D. Afonso, 5º Duque de Viseu
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D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caros confrades
Depois da morte de D. Diogo, uma vez D. João II não atribuiu o título de Duque de Viseu a D. Manuel, quem era por direito o seu legítimo herdeiro?
Agradeço todo o interesse que possam mostrar pela causa.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Zé Maria,
Se D. João II não renovou o título em D. Manuel, deve concluir-se que este se extinguiu. A suceder a D. Manuel deveria estar D. Leonor, sua irmã, e à morte desta, D. Isabel, também sua irmã. Mas seria muito estranho que o titulo passasse para uma mulher havendo um varão vivo e de boa saúde.
O Genea atribui o título de Duque de Viseu a D. Manuel. Será que este, como rei, renova o título e o atribui a si próprio? Um pouco bizarro não?
Confesso que este caso me baralha. Seguirei este tópico com curiosidade.
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
BOA questão para Dr. Augusto Ferreira do Amaral, opino...
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
caros
assino por baixo.
è uma questão um pouco intrigante e julgo que despertará a curiosidade de muitos.
cpts
PM
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caros confrades
Ouvides agora a Verdade!!!
“…Agora sereníssimos Príncipes, lembrem-se Vossas Altezas que deixei mulher e filhos e vim da minha terra para os servir…”
Colombo não disse filho, disse filhos!!!
Colombo tinha deixado de facto os seus dois filhos quando partiu de Portugal para Espanha.
-D. Diogo deixou-o no Mosteiro da Rábida em Palos ao cuidado do português João Peres Marchena, a quem confia durante 7 anos a educação do seu filho.
-D. Afonso tinha-o deixado ao cuidado de D. João II. Este filho de Colombo deu muitas dores de cabeça a D. João II, pois ele era por direito herdeiro de D. Diogo, por isso D. João o escondeu da opinião publica e foi entregue secretamente a Antão de Faria, homem da sua confiança, para que o criasse no maiores dos secretismos, pois ele nunca poderia usar o título de seu pai enquanto ele fosse vivo, pois que o Rei de Portugal o fizera desaparecer para integrar uma missão ao Novo Mundo!!!
Se não foi assim? Então já não bastava Colombo, um tecelão, vir da Itália, entrar pelo Paço do Lumiar que era de D. Diogo e ir fazer um filho na namorada de D. Diogo, senão, passados 7 anos D. Diogo andar a deixar um filho ao cuidado de D. João II, enquanto Colombo andava a deixar o filho (que fez à namorada de D. Diogo), ao cuidado de um franciscano!!!
Se não foi assim? Então já não bastava Colombo casar com uma Perestrelo, senão D. Afonso, o filho de D. Diogo, casar também com uma Noronha Perestrelo!!!
É engraçado como os dois homens tinham o mesmo gosto!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Francisco de Távora
Este caso não o baralha só a si, vai baralhar muita gente. D. Afonso não só herdou o cargo de Condestável como também herdou o título de Duque de Viseu.
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Zé Maria,
Está a contar-nos uma novidade? E em que data recebeu D. Afonso este título?
Cpts,
Francisco
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Francisco
Quando Cristovão Colombo morreu.
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Zé Maria,
Tem ideia de como D. Manuel veio a suceder no título? Ou a informação do Genea está enganada?
Cpts,
Francisco
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Francisco
Para D. Manuel lhe suceder no título, só poderia ser depois de D. Afonso falecer!!!
Cpts
Zé Maria
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D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caros Confrades
Segundo as Crónicas, no momento em que o Rei D. João II "apunhalou" o seu cunhado, estavam presentes D. Pedro de Eça e D. Diogo da Azambuja.
Ora D. Pedro de Eça tornou-se duplamente cúmplice neste caso, primeiro porque como fidalgo que era da Casa do Duque, assistiu impávido e sereno e não defendeu o seu Senhor, como era seu dever. Tornou-se segunda vez cúmplice porque, sabendo que o Duque D. Diogo tinha um filho de sua sobrinha, D. Leonor Sottomayor e Portugal, filha de sua irmã, D. Isabel de Portugal, deixou que D. João II, o encobrisse da opinião pública.
D. Pedro de Eça é duplamente cúmplice na morte de D. Diogo, mas ele tinha razão para isso, ele não perdia nada, ele sabia muito bem que ia "morrer um Duque seu sobrinho", mas que já havia outro seu sobrinho no seu lugar para lhe suceder e herdar o título, que mais tarde, mesmo com D. João II já morto, foi ainda Condestável de Portugal e 5º Duque de Viseu.
D. Afonso de Portugal e Sottomayor, morreu muito novo em Beja e em condições muito estranhas!!!
Saudações natalícias
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria,
Temos o Frei Diego d'Eza, apoiante de CC na Junta de matemáticos em Castela, que era parente de Joana d'Eça, casada com Pedro da Câmara (bisneto de JG Zarco)
Haverá alguma relação de parentesco entre D. Pedro de Eça e Frei Diego d'Eza?
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Carlos Calado
A confirmar-se, o que tudo indica que sim, este D. Diego de Eça, pertence à mesma família do Morgado dos Eças da Quinta da Torre em Azeitão, junto da Quinta da Bacalhoa onde viveram D. Diogo e D. Brites.
Poderá ser devido a esta proximidade Azeitão-Setúbal que se encontre o motivo de aproximação entre D. Diogo e a sobrinha de D. Pedro de Eça da qual originou o nascimento de um filho de ambos.
De facto os Eças do Morgado da Torre em Azeitão têm ligações aos Zarco que descendem de João Gonçalves Zarco.
Portanto tanto os Eças, como os Zarcos e os Corte- Reais se entrelaçam, não só no Morgado da Torre, como na Casa Ducal de D. Diogo. O morgadio dos Eças mais tarde também é denominado dos Côrte-Reaes.
João Gonçalves Zarco fez parte desta Casa Ducal e os seus filhos casam dentro desta casa com subsídios que podiam ir das 2000 às 3000 coroas. Assim :
Rui Gonçalves da Câmara também fez parte da Casa de D. Diogo, casando com…
João Gonçalves da Câmara, cavaleiro e conselheiro da Casa Ducal, capitão do Funchal, casou com D. Mécia de Noronha.
Isabel Gonçalves da Câmara casou Diogo Afonso de Aguiar, um cavaleiro e contador da Casa Ducal na Ilha da Madeira.
Helena Gonçalves da Câmara casou com Martim Mendes de Vasconcelos, parente de Mende Rodrigues de Vasconcelos, ambos fidalgos da Casa Ducal.
Portanto um filho de João Gonçalves da Câmara e de D. Mécia de Noronha, chamado Pedro Gonçalves da Câmara casou com Joana de Eça, filha de João Fogaça, Senhor de Odemira e de D. Maria de Eça, e neta materna de D. Garcia de Eça. D. Garcia de Eça é irmão de D. Pedro de Eça e D. Fernando de Eça, ambos fidalgos da Casa Ducal de D. Diogo.
Joana de Eça que é dada como sobrinha do Frei D. Diego, é de facto também sobrinha de D. Pedro de Eça, o homem que guarda os segredos do Rei D. João II.
O Frei Diego d`Eça que esteve a apoiar Colombo na Junta de Matemáticos em Castela, será porventura um irmão de D. Pedro de Eça, ( o mesmo que estava presente quando D. João II apunhalou o seu cunhado D. Diogo) e de D. Fernando de Eça, assim como de D. Isabel de Portugal, (a mãe da amante do Duque D. Diogo.)
Portanto a mãe dessa Joana de Eça é prima co-irmã de D. Leonor Sottomayor e Portugal, que teve D. Afonso, filho ilegítimo de D. Diogo.
Em Portugal estavam a encobrir um filho de D. Diogo, em Castela estavam a apoiar Colombo.
É tudo a mesma família, e tudo gira em volta da Casa Ducal de D. Diogo, do Morgadio dos Eças, Morgadio dos Castros e Morgadio da Caparica e Morgadio da Quarteira, cujos fidalgos integravam esta Grande Casa e fizeram dela a maior Casa Ducal de toda a Espanha, os maiores e mais ricos fidalgos de Portugal estão com D.Diogo e D. João II.
Ninguém matou ninguem, agora é época Natalícia.
Viva Colombo, o Filho do Sol. Pelo Sol é que Ele se guiava!!!
Apenas um raio de Sol, é suficiente para afastar várias sombras!!!
Saudações Natalícias
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Francisco de Távora
O que mais nos reservará a História de Portugal? Surpresas!?
D.Afonso foi mesmo Duque de Viseu, pelo menos as genealogias estrangeiras assim o fazem. O que levaria então a encobrir a atribuição do título de Duque de Viseu, ao filho de D. Diogo de Beja, pelos historiadores portugueses?
Alfonso de Aviz Duke of Viseu.
Sex: M
Individual Information
Birth: Cir 1484
Christening:
Death: 1504
Burial:
Cause of Death:AFN
Parents
Father: Diego de Aviz Duke of Beja and Viseu.
Mother: Leonor de Solomajor
.......................................................................................................................
Diego de Aviz Duke of Beja and Viseu.
Sex: M
Individual Information
Birth: 1460
Christening:
Death: 1484
Burial:
Cause of Death:AFN
Events
1. Death
He was murdered.
.......................................................................................................................
Dom DIEGO de Portugal (1460-murdered Setubal 23 Aug 1484, bur Batalla). Duque de Beja e de Viseu. Dom João II King of Portugal stabbed him to death.
Mistress (1): doña LEONOR de Sotomayor, wife of ALFONSO de Aragón Duque de Villahermosa, daughter of don JUAN de Sotomayor & his wife dona Isabel de Portugal-Eça ([1460]-1522).
Diego had one illegitimate son by Mistress (1):
Dom AFONSO de Portugal (Castile [1484]-Beja [15] Oct 1504). Legitimated. Duque de Viseu [1484]. 10th Constable of Portugal 1500. m (Leiria 2 Jun 1500) doña JUANA de Noroña, daughter of don PEDRO de Meneses Marqués de Villa-Real & his wife dona Brites de Portugal-Bragança.
Afonso & his wife had one child:
Dona BRITES de Portugal-Lara ([1503]-after 1520). Marquesa de Villa-Real. m (Dec 1519) don PEDRO de Meneses 3rd Marqués de Villa-Real.
.......................................................................................................................
Infant Diego de PORTUGAL, Duc de BEJA et de VISEU - né 1460 - + Setubal 1484 - 1 enfant:
Alphonse de PORTUGAL-LARA, Duc de VISEU - Fils illégitime mais légitimisé - né vers 1484 - + 1504 - m. 1500 Jeanne de NORONHA - 1 fille:
Beatriz de PORTUGAL-LARA, Marquise de VILLA-REAL - née vers 1503 - m. 1519 Pedro de MENEZES, Marquis de VILLA-REAL
.......................................................................................................................
O que levou que em Portugal se encobrisse o título de Duque de Viseu a D. Afonso de Avis, filho de Dom Diogo, Duque de Viseu e Beja, assassinado a 29 de Agosto de 1484
Com os melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Zé Maria,
Destaco:
«Dom DIEGO de Portugal (1460-murdered Setubal 23 Aug 1484, bur Batalla).»
Então foi "enterrado" na Batalha? Alguém pode confirmar? E afinal foi "assassinado" dia 23 ou dia 29?
Quanto a D. Afonso, acho que está tudo por esclarecer. Em que data foi legitimado? Será que foi só com a sua morte em 1504 que D. Manuel "herdou" o título de Duque de Viseu? O título de Duque de Viseu não deveria ter passado para D. Brites de Portugal - Lara?
Melhores Cumprimentos,
Francisco
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Francisco de Távora
Saber, sabemos perfeitamente como as coisas se fizeram. Agora prová-las com documentos é que não vai ser possível, porque obviamente essa documentação caso houvesse tinha que ser destruída.
