Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
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Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
Caríssimos confrades do GENEA Portugal
Como já registrado no GENEA, trabalho há alguns anos no desenvolvimento de trabalho sobre a família Cabrita.
O foco principal do meu trabalho é o tenente-coronel João Carlos de Vilagran Cabrita, Patrono da Arma de Engenharia do Exército Brasileiro.
Uma das ascendentes do mesmo (sua avó paterna) era: Efigenia Raimunda Claudiana de Castro, filha de Isidoro de Avelar.
Descobri, sobre esta última (e seu pai Isidoro e Avelar) alguns documentos interessantes na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro mas que nada falam de seus ancestrais.
Também em um excelente trabalho disponível na Internet, “Coelho de Melo - de Odemira”, do confrade Luís Soveral Varella, encontramos que:
"1.1.1. Diogo Mendes de Miranda. Casou duas vezes: a 1ª com Inês Perpétua Bocarro, nascida no Alvor, filha do sargento-mor Pedro Varela de Moura e de Maria Bocarro; casou 2ª vez a 6.2.1777 em Portimão com D. Maria Cândida Avelar, filha de Isidoro Avelar, natural de S. Vicente, bispado de Catalunha, capitão, e de D. Antónia Margarida de Castro, natural de Portimão. Neste assento de casamento, provavelmente por lapso do padre, seu avô paterno é dado com Álvaro Jacques de Oliveira e não com Manuel Jacques de Paiva."
Pode-se deduzir portanto que D. Maria Cândida Avelar era irmã de D. Efigenia Raimunda Claudiana de Castro.
De minha parte gostaria de saber se algum confrade tem alguma outra informação sobre:
1) A citada Efigênia Raimunda Claudiana de Castro, e/ou sobre seu marido, o major Nazario Licerio Cabrita (* ? - +Portugal c. 1803), e/ou sobre os filhos deste casal. Sei apenas de um filho deles, o coronel Francisco de Paula de Avelar Cabrita (* Lagos, 1783 – + Rio de Janeiro, 1846) que iniciou a carreira militar em Portugal, terminando-a no Brasil, pai do ten-cel João Carlos de Vilagran Cabrita (* Colônia Cisplatina 1820, + Rio Paraná, 1866) já citado.
2) Informações dos ascendentes de Isidoro de Avelar e/ou de D. Antónia Margarida de Castro, dos quais nada mais encontrei;
Se algum confrade tiver alguns destes dados, ficaria muito grato que mos informasse.
Com um abraço do,
Anapuru carioca paquetaense,
Dom Beto
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RE: Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
Estimado Luiz Alberto,
Em minha Grande base dos Castros, tentei localizar de diversas formas, mas infelizmente não localizei a citada Antônia Margarida de Castro c. c. Isidoro de Avelar. Mas tenho grande interesse no entroncamento desse interessante ramo junto aos demais. Caso vier a descobrir a ascendência dela, peço sua gentileza de aqui expor, ou mesmo comunicar-me por e-mail, que poderás solicitar através do link "contactos", acima. Igualmente estarei atento para, se achar, aqui detalhar. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
Carísimo Samuel C. O. Castro:
Esteja certo que compartilharei com os confrades o que vier a agregar aos dados aqui colocados.
Acho interessante o quase nada de documentos encontrados, relativos a, por exemplo, Isidoro de Avelar (Izidoro de Avellar), que foi Governador da Fortaleza de Santa Catarina, desde 05 de Novembro de 1770;
Um antigo documento dizia ser ele filho de Jaques de Avellar, natural de Sam Vicente d'Trolhen, Bispado de Bique, Principado da Catalunha. Isidoro deve ter nascido cerca de 1731;
Um dado que me chamou a atenção foi que D. Efigenia Raimunda Claudiana de Castro (com ciencia de seu marido Nazario Licerio Cabrita) fez requerimento ao Ministério do Império, solicitando Mercê: da Ordem de Cristo para João José de Antas Barbosa de Amorim e colocação para José Manuel d'Antas Barboza, pai do primeiro, em remuneração dos serviços do dito pai, Isidoro de Avellar... e nada pediu (que eu tenha descoberto) para seu filho Francisco de Paula de Avellar Cabrita.
Um abraço do,
Anapuru carioca paquetaense,
Dom Beto
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RE: Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
Caro Luiz Alberto:
Tenho Isidro de Avelar referenciado como sendo de Tarragona, e sua esposa D. Antónia Baptista de Castro como sendo de Lagos.
