Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
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Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro Senhor,
Permita-me que volte a colocar minha dúvida: caso algum dos Orleans e Bragança (esse http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=12089 ou esse aqui http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=7905 , por exemplo) se naturalize português deve ou não ser encarado como pretendente ao Trono de Portugal, eventualmente melhor colocado que SAR D. Duarte, por ser descendente varonil de D. Pedro IV e, portanto, parente mais próximo do nosso último Rei, D. Manuel II?
Idem para Duque de Bragança, já que D. Miguel nunca o foi?
Obrigado pelos vossos esclarecimentos,
Rui
PS: Minha dúvida não esconde qualquer intenção obscura nem pretendo colocar em causa os direitos de D. Duarte. Trata-se simplesmente de legítima curiosidade histórico-genealógica, relacionada com os direitos de representação dos nossos Reis.
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro Rui,
Parece-me que houve um acordo, no sec. XIX (para evitar uma possível reunião dos recém separados países), entre Portugal e Brasil em que a pretenção ao trono de cada um destes países não poderia passar pelo trono do outro. Ou seja, a justificativa para a sucessão ao trono de PORTUGAL, dos Príncipes em questão, seria que descendem de D. PedroII, Imperador do BRASIL, filho de D. Pedro I, Imperador do BRASIL, filho de D. João VI Rei de PORTUGAL.
Infelizmente não sei onde foi que li sobre isto...
Aproveito para lembrá-lo que os Orleans e Bragança têm uma quebra de varonia (D. Isabel), ao contrário do Duque de Bragança.
Cumprimentos,
Washington Marcondes Ferreira
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro Marcondes,
Certo. Também tenho ideia, embora sem certeza, dessa cláusula mutuamente exclusiva. Mas, se exisitir, pergunto qual é a validade da mesma, tendo em conta que a Casa Imperial do Brasil se cindiu em dois ramos e o primogénito caiu fora da sucessão no Brasil?
Não esqueça também que D. Pedro I, foi o IV de Portugal. Além disso, em última análise a varonia dos Orleans e dos Braganças é a mesma...
Creio ter lido, não recordo onde, que D. Manuel II não considerou seus primos brasileiros por eles estarem à data bastante engajados na recuperação do Trono do Brasil.
Cumprimentos,
Rui
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Você imagine que Dom João Henrique ou Dom Pedro Júnior resolvem pedir a nacionalidade lusa. Como fica D. Duarte, sua família e seus direitos ao Trono?
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
São meras suposições que se elevam. Alias caso não sabia a mãe de S.A.R. D. Duarte era a Princesa do Brazil. Nenhum estrangeiro pode ser Rei em Portugal, os unicos foram os "Filipes" por imposição pela força, porque como é dado adquirido na altura quem já reinava era D. António, Prior do Crato. Além disso, com a independencia do Brazil, D. Pedro renuncia ao direito á coroa Portuguesa totalmente. Apesar de D. Maria II ser sua filha, ele teve a preocupação de assinar um contrato nupcial entre sua filha e seu irmão D. Miguel. Alias que nunca foi "rei-consorte" por pertencer a Casa Real Portuguesa, sendo mesmo aclamado pelo Povo.
Por isso toda está questão é muito interessante, mas não podemos esquecer que actual Duque de Bragança, também é Orleans e Bragança, o que vem a reforçar a sua posição.
Cumprimentos,
Francisco Canelas de Melo
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
ORLEANS bRAHAMÇA DESCENDEM EMPERADOR PEDRO 1 DO BRAZIL RE PEDRO iv de PORTUGAL PER O SUO FILHO DON PEDRO II DE BRASIL IRMAO DA RAHINA MARIA II DA GLORIA
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
A Carta Constitucional, constituição vigente em 1910, proíbe a sucessão do trono português por estrangeiros.
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro Senhor
Têm exactamente os mesmos do que eu ou do italiano , isto é: ZERO
Cumprimentos
ptp
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro Rui,
Primeiro gostaria de lhe dizer que a varonia da Casa Orleans e Bragança da Casa Imperial do Brasil, é Orleans e Não Bragança.
Ou seja o cromossoma Y transmitido pelo pai, e somente existente nos filhos, que não se altera com o passar das gerações, ao contrario do cromossoma X feminino que é mutavel, retomando o CROMOSSOMA Y dos Pseudo Pretendentes por si nomeados, é da Casa Real Francesa.
Segundo Dom Miguel, foi aclamado Rei de Portugal, e portanto foi Duque de Bragança.
Terceiro Os tais Orleans e Bragança que o senhor fala, mesmo que se tivessem agora dupla nacionalidade, não poderiam suceder no Trono Português, pois são estrangeiros, nascidos estrangeiros e sucessores noutra Coroa.
Quarto, Dom Duarte Pio, é descendente directo varonil, de Dom Miguel, carregando em si o cromossoma Y do Primeiro Rei de Portugal, Dom Afonso Henrriques.
Quinto, Compreenda que em Portugal, depois da Morte de Dom Manuel II, a unica duvida existente seria entre Loulés e Braganças, mas devido a uma nova constituição, as leis da anterior ficam sem efeito, ou seja a lei do banimento e da sucessão deixam de existir no ramo Miguelista, logo a Casa de Loulé passa a ser o segundo ramo a pretender o trono.
Espero que o tenha ajudado a esclarecer a sua duvida Histórico-Genealógica.
Cumprimentos
João
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro confrade João Gaspar
"logo a Casa de Loulé passa a ser o segundo ramo a pretender o trono".
Gostaria de saber se esta chegou a ser a posição oficial do ex-Conselho de Nobreza e do próprio Duque de Bragança. Ou se é apenas a sua opinião pessoal, e evidentemente doutras pessoas bem informadas.
Finalmente há uma linha de sucessão aprovada "oficialmente", enfim pelas instituições que hoje existem? Ou continua-se a fugir a esta questão, como aconteceu durante tanto tempo, agora com a desculpa de que o Senhor D. Duarte já casou e tem descendência?
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro Sérgio Sodré,
Como poderá calcular eu não posso falar pelo Senhor Dom Duarte ou pelo Ex-Conselho de Nobreza, portanto a minha mensagem é a minha opinião baseada no direito jurídico Português.
Recentemente, o Ministério dos Negócios Estrangeiros encomendou um estudo a uma equipa de Juristas para que o caso de sucessão da Casa de Bragança fosse finalmente “legalizado”, e portanto deixar de existir eventuais dúvidas.
Ora este grupo de Juristas, independentes e até Republicanos, analisaram somente o direito a sucessão de bens e representação da família, já que uma Republica não deve se prenunciar sobre a sucessão Dinástica como o Confrade concordara com toda a certeza.
