Família Luso ou Família Luso Soares

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Família Luso ou Família Luso Soares

#120582 | Fernando Luso Soares | 11 Jun 2006 23:02

Era para saber se alguem sabe alguma coisa acerca destes apelidos, sua linhagem?

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#120746 | clayton verzelloni | 14 Jun 2006 08:31 | In reply to: #120582

ola tudo bem , o que entendi é que esta querendo saber ´qual a origem di sobrenome luso e soares? .

aguardo resposta !

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#120779 | luis262 | 14 Jun 2006 15:25 | In reply to: #120582

Caro Fernando Luso Soares,

Pouco lhe posso adiantar, mas sempre ouvi o meu avô materno referir um seu tio Luso que. entre outras coisas estaria ligado ao então muito falado chá "Luso".
Meu ,avô Joaquim José S.P. de Figueiredo era filho de Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo, que também assinou Emídio Augusto Pimentel Teixeira Simões de Sousa, natural de Avelar, Alvaiázere e neto de Maria Rosa Pimentel Teixeira , dos Pimentéis Teiixeiras de Maçãs de D. Maria.
Entre outras coisas, o meu avô era sócio-gerente de uma firma ligada ao ramo automóvel, representante da General Motors em Portugal, o Stand Internacional, cuja sede era na Avenida da Liberdade, posição que herdou dopai e meu bisavô Emídio e, uma da sócias era sempre referida como a "viúva Luso", por ser viúva do tal tio. Estou a falar de uma firma que existiu desde os primeiros anos do séc. XX até aos anos 70, "grosso modo".
Infelizmente, sobre Lusos, não lhe sei dizer mais nada! Pode ser que estes nomes , lugares etc...,signifiquem alguma coisa para si.

Sei pois que existia um tio Luso, que faleceu e uma viúva Luso , senhora que ainda tinha uma quota no tal Stand aí pelos anos 60 do séc. XX.

Cumprimentos

Luís Piçarra

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#120795 | Marco | 14 Jun 2006 22:56 | In reply to: #120582

Veja:
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=212160
Marco

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#120829 | Fernando Luso Soares | 15 Jun 2006 16:38 | In reply to: #120795

Agradeço as respostas que tiveram a amabilidade de enviar e, no que se refere à resposta remetida por Lúis Piçarra devo dizer que meu pai me referiu que sempre ouviu dizer, quer a meu avô Fernando Augusto de Freitas Motta Luso Soares, quer a meu bisavô Alfredo Luso Soares, que os Piçarra são nossos primos. Aliás, o falecido cantor Lúis Piçarra, que presumo seja seu parente próximo, era nosso primo.
Grato pela atenção, tomei nota da informação que me deixou.

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#120853 | luis262 | 15 Jun 2006 23:20 | In reply to: #120829

Caro Fernando,

Estou convencido que tem razão.
Sou o filho mais velho do tenor Luís Piçarra e creio que será por parte do seu bisavô Alfredo Luso Soares que seremos primos. Só que... pelo lado da minha mãe, neta de Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo. O meu pai seria assim vosso primo por afinidade.
Digo isto, porque depois deler os nomes que refere, tenho ideia que o tal tio Luso também seria Alfredo.
Tem alguma ideia de ter existido uma ligação à tal produção de chá? Se assim fôr não podem restar dúvidas.
Só tenho pena de não lhe poder dar nenhuma ajuda. uma vez que a minha mãe faleceu bastante nova e o meu avõ materno também já morreu há anos.
Vou no entanto falar com a minha tia mais nova , que talvez me possa dar alguma informação .

Um abraço

Luís Piçarra

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#121038 | Fernando Luso Soares | 18 Jun 2006 22:40 | In reply to: #120853

Meu Caro Luís

Efectivamente, segundo refere meu pai, seu Pai é nosso primo por afinidade, mercê do casamento com sua Mãe.
Entretanto, devo referir que meu bisavô Alfredo Luso Soares (1892-1975) era sobrinho direito e afilhado de Alfredo d'Oliveira Luso, meu tio trisavô, nascido aos 6 de Janeiro de 1869. Com efeito, este sim que era um homem de negócios, porventura e designadamente ligado à produção de chá a que alude. Acresce, se é que isto poderá interessar-lhe, que meu tio trisavô era proprietário da Quinta D'Além, nos arredores de Torres Vedras, sendo que, ao menos nos últimos anos da sua vida, vivia em Lisboa. Nasceu em Angola, em Moçamedes, cidade fundada por antepassados nossos que haviam ido dos Açores para Pernambuco (Brasil), e daqui, com outras famílias, rumaram a Angola, em meados do século XIX.
Minha tia avó e madrinha Maria de Lourdes Fernandes Motta Luso Soares (tia Milú) (falecida aos 11-9-1998) e meu avô Fernando (falecido aos 27-7-2004) saberiam decerto fornecer-me outros dados que provavelmente poderiam interessar. Contudo, é para já aquilo que sei.

Um abraço amigo do
Fernando

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#121062 | luis262 | 19 Jun 2006 01:17 | In reply to: #121038

Caro Fernando,

Ora bem, não há dúvidas então que somos primos!

O meu bisavô, que já aqui referi, Emídio Augusto Pimentel Teixeira Simões de Sousa, nascido em 1859 no Avelar, Alvaiázere, filho de Maria Rosa Pimentel Teixeira, de Maçãs de D. Maria e de seu marido, Joaquim José Simões da Silva e Sousa, proprietário e professor, natural e com com casa na Rascoia, Chão de Couce, (ambas as vilas pertencentes ao concelho de Alvaiázere), partiu ainda muito jovem para Moçamedes, chamado pelo seu irmão mais velho, Serafim, que já antes o fizera, respondendo ao apelo de um primo, Bernardino Freire de Figueiredo de Abreu e Castro.