Do casal acima referido foi filho o Sargento-Mor Vicente José de Castro Vilar, natural de Lagos, que casou a 26.01.1764 em Castro Marim com D. Jacinta Teresa Mascarenhas, nascida em Castro Marim a 02.06.1745, filha de Domingos Martins Mascarenhas e D. Isabel Lopes. Neste casamento de 1764 uma das testemunhas é o próprio Isidro de Avelar, referido como Capitão.
Pela data deste casamento creio que o nascimento de Isidro será bem anterior a 1731. É possível que pelo registo de baptismo do filho Vicente José, ou de algum irmão deste, se possa obter mais uma geração, pois no Algarve os avós começaram a ser indicados nos baptismos cerca de 1744. O casamento de Isidro, provavelmente em Lagos, será outra possível fonte de informações.
Vicente José de Castro Vilar e D. Jacinta Teresa tiveram pelo menos cinco filhos:
- D. Maria dos Mártires, nascida em Agosto de 1776, casou a 14.01.1796 em Tavira (Santa Maria) com Joaquim José Penela;
- João Pedro de Castro Vilar, casou a 19.07.1802 em Tavira (Santiago) com D. Isabel Francisca;
- O Alferes José Francisco de Castro, casou a 07.12.1823 em Tavira (Santa Maria) com D. Henriqueta Angelina da Exaltação Vaz Velho;
- O Alferes Domingos António de Castro Vilar, casou a 08.03.1798 em Vila Real de Santo António com D. Maria Francisca Fabrigos Vinhes;
- O Alferes Pedro António de Castro, casou a 30.06.1805 em Tavira (Santa Maria) com D. Maria Joana Penela Vanez.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
Caríssimo Rui Pereira:
Vou procurar selecionar mais dados da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, para poder lhe responder com a seriedade que me merece.
Só adianto esta para lhe dar algum retorno, depois de sua atenção para comigo e para com o tema proposto.
Receba um abraço grato do
Anapuru carioca paquetaense,
Dom Beto
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RE: Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
Caríssimos confrades:
Afeta também famílias: Antas, Gama; Ataíde, alem das citadas.
no assunto.
Repetindo meu pedido de dados dos ancestrais (ou outra informações sobre os mesmos) de Izidoro de Avellar, pai de Efigenia Raimunda Claudiana de Castro e do sargento -mor Nazário Licério Cabrita, compartilho os dados abaixo, obtidos e transcritos por mim na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, por entendê-los de interêsse para outros aqui participantes.
Específicamente para o caríssimo Rui Pereira, levanto a hipótese de que o Izidoro de Avellar (com nome por ele informado) seria outra pessoa.
Certidão em Lisboa, 08 de Agosto de 1803 por Estevão Pinto de Moraes Sarmento e Oliveira - ver no # 4 no Requerimento De Efigenia Raimunda Claudiana de Castro abaixo, diz que Izidoro de Avellar ... 60 anos ,,, Então: 1791 – 60 = 1731 e Izidoro teria nascido c. 1731.
Abaixo compartilho os prometidos dados que obtive na Biblioteca Nacional (do Rio de Janeiro, Brasil):
Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro
Efigenia Raimunda Claudiana de Castro
Notas de Luiz Alberto:
1) No processo Efigenia Raimunda Claudiana de Castro pede Mercês para outros nomes que não o do possível filho Francisco de Paula de Avellar Cabrita, (nascido em 1783), que já era um menino na data dos primeiros documentos de 1792 anexos ao requerimento.
2) Os dados abaixo são trancrições de pesquisas por mim efetuadas e portanto sujeitas a erros de leitura em documentos alguns já de muito difícil leitura.
CASTRO, Efigenia Raimunda Claudiana de
[S.l.], 1792-1817 - C-0539,007 - 16 doc.
Requerimento encaminhado ao Ministério do Império, solicitando a merce da Ordem de Cristo, para João Jose de Antas Barbosa de Amorim da Gama e Ataide, a propriedade do oficio de almoxarife dos Paços Reais de Vendas Novas, para Jose Manuel de Antas de Amorim, ou a propriedade do oficio de porteiro e guarda livros da Secretaria de Estado dos Negocios da Fazenda.
