Mascarenhas de Ázere ou Midões
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Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caros amigos frequentadores do Forum:
Gostaria de saber mais sobre a família de um avô meu, nascido em 1906, nomeadamente das raízes dos seus pais.
Dados: Mario Monteiro Mascarenhas Neves (1906/1997)natural de Cast.Branco ("por acidente" pois o meu bisavô estava aí colocado) mas criado em S. João de Areias -SC Dão.
Filho de Donaciano Pereira das Neves (de que não possuo qualquer dado) e de Elvira da Cunha Monteiro Mascarenhas.
Da minha bisavó, possuo algumas referências sobre alguns familiares, através de documentos que existem na minha família, viveu até 194... em São João de Areias, mas sei que a sua família era de Ázere (Tábua) ou do Sobral:
Sobrinha de José Ayres da Silveira Mascarenhas (n 1842), licenciado em teologia pela Universidade de Coimbra, cabido da sé de Luanda (por volta de 1890-1893), professor no Brasil e que também exerceu funções religiosas no estado da India Portuguesa.
Sobrinha ou Filha?? do Conselheiro José Joaquim da Silveira Mascarenhas
Neta??? de José ou António Mascarenhas, tabelião de Midões, por volta de 1842, por carta de D.Maria II
Agradeço qualquer informação, da minha parte vou tentar obter mais dados
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Gostaria de acrescentar dados mais espec]ificos ao ja referido>
O padre Jose da Silv. Mascarenhas, meu prov]avel tio-trisavo, nasceu nao em 1842 mas em 41. Em 1866, surge como vig]ario/geral e superior das miss\oes do arcebispado de Panoram e Cranganor em 1871 foi nomeado vig]ario-geral e governador do bispado de Angola e Congo. em 1872 surge referido como chantre da Se de Luanda e em 1874, surge no Brasil, com habilita';ao para lecionar.
O conselheiro Jose Joaquim Silveira Mascarenhas, foi nomeado em 1845, por decreto r]egio, escriv\ao e tabeli\ao da comarca de Mid\oes
Este Jos]e Joaquim teve um filho, Jos]e Germano Silveira Mascarenhas, Bacharel em Direito pela Univ. Coimbra, provavelmente em 1861, e que em 1870, por nomea;\ao r]egia surge no secretariado de S. Tom]e em 1872 era secret]ario/geral do governo de S.T. e Principe
Mais uma vez pe;o a vossa ajuda,
atenciosamente
J.Caldeira
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro Caldeira:
Não sei se o vou ajudar ou confundir ainda mais.
Tenho um antepassado "da Silveira Mascarenhas" natural de Castelões - Tondela.
João da Silveira Mascarenhas, nascido por volta de 1730, filho de Francisco da Silveira Mascarenhas e de sua mulher Maria José Caetana.
Serão da mesma família?
Atenciosamente
A. Miranda
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro Rais Caldeira,
Procuro desde há anos informação de pessoas com o apelido Milheiro. Na freguesia de Azere tenho dados en fins do XVI e comezos do XVII e em Midões no século XVIII. Tem algúm dado de pessoas com o meu apelido no concelho de Tâbua?.
Cumprimentos desde Galiza
Celso
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro Celso
Depois de tanto tempo, lá lhe respondo, embora sem noticias de Ázere.
É que encontrei um Milheiro, mas na freguesia de Santo Varão (Montemor-o-Velho), próximo de Coimbra, num registo de baptismo.
Então:
10/12/1830 - Baptismo de Anna, filha de Bernardo de Goes e Mariana Milheiro; neta paterna de José Gois e ??? Dias e materna de Manuel Pimentel Ferraz e Antónia Milheiro.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro João Reis Caldeira,
Desculpe por não atender antes o correio. Fico muito contente pelo dado, vou incorporar a minha base de informações dos Milheiros de Santo Varão.
Um forte abraço desde Galiza
Celso Milleiro
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro António
Penso que neste tópico estamos melhor.
