Famílias de Alverca do Ribatejo
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Famílias de Alverca do Ribatejo
Caros Confrades,
Abri este tópica para haver trocas de informações sobre familias deste antigo concelho do termo de Lisboa, extinto em 1855 e incorporado no actual concelho de vila Franca de Xira. Conheço pouca bibliografia sobre esta terra e a que existe é pobre, apesar de ter sido uma terra com muitas e antigas quintas e conventos, e das mais ferteis do termo de Lisboa e do Ribatejo. Estranho que tão pouco exista escrito sobre esta terra e estas gentes., como já vi neste forum comentado sobre terras vizinhas, como Alenquer. Será um problema geral do Ribatejo? Ou da grande proximidade a Lisboa? Os descendentes sumiram-se e as familias desapareceram?
Encontrei alguns, poucos, individuos naturais de Alverca, como os Sousa Pegado Serpa (almoxeirifes das Lezirias, guarda-mores dos Pinhais de Azambuja) dos provedores-mor da Fazenda Real do Estado do Brasil, (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=268018), (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=999864), familia Salema Cabral de Paiva, morgados de Alfarrobeira, (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=173968), a familia Monteiro Vogado ( Juízes dos Direitos Reais), que aparecem nos Felgueiras Gayo, mas não aparecem nesta base. Aparecem outros que casaram com familias de Alverca mas que nesta base aparecem com smn, como por exemplo João de Araujo Mota coc, e um dos principais homens de negocios do tempo de Pombal. (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=366511). Além destas, poucas mais encontrei, e estas recentes.
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Sousa Pegado Serpa
Caros Confrades,
Mais agumas notas para as Familia de Alverca, Sousa Pegado Serpa
Sebastião Barbosa de Sousa Pegado, de Alverca, FCA, ver "Cartas de Brasão de Armas II" de Nuno Gonçalo Pereira Borrego, nº 385 p 327 e tb FSO publicado em "Habilitações para o Santo Ofício - vol. XXV - S-Z de António de Assis, Graça de Araújo da Rocha e Luis Soveral Varella") filho de (2) Paulo de Sousa Brandão, capitão de Infantaria, Guarda-mor dos Pinhais de S.M. da Azambuja e almoxeirife das Lezirias, prprietário do oficio de escrivão do publico judicial e notas e escrivão dos orfãos da Vila de Alverca e de (3) D. Catarina Teresa Correia Barbosa Pegado e neto paterno de (4) Luis da Silva Brandão, proprietario dos ditos oficios que houve de seu pai João Tomas Brandão e é irmão de João Brandão, COC que serviu o terço como Mestre de Campo, na Restauração e de (5) D. Madalena de Sousa Coutinho, filha de (10) Pedro de Lemos Baracho. Neto materno de (6) Sebastião Barbosa Mexia, COC, Cav da Casa Real em Tanger, e de D. Maria do Desterro Pegado filha de Domingos Ferreira, Cav Fidalgo em Tanger e de D.Inacia Pegado Serpa, filha de Fernando Pegado Serpa, COC em Tanger.
Este Sebastião Barbosa de Sousa Pegado foi Sargento-mor de Alverca que casou com D. Ana Antónia Pegado Serpa, natural da freguesia da Encarnação Lisboa. Tiveram a:
I. 1. José de Sousa Pegado Serpa, (www.geneall.net/P/per_http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=268021) Sargento-mor de Alverca, COC, natural de Alverca, casou na freguesia dos Anjos em Liboa com D. Ana Joaquina Rosa e Costa, natural de Santo Estevão, Lisboa, filha de Francisco dos Santos, COC, D. Josefa Luisa Rosa e Costa.
Tiveram a:
II. 1. Anselmo de Sousa Pegado, nasceu em Alverca,1.1.1775, padrinho Anselmo José da Cruz Sobral, Provedor da Junta de Comercio do Reino
I. 2. Miguel de Sousa Pegado e Serpa, capitão, casou 1ªvez com D. Mariana Inácia de Figueiredo, natural de Santa Engracia, Lisboa, filha de Vicente Alvares de Figueiredo e de D.Teresa Maria Anastácia ( esta D. Mariana Inácia de Figueiredo era já viuva de João Coutinho dos Santos, FSO). e irmã de D. Ana Teresa Dionisia de Figueiredo casada com o Cap. João de Araújo Mota (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=366511)), COC da casa das Pereiras em Ponte de Lima, um dos maiores acionistas das compainhas de Grão-Pará-Maranhão e da de Pernambuco e Paraíba.
Casou 2ªvez D. Barbara Rita de Figueiredo, faleceu em 1810, já viuva.
Do 1º casamento teve:
II. 1. José Maria de Sousa Pegado, Tenente de Milicias de Lisboa Oriental, casou com D.Joaquina Bernarda Taveira e Melo, (creio que era de Alenquer, dos Enserrabodes)
Alguém tem noticias sobre esta gente de Alverca, Vila Franca de Xira e de Tânger?
Agradeço qualquer contribuição.
Com os melhores cumprimentos
João penha Ferreira
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RE: Sousa Pegado Serpa
Caro João Penha Ferreira,
Alegro-me de alguém ter lançado um tópico sobre Alverca do Ribatejo. Eu descendo de famílias que vivem nesta terra há mais de 400 anos.
Sobre os indíviduos e famílias em causa, tenho diversas informações sobre a sua genealogia e sobre actuais descendentes, que fui compilando ao longo do tempo que ia pesquisando informações sobre a min ha família. No entanto ainda tenho muito que pesquisar.
Hoje não lhe posso avançar mais pormenores, mas vou tentar faze-lo mais para o fim da semana.
Cumprimentos,
Pedro Pacheco Marques
P.S.: Já agora, se o seu "Ferreira" for de Alverca, talvez sejamos primos.
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Ferreiras de Alverca
Caro Pedro Paceco Marques
Agradeço a sua simpática resposta. Na verdade devo dizer que também fiquei surprendido por não haver logo de partida nenhuma resposta. De facto o meu Ferreira é de Alverca, pela varonia e por mais do que um ramo, portanto temos que encontrar avós comuns.
Devo dizer que é fantastico saber que alguem tem estudado as familias de Averca até á actualidade, porque já pensava que não havia ninguém que se interessasse pelo tópico!
Eu não resido em Alverca, sendo a minha ligação a Alverca através dos meus bisavós paternos. Ainda tenho alguns parentes, poucos, residentes em Alverca. Quais são as familias que tem buscado?
Fico a aguardar ansiosamente a sua resposta.
Os melhores cumprimentos,
João Penha Ferreira
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RE: Ferreiras de Alverca
Caro João Penha Ferreira
Aqui vai a ascendencia da minha trisavó materna para ver se conseguimos encontar antepassados comuns:
1 Joana Clara Ferreira * 14-01-1816 Alverca †
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RE: Sousa Pegado Serpa
Caro João Pena Ferreira
Desculpe o atraso na resposta, mas vou tentar enviar alguma informação que tenho. Espero que daqui a algum tempo, quando já tiver conseguido reunir elementos suficientes, esta possa dar origem a uma publicação sobre famílias notáveis de Alverca.
Quanto à família do Sargento-Mor Sebastião de Sousa Pegado, tenho os seguintes elementos de Alverca:
Primeira Geração
1. Thomas Rodrigues da Costa nasceu em Alverca. Faleceu antes de 1641.
Thomas casou-se com D. Catharina Brandoa.
Eles tiveram os seguintes filhos
2M i.João Thomas Brandão.
3 M ii. António Brandão do Reboledo nasceu em Alverca. cavaleiro professo da Ordem de Cristo, que serviu no Terço da Armada em que ocupou muitos postos militares, chegando a ser Sargento-mor até que chegou a governar o Terço como Mestre de Campo, cujo posto exercitou muitos anos e com ele embarcou no ano de 1662 e foi às raias da Galiza onde foi morto por uma bala.
Segunda Geração
2. João Thomas Brandão nasceu em Alverca.
João casou-se com (1) Felipa Paes de Carvalho, filha de António Gomes Pinheiro e Maria Paes
de Carvalho, em 15 setembro 1641 em Igreja de São Pedro de Alverca.
João também casou-se com1 (2) Serafina de Pontes de Sousa.
Eles tiveram os seguintes filhos
4M i.Luiz da Silva Brandão.
5 M ii. Manoel nasceu em 1652 em Alverca.
6 F iii. Maria nasceu em 1655 em Alverca.
Terceira Geração
4. Luiz da Silva Brandão (João Thomas Brandão, Thomas Rodrigues da Costa) nasceu em Alverca.
Luiz casou-se com Magdalena de Souza Coutinho, filha de Paulo de Lemos Baracho, em 7
janeiro 1677 em Igreja de São Pedro de Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
7 F i. Maria nasceu em 1677 em Alverca.
8 F ii. Serafina nasceu em 1680 em Alverca.
9 M iii. Paulo de Souza Brandão nasceu em 1682.
10 F iv. Michaela nasceu em 1695 em Alverca.
11 F v. Thereza nasceu em 1699 em Alverca.
Quarta Geração
9. Paulo de Souza Brandão (Luiz da Silva Brandão, João Thomas Brandão, Thomas Rodrigues da Costa) nasceu em
1682 em Alverca.
Paulo casou-se com Catharina Thereza Correia Barbosa Pegado, filha de Sebastião Barbosa
Mexia e Maria do Desterro Pegado. Catharina nasceu c.1670.
Eles tiveram os seguintes filhos
12 M i. Luiz nasceu em 1704 em Alverca.
13 M ii. Jozeph nasceu em 1706 em Alverca.
14 M iii. Luiz nasceu em 1707 em Alverca.
15 M iv. Sebastião Barbosa de Souza Pegado nasceu em 1709 e faleceu antes 1780.
16F v.Dona Mariana Michaela de Serpa Pegado nasceu em 1711.
17 M vi. Jozeph nasceu em 1714 em Alverca.
Quinta Geração
15. Sebastião Barbosa de Souza Pegado (Paulo de Souza Brandão, Luiz da Silva Brandão, João
Thomas Brandão, Thomas Rodrigues da Costa) nasceu em 1709 em Alverca. Ele faleceu antes 1780.
Sebastião casou-se com Anna Antónia de Serpa Pegado, filha de Domingos Ferreira Pegado e
Ignacia Maria Soares Carvalho. Anna nasceu em Lisboa.
Eles tiveram os seguintes filhos
18M i.Jozeph de Souza Pegado Serpa nasceu em 1742.
19 F ii. Ana nasceu em 1745 em Alverca.
20 M iii. Francisco Xavier de Sousa Pegado e Serpa nasceu em 1748 em Alverca.
Francisco casou-se com Maria do Carmo Lima Cabral, filha de Manoel Vieira
e Francisca Thereza, em 21 novembro 1798 em Igreja de São Pedro de Alverca.
Maria nasceu em Alverca.
21 M iv. Miguel de Sousa Barbosa Pegado e Serpa nasceu em 10 fevereiro 1749.
16. Dona Mariana Michaela de Serpa Pegado (Paulo de Souza Brandão, Luiz da Silva Brandão,
João Thomas Brandão, Thomas Rodrigues da Costa) nasceu em 1711 em Alverca.
Mariana casou-se com Francisco de Mello Masullo. Francisco nasceu em 15 outubro 1701 em
Vila Franca de Xira.