Portanto o que aconteceu nos conturbados anos após 1908/1910, foi uma clara confusão histórica que somente agora e como seria de esperar, pois é necessário algum espaço temporal para se poder analisar a historia, portanto segundo a lei o ramo Miguelista é Herdeiro de Dom Manuel II, por descender directamente de Dom Miguel I, por não existir quebra de varonia, por se manterem Portugueses mesmo vivendo no exílio, portanto nunca descurando a hipótese de um dia voltarem a ocuparem o lugar que achavam ser de direito. Como Dom Manuel II morre depois de uma nova Constituição existir em Portugal, tramou a Casa de Loulé na sucessão da Coroa e nos Bens da Casa de Bragança, ou seja a nova constituição em entrar em vigor, revoga as leis antigas, excepto se estas forem claramente continuadas, (ex. a lei X continuará em vigor na nova constituição, etc.), o que não aconteceu, portanto a lei do banimento e da sucessão foram revogadas com a nova constituição. Sendo assim o Legitimo Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, filho de Dom Duarte Nuno.
Legalmente é o que se passa actualmente, portanto este novo documento legitima o actual Duque de Bragança.
Mas poderíamos recuar mais na Historia e ver que talvez os casos dos Dois Reis Irmãos foram caricato e divisor do Pais, ou seja Dom Pedro que foi I Imperador do Brasil, poderia e foi considerado por muitos traidor da Pátria, ao dão o grito do Ipiranga e retirar o Brasil do Império Português, Sendo Imperador do Brasil, não poderia ser Rei de Portugal, até aqui estamos todos de acordo? Mas Dom Pedro, e por ter problemas imediatos no seu novo Império, não queria abandonar por completo Portugal, querendo casar Dona Maria da Glória sua Filha com Dom Miguel I, Rei de Portugal e seu irmão.
O que mesmo contra a vontade de SAR Dom Miguel I. SAR Dom Pedro é deposto no Brasil, sendo Dom Pedro II seu filho o novo Imperador menino, e Dom Pedro posto fora do país que criara e sem trono não queria ficar humilhado, portanto pretende voltar como Dom Pedro IV com a sua segunda mulher a Rainha Amélia de Beauharnais, princesa de Leuchtenberg, irmã do Futuro Rei-Consorte Augusto de Beauharnais, 2º duque de Leuchtenberg, duque de Eichstadt que não deixou sucessão. Portanto para muito Portugueses, o ramo Miguelista era já o Legitimo pretendente ao trono Português, devido a CONSIDERAREM que SAR Dom Pedro I do Brasil, foi Alto Traidor a Portugal, por ter Retirado o Brasil a Portugal, e que só voltara 1º para colocar a sua filha no trono, depois de deposto para ser ele Rei de Portugal, mas acaba por morrer Tuberculoso, Ficando a sua filha Dom Maria I, como Rainha de Portugal, esta desprezava profundamente a sua Madrasta, renegando-a da corte, e depois do seu segundo casamento com Dom Fernando, fica completamente livre das suas memórias. Ora este Ramo Contestado por muitos, perde a varonia Bragança e portanto a varonia Avis e Borgonha de Dom Afonso Henriques. Varonia esta que foi mantida pela linha legitimada de Dom Miguel I.
Existe um Livro muito interessante Brasileiro que são as Memórias de Amélia, Imperatriz do Brasil, onde este período da História de Portugal é contado de uma perspectiva muito interessante, livro este que aconselho vivamente a todos quanto se questionam sobre este assunto.
Quanto aos Loulé, entram na linha de sucessão da Casa de Bragança, mesmo sendo contestada a gravidez da Infanta Ana de Jesus, e a sua separação imediata do Duque de Loulé, mas teremos de ter em conta que a Casa de Loulé somente terá direitos caso o Ramo de SAR Dom Miguel I se extinga.
Cumprimentos
João Gaspar
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Muito agradecido pela a sua resposta.
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Senhores, a monarqueia acabou e com ela a família Orleans e Bragança caiu no esquecimento, ficando a deriva ao longo do tempo. Os sucessores do trono inexistente estão na miséria metaforicamente falando, comem e vivem de uma história que os republicanos repudiam e não querem por perto.
Particularmente, gostaria de reviver a época da Monarquia, mas pergunto, isso seria bom para o Brasil?
Seria bom para a família Orleans de Bragança? Será que não é melhor eles ficarem no anonimato e serem comuns a todos...
Respeitosamente,
JL.Sudre
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Exactamente e.....felizmente! Era o que mais nos faltava termos pretendentes ao trono brasileiros! Somos países independentes e ainda bem, cada um que siga o seu próprio rumo...felizmente que se trata apenas de uma hipótese meramente académica, porque só de imaginar um rei brasileiro.....brrrr.............sem ofensa para os nossos irmãos brasileiros, é evidente! (aliás, ser irmão significa também poder dizer mal...).
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Não sendo um conhecedor do assunto em causa, parece-me, contudo, que os membros da família imperial brasileira são brasileiros como qualquer outro (um ou outro abaixo da mediania e alguns de extrema direita e ultra-católicos).
Vivem seguramente melhor que a maioria dos brasileiros, mas estão muito longe do nível de vida da maioria dos membros de casas reais e principescas da Europa (incluindo não-reinantes).
Apesar de não ser brasileiro, atrevo-me a dizer que a monarquia não faz qualquer sentido no Brasil moderno.
Aliás, o Brasil de hoje é um país muito mais estável e democrático, ainda que com imensos problemas.
Não é, nem nunca foi um país europeu, mas pelo contrário, um país do Novo Mundo, em muitos aspectos mais parecido com os EUA do que com Portugal, p.ex.
A família imperial é uma mera curiosidade histórica, um anacronismo numa potência emergente, mas ainda terceiro-mundista.
Fará sentido apenas para meia dúzia de seguidores, mas mais tarde, ou mais cedo, vai deixar de fazer todo e qualquer sentido.
Não passarão, então, de um mero capítulo do Almanach de Gotha.
João Pombo
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro João Pombo:
Parece ter substituido o seu habitual republicanismo primário por uma insuportável consciência de superioridade europeia.
A monarquia não faz sentido nos EUA que moldaram a sua independência à sombra da revolução francesa.
O mesmo não sucedeu no Brasil que se separou do reino irmão e proclamou imperador, e garante da sua independência, o até aí herdeiro da coroa portuguesa.
Na génese da queda de D. Pedro II está a abolição da escravatura. Não a força do partido republicano. Lá como cá.
Não sei por que não terão o direito de proclamar a monarquia que ao longo do tempo lhes garantiu uma liberdade que a república nem sempre lhes assegurou.
Cumprimentos,
António Taveira
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Ó tempos, ó costumes!
Caro Sr. João Pombo,
Com todo o respeito, não sendo o senhor "um conhecedor da causa", então, deveria se abster de falar o que não deve e o que não conhece.
Quais príncipes conhece pessoalmente? Ou destila por aqui o que houve e lê pela internet?
Uma coisa eu digo: estão muito mal assessorados, mas SS.AA.II são pessoas honestas e decentes, muito bem intencionadas e com um "Projeto de Nação."
A Família Imperial é, de fato, empobrecida. Bem pudera... Um imperador (D. Pedro II) que gastava tudo quanto recebia com obras de caridade, filantropia, bolsas de estudo, e que se negou a ter sua dotação aumentada durante todo seu reinado... Que vivia quase em vida franciscana, por opção... Pagava pessoalmente suas dívidas... ao contrário das camarilhas de hoje, que se deleitam no dinheiro público, que nadam de braçadas em altos impostos...