Quando comecei as minhas investigações, consultei alguma documentação de familia que está à guarda da minha tia Né, essa documentação consistia em:
Cópia do decreto de Mercê de D. Maria II a J. Joaquim da Silveira (que já citei no outro tópico)
Cópia do decreto de mercê de D. Luis a J. Germano da Cunha Mascarenhas de 5 de Fevereiro de 1887.
Documentos ou cópias de documentos que citavam para o tio Germano(era assim que o meu avô falava dele): a promoção do lugar de amanuense a oficial da dir. geral da contabilidade do Min. da Fazenda (1878);a nomeação régia para secretário-geral do governo de S. Tomé e Principe(12/05/1870); Diploma de Curso (Bach. em Direito - UC) (19/06/1861); Frequência com aproveitamento da aula de Diplomática(1868) e ainda uma certidão do governador de S. Tomé a referir os bons serviços como secretário geral do governo (5/10/1872).
Do Tio Aires consultei: Alvará do título de honras da UC (3º anoTeologia/2º accessit) (1858); idem (4º ano Teologia/1º accessit) (1859); nomeação (?) para vigario geral e superior das missões do arcebispado de Panoram e Cranganor (Goa) (1866); Carta (provavelmente do bispo titular) para tomar posse da cadeira episcopal e governar o bispado; documento dirigido ao digníssimo vigário geral e gov. do bispado de Angola e Congo (dirigido a J. Mª (?) da Silvª Masc.); carta a referir que José Ayres da Silveira Mascarenhas, filho de José Joaquim da silvª Mascarenhas, chantre da sé de Luanda, exercia à 18 meses o cargo de governador do bispado de Angola e Congo e que frequêntou o 6º ano theológico em 1860-1861 (14/06/1872); Documento oficial do Imp. do Brasil onde se habilita o bacharel padre J. A S. M., nascido em 1841 em Ázere, habilitado pela inspectoria geral da instrução primária e sec. do município da corte imperial dao Brasil, para leccionar: Filosofia, Rectórica, Literatura Clássica e histórica (1177/1874); cartas que o localizam no Rio de Janeiro (1878) e em Lisboa (1904).
Ufa!
Todos estes documentos estão na posse desta minha tia (também sua prima), no entanto na minha posse tenho o testamento da tia Norberta e uma fotografia dela com a minha bisavó (sobrinha dela e da sua bisavó Mª Amélia) e os filhos.
Obviamente que pode contar com cópias destes documentos, terá apenas que me dar algum tempo para digitalizar, pois não tenho possibilidade de o fazer facilmente, mas cá me arranjarei. Os documentos em posse da minha tia serão mais difíceis mas possíveis, terá apenas que me dar ainda mais tempo, sempre são 260 km que me afastam da minha tia Né.
Um abraço
João Reis
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro João,
Concordo com a opção, aqui estamos bem melhor.
Vejo que, pelo menos em relação à geração dos tios Ayres e Germano, está muito bem documentado. Alguns dos elementos que refere quanto ao tio Germano também já eram do meu conhecimento, designadamente por consulta feita na Torre do Tombo. Do tio Ayres é que não. Só alguma tradição familiar oral, quanto à formação e a alguns dos cargos que refere. Já agora, só por curiosidade, os documentos relativos aos cargos desempenhados na India foram emitidos em Goa?
E quanto às descendências por mim indicadas na última mensagem, já todos eles eram do seu conhecimento? Tem identificados mais alguns elementos, para além dos por mim mencionados? Fico a aguardar notícias.
Agora vou tratar de alinhavar alguns elementos relativos aos ascendentes dos avós António e Teresa Fortunata. Vamos lá a vêr se lhe consigo enviar alguma coisa nos próximos dias.
Até lá, desejo-lhe um bom fim-de-semana.
Um abraço.
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro António
Todos os filhos do dos avós António e Teresa, foram novidades para mim, com excepção do nosso avô José Joaquim e da tia Maria dos Prazeres. Como moro agora na zona de Lisboa as minhas idas ao AUC são sempre poucas, pelo que não me debrucei nos colaterais, embora também me interessem bastante, por essa razão na minha primeira ida ao AUC foi directamente ao registo do tio Ayres, pois tinha o ano de nascimento dele.