Este Bernardino, foi o "chefe" de um numeroso grupo de grupo de colonos, que viviam no Brasil , onde ocupavam posições de menor ou maior destaque em Pernambuco, que após algumas revoltas contra a presença portuguesa na região e, em acordo com o governo português e o então governardor de Angola, rumaram a África onde fundam a cidade de Moçamedes.
A história vem contada em diversos locais com pormenor, nomeadamente no artigo sobre Moçamedes da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.
Meu bisavô por lá se instala, torna-se num dos mais ricos proprietários de fazendas da região e acaba e por casar com Maria José de Pinho, filha de um outro proprietário local, por sinal de origem açoriana.
Os irmãos passariam a assinar Pimentel de Figueiredo, em vez de Pimentel Teixeira ( aliás os Pimentéis Teixeiras, que tinham um Solar e a Quinta da Boa Vista em Maçãs, também eram Freires de Andrade e Figueiredos...), isto talvez por serem parentes e, no caso do mais velho numa primera fase sócio, do fundador da cidade...

Meu bisavô , que vinha com alguma frequência a Lisboa, acabou por deixar Angola e, na primeira década do século vinte compra várias quintas ( Palmeiras, Lombos, Corriola, Forras, Cartaxeira) em Oeiras e Carcavelos.
Aqui se instala defenitivamente com a família, até à sua morte em 1920, numa ocasião em que era vice presidente da Câmara de Cascais, integrando uma lista a convite do Fausto Cardoso de Figueiredo o qual, diga-se de passagem, não era nada à família.
O parentesco talvez venha dessa estadia em África, ou então seria anterior...

Como disse vou ver se consigo saber alguma coisa pela minha tia.
Tenho tido bastante trabalho mas, como moramos ambos em Carcavelos , não será difícil.

Todas as pessoas que referi constam da base de dados do Genea, juntamente com ascendentes descendebtes e alguns colaterais. Se quiser dar uma vista de olhos pode entretanto descobrir alguém cujo nome lhe diga alguma coisa. Mas espero muito em breve poder eu próprio comunicar consigo.

Aditamento:
Diferente sorte teve Serafim , o irmão mais velho, que entretanto enlouqueceu em África e um dia se suicidou, entrando pelo mar dentro numa praia de Moçamedes.Morreu solteiro e sem sucessão conhecida.
Tinham ainda uma irmã , Maria Maximina Pimentel de Figueiredo, que se juntou aos irmãos em Moçamedes e regressou a Portugal, mas sobre ela nada mais sei, por ora.

Com um abraço do

Luís

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#121079 | Fernando Luso Soares | 19 Jun 2006 15:25 | In reply to: #121062

Meu Caro Luís

Uma vez mais grato pela resposta pronta que sempre me tem dado, venho agora referir-lhe que, relativamente à História da Colonização de Moçâmedes, meu pai possui dois livros que se me afiguram do maior interesse. Por ora, só aqui tenho comigo um deles, intitulado "O Distrito de Moçâmedes nas fases da Origem e da Primeira Organização (1485-1859)", da autoria de Manuel Júlio de Mendonça Torres, editado pela Agência Geral das Colónias, em 1950. Aliás, o citado autor era primo do meu bisavô Alfredo Luso Soares e, neste sentido escreveu no exemplar em causa a seguinte dedicatória: "A seu primo e conterrâneo, Dr. Alfredo Luso Soares, em testemunho do vivo afecto e de distinto apreço, oferece o autor esta modesta narrativa de acontecimentos históricos do Distrito de Moçâmedes, corajosamente erguido por um punhado de Bravos para glória da Pátria. Lisboa, 19 de Outubro de 1950".
Na referida obra (de 530 páginas mais índice) alude-se, designadamente, às primeira e segunda colónias - a primeira chefiada por Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro (1849) e a segunda chefiada por José Joaquim da Costa (1850) (cfr. pp. 489 e ss.).
Ainda não tive a oportunidade de certificar-me, mas creio que o chefe do segundo grupo de colonizadores será meu ascendente em linha recta, uma vez que meu penta-avô, nascido em 1827, se chamava Manuel da Costa Mangericão - Mangericão (grafia da época, visto que hoje se escreve com j) porque usava na lapela uma flor dessa planta. Aliás, curiosamente, no que se reporta ao delineamento da planta topográfica de Moçâmedes, refere-se na atrás citada obra (a pp. 198) a existência de três ruas, cruzadas por outras tantas travessas, de entre as quais a Travessa do Mangericão.
No que se refere ao outro livro, oportunamente indicar-lhe-ei a respectiva indentificação.
Um abraço do
Fernando

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#121122 | luis262 | 20 Jun 2006 01:17 | In reply to: #121079

Caro Fernando:

Essa referência ao vosso primo Manuel Júlio de Mendonça Torres, fez-me lembrar que tinha umas notas, escrita já aqui há alguns anos , por,essa minha tia mais mais nova de qu já falei, onde se mencionava alguém de apelido Torres.

Acabei por encontrá-las, no meio da papelada e passo a transcrever a parte que pode interessar -(...) A mãe da minha avó Maria da Conceição de Pinho, chama-se Maria dos Anjos e morreu muito cedo, de parto. O pai, José Joaquim de Pinho, era natural de Ovar , ou Ilhavo ( Nota minha:- segundo a certidão de nascimento de Maria da Conceição, n. em Moçamedes em 1872, da qual possuo uma cópia, o pai nasceu nas Terras da Feira), e também morreu novo, mas morto por um criado negro, bêbado, que lhe espetou uma faca durante um banquete (...) Tinha vindo para Moçamedes , com cerca de 20 anos, acompanhado por um seu conterrâneo, Manuel Torres. Quando morreu, os filhos e filhas ( minha avó , Maria Amélia , Perpétua e Jacinto ), ficaram a viver em casa de Manuel Torres e sua mulher , Maria Torres. Este tinha um filho António Torres (...) fim de citação.

Estou convencido que este António é um António Florentino Torres, casado com Maria Júlia de Mendonça , proprietário em Moçamedes e que tem precisamente um filho Manuel de Mendonça Torres.
É curioso, que para além de eu me lembrar de os meu avô contar esse episódio da morte do seu proprio avô, Joaquim de Pinho, lembro-me que existia então ainda, guardada por baixo dumas toalhas no fundo da gaveta de um aparador da casa de Jantar da casa da Corriola , um enorme facalhão em prata, de serviço de mesa, bem afiado que tinha servido não só para matar o meu trisavô, como em seguida pra os outros empregados esquartejarem logo de seguida o autor do crime, e que eu, às escondidas ia mirar com "respeito"... Entretanto alguém lhe deu sumiço!