Eles tiveram os seguintes filhos
22M i.João Paulo de Sousa e Mello nasceu em 13 fevereiro 1750.
Sexta Geração
18. Jozeph de Souza Pegado Serpa (Sebastião Barbosa de Souza Pegado, Paulo de Souza Brandão,
Luiz da Silva Brandão, João Thomas Brandão, Thomas Rodrigues da Costa) nasceu em 1742 em Alverca.
Jozeph casou-se com D. Ana Joaquina Rosa e Costa, filha de Francisco dos Santos e Josefa
Luisa Rosa e Costa, em Anjos, Lisboa. Ana nasceu em Santo Estevão, Lisboa.
Eles tiveram os seguintes filhos
23 F i. Ana Inácia de Souza Pegado.
24 M ii. Anselmo de Souza Pegado Serpa nasceu em 1 janeiro 1775 em Alverca.
21. Miguel de Sousa Barbosa Pegado e Serpa (Sebastião Barbosa de Souza Pegado, Paulo de
Souza Brandão, Luiz da Silva Brandão, João Thomas Brandão, Thomas) nasceu em 10 fevereiro
1749 em Alverca.
Miguel casou-se com Marianna Ignacia de Figueiredo, filha de Vicente Alvares de Figueiredo
e Thereza Maria, em 15 outubro 1780 em Ermida de N. S. da Piedade do Adarse, Alverca.
Marianna nasceu em Santa Engrácia, Lisboa.
Eles tiveram os seguintes filhos
25 M i. José Maria de Sousa Pegado.
22. João Paulo de Sousa e Mello (Mariana Michaela de Serpa Pegado, Paulo de Souza Brandão,
Luiz da Silva Brandão, João Thomas Brandão, Thomas) nasceu em 13 fevereiro 1750 em
Alverca.
João casou-se com Mariana Santana do Vale.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 26M i.Francisco de Mello.
Sétima Geração
26. Francisco de Mello (João Paulo de Sousa e Mello, Mariana Michaela de Serpa Pegado, Paulo de
Souza Brandão, Luiz da Silva Brandão, João Thomas Brandão, Thomas).
Francisco casou-se com Carlota Joaquina Henriques. Carlota nasceu em 1789.
Eles tiveram os seguintes filhos
27 M i. Miguel António Sousa Mello nasceu em 8 dezembro 1822 em Benavente,
Samora Correia. Ele faleceu em 27 outubro 1899 em Queluz.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=477727 – Com geração até à actualidade.
Se tiver mais informações ou sugestões de alteração, elas são bem vindas.
Depois lhe envio informações sobre outras famílias.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Sousa Pegado Serpa
Caro Pedro P Marques
Relativamente a "FERREIRAS", goastaria de saber que tipo de informações possui, pois se bem que os ascendentes que procuro (de minha esposa), não serem naturais desta cidade, pode dar-se o caso de o senhor ter encontrado informações pertinentes, durante as suas pesquisas.
Desde já agradeço os seus préstimos
Cordialmente
Martins
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Sousa Pegado Serpa
Caro Pedro Pacheco Marques
Muito obrigadao pela sua resposta, que não veio com atraso, mas sim, tal como tinha prometido no final da semana. E valeu a pena a espera, pois traz muita informação de que eu desconhecia e organiza outra. Fiquei também contente por saber que está a preparar um trabalho sobre famílias de Alverca para publicação. Devo acrescentar que ignorava a existência da Monografia de Alverca do Ribatejo do seu tio José do Cormo Pacheco, pois esta lamentavelmente nâo se encontra na Biblioteca Nacional.
Tenho os dados dispersos, assim, álem do que referi acima, posso acrescentar as seguintes informações:
18 José de Sousa Pegado Serpa, foi Sargento-Mor de Alverca, Cavaleiro Ordem Cristo, Juiz dos Orfãos de Alverca
21 Miguel de Sousa Barbosa Pegado e Serpa, foi Capitão de ,,,,
Casou a !ª vez com D. Mariana Inácia se Figueiredo, (já viúva de João Coutinho dos Santos, FSO)
Casou 2ª vez com D. Barbara Rita de Figueiredo, que faleceu 1810 deixando por herdeiro e testamenteiro seu enteado o Tenente José Maria de Sousa Pegado e Serpa. (ignoro o parenteco, se existia, entre a 1ª e a 2ª mulher)
24 M ii Anselmo de Sousa Pegado Serpa, Carta de Proprietário do Ofício de Escrivão dos orfãos de Alverca em 17 de Maio de 1817 (TT).
25 M i José Maria de Sousa Pegado e Serpa, foi Tenente de Mílicias de Lisboa Orinetal, (proc. ind. no Arq Hist. Militar)
casou com D. Joaquina Bernarda Taveira e Melo(creio que era de Alenquer, dos Encerrabodes), faleceu 6 de Agosto de 1820, em Alverca.
Esta família, que se destaca nas Guerras da Restauração, que ocupa importantes cargos locais e regionais, e que se alia à alta burguesia pombalina, parece desaparecer de Alverca com o liberalismo, os ùltimos parecem ser, Anselmo de Sousa Pegado Serpa e o Ten. José Maria de Sousa Pegado Serpa, que tinha uma "grande casa" segundo o processo militar.
Algumas notas em relação às ligaçoões entre os Ferreiras, de Arcena, e os Sousa Pegado Serpa.
Em 20 de Dezembro de 1820 José Maria Ferreira, contra D. Barbara Rita de Figueiredo e seu enteado José Maria de Sousa Pegado Serpa, referente à legitima dos pais de sua mulher.
De facto a mulher do Cap. José Maria Ferreira, D. Ana Inácia de Stº Antª e Figueiredo era meia irmã do Ten. José Maria de Sousa Pegado Serpa, pois eram ambos filhos de D. Mariana Inácia de Figueiredo, sendo pois esta D. Ana Inácia filha do 1º casamento e o Ten. José Maria filho do 2º casamento. (Desembargo do Paço, Estremadura e Ilhas, Maço 1188, nº 2 (TT))
O filho deste casal, José Maria Ferreira e de D. Ana Inácia, e sobrinho materno do dito Ten de Milicias José Maria de Sousa Pegado Serpa, foi também Alferes (Fuzileiros)de Milícias, de Lisboa Oriental, Eugénio José Ferreira.
Vou ver se encontro as notas sobre o proc militar do Ten. José Maria Sousa Pegado Serpa.
Com os melhores cumprimentos,
Joâo Penha Ferreira
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Gonçalves de São Vicente da Chã, Montealegre
Caro pedro Pacheco Marques
Vi uma mensagem sua, sobre Gonçalves, de São Vicente da Chã, que passaram a Arcena, em Alverca, e acheia curioso, pois também encontrei antepassados com o mesmo apelido e oriundos da mesma terra que vieram casar também com gente de Arcena em Alverca em datas próximas. Algo deve haver em comum.
Refere um seu antepassado de nome Domingos Gonçalves natural de Medeiros, freguesia de São Vicente da Chã, Arcebispado de Braga, filho de Baltazar Gonçalves e Maria Afonso
Tendo este Domingos Gonçalves casdo com Maria Nunes, nascida em 1694 e baptizada a 16 de Maio de 1694 na Igreja de São Pedro de Alverca e moradores no lugar de Arcena, termo da vila de Alverca (do Ribatejo). e casaram também na Igreja de Alverca cerca de 1719.
Ora um avô de nome António dos Santos n. 1688, natural do lugar das Gralhas, freg. de São Vicente da Châ, termo de Montealegre, Arcebispado de Braga, filho de António Fernandes e de Inês Gonçalves.
Este António dos Santos veio para Lisboa onde casou 1716 com Maria Teresa, freg. São Quintino, termo Lisboa,
e tiveram a,
Catarina Teresa de Sena, nat freg de São José , Lisboa, onde casou em 9 de Julho 1735 com André Pereira de Carvalho. nat Tões Armamar,
estes tiveram a:
José Pereira de Carvalho, morador em Alverca
Rev Doutor Caetano José Pereira de Carvalho, morador em Vialonga
Doutor Bento José Pereira de Carvalho, morador em Lisboa
Joaquina Maria de Santa Rita, n 2.2.1743 casou em 9.2. 1771 em Nª Srª dda Assumpção de Vialonga, com Cap. António Luís Ferreira, de Arcena, freg. de Alverca, filho de Manuel Luís e Felícia Ferreira, sendo celebrante o Rev. Doutor Caetano José Pereira de Carvalho, irmão da noiva. Foram residir para Arcena, Alverca onde tiveram fillhos:
Gertrudes Rosa
Cap. José Maria Ferreira, n. 27.2.1778 f. 22.11.1812 (citado na msg anterior)
Assim temos uma neta (Joaquina Maria) do António dos Santos, natural da Chã, a vir para Arcena. Curiosa estes Gonçalves de São Vicente da Châ que vêm para Arcena, Alverca,
Será apenas coincidência? ou não?
Com os melhores cumprimetos,
João Penha Ferreira
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RE: Ferreiras de Alverca
Caro João Penha Ferreira
Por alguma razão a mensagem que enviei sobre os Ferreiras de Alverca não segui na totalidade. Assim, aqui vai a informação que eu lhe queria enviar:
1 Joana Clara Ferreira * 14-01-1816 Alverca †
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RE: Ferreiras de Alverca
Caro Martins
Por favor veja a resposta sobre os Ferreiras a João Penha Ferreira.
Pode ser que lhe dê alguma ajuda.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Sousa Pegado Serpa
Caro João Penha,
Obrigado pelas suas informações sobre esta família. Como pode ver eu investiguei um pouco mais intensamente os antepassados dos individuos que refere e não os seus descendentes do séc. XIX.
Tenho também algumas informações sobre os antepassados do ramo Serpa Pegado que passaram por Tânger.
Quanto a publicação ainda é uma ideia em fase embrionária.
Quanto à Monografia de Alverca, é uma publicação da Junta de Freguesia de Alverca e penso que poderá adquiri-la se o solicitar a este organismo. É um trabalho interessante que passa muito pelo conhecimento do meu tio sobre a vila de Alverca, as suas actividades económicas e sobre as pessoas que lá viveram, sobretudo no final do séc. XIX e principio do Século XX. O meu tio chegou a conhecer algumas das pessoas que são referidas na publicação.
Quanto aos Ferreiras que refere e que têm ligação aos Serpa Pegado (ou Brandão, que esse sim é oriundo de Alverca) não conheço nenhum,a ligação. Será necessário investigar com mais calma.
Cumprimentos,
Pedro Pacheco Marques
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RE: Ferreiras de Alverca
Caro Pedro Pacheco Marques
Parece que deve haver algum problema, com a mensagem sobre os Ferreiras de Alverca, à terceira será de vez.
Estive a ver e tenho, de facto, pelo menos 4 linhas distintas de Ferreiras em Alverca, uma por cada um dos quatro costados de meu avõ, que não sendo natural de Alverca aí foi baptisado na Igreja de São Pedro de Alverca. De ser díficil não haver cruzamentos. O ramo que tenho mais dados é oriundo de Arcena, onde eram administradores de um vinculo, denominado capela de Sant´Ana.