Você sabe que com a morte ou desaparecimento de D. Afonso de Aviz, foi o Rei D. Manuel que ficou com o título, também não sei como isso foi possível, sem que o mesmo tivesse passado a D. Brites Lara de Portugal, assim como não sei o motivo porque os reis espanhóis depois da Restauração o deram ao Conde de Linhares, pela traição que fez a D. João IV.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Francisco de Távora
Saber, sabemos perfeitamente como as coisas se fizeram. Agora prová-las com documentos é que não vai ser possível, porque obviamente essa documentação caso houvesse tinha que ser destruída.
Você sabe que com a morte ou desaparecimento de D. Afonso de Aviz, foi o Rei D. Manuel que ficou com o título, também não sei como isso foi possível, sem que o mesmo tivesse passado a D. Brites Lara de Portugal, assim como não sei o motivo porque os reis espanhóis depois da Restauração o deram ao Conde de Linhares, pela traição que fez a D. João IV.
Olhe o traidor até está aqui no Genea: http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=3577
ou não fossem os Reis espanhóis os sucessores de D. Manuel, o traidor de usurpou o titulo de Duque de Viseu.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Francisco de Távora
Segundo o que se encontra escrito o funeral de D. Diogo foi "nos fins de Agosto". E segundo o testamento de D. Beatriz, foi sepultado em Beja, no Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição.
Sobre D.Afonso, desconheço a data da sua legitimação, altura em que por direito passaria a usar o título de Duque.
....e o senhor Dom Manoel com muito acatamento pôs os joelhos em terra e lhe beijou por tudo a mão e assi Diogo da Silva seu ayo; e el-rey mudou-lhe o titolo de duque de Viseu por se nam entitular como seu yrmão e ouve por milhor que se intitulase duque de Beja e senhor de Viseu como di endiante se chamou.(Garcia de Resende)
Ora se D. Manuel não foi intitulado Duque de Viseu, pelo rei D. João II, como é que ele aparece mais tarde a intitular-se Duque de Viseu?
E porque é que D. João II não o intitulou Duque de Viseu como o seu irmão D. Diogo, mas apenas Senhor de Viseu?
Em 1482 D. Beatriz pediu o Mestrado da Ordem de Avis para o seu filho D. Manuel, assim que foi "assassinado" o seu filho D. Diogo, volta logo, imediatamente a seguir á sua morte, a meter um requerimento a pedir "o mestrado d'Avis para seu filho o senhor Dom Manuel que aguora he Duque de Beja."
Será que o Rei D. Manuel I se auto-intitulou Duque de Beja? Ou foi que usurpou o título à filha de do D. Afonso 5º. Duque de Beja?
Depois aparece o titulo em Espanha na pessoa de D. Miguel Noronha:
-4º conde de Linhares
-Senhor de Fornos de Algodres
-Alcaide-mór de Viseu
-Governador e Capitão Geral da Tânger
-27º vice-rei da Índia
-Marquês de Gijon e Duque de Viseu em Espanha
Tudo isto é muito estranho!!!
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Zé,
não se esqueça que Miguel de Noronha é bisneto ou trisneto de Vasco da Gama. Quanto a traições estava-lhe no sangue....
Cpts,
Augusto
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Ressalvo: Será que o Rei D. Manuel I se auto-intitulou Duque de Viseu? Ou foi que usurpou o título à filha de do D. Afonso 5º. Duque de Viseu?
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
"Miguel de Noronha é bisneto ou trisneto de Vasco da Gama"
Mas e tambem descendente de:
D. João de Almeida, 2º conde de Abrantes * c. 1445 (Descendente de D. Afonso Henriques)
e de D. Inês de Noronha SOBRINHA DE FILIPA MONIZ
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
«Dom DIEGO de Portugal (1460 TERIA 23 anos em 1483!!!!!!!!
Seria assim tanto jovem como nos dizem as crónicas?
MR
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Manuel Rosa
Se D. Diogo fosse assim tão novo não teria sido há muitos anos nomeado Condestável do Reino, e nessa condição ter partido em 1481 para a Guerra de Granada!!!
Ele em Terra era Condestável e no Mar era Almirante, Ele era de facto um SSSuper-Homem!!!
E como quem sai aos seus não degenera, Condestável foi tambem o seu filho, D. Afonso, aquele mesmo que D. João criou escondido da opinião publica, para não poder usar o título de Duque de Viseu, porque o seu pai era de facto e verdadeiramente ainda vivo.
Quando o seu pai D. Diogo, faleceu eternamente, D. Afonso,Condestável do Reino de Portugal e Algarve, passou a usar o titulo de Duque de Viseu.
D. Afonso de Avis, Condestável com D. Joana de Noronha e foram moradores na mesma Quinta em Azeitão, onde D. Diogo estava hospedado quando foi mandado chamar pelo Rei seu primo e cunhado para ser “apunhalado”no Castelo de Palmela.
Depois de D. Afonso ter falecido (ainda jovem!)e por a mesma quinta ter continuado a ser pertença e residência de sua viúva, passou então a ser conhecida por Quinta da Condestablessa, Só depois passou a ser conhecida por Quinta da Bacalhôa, nome porque ainda hoje é conhecida, e actualmente pertença também de um grande magnata, o garimpeiro Joe Berardo.
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro José Maria
Com grandes modificações, segundo consta. A condizer com o magnata, claro.
Será que La Nova, se perdeu para sempre?
Airmid
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro JoseMAriaFerreira
Joe Berardo está ainda ligado à Quinta da Regaleira. Ao que julgo saber os anteriores donos eram japoneses e foi Joe Berardo o intermediário no negócio para a aquisição por parte do município de Sintra.
Poderei estar errado em algo, mas estou seguro que o Magnata Berardo teve envolvimento.
MAis lhe refiro que hoje ouvi numa rádio espanhola que os restos de S. Vicente estão em Valência. Que aí chegaram com toda a pompa e circunstância.
Falam de um braço carbonizado. E o referido programa radiofónico terminava desafiando Portugal, a que se achamos que temos os verdadeiros restos de S. Vicente que o provemos!... (logo Colombo é catalão, digo eu).
cpts
PM
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RE: D. Afonso, 5º Duque de Viseu
Caro Pedro
A mim, não me interessa os ossos para nada, só se forem os da Cabeça, onde estava o Espírito do individuo!!!O que me interessa é saber quais eram as verdadeiras intenções de D. Afonso Henriques, quando pensou em transladar um possível corpo que se supunha então ser o do verdadeiro Santo Vicente.
Ele estava a fazê-lo, porque era um Santo da sua devoção, assim como também o teria sido de sua família, mais precisamente pela parte paterna. D. Henrique era filho de uma mãe óscia, da mesma raça de S. Vicente!!!
S. Vicente que tinha sido discípulo de S. Isidro, o bispo que impôs o rito moçárabe na Igreja.
D. Afonso Henriques queria fundar um País, que tivesse raízes nos seus antepassados óscios ou ossos, dos quais deriva a língua que ainda hoje falamos.
Claro que Colombo também venerava S. Vicente, ou não fosse ele o Imperador saído da linhagem D. Afonso Henriques, ele também tinha como base a defesa dos princípios da sua religião, por isso, a Igreja, lhe chamavam de lígure.
Colombo venerava a natureza, as aves e os animais, mas também venerava os Santos, como D. Afonso Henriques!!!
Colombo venerava o Corvo, mas também venerava S. Vicente, como os venerava D. Afonso Henriques.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caros confrades
No ano de 1480, alguma coisa não estava bem na atribuição das mercês das vilas de Serpa e Moura, o que levou D. Brites a recorrer ao seu cunhado D. Afonso V.
O motivo era porque D. Diogo, acabava de ser pai e a partir daquele ano já tinha sucessor, devido a missão que D. Diogo estava para cumprir, poderia criar injustiças para o seu filho D. Afonso que acabava de nascer fruto de uma relação amorosa em Espanha.
Então perante esta nova situação do seu muito prezado e amado sobrinho, o rei D. Afonso V, decediu :
" e por que tall he nossa tençam e vontade, nos agora compraz e comsentimento do primceepe meu filho declaramos outorgamos que ssegundo esta nossa declaraçam que assy sse guardaram [as vilas de Serpa e Moura] a dom diogo meu soobrinho e as seus ssoçessores e sse lhe quer todo ssem embarguo de quallquer cousa que...seja e por firmeza dello lhe mando dar esta minha carta per nos assjnada e assellada do nosso ssello pendente dada em a Villa Vicossa xxx dias de maio Joam d espanha a fez de mjll iiij lxxx
D. João era além de Príncipe, um Bom Filho, ele seguia as estradas que o seu pai trilhou. E quando D. João apunhalou o seu primo e cunhado, deixou tudo que era de D. Diogo, ao infante D. Manuel. Tudo, menos as Vilas de Serpa e Moura e o titulo de Duque de Viseu, que reservou para a Coroa, ou por outras palavras para o sucessor de D. Diogo. Já estava tudo planeado desde o tempo de D. Afonso V, e D. João cumpriu o desejo de seu Pai na Terra e no Céu.
O Infante D. Afonso, foi por isso encoberto por D. João II,que o deu a criar a Antão de Faria, homem da sua confiança, que fez parte dos "denunciadores da conspiração" fictícia. D. Afonso foi depois Condestável do Reino, e receberá o titulo de Duque de Viseu, que fora de seu pai e que ficou logo reservado para si, aquando D. Diogo se transformou em Cristóvão Colombo.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Zé Maria,
conhece algum Rui Gonçalves na vida de Dom Diogo???
Urgente.
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Rui Gonçalves, de Tomar, cavaleiro da sua Casa Ducal e também na de D. Henrique e D. Fernando.
Há outro Rui Gonçalves da Camara, fidalgo que também pertenceu a sua Casa Ducal, na Ilha de S. Miguel, Açores.
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé,
Então veja as datas:
Rui Gonçalves
03/08/1487
Confirmação de doação feita pelo duque Viseu
Que será isto?
Cpst,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé,
encontrei o Câmara:
PT-TT-CHR/J/1/24/265
Rui Gonçalves da Câmara
10/08/1483
Orientação s/ sucessão da ilha S. Miguel
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Isso são os arquivistas que fazem confusão com o infante D.Manuel que nunca foi Duque, mas sim Senhor de Viseu, mas foi-o depois em Rei, quando o seu sobrinho, D. Afonso V faleceu.
Portanto, D. Manuel só pode ter-se auto-intitulado Duque de Viseu. Um escândalo nacional!!! Com a conivencia da Igreja e dos historiadores!!!
Quiseram tapar o Sol com uma peneira, agora é todo este escãndalo, nada bate certo.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro confrade:
Muito me espantará que seja coisa diferente disto:
Confirmação, pelo Rei, na data indicada, de doação anteriormente feita pelo duque.
Melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes.
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Marcos Sousa Guedes,
talvez da confirmação em 1483, ao Rui Gonçalves da Câmara?
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Ainda não tinha visto o segundo, o Rui Gonçalves da Camara, esse sim, é do tempo de D. Diogo, vou ver se consigo ver a assinatura do grande templário, depois de Molay.
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Não dá para verificar, porque é de livro da Chancelaria de D. João II, deve ser apenas a confirmação real.
Ainda não foi desta!
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto,
se for o mesmo... Mas eu duvidava (sem fundamento; eu é que sou céptico...)
Já agora, e porque falam do V duque:
"e vós que haveis de ser Quinto, depois de morto o Segundo". (Bandarra). Bem, tinha graça.
Melhores cumprimentos,
Marcos Sousa Guedes
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Marco,
se desejar envio-lhe o printscreen que fiz dos dois docs em causa ou então verifique os dois docs de 1484, que estão a fazer "confusão"...