Mas voltando ao assunto, para além disso também me recordo de ouvir falar num tal Eng.º Torres que terá tido um papel importante na construção do caminho de ferro de Benguela e tinha sido amigo do meu bisavô Emídio Pimentel de Figueiredo.

No próximo fim de semana vou ver se tenho uma conversa com a minha tia, que já tem 75 anos e talvez me saiba explicar a ligação aos Luso.

Um abraço
Luís

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#121134 | luis262 | 20 Jun 2006 10:14 | In reply to: #121122

Aditamento,

Fui consultar a certidão de nascimento da minha bisavó Mª da Conceição de Pinho e verifiquei o padrinho foi mesmo António Florentino Torres, sendo a madrinha , Amélia dos Anjos de Pinho, solteira, que deve ser uma das irmãs da batizada.
Quanto ao Antº F. Torres , pais e descendência , constam da base de dados do Genea. O pai, o tal "conterrâneo" que foi com o meu trisavô J.J. de Pinho para Moçâmedes, não era própriamente conterrâneo visto o que enquanto o meu trisavô é referido na certidão como natural de Terras da Feira, Bispado de Aveiro, e, curiosamente, filho de de açoreanos, Manuel Torres, segundo o Genea, era de Viana do Castelo.

Um abraço amigo

Luís

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#121342 | Fernando Luso Soares | 23 Jun 2006 00:00 | In reply to: #121134

Meu Caro Luís

Tenho comigo o livro de que lhe falei relativo a Moçâmedes, da autoria de meu primo Manuel Júlio de Mendonça Torres e, face ao que me referiu aos 20 do mês em curso, verifico o nome de seu trisavô José Joaquim de Pinho que vem mencionado na relação dos portugueses de Pernambuco que integraram a primeira Colónia, em 1849, sendo que, a par do nome de seu trisavô vem a indicação "natural de Aveiro" (sic) (cfr pp. 480 da referida obra). Aliás, a fotografia de seu trisavô vem no livro publicada, em extra-texto, entre pp. 358 e 359, com os seguintes dizeres: "José Joaquim de Pinho, natural de Aveiro, componente da Primeira Colónia, foi proprietário duma fazenda situada na várzea da Boa Esperança. Faleceu em 27 de Novembro de 1875. Repousa, sob gracioso mausoléu, no cemitério da cidade" (sic). Também em extra-texto, entre pp. 326 e 327, vem publicada a fotografia de seu primo Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro, chefe da Primeira Colónia, referindo-se que se trata da reprodução de uma fotografia, no verso da qual se lêem algumas notas biográficas, de entre as quais cito as seguintes palavras: "Homem (...) pugnador incansável dos benefícios dos pobres e dos órfãos... e mais útil aos estranhos que a si próprio" (sic).

Por seu turno, na relação dos colonos de 1850 vem, a pp. 483, a referência a "Manuel Joaquim Torres, casado com Maria da Costa Torres e sua filha Amélia" (sic). E, em extra-texto, entre pp. 378 e 379 vem publicada a fotografia de Maria José da Costa Torres, com os seguintes dizeres: " N. 1827 - f. 24 Jul. 1912, natural da ilha de S. Miguel, proprietária, componente da Segunda Colónia; foi esposa de Manuel Joaquim Torres, tambem componente da Segunda Colónia. Repousa, em jazigo de família, no cemitério de Moçâmedes" (sic).

Ora aquele Manuel Joaquim Torres (n. 1813) foi, segundo consta da Genea, casado com Maria José da Costa (n. 1827), tratando-se por conseguinte e provavelmente do mesmo casal, e aí (na Genea) se referindo que foram pais de António Florentino Torres.

Contudo, a tratar-se, como parece, do mesmo casal, resulta, mercê do que consta a citadas pp. 480, que o António Florentino Torres seria irmão da referida Amélia.

Aliás o António Florentino Torres foi casado com Maria Júlia de Mendonça Torres e tiveram 8 filhos, 5 raparigas e 3 rapazes (segundo a Genea), tendo a primeira filha nascido em 1886 e a última depois de 1900. E, percisamente o quinto filho vem aí identificado como Manuel de Mendonça Torres, mas será - creio - o Manuel Júlio de Mendonça Torres, autor do livro a que venho referindo-me. Acresce, curiosamente, que o casal António Florentino e Maria Júlia, de entre os 8 filhos tiveram uma filha (nascida em sexto lugar) de nome Maria Amélia de Mendonça Torres, provavelmente em homenagem à sua tia paterna de nome Amélia e que vem relacionada a citadas pp. 483. Esta foi casada com Manuel José Alves Bastos, componente da Primeira Colónia, e a sua fotografia vem publicada, em extra-texto, entre pp. 402 e 403 da obra em questão. De casada ficou com o nome Amélia Torres Bastos (cfr. ora citado extra-texto).

Acresce que, tal como há dias referi, meu pai tem outro livro que creio ter interesse e cujo título é "Relações entre Angola e Brasil (1808 - 1830)". Este livro (de 452 pp. mais índice) é da autoria de Manuel dos Anjos da Silva Rebelo, tendo sido publicado pela Agência-Geral do Ultramar em 1970 e tendo obtido o Prémio João de Barros (1968). O exemplar em causa tem uma dedicatória para o meu avô Fernando nos seguintes termos: " Ao Sr. Dr. Luso Soares, de quem tive o privilégio de ser aluno na Faculdade de Direito de Lisboa, com muito apreço, aferta do autor"; sendo que no capítulo I aborda desde logo a temática relacionada com a revolução de Pernambuco de 1817 e seus reflexos em Angola, bem como a contribuição de Angola para a repressão da revolta pernambucana.

Com um abraço do
Fernando

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#121352 | luis262 | 23 Jun 2006 02:35 | In reply to: #121342

Caro Fernando,

Os elementos que refere nesta última mensagem , para além de ajudarem a clarificar algumas coisas, interessam-me muito particularmente pelos dados sobre o meu trisavô , José Joaquim de Pinho de quem eu sabia pouca coisa, para além do facto de tersido proprietário de terras em Moçâmedes e lá ter falecido.

