq. do rio Alvoco, junto à confluência deste com a ribeira do Piodão.
Aproveito a ocasião, para lhe perguntar se os seus Figueiredo têm a ver com os meus Abranches Freire de Figueiredo?
Cpts.
VC
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RE: Casa dos Campos, em Avô
Caro Vasco Campos
Foi com muito prazer que li a sua mensagem. Há realmente grandes benefícios nesta coisa da internet! Longe de mim imaginá-lo ligado aos donos da casa que nela tão bem me receberam, quando pedi para a visitar, corria o ano de 1987. Pode imaginar o valor sentimental que essa visita teve para mim.
Pois digo-lhe que já há uns anos que corre como certa essa notícia na minha família, e até que o Dr. Almeida Santos teria procedido a grandes obras... Confesso que não questionei. O que são os boatos! De qualquer maneira, era minha intenção confirmar a informação, errada como agora se viu, pois precisarei de passar em Avô para tirar fotografias para o meu arquivo digitalizado de família. Só que este verão não tive tempo, e não fui ainda lá incomodar. Em 1987, tiraram-se fotografias, mas ficaram péssimas infelizmente, penso que não era a minha máquina. Especialmente escuras as dos brasões dos tectos, que ainda lá se encontravam, e por isso já não me recordo como são. Encontrei na net uma boa fotografia da casa (por fora) que lhe enviarei com muito gosto se isso o interessar.
Quanto aos seus Abranches Freire de Figueiredo, fui ver ao ANP e parecem originários do Pisão, Coja, ali muito perto. Mas aqui no GP dão-nos como ligados à Casa do Adro, em Avô. Confesso a minha ignorância, mas não me parecem dos mesmos Figueiredos. O nome principal que usariam não seria o Abranches? Hão-de ter que ver no entanto connosco, na Beira seria quase impossível que isso não acontecesse. Sou 6º neto de Alexandre da Costa de Abreu Juzarte Ribeiro, Morgado de Sobral, Carregal e Ferreirós, b. aos 2 III 1704 em Currelos, e mulher D. Maria Inácia de Brito Madeira Homem e Abranches, herdª, Senhora da Quinta de Coitena (colecciono Alexandres...). Mas não sei se todos os Abranches têm raiz comum, imagino que sim. Também tenho uma costela Freire, materna, mas essa deve ser longínqua. E outra Campos (Teobaldo de Lemos e Campos, * de Viseu, c. em terceiras núpcias em 29 X 1654 c. D. Luisa de Távora, * de Lisboa) de que me informou tal como da costela Abranches o meu primo e nosso confrade Gonçalo Calheiros, que é o especialista nestas áreas beirãs.
Será que estando mais em contacto com Avô, terra tão pequena, me saberia perguntar se as primas Figueiredo Cardosos casaram, e tiveram geração?
Gratos Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Casa dos Campos, em Avô
Caro Alexandre Tavares Festas:
Antes de mais quero-lhe dizer que não incomoda nada e quando quiser vir a Avô, tem a porta aberta. Será recebido pela Tia Maria Henriqueta e seu marido Fernando Leitão, com certeza com muito prazer. Entre 1975 e 1999 a casa não foi habitada permanentemente, só nos períodos de férias. Isto porque o meu Avô Vasco reformou-se de médico do partido de Avô, como antigamente se dizia, e reconstruiu uma antiga casa de quinta na Ponte das Três Entradas, a 4 Km, onde tinha nascido e foi para lá viver. Com a morte dos meus Avós, a casa foi herdada por 2 Tios, ficando o andar de cima para a Tia Maria Henriqueta e o de baixo para o Tio Vasco.
Quanto ao parentesco, a minha pergunta tem a ver com o facto de por tradição familiar se dizer que o Sr. Heitor de Figueiredo era parente. Os meus Abranches Freire de Figueiredo vêm de Avô nos sécs 17 / 18 e destes 3 apelidos, o figueiredo é o mais antigo em Avô ( séc 16 ).
Entretanto estive a rever a sua ascendência no BGM e aparentemente não somos parentes por Figueiredo.
Quanto aos Abranches, em príncipio são todos os mesmos. A minha ascendência está bem estudada em vários trabalhos.
Quanto às primas Figueiredo Cardoso, de momento nada sei, mas vou perguntar.
Cpts.
VC
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente Rui Pereira:
Para o caso de passar na Torre do Tombo.
Estive a organizar ou a tentar organizar os meus papéis e encontrei 3 referências a processos que podem ser do seu interesse:
-Câmara Eclesiástica de Lisboa, Processo do Padre Manuel Dias * Valbona (com um avô António Feio, do Sarzedo).
-Hab. ao Stº Ofício – Manuel João – M.118 – D.2134 (antepassados do Porto da Balsa)
-idem – Lic. Lourenço Pires – M.2 – D.39 (talvez tenha informações do Sarzedo)
(Não esqueça verificar as referências)
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Casa dos Campos, em Avô
Caro Vasco Campos
Obrigado. Também mora em Avô, ou perto? Até que altura se terá utilizado a expressão "médico do partido municipal", tão engraçada? Até 1974? Meu Tio Avô Joaquim TF também teve essa designção em Mortágua, no pcp do sc. XX. A ponte das Três Entradas é lindíssima, e muito original. Oiço dizer ser única em Portugal, será que confirma? Entretanto, iremos conhecer-nos nas Lágrimas, já vi a sua inscrição.
O nosso Figueiredo como viu vem de Pombeiro da Beira, aonde era Capitão-Mór dos Cunhas Salvador Duarte de Figueiredo. Um seu filho segundo, Bernardo, é que passou a Avô aonde c. em 1641, sendo Sargento-Mór ainda primeiro em Pombeiro, antes de o ser tb. em Avô. Foi o que desmontou do cavalo para chicotear na face o Pe. Matias Garcia Mascarenhas, que lhe chamara "judeu", história deliciosa e que muito prezo, conseguindo além disso depois condená-lo em três instâncias de tribunal. Quando a sentença saiu, já o Pe. Marcos estava morto e enterrado, claro, e a família arruinada. Nesse tempo como agora... Devíamos abrir um dia destes um tópico sobre famílias de Avô, porque embora eu conheça a ascendência, não domino os colaterais.
Gostaria que me desse a bibliografia sobre os Abranches que referiu. Entretanto, quem sabe o Tio Heitor não seria vosso parente pelo lado Moraes Almeida e Sousa?
Cpts.
ATF
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RE: Casa dos Campos, em Avô
Caro Alexandre Tavares Festas
Depois de umas buscas pelas memórias de meus Pais e Primos, descobrimos a descendência das Primas Figueiredo Cardoso:
D. Maria Paulina - morreu solteira em Côja.
D. Maria da Assunção - casou com um Sr. Vale, provávelmente o Eng. Alberto do Vale, irmão do Dr. Fernando Vale (médico e fund. do PS, que vive com 102 anos). Amanhã terei a certeza, depois de perguntar ao primo Mário Vale.
D. Maria José - casou com Joaquim Assalino e teve 4 filhos. Consulte o 118net e verá vários descendentes, até mais um Alexandre!
Não estranhe eu referir-me às sr.as como primas. Segundo o nosso parente e ilustre genealogista José Caldeira, descendemos do velho Gregório da Costa, de Folques. No entanto, não sei se seria por aí o tratamento por parente com Heitor de Figueiredo. Por Moraes Almeida e Sousa, não tenho conhecimento.
Quanto aos Abranches, para álem dos "Freires de S. Gião" de Nuno Canas Mendes, possuo uma cópia da árvore genealógica dos Abranches, elaborada em 1948 pelo primo Dr. António Freire Lobo Vaz Patto, que por sua vez foi transcrita e actualizada duma outra de 1850, existente na Casa da Bobadela. O Arq. Eduardo Osório, grande investigador destas gentes, tem tambem muita informação relativa aos Abranches, tendo contribuido para a publicação que o Dr. Soveral pretende editar sobre os Abranches da Beira.
Relativamente às suas outras questões:
Vivo em Alvoco das Várzeas, donde minha Mãe é natural, que se situa a 9 Km de Avô, em direcção à Covilhã.
A Ponte das Três Entradas è realmente única no País e diz-se que támbem na Europa. A Ponte é do séc 19 e situa-se na confluência do rio Alvoco com o rio Alva. Veja pontetresentradaspontocom.
Sim, no dia 23 lá estarei nas Lágrimas.
Estou ao seu dispôr para o que necessitar da região.
Cpts.
VC
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RE: Casa dos Campos, em Avô
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Mais uma vez lhe agradeço os elementos genealógicos que tem feito o favor de colocar neste tópico.
Grande parte da minha investigação encontra-se dispersa em cadernos, fichas, folhas soltas, recortes, fotocópias, etc. Ando agora a tentar organizar toda essa papelada, o que não é tarefa fácil, pois por vezes distraio-me com algumas coisas que nem me lembrava ter investigado. Sempre que encontrar elementos interessantes para este tópico, irei publicando.
Em relação às irmãs Figueiredo Cardoso, e em complemento da informação do parente Vasco de Campos, creio que um delas casou com um tio e não com um irmão do Dr. Fernando Vale. Eis a genealogia:
1-D. Maria da Assunção de Figueiredo de Morais c. c. José Duarte das Neves Cardoso
1.1-D. Maria da Assunção de Figueiredo Cardoso c. c. o Desembargador Abel da Cruz Pereira do Vale, filho do Desembargador Abel Pereira do Vale e de D. Maria Genésia da Maia e Cruz, de Coja.
1.1.1-Engº Manuel de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 13-3-1915 + Coja 27-10-1989, lic. pelo Inst. Sup. de Agronomia em 1939, fez a sua carreira em Angola, comendador da O. do Mérito Agrícola e Industrial, c. c. D. Maria Alda Pessoa Peres
1.1.1.1-José Duarte Peres Maia do Vale c. c. D. Maria José Baptista Borges
1.1.1.2-Manuel Peres Maia do Vale c. c. D. Maria Luísa Silva
1.1.2-D. Maria Antónia de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 1931, lic. em Farmácia pela U.C. 24-7-1953.
(Fonte: notícias de «A Comarca de Arganil»)
D. Maria José de Figueiredo Cardoso Assalino * Coja 5-5-1896 e + 19-12-1972. Publicou o livro de poesia «Cantares do Coração». («Arganilia – Revista Cultural da Beira-Serra n.º 6-7, Arganil 1997, pág. 41).
Provavelmente terei mais informações, que oportunamente colocarei aqui no tópico.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Casa dos Campos, em Avô
Caro Parente José Caldeira
Conversei hoje à tarde com o Primo Fernandinho Vale - neto do Dr. Fernando Vale - e as inf. dele estão de acordo com as suas. Realmente a D. Maria da Assunção casou com o Dr. Abel do Vale, irmão do Dr. Alberto do Vale, este Pai do Dr. Fernando Vale.
Aproveito a ocasião para lhe dizer que, embora vagarosamente, tenho andado a compilar as informações acerca das últimas gerações do nosso ramo - Campos. Se de repente precisar delas, não hesite em mas pedir. Tambem pedi ao Fernandinho, as actualizações e correcções relativamente aos Simões Dias Cardoso do Vale.
Desejo que leve esta empreitada até ao fim e que edite rápidamente esse seu belo trabalho sobre estas e outras gentes do Alva.
Cpts.
VC
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RE: Casa dos Campos, em Avô
Caro Vasco de Campos:
Bem haja pelas suas informações e palavras amigas.
Eu sabia que podia contar com a sua amável colaboração. Mas continuo sem pressa. A cada momento vão-me surgindo novas linhas para explorar. Ainda agora, por exemplo este frondoso ramo dos Figeiredos Cardosos / Tavares Festas, em que o parente Alexandre T. F. me tem estado a ajudar.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Gregório da Costa, de Arganil
Caro Parente Vasco Campos
Não o sabia do grupo dos descendentes de Gregório da Costa, a par de Rui Pereira e José Caldeira. Ficamos então provisoriamente quatro, cinco com o meu primo Miguel que também anda agora por cá. Demorei mais algum tempo a responder porque precisei remexer no texto (chegaram novos papéis), texto que republicarei hoje actualizado e corrigido, e descendo mais uma geração nalguns casos.
Muito obrigado pela sua busca, verá no post que também fui ao 118net. Infelizmente, não consegui entrar no sitio que me deu sobre a ponte das Três Entradas, não abre. Descobri outro, mas é um parque de campismo e não achei que as fotografias dele fossem demonstrativas da singularidade da ponte.
No domingo 24, se o tempo ajudar para fotografar, talvez eu gire por Avô, Coja, e a Foz da Moura (estes dois ultimos ainda não conheço).
Cumptos.
ATF
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Figueiredo Cardoso, de Avô
Caro Parente José Caldeira
Deve ser uma verdadeira arca do Tesoiro... esse espólio, pelo que aqui temos visto. Muito obrigado pela nova informação que nos trouxe. Queria apenas fazer notar que no ponto 1 Maria da Assunção é Figº Moraes Cardoso, e não Figº Moraes, como por gralha saiu. Os seus filhos têm 1 disposição de apelidos distinta, em grupo de 2+2: Figueiredo Cardoso Maia e Vale, e Peres da Maia e Vale. Naturalmente por terem sido recolhidos de fonte diferente, embora também seja possível que sejam mesmo assim. Como disse na resposta acima a Vasco Campos, irei reuplicar hoje a informação anterior, mas já retrabalhada até aonde foi possível de momento, com novos elementos.
Em Figueiredo Cardoso Assalino, e Figueiredo Assalino, na lista nacional, encontrei os seguintes:
"adelaide sofia gonçalves de figueiredo assalino, porto
alexandre figueira assalino, figueira da foz, suponho que seja Figueiredo e não Figueira
fernando figueiredo assalino, coimbra
jose joaquim goncalves figueiredo assalino,
tavarede
maria leonor figueiredo cardoso assalino marinha, figueira da foz
maria margarida correia jota figueiredo assalino, sao silvestre - quinta varela
Ficamos pois à espera da continuação do desenrolar dos seus inesgotáveis conhecimentos.
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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Descendência de João da Costa Garcia, Actº
Caro José Caldeira
Aqui vai a actualização de hoje, com acrescentos e correcções face a nova documentação que chegou, e que aqui ambos me forneceram, o que aproveito para reagradecer.
"Mencionam os livros que tratam do casamento destes meus trisavós que deles houve dois filhos. Em BGM sua filha Maria da Assunção da Costa é dada como mais nova dos filhos, e no SDA como mais velha - pelo que sigo provisoriamente BGM, por o seu autor dispor no Arquivo da Universidade de Coimbra, de que era Fundador e Director, facilmente todos os paroquiais de Avô à mão:
1. Alexandre de Figueiredo da Costa Soares de Albergaria e Mello, senhor da Casa de Figueiredos na vila de Avô, Proprietário, nasceu em casa de seu Pai no Lugar da Foz da Moura, fregª de Pomares, concelho de Arganil, junto a Avô, aos 10 VI 1842. Órfão de pai aos catorze anos, veio a morrer muito cedo, aos 34 anos de idade, em casa de sua sogra no Carregal do Sal, em Currelos, em 26 XII 1876. Residiu geralmente em Avô, mas também em Coimbra, na Quinta das Sete Fontes, freguesia de Santo António dos Olivais, aonde era paroquiano com sua mulher no ano do nascimento de seu filho Salvador Duarte de Figueiredo, em 1872. Esta quinta passou a ser propriedade e residência dos Condes de Fijô nos inícios do sc. XX depois da sua compra, efectuada por Aníbal de Lima, sogro do 2º Conde deste título. Foi b. na igreja de Pomares em 3 VII 1842, sendo seu PADRINHO Daniel da Costa Godinho, e MADRINHA D. Mariana Delfina. Na igreja de Nossa Senhora da Assunção de Avô casou, aos 25 anos, em 7 I 1868, com D. Maria Fortunata Guedes Themes do Prado Albuquerque Brito e Faro, de 18 anos de idade, nascida aos 10 V 1850 em Vilar Seco, que passou bastante procuração para o efeito a Teobaldo de Lemos e Figueiredo, de Avô, parente do noivo. FILHA do magistrado Dr. José Guedes Themes de Bahamonde do Prado, natural de Valdigem, Lamego, Juiz de Direito, e mulher D. Balbina Estuarda de Albuquerque do Couto e Brito da Costa e Faro, de Vilar Seco, em Mangualde. NETA PATERNA de José Guedes Teixeira Pinto de Cerqueira e mulher D. Joana Margarida Pereira Pimentel de Themes e Alvarenga, de Valdigem, Lamego. NETA MATERNA de frei Miguel António Pereira Tenreiro de Albuquerque, FCA (3), COX, Capitão-Mór de Senhorim, Juiz, Coronel do Regimento de Milícias de Viseu, Inspector das Ordenanças de Viseu, Monteiro-Mór de Senhorim, miguelista, e de sua segunda mulher D. Antónia do Loreto do Couto Brito Costa e Faro, da Casa de Lobelhe. Tiveram três filhos:
1.1 Arnaldo Juzarte de Figueiredo e Faro Themes, n. na casa de Avô às cinco horas da manhã de 3 VIII 1870, e foi baptizado em 6 de Setembro na igreja de Nossa Senhora da Assunção. Morreu sobre o mar ao regressar da ilha de São Tomé, no ano de ? Foram seus padrinhos Luís Cândido de Figueiredo Ondinat e (Garcia ou Goveia), Comendador da Ordem de Cristo e bacharel formado em Direito, natural de Mouronho, em Tábua, e sua mulher D. Constança Angélica de Garcia (Goveia) Juzarte e Figueiredo, por quem tocaram em procuração seu tio Luís de Mello de Figueiredo Cardoso, solteiro, proprietário, natural de Avô, e sua Avó materna D. Balbina Estuarda d'Albuquerque. Por ligação a sua madrinha e parenta lhe deram a usar desde o baptismo o sobrenome Juzarte, em desuso na família desde sua Trisavó D. Francisca Xavier Juzarte Cardoso. Casou em IX 1899 com D. Ana du Tertre d'Auvergne Soares de Albergaria. FILHA de Miguel Aquiles Luis Arnaldo Soares de Albergaria Pereira, MFCR, e mulher e prima D. Maria Angelina Soares de Albergaria Pereira. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d'Auvergne, dos Condes du Tertre d'Auvergne, em França. NETA MATERNA de José Soares de Albergaria Pereira, FCR, e mulher D. Ana Casimira da Costa e Brito Mesquita. Tiveram dois filhos:
1.1.1 Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, que nasceu na casa do Carregal do Sal?, e casou em 1918 com D. Maria Rita de Paiva Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, (depois terceira mulher de seu Tio Salvador Duarte de Figueiredo, abaixo) q. n. em Alcácer do Sal aos 15 II 1902, e morreu em Lisboa cerca de 1985/1986. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. Tiveram um filho único:
1.1.1.1. Alexandre de Portugal Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, q. n. em Midões, na Casa de Vila do Mato, em 21 VI 1922, e morreu em Lisboa aos 64 anos de idade, em 1983. Casou em Luanda, aos 17 VII 1950, com D. Maria Fernanda do Valle de Bourbon Côrte-Real, que n. em Lisboa, fregª da Lapa, em 26 VIII 1922. C.g. ?
1.1.2 D. Ana Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, n. em 15 V 1903. Casou em 10 V 1930, na Basílica da Estrela, fregª da Lapa, em Lisboa, com António de Sousa Tudela Lemos e Nápoles de Castelo Branco. Tiveram 6 filhos, com numerosa descendência:
Ana Maria cc N. Pessanha cs
António Luis * 31.3.1933
Maria Isabel * 29.8.1934 cc Manuel Maria de Santa Clara Corrêa cs
Maria Teresa * 27.7.1939
Maria Manuel * 2.11.1941
João Carlos * 31.8.1946, em Luanda. Casou duas vezes: primeiro com N ?, de nacionalidade venezuelana, c.g. uma filha de nome Victória N de Sousa Tudela. Div. Casou segundo, em Lisboa, em 1987/88, com a Dra. D. Graça Maria Raposo de Sá-Fernandes, licencª em Direito pela U.L., e são pais de António Luís e de João de Sá-Fernandes de Sousa Tudela.
1.2 Salvador Duarte de Figueiredo e Faro Themes n. em Vilar Seco, Nelas, em casa de sua avó materna, pelas oito horas da noite de 13 VIII 1872. Aí foi baptizado em 12 de Setembro, sendo PADRINHOS seu Tio Avô Bonifácio de Cerqueira Prado e Themes, Proprietário, e D. Rita Adelaide do Amaral e Sousa, Proprietária, por quem tocaram junto à pia Caetano Maria do Couto Brito Costa e Faro e sua mulher e sobrinha, tia avó do neófito, D. Maria José Estuarda de Albuquerque do Couto Brito Costa e Faro. Baptizado Salvador, crismou-se depois Salvador Duarte em memória do seu antepassado Salvador Duarte de Figueiredo, Capitão-Mór de Pombeiro da Beira. Proprietário. Colonialista. Depois de ameaçado de morte pela Carbonária, por ser monárquico, no tempo em que passou a viver em Lisboa, passou a residir em Luanda (4). Casou na Igreja de Currelos, no Carregal do Sal, onde vivia desde os cinco anos de idade em casa de sua Avó materna, e aonde ficou residindo nos primeiros anos do seu casamento, em cerimónia celebrada pelo Encomendado Alexandre Soares de Albergaria, a 21 VIII 1899, c. D. Teresa Josefina Soares de Albergaria, de Travanca do Douro, prima direita de sua cunhada. FILHA de Dom Manoel Soares de Albergaria Pereira (sic), gémeo de Miguel Aquiles acima, e mulher Dona Ana Emília de Sousa de Meneses Cochofel Montenegro, da Casa de Tourais, em Seia. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d’Auvergne, dos Condes du Tertre d’Auvergne, em França. NETA MATERNA de João Pinto de Sousa Meneses, da Quinta da Vila em Travanca do Douro, Cinfães. Foram padrinhos do noivo seu amigo e futuro cunhado o "Doutor António Tavares Festas, Deputado da Nação (e sua irmã) Dona Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, solteiros", e apadrinharam a noiva "o Doutor Joaquim Tavares Festas (médico) e sua mulher Dona Júlia de Carvalho Falcão". Div. C.g. em Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, do Rio de Janeiro. Casou depois segunda vez, em Luanda? com D. Ana ?, que + em 1920. S.g. Salvador Duarte de Figueiredo casou terceira vez, em Luanda, com D. Maria Rita de Paiva Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, q. n. em Alcácer do Sal aos 15 II 1902, e morreu em Lisboa cerca de 1985/1986, primeira mulher de seu sobrinho Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. S.g.. Filhos do 1º casamento, único com geração:
1.2.1 Alexandre Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro
1.2.2 Salvador Duarte Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro n. na casa do Carregal, ás seis horas da tarde do dia 8 VII 1901, sendo b. pelo Vigário José Marques Viegas na Igreja de Currelos a 9 XII 1901, sendo seus padrinhos seu Tio Álvaro Guedes de Faro Ferraz, meio irmão de seu Pai, e Dona Maria Genoveva da Costa, proprietária, de Alvarelhos, fregª de Oliveira do Conde, solteiros.
1.2.3 Óscar Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro.
1.1 Arnaldo Juzarte de Figueiredo e Faro Themes, n. na casa de Avô às cinco horas da manhã de 3 VIII 1870, e foi baptizado em 6 de Setembro na igreja de Nossa Senhora da Assunção. Morreu sobre o mar ao regressar da ilha de São Tomé, no ano de ? Foram seus padrinhos Luís Cândido de Figueiredo Ondinat e (Garcia ou Goveia), Comendador da Ordem de Cristo e bacharel formado em Direito, natural de Mouronho, em Tábua, e sua mulher D. Constança Angélica de Garcia (Goveia) Juzarte e Figueiredo, por quem tocaram em procuração seu tio Luís de Mello de Figueiredo Cardoso, solteiro, proprietário, natural de Avô, e sua Avó materna D. Balbina Estuarda d'Albuquerque. Por ligação a sua madrinha e parenta lhe deram a usar desde o baptismo o sobrenome Juzarte, em desuso na família desde sua Trisavó D. Francisca Xavier Juzarte Cardoso. Casou em IX 1899 com D. Ana du Tertre d'Auvergne Soares de Albergaria. FILHA de Miguel Aquiles Luis Arnaldo Soares de Albergaria Pereira, MFCR, e mulher e prima D. Maria Angelina Soares de Albergaria Pereira. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d'Auvergne, dos Condes du Tertre d'Auvergne, em França. NETA MATERNA de José Soares de Albergaria Pereira, FCR, e mulher D. Ana Casimira da Costa e Brito Mesquita. Tiveram dois filhos:
1.1.1 Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, que nasceu na casa do Carregal do Sal?, e casou em 1918 com D. Maria Rita de Paiva Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, (depois terceira mulher de seu Tio Salvador Duarte de Figueiredo, abaixo) q. n. em Alcácer do Sal aos 15 II 1902, e morreu em Lisboa cerca de 1985/1986. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. Tiveram um filho único:
1.1.1.1. Alexandre de Portugal Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, q. n. em Midões, na Casa de Vila do Mato, em 21 VI 1922, e morreu em Lisboa aos 64 anos de idade, em 1983. Casou em Luanda, aos 17 VII 1950, com D. Maria Fernanda do Valle de Bourbon Côrte-Real, que n. em Lisboa, fregª da Lapa, em 26 VIII 1922. C.g. ?
1.1.2 D. Ana Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, n. em 15 V 1903. Casou em 10 V 1930, na Basílica da Estrela, fregª da Lapa, em Lisboa, com António de Sousa Tudela Lemos e Nápoles de Castelo Branco. Tiveram 6 filhos, todos com descendência:
Ana Maria cc N. Pessanha cs
António Luis * 31.3.1933
Maria Isabel * 29.8.1934 cc Manuel Maria de Santa Clara Corrêa cs
Maria Teresa * 27.7.1939
Maria Manuel * 2.11.1941
João Carlos * 31.8.1946, em Luanda. Casou duas vezes: primeiro com N?, de nacionalidade venezuelana, c.g. numa filha de nome Victória N de Sousa Tudela. Div. Casou segundo, em Lisboa, em 1987/88, com a Dra. Graça Maria Raposo de Sá-Fernandes, e são pais de António Luís e de João de Sá-Fernandes de Sousa Tudela.
1.2 Salvador Duarte de Figueiredo e Faro Themes n. em Vilar Seco, Nelas, em casa de sua avó materna, pelas oito horas da noite de 13 VIII 1872. Aí foi baptizado em 12 de Setembro, sendo PADRINHOS seu Tio Avô Bonifácio de Cerqueira Prado e Themes, Proprietário, e D. Rita Adelaide do Amaral e Sousa, Proprietária, por quem tocaram junto à pia Caetano Maria do Couto Brito Costa e Faro e sua mulher e sobrinha, tia avó do neófito, D. Maria José Estuarda de Albuquerque do Couto Brito Costa e Faro. Baptizado Salvador, crismou-se depois Salvador Duarte em memória do seu antepassado Salvador Duarte de Figueiredo, Capitão-Mór de Pombeiro da Beira. Proprietário. Colonialista. Depois de ameaçado de morte pela Carbonária, por ser monárquico, no tempo em que passou a viver em Lisboa, passou a residir em Luanda (4). Casou na Igreja de Currelos, no Carregal do Sal, onde vivia desde os cinco anos de idade em casa de sua Avó materna, e aonde ficou residindo nos primeiros anos do seu casamento, em cerimónia celebrada pelo Encomendado Alexandre Soares de Albergaria, a 21 VIII 1899, c. D. Teresa Josefina Soares de Albergaria, de Travanca do Douro, prima direita de sua cunhada. FILHA de D. Manuel Soares de Albergaria Pereira (sic), gémeo de Miguel Aquiles acima, e mulher D. Ana Emília de Sousa de Meneses Cochofel Montenegro, da Casa de Tourais, em Seia. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d’Auvergne, dos condes du Tertre d’Auvergne, em França. NETA MATERNA de João Pinto de Sousa Meneses, da Quinta da Vila em Travanca do Douro, Cinfães. Foram padrinhos do noivo seu amigo e futuro cunhado o "Doutor António Tavares Festas, Deputado da Nação (e sua irmã) Dona Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, solteiros", e apadrinharam a noiva "o Doutor Joaquim Tavares Festas (médico) e sua mulher Dona Júlia de Carvalho Falcão". Div. Casou depois segunda vez, em Luanda? com D. Ana ?, que + em 1920. S. g. Salvador Duarte de Figueiredo casou terceira vez, em Luanda, com D. Maria Rita de Paiva Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, q. n. em Alcácer do Sal aos 15 II 1902, e morreu em Lisboa cerca de 1985/1986, primeira mulher de seu sobrinho Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. S.g.. Filhos do 1º casamento, único com geração:
1.2.1 Alexandre Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro.
1.2.2 Salvador Duarte Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro n. na casa do Carregal, ás seis horas da tarde do dia 8 VII 1901, sendo b. pelo Vigário José Marques Viegas na Igreja de Currelos a 9 XII 1901, sendo seus padrinhos seu Tio Álvaro Guedes de Faro Ferraz, meio irmão de seu Pai, e Dona Maria Genoveva da Costa, proprietária, de Alvarelhos, fregª de Oliveira do Conde, solteiros.
1.2.3 Óscar Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro.
Do primeiro casamento de Salvador Duarte de Figueiredo e Faro Themes existe actualmente geração no Rio de Janeiro. Vidé Alexandre de Figueiredo e Faro, na cidade de Portuguesa, RJ, e Wilma Rocha de Figueiredo e Faro, Copacabana, RJ.
1.3 D. Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, senhora da Casa dos Figueiredos em Avô, aonde nasceu em 30 IX 1875, tendo morrido em 4 VII 1944 na fregª da Lapa, em Lisboa. Foi baptizada em 7 XII 1875 na igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Avô, sendo PADRINHOS por procuração Álvaro de Mendonça Falcão e D. Maria Isabel de Mendonça, da cidade da Guarda, por quem tocaram junto à pia baptismal Luís de Melo de Figueiredo e seu irmão Arnaldo Juzarte de Figueiredo, então de 5 anos de idade. Casou na capela da Colmeosa, com orago em Nossa Senhora da Conceição, em 29 VII 1901 c. o Dr. António de Leão Tavares Festas, Deputado da Nação (1891/1910), Governador Civil de Évora e Coimbra, Chefe do Partido Progressista na Comarca de Santa Comba Dão, Comissário Régio junto da Real Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, Procurador Régio em Cantanhede, senhor da Casa e Quinta da Colmeosa, Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica, de Espanha, bacharel em Direito em 1884 pela U.C.; e depois do 5 X 1910 Advogado em Lisboa, Administrador de Empresas, Inspector e Director da Polícia Administrativa, etc., que n. primogénito em 11 VII 1860 na Casa da Gândara, em Mortágua, e morreu a 7 V 1920 na sua casa da Rua de São Ciro, nº 31, em Lisboa. FILHO de António Nunes de Leão Festas, Proprietário, e mulher e prima D. Constança da Luz de Sousa Tavares, senhora das Casas da Gândara e da Colmeosa. NETO PATERNO de Joaquim Nunes Varella Festas, proprietário, e mulher e prima Maria de Leão Esteves Varella, de Vila Pouca, S. Joaninho, Santa Comba Dão. NETO MATERNO de frei José Ferreira Tavares, COX, senhor da Casa da Gândara em Mortágua, Capitão-Mór de Mortágua, Sargento-Mór e Juiz Ordinário em Mortágua, Medalha da Restauração dos Direitos da Realeza, miguelista, etc., e mulher D. Maria Angélica de Sousa Tavares Varella, senhora da Casa da Colmeosa. Tiveram quatro filhos, e geração numerosa em Tavares Festas.
2. D. Maria da Assunção da Costa de Figueiredo Cardoso Soares de Albergaria e Mello, c.c. Jerónimo de Moraes Almeida e Sousa, da Foz da Moura, junto a Avô. Tiveram dois filhos:
2.1 D. Maria da Assunção de Figueiredo Moraes e Sousa, n. em 21 IV 1865. Casou em Coja a 8 X 1890 c. José Duarte das Neves Cardoso. Tiveram quatro filhos:
2.1.1 D. Maria Paulina de Figueiredo Cardoso, + Côja. Nc ss
2.1.2 D. Maria da Assunção de Figueiredo Cardoso, cc o Desembargador Abel da Cruz Pereira do Vale, filho do Desembargador Abel Pereira do Vale (tio do Dr. Fernando Vale, médico e fundador do PS, que vive em 2002 com 102 anos) e de D. Maria Genésia da Maia e Cruz, de Coja. Tiveram quatro filhos:
2.1.2.1 Engº Manuel de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 13-3-1915 + Coja 27-10-1989, licº em 1939 pelo Instituto Superior de Agronomia, Comendador da Ordem do Mérito Agrícola e Industrial, fez a sua carreira em Angola e c. c. D. Maria Alda Pessoa Peres.
2.1.2.2 José Duarte Peres Maia do Vale c. c. D. Maria José Baptista Borges.
2.1.2.3 Manuel Peres Maia do Vale c. c. D. Maria Luísa Silva.
2.1.2.4 D. Maria Antónia de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 1931, licº. em Farmácia pela U.C. 24-7-1953
2.1.3 D. Maria José de Figueiredo Cardoso * Coja 5 V 1896 e + a 19 XII 1972. Publicou o livro de poesia "Cantares do Coração" (1). Cc Joaquim Assalino e teve 4 filhos (vidé nota noutro post, acima - em pesquisa).
2.2 Heitor de Figueiredo Almeida e Sousa, n. 28 V de 1866, casou no ano 1900, no Brasil, com D. Lídia de Freitas e Sousa, de nacionalidade brasileira. Foi o último senhor na família da Casa dos Figueiredos sobre o Pego, em Avô, adquirida a sua prima D. Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, e que a sua viuva vendeu depois em 1930 a um médico, Dr. Vasco de Campos, cuja família é a sua actual possuidora. S.g.
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
PS: Tem ideia de quem seja o Daniel da Costa Godinho, padrinho do nº 1 e certamente parente?
Quanto ao "Goveia/Garcia" estou em dúvida na leitura paleográfica, visto Garcia não levar geralmente preposição como reiteradamente surge no assº de b. Vou abrir tópico sobre estes padrinhos, pode ser que alguém saiba.
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Descª Dr. João da Costa Garcia, Corrigida
Caro José Caldeira
Adoentado, enganei-me aqui com esta coisa do copy and paste, pelo que resolvi por novo post com o texto corrigido, pois estava muito confuso, até porque há muitas repetições de nomes, já de per si, para ficar legível e claro com a gralha que levava.
Aqui vai a actualização de hoje, com acrescentos e correcções face a nova documentação que chegou, e à que aqui ambos me forneceram, o que aproveito para reagradecer.
"Mencionam os livros que tratam do casamento destes meus trisavós, Dr. João da Costa Garcia, bacharel em Direito pela U. C., e sua mulher D. Casimira Cândida de Figueiredo Cardoso e Mello, que deles houve dois filhos. Em BGM sua filha Maria da Assunção é dada como mais nova dos filhos, e no SDA como mais velha - pelo que sigo provisoriamente BGM, por o seu autor dispor no Arquivo da Universidade de Coimbra, de que era Fundador e Director, facilmente todos os paroquiais de Avô à mão:
1. Alexandre de Figueiredo da Costa Soares de Albergaria e Mello, senhor da Casa de Figueiredos na vila de Avô, Proprietário, nasceu em casa de seu Pai no Lugar da Foz da Moura, fregª de Pomares, concelho de Arganil, junto a Avô, aos 10 VI 1842. Órfão de pai aos catorze anos, veio a morrer muito cedo, aos 34 anos de idade, em casa de sua sogra no Carregal do Sal, em Currelos, em 26 XII 1876. Residiu geralmente em Avô, mas também em Coimbra, na Quinta das Sete Fontes, freguesia de Santo António dos Olivais, aonde era paroquiano com sua mulher no ano do nascimento de seu filho Salvador Duarte de Figueiredo, em 1872. Esta quinta passou a ser propriedade e residência dos Condes de Fijô nos inícios do sc. XX depois da sua compra, efectuada por Aníbal de Lima, sogro do 2º Conde deste título. Foi b. na igreja de Pomares em 3 VII 1842, sendo seu PADRINHO Daniel da Costa Godinho, e MADRINHA D. Mariana Delfina. Na igreja de Nossa Senhora da Assunção de Avô casou, aos 25 anos, em 7 I 1868, com D. Maria Fortunata Guedes Themes do Prado Albuquerque Brito e Faro, de 18 anos de idade, nascida aos 10 V 1850 em Vilar Seco, que passou bastante procuração para o efeito a Teobaldo de Lemos e Figueiredo, de Avô, parente do noivo. FILHA do magistrado Dr. José Guedes Themes de Bahamonde do Prado, natural de Valdigem, Lamego, Juiz de Direito, e mulher D. Balbina Estuarda de Albuquerque do Couto e Brito da Costa e Faro, de Vilar Seco, em Mangualde. NETA PATERNA de José Guedes Teixeira Pinto de Cerqueira e mulher D. Joana Margarida Pereira Pimentel de Themes e Alvarenga, de Valdigem, Lamego. NETA MATERNA de frei Miguel António Pereira Tenreiro de Albuquerque, FCA (3), COX, Capitão-Mór de Senhorim, Juiz, Coronel do Regimento de Milícias de Viseu, Inspector das Ordenanças de Viseu, Monteiro-Mór de Senhorim, miguelista, e de sua segunda mulher D. Antónia do Loreto do Couto Brito Costa e Faro, da Casa de Lobelhe. Tiveram três filhos:
1.1 Arnaldo Juzarte de Figueiredo e Faro Themes, n. na casa de Avô às cinco horas da manhã de 3 VIII 1870, e foi baptizado em 6 de Setembro na igreja de Nossa Senhora da Assunção. Morreu sobre o mar ao regressar da ilha de São Tomé, no ano de ? Foram seus padrinhos Luís Cândido de Figueiredo Ondinat e (Garcia ou Goveia), Comendador da Ordem de Cristo e bacharel formado em Direito, natural de Mouronho, em Tábua, e sua mulher D. Constança Angélica de Garcia (Goveia) Juzarte e Figueiredo, por quem tocaram em procuração seu tio Luís de Mello de Figueiredo Cardoso, solteiro, proprietário, natural de Avô, e sua Avó materna D. Balbina Estuarda d'Albuquerque. Por ligação a sua madrinha e parenta lhe deram a usar desde o baptismo o sobrenome Juzarte, em desuso na família desde sua Trisavó D. Francisca Xavier Juzarte Cardoso. Casou em IX 1899 com D. Ana du Tertre d'Auvergne Soares de Albergaria. FILHA de Miguel Aquiles Luis Arnaldo Soares de Albergaria Pereira, MFCR, e mulher e prima D. Maria Angelina Soares de Albergaria Pereira. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d'Auvergne, dos Condes du Tertre d'Auvergne, em França. NETA MATERNA de José Soares de Albergaria Pereira, FCR, e mulher D. Ana Casimira da Costa e Brito Mesquita. Tiveram dois filhos:
1.1.1 Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, que nasceu na casa do Carregal do Sal?, e casou em 1918 com D. Maria Rita de Paiva Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, (depois terceira mulher de seu Tio Salvador Duarte de Figueiredo, abaixo) q. n. em Alcácer do Sal aos 15 II 1902, e morreu em Lisboa cerca de 1985/1986. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. Tiveram um filho único:
1.1.1.1. Alexandre de Portugal Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, q. n. em Midões, na Casa de Vila do Mato, em 21 VI 1922, e morreu em Lisboa aos 64 anos de idade, em 1983. Casou em Luanda, aos 17 VII 1950, com D. Maria Fernanda do Valle de Bourbon Côrte-Real, que n. em Lisboa, fregª da Lapa, em 26 VIII 1922. C.g. ?
1.1.2 D. Ana Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, n. em 15 V 1903. Casou em 10 V 1930, na Basílica da Estrela, fregª da Lapa, em Lisboa, com António de Sousa Tudela Lemos e Nápoles de Castelo Branco. Tiveram 6 filhos, com numerosa descendência:
Ana Maria cc N. Pessanha cs
António Luis * 31.3.1933
Maria Isabel * 29.8.1934 cc Manuel Maria de Santa Clara Corrêa cs
Maria Teresa * 27.7.1939
Maria Manuel * 2.11.1941
João Carlos * 31.8.1946, em Luanda. Casou duas vezes: primeiro com N ?, de nacionalidade venezuelana, c.g. uma filha de nome Victória N de Sousa Tudela. Div. Casou segundo, em Lisboa, em 1987/88, com a Dra. D. Graça Maria Raposo de Sá-Fernandes, licencª em Direito pela U.L., e são pais de António Luís e de João de Sá-Fernandes de Sousa Tudela.
1.2 Salvador Duarte de Figueiredo e Faro Themes n. em Vilar Seco, Nelas, em casa de sua avó materna, pelas oito horas da noite de 13 VIII 1872. Aí foi baptizado em 12 de Setembro, sendo PADRINHOS seu Tio Avô Bonifácio de Cerqueira Prado e Themes, Proprietário, e D. Rita Adelaide do Amaral e Sousa, Proprietária, por quem tocaram junto à pia Caetano Maria do Couto Brito Costa e Faro e sua mulher e sobrinha, tia avó do neófito, D. Maria José Estuarda de Albuquerque do Couto Brito Costa e Faro. Baptizado Salvador, crismou-se depois Salvador Duarte em memória do seu antepassado Salvador Duarte de Figueiredo, Capitão-Mór de Pombeiro da Beira. Proprietário. Colonialista. Depois de ameaçado de morte pela Carbonária, por ser monárquico, no tempo em que passou a viver em Lisboa, passou a residir em Luanda (4). Casou na Igreja de Currelos, no Carregal do Sal, onde vivia desde os cinco anos de idade em casa de sua Avó materna, e aonde ficou residindo nos primeiros anos do seu casamento, em cerimónia celebrada pelo Encomendado Alexandre Soares de Albergaria, a 21 VIII 1899, c. D. Teresa Josefina Soares de Albergaria, de Travanca do Douro, prima direita de sua cunhada. FILHA de Dom Manoel Soares de Albergaria Pereira (sic), gémeo de Miguel Aquiles acima, e mulher Dona Ana Emília de Sousa de Meneses Cochofel Montenegro, da Casa de Tourais, em Seia. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d’Auvergne, dos Condes du Tertre d’Auvergne, em França. NETA MATERNA de João Pinto de Sousa Meneses, da Quinta da Vila em Travanca do Douro, Cinfães. Foram padrinhos do noivo seu amigo e futuro cunhado o "Doutor António Tavares Festas, Deputado da Nação (e sua irmã) Dona Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, solteiros", e apadrinharam a noiva "o Doutor Joaquim Tavares Festas (médico) e sua mulher Dona Júlia de Carvalho Falcão". Div. C.g. em Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, do Rio de Janeiro. Casou depois segunda vez, em Luanda? com D. Ana ?, que + em 1920. S.g. Salvador Duarte de Figueiredo casou terceira vez, em Luanda, com D. Maria Rita de Paiva Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, q. n. em Alcácer do Sal aos 15 II 1902, e morreu em Lisboa cerca de 1985/1986, primeira mulher de seu sobrinho Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. S.g.. Filhos do 1º casamento, único com geração:
1.2.1 Alexandre Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro
1.2.2 Salvador Duarte Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro n. na casa do Carregal, ás seis horas da tarde do dia 8 VII 1901, sendo b. pelo Vigário José Marques Viegas na Igreja de Currelos a 9 XII 1901, sendo seus padrinhos seu Tio Álvaro Guedes de Faro Ferraz, meio irmão de seu Pai, e Dona Maria Genoveva da Costa, proprietária, de Alvarelhos, fregª de Oliveira do Conde, solteiros.
1.2.3 Óscar Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro.
Do primeiro casamento de Salvador Duarte de Figueiredo e Faro Themes existe actualmente geração no Rio de Janeiro. Vidé Alexandre de Figueiredo e Faro, na cidade de Portuguesa, RJ, e Wilma Rocha de Figueiredo e Faro, Copacabana, RJ.
1.3 D. Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, senhora da Casa dos Figueiredos em Avô, aonde nasceu em 30 IX 1875, tendo morrido em 4 VII 1944 na fregª da Lapa, em Lisboa. Foi baptizada em 7 XII 1875 na igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Avô, sendo PADRINHOS por procuração Álvaro de Mendonça Falcão e D. Maria Isabel de Mendonça, da cidade da Guarda, por quem tocaram junto à pia baptismal Luís de Melo de Figueiredo e seu irmão Arnaldo Juzarte de Figueiredo, então de 5 anos de idade. Casou na capela da Colmeosa, com orago em Nossa Senhora da Conceição, em 29 VII 1901 c. o Dr. António de Leão Tavares Festas, Deputado da Nação (1891/1910), Governador Civil de Évora e Coimbra, Chefe do Partido Progressista na Comarca de Santa Comba Dão, Comissário Régio junto da Real Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, Procurador Régio em Cantanhede, senhor da Casa e Quinta da Colmeosa, Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica, de Espanha, bacharel em Direito em 1884 pela U.C.; e depois do 5 X 1910 Advogado em Lisboa, Administrador de Empresas, Inspector e Director da Polícia Administrativa, etc., que n. primogénito em 11 VII 1860 na Casa da Gândara, em Mortágua, e morreu a 7 V 1920 na sua casa da Rua de São Ciro, nº 31, em Lisboa. FILHO de António Nunes de Leão Festas, Proprietário, e mulher e prima D. Constança da Luz de Sousa Tavares, senhora das Casas da Gândara e da Colmeosa. NETO PATERNO de Joaquim Nunes Varella Festas, proprietário, e mulher e prima Maria de Leão Esteves Varella, de Vila Pouca, S. Joaninho, Santa Comba Dão. NETO MATERNO de frei José Ferreira Tavares, COX, senhor da Casa da Gândara em Mortágua, Capitão-Mór de Mortágua, Sargento-Mór e Juiz Ordinário em Mortágua, Medalha da Restauração dos Direitos da Realeza, miguelista, etc., e mulher D. Maria Angélica de Sousa Tavares Varella, senhora da Casa da Colmeosa. Tiveram quatro filhos, e geração numerosa em Tavares Festas.
2. D. Maria da Assunção da Costa de Figueiredo Cardoso Soares de Albergaria e Mello, c.c. Jerónimo de Moraes Almeida e Sousa, da Foz da Moura, junto a Avô. Tiveram dois filhos:
2.1 D. Maria da Assunção de Figueiredo Moraes e Sousa, n. em 21 IV 1865. Casou em Coja a 8 X 1890 c. José Duarte das Neves Cardoso. Tiveram quatro filhos:
2.1.1 D. Maria Paulina de Figueiredo Cardoso, + Côja. Nc ss
2.1.2 D. Maria da Assunção de Figueiredo Cardoso, cc o Desembargador Abel da Cruz Pereira do Vale, filho do Desembargador Abel Pereira do Vale (tio do Dr. Fernando Vale, médico e fundador do PS, que vive em 2002 com 102 anos) e de D. Maria Genésia da Maia e Cruz, de Coja. Tiveram quatro filhos:
2.1.2.1 Engº Manuel de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 13-3-1915 + Coja 27-10-1989, licº em 1939 pelo Instituto Superior de Agronomia, Comendador da Ordem do Mérito Agrícola e Industrial, fez a sua carreira em Angola e c. c. D. Maria Alda Pessoa Peres.