Na verdade, é um atrevimento, bem ou mal intencionado. Que Brasil moderno? Essa republiqueta das bananas que nos afunda, dia após dia, e nos nivela ao nível dos "bolivarianos"? Brasil moderno... sei... http://www.youtube.com/watch?v=q21rM03_R18 Já se vai o "Florão das Américas"... O próprio "fundador" da república dizia, antes de 1889, ao seu sobrinho: "Não te metas em questões republicanas, porquanto a República no Brasile desgraça completa são a mesma coisa." Anos atrás, em 1987, um presidente desse "Brasil moderno", José Sarney, o grande senhor feudal do Maranhão e Amapá, afirmou que "Até hoje eu não tive um dia de tranqüilidade política. Todo dia é um dia de tentativa de instabilidade, de desestabilização do governo."
Portugal é lá muito "europeu", não é, Sr. João Pombo? A não ser a localização geográfica, que mais tem Portugal de "tipicamente europeu"? É lá uma grande economia? Com todo o respeito e amor que tenho por Portugal, se fosse um país americano, africano ou asiático, seria mais um "terceiro-mundista emergente"... E, diga-me, de quem é ou do quê é a culpa? Respondo: da REPÚBLICA MAÇÔNICA, SOCIALISTA, PSEUDO-IGUALITÁRIA, DEMAGÓGICA, LAICA, LIBERAL, REVOLUCIONÁRIA, AMERICANIZADA E AFRANCESADA... O que há de bom em educação em Portugal? Aquela porcaria ideológica da Escola da Ponte? E o Brasil? As esmolas do Bolsa-Escola? E em política? O Cavaco Silva? E o Brasil? O Lula-lá da Silva, mascote do Ahmadinejad? Ora, vamos!
Venha morar aqui, estude nossa história e, depois, se achar que pode, tenha a pretensão de dizer alguma coisa. Que conhece da nossa história e da instituição monárquica? O grito do Ipiranga! Como, hoje, precisamos mais uma vez ouvi-lo! Anacrônico? Estranho... Países monárquicos geralmente são protestantes, desenvolvidos... ricos... de capitalismo avançado, social-democráticos... Desculpe-me, mas, como disse o deputado Cunha Bueno, "Só a ignorância e o medo da verdade associam a Monarquia a imobilismos e anacronismos do passado." Meu saudoso amigo Artur da Távola, que Deus o tenha!, certa vez disse que "Os países monárquicos estão entre os mais racionais do mundo; entre os mais evoluídos educacionalmente; entre os mais aptos a avaliar forças políticas e sociais. Tais povos jamais aceitaram a Monarquia como uma aventura. Eles jamais seriam os países maduros que são, se tivessem da Monarquia apenas a visão fantaciosa, espetacular, classista, reacionária ou elitista. Não! São países de grande consciência do valor do indivíduo e da sociedade, da liberdade e da democracia."
Apenas quem tira proveitos de um estado corrupto, pode ousar defendê-lo.
Respeitosamente,
Granada
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro comentarista, concordo em parte com seus argumentos sobre a nobreza em questão, concordo também em parte com relação as referências do Brasil, um novo Mundo, na atualidade.
Mas acrescendo que o Brasil vive a melhor fase da história, mesmo com tantas falcatruas dos políticos que colocamos em Brasília. Mesmo com tantos escandalos envolvendo o "PT", coisas que já existiam e só agora foram divulgadas usando o PT como bode espiatório. A DEMOCRÁCIA através da REPÚBLICA é de fato a melhor escolha para se governar uma nação, não podemos comparar com os EUA, lá eles vivem uma DEMOCRÁCIA mentirosa e ditatorial, colocando seu imperialismo sobre todas as nações usando o meio de forças armadas e econômicas. No Brasil, mesmo com tantos dilemas em torno da República, vivemos a verdadeira democrácia, somos livres para todos os fins, até a Imprensa tem sua liberdade exagerada, digo, exagerada porque a Emprensa usa sua liberdade de emprensa para agredir uma sociedade indefesa que não conhece seus direitos da maneira como deveria de conhecer. A LIBERDADE DE EMPRENSA no Brasil é usada de maneira errada e abusantemente agressiva aos costumes de um povo com costumes ainda antigos.
Mas voltando a realeza, penso que eles deveriam de ter uma pequena participação sim na vida política, deve ser horrível para esta família viver com o nome ORLEANS DE BRAGANÇA, a cobrança da sociedade deve ser imensa em cima deles. Vejo a família real como prisioneiros do próprio nome e isso vai perpendurar por muitas gerações ainda. Por isso, acredito em uma anestia a Família Real, bem como, eles deveriam de receber de fato uma ajuda da Federação por representar e levar com eles a responsabilidade de um NOME que é ainda história em nosso país.
Cordialmente,
JL.SUDRE.
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro confrade,
Desde a Restauração que todas as leis sucessórias em Portugal excluiram liminarmente os estrangeiros e as princesas casadas com estrangeiros da sucessão na coroa; alguém excluido da sucessão por esse motivo (ou por outro qualquer) não tem quaisquer direitos sucessórios que possa transmitir aos seus descendentes, mesmo aos que sejam portugueses, seja por nascimento seja por naturalização. Qualquer um desses descendentes que seja português só poderá ter direitos sucessórios se os tiver herdado de alguma outra linha que não tenha perdido esses direitos; os direitos do Senhor D. Duarte, no meu entender, provêm dos seus pai, avô paterno e bisavô por varonia (o Rei D. Miguel) linha que se manteve sempre portuguesa e não da ascendência materna, embora seja um feliz sinal de conciliação da casa de Bragança o facto de também descender do primeiro Imperador do Brasil.
Esta questão da sucessão da coroa portuguesa já foi amplamente debatida neste fórum; parece-me que será difícil ir muito mais longe na exposição dos diversos argumentos do que já se foi nesses outros tópicos.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Ó tempos, ó costumes!
Meu Caro
"E, diga-me, de quem é ou do quê é a culpa? Respondo: da REPÚBLICA MAÇÔNICA, SOCIALISTA, PSEUDO-IGUALITÁRIA, DEMAGÓGICA, LAICA, LIBERAL, REVOLUCIONÁRIA, AMERICANIZADA E AFRANCESADA"
Mais um tópico que "descamba" para assuntos fora da genealogia. Infelizmente não consegui resistir.. mas acha mesmo que a causa do atraso de Portugal é o regime republicano? Então por essa lógica em 1910 eramos um país rico, desenvolvido, com a população alfabetizada, etc etc, correcto? Sabe por quê que afirmações como a sua são estranhamente (ou não) semelhantes às dos antigos demagogos republicanos, que atribuíam o atraso do país ao regime monárquico?
Cmpts
E.Simões
P.S: Já agora, o que é a "escola da Ponte"? E porque é que é uma "porcaria ideológica"? Reparei que parece muito bem informado (ou não) sobre o nosso país. Já alguma vez visitou Portugal?