Cpts,
Augusto
Carta do duque de Beja para o seu almoxarife na ilha da Madeira entregar ao vedor da rainha D. Leonor 100 arrobas de açúcar, de que fazia mercê à mesma senhora.
PT-TT-CC/2/1/41
06/10/1484
Padrão de 100 arrobas de açúcar a pagar, anualmente, na ilha da Madeira ao vedor da rainha D. Leonor para a despesa da sua casa.
PT-TT-CC/2/1/42
06/10/1484
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Marcos Sousa Guedes,
A verdade é que erros acontecem em coisas escritas e é sempre preciso fazer uma boa investigação ás coisas para ver se é erro ou se não é erro.
Estas pequenas coisas podem ser nada ou podem ser a ponta de um "iceberg" que pode vir a ser descuberto.
É preciso de muita gente de olhos abertos na Torre do Tombo pois sabe-se lá quantos documentos deste tipo existem e se todos juntos não mostram uma verdade diferente daquela que nos ensinaram.
Melhores cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Acrescento:
PT-TT-CC/1/3/29
Carta manuscrita e assinada por Dom Manuel, dirigida ao Comendador-Mór da Ordem de Aviz, a quem saúda e pede que acompanhe :
"...a Rainha minha sobre todas muito amada e prezada mulher...."
Como se pode vêr a letra é redonda e fácil de lêr, e a assinatura de D. Manuel nada tem de semelhante com a que podemos vêr no Código: PT-TT-CC/2/1/42, firmada pelo Duque de Beja e Senhor de Viseu.
Cumprimentos
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Marcos Sousa Guedes
O problema da sua hipótese se aplicar , reside na facto do Rei naquela data, ser Dom João II, e ser Rei e não Duque. E da doação feita pelo Duque, não ter a assinatura de D. Manuel, mas sim de outro Dom.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara Airmid,
em tempos já cá tinha postado isto:
PT-TT-CC/1/111/89 Documento Simples Escritura entre o rei e o de Castela para se elegerem deputados que decidissem se a infante D. Brites e seu filho, duque de Viseu, eram obrigados a receber em suas fortalezas o rei no tempo em que o mesmo senhor e o rei de Castela estivessem em terçarias. 01/01/1481
PT-TT-CC/1/1/28 Documento Simples Carta sobre as homenagens das fortalezas de Beja, Marvão, Tavira, Guarda, Celourico e outras do duque de Viseu e de Beja, filho da infante D. Brites, a respeito dos Capítulos feitos por D. Afonso V e o príncipe D. João com os reis D. Fernando e D. Isabel de Castela. 16/01/1481
PT-TT-CC/2/1/37 Documento Simples Instrumento por que consta eleger EL-Rei príncipe de Portugal a infanta D. Brites para a decisão da sentença que os ministros de Portugal e Castela dessem sobre a restituição do que pertencia aos castelhanos. 17/01/1481
PT-TT-CC/1/1/29 Documento Simples Alvará de licença que o rei D. João II, como governador da Ordem de Santiago, deu aos comendadores da mesma Ordem, sobre as terçarias mencionadas na Capitulação de Pazes, feita entre os reis de Portugal e de Castela. 31/12/1481
PT-TT-CC/1/1/32 Documento Simples Escritura da entrega do senhor D. Manuel, estando em Moura a rainha de Castela, para estar um ano naquele reino, na forma dos Capítulos da Paz. 08/09/1482
PT-TT-CC/1/1/33 Documento Simples Escritura por que o senhor D. Manuel, primo do rei D. João II, foi entregue na vila de Moura, por ordem do rei D. João II à rainha de Castela, sua prima, na forma da Capitulação das Pazes. 10/09/1482
Veja no doc de 8/09/1482 as assinaturas da página:
CC\1\1\TT-CC-1-1-32_c0254.jpg
Diag qq coisa..
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria
Já que referiu De Molay, será que me sabe informar onde posso vêr a assinatura de Claraval?
Saudações
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Em complemento acrescento dia 11/01/1481 e 25/01/1481:
PT-TT-CC/1/111/89 Documento Simples Escritura entre o rei e o de Castela para se elegerem deputados que decidissem se a infante D. Brites e seu filho, duque de Viseu, eram obrigados a receber em suas fortalezas o rei no tempo em que o mesmo senhor e o rei de Castela estivessem em terçarias. 01/01/1481
PT-TT-CC/2/1/36 Documento Simples Escritura de entrega da infanta de Castela D. Isabel a sua tia D. Brites, infanta de Portugal. 11/01/1481
PT-TT-CC/1/1/28 Documento Simples Carta sobre as homenagens das fortalezas de Beja, Marvão, Tavira, Guarda, Celourico e outras do duque de Viseu e de Beja, filho da infante D. Brites, a respeito dos Capítulos feitos por D. Afonso V e o príncipe D. João com os reis D. Fernando e D. Isabel de Castela. 16/01/1481
PT-TT-CC/2/1/37 Documento Simples Instrumento por que consta eleger EL-Rei príncipe de Portugal a infanta D. Brites para a decisão da sentença que os ministros de Portugal e Castela dessem sobre a restituição do que pertencia aos castelhanos. 17/01/1481
PT-TT-CC/2/1/38 Documento Simples Carta de procuração que a rainha de Espanha D. Isabel deu a D. Afonso de ?, mestre da Ordem de Santiago, para haver de receber a D. Diogo, duque de Viseu, filho da infanta de Portugal D. Brites, na forma da capitulação das pazes entre os reis de Portugal e de Castela. 25/01/1481
PT-TT-CC/1/1/29 Documento Simples Alvará de licença que o rei D. João II, como governador da Ordem de Santiago, deu aos comendadores da mesma Ordem, sobre as terçarias mencionadas na Capitulação de Pazes, feita entre os reis de Portugal e de Castela. 31/12/1481
PT-TT-CC/1/1/32 Documento Simples Escritura da entrega do senhor D. Manuel, estando em Moura a rainha de Castela, para estar um ano naquele reino, na forma dos Capítulos da Paz. 08/09/1482
PT-TT-CC/1/1/33 Documento Simples Escritura por que o senhor D. Manuel, primo do rei D. João II, foi entregue na vila de Moura, por ordem do rei D. João II à rainha de Castela, sua prima, na forma da Capitulação das Pazes. 10/09/1482
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Na sua mensagem está a questão fundamental para descobrir Colombo.
Dois filhos de D. Brites, dois medianeiros. Mas só um se revelará o verdadeiro medianeiro entre os homens e Deus. Esse verdadeiro medianeiro não foi Emanuel, mas sim Diego (Jacob).
Frei Talavera, quando acordou para que se desfizessem as Tercerias, apelou a esse Medianeiro, e D. Afonso V,muito contente dirigindo-se aos embaixadores disse-lhes. "Terão o FRUTO LOABLE" o fruto honrado.
O príncipe da Paz foi Colombo!!! O outro príncipe da Paz que mostraram ao Mundo morreu pouco depois de nascer!!! Só Colombo é Eterno!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé,
veja este doc. e algumas frases dão para entender:
é a Carta de padrão de 5.000 réis de tença, a favor de Beatriz de Sousa, de 12/05/1472.
Ora começa ela com:
«Dom Afonso por Graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém mar em África...» refere depois Beatriz de Sousa mulher de ?Fernão? de Sousa ??? mais à frente refere, e isto é curioso na data em causa, o Duque de Guimarães nosso muy amado sobrinho(etc...)
Ora o 1º Duque de Guimarães só se torna sobrinho de D.Afonso V em 19-09-1472 por casamento com uma sua sobrinha, D.Isabel, irmã de D.Diogo e D.Manuel...
Consegue apanhar mais algo?
http://ttonline.iantt.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=ImageView.tcl&dsqDb=Images&dsqImage=CC\1\1\TT-CC-1-1-25_c0177.jpg
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Em aditamento a ref.ª da TT online:
PT-TT-CC/1/1/25
Título Carta de padrão de 5.000 réis de tença, a favor de Beatriz de Sousa.
Datas 12/05/1472
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Está certo. O ascendente comum é o rei D. João I
Ascendência de D. Fernando 3º Duque de Bragança e 1º de Guimarães.
D. João I
D. Afonso 1º Duque de Bragança
D. Fernando 2º Duque de Bragança
D. Fernando 3º Duque de Bragança
Ascendência do Rei D. Afonso V
D. João I
D. Duarte
D. Afonso V
D. Fernando tem 4 ascendentes, e D. Afonso V tem 3 ascendentes em relação ao descendente comum. SOBRA uma descendência para D. Fernando 1º Duque de Guimarães, logo é SOBRINHO de D. Afonso V, mesmo antes de casar com D. Beatriz, que era sobrinha do rei D. Afonso V.
D. Manuel I também chamava sobrinho a D. Jorge de Lancastre, o filho de D. João II.
Era a maneira antiga de classificar, os filhos dos primos. Presentemente chamamos primos aos filhos dos primos, mas só serão primos verdadeiros, aqueles que tenham o mesmo número de gerações em relação ao seu mais próximo ascendente comum.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Errata: D. Fernando tem 3 ascendentes, e D. Afonso V tem 2 ascendentes em relação ao descendente comum.
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria,
veja este outro documento de 30/04/1504:
PT-TT-CC/2/8/71
Provisão para se levar em conta 109.240 réis que se deram à CONDESTAVELEZA D. Joana, sobrinha do rei em parte de sua tença.
Datas 30/04/1504
CC\2\8\TT-CC-2-8-71_c0277.jpg
Bem, D. Manuel tem duas sobrinhas directas em condição de serem chamadas por um nome que associo a condestável...
- D.Joana de Mendonça, casada com D.Jaime de Bragança, nora de D.Isabel irmã de D.Manuel;
- D.Joana de Noronha, casada com o 8ºcondestável, D.Afonso, filho de D.Diogo.
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé,
Mais uma achega a D.Afonso:
PT-TT-CC/1/18/62
Carta do marquês de Vila Real (o2º MVR) agradecendo ao rei a mercê de querer casar seu filho (futuro 3ºMVR) com a filha (D.Brites de Lara) do condestável (D.Afonso).
Datas 09/08/1515
1 CC\1\18\TT-CC-1-18-62_c0291.jpg
2 CC\1\18\TT-CC-1-18-62_c0292.jpg
Será que aqui estarão outras pistas?...
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Mais lenha:
PT-TT-CHR/J/1/19/589
D. Joana de Castro
24/03/1487
Privilégio das rendas de Vila Ruiva
Será que a casa da mulher de D.Afonso tem privilégios em... Vila Ruiva? Terrarubra...
PT-TT-CHR/J/1/20/686
D. Joana de Noronha
25/07/1487
Documento Simples
Aforamento de terra em Beja
e esta?
PT-TT-CHR/J/1/22/488
Joana de Castro
12/07/1484
Padroado de 81.150 rs de moradia
Tanto dinheiro...
CPts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Quando estivermos no caminho da verdade, pistas há sempre, para chegarmos a bom porto, o Porto donde Colombo partiu.
Á primeira vista o que se pode logo constatar é que D. Fernando de Menezes, o 2º Marquês de Vila Real, que esta a agradecer a D. Manuel, era filho de D. Pedro de Menezes, um dos que apoiaram a aclamação de D. João II em Santarém. D. João II pelos serviços prestados concedeu-lhe em 1489 o título de Marquês de Vila Real.
Portanto um neto de um fidalgo que apoiou a aclamação de D. João II, casou assim com uma neta de D. Diogo que foi assassinado por D. João II.
Não deixa e ser curioso, mas o mais curioso de tudo é que o título de Marquês de Vila Real prosseguiu na geração saída deste casamento feito por D. Manuel, que foi depois também titulada com o titulo de Duques de Caminha, titulo este que se encontra hoje na Casa dos Duques de Medinaceli. A mesma Casa onde anteriormente já se acolhera Colombo em Espanha, detém agora um título dos descendentes de D. Diogo.