2.1.2.2 José Duarte Peres Maia do Vale c. c. D. Maria José Baptista Borges.
2.1.2.3 Manuel Peres Maia do Vale c. c. D. Maria Luísa Silva.
2.1.2.4 D. Maria Antónia de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 1931, licº. em Farmácia pela U.C. 24-7-1953
2.1.3 D. Maria José de Figueiredo Cardoso * Coja 5 V 1896 e + a 19 XII 1972. Publicou o livro de poesia "Cantares do Coração" (1). Cc Joaquim Assalino e teve 4 filhos (vidé nota noutro post, acima - em pesquisa).
2.2 Heitor de Figueiredo Almeida e Sousa, n. 28 V de 1866, casou no ano 1900, no Brasil, com D. Lídia de Freitas e Sousa, de nacionalidade brasileira. Foi o último senhor na família da Casa dos Figueiredos sobre o Pego, em Avô, adquirida a sua prima D. Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, e que a sua viuva vendeu depois em 1930 a um médico, Dr. Vasco de Campos, cuja família é a sua actual possuidora. S.g.
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
PS: Tem ideia de quem seja o Daniel da Costa Godinho, padrinho do nº 1 e certamente parente?
Quanto ao "Goveia/Garcia" estou em dúvida na leitura paleográfica, visto Garcia não levar geralmente preposição como reiteradamente surge no assº de b. Vou abrir tópico sobre estes padrinhos, pode ser que alguém saiba.
NB: Já confirmei documentalmente que o Avô João da Costa Garcia era bacharel, e não licenciado, como calculávamos aliás.
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente José Caldeira:
Os meus agradecimentos pela sua informação. Consultarei logo que me for possível a documentação que indicou.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Descª Dr. João da Costa Garcia, Corrigida
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
O meu acesso ao GP é restrito e estou ausente do Forum desde Sexta ás 19. Por isso só agora lhe posso agradecer o novo contributo para a descendência do B.el João da Costa Garcia.
Não sei quem era Daniel da Costa Godinho. Havia Costas Godinhos na Bobadela, salvo erro, e em Avô também havia Godinhos. Quanto à madrinha D. Mariana Delfina não será a D. Maria Delfina de Figueiredo, mencionada em BGM, falecida solteira em Tortosendo e que era prima direita do afilhado?
A Casa-Solar de Mouronho é uma bela construção do princípio do séc.XIX ou finais do anterior (situa-se logo no princípio da estrada que vai de Mouronho para a Alvoeira).
Os seus senhores mudaram o conjunto dos apelidos quase de geração em geração. Uma das poucas obras de genealogia que se lhes refere é «Albuquerques da Beira» de Manuel Rosado Marques de Camões e Vasconcelos.
O apelido Oudinot provém do coronel francês Reinaldo Oudinot, que passou a Portugal no século XVIII. Como engenheiro esteve ligado à recuperação da barra de Aveiro, etc.
O assento de casamento dos padrinhos do seu remoto tio é muito noticioso. Vou transcrevê-lo, resumindo claro, pois penso que será útil, havendo até parentesco com os seus TF.
Casamento em Mouronho, na Cap. de N. S. das Dores (deve ser a do solar), a 18-8-1859:
Luís Cândido de Figueiredo Oudinot e Gouveia, bacharel em Direito, comendador da O de Cristo, * Aveiro, mor. Mouronho, filho de Luís António de Figueiredo Melo e Gouveia, com. Da O de Cristo, condecorado com a Medalha de Campanha nº 2 da Guerra Peninsular, sr. dos morgs. De Mouronho, Canas e Viseu, * Mouronho e de s.m. D. Maria Francisca Oudinot de Carvalho, * Porto; n. pat. de José Joaquim de Figueiredo Loureiro e Sousa de Gouveia, Cap. Mor de Coja e s. anexas, 8.º sr. do dito Morgº (filho de Luís António de Figueiredo Loureiro e Sousa de Gouveia, FCR, COC, 7º sr. do dito Morgado, * Mouronho) e de D. Joana Delfina de Sá Castro e Melo * Canas de Senhorim (filha de Custódio Luís de Abreu e Gama, FCR); e n. mat. de Luís Gomes de Carvalho * Atalaia, FCR, Com.OC, coronel do Real Corpo de Engenheiros, Director e Inspector das Barras da Costa Ocidental deste Reino desde V. do Conde até S. Martinho, sóc. da Academia Real das Ciências de Lisboa e de Paris (filho de Bernardo Gomes de Carvalho * Atalaia) e de D. Maria Francisca de Paula Oudinot e Carvalho * Avieira, bpdº de Leiria (deve ser Vieira de Leiria) (fª de Reinaldo Oudinot, * França, Brigadeiro do Real Corpo de Engenheiros e Director das Obras Hidráulicas na Ilha da Madeira.
c. c.
D. Constança Angelina (parece ser assim e não Angélica) de Gouveia Bandeira de Figueiredo Juzarte * Paranhos, bpdº de Coimbra (Seia ainda era de Coimbra) (representada pelo sogro), filha de Sebastião Manuel de Gouveia Almeida Figueiredo e Carvalho Sousa, FCR, do Consº e Desembargo de S. M., Com. O C, deputado às Cortes, e de s. m. D. Maria Angelina da Cunha Pereira Bandeira e Neiva * Viana do Castelo; n. pat. do Desemb. Sebastião José de Almeida Sousa e Figueiredo, FCR, COC e de D. Ana Joaquina Juzarte Varela de Leão Pereira * Treixedo (filha do Dr. Miguel Varela Juzarte de Leão Pereira, Mestre de Campo Graduado do Terço Auxiliar de Viseu * S. Joaninho); e n. mat. de António da Cunha Pereira de Neiva, ten.-c.el de Milícias de Coimbra * Viana, e de D. Antónia Francisca de Paula Cunha Pereira Bandeira de Neiva * Miragaia, Porto (filha de José da Cunha Pereira e Neiva * S. Pedro de El-Rei, concº de V. Real, diplomata, encarregado de Negócios em Londres, FCR).
Testemunhas:
Fernão Pinto Pereira Lencastre e Abreu * Ponte de Lima, da Casa do Paço do Outeiro, bpdº de Braga e hoje residente na Casa de S. Margarida em Coimbra
António de Azevedo Osório, tenente do Reg. N.º 9, * Arguedeira, bpdº de Lamego.
Assina os assento (um dos mais completos que alguma vez vi) o coadjutor José Carlos de Figueiredo, que devia ser da família.
Em relação à genealogia que aqui colocou, rectifico que os filhos de D. Maria da Assunção de Figueiredo Cardoso e do Desemb. Abel do Vale são só dois, os outros são netos, ou seja:
2.1.2.1 Engº Manuel de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 13-3-1915 + Coja 27-10-1989, licº em 1939 pelo Instituto Superior de Agronomia, Comendador da Ordem do Mérito Agrícola e Industrial, fez a sua carreira em Angola e c. c. D. Maria Alda Pessoa Peres.
2.1.2.1.1 José Duarte Peres Maia do Vale c. c. D. Maria José Baptista Borges.
2.1.2.1.2 Manuel Peres Maia do Vale c. c. D. Maria Luísa Silva.
2.1.2.2 D. Maria Antónia de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 1931, lic.ª em Farmácia pela U.C. 24-7-1953
Cumprimentos,
José Caldeira
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Daniel da Costa Godinho
Caro Parente José Caldeira
Daniel da Costa Godinho é irmão do
Dr. Bernardo da Costa Godinho, que foi morador em Avô, na casa do Adro, no séc 19. São os mesmos da Bobadela, da casa dos Godinhos, hoje propriedade municipal e projecto de museu. Este é ascendente, Bisavô ou Trisavô, das Primas Abranches Leitão, que possuem a sua genealogia.
Cpts.
VC
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RE: Daniel da Costa Godinho
Sempre atento, caro parente Vasco de Campos !
Muito obrigado pela sua informação.
Espero que o parente Alexandre Tavares Festas a tenha visto, pois interessa-lhe principalmente a ele.
A propósito de parentes, já reparou como o nosso Gregório da Costa se está a tornar o Avô de toda gente ?
Cordiais cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Daniel da Costa Godinho
Caro Vasco de Campos
Obrigado pela dica. Não é a primeira vez que encontro o nome Bernardo da Costa Godinho. Hei-de ver nos meus inventários de menores, acho que ele participou. Diz-me que são da Casa do Adro, será que existe alguma informação acessível sobre essa casa? Queria saber também se este Costa ligado a Godinho é dos da Foz da Moura, ou se vem de outro lado. E finalmente se têm que ver com os Josés da Costa Godinho, pai e filho, viscondes de Corrêa Godinho, sobre quem snme José Caldeira me perguntou há teempos se eu teria dados.
Cumptos.
ATF
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Varonia Figueiredo da Casa de Mouronho
Caro Parente José Caldeira
Muito obrigado por tanta e detalhada informação! Coloqueia-a em post no tópico Luis de Figueiredo Oudinot e Gouveia, para o qual peço a sua atenção, pois vou colocar-lhe lá a minha dúvida sobre a varonia Figueiredo, c. quebra de legitimidade, da Casa de Mouronho. A minha crença em si está cega, perante tanto saber, pois já acho que seja uma verdadeira base de dados da Beira... (não tem dados sobre Santa Comba e Mortágua? :))) O primo Gonçalo Calheiros, aqui do fórum, deseja apurar a genealogia do morgado da Colmeosa, como verá, e eu ainda não cheguei lá, nem sei se é a mesma Colmeosa lugar do Couto do Mosteiro em Sta. Comba dos meus TF, visto ser gente do sc. XVI - ainda não passei de finais do XVII nessa zona, por um dos meus três ramos Varellas).
Obrigado também pela dica sobre a madrinha, fui ver ao livro e ao assº, este está um bocado borrado em fim de linha no Maria, por isso dou por solucionada a questão. Entretanto, com a dor de dentes de outro dia, postei a correcção com os dados ainda não corrigidos... pelo que a terei de refazer. Dupliquei no post, em copy&paste, e depois apaguei a parte útil deixando ficar a informação ultrapassada. Já procedi tb às rectficações sobre filhos e netos em Figueiredo Cardoso.
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RE: Varonia Figueiredo da Casa de Mouronho
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
O meu saber nada tem de extraordinário. Ao fim de mais de 30 anos de genealogia, é natural começar a conhecer alguma coisa sobre a matéria, embora muito limitada no tempo e especialmente no espaço. O pior é a memória que por vezes nos vai pregando as suas partidas. Já tenho dado vários exemplos de lamentáveis confusões. O que vale é que aqui no Forum nada é definitivo e há sempre alguém atento que nos corrige.
Santa Comba e Mortágua são, infelizmente, regiões em que sou muito ignorante, se bem que vários colaterais de minha família por lá passaram. É o caso dos viscondes de Correia Godinho, de que lhe falei. A mãe do 1º visconde era originária precisamente da Colmeosa, de uma família de apelidos Gomes Pires Vaz, com dois armigerados (Cartas de Brasão nºs 1527 e 1783) e a mulher, que penso que seria dos mesmos, era irmã de outro armigerado (C.B. 1366). Segundo me parece apenas há descendência por via feminina que usará os apelidos Borges da Gama, Soares de Albergaria e Magalhães.
Tenho, aliás, uns presumíveis antepassados moradores em Santa Comba em 1367, Afonso Anes e Marinha Fernandes, que nessa data outorgam um foral aos habitantes do Sarzedo, mas nunca consegui estabelecer a ligação.
Voltando ao tópico, Mouronho não é próximo de Midões, embora tenham sido incorporados à força no concelho de Tábua, numa daquelas desastrosas regionalizações do século dezanove. Midões é decididamente da Beia Alta e Mouronho tem muito mais a ver historicamente com Coja, Arganil e Vila Cova. Para quem vai de Coimbra, fica do lado direito da Estrada Real da Beira.
Tenho algumas informações sobre Figueiredos Cardosos Assalinos, mas, como estão desentroncadas, prefiro esperar pelas informações que o parente Vasco de Campos prometeu.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Viscondes de Corrêa Godinho
Caro Parente José Caldeira
Não concordo consigo, pois apresenta decerto uma capacidade de trabalho e persistência notável e continuada muito apreciáveis, essa obra de 30 anos. Quanto a problemas de memória, é caso comum a todos nós, e eu posso dizê-lo, daí que procuro registar em texto de computador passo a passo, de maneira a não me enganar depois.
Fiquei curioso com a mãe do 1º visconde de Corrêa Godinho ser da Colmeosa, e fui verificar aos números que me indicou. Os dois primeiros referem realmente o Couto do Mosteiro (aonde há realmente algumas casas brasonadas) mas tem a certeza que a senhora em questão era mesmo nascida na Colmeosa,? pois que há vários lugares dentro da mesma freguesia (antigamente vila) do Couto.
Os Borges da Gama, com nome de rua em Santa Comba (na esquina da que sobe da CM), são pessoas que tratamos por parentes, mas nunca percebi bem por aonde. Pois depois disso um ramo passou a usar Fortes da Gama, sendo que depois emparentaram de novo connosco pelo casamento de um primo direito meu (com Soares de Albergaria Fortes, será esses que refere?) e de uma prima direita de minha Mãe (com um Borges Fortes da Gama). Magalhães é que não situo, mas talvez o meu primo Nuno Ponces, se nos estiver a ler, o posso ajudar mais neste caso. Nada mais lhe sei dizer. Também eu nunca ouvira sequer falar de um morgado da Colmeosa, senão ontem pelo Gonçalo Calheiros. É verdade que a Colmeosa seria bem mais desenvolvida enquanto a estrada real lá passava, depois é que ficou mais recatada, já não me lembro em que ano isso aconteceu.
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro José Caldeira
O tópico que escrevi sobre Albuquerques da Beira e que LCM sugeriu que consultasse não lhe diz nada? Pela sua enorme sabedoria nesta zona da Beira, tinha esperanças que me ajudasse nestes Albuquerques de Mouronho/Coja.
Melhores cumprimentos
Luiz de Albuquerque Veloso
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Des. Dr. Jº da Costa e D. Casimira de Figueiredo
Caro Parente José Caldeira
Depois das turbulências dentárias que este texto atravessou, aqui fica agora a sua versão definitivamente corrigida, face aos dados de que disponho actualmente. Quando tiver revisto e completado melhor as gerações TF e Figueiredo e Faro para baixo, aqui não descritas, lhas enviarei por e-mail.
"Mencionam os livros que tratam do casamento destes meus trisavós, Dr. João da Costa Garcia, bacharel em Direito pela U. C., proprietário em Arganil, na Foz da Moura (* na casa da Foz da Moura, b. 23 V 1802, e + em Avô em 1856), e sua mulher D. Casimira Cândida de Figueiredo Cardoso e Mello, que eles houveram dois filhos. Em BGM sua filha Maria da Assunção é dada como mais nova dos filhos, e no SDA como mais velha - pelo que sigo provisoriamente BGM, por o seu autor dispor no Arquivo da Universidade de Coimbra, de que era Fundador e Director, facilmente todos os paroquiais de Avô à mão:
1. Alexandre de Figueiredo da Costa Soares de Albergaria e Mello, senhor da Casa de Figueiredos na vila de Avô, Proprietário, nasceu em casa de seu Pai no Lugar da Foz da Moura, fregª de Pomares, concelho de Arganil, junto a Avô, aos 10 VI 1842. Órfão de pai aos catorze anos, veio a morrer muito cedo, aos 34 anos de idade, em casa de sua sogra no Carregal do Sal, em Currelos, em 26 XII 1876. Residiu geralmente em Avô, mas também em Coimbra, na Quinta das Sete Fontes, freguesia de Santo António dos Olivais, aonde era paroquiano com sua mulher no ano do nascimento de seu filho Salvador Duarte de Figueiredo, em 1872. Esta quinta passou a ser propriedade e residência dos condes de Fijô nos inícios do sc. XX depois da sua compra, efectuada por Aníbal de Lima, sogro do 2º conde deste título. Foi b. na igreja de Pomares em 3 VII 1842, sendo seus PADRINHOS Daniel da Costa Godinho, da Casa do Adro, em Avô, e sua prima direita D. Maria Delfina de Figueiredo Godinho Soares de Albergaria, filha solteira de seu Tio António de Figueiredo Miranda Brandão Soares de Albergaria, último morgado de Tonda e Seia. Na igreja de Nossa Senhora da Assunção de Avô casou, aos 25 anos, em 7 I 1868, com D. Maria Fortunata Guedes Themes do Prado Albuquerque Brito e Faro, de 18 anos de idade, nascida aos 10 V 1850 em Vilar Seco, Nelas, que passou bastante procuração para o efeito a Teobaldo de Lemos e Figueiredo, de Avô, parente do noivo. FILHA do magistrado Dr. José Guedes Themes de Bahamonde do Prado, natural de Valdigem, Lamego, Juiz de Direito, e mulher D. Balbina Estuarda de Albuquerque do Couto Brito da Costa e Faro, de Vilar Seco, em Mangualde. NETA PATERNA de José Guedes Teixeira Pinto de Cerqueira e mulher D. Joana Margarida Pereira Pimentel de Themes e Alvarenga, de Valdigem, Lamego. NETA MATERNA de frei Miguel António Pereira Tenreiro de Albuquerque, FCA, COX, Capitão-Mór de Senhorim, Juiz, Coronel do Regimento de Milícias de Viseu, Inspector das Ordenanças de Viseu, Monteiro-Mór de Senhorim, miguelista, e de sua segunda mulher D. Antónia do Loreto do Couto Brito Costa e Faro, da Casa de Lobelhe. Tiveram três filhos:
1.1 Arnaldo Juzarte de Figueiredo e Faro Themes, n. na casa de Avô às cinco horas da manhã de 3 VIII 1870, e foi baptizado em 6 de Setembro na igreja de Nossa Senhora da Assunção pelo Vigário António Joaquim de Sousa Pereira. Morreu sobre o mar ao regressar da ilha de São Tomé, no ano de ? Foram seus PADRINHOS Luís Cândido de Figueiredo Oudinot e Gouveia, Comendador da Ordem de Cristo e Bacharel formado em Direito, Senhor da Casa de Mouronho, em Tábua, e sua mulher D. Constança Angelina de Gouveia Bandeira de Figueiredo Juzarte, por quem tocaram em procuração seu tio Luís de Mello de Figueiredo Cardoso, solteiro, proprietário, natural de Avô, e sua Avó materna D. Balbina Estuarda d'Albuquerque. Por ligação a sua madrinha e parenta lhe deram a usar desde o baptismo o sobrenome Juzarte, em desuso na família desde sua Trisavó D. Francisca Xavier Juzarte Cardoso. Era esta madrinha fª de Sebastião Manuel de Gouveia Almeida Figueiredo Carvalho e Sousa, FCR, do Consº e Desembargo de SMF, Comendador da Ordem de Cristo, deputado às Cortes, e de s. m. D. Maria Angelina da Cunha Pereira Bandeira e Neiva. Neta paterna do Desembargador Sebastião José de Almeida Sousa e Figueiredo, FCR, COX, e de D. Ana Joaquina Juzarte Varella de Leão Pereira, * Treixedo (filha do Dr. Miguel Varella Juzarte de Leão Pereira, Mestre de Campo Graduado do Terço Auxiliar de Viseu, * S. Joaninho). Casou em IX 1899 com D. Ana du Tertre d'Auvergne Soares de Albergaria. FILHA de Miguel Aquiles Luis Arnaldo Soares de Albergaria Pereira, MFCR, e mulher e prima D. Maria Angelina Soares de Albergaria Pereira. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d'Auvergne, dos condes du Tertre d'Auvergne, em França. NETA MATERNA de José Soares de Albergaria Pereira, FCR, e mulher D. Ana Casimira da Costa e Brito Mesquita.
1.1.1 Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, c. em 1918 com D. Maria Rita de Paiva Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, depois terceira mulher de seu Tio Salvador Duarte de Figueiredo, abaixo, * Alcácer do Sal aos 15 II 1902, e morreu em Lisboa cerca de 1985/1986. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. Tiveram um filho único:
1.1.1.1 Alexandre de Portugal Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, q. n. em Midões, na Casa de Vila do Mato, em 21 VI 1922, e morreu em Lisboa aos 64 anos de idade, em 1983. Casou em Luanda, aos 17 VII 1950, com D. Maria Fernanda do Valle de Bourbon Côrte-Real, que n. em Lisboa, fregª da Lapa, em 26 VIII 1922. C.g. ?
1.1.2 D. Ana Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro, n. em 15 V 1903. Casou em 10 V 1930, na Basílica da Estrela, fregª da Lapa, em Lisboa, com António de Sousa Tudela Lemos e Nápoles de Castelo Branco. Tiveram 6 filhos, todos com descendência, e ordenação diferente de apelidos entre eles (em pesquisa):
D. Ana Maria, cc N Pessanha
António Luis * 31.3.1933
D. Maria Isabel * 29.8.1934 cc Manuel Maria de Santa Clara Corrêa
D. Maria Teresa * 27.7.1939
D. Maria Manuel * 2.11.1941
João Carlos * 31.8.1946, em Luanda. Casou duas vezes: primeiro com N?, de nacionalidade venezuelana, c.g. uma filha de nome Victória N de Sousa Tudela. Div. Casou segundo, em Lisboa, em 1987/88, com a Dra. Graça Maria Raposo de Sá-Fernandes, e são pais de António Luís e de João Carlos de Sá-Fernandes de Sousa Tudela.
1.2 Salvador Duarte de Figueiredo e Faro Themes n. em Vilar Seco, Nelas, em casa de sua avó materna, pelas oito horas da noite de 13 VIII 1872. Aí foi baptizado em 12 de Setembro, sendo PADRINHOS seu Tio Avô Bonifácio de Cerqueira Prado e Themes, Proprietário, e D. Rita Adelaide do Amaral e Sousa, Proprietária, por quem tocaram junto à pia seu tio bisavô materno Capitão Caetano Maria do Couto Brito Costa e Faro e sua mulher e sobrinha, tia avó do neófito, D. Maria José Estuarda de Albuquerque do Couto Brito Costa e Faro, ambos de Lobelhe. Baptizado Salvador, crismou-se depois Salvador Duarte em memória do seu antepassado Salvador Duarte de Figueiredo, Capitão-Mór de Pombeiro da Beira. Proprietário. Colonialista. Empresário em Luanda. Depois de ameaçado de morte pela Carbonária, por ser monárquico, no tempo em que passou a viver em Lisboa, foi residir em Luanda. Casou na Igreja de Currelos, no Carregal do Sal, onde vivia desde os cinco anos de idade em casa de sua Avó materna, e aonde ficou residindo nos primeiros anos do seu casamento, em cerimónia celebrada pelo Encomendado Alexandre Soares de Albergaria, a 21 VIII 1899, c. D. Teresa Josefina Soares de Albergaria, de Travanca do Douro, prima direita de sua cunhada. FILHA de D. Manoel Soares de Albergaria Pereira (sic), gémeo de Miguel Aquiles acima, e mulher D. Ana Emília de Sousa de Meneses Cochofel Montenegro, da Casa de Tourais, em Seia. NETA PATERNA de José Justino Soares de Albergaria Pereira de Lemos Roxas e Meneses, de Mesão Frio, que combateu na Legião Portuguesa convocada por Napoleão, e comandada pelo Marquês de Alorna, naturalizado francês, e mulher D. Vincente Marie Henriette du Tertre d'Auvergne, dos condes du Tertre d'Auvergne, em França. NETA MATERNA de João Pinto de Sousa Meneses, da Quinta da Vila em Travanca do Douro, Cinfães. Foram padrinhos do noivo seu amigo e futuro cunhado "Doutor António Tavares Festas, Deputado da Nação", e sua irmã "Dona Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, solteiros", e apadrinharam a noiva "o Doutor Joaquim Tavares Festas", médico, "e sua mulher Dona Júlia de Carvalho Falcão", da Casa da Gândara, em Mortágua. Div. Casou depois segunda vez, em Luanda? Com D. Ana ?. S. g. Salvador Duarte de Figueiredo casou terceira vez, em Luanda, com D. Maria Rita de Paiva Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira, * Alcácer do Sal aos 15 II 1902, e morreu em Lisboa cerca de 1985/1986, primeira mulher de seu sobrinho Arnaldo Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro. FILHA de Victor Eduardo da Motta de Portugal da Silveira e mulher D. Clotilde Eugénia de Paiva. NETA PATERNA de Manuel Maria de Quinhones de Portugal da Silveira e de D. Ana Madalena Nunes da Motta. BISNETA PATERNA de José Maria Guedes de Quinhones de Portugal da Silveira e de sua mulher e prima D. Maria de Mattos Cabral. TRINETA PATERNA de António Guedes de Quinhones Mattos Cabral, morgado do Xaro, e mulher D. Maria Gertrudes de Portugal da Silveira. S.g.. Filhos do 1º casamento, único com geração, residente no Rio de Janeiro:
1.2.1 Alexandre Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro.
1.2.2 Salvador Duarte Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro n. na casa do Carregal, ás seis horas da tarde do dia 8 VII 1901, sendo b. pelo Vigário José Marques Viegas na Igreja de Currelos a 9 XII 1901, sendo seus padrinhos seu Tio Álvaro Guedes de Faro Ferraz, meio irmão de seu Pai, e Dona Maria Genoveva da Costa, proprietária, de Alvarelhos, fregª de Oliveira do Conde, solteiros.
1.2.3 Óscar Soares de Albergaria de Figueiredo e Faro.
1.3 D. Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, senhora da Casa dos Figueiredos em Avô, aonde nasceu em 30 IX 1875, tendo morrido em casa em 4 VII 1944 na fregª da Lapa, em Lisboa. Foi baptizada em 7 XII 1875 na igreja de Nossa Senhora da Assunção, em Avô, sendo seus PADRINHOS por procuração o Dr. Álvaro de Mendonça Falcão e Póvoas, senhor da Casa dos Cunhas em Girabolhos, Seia, Juiz de Direito, e sua mãe D. Maria Isabel da Fonseca Coutinho e Póvoas. Era a madrinha filha de D. Maria Augusta da Fonseca Coutinho e Póvoas, afilhada do 1º marquês de Pombal, cc António de Mendonça Falcão e Cunha, senhor da Casa da Cunha Velha, Deputado da Nação, etc.. Os padrinhos eram residentes na cidade da Guarda, e por eles tocaram com procuração Luís de Mello de Figueiredo Cardoso e Arnaldo Juzarte de Figueiredo e Faro Themes, então de 5 anos de idade, irmão maior da baptizada. Casou na capela da Colmeosa, de invocação de Nossa Senhora da Conceição, em 29 VII 1901, c. o Dr. António de Leão Tavares Festas, Deputado da Nação (1891/1910), Governador Civil de Évora e Coimbra, Chefe do Partido Progressista na Comarca de Santa Comba Dão, Comissário Régio junto da Real Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, Procurador Régio em Cantanhede, senhor da Casa e Quinta da Colmeosa, Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica, de Espanha, Bacharel em Direito em 1884 pela U.C.; e depois do 5 X 1910 Advogado em Lisboa, Administrador de Empresas, Inspector e Director da Polícia Administrativa, etc., que n. primogénito em 11 VII 1860 na Casa da Gândara, em Mortágua, e morreu a 7 V 1920 na sua casa da Rua de São Ciro, nº 31, em Lisboa. FILHO de António Nunes de Leão Festas, Proprietário, e mulher e prima D. Constança da Luz de Sousa Tavares, senhora das Casas da Gândara e da Colmeosa. NETO PATERNO de Joaquim Nunes Varella Festas, Proprietário, e mulher e prima Maria de Leão Esteves Varella, de Vila Pouca, S. Joaninho, Santa Comba Dão. NETO MATERNO de frei José Ferreira Tavares, COX, senhor da Casa da Gândara em Mortágua, Capitão-Mór de Mortágua, Sargento-Mór e eleito Juiz Ordinário em Mortágua, Medalha da Restauração dos Direitos da Realeza, miguelista, etc., e mulher D. Maria Angélica de Sousa Tavares Varella, senhora da Casa da Colmeosa. Tiveram quatro filhos, com numerosa descendência em Tavares Festas.
2. D. Maria da Assunção da Costa de Figueiredo Cardoso Soares de Albergaria e Mello, c.c. Jerónimo de Moraes Almeida e Sousa, da Foz da Moura, junto a Avô. Tiveram a
2.1 D. Maria da Assunção de Figueiredo Moraes e Sousa, n. em 21 IV 1865. Casou em Coja a 8 X 1890 c. José Duarte das Neves Cardoso. Tiveram três filhas:
2.1.1 D. Maria Paulina de Figueiredo Cardoso, + Côja. Nc ss
2.1.2 D. Maria da Assunção de Figueiredo Cardoso, cc o Desembargador Abel da Cruz Pereira do Vale, filho do Desembargador Abel Pereira do Vale (tio do Dr. Fernando Vale, médico e fundador do PS, que vive em 2002 com 102 anos) e de D. Maria Genésia da Maia e Cruz, de Coja. Tiveram dois filhos:
2.1.2.1 Engº Manuel de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 13-3-1915 + Coja 27-10-1989, licº em 1939 pelo Instituto Superior de Agronomia, Comendador da Ordem do Mérito Agrícola e Industrial, fez a sua carreira em Angola e c. c. D. Maria Alda Pessoa Peres.
2.1.2.1.1 José Duarte Peres Maia do Vale, c. c. D. Maria José Baptista Borges.
2.1.2.1.2 Manuel Peres Maia do Vale c. c. D. Maria Luísa Silva.
2.1.2.2 D. Maria Antónia de Figueiredo Cardoso da Maia e Vale * Coja 1931, lic. em Farmácia pela U.C. 24-7-1953, smn.
2.1.3 D. Maria José de Figueiredo Cardoso * Coja 5 V 1896 e + a 19 XII 1972. Publicou o livro de poesia "Cantares do Coração" (1). Cc Joaquim Assalino e teve 4 filhos, em Figueiredo Cardoso Assalino (em pesquisa).
2.2 Heitor de Figueiredo Almeida e Sousa, n. 28 V de 1866, casou no ano 1900, no Brasil, com D. Lídia de Freitas e Sousa, de nacionalidade brasileira. Foi o último senhor na família da Casa dos Figueiredos sobre o Pego, em Avô, adquirida a sua prima D. Maria Isabel de Figueiredo e Faro Themes, e que a sua viuva vendeu depois ao Dr. Vasco de Campos, médico do partido municipal de Avô, cuja família é a sua actual possuidora. S.g."
Melhores cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Viscondes de Corrêa Godinho
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Mais uma vez lhe agradeço a actualização quase definitiva da descendência de João da Costa Garcia.
Em relação à sua correspondência anterior, confirmo que sei muito pouco de famílias de Santa Comba Dão. Fiz umas pesquisas nos assentos paroquiais dos séculos XVIII e XIX para completar a ascendência e descendência dos meus colaterais Correias Godinhos, mas fui pouco feliz.
Traço a seguir uma árvore esquemática dessa família, a que retirei dados biográficos para não complicar a já muito complicada árvore (por causa dos casamentos consanguíneos).
Sobre os 3 armigerados de que lhe falei, 2 deles são inequivocamente da Colmeosa e o 3º, sendo parente próximo da família, deve sê-lo pelos Gomes, único apelido comum.
1 Simão Pires, * Colmeosa, Santa Comba, c. c. Isabel Vaz * Póvoa das Fontaínhas
1.1 Manuel Pires * Póvoa das Fontaínhas, Santa Comba Dão c. c. Joana Gomes * Couto do Mosteiro, filha do Cap. João Gomes e de Maria da Assunção
1.1.1 Luís Gomes Pires * Couto do Mosteiro, Cav. O Cristo, FSO, C.B nº 1783 de 8-7-1768? (Ferreiras, Ferrazes e Gomes)
1.1.2 José Gomes Pires * Couto do Mosteiro, CB nº 1527 de 5-3-1774 (Ferreiras, Ferrazes, Gomes e Pereiras)
1.1.3 Manuel Pires Vaz * vila do Couto do Mosteiro c. c. D. Antónia de Deus Ramos * Santa Comba Dão, filha de Manuel Ramos * Santa Comba Dão, e de Maria Álvares * Casal de Vidona, Couto do Mosteiro
1.1.3.1 D. Antónia Joaquina Pires Vaz * Santa Comba Dão a 24-10-1756 + 26-1-1850 c. Santa Comba Dão a 31-1-1787 c. José Correia Godinho da Costa * Oliveira de Fazemão a 15-2-1758, filho de Manuel Correia da Costa (dos meus Correias, de Espariz) e de Luísa Teresa Godinho, de Oliveira de Fazemão, Tábua, etc.
1.1.3.1.1 Dr. José Correia Godinho da Costa, 1º Visconde de Correia Godinho (1787-1869) c. c. sua prima em quarto grau D. Mariana Francisca Ferreira * Lisboa, filha de José Gomes Ferreira * Póvoa do Coval, Santa Comba Dão, negociante de grosso trato em Lisboa, e de D. Francisca Rosa Baptista Benedita de Borja Prego * Lisboa, neta paterna de Manuel Duarte Ferreira e de D. Antónia de S. Bernardo, e materna de João Fernandes Prego e de D. Ana Baptista. A Viscondessa era irmã do 1º Barão de Samora Correia e de Joaquim Pedro Ferreira (ambos vão adiante).
1.1.3.1.1.1 Dr. José Correia Godinho da Costa, 2º Visconde de Correia Godinho c. c. sua prima co-irmã D. Adelaide Prego Ferreira, filha de Joaquim Pedro Ferreira, FCR, Com. O Cristo, negociante de grosso trato na praça de Lisboa e abastado lavrador, C.B. n.º 1366 de 1856 (Ferreiras, Gomes, Pregos e Fernandes), e de sua mulher e sobrinha D. Ana Rufina Rosa Prego (filha do 1º Barão de Samora Correia, irmão do genro, Joaquim Pedro Ferreira, e da 1ª Viscondessa de Correia Godinho)
1.1.3.1.1.1.1 José Correia * 1859 + 1904?
1.1.3.1.1.2 D. Maria da Madre de Deus Correia Godinho c. c. seu primo 2º Barão de Samora Correia.
1.1.3.1.1.2.1 3º Barão de Samora Correia c. s. ger.
1.1.3.1.1.3 D. Maria Augusta Correia Godinho casou com seu primo António da Costa Correia do Amaral (abaixo), filho único:
1.1.3.1.1.3.1 António da Costa Godinho do Amaral * 1875 + 1959, segundo oficial da 1ª Repartição da Direcção Geral dos Negócios Eclesiásticos, na Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e de Justiça em 1905. Parece ser na descendência deste que houve a aliança com os Soares de Albergaria, de Vila do Mato, que se mantêm em Santa Comba. ???
1.1.3.1.1.4 D. Maria José Correia Godinho c. 1ª vez c. seu primo co-irmão José Gomes Ferreira Prego, falecido em Lisboa a 12-3-1872, abastado proprietário, filho de Joaquim Pedro Ferreira e de D. Ana Rufina Rosa Prego, já mencionados, e 2ª vez com Manuel José Júlio da Guerra, c. ger. dos 2 , com geração de ambos os casamentos:
1.1.3.1.1.4.1 D. Maria Ana Correia Godinho Ferreira Prego (filha do 1º) c. c. Rodrigo Mendes Norton, of. de engenharia, sem ger.
1.1.3.1.1.4.2 Manuel e
1.1.3.1.1.4.3 Júlio, gémeos do 2º cas., sem mais notícia.
1.1.3.1.1.5 Augusto Correia Godinho Ferreira da Costa único Barão de Rio Sado, c s ger
1.1.3.1.2 D. Luísa Amália Correia Godinho casou com Francisco da Costa Pais do Amaral, nascido a 26-10-1800 e falecido a 10-9-1853, filho do Dr. José Joaquim da Costa Morais do Amaral, de Covas, e de D. Maria Jacinta de Morais (casados em Santa Comba Dão a 15-9-1794)
1.1.3.1.2.1 António da Costa Correia do Amaral c. c. sua prima D. Maria Augusta Correia Godinho (acima), onde segue.
1.1.3.1.2.2 D. Maria Carlota Correia da Costa Amaral nasceu a 28-3-1838, foi baptizada em Santa Comba Dão a 8-4-1838, faleceu a 28-10-1875 e casou em Santa Comba Dão a 11-2-1875 com o Dr. José Borges da Gama, médico em Santa Comba Dão, oriúndo de Coja. Filhos:
1.1.3.1.2.2.1 Francisco da Costa Amaral Borges da Gama * 1874. Ascendente dos Borges da Gama ???
1.1.3.1.2.2.2 D. Maria Ludovina * 1875
Onde estão os «???» é que parece que há descendência actual, mas não tenho conseguido aprofundá-la.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Muito obrigado pelas sua palavras, de todo imerecidas e certamente provocadas pela exagerada gentileza do confrade LCM.
Se bem me lembro, cruzámo-nos na biblioteca dos Mórmons há anos e tivemos então oportunidade de comparar as nossas investigações em Mouronho, em particular nos Fonsecas.
Desde então não tenho feito progressos assinaláveis, mas ficarei atento a qualquer informação com interesse que me surja.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro José Caldeira
Lembro-me agora bem de o ter encontrado, há já um bom par de anos, nos mormons. Que memória a sua!
Pena que não tenha "descoberto" mais nada, mas enquanto há vida há esperança...
Muito obrigado.
Luiz
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Nas suas palavras, fiquei curioso acerca dos Fonsecas.Nas minhas parcas investigações pois há poucas semanas me inicei nestas andanças descobri que o brasão dos Fonsecas portuguses é muito senão mesmo igual ao dos Fonsecas da Galiza e aos de Itália mas se são parentes ainda não descobri, ou será apenas coincidencia?
Terá este apelido bastante difundido em Portugal ter mesma origem e logo parentesco?
Agradecia que me fornecesse as suas pesquisas,se não for pedir muito.
Desde já os meus agradecimentos,cumprimentos,
Daniel da Fonseca Monteiro, Colmeias , Leiria.
email: DanieldaFonseca.Mont@sapo.pt
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Parente José Caldeira:
Renovo os meus agradecimentos pela sua informação do passado dia 6 de Novembro. Já tive oportunidade de consultar os três processos e dois deles - o do Pe. Manuel Dias e o de Manuel João - são de grande importância para a minha pesquisa.
O FSO Manuel João, do Porto da Balsa, era bisneto pela varonia dos meus antepassados Matias João e Catarina Antunes (que são simultaneamente os avós paternos de Manuel João Robalo que c. c. Micaela da Fonseca). Pertence a um ramo que desconhecia por completo.
No caso do Pe. Manuel Dias a situação é menos clara. O avô António Feio, morador no Sarzedo e oriundo de Covelo de Cima, será provavelmente antepassado (avô?) do "meu" António Feio, que é cerca de 60 anos mais recente.
Por outro lado, suspeito de mais uma ligação a familiares meus. Os pais do Pe. Manuel Dias, cuja habilitação é de 1680-1681, são Manuel Dias e Ana Antunes, naturais do Sarzedo e moradores na Valbona. Acontece que tenho noutro ramo uma antepassada da Valbona chamada Antónia das Neves, filha de Manuel Dias e de ... Antunes (não consegui ler o primeiro nome). Antónia das Neves, já viúva de Silvestre das Neves, casou em 10.12.1704 em Arganil com António Neto, de Arganil, filho de Manuel Neto e Maria Luís.
Seria Antónia das Neves irmã do Pe. Manuel Dias?
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Viscondes de Corrêa Godinho
Caro Parente José Caldeira
Obrigado por postar a sua extensa informação. Penso igualmente que quanto mais notícia for publicada aqui, melhor será para na colaboração de todos se proceder a acrescentos e correcções eventuais da mesma. É evidente que em genealogia, esqueleto da História da Família, nunca existe a palavra definitivo, a meu ver. Quando volte a deslocar-me ao ADV, não deixarei de ver se lhe posso ser útil nes te caso.
Entretanto, segundo informação do meu primo Nuno Ponces, os nossos primos Fortes da Gama, antigamente Borges da Gama (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=59903) vêm efectivamente de Godinhos do Amaral de Santa Comba, nº 1.1.3.1.2.2 do seu texto, mas infelizmente nada mais lhe sei dizer por agora.
Cordiais cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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Amaral, Borges da Gama, Fortes da Gama, SA
Caro Parente José Caldeira
Esqueceu-me dizer-lhe que a família dos SA das minhas Tias Avós, da Casa de Vila do Mato, em Midões, foi agora mexida aqui no GP, e pode ser seguida a partir da p. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=108281 , o que talvez interesse ao ponto
1.1.3.1.1.3.1, António da Costa Godinho do Amaral, do seu texto.
Cumptos.
Alexandre Tavares Festas
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RE: Viscondes de Corrêa Godinho
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Agradeço as informações sobre a descendência dos viscondes de Correia Godinho. Pode ser que, como muito bem diz, alguém veja este tópico e acrescente alguma coisa.
A propósito da Quinta das Sete Fontes em Coimbra, não sei se já reparou que vem mencionada numa publicação do AUC, «Instituições Pias (sécs. XVI-XX) em Documentação do Cabido e Mitra da Sé de Coimbra» por Alice C. G. Rodrigues e Filomena M. M. A. Rodrigues, Coim. 1987, pgs. 86:
«1747, Março, 21 – Coimbra (Quinta das 7 Fontes)
Autos de licença para a construção de uma capela na Quinta das 7 Fontes, extra-muros da cidade de Coimbra, apresentados por D. João Teotónio de Almeida, morador na quinta Branca, termo da vila de Ançã, em substituição da capela que aí possuía em honra de S. José e que tinha caído em ruínas. (VII, 2)
Manuscrito em papel de linho, 22x31 cm.
Caderno cosido com 11 folhas, contendo marca de água.
Bom estado de conservação.»
D. João Teotónio de Almeida suponho que seja o neto do 1.º Conde das Galveias, que casou com D. Teresa Antónia de Castro, com geração, e que, depois de viúvo, se ordenou.
A Quinta das Sete Fontes era na freguesia de Santo António dos Olivais. A Quinta Branca é na Freguesia de Barcouço, hoje no concelho da Mealhada.
Possivelmente, nada disto é novo para si.
Cumprimentos,
José Caldeira
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"Instituições Pias - scs. XVI/XX"
Caro Parente José Caldeira
Muito obrigado pelas suas informações. É sempre mais dificil para mim ter acesso ao AUC, e ignorava a obra que referiu, que parece ser utilíssima. Este verão fotografei a Quinta das Sete Fontes, atrás do HUC, e curiosamente quase que todos os dias atravessei na estrada para Mortágua uma terra também chameda Sete Fontes, no concelho da Mealhada, mas que nada tem a ver com a quinta do mesmo nome.
Tencionava eu tentar investigar na próxima 2ª feira no AUC, para tentar localizar licenças e privilégios do Oratório da Casa da Gândara, em Mortágua, por indicação do nosso confrade Pe. António Júlio Limpo Trigueiros. E também ver o que apuro sobre meu Tio Trisavô Francisco Martins (Ferreira) Tavares, Presbítero secular, Prior de São Joaninho, Cónego da Sé de Coimbra e Tesoureiro deste bispado, Mordomo do Bispo-Conde, irmão de José Martins Tavares, ou José Ferreira Tavares como depois usou (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=28950). Caso no entanto possua o livro que mencionou, e me pudesse dar uma vista de olhos, ficava-lhe muito grato.
Cordiais cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: "Instituições Pias - scs. XVI/XX"
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Efectivamente, tenho aqui em casa um exemplar da obra citada, que me tem sido muito útil e que nem foi muito caro.
Infelizmente, não encontrei nada sobre a Casa da Gândara, nem sobre Mortágua (acho não haver dúvida que era do bispado de Coimbra?), nem no índice onomástico qualquer referência aos seus parentes Tavares.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: "Instituições Pias - scs. XVI/XX"
Caro Parente José Caldeira
Mortágua e São Joaninho pertenciam efectivamente ao bispado de Coimbra nos scs. XVIII e 1ª 1/2 do XIX, época da busca que lhe pedi. Depois disso não sei se terão alterado para Viseu, mas para o caso é irrelevante. Não sei a data das licenças e privilégios do Oratório da Casa da Gândara, podem ser anteriores e eventualmente poderão estar passadas em nome de Domingos Rodrigues Ballam, ou Domingos Rodrigues, o Balão, pai de José Martins Ferreira Tavares e Francisco Martins (Ferreira) Tavares. Ou nos de Estêvão Rodrigues ou Domingos Rodrigues, seus Pai e Avô, anteriores donos da Casa. Procurarei na 2ª feira no AUC, e muito obrigado pelo trabalho que lhe dei.
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Primo Rui
Estive afastado destas lides quasi 4 meses e tal.
É notável o trabalho que entretanto o Rui e os seus parentes desenvolveram.
Um Abraço
Francisco
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RE: "Instituições Pias - scs. XVI/XX"
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Estive a consultar as «Instituições Pias» e não encontrei nenhum dos nomes referidos.
Tenho, no entanto, verificado que nem todas as capelas da área do bispado lá estão, talvez por não terem os seus instituidores cumprido essa formalidade.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Licenças eclesiásticas
Caro Parente José Caldeira
Não é capela, mas sim oratório, com altar e pedra de ara, não sei se estará na mesma secção, ou se o livro será exaustivo. Também não sei se todos os documentos eclesiásticos estarão no AUC, daonde penso foram tirados os elementos publicados no livro, ou se alguns se encontram ainda em poder do bispado. Muito obrigado pelo trabalho extra que teve comigo. Não vem a Coimbra no sábado?
Melhores cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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Breves papais para oratórios
Caro Parente José Caldeira
Fui reler a correspondência trocada sobre este assunto com o nosso confrade Pe. Aº Júlio Limpo Trigueiros, e verifico que a expressão exacta que utilizou foi "breve papal de licença para ter oratório em casa (...) geralmente registados (...) nos livros de registo das cúrias diocesanas (...) os de Braga encontram-se todos inventariados na ADB".
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Breves papais para oratórios
Errata
Aonde está "registo" leia-se "registo geral das cúrias" etc.
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Primo Francisco:
Fico muito satisfeito por vê-lo de novo no Fórum.
De facto, nos últimos meses tive a felicidade de progredir bastante na pesquisa da minha ascendência, em especial no que se refere aos meus ascendentes da região de Arganil. Muitos destes avanços não teriam sido possíveis sem as indicações do meu Parente José Caldeira, profundo conhecedor das famílias daquela região.
Também em relação aos nossos ascendentes comuns encontrei mais informação. Por exemplo, localizei recentemente nos livros de Dornelas do Zêzere o registo do casamento de Gaspar Dias e Iria Gaspar, do Carregal, e também o dos pais de Iria.
Um abraço do primo,
Rui Pereira
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RE: Licenças eclesiásticas
Caro Parente Alexandre Tavares Festas:
Estive a reler a introdução do livro «Instituições Pias ...» e verifiquei que o conjunto de caixas que constitui este acervo documental, constituido por requerimentos, licenças, etc. relativos a todo o tipo de capelas, foi todo inventariado. No entanto, os verbetes do inventário apenas resumem o conteúdo, indicando apenas o principal interveniente, pelo que não dispensam a consulta do processo.
