RE: D. Leonor Viegas do Rego
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D. Leonor Viegas do Rego
Caros colegas
Gostaria de saber informações sobre a ascendência de D. Leonor Viegas do Rego, 2º mulher de Diogo Gomes de Abreu ,senhor do couto de Abreu, Valadares, Regalados e outras terras (Felgueiras Gayo-tít. de Abreus).
Da minha base de dados consta que era filha de Nuno Viegas, Meirinho-mor de Trás-os Montes, senhor de várias terras entre as quais, Cabeceiras de Basto e Aguiar de Neiva, e de D. Inês Dias do Rego, esta filha de Rui Dias do Rego. Quanto a gerações anteriores nada sei.
Na base de dados do GP aparece a mesma D. Leonor Viegas do Rego, casada com Diogo Gomes de Abreu (aí aparece como o 1º casamento) e vários filhos, entre os quais Pedro Gomes de Abreu, casado com D. Aldonça de Sousa, de quem descendo. Não estão indicados quaisquer antepassados de D. Leonor.
Agradeço desde já as informações que me possam fornecer sobre esta minha antepassada e sua ascendência.
Maria Manuela Pereira
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RE: D. Leonor Viegas do Rego
Cara Maria Manuela,
o Rui Dias do Rego sera' o mesmo (Ruy Dz do Rego) que aparece em F.Gayo (regos §1N4)??
Este recebeu mercê de D. Fernando em 1372.
(Monarquia Lusitana livro XXII, pag. 158: D Fernando deu a este seu vassalo a terra e Julgado de S Martinho de Mouros (13.3.1372).
Curioso que pela mesma altura houve um Nuno Viegas «do Rego» a receber uma mercê real. Segundo o Monarquia Lusitana livro XXII, pag. 159: nuno viegas do rego recebeu mercê a terra de Calvos -ponte de lima 19.8.1372.
Será que o Nuno Viegas meirinho mor de Trás os Montes, era parente de sua mulher D Inês Dias do Rego??
Luis K. W.
Lisboa-Portugal
PS: E eu descendo da brites de sousa, filha do Pedro Gomes de Abreu e de Aldonça de Sousa.
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RE: D. Leonor Viegas do Rego
Cara Maria Manuela Pereira
Sendo também descendente de D.Aldonça de Sousa e de Pedro Gomes de Abreu, o assunto também me interessa.
Tenho alguns dados sobre os Rego: os que estão incluídos no Armorial Lusitano. É pouca coisa, mas se lhe servirem para alguma coisa, eu coloco-os no Fórum.
Os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: D. Leonor Viegas do Rego
Caro Luis K. W.
Muito agradeço as informações e a rapidez da sua resposta.
Sobre Rui Dias do Rego não tenho dados e nem tenho possibilidade de consultar por agora o Gayo. Apenas tenho algumas fotocópias de títulos desse nobiliário, por exemplo de Sousas e Abreus. Por outro lado, no título de Abreus vem que Diogo Gomes de Abreu casou 2ª vez com D. Leonor Viegas filha de Nuno Viegas, Meirinho-mor de Trás-os-Montes chamado o Moco (?!) Sr. de Calvos Dara, Aldeia Nova, , etc., etc., o qual era casado com D. Inês Dias do Rego, filha de Rui Dias do Rego. Lá aparece aqui a terra de Calvos que refere na sua mensagem.
Na base de dados do GP está um Nuno Viegas do Rego, Senhor de Aguiar e Neiva, mas casado com Inês Dias de Albergaria, filha de Diogo Soares de Albergaria (n. c. de 1350) e de Urraca Fernandes.
Realmente não consigo estabelecer a ligação entre todos eles.
Já agora, eu também descendo do casal Pedro Gomes de Abreu e D. Aldonça de Sousa, mas por Mendo Gomes de Abreu (tít. de Abreus §2 filhos do N4 e §72 N5). Felgueiras Gayo indica que Pedro Gomes de Abreu teve nove filhos legítimos, dos quais só uma senhora -a sua D. Brites de Sousa.