No volume I do " De Angola à contra-costa" do Capelo e do Ivens, existe uma breve referência ao meu bisavô Emídio Pimentel de Figueiredo, ( que casou com uma das filhas de J.J. de Pinho) e à ajuda que este lhes prestou, quando da sua passagem por Moçamedes , na cedência de pessoal que para si trabalhava e que passou a integrar a expedição.
Não tenho neste momento o livro comigo, mas hei-de verificar se existem referências a algumas outras das pessoas de quem temos falado.

Sobre os Luso espero, em breve, saber mais alguma coisa.

Um abraço
Luís

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#121519 | Fernando Luso Soares | 25 Jun 2006 01:54 | In reply to: #121352

Meu caro Luís,

Ainda bem que os elementos acerca de seu trisavô que na minha última mensagem lhe referi revestiram interesse para si. Incluso, se lhe aprouver, poder-lhe-ei remeter reprodução da fotografia de seu trisavô; bem como da de seu primo Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro.

No que se refere ao volume I do livro "De Angola à contra-costa", da autoria de Capelo e Ivens, onde há uma referência a seu bisavô Emídio Pimentel de Figueiredo, a título de curiosidade devo referir que meu pai é amigo de sempre (até hoje, desde os 3 ou 4 anos) de Guilherme Pedro de Ivens Collares Pereira, descendente de Ivens. O Mundo é pequeno!

Entretanto, aderi ontem ao Genea Plus. Tenho curiosidade de ver o que poderei porventura aí encontrar, designadamente no que concerne à eventual ligação de parentesco entre meu penta-avô Manuel da Costa Mangericão e o chefe da Segunda Colónia José Joaquim da Costa. Este, pode que seja meu hexa-avô, ou meu tio hexa-avô. Com efeito, no livro de Manuel Júlio de Mendonça Torres, da relação dos colonos da Segunda Colónia - saída de Pernambuco a 13/10/1850 e que chegou a Angola a 26/11/1850 - consta, a pp. 482, "José Joaquim da Costa, casado com Francisca Alexandrina da Silva Costa e seus filhos, Amélia, Adelaide, Irondina, Manuel, Nestor e Eduardo" (sic). Será que este Manuel é o meu penta-avô?...

Para a resposta àquela pergunta, não posso deixar de atentar no facto de que da referida relação de colonos também consta um "João da Costa Mangericão, casado com Bernarda de Jesus e seus filhos Ana Teresa e José" (sic). Será que este João e o José Joaquim eram irmãos?...

O que por ora sei, isso sim, é que o Manuel da Costa Mangericão (n. 1827) - meu penta-avô - era pai de Filonila da Costa Luso (n. 1850), sendo esta mãe de: Joaquim de Oliveira Luso (n. 1868), Alfredo de Oliveira Luso (n. 1869 e tio e padrinho de meu bisavô Alfredo Luso Soares, n. 1892), Idalina de Oliveira Luso (n. 1871; cc Augusto Torres de Jesus Soares - pais de meu bisavô Alfredo), e Manuel de Oliveira Luso (n. 1873).

Outra curiosidade que tenho e que pretendo tentar (gostaria de) esclarecer é a origem do nosso apelido Soares, que ,desde meu bisavô, a família utiliza conjuntamente com Luso. É que, da relação dos colonos da Segunda Colónia consta uma Idalina Soares de Albergaria (cfr. pp. 482 do livro de Manuel Júlio de Mendonça Torres); sendo certo que um ramo dos Soares de Albergaria "deixou cair" o de Albergaria, assim ignorando as posteriores gerações a procedência do seu apelido Soares; sendo também certo que, na maior parte dos casos, se trata de mero patronímico.

O meu trisavô, de seu nome Augusto Torres de Jesus Soares, terá provavelmente ligação aos Torres da Segunda Colónia e porventura à ora referida Idalina Soares de Albergaria. Porém, outra questão se coloca. Esta Idalina era natural de Pernambuco (cfr. legenda da fotografia publicada em extra-texto, entre pp. 384 e 385 do livro de meu parente, que venho citando, aí se lendo: "Idalina Soares de Albergaria, natural de Pernambuco, componente da Segunda Colónia, falecida em 7 de Junho de 1898"), donde haverá que averiguar a sua ligação (ou não) aos Soares de Albergaria portugueses. A ver se o Genea Plus poderá fornecer-me pistas para esta questão...

Um abraço do
Fernando

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#121549 | luis262 | 25 Jun 2006 19:59 | In reply to: #121519

Caro Fernando,

Tive uma conversa com a minha tia Maria José, que têm 75 anos e é , como lhe tinha referido, a única filha do meu avô materno, ainda viva.
Ela não me soube explicar como se dá a nossa ligação aos Luso, mas disse-me que o seu padrinho se chamava Luso e, quando lhe falei em Luso Soares, até acrescentou que lhe parecia que o nome dele era mesmo Luso Soares...
Como ela apesar de ter sido uma investigadora de mérito no campo da biologia marítima, vice- directora do Instituto de B.M., em Algés, com importante intervenção a nivel internacinal, anda muito esquecida de tudo, tenho de ver se consigo descobrir lá em casa uma certidão de nascimento , para confimar isso.

Eu, emra fosse muito miúdo recordo-me de os meus pais, em meados da década de 50, numa ida a Angola ,terem passado uns tempos em Moçâmedes e contarem que tinham estedo com uns primos Luso e Freires de Figueiredo.

Bom logo que souber mais qualquer coisa digo.

Um abraço
Luís

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#121599 | luis262 | 26 Jun 2006 12:33 | In reply to: #121549

Meu caro Fernando,

Tenho mais alguns dados, que é provável que até jasejam do seu conhecimento, mas como incluem uma pessoa de apelido Torres, aí vão:

A construção da Fortaleza de S. Fernando, em Moçamedes, termina em 1841.
Por essa altura, já é conhecida a exintência de alguns colonos no local, entre os quais , Jácomo ou Jácome Filipe Torres, António Guimarães, Manuel Joaquim Teixeira e João Gonçalves Pinto, segundo as tais notas que eu tenho.