Isto não exclui a possibilidade de existirem outros acervos documentais no AUC que se refiram a capelas e instituições congéneres.
Não estou disponível para ir a Coimbra. Seria uma boa ocasião de nos conhecermos pessoalmente. Outras oportunidades surgirão.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Viscondes de Corrêa Godinho
Meu caro José Caldeira
Aqui estou uma vez mais para dar uma modesta achega em comparação com o seu notável trabalho.
Além dos 3 filhos que menciona, o casal Manuel Pires (este filho de Simão Pires e de Maria Vaz e não Isabel Vaz como por engano refere -Maria consta das cartas de Brasão, de que tenho cópia de uma) e Joana Gomes tiveram mais dois (desconheço a ordem dos nascimentos):
1.1.4. Bernarda Joaquina de São José, do Couto do Mosteiro, casou com Amaro José Soares e tiveram pelo menos
1.1.4.1. Luiz Manuel Soares, foi padre, cónego, professor em Coimbra, vice-reitor da Univ. de Coimbra e decano da Faculdade de teologia.
1.1.5. João Gomes Pires casou com Maria Clara da Assunção Vellozo Fernandes da Costa Azevia (este último nome não percebo se é exactamente isto) e foram pais de pelo menos
1.1.5.1. João Baptista Vellozo, bap.21/1/1772 na freg. de Papízios, conc. do Carregal do Sal (padrinho Luiz Gomes, do Couto do Mosteiro) casou com Maria Corrêa e são meus 4°s. avós.
Um abraço amigo do
Luiz
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RE: Viscondes de Corrêa Godinho
Caro Luiz de Albuquerque Veloso:
Muito agradeço as suas informações que vêm ajudar a completar os colaterais dos viscondes de Correia Godinho.
Bem haja também por me ter corrigido o erro no nome da Maria Vaz, que já é antigo, pois já o tinha escrito em vários apontamentos. E, neste caso, nem sequer o posso atirar para as «largas costas» de Sanches Baena, pois o erro é mesmo meu.
A sua 4ª avó Maria Corrêa também era de Papízios? Os Correias dos Correias Godinhos, que são os meus Correias, são originários de Espariz, mas, enquanto os meus passaram a Mouronho, daí ao Sarzedo e finalmente a Arganil, os deles estabeleceram-se primeiro em Oliveira de Fazemão e depois foram para Santa Comba.
Curiosamente, estou aparentado com Velozos de Papízios por dois lados. Pelo lado Caldeira de Lemos, com o Dr. Guilherme António do Amaral Abranches Pinto, médico já falecido, descendente dos Viscondes de Midões, que casou em 1935 com D. Maria José de Albuquerque Veloso Álvares dos Reis, oriúnda da Póvoa da Arnosa, com geração. E pelo lado Correia, com uma senhora residente actualmente em Oliveira do Hospital, que por via materna é Veloso Branquinho, de Papízios. Provavelmente serão descendentes do seu João Baptista Vellozo...
Cordiais cumprimentos do
José Caldeira
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RE: Viscondes de Corrêa Godinho
Caro José Caldeira
Efectivamente essas suas duas parentes são minhas primas. A Veloso Branquinho é mesmo prima direita (ou filha de um primo direito) do meu Pai. Porém não nos conhecemos de todo. Não porque tenha havido divergências familiares, mas por razões de idade (as irmãs do meu avô paterno, João de Albuquerque Veloso, eram muito mais velhas do que ele) e geográficas: o meu avô paterno casou com uma algarvia, minha avó Maria Paula Pimenta Velho Corte Real, e ficámos sempre mais ligados ao Algarve.
A descendência que conheço dos meus avós João Baptista Vellozo e sua Mulher D. Maria Correia (não sei agora exactamente de onde esta seria, mas vou verificar) é a seguinte:
Duas filhas pelo menos:
1 - D. Maria Cândida Vellozo cc Gabriel de Albuquerque da Cunha Themudo (descendente dos Albuquerques da Cunha de Mouronho/Côja de que já lhe falei) e tiveram 3 filhos:
1.1. José *Espadanal, freg. de Ázere, a 3/2/1849 (penso que morreu pequeno).
1.2. D. Amélia de Albuquerque Vellozo *Espadanal 5/3/1846 cc seu primo Albino Baptista Vellozo e foram os pais de:
1.2.1. Albino dos Reis de Albuquerque Vellozo (que infelizmente adoptou Reis como apelido pois nascera a 6/1, dia de Reis, que passou para os seus descendêntes) cc Maria Celestina Álvares da Silva e foram pais de
1.2.1.1. Nicolau Veloso dos Reis cc prima D. Alice de Albuquerque Veloso Dias dos Santos, abaixo. CG
1.2.1.2. D. Maria José Álvares da Silva (por questões familiares adoptou o apelido materno) cc Guilherme Abranches Pinto que refere. Como é que ele descende dos Viscondes de Midões?
1.3. D. Maria da Anunciação de Albuquerque Themudo *Espadanal 26/2/1851 cc primo direito Francisco Maria Vellozo, abaixo
2. D. Antónia Felismina Vellozo que não casou e teve, não se sabe de quem, 1 filho:
2.1. Francisco Maria Vellozo cc prima direita D. Maria da Anunciação de Albuquerque Themudo, acima. Tiveram 4 filhos (não seguem por ordem):
2.1.1.António de Albuquerque Themudo Vellozo; morreu no Brasil. SMN
2.1.2. D. Luiza Amélia de Albuquerque Vellozo Themudo cc Agostinho Dias dos Santos e foram pais de 7 filhos, uma das quais Alice cc seu primo Nicolau Veloso dos Reis, acima.
2.1.3. D. Maria Clara Pires (foram buscar o apelido dos antepassados Pires, do Couto do Mosteiro) de Albuquerque Themudo Vellozo cc António da Costa Branquinho e tiveram 9 filhos que não conheço, e de que sei apenas vagamente os nomes próprios. Destes descende a sua parente de oliveira do Hospital com quem eu gostaria de entrar em contacto pois, como referi, são parentes muito chegados que não conheço.
2.1.4. João de Albuquerque (Themudo) Veloso cc Maria Paula Pimenta Velho Corte Real e tiveram 5 filhos um dos quais, Luiz de Albuquerque Veloso cc D. Maria Adélia Amado da Cunha de Magalhães e são os meus Pais.
Aqui está o esquema simplificado do meu parentes com com as nossas primas.
Aceite um abraço do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro José Caldeira
Sou primo do Rui Pereira e fiquei impressionado com o seu conhecimento sobre famílias de Arganil.
A minha família do lado de uma Avó é de Unhais o Velho,Fernandes Álvares Pereira de Cavalho.São descendendentes de Domingos Fernandes Álvares Pereira e de D. Clara Pereira que numa CBA se diz que eram senhores da quintã dos Cavaleiros em Unhais o Velho isto c. de 1530.Tem alguma informação adicional sobre o assunto?
Acontece por outro lado,tenho uma prima que foi casada com um Amândio Travassos Nogueira *3.3.1922 Arganil filho de Francisco de Almeida Nogueira * 1.7.1880 Arganil e de Eulália Nogueira Travassos * 4.1.1881 Arganil.(esta foi a informação que me deram)
Tem algum informação sobre esta gente?
Enviou-me um e-mail o Paulo Coutinho Rebelo perguntando se tinha conhecimento da família Dias da Silva de Unhais o Velho e Carregal.Infelizmente nada sei e remeti-o para o Forum e para este tópico.
Cumprimentos
Francisco Álvares de Carvalho
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Francisco Álvares de Carvalho:
Muito obrigado pela sua amável mensagem. Já o conhecia de «vista», pois já naveguei pelos tópicos das famílias do outro lado da serra e apreciei devidamente as suas vastas contribuições.
Infelizmente, não conheço praticamente nada das famílias de Unhais-o-Velho. Têm, aliás, sido infrutíferas as minhas tentativas de investigação de um meu antepassado, Manuel Francisco, que veio desses lados para Arganil no séc. XVIII, ao que parece por suceder na administração de uma capela, e que, subitamente, passa apelidar-se Furtado de Mendonça.
Creio nunca ter ouvido falar da Quintã dos Cavaleiros, mas ficarei atento.
Ainda bem que menciona o meu parente coronel Amândio Travassos Nogueira, pois já tentei várias corrigir a base de dados do GP, sem êxito. Há algumas datas incorrectas e os nomes dos pais estão todos trocados, talvez devido à circunstância de ter ele os apelidos à moda antiga, apesar de já ter nascido numa época em que obrigatoriamente o paterno devia ficar no fim.
1 Amândio Travassos Nogueira (às vezes aparece como Amândio Travassos de Almeida Nogueira), coronel do Exército, tendo sido Chefe do Estado Maior de Évora e de Nampula , etc., * Arganil a 3-5-1924. Filho de Francisco Travassos de Almeida (* Nogueira, Arganil, 1-7-1897 e + Ansião 19-9-1995) tesoureiro da Caixa Geral de Depósitos., e de D. Eulália Martins Nogueira (* Arganil a 10-1-1894 e + Ansião a 17-12-1985), ambos meus parentes. Casou em Alquerubim, Albergaria a Velha, em 1951 com D. Maria da Luz Perdigão Cabral Pessoa, filha do Dr. João Cabral Pessoa e de D. Maria Alzira de Figueiredo Perdigão de Miranda. Pais de:
1.1 Dr. João Carlos Pessoa Travassos Nogueira * Coimbra (Olivais) a 10-6-1952 e é médico ortopedista desde 1976 (U.P.), c. c. Drª D. Maria Luísa Valente * 12-4-1954, licenciada em Letras. Pais de:
1.2 Francisco Manuel Pessoa Travassos Nogueira * Luanda a 12-1-1953. Enfermeiro na Suíça. Casou em Mirandela a 16-2-1980 com D. Maria de Fátima Evaristo Matias, filha de Olímpio Marques Matias e de D. Carolina da Silva Evaristo, todos de Mirandela. Residentes na Suíça. Pais de:
1.2.1 Manuel Pedro Matias Travassos Nogueira * Vila Real a 21-3-1982.
1.2.2 Francisco Manuel Matias Travassos Nogueira * Suíça a 21-3-1990.
1.3 Engº Luís Pessoa Travassos * Malange a 11-1-1954.
(algumas destas últimas notícias podem estar desactualizadas)
Pedia-lhe uma ajuda para saber se conhece alguma coisa sobre uma irmã de minha 4ª Avó:
Bernarda Maria do Nascimento, filha de António Jorge dos Santos e de Eufrásia Maria de Jesus de Carvalho, nasceu na Nogueira, freguesia de Arganil, a 18-12-1765, foi baptizada no dia de Natal, donde derivou o seu sobrenome (mas parece que também usava os apelidos de Ferreira, Carvalho e Santos), e casou em Arganil a 21-2-1800 com João Pereira Dias de Carvalho natural de Janeiro de Baixo, filho de Bernardo de Carvalho e de Maria Antão, de Janeiro de Baixo, neto paterno de Simão Pereira, de Orvalho, e de Maria Pacheco, de Janeiro de Baixo, e materno de Ambrósio Antão, de Janeiro de Baixo, e de Maria Antão, do Sobral, da Pampilhosa.
Terão tido descendência? (Ela já não era muito nova...)
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Viscondes de Corrêa Godinho
Caro Luiz de Albuquerque Veloso:
Muito e muito obrigado pela sua resposta e pela profusão de informações que pôs à minha disposição. Não me foi possível agradecer mais cedo, por ter apenas acesso restrito ao Forum.
A ligação do Dr. Guilherme Abranches Pinto aos Viscondes de Midões é esquematicamente a seguinte:
O 2.º Visconde de Midões (bisneto de uma Caldeira de Lemos) foi pai de:
D. Maria dos Prazeres Ribeiro de Abranches (Midões 1839 - Cabanas 1910) c. c. Silvério Coelho Pais do Amaral * Beijós, dos quais foi 7.ª e última filha:
D. Amélia Elisa Coelho Ribeiro de Abranches * Cabanas 1873 c. c. Coronel Feliciano do Nascimento Pinto, dos quais foi 9.º e último filho:
Dr. Guilherme António do Amaral Abranches Pinto, médico, (Lisboa 1907 – Tentúgal 1982) c. Papízios 1935 c. D. Maria José Veloso Álvares dos Reis, professora, * Pinheiro de Ázere 1909, filha de Albino de Albuquerque Veloso dos Reis, funcionário da Fazenda, * Póvoa da Arnosa ou de Papízios, e de D. Maria Celestina Álvares da Silva, professora em Pinheiro de Ázere, com geração (Leal Gonsalves, de Coimbra, e Abranches Pinto, de Luanda e de Lisboa).
Quanto aos Velosos Branquinhos da minha contraparente, eis o que sei:
D. Maria Eugénia Veloso Branquinho, * Papízios, foi professora Vale de Cambra, c. c. Vasco Bessa Peixoto, * Lisboa. Pais de:
D. Maria Teresa Branquinho Bessa Peixoto, educadora de infância, * Macieira de Cambra 1953, c. 1975 c. Tibério Quaresma Cabral (descendente por via materna dos meus Correias, que são os mesmos dos viscondes de Correia Godinho), funcionário do Centro de Saúde de Oliveira do Hospital, * Lourosa (Oliv. Hospital) 1953. Já não os vejo desde há uns 25 anos. Sei que têm 2 filhas. Quando for à Beira, tentarei conseguir o contacto deles para si.
Ainda deste lado da sua família, encontrei uma informação em «Famílias de Gois» por Mário Paredes de Nogueira Ramos, in «Arquivo Histórico de Gois», vol. I, pág. 179:
Dr. Francisco Alexandre de Albuquerque Veloso Branquinho, funcionário judicial na cidade da Beira e depois no continente, * 22-12-1904 e c. 30-4-1927 c. D. Maria Manuela Chichorro de Brito Lobo * 7-7-1904, filha do Dr. António Martins Lobo, médico em Coimbra (Ceira 27-7-1871 - ... 20-10-1931), e de D. Maria da Assunção Barreto Chichorro (9-7-1878 – 17-11-1927), da família Brito Barreto Chichorro Cortês de Vilas Boas, de Gois. Pais de:
Luís Filipe Chichorro de Brito Lobo de Albuquerque Branquinho * 11-6-1928.
No Sábado, estive na Torre do Tombo a consultar os índices do Santo Ofício e descobri que o Luís Gomes Pires era comerciante em Lisboa e que casou com D. Maria Sancha de Almeida * Lorvão, etc. Ele tinha outro irmão habilitado pelo Santo Ofício, António Gomes Pires, morador em S. Luís do Maranhão, mas não foi possível encontrar o verbete deste, pois o respectivo livro não estava à consulta ou estava desarrumado.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro José
Obrigado pela sua resposta.
Não será a quintã dos Cavaleiros em 1530,Cavaleiros de Baixo e de Cima?
A Maria da Luz é prima direita da minha Mãe pelo lado materno e não tem o Miranda.A Mãe,Maria Alzira de Figueiredo Perdigão é que casou duas vezes, a segunda com o Desembargador António de Miranda * de Alquerubim sg.Aliás é curiosa a história deste 2º casamento.É que os casais eram extremamente amigos e ficando ela viuva e ele também resilveram unir os "trapos" para o fim da vida,vivendo das recordações que ambos bem conheciam.
Lembro-me ainda de ir ao funeral o Tio António, era ainda muito jovem mas nunca esquecerei.No momento em que estavam a mete-lo no jazigo começou a anoitecer e veio uma chuva e trovoada de fazer medo (eu tive)e ainda por cima o caixão não cabia na entrada.
Fui eu dei os dados ao GP e se tiverem errados foi "culpa" do nosso primo comum o Luís Fernando.
Agadeço que corrija e acrescente o que deva ser necessário,paticularmente na biografia e entronca-los com os seus,era um favor que me fazia.
Relativamente ao João Dias Pereira de Carvalho tudo indica que deve pertencer aos Dias de Carvalho do Carregal.Vou tentar através do Senna saber qualquer coisa.
Um Abraço
Francisco
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Parente José Caldeira:
A propósito da sua ascendência Furtado de Mendonça tenho dados importantes. Segundo soube pelo artigo que publicou no número 1 da revista "Arganilia", Manuel Furtado de Mendonça, que casou em 1768, era natural de Cebola ou Unhais-o-Velho e filho de Manuel Francisco (ou Manuel Furtado de Mendonça) e de Isabel Antunes.
Sucede que na minha ascendência tenho exactamente um casal Manuel Furtado / Isabel Antunes que poderá ser o que procura. Se assim for, Manuel Furtado de Mendonça (filho) terá casado muito tarde, com uns 60 anos de idade, mas cronologicamente é possível.
O meu Manuel Furtado era natural do Fajão, tendo casado (não sei onde) com Isabel Antunes, natural de Cebola onde o casal veio a residir. Manuel Furtado faleceu em Cebola a 12 de Fevereiro de 1711, sem testamento, sendo sepultado na Igreja de Casegas, pois nesta época Cebola ainda não constituía freguesia independente.
Destes Manuel e Isabel foram filhos pelo menos: Isabel, natural de Cebola, baptizada em Casegas no dia de Natal de 1707, e o meu antepassado António da Costa que casou em 1735 com Teresa Maria, natural das Meãs (Unhais-o-Velho), c. g. em Cebola.
Terei muito gosto em ajudá-lo na pesquisa deste que parece ser (mais) um ramo de ascendência comum.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro Francisco Álvares de Carvalho:
Agradeço as sua informações. A hipótese de Quintã dos Cavaleiros e as actuais Cavaleiros de Cima e de Baixo, serem a mesma povoação, parece-me bem deduzida, mas nada sei em concreto.
O apelido Miranda que atribui à prima Maria da Luz deve ter sido qualquer confusão com o padrasto. Agora tudo se esclareceu e já compreendo a ligação a Alquerubim. Penso que os elementos sobre a descendência dela estarão na sua versão mais correctos que na minha, uma vez que foram fornecidos pelo primo Luís Fernando. Os meus foram-me dados pela minha parente Prof.ª Regina Anacleto. Apenas fiquei com dúvida em relação à ascendência da mulher do primo Francisco Manuel, que recolhi, salvo erro, numa notícia de jornal.
Quanto as dados sobre os pais do coronel Amândio Travassos Nogueira, tenho a certeza quase a 100%, pois conheci-os pessoalmente.
O meu parentesco com o sogro da prima Maria da Luz é relativamente próximo. Francisco Travassos de Almeida (Nogueira, Arganil, 1-7-1897 - Ansião 19-9-1995), era filho de Manuel Antunes Martins de Almeida (* Lomba, Arganil 1858) e de D. Maria de Assunção Travassos (* Nogueira 1857). Esta era filha de Francisco Travassos (* Nogueira c. 1816) e de D. Maria da Costa Cecília (* Nogueira 1816). Este Francisco era filho de Joaquim Travassos (* Quinta do Fonseca, Chão dos Santos, Várzea de Gois, hoje V. N. do Ceira) e de Ana Maria de Jesus (* Nogueira, casados em Arganil, 1805), a qual era filha de meus 4.os Avós Manuel Dias de Carvalho (* Nogueira) e de Maria Ferreira (* Aveia, Pombeiro da Beira, casados 1723), e, portanto irmã de minha trisavó Maria Ferreira, e de muitos outros (entre os quais aquela Bernarda Maria do Nascimento que c. c. João Pereira Dias de Carvalho, de Janeiro de Baixo, de quem já falei, e sobre quem aproveito para agradecer a sua diligência).
A minha trisavó Maria Ferreira (* Nogueira) e c. Arganil 1808 c. João Correia (* Sarzedo). Pais de Manuel Correia c. c. D. Maria Joaquina Nunes (** Nogueira). Pais de: D. Beatriz Joaquina Correia (* Nogueira) c. c. Manuel Caldeira (de Lemos) (* Lomba), meus bisavós, pais de meu avô paterno João Caldeira Correia. Portanto o primo Francisco Travassos de Almeida e o meu pai eram primos em 4º grau canónico.
Já o parentesco com a prima Eulália era um pouco mais afastado. Os antepassados em comum são Domingos Correia que c. em Espariz em 1631 c. Isabel Correia, meus décimos avós e oitavos dela.
Cordiais cumprimentos,
José Caldeira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Parente Rui Pereira:
Fiquei entusiasmadissimo com as suas revelações, que agradeço. Não respondi antes, por ter tido afazeres inadiáveis.
E fiquei entusiasmado, em primeiro lugar, por ter descoberto finalmente que os meus artigos na «Arganilia» têm um leitor, e principalmente pelas portas que me abriu. Por pura preguiça, tinha abandonado a investigação. Nem sequer me tinha dado ao trabalho de estudar bem as freguesias e estava convencido que Cebola era mais antiga e lhe faltavam livros paroquiais.
De acordo com os registos de Arganil e Folques, o meu Manuel Furtado, casado com a Isabel Antunes, aparece como Manuel Francisco, Manuel Furtado, Manuel Furtado de Mendonça e Manuel Francisco Furtado de Mendonça, e com as naturalidades de Unhais, bispado da Guarda, Unhais-o-Velho, Unhais da Guarda e Cebola (no casamento de um neto em 1829). Nunca aparece como sendo de Fajão. No entanto, tenho conhecimento de Mendonças de Fajão, através dos assentos dos Cepos, e suponho que os Mendonças da Celavisa também de lá vieram.
Os mais antigos que encontrei devem ter vivido no século XVII em Fajão e chamavam-se Bernardo de Mendonça e Maria da Costa. Sua filha Maria Bernarda de Mendonça casou com João Fernandes * Fajão. E a filha destes Maria Fernandes de Mendonça c. 2 vezes nos Cepos, em 1726 e em 1764. Do 1º casamento com Manuel Francisco Ruivo ou Manuel Freire de Mendonça (filho de outro Manuel Francisco Ruivo * Braçal, Pessegueiro, e de Maria Domingues * Carvalhal, Colmeal), ficou muita geração.
Mais uma vez muito obrigado,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro José Caldeira
Obrigado pelas informações adicionais que me enviou.
Agradecia quando pudesse,que corrigisse os dados no GP e acrescenta-los.Se for preciso diga que tem a minha autorização.O Primo Luís Fernando é que errou...
Já agora que falou em Esparis,pensava que era Espariz (Tábua),tenho do lado da minha cunhada uma família dessa região de apelido Correia de Sousa.O mais antigo até agora conhecido é Bernando António Correia de Sousa * c. 1813 cc Joaquina Cândida de Sousa de quem foi filho Aires Correia de Sousa cc Maria Adelaide da Silva Marçal estão no GP.
Tem alguma informação sobre esta gente.Corre na família da minha cunhada que foi gente fidalga com casa importante na região.
Quando tiver notícias sobre o João Pereira Dias de Carvalho dir-lhe-ei de imediato.
Um Abraço
Francisco
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Meu caro Francisco Álvares de Carvalho:
É realmente Espariz, hoje uma freguesia do concelho de Tábua, mas até meados do século dezanove pertencia ao extinto concelho de Coja.
Gostei muito de saber que a sua cunhada é a minha prima Anabela, pois é mais uma descendente do casal Domingos Correia – Isabel Correia, de Espariz. É, portanto, também parente dos filhos da prima Maria da Luz.
Em Espariz, que é uma das povoações mais citadas na base de dados do GP, havia várias famílias de apelido Correia, pelo menos desde o século XVI. Possivelmente, serão uma única família, mas até agora não consegui entroncá-las. Na freguesia existem 2 casas brasonadas com armas de Correia.
Eis a descendência esquemática do lado da sua cunhada:
1.Domingos Correia c. Espariz 1631 c. Isabel Correia (estão na base de dados do GP – ver em Correa – colocados pela nossa «conforense» Maggie)
2.Maria Correia * Espariz c. Espariz 24-11-1652 c. Pedro Lopes * Carragosela, Espariz 1632, filho de outro Pedro Lopes e de Isabel Francisca, todos de Carragosela.
3.Pedro Correia * Espariz 1676 c. Sinde 20-11-1704 c. Ana Maria Dinis, * Sinde, filha de Manuel Dinis e de Ana Antunes, do Lameiro de Santo António ou da Ribeira da Várzea, Sinde.
4.António Dinis Correia * Ribeira da Várzea c. Sinde 14-9-1732 c. Francisca Maria da Trindade, * Lameiro da Igreja, filha de Manuel Gonçalves (também meus parentes) e de Francisca Gomes, do Lameiro.
5.António Dinis Correia * Quinta da Ribeira da Várzea em Sinde c. Coja a 4-11-1788 com D. Bernarda Venância de Sousa Coutinho de Figueiredo, * Medas, Coja, filha do Capitão Luís da Fonseca de Figueiredo, do Salgueiral, Coja, e de D. Caetana de Sousa Coutinho de Refóios, de Castelo Novo, Castelo Branco, moradores nas Medas.
6.Bernardo António Correia de Sousa (vários de seus irmãos tiveram processos políticos no reinado de D. Miguel, c. Sinde 16-7-1828 c. D. Maria Joaquina Cândida Antunes Castanheira, * Covelo de Cima, Covelo, filha de António João Antunes e Águeda Lourenço Antunes, todos do Covelo. Moradores na Quinta do Salgueirinho em Espariz.
7.Aires Correia de Sousa * Espariz (GP diz cerca de 1843, mas deve ter sido uns 10 anos antes, pois foi padrinho em 1842 e 1846) e c. c. D. Maria Adelaide da Silva Marçal, nascida cerca de 1850, filha de António Joaquim Marçal (irmão de D. Virgínia Ribeiro Marçal que c. c. Rodrigo da Cunha Balsemão, de Lourosa) e de D. Maria Emília da Silva, de Vila Nova de Foz Côa. (Trisavós da prima Anabela)
etc. (continua na base de dados do GP).
Cordiais cumprimentos,
José Caldeira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Parente José Caldeira:
Como é natural não podia deixar de consultar a revista "Arganilia" onde encontrei informação muito interessante, nomeadamente no número 2 onde o seu trabalho aborda os nossos ascendentes de Folques e Mancelavisa, e onde também está o artigo de Monsenhor Nunes Pereira sobre José Acúrsio das Neves.
Também já me sucedeu pensar que não existiam registos mais antigos para uma localidade e depois vir a descobrir que esta pertencia anteriormente a outra freguesia. Foi o caso de Unhais da Serra, que antes de 1699 pertencia à freguesia do Paúl.
Como já referi, não consegui encontrar o casamento dos meus Manuel Furtado e Isabel Antunes. Nos registos de Casegas não há nenhum casamento na época correspondente (cerca de 1700) nem de Manuel Furtado / Isabel Antunes nem de Manuel Francisco / Isabel Antunes.
Se obtiver mais informação sobre este ramo não deixarei de o informar.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro José
Pelos vistos quase que somos parentes.
Também estes dados que estão no GP foram por mim enviados.
Como a última certidão de nascimento era da Avó da Anabela Júlia Palmira Correia de Sousa o que lá está deriva dessa certidão.Nela consta que a Avò dessa Júlia era de nome Joaquina Cândida de Sousa mas, pelo que o José diz está errado, será portanto Maria Joaquina Cândida Antunes Castanheira,certo?.
Entretanto falei com a Anabela e contou-me que tinha uma ideia da Quinta do Salgueirinho de que a Mãe e a Tia (Maria Henriqueta de Sousa Martins do Carmo cc com um Simões Rapaoso sg)seriam herdeiras mas que como residiam em Angola e nunca trataram da herança lá perderam tudo por usocapião.
Falou-me também que elas tinham ainda visto restos da Casa da quinta do Salgueirinho ainda com uma Pedra de Armas em que constava pelo menos as armas dos Correias e Sousas(pode-me confirmar isto?)e que apelido seria Correia de Sousa,desde o referido Domingos Correa.
Também tinha já a informação de que seriam parentes do 2º Capitão da Ilha de Santiago (Cabo Verde)Jorge Correia de Sousa c. com Branca de Aguiar filha e herdeira de António de Nolli 1º Capitão de origem genovesa.
Isto também lhe diz alguma coisa?
Sem qualquer espírito de critica,acho que a nossa confarense Maguie deveria corrigir o Correa para Correia porque é esta a grafia hoje usada.Nunca lá chegaria se o José não me tivesse avisado.É como os Roballo e Robalo.
Por outro lado colocar os apelidos a que tinham direito pelo menos paternamente.
Um abraço
Francisco
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros Confrades
As minhas desculpas pela "intromissão" (mais uma) neste tópico, apenas solicitei informações
sobre Bandeiras ou Cardosos Bandeiras do Concelho de Góis,por os Concelhos de Góis e Arganil serem vizinhos e muitas vezes existirem ligações familiares.
Abílio Cardoso Bandeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Margarida:
Quando ontem falámos pessoalmente na BGL, dei-lhe uma informação errada, sem querer.
O livro de Augusto Ferreira do Amaral «Barretos e Outros», Lisboa, 1976, não trata de Monizes Barretos, mas sim de Barretos de Pina.
Peço desculpa pelo engano. De qualquer modo, como são Barretos da Estremadura, talvez não seja má ideia dar uma olhada pelo livro, quando tiver oportunidade.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Abílio Cardoso Bandeira:
Lamento não o poder ajudar relativamente à família que refere, mas até ao momento não encontrei nenhum antepassado de apelido Bandeira nem no concelho de Góis nem em qualquer outro ponto do País. Relativamente a Cardosos, os que conheço não são da região de Góis. Foi por esse motivo que não lhe respondi anteriormente.
No concelho de Góis tenho ascendentes de apelido Carneiro. Tem alguma informação desta família? (Esta pergunta estaria talvez melhor colocada no seu tópico "Famílias de Góis")
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José,
Não é necessário pedir desculpa, além disso assim que tiver oportunidade darei uma olhada no livro.
Venho é informá-lo que não me vai ser possível encontrarmos esse Sábado, tenho outros compromissos aos quais não posso faltar. Fica para outra altura.
Entretanto deixo-lhe aqui o meu contacto: margarida8@netcabo.pt
Cumprimentos
Margarida
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Disseram-me no forum de Aldeia das Dez que é maior especialista desta Região.Procuro uma Maria da Costa que seria de Pomares, Arganil, casou em Aldeia das Dez em 07-02-1780 com António Rodrigues Coelho e que seria filha de Manuel Rodrigues Cerdeira, de Cimbres, que julgo que se situa no concelho de Armamar, e de Teresa da Costa de Pisões, Coja.
Qualquer ajuda neste ramo será benvinda. Disponho também da descendência até hoje.
Um abraço
JLiberato
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro JLiberato:
Agradeço a sua mensagem, pois o assunto abordado também me interessa. Quanto a ser o «maior especialista desta região», aconselho-o a desconfiar do amável exagero dos Primos que frequentam o Forum.
Também eu tenho nos meus apontamentos uma ficha com o casamento que refere. Nos meus Costas, de Folques (freguesia vizinha de Coja), tenho várias Teresas da Costa, três delas ligadas ao Pisão, freguesia de Coja. Tanto quanto me parece, esta não é nenhuma delas, mas seria demasiada coincidência não pertencer à mesma família. No entanto, até hoje, não consegui encontrar o casamento, que, pela lógica, devia estar em Coja.
Encontrei também em Aldeia das Dez o casamento dos sogros da Maria da Costa, pais do António Rodrigues Cristóvão Coelho (é assim que tenho o nome), de Aldeia das Dez. Esse casamento efectuou-se a 16-11-1739 entre João Nunes Coelho (no casamento do filho vem como João Rodrigues Coelho, mas penso não haver dúvida que seja o mesmo), morador na Covilhã, filho de António Rodrigues Coelho, natural de Arganil, e de sua mulher Ana Nunes, natural de Aldeia das Dez; e Maria Cristóvão, filha de Cristóvão João e de sua mulher Ana Nunes, todos de Aldeia das Dez. Este assento contém também um mistério que ainda não decifrei. Tenho em casa um levantamento quase total dos casamentos de Arganil (que me interessam particularmente) e não encontro nenhuma citação daquele António Rodrigues Coelho.
Era este o teor da minha resposta à sua mensagem, que tive de adiar para hoje por causa da «quarentena» do Sábado.
Mas, por coincidência, encontrei ontem na Biblioteca Genealógica de Lisboa (Mórmons), o senhor Germano Quaresma Filipe, natural da freguesia de Pomares, que depois de reformado se dedicou à genealogia. Já há algum tempo o não via, por motivos de saúde dele, e deu-me conta de ter conseguido que lhe enviassem de Lamego o assento de nascimento de um antepassado dele, confirmando assim que esse antepassado tinha atingido a idade de 112 anos (ele interessa-se muito pela longevidade dos antepassados e conta entre eles alguns macróbios).
E quem era esse antepassado? Pois precisamente o seu Manuel Rodrigues Cerdeira, de Cimbres, de quem ele descende pelo primeiro casamento. Disse-me ainda que o casamento com Teresa da Costa se efectuou em Aldeia das Dez. Prometeu-me recolher os apontamentos que tem sobre estas pessoas, que me entregará no próximo Sábado, e que eu terei muito gosto em colocar aqui no Fórum. Tenho esperança que a Teresa da Costa seja minha colateral e, nesse caso, juntarei também a informação de que disponho.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Meu caro,
Caro José Caldeira,
Vou analisar cuidadosamente as interessantes informações que teve a gentileza de me enviar, mas desde já agradeço imenso.
Possuo o desenvolvimento deste ramo até à actualidade, que estou disposto a enviar, a título privado, se nele tiver interesse.
Cumprimentos,
JLiberato
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Meu caro amigo,
Agora já estou em casa (em Bruxelas, aonde vivo) e de posse das minhas notas.
O casamento que referiu também já dispunha. Se o casamento Manuel Rodrigues Cerdeira-Teresa da Costa teve lugar em Aldeia das Dez é porque me escapou porque Aldeia das Dez jé eu estudei.
Quanto a Manuel Rodrigues Cerdeira realmente a coincidência é extraordinária. Mas para o contacto que terá em breve (e de cujos resultados estou na expectativa...) queria acrescentar que, tanto no casamento da filha Maria da Costa como no baptismo da neta Luísa nascida em Aldeia das Dez em 01-08-1785 se menciona à frente do seu nome: "exemto" dos frades bernardos do Convento de Salzedas. A expressão entre aspas não a consegui decifrar. Seria frade? Ou desempenharia uma função no convento? Salzedas (concelho de Tarouca) é contígua de Cimbres (Armamar).
Tudo isto se relaciona com os costados de minha mulher.
Mas...
O meu 8º avô Manuel Afonso era de Folques. De uma aldeia chamada Bocado. Casou em Góis em 1/12/1698 com Maria Fernandes e faleceu em Góis em 19/3/1733. Era filho de Domingos Afonso e Catarina Afonso. Tem algum destes nomes no seus registos?
Um grande abraço do
JLiberato
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Pereira,
Estou também interessado no apelido Carneiro, no concelho de Góis.
Porque o refere, presumo que já terá lido as mensagens no tópico "Famílias de Góis", evito pois a repetição dos dados que ali coloquei.
Peço-lhe que me considere afiliado nessa pesquisa.
Cumprimentos.
Jorge F. Santos
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Jorge F. Santos:
Respondo-lhe no tópico "Famílias de Góis".
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro JLiberato:
Na minha mensagem reproduzi uma conversa informal e posso ter-me enganado quanto ao local do segundo casamento de Manuel Rodrigues Cerdeira. Aguardemos...
Também já tinha reparado naquela palavra que interpretei como «isento» e considerei que se referia ao lugar e não à pessoa. Localizando-se Cimbres dentro do Couto do Mosteiro de Salzedas, estaria naturalmente isento de certas jurisdições. Tenho por aí uma monografia da autoria de Leite de Vasconcelos, ele próprio nascido no território do antigo Couto, que irei consultar. Entretanto, talvez algum dos sábios intervenientes do Forum possa esclarecer este caso.
Também tenho antepassados directos do Bocado, freguesia de Folques, mas não de apelido Afonso. E nas minhas fichas de Folques também não constam. Estou à espera dos microfilmes dessa freguesia e ficarei atento ao nome dos seus antepassados.
Mas, ainda sobre o seu avô Manuel Afonso, nas minhas pesquisas de Gois, encontrei aquilo que penso ser um primeiro casamento dele na Igreja de Gois a 29-10-1692 com Domingas Francisca, filha de António Manuel e de Maria Francisca, de Vale de Moreiro, Gois. O apelido da mãe dele está abreviado e pareceu-me Manuel, mas assinalei-o com um «?» de leitura duvidosa, pelo que poderá muito bem ser Afonso.
Agradeço-lhe a sua disponibilidade para me confiar as suas investigações. No caso de se confirmar o meu parentesco com a sua Teresa da Costa, aceitarei muito reconhecido.
Retribuindo o seu abraço,
José Caldeira
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Folques e Góis
Meu caro José Caldeira,
Agradeço mais estas informações, mas o Manuel Afonso, de Bocado, não deve ser o mesmo. Para além da interrogação que tem no seu próprio registo, acontece que o meu casou em Góis em 1/12/1698 com Maria Fernandes de Aigra Nova, Góis. Os nomes dos pais neste assento estão correctos e tratando-se de um casamento com um mês de diferença, não se trata decerto da mesma pessoa. Mas agradeço-lhe a sugestão.
Um abraço
JLiberato
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RE: Folques e Góis
Caro JLiberato:
Peço desculpa, mas o intervalo entre os 2 casamentos não é de 1 mês, mas de 6 anos e 1 mês.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Folques e Góis
Tem razão Eu é que me precipitei.
Peço desculpa.
JLiberato
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Pereira
Sou praticamente um estreante neste Fórum, no qual me registei nos dias que antecederam o último Natal, pelo que é lícito afirmar que ainda estou a tentar melhorar o conhecimento dos diferentes temas em discussão.
No entanto, este tópico desde logo captou a minha atenção, mas, dada a qualidade e sabedoria dos principais intervenientes, tenho andado a ver se ganho coragem para nele apresentar o meu modesto contributo.
A razão do meu interesse prende-se com o facto de o meu Avô materno, José Francisco Filipe, ser natural de Vinhó, freguesia de Vila Cova do Alva, estando a sua ascendência maioritariamente concentrada nesta região. Apesar de a partir do final da década de "30" do século passado se ter fixado em Coimbra, chegou a edificar uma residência de férias em Coja, junto à de seu irmão Francisco, casa essa que, infelizmente, mais tarde haveria de vender a um membro da família Sinde Monteiro.
Assim, e por ser um fanático da Genealogia, tenho alguma informação que gostaria de partilhar e discutir sobre famílias das freguesias que a seguir indico de forma sumária:
-Anceriz (Abrantes, Afonso, Figueiredo, Paiva)
-Benfeita (Castanheira, Quaresma)
-Celavisa (Godinho)
-Cerdeira (Abranches/Abrantes, Agostinho, Botelho, Gomes)
-Coja (Brito, Correia, Costa, Garcia, Matoso)
-Covas (Alves da Costa, Brito, Ferreira Borges, Pimenta)
-Folhadosa (Marques)
-Galizes (Abranches, Matos, Nunes)
-Lourosa (Madeira)
-Mouronho (Antunes)
-Penalva de Alva (Cunha, Fernandes Mesquita)
-Pinheiro de Coja (Bandeira, Gil)
-Pomares (Abrantes, Cosme, Ferreira, Lopes, Marques, Quaresma)
-Santa Ovaia (Fernandes Ferreira)
-Vila Cova (Abranches/Abrantes, Costa, Garcia, Gil, Leitão, Martins, Milão, Mota, Peres, Reis, Santos, Silva)
Isto, para além de um sem número de Alves, Antunes, Fernandes, Franciscos, Gonçalves, Lopes, Luíses, Nunes e Rodrigues, que se distribuem tanto por estas freguesias como pelas circunvizinhas.
Contudo, tenho uma especial afeição pelos Correia, de Coja - com os quais já me deparei ao navegar neste tópico -, pois é através deles que se estabelece um longínquo parentesco entre a minha Avó paterna e o já referido meu Avô materno: efectivamente, sou 10.º neto de Gaspar Correia e Maria Matoso pelo lado da primeira, e 11.º pelo do segundo.
Pelo lado paterno, estou ainda ligado aos Fernandes Correia, da Várzea de Candosa; Jorge, de Oliveira de Fazemão; Tavares e Álvares Brandão, de Galizes; e Fernandes Gouveia, de São Gião.
Mas vou ter pedir um pouco de tolerância, não só por se tratar de uma pesquisa que mantenho em hibernação há alguns anos, mas ainda por só lá para o final deste mês me ser possível coligir e sistematizar os diferentes dados de que disponho. Poderia, eventualmente, começar por apresentar os que dizem respeito aos Correia, de Coja e Várzea de Candosa, a que mais tarde se poderiam juntar os relativos a alguns ramos de Abrantes/Abranches, de Vila Cova e Cerdeira, que talvez sejam aqueles que estão mais completos.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: Aldeia das Dez
Caro JLiberato:
Considerando que este tema está um pouco deslocado, decidi transferi-lo para o tópico de Aldeia das Dez, embora o título errado (Aldeia dos 10) prejudique as buscas.
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Miguel Mora:
É com grande satisfação que tomo conhecimento da existência de mais um interessado em famílias da região de Arganil. Somos muitos neste Fórum, conforme o prova a dimensão que este tópico atingiu, muito para além do que eu poderia imaginar quando o lancei há cerca de um ano.
Como já terá verificado pelas minhas intervenções neste mesmo tópico, descendo também de Gaspar Correia e Maria Matoso, de quem sou 12º neto. Tenho naturalmente muito interesse em toda a informação sobre esta família. É provável que encontremos outros ramos de ascendência comum uma vez que, de entre as freguesias que refere, tenho ascendência em Anceriz, Celavisa, Cerdeira, Coja, Lourosa, Mouronho, Pomares e São Gião.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Meu caro
Também tenho um ramo em Celavisa! Trata-se de Manuel Duarte, nascido em Sequeiros, Celavisa, em 29-09-1677. Era filho de outro Manuel Duarte e Ana Marques, de cujo casamento não disponho, e teve duas irmãs: Mariana, baptizada em 14-12-1679 e Luzia baptizada em 13-10-1682.
Manuel Duarte, o filho foi casar a Góis em 13-08-1702 com Maria Fernandes.
Um abraço
JLiberato
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro JLiberato:
Infelizmente nada sei de famílias de Celavisa. Nunca consultei os registos paroquiais desta freguesia, onde só recentemente identifiquei um remoto antepassado (o sargento-mor João de Matos Tavares) cuja naturalidade encontrei numa habilitação do Santo Ofício.
Relativamente à questão que colocou no tópico de Aldeia das Dez, posso confirmar que Celavisa e Mancelavisa são dois lugares distintos. Inicialmente também tive a mesma dúvida, pois nunca tinha ouvido falar da segunda localidade. Celavisa constitui freguesia independente, enquanto Mancelavisa é um lugar da freguesia de Folques onde tenho numerosa ascendência, incluindo os Costas tantas vezes referidos neste tópico.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Rui Pereira
Agradeço as suas amáveis boas-vindas a este tópico, cuja dimensão é de facto impressionante.
Como lhe disse, só lá para o final deste mês me é possível começar a apresentar os elementos que tenho, até porque se trata de informação que recolhi e pouco tratei, dado entretanto estar envolvido noutros trabalhos de grande dimensão. E, dado termos antepassados comuns através dos Correias de Coja, começarei por abordar esta família, à qual já fiz uma breve alusão (respeitante à ascendência do meu lado paterno) na página http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=33491#lista.
Um abraço e até breve
Miguel Mora
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Parente José Caldeira:
Tenho novos dados relativamente à nossa ascendência comum Furtado de Mendonça.
Obtive confirmação de que o meu Manuel Furtado era de facto Manuel Furtado de Mendonça através do registo de baptismo de duas filhas gémeas, Maria e Isabel, nascidas em Cebola a 31 de Outubro de 1700.
Manuel Furtado de Mendonça e Isabel Antunes casaram no Fajão a 15 de Agosto de 1695. Manuel Furtado de Mendonça era filho do casal já por si referido, Bernardo de Mendonça e Maria da Costa, do Fajão. Isabel Antunes era filha de Manuel Francisco e Ana André, de Cebola.
No mesmo dia e local casaram Domingos Francisco, irmão de Isabel Antunes, com Clara de Mendonça, irmã de Manuel Furtado de Mendonça.
Bernardo de Mendonça e Maria da Costa casaram no Fajão a 1 de Outubro de 1671. Bernardo da Costa era filho de Gines Ribeiro e Maria da Mendonça, de Arganil. Maria da Costa era filha de João Monteiro e Faustina da Costa, naturais de Coja e residentes no Fajão.
Irei prosseguir a investigação no ramo de Cebola, mas não sei se será possível obter mais informação pois muitos registos de casamento desta época na freguesia de Casegas não indicam os pais.
Aguardo com muito interesse os seus comentários, em especial no que se refere aos ascendentes de Arganil e Coja.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Parente Rui Pereira:
São óptimas as notícias que me envia, embora numa primeira análise não tenha conseguido identificar os casais de Arganil e de Coja.
Gens é nome de arganilense. É o orago da freguesia. E os nomes não me são estranhos, mas não os encontro nos registos paroquiais. Uma das filhas de Francisco Ribeiro Caldeira tem descendência Mendonça, em Alfaiates. Serão destes?
Monteiros em Coja há muitos, descendentes dos Távoras Monteiros, de Arganil. Mas não encontro o João Monteiro.
Vou continuar a investigar e lhe darei conhecimento dos resultados, depois da «quarentena» de sábado.
A propósito, encontrei descendência dos Mendonças de Fajão em Aldeia das Dez.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Registro
como posso por o meu nome e o da minha familia na Genea Portugal???
Obrigado
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Primo Rui Pereira:
Não tenho conseguido novidades em relação aos ascendentes destes nossos Furtados de Mendonça.
No entanto, quero deixar aqui notícia do ramo que passou a Aldeia das Dez. São precisamente 2 filhos de Clara de Mendonça e Domingos Francisco:
1. Caetano de Mendonça c (1) Aldeia das Dez 1-6-1744 c Maria Rodrigues * Casal do Avelar, A Dez fª de João da Silva e sm. Maria Álvares; c (2) c Josefa Luís * Alvoco das Várzeas
2. José da Costa de Mendonça * Cebola, fregª de Casegas c A Dez 24-8-1756 c Teresa da Silva * Avelar, A Dez fª de João da Silva * V. Pouca e sm. Maria Alves * Avelar np. Manuel da Silva e Maria Nunes ** V.Pouca nm. Bartolomeu Alves * Avelar e Maria Fernandes * A Dez
Do 2º casamento do Caetano nasceu:
Manuel Caetano * Avelar, A Dez c A Dez 14-2-1796 c Francisca Maria * Gramaça, A Dez fª de Manuel Francisco e sm. Josefa de Gouveia ** Gramaça.
E parece que o apelido deixou de ser usado, pelo que é difícil saber se há descendência.
A propósito, já reparou no tópico «Famílias de Medelim» ? Há por lá alguns Furtados de Mendonça, da Cova da Beira.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Primo José Caldeira:
Agradeço as novas informações relativas à família Furtado de Mendonça.