Cumprimentos
Maria Manuela Pereira
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RE: D. Leonor Viegas do Rego
Caro Artur Camisão Soares
Obrigada pela sua mensagem.
Agradeço então que coloque aqui no Fórum os dados que referiu.
Com o apelido Rego apenas tenho referenciados aqueles antepassados que coloquei neste tema, ou seja, D. Leonor, a mãe (D. Inês) e o avô materno (Rui Dias do Rego).
Cumprimentos.
Maria Manuela Pereira
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RE: D. Leonor Viegas do Rego
Cara Maria Manuela Pereira
Rego( Armorial Lusitano ):
Provém esta família de D.Mem de Gundar, natural das Astúrias, fidalgo que veio com o Conde D.Henrique, em serviço da rainha D.Teresa. Casou na Galiza com D.Goda, foi fidalgo muito principal, que assistiu no concelho de Gestaçô, alcaide de Celorico de Basto, fundador do mosteiro de freiras da Ordem de S.Bento, senhor de S.Salvador de Lafões e sepultado em Telões. Teve diversos filhos, e entre eles D.Egas Mendes de Gundar, casado com D.Maria Viegas ou D.Maior Pais Pinto, do qual foi neto ou bisneto Lourenço do Rego, senhor da Quinta de Rossas, comtemporâneo dos D.Sancho II e D.Afonso II.
Deixou geração que continuou o apelido, que parece ser tomado da honra do Rego, no lugar de Lordelo, concelho de Lanhoso.
Fez o seiscentista Manuel de Sousa da Silva, distinto investigador, a seguinte quintilha dedicada aos Regos:
De Rossas por certo digo
São os Regos naturaes
Cavalleiros principaes
Sempre no tempo antigo
Conhecidos por leais
As armas antigas dos Regos são: De verde, com banda ondada de prata, carregada de três vieiras de ouro, perfiladas de azul. Timbre: uma vieira do escudo entre dois penachos de verde.
Modernamente trazem as seguintes: De verde, com banda ondada e aguada de sua cor, carregada de três vieiras de ouro. Timbre: uma vieira do escudo, entre duas plumas de verde, picadas de ouro.
Os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
P.S. Como vê, escassa informação nos fornece o Armorial Lusitano. Teremos que arranjar outras fontes!
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RE: D. Leonor Viegas do Rego
Cara Maria Manuela,
Quer-me parecer que os:
- «Nuno Viegas do Rego, Senhor de AGUIAR E NEIVA, casado com Inês Dias de Albergaria, filha de Diogo Soares de Albergaria e de Urraca Fernandes.»
- «Nuno Viegas. meirinho mor de Trás os Montes cc Inês Dias do Rego fª Rui Dias do Rego, etc..»
sejam uma única pessoa.
É que o «nosso» avô Pedro Gomes de Abreu, neto deste 2º Nuno Viegas, era Senhor do Couto e Casa de Abreu, de Valadares, Regalados, de Rocas e seus Padroados, Vila Boa da Roda, dos direitos Reais de Moncao, Terra de Pena, DE AGUIAR E NEIVA e outros cons. do Rei D.Afonso V.
Cumprimentos
Luís K. W.
Lisboa-Portugal
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RE: D. Leonor Viegas do Rego
CARLOS EDUARDO DE ALMEIDA BARATA
Rio de Janeiro, 10.10.2001 - 9:43
Caros amigo Camisão Soares, senhora Maria Manoela Pereira e Sr. Luiz K. W.
Vou entrar nesta peleja, no entanto, sem muito adiantar.
Também descendo desta gente.
