Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

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Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#314741 | Neida | 03 Oct 2012 21:22

Olá amigos,

Procuro algum historiador que esteja interessado(a) na época de D. Jose I e seu atentado. Eu sou uma antepassada directa das testemunhas principais no Processo dos Távoras. Tenho amassado bastastes informações sobre estes antepassados e estou interessada em saber se alguem está interessado em me ajudar a escrever a historia deste casal. O que eu tenho até agora encontrado indica que este casal foi manipulado e ameaçado para fazer o que o Marques de Pombal queria. Ela foi presa com a familia do Duque de Aveiro e torturada. Dias depois de ela ter sido presa, ele testemunhou contra o Duque. Tenho fontes que posso partilhar para provar estes factos. Agradeço quem quiser entrar em contacto comigp e trocar informações sobre este assunto De facto, estou á procura de um autor com bastante conhecimento de história portuguesa e que gosta de escrever para contar a sua vida de forma imparcial :)

Eneida R. B. Paulo

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RE: Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#314742 | HRC1947 | 03 Oct 2012 21:55 | In reply to: #314741

Cara Eneida;

Os m/ cumprimentos;
"O que eu tenho até agora encontrado indica que este casal foi manipulado e ameaçado para fazer o que o Marques de Pombal queria "....
.... Isso não é novidade para ninguém!.
O Processo foi gerido pelo Marquês, e toda a investigação foi manipulada. O resto basta ler a história.
Está lá tudo, só tem que " ir pelos seus dedos "...

Tudo de bom para si.
Saudações Genealógicas
HRC

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RE: Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#314743 | Neida | 03 Oct 2012 22:00 | In reply to: #314742

OLá HRC

Obrigada pela resposta. Estou interessada em alguem que escreva historia para escrever a história do Salvador e Mariana. Se tiver algum promenor em particular que possa ajudar, agradecia :)

Eneida

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RE: Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#314745 | Neida | 03 Oct 2012 23:13 | In reply to: #314743

Esqueci de dizer que sei o que acontecwu ao Salvador e Mariana depois de Setembro de 1759. Sei tambem o caminho que tomaram depois disso e onde acabaram. O engracado é que esta descendente que fala agora é do concelho de Aveiro. A Mariana e o Salvador fugiram de Lisboa e vieram para Aveiro (Aradas/Verdemilho) depois do Alorna os ameacarem. É interessante aa vida que viveram depois do atentado contra o rei.

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#314747 | HRC1947 | 03 Oct 2012 23:28 | In reply to: #314745

Confreira Eneide;

Se assim o entender, seria útil fazer um resumo alargado dos dados que possui, partindo do inicio, como
é óbvio!...

Gostamos sempre de saber mais.

Cumprimentos
HRC

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RE: Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#314749 | Luis K. W. | 03 Oct 2012 23:35 | In reply to: #314743

E_Neida,
Refere-se "Marianna Thereza" e o seu namorado "Salvador Jozé Durão"?

Os depoimentos («milagrozos depoimentos», segundo o documentos) desses dois no "processo dos Távoras" (documento da Biblioteca Nacional) estão on-line.

Mariana Teresa era natural de Montemor e filha do mestre pedreiro Bernardo Rodrigues e, por aquela altura (17/Dez/1758) tinha 18 anos.

Salvador José era "solteiro, morador na rua de São Jerónimo do lugar de Belém, e Page do Padre Frey António Alia de idade que dice ser de dezenove annos". Recebeu 6000 cruzados pela denuncia.

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#314750 | Neida | 03 Oct 2012 23:48 | In reply to: #314747

1740 - Salbador Antonio Fernadez -Duran nasceu em Noia, Galiza
1740 - D. Mariana Peregrina da Visitação de Queiroz nasceu em Montemor-o-Novo
1750 - Salvador fugiu de seus pais e atracou em Setubal
1750 - Mariana é moça de camara das filhas do Duque de Aveiro
!755 - Salvador é moço de um ourives da Calcada de Santo Andre
1755 -TERRAMOTO
1755 - Ourives morre no terramoto
1755 - Salvador é moço do Fr. Antonio Ala
1759 - Salvador é testemunha n Processo dos Távora
1777 - Salvador foge para Aveiro com a ben,cão de um Mascarenhas depois de ser ameaçado pelo Alornas
1789 - D. Maria Jose Cecilia, filha do Salvador, casa com o capitão Luis Jose Saraiva
1790 = Salvador é dono de uma Nota em Barcelos...