Um dos ramos onde tenho dispendido mais tempo, diz respeito (como se calhar já reparou nas minhas intervenções no tópico "cunhas da cortiça") aos nossos avós José Félix da Cunha e Rita Augusta, pais da nossa avó Mª José da Cunha Figueiredo Castello Branco. As consultas têm bastantes obstáculos pois faltam bastantes datas nos registos paroquiais. Do avô José Félix consegui alguns dados
porque era bacharel em direito e capitão-mor de Pombeiro, mas da avó não tenho nada.
Bom fim-de-semana
Um abraço
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro João,
Já tinha reparado nas suas intervenções no tópico "Cunhas da Cortiça". Trata-se de um ramo, claro está, em que também tenho muito interesse.
Como bem refere, os registos paroquiais existentes têm muitas lacunas, o que torna a consulta difícil e a progressão nas linhas geracionais extremamente complicada. De qualquer modo, e apesar de às tantas ter desviado a minha atenção para outros ramos também extremamente interessantes (a seu tempo lá iremos...), possuo alguma informação mais, que lhe vou passar desde já a comunicar. Vou fazê-lo, porém, no referido tópico "Cunhas da Cortiça", de modo a permitir a eventual intervenção de outros confrades sobre este nosso ramo familiar.
Na sua última mensagem, diz-me que mora na região de Lisboa. Também eu resido na zona, mais precisamente em Oeiras. Ora, acontece que tenho vindo a consultar ao longo de alguns anos, de acordo com o tempo que vai sobrando, os registos paroquiais de Ázere na Biblioteca Estaca, de Oeiras, onde foram por mim requisitados os respectivos microfilmes. Se o seu local de residência e o tempo disponível permitir, poderá também consultá-los na referida biblioteca. Pense no assunto e diga-me alguma coisa.
Um abraço.
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro António
Ora viva mais uma vez.
Desconheço a biblioteca de que me fala, é pública? se puder dê-me informações sobre o seu funcionamento.
Estou neste momento a residir em Alcochete, mas vou bastantes vezes a Coimbra (terra da minha mulher, onde habitam os meus sogros) e claro à Figueira da Foz a minha terra de "crescimento"(onde habitam os meus pais). De qualquer modo Oeiras parece-me bem mais perto!
As informações que me disponibilizou no outro tópico foram excepcionais, visto que eu já me via num beco sem saída pedi mesmo conselhos ao nosso confrade Pedro França na última vez em que estive no AUC, como tinhamos pouco tempo ele aconselhou-me a colocar os dados no fórum, dirigido a ele; mas agora...
De qualquer modo os dados que tenho sobre os Mascarenhas de Ázere já se esgotaram, tentarei na minha próxima visita desenvolver algum dos ramos menos "trabalhado", falarei consigo antes da minha ida.
O António tem mais dados sobre o ramo dos Mascarenhas (de Claros ou Arnal)? se tiver não se esqueça de mim.
Um abraço
João Reis
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro António
Através do TTon-line, encontrei um processo da inquisição contra o nosso avô José Ribeiro Cerveira, datado de 26/8/1776.
Neste processo, com o numero 8298, movido pelo Tribunal do Santo Ofício de Coimbra, são-nos facultados dados muito importantes:
Estatuto Social: Cristão-velho
Crime/Acusação: Superstição; Idolatria; Heresia.
Estatuto Profiss.: Bacharel em Cânones pela UC
Naturalidade: Santiago de Besteiros
Situação Geog.(natur.): Bispado de Viseu
Morada: Ribeiro
Sit. Geog.(morada): Castelões - Bisp. Viseu
Código da Idade: (+de 49 anos)
Data da Apresentação: 26/08/1776
Outros dados: M.M.C.; o réu foi ouvido e obteve, no mesmo dia, licença para ir para a sua terra (Ribeiro - Castelões); o processo não tem sentença.
Estes dados são importantes pois colocam José Ribeiro Cerveira como tendo nascido em Santiago de Besteiros.
Já agora o que será que lhe aconteceu?