Cumprimentos
joão Penha Ferreira
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RE: Sousa Pegado Serpa
Caro Pedro Pacheco Marques
Agrdeço a sua rsposta. O meu interese sobre o séc XIX tinha mais a ver com a mudança social que se seguiu ao Liberalismo. Também tenho bastante interesse nas épocas anteriores ao séc XIX e assim agradeço aas informações que me deu.
Espero que a publicação avance.
Também tenho interesse nos Pegado Serpa que passaram por Tânger, agradeço qualquer informação que tenha. Sabe como ou porquê foram de Tânger casar a Alverca? Existe mais do que uma união? Os de Tânger eram oriundos de onde, sabe? Tb aparecem "Ferreira Pegado", sabe se exisem mais ligações a Alverca? Ser´que existem outras família de Alverca ligadas a Tânger?
Agradeço as informações sobre a Monografia de Alverca, e a sua sugestâo para contacto com a Junta de Freguesia de Alverca.
Em relação aos Ferreiras que referi concerteza que o seu tio deve ter conhececido descendestes destes Ferreiras e outros a estes ligados. ora aqui vai o nome dos meus avós, e quatro ramos Ferreira!
O meu avô era neto paterno de
Joâo Baptista Ferreira n 1832 Alverca, proprietário (irmão de Jerónimo José Ferreira, dos da casa de São Pedro, em Alverca) e de sm D. Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira, tb nat. Alverca e moradores na rua da Misericórdia na casa onde hoje funciona actualmente a Junta de Freguesia de Alverca.
e materno de,
César Augusto Gonçalves Ferreira n 1856 em Alverca, proprietário, vereador e vice-presidente da Câmara de Vila Franca de Xira (existe uma rua em Alverca com o seu nome) e de sm D.Maria Eugénia de Barros Ferreira,tb nat. Alverca, moradores na casa no Adro da Igreja, do lado norte, no sítio do Castelo, hoje infelizmente destruída, o que descaracterizou o conjunto urbanístico do largo da Igreja Matriz. Um dos muitos crimes patrimonias praticados em Alverca! Hoje julgo ter aí sido construída uma igreja de outra confissão.
Em relação aos Gonçalves oriundos de São Vicente da Châ, já viu a minha mensagem neste tópico? O que lhe parece?
Cumprimentos
João Penha Ferreira
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RE: Ferreiras de Alverca
Espero que agora a mensagem siga:
1 Joana Clara Ferreira n. 14-01-1816 Alverca, m. antes de1875 Alverca
pais
2 Carlos Ferreira n. 1776 Alverca, m. antes de1836
3 Joana da Piedade n. 13-01-1788 Moinho de Vento,Alverca
avós
4 Francisco Ferreira n. 1732 Alverca
5 Felicia Joaquina Ferreira n. 01-09-1753 Alverca
6 José da Silva n. 1755 Moinho de Vento, Alverca
7 Anna Joaquina n. Alverca
bisavós
8 José Ferreira n. 1700 Alverca
9 Clara Ferreira n. 1708 Alverca
10 Carlos Ferreira n. 1717 Alverca
11 Maria Xavier n. Alverca m. Antes de1772
12 Manoel da Silva n. 1722 Moinho de Vento, Alverca, m. antes de1785
13 Isabel Maria n. 1714 Arcena - Alverca
14 Vicente Nunes n. Alverca m. Antes de1785
15 Maria Thereza n. Alverca
trisavós
16 Luiz Ferreira n. Alverca, m. antes de1725
17 Maria Josefa n. 1677 Alverca, m. antes de1725
18 Constantino de Vivar n. 1676 Alverca
19 Patornilha Ferreira n. 1678 Alverca
20 José Ferreira n. 1688 Alverca
21 Maria dos Santos n. 1687 Alverca
22 António Pinheiro n. Camarate
23 Felicia Maria n. N. S. da Luz, Cunhados,T. Vedras
24 Jerónimo da Silva n. N.S. Purificação, Bucelas
25 Luzia Maria n. 1696 Alverca
26 Francisco Jorge n. Arcena - Alverca
27 Maria Jorge n. Vialonga
tetravós
32 Manoel Ferreira, m. antes de1697
33 Maria Teixeira
34 Pedro Nunes
35 Barbara Rodrigues n. 1653 Alverca
36 Manoel Rodrigues n. 1643 Alverca, m. antes de1705
37 Maria de Vivar
38 António Ferreira n. 1642 Alverca
39 Bernarda Denis n. Alverca, m. 1678/79
40 João Ferreira Laranjeiro n. Alverca
41 Joana Teixeira n. Santa Catarina do Monte Sinai, Lisboa
42 Manoel dos Santos
43 Maria dos Reis
44 Domingos Rodrigues n. Alverca
45 Maria Pinheira n. Calhandriz
46 António Vieira n. N. S. da Luz, Cunhados, T. Vedras
47 Maria Francisca n. N. S. da Luz, Cunhados, T. Vedras
48 António da Silva, m. antes de1717
49 Natália da Silva, m. antes de1717
50 Domingos Francisco
51 Catharina Pinheira
52 Francisco João
53 Maria Jorge
54 Jorge Pires
55 Mariana Rodrigues
Generation 6
68 Francisco Rodrigues
69 Joana Nunes
70 Simão Rodrigues
71 Maria Pedroza, m. antes de1681
72 Domingos Fernandes
73 Catarina Gomes
74 André Fernandes, m. antes de1670
75 Maria de Vivar, m. antes de1670
76 Hyeronimo Ferreira Laranjeiro, m. antes de1668
77 Maria Antunes, m. antes de1668
78 Manoel de Barros, m. antes de1681
79 Maria Denis, m. antes de1681
84 Manoel dos Santos
85 Maria da Costa
86 Manoel Jorge
87 (...?) Pinheira
Generation 7
156 Pedro de Barros, m. antes de1640
157 Bernarda Francisca, m. antes de1640
158 Francisco Rodrigues
159 Inocencia Denis, m. antes de1640
Cumprimentos
Pedro
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RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Caro João Penha Ferreira,
A ligação entre Alverca e Tanger dá-se pelo casamento de Paulo de Sousa Brandão, natural de Alverca e Catarina Barbosa de Pegado, filha de Sebastião Barbosa Mexia, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, cavaleiro da Casa Real em Tânger e sua mulher Maria do Desterro Pegado. Esta última filha de Domingos Ferreira, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real na Praça de Tânger e de Inácia Pegado Serpa, conforme a Carta de Brasão de Armas de Sebastião Barbosa de Sousa Pegado que seguramente conhece.
Desconheço o local onde Paulo Brandão casou, provavelmente foi em Lisboa onde deveria viver Catarina Barbosa, pois Tanger não seria o local ideal para criar uma Donzela.
Existem as seguintes referencias a Sebastião Barbosa Mexia na Torre do Tombo on line:
Sebastião Barbosa Mexia, cavaleiro professo da Ordem de Cristo, cavaleiro da Casa Real em Tânger
CódigoReferência PT-TT-RGM/21/363094
Título Sebastião Barbosa Mexia
Datas 04/05/1647
NívelDescrição Documento Simples
CódigoReferAlternCota Registo Geral de Mercês, Ordens, liv.2, fl.282
ÂmbitoConteúdo Alvará. Tença anual com o Hábito de Cristo.
EntidadeDetentora IANTT
CódigoReferência PT-TT-RGM/01/330697
Título Sebastião Barbosa Mexia
Datas 20/06/1672
NívelDescrição Documento Simples
CódigoReferAlternCota Registo Geral de Mercês, Chancelaria D. Afonso VI, liv.14, fl.134
ÂmbitoConteúdo Alvará. Meirinho dante o Juiz de Fora da cidade de Lagos.
EntidadeDetentora IANTT
CódigoReferência PT-TT-RGM/01/330698
Título Sebastião Barbosa Mexia
Datas 10/11/1674
NívelDescrição Documento Simples
CódigoReferAlternCota Registo Geral de Mercês, Chancelaria de Afonso VI, liv.19, fl.140v
ÂmbitoConteúdo Alvará. Para que tenha de mantimento o ordenado cada ano, com o ofício de Meirinho dante o Juiz de Fora da cidade de Lagos, de 56$000 rs.
EntidadeDetentora IANTT
CódigoReferência PT-TT-RGM/01/330699
Título Sebastião Barbosa Mexia
Datas 26/09/1674
NívelDescrição Documento Simples
CódigoReferAlternCota Registo Geral de Mercês, Chancelaria de Afonso VI, liv.20, fl.61v
ÂmbitoConteúdo Carta. Juiz de Fora da cidade de Lagos.
EntidadeDetentora IANTT
O Sargento-mor Sebastião Barbosa de Sousa Pegado casou-se com sua prima Anna Antónia de Serpa Pegado, filha de Domingos Ferreira Pegado e
Ignacia Maria Soares Carvalho, neta de Sebastião Barbosa Mexia e Maria do Desterro Pegado. O seu sogro e seu tio foi também o seu padrinho de baptismo:
Sebastião [Barbosa de Souza Pegado]
Aos 27 dias do mez de Dezembro do anno de 1709 nesta Igreja de São Pedro da villa de Alverca, baptizei solenemente a Sebastião, filho de Paulo de Souza e de sua mulher D. Catharina, meus fregueses, moradores nesta villa, foi padrinho Domingos Ferreira Pegado [tio materno], morador na cidade de Lisboa de que fiz este assento que assignei: dia mez anno ut supra
O cura Manoel da Costa
F 144v, Livro de Baptismos n.º 3, Alverca, MF 2664, TT, Lx
O Sargento-mor José de Sousa Pegado Serpa também teve na sua cerimonia de baptismo o seu tio-avô António Mexia Barbosa, filho de Sebastião Mexia Barbosa:
José, filho do Sargento-Mor Sebastião Barbosa de Sousa e sua mulher D. Anna Antónia de Serpa Pegado. Baptizado a 3 de Março de 1742 em caza do Sargento-Mor. Padrinho Diogo Mendonça Corte Real (penso que era Secretário de Estado do Rei D. João V) da corte de sua Majestade, tocou por seu procurador António Mexia Barbosa, de que fiz este termo que assignei, dia mês anno ut supera
O pároco Francisco Pinto.
Também na Torre do Tombo on line se encontrão estas referencias:
Chancelaria da Ordem de Cristo
António Mexia Barbosa:
Alv. Para Professar. De 31 de Maio de 1708. - Livro 59 - 135v.
Alvará para ser armado Cavaleiro. De 31 de Maio de 1708 - L.ð 59 - 196
Carta de Habito. De 31 de Maio de 1708. L.ð 59 - 195v.
Carta de 10$ r. de tença em Commenda obrigatória. De 15 de Junho de 1708. L.ð 59 - 193
http://ttonline.iantt.pt/PDF/ID/1/395/PT-TT-ID-1-395_317_c0319.pdf
CódigoReferência PT-TT-RGM/04/25489
Título António Mexia Barbosa
Datas 15/07/1708
NívelDescrição Documento Simples
CódigoReferAlternCota Registo Geral de Mercês, D.João V, liv.1, fl.353
ÂmbitoConteúdo Alvará. Comenda Obrigatória à gente de Tânger. Filiação: Sebastião Barbosa Mexia.
EntidadeDetentora IANTT
CódigoReferência PT-TT-RGM/04/28872
Título António Mexia Barbosa
Datas 15/07/1708
NívelDescrição Documento Simples
CódigoReferAlternCota Registo Geral de Mercês, D.João V, liv.1, fl.353-353v
ÂmbitoConteúdo Carta. Comenda obrigatória à gente de Tânger. Filiação: Sebastião Barbosa Mexia.