Há dias, depois de nos despedirmos, encontrei um registo que não sei se é do seu conhecimento, relativo ao casamento em Unhais-o-Velho a 21-09-1727 do seu antepassado Manuel Francisco Furtado de Mendonça (aparece aqui como Manuel Francisco, filho de Manuel Furtado e Isabel Antunes, de Cebola) com Maria Antunes, filha de Manuel Gil e Maria Antunes, do Vidual de Cima (hoje freguesia, mas nessa época lugar de Unhais-o-Velho).
Apenas como curiosidade, Manuel Gil é meu antepassado, tendo casado três vezes. Maria Antunes foi a sua terceira esposa, enquanto eu descendo do segundo casamento, com Paula Barata.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Primo José Caldeira:
Faltou-me referir na minha resposta anterior que tenho seguido com atenção o tópico relativo a Medelim, pois as localidades nele referidas estão próximas da minha zona de investigação e há também coincidências ao nível dos apelidos, caso dos Furtado de Mendonça.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Rui Pereira:
Mais uma vez Primos.
Boas notícias estas.
Iniciei hoje um novo tópico para desdobrar este que já está um pouco «pesado».
Comecei com os Andrades e aí temos novo parentesco.
Cordiais cumprimentos,
José Caldeira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Primo Rui Pereira:
Estive a examinar com mais atenção a sua contribuição de ontem e encontrei um pequeno problema na minha ascendência Furtado de Mendonça.
Tenho 4 assentos de casamento que se lhes referem:
Manuel Furtado de Mendonça (não diz viúvo) com Joana Clara de Paiva em Folques 23-11-1768 e o de suas 3 filhas
Maria Joana Furtado com o Alferes Luís Castanheira da Fonseca em Arganil 17-5-1790;
Florinda de Mendonça com António Nogueira Soares em Arganil 4-2-1799; e
Rita Maria de Mendonça com António José Coelho em Arganil a 12-1-1805.
Em todos estes 4 assentos o nome do pai de Manuel Furtado de Mendonça aparece com variações – Manuel Furtado, Manuel Francisco e, nos 2 últimos, Manuel Francisco Furtado de Mendonça. Porém, o nome da mãe surge sempre como Isabel Antunes.
Portanto, o casamento que encontrou em Unhais-o-Velho a 21-9-1727 de um Manuel Francisco com a sua tia Maria Antunes, terá de ser um 1.º casamento do meu antepassado, que não vem referido no 2.º casamento (não tenho a transcrição total do assento). Temos assim um segundo casamento 41 anos depois e ainda com 3 filhas. Não é impossível, mas ficava melhor se fosse possível intercalar uma geração casada em 1727. Mas, Maria Antunes não é Isabel Antunes.
Tenho de rever o assento de Folques para verificar se diz viúvo.
Pensando bem, afinal, não há problema nenhum. Apenas, um casamento serôdio, mas fecundo.
Cumprimentos,
José Caldeira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Primo José Caldeira:
Eu interpretei o registo que encontrei como um primeiro casamento do seu antepassado exactamente devido à filiação indicada.
Para verificar se se trata de facto da mesma pessoa que casou com Joana Clara de Paiva, ocorrem-me duas possibilidades: 1) verificar a idade constante - se constar - do registo de óbito de Manuel Francisco Furtado de Mendonça; e 2) verificar se os registos de baptismo dos filhos de Joana Clara de Paiva indicam serem os filhos do primeiro ou segundo casamento do pai.
A diferença de 41 anos entre os dois casamentos, sendo incomum, não é de facto impossível. Eu tenho na minha ascendência um caso de 49 anos de diferença entre dois casamentos com geração.
Vou prosseguir a pesquisa nos registos de Unhais-o-Velho e se encontrar mais algum registo relativo a esta família não deixarei de o informar.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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Re: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Rui Pereira:
Obrigado pelas sugestões, que seguirei logo que tenha possibilidade de consultar os assentos de Arganil. Há ainda um terceiro recurso, reler o casamento de Manuel Francisco Furtado de Mendonça com Joana Clara de Paiva, para verificar se não terá qualquer alusão ao anterior casamento. Estou à espera dos microfilmes de Folques.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira:
Encontrei nos meus apontamentos referências à habilitação ao S. O. de um António Magalhães Mexia, de Pedrógão Grande, parente e afim do Ldº Alexandre Caldeira, fº de Francisco Ribeiro Caldeira. A carta é de 5-3-1676.
Já consultou este processo?
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Caldeira:
Não tinha conhecimento da habilitação de António Magalhães Mexia. Muito obrigado por esta valiosa indicação.
Cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Des. Dr. Jº da Costa e D. Casimira de Figueire
Caro Alexandre Tavares Festas,
Não terá encontrado nas suas investigações informação relativa a:
- Francisco de Faro Oliveira, professor, natural de Almacave (Lamêgo), nascido por volta de 1830-50 e filho de José Maria de Faro e de Henriqueta Cândida d'Oliveira.
Grato por qualquer informação,
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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Francisco de Faro Oliveira
Caro Tiago Faro Pedroso
Não encontrei. Como sabe, existem várias famílias que utilizam o apelido Faro, sem ligação entre elas. Neste momento, o meu primo Gonçalo Calheiros, também presente neste fórum, e eu, pensamos saber toda a descendência de Henrique da Costa de Faro, que passou à Beira no sc. XVI, mas como nestes assuntos nunca se sabe a 100% agradeço que se subir a sua linha Faro nos mantenha informados, podendo pedir o meu endereço electrónico ou o dele ao moderador do fórum se vir nisso interesse.
Cumprimentos
Alexandre Tavares Festas
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RE: Francisco de Faro Oliveira
Caro Alexandre Tavares Festas
Muito agradecido pelo seu esclarecimento, logo que tenha noticias deste ramo volto a contactá-lo.
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Miguel Mora
Fiquei a saber por confrade que o seu apelido curiosamente e o inverso do meu; sou Mora Filipe. Mas o assunto e outro. Existe um ramo da minha genealogia, oriundo de Anceriz, nome Cosme (Joam Cosme) que casa com Pomares duas vezes: Anna Francisca (c.1670)e Agueda Nunes (Corgas - c.1674). Conhece a familia em questao?
(Desculpe a falta de acentos, mas o teclado pifou definitivamente).
Outra zona: o nome Cepriano da Fonseca, fl de Manuel Nunes Fragoso de Abranches e de Maria da Fonseca, natural da Cerdeira. Possui dados sobre esta familia?
Terceiro e ultimo: o Godinho de Celavisa tem a ver com Acenço Godinho casado com Luzia Cosme, filho de Isabel Vaz e de Antonio Godinho, de Celavisa? Sabe alguma coisa dos Vaz de celavisa?
Desculpe o inquerito longo, mas pelos vistos temos mais gente em comum do que os nossos apelidos.
Um abraço
Guilherme Mora Filipe
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Meu caro José Caldeira,
Encontrei o baptismo do meu 8º avô Manuel Afonso. Sempre era do Bocado e a mãe sempre era Maria Manuel!
Aos 21-12-1670 em Folques. Pelo que vou validar também o primeiro casamento que o meu amigo tinha apontado.
Cumprimentos
JLiberato
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Pereira,
Vi por acaso este velho tópico e fiquei sem perceber muito bem se alguém, em particular José Caldeira, lhe tinha já actualizado as suas últimas referências.
Em qualquer caso, vou-lhe enviar o que por ele soube; se já souber, fica a intenção.
1. Manuel das Neves Neto, * Valbona
2. António Neto * Arganil c. Arganil 10.12.1704 c.
3. Antónia das Neves * Valbona (viúva de Silvestre das Neves * Valbona c.g.)
4. Manuel Neto * Arganil c. Arganil 26.5.1659 c.
5. Maria Luís da Fonseca * Moínhos de Arganil
6. Manuel Dias, lavrador * Sarzedo c.c.
7. Ana Antunes das Neves * Sarzedo, moradores em Valbona.
8. Manuel Luís * Salgueiro, Folques c. Arganil 19.9.1633 c.
9. Maria Neto * Arganil
10. António Rodrigues c.c.
11. Águeda Jorge, moradores Moínhos de Arganil
12. Manuel Dias "O Manco" * Sarzedo c.c.
13. Isabel Dias * Valbona
14. António Feio * Covelo de Cima, Ázere,
15. Cecília Antunes * Sarzedo
16. Bartolomeu Pires c.c.
17. Maria Luís, moradores em Salgueiro, Folques
18. Pedro Gonçalves c.c.
19. Helena Neto, moradores em Arganil
Se por acaso, sabe mais do que isto, ficar-lhe-ia grato se me informasse.
Com os melhores cumprimentos,
Francisco Tavares de Almeida
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Francisco Tavares de Almeida:
Muito obrigado pelos dados relativos à ascendência de Manuel das Neves Neto. De facto, cheguei a receber do meu Primo José Caldeira os elementos que indica. Para além deles, tenho referenciada Isabel Dias, número 13, como sendo filha de Marta João.
Em outro ramo da minha ascendência, na mesma região, tenho mais um antepassado António Feio, casado a 09.11.1681 no Sarzedo com Isabel Simões. Infelizmente o registo não indica as filiações dos nubentes. Creio que este António Feio poderá ser descendente (neto?) do número 14.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Senhor José Caldeira:
Foi com enorme alegria que finalmente vi uma referência a António da Costa e Moura (nascido em Coja, em 3.2.1804), meu quarto avô. Era seu irmão o Padre José da Costa Moura de Gouvea, nascido em Coja, em 29.9.1801, e que foi prior da freguesia de S. Bartolomeu, em Coimbra (nº 6.1 da sua lista).
Peço-lhe o enorme favor de verificar, se puder, se existe de facto uma referência à descendência do casal António da Costa e Moura e Mariana Fortunata Pinto na obra a que alude ("Famílias de Macau") e que estou de momento impossibilitado de consultar, por estar longe de Portugal.
Segundo a tradição existente na minha família, António da Costa e Moura teria falecido no Forte de Almeida no período miguelista. Algo deve estar errado nesta informação, já que dois (pelo menos) dos seus filhos nascem em 26.5.1836 (Padre Luís da Costa Pinto) e em 1839 (João da Costa Pinto). O casal terá tido pelo menos seis filhos:
1. José da Costa Pinto (n. 18.3.1828; + 1910, em Coimbra);
2. Maria, sobre a qual só sei que nasceu em 3.12.1829;
3. António da Costa Pinto (n. 10.1.1834). Terá sido este que foi para Macau?
4. Luís da Costa Pinto (n. em 26.5.1836 e viveu pelo menos até aos 78 anos. Possivelmente faleceu em Coja);
5. João da Costa Pinto (não encontrei o assento de baptismo em Coja);
6. Gastão (terá falecido aos 18 anos).
Ter-se-á o casal ausentado de Coja após 1839? Em todo o caso, a Mariana Fortunata é viúva em 1849.
Existe um António da Costa Moura, de Coja, mas minorista, nos auxiliares de pesquisa dos processos políticos do Reinado de D. Miguel (T.Tombo). Encontra-se preso em 1832, juntamente com António da Costa Nunes, presbítero, António Joaquim, caixeiro, António das Neves, mestre de primeiras letras, Augusto das Neves, bacharel em leis, Bernardo António Lobo, jornaleiro, Custódio de Carvalho, alfaiate, Francisco Vitorino, furriel de Milícias, Joaquim Nunes Vargas, jornaleiro, Joaquim Pereira, proprietário, José Joaquim Marques, minorista, José dos Santos Carreira, jornaleiro, e Manuel dos Santos Olívias (?), jornaleiro, todos naturais de Coja.
Quanto ao António da Costa Moura e Gouveia, pai de Maria da Costa, a que alude no nº 5, nasceu em Coja em 4.8.1754 e foi alcaide desta Vila, segundo se declara na habilitação do Pe. José da Costa Moura de Gouvea, de 1820. É filho de João da Costa dos Santos, da Mancelavisa, que se casou com Águeda de Moura (de Coja) em 3.8.1740 (o primeiro casamento desta tinha sido com João da Gama em 8.2.1728). É neto de outra Águeda de Moura (de Coja) e de Manuel (da Fonseca)Madeira, da Esculca. Sabe alguma coisa deste último casal?
Onde é que descobriu as referências a João da Costa Pinto (em Sinde?) Poder-me-ia dar outras informações? E, sobretudo, sobre o António da Costa e Moura, sabe alguma coisa?
Antecipadamente grato,
José Paulo Nascimento e Silva
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Senhor José Caldeira:
Foi com enorme alegria que finalmente vi uma referência a António da Costa e Moura (nascido em Coja, em 3.2.1804), meu quarto avô. Era seu irmão o Padre José da Costa Moura de Gouvea, nascido em Coja, em 29.9.1801, e que foi prior da freguesia de S. Bartolomeu, em Coimbra (nº 6.1 da sua lista).
Peço-lhe o enorme favor de verificar, se puder, se existe de facto uma referência à descendência do casal António da Costa e Moura e Mariana Fortunata Pinto na obra a que alude ("Famílias de Macau") e que estou de momento impossibilitado de consultar, por estar longe de Portugal.
Segundo a tradição existente na minha família, António da Costa e Moura teria falecido no Forte de Almeida no período miguelista. Algo deve estar errado nesta informação, já que dois (pelo menos) dos seus filhos nascem em 26.5.1836 (Padre Luís da Costa Pinto) e em 1839 (João da Costa Pinto). O casal terá tido pelo menos seis filhos:
1. José da Costa Pinto (n. 18.3.1828; + 1910, em Coimbra);
2. Maria, sobre a qual só sei que nasceu em 3.12.1829;
3. António da Costa Pinto (n. 10.1.1834). Terá sido este que foi para Macau?
4. Luís da Costa Pinto (n. em 26.5.1836 e viveu pelo menos até aos 78 anos. Possivelmente faleceu em Coja);
5. João da Costa Pinto (não encontrei o assento de baptismo em Coja);
6. Gastão (terá falecido aos 18 anos).
Ter-se-á o casal ausentado de Coja após 1839? Em todo o caso, a Mariana Fortunata é viúva em 1849.
Existe um António da Costa Moura, de Coja, mas minorista, nos auxiliares de pesquisa dos processos políticos do Reinado de D. Miguel (T.Tombo). Encontra-se preso em 1832, juntamente com António da Costa Nunes, presbítero, António Joaquim, caixeiro, António das Neves, mestre de primeiras letras, Augusto das Neves, bacharel em leis, Bernardo António Lobo, jornaleiro, Custódio de Carvalho, alfaiate, Francisco Vitorino, furriel de Milícias, Joaquim Nunes Vargas, jornaleiro, Joaquim Pereira, proprietário, José Joaquim Marques, minorista, José dos Santos Carreira, jornaleiro, e Manuel dos Santos Olívias (?), jornaleiro, todos naturais de Coja.
Quanto ao António da Costa Moura e Gouveia, pai de Maria da Costa, a que alude no nº 5, nasceu em Coja em 4.8.1754 e foi alcaide desta Vila, segundo se declara na habilitação do Pe. José da Costa Moura de Gouvea, de 1820. É filho de João da Costa dos Santos, da Mancelavisa, que se casou com Águeda de Moura (de Coja) em 3.8.1740 (o primeiro casamento desta tinha sido com João da Gama em 8.2.1728). É neto de outra Águeda de Moura (de Coja) e de Manuel (da Fonseca)Madeira, da Esculca. Sabe alguma coisa deste último casal?
Onde é que descobriu as referências a João da Costa Pinto (em Sinde?) Poder-me-ia dar outras informações? E, sobretudo, sobre o António da Costa e Moura, sabe alguma coisa?
Antecipadamente grato,
José Paulo Nascimento e Silva
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Paulo Nascimento e Silva:
Também tive grande alegria ao receber notícias de um descendente deste ramo da família. Peço desculpa pela demora, mas estive a rever a mensagem a que se refere (que já tem 2 anos de idade), para lhe dar uma resposta adequada.
Também não possuo as «Famílias de Macau», mas tenho alguns apontamentos sobre cojenses que passaram a Macau. Um deles, Elísio Fernandes das Neves Tavares, * Coja 1868, farmacêutico, director da Farmácia Macau, editor do jornal em língua portuguesa «O Lusitano», era filho de Luís Fernandes Tavares e de Maria Adelaide da Gama, neto materno de João das Neves e Sousa e de Maria Fortunata, todos de Coja.
Acontece que naquela mensagem de 2002, eu confundi esta Maria Fortunata com a sua Mariana Fortunata. É o que faz falar de cor... Portanto, penso que podemos esquecer a ligação a Macau, a não ser que Maria e Mariana sejam parentes, o que de momento não posso confirmar.
Em relação ao seu antepassado António da Costa e Moura, penso que seja o mesmo que vem referido nos Processos Políticos do Reinado de D. Miguel. Conheço vários casos de minoristas que depois se casam e têm filhos. Por vezes, depois de viúvos, tomam as restantes ordens e tornam-se padres. Neste caso a única dúvida é que, sendo ele já casado e com 2 filhos, tenha sido classificado com minorista.
Eu respeito muito as tradições familiares. Por muito estranhas que pareçam, encerram sempre um fundo de verdade que se vem a confirmar. Por vezes, são ligeiramente deformadas com o passar das gerações. É o caso do seu antepassado, que não pode ter morrido em Almeida, uma vez que encontrou o registo de filhos posteriores. Mas, pode muito bem acontecer que uma informação «António da Costa e Moura faleceu em consequência dos maus tratos sofridos na prisão de Almeida» se tenha transformado com o decorrer dos tempos em «faleceu na prisão de Almeida». De qualquer modo, não esteve preso até ao fim do regime miguelista, pois o filho António nasce a 10-1-1834 (depois de um intervalo na sucessão dos filhos que corresponde ao período da prisão). Tenho no entanto ideia de ter visto em qualquer lado que alguns dos presos do concelho de Coja, que refere na sua mensagem, conseguiram evadir-se de Almeida.
As informações sobre João da Costa Pinto foram recolhidas nos registos paroquiais dessa freguesia. Tenho, aliás, que fazer algumas correcções ao que escrevi na minha anterior mensagem. O nome completo da mulher era D. Maria José Adelaide da Conceição da Costa Brito, e o pai dela era José Sebastião da Costa Brito (e não Pinto), bacharel formado em Direito, morador na Quinta de S. Sebastião em Sinde, onde também morou a filha depois de casada.
João da Costa Pinto nasceu em Coja cerca de 1839, mas foi baptizado na freguesia de Folques, justificando assim que não tenha encontrado o registo em Coja. Por ser insólito este baptismo fora da freguesia de nascimento, estive anteontem a confirmar essa informação, no assento de casamento em Sinde (tenho os microfilmes das freguesias que mais me interessam à minha disposição na Biblioteca Genealógica de Lisboa, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons), o que também poderá ser uma boa solução para si, posto que me diz viver no estrangeiro – há bibliotecas destas por todo o mundo, abertas a toda a gente).
Na ocasião encontrei o baptismo de mais 3 filhos do casal: José * 29-6-1862; Pedro * 10-7-1864; e António * 20-9-1865 (morreu na vila de Porto de Mós a 10-4-1950). Reparei ainda que, na época, o prior de Sinde era o Padre José da Costa Pinto. Será o filho mais velho de António da Costa e Moura? No casamento de João da Costa Pinto com D. Maria José Adelaide, quem os recebe, com licença do Prior, é o Pe. José da Costa Moura, prior de S. Bartolomeu de Coimbra.
Agradeço todos os novos elementos que colocou na sua mensagem, que me serão muito úteis.
João da Costa dos Santos foi baptizado em Folques a 6-10-1702 e casou duas vezes, sendo a primeira em Coja a 19-4-1730 com Teodora Maria de Almeida, filha de João da Costa e Almeida e de Ana Correia, da vila de Coja, neta paterna de António da Costa e Almeida e de Mariana Machado, da vila de Penacova, e materna de Manuel Fróis de Brito e de Ana Correia, de Coja. Parece que não teve geração deste primeiro casamento. Da sua antepassada Águeda de Moura, baptizada em Coja a 15-2-1715, já viúva de João da Gama, teve mais filhos além do seu António da Costa Moura e Gouveia.
João da Costa dos Santos era filho António Nunes, de Arganil, e de Maria da Costa (baptizada em Folques a 24-8-1669, casados em Folques a 10-9-1690, a qual era filha do primeiro casamento de Jacinto da Costa com Maria Fernandes da Costa. Eu descendo do segundo casamento de Jacinto da Costa com Catarina Matoso Correia.
Jacinto da Costa, * Mancelavisa 1649, era filho de outro Jacinto da Costa (* Mancelavisa 1628) e de Ana Gomes, da Póvoa de Folques, e neto de Gregório da Costa (+ Mancelavisa 1632) e de Maria Nunes. Estes últimos são antepassados de uma grande parte das famílias do concelho de Arganil, e de alguns frequentadores deste Forum.
Quanto ao casal Manuel da Fonseca Madeira e Águeda de Moura, não tenho informação concreta.
Espero que possamos continuar a nossa troca de informações. De qual dos irmãos Costa Pinto descende? A família manteve-se em Coja ou saíram todos de lá?
Com os melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Caldeira:
Muito agradeço, uma vez mais, a informação circunstanciada que me enviou na sua mensagem de 1.11.2004.
Em relação ao casamento de João da Costa dos Santos com Teodora de Almeida, tenho uma ficha com um filho, António. Em 21.12.1731, em Coja, o Coadjutor Amaro Madeira das Neves pôs "os santos óleos da Igreja a António, filho legítimo de João da Costa dos Santos, por ser baptizado em casa pelo Rev. Padre Ambrósio de Novais Machado". Este último, juntamente com sua irmã, Catherina Machado, foram os padrinhos (tios do baptizado e moradores na Vila de Coja).
Contudo, o problema que se me levanta é se não terão existido dois irmãos com o nome de João da Costa dos Santos, já que encontrei um terceiro casamento, com Jacinta Maria do Carmo, em 22.4.1754. Ora, nesta época, em 4.8.1754, nasce o António da Costa Moura e Gouveia, filho legítimo de João da Costa dos Santos e de Águeda de Moura, a que se seguirá, pelo menos, um Bernardo, baptizado em 1.5.1757, em Coja, que nasceu em 24.2.1757.
Quanto a Rita Quaresma, n. em 30.9.1752 no Pisão e baptizada em Coja em 8.10.1752, que se casou em 26.5.1774 com António da Costa Moura e Gouveia, é filha de Luís Simões e de Mariana Quaresma Brandão. Esta última, baptizada em 21.3.1712, é filha de Manuel Álvares Brandão e de Helena Quaresma de Brito. Este casal, que se casou em 8.9.1701 e teve, pelo menos, oito filhos, parece ter adquirido uma certa importância em Coja, a avaliar pelos número de afilhados. O Manuel Álvares Brandão é filho de outro com o mesmo nome e de Cecília Matoso. A Helena Quaresma, por seu turno, é filha de João Marques e de Ana Quaresma. Terá algumas informações sobre estas pessoas no seu precioso acervo?
Desde já lhe agradeço este enorme favor e lhe peço aceite os meus melhores cumprimentos.
José Paulo Nascimento e Silva
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Paulo Nascimento e Silva:
Pouco posso adiantar em relação às questões que aqui colocou.
O João da Costa que casa a 22-4-1754 com Jacinta Maria do Carmo e o nosso João da Costa dos Santos não devem ser a mesma pessoa. Há apenas coincidência do nome dos pais. Aquele João da Costa era viuvo de Maria Joana, e então teríamos 4 casamentos que se sobrepunham. Tenho o casamento anterior desse João da Costa (que vem referido como João Nunes) em 18-2-1749 com Maria Joana de S. Francisco, da Bendeita. Nesse assento os pais dele são António Nunes e Maria da Costa, mas naturais da Aveleira, Arganil, e moradores em Coja, e os avós António Nunes e Francisca Nunes e Manuel Gomes e Ana da Costa
Em relação aos ascendentes que enumera, não consigo ir mais além. Transcrevo seguidamente alguns ficheiros de trabalho que possuo e que poderão talvez esclarecer alguma coisa sobre as relações familiares e pouco mais. Espero que as abreviaturas e o esquema utilizado sejam intelegíveis.
BRANDÕES
1- Manuel Álvares Brandão (+ antes 1710) n. Coja e Cecília Matoso (soltª) n. Coja Moradores em Coja. Pais de:
--- 2- Manuel Álvares Brandão n. Coja cas. Coja 8-10-1701 c. Helena Quaresma de Brito (ver em Quaresmas)
--- --- 3- Maria n. Pisão b. Coja 1-11-1702
--- --- 3- Xavier n. Pisão b. Coja 21-10-1706
--- --- 3- Luísa n. Pisão b. Coja 5-10-1710
--- --- 3- Mariana Quaresma Brandão n. Pisão b. Coja 21-3-1712 cas. Coja 18-8-1736 c. (disp. 4º gr. cons.) Luís Simões n. Pisão (ver em Simões)
--- --- --- 4- Francisca Quaresma teve:
--- --- --- --- 5- Quitéria Quaresma n. Pisão cas. Coja 5-9-1803 c. Manuel Leitão n. Casal da de Mourão.
--- --- --- 4- Ana Quaresma n. Pisão cas. Coja 13-8-1778 c. (disp. 3º e 4º gr. cons.) José Gonçalves n. Benfeita, filh. de Sebastião Nunes Lopes n. Benfeita e de Mariana Quaresma n. Pisão, n. p. de Feliciano Lopes e de Cecília Nunes, da Benfeita, e n. m. de . Manuel Gonçalves n. Luadas, Benfeita, e de Clara Quaresma n. Pisão.
--- --- --- 4- Rita Quaresma n. Pisão cas. Coja 26-5-1774 c. António da Costa Moura e Gouveia n. Coja (seus antepassados).
--- --- --- 4- Joana Quaresma n. Pisão cas. Coja 11-5-1780 c. (disp. 3º gr. cons.) foi 2.ª mulher de Manuel Gonçalves n. Pisão, tio materno de seu cunhado José Gonçalves. Com geração.
--- --- --- --- 5- Eufémia Gonçalves n. Pisão cas. Coja 1-10-1801 c. Joaquim Gomes das Neves n. Coja.
--- --- --- --- 5- Maria Gonçalves n. Pisão cas. Coja 22-4-1805 c. António Francisco n. Sorgaçosa, Pomares, filh. de Francisco Nunes n. Barrigueiro, Pomares e sm. Clara Maria n. Sorgaçosa etc. Filha:
--- --- --- --- --- 6- Maria Rita n. Pisão cas. c. António Carlos das Neves (e Sousa) n. S. Sebastião da Feira, com geração (antepassados de João Alves das Neves, jornalista e prof. universitário em S. Paulo, Brasil).
--- --- --- 4- Maria Quaresma n. Pisão cas. Coja 23-5-1761 c. Manuel Garcia n. Esculca, filh. de Manuel Garcia n. Esculca e de Esperança Nunes n. Luadas
--- --- --- --- 5- Ana Garcia n. Esculca cas. Coja 17-10-1787 c. José Jorge n. Bugalhas, Pinheiro de Coja, filh. de José Jorge n. Bugalhas e de Isabel Garcia n. Pereiras, Mouronho, n. p. de Manuel Jorge e Isabel Francisca, das Bugalhas, e n. m. de Marcos Garcia e Maria Antunes, das Pereiras.
--- --- --- --- 5- Maria Garcia cas. Coja 24-11-1796 c. Manuel dos Santos n. Benfeita , filh. de Sebastião Nunes, n. Meda de Mouros, e de Maria dos Santos, n. Benfeita, etc.
--- --- 3- Luís n. Pisão b. Coja 26-8-1714
--- --- 3- Bernardo n. Pisão b. Coja 27-4-1716
--- --- 3- Manuel n. Pisão b. Coja 20-3-1718
--- --- 3- Antónia Brandão Quaresma de Gouveia n. Pisão cas. Pisão (Cap. de S. Miguel) 3-7-1752 c. Francisco Simões Garcia n. Avô, filh. de Manuel Simões e de Isabel Garcia. Filho:
--- --- --- 4- Pe. Rafael Garcia Brandão, n. Avô
--- 2- Maria Matoso cas. Coja a 4-10-1710 com João Cardoso, filh de Miguel Cardoso e de Isabel Gil
QUARESMAS
1- João Marques n. Pereiras, Mouronho, cas. Coja 8-1-1685 c. Ana Quaresma n. Coja, ms. Pisão, filha de Pedro Simões
--- 2- Helena Quaresma de Brito n. Coja cas. Coja 8-10-1701 c. Manuel Álvares Brandão (ver em Brandões)
--- 2- Sebastiana Quaresma + Coja 26-2-1707 cas. Bento Simões, ms. Pisão
--- 2- Ana Quaresma n. Coja b. 17-2-1689 cas. Manuel Cardoso n. Coja, filh. de Domingos Rodrigues e de Isabel Cardoso. Pais de:
--- --- 3- Josefa Cardoso Quaresma, de Coja, cas. Coja 9-6-1755 c. Isidoro Gomes, filh. nat. de Luís Gomes n. Ceira tº de Coimbra, e de Maria Gonçalves n. Coja, n. p. de Marcos Jorge n. Mancelavisa e de Maria Gomes n. Ceira e n. m. de de Diogo Vaz e Antónia Gonçalves. Filhos:
--- --- --- 4- Maria Gomes n. Coja cas. c. Coja 14-2-1787 c. Manuel Filipe Tavares n. Coja, com geração.
--- --- --- 4- Manuel Gomes n. Coja cas. c. Coja 6-11-1782 c. Maria Engrácia (irmã de Manuel Filipe Tavares n. Coja, pais de:
--- --- --- --- 5- José Gomes n. Coja cas. c. Coja 23-7-1808 c. Ana Rita Gomes Fróis n. Coja, com geração
--- --- 3- Maria Cardoso n. Coja cas. Coja 4-8-1749 c. Nicolau Pereira n. Mouronho, filh. de Tomé Pereira e Isabel Nunes
--- --- --- 4- Luísa Maria n. Coja cas. Coja 14-2-1789 c. José Ferreira n. Carvalhal, Pala, filh. de José do Couto, n. Grijó, e de Isabel Teresa, n. Pala etc.
--- 2- Maria n. Coja b. 11-8-1695
SIMÕES
1- Sebastião Dias cas. c. Ana Simões ms. Pisão
--- 2- Manuel Simões n. Pisão cas. c. Domingas Quaresma n. Pisão
--- --- 3- Bento Simões n. Pisão cas. Coja 29-8-1707 c. Maria Simões n. Salgueiral § C.76
--- --- --- 4- Maria Quaresma cas. c. Manuel Marques Coelho, com muita geração.
--- --- --- 4- Manuel Marques cas. c. Maria Quaresma ms. Salgueiral, filh. de Manuel Marques n. Salgueiral e Ana Simões n. Mt. Red.
--- --- --- --- 5- Manuel Marques cas. 1ª vez c. Ana Simões n. Salgueiral; cas. 2.ª vez Coja 16-8-1784 c. Ana Nunes n. Esculca.
--- --- 3- Domingas Quaresma cas. c. Bento Nunes n. Dreia, Benfeita , filh. de Bento Nunes e sm. Domingas Madeira
--- --- 3- Manuel Simões n. Pisão cas. c. Isabel Garcia n. Pisão.
--- --- --- 4- Francisco Simões Garcia n. Avô cas. Pisão (Cap. de S. Miguel) 3-7-1752 c. Antónia Brandão Quaresma de Gouveia n. Pisão (Ver em Quaresmas)
--- --- --- 4- Luís Simões cas. 1.ª vez c. Helena Nunes; cas. 2.ª vez Coja 18-8-1736 c. (disp. 4º gr. cons.) Mariana Quaresma de Brito n. Pisão (com geração em Quaresmas); cas. 3.ª vez c. Maria Nunes n. Teixeira. Filho deste casamento.
--- --- --- --- 5- Manuel Simões n. Pisão cas. Coja 17-11-1785 c. Maria da Costa n. Pisão.
--- --- 3- António Simões Quaresma n. Pisão cas. 1.ª vez Coja a 14-6-1716 com Felícia Matoso; cas. 2.ª vez Coja 25-11-1725 c. Maria Nunes n. Esculca , filh. de Bento Nunes e sm. Maria Madeira ms. Casal do Moínho, Benfeita n. p. António Álvares n. Digueifel. Filha do 1.º casamento:
--- --- --- 4- Isabel Matoso n. Pisão cas. Coja 5-9-1743 c. Jerónimo Afonso da Costa n. Monte Redondo, Folques
--- --- --- --- 5- Ana Matoso n. Pisão cas. Cerdeira 24-1-1780 c. António Manuel de Figueiredo n. Cerdeira (antepassados dos Viscondes do Sarzedo).
Na última mensagem, disse, inadvertidamente, que não sabia nada mais sobre o casal Manuel Madeira da Fonseca e Águeda de Moura. No caso dela é verdade, nunca consegui achar a sua filiação, embora seja de presumir que pertença à família de Coja que usou os apelidos Albuquerque, Moura e Gouveia, pois os descendentes de Águeda usaram-nos. Várias vezes tenho trocado impressões sobre o assunto com o nosso parente Fernando de Abranches Tavares Correia da Silva, também descendente das Águedas de Moura, sem conseguirmos chegar a uma conclusão definitiva. Do lado dele, passaram a Aldeia das Dez, tendo mantido o apelido Albuquerque, nalguns casos até quase à actualidade.
Quanto ao Manuel Madeira da Fonseca, tenho fortes indícios para o filiar na família que passo a descrever:
MADEIRAS
1- António Madeira cas. c. Maria Quaresma, do Pisão
--- 2- Domingos Madeira n. Pisão cas. Folques 3-11-1692 c. Ana Luís n. Monte Redondo, Folques.
--- 2- João Madeira n. Pisão cas. 1.ª vez c. Ana de Sá, com muita geração (que seguiu maioritariamente o apelido Madeira); cas. 2.ª vez Folques 7-2-1691 c. Francisca Borges n. Folques, de Folques (ver Borges)
--- --- 3- Ana Borges n. Pisão cas. Coja 15-11-1727 c. Pedro da Costa Simões, filho de João da Costa, do Pisão, e de Ana de Moura Borges, de Bugalhas, Pinheiro de Coja.
--- --- --- --- 5- Patrício da Costa n. Pisão cas. Pinheiro de Coja 8-8-1752 c. Ana Jorge (vª de Manuel Álvares) filh. de Manuel Jorge n. Pinheiro e de Isabel João n. Bugalhas.
--- --- --- --- 5- Isabel da Costa n. Pisão cas. Vila Pouca da Beira 15-2-1752 c. Joaquim Fernandes Lobo n. Digueifel, V. Pouca, filh. de Pascoal Fernandes Lobo e de Maria Alves.
--- --- 3- ? Manuel Madeira da Fonseca cas. c. Águeda de Moura n. Coja
--- --- --- 4- Águeda de Moura n. Coja b. 4-2-1715, etc.
BORGES
1- Simão Francisco cas. c. Francisca Fernandes, moradores Folques
--- 2- Domingos Francisco o Velho n. Folques cas. 1.ª vez Folques 19-9-1645 c. Isabel Leitão n. Folques, filh. de ) Pedro Leitão (meu antepassado) e de sua 1.ª mer. Maria Gomes, de Folques; cas. 2.ª vez Folques 6-4-1655 c. Isabel Borges n. Folques, filh. de Manuel Fernandes e de Ana Henriques Borges, de Folques.
Filhas do 1.º casamento:
--- --- 3- Maria Leitão n. Folques b. 27-7-1646 cas. Folques 10-1-1679 c. Sebastião Nunes n. Folques
--- --- 3- Ana n. Folques b. 21-9-1651
Filhos do 2.º casamento:
--- --- 3- Ana n. Folques b. 26-7-1655
--- --- 3- Manuel n. Folques b. 23-5-1656
--- --- 3- Maria n. Folques b. 2-9-1657
--- --- 3- Isabel Borges n. Folques cas. Folques 11-11-1674 c. António Nunes n. Cerdeira , filh de Faustino Nunes e sm. Ana Nunes
--- --- 3- Sebastião Francisco cas. 1.ª vez Folques 12-10-1683 c. Ana Gomes; cas. 2.ª vez Folques 24-12-1685 c. Maria Antunes.
--- --- 3- Catarina Borges soltª
--- --- --- 4- Henrique Borges n. Folques cas. Folques 9-8-1725 c. Josefa Marques n. Mancelavisa
--- --- --- --- 5- Manuel Marques Caldeira n. Folques cas.Folques 22-4-1767 c. Inocência Marques n. Salgueiral, Coja, filh de Cap. Manuel Marques da Fonseca e de Isabel da Fonseca.
--- --- 3- Francisca Borges n. Folques cas. Folques 7-2-1691 c. João Madeira n. Pisão de Coja (ver Madeiras)
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Exm.º Senhor:
Muito lhe agradeço a criação oportuna deste tópico, que deu azo a um período de intensa e valiosa troca de informações ao longo do ano de 2002. Acontece que estamos no final de 2004 e que a pasta que constituí (131 páginas) é, para mim, "actual". Permita-me, pois, que o convide a ler as mensagens que tenho vindo a trocar em 2004 com o meu parente José Caldeira, cujas informações são sempre preciosas. Talvez algum dos elementos suscite uma interessante reacção da sua parte.
Antecipadamente grato,
José Paulo Nascimento e Silva
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Caldeira:
Apresso-me a agradecer profundamente esta sua mensagem "matinal", que, permita-me divergir da sua opinião, muito contribui para o esclarecimento das dúvidas constantes da minha mensagem precedente. De momento, estou subjugado por tanta informação de qualidade, que em boa parte vem suprir as dificuldades de acesso aos microfilmes com que me confronto. Agradeço-lhe, por isso, muito particularmente. Presta-me ainda excelentes favores: um contacto orientado com "Quaresmas", "Simões" e "Madeiras", responsáveis por um "stress" emocional sem precedentes, que nem sequer as muitas "Marias da Costa" que figuram no meu computador conseguem suplantar...
Voltarei, dentro de algum tempo, a inquietá-lo com novas interrogações.
Aceite, de momento, os meus melhores cumprimentos e agradecimentos,
J.Paulo Nascimento e Silva
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Paulo Nascimento e Silva:
Muito obrigado pela sua mensagem.
Apesar de não contribuir para este tópico há já algum tempo, continuo a participar regularmente neste Fórum e tenho acompanhado com muito interesse as suas intervenções.
Também eu descendo de Jacinto da Costa (n. 1649), uma vez por cada um dos seus dois casamentos. Mas, como já teve oportunidade de verificar, quem mais sabe sobre estes ramos que temos em comum é o nosso Parente José Caldeira.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Julgo que já escrevi o que lhe vou dizer. E daí talvez não. Se me repito peço-lhe o favor de esquecer.
É que tenho mais alguns elementos sobre os Madeiras que cita.
Assim, António Madeira e Maria Quaresma tiveram mais uma filha: em Côja, Ana nascida aos 26-02-1679.
Ana Borges nasceu no Pisão aos 07-02-1700.
Ana Borges e Pedro da Costa Simões tiveram uma filha com geração até à actualidade (a minha mulher): Teresa da Costa que foi casar a Pomares com Manuel Rodrigues Cerdeira aos 05-01-1743.
Um abraço
JLiberato
Bruxelas
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Liberato:
Atento, como sempre.
Muito obrigado pelas informações que me parece serem novas para mim, excepto em relação ao Manuel Rodrigues Cerdeira, do bispado de Lamego, sobre quem já trocámos informações, salvo erro, no tópico «Aldeia ‘dos’ Dez».
A sua mulher é portanto prima deste novo confrade, que deve ser seu colega.
Retribuo o abraço,
José Caldeira
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RE: Folques e Góis
Caro José Caldeira,
Encontrei nos sumários matrimoniais da Câmara Eclesiástica de Lisboa, um processo que talvez lhe interesse sobre Folques. Ver tópico "Famílias de Folques, Arganil".
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Ao ler esta sua já antiga mensagem e quanto ao seu antepassado Belchior, "tenho" um Belchior da Fonseqa bapt. a 12/12/189 em Mouronho, filho de Balthazar da Fonseqa e de Maria de Gouvea, e que casou com Maria Luís. CG
Este Belchior era tio (irmão do pai, outro Gaspar) de um Gaspar bap. em 1598 que suponho ser o meu antepassado Gaspar de Affonseca (aparecem tantas grafias para Fonseca!) Cardoso que casou com D. Ana de Albuquerque da Cunha.
Os melhores cumprimentos.
Luiz de Albuquerque da Cunha
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Luís de Albuquerque:
Muito obrigado pela sua amável informação.
Os meus antepassados Belchior da Fonseca e Isabel Francisca casaram em Mouronho a 19-8-1657. É um daqueles assentos sem filiação. Para ser o mesmo Belchior de que me fala, teria de ser um 2º casamento aos 68 anos. Não sendo impossível, é um pouco tardio.
Não sei se já reparou na coincidência da repetição na mesma família dos nomes Gaspar, Baltasar e Belchior. Esta predilecção pelos nomes dos Reis Magos terá a ver com alguma devoção especial?
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Obrigado pela sua mensagem. Continuo à volta dos Fonsecas de Mouronho e é verdade que há sempre imensos Belchiores, Gaspares e Baltazares; no início pelo menos foi com certeza uma devoção aos Santos Reis Magos.
Conhece a descendência do casal Baltazar da Fonseca (+ Mouronho 26/1/1591)/Maria de Gouveia? O que eu tenho é o seguinte:
- Maria c 2/6/1585 (data um pouco justa, mas não tenho dúvidas sobre a filiação da noiva) c Manuel fez (? qq coisa assim)
- Thomás * 15/3/1587 (não sei se casou, mas teve um filho de Maria em 1613).
- Manuel (?) * 4/1/1579 + 6/6/1598 solt.
- Maria de Gouveia, a nova, * 28/7/1585 cc Nicolau de Carvalho CG? SG?
- Isabel cc Jerónimo gtz. (?)
- Baltazar * 26/7/1583
- Belchior * 12/12/1589 cc Maria Luis CG
- Gaspar + 24/6/1598 cc Brites Cardoza. Filho Gaspar * 1/11/1598
- Thomé (?) * 16/12/1574
- Ana * 16/12/1576
- Bassilia * 28/7/1581 + 1/7/1624 cc Manuel roiz (Rodrigues?) CG
Tudo isto diz-lhe alguma coisa?
Abraço amigo do Luiz
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Luiz de Albuquerque:
É para mim novidade toda esta descendência de Baltasar da Fonseca e Maria de Gouveia. Apenas conhecia a primeira, casada com Manuel Fernandes, por serem citados no processo de habilitação ao Santo Ofício do Padre Dionísio de Figueiredo e Gouveia e também no trabalho de Augusto Botelho da Costa Veiga «Famílias Titulares Originárias da Beira».
Os casamentos dos outros filhos foram obtidos também nos paroquiais de Mouronho? Eu nunca consultei os livros mais antigos de Mouronho, pois pensei que fossem tão maus como os do séc. XVII.
Com tanta descendência, é possível que todos os Fonsecas de Mouronho, aparentemente desentroncados, sejam afinal todos descendentes do mesmo casal
Muito obrigado e cumprimentos do
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Pois eu tenho estado a consultar os livros mais antigos de Mouronho e, tirando um ou outro Padre que tem uma letra difícil/impossível de decifrar, estão muito bem e vê-se imensa coisa. Os mais recentes têm muita tinta repassada, mas estes não. Mas tenho muitas dúvidas e por vezes os casamentos conheço-os quando são padrinhos e referem o conjuge.
Esse trabalho que refere de Augusto Botelho da Costa Veiga está publicado? Como o poderei obter?
Tem-se interessado por estes Fonsecas porque são seus antepassados ou parentes?
Vamos ver o que consigo adiantar mais.
Abraço amigo do Luiz
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Luiz de Albuquerque:
Queira desculpar a demora da resposta.
Eu possuo fotocópias de uma separata do referido trabalho que foi publicado inicialmente no «Tombo Histórico Genealógico de Portugal». A gravura da capa tem uma data de 1912, mas deve ter sido publicado mais tarde. O nome do autor vem identificado pelas iniciais A. B. C. V. e título completo é «Apontamentos para a História de Algumas Famílias Originárias da Beira», mas parece que teve outras versões. O autor era o Cel. Augusto Botelho da Costa Veiga, da família dos Barões da Costa Veiga, de Midões. Trata das relações de parentesco entre algumas das principais famílias da «nossa» região:
Cap. I – Costas, Costas Homens, Costas Godinhos, Costas do Amaral, Costas Madeiras, etc.
Cap. II – Condes da Borralha, Morais da Cunha, Soares de Albergaria, Pintos de Macedo, etc.
Cap. III – Viscondes de Midões, Abreus, Abranches Castelos Brancos, Ribeiros Soutomaiores, Pais da Veiga, etc.
Cap. IV – Viscondes do Ervedal da Beira.
Aqui o autor interrompe abruptamente o trabalho, alegando «absoluta falta de tempo», não tendo sequer oportunidade de incluir as mais de cem notas com referências de fontes e cotas, para que vai chamando ao longo do texto.
É no Capº III, § 3º, «Ligação com os Abranches Castelos Brancos», que vem citado Baltasar da Fonseca, de Safena, e alguma da sua descendência.
O meu interesse pelos Fonsecas de Mouronho é motivado por ser descendente do já referido Belchior da Fonseca e sua mulher Isabel Francisca, casados em Mouronho a 19-8-1657. Embora seja um assento de casamento sem filiações, tudo me leva a crer não ser apenas coincidência a semelhança de nomes e naturalidades.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Por esta sua mensagem parece-me supor que não leu a mensagem que lhe enviei para o seu e-mail, em que esse seu antepassado Belchior da Fonseca já aparece entroncado nos Fonsecas de Mouronho.
Não sei se haverá problemas com a direcção.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros amigos,
Hà muito procuro ascendentes e colaterais de meu antepassado António das Neves Nunes de Oliveira e Sousa, natural de Coja, onde nasceu a 23 de Novembro de 1844.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se matriculou a 3 de Outubro de 1864 e na qual se formou, com distinção, a 10 de Junho de 1869.
Foi Administrador do concelho de Oliveira do Hospital em 1870.
Delegado do Ministério Público nas comarcas de Tábua, Montemor-o-velho e Coimbra. A partir de 1882, foi Juiz nas comarcas de Ansião, Caldas da Rainha e Almada.
Governador Civil de Coimbra de 24 de Fevereiro a 30 de Outubro de 1890 e de 9 de Março de 1893 a 23 de Abril de 1896.
Em 1907 foi promovido no cargo de Juiz Desembargador da Relação de Lisboa.
Nomeado Reitor da Universidade de Coimbra em 18 de Novembro de 1907, tomou posse perante o Conselho de Decanos a 12 de Dezembro seguinte.
Faleceu em Coja a 4 de Agosto de 1921.
Se alguém me poder dar uma ajuda, agradeço desde já.
Miguel Noutel
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RE: Famílias de Arganil e Coja + Sarzedo
Caro José Caldeira,
Para lhe dizer que encontrei o baptismo de António Rodrigues Coelho, pai de João Nunes Coelho.