Cumprimentos.
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro confrade,
Nos países que nasceram monarquias e nos quais as monarquias foram derrubadas quando já eram regimes democráticos, como é o caso do Brasil e Portugal, as chamadas Repúblicas (assim designadas apenas "por defeito", pois a "Res publica" já existia no tempo da Monarquia), ou seja, os regimes nascidos nesses países de golpes de Estado anti-democráticos, confiscaram aos respectivos povos as suas tradicionais Chefias do Estado impondo-lhes os chefes de estado rotativos e sujeitos aos ventos da política partidária a quem chamam pomposamente "Presidentes da República". Pelo menos no Brasil ainda se realizou um referendo, embora não me pareça que tenha havido um debate público suficientemente esclarecedor; em Portugal nem isso...
Não vejo bem em que se baseia para considerar que "a democracia através da república é a melhor escolha possível para se governar uma nação", ou seja, se bem entendi, em particular que a eleição é o melhor método possível para a determinação da chefia do Estado; os exemplos não o parecem demonstrar, já que grande parte dos países mais bem governados, prósperos e civilizados do mundo são monarquias, como é bem sabido. No mínimo essa afirmação não é nada evidente e deveria levantar sérias dúvidas; nada disto tem que ver com a Democracia, pois para que haja democracia não é necessário (no meu entender seria mesmo muito pernicioso, se fosse possível) que todos os aspectos da vida pessoal e pública sejam objecto de eleição e o facto de se eleger o chefe de estado não é só por si suficiente para que haja democracia, como aliás o confrade assinala.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Ó tempos, ó costumes!
Acha que a Suécia, a Noruega, a Dinamarca, a Holanda, a Bélgica, o Japão, a Espanha e outros eram muito melhores que Portugal em 1910? O nível de desenvolvimento que esses países alcançaram é, predominantemente, posterior a 1918... Foi o "boom" do crescimento político, social e econômico... Ora, ora... causa-me estranhamento perceber que, por obra do acaso e simples coincidência, os países monárquicos, naturalmente estáveis, ganharam quase que todo o "bolo."
É português mesmo? Não conhece a Escola da Ponte? Puxa vida! É o modelo perfeito do atoleimado e relativista conceito educacional pós-moderno... cheio de mediocridades "democráticas" Quem manda lá? A criançada... http://www.escoladaponte.com.pt/ Por que é uma porcaria ideológica? A teoria, linda; a propaganda, das mais altas. Mas... a prática é tão horripilante quanto Piaget e Vigotsky dançando, nus, a macarena, em cima dum elefante de rabo branco... Que voltem os jesuítas!
Com essa sua resposta, cheguei à uma conclusão: pelo visto, sou mais português e patriota que o senhor, mesmo sendo brasileiro/espanhol no papel...
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RE: Ó tempos, ó costumes!
Caro Senhor
"Acha que a Suécia, a Noruega, a Dinamarca, a Holanda, a Bélgica, o Japão, a Espanha e outros eram muito melhores que Portugal em 1910?"
- Suécia Noruega e Espanha não; Holanda Bélgica e Japão sem dúvida que sim. Nada é assim tão simples.
Posso também dar de repente exemplos de países que, tendo passado da monarquia para a república, evoluiram também de um quase extremo da pobreza para os primeiros lugares do desenvolvimento a nível mundial - Irlanda e Islândia. Da mesma maneira que o confrade, podia alegar que por serem agora mais ricos, isso se devia ao regime republicano.
Em relação à Escola da Ponte, agradeço ter-me chamado a atenção para essa interessante experiência. Mas não percebo qual a relação de um conceito educacional experimental com a república. Ou será que nada disso existiria se houvesse monarquia? ( aconselho a pesquisar sobre projectos educativos experimentais em países do norte da europa)
"Com essa sua resposta, cheguei à uma conclusão: pelo visto, sou mais português e patriota que o senhor, mesmo sendo brasileiro/espanhol no papel..."
Não percebo em que medida a minha resposta demonstra, ou não, o meu "patriotismo". É que eu nem sequer disse se sou "republicano" ou "monarquico"... só defendi que o desenvolvimento das nações é independente do regime vigente (se democrático, claro). Aliás comparar o meu patriotismo com o seu seria estupidez. Se eu sou português, e o Sr é, como diz, espanhol e brasileiro, então temos pátrias diferentes. ou será o confrade um internacionalista?
Cmpts
E.Simões
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RE: Ó tempos, ó costumes!
Caro confrade,
Não vamos fazer tábula rasa! Como costumo dizer, toda regra tem sua exceção, mas uma exceção não faz nova regra. Jamais defendi que a monarquia se encaixa em toda e qualquer nação. De modo algum. Cada país tem suas especificidades culturais, étnicas, políticas e econômicas que devem e precisam ser respeitadas. Não se pode dar talher a que ainda não sabe usar o fogo. Tudo depende e dependerá da índole e do estado de evolução de um povo.
A Irlanda e a Islândia sempre possuíram uma "consciência nacional" muito profunda, até mesmo, poderíamos dizer, no caso da Irlanda, moldada pela própria instituição monárquica (mesmo com as questões nacionalistas dos católicos irlandeses, muitos deles monárquicos e saudosos cultuadores dos celtas, esperançosos de terem no trono algum descendente de Brian Boru - Bem... tem-se os O'Neill).
Já a Islândia, sempre foi pró monarquia. Talvez seja esse elevado espírito público (da "Res Publica" monárquica) que os tenha lançado, mesmo convivendo em república (praticamente "imposta" pelos americanos no fim da 1ª Guerra Mundial), a uma ótima situação interna e externa. A Islândia sempre conviveu com a monarquia, seja como parte integrante da Suécia reformada, como grão-ducado russo ou mesmo como reino, sendo o príncipe Friedrich Karl von Hesse eleito rei. Tenho uma porção de amigos islandeses e eles me asseguram que existem não poucos monárquicos na política nacional. A Islândia tem Casa Real.
Às vezes, por um lado, chego a ter a impressão de que, para alguns republicanos, a monarquia é e foi, ao menos, um estágio necessário de preparação para formas "mais evoluídas" de governo, democracia e mesmo de econômia. Mesmo que, por um momento, possamos acreditar em tal afirmação, há-de se entender que, nos países em que a monarquia foi interrompida sem concluir essa "missão educativa", houve e há um gigantesco interregno de desenvolvimento e evolução social. No entanto se, feito um aio, o regime monárquico é e foi absolutamente necessário para esse suposto progresso de base, é, por outro lado, um inequívoco contra-senso pretender aboli-lo depois de "terminado" seu trabalho, como se uma sociedade atingisse tal ponto de elevação moral, política, econômica, social e etc, que já não precisasse de um elemento estatal perene e "coercitivo", que é a função neutral do elemento monárquico, pairando acima das lutas ideológicas e servindo como "fiscal" das aspirações populares. Ora, então, a evolução levaria a quê? A auto-gestão anárquica, talvez?