EntidadeDetentora IANTT
CódigoReferência PT-TT-RGM/04/28873
Título António Mexia Barbosa
Datas 13/08/1710
NívelDescrição Documento Simples
CódigoReferAlternCota Registo Geral de Mercês, D.João V, liv.4, fl.321v
ÂmbitoConteúdo Alvará. Escudeiro Fidalgo 850$000 rs de moradia por mês e um alqueire de cevada por dia. Filiação: Sebastião Barbosa Mexia.
EntidadeDetentora IANTT
De qualquer forma penso que estes Ferreiras não terão nenhuma ligação aos outros que aparecem em Alverca.
Devo confessar que desconhecia os capitães António Luís Ferreira e José Maria Ferreira, como pode ver pela minha outra mensagem (que finalmente seguiu) não têm relação com os meus antepassados.
È de facto curioso que tenhamos antepassados que vieram do mesmo sítio (Medeiros, S. Vicente da Chã) e que apesar de se terem instalado em locais diferentes os seus descendentes certamente terão se encontrado em Alverca e Arcena. Possivelmente no final do séc. XVII ou princípio do séc. XVIII houve um grupo de habitantes dessa freguesia que imigrou para a zona de Lisboa. Naquele tempo devia ser muito mais seguro efectuar uma viagem entre Trás-os-Montes e Lisboa em grupo. No entanto é difícil saber se existe algum grau de parentesco, nos paroquiais de S. Vicente da Chã que eu observei, grande parte das famílias tinha o apelido Gonçalves.
Existem também as referencias na torre do Tombo on line que penso dizem respeito ao filho do José Pereira de Carvalho que referiu:
13/05/1820 - Rufino José Pereira de Carvalho - Provisão. Ofício de Escrivão do Judicial da Vila de Alverca. Filiação: José Pereira de Carvalho. Registo Geral de Mercês, D.João VI, liv.13, fl.362. IANTT. PT-TT-RGM/07/164581
23/08/1820 - Rufino José Pereira de Carvalho - Carta de Ofício. Escrivão do Judicial e Notas da Vila de Alverca. Registo Geral de Mercês, D.João VI, liv.13, fl.391v. IANTT. PT-TT-RGM/07/164582
Quanto aos seus Ferreiras de Alverca, eu conheço os seus parentes que vivem em Alverca e que eram os anteriores proprietários do actual edifício da Junta de Freguesia. A casa ao lado dessa, quando se vai para a Misericórdia pertencia ao meu Bisavô Joaquim António do Carmo e por sua vez ao seu pai e meu trisavô António Maria do Carmo, também eles descendentes de Ferreiras. Não sei ainda qual possa ser a ligação entre as duas famílias.
Na Monografia de Alverca de José do Carmo Pacheco pode-se ler o seguinte:
“César Augusto Gonçalves Ferreira (1856-1925)
Natural de Alverca, era filho de Eugénio José Ferreira e de Joaquina Teodora Gonçalves Ferreira.
Casou com D. Maria Eugénia Ferreira, de quem houve descendência.
Comerciante, Proprietário e agricultor.
Destacado dirigente Associativo Alverquense.
Foi um dos fundadores do Montepio em 1/7/1889.
Contribuía financeiramente para a manutenção da Banda de Música da S.F.R.A. (Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense).
Autarca (muitos anos Vereador da Câmara Municipal de V. F. Xira).
Tem o seu nome numa rua de Alverca.”
“César Alípio Ferreira (1889-1962)
Natural de Alverca, era filho de César Augusto Gonçalves Ferreira e de D. Maria Eugénia Ferreira.
Casou com D. Maria de Jesus Faria Duarte Ferreira, de quem houve descendência.
Comerciante, proprietário e agricultor, teve uma vida de altos e baixos, devido a alguns negócios menos felizes.
Destacado dirigente Associativo Alverquense.
Fez parte da Direcção e da Comissão Edificadora do Cine-Teatro da S.F.R.A., inaugurada em 1/1/1933.
Autarca (muitos anos Vereador da Câmara Municipal de V.F. Xira), foi um dos grandes impulsionadores para o desenvolvimento de Alverca, com a abertura da Avenida Capitão João de Almeida Meleças.
Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo. (-isto eu acho estranho!!!!)
Tem o seu nome no principal Largo de Alverca (Mercado).”
José do Carmo Pacheco, Monografia de Alverca, Pág.s 96 e 97
“Junta de Freguesia
O actual edifício onde está instalada a Junta de Freguesia de Alverca, na Rua Dr. Miguel Bombarda, n.º 23, foi adquirido em 1983.
Este prédio que remonta à época pombalina foi adquirido, em meados do século XIX, por D. Joaquina Correia Ferreira, ao conde de Farrobo, grande proprietário e famoso financeiro português.
Restaurado em 1852 e no principio deste século (XX), era pertença da família Ferreira Lopes – por herança – quando foi adquirido pela Autarquia.
Nas paredes do salão do edifício, existiam umas pinturas artísticas que foram sobrepostas por tinta vulgar pelos proprietários, devido aos seu restauro ser muito oneroso.
Ficaram célebres em Alverca, as reuniões republicanas efectuadas neste edifício, no princípio do século. Era então propriedade do filho da citada senhora, o farmacêutico Domingos José Ferreira e efectuavam-se no salão, pátio e Farmácia Ferreira instalada no rés-do-chão.
Completamente remodelado e equipado depois de grandes obras de restauro – interior e exterior – em todo o edifício, foi inaugurado no dia 3 de Janeiro de 1988.”
José do Carmo Pacheco, Monografia de Alverca, Pág.s 114 e 115
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
Direct link:
Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Meu caro Pedro Pacheco Marques,
Afina sempre temos avós comuns, "Ferreiras". Na árvore que enviou o casal José Ferreira(8) n. 1700 Alverca e Clara Ferreira(9) n. 1708 Alverca, pais de Francisco Ferreira(4) n. 1732 Alverca, parece-me ser irmão de Costódio José Ferreira n Vila de Alverca, que casou em 29.1.1781, na Ermida de Bom Sucesso em Alverca com Maria do Carmo Salomé, (ainda conservo em casa um livro de missa escrito pela mão desta avó) do casal do Moledo em Alverca, filha de Francisco Antunes e Antónia Luisa. Os dados que tenho terminam neste casal, José Ferreira e Clara Ferreira.
Agradeço especialmente as trancrições da Monografia de Alverca, de seu tio Jose do Carmo Pacheco, sobre o meu trisavô César Augusto Gonçalves Ferreira,(casado com Maria Eugenia de Barros Ferreira, descendente do casal acima) e sobre o meu tio bisavô César Alípio Ferreira, irmão de minha bisavô Maria do Nascimento Ferreira e ainda sobre a casa da minha trisavó Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira e depois de meu tio bisavô Domingos José Ferreira, avô dos Ferreiras Lopes, meus primos.
Também lhe agradeço os dados relativos aos Pegados Serpas. Tem razão quando afirma que os Ferreiras de Tanger não são oriundos de Alverca. De facto, os pais de Domingos Ferreira, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real na Praça de Tânger, são de Santo Antão do Tojal. Enviar-lhe-ei esses dados no final da semana.
Quanto aos Pereira de Carvalho: o pai de Rufino José Pereira de Carvalho, já aparece com o mesmo cargo, vi num documento que possuo.
Ainda encontrei outro Pegado, escrivão no Juizo de Fora de Alverca e Alhandra, António Leonardo de Sousa Pegado em 1829, ignoro a filiação.
Há ainda nomes na arvore que me enviou que não são estranhos, mas ainda não tenho a arvore feita para grande parte dos ramos, anterior ao sec XVII, mas lembro-me de Diniz, Barros, Teixeira, Pinheiro, Rodrigues, Fernandes.
A proposito dos Dinizes, Pedro Monteiro Vogado casou com Antónia Diniz em 24.junho de 1648,(livro 1 folhas 1125).
Com os meus melhores cumprimentos,
João
Direct link:
RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Caro João Penha Ferreira,
A nossa troca de mensagens fez-me descobrir imensos Ferreiras de Alverca para os quais eu ainda não tinha olhado.
De facto o casal José Ferreira e Clara Ferreira tiveram um filho Custódio que nasceu em 1729:
Custódio
Aos 17 dias do mês de Julho de 1729 nesta Igreja de S. Pedro da Villa de Alverca, Arcebispado de Lisboa Oriental, pus os santos óleos e baptizei solenemente a Custodio, filho de José Ferreira e de sua mulher Clara Ferreira, meus fregueses, moradores nesta villa. Foi madrinha Antónia Thereza de Vivar, por seu procurador Constantino de Vivar, morador nesta villa, a madrinha moradora na cidade de Lisboa. De que fiz este asento e assignei: Dia mes anno ut supra.
O padre cura Manoel da Costa
F147v, B4 - Baptismos de Alverca, Microfilme 2665 - Torre do Tombo, Lisboa
Segundo a sua informação casou em 1781 o que significa que teria 51 ou 52 anos, o que não era normal, a menos que fosse um segundo casamento (ou terceiro). De qualquer forma não me parece que existisse um outro casal com os mesmos nomes, pelo que penso estarmos a tratar da mesma pessoa.
Para além de Custódio José Ferreira e Francisco Ferreira, este casal teve pelo menos mais duas filhas:
Rosa que nasceu em 1726 (baptizada aos 26 dias do mês de Setembro de 1726 em casa por se achar em perigo de morte. Foi madrinha Antonia Thereza de São Jozeph, moradora na cidade de Lisboa, por seu procurador Luis Gomes, morador nesta villa)
Ana que nasceu em 1740 (baptizada a 19 de Março de 1740 na Igreja de S. Pedro de Alverca).
Com tantos Ferreiras era natural que houvesse ligações entre eles. No entanto agradecia que me disse-se qual a ligação entre Custódio José Ferreira e Maria Eugenia de Barros Ferreira, de modo a eu fazer a ligação entre as nossas duas árvores.
Por outro lado, pesquisando a ascendência de César Augusto Gonçalves Ferreira cheguei à seguinte árvore:
Primeira Geração
1. Gonçalo Ferreira.
Gonçalo casou-se com Dona Ana Ignacia.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 2M i.Eugénio José Ferreira.
Segunda Geração
2. Eugénio José Ferreira (Gonçalo) nasceu em Alverca.
Eugénio casou-se com Dona Joaquina Theodora Gonçalves Ferreira, filha de José Gonçalves
e Joaquina Theodora. Joaquina nasceu em Ajuda, Lisboa.
Eles tiveram os seguintes filhos
3 M i. Joaquim José Gonçalves Ferreira nasceu em 1849 em Alverca.
Joaquim casou-se com Maria Clemencia Teixeira, filha de José Teixeira e
Balbina do Bonsucesso, em 28 novembro 1887 em Igreja de São Pedro de
Alverca. Maria nasceu em 1857 em Alverca.
+ 4 M ii. César Augusto Gonçalves Ferreira nasceu em 1856 e faleceu em 1925.
Terceira Geração
4. César Augusto Gonçalves Ferreira (Eugénio José, Gonçalo) nasceu em 1856 em Alverca. Ele
faleceu em 1925 em Alverca.