Em Arganil aos 12-09-1681, filho de Manuel Rodrigues e Maria Fernandes.
Não encontrei o casamento dos pais.
Um abraço
JLiberato
Bruxelas
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Guilherme Filipe,
Creio que já me correspondi consigo a respeito da família destes Fragosos. Há de facto um Manuel Fragoso de Abranches, também chamado Manuel Nunes Fragoso, que casou na Bobadela a 16-01-1703 com Maria da Fonseca de Abreu, aí b. a 08-10-1685, filha de João de Abreu e de sua 1ª mulher Maria da Fonseca, da família dos Abreus de Lourosa. Viveram na Cerdeira e tiveram pelo menos seis filhos, dos quais tenho geração de três.
Não tenho o seu Cipriano da Fonseca, que interessa para o estudo que estou a elaborar (v. meu tópico “Raízes da Beira”). Gostaria de renovar o contacto, de modo a partilhar informações.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Verdade seja que já nos falámos inclusive pelo telefone e muito lhe agradeço o manancial de informação que me forneceu nessa altura. Este anos lectivo a minha vida tem sido complicada em torno do mestrado, não sobrando para a genealogia pessoal.
Quanto a Manuel Nunes Fragoso de Abranches (*5.12.1677, Cerdeira , +16.7.1729, Cerdeira) cc Maria de Abreu (* 8.10.1685, Bobadela, + 15.11.1727, Cerdeira), tenho três filhos com sucessão e mais quatro que desconheço sucessão.
1) Maria da Fonseca (c. 1705, Bobadela?) cc Manuel Abranches (Torrozelo); Cepriano da Fonseca (c. 1710, Bobadela?) cc Paula Nunes (*26.6.1703, Pomares),com sucessão da qual descendo; Manuel Fragoso de Abranches (*1.6.1711, Cerdeira) cc Luiza Marques (Cerdeira); António (*25.10.1719, Cerdeira); Josepha (6.5.1720, Cerdeira); Luiza (6.1.1725, Cerdeira); Anna (10.2.1727, Cerdeira)
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Verdade seja que já nos falámos inclusive pelo telefone e muito lhe agradeço o manancial de informação que me forneceu nessa altura. Este anos lectivo a minha vida tem sido complicada em torno do mestrado, não sobrando para a genealogia pessoal.
Quanto a Manuel Nunes Fragoso de Abranches (*5.12.1677, Cerdeira , +16.7.1729, Cerdeira) cc Maria de Abreu (* 8.10.1685, Bobadela, + 15.11.1727, Cerdeira), tenho três filhos com sucessão e mais quatro que desconheço sucessão.
1) Maria da Fonseca (c. 1705, Bobadela?) cc Manuel Abranches (Torrozelo); Cepriano da Fonseca (c. 1710, Bobadela?) cc Paula Nunes (*26.6.1703, Pomares),com sucessão da qual descendo; Manuel Fragoso de Abranches (*1.6.1711, Cerdeira) cc Luiza Marques (Cerdeira); António (*25.10.1719, Cerdeira); Josepha (6.5.1720, Cerdeira); Luiza (6.1.1725, Cerdeira); Anna (10.2.1727, Cerdeira)
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Guilherme Filipe,
Não querendo desviá-lo dos seus afazeres académicos, gostaria no entanto de obter a sua linha destes Fonsecas e Abranches, pois como disse desconhecia a existência de Cipriano da Fonseca. O meu estudo, que espero publicar brevemente, vai apenas até à geração que nasceu por 1800. Será possível? Para aqui, ou melhor para o mail: osorio2004 arroba sapo ponto pt
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros Confrades,
Procuro ascendentes e colaterais de meu antepassado António das Neves Nunes de Oliveira e Sousa, natural de Coja, onde nasceu a 23 de Novembro de 1844.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se matriculou a 3 de Outubro de 1864 e na qual se formou, com distinção, a 10 de Junho de 1869.
Foi Administrador do concelho de Oliveira do Hospital em 1870.
Delegado do Ministério Público nas comarcas de Tábua, Montemor-o-velho e Coimbra. A partir de 1882, foi Juiz nas comarcas de Ansião, Caldas da Rainha e Almada.
Governador Civil de Coimbra de 24 de Fevereiro a 30 de Outubro de 1890 e de 9 de Março de 1893 a 23 de Abril de 1896.
Em 1907 foi promovido no cargo de Juiz Desembargador da Relação de Lisboa.
Nomeado Reitor da Universidade de Coimbra em 18 de Novembro de 1907, tomou posse perante o Conselho de Decanos a 12 de Dezembro seguinte.
Faleceu em Coja a 4 de Agosto de 1921.
Se alguém tiver alguma informação que me possa ceder, agradeço desde já.
Sou descendente de seu filho Frederico.
Miguel Noutel
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RE: Famílias de Arganil e Coja - Família Proença
A minha avó nasceu em Coja, mas viveu muitos anos nas Casarias, aldeia do Concelho de Arganil. Todo este ramo da família deriva da área.
RespostaLink directo:
RE: Famílias de Arganil e Coja - Família Proença
Cara Filipa Monteiro,
Fiquei sem saber se pretendeu responder à minha mensagem, ou, pura e simplesmente entrar neste tópico.
Tem alguma espécie de relação com este meu antepassado, Conselheiro António Neves Oliveira e Sousa?
Cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Desculpem-me a intromissão, mas fui aconselhado a contactá-lo directamente, por ser profundo conhecedor da geneologia das gentes de Arganil e Coja.
Sou descendente de António das Neves Nunes Oliveira e Sousa, mais conhecido por Conselheiro Neves e Sousa, Natural de Coja.
Procuro Ascendentes e Colaterais deste meu antepassado. Será que me pode ajudar?
Transcrevo aqui a mensagem que já tinha deixado neste tópico, mas que julgo ter sido mal enviada:
"Procuro ascendentes e colaterais de meu antepassado António das Neves Nunes de Oliveira e Sousa, natural de Coja, onde nasceu a 23 de Novembro de 1844.
Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se matriculou a 3 de Outubro de 1864 e na qual se formou, com distinção, a 10 de Junho de 1869.
Foi Administrador do concelho de Oliveira do Hospital em 1870.
Delegado do Ministério Público nas comarcas de Tábua, Montemor-o-velho e Coimbra. A partir de 1882, foi Juiz nas comarcas de Ansião, Caldas da Rainha e Almada.
Governador Civil de Coimbra de 24 de Fevereiro a 30 de Outubro de 1890 e de 9 de Março de 1893 a 23 de Abril de 1896.
Em 1907 foi promovido no cargo de Juiz Desembargador da Relação de Lisboa.
Nomeado Reitor da Universidade de Coimbra em 18 de Novembro de 1907, tomou posse perante o Conselho de Decanos a 12 de Dezembro seguinte.
Faleceu em Coja a 4 de Agosto de 1921.
Se alguém tiver alguma informação que me possa ceder, agradeço desde já.
Sou descendente de seu filho Frederico."
Os mais sinceros cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Miguel Noutel,
Porque também tenho estudado Coja, interessou-me a sua mensagem.
Mas não tem os nomes dos pais? Estranhei que não os mencionasse, porque permitirão certamente lançar outras pistas.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro JLiberato,
Temo não ter nada de relevante para lhe revelar.
A única coisa que lhe posso dizer é que o pai de António das Neves Nunes de Oliveira e Sousa, mais conhecido por Conselheiro Neves e Sousa, seria António Neves e Sousa. Desconheço se este era o seu nome completo, e desconheço também o nome da mãe.
Foi precisamente na esperança de que, por um rasgo de sorte, alguém tivesse informações sobre os ancestrais do Conselheiro, que lancei esta mensagem.
Confesso que as minhas andanças nestas lides geneológicas são muito recentes, pelo que está tudo muito verde.
Por outro lado, neste momento, por trabalhar e tentar a admissão na magistratura
simultâneamente, não me resta muito tempo livre para abraçar a actividade geneológica.
Porém, fui aconselhado a dirigir-me ao Arquivo da Universidade de Coimbra.
Vou tentar arranjar um tempinho para fazer essa consulta (disseram-me que aí podia encontrar, entre outros documentos, a certidão de nascimento/baptismo) e depois informa-lo-ei do que tiver encontrado.
Cumprimentos,
Miguel Noutel
Link directo:
RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Miguel Noutel,
Como tem a data de nascimento, penso que será um exercício fácil e relativamente rápido.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Liberato,
Passei hoje pelo Arquivo da Universidade de Coimbra.
Recolhi algumas informações que agora lhe transmito. Infelizmente, os registos paroquiais de Coja têm algumas das suas folhas esbatidas, e até algumas manchas. Por outro lado, a letra era muito corrida e, para olho com falta de treino, de dificil decifração. De qualquer das formas aqui vai:
António das Neves Nunes Oliveira e Souza nasceu em Coja a 22 (?) de Novembro de 1844 e foi baptizado a 16 de Janeiro de 1845.
Era filho legítimo de António das Neves e Souza ("... desta Villa") e de Joaquina Marques (não aparece no texto, mas na margem do assento como Joaqª Marques).
Neto materno de José(?) Joaquim Marques Ribeiro e de Maria d'Oliveira.
Neto paterno de Josefa(?) Joaquina (ou joaquim) ? (qualquer coisa que não se consegue decifrar) e, por ultimo, uma palavra que parece ser "incógnito", mas não tenho a certeza.
Por agora não consigo dizer-lhe mais nada. Vou voltar a consultar o assento e penso procurar nos anos anteriores a certidão de casamento do pai António com a mãe Joaquina, ou mesmo, a sua certidão de nascimento.
Se, por acaso, o pai António for filho de pai incognito está tudo perdido, não está?
Cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Miguel Noutel,
Não está tudo perdido, pois pode ainda investigar os outros três costados. Filhos de pais incógnitos encontram-se em todas as genealogias.
Às vezes, em documentos faz-se menção do nome do incógnito. Tenho encontrado em baptizados de netos, mas não é aqui o caso.
Penso ainda que não se devem considerar meros boatos ou tradições de família. Apenas documentos.
Mas talvez o assento de casamento que procura faça luz.
Cumprimentos
JLiberato
Estrasburgo
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Liberato,
Peço desculpa, não me exprimi claramente, mas quando disse que estava tudo perdido referia-me ao costado do suposto incógnito.
A minha intenção era, tão só, peguntar-lhe se há alguma forma de tornear a questão, uma vez que sei que tem muito mais experiencia nestas andanças.
Julgo que há casos em que, por outros documentos, se passam a conhecer os costados em falta.
Uma coisa curiosa. Aquele assento de baptismo que consultei era o suprimento de um baptismo feito em casa.
Não sabia que se faziam baptismos em casa! E por que razão os faziam? Haverá algum registo deles? Os assentos de baptismo eram públicos?
Não sei se me sabe responder a alguma destas perguntas, mas, sem querer abusar da sua paciência, coloco-lhas.
Porque o julgo interessado na minha investigação, vou dando notícias.
Um muito obrigado e os melhores cumprimentos,
Miguel Noutel
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Miguel Noutel,
É realmente muito difícil tornear a questão. Evidentemente que, quando há um reconhecimento a dificuldade é ultrapassada. Mas não deve ser o caso pois, se fosse, o assento do neto já viria corrigido. Talvez ver outros netos. Pode ser que, uma vez, a pena do padre fuja para a verdade...
Quanto ao baptizado em casa, era relativamente frequente: Penso que ainda hoje é possível.
O que se passava é que, na época, o número de crianças que nascia com problemas de saúde era enorme. Se a criança estava mesmo mal, uma pessoa presente procedia ao baptismo de imediato, sem ir à Igreja. Passados uns dias, se a criança sobrevivia, fazia-se o baptizado na Igreja, confirmando assim o baptismo com todos os requisitos.
Os assentos de baptismo eram públicos e figuram no respectivo livro. Uns mais legíveis que outros, outros que desapareceram.
Um abraço
JLiberato
Estrasburgo
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RE: Famílias de Arganil - Familia Caldeira
Procuro membros da familia Caldeira, região de Arganil, ( Alqueve, Mancelavisa, Folques, etc...)
RespostaLink directo:
RE: Famílias de Arganil - Familia Caldeira
Mau avô nasceu em Alqueve, comarca de Arganil.
RespostaLink directo:
RE: Famílias de Arganil - Familia Caldeira
Caro Trancoso,
Embora não tenha o nome em causa, sugiro que visite e eventualmete intervenha no tópico "Famílias de Folques, Arganil"
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=37407
Cumprimentos
JLiberato
Lisboa
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Pertendia saber se conhece o meu pai Florimundo Fernandes Martins que também é de Arganil-Folques e de Mancelavisa ?
Muito Obrigado !
Luis Miguel Nobre Martins
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Caldeira
Ontem dediquei-me a passar para o computador alguns assentos da Celavisa e encontrei 2 que me deixaram confusa.
Neste tópico, http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=101585 na sua mensagem de 01-10-2005, 03:12, refere:
I – Simão Gonçalves c. c. Domingas das Neves, pais de,
II – Simão das Neves Tavares, Celavisa c. a 23.11.1666 Arganil c. Maria Botelho b. 16.08.1636 Arganil, pais de,
III - António de Oliveira Botelho * Arganil c. 1ª vez a 16.02.1706 Folques c. Maria da Costa, Folques
Os tais 2 assentos da Celavisa dizem respectivamente que,
Rita - A 12.10.1748 foi baptizada na Celavisa, nascida a 01.10.1748 na Celavisa, filha legítima de José Tavares de Carvalho e de sua mulher Ana Inácia de Oliveira Tavares, neta paterna de Simão das Neves Tavares e de sua mulher Teresa de Matos, e materna de Manuel Barata das Neves e de Teresa de Oliveira, todos desta vila da Celavisa.
Foram padrinhos, o Padre Nicolau da Costa Coelho, natural de Folques e morador nesta vila e Teresa, filha do mesmo José Tavares de Carvalho. Pelo Padre Paulo das Neves Fialho.
e,
A 24.08.1713 na Celavisa casaram,
Simão das Neves Tavares e Teresa de Matos Tavares,
Ele filho de Manuel ? Tavares e de sua mulher Maria Coelho.
Ela filha de António Castanheira e de sua mulher Maria de Matos, todos já defuntos e moradores nesta vila.
Sendo assim ficaria:
I – Manuel ? Tavares c. c. Maria Coelho, em 1713 já eram defuntos
II – Simão das Neves Tavares c. a 24.?08?.1713 Celavisa c. Teresa de Matos Tavares, filha de António Castanheira c. c. Maria de Matos, em 1713 já eram defuntos
III – José Tavares de Carvalho c. c. Ana Inácia de Oliveira Tavares b. 20.08.1703 Celavisa, filha de Manuel Barata das Neves e de Teresa de Oliveira Tavares, da Celavisa
IV – Rita * 01.10.1748 b. 12.10.1748 Celavisa
Ou seja, quem são os pais de Simão das Neves Tavares, Simão Gonçalves e Domingas das Neves ou Manuel ? Tavares e Maria Coelho?
Apelo à sua experiência para deslindar esta confusão que se instalou nos meus apontamentos.
Aproveito para pedir desculpa por, no referido tópico, o tratar por José Pereira.
Obrigada desde já.
Cumprimentos,
Alexandra Fernandes
PS - Manuel Barata das Neves, natural do Amioso, Alvares e Teresa de Oliveira Tavares, natural da Celavisa, foram pais de,
1 - Ana Inácia de Oliveira Tavares b. 20.08.1703 Celavisa
2 – Felicita b. 28.11.1710 Celavisa
3 – Domingos Diogo b. 04.08.1718 Celavisa
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Alexandra Fernandes:
Desculpe-me ter demorado a resposta, mas precisei de confirmar nos meus apontamentos.
Vou dividir a minha resposta em duas partes.
a)
Começo por rectificar um lamentável engano na informação de minha autoria que refere na sua mensagem:
O III - António de Oliveira Botelho não é filho de Simão das Neves Tavares e de Maria Botelho, mas sim sobrinho da última. Portanto, as duas primeiras gerações daquela minha mensagem devem ser corrigidas para:
I – Sebastião de Oliveira cc Maria Botelho, moradores em Arganil, pais de:
II – Manuel Botelho de Oliveira b. Arganil 21-3-1640 cc (Folques 3-3-1685) Francisca da Costa * Folques, filha de Simão Fernandes e de Francisca da Costa, pais de (entre outros):
III – António de Oliveira Botelho, etc.
b)
Regressando ao tema que nos interessa agora:
I – Simão Gonçalves cc Domingas das Neves (irmã do Pe. António Tavares, Cura da Celavisa), moradores na Celavisa, pais de:
--- 1(II) Simão das Neves Tavares, que segue.
--- 2(II) Ana das Neves do Souto foi a 1ª mulher de Jacinto de Abreu Ribeiro, tabelião em Arganil e noutras vilas.
II – Simão das Neves Tavares * Celavisa cc (Arganil 23-11-1666) Maria Botelho * Arganil (b. 16-8-1636), irmã de Manuel Botelho de Oliveira (acima) e filha de Sebastião de Oliveira e de Maria Botelho. Filha:
III – Teresa de Oliveira Tavares * Celavisa cc (Celavisa 18-1-1702) Manuel Barata das Neves * Amioso, Alvares, filho de Domingos das Neves e de Ana Barata. Pais de:
IV – D. Ana Inácia de Oliveira Tavares * Celavisa cc José Tavares de Carvalho, Capitão-mór das vilas Góis e Celavisa, * Celavisa, filho de Simão das Neves Tavares e de sua prima em 3º gr. Teresa de Matos Tavares (cc Celavisa 24-8-1713) np de Manuel Gonçalves Tavares e sm Maria Coelho e nm Ambrósio Carvalho (minha leitura) e sm Maria de Matos, todos da Celavisa. Filhos:
--- 1(V) Teresa (madrinha em 1748)
--- 2(V) José Joaquim Tavares Barata de Carvalho * Celavisa cc (Góis 26-1-1776) D. Felicitas Maria Rosa de Figueiredo de Nápoles Lemos e Meneses * Góis, irmã do Dr. João Barata de Figueiredo e Nápoles (abaixo).
--- 3(V) Rita Maria Angélica Augusta Tavares Barata de Lima * Celavisa 1-10-1748 cc (Góis, Capela da Quinta da Lavra 17-11-1767) Dr. João Barata de Figueiredo e Nápoles * Góis + 23-5-1853, filho do Dr. Manuel Barata de Figueiredo e Cunha Mendonça, Cav. O. Cristo, Morgado da Lavra em Góis, e de sm D. Isabel Maurícia Velez de Nápoles * Águeda, np de Manuel de Mendonça de Negreiros * Condeixa-a-Nova e de D. Felicitas Maria de Figueiredo * Várzea Grande, e nm de António Velez de Castelo-Branco Barreto e D. Francisca Mariana de Nápoles Lemos e Meneses ** Águeda. Tiveram geração, em que se continua o Morgado da Lavra (parte dessa geração está descrita no fim do 2º vol. do Arquivo Histórico de Góis).
Em conclusão, parece não haver dúvida que houve dois «Simão das Neves Tavares», ambos da Celavisa. A D. Ana Inácia era neta de um e nora do outro. Tudo aponta para que fossem da mesma família. O casamento dela (que nunca encontrei) deve esclarecer esse parentesco, pois deve mencionar o grau de consanguinidade na respectiva dispensa.
Espero que desta vez não me tenha enganado e que não tenha sido demasiado confuso.
A Prima Alexandra faz as suas investigações na Biblioteca Genealógica de Lisboa? Pergunto isto, pois assim fico a saber que estão lá os microfilmes da Celavisa.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Muito obrigada pela sua ajuda.
Sendo assim, Simão Gonçalves e Domingas das Neves deixam de ser meus avoengos. Mas em compensação “ganho” outros, ou seja:
1. Agostinho Fernandes c.c. Luzia Miguel, pais de,
1.1. Simão Fernandes c.c. Francisca da Costa, filha de António da Costa e de Isabel da Costa, pais de,
1.1.1. Maria da Costa c.c. Simão Martins Gomes c.s.
1.1.2. Francisca da Costa c. a 03.03.1685 Folques c. Manuel Botelho de Oliveira * Arganil, filho de Sebastião de Oliveira e de Maria Botelho
1.1.2.1. António de Oliveira Botelho c. 2ª vez a 10.09.1710 Arganil c. Maria da Encarnação * Arganil...
Já agora pode dizer-me quem foram os irmãos de António de Oliveira Botelho?
Em relação ao casamento de Ana Inácia, este deve ter sido realizado em Celavisa, pois ela era natural de lá. Vou tentar encontra-lo.
Tenho feito as minhas investigações na Biblioteca Genealógica de Lisboa nos microfilmes números 1437363 e 1437364 da Celavisa.
Por agora é tudo.
Cumprimentos,
Alexandra
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Confrade Rui Pereira e José Caldeira
Outro dos sete sobrinhos é o Padre António Correia, natural de Pinheiro de Coja, filho de Pedro Correia e Ana Nunes, portanto irmão do dito Padre Pedro Corrreia.
O meu lado materno é da Beira Baixa e predominantemente do Rosmaninhal. Um dos ramos estava parada num Padre António Correia que lá tinha estado nos inicios de 1700. Era um ramo que me interessava pois o apelido Correia consta de um dos meus apelidos. Vasculhei as Ordenações da Camara Eclesiática de Castelo Branco e nada até que me lembrei de pesquisar as Colações. Lá estava a de António Correia colado no Rosmaninhal em 1699 e filho dos atrás indicado.
No recente livro do Confrade Eduardo Osório há referencia no capitulo dos Quaresmas ao apelido Correia e Nunes de Pinheiro de Coja pelo que entrei em contacto com ele. Sugeriu-me que consultasse na Genea assuntos relacionados com Coja e Arganil. Cá estou.
Agradecia que me facultassem informação da desta família. Estou há vossa disposição para facultar os dados que disponho sobre a descendencia do dito padre.
Com os agradecimentos antecipados
Carlos Alexandre Corrreia Leal Machado
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Carlos Alexandre Correia Leal Machado:
Elaborei imediatamente esta resposta, mas só agora a envio, depois de uma luta inglória com a barra publicitária dos toques polifónicos que voltou a atacar, depois de uma ausência de alguns meses. Ainda ninguém terá compreendido que esta interferência na velocidade normal de trabalho se torna publicidade negativa? Ainda por cima, os «bonecos», tanto o antigo sapo como o actual cão(?)/burro(?), são sinistros e não denotam nada de bom na saúde mental do «artista» que os desenhou.
Depois deste desabafo, vamos ao que interessa.
A ascendência do seu Pe. António Correia é resumidamente como segue, de acordo com o meu projectado livro, no título «Correias & Matosos». Como ao transcrever o texto aqui no Fórum se perdem as notas de pé de página, esclareço que este meu trabalho beneficiou de preciosas informações dos parentes genealogistas António Alves Borges, Rui Pereira, Eduardo Osório, Fernando de Abranches Correia da Silva, Margarida Moniz Barreto, etc.
I - CATARINA CORREIA e seu marido ANTÓNIO JOÃO eram «gente boa e limpa» da vila de Coja. Deles descendem estes Correias, que na geração seguinte se aliam aos Matosos:
1(II) - GASPAR CORREIA que segue.
2(II) - ANTÓNIO CORREIA cc (Coja 1604) MARIA FERNANDES, filha de João Álvares e de Domingas Fernandes, todos moradores em Coja.
II - GASPAR CORREIA, cirurgião barbeiro, serviu nos cargos honrosos do concelho de Coja, onde + 1678 e cc MARIA MATOSO, * da mesma vila, onde residiram no século dezassete, + Pinheiro de Coja 1680, filha de Jerónimo Matoso e de Maria Fernandes. Foram pais de:
1(III) - AMARO CORREIA b. Coja 1627. Cirurgião-barbeiro como o pai e o irmão, tendo exercido a sua profissão em Arganil e também em Ázere, onde morou algum tempo com sua mulher MARIA NUNES. Com muita geração em Arganil (Correias, Cunhas, Tabordas, Andrades, etc. e os Marques do Prof. Oliveira Marques).
2(III) - ANA MATOSO b. Coja 1628 pode muito bem ser a que cc JOÃO DIAS. Viveram em Coja e tiveram muita geração nessa vila e no Pisão de Coja (Álvares Matosos, Abranches Freires de Figueiredo, Matoso da Fonseca, Canas Mendes, etc.).
3(III) - CATARINA MATOSO CORREIA * Coja, onde foi b. 1630 e cc MARCOS PIRES, b. Folques a 1606, onde viveram. De Catarina Matoso Correia se diz, num processo de habilitação, que tinha 7 sobrinhos clérigos. Pais de:
3.1(IV) - CATARINA MATOSO CORREIA foi a segunda mulher de JACINTO DA COSTA, meus nonos avós, com numerosa geração (Costas Matosos, de Folques, de quem procedem numerosíssimas famílias e os Marqueses da Graciosa e de Angeja, Condes de Proença-a-Velha, de Foz de Arouce, de Peniche, de Vila Verde, de Alvelos, de Oeiras e de Mangualde, Viscondes de Treixedo, de Almendra, do Banho, de Serpa Pinto, de Bettencourt, do Sarzedo, e de S. Bartolomeu de Messines, e Barões da Conceição).
3.2(IV) - MARCOS CORREIA MATOSO * Folques e + 1733 em Vila Cova de Sub Avô, cc (ib. 1686) MARIA GOMES DE BRITO, + Vila Cova 1742, filha de António de Brito da Costa, de Coja e juiz ordinário nesta vila, e de Isabel Gomes Pinto, de Vila Cova de Sub-Avô. Com geração que vem nas «Raízes da Beira», títº de ?.
3.3(IV) - MÓNICA CORREIA * Folques, onde foi b. 1674 e onde cc (1691) seu concunhado DOMINGOS QUARESMA, filho de Manuel Quaresma, capitão de ordenanças e irmão do Pe. António Quaresma, prior de S. Sebastião da Feira, da Benfeita, e de Ana Nunes, de Anseriz e neto materno de Gaspar Dias, ferreiro, e de Maria Marques, de Anseriz. Com muita geração em Lourosa (Borges, Carvalho Pereira, Quaresma de Macedo, etc.).
3.4(IV) - JOÃO CORREIA, barbeiro, * Folques, onde foi b. 1652 e cc sua concunhada MARIA QUARESMA, filha de Manuel Quaresma, capitão de ordenanças e irmão do Pe. António Quaresma, prior de S. Sebastião da Feira, da Benfeita, e de Ana Nunes, de Anseriz e neta materna de Gaspar Dias, ferreiro, e de Maria Marques, de Anseriz. Com geração na Benfeita, Arganil.
4(III) - MARIA CORREIA b. Coja 1632.
5(III) - PEDRO CORREIA que segue.
6(III) - PADRE GASPAR CORREIA, Prior de Ázere, foi b. Coja 1639. Foi no seu processo de ordenação que se obtiveram notícias sobre os avós.
III - PEDRO CORREIA foi cirurgião-barbeiro como o pai e o irmão, * Coja, onde foi b. 1636 e onde + 1699, e casou duas vezes, com geração, sendo a primeira com ANA NUNES, nascida em Pinheiro de Coja, filha de António Luís, daí, e de Ana Nunes, do Barril, Vila Cova de Sub-Avô, e a segunda em Sinde 1674) ISABEL GOMES, daí natural, filha de João Gomes e de Isabel João. Filhos do primeiro matrimónio:
1(IV) - MANUEL CORREIA NUNES * Pinheiro de Coja 1662, foi Familiar do Santo Ofício em 1699 e cc MARIA GASPAR, da Várzea de Candosa, filha do capitão António Fernandes Correia e de Maria Gaspar, da Várzea, neta paterna de António Fernandes, daí, e de Luísa Correia, de Percelada, Covas, e materna de António Jorge, de Oliveira de Fazemão (S. João da Boavista), e de Maria Gaspar, de Alvarelhos, tudo no actual concelho de Tábua. Moradores na Várzea de Candosa. Antepassados dos Viscondes de Almeidinha (v. José Carlos de Athayde de Tavares, «Amarais Osórios»).
2(IV) - PADRE ANTÓNIO CORREIA b. Pinheiro de Coja a 24-1-1663, foi colado na freguesia do Rosmaninhal em 1699, e por lá deixou descendência que ainda se mantém. (Informação de seu descendente Carlos Alexandre Correia Leal Machado, no Fórum do GP).
3(IV) - PADRE PEDRO CORREIA, licenciado, natural do Pinheiro de Coja. Em 1700 tentou habilitar-se para Ministro da Inquisição de Goa (o processo está no ANTT). «Tinha tido um filho de Maria Gonçalves, solteira, no ano anterior. Numa primeira avaliação o seu processo não foi aprovado, aparentemente não por causa do filho, mas por faltar a diligência de vida e costumes e a certidão de ausência de culpas do Tribunal de Évora (esta última foi depois anexada ao processo). Não constam dados sobre o eventual prosseguimento das diligências». B. Pinheiro de Coja 1666.
4(IV) - GASPAR CORREIA MATOSO cc (Espariz 1693) ISABEL MARQUES DE PROENÇA, daí natural, irmã de Sebastião Marques de Proença, Inquisidor da Índia, filha de Manuel Marques de Proença e de Joana Rodrigues, neta paterna de António Jorge e de Catarina Marques e materna de Francisco Castanheira e de Isabel Rodrigues. Com geração nos Correias de Proença, de Espariz, e da Cerdeira de Coja, a que pertencia a Baronesa de Argamassa (v. «Raízes da Beira», ttº de ?).
Filhos do segundo casamento:
5(IV) - PADRE DR. JOÃO CORREIA DE MOURA, bacharel formado em Cânones, * Pinheiro de Coja, onde foi b. 1680, e foi Prior de Espariz e Comissário do Santo Ofício por provisão de 1721.
6(IV) - D. ANA CORREIA * Pinheiro de Coja, onde foi b. 1684, e cc (ca. 1713) JOÃO DE OLIVEIRA, Familiar do Santo Ofício e Cavaleiro de Cristo, natural de Coimbra, onde residiram na antiga Rua da Calçada, filho de Francisco de Oliveira, de Vila Cova ou de Folques(?), e de Inácia das Neves, de Coimbra. Com geração nos Correias de Proença de Oliveira, da Casa do Espírito Santo em Espariz, que parecem extintos (Ver «Raízes da Beira», ttº ?).
Terei muito gosto em lhe facultar, oportunamente, o texto mais completo e gostaria muito de saber mais sobre a descendência do Pe. António Correia. O meu endereço é jcaldarrobavizzavipontopt.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Muito obrigado pela sua pronta resposta
Vou enviar para o seu e-mail o Gedcom do Rosmaninhal
onde tenho a descêndencia do padre António Correia
Mais uma ves lhe fico bastante grato
Com os melhores cumprimentos
Carlos Leal Machado
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente Carlos Alexandre Correia Leal Machado:
Foi com muita satisfação que tomei conhecimento do entroncamento de mais um ramo na grande árvore descendente da família Correia Matoso. O nosso Parente comum José Caldeira, grande especialista nas famílias da região de Arganil, foi mais esclarecedor do que eu poderia ter sido.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira
Foi também com bastante prazer que descobri este ramo já que o apelido Correia
constava do meu nome e estava parado no padre António Correia que tinha sido colado no Rosmaninhal. Ao fim de procura em vários maços da Camara Eclesiástica de Castelo Branco e ao longo de vários meses, consegui uma pista e que foi rápidamente desbravada pela amável ajuda do confrade José Caldeira e Eduardo Osório.
Envie-me o seu e-mai para camacarrobaclixpontopt que lhe enviarei a descendencia do referido Padre António Correia.
Com os melhores cumprimentos
Carlos Leal Machado
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Carlos Leal Machado:
Muito obrigado pela sua resposta. Estou naturalmente interessado em conhecer a descendência do Padre António Correia. O meu endereço de e-mail é:
rmfrp@hotmail.com
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Confrade
Por sugestão do amigo Eduardo Osório Gonçalves peço se me pode dar uma ajuda com a freguesia de Anseriz para auxilio a um grande amigo meu. Os dados que tenho são poucos e parecem-me até incongruentes.
Laura da Silveira que nasceu a 18 de Junho de 1878 na freguesia da Pena, Lisboa, filha de Fernando Augusto Rodrigues da Silveira e de Maria da Assunção Neves e Sousa; neta paterna de António Rodrigues da Conceição e de Joaquina Mendes da Conceição, de Podentes, Penela; neta materna de José de Figueiredo e de Maria José, de Anceriz, Arganil.
Ao dispor para qualquer ajuda neste distrito de Bragança
Filipe Pinheiro de campos
pinheirodecampos ARROBA gmail PONTO com
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Na sua mensagem de 01-12-2004, 02:33 neste tópico, onde fala dos Brandões...
“”--- 4- Maria Quaresma n. Pisão cas. Coja 23-5-1761 c. Manuel Garcia n. Esculca, filh. de Manuel Garcia n. Esculca e de Esperança Nunes n. Luadas
--- --- 5- Ana Garcia n. Esculca cas. Coja 17-10-1787 c. José Jorge n. Bugalhas, Pinheiro de Coja””
Tenho uma linha de Garcias da Esculca que é a seguinte:
--- Manuel da Fonseca n. 1690 c. c. Ana Garcia, da freg. de Coja, teve,
--- --- Manuel Garcia n. 1712 Esculca c. c. Maria Simões + 24.09.1770 Celavisa, moradores da vila de Arganil, filha de Manuel Lopes e de Maria Simões, Val Eira, freg. de Coja, teve,
--- --- --- Manuel Garcia n. Arganil c. na Celavisa a 01.05.1756 c. Mariana Marques n. Celavisa
No Raízes da Beira também se fala de Garcias, da Esculca na pág. 611 do 2º vol., mas não consigo fazer a ligação com os meus.
Tem mais alguma informação sobre os Garcias e até dos Fonsecas?
Muito obrigada desde já.
Cumprimentos,
Alexandra
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Para Miguel Mora
Caro Miguel Mora
Encontrei este tópico já com alguns anos mas decidi contactá-lo. Tenho antepassados em Anceriz, alguns com o apelido Abrantes. Gostaria de saber se tem alguma informação relativamente a algum destes nomes, todos naturais de Anceriz.
1. António Gomes
2. Daniel Fernandes cc 19-2-1727
3. Catarina Gomes
4. Bento Fernandes cc 14-12-1706
5. Maria Nunes
6. José Fernandes cc 14-8-1707
7. Maria Gomes
8. André Fernandes cc 6-4-1674
9. Maria Simões
10. Manoel Dias cc 26-2-1688
11. Luzia Nunes/ d’Abrantes
12. Manoel Fernandes do Campo
13. Isabel Gaspar
14. Manoel Dias ?Nadente? cc 11-08-1680
15. Helena Gomes
21. Maria Silva
22. Manoel d’Abrantes
23. Maria Nunes
30. Sebastião Fernandes
Cumprimentos
Rita
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RE: Casa dos Campos, em Avô
Caro Vasco Campos,
Sou nova no genea e ao fazer uma pesquisa ao que foi dito aqui no forum encontrei esta sua mensagem. Já tem uns anos mas de qualquer maneira aqui fica a minha disponibilidade para contribuir para a compilação das ultimas gerações do ramo Campos. Sou bisneta de Dulce Cabral Soares de Albergaria Campos Freire, filha de José de Campos Freire e irmã do seu bisavô Benjamim Campos Freire.
Aqui fica o meu contacto sarasoaresarrobamacpontocom
cpts.
Sara Pinto Soares
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros colegas,
Convido-os a todos a visitarem o tópico "Os Saraiva Caldeira (Vila Nova de Foz Côa)":
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=134514
Talvez encontrem alguma informação que lhes interesse.
E colaborem, se poderem.
Desde ja grato pela atenção
Nuno F.M. Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Estou a tentar conhecer alguns dados sobre a aldeia de Sobral Magro, freguesia de Pomares do concelho de Arganil, nomeadamente no que diz respeito às famílias que por ali existiram. Meu avô materno(Augusto Francisco Coisinha ou Cousinha)pertencia à família dos Coisinhas, cujos antepassados pouco conheço. Meu avô paterno (José António Filipe) era natural de Sobral Gordo, da mesma freguesia e concelho e pertenceia à família dos Filipes que me parece não ser oriunda desta povoação, pois o meu pai fala de primos no Enxudre.
Nada percebo de genealogia. Ao passar por este forum, senti-me muito "pequenina" ao tomar conhecimento dos saberes da maior parte dos intervenientes e, o "bichinho" pela investigação instalou-se em mim.
Espero que me ajudem neste novo caminho pois sou muito teimosa, paciente e estou bastante motivada para a descoberta.
Agradeço desde já a ajuda que me possam prestar nestes meus primeiros passos.
Lourdes Martinho
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Lourdes Martinho:
Abençoado «bichinho» que em si se instalou. Vai ver que veio para ficar.
Vou tentar ajudá-la a encontrar o caminho para a genealogia. Pelo menos, ao contrário, de muitos frequentadores deste fórum, já sabe o nome dos avós. Já é qualquer «coisinha». (Desculpe, não resisti ao trocadilho...)
Por falar em Cousinha, suponho que seja familiar de um conhecido fabricante de relógios de grandes dimensões, que era natural dessa região e tinha fábrica em Almada.
Se procurar no fórum, descobrirá que os Filipes de Pomares já foram aqui tratados pelo actor Guilherme Filipe, originário do Barrigueiro, se não estou em erro.
Se os seus avós nasceram no século dezanove tem o trabalho facilitado, pois não terá de pedir certidões no registo civil. De qualquer modo, será bom verificar bem os nomes dos avós e as datas de nascimento aproximadas (as sepulturas têm essa informação habitualmente). Se conseguir o nome dos bisavós, melhor, pois até 1911, as crianças eram baptizadas apenas com o nome próprio e a maneira de as identificar era com o nome dos pais.
Se conseguir estes dados, poderá ir até ao Arquivo da Universidade de Coimbra, na Rua de São Pedro, e procurar pessoalmente esses registos nos respectivos livros paroquiais de Pomares. Se tiver dificuldade em se deslocar a Coimbra, poderá pedir certidões por escrito ou por telefone. Mas só se souber nomes e datas com precisão. De contrário torna-se dispendioso, pois a busca feita pelos funcionários é paga.
Os registos dos baptismo dos seus avós dar-lhe-ão uma série de dados que permitirão a prossecução da sua pesquisa, ou seja, nomes completos, naturalidades, profissões, moradas e local de casamento dos seus bisavós e, pelo menos, o nome dos seus trisavós.
Seguidamente, poderá procurar o registo de casamento dos bisavós, onde encontrará a idade deles, o que ajudará na busca do assento de baptismo.
E a pesquisa continuará, procurando aletrnadamente baptismos e casamentos, sempre recuando no tempo. Claro que os registos, à medida que se recua, começam a conter menos informação. Mas, vai ver que é aí que a investigação se torna mais aliciante. A partir de meados do século dezanove, os livros estão microfilmados e podem ser consultados nas Bibliotecas Genealógicas da Igreja Mórmon, espalhadas por todo o país.
Espero não ter sido muito confuso. Para qualquer dúvida, volte ao fórum, e há sempre alguém disponível para a orientar. Como já deve ter reparado, muitos de nós pesquisamos famílias dessa região.
Felicidades nas suas pesquisas.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira
Em primeiro lugar os meus agradecimentos pela rápida resposta às minhas dúvidas.
Foram bastante explícitas e penso já ter trabalho para me entreter durante muito tempo.
É verdade que Manuel Francisco Coisinha pertence à minha família. Era mesmo natural de Sobral Magro, tendo casado com uma senhora da Foz da Moura. Não sei ao certo se era primo do meu avô, ou do meu bisavô. Como tem uma filha viva, talvez ela me possa dar algumas informações.
Quanto à informação que me deu, sobre o actor Guilherme Filipe ser também frequentador deste forum, ainda me facilitou mais, pois somos primos , ou antes, nossos avós paternos eram irmãos; só que há várias famílias Filipe na região( que poderão até ser uma família comum com vários ramos) e não sabia que este Guilherme Filipe era o actor.
Após a minha aposentação, fui atacada pela nostalgia e , comecei a tentar juntar a família em almoços. Comecei pela do meu marido, que foi um êxito. Daí, passei para a minha, mas como estamos todos muito dispersos virei-me para esta investigação. À medida que vou lendo as informações neste forum, o entusiasmo está a aumentar e, penso que tem razão quando escreve que "vim para ficar".
Uma vez mais os meus agradecimentos e, voltarei quando tiver dúvuidas.
Os meus cumprimentos,
Lourdes Martinho
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Perdão pela ousadia de meter foice em seara alheia.Como principiante da Net com,até aqui horror pelo computador,fiquei maravilhado ao ler este vosso compendio de conhecimentos sobre Coja e Avô,terras de meus antepassados e onde ainda passei longos anos da minha existencia. Apresento-me:meu nome é João Paulo de Figueiredo Cardoso (o nome da Rua ainda lá se encontra)- Família Cardoso e que passa exatamente por aquela que foi a nossa casa de família .Agora tambem já reformado decidi inicar tambem a elaboraçao da nossa arvore.Tenho muitos elementos,mas faltam-me muitissimos mais,Por ex.-a casa conhecida por casa dos figueiredos em Avô Foi a casa Onde nasceu minha Avó Maria de assunçao de Figueiredo Cardoso Morais e Sousa.Meu Avô,José Duarte das Neves Cardoso era DA Cerdeira. Tinhamos ainda casa na Foz da Moura. Por tudo istoque digo podem calcular a imensa saudade com que li todos os vossos relatos neste Forum.Já aprendi muito só de o ler e esoero que me possam ajudar João Paulo
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RE: Figueiredo Cardoso, de Avô
Meu caro amigo.li agora que ando à descoberta na Net,esta informação que dá seu parente José Caldeira.No seu ponto 1 Maria De Assunção de Figueiredo Cardoso Moraes e Sousa era a minha muito querida Avó.Quanto ás Filhas(3) rectifico que a mais velha minha tia Maria Paulina de FigueiredoCardoso,ficou solteira,minha outra tia Maia de Assunção de Figueiredo Cardoso casou com desembargador Abel Pereira vo Valle,cuja casa ainda hoje está no casal da Quinta nos Vales,e por fim minha mãe Maria José de Figueiredo Cardoso Assalino pelo casamento com meu pai,Joaquim Pinto Assalino Gonçalves Marinha..Quanto á casa que foi conhecida como sendo de Dr Vasco de Campos ela foi de meus bisavós e nela tendo nascido minha Avó e meu tio Heitor de Figueiredo Cardoso,eem cujo teto da sala de piano se encomtra o brasão de família bem assim como os brasões de outras famílis tais como nossos primos Soares de Albergaria eoutras dado que nessaa sala se faziam as reuniões para tentar implantar de novo a monarquia em Portugal,periodo conhecido na história como sendo o da Monarquia de Avô.Quanto aos nomes que inumcia sâo pois de meus Irmãos.sobrinhos Para mais esclarecimentos faz favor de mandar.Vou precisar dos seus conhecimentos se estiver disposto.Cumprimentos.JP
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Tenho vindo a ler exaustivamente este Forumdada a minha ligaçao a Coja e Avô Saendo neto de Maria da Assunção de Figueiredo Moraes e Sousa,casada com meu avô José Duarte das Neves Cardoso,Sendo Bisneto de Maria da Assunção da Costa Figueiredfo Cardoso Soares de Albergaria e MeLLo,casada Com meu bisavô Jerónimo de Moraes de Almeida e Sousa,Trineto de Casimira Cândida de Figueiredo Cardoso e Mello,casada comJoão da Costa Garcia,gostaria de obter se possível alguns dados que me escapam,e tambem algumas afirmações que aqui foram escritas e que são de origem muito duvidosa.Quanto a si meu caro Vasco de Campos devo Dizer-lhe que conheci muito bem seu Avô Dr.Vasco de Campos Proprietário da Que foi NOssa casa de familia Em Avô,e onde fui muitas vezes para ver os Brasões Que lá estão no teto e com a a Célebre Legenda em Latim:Nós temos sangue de Reis e os Reis descenderão do nosso Sangue. Fui colega no Colégio de Brás Garcia de Mascarenhas de um grade amigoAntónio Lencastre Vasco de Camposeque julgo será seu familiar. Durante minha meninice ia muitas Vezes a Avô a Casa de Meus Primos João Soares de Albergaria Campos de quem perdi o rasto. Vivi em Coja até casar tendo depois ido trabalhar para Coimbrae em seguida para a Figueira da Foz onde estou com meus Irmãos e restante Familia.Quanto a meus primos Manuel Maia do Valle,já falecido e Maria Antónia Maia do Valleesta residente em Alcobaça onde goza sua merecida reforma.Muito mais poderia acrescentar sobre toda a minha família de qum está já clarificada toda a História Meus sobrinhos netos vão na 9ª geração. Estou aberto a todas as dúvidas que o meu caro amigo tenha,ou a qualquer outroa de algum dos ilustres membros que têm entrado ou venham a entrar neste Fórum Lembrem-se no entanto do célebre ditado dos nossos antepassados-Os Primos dos nossos Primos,nossos primos são.Sempre pronto para continuar o tema embora com grandes dificuldades dado só agora ter descoberto a Net e ter tido sempre Horror ao computadore ainda agora nao entendendocomo este Forum me aparece com vossas conversas se 2002 misturadas com 2005.Vou ter de fazer um curso rápido disto.Cumprimentos. Joao Paulo de Figueredo Cardoso Assalino Marinha.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Prezado primo José Caldeira,
foi com alegria que notei que este tópico voltou a "andar", justamente quando decidi retomar minhas pesquisas sobre os Caldeira de Mancelavisa. Entrei em contato já com o primo Rui, que me cedeu a cópia do perdão de Alexandre Caldeira de 1616. A leitura do texto é muito difícil.
Ando a procura da Habilitação a Familiar do Santo Ofício de Alexandre Caldeira. "Descobri" um link no Arquivo da Torre do Tombo de uma relação de familiares, começando pela letra A. São dois livros. Creio que o primo já deve saber, porém segue abaixo o link, onde se pode baixar os dois livros. Infelizmente não encontrei na lista o nome do noso Alexandre Caldeira. Saberia me dizer onde posso encontrar?
Um grande abraço do primo (por parte de Maria do Ó),
Fernando Caldeira Teixeira de Freitas.
http://ttonline.iantt.pt/dserve.exedsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=show.tcl&dsqDb=Catalog&dsqPos=1&dsqSearch=(((text)='Habilitacoes')AND((text)='Santo')AND((text)='Oficio'))
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Prezado José Caldeira
Em mensagem de 2002, o senhor apresentou a descendência de Simão Pires e Isabel Vaz, do lugar de Colmeosa, Santa Comba.
O primeiro filho do casal é Manuel Pires que se casou com Joana Gomes.
Pois bem, a minha pesquisa está parada exatamente em Manuel Pires, meu 9o avô. Tenho a certidão de casamento de sua filha, Ana Gomes com Antonio Jorge, em 14/02/1668, no Couto do Mosteiro, mas Manuel Pires é citado como pai da noiva, sem o nome de sua mulher. O senhor sabe me dizer se existe alguma possibilidade do seu Manuel Pires ser o meu?