Agradeço se não lhe dá muito trabalho, a sua diponibilidade de me fazer chegar as cópias das fotografias do meu trisavô José J. de Pinho e do meu primo Freire de Figueiredo.

Um abraço
Luís Piçarra

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#121601 | luis262 | 26 Jun 2006 12:39 | In reply to: #121599

Desculpe as gralhas, mas tenho urgentemente de me de arranjar tempo (e paciência...) para ir mudar as lentes dos óculos.

Luís

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#121928 | luis262 | 29 Jun 2006 23:31 | In reply to: #121519

Caro Fernando,

Estive hoje novamente com a minha tia Maria José, que me disse que afinal já se recorda de qual a nossa relação com tio Luso.
Esse tio Alfredo Luso, casou com uma das filhas do meu trisavô Joaquim José de Pinho, Maria Amélia de Pinho, uma da irmãs da minha bisavó , Maria da Conceição . Por essa razão o meu avô, o tratava por tio.

Terá sido pois, meu tio bisavô por afinidade.
Nos dados que eu possuia e já estão editados no Genea, consta realmente entre os filhos desses meus trisavós, uma Maria Amélia, mas não possuo, pelo menos até agora, nenhuma referência escrita a esse casamento.

Na seqûencia do envio do seu e-mail, já lhe enviei uma mensagem referindo o meu endreço.
Fico assim à espera de um contacto seu.

Um abraço, com amizade,

Luís Piçarra

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#122073 | Fernando Luso Soares | 02 Jul 2006 23:28 | In reply to: #121928

Meu Caro Luís,

Agradeço o seu contacto e peço desculpa por só hoje responder.

Pelo que me refere na sua última mensagem o meu tio trisavô Alfredo Luso (n. em Moçâmedes aos 16 de Janeiro de 1869), do qual possuo fotografia (tirada aos 28 de Fevereiro de 1882, tendo então por conseguinte meu tio trisavô a idade de treze anos),terá sido seu tio bisavô por afinidade, por ter casado com sua tia bisavó Maria Amélia.

E, com efeito, assim creio que foi, pois meu pai recorda-se perfeitamente de meu avô Fernando e de meu bisavô Alfredo falarem da tia Amélia, casada com o tio Alfredo Luso (Alfredo de Oliveira Luso) e que viviam na Rotunda (do Marquês de Pombal), num daqueles 2 ou 3 prédios que, há anos, foram demolidos a fim de homogeneizarem a arquitetura da referida Rotunda. Mais: meu pai recorda-se também de que sempre ouviu dizer que a tia Amélia, nos últimos anos da sua vida, por razões de saúde, dormia numa poltrona e, quando havia revoluções e tiros na Rotunda, tinha pavor pela sua falta de mobilidade.

Acresce que a tia Amélia e o tio Afredo Luso não tiveram filhos, tendo a tia Amélia falecido primeiro.

Com vista a remeter-lhe as fotografias, v. g. a de seu trisavô Joaquim José de Pinho, - o que com todo o gosto farei - agradeço o favor de enviar-me o seu e-mail que efectivamente ainda não recebi.

E, já agora, chegou a apurar a questão relativa ao padrinho de sua tia Maria José? Seria porventura o meu bisavô Alfredo Luso Soares?

Um abraço amigo do
Fernando

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#122077 | luis262 | 03 Jul 2006 00:42 | In reply to: #122073

Caro Fernando,

Deve ter havido qualquer problema pois eu respondi à mensagem de pedido de contacto, que recebi já há dias.
Aqui vai o meu endreço : picarras23arrobaclixpontopt

A minha tia Maria José sempre acabou por encontrar uma certidão de nascimento, mas os nomes dos padrinhos não coincidem. Suponho que os que constam da certidâo serão os padrinhos do registo, pois ela continua a afirmar que que o padrinho foi o tio Alfredo Luso e a madrinha a minha mãe. Pode perfeitamente ter acontecido, estes serem os padrinhos de batismo .

Um abraço amigo
Luís

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#122125 | Fernando Luso Soares | 03 Jul 2006 23:10 | In reply to: #122077

Meu Caro Luís,

Acabo de por e-mail enviar-lhe quatro fotografias que espero possam ter-lhe chegado em condições.

Um abraço amigo do
Fernando

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#122149 | luis262 | 04 Jul 2006 13:59 | In reply to: #122125

Caro Fernando,

Chegou tudo em perfeitas condições.
Já respondi por e-mail.
Mais tarde volto a comuniar via fórum.
Obrigado e um abraço do

Luís

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#122429 | Fernando Luso Soares | 10 Jul 2006 01:18 | In reply to: #122149

Meu Caro Luís

Acabo de inserir no Genea Plus alguns dados relativos à minha árvore genealógica, do ramo que deu origem aos Luso Soares. Por ora não é muito, mas pretendo, com tempo, aprofundar mais estes conhecimentos que desde já detenho. http://genealogia.netopia.pt/1776/

Um Abraço Amigo do

Fernando

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#122996 | luis262 | 17 Jul 2006 18:57 | In reply to: #122073

Caro Fernando,

Dei, há pouco, com a tua mensagem dirigida a Isa Luso Barbosa.
Como em tempos lhe coloquei uma questão semelhante, no tópico Carneiro de Paços de Ferrreira (nota: assim mesmo , com 3 rrr...), se consultares a resposta dada em 30-10-2005, 19:31, creio que irá ao encontro da tua dúvida.

Um abraço amigo do
Luís

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#122997 | LusoSoares | 17 Jul 2006 19:21 | In reply to: #120746

Olá Caro Clayton!

Com efeito, o que pretendo é exactamente isso. Sendo que, segundo creio, ambos os apelidos partem de portugal - talvez que no século XIX -, passam ao Brasil (Pernambuco), rumam a Angola, sendo seus (e meus) ascendentes alguns dos fundadores de Moçâmedes, e, parte da família regressou a Portugal.

Grato pela atenção, peço desculpa por só agora responder à sua mensagem de 14/6.

