O Império português foi construído com o esforço de famílias que, após a conquista, se foram instalando nas cinco partidas do mundo que então formavam o território nacional. Do século XV ao século XX, muitas foram as vidas portuguesas que se deslocaram, agregadas por famílias ou sozinhas, para fundarem novos núcleos familiares que se entrecruzaram e se expandiram por todos os recantos do nosso Império. Toda essa história diz respeito aos novos países que ali surgiram, e são património da nossa própria memória. Cuidar das nossas memórias, resgatar do esquecimento os nomes daqueles que povoaram o Império ligando-os genealogicamente com investigação profunda e uma apresentação metódica e de qualidade ímpar é, uma vez mais, o mérito inestimável da obra de Jorge Forjaz.

Para além de todas as publicações de genealogia dedicadas a famílias específicas - Teixeira de Sampaio, Monjardino, Pereira Forjaz, Colaço, etc. -, e dois novos trabalhos que deverão ser publicados já este ano sobre as famílias Dart e Stockler, e de dois monumentos genealógicos dedicados aos Açores - sobre as famílias da ilha Terceira e de outras quatro ilhas - Faial, Pico, Flores e Corvo - Jorge Forjaz publicou já sobre a diáspora as “Famílias Macaenses” (cuja 2ª edição, revista e aumentada, está em fase de publicação), as "Genealogias de São Tomé e Príncipe", "Os Luso-Descendentes da Índia Portuguesa" e "Famílias Portuguesas de Ceuta".

Numa edição do Instituto Açoriano de Cultura, acaba agora de lançar “Genealogias de Moçambique”, obra em 2 volumes num total de 1.770 páginas de Genealogia sobre 230 famílias que encabeçam todas as outras que delas derivam e se multiplicam ainda hoje por Moçambique e pelo mundo, que poderá ser adquirida aqui.

16 janeiro 2017