Sou 14.º neto de Diogo Gomes de Abreu, que foi Senhor da Casa de seus pais e da de Regalados, conforme segue em Felgueiras Gayo, Tt.º dos Abreu, § 2 N.3, pág. 47. Seguiu ao Rei D. João I, que lhe deu a terra de Entre Duma e Drava, no ano de 1398. Foi Alcaide-Mor de Monção, no ano de 1398.
Este nosso antepasado comum, faleceu entre 1451 e 1452, correndolh-e o inventário em 15.03.1458.
Foi casado, como todos já sabemos, com Leonor Viegas do Rêgo, que FG aponta como filha de Nuno Viegas, O Moço, e de Inês Dias do Rêgo que, segundo o próprio Gayo, no tt.º dos Lagos, § 1, n.14, pág. 214, diz ter sido casada, em segundas núpcias, com João Rodrigues do Lago, filho natural de Rui Gomes do Lago, e legitimado por D. Diniz. Nosso fabuloso FG, realmente gosta de nos pregar algumas peças, por vezes. Há quem diga que a esposa de João Rz Lago foi, na verdade, Inês Annes Curutello.
O mesmo Gayo, ao falar de Leonor Viegas Rego, apontalhe por avô materno Rui Dias do Rego, Senhor do Conselho de São Martinho de Mouros, Vassalo do Rei D. Fernando, e meu 16.º avô.
Ainda, Gayo, nos aponta a direção do tt.º Rego, § 1, N.5, onde, realmente, aponta a Ines Dias do Rego, casada duas vezes, a primeira com o dito Nuno Viegas, o Moço, Senhor de Aguiar e Neiva, filho de outro Nuno Viegas, como era de se esperrar, O Velho,, Senhor da Quinta de Curutello – daí a indicação de outros genealogistas de denominar àquela nossa antepassada de Inês Anes Curutello – e de sua mulher Inês de Curutello, filha esta, herdeira, de D. Leonor, Senhora da Quinta de Curutella, filha, esta última, de Martim Velho, que era filho de Egas Paes Turrucellos e de Urraca Ramires, etc. (Gayo segue esta ascendência).
Quanto a Nuno Viegas, o Moço, - continua Gayo – foi Meirinho Mor de Traz os Montes, Sr. de Calvos Dura e Aldea Nova Cabeceiras de Basto Regalados, Arco de Baaulhe Roza e Villa Boas de Roda – sua fonte, Livro de Linhagens do Conde de Barcelos, tt.º 52 Plana 301 N10.
Quanto a ancestralidade de Inês Dias do Rego, é o próprio Gayo que nos fornece:
Filha de:
N4. Ruy Dias do Rego – Gayo, Tt.º Rego, § 1, N.4, pág. 170. [...] e de [?]. Este Ruy Dias do Rego, curiosamente, foi cas., 2.ª vez com Ignez Annes de Curutello, viúva de Nuno Viegas o Velho [tt.º Curutellos § 1 n.8], assim, o faz casar com a sogra de sua filha Inês, de quem descendemos.
Neta de:
N3. Diogo Pires do Rego [etc. – Gayo, TT.º Rego, § 1, N.3, pág. 170] e de ......[da Família Cunha].
Bisneta de:
N.2 Pedro do Rego [etc. – Gayo, TT.º Rego, § 1, N.2, pág. 170] e de [?]
Terceira neta de:
N.1 Lourenço do Rego [etc. – Gayo, TT.º Rego, § 1, N.1, pág. 170] e de [?] – que seguindo as notas do Conde de Barcelos, D. Pedro, em seu Livro de Linhagens, tt.º 60 plana 341 – diz-se ser neto ou bisneto de D. Egas Mendes Gundar – citado pelo amigo Artur Camisão Soares, transcrevendo o Armorial Lusitano.
Um forte abraço deste luso-carioca,
Cau Barata
PS.: Não descendo de Pedro Gomes de Abreu, como os senhores, e sim de dois irmãos deste: Antão e João Gomes de Abreu.