Um abraço
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro João,
A bilioteca em causa é a da Igreja Mórmon, em Oeiras. Conforme lhe referi, temos aí à disposição os assentos paroquiais de Ázere, referentes à época que andamos a investigar. Eu costumo por lá passar (muito de vez em quando) ao fim do dia. No entanto, vou confirmar o horário e logo lhe digo alguma coisa.
Coincidência (ou não), as suas ligações geográficas: eu sou de Coimbra; a minha avó Maria Cremilde e o meu tio avô Armando, filhos da minha bisavó Maria Amélia, netos dos nossos José Joaquim e Maria José, eram naturais da Figueira da Foz, onde o meu bisavô, Alberto Ferreira Pinto Basto de Carvalho, exerceu funções de Director da Alfândega.
Quanto aos nossos Mascarenhas, de Claros e Arnal, do concelho de Pombal, penso que descendem de Diogo de Oliveira Mascarenhas, da Vila de Pombal.
Contudo, tal funda-se apenas em tradição familiar e na utilização reiterada do apelido composto, feita por alguns indivíduos que no séc. XVIII viveram em Coimbra, conforme demostram alguns assentos paroquiais que possuo ou de que tenho conhecimento. A confirmação documental e a ligação desta nossa primeira geração de Coimbra com a última natural de Claros e Arnal, torna-se mais difícil, dado os livros paroquiais a que respeita o lapso de tempo em causa terem perecido.
Existem, porém, outras hipóteses de trabalho que nos poderão ajudar a estabelecer as ligações geracionais, como, por exemplo, os Livros de Notas dos tabeliães, só que, da minha parte, ainda não houve vagar. Pode ser que agora, em conjunto, consigamos dar um novo impulso, na pesquisa deste ramo.
Apesar de tudo isto, tenho alguns elementos sobre este ramo de Coimbra, que, entretanto, lhe vou enviar. E já agora, também de um outro ramo interessante da mesma cidade e de que já estou razoavelmente documentado. É só questão de pôr em ordem alguns elementos. Prometo ser breve.
Até lá, deixo-lhe um forte abraço.
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro João,
Vi agora a sua última mensagem e cá estou de novo.
Não tinha conhecimento de que este nosso avô tivesse tido problemas com o Tribunal do Santo Ofício. Pelos vistos não passou de susto...
Para além de se tratar de cristão-velho, parece-me que era pessoa considerada no seu meio social (ele e a família, aparecem nos assentos paroquiais muitas vezes referidos como padrinhos).
Anteriormente, referi-lhe ser este natural da Vila de Penamacor. Com efeito, possuo um assento paroquial em que tal assim vem expresso. Contudo, já no seu assento de casamento (1 de Julho de 1755) vem referido ser natural do lugar da Portela, freguesia de Santiago (de Besteiros), concelho de Tondela, Bispado de Viseu. Ainda não dei com o respectivo assento de baptismo, mas esta indicação poderá ser a certa.
Sobre este nosso antepassado e sua mulher, Dona Ana Joaquina Antónia de Abreu de Almeida e Andrade, do lugar do Ribeiro, freguesia de Castelões, concelho de Tondela, Bispado de Viseu, e das respectivas famílias, também tenho apanhadas mais algumas gerações e dados interessantes, que espero em breve também lhe poder enviar. Só tem que me dar algum tempo (que vou tentar seja pouco).
Um abraço
António
P.S.: Não sei o que lhe aconteceu, mas estou certo de que vamos descobrir!
A.
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
João,
Só mais um pormenor. Por acaso tem o registo dos intervenientes, enquanto inquisidores, no processo em causa. É só uma curiosidade, pois, como mais tarde poderá verificar pelos elementos que lhe prometi enviar, se é que disso ainda não tem conhecimento, os ramos que aí vêm possuem vários Familiares do Santo Ofício, alguns com exercício no respectivo tribunal de Coimbra.
Um abraço.
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
António
Desconheço completamente o que me está a contar, a única coisa que sei foi o que descobri no site da Torre do Tombo (ttonline).
Um abraço
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro Celso,
Tive uma Professora da cadeira de História da Arte na Universidade do Minho que tinha esse apelido.