César casou-se com Maria Eugénia de Barros Ferreira, filha de Joaquim do Nascimento
Ferreira e Maria das Dores, em 15 junho 1887 em Igreja de São Pedro de Alverca. Maria nasceu
em 1865 em Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
5 M i. César Alípio Ferreira nasceu em 1889 em Alverca. Ele faleceu em 1962 em
Alverca.
César casou-se com Maria de Jesus Faria Duarte Ferreira.
+ 6 F ii. Maria do Nascimento Ferreira.
Ou seja, uma avó de César Augusto era D. Ana Inácia. Seria a mesma pessoa que referiu anteriormente, D. Ana Inácia de Stº Antª e Figueiredo, meia-irmã do Ten. José Maria de Sousa Pegado Serpa e mulher do Cap. José Maria Ferreira?
Na Monografia de Alverca existem também a fotografia de César Augusto Gonçalves Ferreira e a de César Alípio Ferreira. Penso que eram fotografias expostas na Misericórdia de Alverca. Se estiver interessado, posso envia-las por e-mail.
Quanto ao outro ramo da sua família tenho o seguinte:
Primeira Geração
1. Sebastião Ferreira.
Sebastião casou-se com Maria Barbara.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 2M i.Gonçalo Ferreira.
+ 3 M ii. José Ferreira Sera.
Segunda Geração
2. Gonçalo Ferreira (Sebastião) nasceu em Alverca.
Gonçalo casou-se com Mariana da Assumpção, filha de João Baptista e Catarina Ignacia, em
27 novembro 1815 em Igreja de São Pedro de Alverca. Mariana nasceu em N. S. Salvação,
Arruda.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 4M i.João Baptista Ferreira nasceu em 12 março 1833.
5 M ii. Jerónimo José Ferreira.
3. José Ferreira Sera (Sebastião).
José casou-se com Maria do Carmo, filha de Joaquim Ferreira Ruivo e Antonia Thereza.
Eles tiveram os seguintes filhos
6 M i. Joaquim nasceu em 20 agôsto 1835 em Alverca.
Penso que também teriam outro filho José Ferreira Cera, referido na Monografia de Alverca e com uma rua em seu nome.
Terceira Geração
4. João Baptista Ferreira (Gonçalo, Sebastião) nasceu em 12 março 1833 em Alverca.
João casou-se com Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira. Joaquina nasceu em Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 7M i.N Ferreira.
8 M ii. Domingos José Ferreira.
9 M iii. Eugénio José Gonçalves Ferreira.
Sobre o capitão José Maria Ferreira encontrei a seguinte referência:
José Maria com Anna Ignacia, solteiros
Casaram a 18 de Novembro de 1803 na Irmida de São Clemente no lugar de Arcena Grande do districto desta freguesia de São Pedro da vila de Alverca, Patriarcado de Lisboa.
ele natural do lugar de Arcena, baptizado na freguesia de Alverca, filho de Antonio Luis e de sua mulher Joaquina Maria de Santa Ritta, já defuntos, morador no dito lugar onde desobrigou todas quaresmas.
Ela, solteira, natural desta vila de Alverca e baptizada na freguesia desta mesma villa, filha de João Coutinho dos Santos e de sua mulher Mariana Ignacia, já defuntos, moradora no dito lugar de Arcena e desobrigou as quaresmas na freguesia de São Pedro de Alverca.
Testemunhas João de Sousa, Feitor do Ilustrissimo Joaquim Pedro Quintela e morador no lugar da Verdelha, termo desta vila e José Manoel da Costa Leal, Meirinho geral do Eminentissimo Senhor Cardeal Patriarca e morador no lugar do Moinho de Vento desta freguesia, além de muitas mais pessoas da villa e do lugar de Arcena que presentes estiveram.
F43v, Livro de Casamentos n.4, MF2667, TT, Lx
É curioso que não é referido como Ferreira.
Quanto a José Pereira de Carvalho encontrei um registo de casamento que é uma transcrição para os paroquiais de Alverca, mas é de difícil leitura:
José Pereira de Carvalho com Luiza Mauricia
Casaram a 4 de Janeiro de 1792, de manhã na Igreja de Nossa Senhora da Vitória onde ao presente se acha a Parochia de São Nicolau de Lisboa e perante mim o Padre Antonio Andrade, Prior da dita Parochia e as testemunhas abaixo declaradas ...
José Pereira de Cravalho, viuvo de Romana Joaquina da freguesia de São José ... com Luiza Mauricia, solteira, filha legitima de Antonio Gomes de Mattos e de Maria dos Santos da Salvação, baptizada na freguesia de São Marcos da Calhandriz deste patriarcado, onde he moradora.
Foram testemunhas presentes o Reverendo Doutor Caetano José Pereira de Carvalho, morador na freguesia da Assumpção de Via longa deste patriarcado e o Doutor Bento José Pereira de Carvalho, morador ...
F1, Livro de Casamentos n.4, Alverca, MF2667, TT, Lx
Em relação aos Dinis eu já tinha observado que existiam ligações entre esta família e os Monteiro Vogado, no entanto ainda não consegui estabelecer relações entre estes e os da minha árvore. No séc. XVII aparecem várias pessoas em Alverca de apelido Dinis, algumas são da freguesia outros são de outras freguesias como Vialonga, se não estou em erro. No entanto os registos paroquiais nessa altura têm pouca informação e são difíceis de ler e o tempo não dá para tudo …
Se quiser mais informações sobre os “agora” nossos antepassados comuns, terei muito gosto em lhe enviar o que tenho.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Caro João Penha
A minha esposa tem como ancestrais, colaterais "Ferreira", que habitaram em Alverca, mas que em todo o caso não se devem ligar com os seus, pois estou a referir-me ao sec. XX.
Mas o que me leva a escrever esta mensagem é o seguinte.
Moro em Alverca, na Rua: César Augusto Gonçalves Ferreira, que penso ter sido pessoa influente na cidade, e estar ligado à vinda dos CTT, para a mesma.
Caso lhe interesse possuir uma fotografia da placa toponímica, com nome do seu ancestral, para o seu espolio, tenho todo o prazer em enviar-lha, só necessitando para isso do seu endereço de e-mail.
Cordialmente
Martins
Direct link:
RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Caro Pedro Pacheco Marques
Agradeço todo o seu interesse e disponiblidade e venho tentar responder, com apontamentos dispersos mais velhos que eu de meu pai, que tento arrumar bem como alguns documentos antigos. Agradeço também por me "obrigar" a arrumar tudo mais depreessa, mais ainda esta muito incomplecto, com possiveis erros e muitas omissões, que me ajudou a complectar.
O vinculo e capela de Santa Ana foi instituido por Nicolau Fernandes, ignoro se é o mesmo abaixo.
I Nicolau Correia e sm Ursula Ferreira
II Bernardo Fernandes Ferreira casou 07.02,1700, ( testm Bernardo Vasconcelos e Sousa, de Lisboa e Manuel teixeira Colaço, de Vila Franca) sm Maria Jorge, filha de Manuel Fernandes e de Maria Jorge, da Brandoa Alverca
III Felicia Ferreira herdeira do Vinculo e capela de Sant’Ana, casou em 17.12.1748 com Manuel Luis,(parentes em 3º e 4º grau) filho de João Diniz e Rosa Maria Correia, de Arcena
IV Capitão António Luís Ferreira f 3.10.1821, Capitão das Ordenanças de Alverca, administrador do vinculo e capela de Sant´Ana cc 09.02.1771 em Vialonga com Joaquina Maria de Santa Rita, Filha de André Pereira de Carvalho e de sm Catarina Teresa de Sena
5.1Gertrudes Rosa 07.12.1771, ( ver chancelaria D. Maria I, Livro 38, fls 162 vº)
5.2José Maria Ferreira qs
V Capitão José Maria Ferreira, *18.11.1778 + 22.11.1812 , Casaram a 18 de Novembro de 1803 na Irmida de São Clemente no lugar de Arcena com D. Ana Inácia de Stº Antº e Figueiredo, * 25.6.1775, Filha de João Coutinho dos Santos, FSO e de D. Mariana Inácia de Figueiredo casados a 21.06.1773.( Esta D. Mariana casou 2ª vez em 15.10.1780 com Miguel de Sousa Barbosa Pegado Serpa) ( De facto é curioso no casamento não serem referidos com os apelidos, nem com o tratamento de “Dona” , no óbito o José Maria e o António Luís aparecem com apelido Ferreira, tb aparecem nas Chancelarias Régias e no Desembargo do Paço bem como em no juízo de Fora de Alverca e Alhandra, aí aparece referida “D Ana Inácia de Stº Antº” noutros registos paroquiais aparece como “D Ana Inácia de Stº Antº e Figueiredo”, porque não no registo de casamento?)( No documento que possuo “propriedade de casas nobres em que a sobredita Donna Ana Inácia de Santo António assiste e são constituídas de sobrados, águas furtadas loges, quintal e cavalherice num mesmo tudo um prazo fureiro a Nossa Senhora da Graça em três vidas” a tal casa do Adro de César Augusto, casa pombalina que deve ter sido mandada construir pelo João Coutinho dos Santos, homem de negócios em Lisboa, familiar do Santo Oficio, (por carta de familiar de 1764, mç 126 dil nº 1971), também administrador de um vinculo em Alverca denominado de “Isabel Afonso”, (ver Extinção de capelas e D. José, 13.10.1775, livro 87, fls 222 TT).
6.1 Maria, 23.12.1804
6.2 Eugénio José Ferreira, qs
VI Eugénio José Ferreira n 1809, Aferes de milícias, Presidente da câmara de Alverca, Vereador da câmara de Vila Franca de Xira, morou na casa da Praça, morreu em 05.08.1876, grande proprietário
Casou com
- Casou 1ª com D. Maria José de Sá, sem geração, (creio irmã de João de Sá Pereira)
- Casou 2ª com D. Joaquina Teodora Gonçalves Ferreira em Igreja de São Lourenço Lisboa em 17.09.1840, filha de José Gonçalves Thomaz, administrador do concelho de Alverca,(irmão do rev Padre Joaquim Gonçalves Thomaz, Pror da matrz de Akverca) e de Joaquina Teodora, e tiveram
7.1 Eugénio José Gonçalves Ferreira c.1841, solt. Sg Alverca
7.2 Joaquim José Gonçalves Ferreira c.1843 cc N Fonseca Lisboa, teve
8.1Eduardo sg Lisboa
8.2Joaquim sg Lisboa
8.3Eugénio cc N sg Lisboa
7.3 Joaquina Teodora Gonçalves Ferreira cc Manuel Joaquim da Costa, Lisboa e colónias Africanas
8.1Virgínia cc Arqº José Ferreira da Costa, Moçambique e Lisboa, (Arquitecto de numerosas obras em Portugal e nas colónias, por ex Palácio Vale-Flor, Hotel Vidago)
9.1Dr Eurico de Paula Ferreira da Costa, Angola ver GEPB
7.4 José Joaquim Gonçalves Ferreira c.1849, smn
7.5 Virgínia Augusta Gonçalves Ferreira c.1853, solt. Sg Lisboa
7.6 César Augusto Gonçalves Ferreira, 10.06.1856, cc Maria Eugénia de Barros Ferreira
8.1 Delfina Augusta das Dores Ferreira, solt, sg
8.2 César Alípio Ferreira, sócio gerente da sociedade Vale do rio e Ferreira cg
8.3 Maria do Nascimento Ferreira (avó Bia), cc Avelino dos Santos Ferreira cg
8.4 Joaquim Eugénio Ferreira, cc Olinda Quintino Ferreira, cg extinta
8.5 Eugénio Baptista Ferreira cc Jesuina Marques Ferreira, sg
Casou 3ª com D.Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira em 15.02.1878 na Igrja de Nª Srª da Pena, Lisboa ( irmã de João Pedro Correia nat Alverca, Veterinário Lavrador, Chefe de Clinica Cirúrgica do Hospital Veterinário do Instituto Geral de Agricultura de Lisboa, autor, “Manual de Siderotechnia Pratica” pub Lisboa1869), e tiveram
7.7 Jaime Silvestre Ferreira
7.8 Ermelinda Cristina Ferreira
7.9 Raul Quintino Ferreira cc Vitória Maria Ferreira
8.1 Olinda Quintino Ferreira, acima
7.10 Abel Francisco Ferreira cc Maria Madalena Ferreira, Lisboa
7.11 Domingos José Ferreira cc N Faria filha de, Joaquim Sabino de Faria
8.1 Maria (Bia) cc Zé Lopes
Outra linha de Ferreiras
I Jerónimo Ferreira cc Maria da Conceição
II Teodósio Ferreira casou em 20.02.1702 em Alverca com Antónia da Encarnação, (livro 1, fls 159 vº)
III João Ferreira, natural de Alverca cc Ursula Maria em Alverca, moradores na Vila e naturais de Alverca, filha de Ambrósio Nunes, nat Arranhó e Maria Cardoso, nat. de Alverca.