...há mais... :)

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#314751 | Neida | 03 Oct 2012 23:52 | In reply to: #314749

Obrigado Luis. :)

Sei quem são eles. Estou á [rocura de alguem que queira escrever a historia de eles :)

Eneida

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RE: Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#314753 | Luis K. W. | 04 Oct 2012 00:30 | In reply to: #314750

_Neida.
Quais são as fontes desses dados?

Os nomes que estão no manuscrito do PROCESSO dos Távoras (SALVADOR JOSÉ DURÃO e MARIANA TERESA) não parecem ser rigorosamente os mesmos que os seus (Salbador Antonio Fernadez -Duran e Mariana Peregrina da Visitação de Queiroz).

Já leu os depoimentos do Salvador e da Mariana no processo (o livro está on-line)?
É FUNDAMENTAL LÊ-LOS!

Só mais uns comentários:
Diz a Eneida que eles fugiram para Aveiro para fugir à família do Duque ... de Aveiro. E que foram com a benção de um Mascarenhas (o Duque de Aveiro chamava-se José de Mascarenhas).

Veja lá se o livro que vai escrever é um romance histórico, ou um livro de ficção! :-)

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RE: Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#314754 | Neida | 04 Oct 2012 00:49 | In reply to: #314753

Os nomes foram tirados não só do Processo como tambem dos vários registos de baptismos, casamentos e obitos dos individuos da familia, incluindo o processo de habilitação á Ordem de Cristo de Salvador José Joaquim Durão (née Salbador Antonio Joseph Fernandez Duran) onde se pode construir a sua vida. Incluido tambem estão os registos da Galiza e de Evora (da Mariana Teresa) assim como registos de Aveiro e Barcelos e até Cabeçe de Vide em Portalegre onde um filho de Salvador (Salvador Placido Castilho de Queiroz Durão) comprou as Termas da Sulfúria.

Não é ficção. É mesmo história :)

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#314755 | Neida | 04 Oct 2012 01:06 | In reply to: #314753

Só mais uns comentários:
Diz a Eneida que eles fugiram para Aveiro para fugir à família do Duque ... de Aveiro. E que foram com a benção de um Mascarenhas (o Duque de Aveiro chamava-se José de Mascarenhas).

De facto este pormenor é muito interessante. É preciso ver o artigo escrito por Francisco Santana, entitulado Salvador Durão, Denuciante dos Távoras que contem uma carta escrita pela própria mão do Salvador onde ele descreve esta mesma cena onde é acostado pelo Marques de Alorna. Os padrinhos do filho, Salvador Placido foi Felix de Almada Castro e Noronha e D. Ana de Almada Castro e Noronha e os padrinhois da filha Maria Jose Cecilia foram o Exmo. Sr, Marques de Marialva, D. Pedro de Menezes e N. Sra. do Rozário. O padinho do filho Jose foi Sua Majestade, Rei D. Jozé e Nossa Senhora do Rozário por quem tocou o Marqued de Marialva, D. Pedor.

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#314756 | Neida | 04 Oct 2012 01:13 | In reply to: #314755

Desculpem os erros ortograficos. Estou a ficar sem bateria :).....

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#314759 | Neida | 04 Oct 2012 02:23 | In reply to: #314755

Só mais uns comentários:
Diz a Eneida que eles fugiram para Aveiro para fugir à família do Duque ... de Aveiro. E que foram com a benção de um Mascarenhas (o Duque de Aveiro chamava-se José de Mascarenhas).

Desculpem...Devia ter dito de um "Noronha"em vez de "Mascaranhas

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RE: Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#314818 | ajtrigueir | 05 Oct 2012 19:02 | In reply to: #314759

Boa tarde Eneida:

Vi o seu pedido de ajuda em relação aos seus antepassados Salvador José Joaquim Durão e D. Mariana Teresa Xispes de Queiróz, de quem há anos lhe enviei estes dados.