Um abraço
Fernando

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#123001 | LusoSoares | 17 Jul 2006 19:48 | In reply to: #122996

Caro Luís,

Acabo de receber a tua mensagem relativa ao tópico Carneiro de Paços de Ferrreira - resposta datada de 30/10/2005, às 19:31, à qual não consigo aceder. É um grande abuso pedir-te ajuda para tal?

Grato pela informação e desde já também pela ajuda.

Um abraço amigo
Fernando

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#123002 | LusoSoares | 17 Jul 2006 19:59 | In reply to: #120795

Caro Marco,
Obrigado pela indicação do site. Peço desculpa por só hoje estar a responder.
Um abraço
Fernando

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#123005 | INCA | 17 Jul 2006 21:08 | In reply to: #123002

Senhores Luis e Fernando:

No meu tempo de estudante e mais tarde na tropa, Mossâmedes escrevia-se assim.
Agora, verifico que a sua grafia é outra. Mas, leva ou não o acento circunflexo, visto que não são palavras homógrafas?
Ficarei grato pelo obséquio do esclarecimento.

Cumprimentos,

Ilídio Arias

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#123006 | luis262 | 17 Jul 2006 21:08 | In reply to: #123001

Caro Fernando,

http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=104146#lista

Um abraço do
Luís

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#123009 | LusoSoares | 17 Jul 2006 21:40 | In reply to: #123005

Caro Senhor Ilídio Arias,

Se bem creio, e salvo melhor entendimento, a grafia actual é Moçâmedes, sendo a grafia anterior Mossâmedes. Mas, em ambos os casos, com acento circunflexo no "a", para assim indicar o som fechado desta vogal na palavra em questão.

Acresce que, na edição que possuo da "Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira", em que a palavra em causa vem grafada com dois "ss", pode ler-se: - "A ortografia seguida nesta obra é aquela preconizada pelo vocabulário ortográfico da Língua portuguesa publicado em 1940 pela Academia de Ciências de Lisboa e adoptada pelo Brasil em 1942 (...).

Cumprimentos cordiais,
Fernando

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#123012 | LusoSoares | 17 Jul 2006 22:12 | In reply to: #120582

Caro Luís,

Muito obrigado pela indicação do site em que Iza Luso Barbosa se refere aos "Luso que não são Luso".

Falando com meu pai, este disse recordar-se bem de seu Avô Alfredo Luso Soares (meu bisavô) ter, em determinada altura, contactado um Luso, do Porto, tendo ambos chegado à conclusão que, entre eles, não existia parentesco.

Aliás, do ponto de vista ortográfico - e isto vale o que vale -, só a partir da geração de meu Avô Fernando é que a família começou a escrever Luso com "s", pois, até à geração de meu Bisavô Alfredo (e incluso este que, tal como os irmãos, nasceu no século XIX) o apelido era Luzo. Meu Bisavô, diz meu pai, sempre assinou Alfredo Luzo Soares.

Se bem entendo, portanto, os Luso (ou Luzo) que são Luso somos nós - eu e meus ascendentes.

Um Abraço Amigo do
Fernando

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#123014 | luis262 | 17 Jul 2006 23:01 | In reply to: #123005

Senhor Ilídio Árias,

É com todo o gosto que posso informar que na edição do " Novo dicionário compacto da língua portuguesa", de António de Morais Silva, Edição de 1994. vol. III pág. 519, deparamos com a grafia Moçâmedes.

Cumprimentos,

Luís Piçarra

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#123015 | LusoSoares | 17 Jul 2006 23:14 | In reply to: #122997

Caro Clayton,

Em aditamento ao meu texto desta data, expedido às 19:21, a parte final está confusa. Assim, deve ler-se: (...) rumam a Angola, sendo ascendentes meus alguns dos fundadores de Moçâmedes (...).

Caso porventura tenha algum dado que possa ajudar-me, fico-lhe grato se mo transmitir. Entretanto, reitero o pedido de desculpa por só hoje responder à sua mensagem de 14/6.

Fernando

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#133303 | luis262 | 06 Nov 2006 18:44 | In reply to: #123012

Caro Fernando,

Deapois de alguns meses de intervalo cá estou eu outra vez.

Acontece que no sábado passado tive um "encontro genealógico", com primos, o Humberto Gomes de Pinho ( com 76 anos), da geração da minha mãe e neto de uma irmã da minha bisavó Maria da Conceição de Pinho e da tua tia Maria Amélia, casada com Alfredo Luso Soares. Trata-se de Perpétua de Pinho, que casou com Artur Carlos Pereira Gomes, estando também presente tambeém o Roberto de Pinho, neste caso bisneto de uma meia- irmã das anteriores, Clara de Pinho Trindade, filha que o meu tisavô ,José Joaquim de Pinho teve antes do casamento.

A dita conversa foi muitíssimo interesante e proveitosa e, consegui imensa ocumentação, entre ela uma fotocópia do assento de casamento de Alfredo Luso Soares com Maria Amélia de Pinho,
Neste momento vou ter de saír, mas mais tarde prossigo.
Com um abraço

Luís

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#133334 | luis262 | 06 Nov 2006 23:34 | In reply to: #133303

Caro Fernando,

Antes do mais, desculpa as "gralhas" : estava a escrever com uma certa pressa e não pude rever o texto...

Voltando ao encontro com os primos Pinhos de Moçâmedes, como já disse na menssagem anterior, o Humberto Pinho Gomes tem imensa documentação ( livros e folhetos vários sobre Moçamedes e as suas origens, a genealogia dos vários ramos dos Pinhos e seus colaterais, fotocópias de registos de nascimento e casamento, fotografias das mais variadas épocas, locais e pessoas, jornais etç...)
e deu-me disponibilisou fotocópias de muito desse material.
Se tiveres interesse em mais alguma coisa verei o que posso conseguir .

Para já, chamou-me a atenção a certidão de casamento entre os nossos tios já remotos, Alfredo de Oliveira Luso e Maria Amélia de Pinho, pois julgo que as informações que possuis, apontam para ele ter nascido em Moçâmedes.
No entanto não é o que consta do assento de casamanto de que tenho uma fotcópia que passo a transcrever.