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RE: D. Leonor Viegas do Rego
Caros amigos:
Lê-se no "Livro das Campaínhas" ou "dos Naturais do Mosteiro de Grijó", na lista dos "cavalleiros e escudeiros gerrudos":
"Item Alvaro Gil filho de Gil Veegas do Rego da parte da madre.
Item da parte da madre Fernam Gil.
Item Nuno Veegas do Rego cavalleiiro.
Item huum filho e hua filha."
Mais abaixo:
"Item Lopo Diaz do Rego da parte de sua molher ha hua filha."
Na lista dos "inffanções":
"Item Diego Gomeez d'Avreu da parte da madre.
Item ha huum seo filho.
Item Vaasco Gomeez seu irmaao."
Tudo leva a crer, de facto, ser Inês Dias do Rego e Nuno Viegas de Curutelo, os progenitores daqueles Gil e Nuno Viegas. E assim irmãos de Leonor Viegas casada com Diogo Gomes de Abreu, referido na lista dos infanções já com um filho (provavelmente desta Leonor, que assim não vem tratada com os seus, na lista dos cavaleiros eescudeiros).
Por onde vinham as "naturas" a estes Regos?
Pelo menos os Curutelos uniram-se, mais do que uma vez, à família patronal de Grijó.
Nada se consegue apurar das listas dos "naturais" de Mancelos, Pedroso ou Tibães. Não sendo, não obstante conclusivo tal facto, atenta a circunstância destas listas nos terem chegado incompletas.
Creio que todos saberão o significado do termo "natural" de um Mosteiro, ou seja, o que usufruia direitos de "natura" ou "padroado".
Espero que de alguma forma estes elementos possam interessar aos intervenientes deste tema.
Cumprimentos.
Fernando Moreira de Sá Monteiro
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Origem dos Pinto e dos Rêgo
Caros colegas, aqui vai os apontamentos que tenho sobre os Regos.
Óscar Caeiro Pinto
1-PAIO SOARES PINTO, dizem ser o primeiro a usar este apelido em Portugal, que deriva de uma alcunha medieval. Referem alguns autores que esta alcunha foi colocada a um cavaleiro por sair de uma batalha tão ensanguentado que lhe disseram “- como vindes pinto”. Possível filho de Soeiro Fromarigues.
É possível que seja este tipo de situação ou parecida que esteja na origem do nome. O brasão de armas que depois usaram, ostenta cinco crescentes cor de sangue, alusão clara a uma vitória sobre os mouros, representando, a cimeira dos pendões tomados aos sarracenos em combate.
Segundo dizem este cavaleiro viveu no tempo do conde dom Henrique, na Quinta do Paço situada na terra de Santa Maria da Feira. Faleceu em 1126, data em que sua viúva MAIOR MENDES, vendeu em seu nome e de suas filhas a dita Quinta ao mosteiro de Grijó. Filha :
2-MAIOR PAIS PINTO, filha herdeira, casou com D. EGAS MENDES DE GUNDAR, (foi também casado com Maria Viegas), juntos aparecem em 1134 a retificarem a venda ao Prior de Grijó, como consta das escrituras que se conservam no cartório do mosteiro de Grijó. Este cavaleiro esteve na batalha de campo de Ourique (25/7/1139), onde foi companheiro do rei D.Afonso Henriques. Era um dos filhos de D.Mendo de Gundar, cavaleiro e rico-homem natural das Astúrias, que “foy cavalleiro muy boom e homrrado”(diz o conde D.Pedro, no seu livro) e de sua mulher Dona Goda. D.Mendo, veio com o conde D.Henrique, ficando ao serviço de sua mulher, sendo grande “privado” deles. Foi senhor de Gondar e de S.Salvador de Telões, morou no concelho de Guestaço, foi alcaide-mor de Celorico de Basto, fundador do mosteiro de Gondar e outro sujeito a este, em Santa Maria Madalena de Cubelo, jaz sepultado em Telões. O conde D.Pedro no seu livro de linhagens refere que de D.Egas Mendes de Gundar, vêem os Regos e Pintos.