IV Sebastião Ferreira, nasceu a 18.10.1774, Alverca, (livro 7 B, fls 54 vº) casou na freg. dos Anjos, Lisboa com Maria Barbara do Rosário, natural da freguesia de Nossa Srª da Conceição de Azoia, filha de José dos Santos Ferreira e Bárbara Teresa, naturais de Nossa Srª da Conceição de Azoia
Eles tiveram os seguintes filhos
5.1 Gonçalo Ferreira
5.2 José Ferreira Sera.
V Gonçalo Ferreira * 11.11.1791, (livro 9 B, fls 51 vº) nasceu em Alverca.
casou com Mariana da Assumpção, filha de João Baptista e Catarina Ignacia, em 27 novembro 1815 em Igreja de São Pedro de Alverca. Mariana nasceu em N. S. Salvação, Arruda.
Eles tiveram os seguintes filhos, que tiveram uma sociedade entre eles.
6.1 Jerónimo José Ferreira, + c. 1909 cc N, teve a:
7.1.D. Mariana da Assunção Ferreira, cc Manuel Maria Vieira
8.1 Mariana(?) cc Cap. João de Almeida Meleças, sg
8.2 Joana cc Eng. Leon George Willfar, engenheiro aeronáutico, na OGMA, sg
8.3 N cc N Barbosa, de Penacova, casa de S Pedro, Alverca, teve
9.1 N cc Sotto Mayor, da Figueira da Foz
6.2 José Martinho Ferreira f1903 (ou José Martinho Ferreira Cera), cc Jesuína Rosa Pinto , sem geração
VI João Baptista Ferreira nasceu em 12 março 1833 casou em 26.04.1880 com D. Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira *c.1843+ 7.05.1907.
7.1 Jesuína Rosa Ferreira cc Dr. Estanigelou Nogueira, médico, Alverca,
8.1 Joaquina (?) Ferreira Nogueira cc N Pinto, cg
7.2 Avelino dos Santos Ferreira( ou Avelino Baptista Ferreira) cc Maria do Nascimento Ferreira filha de César Augusto Gonçalves Ferreira e de Maria Eugénia de Barros Ferreira. (acima)
8.1 Rogério Baptista Gonçalves Ferreira, meu avô
O Domingos José Ferreira e o Eugénio José Gonçalves Ferreira não são filhos deste casamento.
Sei que existem outros Ferreiras Ceras, mas não conheço as ligações, como este José que casou com Maria do Carmo.
A linha de Maria Eugenia Barros Ferreira, mais sobre Pereira de Carvalho e Pegado Serpa mandarei amanha, por falta de tempo e arrumação.
Com os melhores cumprimentos
primo João
Direct link:
RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Caro confrade Martins,
Agradeço a sua disponiblidade e agradeço e aceito a sua oferta. Não conheço Alverca, pois so la estive com 6 anos, a sua rua. Também gostaria de uma fotografia da rua, se não for pedir de mais.
Encontro-me disponivel para poder ajuda-lo no que poder sobre os Ferreiras de Alverca.
o meu email é o seguinte: joaopenha@hotmail.com
Atentamente,
João Penha Ferreira
Direct link:
RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Caro João Ferreira
Manuel Fernandes e Maria Jorge eram meus antepassados, mas neste caso pelo lado paterno, não tendo nada a haver com os Ferreiras.
Aqui vão os seus descendentes:
1. Manoel Fernandes.
Manoel residiu 1680 - 1700 em Moinho da Brandoa, Alverca.
Manoel casou-se com Maria Jorge. Maria faleceu < 1700 em Alverca.
Manuel Fernandes era moleiro no moinho de João Vieira de Morais (Quinta da Brandoa)
Eles tiveram os seguintes filhos
2 M i. Matheus nasceu em 1667 em Moinho da Brandoa, Alverca.
3 M ii. Domingos nasceu em 1667 em Moinho da Brandoa, Alverca.
(Mateus e Domingos eram gémeos e foram baptizados a 2/10/1667. Foram padrinhos Gonçalo da Costa Coutinho e seu filho João da Costa Coutinho, sua mulher Dona Izabel (...) filha Dona Lionor (…))
4 M iii. Manoel nasceu em 1669 em Moinho de João Vieira, Alverca.
Baptizado 3 de Novembro de 1669 na Igreja de São Pedro de Alverca. Foram padrinhos Manuel de Moura de Mello e Dona Ines (?) de Gouveia.
5 M iv. Simão nasceu em 1675 em Moinho da Ribeira, Alverca.
Baptizado aos 20 dias de Janeiro de 1675 na Igreja de São Pedro de Alverca, foram padrinhos Pedro Fernandes e Pascoa Jorge, todos desta freguesia.
6 F v. Maria Jorge nasceu em 1678.
Baptizada aos3 dias do mes de Maio de 1678 na Igreja de Sam Pedro de Alverca, foram padrinhos Alexandre de Aguiar (de Sousa – Sargento-mor de Alverca e sogro do Sargento-mor Nicolau Monteiro Vogado) e Mariana da Silva (sua segunda mulher), todos desta freguesia.
Maria casou-se com Bernardo Fernandes Ferreira, filho de Nicolau Correia e
Úrsula Ferreira, em 7 fevereiro 1700 em Igreja de São Pedro de Alverca.
Bernardo nasceu em Alverca.
Bernardo residiu 1700 em Arcena - Alverca.
Bernardo Fernandes Ferreira e Maria Jorge eram parentes em dobrado quarto grau de consanguinidade em que foram dispensados.
Padrinho casamento Bernardo Vasconcelos e Souza (pode ser filho do Conde de Castelo Melhor – a discutir posteriormente, pois penso que foram donos da Quinta da Brandoa) e Manoel Teixeira Colaço, morador em Vila Franca de Xira
+ 7 F vi. Margarida Jorge nasceu em 1680.
Segunda Geração
7. Margarida Jorge (Manoel) nasceu em 1680 em Moinho da Brandoa, Alverca.
Margarida residiu 1700 em Moinho da Brandoa. Ela residiu 1702 em Casal da Cabeça da Roza.
Margarida casou-se com Manoel Nunes, filho de António Pinheiro e Domingas Nunes, em 19
julho 1700 em Igreja de São Pedro de Alverca. Manoel nasceu em Vialonga. Ele faleceu < 1727.
Manoel residiu 1700 em Quinta da Brandoa, Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
8 F i. Maria da Conceição nasceu em Bucelas.
Maria casou-se com Manoel de Paiva, filho de João Rodrigues e Domingas
João, em 4 fevereiro 1725 em Igreja de São Pedro de Alverca. Manoel nasceu
em S. Vicente de Fora, Lisboa.
+ 9 M ii. Luiz Nunes nasceu em 1702 e faleceu < 1779.
+ 10 F iii. Mariana Nunes nasceu em 1706.
11 F iv. Eulália nasceu em 1707 em Casal da Cabeça da Roza, Alverca.
12 M v. António nasceu em 1710 em Casal da Cabeça da Roza, Alverca.
13 F vi. Mariana nasceu em 1712 em Casal da Cabeça da Roza, Alverca.
14 F vii. Antónia nasceu em 1715 em Casal da Cabeça da Roza, Alverca.
15 M viii. Francisco nasceu em 1718 em Cazal da Cabeça da Roza, Alverca.
+ 16 F ix. Anna Nunes nasceu em 1720.
Terceira Geração
9. Luiz Nunes (Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 1702 em Casal da Cabeça da Roza, Alverca.
Ele faleceu < 1779.
Luiz casou-se com Mariana Josefa, filha de Manoel Rodrigues e Domingas Pays, em 26
novembro 1727 em Igreja de São Pedro de Alverca. Mariana nasceu em Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
17 F i. Mariana nasceu em 1728 em À-dos-Potes, Alverca.
+ 18 M ii. José Nunes nasceu em 1730 e faleceu < 1806.
19 F iii. Francisca nasceu em 1735 em Alverca.
20 M iv. Francisco nasceu em 1737.
21 F v. Joana nasceu em 5 novembro 1739.
10. Mariana Nunes (Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 1706 em Casal da Cabeça da Roza,
Alverca.
Mariana casou-se com Damião Nunes.
Eles tiveram os seguintes filhos
22 M i. Miguel nasceu em 1736.
16. Anna Nunes (Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 1720 em Alverca.
Anna casou-se com Manoel Rodrigues, filho de Manoel Rodrigues e Domingas Pays, em 3
fevereiro 1742 em Igreja de São Pedro de Alverca. Manoel nasceu em 1710 em À-dos-Potes,
Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
23 M i. Manoel nasceu em 2 abril 1751 em Alverca.
24 M ii. Jorge nasceu em 16 fevereiro 1754 em Alverca.
+ 25 M iii. Francisco Nunes nasceu em 20 maio 1757.
Quarta Geração
18. José Nunes (Luiz Nunes, Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 1730 em À-dos-Potes, Alverca.
Ele faleceu < 1806.
José casou-se com Joanna Baptista, filha de Francisco Nunes e Maria da Conceição, em 15
fevereiro 1779 em Igreja de São Pedro de Alverca. Joanna nasceu em 10 junho 1753 em Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
26 M i. Manoel nasceu em 21 janeiro 1780 em Arcena, Alverca.
+ 27 M ii. Francisco Nunes nasceu em 10 março 1783.
25. Francisco Nunes (Anna Nunes, Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 20 maio 1757 em Alverca.
Francisco casou-se com Maria Joaquina, filha de Luiz Costa e Antónia Maria. Maria nasceu em
São Vicente, Vila Franca de Xira. Ela faleceu < 1792.
