Quando se usa o prefixo D. de Dona?
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Quando se usa o prefixo D. de Dona?
Boa tarde,
Surgiu-me uma dúvida que de certo tem uma resposta simples e rápida!
Estou a construir a árvore genealógica da familia, ramos Aboim e Brito e sempre que preciso de introduzir um novo elemento feminino coloco esta questão: quando se coloca o prefixo D. de Dona? Implica que a pessoa em questão era da nobreza ou qualquer pessoa do género feminino pode ter esses prefixo?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Aboim de Brito
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Quando se usa o prefixo D. de Dona?
Há vários critérios, uns piores do que outros. Eu costumo por o Dona a quem foi tratada como tal em seu tempo. Basta-me que em alguma fase da sua vida tenha sido tratada como Dona. Já vi gente que decaiu e começa com o Dona e acaba sem ele ( menos vulgar) e o inverso que é o normal ( mobilidade social vertical ascendente e mobilidade para grandes centros urbanos onde se era mais liberal). Mas povoar decorativamente uma genealogia com donas não me parece tão acertado por ser anti- histórico.O Dom dos homens obedece a critérios formais muito mais balizados.
Cumprimentos.
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Quando se usa o prefixo D. de Dona?
Havia uma regra (?) no século XIX-XX de que desconheço a origem, e que era de chamar Dona ou escrever D. às senhoras que tinham por marido, por pai ou um filho com curso universitário (bacharel, na maior parte dos casos).
Essa regra deixou de perdurar, começando o uso a fazer-se sem qualquer regra.
Nada tinha a ver com posses.
Cumprimentos
Mar2006
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Quando se usa o prefixo D. de Dona?
Dona, era um tratamento que teve diferente conotacoes, dependendo da epoca, lugar e mesmo de quem escrevia o termo onde aparecia esta referencia. Embora seu uso fosse definido pelas Ordenacoes, as senhoras mais respeitadas do lugar eramsempre nomeadas assim, como forma de diferenciacao, resultado de uma extracao social superior as demais. Por um principio arraigadoa formacao da nobreza de sangue,o simples fato de uma senhora ser casada com um homem principal nao lhe conferia aquele tratamento, ao menos deveria ser filha de um homem principal.Como de praxe, havia casos especiais, onde essa regra nao era seguida. Se em documentos quinhentistas nao aparece uma unica mulher recebendo o tratamento de Dona, pode ser a merce do rigor dos escribas ou a sociedade era menos hipocrita (??). No seculo XVIII o tratamento de Dona ainda era usado com parcimonia, sendo entretanto mais vulgarizado no seculo seguinte. Ja' neste seculo percebe-se que perdeu o significado inicial, empregando-se indistintamente para toda e qualquer senhora.
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Quando se usa o prefixo D. de Dona
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Escriba#Hist.C3.B3ria
Rf.
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