Casualidades, dirão alguns, mas já são tantas!!!
Os melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro José Maria
E sobre casualidades, que têm em comum, Rui de Almeida, Rui Gonçalves da Câmara, João das Regras, João Vaz Corte-Real, Gonçalves Zarco, Guzman de Medina Sidónia e Medinacelli?
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Airmid,
aquela lista de assinaturas uma delas parece Regras...
será que...?
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara Airmid
Sobre o primeiro e o último não tenho dados. Todos os outros pertenceram á Casa Ducal de Viseu.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Exactamente. Mas há duas que não consigo lêr.
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caros confrades
El-rey Dom Afonso vendo como a fortuna em todos estes tempos lhe era muyto contrayra e lhe corria de rostro, e nam contente de seus trabalhos e fadigas, ainda por mayor desaventura por sua causa fora morto o duque de Borgonha seu primo, que elle muyto em estremo sentio por ser tam excellente principe e morrer com todos os seus tam cruamente; e vendo que tudo o que hum esforçado e vallente rey podia fazer elle o tinha feito em Portugal e Castella, Africa, França, e outras partes, e tudo se lhe hia a través; parecendo-lhe que ysto vinha por Deos ou seus pecados ou por sua má costelaçam, determinou de deyxar o mundo e se hir a Jerusalem meter em religiam; e com toda ha dissimulaçam que pôde ho pôs por obra.
E ahos vinte e quatro dias do mes de Setembro do anno de mil e quatrocentos e setenta e sete, hum dia ante manhaã com hum capellão, e dous moços da capella, e dous moços da camara e dous moços d' estribeira se partio muy secretamente. E do caminho mandou hum dos moços d' esporas avisado que nam dissesse por honde hia, com hũa chave de hũa sua boeta, e mandando que se abrisse como logo abriram. E acharam nella certas cartas e hũa estruçam do que mandava que fizessem, tudo escripto por sua mão. Hũa das cartas era pera el-rey de França, em que lhe encomendava muito o emparo, favor, e ajuda dos seus se lhe fosse necessario e dando-lhe conta de sua determinaçam. E outra pera o principe seu filho, em que com palavras de muita tristeza e sentimento lhe dava hũa muito triste conta de sua viajem e desconfortada tençam e das tristes causas que o a ysso moveram, encomendando-lhe muito e mandando-lhe por sua bençam que tanto que lhe a carta dessem logo se levantasse por rey; e outra carta pera todolos do reino em que lhe mandava que como a propio e verdadeiro rey lhe obedecessem. Has quaes cartas o conde de Farão a que elle na estruçam mandou que todos obedecessem e comprissem seus mandados até tornarem a Portugal, deu a Antam de Faria camareiro e guarda-roupa do principe que ao tal tempo lá era a visitar el-rey. Com as quaes Antam de Faria logo partio, e com pressa veo ao principe", que como singular, virtuoso e verdadeiro filho, com muitas lagrimas e grandes solluços as leo, e assi com muyta tristeza de todos os que presentes eram e de todo o reino.
E em comprimento de mandado d' el-rey seu pay, o principe foy alçado por rei com sua solenidade em Santarem nos alpendres de Sam Francisco, aos dez dias do mes de Novembro de mil e quatrocentos e setenta e sete ãnos, e nam com poucas lagrimas suas e dos que com elle eram. Sendo presentes o duque de Bragança e ho marquês de Montemor seu yrmão, ho arcebispo de Lisboa, ho bispo d' Evora Dom Garcia, ho bispo de Coimbra, e o bispo de Viseu, ho conde de Villa Real, o conde de Penella, ho conde de Momsanto, e outros senhores e pessoas mui principaes.
-O Conde de Penela era casado com D. Isabel da Silva, irmã do Dom Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato.
-O 3º.Duque de Bragança, D. Fernando II casado em primeira núpcias com D. Leonor Menezes, filha de D. Pedro de Menezes 1º Conde de Vila Real, depois casado com D. Isabel, irmã de D. Diogo, Duque de Viseu e irmão do Marquês de Montemór.
-O 1ºMarquês de Montemór, D. João, casado com D. Isabel de Noronha, filha de D. Pedro de Noronha, Arcebispo de Lisboa, e irmão do Duque de Bragança.
-O Bispo de Coimbra, D. Fernando de Almeida, irmão do Prior do Crato e cunhado do Conde de Penela casado com sua irmã D. Isabel da Silva.
-O Conde de Monsanto D. João de Castro, casado com D. Maria de Menezes, irmã do Arcebispo de Évora, Dom Garcia de Menezes.
O Bispo de Évora, Dom Garcia de Menezes, cunhado do Conde de Monsanto.
O conde de Vila Real, D. Pedro de Menezes, casado com D. Beatriz de Bragança, irmã do Duque de Bragança.
O Bispo de Viseu D. João Gomes de Abreu, descendente dos Portocarrero.
As menagens como principal causa da conspiração!!!
Aos tantos dias de tal mes e tal anno na cidade ou villa tal, nas casas taes onde el-rey nosso senhor pousa, Foam lhe fez preito e menajem pollo castello e fortalleza tal na forma que se segue (as quaes palavras ha-de leer alto o escrivam da poridade ou ho secretario): Muyto alto, muyto excelente e muito poderoso, meu verdadeiro e natural rey e senhor. Eu Foam vos faço preyto e menajem pollo vosso castello e fortaleza tal, de que me ora novamente encarregais e dais carrego; que a tenha e guarde por vós, e vos acolherey no alto e no baixo della, de noite e de dia, a quaesquer horas e tempos que seja, hirado e pagado com poucos e com muitos vindo em vosso livre poder; e delle farey guerra e manterey tregoa e paz segundo me per vós, senhor, for mandado; e ho nam entregarey a algũa pessoa de qualquer estado, grao, dinidade, ou preminencia que seja, senam a vós, meu senhor, ou a vosso certo recado, logo sem delonga, arte, nem cautella, a todo tempo que qualquer pessoa me der vossa carta assinada por vós, e asselada com vosso sello, ou sinete de vossas armas, por que me tiraes este dito preyto e menajem. E se acontecer que eu no castello aja de deyxar algũa pessoa por alcayde e guarda delle, eu lhe tomarey este dito preito e menajem na dita forma e maneyra e com has crausulas e condições e obrigações nelle conteudas. E eu por ysso nam ficarey desobrigado deste dito preito e menajem, e das obrigações e cousas que se nelle contem, mas antes me obrigo que o dito alcaide ou pessoa que assi leixar, tenha, e mantenha, cumpra, e guarde todas estas cousas e cada hũa delas inteiramente. E eu sobredito Foam faço preito e menajem em as mãos de vossa alteza que de mi ha recebe hũa, duas e tres vezes segundo vosso custume destes vossos reynos. E vos prometo e me obrigo que tenha, e mantenha, guarde e cumpra inteiramente este dito preyto e menajem e todalas crausulas, condições, e obrigações, e todas as cousas e cada hũa dellas em ella conteudas, sem arte, cautella, fraude, engano, nem mingoamento; e por firmeza delo assiney aqui. Testemunhas: Foão, e Foão. E eu Foão escrivam da poridade que esta menajem por mandado do dito senhor fez escrever, e estive ao tomar della e tambem assiney.
Ho duque e seus yrmãos e assi outros senhores ouveram então ha forma desta menajem por aspera e perjudicial a suas honrras. E ho duque fez logo per os requerimentos e protesto e pedio disso estormentos, que em caso que entam assi ha fizesse era quasi forçado, mas que protestava depoys de buscar has suas doações, escripturas, e previlegios, e el-rey o ouvir sobre ysso com sua justiça e lha guardar, e o nam obrigar a mais do que os reis passados seus antecessores obrigaram a elle e a seu pay e avoos.
E ho duque por ver se poderia remediar ysto que muito sentia, mandou logo o bacharel Joam Afonso veador de sua Fazenda a Villa Viçosa e deu-lhe a chave de hum cofre em que tinha suas doações e escripturas e todos os papees de seu segredo, e mandou-lhe que ho abrisse e antre todos buscasse todas as que lhe parecesem que pera este caso lhe compriam. E ho bacharel por descuido ou negligencia ou outras ocupações, ou por misterio de Deos, mandou buscar os ditos papeis por hum seu filho moço de que elle muito fiava. O qual filho buscando o dito cofre, chegou por acerto a elle Lopo de Figueredo escrivam da Fazenda do duque, homem de muita confiança; ho qual a requerimento do moço o ajudou a buscar todas as escripturas e papees que no cofre estavam, mais com tençam do serviço do duque que do que ao diante se seguio. E andando assi em busca dos ditos papees, topou com algũas cartas e estruções de Castella e pera os reis de Castella, dellas proprias e outras ementas corregidas e enmendadas da letra do mesmo duque. E como as assi vio escondidamente do moço has tomou todas e meteo na manga, e se foy a casa e secretamente vio todas. E vendo que eram contra ho estado, honrra e serviço d' el-rey, determinou de logo lhe yr tudo mostrar; e sem detença algũa partio de Villa Viçosa escondidamente e veo a Evora, e secretamente falou com el-rey com muito resguardo e com palavras de muito bom homem e leal vassallo mostrou tudo a el-rey, affirmando-Ihe e jurando que ho nam fazia por odio do duque, porque tinha rezam de o amar e servir, nem menos por esperar de sua alteza por iso merces, mas que era seu vassalo e temia a Deos e receava ho que dalli se podia seguir, e ha conta que a Deos daria podendo atalhar a tanto mal e nam no fazer.
El-rey depois de tudo muyto bem ver e lhe dar disso hos agradecimentos que devia, ficou triste e muy cuidoso. E mandou logo a Antam de Faria seu camareyro de que muito confiava e a quem descubria seus segredos, que com a mayor pressa que podesse treladasse todos aquelles papees ho que logo fez. E el-rey tornou os propios ao dito Lopo de Figueredo, pera os tornar ao cofre donde os tirara, porque ainda o moço tinha muyto que buscar; e se per ventura mays achasse que o traria a sua alteza, e nam mingoando nem se achando cousa menos no cofre nam averia que sospeytar. As quaes cousas dando a el-rey muyto cuydado e payxam as dissimulou de maneira, que nunca pessoa algũa entendeo nada nelle e tudo guardou em si. E porém dalli por diante como prudente começou a entender e olhar por muytas cousas, e andar sobre aviso do duque e ter dele muitas sospeytas e má vontade sem lha nunca dar a entender.
………………………………………………….
Estando el-rey em Santarem na Coresma do anno de quatrocentos e oytenta e tres, Gaspar Jusarte homem fidalgo e muito bom cavaleyro sabendo que seu yrmão Pero Jusarte que vivia com ho duque de Bragança hia a Castella per seu mandado e do marquês seu yrmão contra a pessoa e estado d' el-rey, elle como bom e leal vassalo determinou de lho descobrir; e pera ysso per escriptos que em grande segredo se mandaram, e por consentimento d' el-rey se vio em hum casal com Antam de Faria seu camareiro, a quem logo descubrio a sustancia de hũa estruçam que sobre ysso vira. A qual o dito Pero Jusarte per conselho de seu yrmão depois mostrou e deu a el-rey estando em Avis em grande segredo, que foy posta no feyto que se processou contra ho duque como ao diante se diraa. E por este grande serviço que Gaspar Jusarte e Pero Jusarte fizeram a el-rey, lhe fez muita merce e acrecentamento, principalmente a Pero Jusarte que ho fez senhor da villa d' Arrayolos com todas suas rendas em sua vida e de hum seu filho; e em sua vida sempre os favoreceo, honrrou e acrecentou .