No Couto do Mosteiro estão os meus "Ferreira" (fim de linha João Luis e Isabel Ferreira, cc. cerca de 1640), os meus "Ferraz", "Jorge", "Gomes", "Àlvares" e "Pires".
Moro no Brasil o que torna a minha pesquisa bem mais difícil.
Agradeço qualquer ajuda.
Abraço
Anamaria Nunes Vieira Ferreira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Prezado primo José Caldeira,
acabei de receber da Torre do Tombo a cópia digitalizada do processo de Habilitação ao Santo Ofício de Alexandre Caldeira.
Caso queira uma cópia, posso mandá-la por email,
abraços,
Fernando Antonio Caldeira Teixeira de Freitas.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Fernando Caldeira:
Há quanto tempo não trocamos mensagens!
Como tem passado? Vejo agora que me escreveu em Janeiro sobre o mesmo assunto, mas não dei atenção. Peço-lhe desculpa.
Respondendo agora à sua mensagem de hoje, teria muito gosto em receber cópia do processo de HSO de Alexandre Caldeira, se não lhe der muito trabalho.
Acho que já o consultei há muito tempo, mas é sempre bom revê-lo.
Ainda tem o meu email? É jcaldarrobavizzavipontopt.
Agradecimentos e um abraço do
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro confrade e parente José Caldeira
Já por várias vezes trocamos mensagens aqui neste fórum (Cunhas da Cortiça, por ex.) sem no entanto sabermos que somos parentes.
Deparei na minha investigação genealógica com um obstáculo que se manteve durante muito tempo e que apenas à duas semanas, com recurso a fontes notariais em Viseu, consegui ultrapassar, pelo que, o meu ramo familiar mais atrasado passou como por magia para um dos ramos mais avançados, graças ás informações colhidas neste tópico e colocadas por si e pelos nossos parentes, entre os quais saliento os nossos primos Rui Pereira, Fernando Coutinho Vieira, Alexandre Tavares Festas, Rui Catalão Castelhano, Fernando Caldeira, entre outros. A todos o meu agradecimento .
Sou bisneto por parte materna de um filho natural de Mª Ludovina Pereira de Moura (n. de Coja) e de um religioso, Revº Bernardo Antunes das Neves (de S. J. de Areias), como o meu bisavô foi exposto na roda e apenas foi assumido mais tarde pelos pais, o seu batismo foi como exposto, não figurando o nome dos pais e dos avós. No seu casamento não figura o nome dos avós, pelo que durante muito tempo não consegui fazer a ligação para as gerações posteriores.
No entanto com muita pesquisa consegui então deslindar esta linhagem, assim sendo:
Sou trineto de Mª Ludovina Pereira de Moura, n. a 15 e b. em Coja em 30 de Outubro de 1832, filha de Joaquim Pereira de Moura (de Coja) e de Mª Cândida Mendes (do Pisão); neta paterna do Dr. (em cânones) José Pereira de Moura e Ana Rodrigues (de Coja), neta materna de Joaquim Mendes Pereira (do Pisão) e Engrácia Luisa Caldeira da Costa (de Mancelavisa); bisneta por parte paterna de António Dias Madeira (de Coja) e Mª Pereira (do Salgueiral), e de José Rodrigues e Vitória ? (de Coja); bisneta por parte materna de Joaquim Mendes Pereira (de Olivª do Hospital) e de Josefa Mª de Oliveira (do Pisão) e de José Caldeira (de Mancelavisa) e de Mª do Ó da Costa (de Folques).
O que é fantastico é que após tanto tempo a me perguntarem se (por eu ser Caldeira) eu era seu parente, tendo sempre respondido que não (os meus Caldeiras vêm de Santo Varão e da Carapinheira - Montemor-o-Velho) agora posso perfeitamente dizer que sim.
Venho deste modo perguntar-lhe se tem dados sobre a familia paterna desta Mª Ludovina, os Pereira de Moura, que ao contrário do que sucede com os ancestrais da Mª Cândida Mendes (irmã de Bernardo Mendes, x.avô do parente Rui Pereira), nunca foram referidos neste tópico (apenas verifiquei uma referência ligeira num outro tópico). Se tiver alguma informação nos seus dados, por favor diga qualquer coisa.
Com os melhores cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo João Reis Caldeira:
Finalmente parentes! E o mais curioso é que, sendo ambos Caldeiras, não é por aí que nos vem o parentesco. Não sei se reparou, mas o José Caldeira, marido da Maria do Ó, não é dos meus Caldeiras de Lemos, mas sim de outra família Caldeira de Arganil, que usou Caldeira Colaço de Almeida Freitas e Bulhões e cujo ramo principal se extinguiu em 1879 com a morte sem descendência da Condessa das Canas.
O nosso parentesco é pelos Costas, da Mancelavisa, freguesia de Folques, e é múltiplo, pois dos 4 avós de Maria Ludovina só o Dr. José Pereira de Moura é que não é destes Costas. Ou seja, as 3 bisavós – Vitória Maria Quaresma, Josefa Maria de Oliveira e Maria do Ó da Costa – eram primas entre si. (A propósito, o Oliveira da Josefa Maria é oriundo da freguesia de S. André de Poiares, mais propriamente da Ferreira).
Até agora apenas encontrei 4 irmãos de Maria Ludovina:
1 - José Pereira de Moura nasceu em Coja e casou com Bárbara Augusta, nascida em Fundo de Vila, Nogueira do Cravo, filha de José Ribeiro, daí, e de Maria Bernarda, de Covas. Tiveram 1 filho, Augusto, nascido em Fundo de Vila a 16-7-1846.
2 - Maria nasceu em Coja a 21-12-1828.
3 - Augusto nasceu em Coja a 4-4-1835. (Estas duas datas foram-me fornecidas pelo confrade Miguel Noutel)
4 - Albano Pereira de Moura nasceu em Coja cerca de 1846 e foi farmacêutico em Oliveira do Hospital, onde casou a 7-1-1882 com D. Ana Rosa de São José Antunes das Neves (será irmã do seu trisavô Bernardo Antunes das Neves?), nascida em São João de Areias em 1860, filha de João Antunes das Neves e de Maria Rosa Loureiro Antunes das Neves, ambos daí naturais. Filhos naturais legitimados pelo casamento e nascidos em Oliveira do Hospital: Afonso de Lamartine * 25-4-1877 e Palmira * 27-3-1879.
O Dr. José Pereira de Moura teve, entre outros, dois irmãos que se habilitaram «de genere» - André Pereira de Moura e João Madeira de Moura – mas não sei se foram padres.
Eram todos filhos de António Dias Madeira Valente * Coja e de sua mulher (casados em Coja a 29-1-1720) Maria Pereira de Moura, * Salgueiral e b. Coja 10-10-1707.
Netos paternos de Manuel Dias Valente * Coja e de sua 1.ª mulher (casados em Coja a 6-2-1690) Cecília Madeira * Coja b. 30-11-1667, filha de Mateus Francisco e Maria Madeira.
(Cf. «Raízes da Beira» de Eduardo Osório Gonçalves, vol. II, pág. 111, tít.º de Fonsecas de Gouveia de Mouronho; na pág. seg. encontra a Vitória Maria Quaresma, etc.)
Maria Pereira de Moura (acima) era filha de
Manuel Pereira * Secarias e de Maria Antunes * Salgueiral b. Coja 10-8-1671 (também tinha 2 irmão que se habilitaram: Amaro Simões e o Pe. António Luís Simões, morador em Castelo Viegas);
neta paterna de
não tenho a certeza (v. abaixo)
neta materna de
Manuel Luís * Salgueiral (f.º de Simão Luís e de Ana Simões ** Salgueiral) e de Maria Antunes * Folques (f.ª de Sebastião Antunes e de Isabel Fernandes ** Folques)
Os Pereiras de Moura das Secarias descendem de
João Pereira e sua mulher Escolástica Castanheira, moradores nas Secarias. Pais de:
Manuel Pereira + Secarias 22-4-1703 e casado em Arganil a 20-11-1656 com Maria Antunes * Arganil, f.ª de António Gonçalves e Maria Antunes.
Com muita geração.
Suponho que é pelos últimos que vem o apelido Moura, através dos Dias de Moura de Arganil, por sua vez ramo dos Castanheiras de Moura, de Espariz.
E é tudo o que consigui extrair dos meus confusos apontamentos.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro João Reis Caldeira:
É com muita satisfação que encontro mais um parente no Fórum.
Verifiquei que o nosso parente comum José Caldeira, grande especialista em famílias de Arganil, já lhe respondeu muito melhor do que eu alguma vez poderia ter feito. No entanto, se houver alguma dúvida que eu possa esclarecer terei muito gosto.
Uma nota adicional: o Rui Catalão Castelhano sou eu! :-)
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Caldeira
Muito obrigado pelos dados que me forneceu e que eu vou já registar nos meus apontamentos.
É verdade, sendo ambos Caldeiras, não somos parentes por esta família, pois descendemos, segundo tenho lido nas mensagens deste fórum das duas familias Caldeira de Arganil, cada um da sua.
Espero encontrá-lo em breve, nos mormóns ou num dos jantares de genealogia.
Um abraço
João Reis Caldeira
p.s. - Um abraço também para o nosso primo Rui Pereira, que enviou também uma mensagem de resposta. Falaremos concerteza em breve. Cumprimentos.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo e Confrade José Caldeira
Quando lhe respondi à sua última mensagem, fi-lo com pouco tempo disponível, pelo que acabei por não lhe transmitir mais alguns dados sobre os filhos do casal Joaquim Pereira de Moura e Mª Cândida Mendes, pais da minha Mª Ludovina.
Para além dos já descritos tenho ainda uma Mª Carolina, *9/3/1839 e b. a 11/4/1839 sempre em Coja. Quanto ao Albano, tenho que *19/2/1844 e foi b. 13/8/1844 também em Coja (pág. 109), pelo Rev. António Pereira de Moura.
Este Albano surge também num registo notarial de S. João de Areias, como comprador de uma propriedade em 25/7/1872: "Albano Pereira de Moura, de Coja, residente em Vila Dianteira, solteiro, maior de 21 anos, farmacêutico", teve como fiador o Reverendo Bernardo Antunes das Neves, proprietário, n. da vila de S. J. Areias, mais à frente surge ainda que o reverendo não só é o fiador como o principal pagador; como testemunha surge João Antunes das Neves, casado, propietário. assina ainda o tabelião - João Antunes das Neves (não sabemos se é o mesmo que surge como testemunha). Quanto à sua mulher D. Ana Rosa ela não é com toda a certeza irmã do meu trisavô (o Rev. Bernardo Antunes das Neves nasceu por volta de 1808) mas deverá ser sobrinha e isto porque o meu trisavô era filho de Bernardo (ou António) Antunes das Neves e de sua mulher Mª (e/ou Antónia) de S. José, os mesmos apelidos da D. Ana Rosa (de S. José Antunes das Neves). São no entanto dados que poderei confirmar numa próxima visita a Viseu.
Estive ontem nos Mórmons onde tinha a esperança de o encontrar, no entanto acabei numa conversa muito agradável com o nosso confrade Ângelo Queirós da Fonseca.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo e Confrade João Reis Caldeira:
Muito obrigado pelos dados que fez favor de disponibilizar.
Não é fácil encontrar-me nos Mórmons durante a semana. Como moro longe de Lisboa, rendibilizo melhor o meu tempo ao sábado em que a biblioteca está aberta todo o dia.
A propósito de coincidências, quero dizer-lhe que do lado materno tenho também muitos antepassados na zona que lhe interessa: Soure, Alfarelos, Granja do Ulmeiro, Verride, Ega, etc. Ainda um dia havemos de comparar a nossa ascendência.
Dos meus Caldeiras de Lemos, há também um casal de colaterais que passou à Figueira da Foz: José Caldeira de Lemos e Figueiredo nasceu nas Secarias em 1793 e casou na Figueira da Foz a 5-6-1813 com Ana Vitória, nascida também nas Secarias em 1780. Só lhes encontro um filho, José, nascido na Figueira da Foz a 19-9-1814, e de quem nada mais sei. José Caldeira de Lemos e Figueiredo era filho de João Caldeira de Lemos e de Maria Caldeira de Figueiredo e Melo, ele filho e ela neta de 2 irmãs do meu 6.º avô João Caldeira de Lemos.
Um abraço,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Prezado primo (por parte de Maria do Ó) João Reis Caldeira,
fico feliz por encontrar mais um parente remoto através do genea. Estou pensando em ir à Portugal (Lisboa) no início de novembro. Você mora em Lisboa? Seria um prazer conhecê-lo.Tem email?
Fernando Caldeira.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro primo Fernando Caldeira
Como está! É com todo o prazer que o cumprimento directamente. Eu moro na zona de Lisboa (mais precisamente em Alcochete), pelo que seria óptimo se nos pudessemos encontrar.
O meu mail é jocacaldeiraARROBAhotmail.com
Diga qualquer coisa
João Reis Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro João Paulo Nascimento e Silva,
Já há muito tempo que não nos falamos!
Como está? Recordando os meus primeiros passos aqui no site lembrei-me de que nunca lhe tinha feito esta pergunta e proposta.
É conhecedor da geneologia da família Neves e Sousa de Coja?! Tenho duas fotografias de duas pessoas de apelido Neves e Sousa, com dedicatória datada ao meu trisavô Federico das Neves e Sousa. Se as digitalizasse e enviasse, dedicatóra e tudo, talvez me ajudasse a identificar essas pessoas, não?
Tenho ainda outras duas fotografias que não sei a relação que possam ter como os Neves e Sousa. Talvez nenhuma!
Cpts
Miguel
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Famílias de Secarias, Arganil e Covelo
Caríssimos,
Deixo aqui ficar também um tronco dos meus antepassados de Secarias e de Casal da Valeira, Covelo. Pode ser que alguém entronque na mesma árvore!
O Casal JOÃO DE MOURA, filho de Lourenço de Moura e Eiria Dias (Casal da Valeira, Covelo), e
JOSEFA GONÇALVES, filha de Manuel Antunes e Isabel Gonçalves, que tiveram:
MARIA, bap. 28/04/1725,
BERNARDO, bap. 20/08/1727,
ISABEL, bap. 7/01/1729,
MANUEL, bap. 25/10/1730.
Se alguém tiver novas, agradeço contacto.
Com os melhores cumprimentos,
Tiago Monteiro Dias.
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Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Rui Pereira,
Se Bernardo da Costa era filho de Genes Ribeiro e Maria de Mendonça, então minha hipótese de que Maria da Esperança, mãe de Genes Ribeiro, é filha de Genes da Costa e Catarina Mendes é bem razoável. Não há Costas do lado da família da mãe de Bernardo da Costa.
E como já lhe havia dito em outro tópico, encontrei o batismo de Maria, filha de Genes da Costa e Catarina Mendes, em 15-01-1595. Maria da Esperança se casou em 17-02-1613.
Além disso, nada mais natural que Maria da Esperança desse o nome do pai a um de seus filhos.
Abraços
Lourval
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RE: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro Lourval:
A indicação de Bernardo de Mendonça como "Bernardo da Costa" na minha mensagem de 24-01-2003 foi um lapso da minha parte (talvez sugestionado pelas mensagens sobre Bernardo da Costa Godinho!). Nunca o vi referido com outro apelido que não Mendonça.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros Confrades (em especial para os primos Rui Pereira e José Caldeira)
Percorrendo os paroquiais de Santa Justa (Coimbra) deparei-me com um casal que pode suscitar interesse a alguns confrades, quer por (tal como eu) descenderem deste casal, quer pela importancia que os seus descendentes tiveram nesta região.
falo do Licº João de Matos e Joana Perestrela, este casal é com certeza o descrito por Felgueiras Gayo e Eduardo Osório como sendo proprietários de uma capela na Igreja de São Salvador de Coimbra (antepassados de vários João de Matos, alguns com Gouveia e Tavares, morgados de Matos, Sargentos-mores de Coja) , as datas encaixam na perfeição.
Estes registos constam no 1º livro misto da fregª de Santa Justa, nos baptismos dos filhos:
Francisco, 21/9/1584 (foto 7)
Madalena, 18/10/1585 (foto 15)
Constantino, 1/1/1588 (foto 25)
Alberto , 20/12/1590 (foto 35)
O filho João (nosso antepassado) deverá ter nascido antes, até pelo facto de ostentar o nome do pai, como é tradição nesta família, nome que é dado nas gerações seguintes ao primogénito. De facto os registos paroquiais desta fregª apenas existem desde 1584.
Quanto ao facto de João de matos ser referido como Licº poderá ajudar no conhecimento da sua ascendência. tive oportunidade de passar pelo AUC na sexta-feira (um pouco à pressa) e verifiquei nos verbetes um João de Matos que assenta que nem uma luva: Cânones, primeira matrícula 1568, grau de bacharel em Cânones em 24-VII-1569 e Formatura e conclusões do 8º ano em 25-VI-1774.
digam qualquer coisa
Um abraço
João Reis Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Caros João Caldeira, Rui Pereira e José Caldeira,
No meu site tenho parte do ramo indicado pelo João Caldeira, como vossos antepassados, a saber:
João de Matos, senhor da Capela de S. Jerónimo na igreja de S. Salvador em Coimbra & Joana Perestrelo
1. João de Matos & Isabel ou Maria Tavares de Gouveia
1.1. João de Matos Tavares, capitão & Ana Nunes Quaresma da Fonseca ca 1628
1.1.1. João de Matos de Gouveia Tavares †1729 &1685 Maria Mouzinho de Albuquerque e Melo ca 1645-1720
1.1.1.1. Margarida de Albuquerque da Cunha e Melo 1688
Este ramo está espera que eu tenha tempo para ver se encontro ligações a um ramo com alguma similitude, de quem eu e vários outros confrades descendemos, a saber:
João de Matos, Escudeiro †1635 & Isabel Simões
1. Madalena de Matos &1647 Paulo Leal Cabral Carneiro, FCR ca 1617
1.1. Simão Leal Carneiro Cabral, Capitão 1648
1.2. Maria Leal ca 1651
1.3. Isabel Leal ca 1654
1.4. Mariana Leal ca 1657
2. António de Matos Tavares, Capitão & Isabel Pedroso
2.1. António de Matos Tavares ca 1653
2.2. António de Matos, Padre, em estudo
2.3. João de Matos Tavares, Dr. ca 1664
2.4. Felicita de Matos
3. Luís de Matos Tavares, em estudo † & Maria Rodrigues Ferreira †
3.1. Luís Tavares Pinto
3.2. Ascenso de Matos Tavares, Capitão de auxiliares †
3.3. Ambrósio José de Matos Ferreira
4. Maria de Matos ca 1635- &1662 Ambrósio de Carvalho, Capitão-mor de Góis e de Celavisa
4.1. Teresa de Matos Tavares
4.2. Francisco de Carvalho ca 1667
4.3. Gaspar de Carvalho, Padre
4.4. Felícita de Matos
5. João de Matos, em estudo
Ora as coincidências são as seguintes:
- O terceiro João de Matos do vosso ramo, conhecido por João de Matos Tavares, o Velho, foi capitão, sargento-mor de Coja e Celavisa e seria natural de Serpins, concº da Lousã, distº de Coimbra, documentando-se em Raízes da Beira de Eduardo Osório Gonçalves, Dislivro, 2006, vol. II, pág. 604 (ttº Quaresmas, de Coja, Uns, § 2º, nº 4)
- O primeiro João de Matos do meu ramo, foi Escudeiro , Cap. de Ordenanças de Celavisa e será natural das Matas, fregª de Serpins, concº da Lousã, distº de Coimbra, documentando-se em Raízes da Beira de Eduardo Osório Gonçalves, Dislivro, 2006, vol. II, pág. 344 (ttº Madeiras Arrais, § 1º, nº 8)
- Este último casa com Isabel Simões de Celavisa filha de Gaspar Simões e de Maria Gomes e curiosamente em RB o segundo João de Matos do vosso ramo (o tal que o João Caldeira não encontrou baptizado em Santa Justa) tem como esposa uma Isabel ou Maria Tavares de Gouveia filha de Manuel Gonçalves Tavares, Capitão-mor de Celavisa e de Joana de Gouveia.
Deste modo, parecem haver algumas coincidências de nomes, locais, funções e cronologias, para que se suspeite haver qualquer ligação entre aqueles dois ramos. Será que o vosso João de Matos terá casado duas vezes e que umas delas seja com uma Isabel ... , que pudesse coincidir com o casal de "homónimos" que refiro do meu ramo ?
Agradecia a vossa opinião e ajuda, pois seria interessante que se confirmassem as suspeitas de ligação entre os nossos avoengos.
Um abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro João Reis Caldeira:
São excelentes as notícias que nos traz.
Não só ficamos a saber que João de Matos era licenciado como obtemos uma informação bastante precisa quanto à data do seu nascimento, que deve ter ocorrido cerca de 1550.
É pena que o registo da Universidade não dê o nome do pai de João de Matos, como geralmente sucede em datas mais recentes. Em todo o caso ficamos com a possibilidade de seguir outras pistas, pois se aparecer mais alguma referência a um Licenciado João de Matos já saberemos de quem se trata.
Infelizmente o ramo de que fala o colega Ângelo da Fonseca continua desentroncado.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Caro Ângelo
Tomei notas dos dados. Não há dúvidas que as coincidências são muitas e dificilmente não haverá aqui relação.
A hipótese de um segundo casamento do meu 2º João de Matos, faz todo o sentido, e se a genealogia fosse uma "arte de apostas" era nesta tese que apostava mais, mas como não é, aguardemos por mais dados.
Um abraço
João Reis Caldeira
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RE: Perestrelos de Coimbra
Caros João Reis Caldeira e restantes colegas:
Regresso a este tópico pois acabo de encontrar mais dados interessantes no seguimento da descoberta feita pelo João Reis Caldeira nos paroquiais de Coimbra.
Estive a consultar os registos de baptismo dos filhos de João de Matos e Joana Perestrelo e os padrinhos são:
- de Francisco, o Cónego Francisco Brandão e Isabel de Beja, mulher de Diogo Marmeleiro.
- de Madalena, o Cónego Vasco de Almeida e D. Isabel, mulher de Simão Rangel.
- de Constantino, o Dr. Francisco Rodrigues e Isabel de Gouveia, mlher de Manuel Cabreira.
- de Alberto, o Dr. Francisco Pereira, Lente de Véspera, "e não trouxe madrinha".
Admitindo que em cada caso o padrinho é uma personalidade de Coimbra que pode não ter ligação familiar com o baptizado, concentrei-me nas madrinhas e procurei localizá-las na base de dados do Geneall.
O único Diogo Marmeleiro na base de dados é um Diogo Marmeleiro de Noronha, "Guarda-Mor das naus da Índia", que está aqui:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=190739
São-lhe atribuídos dois casamentos, com Maria Cardim e Maria Henriques. Não há portanto referência a uma Isabel de Beja... Mas o único filho mencionado, alegadamente de Maria Cardim, chama-se João de Beja Marmeleiro. Será provavelmente um erro da fonte (NFP, Marmeleiros), sendo a sua verdadeira mãe a Isabel de Beja documentada como madrinha em 1584.
Por outro lado, Simão Rangel parece ser este Simão Rangel de Castelo Branco:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=265333
que é realmente casado com uma Isabel, cujo nome completo é Isabel Perestrelo e cujo pai se chama João Beja Perestrelo.
Tudo indica, portanto, que estas duas madrinhas são familiares de Joana Perestrelo. Aparentemente temos aqui uma boa base de partida para atacar o problema da sua ligação aos Bejas e Perestrelos.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Perestrelos de Coimbra
Caro Rui
Excelente observação dos padrinhos (neste caso madrinhas).
O que lhe posso acrescentar é que a ascendência de Diogo Marmeleiro surge na Coreografia Portuguesa... do padre Carvalho da Costa (Volume III - pag 442).
Segundo esta obra o Diogo Marmeleiro de Noronha, Guarda-mor das Naus, é filho de Diogo Marmeleiro de Noronha "o velho"-exactamente para o distinguir do filho, e da sua segunda mulher Isabel de Beja Perestrela, filha de João de Beja Perestrelo e de sua segunda mulher Isabel Botelha, filha de Diogo Botelho.
Ora levanta-se outro problema existem duas Isabeis Perestrelos filhas ambas de João de Beja Perestrelo, casadas com duas pessoas diferentes Diogo Marmeleiro e Simão Rangel, no entanto o facto de existirem 2 Joões B. Perestrelos, pai e filho, poderá explicar.
Vou no entanto verificar melhor os dados, para que possamos debatê-los
Um abraço
João RC
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RE: Perestrelos de Coimbra
Caro Rui
Continuando a minha mensagem anterior, observando Felgueiras Gayo no seu título de Perestrellos, as duas Isabeis surgem como tia e sobrinha. No Felgueiras Gayo surge também um dado interessante: como filha do segundo casamento do João de Beja Perestrelo (com Isabel Botelha) e portanto irmã inteira da Isabel "sobrinha", surge Joana Perestrello Correia, sem mais dados. Se observarmos os baptismos de Santa Justa observamos que ao mesmo tempo que nascem os filhos dos nossos João de Matos & Joana Perestrello, nascem também os filhos de Diogo Marmeleiro & Isabel Beja Perestrello, logo são de idades próximas, pelo que podem ser irmãs. Por conclusão: a nossa Joana Perestrello pode bem ser (e é até bem provável que o seja) a referida por Felgueiras Gayo, sujeito, claro a confirmação.
Um abraço
João
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RE: Perestrelos de Coimbra
Caro João Reis Caldeira:
Muito obrigado pelas suas mensagens.
É especialmente importante saber que os paroquiais de Coimbra podem ainda conter mais informação relevante. Não deixarei de informar caso encontre mais dados.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Perestrelos de Coimbra
Caro primo Rui Pereira
Peço-lhe que veja um outro tópico aqui do fórum, e foque a sua atenção nos costados 558 e 559:
www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=25193
Um abraço
João Reis Caldeira
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RE: Perestrelos de Coimbra
Caro João Reis Caldeira:
Muito obrigado pelas suas novas informações. Eu descobri há dias o tópico que refere, em que aparentemente as informações se baseiam apenas em Felgueiras Gayo.
Entretanto, estive a pesquisar os paroquiais de Santa Justa e encontrei mais informação interessante. Para além disso, descobri na noite passada dois tópicos em que se fala muito destes Perestrelos, embora não de Joana:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=66460
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=110817
Como esta investigação está a crescer muito e não tem relação directa com Arganil e Coja, abri um novo tópico em que tentei fazer um ponto da situação, incluindo os novos dados que encontrei nos paroquiais:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=263691
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Pereira,
Embora distinto deste assunto, peço a sua atenção para a minha mensagem http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=263743 em outro tópico, atendendo a que vem aí referido o seu nome e conhece bem as gentes do Algarve.
Um abraço,
Ângelo da Fonseca
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Caro Ângelo:
Respondo a esta sua mensagem porque, na sequência da pesquisa dos Matos/Perestrelos em Coimbra, aproveitei para tentar encontrar alguns registos das gerações que os ligam a Coja. No entanto, o pouco que consegui encontrar está a fazer-me duvidar fortemente de tal ligação.
A menos que a ligação apresentada em "Raízes da Beira" se baseie em dados que não são do meu conhecimento, inclino-me a acreditar que João de Matos Tavares "O Velho" era na realidade filho dos seus João de Matos e Isabel Simões.
Para já, consegui provar que Gaspar Simões e Maria Gomes têm um filho de apelido Tavares. Gostaria de saber qual a fonte que tem para indicar que Isabel Simões é também filha desse casal, o que a confirmar-se dará a origem para o apelido Tavares da descendência - mas não para o apelido Gouveia, que suspeito que não virá deste lado da família.
Conto apresentar nos próximos dias uma explicação mais detalhada das minhas dúvidas, mas estou ainda a reunir dados para esse efeito e seria importante ter a confirmação documental dessa filiação que referiu.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Caro Rui,
Tanto quanto apurei pelas notas no meu site, a informação resultou de alguns estudos do Confrade Pedro França para o Confrade Paulo Henriques da Silva Coutinho Rebelo, que depois os utilizou na sua obra "Memórias e Raízes da Família Henriques da Silva", Couço, 2009, Dist. Dislivro, pág. 743.
A nota que tenho no site diz o seguinte:
Mª de Mattos b.13-10-1635 cas. Ambrosio de Carvalho, filha de João de Mattos Escudeiro e Cap.de Ordenanças de Celavisa, natural de Matas-Serpins que faleceu em 17-5-1672 foi cas. com Isabel Simões nat. de Celavisa, onde faleceu a 23-8-1659, filha de Gaspar Simões nat. de Alvares e de Mª Gomes nat. de Celavisa.
Sabemos da existência de um irmão da Mª de Mattos; o Cap. Ant. de Mattos Tavares (Paulo Coutinho / Pedro França).
Em complemento, depois, enviar-lhe-ei algumas páginas digitalizadas relativas à ascendência de Maria Rita Henriques de Mattos - Título Mattos da obra referida.
Mudando de assunto, informo-o que encontrei ligações dos Beja Perestrelos aos Freitas de Mascarenhas, Fonsecas de Andrade, Pinas e Pessoas em Montemor-o-Velho, que logo que possa deixarei no seu tópico novo.
Um abraço,
Ângelo
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Caro Ângelo:
Muito obrigado pela sua resposta.
Quanto às digitalizações não se preocupe, porque eu tenho a obra em causa.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Prezado primo Rui,
recebi hoje um email seu bastante estranho, em ingles.
Tubo bem com voce?
Abraços,
Fernando Caldeira.
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Caro Fernando Caldeira:
Muito obrigado pela sua mensagem. Esse e-mail é uma mensagem de spam, que não foi mandada por mim. Felizmente não se passa nada de especial comigo.
O que sucedeu é que, tanto quanto percebo, há algumas horas a minha conta de e-mail do Hotmail foi atacada por piratas informáticos e usada para enviar essas mensagens de spam. A password foi mudada e eu estou sem acesso, pelo menos por agora. Pelo que vi numa pesquisa que fiz na internet, parece ser uma situação relativamente comum. Não sei ainda se vou conseguir recuperar as mensagens e contactos , ou mesmo a própria conta, embora esteja a tentar fazê-lo.
Todos endereços da minha lista de contactos do Hotmail terão recebido essa mensagem que refere. Eu próprio a recebi nos outros endereços que tenho, e foi assim que detectei o problema.
Informarei logo que o problema esteja resolvido, ou, caso tal não seja possível, qual o meu novo endereço de contacto.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Caro Ângelo:
O prometido novo tópico sobre os Matos está aqui:
"Ascendência de João de Matos de Gouveia Tavares, Capitão-Mor de Coja"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=264313
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro primo Zé Caldeira
Descobri hoje mais uma geração de avós de Coja: os pais do casal Pedro Nunes, alfaiate e Maria Abranches, ambos de Coja, que casaram em 27/9/1702. Este casal são os avós maternos de José Rodrigues que casa com Vitória Quaresma (sua parente, segundo creio) todos descritos nas "Raízes da Beira" no título de Fonsecas de Gouveia, pag.112. Estas informações, no entanto já me tinham sido todas fornecidas por si neste fórum.
Os dados novos (para mim, claro) são:
Pais do Pedro Nunes: o Reverendo Padre Francisco Nunes e Maria Domingues, solteira. Parece-me que ambos de Coja.
Pais de Maria Abranches: Manuel da Costa Fatela, de Folques e Cecília (ou Iria) Cardoza (ou Abranches) de Coja.
Esta gente diz-lhe alguma coisa? este Costa Fatela será dos seus Leitões de Folques, como o referido Pedro Costa Fatela, referido na sua mensagem à qual eu respondo?
Diga qualquer coisa
Um grande abraço, do seu primo
João Reis Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Meu Caro Primo João Caldeira:
Nos meus apontamentos tenho este Manuel da Costa Fatela desentroncado.
Mas deve ser parente do Pedro da Costa Fatela.
Não sei onde foram eles buscar o apelido. Uma tia do Pedro casa com um Manuel de Proença Capinhão Tavares, oriundo de Fatela. Terão os sobrinhos estado em casa da tia e de lá trazido o apelido como alcunha?
Tenho-o casado duas vezes. Uma (25-3-1678) com Iria Cardoso, de Coja, e outra com Cecília de Abranches, de Vinhó, povoação que se encontra dividida entre as freguesias de Cerdeira e de Vila Cova de Sub Avô. Talvez seja desta última, onde faltam livros de registos paroquiais. É precisamente da Cecília que é filho o seu antepassado.
Depois envio-lhe mais elementos.
Um abraço,
Zé Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro primo Zé Caldeira
Pelo Etombo: 2º livro misto de Coja:
No assento do casamentos dos referidos Pedro Nunes e Mª Abranches (Coja: 27/9/1702), a Cecília de Abranches é referida como natural de Vinhó, freg. de VILA COVA. (imagem 103)
Na imagem 52, surge o assento de óbito do Manuel da Costa Fatela (14/4/1706) como casado com Iria Cardoso, moradores em Coja. Ou seja a Iria é a segunda mulher.
Um abraço
João R.C.
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RE: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro parente Rui Pereira
Também sou descendente de Manuel Francisco Furtado de Mendonça/Isabel Antunes através de 2 dos seus netos: - Manuel Lopes Biscaia cc Teresa Fernandes e Maria Antunes cc Manuel de Carvalho.
Tinha levado as minhas investigações até ao casamento dos pais, Bernardo de Mendonça/Maria da Costa, filhos respectivamente de Gines Ribeiro/Maria Mendonça (Arganil) e João Monteiro/Faustina da Costa (Coja) realizado na Vila do Fajão a 1/10/1671 (imagem 100, 2º registo do verso). Procurei encontrar as datas de nascimento, perto de 1640/45 mas não fui bem sucedida.
Em Coja, naturalidade de João Monteiro, Faustina da Costa pais de Maria da Costa, apenas encontrei dois registos de nascimento de duas filhas de Gaspar João/Maria da Costa (imagem 97 e 109) que, não sei se têm alguma relação. Tinha esperança de pelo menos, encontrar o nascimento da Faustina, já que se trata de nome invulgar,
Pela mensagem que trocou com o confrade Lourval, vejo que há desenvolvimento destas investigações.
Não encontro a outra parte da mensagem que fala de Maria da Esperança b 15/1/1595(onde?) que será mãe de Gines Ribeiro e filha de um Gines da Costa? Casada com quem? Onde?
Da sua resposta ou da do confrade Lourval depende mais um avanço na minha árvore.
Já agora, tem alguma indicação de onde virá o apelido "Biscaia" que usa o Manuel Lopes Biscaia, neto de Manuel Francisco Furtado de Mendonça?
Manuel Lopes Biscaia é neto paterno de Sebastião Gonçalves (S.Gião) e Maria Lopes Lobo (Sandomil). Dos 5 filhos que consegui apanhar deste casal, existe pelo menos um que também tem o mesmo apelido - Manuel Lopes Biscais Lobo - b 1/1.1679 em S. Gião cc Isabel da Cunha de Sandomil em 9/2/1706.
Haverá alguma ligação com os Biscaias de Valezim?
Junto uma listagem com 4 gerações que consegui apanhar destes "Lobos" de Sandomil
Descendants of Francisco Lopes LOBO
1 Francisco Lopes LOBO Born: Abt. 1630 in *Oliveira Hospital - S. Gião
. +Maria MARQUES Born: Abt. 1630 in *Sandomil
.... 2 Maria Lopes LOBO Born: 6/Outubro/1658 in *Sandomil
........ +Sebastião GONÇALVES Born: Abt. 1650 in *Oliveira Hospital - S. Gião m: 8/Maio/1677
.......... 3 Águeda Lopes Born: 4/Fevereiro/1677-78 in S. Gião
.......... 3 Manuel Lopes Biscaia Lobo Born: 1/Janeiro/1678-79 in S. Gião
.............. +Isabel da Cunha Born: 24/Abril/1686 in Sandomil m: 9/Fevereiro/1705-06
................ 4 Maria Lopes Born: 6/Abril/1714 in S. Gião
................ 4 António Lopes Born: 25/Setembro/1716 in S. Gião
................ 4 Águeda Lopes Born: 27/Novembro/1720 in S. Gião
.......... 3 [2] Sebastião LOPES Born: 10/Outubro/1681 in *Oliveira Hospital - S. Gião , p 2
.............. +Catarina Gonçalves Born: Abt. 1684 in Unhais
................ 4 Manuel Born: 15/Maio/1702 in Unhais
................ 4 Maria Born: 1/Novembro/1704 in Unhais
................ 4 Maria Born: 11/Janeiro/1710-11 in Unhais
................ 4 Victória Lopes Born: 3/Fevereiro/1713-14 in Unhais
.................... +José de Matos Born: 25/Outubro/1713 in Unhais m: 31/Agosto/1745
................ 4 Maria Lopes Born: 29/Abril/1716 in Unhais
................ 4 [1] João (do castelo) Lopes Born: 4/Julho/1718 in Unhais
.................... +Isabel Fernandes Born: 11/Julho/1711 in Unhais m: 24/Agosto/1745
................ *2nd Wife of [1] João (do castelo) Lopes:
.................... +Isabel da Serra Born: 23/Setembro/1711 in Unhais,m: 26/Fevereiro/1770
.......... *2nd Wife of [2] Sebastião LOPES:
.............. +Isabel ANTUNES Born: 25/Dezembro/1707 in *Cebola,m: 6/Janeiro/1732-33
................ 4 Manuel Lopes BISCAIA Born: 22/Setembro/1733 in *Unhais , p 67
.................... +Teresa FERNANDES Born: 26/Setembro/1726 in *Unhais, p 18.m: 12/Agosto/1759
................ 4 [3] António da Costa Born: 29/Outubro/1734 in Unhais
.................... +Maria Joana Fernandes Born: Abt. 1734 in C Baixo,m: 11/Novembro/1754
................ *2nd Wife of [3] António da Costa:
.................... +Brísida Rodrigues Born: Abt. 1764 in Paúl,m: 12/Fevereiro/1793
................ *3rd Wife of [3] António da Costa:
.................... +Gerarda Maria Born: 11/Junho/1762 in Paúl, m: 26/Setembro/1794
................ 4 Maria ANTUNES Born: 16/Fevereiro/1736-37 in *Unhais , p 93
.................... +Manuel de CARVALHO Born: 15/Junho/1734 in *Unhais , p 71,m: 26/Dezembro/1756
................ 4 Alexandre Lopes da Costa Born: 23/Abril/1739 in Unhais
.................... +Paula Maria de Carvalho Born: 1/Julho/1754 in Unhais m: 2/Maio/1775
................ 4 Rosa Maria de Jesus Born: 20/Agosto/1741 in Unhais
.................... +João de Carvalho Born: 5/Dezembro/1749 in Unhais, m: 21/Setembro/1775
.......... 3 Maria Rodrigues Born: Abt. 1685 in S. Gião
.............. +Pedro de Gouveia Born: 25/Fevereiro/1671-72 in S. Gião, m: 13/Setembro/1698
.......... 3 Agostinho Lopes Born: 24/Agosto/1690 in S. Gião
.... 2 Manuel (padre) Lopes Lobo Born: 3/Setembro/1659 in Sandomil
.... 2 Bernardo Marques Lobo Born: 26/Janeiro/1666-67 in Sandomil
.... 2 João Lopes Lobo Born: 2/Julho/1669 in Sandomil
Com os Meus cumprimentos
Raquel Diogo
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RE: Furtado de Mendonça, de Cebola
Cara Raquel Diogo:
Parece que encontrámos aqui mais um parentesco. Encontrará aqui no Fórum muitas intervenções sobre estes nossos ascendentes comuns. Para lá das pessoas que já referiu, há alguns dados adicionais.
Gens Ribeiro será muito provavelmente o Gens, filho de Bernardo Ribeiro e Maria da Esperança, crismado em Arganil a 12.05.1622.
Segundo informações que me foram fornecidas por Eduardo Osório e José Caldeira, Maria da Costa foi baptizada a 24.09.1635 em Coja e tinha um irmão, o Padre Manuel Monteiro, cuja habilitação permite conhecer os respectivos avós: os paternos são Pedro Fernandes e Helena Monteiro, e os maternos António Garcia e Francisca Vicente, casados a 25.02.1601 em Arganil.
Do lado de Isabel Antunes não consegui avançar muito. Era filha de Manuel Francisco e Ana Francisca André, ambos de Cebola, casados em Casegas a 28.02.1658, neta paterna de Domingos Francisco e Maria Antunes, e neta materna de António Afonso e Maria André. Não encontrei os registos de casamento dos avós, que poderão ser anteriores ao início dos registos de Casegas em 1620. António Afonso faleceu a 10.01.1649.
Quanto à família de Sebastião Lopes nada posso acrescentar, infelizmente.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Furtado de Mendonça, de Cebola
Caro parente Rui Pereira
Pois é, mais um parentesco!
Muitíssimo obrigada pelos novos nomes que me indicou e que acrescentam mais uns 10º e 11ºs avós, tanto do lado de Arganil e Coja como de Casegas.
Do lado de Casegas são a dobrar pois além de Isabel Antunes, também descendo da irmã Ana Francisca.
Quando será que posso começar a retribuir estas informações com algumas das minhas pesquisas?
Com os meus cumprimentos
Raquel Diogo
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Famílias de Monte Redondo, Folques
Caro Rui Pereira,
Nas minhas leituras na paroquia da Benfeita, encontrei o casamento de Isabel Simões, filha de Simão Antunes e de Beatriz João, Pardieiros, Benfeita, com Francisco Thomé, filho de Thomé Pires e de Domingas Luis, de Monte Redondo, Folques, em 08.10.1617 (imagem 38).
Um irmão, Jerónimo Simões casa em 01.06.1620, em Folques (imagem 72), com Isabel Antunes, filha de Bartolomeu Pires e Francisca Fernandes, Monte Redondo, Folques.
Alguns anos antes, António Dias e Isabel Fernandes, dos quais não conheço nem ascendência, nem casamento, mas que posteriormente foram morar para os Pardieiros, baptizam a filha Maria em 19.08.1612, em Folques (imagem 6), tendo como padrinhos: António Miguel e Maria João, Monte Redondo.
Na paroquia da Benfeita, o referido casal tem, do que conheço:
António (Fernandes), b.20.04.1614. PP, Simão Fernandes, morador no Monte Redondo, Folques, Arganil e Isabel Afonso, mulher de António Miguel, do Monte Redondo, Folques, Arganil (imagem 22);
Cecília (Dias), b.05.01.1617 (imagem 58). PP, António Miguel e Francisca João, mulher de Simão Fernandes
Todos do Monte Redondo, freguesia de Folques;
Ana, b.31.12.1621 (imagem 45). PP, António Miguel e Francisca João, mulher de Simão Fernandes, moradores no Monte Redondo
Neste último ano, António Dias, filho de Lourenço Luís e Maria Jorge, do Monte Redondo casa com Maria Francisca, filha de Francisco João e Maria Lopes, na Benfeita, 03.05.1621 (imagem 40).
Na sua base de dados terá alguma informação sobre estas famílias?
Os casais, Simão Antunes e Beatriz João e António Dias e Isabel Fernandes são meus antepassados.
Excelente passagem de ano e um 2011 com muita saúde e felicidade
são os desejos deste seu primo e confrade,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Monte Redondo, Folques
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Infelizmente, não tenho tanta informação sobre as famílias que refere como desejaria ter.
Mesmo assim, o momento da sua intervenção neste tópico não podia ser melhor, pois acabei ontem mesmo de organizar os dados relativos à minha mais recente campanha de pesquisas nos registos de Folques, freguesia em que tenho um grande número de ascendentes. Já tinha notado a sua referência, no tópico do Porto da Balsa, às freguesias vizinhas da Benfeita, onde curiosamente não tenho ascendentes documentados e da Cerdeira, onde tenho alguns ascendentes.
De António Miguel e Isabel Afonso nunca encontrei o casamento, mas aparecem baptismos de filhos a partir de 1613. Pelo menos três filhos chegam à idade adulta:
- Marcos Pires, que casa a 06.02.1642 em Folques com Maria Marques, da Mancelavisa (Folques);
- Ana Antunes, que casa a 05.02.1653 em Folques com Manuel Lopes, da Valbona (Arganil);
- Isabel Afonso, que casa a 14.10.1649 em Folques com António Jorge, do Picadouro (Pombeiro da Beira).
Ana Antunes e Isabel Afonso (filha) são ambas minhas tias por afinidade. Os próprios António Miguel e Isabel Afonso serão certamente meus familiares, pois o Marcos Pires acima citado é um de três que nascem no Monte Redondo entre 1606 e 1614, sendo que dos outros dois um é meu antepassado (filho de Miguel Pires e Domingas Luís) e o outro é meu tio (filho de Miguel Simões e Cecília Dias). O nome Cecília é muito comum na Benfeita (orago: Santa Cecília), pelo que suspeito que esta minha antepassada tenha lá origem, eventualmente nos Pardieiros onde há uma Cecília Dias (cc Pedro Simões) que teria idade para ser mãe dela... mas de quem se documenta uma filha Cecília Simões.
Pela mesma época há no Monte Redondo mais um António Miguel, que talvez seja afinal o mesmo: casa a 31.01.1610 em Folques com Ana Francisca, do Salgueiro (Folques), e não tenho mais referências dele. Poderá enviuvado rapidamente e ter ido casar cerca de 1612 a outra freguesia com Isabel Afonso.
De Lourenço Luís e Maria Jorge já tinha referenciado o filho António com o casamento que refere, e posso acrescentar um outro filho: Marcos Luís, que sendo já viúvo (de Maria Pires, f. Pedro Jorge e Isabel Fernandes, de Folques), casa a 14.02.1616 na Benfeita com Catarina Nunes, do Enxudro (Benfeita), filha de Diogo Gonçalves e Maria Nunes.
Também o casamento de Francisco Tomé e Isabel Simões já constava da minha base de dados. Como saberá, Francisco era viúvo de Isabel Fernandes, f. Fernando Anes e Domingas Simões, dos Cepos.
Domingas Luís, mãe de Francisco Tomé, faleceu a 01.01.1610, conforme indicado nos registos de Folques com uma anotação insólita: "nesta casa e neste mesmo dia houve dois casamentos e um baptizado desta mulher e acabadas estas festas e faleceu depois de ter visto missa (?) pela meia-noite" (M1, i101).
De Francisco Tomé e Isabel Simões registo a existência de uma filha, Maria Francisca Simões, que vivendo no Monte Redondo casa a 09.06.1642 em Folques (com dispensa de 4. grau de consanguinidade) com António Fernandes, da Nogueira (Arganil), filho de Pedro Gaspar e Domingas João. Desta linha de Maria Francisca Simões acabam por descender alguns meus familiares próximos por um ramo que passa de Folques a Casegas cerca de 1800.
Com votos de um Feliz Ano Novo,
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Monte Redondo, Folques
Caro Primo Rui Pereira,
Muito obrigado pela resposta e pelos dados que disponibilizou.
O "início tardio" ( :) ) dos registos paroquiais de Folques não nos permite recuar e estabelecer o tipo de relação das famílias de Monte Redondo. Não tenho dúvidas que Isabel Fernandes e António Dias, que baptizaram em Folques e na Benfeita, têm relações as famílias de Monte Redondo... Mas, qual?!