[Petição de Efigenia Raimunda Claudiana de Castro em Lisboa, 29 de outubro de 1817]
De onde obtive os seguintes dados:
Petição:
“Diz Efigenia Raimunda Claudianna de Castro. mostra pertencer-lhe “in solidum” os serviços obrados pelo seu pai Izidoro de Avellar, Governador que foi da Fortaleza de Santa Catharina de Barra de Villa Nova de Portimão, ...[durante 39 anos servindo tanto neste posto como em todos os demais postos até ao de Capitão de Granadeiros do Regimento de Infantaria de Faro, com honra, actividade e desvello, ... por isso querendo beneficiar a João José de Antas Barboza de Amorim, filho de José Manuel d’Antas Barboza, cavalleiro professo na Ordem de Christo, o qual se acha freqüentando Estudos de Mathematica na Real Academia de Marinha do Collegio dos Nobres pretende que em remuneração dos referidos serviços solicita conceder-lhe a Graça da Mercê do Hábito de Christo para se verificar no sobredito João Jozé d’Antas Barboza de Amorim.
Lisboa, 12 de Janeiro de 1792”
Assinatura
Anexos
# 1) Efigenia Raimunda Claudianna de Castro, filha legitima de Izidoro d’Avellar, Governador que foi da Fortaleza da Barra de Villa Nova de Portimão e de sua mulher Dona Antonia Baptista de Castro, ambos falecidos (certidões fls 12 e 14) [Nota do Autor – que não achei no processo da BN ], de quem também ficaram quatro filhos nomeados na petição (fls 1) [Também não achei]) igualmente herdeiros com a suplicante na herança dos pais e porque os irmãos pela escritura (fls 16 [NA – também não achei no processo]) cedendo [para] a suplicante as partes que dispunham na remuneração dos serviços do dito Pay a ella.
Lisboa, 12 de Janeiro de 1792”
[Sentença N 10 [ou N 1° ?]
“... Efigenia Raimunda Claudianna de Castro é a sua única herdeira [de Izidoro d’Avellar] com seus irmãos Valente, Lauriano, Dona Maria, Dona Anna e Dona Thereza e que estes cederam para a suplicante o que tinham direito pela morte de seu pai ... estando portanto Habilitada.
Lisboa, 12 de Janeiro de 1792”
[Nota do Autor: Notar que aparecem cinco nomes, e não quatro irmãos como dito em outra parte do documento. A menos que Valente Lauriano fosse um só e não dois. No documento no entanto os nomes Valente e Lauriano aparecem separados por uma vírgula, deduzindo-se que fossem dois!]
# 2) D. Jose nomeia o Capitão de Granadeiros [Izidoro d’Avellar].. depois de 36 anos servindo na Paz e na Guerra... nomeando-o Governador da Fortaleza de Santa Catarina da Barra de Villa Nova de Portimão, substituindo o falecido Antonio Béquer de Gusmão, o qual posto exercerá enquanto Eu o houver por bem... haverá 16 mil réis de soldo ... por tudo gozará das honras, privilégios ..
Lisboa 05 de Novembro de 1770.
# 3) Atestados
Primeiro atestado: de Francisco Correa da Silva, Caveleiro Professo da Ordem de Cristo, Monteiro Mor e Vedor Geral d’Artilharia deste Reino de Algarves
“Izidoro d’Avellar, falecido no posto de Capitão de Governador da Fortaleza de Santa Catarina da Barra de Villa Nova de Portimão ... sempre serviu ... com grande cuidado e zello e sempre pronto...” [Atestado de bons serviços e atendimento às ordens]
Lagos, 09 de Setembro de 1791.
Segundo atestado: de Antonio Duarte – Coronel de Infantaria do Regimento de Faro:
“Revendo o 1° Livro de Registros do Regimento, folhas 4 consta que Izidoro d’Avellar foi:
[Fé-de-Ofício]
Alferes em 18 de Junho de 1735;
Tenente em 15 de Julho de 1754
Capitão de Granadeiros em 01 de Abril de 1762
Teve baixa do Regimento por ter sido reformado em 15/07/1767 [sem nota desabonadora.]
[Governador da Fortaleza de Santa Catharina em 05 de Novembro de 1770]
...tendo servido 35 anos 11 meses e 13 dias continuados de serviços”
Terceiro Atestado: Francisco José Almeida Coelho, Professo na Ordem de Christo, Juiz de Fora da cidade de Tavira e Auditor do Regimento de Infantaria de Faro...