Conheço uma boa variedade de projetos educacionais de toda sorte e, posso assegurar-lhe, não os relaciono diretamente à instituição republicana em si, mas ao insofismável nível de degradação moral e ético das ditas sociedades modernas, nas quais as repúblicas liberais são responsáveis por um falso sentimento filosófico igualitário, onde a mediocridade e o relativismo reinam a tal ponto de não mais existirem noções de "certo" e "errado". Idiotas existem em todos os países, mas, abundam em países subdesenvolvidos... Veja lá se encontra um Hugo Chávez na Inglaterra, um Fidel Castro na Suiça... Veja lá se encontra, em bom número, idéiais/escolas políticas e econômicas ultrapassadas, do tempo da pedra lascada... O nível de desenvolvimento de cá e dái está, antes de tudo, na cabeça das pessoas; e o regime, da forma que está instalado e é mantido, apenas contribui para alienar cada vez mais o povo, quase que eterna massa de manobra.
Não, definitivamente não sou internacionalista; no entanto, também não sou nacionalista. Sou apenas patriota. Mas, como boa parte dos brasileiros com "sangue lusitano", nutro carinho e amor por Portugal. Na minha cabeça, somos povos e países irmãos. Sem o melhor de Portugal não existiria o melhor do Brasil. Nossos histórias, talvez de amor e ódio, são e estão entrelaçadas. Não existimos um sem o outro. Por isso, lhe disse que "no papel sou brasileiro/espanhol". O mesmo olhar de amor que lanço a Espanha e ao Brasil, lanço a Portugal. Penso que o sentimento patriótico independe de leis, certidões de nascimento... Estou errado?
Com os melhores e mais sinceros cumprimentos,
Granada
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro Senhor João Pombo
Existem milhões de monarquistas no Brasil e em todos os estados da federação temos Circulos Monárquicos.
Abs
Hugo
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro António Taveira,
Respondo-lhe a si directamente, porque para além de já termos trocado argumentos, a sua intervenção é moderada.
Vou tentar sintetizar, porque se aproxima a hora do jantar:
1º) Não sou, nem nunca fui um republicano primário. Sou republicano com toda a naturalidade, à semelhança da maioria dos portugueses. A opção monarquia-república nunca me preocupou e actualmente nem sequer interessa. Infelizmente, existem questões bem mais complexas e preocupantes nos dias de hoje.
2º) Continuo a achar que a monarquia não faz sentido no Brasil. Mas isso é algo que não me diz respeito, porque não sou brasileiro. A república está bem enraizada no Brasil e o Estado Federal parece-me satisfazer as necessidades administrativas do Brasil.
3º) Quanto ao direito dos brasileiros em proclamarem a monarquia, nem sequer discuto. É uma nação soberana, independente e livre e os seus cidadãos, se assim o entenderem, podem e devem optar pela monarquia. Recordo que há uns anos houve um referendo no Brasil, com um resultado muito razoável para os "monarquistas" (o que para mim pouco significa num país onde já se votou em animais para a prefeitura de São Paulo, que já elegeu Collor de Mello para o Senado depois do impeachment, assim como muitas outras figuras caricatas).
4º) Por fim e em relação à minha suposta consciência de superioridade europeia, devo dizer que também não corresponde à verdade. Admiro muito os EUA, não obstante considerar o americano médio muito mais ignorante que qualquer europeu. Admiro a capacidade de trabalho dos japoneses e o seu apego às tradições. E poderia continuar com mais exemplos... Em suma, não me sinto superior por ser europeu. De resto, sou europeu porque os meus antepassados não precisaram, não quizeram ou não puderam emigrar, contrariamente ao que fizeram centenas de milhares de portugueses. E se calhar amanhã deixo de ser europeu, nunca se sabe....
Termino reiterando que considero o Brasil o nosso país-irmão, sendo certo que admiro a alegria e coragem do povo brasileiro, que é muito mais diversificado do que se possa pensar. Nunca me senti superior aos brasileiros, o que nem faria grande sentido, porque o Brasil caminha a passos largos para se tornar numa grande potência, o que infelizmente não acontecerá com Portugal.
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro aliado de um regime esquecido. Confrade Bivar,
Obrigado por alimentar o assunto em pauta...
De fato, suas colocações são palavras verdadeiras e que enriquece o debate em andamento. Contudo, apesar de viver em um regime democrático ilusivo prefiro escolher o meu governante, não vejo a necessidade no momento de entregar a liderança de um País EMERGENTE em mãos de uma só família. Respeito a memória da Família Real e sinto como cidadão livre o aprisionamento que as realezas devem sofre por levar o nome ORLEANS DE BRAGANÇA.
No meu entender, a CASA IMPERIAL e seus afins deveriam ser tratados de maneira mais respeitosa por parte da FEDERAÇÃO, mesmo DOM PEDRO II ter negado qualquer ajuda ou benefício a seu favor quando estava exilado na França, o mesmo negou qualquer ajuda do Governo Brasileiro por entender que ele não tinha mais nenhuma serventia para esta grande Nação, por sorte, deve ter levado com ele grande parte de nossas riquezas e deixado seus fiéis seguidores de sangue à própria sorte.
Olhando para as Nações Monarquicas da atualidade, vejo grande parte administrada por PRIMEIROS MINISTROS escolhidos pelo povo, pouquissimos como a ESPANHA e alguns paisas do orientais vivem sob regime monarquicos, e nesses países com excessão da ESPANHA, seus povos em grande parte vivem dominados pela fome e seus sentimentos de liberdades são sufocados pela determinação da força.
Nos países onde a monarquia ainda impera, podemos observar uma população isolada, onde os meios de comuniação são controlados e as Nações Unidas não são bem vindas, são povos que vivem sob o medo de um outro fantasma chamado EUA, que para este ultimo defino como ASSASSINOS E TERRORISTAS desfarçados de DEMOCRÁCIA UNIVERSAL.
Por fim meu amado seguidor monárquico, andariamos para trás se a Família Imperial voltasse ao PODER. Creio que os REPUBLICANOS não permitem ou não se envolvam com as realezas até mesmo para não alimentar o POVO de uma fantasia MONARQUICA BRASILEIRA nos dias de hoje, talvez seja por isso que demorou 99 anos para se realizar o tão esperado plebiscito.
Respeitosamente "ADSUMUS",
BONS VENTOS E BONS MARES...
JL. SUDRE
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Haja cérebro!
Isso é piada, não é?
Só pode ser...
"deve ter levado com ele grande parte de nossas riquezas e deixado seus fiéis seguidores de sangue à própria sorte."
[morreu pobre, no exílio, não aceitou um mísero tostão - toneladas de ouro que o Ruy Barbosa queria lhe dar...- e ainda fez votos "pela felicidade da nação e do novo regime"]
Do resto, dispenso argumentar...
Cada coisa que me aparece!
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RE: Haja cérebro!
Caro Confrade, Sr. Conde,
De fato usei as palavras erradas para com Vossa Excelencia, DOM PEDRO II...