Nos registos - certamente variados - do Mosteiro de Foques haverá algum fio solto que permita estabelecer as referidas ligações?!
Os nossos Soares, da Cerdeira, que passaram a Casegas e depois a Silvares, têm relações com a Benfeita, descendentes de Manuel Fernandes Soares - sobre o qual lhe enviei a seguinte mensagem:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=252938#lista
Bem como a mensagem que enviei ao estimado confrade Eduardo Osório:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=253711&fview
Nos registos dos meus antepassados é muito interessante a ligação entre as famílias de Moura (da Serra) e do Valado, dos paroquiais de Avô, com os lugares da Benfeita, Relva Velha e Monte Frio, por um lado, e com a Cerdeira, por outro.
Neste último caso, por exemplo:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=259268&fview
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
Link directo:
RE: Famílias de Monte Redondo, Folques
Caro Primo Rui Pereira,
Nos RP da Benfeita, imagem 131, 19.08.1646, encontrei Pedro Simões, filho de Miguel Simões e Cecília Dias, do Monte Redondo, a casar com Maria Nunes, filha de Manuel Dias e Cecília Simões.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
Link directo:
RE: Famílias de Monte Redondo, Folques
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
De facto eu já tinha referenciado esse casamento, que aumentou muito as minhas suspeitas de ligação entre as Cecílias Dias do Monte Redondo e dos Pardieiros. Tenho os seguintes filhos para cada uma delas:
Nos Pardieiros:
Pedro Simões cc Cecília Dias. Filhos:
- Cecília Simões cc (Benfeita 18.02.1607) Domingos Álvares, do Pisão (Coja), viúvo de Antónia Dias.
- Manuel Simões cc (Benfeita 08.11.1610) Maria Pires, do Sardal.
- Maria Simões cc (Benfeita 27.01.1613) João Nunes, da Benfeita.
- Isabel Simões cc (Benfeita 03.10.1614) Domingos Dias, da Esculca (Coja).
- Pedro Simões cc (Benfeita 15.11.1615) Maria Nunes, do Enxudro.
No Monte Redondo:
Miguel Simões cc (Folques 29.09.1613) Cecília Dias. Filhos:
- Marcos Pires, b. 23.07.1614, cc (Folques 09.04.1646) Iria Gomes, de Folques (viúva de Simão Miguel).
- Maria Miguel Gomes, b. 15.09.1616, cc (Folques 28.01.1652) António Gomes, de Folques (filho do primeiro casamento de Iria Gomes, acima).
- Pedro Simões, b. 09.06.1619, cc (Benfeita 19.08.1646) Maria Nunes, da Benfeita.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias da Benfeita, Arganil
Caro Primo Rui Pereira,
Muito obrigado pela sua resposta. Peço desculpas pela resposta tardia...
A Maria Nunes que cc Pedro Simões, em 19.08.1646, é filha de Manuel Dias (da rua) e de Cecília Simões. Deste casal tenho levantados 16 filhos. Dos quais, 6 Marias. Duas destas, pelo menos, chegaram à adultas: Maria Manuel e Maria Nunes.
Um dos filhos é o Padre Manuel Simões, f.24.11.1649, Benfeita. Tem alguma informação sobre este sacerdote?
Um outro filho, André Simões, cc Maria Fernandes, é pai de Catarina Fernandes, 2ª mulher de Marcos Quaresma, Coja, que casam na Benfeita em 12.1.1632.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Confrade,
Um dos meus ramos, descendentes dos meus 10ºs avós, Manuel Gaspar e Paula Dias, da freguesia da Benfeita, entronca com a família Correia Matoso e com os Quaresmas.
Solicito a sua ajuda no esclarecimento das relações que entretanto estabeleci e informações sobre a inquirição de génere do Padre Manuel Correia, se as tiver, filho de Manuel Pereira e Maria Correia.
No 1º caso, penso, de acordo com os dados que disponho, que Maria Correia - 4(III), baptizada em Coja, em 1632, filha de Gaspar Correia e de Maria Matoso, cc Manuel Pereira, b.16.10.1636, Benfeita, filho de Simão Pereira e Ana Gaspar. Neto paterno de Silvério Pereira e Maria Simões e materno de Manuel Gaspar e Paula Dias. Não tenho o casamento.
Manuel Pereira e Maria Correia são pais do Padre Manuel Correia; de Maria Correia, b.28.12.1662 (padrinhos: Manuel Nunes, da Cerdeira e Maria Matosa, mulher de Gaspar Correia, de Coja); Ana Correia, b.21.01.1665 e Isabel Correia, b. 01.09.1669 (Padrinho: Manuel Frois, de Coja). A relação é ainda validada com o seguinte facto: Manuel Pereira, da Benfeita, conjuntamente com Catarina Matosa, mulher de Marcos Pires, de Folques, é padrinho de Maria, filha de Manuel Frois e de Ana Correia em 08.07.1666 (Coja, i242). Não é de admirar, por isso, que os filhos de Marcos Pires e Catarina Matosa - João Correia e Mónica Correia - tenham contraído matrimónio com gente da Benfeita, terra onde residiam os tios.
No 2º caso, a irmã gémea de Ana Gaspar, Cecília Dias, b.08.12.1609, filhas de Manuel Gaspar e Paula Dias, foi a 1ª mulher de Marcos Quaresma, de Coja, que ficou no lugar da Benfeita, casando 2ª vez, com Catarina Fernandes, filha de André Simões e Maria Fernandes, e sobrinha do Padre Manuel Simões, da Benfeita, dando início aos Quaresmas da Benfeita.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira,
Através da leitura das mensagens deste tópico reparei que é descendente dos Correia Matoso. Como escrevi na mensagem que deixei no presente tópico, os meus parentes ligaram-se aos Correia Matoso:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=268519#lista
No sentido, de alargar a informação que tenho sobre os meus ascendentes, desejava saber se tem alguma informação sobre a inquirição de génere do Padre Manuel Correia.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Infelizmente não tenho dados sobre o seu ramo Correia, mas parece de facto tratar-se da mesma família.
Como terá lido em outras mensagens deste tópico, eu descendo dos Correia Matoso por Catarina Matoso Correia cc Marcos Pires. Também sou descendente de Miguel Luís, irmão de Marcos Pires.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira,
Muito obrigado pela atenção.
Um abraço,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira,
Já deve ter esta informação, mas como está relacionada com os Pereira da mensagem anterior deixo-lhe estas ligações à Folques:
António Pereira (Tio do Manuel Pereira que cc Maria Correia), filho de Silvério Pereira e de Maria Simões, Luadas, Benfeita cc Domingas Francisca, filha de Simão Luís e de Maria francisca, Bocado, Folques, em 15.02.1652 (i200)
Manuel Pereira (Primo), filho de António Dias e de Maria Pereira, Luadas, Benfeita cc Maria Marques, filha de Simão Fernandes, já defunto, e de sua mulher, Maria Marques, Monte Redondo, Folques, em 22.02.1672 (i309)
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Dos dois casamentos que refere eu só conhecia o segundo.
Posso acrescentar, relativamente a Manuel Pereira, que ele casou segunda vez a 12.11.1696 em Folques com Maria Nunes, do Monte Redondo, filha de João Nunes e Catarina Antunes, das Torrozelas, tendo deste segundo casamento nascido Ana Nunes, que casou em Folques a 22.02.1724 com António Fernandes, do Monte Redondo, curiosamente trineto de Pedro Simões e Cecília Dias, dos Pardieiros.
Por outro lado, do primeiro casamento de Manuel Pereira com Maria Marques houve pelo menos uma filha, Maria Marques, que casou com Gregório da Costa, do Monte Redondo (não devem ser confundidos com outro Gregório da Costa, da Mancelavisa, cc outra Maria Marques, do Alqueve - os Gregórios são primos direitos), deles havendo quatro filhas que casaram entre 1715 e 1728.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Fernandes Rodriguez:
Desculpe-me de só hoje lhe responder, mas tive de rever os meus apontamentos para lhe dar uma resposta consistente.
1.º caso
Não tenho qualquer indício que Maria Correia - 4(III) tenha casado, embora saiba que chegou à idade adulta por ter figurado como madrinha num baptismo que não tenho presente de momento.
Parece-me, no entanto, perfeitamente possível esse casamento com Simão Pereira. Um irmão deste - António Pereira - também casou em Folques em 15-2-1652 e deixou descendência na freguesia.
Nunca estudei o casal Manuel Pereira - Maria Correia e por isso também nunca consultei as habilitações do padre Manuel Correia. Creio que essas habilitações possam ser decisivas para aclarar a filiação de Maria Correia, sua mãe.
Também não sei qual o parentesco entre Ana Correia (mulher de Manuel Fróis de Brito), embora esse parentesco venha referido em termos vagos na habilitação do Ldº João Correia de Moura, de Pinheiro de Coja, neto de Marcos Pires e de Catarina Matoso Correia. Talvez esta última possa ser irmã daquela Ana Correia.
2.º caso
Quanto à descendência de Marcos Quaresma, viúvo de Cecília Dias, tenho conhecimento e está tratada em «Raízes da Beira», de Eduardo Osório, no título de «Quaresmas, de Coja, outros», § 3.
Vou ficar atento em especial ao primeiro caso, pois ajudará ao entroncamento de alguns Correias desentroncados da Benfeita.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Confrade José Caldeira,
Muito obrigado pela sua resposta e pela atenção que lhe dedicou.
Como não encontrei o casamento entre Manuel Pereira e Maria Correia, que deve ter ocorrido por volta de 1658/1660, não posso identificar, com toda a certeza, a ascendência de Maria Correia, mas os factos relatados na mensagem que lhe enviei permitem avançar com esta hipótese. Obviamente que a habilitação do Padre Manuel Correia, filho de Manuel Pereira e Maria Correia permitiria validar esta relação e as respectivas ascendências.
Não encontrei descendência de Marcos Quaresma (e o respectivo casamento) com Cecília Dias, filha de Manuel Gaspar e Paula Dias. Estes dados não estão disponíveis, pois infelizmente nos RP da Benfeita, Mistos, 1605-1668, não existem os registos de baptismo entre 1626-1629, nem os 1653-59 (o que possivelmente permitirá explicar a ausência de registo de baptismo do Padre Manuel Correia). Também não encontrei os registos de casamento de 1628 (data provável do referido casamento).
Em termos familiares, não podemos esquecer que Simão Pereira e Ana Gaspar, pais do referido Manuel Pereira eram cunhados de Marcos Quaresma, de Coja, pois Cecília Dias e Ana Gaspar eram irmãs gémeas, baptizadas em 08.12.1609.
O apelido Pereira na Benfeita surge com o casamento de:
1. Silvério Pereira, de Teixeira (Augua dalte, Aguadalte?!, Teixeira), filho de Manuel Simões (possivelmente da Benfeita) e Violante Pereira, que cc Maria Simões, das Luadas, Benfeita, filha de Simão Fernandes e Catarina Pires, em 30.04.1607, na Benfeita.
Silvério, ainda solteiro, em 18.02.1607 (i4), filho de Manuel Simões, foi padrinho de Manuel, filho de António Francisco e Aniera Antunes, do casal da Derea, Benfeita. Este registo reforça a minha hipótese que Manuel Simões é natural da Benfeita, onde era conhecido, e que o apelido Pereira veio de Auqua dalte (!? Não encontrei referências actuais sobre este lugar. Tem algum conhecimento sobre a sua localização?).
Deste casal tenho a seguinte descendência:
2. Maria Pereira, b.15.04.1608, que cc António Dias, das Luadas, filho de Diogo Dias e Maria Gonçalves, em 01.09.1645;
2. Miguel (Pereira), b.08.10.1609;
2. Simão Pereira, b.08.10.1610, já referido e que segue em 3. Moradores no Pai das Donas;
2. Manuel Pereira, que cc Maria Gaspar, irmã da já referida Ana Gaspar, em 03.10.1639, Benfeita. Isto é, dois irmãos casam com duas irmãs;
2. Ana (Pereira), b.28.04.1622;
2. António Pereira, que cc Domingas Francisca, filha de Simão Luís e de Maria Francisca, Bocado, Folques, em 15.02.1652
3. Manuel Pereira, b.16.10.1636. O nosso Manuel Pereira...
3. Maria Pereira, b.16.12.1638, que cc Simão Fernandes, Moura, em 20.08.1662;
3. Cecília Dias, b.24.09.1643, que cc João Fernandes, da Relva Velha, filho de João Fernandes e Ana Fernandes - que penso (hipótese) serem naturais de Avô, onde casam em 30.05.1638 -, em 13.09.1666, Benfeita;
3. Ana Gaspar, que cc Manuel Fernandes, da Relva Velha, irmão do anterior, em 15.09.1669, Benfeita. De novo, dois irmãos com duas irmãs;
3. Paula, b. 25.04.1649;
3. Simão Pereira, b.09.02.1655, que cc Isabel Nunes, do Caratão, Teixeira, filha de Francisco Luís e Isabel Antunes, em 17.08.1677, Teixeira.
Para além das habilitações do Padre Manuel Correia, estou bastante interessado nas inquirições de génere do Padre Manuel Simões, tio de Catarina Fernandes (2ª mulher de Marcos Quaresma), filha de André Simões e Maria Fernandes e neta paterna de Manuel Dias da rua e de Cecília Simões, da Benfeita. Tem alguma informação sobre este Padre, que deixa capela e falece em 24.11.1649 (i137)?
Em relação à Ana Correia, mulher de Manuel Fróis de Brito, de acordo com os dados disponíveis, a minha opinião é convergente com a sua, isto é, seria irmã da Maria Correia e da Catarina Matoso Correia, pelo que entendi.
Renovo os meus agradecimentos pela sua atenção.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Confrade José Caldeira,
Por engano, reenviei-me a minha resposta. Peço-lhe para ler a mensagem de 16-01-2011, 22:02.
As minhas desculpas!
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Apenas para um esclarecimento rápido relativo aos nomes de alguns lugares em que manifestou dúvidas, os nomes actuais são:
Água de Alte, Teixeira
Dreia, Benfeita
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Como informação complementar, e atendendo às datas que indica, o casamento de Manuel Pereira e Maria Correia deve ser um de muitos que caem no hiato existente nos casamentos de Folques entre 1658 e 1670, aproximadamente.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira,
Como sempre, bem informado!. O meu muito obrigado!
Abraços,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira,
Que pontaria!! Alguém andou "ao papel" naqueles anos!! :))
Já tinha tentando em Folques, mas de forma pontual. Agora entendo a razão do meu insucesso!
Um grande abraço,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros Primos José Fernandes Rodriguez e José Caldeira:
Relativamente a Ana Correia, há um dado que praticamente comprova a sua filiação em Gaspar Correia e Maria Matoso: o casamento (Folques 18.02.1734) de Bernardo José de Almeida com Jacinta Luísa da Costa indica uma dispensa de terceiro grau de consanguinidade, ou seja, bisavós em comum.
Bernardo José de Almeida era de Coja, filho de José da Costa de Almeida, de Penacova, e de Ana Correia de Sequeira, de Coja; neto paterno de António da Costa de Almeida e Mariana Machado; neto materno de Manuel Fróis de Brito e Ana Correia.
Sendo o pai de Bernardo originário de Penacova, é lógico procurar a ascendência comum na família materna, isto é, um de entre Manuel Fróis de Brito e Ana Correia será filho de bisavós de Jacinta Luísa da Costa, cuja lista é totalmente conhecida conforme se pode ver nos números 8-15 do costado abaixo. E a coincidência de apelidos é óbvia:
1. Jacinta Luísa da Costa
2. Jacinto da Costa, o Novo
3. Catarina Matoso Correia
4. Jacinto da Costa
5. Ana Gomes
6. Marcos Pires
7. Catarina Matoso Correia
8. Gregório da Costa
9. Maria Nunes
10. João Gomes, o Velho
11. Maria Pires Fernandes
12. Miguel Pires
13. Domingas Luís
14. GASPAR CORREIA
15. Maria Matoso
Note-se ainda que, de todos os bisavós de Jacinta Luísa, apenas Gaspar Correia e Maria Matoso são de Coja, sendo todos os restantes moradores na freguesia de Folques (8-9 na Mancelavisa, 10-11 na Póvoa e 12-13 no Monte Redondo).
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Pontaria... A quem o diz! Com mais de 80 antepassados documentados na freguesia de Folques, estou constantemente a esbarrar naquele hiato.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira,
Neste caso, a lógica não é uma batata! Tanto o apelido, bem como a localidade, suportam a referida relação.
De acordo com esta constatação, não teria nenhuma lógica convidar Manuel Pereira, da Benfeita, para padrinho de Maria, filha de Manuel Frois e de Ana Correia em 08.07.1666 (Coja, i242), ou o referido Manuel Frois de Brito ser convidado para padrinho de Isabel, filha de Manuel Pereira e Maria Correia, em 01.09.1669, Benfeita (i09, Mistos, 1666-1738), se não existisse a relação familiar que estamos a analisar.
Abraços,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros Rui Pereira e José Caldeira,
Das filhas de Manuel Pereira e Maria Correia tenho o casamento de duas:
Ana Correia, b.21.01.1665, cc Bento Marques, de Pomares, em 04.11.1710, filho de Nicolau Marques e Ana da Fonseca;
Isabel Correia, b. 01.09.1669, cc Jorge Dias, em 18.05.1690, Benfeita, filho de Jorge Dias e Maria Gil. Como já é do vosso conhecimento, uma filha deste casal, Ana Teresa Correia cc José Marques da Fonseca Castelo Branco, na Benfeita, 06.11.1735 (i29).
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Fernandes Rodriguez:
Sobre Água de Alte já o nosso Primo Rui Pereira o elucidou.
Em relação aos seus antepassados Manuel Pereira e Maria Correia, da Benfeita, conheço apenas uma filha:
Isabel Correia cc Jorge Dias n. Benfeita, filho de Jorge Dias e de Maria Gil, e destes conheço os 2 filhos seguintes:
- André Correia n. Benfeita cc (Benfeita 25-1-1720) Domingas Madeira n. Dreia, Benfeita, filha de Bento Nunes e s.m. Domingas Madeira.
- Ana Teresa Correia n. Benfeita cc (Benfeita 6-11-1735) José Marques da Fonseca Castelo Branco n. Pomares, fº de José Mendes Castelo Branco e de Maria Marques, de Pomares; n. p. de Paulo de Gouveia e de Paula Mendes; n. m. de Nicolau Marques e de Ana da Fonseca.
Até agora tinha-os desentroncados.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Muito obrigado pela sua resposta.
Não sei se reparou, mas Bento Marques, que casa com Ana Correia, é tio materno de José Marques da Fonseca Castelo Branco e tio por afinidade de Ana Teresa Correia. Assim se explica o referido casamento...
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Confrade José Caldeira,
Em contacto com o AUC, encontrei o processo do Padre Manuel Correia, filho de Manuel Pereira e Maria Correia. É de 1679.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Confrade e Parente José Fernandes Rodriguez:
Óptimas notícias nos dá. Um processo de 1679 tem de certeza o nome dos avós. É o que nos falta para confirmar a filiação de Maria Correia.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Confrade e Parente José Caldeira,
Pois é! Mas, apenas nas férias poderei dar um salto até Coimbra. Vou tentar pedir fotocópias do processo, mas se o preço for muito elevado, fica para um levantamento pessoal/manual. Outra hipótese, é a de pedir ao nosso Confrade Pedro França. Mas, com a procura que apresenta a sua enorme disponibilidade em ajudar todos os confrades, nem sequer tenho coragem em avançar com tal pedido!
Os serviços do AUC têm sido prestimosos e eficientes. Informaram-me, ainda, do processo do padre António Nunes, filho de Belchior Francisco e Isabel Nunes, 1647, de Covas (Tábua?). Este padre falece em Coja, em 30.08.1658 e é dado como da Benfeita. No mesmo ano e mês, em 19.08.1658, em Benfeita, falece a mãe, Isabel Nunes. Um processo à analisar...
Logo que tenha notícias, escrevo.
Os meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José F. Rodriguez:
Se entretanto eu for ao AUC não deixarei de dar uma vista de olhos no processo, que interessa a muita gente.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José caldeira,
Obrigado pela sua disponibilidade. Hoje recebi a resposta do AUC e as fotocópias simples do processo importam em 82,78 euros (incluindo 23% de IVA). Pelo valor monetário deve ser um processo, no mínimo, volumoso!
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Em relação a este ramo, o nosso confrade Pedro França fez o favor de ver a IG do Padre Manuel Correia. como pode ver no seguinte link:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=272140#lista
Com base nesta ligação é perfeitamente correcto assumir que a Maria Correia é a que tem como baptizada em 1632, em Coja, bastante mais nova do que o marido, Manuel Pereira, que foi cc Maria Gaspar em 03.10.1639, também com descendência na Benfeita.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Fernandes Rodríguez:
Muito obrigado pela informação, que vem confirmar a sua dedução.
Aproveito para agradecer também a pesquisa ao Pedro França, bem como à «ponte do Carnaval» que lhe permitiu disponibilidade para nos ajudar.
Um abraço,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Caldeira,
Em consonância com o exemplo que muitos dos confrades dão, nomeadamente no meu caso, o Primo, o Pedro França, o Rui Pereira, o Gabriel Santos, a Raquel Diogo, o Edmundo Simões, o Manuel da Silva Rolão, o Joaquim Nogueira, entre muitos outros, para além do já saudoso - como muito bem diz a prima Raquel! - Eduardo Osório, o nosso fórum é uma plataforma de troca de ideias, opiniões e informações que em muito me enriquece, permitindo o aprofundamento das "nossas" linhas familiares através de um trabalho colectivo. Neste caso, o antigo ditado tem toda a razão de ser, a união faz a força ou, mais modernamente, o todo é maior do que a soma das partes!! :)
Um grande abraço,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Caldeira:
Aproveitando a boa notícia dada pelo Primo José Fernandes Rodriguez, aproveito para informar alguns dos resultados da minha própria ponte de Carnaval no AUC:
Ana Gomes, mulher de Manuel Fernandes Carvalho, era de facto irmã do Padre Manuel Gomes. Tal facto está esclarecido através da referência constante da habilitação de João da Costa, neto materno de Ana, onde se diz que sua mãe é "sobrinha direita do Padre Manuel Gomes, já defunto, cura que foi desta freguesia".
Por sua vez, existe a habilitação do Padre Manuel Gomes, da Póvoa de Folques, onde se indica que ele era filho de João Gomes e Isabel Antunes, neto paterno de João Gomes e Maria Fernandes, e neto materno de João (sic, mas é Gião) Antunes e Isabel Vaz.
Está portanto feito o entroncamento da (minha) Ana Gomes c. c. Manuel Fernandes Carvalho com a (sua e minha) Ana Gomes c. c. Jacinto da Costa. São tia e sobrinha.
Um abraço do (mais uma vez) primo,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Fernandes Rodriguez:
Ao consultar os paroquiais de Coja encontrei por puro acaso um registo que creio lhe interessará (imagens 40-41 do misto 1):
Coja, 15-04-1578
- Manuel Simões, f. que foi de Simão Afonso, morador na Água de Alte, freg. Teixeira.
- Violante Pereira, f. Pedro Garcia e Cecília Pires, moradores nesta vila.
Testemunhas: António Fernandes almoxarife, Francisco Nunes, Gaspar Fernandes Beltrão, Gaspar da Silva, Marcos Brás.
Um abraço,
Rui Pereira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira,
Mais uma vez as suas pesquisas são uma dádiva! O meu muito obrigado! Mais um avanço, pois se tratam dos meus 12º avós.
Como o filho deste casal, Silvério Pereira, ainda solteiro, tinha sido padrinho de baptismo na Benfeita, assumi hipoteticamente que o Manuel Simões seria da Benfeita e a Violante Pereira seria da Teixeira. Estou sempre a apreender que a realidade genealógica/histórica é muito mais surpreendente do que as hipóteses que se possam colocar!
Aproveito a oportunidade, para lhe pedir mais um favor. Se encontrar nos seus registos ou pesquisas futuras um Francisco Martins cc Isabel Pires, Domingos Martins cc Lúcia João/Nunes ou Manuel Martins cc Ana Gaspar, da Benfeita, nomeadamente com origem na Relva Velha, no século XVII/XVIII, não se esqueça de me avisar. Os paroquiais da Benfeita não permitem validar a relação que certamente existe entre o 1º e º 2º...
Abraços,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Rui Pereira:
Muito obrigado! Eu já tinha a fraternidade entre Ana Gomes e o Pe. Manuel Gomes, mas não sei como lá cheguei.
Talvez tenha sido informação do nosso confrade e seu primo Jorge de Brito e Abreu. Mas não tinha a filiação deles.
E também desconhecia que as 2 Anas Gomes eram tia e sobrinha.
Já tinha sabido dos seus êxitos na ponte carnavalesca e quem o viu no AUC também me disse que, depois de o Primo ter saído, encontrou documentação interessante sobre Folques. Mas isto é só para lhe aguçar o apetite. Ele depois lhe dará notícia do que encontrou.
Um abraço,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Zé Caldeira
Tive oportunidade de passar pelo AUC na sexta-feira e confirmei o que o primo já suspeitava, sobre os meus Pereiras de Moura. A ascendência que dá como provável, está absolutamente correcta.
Assim, segue a ascendência da minha 6ª avó Maria Pereira de Moura, completando os dados já transmitidos amávelmente por si:
1- Maria Pereira de Moura, n. Salgueiral b. Coja 10/10/1707 casou em Coja a 29/1/1720 com António Dias Madeira Valente
2- Manuel Pereira de Moura, n. Coja (foi viver com o pai e os irmãos para as Secarias, quando o pai enviuvou)
3- Maria Antunes, n. Salgueiral, b. Coja 10/8/1671
4- Manuel Pereira, n. Secarias ou Coja, morador nas Secarias. Casou em Arganil em 20/11/1656 com
5- Maria Antunes, n. Arganil
6- Manuel Luís, n. Salgueiral
7- Maria Antunes, n. Folques
8- João Pereira, n. Coja, lavrador "farto", morador na Secarias
9- Escolástica Castanheira, n. Secarias
10- António Gonçalves, n. Arganil
11- Maria Antunes, n. Arganil
12- Simão Luís, n. Salgueiral
13- Ana Simões, n. Salgueiral
14- Sebastião Antunes, n. Folques
15- Isabel Antunes, n. Folques
20- João Gonçalves, mor. em Arganil
21- Isabel Luís
22- João Dias, mor. em Arganil
23- Catarina Dias
Este último casal, vai mais uma vez ao encontro do que sujere (que o apelido Moura, virá dos Dias de Moura de Arganil), já que num outro tópico, o nosso confrade Pedro França, fala deste casal como sendo pais de João Dias de Moura, de Arganil. Sabe alguma coisa mais sobre este casal? e sobre os Dias de Moura de Arganil e da sua ligação aos Castanheiras de Moura, de Espariz?
Um grande abraço
João R. Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo João Caldeira:
Óptimo trabalho! E ficamos mais duas vezes parentes.
Seguem várias árvores esquemáticas dos meus apontamentos.
1> João Dias = Catarina Dias (MEUS ANTEPASSADOS)
--- 2> Simão b. Arg. 20-12-1594
--- 2> João Dias de Moura = Ana Caldeira de Lemos § A.98 (MEUS ANTEPASSADOS)
--- 2> Mateus b. Arg. 28-9-1600
--- 2> Maria b. Arg. 2-10-1605 (ESTA é a sua Maria Antunes n.º 11)
1> João Luís sapateiro = Isabel Dias ms. Arg.
--- 2> Leonor Luís n. Arg. = Arg. 15-4-1574 c. João Pires (não será Pimenta?)
--- 2> Margarida Luís n. Arg. = Arg. 15-4-1574 c. Lourenço Álvares n. Vilarinho
--- 2> Isabel Luís n. Arg. = Arg. 8-7-1586 c. João Gonçalves n. Arg.
--- --- 3> António crism. Arg. 19-2-1602 pelo Bpº de Martíria (ESTE é o seu António Gonçalves n.º 10)
Descendência de João e Escolástica (que eu tinha e que estava incompleta):
1> João Pereira = Escolástica Castanheira ms. Sec. (de quem eu desconhecia a ascendência e que também são meus ANTEPASSADOS através da Micaela abaixo)
--- 2> Francisca n. Sec. b. Arg. 4-10-1624
--- 2> Manuel Pereira n. Sec. f. Sec. 22-4-1703 = Arg. 20-11-1656 c. Maria Antunes n. Arg. § A.317
--- --- 3> Maria Antunes = Secarias 4-9-1684 c. Manuel Garcia n. Secarias § S.1
--- --- 3> Miguel Pereira n. Sec. f. 23-5-1726 = (1) Quitéria Ferreira n. S. Martinho da Cortiça f. Sec.17-1-1694 = (2) Maria Antunes n. Sarzedo f. Sec. 20-5-1713 < António João e Maria Antunes
--- --- --- 4> (1) Manuel b. Sec. 13-2-1687 f. Castelo de Vide (21 e 22-11-1705)
--- --- --- 4> (1) Maria b. Sec. 14-11-1688 f. 23-9-1701
--- --- --- 4> (1) Catarina b. Sec. 27-5-1691
--- --- --- 4> (1) Cosme Pereira n. Sec. b. 7-10-1692 f. 6-5-1743 = Sec. 21-12-1739 c. Maria Rodrigues Urgeira n. Sec. § S.22
--- --- --- 4> (2) Amaro Pereira n. Sec. b. 6-4-1698 f. Sec. 8-2-1718 = Sec. 5-11-1716 c. Isabel Dias n. Sec. § S.18
--- --- --- --- 5> Martinho b. Sec. 19-11-1717
--- --- --- 4> (2) Maria b. Sec. 7-5-1704
--- --- --- 4> (2) Micaela Pereira Castanheira n. Sec. b. Sec. 15-5-1707 = Sec. 8-11-1733 c. António Caldeira n. Sec. § S.3 (MEUS ANTEPASSADOS)
--- --- 3> Pe. André Pereira de Moura f. Sec. 16-1-1735 c/ttº
--- --- 3> Catarina Pereira f. Sec. 10-3-1736 pp. Coja 24-5-1711
--- --- 3> Martinho Pereira, soldado pago, ausente desde 1679 (dado como morto em 1709) f. em batalha no Reino de Castela (9-7-1708) c/ttº
--- --- 3> João f. 6-3-1701
--- --- 3> António (dado como morto em 31-7-1723 por estar ausente há mais de 30 anos)
--- 2> Cosme Castanheira n. Sec. b. Arg. 27-10-1636 = Paradela da Cortiça 12-5-1658 c. Maria de Gouveia n. Paradela < António Pires e Antónia Fernandes de Gouveia
--- 2> Maria n. Sec. b. Arg. 20-10-1638
--- 2> Ana n. Sec. b. Arg. 18-4-1641
--- 2> Teresa n. Sec. b. Arg. 25-7-1644
Já está habituado às minhas abreviaturas e vai-me desculpar.
Ainda a propósito do seu António Dias Madeira Valente, adianto que vai ter notícias dele na próxima «Raízes & Memórias». E mais não digo para não estragar o efeito de «suspense» ao artigo sobre a Comenda de São Miguel de Coja do nosso Primo e Confrade Fernando d'Abranches Correia da Silva.
Quanto aos Dias de Moura e ao casal João Dias e Catarina Dias, continuo sem saber mais nada.
Abraço amigo do
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo José Caldeira
Muito obrigado por mais estas informações, bastante preciosas para mim, e lá vem mais um duplo parentesco.
Deixou-me ansioso para ver mais um capítulo da "Comenda de S. Miguel de Coja". No próximo jantar, conto não faltar, pelo que aguardo com expectativa.
Um grande abraço
João R. Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Primo Zé Caldeira
Infelizmente na última sexta-feira não pude, como esperava, estar presente no jantar-tertúlia, pelo que a minha curiosidade para saber novidades sobre o António Dias Madeira Valente (no artigo da Comenda de São Miguel de Coja, do nosso confrade e primo Fernando d'Abranches Correia da Silva), aumentou bastante.
No entanto a razão desta mensagem é outra, pegando na sua mensagem (a que estou a responder), verificamos que não sabemos quem é (melhor dizendo de quem é filha) a Cecília de Abranches (minha 9ª avó), primeira mulher do Manuel da Costa Fatela, sabemos apenas que é de Vinhó, freguesia de Vila Cova de Sub-Avô, informações fornecidas pelos paroquiais de Coja.
Ora, consultando o "Raízes da Beira", do saudoso Eduardo Osório, na página 159 do volume I, no título de "Abranches de Vila Cova de Sub-Avô", encontarmos um registo que corresponde como uma luva à citada Cecília: no § 5 nº 4 - Manuel de Abranches, n. 1608 e morador em Vinhó, surge como filha (5-) Cecília, b. a 22-11-1642, sem mais notícias.
Podem ser a mesma pessoa ou não, mas cronológicamente (e geográficamente) encaixam na perfeição.
Diga qualquer coisa
Um grande abraço
João R. Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro amigo José Caldeira,
Enviei-lhe hoje mensagem para o seu endereço de correio electrónico com notícias dos Neves e Sousa.
As histórias de família voltam a fazer sentido!
Abraço,
Miguel Noutel
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RE: Famílias de Arganil e Coja (Matos Tavares)
Caro Senhor Ângelo,
Não sei a informação que agora lhe apresento é já do seu conhecimento ou não mas no âmbito de pesquisas que me encontro a fazer sobre a família Melo, com ligações à Figueira da Foz, encontrei um registo de batismo, de 1757, em que a criança se chama João, filho de João Pacheco D'Albuquerque e Melo, natural de Coimbra e de D. Anna Joaquina de Azeredo (ou Azevedo), natural de Lisboa, neto materno de João Pacheco Fabião, natural de Coimbra e de Margarida D'Albuquerque da Cunha e Melo, natural de Alpedriz, então comarca de Castelo Branco. O procurador do padrinho foi Manoel Pacheco Fabião D'Albuquerque e Mello.
Cumprimentos,
Inês Pinto
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Estimado Consócio Senhor Dr. José Caldeira,
Encontrei neste Forum, com grande interesse, a sua menção a Manuel de Mendonça de Negreiros, nascido em Condeixa-a-Nova. Acontece que este Manuel de Mendonça de Negreiros entronca no meu ramo de Mendonças de Condeixa-a-Nova, que há muito tempo, em boa verdade, tento desvendar… Será que me poderia dar mais informações sobre este ramo?!...
Manuel de Mendonça de Negreiros aparece como proprietário em Condeixa-a-Nova (na monografia sobre Condeixa-a-Nova de Augusto Santos Conceição) e encontrei-o como padrinho nos registos paroquiais de Condeixa-a-Nova desde 1688 até, pelo menos, 1700.
Manuel de Mendonça de Negreiros era filho do primeiro casamento do capitão Manuel Cristóvão de Negreiros, nascido em Condeixa-a-Velha, em 1644, com Isabel Domingos (o segundo casamento foi com Maria Travassos Sarinha, em Condeixa-a-Nova, em 1677).
O capitão Manuel Cristóvão de Negreiros era filho de Jorge Cristóvão e de Isabel Gomes, moradores em Boi Velho, Condeixa-a-Velha, possivelmente neto materno de Luís de Aguiar e de outra Isabel Gomes, moradores em Condeixa-a-Nova, falecidos ambos em 1651, e bisneto também por parte materna de Francisco de Mendonça.
Francisco de Mendonça faleceu em Condeixa-a-Nova, em 1590. No registo paroquial de óbito consta que “deixou sua fazenda a sua mulher em sua vida e que fizesse uma obra no hospital deste lugar que era já obrigação doitrem e que abuticava para se não poder vender o seu bacelo dos Silveiras”. Poderá ser, portanto, que entronque nos vários cruzamentos descritos nas genealogias clássicas entre Mendonças e Silveiras, mas não está fácil de demonstrar…
Muito grato,
E com muito amistosas saudações,
Alexandre de Mendonça
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Prof. Alexandre de Mendonça:
Gostei muito de receber esta sua mensagem.
A minha participação acima já tem alguns anos.
A informação é toda resultado de investigação de minha autoria, excepto precisamente no parágrafo em que refiro os Mendonças de Negreiros, ou seja:
«Rita Maria Angélica Augusta Tavares Barata de Lima * Celavisa 1-10-1748 cc (Góis, Capela da Quinta da Lavra 17-11-1767) Dr. João Barata de Figueiredo e Nápoles * Góis + 23-5-1853, filho do Dr. Manuel Barata de Figueiredo e Cunha Mendonça, Cav. O. Cristo, Morgado da Lavra em Góis, e de sm D. Isabel Maurícia Velez de Nápoles * Águeda, np de Manuel de Mendonça de Negreiros * Condeixa-a-Nova e de D. Felicitas Maria de Figueiredo * Várzea Grande, e nm de António Velez de Castelo-Branco Barreto e D. Francisca Mariana de Nápoles Lemos e Meneses ** Águeda. Tiveram geração, em que se continua o Morgado da Lavra (parte dessa geração está descrita no fim do 2º vol. do Arquivo Histórico de Góis).»
Esta parte foi retirada da citada revista «Arquivo Histórico de Góis», que se publicou entre 1956 e 1971, de que era director, editor e quase exclusivo colaborador o dr. Mário Paredes de Nogueira Ramos, já falecido. Há pouco tempo, a Câmara Municipal de Góis reeditou esses volumes. Possivelmente ainda estarão à venda na autarquia.
Digo isto, porque eu apenas extraí a parte que se ligava à família da minha mensagem e pode haver mais informaçãoes que interessem aos seus estudos.
Curiosamente, há no concelho de Góis uma família Travassos, que se ligou à minha família e que apareceu em Góis nos finais do século dezassete. Logo nas primeiras gerações começam a usar «Travassos Sarinho». Nos princípios contam-se vários meios-cirurgiões entre os seus membros e actualmente há bastante médicos. Devem transportar um «gene da Medicina»...
A sua mensagem trouxe-me uma hipótese de buscar as origens em Condeixa.
Se não conseguir adquirir a reedição do Arquivo Histórico de Góis, diga-me e poderei fornecer-lhe fotocópias.
Com os melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Estimado Consócio Senhor Dr. José Caldeira,
Muito obrigado pelos suas valiosas informações.
Não haverá grande dúvida de que os seus Travassos Sarinho, de Góis, descendem de Maria Travassos Sarinha, filha de João Travassos (de Faria), e de Ana Henriques, recebidos em Condeixa-a-Nova em 1636 (Condeixa-a-Nova, Mistos 1, 0470.tif), neta paterna de Manuel Barreto e de Maria Pereira, e neta materna de Paulo Fernandes e de Isabel Henriques.
Maria Travassos Sarinha foi recebida em primeiras núpcias com Rodrigo de Bulhões em Condeixa-a-Nova em 1658 pelo padre António Saro (Condeixa-a-Nova, Mistos 1, 0485.tif), e casou segunda vez com o capitão Manuel Cristóvão de Negreiros, também em Condeixa-a-Nova, em 1677 (Condeixa-a-Nova, Mistos 1, 0499.tif).
De facto, pesquisei com obsessão os registos paroquiais de Condeixa-a-Nova, e tomei nota ocasional de outros Saros (embora não tenha recolhido esta informação sistematicamente):
Em 1553 aparece como madrinha em Condeixa-a-Nova uma Catarina, filha do Saro (Condeixa-a-Nova, Baptismos 1, 0014.tif).
O Licenciado Gaspar Saro (?) é padrinho de baptismo de um Gaspar, filho de Luis de Aguiar e Isabel Gomes (curiosamente meus antepassados) em Condeixa-a-Nova, em 1608 (Condeixa-a-Nova, Baptismos 1, 0160.tif).
Morreu Maria Sarinha em Condeixa-a-Nova em 1616, filha de Domingos Pires (Condeixa-a-Nova, Mistos 1, 0077.tif).
Maria Sarinha, filha de Jorge da Costa e de outra Maria Sarinha, casou em Condeixa-a-Nova, em 1632, com o Licenciado Francisco Simões (Condeixa-a-Nova, Mistos 1, 0464.tif).
Morreu Fernão Saro em Condeixa-a-Nova em 1634 (Condeixa-a-Nova, Mistos 1, 0094.tif)
Gaspar Saro casou com Maria Pinheira em Condeixa-a-Nova em 1651 (Condeixa-a-Nova, Mistos 1, 0483.tif), menciona-se o abade Paulo Saro.
Ainda de acordo com as minhas notas, Gaspar Saro, o padre António Saro, João Travassos e Maria Travassos aparecem várias vezes como testemunhas nos registos paroquiais desta altura em Condeixa-a-Nova.
Também encontrei vários Saros em Montemor-o-Velho, freguesia de Santo Varão.
Assim, Cristóvão Fernandes Saro, filho de Cristóvão Fernandes e de Maria Jorge, casou com Maria Gonçalves em Santo Varão, em 1621 (Santo Varão, Mistos 1, 0291.tif).
Filipa Sarinha e Ana Sarinha, irmãs deste Cristóvão Fernandes Saro, aparecem como madrinhas várias vezes nos registos paroquiais coevos de Santo Varão, bem como Pero Saro, “rendeiro da renda do Senhor Bispo”.
Por favor note que estas notas foram registadas de forma não sistemática, e não as confirmei agora.
Com muito amistosas saudações,
E votos de Boas Festas!
Alexandre de Mendonça
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Prof. Alexandre de Mendonça:
Desculpe a demora a responder.
Muito obrigado por todas estas preciosas informações. Estou certo que me vão ajudar muito na busca das origens dos Travassos Sarinhos, de Góis.
Se ainda não conseguiu obter o "Arquiovo Histórico de Góis", diga-me, pois posso enviar-lhe fotocópias das páginas que referem os mendonças Negreiros.
Bom Ano Novo!
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Estimado Consócio Senhor Dr. José Caldeira,
O Arquivo Histórico de Góis existe no catálogo da BN, vou tentar consultar lá, se não conseguir pedir-lhe-ei ajuda,
Obrigado,
E votos de Bom Ano Novo!
Alexandre de Mendonça
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Estimado Consócio Senhor Dr. José Caldeira,
Ainda duas notas sobre Saros.
Estive a rever na BN o interessante e útil livro Condeixa-a-Nova, de Augusto Santos Conceição (a 2ª edição, organizada por José Maria Gaspar, de 1983).
Na pp. 67, no subtítulo Solar dos Cunhas, menciona D. Mécia Sarinha da França, cc Francisco Pires da Cunha, século XVI, descreve a descendência.
Na pp. 246, no subtítulo Da Arrocha, menciona Pedro Saro da Cunha e descendência.
Um abraço amigo,
Alexandre de Mendonça
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RE: Costas de Paiva, de Coja
Caro Senhor Rui ,
Voce fala aqui sobre un casal
Isabel Da Costa cc Joao MArques.
Sao eles de Folques ? o perto .... se voce tiver otras informacoes ?
Cumprimentos
Germain Gomes
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Bom dia José Caldeira,
Vi esta mensagem sua muito antiga neste tópico e noto que é um grande conhecedor das famílias desta região.Tenho raizes em Vila nova do Ceira e gostaria de conhecer melhor os meus antepassados que viveram na Várzea. Tenho feito pesquisa através dos assentos paroquiais disponíveis online mas nem sempre são muito legiveis
Será que tem alguma informação acerca de Leocádia Gomes da Silva (1791, Azenha, Pombeiro,filha de Manuel Gomes da Silva e de Áurea de S. Bernardo Correia da Azenha) que casou com Estanislau Rodrigues de Carvalho (no principio do seculo 19) e do filho Luis Rodrigues de Carvalho que casou com Jacinta de Jesus Garcia (natural da Monteira) em 1852
Também gostaria de saber se tem informação relativa ao Padre Venâncio Gomes da Silva que foi pároco na Várzea de 1941 a 1876 (penso que era irmão da Leocádia). Relativamente aos ascendentes da Leocádia já consegui ir ate´ 1528 mas quanto aos seus descendentes que viveram na várzea é que ainda tenho algumas falhas
Obrigada
Cristina Oliveira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Cristina Oliveira:
Muito obrigado pela sua mensagem.
Realmente, tenho dedicado alguma da minha investigação genealógica á sua família, especialmente aos Brandões das Fronhas (São Martinho da Cortiça) e aos ramos de Pombeiro da Beira, Vila Nova do Ceira e Midões, particularmente ao célebre João Brandão.
Inicialmente publiquei um artigo n'«A Comarca de Arganil» em 1991. Depois, um desenvolvimento em «Raízes & Memórias» n.º 23 - revista da Associação Portuguesa de Genealogia - de 2007. Finalmente fiz um artigo para a revista «Arganília» n.º 25 – III sérue (2012), em que trato mais profundamente o seu ramo, descendente de Leocádia Gomes da Silva, onde encontro 2 ou 3 Oliveiras, e certamente um será o seu.
D. Leocádia Gomes da Silva nasceu na Casa da Azenha em Pombeiro em 1791 e casou com seu primo coirmão Estanislau Rodrigues de Carvalho (viúvo), nascido na Sarnadela, Pombeiro em 1782, barbeiro-cirurgião muito afreguesado para os lados da Várzea de Góis, filho de Manuel Rodrigues de Jesus, da Sarnadela, e de Angélica Maria da Silva, da Azenha, neto paterno de Manuel Rodrigues, de Botelhas, São Domingos da Castanheira (de Pêra), e de Luísa de Carvalho, da Sarnadela, e materno de António Gomes, da Azenha, e de Maria de Santana, da Sarnadela. Viveram em Arganil e na Várzea de Góis (hoje Vila Nova do Ceira), onde era pároco (depois de o ter sido em Covas, Tábua) o Padre Venâncio Gomes da Silva (Azenha 1795 - Várzea Grande 1876), de quem J. M. Dias Ferrão, no seu «João Brandão», diz ter deixado muitos Venanciozinhos na Várzea.
Leocádia e Venâncio foram 2 (respectivamente a nona e o décimo-primeiro) dos 19 filhos do do bacharel Manuel Gomes da Silva, muitos anos juiz de Pombeiro, e de sua mulher D. Áurea Maria de São Bernardo Correia, etc.
Um bisneto do seu Luís Rodrigues de Carvalho, chamado José Barata Garcia e comerciante em Vila Nova do Ceira, casou em primeiras núpcias em 1906 com D. Maria dos Prazeres Baeta, minha parente por ser descendente dos Motas de Arganil. O filho único deste casal casou com uma senhora de Arganil, minha parente relativamente próxima.
Se possui a a referida revista Arganília, gostaria muito que me confirmasse se as últimas gerações provenientes de Leocádia estão correctas, dado que as fiz por dedução.
Também gostaria de saber de que ramo descende ao certo.
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Muitíssimo obrigada pela sua mensagem e pela grande ajuda que me deu nesta busca pelos meus ascendentes. Fico muito contente por saber que se tem dedicado à pesquisa genealógica da minha família. Comecei a interessar-me pela genealogia há cerca de um mês atrás porque o meu pai tem o livro de J. M. Dias Ferrão «João Brandão», ao qual eu nunca tinha dado muita atenção mas sabia que havia lá uma referência à minha família. Voltei a reler essa parte por acaso e tentei encontrar algo na net sobre as minhas raizes e assim fui parar à geneallnet e ao fórum onde havia também algumas referências à família. Agora tem sido uma busca incessante, e com a disponibilidade dos arquivos da UC online, temo que se esteja a tornar um “vício”. Já tive também um feedback de Rui Pereira no tópico famílias de Góis que também me está a ajudar com os ascendentes da Áurea e do Manuel (são meus pentavós). Já cheguei ao século XVI pelos registos.. Só tenho é de confirmar alguns.