Cumprimentos,
Xavier Guimarães
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro António
Tenho algumas dúvidas que o António talvez me saiba esclarecer.
Na minha infância recordo-me de ter visto em casa do meu avô Mário (Mascarenhas), uma fotografia do nosso avô José Joaquim da Silvª Mascarenhas, com uma legenda que referia "Conselheiro J. J. Silvª M.", a que se deverá essa designação - "conselheiro"?
Por outro lado, uma dúvida que me suscita é como se justifica que um simples escrivão e tabelião de província, tenha como padrinhos dos seus filhos alguém como Duquesa da Terceira, Duque de Palmela ou Visconde da Graciosa. o António sabe de alguma história familiar que justifique estes factos???
Um grande abraço
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Caro João,
O que lhe posso dizer é que também eu tenho essa referência de "Conselheiro", relativamente a esse nosso avô, transmitida por duas tias de muita idade, já falecidas. E, quanto a isto, nada mais sei.
É possível que a família se relacionasse, ainda que com algum distanciamento (repare que, no caso da minha bisavó Maria Amélia, os padrinhos fizeram-se representar por procuração), com algumas personalidades de destaque, por razões políticas. Mesmo nas localidades mais afastadas dos principais centros, era importante manter alguma base de apoio popular/político. Mas, enfim, são conjecturas minhas, que não sei se terão alguma validade.
De qualquer modo, e quanto a este assunto que também me tem despertado alguma curiosidade, algo em que eu já pensei foi na possibilidade de um dia tentar a consulta aos arquivos das casa titulares em causa. Pode ser que aí existam cópias de documentos emitidos (era normal a existência de copiadores gerais), designadamente de procurações, em que os respectivos textos possam fornecer algum esclarecimento.
Um grande abraço
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
António
Sobre os nossos avós José Joaquim Silvª M. e Mª José da Cunha Figº C. Branco, existem alguns dados curiosos, relativos ao registo do seu casamento (não sei se já o consultou). são referidos como testemunhas Bernardo Homem da Cunha (TIO DA CONTRATUENTE) e Firmino da Cunha (ambos da Cortiça).
Um outro dado importante é que os noivos são parentes (dispensados em xº grau de consanguiniedade).
Conclusões:
Bernardo Homem da Cunha, irmão do José Félix ou de Rita Augusta??. à primeira vista parece do Dr. José Félix, no entanto o nome Homem..., dá que pensar.
Em segundo lugar, de onde vem o parentesco entre os noivos?, já aqui falamos dos antecedentes do noivos com excepção do ramo da avó Rita Augusta, será que é por parte dela? Será ela mesmo da Cortiça??. Se o grau de parentesco for afastado poderá ser pelo Dr. José Félix, pois na verdade nos antepassados do J.Joaquim Silvª M. ´surgem Ribeiros e Andrades.
Enfim, isto é mais a vontade de debater ideias.
Um grande abraço e um óptimo fim-de-semana, que eu cá vou para a sua terra -Coimbra.
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
João,
Acho que uma das coisas mais interessante deste fórum é precisamente permitir o debate de ideias.
Confesso que ainda não tinha visto o assunto nesta perspectiva, mas parece-me que está a analisá-lo muito bem. Tanto quanto tenho conhecimento, os nossos Andrades são de Viseu. Se não estou em erro, o João referiu-me numa mensagem anterior o registo de óbito do Dr. José Félix, donde consta que o mesmo foi sepultado na Sé de Viseu.
Temos que explorar estas pistas. E também tentar consultar o processo eclesiástico de dispensa do grau de consanguiniedade. Tem ideia onde é que, eventualmente, possa estar arquivado? Talvez no AUC, não?
Um grande abraço e votos de um bom fim-de-semana.
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
António,
Desconhecia a existência de processos para obter dispensa do grau de consanguiniedade, este facto poderá ser a chave para avançarmos na ascendência da nossa avó Rita Augusta.