Com seus relatos contados ao londo do tempo nas escolas e agora na internet, concluo que DOM PEDRO II, não era apenas um sangue suga, era também um egoísta porque deixou sua família brasileira na miséria levando tudo consigo e gastando com as fanfarras francesas, bem como, um grandississimo burro!!!! Não soube adminstrar as fortunas que surrateiramente levou consigo...
Me diga Sr. Conde, como um homem nos fins de 1800, navegaria até a França, ficasse hospedado em um hotel por mais barato que fosse e não aceitaria auxilio de um governo, ele saiu do Brasil sem um tostão???? "TAMBEM ACREDITO EM PAPAI NOEL"... Bem certo que na época não se viajava com dolares nas cuecas como fazem os politicos de hoje, de fato, DOM PEDRO II, levou centenas de barris lotados de ouro e jóias nos porões do Navio, assim como fez seu avô quando se exílou no Brasil, ele o fez também....
Sr. Conde, cinto pela Família Real nos dias de hoje, tendo que viver forçadamente de maneira cortez com a população que vê neles um exemplo de patriotismo... A Família Imperial representada por DOM LUIZ na CASA IMPERIAL fectícia, vivem aprisionadamente em costumes falidos, esperando por milagres de Santos mortos à volta do Imperialismo....
Por fovor Sr. Conde!!!!!! É demagogia demais.... ELES, os HERDEIROS REAIS, sofrem com tudo isso e não existe um acompanhamento financeiro e nem pscicológico. Creio, que de fato, os ORLEANS DE BRAGANÇA da atualiade, são verdadeiros HEROIS!!!!!! Devemos olhar pra eles com outros olhos.... Eles sofrem Sr. Conde....
Respeitosamente,
JL.SUDRE
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Meu caro João Pombo
Que tópico mais patético!
Que discussão é esta em que se fala em monarquia versus república esquecendo que a actual República é exactaqualtalmente a monarquia dos Hintzes e dos Josés Lucianos? O povo é o mesmo, a massa humana é a mesma, os desmandos e corrupção são idênticos.
Como comentário final, que não finalmente, digo-lhe que é republicano sim, nunca primário.
E neste Fórum, onde sempre vi vivas á monarquia, solto, pela primeira vez, e fica para a história, o meu
VIVA A REPÚBLICA!!!!
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro JL. Sudré,
Não percebo as suas referências aos diversos países monárquicos; de facto em muitos deles (em particular nas dez Monarquias europeias, se excluirmos o Principado de Andorra em que a chefia do Estado não é de escolha popular mas também não é já hereditária, na única monarquia do continente americano - o Canadá - e no continente monárquico que é a Austrália) a escolha do primeiro ministro resulta de eleições, como é normal em países democráticos. O que tem Espanha de especial relativamente às restantes nove monarquias europeias ou às outras monarquias democráticas dos diversos continentes? e o que têm de especialmente detestável as monarquias orientais subsistentes (o Japão? a Tailândia?). Sei que ainda existem algumas monarquias não democráticas mas é também óbvio que a imensa maioria dos países não democráticos são Repúblicas, pelo que mesmo as monarquias que lhe possam parecer mais sinistras (já agora, quais são?) encontram facilmente émulos republicanos.
Restaurar ou instaurar uma Monarquia não é "entregar um país na mão de uma só família"; o que se entrega nas mãos não de uma família mas sim de uma dinastia é um cargo ao serviço de uma Nação que não se esgota na nossa geração mas que tem uma História e, espera-se, um futuro, os quais merecem ser representados por algo de mais perene que uma sucessão desconexa de políticos com carreiras geradas na luta pelo poder. Essa luta política é legítima assim como o exercício do poder pelos políticos que o conquistam pelos meios lícitos, mas a chefia do Estado deveria estar noutro plano, representando os valores culturais específicos de cada Nação que são herdados por cada geração e devem ser preservados independentemente das vicissitudes políticas de cada época.
Cumprimentos,
António Bivar
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro António Bivar
"algo de mais perene que uma sucessão desconexa de políticos com carreiras geradas na luta pelo poder"
A frase é engraçada, bem estruturada, mas onde está o poder num P.R.? E onde o estará num "Rei"? Perdoe-me a expressão, mas " já perdeu o seu comboio"
Com os melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Cara Maria Benedita,
É sempre um prazer reencontrá-la! O que me preocupa na relação entre Presidente da República e poder é, logo à partida, os poderes a que ambicionaram os candidatos à chefia do Estado e pelos quais tiveram de lutar, antes de poderem sequer sonhar em candidatar-se a essa "suprema magistratura"; é, em parte, a ausência desses poderes, ambições e lutas prévias à ascensão à chefia do estado no caso dos reis que me faz preferir estes aos PRs. Não é evidentemente a única razão.
Quanto à extensão dos poderes que podem ter um Presidente ou um Rei (porquê "Rei"?) pode ser maior ou menor (dentro de determinados limites, evidentemente) sem ferir a democraticidade de um regime, mas o que aqui discuto é qual será a solução que criará melhores condições para o bom exercício dessas funções. Os juízes, por exemplo, também detêm um poder considerável e no entanto, também nesse caso, o bom senso tem ditado que a respectiva escolha não seja objecto de sufrágios directos dos que a eles se têm de submeter em algumas instâncias; para já não falar nos poderes e deveres familiares que são bastantes extensos e em grande parte alheios a critérios democráticos.
Quanto ao combóio que se perdeu não o considero meu; se o fosse, talvez não se tivesse perdido grande coisa, mas estou convencido de que foi realmente uma grande perda e também não tenho grandes ilusões quanto à possibilidade de se recuperar. Todas as belas construções humanas podem em geral ser destruídas num ápice, independentemente do respectivo valor, da dificuldade ou impossibilidade de voltarem a ser edificadas e da falta que fazem; o mundo está cheio de ruínas prestigiosas e a série de volumes "Lisboa Desaparecida" apresenta muitos bons exemplos de combóios que todos perdemos...
Um abraço,
António
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro amigo, aliado aos monarcas brasileiros....
A entrega de uma Nação a uma DINASTIA como queira, seria o mesmo que entregar um povo jovem há prisões psicoloca metaforicamente dizendo.
A voltar da Monarquia ao Brasil é dar passos para trás e castrar os sonhos de milhares de jovens, é aprisionar o direito de um povo de escolher seu governante, e por fim, seria exíliar a democrácia para fora das nossas fronteiras...
Sua bandeira não mais existe, por isso, a CASA IMPERIAL fica no oculto, ou melhor dizendo, sonha entre os seus!!! A realeza inexistente sabe que excitar um grupo de pessoas ou um povo a outro tipo de regime ou a criação de outro gorverno dentro do território nacional é CRIME FEDERAL.
Caro confrade, porque o nosso amigo DOM LUIZ, Chefe da Casa Imperial não fica na mídia? É como um fantasma que aparece quando algum sinistro da natureza acontece e logo após some.