A folhas 4 v. e 5 do livro de Casamentos da freguesia de Santo Adrião, conselho de Moçâmedes, relativo ao ano de 1889, com o Nº 6 :

" Aos vinte e tres dias do mês de Junho de mil oitocentos e oitenta e nove, nesta Vila e freguesia de Santo Adrião de Moçâmedes, diocese de Angola e Congo, e casas do falecido General Honorato José de Nendonça, compareceram perante mim os nubentes que sei serem os próprios, Alfredo de Oliveira Luso e D. Amélia Pinho, com todos os papéis do estilo correntes e sem impedimento algum canónico ou civil para o casamento, ele, de idade de vinte e um anos incompletos, natural da freguesia de Santo António do Recife, Província de Pernambuco, Império do Brasil, filho de Joaquim Antero de Oliveira Luso e de D. Filonila da Costa Luso e ela de idade de dezanove anos, solteira, natural desta freguesia de Moçâmedes, filha legítima de Joaquim José de Pinho e de D. Maria dos Anjos de Pinho, os quais nubentes se receberam por marido e mulher e eu os uni em matrimónio, procedendo em todo este acto segundo o Rito da Santa Madre Igreja Católica, Apostólica, Romana. Foram testemunhas presentes, que sei serem os próprios:- o comendador Manuel José Alves Bastos, sua esposa D. Amélia do Carmo Torres Bastos, António Florentino Torres , negociante, a sua esposa D.Maria Júlia de Mendonça Torres, todos residentes nesta freguesia de Santo Adrião de Moçamedes. E para constar, lavrei em duplicado este assento que, depois de ser lido, conferido e achado conforme, assino com os nubentes e tetemunhas presentes. Era ut supra. (...) Cónego Diogo Damião Rodolfo de Santa Brígida e Sousa, arcipreste".

Ora temos aqui alguns dados novos, como local de nascimento de Alfredo de Oliveira Luso e o nome de seu pai, Joaquim Antero de Oliveira Luso, que embora o filho seja dado como natural de Pernambuco, não integra as listas dos colonos de 1849 nem de 1850, vindos dassa Província do Brasil. Pelo menos as listas que conheço.
Terá o pai falecido e o filho terá vindo acompanhado por um outro parente ?
Ou será que Alfredo de Oliveira Luso nasceu em Moçâmedes , como se pensava, o que contradiz o constante do assento de casamento?

Um abraço amigo do

Luís

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#133386 | LusoSoares | 07 Nov 2006 15:35 | In reply to: #133334

Caro Luís,

Primeiro que tudo um abraço!

Acabas de dar-me a conhecer o nome do meu tetra-avô. Com efeito, eu sabia o nome da minha tetra-avó - Filonila da Costa Luso (1850-?) - e do pai desta, meu penta-avô Manuel da Costa Mangericão (1827-?). Porém, desconhecia com quem fôra casada e, por conseguinte, donde lhe adviera o apelido Luso.
Sei agora, graças a ti, que se trata de Joaquim Antero de Oliveira Luso, e já acrescentei à árvore genealógican, no Genea.

Foram, o Joaquim Antero e a Filonila, pais de:

Joaquim de Oliveira Luso (1868-?);

Alfredo de Oliveira Luso (16/01/1869-?) (o nosso tio Alfredo; concretamente meu tio trisavô)

Idalina de Oliveira Luso (Fev/1871-?) (cc Augusto Torres de Jesus Soares, pais v. g. de meu bisavô Alfredo que, por seu turno, era afilhado de seu tio Alfredo);

Manuel de Oliveira Luso (1873-?).

No que respeita ao local de nascimento do tio Alfredo de Oliveira Luso, estava convencido que fôra Moçâmedes. Aliás, o meu pai não se recorda de alguma vez ter ouvido nada no sentido do seu nascimento no Brasil. Todavia, face ao que referes, vou tentar ver no livro do primo Manuel Júlio de Mendonça Torres (nas listagens das 1.ª e 2.ª Colónias) se acaso aí descubro algo. Mas, agora não, pois estou apertado de tempo.

Um abraço mais do,
Fernando

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#133449 | LusoSoares | 08 Nov 2006 01:21 | In reply to: #133386

Caro Luís,

O tio Alfredo de Oliveira Luso, se é que nasceu em Pernambuco, não pôde contudo integrar qualquer das duas Colónias (a de 1849 ou a de 1850), isto porque nasceu posteriormente. Evidência esta de que me estava a esquecer!

Com efeito, na parte de trás de uma fotografia de família tirada em Moçâmedes, o meu bisavô Alfredo identificou cada um dos que dela constam através do nome e ano de nascimento, sendo que, no caso do tio Alfredo de O. Luso deixou indicado o dia, mês e ano: 16/01/1869.

De facto, creio que o tio Alfredo de O. Luso terá nascido em Moçâmedes, mas o teor da certidão de casamento que reproduziste deixa-me, para já, confuso. Assim, caso tenhas mais algum elemento que possa ajudar a esclarecer-nos, agradeço.

Um abraço do
Fernando

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#133459 | luis262 | 08 Nov 2006 09:40 | In reply to: #133449

Caro Fernando,

Também me tinha "escapado" isso!

Há sempre a hipótese de Alfredo de Oliveira Luso ter nascido em Pernambuco e, maís tarde, se ter ido juntar a algum familiar em Moçamedes.

Caso semelhante, foi o do meu bisavô materno Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo que foi para Moçamedes juntar-se ao seu irmão mais velho Serafim Pimentel de Figueiredo o qual tinha, por sua vez, partido de Portugal chamado pelo primo Bernardino Freire de Figueiredo Abreu e Castro.

Repara que as datas indicadas no assento de casamento batem certo com a data de nascimento, pois foi realizado em 23.6.1889 e nele é referido que ele tinha então 21 anos incompletos ( que só viria a completar pois em 16.1.1870).

Por outro lado, o assento está, ao contrário do que muitas vezes acontecia, bem elaborado facto a que não será estranho o casamento ter sido celebrado por um arcipreste...Eu, pessoalmente, não vejo razão para a data e local de nascimento que dele constam, serem incorrectos.