....................................................................
Fazem parte dos denunciadores da Conspiração do Duque de Bragança, Lopo de Figuereido seu escrivão, Gaspar Juzarte e o seu irmão Pedro Juzarte, assim como Antão Faria, camareiro e testamenteiro que foi do Rei D. João, pessoa de sua inteira confiança.
Passado pouco mais de um ano a 28 de Agosto de 1484, dá-se outra nova conspiração, esta segundo as crónicas, comandada por D. Diogo, primo e cunhado do próprio Rei. Partindo do principio que aquelas conspirações possam ter acontecido, o que era inédito em Portugal até aquela data e mesmo depois dela, se o caso já era inexplicável, porque os conspiradores tinham estado todos consigo na sua aclamação, mais inexplicável e obscuro se torna quando se tem conhecimento que o Rei D. João II, escondia da opinião publica, um filho de D. Diogo.
Ora prender e matar os traidores, seria enfim, mesmo que não estivéssemos de acordo, seria um acto até tolerável, por motivo de segurança de estado. Agora esconder e prender um inocente filho de um traidor, será em princípio incompreensível, e muito menos quando se entregou essa criança ao cuidado de um "denunciador" da conspiração.
"Foy criado em segredo por ordem delRey D. João II e entregue ao cuidado de Antão de Faria, de quem o dito Rey fez grande confiança. El Rey D. Manoel o reconheceo por sobrinho, e honrando-o com diversas merces o fez Condestavel de Portugal, e foy o oitavo, morreo moço em Beja, no mez de Outubro de 1504. O mesmo Rey o casou em Janeiro de 1501".
Será que D. JoãoII estava pensando também matar, o filho de D. Diogo, sobrinho de sua mulher, e neto de D. Brites a quem tratava por muito amada mãe, nos documentos que lhe fazia mercê?
Deixo-vos este caso insólito à vossa consideração!
Com os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria,
o seu Pedro Juzarte,
PT-TT-CHR/J/1/24/307
Pedro Juzarte
07/07/1483
Chancelaria de D. João II, liv. 24, fol. 74
Doação de Arraiolos e s/ jurisdição
PT-TT-CHR/J/1/26/99
Pedro Juzarte
19/12/1491
Doação certos bens em Estremoz
e o seu irmão Gaspar:
PT-TT-CHR/J/1/23/522
Gaspar Juzarte
28/04/1484
Documento Simples
Chancelaria de D. João II, liv. 23, fol. 77
Privilégio de fidalgo
PT-TT-CHR/J/1/22/610
Gaspar Juzarte
01/08/1484
Chancelaria de D. João II, liv. 22, fol. 65
Autorização cout. sua herd. em Monforte
PT-TT-CHR/J/1/25/164
Gaspar Juzarte
23/07/1489
Chancelaria de D. João II, liv. 25, fol. 98
Alcaidaria-mor de Avis
PT-TT-CHR/J/1/26/113
Gaspar Juzarte
19/12/1491
Doação certos bens em Estremoz
Estes manos Juzarte...
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Obrigado por ter me enviado todas essas referencias, você é incansável, bem-haja. Serão talvez uma mais valia, mas eu já conheço o suficiente, para avaliar o homem que foi Pedro Juzarte, talvez por sorte, talvez porque ainda seja seu descendente, mas essencialmente porque um seu neto foi nascer na minha terra, esse seu neto chamava-se, Pedro como o avô, mais propriamente Pedro de Castro Ferreira.
Pedro de Castro Ferreira, nasceu e viveu na Vila de Panoyas no tempo do domínio filipino, era uma pessoa nobre, um dos maiores lavradores do Campo de Ourique, desempenhou vários cargos da republica na vila entre os quais o de Juiz Ordinário, descendia ainda de D. Fernando de Castro, que foi capitão-mór de Évora e alcaide-mór de Setúbal, era ainda primo da condessa de Odemira.
Foi um opositor aos Filipes o que lhe valeu ter de fugir ás justiças do rei espanhol. Na vila formaram-se dois partidos, um dos apoiantes de Castela o outro comandado por Pedro de Castro Ferreira, que apoiavam já D. João de Bragança. Pedro de Castro Ferreira opunha-se determinantemente ás investidas que o poder espanhol fazia contra a religiosidade da terra, entre as quais os ataques que o culto do Espírito Santo sofria, com desonras ás relíquias de S. Fabião e S. Romão que se encontravam no santuário e enaltecia o tempo do seu avô e do Senhor Rei D. João, em que o culto era apoiado e respeitado, e em que muitos romeiros vinham de longínquas partes em peregrinação a Panoyas. Pedro de Castro levantava a sua voz contra tal arbitrariedade e autoritarismo perante tal situação, do poder espanhol, lembrando que desde tempo imemoriais tal se não vira, apelava ainda ao bispo de Évora, seu parente para por cobro aquela situação.
Pedro de Castro Ferreira era uma pessoa muito religiosa e evocava essa religiosidade em memória de seus antepassados entre os quais estava Pedro de Juzarte, filho do Craveiro de Coruche, que pertencia á Casa de Bragança. Por essa mesma religiosidade de seus avós, fazia parte da Confraria de Nossa Senhora da Conceição da Vila de Panoyas, na qual foi Juiz, deixando ainda bem fincada essa sua religiosidade, através do topónimo que deram a uma povoação próxima que ficou com aquele nome de Nossa Senhora da Conceição.
Portanto Pedro de Castro Ferreira evocava a religiosidade dos seus antepassados para lutar contra os espanhóis, e pedia o apoio de D. Diogo de Sousa, seu parente que era, Bispo de Évora e capelão de D. João de Bragança, o futuro rei D. João IV. Por esse motivo se compreenderá porque o Papa nunca o chegou a nomear nem a reconhecer Arcebispo de Évora, desempenhou o cargo apenas por nomeação apenas pelo rei de Portugal D. João IV.
Pedro de Castro Ferreira acabou por fugir e foi homiziado durante muitos anos, no entanto antes de fugir ás justiças do rei espanhol, deixou nomeados 7 feitores que tomaram conta de todos os seus bens e herdades, com poderes para o poderem representar perante as justiças do Reino de Portugal. O descendente de Pedro Juzarte morreu sem ver o seu País independente. Que descanse em Paz na Terra do Espírito Santo.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria
Crato ou Priorado da Sertã?
Será, que.....?
Saudações
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara AIRMID
Os Espiritalistas tiveram forte implantação na Sertã.
D. Afonso Henriques acrescentou-lhes a igreja de S. João do Alporão de Santarém e a igreja e a comendadoria de S. Brás em Lisboa. No reinado seguinte, são-Ihes entregues os castelos de Cernache do Bonjardim e o da Sertã, assim como uma larga fatia terras, junto ao Tejo, onde os cavaleiros do Espírito Santo irão erguer o castelo de Belver.
Saudações
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria
Sobre Ducados e Senhorios.
D. Diogo, foi Duque de Viseu e de Beja, e segundo penso, Senhor da Covilhâ.
Será que me pode indicar ,a que Distritos da actualidade ,correspondiam os Domínios do Duque de Viseu?
Saudações
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara Airmid,
penso que toda a linha de Portugal que vai de Viseu a Beja...
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Até à fronteira com a actual Espanha?
Ou seja, incluindo o actual distrito de Castelo Branco?
Cumprimentos
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara AIRMID
Todos os Distritos de Portugal Continental e Insular, excepto os Distritos a norte do Douro.
Em Portugal continental detinha interesses em cerca de 50 localidades concelhias, e todos os direitos sobre os verdes e montados do território do Campo de Ourique.
Portanto olhando para o Mapa de Portugal e das Ilhas dos Açores e de Cabo Verde, só a norte do Douro não havia interesses da Casa Ducal de D. Diogo. A juntar-se a tudo isto tinha o monopólio das saboarias brancas e pretas em todo o Reino. Tudo isto, e muitos outros bens, direitos e cargos, como o Mestrado da Ordem de Cristo e o de Fronteiro-mór da Beira e de Entre o Tejo e Odiana( Guadiana) e Algarve.
Era um Mundo dentro do Mundo. Em muitos dos seus domínios o Duque também tinha o Poder Juriscidional, á excepção de alçada crime que implicasse morte ou talhamento de membros, a qual o Rei reservava para si.
Saudações
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
P.S. Falta ainda incluir a Ilha da Madeira e Porto Santo, no património da Casa Ducal de D. Diogo.
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé,
o que são saboarias?
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Pergunta bem, mas sempre tive como se fossem Fábricas ou Indústria de Sabões. Sendo assim, o monopólio de D. Diogo na indústria dos sabões seria semelhante à antiga CUF que chegou a ter o monopólio dos sabões.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
e Pedro Faleiro?
tenho ideia de já ter falado nele... não?
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Em que contexto? Agora não estou a ver.
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caros confrades
Porque teria D. João II, dado a criar secretamente o filho de D. Diogo?
Gostava de saber a opinião dos confrades.
A minha convicção é que foi por uma grande causa. Se tivermos em consideração que haviam dois homens em quem D. João depositava toda a sua confiança, esses homens só poderiam ter sido Dom Diogo Fernandes de Almeida e Antão de Faria.
Ao primeiro entre muito cargos de responsabilidade de desempenhou, confiou-lhe também o seu filho D. Jorge.
Ao segundo além de ser um dos seus homens com quem mais privava, pois foi o seu camareiro, e testamenteiro, confiou-lhe secretamente também a criação de D. Afonso, filho de D. Diogo, que o mesmo rei apunhalara em Palmela, no dia 28 de Agosto de 1484, dia em que findou os 3 anos de luto por D. Afonso V.
-D. João II tinha um filho chamado Afonso, nome que recebeu em memória do avô.
-D. Diogo tinha também um filho chamado Afonso, seria porventura também em honra ao seu estimado e muito prezado tio, que fez de D. Diogo um dos homens mais ricos do Mundo.
Era com Antão de Faria que o rei mais privava, o que o mesmo será dizer que estava frequentemente em contacto e a ver o filho do seu inimigo, seria para se recordar do assassínio que perpetrou contra D. Diogo?
Afinal D. João não entregou o filho do seu especial amigo a Antão de Faria, o filho de um especial amigo não se entregava a ninguém, Antão de Faria só deu a cara.
O filho de D. Diogo foi ele mesmo criado e educado no seio da Casa Real, e os dois Afonsos que eram primos de sangue, ainda devem ter brincado muitas vezes juntos. Antão Faria que era o homem da mais alta confiança de D. João, apenas era a capa para tapar o crime que não chegou a ser.
O Infante D. Afonso, 5º Duque de Viseu era:
-Filho do Infante D. Diogo, Duque de Viseu e Beja
-Primo segundo do Rei D. João II.
-Primo co-irmão do Príncipe D. Afonso.
-Sobrinho da Rainha D. Leonor.
-Sobrinho do Infante D. Manuel.
-Neto da Infanta D. Beatriz.
Foi D. Afonso depois, Duque de Viseu e Condestável do Reino.
Em Castela o seu irmão Diogo, foi Almirantes das Índias.
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
Saudações a todos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Viu ontem o programa do canal de história " O TRATADO DE TORDESILHAS"?
Se viu, reparou que a certa altura, quando mostram um mapa com as alterações introduzidas por Colombo, sobre a mesa está um documento com a assinatura do almirante?
S S
A El Almirante
Reparou na letra?
Cumprimentos
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Bom dia Airmid!!
infelizmente não vi o programa...
vi a derrota do meu sporting...
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Ver a derrota do eu sporting não o aconselho. Mas tem oportunidade de ver o Tratado de Tordesilhas no Canal História às 12 H de hoje.
Eu vou aproveitar porque também não vi a transmissão de ontem.
Cpts
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria,
infelizmente tb não terei a oportunidade...