Tavira, 10 de agosto de 1791
[Conteúdo idêntico ao Segundo Atestado
Quarto atestado: ...
“Dizem os herdeiros do capitão Izidoro d’Avellar que precisam certidão que o [Capitão] nada devia à Real Fazenda ...”
Por João Callado de Nivaldo, Guarda-Livros Geral deste Reino do Algarves
... nada devia.
# 4 ) Da Secretaria do Registro Geral das Mercês:
“Izidoro d’Avellar, que disseram ser filho de Jaques de Avellar, natural de Sam Vicente d’Trolhen, Bispado de Bique, Principado da Catalunha, de idade de 60 anos...
...[Izidoro] não havia recebido Mercês.
09 de Novembro de 1791”
Certidão em Lisboa, 08 de Agosto de 1803 por Estevão Pinto de Moraes Sarmento e Oliveira
[Nota do Autor: Então: 1791 – 60 = 1731 e Izidoro teria nascido c. 1731]
# 5) Atestado por Francisco Vilella Barboza, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Capitão do Real Corpo de Engenheiros e Lente Proprietário da Cadeira do 1° Ano do Curso de Matemática da Academia Real da Marinha que
João José d’Antas Barbosa d’Amorim de Gama e Ataíde foi admitido a ouvinte Voluntário na Aula do 1° Ano de Mathematica da Real Academia da Marinha, desde 11 de outubro de 1816 e que tem freqüentado até a presente ...”
Lisboa, 11 de Março de 1817
# 6) Atestado por Antonio Lopes da Costa Almeida - 1° tenennte da Armada Real e Explicador de todos os ramos de Mathematica e Professor de Navegação Pratica e Theorica que:
“João José d’Antas tem assistido a sua aula de Explicações do 1° Ano do Curso de Mathemáticas ...
Lisboa, 02 de Julho de 1817
# 7) ??
# 8) = # 1;
# 9) ??
# 10 = # 2;
# 11) Atestado por Francisco Correa da Silva
...
N° 6) “Diz José Manuel d’Antas Barboza, Cavalleiro da Ordem de Sam Tiago de Espada”
Solicitando ao Rvdo. Pároco da Freguesia de São Nicolau desta cidade [ qual ] lhe dê certidão e assento de óbito de José Joaquim Ferreira da Gama [está Fereira] que morreu, deixando vago o lugar de Almoxarife dos [Reais Passos das Vendas ?] Navais. O falecido não deixou filho, por falecer no estado de solteiro.
[Nota do Autor – Precisavam da certidão, para provar estar vago o lugar que pleiteava ocupar]
L 1, Ob, [S. Nicolau, fls 293]
“ ... em 21 de fevereiro de 1814 faleceu com os Santos Sacramentos José Joaquim Ferreira da Gama, filho de Bento José Ferreiro da Gana e de Dª Francisca Felizarda Ferreira da Gama, morador na rua Nova da Princeza desta freguesia . Foi sepultado nesta Prioral de São Nicolau.
Lisboa, 06 de Março de 1814”;
N° 7 – Joze Manuel Antas Barboza d’Amorim requer que lhe seja expedida certidão de óbito de Anacleto Pedro Nunes Tinoco, pelo pároco da freguesia de São José.:
“ L Óbitos, S Joze [S José, L 12, fls 113]:
“ Aos 03 de março de 1811 faleceu nesta freguesia de São Joze, com Sacramentos o Cap Anacleto Pedro Nunes Tinoco casado com Dª Jenoveva Victoria. Fez testamento e foi sepultado nesta Igreja.
Certidão em 17 __ 1815 [NA: M° ou N° - Março ou Maio ou Novembro ??];
O falecido “ ...era Porteiro e Guarda-Livros da Secretaria de Estado de negócios da Fazenda, sem filhos, como se comprova da Certidão n° 7.”
Efigenia Raimunda Claudianna de Castro pedia um dos [dois nomeados] empregos para José Manuel d’Antas de Amorim, Cavaleiro Professo da Ordem de Santiago da Espada.
# 8) Atestado feito por Luiz Correa de França e Amaral – Bacharel formado nos Sagrados Cânones pela Universidade de Coimbra
“Atesto e certifico que conheço José Manuel d”antas Barboza ... tendo qualidades e conhecimento para exercer advocacia ...”
[Local e data???]
