RE: Famílias de Verride, Soure, Gesteira...
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Famílias de Verride, Soure, Gesteira...
Caros confrades,
Enquanto aguardo as próximas mas ainda distantes férias de Verão para rumar ao AUC, atrevo-me a solicitar qualquer informação que acrescente algumas dicas sobre a ascendência destes indivíduos da zona de Montemor-o-Velho:
- Manuel JORGE MACHADO, n. 01.10.1880 - Brunhós, Soure.
Filho de José MACHADO (Verride) e de Ana JORGE (Gesteira - Soure).
Neto paterno de António MONTEIRO e de Ana RODRIGUES FÁIM (ambos de Verride).
Neto materno de António JORGE e Maria JORGE (ambos de Gesteira).
casou a 02.01.1904 (Verride) com:
- Teresa SÁ, n. 25.02.1880 (Verride).
Filha de José de SÁ e de Maria José PEREIRA
Neta paterna de Ana REIS.
Neta materna de João DIAS ALEMÃO e Mariana PEREIRA (ambos de Verride).
Antecipadamente grato.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Famílias de Verride, Soure, Gesteira...
Caro Luís Calhau,
Para o caso de estar perto de Lisboa informo-o que na Biblioteca dos Mormons na Av. Alm. Gago Coutinho existem filmes com registos dessa zona, pelo menos da Gesteira.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Famílias de Verride, Soure, Gesteira...
Desculpe a ousadia,mas como minha familia paterna era da Abrunheira e Verride po acaso nas suas buscas encontrou uma familia de apelido Cardo? Meu bisavô era António Baptista n.5-1-1846( Abrunheira)c.c.Anna Cardo fil.JoãoCardo e de Gertrudes de Oliveira do vale Grande.Caso possa dar-me alguma informação agradecia
Margarida
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RE: Famílias de Verride, Soure, Gesteira...
Caro Ângelo,
Agradeço-lhe a preciosa informação. Na realidade, residindo na zona de Évora, ser-me-á mais fácil a deslocação a Lisboa, de outra forma seria muito dificil avançar neste ramo.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Famílias de Verride, Soure, Gesteira...
Cara Margarida,
Não tenho porque a desculpar. Receio, contudo, não poder ser-lhe útil.
Na verdade, e porque se trata de um ramo relativamente recente da ascendência da minha mulher, ainda não efectuei qualquer pesquisa no AUC, nem sei se tão depressa terei possibilidade de tal, pelo facto de residir na zona de Évora. Os elementos de que disponho são produto da enorme gentileza do nosso confrade e amigo Pedro França.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Bibliotecas dos Mormons
Caro Luís Calhau,
Morando em Évora tem em alternativa outras bibliotecas dos Mórmons mais perto de si, tal como indico abaixo.
Nesse caso apenas teria de seleccionar o(s) microfilme(s) que deseja consultar pelo link que indico abaixo e depois, pessoalmente ou por telefone, contactar a respectiva Biblioteca e ver quais os procedimentos e custos para eles o(s) requisitarem para as suas posteriores consultas.
Beja Portugal
R. D. Manuel I, Nº 9, Beja
Miratejo Portugal
Rua Ferreira de Castro 10-A Miratejo, Corroios, Setubal
Phone: 351-1-2552222
Hours: W, Th 17:00-20:00; Sa 15:00-18:00
Setubal Portugal
Av. General Daniel de Sousa,48-50, Setubal
Phone: 351-65772693
Hours: open by appt.
Lisboa Portugal
Avenida Almirante Gago Coutinho 93, Lisboa
Phone: 351-18463067
Hours: T, W, Th, F 15:00-19:30; Sa 9:00-13:00, 15:00-18:00
Pode pesquisar os filmes que lhe interessam dando http://www. imediatamente seguido de: familysearch.org/Eng/Library/fhlcatalog/supermainframeset.asp?display=localitysearch&columns=*,180,0 (não escrevo logo o endereço completo porque não é permitido colocar links activos no Genea).
Como poderá ver Gesteira só tem dois filmes 1446279 e 1446280, tendo eu requisitado ambos para Lisboa (um deles já ficou definitivamente em Lisboa o outro já poderá ter sido ser devolvido, o que sucede quando não há pelo menos 2 encomendas seguidas para o mesmo filme).
Espero que a informação lhe seja útil.
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Bibliotecas dos Mormons
Caro Ângelo,
Fico-lhe extremamente grato pela informação. Embora já tivesse algum conhecimento do processo para requisição de microfilmes nunca até à data tinha equacionado tal hipótese. No entanto, e depois da sua oportuna sugestão, tomei efectivamente consciência de que sempre que não perspectivemos forma de pesquisar em arquivos distantes será o aluguer de microfilmes, por ventura, a melhor opção. Deste modo também se evitará o recurso sistemático e, por vezes, abusivo aos préstimos de quem, sempre de braços abertos e de forma simplesmente altruísta, vai “desencalhando” um ou outro ramo…
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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Para o Luís Projecto Calhau
Caro Luís:
Precisa de algum empurrão mais?