Ou é durante o fim-de-semana ou durante a semana impossível, das 9 às 17h30, trabalho, e a partir dar 18h30 aulas na faculdade até às 23...
Se pudesse gravar....
Um abç,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Pelo que vejo tem a sua agenda mais sobrecarregada que a minha. Se tivesse mostrado interesse com mais antecedência, talvez ainda houvesse a possibilidade de lhe gravar. Mas aqui e agora neste momento é-me impossível satisfazê-lo.
PODE SER QUE ENTRE OS CONFRADES HAJA ALGUÉM COM ESSA DÍSPONIBILIDADE!
Retribui abraço
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Azar. Lamento.
Mas há uns dias, vi no noticiário que ganhou.
Menos mal portanto.
Cumprimentos
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria
Lamentávelmente, ontem esqueci-me de gravar, e não me apercebi que o iriam repetir de novo hoje.
Mas como o Canal de História repete exaustivamente muitos programas, pode ser que também repita este.
Saudações
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara Airmid e Zé Maria,
PT-TT-CHR/J/1/2/720
Título D. Filipa
26/03/1482
Chancelaria de D. João II, liv. 2, fol. 49
Privilégio de fidalgo
Aqui o "gato" encontrou este "bofe" será que tem bolor?
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé MAria,
encontrei este doc:
PT-TT-CHR/H/1/1/85
ORDEM DE CRISTO
26/09/1433
DOAÇÃO DO ESPIRITUAL DA MADEIRA, PORTO SANTO E DESERTA, A PEDIDO DO INF. D. HENRIQUE, RESERVANDO PARA A COROA OS DIREITOS REAIS
Ora assim a Ordem de Cristo passa para mãos da Coroa Portuguesa o arquipélago da Madeira. estarão correctos os meus pensamentos?
CPts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
D. Henrique como governador da Ordem de Cristo, tinha direito ao Espiritual e à vintena nas Ilhas, poder esse que estava reservado á Ordem de Cristo.
Obviamente que o rei reservava para si certos direitos.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé,
eu percebi foi ao contrário, porque encontrei outra quase igual, em que dizia exactamente isso, que o rei mantinha a autoridade para a morte...
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara AIRMID
Ontem, apesar de você já aqui ter anunciado o programa, passou-me por completo. Hoje já não deixei fugir a oportunidade de o ver, mas não de o gravar.
A minha opinião é que o programa foi muito deficitário, não aborda a questão principal, que é a religião. Parece que falar em religião ainda é tabu em Portugal, talvez para não ferir as sensibilidades ou poderes instituídos. Tenho a certeza absoluta que se Colombo fosse de outra nacionalidade já há muito que se tinha ultrapassado esta situação.
Enquanto não houver vontade politica e religiosa para se ultrapassar esta questão, continuar-se-á a especular sobre Colombo.
Na Idade Média com desmoronar do Império do Oriente chegam constantemente ao Ocidente várias embaixadas, mas não são embaixadas quaisquer, são embaixadas muitos ricas, tanto no aspecto financeiro como cultural, que se vinham oferecer ás casas reais dos países da Europa Ocidental, para combater os infiéis muçulmanos, entre esses países estavam Portugal, Castela e Aragão.
É certo que estas embaixadas foram muito proveitosas para estes países que viviam ainda sob a ameaça dos muçulmanos, porque se fortaleceram e viram assim consolidadas as suas posições perante o avanço do inimigo, enquanto a Oriente era o descalabro total com o avanço dos Otomanos, e a perda dos territórios para a mão do inimigo.
Mas nem tudo era bem-vindo ao Ocidente cristão, onde a Igreja de Roma, impunha a sua vontade sobre a maioria desses países. Com o chegar dessas embaixadas começou a sentir como que um confronto entre cristãos, enquanto os recém-chegados do Oriente eram ainda pelo cristianismo primitivo e não aceitavam se submeter á vontade papal, a outra parte que era maioritária continuava submissa à vontade de Roma. Esses religiosos e políticos que vieram nessas embaixadas do Oriente, influenciaram muito o poder nas cortes do Ocidente, de tal maneira que no final do século XV se começou a apregoar na Península Ibérica a vinda do anti-cristo. E é nessa altura, quando o Papa não reconhece o casamento da princesa D. Joana a Beltraneja, com seu tio D. Afonso V, que os Reis de Castela e Aragão pedem a implantação da Inquisição para controlar esse mesmo Anti-Cristo que ameaçava Castela e Roma.
É a partir desta data que saiu um homem de Portugal, com a intenção de mudar o Mundo, esse homem foi D. Diogo, o fruto honrado, como lhe chamou D. Afonso V.
A parte que gostei mais do filme foram as imagens do Castelo de Palmela, o seu vazio e ao mesmo tempo o seu silencio quase eterno. Uma imagem que vale mais que mil palavras. Aqui, os meus parabéns ao realizador.
Zé Maria
P.S. No filme não me deu tempo para observar bem a assinatura de Colombo.
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Zé Maria
Sabe que quando vi as imagens do Castelo de Palmela, me sobressaltei?!
Afinal, aquelas imagens não fazem parte do filme genovês.
São parte do nosso.
Eterno.
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara AIRMID
Sim aquelas imagens não estão na rota do genovês. Setúbal estava sim na rota de um cavaleiro de misterioso alemão, Nicolaus Von Popplau.
Naquela mesma noite que fará para sempre parte do nosso Eterno.
Zé Maria
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Ressalvo: ....de um misterioso cavaleiro alemão....
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Afinal a "Não Comendadeira", sempre era nobre!
Adorei!
Não se esqueça de pedir uma cópia ao Tombo.
Agora prepare-se, que não tarda a aparecer uma Filipa, Tia bastarda do Rei, já falecida, ou uma Filipa, Prima desconhecida, nascida vários anos depois do Privilégio ter sido atribuido, para ser genovesamente encaixada nesse documento.
Vai vêr que ainda surge uma carta de autor desconhecido, a confirmar que assistiu em Genova ao nascimento da tal prima do Rei, que até foi reconhecida em cartório como legítima, e baptizada pelo Papa.
Ou então, a falecida Tia, deixou um testamento, feito depois de falecer, onde prova que estava viva e de boa saúde quando o escreveu, deixando o Privilégio de Fidalgo, em Herança à filha do notário de Génova.
Cumprimentos
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro José Maria
Nicolaus Von Popplau, o que dizem que viajava pela Europa, num carro com uma enorme lança?
E que esteve em Palmela na noite do assassinato de D. Diogo?
O desconhecido, que veio de longe para..........
Nicolaus Von Popplau e a lança.
Estranha noite.
Estranho nome.
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Cara Airmid,
não acredito pois que tenho ideia de que ela morreu mais cedo tendo Diogo Colon, 1 ou 2 anos, logo tendo morrido anteriormente...
Mas enfim, só pedindo o doc...
Cpts,
Augusto
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Caro Augusto
Pode ser que não seja.
Mas, ninguém sabe ao certo quando Dona Filipa morreu.
E, há algum tempo, eu encontrei uma Filipa, donzela do Paço, a quem o Rei atribuira uma tença elevada.
Cumprimentos
Airmid
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RE:Nicolaus Von Popplau e Mons Edw,ard Lord Scales
Caro Zé Maria
Nessa estranha noite de 29 de Agosto, de 1484, em que o Duque de Viseu foi morto por D. João II, um misterioso Cavaleiro Alemão que percorria a Europa, num carro, atrelado a um cavalo de combate, e empunhando uma lança, estava em Setúbal, onde se terá avistado com D. Diogo, e declinado encontrar-se com a Rainha D. Leonor.
Diz-se, que se chamava Nicolaus Von Popplau.
Um ano após a morte de D. Diogo, um outro Cavaleiro desta vez Escocês, Edward de Woodville, filho do Duque de Rivers Richard de Woodville, e irmão da Rainha Elizabeth de Woodville, mulher de Edward IV, passa por Lisboa, a caminho da Guerra de Granada.
Sabe-se que permanece algum tempo em Lisboa onde se avista com D. João II.
Regressa a Portugal em 1486, após cumprir uma missão secreta, para o Rei de Portugal, e parte com grande aparato numa nau fornecida e equipada por D. João II.
A vida de Edwardde Woodville, Sir Knight, Lord Scales é nebulosa, e alguns dados são contraditórios.
Teria sido Lordship das Ilhas de Wight, numa data anterior a 1488, já que por essa data chefiou a expedição que foi a França, auxiliar o Duque da Bretanha contra o Rei Francês, e terá morrido em combate .
Após a sua morte, Henrique VII, que descendia de John of Gaunt, Duque de Lencaster, não volta a atribuir o título de Lordship das Ilhas de Wight, reservando-o para a coroa.
E em Portugal, D. João II, que também não voltará a atribuir o Título de Duque de Viseu, após o desaparecimento de D. Diogo, lamenta profundamente a sua morte "por perder nelle um bom servidor".
Nicolaus Von Popplau e Monseor Edward, Lord Scales. ambos Cavaleiros, e D. Diogo Grão-Mestre da Ordem de Cristo e D. João II, o Rei de Portugal; que estranhos desígnios os terá unido, em Portugal, no final do Século XV?
Airmid
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RE: D. Pedro de Eça, duplamente cúmplice
Bom dia!
Cara Airmid, não se esqueça que existia uma Tia de D.João II, prima/cunhada de D.Afonso V, D.Filipa de Lencastre, que foi freira em Odivelas, tendo morrido em 1493.
Cpts,
Augusto
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RE:Nicolaus Von Popplau e Mons Edw,ard Lord Scales
Cara Airmid,
encontrei este site que refere o seu cavaleiro não como Alemão mas sim Polaco:
http://www.iberian-slavonic.org/iberianandslavoniccultures.pdf
veja a partir da página 93, em que em inglês relata os primeiro contactos entra a Polónia e Portugal, referindo-se a Nicola von Popplau como sendo um diplomata de uma familia germanizada:
«The first report from the voyage connected with Poland originates from the epoch of the Middle Ages. The author was a diplomat of the emperor Ferdinand III Miko³aj z Popielowa (Nicolas von Popplau), a member of the Germanized noble family from Silesia who settled in Portugal in 1479.»
Encontrei referências como este cavaleiro passou em 1484 por Portugal a caminho de Santiago de Compostela.
Cpts,
Augusto
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RE:Nicolaus Von Popplau e Mons Edw,ard Lord Scales
Cara Airmid,
eu interpreto este imperador como sendo:
http://www.geneall.net/D/per_page.php?id=1700
Ou seja o Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Frederico III, imperador da Alemanha.
CPts,
Augusto
Ps: sabe com quem era casado?
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RE:Nicolaus Von Popplau e Mons Edw,ard Lord Scales
Caro Augusto
Foi de facto uma grande família.
Frederico III, Imperador da Alemanha, foi casado com a Infanta D. Leonor, irmã de D. Afonso V, seria portanto tio de D. Diogo e de D. João II.
Que ligação teria com Rosenkreuz?
E o estranho Lord Scales?
Diz-se que não casou. E teve um irmão Lionel, que foi Bispo de Salisbury.
Todos eram Lancaster. E o Brazão dos Woodville tem um, chefe, suponho que seja este o nome, em forma de um L vermelho.
Cumprimentos
Airmid
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RE:Nicolaus Von Popplau e Mons Edw,ard Lord Scales
Cara AIRMID
O Punhal e a lança representam o poder, a vitória e a honra. O mistério da lança que trespassou o peito do Senhor D. Diogo, continua ainda hoje um mistério!!!
Com quantas punhaladas teria morrido D. Diogo? Com cinco? A mesma conta com que o poder de Roma trespassou Cristo? Já a Paixão que o Rei D. João II tinha sobre as Chagas de Cristo, dedica uma muito profunda meditação sobre esta cena da Lança que trespassou o Coração do Senhor D. Diogo.