Julgo que conhecerá os dois seguintes trabalhos:

- Francisco Santana, "Nótulas à margem de um processo célebre", in Arqueologia e História, 9ª série, volume IV, Lisboa, 1973 (muito interessante artigo que conta em detalhe toda a história de Salvador Durão, com todos os dados disponíveis)

- Francisco Santana, "Salvador Durão, denunciante dos Távoras", in Olisipo - Boletim do Grupo de Amigos de Lisboa, II série, nº 10 (especial), Outubro de 1999 (artigo complementar do anterior onde se transcreve a carta de Salvador Durão e mais uma escritura de divida que fez em Barcelos).

Gostaria de saber qual a sua relação exacta com Salvador José Joaquim Durão? De qual dos oito filhos vem a sua família? Será que tem ligação a alguma família de Barcelos? Gostaria de conhecer essa ligação, se puder ser...

Nuns manuscritos que achei em Barcelos, da autoria do Dr. António Ferraz, redigidos em 1894, ainda havia memória de que haveria descendentes de Salvador Durão em Barcelos. A história aparece narrada com bastantes detalhes deturpados, como o de fazer de Salvador Durão, sapateiro , e de Mariana Teresa, criada dos Távoras, quando era sim moça de Câmara das filhas do Duque de Aveiro (que de verdade eram Távora pela mãe). Também se confunde a mercê de tabelião em Barcelos, que de facto se deu muito mais tarde, já na chamada "Viradeira", quando se sentiu ameaçado pelo Marquês de Alorna , e se vê obrigado a fugir de Lisboa, para Aveiro e só depois de 1788 para Barcelos. Julgo que também se confunde a identidade de Salvador Durão com a de Tomaz Francisco dos Santos, esse sim avô do tabelião António Silvério dos Santos, o qual veio de Lisboa para Barcelos no reinado de D. José, e foi estanqueiro mór, cavaleiro da Ordem de Cristo e mas que nada me parece ter a ver com o caso dos Távoras, pois já vivia em Barcelos no tempo do Terramoto de 1755.

Aqui vai o excerto do tal manuscrito, que só é interessante por mostrar que possivelmente haveria descendentes de Salvador Durão, em Barcelos.

"As seleirinhas - Eram assim chamadas duas velhinhas, que tinham um pequeno estabelecimento na rua Direita, em Barcelos, onde vendiam tabaco e outros géneros de pequena importância. Estas mulheres eram descendentes do célebre sapateiro que denunciou a conspiração dos Távora, em premio do que o remunerou o Marques de Pombal com o lugar de escrivão de direito em Barcelos. O sapateiro habitava uma pequena loja do palácio dos Távora e soube da conspiração por revelações que lhe fez uma criada daqueles fidalgos com quem tinha relações e depois foi sua mulher. A mais nova destas mulheres chamava-se Maria Joaquina dos Santos. Era solteira e morreu de setenta anos ao um de Fevereiro de 1882. Era filha de António José da Silva e de sua mulher Micaela do Carmo, naturais desta vila. A Maria Joaquina e sua irmã mais velha moraram na rua Direita de Barcelos onde tinham uma tenda e aí faleceram. Em Barcelos houve efectivamente um escrivão de direito chamado António Silvério dos Santos. Devia existir aí por fins do século XVIII talvez princípios do séc. XIX. Seria este escrivão o tal a que se refere a notícia e que foi despachado pelo marquês de Pombal para escrivão desta comarca? Averiguar. Não me parece que o despachado pelo Pombal fosse o sapateiro que denunciou os Távora. Provavelmente o escrivão era filho ou genro do tal sapateiro, e nesta hipótese podia muito bem ser esse escrivão o referido António Silvério dos Santos e este avô das tais Seleirinhas. "

Nos registos de baptismo de Barcelos achei:
Ana Rita, nascida a 30/5/1811, na rua Direita, filha de António José da Silva e de Maria Micaela do Carmo, moradores na Rua Direita, em Barcelos; neta paterna de José Luís Pereira, de Ponte do Lima e de Isabel Maria da Silva, de S. João da Ribeira e materna de Jerónimo Falcão, de Valença e de Feliciana Rodrigues, de Viseu. Achei ainda José Inácio da Silva, filho deste casal, casado com Teresa Josefa Fiuza, filha de José Joaquim Fiuza e de Ana Joaquina Duarte.