7 dez 2007 Página 3 Descendentes de Manoel Fernandes
Francisco e Maria tiveram os seguintes filhos:
28 F i. Jacinta nasceu em 12 junho 1784 em Arcena, Alverca.
Quinta Geração
27. Francisco Nunes (José Nunes, Luiz Nunes, Margarida Jorge, Manoel) nasceu em
10 março 1783 em Alverca.
Francisco casou-se com Anna Ignácia, filha de José Machado e Maria do Bonsucesso, em 28
outubro 1806 em Igreja de São Pedro de Alverca. Anna nasceu em Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 29F i.Maria da Conceição nasceu em 26 novembro 1807 e faleceu < 1869.
Sexta Geração
29. Maria da Conceição (Francisco Nunes, José Nunes, Luiz Nunes, Margarida Jorge, Manoel)
nasceu em 26 novembro 1807 em Arcena, Alverca. Ela faleceu < 1869.
Maria casou-se com José Luiz Casquinha, filho de Luiz José [Casquinha] e Ritta Maria, em 30
maio 1826 em Alverca. José nasceu em 6 fevereiro 1805 em Arcena, Alverca. Ele faleceu em
1888 em Alverca.
José Lavrador, proprietário em 1869 Arcena - Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 30M i.Manoel Luiz Casquinha nasceu em 1838.
+ 31 M ii. José Luiz Casquinha nasceu em 1840 e faleceu em janeiro 1913.
+ 32 M iii. Luiz José Casquinha nasceu em 21 abril 1842.
+ 33 M iv. Joaquim Luiz Casquinha nasceu em 1843.
+ 34M v.Francisco Luiz Casquinha nasceu em 23 fevereiro 1846.
+ 35 M vi. João Luiz Casquinha nasceu em 1851.
Sétima Geração
30. Manoel Luiz Casquinha (Maria da Conceição, Francisco Nunes, José Nunes, Luiz Nunes,
Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 1838 em Alverca.
Manoel casou-se com Madalena das Dores, filha de Domingos da Silva e Gertrudes da
Conceição, em 12 outubro 1863 em Alverca. Madalena nasceu em 1838.
Eles tiveram os seguintes filhos
36 M i. José Luiz Casquinha nasceu em 2 setembro 1863 em Arcena, Alverca.
José casou-se com Maria Luzia em 5 outubro 1889 em Alverca. Maria nasceu
em 1863.
37 M ii. Maria nasceu em 17 janeiro 1865 em Arcena, Alverca.
31. José Luiz Casquinha (Maria da Conceição, Francisco Nunes, José Nunes, Luiz Nunes,
Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 1840 em Alverca. Ele faleceu em janeiro 1913 em Alverca.
José casou-se com Maria da Conceição, filha de João Ferreira Pinheiro e Maria do Bonsucesso,
em 2 outubro 1867 em Alverca. Maria nasceu em outubro 1842 em Alverca. Ela faleceu em julho
1914 em Alverca e foi enterrada em Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
38 F i. Amélia da Conceição nasceu em 31 outubro 1867 em Arcena, Alverca. Ela
faleceu em 6 abril 1935 em Lisboa.
39 M ii. José Luiz Casquinha nasceu em 1869 em Arcena, Alverca.
José casou-se com Maria Rosa em 26 janeiro 1894 em Alverca. Maria nasceu
em Figueiró dos Vinhos.
40 M iii. Henrique Luiz Casquinha nasceu em 1870.
Henrique casou-se com Maria Luiza Gonçalo em 1897 em Alverca.
41 M iv. Manoel nasceu em 15 junho 1871 em Arcena, Alverca.
42 M v. Joaquim nasceu em 9 maio 1885 em Arcena, Alverca.
32. Luiz José Casquinha (Maria da Conceição, Francisco Nunes, José Nunes, Luiz Nunes,
Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 21 abril 1842 em Arcena, Alverca.
Luiz Trabalhador, Proprietário, Agricultor Arcena (Alverca).
Luiz casou-se com Izidora das Dores, filha de Inocêncio Antunes e Mauricia Roza, em 26 abril
1869 em Alverca. Izidora nasceu em 16 setembro 1845 em Arcena, Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
43 M i. Francisco Luiz Casquinha nasceu em 1869 em Arcena - Alverca.
Francisco casou-se com Silvéria das Dores em 5 dezembro 1892 em Alverca.
44 M ii. Eduardo Casquinha nasceu em 28 abril 1872 em Arcena (Alverca).
45 M iii. Inocêncio Luiz Casquinha nasceu em 25 outubro 1876 em Arcena - Alverca.
Ele faleceu em 1 agôsto 1944 em Arcena - Alverca.
Inocêncio casou-se com (1) Ana da Conceição Tarré em 22 agôsto 1903 em
Alverca. O casamento acabou em divórcio Ana nasceu em 1860 em Santiago
dos Velhos, Arruda dos Vinhos.
Inocêncio também casou-se com1 (2) Maria Angélica Casquinha, filha de
Francisco Luiz Casquinha e Angelica Maria, em 15 abril 1914 em Alverca.
Maria nasceu em 20 outubro 1884 em Arcena, Alverca. Ela faleceu em 27 março
1976 em Arcena - Alverca.
46 M iv. Ricardo Casquinha nasceu em 25 novembro 1879 em Arcena (Alverca). Ele
faleceu em 18 março 1959 em Vila Franca de Xira.
+ 47M v.Arthur Luiz Casquinha nasceu em 11 julho 1882 e faleceu em 14 agôsto 1971.
48 M vi. Luiz Casquinha nasceu em 16 janeiro 1884 em Arcena (Alverca).
33. Joaquim Luiz Casquinha (Maria da Conceição, Francisco Nunes, José Nunes, Luiz Nunes,
Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 1843 em Arcena, Alverca.
Joaquim casou-se com Maria do Rosário, filha de António Luiz Jangada e Rosária Maria, em 25
outubro 1869 em Alverca. Maria nasceu em 1847 em Arcena, Alverca.
7 dez 2007 Página 5 Descendentes de Manoel Fernandes
Joaquim e Maria tiveram os seguintes filhos:
49 M i. Manoel Luiz Casquinha nasceu em 7 setembro 1870 em Arcena, Alverca.
Manoel casou-se com Rosa das Dores em 4 setembro 1893 em Alverca.
50 F ii. Rita Maria Casquinha nasceu em 1872 em Arcena - Alverca.
Rita casou-se com João Nemo da Silva em 23 janeiro 1893 em Alverca.
51 F iii. Adelina nasceu em 7 junho 1883 em Arcena, Alverca.
52 F iv. Maria nasceu em 30 abril 1885 em Arcena, Alverca. Ela faleceu em 7 dezembro
1947.
53 M v. João nasceu em 26 maio 1887 em Arcena, Alverca. Ele faleceu em 1 março
1971 em Alverca.
54 M vi. Teodoro Casquinha.
Teodoro casou-se com Clemencia d'Assunção em 25 junho 1896 em Alverca.
34. Francisco Luiz Casquinha (Maria da Conceição, Francisco Nunes, José Nunes, Luiz Nunes,
Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 23 fevereiro 1846 em Arcena, Alverca.
Francisco casou-se com Angelica Maria, filha de José Joaquim e Maria do Bonsucesso, em 25
maio 1874 em Alverca. Angelica nasceu em 26 janeiro 1845 em Arcena, Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
55 F i. Maria Angélica Casquinha nasceu em 20 outubro 1884 em Arcena, Alverca.
Ela faleceu em 27 março 1976 em Arcena - Alverca.
Maria casou-se com Inocêncio Luiz Casquinha, filho de Luiz José Casquinha e
Izidora das Dores, em 15 abril 1914 em Alverca. Inocêncio nasceu em 25
outubro 1876 em Arcena - Alverca. Ele faleceu em 1 agôsto 1944 em Arcena -
Alverca.
35. João Luiz Casquinha (Maria da Conceição, Francisco Nunes, José Nunes, Luiz Nunes,
Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 1851 em Arcena, Alverca.
João casou-se com Cecília Maria Teixeira, filha de Zacarias Teixeira e Luiza da Conceição, em
15 outubro 1883 em Alverca. Cecília nasceu em 1856.
Eles tiveram os seguintes filhos
56 M i. João nasceu em 1890 em Alverca.
Oitava Geração
47. Arthur Luiz Casquinha (Luiz José Casquinha, Maria da Conceição, Francisco
Nunes, José Nunes, Luiz Nunes, Margarida Jorge, Manoel) nasceu em 11 julho
1882 em Arcena, Alverca. Ele faleceu em 14 agôsto 1971 em Alverca e foi
enterrado em Alverca.
Arthur Trabalhador Caminhos de Ferro, Agricultor Arcena (Alverca).
Arthur casou-se com Maria Augusta, filha de Bonito Luiz e Justina Roza, em 8
setembro 1904 em São João dos Montes. Maria nasceu em 3 julho 1885 em São
João dos Montes. Ela faleceu em 5 novembro 1970 em Alverca. (Meus Bisavós)
Eles tiveram os seguintes filhos
57 F i. Umbelina Maria Casquinha nasceu em 26 fevereiro 1906 em
Alverca. Ela faleceu em 15 novembro 1996 em Alverca.
Umbelina casou-se com Manuel Ferreira Pelicia, filho de Manuel Joaquim
Pelicia e Maria da Conceição Ferreira, em 4 novembro 1928 em Alverca.
Manuel nasceu em 28 setembro 1907 em Alverca. Ele faleceu em 3 setembro
1999 em N. S. de Fátima, Lisboa e foi enterrado em Alverca.
+ 58 M ii. Clariano Luis Casquinha.
+ 59 F iii. Rosa Maria Casquinha Marques nasceu em 5 fevereiro 1910 e faleceu em 5
julho 1998. (Minha Avó)
60 M iv. António Luis Casquinha nasceu em 5 maio 1913 em Alverca. Ele
faleceu em 24 fevereiro 1974 em Alverca.
António casou-se com Genoveva Amália Bravo, filha de José Bravo. Genoveva
nasceu em 26 dezembro 1913. Ela faleceu em 17 outubro 1990 em Alverca.
61 M v. Alberto.
Sobre o casal Nicolau Correia e Úrsula Ferreira tenho a seguinte informação, desconhecendo no entanto a sua ascendência.
1. Nicolau Correia.
Nicolau casou-se com Úrsula Ferreira.
Eles tiveram os seguintes filhos
2 M i. Bernardo Fernandes Ferreira nasceu em Alverca.
Bernardo residiu 1700 em Arcena - Alverca.
Bernardo casou-se com Maria Jorge, filha de Manoel Fernandes e Maria Jorge,
em 7 fevereiro 1700 em Igreja de São Pedro de Alverca. Maria nasceu em 1678.
3 M ii. João nasceu em 1668 em Alverca.
4 M iii. Bernardino nasceu em 1671 em Alverca.
5 F iv. Vitória nasceu em 1673 em Alverca.
6 F v. Maria nasceu em 1675 em Alverca.
7 F vi. Maria nasceu em 1677 em Alverca.
8 M vii. Diogo nasceu em 1685 em Alverca.
Agradeço-lhe imenso toda a informação que me enviou, pois permite-me clarificar toda a informação que tinha. Há alguns pormenores que gostava de discutir, mas ficará para outra mensagem que esta já está enorme. Espero que não o mace com outros ramos que não “Ferreiras”, mas às vezes é assim que se conseguem encontrar pontas soltas.