A lança com que D. João II matou D. Diogo seria então Sagrada! Porque ela deu ao Mundo, o seu fruto honrado. Seria então necessário ser transportada de uma maneira muito simbólica e especial, talvez por um cavaleiro misterioso, que a partir noite tenebrosa em Setúbal a terá transportado para a mostrar ao Mundo.
Foi Diogo da Azambuja quem conduziu a lança ao Rei D. João II para este apunhalar D. Diogo, mas tal como o soldado Longino , também este rei era cego a fazer justiça, e foram os anjos que pegaram na lança e a levaram até ao peito do Senhor D. Diogo, abrindo o caminho para o seu Divino Coração, do qual saiu sangue e água, ensanguentando as suas vestes.
Para simbolizar esta passagem foi por vontade Divina que a estatua jazente deste cavaleiro que se encontra na Igreja do Castelo de Montemor- o- Velho, tivesse gravada na pedra o punhal com que D. João II, assassinou D. Diogo de Portugal.
E a lança, essa deu volta ao Mundo, por esse tal cavaleiro misterioso que percorria a Europa, num carro, atrelado a um cavalo de combate, e empunhando uma lança.
Ficando depois a repousar em Viena de Austria, até que um dia, foi desencantada por alguém que sonhou ter o poder do Senhor Dom Diogo e dominar o Mundo.
Saudações
Zé Maria
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RE:Nicolaus Von Popplau e Mons Edw,ard Lord Scales
Cara AIRMID
Finalmente a Lança Sagrada que matou o Senhor, chegou a Viena, Viena a antiga Vindona capital das Panonias Romanas. Vindona era a capital e situava-se na Panonia Superior, território que hoje faz parte da Áustria e Hungria.
Era neste território das Panonias que ficava situada a região da Sabaria, que presentemente corresponde ao Condado de Vas, fronteira com a Áustria.
Os Panonios que habitavam a região da Sabaria eram conhecidos por sappos. Foi a partir das Panonias Romanas que o cristianismo se espalhou por todo o Mundo, tornando-se assim Católico. Na Sabaria nasceu São Martinho de Tours, que partindo da sua terra difundiu o cristianismo na Gália, actual França.
Desta região da Panonia também partiram muitos religiosos e colonos para evangelizar a Hespanha Romana, a região onde se concentraram mais e que sofreu mais a sua influencia foi toda a região a norte do rio Douro que vai do Rio Sabor, passando por Zamora, Astorga, incluindo o antigo território das Panonias.
A toda esta região que formava um tampão entre os Suevos a norte e os visigodos a sul, dava-se o nome de Sabaria, tal como a origem dos seus colonos e tinha como cidade mais importante Astorga. Portanto a Sabaria na Hespanha Romana era assim uma colónia com o mesmo nome da região da Sabaria nas Panonias da qual tinham origem muitos dos colonos que a habitavam. Muitos dos nomes das localidades da Sabaria na Hespana ostentam o nome originais das localidades da Sabaria do condado de Vas., entre muitos nomes temos Murça, Panonias(Panóias) e Sabor. A tribo principal que habitava este território tampão semi-automono entre os Suevos e os Visigodos, era também conhecida por Sappos, mas haviam também os Vacceos.
Os sappos acabaram por ser esmagados, umas vezes pelos Visigodos outra vez pelos Suevos, ficando a viver sob o seu domínio, mas sempre com a sua identidade.
Devido ao seu isolamento parece terem sobrevivido ás invasões dos mouros, e quando se começou a reconquista, foi nesta região que o Conde D. Henrique concentrou as suas forças para começar a sua luta contra os Mouros.
O Conde D. Henrique segundo cronistas da Idade Média e outros era filho de um rei Húngaro.
"Como El-Rei D. Affonso de Castella chamado Emperador, casou sua filha Dona Tareja com o Conde D. Anrique, dando-lhe em casamento Portugal por Condado com certas condições.
Começando de escrever das vidas, e mui excellentes feitos dinos de eterna memoria, dos mui esclarecidos Reis de Portugal, encomendo-me áquelle guiador de seus nobres, e virtuosos corações Espirito Santo, que assi participou com elles de sua infinda graça para as obras, me queira dar alguma para os escrever, e assentar em devida lembrança, por tal que não pareçam falecidas minhas palavras na grande excellencia de tão louvadas obras, de cujo louvor a primeira prova, e testemunho será o meu esforçado, e manifico Rei D. Affonso Anriques, primeiro Rei de Portugal, fundamento logo proprio, e necessario, por Deos ordenado para tão alto cume da gloria destes Reinos, como nelle edeficou, segundo que seu immenso louvor não menos se verá ao diante acrescentado, e conformado pelos Reis seus successores, os quaes, contando deste primeiro Rei, são por todos quatorze com o Serenissimo de todo louvor illustrado El-Rei D. Manuel N. Senhor, o qual vai em dez annos que ao presente Reina, anno do Senhor de mil e quinhentos e cinco.[3] Mas porque melhor se saiba o procedimento deste mui virtuoso Rei D. Affonso Anriques, é forçado recorrer algum tanto pelas Chronicas atraz, a El-Rei D. Affonso de Castella o Sexto, chamado Emperador, que tomou Toledo aos Mouros, dino de muito louvor em todo principalmente em guerrear os imigos da nossa Santa Fé Catholica, de que então a Espanha estava occupada, a cuja mui devulgada fama, movidos com mui devota cavalaria, grandes Senhores, e outras gentes Estrangeiras vinham busca-lo, para em sua companhia, por ser serviço de Deos, e salvação de suas almas, participarem de suas santas empresas, e trabalhos, antre os quaes vieram trez mui principaes senhores, a saber, o Conde D. Reymão de Tolosa, grande senhor em França, e o Conde D. Reymão de S. Gil, de Proença, e D. Anrique sobrinho deste Conde de Tolosa, filho segundo genito de uma sua irmã, e Del Rei Dungria, com quem era cazada, os quaes trez foram mui honradamente por El-Rei D. Affonso recebidos.
Era este Conde D. Anrique mui discreto, e esforçado Cavaleiro, e não menos de todas outras bondades comprindo, trazia em seu Escudo de Armas campo branco sem outro nhum sinal, e andando sempre dedepois, na guerra dos Mouros com El-Rei D. Affonso, fez muitas, e assinadas cavalarias, por onde Del-Rei, e de todos os da terra era mui estimado, e querido, e assi o Conde de Tolosa seu tio, e o Conde de S. Gil de Proença, e tendo El-Rei assi delles contentamento querendo honra-los, e remunerar seus nobres feitos e trabalhos, que em sua companhia passaram na guerra contra os infieis, determinou de cazar trez filhas suas com elles, uma chamada Dona Urraca, cazou com o Conde D. Reimão de Tolosa, de que depois naceo El-Rei D. Affonso de Castella chamado tambem Emperador, donde decendem tambem todos os Reis de Castella; outra Dona Elvira, cazou com o Conde D. Reymão de S. Gil, de Proença; outra chamada D. Tareja deu por molher a D. Anrique sobrinho do Conde de Tolosa, dando-lhe com ella em cazamento Coimbra, com toda a terra até o Castello de Lobeira, que é uma legua além de ponte Vedra, em Caliza, e com toda a terra de Vizeu, e Lamego, que seu pai El-Rei D. Fernando, e elle ganharam nas Comarcas da Beira. De todo o que lhe assi deu, fez Condado chamado o Condado de Portugal, com tal condição, que o Conde D. Anrique o servisse, e fosse ás suas Cortes, e chamados, e sendo caso que fosse doente, ou tivesse legitimo impedimento a não poder lá ir, lhe mandasse um dos mais principaes de sua terra a seu serviço com trezentos de cavalo, não havendo naquelle tempo mais naquella terra de Portugal. E ainda lhe assinou mais terra da que os Mouros possoiam, que a conquistasse, e tomando-a, a crescentasse em seu Condado, o que elle, e seus successores com muito esforço, e valentia por muito arriscados perigos e trabalhos depois fizeram, como ao diante se verá, e que não querendo o Conde D. Anrique cumprir assi esto, qualquer que fosse Rei de Castella pudesse tomar a terra ao dito Conde, e mais toda a outra que o dito Conde, e seus successores ganhassem, e fazer della o que lhe aprouvesse, como de cousa sua propria."
D. Henrique acabou os seus dias em Astorga, da qual era Senhor, e onde faleceu. Astorga antiga Asturica Augusta cidade da antiga Sabaria.
D. Afonso Henriques fez questão de se armar cavaleiro em Zamora outra cidade da antiga Sabaria.
D. Afonso Henriques, era um devoto do S.Martinho da Panonia em sua homenagem baptizou o seu sucessor com o nome do Santo, Sancius Martino, que ficou conhecido por Sancho.
Que laços prenderiam aos nossos primeiros fundadores da nacionalidade aquela região colonizada pelos panonios e à antiga Panonias.
Que laços prenderiam Viena a Portugal, para ser depositada a lança que D. João II fez honrar as cinco chagas de Cristo?
Saudações fraternas
Zé Maria
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O Condestável, filho do Condestável
Cara AIRMID
Afinal o 5º Duque de Viseu, o filho de D. Diogo, não foi entregue por D. João II, a nenhum lavrador para o criar na clandestinidade. Ele de facto estava bem entregue, como não poderia deixar de ser, encontrava em Pinhel, em casa de famílias de D. Fernando Coutinho, Marechal de Portugal.
D. Afonso de Avis, Duque de viseu, já estava mas era a tirar o tirocínio para ser Condestável do Reino!!! E os fronteiros -móres da Beira eram o lugar ideal para ele estagiar, ou não estivessem aqueles cargos nos descendentes de D. Vataça.
Aliás são também os filhos de D. Fernando Coutinho que estão implicados na Morte de seu pai de D. Diogo, duque de Viseu, nomeadamente D. Gonçalo Coutinho e D. Vasco Coutinho e D. Guterre Coutinho. (Joana da Silva uma nora de Antão Faria era cunhada de Gonçalo Coutinho)
Sobre eles diz Resende:
"Ho conde de Borba Dom Vasco Coutinho de sua condição falava sempre muito alto, e às vezes quando se queria frautar falava muito baixo. E hum dia estando el-rey em hum conselho, quando veo o conde a dizer seu parecer falava tam baixo que se nam ouvia, e el-rey lhe disse: "Conde, os vossos baixos sam tam baixos que vos nam ouve ninguem, e os altos tam altos que se nam ouve ninguem comvosco".