Diga se assim o entender.
Um abraço de 1/4 de coração alentejano.
Sempre,
Pedro França
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Pedro,
Quão grande é essa sua generosidade!
Que dizer mais, se todas as palavras são diminutas para descrever atitude tão nobre…?
Acompanho, certamente como a maior parte dos assíduos frequentadores deste fórum, as solicitações infindáveis a que tenta dar resposta e muitas vezes dou por mim a reflectir sobre o propósito e a essência de cada qual e, simultaneamente, sobre a forma como exterioriza a sua intrínseca vontade de ajudar o próximo.
Admiramo-lo pela forma como abraça cada uma das empreitadas, mesmo aquelas que possam resultar de uma simples curiosidade ou de meros caprichos. Admito que, nesta área, revelo alguma dificuldade em distinguir a mera curiosidade ou capricho da necessidade efectiva de ajuda - admitindo também que a minha vontade em alongar o ramo em questão possa tratar-se de um mero capricho, não sei até que ponto estarei a ser razoável consigo e comigo próprio ao servir-me da sua preciosa ajuda.
Mas, por outro lado, pergunto-me se o bicho que nos contagiou nesta matéria da genealogia não será, por ventura, o bicho da curiosidade - ainda que movido pelas mais diversas motivações?!
Isto tudo para dizer que não pretendo, de forma alguma, apanhar o braço de quem sempre se predispõe a dar-nos a mão.
Enfim, queira desculpar a exteriorização do que me vai na alma, mas ao deparar com a agradável surpresa da sua resposta ao meu apelo neste tópico senti-me motivado a dedicar-lhe estas modestas palavras de gratidão.
Vai daí que se o Pedro estiver na disposição de me conceder mais um empurrãozito nesta empreitada, ficar-lhe-ei extremamente grato por qualquer informação que, sem prazo, conseguir!
Um abraço.
Luís Projecto Calhau
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Luís:
Não é preciso tanto! Mas já agora que toca na problemática da abertura exterior, da disponibilidade pessoal para com os outros e o carácter utilitário e solícito da pessoa humana, tenho-me perguntado de quando em vez se estarei na via correcta porque por vezes penso que as pessoas poderão fazer mau juízo de mim e argumentar que estou a querer ser mais que os outros.
Sabe que a motivação para a entrega, e que implica desprendimento, pode ser encarada pela negativa como uma postura soberba, arrogante e sobranceira em relação ao geral ou comum das pessoas? Pode ser vista como fugindo à normalidade e daí ser apontado como algo a suprimir, por estar a mais. Estou a fazer-me entender?
Bem, isto foi só um à-parte, mas que ainda assim, é um motivo de reflexão.
Quanto ao seu caso, vou ver se consigo progredir em mais umas duas gerações e o Luís tentará depois procurar nos microfilmes dos Mormons, se puder, senão, logo veremos a melhor forma.
Agora só lá para 5ª Feira, p'raí.
Um abraço daqueles.
Sempre,
Pedro França
(P.S.: sabe que é em Évora que eu passo as férias de Verão?)
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Pedro,
Sem me querer alongar neste assunto, sob pena de começar a entrar na matéria das “lamechices” – que francamente não faz o meu género, permita-me apenas que lhe diga que compreendo o seu receio, mas que ainda assim sou absolutamente discordante em relação à ideia de que pela aplicação da sua generosidade possa transmitir uma imagem antagónica àquela que realmente é o seu propósito. Não creio que alguém assim interprete a nobreza das suas atitudes. Aliás, basta verificarmos as mensagens de gratidão que lhe são dirigidas. Não tenha a menor dúvida de que este fórum, na sua essência, não seria o mesmo sem a participação de meia dúzia de colaboradores e que todos quanto participam regularmente neste espaço têm perfeita noção de quem merece tal estauto.
Enfim, pela minha parte já sabe que se precisar de algo para estas bandas é só dizer.
E já que costuma passar férias na Cidade do Templo, aproveito para lhe lembrar que numa casa alentejana, por mais humilde que seja, a mesa está sempre posta.
Já agora, o seu ¼ costado alentejano vem de que bandas?
O abraço de sempre,
Luís Projecto Calhau
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Luís:
Agradeço as suas palavras de conforto e incentivo e aproveito para lhe dizer que o meu 1/4 costado alentejano vem em grosso da vila do Gavião, distrito de Portalegre, e a partir daí e para trás com raízes em Belver, Portalegre, Crato, Arronches, Fronteira, Ponte de Sor, Monforte,..
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Luís:
Então passe a situar-se; é assim:
- Peguei no baptº de Manuel Jorge Machado - 10.10.1880/f. 20v., nº 5 em Brunhós.
Os pais receberam-se em Brunhós mas entre 1875-80. No AUC só há casamentos de Brunhós até 1875; eles deverão ter-se casado depois de 1875 e essas datas estão ainda na Conservatória do Regº Civil de Soure.
Ele faleceu em Verride a 08.07.1952 sabe disso? Está no averbamento do baptismo.