Não interessa mais para os brasileiros um regime falido e não vão dar espaço para esse assunto novamente, o tão esperado plebiscito já aconteceu e foi controlada, por isso demorou 99 anos para acontecer. A atual Família Real não tem preparo para governar uma NAÇÃO, parte deles vivem do LAUDÊMIO em Petrópolis e o lider da família, DOM LUIZ vive com seu irmão DOM BERTRAND em um casebre alugado em São Paulo e para os dois sobreviverem dependem das doações dos restantes do monarcas que tem uma vida melhor e vivem como qualquer outro cidadão brasileiro.
Respeitosamente Sr. Bivar!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Com os reais cumprimentos,
JL.SUDRE
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro amigo, Confrede Hugo...
Sua bandeira já não existe... isso só leva o sofrimento de uma família que é a ORLEANS E BRAGANÇA...
Respeitosamente...
JL.SUDRE.
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Dona Benedita...
Gostei, preciso de uma aliada assim como a senhora para mostrar para esses seguidores de regimes falidos que a bandeira deles só servem para levar sofrimento e ansiedade para uma família que é a ORLEANS E BRAGANÇA...
Forte abraço,
JL.SUDRE.
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RE: Ó tempos, ó costumes!
Caro Conde
Bravo!
Haja alguém que levante a voz, e chame as coisa pelos seus verdadeiros nomes!
Saudações
Airmid
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro Sr JL Sudre
Grata pelo seu precioso esclarecimento!
Na Democracia de Lulas E Co.,, que evidêntemente não moram em Casabres Alugados, mas vivem em Monumentos Nacionais, à custa dos CONTRIBUINTES, defender um Regime que não seja a República, é Crime Federal!
Bravo!
O Brasil, dado à Luz pela Máfia Maçónica, com pinceladas recentes de Nacional-Socialismo, é de facto um exewmplo de Democracia!!!
Qualquer outro comentário, é óbviamente desnecessário!
Airmid
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Nossa!!!! AIRMID,
Falar de Lula nessas alturas do acontecimento, ou melhor dizendo, depois do PSDB, de COLLOR, SARNEI e o Regime sanguinário do Militares é muita DOR DE COTOVELO!!!!!!!!!!!!!!!
Lula é o CARA!!!! Ele fez com o Plano Piloto do PSDB em 3 anos coisa que FHC não conseguiu fazer em 8 anos, ou seja, em dois mandatos...
Sei que doi quando a burguesia vê quando um PEÃO dar certo!!! Lula, mesmo com tantos escandalos articulados pela a oposição e pelos banqueiros se mantem no PODER e ainda esta com mais de 76% de aprovação da população. FHC juntamente com o Sr. Deputado Federal GABEIRA, sequestraram Consos, assaltaram bancos e foram lideres de melicias nos Anos 60 e mesmo assim, vocês, OS BURGUESES, colocaram eles no poder....
Por favor Sro(a) AIRMID, é muito preconceito de sua parte falar de LULA, ele é o CARA!!!!!!!!!!! E lhe digo que DILMA vai ganhar e o nosso amigo LULA, O CARA, vai voltar ao poder depois de DILMA....
Para de demagogia!!!!! A Maçonaria tem homens como FHC, COLLOR, GABEIRA, SERRA e toda corja suja da políca Baiana e Mineira........
Vai estudar política e anda um pouco com os plebeus para ver a preferência deles........
Qualquer outro comentário, é óbviamente desnecessário de fato!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Respeitosamente
JL.SUDRE
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RE: Jovem J. Faça o favor de recolher as Cartilhas que ultrapassaram o prazo de validade!
Jovem JL. Sudre
Lamento, mas já deitei para o lixo, os manuais marxistas.
Ocupavam muito espaço, e estavam óbviamente desactualizados, pelo que não posso revisitar a cartilha da luta de classes.
Até porque, a manifesta falta de imaginação do Establishment, me cansa.
Primeiro inventaram a libertação da Nobreza, que se emancipou do Clero malvado, que, seguindo as tradições do Império Esclavagista de Roma, cobrava Dizimos, em nome de Deus.
Até houve um Rei Inglês, Henrique VIII, que para dar mais colorido à História, inventou uma Paixão tremenda, a quem aproveitou para cortar a cabeça, assim que passou a ser ele a cobrar os Dízimos.
Depois, foi a vez da Burguesia, coitadinha, terrivelmente oprimida pela Nobreza que também cobrava Dízimos, se libertar, e aproveitar para cortar a cabeça a todos que lhe fizessem frente.
Finalmente libertaram o Povo, oprimido e escravizado, coitadinho, pela Burguesia malvada que cobrava Dízimos, e aproveitaram para cortar mais uns milhões de cabeças discordantes.
Agora, que está tudo liberto, e governam os Lulas, os Obamas, os Putins, os Sarcôs e Co, tudo gente fantástica, que por acaso também cobra Dízimos...
Mas estes, são Dízimos em nome do Povo...Legítimos!!!
Por isso, ao dito cujo Povo, nada falta, e todo cresce em abundância, plantado pelas mãos divinas dos Lulôs, Obamôs, Sarcôs, Socratôs, Putinôs, e todos os outros Ôs.
Pelo que jovem J, não gaste o seu inflamado discurso, terceiromundista comigo!
Tanto me fazem Lulas como Dilmas como outros quaisquer.
A diferênca, só está na percentagem do Dízimo que cobram. A massa corrupta de que são feitos, é a mesma.
E já agora, comigo, é FACTO, e não FATO.
FATO, EM PORTUGUÊS, É SAIA E CASACO, OU SAIA E CALÇAS!
Pelo que pode recolher a cartilha Romano-templária-robespierriana- marxista -leninista-trotskistó- maoísta, e a porcaria dos acordos ortográficos, porque eu faço parte dos DISSIDENTES.
E de caminho, leve consigo, esses dois apoiantes do Poidimani, que também já passaram de prazo, mas que insistem em falsificar as datas de fabrico.
Airmid
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Lula, é o cara!
E-mail que recebi de uma amiga que também acha que o Lula-lá e "o cara."
Lulisticamente ao seu dispor,
Granada
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Não há neste artigo uma só linha que não traga uma verdade incontestável.
Parabéns, Caio Lucas, do CQC.
Luiz, você é o cara.
Você é o cara....que esteve por dois mandatos à frente desta nação e não teve coragem nem competência para implantar reforma alguma neste país, pois as reformas tributárias e trabalhistas nunca saíram do papel, e a educação, a saúde e a segurança estão piores do que nunca.
Você é o cara que mais teve amigos e aliados envolvidos, da cueca ao pescoço, em corrupção e roubalheira, gastando com cartões corporativos e dentro de todos os tipos de esquemas.
Você é o cara que conseguiu inchar o Estado brasileiro com tantos e tantos funcionários e ainda assim fazê-lo funcionar pior do que antes.
Você é o cara que mais viajou como presidente deste país, tão futilmente e às nossas custas.
Você é o cara que aceitou todas as ações e humilhações contra o Brasil e os brasileiros diante da Venezuela ,Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e outros.
Você é o cara, por tudo isso e mais um monte de coisas, transformou este país em um lugar libertino e sem futuro para quem não está no grande esquema.
Você é o cara que transformou o Brasil em abrigo de marginais internacionais, negando-se, por exemplo, a extraditar um criminoso para um país democrático que o julgou e condenou democraticamente.