Quanto ao nosso avô Cap-Mor Dr. José Félix, o facto de ter falecido em Viseu é muito estranho e desconfio que não terá a ver com alguma ligação familiar, a minha desconfiança vai noutro sentido, senão vejamos:
- em 1832 ocorre na Cortiça o episódio chamado de "queima da pólvora" em que um carregamento de pólvora dos absolutistas a caminho do Porto é feito explodir por milicias locais afectas aos liberais, de seguida ocorrem as retaliações das tropas afectas a D. Miguel, com certeza terão sido presas várias pessoas, algumas executadas.
- Surgem em listas de liberais presos pelos absolutistas, vários cidadãos da Cortiça, um ou outro Cunha e ainda um Bernardo Homem, proprietário, que poderá bem ser o Bernardo Homem da Cunha, que suspeitamos que seja irmão do Dr. José Félix, o que faz suspeitar a inclinação política da família, reforçada pelas já citadas ligações da nossa família à primeira linha da nobreza liberal (Terceira, Saldanha, Graciosa).
- Existe correspondência militar do governador das armas da Beira de 1832, a referir a listagem de rebeldes (liberais) presos em Viseu e os entretanto executados.(esta carta está no site do A. Histórico Militar, mas não se consegue abrir).
Tudo isto são desconfianças, mas julgo poderem fazer sentido.
Um grande abraço
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
João,
É bem plausível esta sua conjectura. Um dia destes, quando arranjar um tempo disponível, vou vêr se consigo consultar o documento que refere, do governador das armas da Beira, directamente no Arquivo Histórico Militar.
Entretanto, já estou a trabalhar os elementos que lhe prometi enviar. Espero fazê-lo por estes dias.
Um abraço.
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
António
A referência destes documentos no Arq. Hist. Militar é DIV/1/20/062/07.
Um abraço
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
João,
Obrigado pela indicação da referência. Está registado.
Veja o tópico "Távoras Sottomayor, de Tentugal e Porto de mós". Acabei de colocar lá alguns elementos sobre este nosso ramo.
Um abraço.
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
Antonio,
Deixo-lhe aqui a descendência da Mª Augusta Cunha Figº da Silveira Mascarenhas:
Mª Augusta, n. 15/07/1850 em Ázere, bp. 14/08/1850 na Sé Velha (Coimbra - freg. São Cristóvão) c. 21/08/1867 em Ázere, "sem impedimento algum" com António José Cândido Monteiro da Silva (de 34 anos), natural e morador no Sobral de Papízios, filho de Manuel Nunes da Silva e Carvalho, proprietário e Dona Mª Rosa Costa Monteiro; como padrinhos surgem: Francisco de Sá Nogueira, proprietário, mor. em Ázere (provavelmente tio da noiva) e Francisco Maria da Cunha, empregado, morador em Lisboa. tiveram os seguintes filhos:
Elvira (minha bisavó) n. 22/09/1867 no Sobral de Papízios.(que segue)
Mª Virgínia, nascida no Sobral e falecida em 22/02/1872 com 3 meses
desconheço outros filhos.
Elvira da Cunha Monteiro Mascarenhas c. 06/03/1886 em Ázere com Donaciano Pereira das Neves e Moura, este casamento surge na Pág, "Mascarenhas Reis Caldeira", tiveram:
Mª Berta Montº Masc. Neves, n. Ázere, faleceu nova sem sucessão
Telmo M.M.N., n. 27/3/1893 em Aveiro, faleceu em 19/4/1948, casou com Florência ? e teve apenas uma filha Carmen que casou com António Miranda de S. J. Areias (SC Dão), faleceu sem sucessão.
Aida M.M.N., n. Aveiro, f. 13/4/1919 em S.J. Areias, sem sucessão
Carmen Berta M.M.N., n. Beja; faleceu nova sem sucessão
Delfim M.M.N., n. Cast. Branco, f.1909 em Cast. Branco. sem sucessão
Mário (meu avô)n. 16/10/1906 em Cast. Branco, veja, p.f. na pág "Mascarenhas Reis Caldeira"
Como pode ver este ramo não foi muito feliz, por várias vicissitudes, faleceram vários membros sem descêndencia, restando nos dias de hoje apenas a descendência do meu avô Mário, o mais novo dos irmãos, pode consultar a descendência na já citada página "M. R. C."
