Ascendência de Antônio da Mota Ribeiro, Clemente Gomes D'Amorim e Ambrósio Vieira

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Ascendência de Antônio da Mota Ribeiro, Clemente Gomes D'Amorim e Ambrósio Vieira

#379366 | Pedro Mota | 31 mar 2017 15:19

Caros pesquisadores e entusiastas da história,

Busco as ascendências dos indivíduos mencionados acima.

Até onde pude chegar, Antônio da Mota ribeiro é natural da Freguesia de São Clemente, Arcebispado de Braga, Portugal, nascido a 13 de junho de 1710. Casou-se em Apodi-RN, Brasil, no ano de 1729 com Josepha Ferreira de Araújo (1711– 17/10/1792), filha do português Carlos Vidal Barromeu (fundador de Portalegre) e da índia Isabel de Araújo (de Alagoas). Em 27 de setembro de 1781, ele recebe concessão de Carta de Data e Sesmaria dando-lhe três léguas de comprido por uma de largo, no sítio chamado “Santa Cruz”, Ribeira do Apodi. Faleceu em Apodi no dia 19 de agosto de 1796, depois de 4 anos acabrunhado devido a perda de sua cara esposa. Tronco inicial da família Mota na Região Oeste Potiguar, entrelaçada aos Marinhos, Morais, Duarte, Casado, Oliveira.

Carlos Vidal Borromeu, natural de Coimbra e fundador Portalegre, Rio Grande do Norte, Brasil. Foi casado com Isabel d'Araújo, índia, com quem teve uma filha chamada Josepha (ou Josefa). Ao tornar-se viúvo, casou-se novamente com Margarida de Freitas, filha de Manoel Nogueira. Em 1749, recebeu concessão de terras na Serra dos Dormentes. Em 1750, seu irmão Clemente Gomes d'Amorim falece e Carlos veio a receber todas as suas concessões, por ser ele o único herdeiro. Por esses fatos, Borromeu é considerado fundador da cidade de Portalegre-RN, Brasil.

Ambrósio Vieira foi Cristão-Novo, judeu lavrador na Paraíba que se mudou para Apodi e depois Portalegre. Foi casado com Joana do Rego e juntos foram pais de Clara Henriques. Clara, por sua vez, casara com João Nunes e foram pais de Clara Henriques da Fonseca (nascida em 1660, na Paraíba, Cristã Nova). Clara Henriques da Fonseca foi condenada pela Inquisição processo nº 8.879, da Inquisição de Lisboa (Portugal) Auto de Fé de 17.06.1731, no qual foi condenada a cárcere e hábito perpétuo. Ela foi casada com Antônio Dias Pinheiro. Foram pais de Antônio da Fonseca Rego, nascido em 1682 em Olinda-PE. Antônio casou com Maria de Valença, filha legítima de Luís de Valença e de Filipa da Fonseca. Antonio foi preso a 22.07.1729, processo de nº 10.476 e Auto-de-Fé de 06.07.1732. acusado de judaísmo e feitiçaria, foi condenado a cárcere e hábito perpétuo sem remissão. Maria de Valença nasceu cerca do ano de 1700, era natural do Engenho do Meio, situado no atual município de Santa Rita-PB. Seu processo tem o nº 1.530, Auto-de-fé de 17.06.1731. Segunda vez foi condenada a cárcere e hábito perpétuo sem remissão, no Auto-de-fé de 20.07.1756.


Qualquer informação da ascendência destas pessoas é de enorme ajuda para mim.

Abraços cordiais,
Pedro V O Mota

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#379383 | Canuta | 31 mar 2017 21:37 | Em resposta a: #379366

Caro Pedro

Relativamente ao local de onde era natural António da Mota Ribeiro, desconfio que seja da freguesia de S. Clemente (de Basto) no Concelho de Celorico de Basto - distrito de Braga. No entanto, procurei no respetivo livro de batismos relativo à data em que diz ter nascido o António, mas nada encontrei... Procurei ainda nos livros das freguesias vizinhas, mas também nada encontrei. Será que não há aí qualquer erro na data que apresentou? Será que ele afinal não nasceu/não foi batizado nessa freguesia?

Não sei se de alguma forma o ajudei..

Cumprimentos

Canuta

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