Você é o cara que transformou corruptos e bandidos do passado em aliados de primeira linha.
Você é o cara que está transformando o Brasil num país de parasitas e vagabundos, com o Bolsa-Família, com as indenizações imorais da bolsa terrorismo, com o repasse sem limite de recursos ao MST, o maior latifúndio improdutivo do mundo e abrigo de bandidos e vagabundos que manipulam alguns verdadeiros colonos.
Você é o cara que agora quer transformar uma guerrilheira, terrorista, bandida, sequestradora, sem vergonha em presidenta do Brasil só para continuar dando as cartas e junto com sua gangue prosseguir roubando impunemente a nação como fez todos estes anos.
É, Luiz Inácio Lula da Silva! Você é o cara...
É o cara-de-pau mais descarado
que o Brasil já conheceu.
Filho do Brasil ???
Você é mais um grande filho da pu..........
Caio Lucas
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Caro J.L.Sudre
Minha bandeira existe sim, no Plebiscito de 1993 em Curitiba tivemos mais de 112.000.
Nós trabalhamos muito e sem recurso algum.Mesmo que eu fosse o único monarquista do Brasil já estaria muito,mas muito feliz mesmo.
Temos uma reserva moral de primeirissima grandeza na figura de Dom Luiz.
Respeito muito seu comentário,mas já tenho opinião formada.
Hugo
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RE: Ó tempos, ó costumes!
Cara Airmid,
Já dizia o Cristo: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)
Cumprimentos,
Granada
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RE: Orleans e Bragança - Que direitos em Portugal?
Cara Maria Benedita,
Viva a República!
Aproveito o tópico para desmistificar um dos argumentos mais utilizados pelo monárquicos: o de que os países mais evoluídos do Mundo são monarquias.
Vistas bem as coisas, este argumento é um perfeito disparate.
Vejamos:
Suécia, Noruega, Dinamarca, Holanda e Bélgica: São sem dúvida dos países mais avançados do Mundo, sobretudo os 3 primeiros. Mas sê-lo-iam igualmente se fossem repúblicas. Estes países são evoluídos porque têm um povo educado e exigente, que não se contenta com políticos corruptos e medíocres.
Japão: Será que a evolução deste país se deve ao facto de ter um Imperador? É evidente que não. Dizer o contrário é passar um atestado de menoridade a um dos povos mais trabalhadores e engenhosos deste planeta. Além do mais, o Imperador tem um papel meramente cerimonial, não interferindo no Governo e muito menos na iniciativa privada. Já nem sequer tem o carácter divino que tinha o seu pai Hirohito.
Outro argumento: o Rei é um factor de coesão nacional. Pode efectivamente ser, da mesma forma que um presidente da república. Poderia citar imensos exemplos de presidentes que até reforçaram a coesão nacional, quando não o orgulho nacional.
Por outro lado, um rei pode de nada servir para garantir a coesão nacional. Cito, neste particular, o caso da Bélgica, que poderá ter os dias contados enquanto nação, como aliás o evidenciaram as últimas eleições legislativas.
Por último, não resisto a citar dois exemplos de monarquias "evoluídas" que já ouvi da boca de muitos monárquicos, incluindo do Duque de Bragança: O Reino da Suazilândia e os Emiratos Árabes Unidos....
Quanto ao primeiro, só pode ser gozo ou ignorância, pelo que nem vale a pena responder.
Quanto ao segundo, trata-se efectivamente dum país riquíssimo, mas essencialmente à custa do petróleo e da mão de obra barata dos emigrantes.
Penso que é por demais evidente que monarquia não é sinónimo de evolução, de resto nunca foi e já nem sequer é sinónimo de coesão nacional. Em relação à coesão nacional, atrevo-me a citar um dos casos mais paradigmáticos, o do Reino Unido. Este reino (unido) tem vindo a resistir estoicamente, mas ao contrário do que dizem os monárquicos, não resiste por causa da Rainha. Vai resistindo, essencialmente, por motivos económicos. Estou convencido que uma parte significativa dos galeses, escoceses e irlandeses do Norte se está pouco marimbando na monarquia e na soberana. Esses povos que têm vindo a lutar por uma maior auto-determinação (home rule) já conseguiram parlamentos e primeiros-ministros e são verdadeiras nações que, mais tarde ou mais cedo, se vão tornar independentes, como repúblicas.
Um abraço
João Pombo
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A Solução é, definitivamente, o Rei!
Líderes republicanos que alcançaram a unidade nacional (os que, agora, me vem a mente): Adolf Hitler, Pol Pot, Muammar al-Gaddafi, Hoxha, Kim Jong II, Benito Mussolini, Fidel Castro, Mao Tsé-Tung, Stalin, Papa Doc, entre muitos outros...
Faça as contas, matematicamente. Conhece porcentagem? Pois, então, pegue lápis e papel e vá direto aos números. Mas, depois, não me diga que os números armaram uma conspiração realista e que, por isso, não poderá aceitar o resultado...
Como eu disse, a monarquia não é uma panacéia, um remédio "cura tudo"... Mas é, dentre os regimes e governos humanos, o que melhor se encaixa às necessidades naturais em toda a sociedade humana em todas as épocas.
Nenhum monárquico defende absolutismos ou coisas do tipo. Somos todos, penso, a favor de democracia com constituição e parlamento. As "monarquias" que cita são orientais e africanas, portanto, ainda cheias do personalismo dos seus super-poderosos potestados ainda eivados de paganismo. A moderna monarquia ocidental é de "linhagem" judaico-cristã. Está comparando água barrenta com vinho (do Porto ou de Bordeaux?). Mas, mesmo assim, peço ao sapientíssimo confrade João Pombo que dirija seus olhares às repúblicas africanas e asiáticas... Ah! Mas não vá me dizr que elas não são repúblicas, que são apenas "simulacros", imagens distorcidas dum ideal... Ora, bolas!
E mais uma coisa: o imperador do Japão não é meramente "cerimonial", é simbólico. Sendo o mais neutro possível, apartidário e supra-partidário, enfim, acima dos jogos e dos baixos interesses políticos, um monarca representa seu povo com maior efetividade e consciência nacional, posto que sua posição não depende de partidos, mas da vontad popular... O mesmo não se pode dizer dos presidentes de repúblicas parlamentaristas... Aliás, soberano tem partido: o do povo. Não me espanta que no Reino UNIDO a oposição possui o nome de "Fiel Oposição de Sua Majestade", enquanto o governo o de "Governo de Sua Majestade."
Eu bem poderia argumentar mais e mais, discorrer muito sobre o assunto. No entanto, ao menos para mim, já basta. Nem ao menos vou tentar a ousadia de, futuramente, usar a via da razão e do argumento... Pelo visto, os ouvidos costumam ficar ocos e o cérebro com neurônios inativos...
Respeitosamente,
Granada
"Os princípios do Cristianismo, bem gravados no coração, seriam infinitamente mais fortes que a falsa honra das virtudes humanas das Repúblicas e o temor servil dos citados despóticos." (Montesquieu)
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