Um grande abraço do seu primo
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
João,
Agradeço-lhe o envio de mais estes (preciosos) apontamentos.
O Francisco de Sá Nogueira qua aparece a apadrinhar o casamento da sua avó e minha tia Maria Augusta é, efectivamente, tio da referida Senhora. A este pópósito, veja um apontamento que lhe enviei no tópico Arnal..., referente à descendência por mim registada de António da Silva Nogueira e sua mulher Teresa Fortunata da Silveira Mascarenhas de Carvalho, onde o Francisco (que usou apelidos bem diversos dos restantes irmãos) surge com o nº 5.
Também o ramo derivado a partir da minha bisavó Maria Amélia não foi pródigo em matéria de descendência, sendo que dos filhos só a minha avó deixou sucessão e, ainda assim, presentemente só através da minha pessoa. Sobre este assunto, estou a aprontar-lhe os "tais" apontamentos mais que lhe prometi, só que ainda não houve tempo, pois isto de estarmos em três frentes simultâneas não é tarefa fácil...
Um grande abraço,
António
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
António
Efectivamente apenas surge o nome do nosso tio Francisco de Sá Nogueira. Não surge, no registo do baptismo, qualquer referência ao parentesco entre o padrinho e a baptisada (como acontece por exemplo no casamento dos avós José Joaquim e Mª José). Esta relação apenas foi apontada por mim, com base nos dados fornecidos pelo António.
Um grande abraço
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
António
Sobre a familia Mascarenhas, lembrei-me recentemente que a minha mãe conta que quando era pequena (provavelmente no início dos anos 40) foi uma vez a Travanca de S. Tomé (freguesia de Oliveira do Conde, concelho do Carregal do Sal) juntamente com a mãe a casa de "umas primas Mascarenhas", primas da minha bisavó Elvira (que era neta do J. Joaquim da Silvª Mascarenhas), uma casa antiga e imponente. Essas primas, mãe e filha, já teriam alguma idade a mais velha a rondar os setenta e a mais nova os cincoenta, amais velha teria ainda um filho e outra filha, que se teria suicidado por não a deixarem casar com quem ela queria.
A minha mãe recorda-se perfeiramente que era do ramo dos Mascarenhas pois quando lhes abriram as portas a senhora mais velha referiu-se à minha mãe dizendo: "esta não engana, é sem dúvida uma Mascarenhas", referindo-se aos olhos azuis muito claros que eram característicos em muitos Mascarenhas (a minha bisavó Elvira também os tinha).
Que ramo será este??? será de um outro/a irmão/ã das nossas Mª Amélia e Mª Augusta??
Já agora das recordações da minha mãe surge um episódio trágico, em que um tio da minha bisavó Elvira (do lado dos Mascarenhas), perdeu um filho quando este ao colo da mãe numa varanda, quando passava uma procissão, ter caído e morrido.
A mãe terá enlouquecido, e o marido (nosso tio) que era militar, tê-la-á levado para Angola, onde ela terá morrido. Este episódio trágico acaba por nos fornecer pistas sobre mais parentes - Um tio militar, provavelmente outro filho dos avós José Joaquim e Mª José. Recordo-me do meu avô falar de um tio oficial de engenharia, comandante do regimento da pontinha (deveria ter concerteza a patente de Coronel, no mínimo de Ten-Coronel. Seria com certeza o mesmo.
Um abraço
João
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RE: Mascarenhas de Ázere ou Midões
João,
Só agora vi esta sua mensagem. Não sei porquê, mas o sistema não me notificou para o email.
São dados muito curiosos que temos que explorar. Da casa e das primas de Travanca de São Tomé nada sei, nem nunca ouvi falar. Contudo, tenho conhecimento de mais dois ramos descententes do avô José Joaquim, curiosamente, ainda ligados a Ázere.
Estou a preparar alguns elementos mais para lhe enviar, nomeadamente sobre esses mesmos dois ramos, o que espero poder fazer muito oportunamente.
Até lá um grande abraço.
António
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