"O duque de Viseu pousava fora da cerca de Santarem nas casas do arcebispo de Lisboa que sam junto com o Moesteiro de Sam Domingos das Donas. E o bispo d' Evora Dom Garcia de Meneses, dino de muito grande culpa, pois tanta cavallaria, tantas letras, fidalguia, e rendas, e outras muytas e boas partes tam mal soube aproveytar, pousava nas casas de hum Afonso Caldeira junto com o postigo de Santo Estevam, donde secretamente sahio a falar com o duque e com elle Dom Fernando de Meneses seu yrmão. E assi foram Fernão da Silveira escrivam da poridade d' el-rey e filho do baram d' Alvito e Dom Goterre Coutinho filho do marichal a quem el-rey tinha dado, avia bem pouco a comenda de Cezimbra, e Dom Alvoro d' Ataide yrmão do conde d' Atouguia e do prior do Crato, e seu filho Dom Pedro d' Atayde e o conde de Penamocor Dom Lopo d' Albuquerque, e Pero d' Albuquerque seu yrmão alcaide-moor do Sabugal. Os quaes todos foram os sabedores e consentidores desta amor deslealdade e trayçam"
"E depoys foy el-rey de tudo avisado por Dom Vasco Coutinho filho do marichal e yrmão do dito Dom Goterre, o qual Dom Vasco por descontentamentos que tinha d' el-rey estava a este tempo despedido delle pera se yr fora do reyno. E Dom Goterre pesando-lhe da hida do yrmão, e avendo por cousa certa a morte d' el-rey com que sua yda seria escusada, lhe mandou muyto pedir que antes de se partir se visse com ele em Cezimbra, onde se viram e Dom Goterre por lhe nam descubrir a causa principal de seu fundamento lhe disse, que o mandara chamar sentindo muyto seu despedimento e partida, e lhe pedio muito que estivesse alli alguns dias, nos quaes trabalharia remedear com el-rey seus agravos com que sua yda se escusasse. E porque Dom Vasco o nam quis fazer parecendo-lhe que eram delongas, Dom Goterre pollo segurar lhe descubrio inteiramente todo o caso e Dom Vasco lhe disse entam que ficaria e seria com elle nisso. E tanto que o soube, lembrando-lhe sua lealdade e fidalguia, e a longa criaçam que d' el-rey recebera, e nam os agravos e pouca mercee que dezia que delle tinha recebida por onde era delle despedido, determinou logo como bom, verdadeyro e leal vassalo descubrir tudo a el-rey. E muy secretamente per meo d' Antam de Faria se vio com el-rey a quem meudamente tudo descubrio; e que o que tinham determinado era matarem-no a ferro, e recolherem o principe per mar a Cezimbra, e que per logo com elle sossegarem o reino o levantariam por rey, e que o seria enquanto o duque quisesse o que ficaria en sua mão e vontade."
São todos netos do conde de Marialva e descendentes de D. Vataça, como também descendentes de D. Vataça eram depois mais tarde D. Gonçalo Coutinho que mandou escrever na campa de Camões:
«Aqui jaz Luís de Camões, Príncipe dos Poetas de seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assi morreu.»
Ou ainda D. Fernando Coutinho que fundou o Convento de S. Bernardo em Tavira da Ordem do Carmo, donde sairá a célebre Noiva de Panoyas!!!
Cumprimentos
Zé Maria
Ah, já me esquecia D. Diogo, também tinha uma filha natural, que foi criada na clandestinidade e D. João II tinha-lhe já arranjado casamento com um fidalgo da sua corte Antão de Figueiredo.
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A Duquesa Marta
Caros confrades
O filho de D. Diogo foi criado secretamente, como poderia um duque ser criado secretamente??? E como é que D. Manuel se auto-intitulou Duque de Viseu???
Ora como já se sabe Colombo teve pelo menos dois filhos Duques!!! D. Afonso, Duque de Viseu e D. Diogo, Duque de Verágua. Como não há duas sem três, qual seria a outra ou outro Duque!!! Sim porque 3 era a sua conta!!!
Então já sabemos que D. Afonso foi criado secretamente, mas não só, D. João II, também lhe tinha escondida em Évora, uma filha à qual em memória de seu pai foi posto o nome de Marta!!! Sim porque Marta reapareceu no Evangelho no dramático episódio da ressurreição de Lázaro, onde implicitamente pede o milagre com uma simples e estupenda profissão de fé na onipotência do Salvador, na ressurreição dos mortos e na divindade de Cristo.
Como é que se podia esconder em Évora uma filha de um Duque???!!! Só se fosse em casa de uma Senhora de confiança, então só poderia ter sido com D. Briolanja Henriques a mesma que o Rei D. João II levou nas ancas do seu cavalo até junto da Rainha D. Leonor no dia do casamento do príncipe D. Afonso!!! Foi um casamento de arromba aquele do príncipe!!! E o da Duquesa Marta que D. João já tinha concertado com o Antão de Figueiredo fidalgo da sua casa??? Seria secreto.......É que os Mirandas Henriques eram grandes Senhores em Évora e capazes de guardar o segredo, ou não o fossem também de Panoyas!!!
Marta,Marta... volta que estás perdoada!!! O teu pai, perdoa-te!!!
Um franciscano que te descobriu
Zé Maria
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RE: A Duquesa Marta
Caros confrades
O filho de D. Diogo foi criado secretamente, como poderia um duque ser criado secretamente???
Ora como já se sabe Colombo teve pelo menos dois filhos que foram Duques!!! D. Afonso, Duque de Viseu e D. Diogo, Duque de Verágua. Como não há duas sem três, qual seria a outra ou outro Duque!!! Sim porque 3 era a sua conta!!!
Então já sabemos que D. Afonso foi criado secretamente, mas não só, D. João II, também lhe tinha escondida em Évora, uma filha à qual em memória de seu pai foi posto o nome de Marta!!! Sim porque Marta reapareceu no Evangelho no dramático episódio da ressurreição de Lázaro, onde implicitamente pede o milagre com uma simples e estupenda profissão de fé na onipotência do Salvador, na ressurreição dos mortos e na divindade de Cristo!!!
Como é que se podia esconder em Évora uma filha de um Duque???!!! Só se fosse em casa de uma Senhora de confiança, então só poderia ter sido com D. Briolanja Henriques a mesma que o Rei D. João II levou nas ancas do seu cavalo até junto da Rainha D. Leonor no dia do casamento do príncipe D. Afonso!!! Foi um casamento de arromba aquele do príncipe!!! E o da Duquesa Marta que D. João já tinha concertado com o Antão de Figueiredo fidalgo da sua casa??? Seria secreto.......É que os Mirandas Henriques eram grandes Senhores em Évora e capazes de guardar o segredo, ou não o fossem também de Panoyas!!!
Sabem-me os confrades dizer, por razão não foi reconhecido D. Afonso, Duque de Viseu, por herdeiro do trono de Portugal, por morte do rei D. João II???
Sabem-me os confrades dizer porque razão não foi reconhecido D. António, Prior do Crato, por herdeiro do trono de Portugal, por morte de D. Sebastião???
Ambos eram legítimos herdeiros do trono de Portugal, e ambos não o foram devido aos misteriosos segredos de Portugal!!!
Ambos descendiam de D. Diogo, aquele ao nascer as Estrelas vaticinavam que ia ser Rei de Reis!!!
Aqui a ordem normal das coisas ou melhor das regras da sucessão foram alteradas, talvez por algo Divino, que ninguém saberá explicar!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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A Pelicana
Caros confrades
O filho de D. Diogo foi criado secretamente, como poderia um duque ser criado secretamente???
Ora como já se sabe Colombo teve pelo menos dois filhos que foram Duques!!! D. Afonso, Duque de Viseu e D. Diogo, Duque de Verágua. Como não há duas sem três, qual seria a outra ou outro Duque!!! Sim porque 3 era a sua conta!!!
Então já sabemos que D. Afonso foi criado secretamente, mas não só, D. João II, também lhe tinha escondida em Évora, uma filha à qual em memória de seu pai foi posto o nome de Marta!!! Sim porque Marta reapareceu no Evangelho no dramático episódio da ressurreição de Lázaro, onde implicitamente pede o milagre com uma simples e estupenda profissão de fé na onipotência do Salvador, na ressurreição dos mortos e na divindade de Cristo!!!
Como é que se podia esconder em Évora uma filha de um Duque???!!! Só se fosse em casa de uma Senhora de confiança, então só poderia ter sido com D. Briolanja Henriques a mesma que o Rei D. João II levou nas ancas do seu cavalo até junto da Rainha D. Leonor no dia do casamento do príncipe D. Afonso!!! Foi um casamento de arromba aquele do príncipe!!! E o da Duquesa Marta que D. João já tinha concertado com o Antão de Figueiredo fidalgo da sua casa??? Seria secreto.......É que os Mirandas Henriques eram grandes Senhores em Évora e capazes de guardar o segredo, ou não o fossem também de Panoyas!!!
Sabem-me os confrades dizer, por razão não foi reconhecido D. Afonso, Duque de Viseu, por herdeiro do trono de Portugal, por morte do rei D. João II???
Sabem-me os confrades dizer porque razão não foi reconhecido D. António, Prior do Crato, por herdeiro do trono de Portugal, por morte de D. Sebastião???
Ambos eram legítimos herdeiros do trono de Portugal, e ambos não o foram devido aos misteriosos segredos de Portugal!!!
Ambos descendiam de D. Diogo, aquele ao nascer as Estrelas vaticinavam que ia ser Rei de Reis!!!
Aqui a ordem normal das coisas ou melhor das regras da sucessão foram alteradas, talvez por algo Divino, que ninguém saberá explicar!!!
Um Pelicano e uma Pelicana escondidos do Mundo!!!http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=11946
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Pelicana
Caros confrades
Se o Infante D. Diogo estivesse realmente morto, nunca D. Manuel I tinha sido Rei de Portugal!!!
Se o Infante D. Diogo estivesse realmente morto, o herdeiro legítimo na Coroa de Portugal seria o seu filho D. Afonso!!!
A sucessão na Coroa Portuguesa só vem demonstrar que D. Diogo estava vivo, e o Rei D. João II, um Rei Justo e Sábio conhecedor desse segredo, só tinha um caminho a seguir!!!
Deixar expressa em testamento a sua vontade para D. Manuel lhe suceder!!!
E assim, um Rei Justo e Sábio conhecedor desse segredo Divino, só tinha um caminho a seguir, deserdar o filho de D. Diogo e o seu próprio filho!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Pelicana
Caros confrades
Duque está logo abaixo do Rei, e Afonso era filho de Duque e de Duquesa!!!
Porque não foi D. Afonso, (filho do D. Diogo) Rei de Portugal???
E porque morreu misteriosamente em Beja, terra de seu pai e de sua tia Rainha D. Leonor???
Deixo à consideração dos sábios...
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Pelicana
Caros confrades
Porque seria que D. Afonso V contratou o casamento do seu mui amado sobrinho D. Diogo, o Principe Iluminado, com uma filha bastarda de Fernando de Aragão???
Porque seria que se escondeu o fruto do enlace do Infante Iluminado com D. Leonor de Sotomaior y Portugal
http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=2095 que foi casada com Alfonso de Aragón, 1. duque de Villahermosa, irmão de Fernando de Aragão ," O Católico"???
Porque foi escondido D. Afonso, o Condestável de Portugal, enquanto o seu pai andava iluminando o Mundo pela mão de Pero Vasques de Saavedra???
E eles navegaram á Terra Nova, a Tule e à Inglaterra, ao condado de Borgonha e a Barcelona, Sicília e Constantinopla!!!
Bem, a Borgonha nunca poderiam ter navegado, mas quem sabe, talvez receber o Tosão d`Oiro, criado para celebrar o casamento de D.Isabel de Portugal com o Duque Filipe o Bom!!!
O Cordeiro sacrificado, não foi um, foram dois!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: A Pelicana
Caros confrades
Venho por este meio fazer-vos um pedido!
Por acaso haverá entre os confrades algum que neste momento esteja a pesquisar na TT e que possa fazer-me o favor de confirmar se o documento de uma sentença proferida por D. Diogo em 1483, foi por si assinada.
Cota: AN/TT Convento de Santa Clara do Funchal, maço 1. doc. 20
Desde já agradecia na medida em que nos tempos mais próximos me é impossível consultar o mesmo documento.
Antecipadamente agradeço
Zé Maria
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RE: A Pelicana
(Renovo o meu pedido)
Caros confrades
Venho por este meio fazer-vos um pedido!
Por acaso haverá entre os confrades algum que neste momento esteja a pesquisar na TT e que possa fazer-me o favor de confirmar se o documento de uma sentença proferida por D. Diogo em 1483, foi por si assinada.
Cota: AN/TT Convento de Santa Clara do Funchal, maço 1. doc. 20
Desde já agradecia na medida em que nos tempos mais próximos me é impossível consultar o mesmo documento.
Antecipadamente agradeço
Zé Maria
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