Não encontro nenhuma relação com o Salvador José Joaquim Durão.

Salvador José Joaquim Durão foii tabelião de notas em Barcelos entre 1788 e 1791, e faleceu a 29/6/1798, no Campo das Freiras, na vila de Barcelos, tendo feito testamento.

A última referência que tenho à presença da família de SalvadorJosé Joaquim Durão, em Barcelos é o nascimento de uma neta, Maria, filha de Salvador Plácido Castilho de Queirós Durão e de sua mulher Esperança Maria de Jesus; neta paterna de Salvador José Joaquim Durão e de D. Mariana Teresa Xispes de Queirós e materna de Paulo de Faria e de Custódia Maria de Jesus. Nascida a 3 de Dezembro de 1800, na Fonte de Baixo, em Barcelos e foi baptizada a 7, tendo por padrinhos Domingos Alvares Ribeiro, negociante à Porta Nova e Maria Josefa da Graça, viúva, das Fontainhas.
Encontro depois no ano seguinte o óbito de D. Vitória Rita Castilho de Queirós, filha de Salvador José Joaquim Durão e que recebeu uma pensão de sobrevivência de 20 mil reis por mês por mercê de 20/1/1798. Faleceu a 12/4/1801, na vila de Barcelos, solteira.
A viúva de Salvador José Joaquim Durão, D. Mariana Teresa Peregrina da Visitação Xispes de Queiróz, faleceu a 25/1/1808, na rua da Visitação, na freguesia da Ajuda, em Lisboa, sem testamento.
Aparentemente após a morte de D. Vitória a família teria deixado Barcelos, mas nos finais do seculo XIX ainda havia a tradição de umas senhoras serem descendentes de Salvador Durão. Terá algum dos filhos de Salvador ficado em Barcelos? Havia igualmente um filho Amândio José de Queirós Durão, que terá sido tabelião em Barcelos em 1791.

Bom, tudo aquilo que souber e em que puder ajudar, muito agradeço.

Eu sou um conhecedor razoável do periodo de D. José I, pois estou a fazer tese sobre a expulsão dos jesuítas.

Cumprimentos amigos do

António Júlio Trigueiros


PS- Se preferir responder-me em privado o meu email é trigueiros@gmail.com

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#315198 | HRC1947 | 11 Oct 2012 22:43 | In reply to: #314818

Cara Eneida;

... Então, o que foi feito de si?
Segue esta mensagem, para sua apreciação !!
-------
[modo comprimido]
O azar dos Távoras 11-10-2012, 19:11
Autor: Bernardo-Luis [responder para o fórum] De tempos a tempos surgem referências de que Teresa de Távora, alegada amante de D.José, casada com o filho mais velho da 3ª marquesa de Távora, teria tido uma filha, que muitos genealogistas (Genea incluído) ignoram.

Filha essa que tanto poderia ser do marido, como do Rei, sendo que a ser verdadeira a 2ª hipótese, mais teria espicaçado a família contra D.José.

A última referência a esta eventual criança, li-a no livro "O último dos Távoras" de José Norton.
Verdade ou ficção ?
Bernardo
----
Cumprimentos
HRC

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#321303 | HRC1947 | 18 Jan 2013 21:54 | In reply to: #315198

.