Se me indicares uma morada, visto não ter scanner, tenho todo o gosto em enviar-te uma fotocópia, pois julgo que gostarias de a ter.

Quanto ao resto, se encontrar mais algum dado novo comunico.

Um abraço do
Luís

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#133481 | luis262 | 08 Nov 2006 13:36 | In reply to: #133459

Caro Fernando,

Ainda na sequência das mensagens anteriores, devo dizer-te que as informações que a minha tia Maria José me passou, sobre os filhos de Joaquim José de Pinho e de Maria dos Anjos Rodrigues ( de Pinho pelo casamento) , não só não refere os filhos todos, como acrescenta um Jacinto que foi neto, e não filho...

Face à documentação ( assentos, arvores) que o Humberto Pinho Gomes me arranjou, os filhos, do referido casamento foram:

1. José Joaquim de Pinho , n. em Moçâmedes, c.g.

2. Manuel Joaquim de Pinho, n. 20.06.1869 em Moçâmedes, Santo Adrião, c.g.

3. Amélia de Pinho, n. 20.06.1869 em Moçâmedes, Santo Adrião. Casou com Alfredo de Oliveira Luso, s.g.

4. Perpétua de Pinho Gomes, n. 21.05.1871 em Moçamedes, Santo Adrião. Casou com Artur Carlos Pereira Gomes, c.g.

5.Maria da Conceição de Pinho, n. 30.05.1872 em Moçâmedes, Santo Adrião. Casou com Emídio Augusto Pimentel de Figueiredo, c.g.

Antes do casamento , Joaquim José de Pinho teve uma filha de N.

- Clara de Pinho, nascida em Moçâmedes, casou com N. Trindade c.g. ( de quem é bisneto o Roberto Trindade).

Nota que a tua tia trisavó Amélia ( é assim que consta da fotocópia do assento e não Maria Amélia como pensavamos) e o irmão Manuel Joaquim eram gémeos.

Tenhos os descendentes destes filhos, mas julgo que não vêm agora ao caso.

Um abraço do

Luís

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#133729 | LusoSoares | 11 Nov 2006 00:33 | In reply to: #120582

Caro Luís,

Recebi as fotocópias que fizeste o favor de enviar-me, relativas ao Assento de nascimento da tia Amélia e à certidão de casamento desta com o tio Alfredo Luso. Vou seguir a tua sugestão através do presente fórum, solicitando ajuda para o Brasil.

Obrigado e um abraço do
Fernando

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#133790 | luis262 | 11 Nov 2006 22:37 | In reply to: #133729

Caro Fernando,

Boa sorte nas pesquisas.
Sugiro-te que consultes aqui no fórum, o tópico cartório de registos em Recife - Pe , sobretudo a mensagem de 27-09-2005, 11:21, pois tem direcções de diversos cartórios das freguesias de Recife .

Não sei se te cheguei a referir, que o tio Alfredo Luso, foi padrinho de baptismo da minha tia Maria José Ramil de Figueiredo, para além de ser seu tio-avô por afinidade.

Agradecia que me confirmasses - pois não descubro onde fui "buscar" essa informação- se, vindos de Angola, o tio Alfredo Luso e tia Amélia de Pinho, tinham uma casa na Rotunda do Marquês de Pombal, em Lisboa e, uma quinta na região de Torres Vedras, chamada Quinta d`Além.
Tomei nota dessas informações, mas não sei quem me as fez chegar: tu ou o Humberto Pinho Gomes.

Um abraço do

Luís

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#133798 | LusoSoares | 12 Nov 2006 00:31 | In reply to: #133790

Caro Luís,

Uma vez mais grato pela tua extrema atenção e disponibilidade, aproveito para referir que fui eu que te dei a informação acerca da casa em que o tio Alfredo Luso e a tia Amélia residiam em Lisboa, na Rotunda do Marquês de Pombal, num dos edifícios (dois ou três) que, há poucos anos, quando decidiram homogeneisar arquitectonicamente a Rotunda, entenderam demolir. E, quanto à Quinta d'Além, onde a família alargada se reunia (designadamente no tempo em que o meu avô Fernando era jovenzinho) também fui eu que te informei. O tio Alfredo Luso não teve filhos, mas tinha imensos sobrinhos e sobrinhos netos; sendo padrinho do meu bisavô Alfredo (seu sobrinho direito), do meu avô Fernando e da minha tia avó e madrinha Milou (Maria de Lourdes) e, como referes, de tua tia Maria José Ramil de Figueiredo.

Quinta d'Além que, após a morte do tio Alfredo Luso, ficou, se bem creio, para a descendência da tia Beatriz, com quem casara anos depois de ter ficado viúvo da tia Amélia. Aliás, aqui há trinta e tal, quarenta anos, o meu pai chegou a lá ir com o meu avô.

Quanto à minha "investigação" acerca do local de n. do tio Alfredo Luso, tomei nota dos elementos constantes do fórum que ora me indicaste, os quais me são utilíssimos e, entretanto, já coloquei (no fórum) um pedido de ajuda.

Um cordial abraço do
Fernando

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RE: Família Luso ou Família Luso Soares

#263466 | Josete | 05 Okt 2010 20:39 | In reply to: #121079

Meu caro Fernando.
Sendo eu também da família e como tenho dados para acrescentar, relativamente à Avó Jovelina Luso Soares, vou fazê-lo agora.
Jovelina Luso Soares, nascida em Moçâmedes, Angola, a 29-01-1888 e falecida no Lubango, (antiga Sá da Bandeira) em 28-04-1944.
1ºs núpcias - Demétrio Pio Matamouros Lhansol, nascido em 20-08-1863 e natural de Lamego, falecido a 22-03-1908. O casamento foi realizado, em Moçâmedes, a 09-01-1904.
2ª.s núpcias - António Mendes Rosa de Avelar, nascido a 18-08-1886 e natural do Avelar, Concelho de Ansião, falecido a 02-05-1955, na cidade do Lubango, Angola.
Não tenho dados referente data deste casamento.

Um Abraço do

Antº. Alberto de Avelar Camacho

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