O pai, José Machado é dado como n.al de Verride e fº de António Monteiro e MARIA Rodrigues Faim (não Ana Rodrigues Faim). Sei que há Rodrigues Faim em Verride mas ainda não pude localizar este ramo.
A mãe - Ana Jorge -, da Gesteira, foi nesta baptª a 10.02.1850/f. 80 e nascida a 25.01.1850.
Era fª de António Jorge (Taipal) e de Maria Jorge mas neste assento é Maria Nunes. Estes receberam-se a 19.02.1838/f. 14 na Gesteira: ele com 25 anos e ela com 20.
O António Jorge é de Vale de Abrunheira/Reveles e fº de João Jorge e de Antónia Maria Janica, do mesmo Vale de Abrunheira.
A Maria Jorge/Nunes é da Gesteira, tal como os pais: Manuel Jorge e Sebastiana Nunes.
Curioso: no assento de casamento vêm, para lá dos pais, os avós que eu não lanço aqui para já, mas que o Luís pode encontrar bem no assento de casamento que eu refiro, na Gesteira.
Quanto à Teresa de Sá, fª de José de Sá e de Maria José Pereira, estes receberam-se em Verride a 20.10.1879/f. 9v.-10, nº 14: ele com 26 anos, ela com 25 anos e 10 meses, ambos de Verride.
Ele é fº de Ana Reis, solteira e pai incógnito, baptº a 21.04.1853/f. 88v., nascido a 09.04. Neto matº de Baltazar Rodrigues Bispo, de Verride, e de Úrsula Reis, de Serro Ventoso/Samuel.
Ela é fª de João Dias Alemão e de Mariana Pereira, baptª a 26.12.1853/f. 2v., nascida a 10.12. Neta patª de Bernardo Dias Alemão, de Verride, e de Isabel Gaspar, de Verride. Neta matª de João Carraca e de Teresa Pereira, de Vª Nova de Anços. Este apelido Carraca pode vir a ser encontrado no lugar de "Gonçalves do Brito" mas é a mesma pessoa. O casamento do João Dias Alemão deve ter ocorrido em Vª Nova de Anços.
Para já é o que tenho; há alguns casos mais complicados porque eles fazem um casal inteiro como sendo da terra dele e depois vamos a ver e ele veio de um lado foi casar a outro e vieram morar para outro ainda. Com isto dispersamo-nos um bocado e as buscas complicam-se. Chego a ter a secretária cheia de livros e a passar de uns para outros em simultâneo. Mas dá um gozo que nem imagina.
Diga coisas chefe!
Um abraço.
Sempre,
Pedro França
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Pedro,
Num solarengo e prometedor sábado matinal tendo ficado agradavelmente surpreendido com o leque de informação que, numa roda-viva e a saltar de livro em livro(imagino!), ainda assim conseguiu recolher não me ocorrem mais que singelas mas profundas palavras para manifestar a minha gratidão:
MUITO, MUITO OBRIGADO!
BEM-HAJA!
Daqui por diante, tal como prometido, deixo-lhe a garantia de que não o importunarei mais a propósito desta gente. O resto ficará por minha conta, mas nos meus apontamentos ficará eternizada a sua amável contribuição!
PS: Por acaso já tinha conhecimento de que o tal Manuel Jorge Machado (que a minha sogra ainda conheceu muito bem tinha falecido em 1952. A sua mulher, Teresa de Sá, alcançou os bonitos 95 anos, tendo falecido em Verride no ano de 1975. Viviam nesta localidade, numa humilde casa situada relativamente perto da Casa das Pretas, que há bem pouco tempo deixou de pertencer à família, mas que ainda conserva no exterior uma placa cerâmica com o nome da única filha do casal (avó da minha sogra) – “Casa de Dúlia Sá Machado”.
Aceite um sincero abraço.
Luís Projecto Calhau
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Luís Calhau,
Vi a resposta que o generoso Pedro França lhe deu e constatei dois apelidos que também encontrei nas minhas pesquisas, o Gaspar e o Carraca.
Se me enviar o seu e-mail para nome.apelido arroba netcabo.pt dar-lhe-ei o endereço do meu site onde pode consultar a minha gente.
Não quero criar falsas espectativas, pois encontrei vários apelidos que se repetem muito naquela zona sem que haja um parentesco próximo, como por exemplo o Gaspar. O Carraca, sendo muito menos vulgar, tem o interesse de seguramente ter a origem naquela área pois nunca o encontrei noutras paragens.
O Pedro França também tem avoengos na área e se a memória não me falha penso que o Gaspar também é dele, mas como disse Gaspares há lá muitos !
Cumprimentos,
Ângelo Fonseca
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Ângelo,
Já lhe enviei o meu e-mail.
Notei também que existe na BD do Genea o registo de um indivíduo de apelido Carraca e com naturalidade em Vila Nova de Anços.
http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=36463
Será da mesma gente?
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Para o Luís Projecto Calhau
Caro Luís:
Tudo bem. Esteja à vontade, não adiantarei mais nada por ora se tal é sua intenção.
Um abraço e tudo de bom. Que Domingo de verão!
Sempre,
Pedro França
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