Filhos :
3-Pedro Viegas do Rêgo, o primeiro a usar o apelido Rego, retirado da Quinta do Rego, na freg. de S.Bartolomeu do Rego, no conc. de Celorico de Basto. Viveu pelo final do reinado de D.Afonso Henriques e D.Sancho I (segundo diz o nobiliário de Manuel de Souza da Silva, no Tit. 31 Gundar, Motas e Regos, pag.145). Felgueiras Gaio, no tit. de “Pintos” § 300 diz se chamar Pedro Viegas Pinto, casado com Toda Martins das Chãs, filha de Martim Moniz de Rezende e de Chamoa Esteves, filha de Estêvão das Chãs. (Diz que tal informação foi colhida de uma memória que viu de Luís Pinto de Sousa, Sr. de Balsemão) Filhos :
4-Lourenço do Rego que morou na Quinta de Santa Marta, freg. de Salvador de Rossas, no tempo do rei D.Afonso II e D.Sancho II .Filhos :
5-Pedro do Rego, sucede a seu pai na quinta de Santa Marta, no tempo
do rei D.Diniz, como se vê nas Inquirições que se fizerão em 1308.
Também devia ter o padroado da igreja de Rossas.
5-Garcia do Rego, a quem o rei D.Diniz, legitimou dois filhos bastardos,
chamados Ramiro Garcia e Fernão Garcia .
5-Maior Lourenço, casada com João de Freitas, filho de Estêvão Anes
de Freitas e de Sancha Martins. C.g.
5-N.......Lourenço, casada com Vasco de Freitas, filho de Estêvão Anes
de Freitas e de Sancha Martins.C.g.
4-Egas do Rego, foi pai de :
5-Nuno Viegas do Rego, cavaleiro, que tinha comedoria no mosteiro de
Grijó
5-Gil Viegas do Rêgo, casado com uma N.........Alvelos, senhora que
tinha também comedoria no mosteiro de Grijó.
(4)-Domingos Pires Pinto, “era juiz de Gaia e corria com a fazenda de el-rei D.Afonso, Terceiro na cidade do Porto”, assim diz Frei António Brandão, na sua “Crónica do Conde D.Henrique”, pag.142.Consultando as Inquirições de D.Afonso III(1258), na cidade do Porto, freg. de S.João da Foz, encontramos o “Dominicus Pinto” a prestar testemunho.
4-Mem Pais?,(deve ser Pires), aio do rei D.Afonso II, casou com Sancha Afonso de Baião, filha de Afonso Ermiges de Baião e de s. primeira mulher Teresa Pires de Bragança I.(casou depois comUrraca Afonso de Ribadouro). Filho :
5-Estevão Mendes Pinto, casou com Sancha Ermiges de Espinhel, filha de Ermigo Viegas de Espinhel e de Urraca Gil de Sola, neta paterna de Egas Ermiges e de Sancha Bermudes, neta materna de Gil Martins de Sola e de Teresa Anes. C.g. duvidosa (ver Felgueiras Gaio, no tit. de “Pintos” § 300) Nas Inquirições de D.Afonso III (1258), encontramos um Estêvão Pinto e seus filhos que tinham dois casais, um no lugar da Várzea outro em Cabanais, em Santa Eufémia de Agilde, concelho de Celorico de Basto.