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#336287 | Neida | 05 Oct 2013 03:21 | In reply to: #314818

Olá Sr. Trigueiros, Como indicou na sua mensagem, eu mandei-lhe uma mensagem privada mas não recebi resposta. Espero assim que consiga ver esta menssagem. Eu tenho conhecimento do seu trabalho como historiador. É impressionante, Sobretudo o seu trabalho sobre Barcelos. Seria uma honra ter contacto consigo.

eneida.rbp@gmail.com

Cumprimentos,

Neida

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#336288 | Neida | 05 Oct 2013 03:31 | In reply to: #321303

Olá HRC! Aqui estou :)

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#336296 | HRC1947 | 05 Oct 2013 13:27 | In reply to: #336288

-
Cara Neida;
.... Depois de voltar a dar uma vista de olhos por
este tópico, a minha convicção mantém-se;
A Neida na altura estava cheia de " energia " para
dar seguimento ao seu propósito, o que infelizmente
não veio a acontecer!
... "Por vezes nem tudo o que reluz é ouro "
Espero que tenha êxito desta vez.
Melhores cumprimentos
HRC
-

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RE: Procuro historiador - será relacionado ao atentado a D. Jose I

#345828 | Neida | 04 May 2014 23:50 | In reply to: #315198

Olá HRC,

Desculpe o silência. Tive problemas de saúde. Em termos do projecto que pretendo fazer, consegui mas alguns factos e estou mais empenhada que sempre em o completar. Em outro tema deste forum, algum me deu uma informação soibre o padrinho da Mariana. Aqui vai a resposta que eu dei. Eu penso agora que tenho bastante informaçoes sobre a vida de Salvador e Mariana para poder delinear a sua história pessoal. Mas preciso de muito mais, em particular da vida de Mariana antes de entrar na casa do Duque. Ainda não comprendo porque vivia na casa do duque com 8 anos. Mas enfim, talvez alguma pista me vá levar lá.

"" Em termos da relação de Martinho Almadanim ao Processo dos Tavoras só posso dizer que ele era padrinho da Mariana Teresa, sendo ela moça de câmara das filhas do Duque de Aveiro e mais tarde presa durante o inquerito e depois libertada após o testemónio do namorado Salvador. Do que averiguei, pareçe que Salvador fez tudo para a libertar, incluindo dizer o que Pombal queria. Depois do terrivel massacre, e mais tarde quando a Rainha D. Maria rehabilitou os nobres previamente acusados, por meados de 1770, o Marques de Alorna foi a casa de Salvador e o ameaçou (dados tirados de carta escrita por Salvador Durão á Rainha). Ele então fugiu de Lisboa com a familia e se estableceu em Aveiro (que ironia) onde recebeu um alvara de escrivão. As coisas não correram bem nessa cidade mas a filha mais velha por lá casou com um capitão do exercito (os meus antepassados) e ele e o resto da familia foram para Barcelos depois de tentar um posto no Porto. Morreu em Barcelos, como notário. A carta que ele escreveu ao Principe D. João começa como (idem)

"Senhor, A quem senão a V. A. Real como meo Princepe e Senhor devo Expor a minha Emfeliz e mizeravel Vida, como Creatura dos Seus Augustissimos Progenitores; e persuadido da Emcomparavel piedade e clemencia de V. A. Rial se adorna; rompo de huma ves as prizones aos segredos q'o coração emserra; Esperando que a Rial Clemencia de V. A. Rial se compadessa da minha desventura..." e continua por mais de 10 paginas

Esta carta foi escrita por Salvador muito perto da sua morte em 1798. Mariana Teresa acabou p[or voltar para Belem e morreu em 1808. O filho Salvador Plácido casou primeiro em Barcelos, mas acabou em Castelo de Vide como escrivão e chaveiro das Termas da Sulfuria. Casou em segunda vez com uma D. Catarina Luisa (se alguem tem informação sobre este casamento, gostaria de saber).

A filha mais velha (Maria José Cecilia) lá ficou por Aveiro, afilhada de um rei, viúva de um capitão decrépito (António Migueis Corrales) e no fim esposa de um capitão jovem (Luis Jose Saraiva). Talvez no fim alguem teve alguma sorte :)""

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#346110 | rfmc | 10 May 2014 21:04 | In reply to: #345828

Neida;
Em virtude de se encontrar no estrangeiro, HRC não
tem possibilidade de lhe responder.
Agradece a sua simpatia, desejando-lhe as maiores
felicidades.
Obrigado
Rfnc

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