# 9) Atestado por Manuel Ignácio da Motta e Silva, Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, do Desembargo de S.A.R., Desembargador da Casa de Suplicação, fez a favor de José Manuel d’Antas Barboza, Cavaleiro |Professo na ordem de Sant Iago da Espada que
“ ... [José Manuel d’Antas Barboza ] o qual pelos seus estudos e prática no foro judicial tem todos os conhecimentos para servir oficio como de Justiça ou como de Fazenda podendo ser _________ [????] de ser empregado empregado em qualquer ofício daquela natureza ...”
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Outro requerimento, que complementa o anterior:
ATAIDE, Jose Manuel de Barboza Amorim da Gama e
Título: Requerimento encaminhado ao Ministério do Império, solicitando a nomeaçao oficial papelista da Secretaria dos Filhamentos, solicita Habito de Cristo para seu filho Joao Jose.
Datas: [S.l.], 1812 - Dimensão e suporte: 12 doc. - Fundo/Coleção: Documentos biográficos. - Nota: Orig. Ms. - Localização: C-0171,019
Do qual obtive [Luiz Alberto] os seguintes dados:
Além da repetição dos dados obtidos no requerimento de Efigenia Claudiana Raimunda de Castro mostrado acima , agregou os seguintes novos dados:
Em 1803:
a) Justificava que através seus estudos estava capacitado para exercer “qualquer ofício da Justiça ou Fazenda”;
b) Dizia já pertencer-lhe os Serviços obrados por Izidoro de Avellar, Governador da Fortaleza de Santa Catherina da Barra da Villa Nova de Portimão...;
c) Pedia também (em função da nota b, imediatamente acima, que fosse conferida Mercê da Ordem de Cristo para seu filho primogênito João José de Antas Barboza de Amorim da Gama e Ataíde;
d) Apresenta anexo documento de renuncia para ele [ATAIDE, Jose Manuel de Barboza Amorim da Gama e
] de Serviços e cessão e transferência dos direitos por desistência de Efigenia e de seu marido Nazario Lizerio Cabrita em Lagos, 09 de agosto de 1803;
e) O documento de renuncia de Serviços de um lado foi assinado pelo procurador do Sargento-mor reformado do regimento de Infantaria de Lagos NAZARIO LIZERIO CABRITA, em Lisboa, 09 de agosto de 1803, o alferes Do Regimento de Infantaria desta cidade [Lisboa] Joaquim Rabello da Fonseca Rozado, que era subordinado a Vieira Telles, e de sua mulher[de Nazario] Dona Efigenia Raymunda de Castro Villar [sic] por virtude de uma sua procuração ... ‘ e por outro por José Manoel de Antas Barboza, cavalleiro professo na Ordem de Sant Iago da Espada;... e que tal renuncia em favor de José Manoel e de seu filho se “ porque os mesmos [Efigenia/Lazario] deviam grandes favores ao seu parente Jozé Manoel d’Antas Barboza, que lhes havia sempre acudido com sua precisão...”;
f) A procuração era de Nazario Lizerio (ou Licerio ?) Cabrita de Lagos, 03 de Abril de 1803, por ele e por sua mulher Dona Efigenia Raymunda de Castro Villar [sic].
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Recebam um abraço do
Anapuru carioca paquetaense,
Dom Beto
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RE: Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
Caro Luiz Alberto:
Muito obrigado pelas suas mensagens.
Relativamente à questão da idade de Isidro de Avelar, é sabido que existem por vezes discrepâncias significativas entre documentos.
Os documentos relativos à carreira militar são, neste caso como em muitos outros, bastante mais rigorosos. Repare que em um dos documentos que reproduz (parte 3) se diz que ele se reformou em 1767 tendo servido 35 anos, o que coloca a sua entrada no exército cerca de 1732. É verdade que existem casos de cricanças com menos de 10 anos já alistadas, mas neste caso é referido que Isidro alcançou o posto de alferes em 1735. Não terá portanto nascido seguramente depois de 1720, o que condiz com o casamento do filho Vicente (deve ser o que indica como "Valente") em 1764.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Famílias Cabrita, Avelar, e Castro
Caríssimo Rui Pereira:
O prezado tem toda a razão!
Realmente também nunca encontrei nenhum alistamento com tal idade.
Vou continuar a procurar novos dados que venham esclarecer melhor estas datas ... e parentescos.
Abraço grato do
Anapuru carioca paquetaense,
Dom Beto
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