3-RUI VIEGAS PINTO, viveu no tempo dos reis dom Afonso Henriques e dom Sancho I, possuindo vários casais na terra da Feira por dote de sua mãe. Descendente deste será o “ Joham Pinto” que aparece nas Inquirições da terra de Santa Maria (julgado de Cabanões), como dono de um pequeno mato, a 31/8/1284, confirma mais uma vez a presença dos Pinto na terra da Feira. Teve pelo menos :
4-GONÇALO RODRIGUES PINTO, foi contemporâneo dos reis dom Afonso II e dom Sancho II, dele se faz mensão nas Inquirições do rei D.Afonso III. Morou em Riba-de-Bestança na quintã da Torre de Chã, situada na actual freg. de Ferreiros de Tendais, conc. de Cinfães. Na altura era um pequeno castelo pertença dos cavaleiros Templários, como se constata pelas inquirições de 1258, fazendo parte da vizinha honra de Ruivais. É possível que Gonçalo Rodrigues Pinto, que dizem ser o primeiro desta família a morar na Torre de Chã, tenha sido cavaleiro Templário, pois ter-se-ia deslocado da sua terra natal Santa Maria da Feira para servir neste castelo Templário.
Teve :
5-Mendo Gonçalves Pinto, aparece referido numa escritura de demarcação de terras, referente a uma doação ao mosteiro de S.Cucufate, perto de Beja (escritura feita em Maio de 1292), segundo diz Frei António Brandão, seja seu irmão. Prova que ambos os filhos foram buscar o patronímico Gonçalves ao nome próprio do pai que é Gonçalo. Este “Menendus Gonsalvi Pinto miles” (nome que aparece latinizado) veio para o sul participar na reconquista era um “dos governo da terra” e acha-se com o título de “miles” ,que significava então cavaleiro nobre.
5-SOEIRO GONÇALVES PINTO, também viveu na mesma quintã, no tempo do rei dom Afonso III, como dizem constar das suas inquirições. Teve :
6-GARCIA SOARES PINTO, segundo as inquirições do rei dom Dinis, foi seu vassalo e morou perto de Chaves.
Casou com MARIA GOMES DE ABREU3, (Descendente por linha feminina da linhagem dos “Braganções” o que pode também explicar a heraldica dos Pinto )filha de Gomes Lourenço de Abreu, Sr. da honra e torre de Abreu, em S.Pedro de Merufe, foi procurador dos fidalgos da província entre Douro e Minho e de sua mulher Guiomar Lourenço de Valadares. Neta paterna de Lourenço Rodrigues de Abreu, senhor da torre de Abreu (filho de Rui Gomes de Abreu).Neta materna de Lourenço Soares de Valadares II, conselheiro dos reis D.Afonso III e D.Dinis, tenente de Riba Vouga (1273) e de Riba Minho (1279 a 1287) e de sua segunda mulher Sancha Nunes de Chacim (filha de D.Nuno Martins de Chacim e da s. segunda mulher Teresa Nunes Queixada, neta paterna de Martim Pires de Chacim e de s. m. Fruilhe Nunes de Bragança).
Tiveram pelo menos :
7-(Martim Garcia Pinto), pai de Vasco Martins Pinto, cavaleiro que aparece como testemunha a 26/7/1307(ANTT, Sala 25-Mostº de Tarouquela, mºs 12 e 17, docs. S/nº.)
7-VASCO GARCIA PINTO, ou Vasco Garces Pinto ou abreviadamente Vasco Pinto, morou em Riba-de-Bestança (Cinfães) como escreve o conde D.Pedro no seu livro de linhagens, referindo que de D. Egas Mendes de Gundar descendem “Vaasco Pimto de rriba de Bestamça e seus irmãaos”. Foi padroeiro do mosteiro de Tarouquela, senhor da Torre da Chã, da qual pagava foro ao rei. Segundo um documento no ano de 1300 era senhor da Quinta de Covelas (Ferreiros de Tendais) e Quinta de Crasto, (Sanfins),como conta de um prazo que estava no cartório de S.Bento das Freiras do Porto, altura em que ainda estava solteiro pois não se nomeia mulher na 2ª vida do prazo.
Casou com URRACA VASQUES DE SOUSA, dizem ser filha(?) de Rui Vasques de Sousa, sr. da terra de Panoias( filho bastardo e herdeiro de Vasco Mendes de Sousa e neto do conde Mendo Gonçalves “o Sousão”. C.g.
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