Afinal até temos alguns parentes em comum. O tio Zé “Pimpão” (José Barata Garcia) que eu ainda conheci mas faleceu quando eu era criança era irmão de minha avó Augusta de Jesus Garcia. Mas penso que era neto de Luís Rodrigues de Carvalho. Luís Rodrigues de Carvalho casou com Jacinta de Jesus Garcia (Várzea, 3 fev 1852) e tiveram, entre outros filhos, em 1854 uma filha Maria (José) que por sua vez casou com António Barata (Várzea, 21 nov 1882) e são pais de minha avó Augusta e de José Barata Garcia (e ainda Amélia, Ermelinda, Raulina, Maria…). Posso confirmar melhor em Agosto quando for de férias para a Várzea (Vila Nova do Ceira), existe um livrinho manuscrito que ficou com a minha tia Ermelinda onde estão registados os nascimentos e óbitos, penso que foi começado pelo Luís Rodrigues de Carvalho. Nós temos casa na Várzea (dos meus avós) e desde que me lembro passo lá o mês de Agosto (e às vezes o Natal) . Tenho uma ligação especial com aquela aldeia/vila e que não é só pela minha ascendência…
Lembro-me bem do primeiro filho do tio Zé, o Eng. António Garcia (o Antoninho como era conhecido na família e da esposa Carminho).
A minha avó Augusta casou com Luiz das Neves (da Sobreira) e uma das suas filhas, Maria Fernanda Garcia das Neves, é a minha mãe. O meu apelido Oliveira vem da parte do meu pai que não tem ascendentes na Várzea. No entanto, a minha tia Amélia casou na Várzea com um senhor de apelido Oliveira, e tenho primos Oliveira da Várzea Pequena (talvez os seus Oliveira)
Tenho procurado o seu artigo na Comarca de Arganil de 1991 no site que está disponível online mas não estou a conseguir encontrar. Pode indicar-me o nº do jornal ou a data para ser mais fácil eu chegar lá? Gostaria imenso de ler os artigos em «Raízes & Memórias» n.º 23 - revista da Associação Portuguesa de Genealogia - de 2007 e na revista «Arganília» n.º 25 – III série (2012). Será possível adquirir estas revistas e como?
Assim que ler a revista Arganília, confirmarei com muito gosto se as últimas gerações provenientes de Leocádia estão correctas. Penso que neste momento quanto aos descendentes da Leocádia já não tenho duvidas no que refere ao meu ramo (Luiz Rodrigues de Carvalho, M. José Garcia e descendentes). Mas também tenho andado à procura dos outros parentes. Tenho alguns dados sobre outra filha da Leocádia (Ana ou Áurea Gomes da Silva). Relativamente aos irmãos da minha bisavó Maria José (Augusta Garcia Fraga e António Rodrigues Lopes de Carvalho, que emigrou para o Brasil) também tenho alguns dados que ainda não confirmei.
Relativamente ao Estanislau já tinha encontrado o registo do baptismo mas não tinha conseguido perceber a filiação ainda não consigo ler muito bem os assentos (com a prática isto melhora!) pelo que agradeço a sua informação. Encontrei também o registo do primeiro casamento mas não encontro o registo do casamento com a Leocádia. Talvez não esteja a procurar no sitio certo. A sua informação de que viveram em Arganil é valiosa, talvez tenham casado lá! Vou procurar em Arganil. Porque também não encontro na Várzea os registos de baptismo dos filhos (Luiz, José e Ana (ou Áurea)).
E já agora uma ultima pergunta? Sou parente do célebre João Brandão? Ou qual é o ramo do qual descendo? Na realidade foi o livro do João Brandão que despoletou toda esta minha curiosidade em conhecer os meus antepassados…
Mais uma vez agradeço imenso a sua atenção e disponibilidade. Estou ao seu dispor para qualquer ajuda/confirmação relativamente à minha ascendência
Melhores cumprimentos
Cristina
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Cristina Oliveira:
Antes de mais, as minhas desculpas pelo silênci, mas estive uma semana sem computador, devido a uma avaria e só hoje ficou pronto.
Tem toda a razão quando diz que isto da genealogia é um vício. Mas muito agradável e enriquecedor. Temos realmente parentes em comum e até talvez algum laço familiar.
Verifiquei com estranheza que é difícil de encontrar os meus artigos n’A Comarca. O motor de busca do site funciona sempre tão bem, mas embirrou com os meus artigos, que se podem encontrar:
Entre 26-10-1991 e 14-11-1991, 4 artigos nas Comarcas números 9744, 9745, 9747 e 9751.
(Como certamente saberá, se quiser copiar o o texto, é menfelizmente, quandlhor usar o internet explorer).
Este primeiro artigo é muito fraquinho. Por isso, tive necessidade de de o refrescar nas Raízes & Memórias e, novamente, na Arganília.
Neste último, desenvolvi bastante os ramos de Pombeiro e da Várzea (cheguei aos seus Pais!), precisamente com a ajuda das notícias de jornal para o séc. XX.
Para lhe explicar como pode conseguir as revistas, agradecia o favor de entrar em contacto comigo (para josecaldeira arroba sapo ponto pt). Isto é válido para o Rui Correia que espero esta a ler esta mensagem.
A propósito Rui Correia e não Rui Pereira. Este tem andado afastado do fórum por motivos da sua carreira académica. E este, tal como a Cristina, descende dos Brandões de Pombeiro. E sim são dos mesmos do célebre João Brandão.
Quanto aos 19 filhos do bacharel Manuel Gomes da Silva (Dr. seria por deferência pelo seu cargo de Juiz) e de D- Áurea Maria de São Bernardo Correia (este Correia é originário de Coimbra), aqui vai a lista completa. Penso não me ter enganado em nenhuma das datas.
Infelizmente, por preguiça, só copiei o respectivo link para a página do AUC on line, o que equivale a «nada» dada a frequência com que os links mudam nos site oficiais.
1 ANTÓNIO GOMES DA SILVA nasceu na Azenha, foi baptizado em Pombeiro a 25-11-1778 e faleceu quando estudava para presbítero.
2 D. TERESA MARIA DA SOLEDADE GOMES DA SILVA nasceu na Azenha, foi batizada em Pombeiro a 19-9-1780 e parece ter ficado solteira, em companhia do irmão vigário.
3 JOSÉ nasceu na Azenha e foi baptizado em Pombeiro a 15-12-1782.
4 D. MARIA DE SANTANA GOMES DA SILVA nasceu na Azenha, foi baptizada em Pombeiro a 17-12-1784.
5 D. PULQUÉRIA GOMES DA SILVA nasceu na Azenha, foi baptizada em Pombeiro a 11-12-1786, c g (Dias Ferreira, Croft de Moura, etc.).
6 FAUSTINO GOMES CORREIA nasceu na Azenha, foi baptizado em Pombeiro a 21-2-1789, c g (Gomes da Silva, Gomes da Silva Canhoto, Barões de Vila Garcia, etc.).
9 D. LEOCÁDIA GOMES DA SILVA nasceu na Azenha, foi baptizada em Pombeiro a 4-2-1791, c g (Sousa Gomes, Rodrigues de Carvalho, Sousa Fraga, Barata Garcia, etc.)
10 LUÍS nasceu na Azenha e foi baptizado em Pombeiro a 9-4-1793.
11 PADRE VENÂNCIO GOMES DA SILVA, foi pároco de Covas, hoje no concelho de Tábua, e mais tarde na Várzea de Góis (actualmente Vila Nova do Ceira), onde deixou geração espúria. Nasceu na Azenha a 13-5-1795 e faleceu na Várzea Grande a 4 7 1876.
12 D. ANASTÁCIA GOMES DA SILVA nasceu na Azenha em Pombeiro a 13-2-1797.
13 D. JOSEFA GOMES DA SILVA nasceu na Azenha a 6-11-1798 e aí faleceu a 16 7 1811.
14 ELIAS GOMES DA SILVA nasceu na Azenha a 5-6-1800, c g?
15 FRANCISCO nasceu na Azenha a 29-3-1802 e faleceu em Pombeiro a 7 7 1816.
16 D. MARGARIDA GOMES DA SILVA nasceu na Azenha a 22-3-1803 e aí faleceu a 13 12 1849, c g (Santana Lopes).
17 FRANCISCO nasceu na Azenha a 9-6-1805.
18 BERNARDO GOMES DA SILVA «o Sapo» nasceu na Azenha a 23-11-1806.
19 ÁUREA nasceu na Azenha a 1-8-1808.
Sobre os registos que não se encontram nem em Pombeiro, nem na Várzea, nem em Arganil, tenho uma sugestão: Covas (Tábua), na medida em que o padre Venâncio se fazia sempre acompanhar de irmãs e irmãos. Aqueles presbitérios deviam ser muito animados…
E por hoje é tudo. Espero não ter sido muito confuso e não ter cometido muitos erros (o computador chegou-me todo desformatado).
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José e Cristina
Obrigado pelo esclarecimento.
O facto de não achar o baptismo do Venâncio pode ser precisamente por ocorrer na altura em que o livro de registos foi trocado (Abril/Maio 1795) e podia ter ficado anotado para posterior registo e que eventualmente foi depois feito fora de ordem (só vendo a inquirição)
Os irmãos que faltavam estão agora identificados.
Quanto aos Franciscos a data de falecimento apontada para o primeiro não será a do segundo? Muitas vezes dava-se de novo o nome quando o anterior já falecera. Faria mais sentido?
Cumprimentos,
Rui Correia
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Afinal continuam a faltar os 7. e 8. o que significa que possivelmente não foram baptizados em Pombeiro.
RespostaLink directo:
RE: Famílias de Arganil e Coja
Meus Caros Cristina e Rui:
O número de filhos foi obtido pela numeração que fiz no artigo da Arganília. Como por lapso saltei 2, o total passa a ser «apenas» 17. Curiosamente, nunca tinha reparado no salto, nem nunca niguém me tinha alertado para o erro. Quer isto dizer que ninguém tem paciência para ler o que eu escrevo....
A D. Áurea tinha filhos com uma cadência regular de 2 anos e entre Faustino e Leocádia não cabe mais nenhum filho.
Peço desculpa pelo erro.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Está então tudo explicado e apenas falta achar o baptismo do Venâncio.
O 1º livro acaba em Março e o seguinte começa em Abril pelo que se ele é de Maio já devia vir no 2º. Mas não o encontro.
Rui
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caros Rui e José Caldeira,
em primeiro lugar as minhas sinceras desculpas ao Rui por lhe ter trocado o apelido. Correia e não Pereira! Nem sei onde fui buscar o Pereira. Mas talvez seja confusão de tantos apelidos a passarem por aqui..;-)
Agradeço mais uma vez pela ajuda que me têm dado nesta minha busca pelas minhas raízes. Conhecem melhor a minha família do que eu!
A Áurea teve 17 filhos!! bate certo pelas minhas contas e do Rui e é suficiente (como é possível uma mãe ter 17 filhos!!!! o nosso primeiro ministro havia de ficar contente!!!) Atendendo a que pelo menos 5 tiveram geração conhecida, sem contar com a geração espúria do Padre Venâncio foi um grande contributo para o aumento do índice da natalidade na época.
Já encontrei os registos de todos (falta o P. Venâncio claro! que permanece uma incógnita mas deve ser o que diz o Rui ... o registo deve estar perdido num outro livro, mas não vou descansar enquanto não o encontrar!) estou a fazer um ficheiro com os registos de todos os meus antepassados o ramo da Leocádia está quase completo encontrei já o registo de nascimento do filho Luíz Rodrigues de Carvalho (meu trisavô) na Várzea em 1824. Mas o casamento da Leocádia com o Estanislau ainda não apareceu. Já fui a Covas, conforme sugeriu o José Caldeira mas nada, vi também na Várzea , em arganil e nada... O que é engraçado nisto tudo é que nós começamos a imaginar a vida que os nossos antepassados tiveram, onde viveram e quando! Quando casaram quantos filhos tiveram! Parecemos uns detectives! (não somos CSI mas PSI=Passado Sob Investigação!). Quanto aos ascendentes da Áurea e do Manuel Gomes da Silva acho que não tenho duvidas pois encontrei-os aqui na base de dados e suponho que alguém tenha confirmado os registos. No entanto ainda vou tentar encontra-los para o meu ficheiro dos Brandões.
Também tenho outros apelidos na família que estou a tentar encontrar mas provavelmente não conseguirei ir tão longe como estes (acho que os Brandões são 13 ou 14 gerações!). Tenho Baratas, Garcias e Neves da zona da Várzea. Mas ainda só vou no principio do seculo 19. Se tiverem alguma informação também agradeço.
Cumprimentos
Cristina
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Já encontrei os seus artigos na Comarca (pelos números foi mais fácil). O meu avô assinava a Comarca lembro-me bem do jornal. Uma pena ter acabado! Já li em diagonal mas vou ler com mais atenção.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Olá Cristina
Vá colocando as suas questões. Se for possível ajudamos.
Alguns de nós temos ligações familiares naquela zona interior do distrito de Coimbra e ao longo dos tempos temos trocado informações/pesquisas pelo que há sempre alguém com uma ou outra indicação.
Cumprimentos,
Rui
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RE: Famílias de Arganil e Coja
boa tarde
ando á procura das raízes dos meus bisavós (Baratas e Garcias) Baratas de sacões (encontrei Maria barata cerca de 1700 ) e de Garcias do Inviando,várzea pequena (1655 Manoel Garcia ) será que alguem tem alguma informação sobre eles?
Obrigada
Cristina Oliveira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Olá Rui,
continuo com as minhas pesquisas O meu ramo dos Brandões está esclarecido e agora ando á procura das raízes dos meus bisavós (Baratas e Garcias) Baratas de sacões (Maria barata) cerca de 1700 e de Garcias do Inviando (várzea pequena) 1655 Manoel Garcia será que tem alguma informação sobre eles?
Obrigada
Cumprimentos
Cristina
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Em 23 de Novembro de 1837, Manuel Caldeira da Costa (filho de José da Costa Caldeira e de Maria de Oliveira Gonçalves - todos originários de Secarias, bispado de Coimbra), casou, em Sesimbra, com Maria Francisca (que era viúva de Manuel Martins, e filha de Francisco António e Maria Josefa); em 1859 Manuel Caldeira da Costa era administrador do concelho de Sesimbra. Fez também investimentos imobiliários e nas armações de pesca, negócios continuados pelo filho, Carlos Caldeira da Costa. A família torna-se a também a líder local do Partido Progressista, ocupando diversos cargos na administração local.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro João Augusto Aldeia:
Curiosa esta sua informação. Há muitos anos que estudo a família Caldeira de Lemos, de Arganil – a que também pertenço – e, de vez em quando, tenho grandes surpresas como esta.
Dou em seguida a ascendência esquemática até aos bisavós de Manuel Caldeira da Costa:
---------------|08> António Fernandes Bispo (*Pousadouros, Mouronho, Tábua
----------|04> José da Costa do Cimo (* Secarias 1726) cc (Secarias 1761)
----------|----|09> Maria da Costa (*Secarias 1691 + 1764)
-----|02> José da Costa Caldeira Homem (* 29-10-1784) cc (7-2-1810)
-----|----|----|10> Manuel dos Santos da Costa (Secarias 1710) cc (Secarias 1736)
-----!----|05> Engrácia Caldeira (* Secarias 1740)
-----|---------|11> Josefa Maria Caldeira de Lemos (* Secarias 1716)
01> Manuel Caldeira da Costa (* Secarias 25-2-1818)
-----|---------|12> José de Távora da Silveira ou José Gonçalves
-----|----|06> José Gonçalves de Figueiredo
-----|----|----|13> Feliciana de Figueiredo e Melo
-----|03> Maria de Oliveira Gonçalves (* Secarias a 9-7-1785)
----------|----|14> Feliciano de Oliveira * Secarias
----------|07> Maria de Oliveira, * Secarias,
---------------|15> Clara Simões * Salgueiral, Coja.
____
Notas:
(01) Secarias é Uma freguesia do concelho de Arganil. Manuel tinha, portanto, 19 anos quando casou em Sesimbra. Era o 5.º de 8 filhos. Era irmão de Joaquina de Oliyeira, casada (Secarias 1852) com José Borges, com filhos, dois dos quais foram para o Brasil. Um destes, Joaquim Borges Caldeira, regressou a Portugal e casou com uma senhora da família Caldeira Brás, de Sesimbra, com muita geração. Possuíam a Quinta da Bela Vista, na estrada da Faúlha em Sesimbra, onde veraneavam e que hoje é uma escola. (Ver na net um interessante trabalho das alunas Beatriz do Bem, Débora Tecelão & Raquel Palma, do 10.º ano – turma B, Escola Secundária de Sampaio, Estrada da Faúlha, Sesimbra, A «História da nossa Escola», 15-3-2005).
(02) Nasceu e casou nas Secarias.
(11) A ascendência da família Caldeira de Lemos é conhecida em Arganil até ao princípio do século XVI.
(12) Depois da iníqua sentença que proibiu o uso do apelido Távora. Os Távoras Monteiros de Azevedo constituíam uma das mais prestigiadas famílias de Arganil.
(13) Igualmente o eram estes Figueiredos e Melo, ligados à família dos capitães-mores Quaresmas da Fonseca, que se extinguiu em 1879 na pessoa da Condessa das Canas.
Carlos Caldeira da Costa teve pelo menos uma filha – D. Amália Caldeira Monteiro – que deu o seu nome a uma rua de Sesimbra e o seu retrato encontra-se nos Bombeiros locais, tudo como homenagem a actos de benemerência. (Informações recolhidas num blog).
Por acaso, o caro João Augusto Aldeia não tem conhecimento se esta senhora deixou descendência e se a família ainda perdura?
Melhores cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
É com grande consideração pelo seu conhecimento (que pude constatar nas inúmeras “mensagens” que se encontram neste e outros tópicos deste fórum) que tomo a liberdade de pedir a sua ajuda no levantamento que tenho vindo a realizar sobre os meus antepassados. (Não tendo qualquer formação nesta área, pelo que é com total empenho, mas amadorismo, que o faço.)
De acordo com uma mensagem sua que encontrei, datada de 2002 neste tópico, julgo que tem na sua árvore genealógica o casal Julião Antunes e Maria Antunes, que casaram em 1676, na freguesia de Mouronho. Tratam-se dos meus 9º avós. Eu descendo da filha Ana Antunes que casou com Marcos João em 1703, na mesma freguesia. Seguindo os descendentes deste casal cheguei até Azere, a Luís Nunes de Britto que veio a casar na Caparica em 1856.
De acordo com o que pude levantar, os pais de Julião Antunes terão sido Sebastião Antunes e Ana Antunes, casados em 1630 mas não consigo recuar mais pois no acento de casamento não estão identificados os seus pais. Não sei se me pode ajudar...
Ficaria muito agradecida!
Melhores cumprimentos,
Ana Val Ferreira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Parente Ana Val Ferreira:
Também descendo do casal Julião Antunes/Maria Antunes através do filho Manuel Antunes que casou com Maria Gomes da Fonseca, de São Fagundo junto a Mouronho. A descendência destes passou ao concelho de Arganil e por lá se manteve.
Estive a rever os meus apontamentos (datados de 1975) e também não consegui recuar mais do que o Sebastião Antunes. Os assentos paroquiais de Mouronho daquela época são muito fracos, em comparação com a generalidade do bispado de Coimbra.
Todos os meus antepassados de Mouronho acabam em becos sem sa´da, à excepção dos Fonsecas que se filiam na Casa de Mouronho.
Continuo a alimentar a esperança que algum dos irmãos do meu Manuel Antunes e da sua Ana Antunes, tenham casado noutra freguesia em que os assentos revelem mais informações.
Gortei de conhecer mais esta parente. Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Parente José Caldeira,
Muito agradecida pela sua mensagem e pela paciência em ir ver os seus registos tão antigos!
Sou novata nestas andanças (só comecei há cerca de dois anos) e pelo que me tenho apercebido tenho a vida muito mais facilitada, uma vez que, agora, quase todos os registos estão on-line. Acho que perdi a emoção que posso perceber nas mensagens que datam de há mais de 10 anos. Sendo os seus de 1975 nem imagino o que seria...
As minhas grandes raízes (pelo lado da minha mãe) estão na Caparica e já cheguei ao limite do possível nos Registos Paroquiais (1612) mas são cruzadas, de quando em vez, com pessoas de outras locais.
Por curiosidade também tenho Avós com o nome Caldeira mas dos Açores (João Rossilhão/Rossilion Caldeira) mas em épocas muito recuadas (por volta de1640 ) e que acabaram por "vir parar" à Caparica...
Percebi que terá sido autor de alguns livros que muito gostaria de conhecer. Pode-me enviar as indicações dos mesmos?
Cumprimentos,
Ana Val Ferreira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Boa tarde.
O casal Amália Caldeira Monteiro e Jacinto José Ferreira Monteiro não tiveram descendência, que se conheça em Sesimbra. O seu nome, para além duma rua, ficou perpetuado no topónimo Vila Amália, que era inicialmente apenas uma pequena habitação rural, típica da burguesia do tempo, propagando-se depois o nome a toda a zona a norte de Sesimbra. O campo de jogos do Grupo Desportivo de Sesimbra é hoje o "Estádio da Vila Amália".
Creio que Jacinto José Ferreira Monteiro seria familiar (irmão ? primo ?) de Maria Eugénia Ferreira Monteiro, que casou com Carlos Caldeira da Costa (filho de Manuel Caldeira da Costa), nas 2ªs núpcias dele.
Os bens do casal Amália-Jacinto, incluindo a Vila Amália, passaram para o casal José Joaquim da Luz Rumina - Maria Amália Caldeira Braz, mas não consigo precisar qual o parentesco desta senhora com a família Caldeira da Costa.
Era uma família de armadores (armações de pesca), as quais entraram em declínio em meados do século XX. O meu avô ainda foi "mandador de terra" de uma das armações (o "Burgau") da empresa Caldeira & Filhos em Sesimbra.
Não conheço ninguém da família que resida em Sesimbra, mas sei que para assuntos relacionados com as suas propriedades, os herdeiros são representados pelo engenheiro Rumina Diniz, de Lisboa.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro João Augusto Aldeia:
Só agora reparei na sua resposta, para a qual não fui notificado.
Agradeço muito as suas preciosas informações, que vêm esclarecer alguns pontos obscuros das minhas investigações.
Carlos Caldeira da Costa parece ter tido 4 irmãs:
- Júlia Adelaide Caldeira, falecida em Lisboa em 1909 e inumada no jazigo de família do cemitério de Sesimbra, que casou com João Joaquim António Brás, de Vila Nogueira de Azeitão;
- Maria da Conceição Caldeira casou com João Baptista de Gouveia, com filhos;
- Maria Emília Caldeira que casou coom ... Fernandes, sem geração;
- Maria do Carmo Caldeira casou com João Inácio de Oliveira, com filhos.
A referida Júlia Adelaide teve os seguintes filhos, nascidos em Vila Nogueira de Azeitão (alguns ligados ao Brasil):
1. Francisco Caldeira Brás casou com Ana das Chagas, com geração;
2. Maria Amália Caldeira Brás casou em Lisboa em 1890 com o Dr. José Joaquim Luz Rumina, médico odontologista e investigador da história de Sesimbra, que não teve filhos deste seu primeiro casamento;
3. Maria da Conceição Brás Caldeira casou com Joaquim Borges Caldeira, natural de Secarias, fez fortuna no Brasil, com geração;
4. Francisca Caldeira Brás casou com José Barbosa Martins, com filhos;
5. Carlos Caldeira Brás casou com Julieta Serôdio e parece terem ido para o Brasil;
6. Emílio Caldeira Brás casou com Francisca Caldeira de Oliveira, que, pelos apelidos, parece ser prima direita, filha da tia Maria do Carmo Caldeira e de João Inácio de Oliveira;
Alguns destes estão ligados à antiga quinta de veraneio no Alto da Faúlha que hoje é uma escola.
Quanto à passagem da Vila Amália da família Caldeira para a família Rumina, tenho uma hipótese que não passa disso mesmo. A filha de Carlos Caldeira da Costa, Amália, que deu nome à Vila, morreu sem filhos. Seria madrinha da prima Maria Amália e tê-la-ia feito herdeira de seus bens? Como a segunda Amália também não teve filhos, os seus bens teriam passado paro o seu viúvo, o Dr. Rumina. Terá sido assim?
Mais uma vez agradeço as suas informações.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Boa tarde,
Perante tanta informação preciosa, gostaria que alguém me ajudasse a obter mais informações acerca dos meus antepassados - Borges e Dias.
O meu trisavô era José Borges, natural de Ponte da Barca, Capitão do Exército que foi para Moçambique, com a mulher Alcina Conceição Fernandes, de Arganil e que era enfermeira no hospital de Arganil. Tiveram 2 filhos, o meu bisavô - José Fernando Borges (Arganil) que casou com Idalina Marques Travassos, da Nogueira, Arganil. Esta minha bisavó Idalina era filha de Alfredo Marques (de Torroselas, Arganil), e de Helena Travassos (de Nogueira, Arganil).
O outro bisavô era Manuel Dias Lopes, que casou com Alzira da Glória Lopes Dias, de Pombeiro da Beira.
Se me pudessem ajudar a ir até mais longe nesta busca, eu agradeço.
Obrigada
Tânia Dias Borges
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Parente Tânia Dias Borges:
Terei muito prazer em lhe dar algumas informações sobre a sua (nossa) família.
O seu bisavô Alfredo Marques era descendente dos Caldeiras de Lemos, daí o parentesco que invoco em cima. Já não me lembro dele, nem da sua bisavó Helena e também não me recordo da sua avó Idalina, mas conheci muito bem os irmãos dela - a prima Silvina, que viveu sempre na Nogueira, o primo Alberto, que também morava na freguesia de Arganil e a prima Ilda, que casou com José Caldeira da Costa, segundo primo do meu pai.
O seu bisavô Alfredo já vem referido no 1.º volume do meu livro «Famílias de Arganil», mas a descendência só irá ser tratada no 3.º volume, a propósito da famía da sua bisavó Helena - os Travassos da Várzea de Góis.
Nesta sua mensagem já aprendi qual a origem dos seus Borges, que nada têm portanto a ver com as muitas famílas desse apelido que há na região.
Depois lhe darei mais informações e espero que também me ajude a completar o seu ramo. Presumo que seja filha do médico, certo?
Muito gosto em conhecê-la.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira:
Agradeço a informação. Duas precisões:
Maria Amália Caldeira Brás foi casada com José Joaquim Luz Rumina, mas que não era médico, e sim armador, e político influente, apodado pelos adversários como "Zé das Festas".
Quem foi médico odontologista e historiador local foi o seu sobrinho, Joaquim Preto Guerra (que também usou Joaquim Rumina), pai da médica Branca Rumina e da actriz Elsa Rumina (filmes: A Canção da Terra, A Rosa do Adro).
José Joaquim da Luz Rumina urbanizou uma zona de Sesimbra, a cujas ruas foram dados os nomes de Amália, Caldeira e Monteiro. Quando estas ruas foram doadas ao Município, em 1923, por Maria Amália Caldeira Braz, foi “com a única condição de ser substituído o nome de rua Caldeira por rua Júlia”, provável homenagem à mãe. Algumas plantas topográficas ainda registaram esta designação, mas o que perdurou foram os nomes primitivos, até que a Câmara, após 1974, reformulou as designações, e concentrou numa das referidas o nome "Amália Caldeira Monteiro".
Maria Emília Caldeira casou com Francisco da Cruz Fernandes, armador, filho de Manuel Fernandes da Cruz (de Tavira) e de Joana Paula Fernandes (de Sesimbra).
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Corrijo um erro da minha anterior mensagem: Quando estas ruas foram doadas ao Município, em 1923, por Maria Amália Caldeira Braz, foi “com a única condição de ser substituído o nome de rua Monteiro por rua Júlia” (e não "rua Caldeira por rua Júlia", como por lapso escrevi).
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Bom dia caro José Caldeira,
É com grande satisfação que recebo a sua mensagem, pois decerto que me trará muita informação sobre a minha família (que pelos vistos é comum).
Sim, sou filha do Fernando Borges, médico.
Já agora, uma correção à minha mensagem anterior, onde escrevi o nome do meu bisavô José Fernando Borges, não é Fernando mas sim José Fernandes Borges.
Estou disponível para ajudar nessa pesquisa, e recetiva a toda a informação que me possa enviar e que me ajude a completar a história familiar.
Obrigada
Cumprimentos
Tânia Dias Borges
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro João Augusto Aldeia:
Muito obrigado por mais estas informações e correcções.
Eu estava realmente a confundir os Joaquins Ruminas, tio e sobrinho. O sobrinho vem mencionado muitas vezes pelo major José de Campos e Sousa, no seu «Processo Genealógico de Camilo Castelo Branco», especialmente ao tratar da Mãe de Camilo, que como sabe, era sesimbrense.
Aliás, o dr. Rumina mantinha uma tertúlia genealógica no seu consultório em Lisboa (no 1.º andar na esquina do Largo Dom João da Câmara para a Rua 1.º de Dezembro), onde o referido Campos e Sousa era presemça habitual, assim como o tenente-coronel Armando de Sacadura Falcão, que eu ainda conheci muito bem e que foi quem me contou isto.
Sobre o Manuel Caldeira da Costa, o primeiro secariense a emigrar para Sesimbra, descobri que um seu irmão também lá se casou com uma senhora natural de Lisboa. Quando encontrar esse apontamento, ponho-o aqui.
Obrigado e cumprimentos.
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Prima Tânia:
Agradeço a sua mensagem.
Já tinha reparado na discrepância no nome do seu Bisavô, mas convenci-me que era eu que estava errado.
Para lhe explicar rapidamente o nosso parentesco, direi que, no princípio do séc. XIX, vivia na Nogueira o casal António Jorge do Santo (ou dos Santos) e Eufrásia Maria de Jesus de Carvalho.
Entre os vários filhos que tiveram, interessam-nos, neste caso, duas: Ana Maria de Jesus Ferreira que casou em 1805 com Joaquim Travassos, natural de Chão dos Santos, Várzea Pequena de Góis, que foram os seus 7.ºs Avós;
e Maria de Jesus Jorge Ferreira que casou em 1808 com João Correia, natural do Sarzedo, meus Trisavós.
Ambos os casais tiveram muita geração.
Este grande desiquilíbrio é justificado, não só pela nossa grande diferença de idades (o meu Pai era de idade aproximada da sua Bisavó Idalina), como também porque do seu lado as gerações sucederam-se mais rapidamente - foram mais «despachados».
Gostaria de lhe enviar mais elementos, mais pormenorizados, mas, para isso, preferia fazê-lo por e-mail. Se concordar, escreva-me para jose (arroba) caldeira (ponto) pt.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira:
a) No Arquivo de Sesimbra encontrei uma escritura de 1922, onde se refere que a Vila Amália passou a pertencer a Maria Amália Caldeira Braz Rumina, "por a ter arrematado em hasta pública no inventário a que se procedeu no Juízo de Direito da referida comarca do Seixal por óbito de Jacinto José Ferreira Monteiro".
b) Manuel Caldeira da Costa casou, em 23-11-1837, com Maria Francisca, filha de Francisco António e Maria Josefa, e viúva de Manuel Martins.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
António Caldeira da Costa (irmão de Manuel Caldeira da Costa) casou em Sesimbra, em 7-11-1842, com Rosalina da Graça Pereira de Castro (filha de pais incógnitos).
RespostaLink directo:
RE: Famílias de Arganil e Coja
Prezado João Augusto Almeida,,
Se por acaso souberes a localidade de naturalidade da Rosalina e puderes fazer a gentileza de aqui informar, fico-lhe muito grato.
Agradeço sua atenção. Abraço fraterno.
Samuel C O Castro
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Samuel C O Castro:
Segundo o assento de casamento, Rosalina da Graça Pereira de Castro era natural e batizada na freguesia do Santíssimo Sacramento da cidade de Lisboa.
Apesar do registo de pais incógnitos, tinja um nome repleto de apelidos.
João Augusto Aldeia
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Prezado João Augusto Aldeia,
Em minha anterior mensagem, peço desculpas por ter trocado seu apelido Aldeia, por Almeida.
Agradeço as informações enviadas.
Em minha base de estudo dos Castros, tenho uma Rosalina Pereira de Castro, cujos dados foram gentilmente fornecidos pelo colega dantasrego, no tópico http://geneall.net/pt/forum/148381/casa-de-cubos-familia-bacelar-cerdal-valenca/#a289587 , na mensagem #288080 | dantasrego | 28 Set 2011 13:35 | Em resposta a: #288055 . Mas creio não tratar da mesma pessoa.
Ratifico meus agradecimentos. Abraço fraterno.
Samuel C O Castro
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro João Augusto Aldeia:
Só agora venho agradecer as suas preciosas informações, porque não fui notificado.
Andei eu a inventar aquela hipótese de herança de madrinha e afilhada e afinal a explicação era mais simples.
Quanto ao casamento de Manuel Caldeira da Costa, já o tinha encontrado nos registos online. É curioso que um rapaz tão novo e de fora tenha casado com uma viúva.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro João Augusto Aldeia:
Muito obrigado por mais esta informação.
Quando andei a pesquisar o baptismo dos filhos de Manuel Caldeira da Costa, encontrei por acaso o baptismo de uma filha do irmão António.
Tratava-se de Maria, nascida a 12-8-1843 em Santiago de Sesimbra e baptizada em casa por se encontrar doente. O registo é datado de 14-1-1844 e encontra-se em «Sesimbra – Santiago Livro B.1839-06-03 – 1847-06-20 Fl.104». Lá vem como mãe a misteriosa D. Rosalina da Graça Pereira de Castro, baptizada em Lisboa, na freguesia do Sacramento e os avós maternos constam como «incertos» ou «encoberto» (não consegui decifrar). Os padrinhos foram o tio paterno Manuel Caldeira da Costa e, procuração, a senhora «Dona Maria Ana Libória Souza Mariz Sarmento assistente na cidade de Lisboa».
O casamento não tem mais informações e não encontrei mais filhos do casal, embora não tenha procurado exaustivamente.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Muito boa noite.
Procuro informação sobre António da Fonseca e Sousa, meu trisavô, professor de música, casado com Emília da Conceição de Carvalho, ambos de Côja. Uma das suas filhas - a mais velha - Adelaide de Carvalho, é a minha bisavó, que casou com José Nunes Sinde, do Barril de Alva.
Será que alguém me pode ajudar?
Muito obrigada
Rute de Carvalho Serra
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Ilustríssimos genealogistas,
Este tópico de discussão é já antigo mas, como só ontem tive conhecimento dele, dado o interesse que têm nas gentes de Arganil espalhadas pelo "mundo", gostaria de lhes deixar aqui um pequeno contributo. Trata-se de pessoas da zona de Arganil que acabaram os seus dias em Senhorim (actual concelho de Nelas) e que encontrei ao pesquisar os meus ascendentes. Os apelidos Dias, Neves e Negrão aparecem nesta discussão mas penso que em nenhum dos comentários apareceu qualquer uma destas pessoas. Admito que, no meio desta longa conversa, eles me tenham passado despercebidos.
Em 5 de Outubro de 1693, João Vaz Monteiro, natural de Senhorim, casa em segundas núpcias com Isabel Dias das Neves, baptizada a 3 de Fevereiro de 1658, natural de Valbom (?), Arganil (paróquia de São Gens). No seu assento de óbito em Senhorim, feito pelo Pe. Manuel Dias Negrão, diz que Isabel Dias das Neves está enterra na capela-mor por ser sua irmã.
Um filho do primeiro matrimónio do referido João Vaz Monteiro, Simão Pais Monteiro, casou em Senhorim, a 28 de Outubro de 1703, com Teresa Dias das Neves, natural de Folques, Arganil, e baptizada a 18 de Fevereiro de 1677. Não encontrei, até ao momento, uma relação directa entre esta Teresa Dias das Neves e a segunda mulher do seu sogro, Isabel Dias das Neves. No entanto, parece haver aqui mais do que uma mera coincidência.
De forma a poder sistematizar melhor esta informação, apresento-a, de seguida, esquematicamente:
1. Manuel Antunes, Barbeiro, e Maria Dias, naturais de Folques, Arganil
Filhos:
a) Teresa Dias das Neves, b. em Folques, Arganil a 18/2/1677, c. em Senhorim a 28/10/1803 com Simão Pais Monteiro (v. 3.a.i)), f. em Senhorim a 5/2/1755.
b) Maria Antunes(?), b. 25/9/1679
c) Teodósio Antunes(?), b. 13/2/1683
2. Manuel Dias e Ana Antunes, naturais de Valbom(?), Arganil
Filhos:
a) Pe. Manuel Dias Negrão, b. em Arganil (?), f. em Senhorim em 1714.
b) Isabel Dias das Neves, b. em Arganil a 3/2/1658, c. em Senhorim a 5/10/1693 com João Vaz Monteiro (v. 3.a)), f. em Senhorim a 26/3/1710.
3. Manuel Álvares e Isabel Moreira, naturais de Senhorim.
Filhos:
a) João Vaz Monteiro, n. em Senhorim em (?), c. em Senhorim a (?) com Cecília Pais (+ 8/12/1687), c. em Senhorim a 5/10/1693 com Isabel Dias das Neves (v. 2.b), f. em Senhorim a 8/3/1719.
Filhos de João Vaz Monteiro e Cecília Pais:
a.i) Simão Pais Monteiro. b. em Senhorim (?), c. em Senhorim a 28/10/1703 com Teresa Dias das Neves (v. 1.a), f. em Senhorim a 8/12/1754.
b.ii) Pe. Manuel Pais Furtado, b. (?), f. em Nelas a 26/12/1750.
Espero que lhes seja útil esta informação e ficar-lhes-ia muito grato se, caso tenham, me passassem mais dados sobre estas famílias. Claro que estarei disponível para trocar mais impressões e dar mais informações sobre os descendentes de algumas destas pessoas.
Melhores cumprimentos,
Francisco Faure
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Francisco Faure:
Em boa hora trouxe para a primeira página este velho tópico, que tão gratas recordações deixou em todos os que nele participámos.
Foi por acaso que encontrei esta sua intervenção, pois não fui notificado, não sei por quê, e como eu possivelmente mais ninguém foi notificado.
Esta família Dias Negrão, cujas referências mais antigas estão na Várzea de Góis (hoje Vila Nova do Ceira), é tratada no nobiliário de Manso de Lima e vem referida em diversas obras, pois está na origem de famílias conhecidas, como os Magalhães Mexias, que de Arganil passaram à Lousã e por lá proliferaram, ou a Casa da Graciosa.
Em Arganil tiveram geração nos capitães-mores Quaresma da Fonseca de Melo Godinho de Bulhões, que se extinguiram em 1879 com a Condessa da Quinta das Canas, e nas suas ramificações nas vizinhas vilas de Góis e Pamapilhosa da Serra-
Paralelamente, aparecem ramos desentroncados, de menor projecção social, como por exemplo o que floresceu na Valbona – é realmente «Valbona», pequena povoação da freguesia de Arganil, mas encostada à de Folques.
A circunstância de os registos paroquiais de Folques serem tardios torna difícil o esclarecimento deste ramo de Negrões, que tudo indica terem vindo por lá.
Este ramo que passou a Senhorim é uma total novidade para mim e agradeço ter partilhado o seu conhecimento.
Cordiais cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
obrigado pelas informações que me dá e pela correcção ao topónimo Valbona - a leitura tinha-me deixado dúvidas e ainda bem que as esclareceu.
Como, por vezes, andamos feitos "baratas tontas" à procura de uma pista ou de um elo perdido, acho que é útil dar a conhecer estes casos. E por outro lado, permite ver a mobilidade de algumas destas gentes.
Pelo menos, como disse, já foi útil para voltar a trazer o tópico para a ribalta de novo!
Melhores cumprimentos,
Francisco Faure
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Prezado Senhor José Caldeira,
É com grande alegria que leio esta sua mensagem! Sou a 5a geração "Sarinho" que temos conhecimento no Brasil e há anos procuramos a origem do sobrenome "Travassos Sarinho", tendo inclusive excursionado para aldeia de Travassos em Portugal em busca de informações (sem sucesso). Partimos das informações do meu avô, atualmente com 98 anos, que recorda que seu avô "Gervásio de Travassos Sarinho" era português e no Brasil mantinha contatos com Alcobaça, em Portugal. Obtivemos informações de que o sobrenome provavelmente seria uma toponímia da aldeia de Travassos, porém a ida a aldeia não nos trouxe informações adicionais.
No Brasil, Gervásio alocou-se em Pernambuco, migrando para o interior onde eventualmente se deslocou para a divisa da Paraíba e com outros fundou a cidade de Umbuzeiro-PB. As gerações espalharam-se entre Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, com algumas migrações mais recentes para o sudeste do país (Vitória - ES).
Meu núcleo familiar descende de Ariosvaldo Travassos Sarinho (meu avô), que tem 4 filhos, 14 netos, 13 bisnetos e 1 trineto. Moramos em Pernambuco e sou um jovem médico - talvez herança do gene da Medicina! Curiosamente temos fortes laços afetivos com Portugal e inclusive iremos agora em Janeiro para Lisboa.
Agradeço as informações compartilhadas. Será de grande valia para pesquisarmos mais sobre nossos antepassados. Aproveito para perguntar onde devemos procurar tais registros: se em concelho dos Góes ou em Coimbra?
Atenciosamente,
Filipe Sarinho.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Li, com interesse, a informação publicada neste post. Gostaria de saber se tem mais informação sobre Julieta Teixeira de Carvalho (1912+1997), designadamente, sobre irmãos. Os pais chamavam-se José teixeira Carvalho e Etelvina Ferreira Carvalho.
Obrigada
Maria Duarte
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Cara Maria Duarte
Muito obrigado pela sua mensagem e pelas novas informações que tão amavelmente me forneceu.
Nada mais sei sobre a referida Senhora. A família que eu tenho estudado é a do Marido, ainda meu parente afastado.
Nunca consegui saber nada mais sobre a família dela. Por acaso não me sabe dizer de onde era natural?
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro confrade José Caldeira,
Talvez me possa ajudar.
Investigo a família Perdigão e também alguns Pessoa que aqui se encontram, nomeadamente Alzira Maria Figueiredo Perdigão.
Precisava de identificar o seu segundo marido João Cabral Pessoa pelo que lhe pergunto, caso saiba, os nomes dos pais do mesmo.
Fico-lhe desde já grato.
Cumprimentos
Jorge Amado Rodrigues
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Bom dia,
Ha alguns dados dos antepassados de Gregorio da Costa, reparo aqui que é originario de muitas da familias aqui referidas. Penso estar as linhas dos Costa de Arganil, como documentado aqui:
http://catalogorbca.cm-arganil.pt/pacwebv3/capas/MFN%2033374.pdf
Mas alguem tem alguma pista? Ou possiveis ligaçoes?
Cumprimentos,
Rui
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Boa noite,
Muitas pessoas aqui parecem ligadas ao Gregorio da Costa (o primeiro). É meu ascendente directo, gostaria se conseguir recuar mais. Ja alguem tentou ligar este Costa a ascendentes deste?
Cumprimentos,
Rui Costa
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Rui Costa,
Eu sou um dos muitos descendentes de Gregório da Costa e Maria Nunes, que terão nascido por volta de 1590. Pelos livros paroquiais de Folques não parece haver hipótese de saber mais. Não conheço qualquer documento adicional sobre os seus possíveis ascendentes.
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro rmfrp,
Obrigado pela pronta resposta. Nao acha que devera estar ligado a esta familia:
http://catalogorbca.cm-arganil.pt/pacwebv3/capas/MFN%2033374.pdf
?
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Caldeira,
Colocou aqui a informação de que:
Augusto de Oliveira Cardoso da Fonseca (Coimbra 30-7-1842 – Lisboa 11-1-1917)
será que me poderia ajudar na identificação da paróquia onde se encontra registado o baptismo?
Cumprimentos,
Nuno Ribeiro
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Nuno Ribeiro
Infelizmente o nosso confrade José Caldeira, ilustre genealogista e homem de bem, com quem tive o gosto de privar algumas vezes, faleceu o ano passado.
Os meus cumprimentos.
José Vasco de Campos
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro Nuno Ribeiro,
O saudoso Confrade José Caldeira não mencionou o local exacto de baptismo mas pelos outros dados que indicou (casamento e baptismo de filha), consegue chegar a essa informação.
Augusto de Oliveira Cardoso da Fonseca será certamente o "Augusto Cardoso" exposto a 30/07/1842 e baptizado como exposto (com registo conjunto com outros expostos) em 03/08/1842 na freguesia de Santa Cruz de Coimbra.
O registo de Baptismo é o 2º do lado esquerdo nesta imagem:
https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=33840&FileID=125350
Não sei como e quando terá sido reconhecido por seus pais mas no seu registo de casamento estes já são indicados e os noivos são inclusivamente dispensados no 2º grau de consanguinidade, confirmando a indicação de serem primos direitos dada por José Caldeira.
O registo de casamento, em Espariz, é o último desta imagem:
https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=46107&FileID=201283
O registo de baptismo da filha Mauricía confirma estes dados e os avós paternos, pais de Augusto, são os padrinhos.
O registo de baptismo de Mauricia está no lado esquerdo desta imagem:
https://pesquisa.auc.uc.pt/viewer?id=46065&FileID=200667
Cumprimentos
João Clímaco Lilaia
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Caro José Vasco de Campos,
Não costumo utilizar frequentemente o site e por isso desconhecia.
Obrigado pelo esclarecimento.
Os melhores cumprimentos
Caro João Clímaco Lilaia,
Obrigado pelo esclarecimento.
Procurei em Santa Cruz e encontrei o registo de baptismo da Maxima da Conceição onde é indicado que é filha de pais incógnitos. Sendo filha de um padre naturalmente que foram baptizá-la fora da paróquia a que pertenciam.
Sendo filhos de 2 irmãos padres, pensei que tivessem registado da mesma forma. Mas como não encontrei nenhum Augusto filho de pais incógnitos registado, na mesma freguesia, que a Maxima da Conceição fiquei em dúvida se teria sido registado na mesma paróquia ou noutra de Coimbra.
Nada melhor que clarificar com quem já tinha encontrado.
Agradeço imenso a explicação.
Com os melhores cumprimentos,
Nuno Ribeiro
José Vasco de Campos
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RE: Famílias de Arganil e Coja
Boa tarde caros Nuno Ribeiro e José Vasco de Campos,
Será que me conseguem informar se alguém retomou o trabalho do ilustre José Caldeira sobre as famílias de arganil, segundo volume?
Segundo me disse na altura estava nas revisões finais para seguir para a edição e era uma pena que se perdesse aquele herculeo trabalho de compilação e investigação.
Se alguém tivesse novidades para partilhar, eu agradecia imenso.
Os meus cumprimentos
Raúl Salgueiral Coelho
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