Vai ver que ainda vamos encontrar outros antepassados comuns, noutros ramos. Todavia continuo sem conhecer a ligação entre José Ferreira(8) n. 1700 Alverca e Clara Ferreira(9) e os seus Ferreiras, mas certamente que me irá esclarecer.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro
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RE: Ferreiras de Alverca
Caro Pedro Pacheco Marques
Agradeço muito os dados que desconhecia, e também me interesso para alem dos Ferreiras, o defeito é serem muitos.
Tal como prometi, tardei mas aqui vai os costados da minha trisavó Maria Eugénia.
è a primeira vez que estes dados são passados a limpo, com omissões e possiveis erros.
Também achei estranho a idade de José Custódio Ferreira à data de seu casamento, mas se de facto o casal José Ferreira e Maria Clara têm um filho chamado Custódio, como diz, parece confirmar esta hipotese. Não mando apenas a linha Ferreira em causa, mas envi-o também os costados para poder ver se por este lado existem mais antepassados em comum.
1 Maria Eugénia de Barros Ferreira, * 18.09.1864 Alverca, faleceu em Lisboa
casou com Cesar Augusto Gonçalves Ferreira
2 Joaquim do Nascimento Ferreira, Alverca
3 Maria das Dores de Barros, Alverca
4 Joaquim Caetano Ferreira, Alverca, casou 25.10.1815, parentes em 3º e 4º grau
5 Maria Luisa Ferreira
6 Caetano de Barros, Alverca, casou 31.01.1837,
7 Ana Rita Teixeira
8 Custódio José Ferreira, n 07.07.1729 Alverca, casou 29.01.1781
9 Maria do Carmo Salomé
10 Evaristo José Simões, Alverca, casou 10.10.1790
11 Ana Rita Serra
12 Inácio Caetano de Barros, ajudante de Ordenanças, Alverca, casou 26.01.1797
13 Maria Baptista de Freitas, nat de freg de São Vicente, Vila Franca de Xira
14 José Teixeira, Alverca, casou 16.11.1795
15 Quitéria Maria
16 José Ferreira
17 Clara Ferreira
18 Francisco Antunes, casal do Moledo Alverca
19 Antónia Luisa
20 Francisco Simões, Alverca, casou 20.11.1757
21 Luisa Maria do Espirito Santo
22 Miguel Serra, Alverca, casou 30.06.1755
23 Francisca Nunes
24 Caetano de Barros, Alverca, casou 24.02.1769
25 Eufrasia Maria
26 Joaquim de Freitas
27 Ana Baptista
28 José Teixeira, Qtª da Boavista, Alverca, casou 02.11.1764
29 Micaela Maria
30 Domingos Duarte, casal do Carapito, Alverca
31 Maria das Virtudes
32 Luiz Ferreira n. Alverca, m. antes de1725
33 Maria Josefa n. 1677 Alverca, m. antes de1725
34 Constantino de Vivar n. 1676 Alverca
35 Patornilha Ferreira n. 1678 Alverca
40 José Simões
41 Caetana Teresa
42 António Pinheiro, Qtª do Pinheiro, Alverca
43 Feleciana Maria
44 Felipe da Serra
45 Serafina Maria
46 Manuel Ferreira Lirio
47 António Nunes
48 Francisco de Barros e Brito, nat Santa Iria da Ribeira, Santarem
49 Josefa das Neves, Sobral
50 Francisco Jorge
51 Luisa Maria, nat S. Marcos da Calhandriz
56 Bartolomeu Teixeira
57 Paula Maria
88 Manuel Pinto
89 Antónia Pinheiro
90 Manuel Rodrigues
89 Maria Ferreira
(Nota a 48)
Francisco de Barros e Brito, teve seu 1º casamento com Ana Maria Coelho, a
Manuel Coelho da Silva, que casou com D. Luisa Bernarda de Aguiar e Sousa,
filha de Manuel Monteiro Vogado e sm D. Luisa Antónia de Figueiredo em 01.06.1765 Alverca
Na sua mensagem refere: "Manuel Fernanndes era moleiro no moinho de João Vieira de Morais (Quinta da Brandoa)" Gostariade saber como chegou a esta conclusão, sei que havia outros moinhos em Alverca, sabe se os proprietarios dos moinhos os arrendavam ou que tipo de contratos existiriam? A exploração dos moinhos funcionava de modo diferente que da terra? A quinta da Brandoa era dos Castelo Melhor? De quem era no final do sec XVIII? Não era a Quinta da Romeira que era dos Castelo Melhor? Os Aguiar e Sousa, eram caseiros ou feitores do Castelo Melhor? Os Aguiar e Sousa moravam na Qtª da Romeira? Sendo a região grande produtora de cereias, que papel tinham os moinhos? Quem comercializava estes cereais, ou e a farinha? Quais seriam os circuitos comerciais no sec XVIII da produçaõ agricula? Os exedentes, eram acumuldos em celeiros como por exemplo o da patriarcal. Devia haver rendeiros para cobrança das rendas. Os exedentes deviam ir para Lisboa onde seriam comercializados. Terá sido assim que fizeram fortuna.
Refere os filhos de Nicolau Correia e Ursula Ferreira, não encontrou o baptismo de Bernardo? Poderia também dizer quais os padrinhos dos irmãos, caso tenha.
tenho este registo de baptismo de um Nicolau, será o Nicolau Correia, e quem era o Nicolau Fernades, instiuidor do vinculo da capela de Sant'Ana?
Nicolau baptisado a 13.03.1640 filho de Sebastião Fernandes e Catarina Correia, padrinho Baltazar Fernades(?)
Com os melhores cumprimentos
João
Direct link:
RE: Ferreiras de Alverca
Caro João Penha
Enviei-lhe um mail para o seu endereço pessoal.
Agradeço que me informe se o recebeu, para que eu possa certificar se o meu mail já se encontra em condições, pois tive problemas nomeadamente com o envio de ficheiros.
Cordialmente
Martins
Direct link:
RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Caro Pedro
Já lhe respondi ontem, 08-12-2007, 02:11, (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=175609#lista) por lapso nao respondi aqui mas respondi a mim mesmo.
Finalmente ai vai a arvore da Maria Eugénia de Barros Ferreira, com a ligação aos Ferreiras comuns, bem como outras questões mal alinhavadas.
Atentamente,
João
Direct link:
RE: Ferreiras de Alverca
Caro confrade Martins
Confirmo a recepção do seu email e chegou sem nenhum problema a fotografia aerea da rua de Cesar Augusto Gonçalves Ferreira, que muito agradeço.
Atentamente
João Penha Ferreira
Direct link:
RE: Ferreiras de Alverca
Caro João Penha Ferreira,
Obrigado pela informação que me enviou e mais uma vez descobrimos que somos parentes por outros ramos.
O casal José Teixeira (14) e Quitéria Maria (15) são meus antepassados.
1. Jozé Teixeira nasceu em 20 abril 1767 em À-dos-Potes, Alverca.
Jozé casou-se com Quitéria Maria, filha de Domingos Duarte e Maria das Virtudes, em 16
novembro 1795 em Igreja de São Pedro de Alverca. Quitéria nasceu em 24 novembro 1774 em
Alverca.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 2M i.João Teixeira nasceu em 7 fevereiro 1796 e faleceu Antes 1850. (Meu tetravô)
3 M ii. Francisco nasceu em 7 junho 1797 em Alverca.
4 F iii. Maria nasceu em 1801 em Alverca.
5 F iv. Margarida nasceu em 3 fevereiro 1807 em Alverca.
6 M v. Manoel Teixeira nasceu em 9 julho 1808 em Alverca.
+ 7 F vi. Ana Rita Teixeira.
Os antepassados deste casal são:
1. João Teixeira nasceu em 7 fevereiro 1796 em Alverca. Ele faleceu Antes 1850.
João casou-se com Maria Guiomar, filha de José Francisco e Guiomar Thereza, em Alverca.
Maria nasceu em 5 novembro 1798 em Alverca.
Segunda Geração
2. Jozé Teixeira nasceu em 20 abril 1767 em À-dos-Potes, Alverca. Ele casou-se com
Quitéria Maria em 16 novembro 1795 em Igreja de São Pedro de Alverca.
3. Quitéria Maria nasceu em 24 novembro 1774 em Alverca.
Terceira Geração
4. Jozé Teixeira nasceu em 1737 em Alverca. Ele faleceu < 1795. Jozé casou-se com
Michaela Maria em 2 julho 1764 em Igreja da Misericórdia de Alverca.
5. Michaela Maria nasceu em Casa dos Exposto de Lisboa, Santa Justa, Lisboa.
6. Domingos Duarte nasceu em 1730 em Alverca. Ele casou-se com Maria das Virtudes.
7. Maria das Virtudes nasceu em Vialonga.
Quarta Geração
8. Bartolomeu Teixeira nasceu em 1705 em Alverca. Ele casou-se com Paula Maria.
9. Paula Maria nasceu em Santa Iria da Azóia.
12. Manoel Duarte nasceu em Vialonga. Ele casou-se com Catharina Maria.
13. Catharina Maria nasceu em Bucelas.
14. Domingos Francisco nasceu em Alverca. Ele casou-se com Bernarda Maria.
15. Bernarda Maria nasceu em Vialonga.
Quinta Geração
16. Domingos Teixeira nasceu em Ponte do Rol, Torres Vedras. Ele casou-se com Maria Gomes em
11 fevereiro 1702 em Igreja de São Pedro de Alverca.
17. Maria Gomes nasceu em 1681 em Valderanas, Alverca.
18. João Antunes casou-se com Maria dos Santos.
19. Maria dos Santos.
24. Manoel Duarte nasceu em Vialonga. Ele casou-se com Angela Nunes.
25. Angela Nunes nasceu em Vialonga.
26. Domingos Esteves nasceu em Bucelas. Ele casou-se com Thereza Maria.
27. Thereza Maria nasceu em Bucelas.
Sexta Geração
32. Manoel M...da? casou-se com Izabel Antunes.
33. Izabel Antunes.
34. Manoel Duarte nasceu em Vialonga. Ele casou-se com Pascoa Gomes em 1 setembro 1669 em
Igreja de São Pedro de Alverca.
Manoel residiu 1699 em Verdelha, Alverca.
35. Pascoa Gomes nasceu em Verdelha, Alverca.
Pascoa residiu 1699 em Verdelha, Alverca.
Sétima Geração
68. Clemente Duarte casou-se com Brites Matheus.
69. Brites Matheus.
70. Mateus Rodrigues casou-se com Domingas Gomes.
71. Domingas Gomes.
Também António Pinheiro (42) e Felícia Maria (43) foram meus antepassados:
1. António Pinheiro nasceu em Camarate, filho de Domingos Rodrigues (Alverca) e Maria Pinheira (Calhandriz)
António casou-se com Felicia Maria, filha de António Vieira e Maria Francisca. Felicia nasceu
em N. S. da Luz, Cunhados, Torres Vedras.
Eles tiveram os seguintes filhos
2 M i. Jozeph nasceu em 1734 em Alverca.
+ 3 F ii. Maria Xavier faleceu < 1772. Casou com Carlos Ferreira em 22 de Novembro 1750 em Alverca (meus antepassados)
4 F iii. Rita nasceu em 1737 em Alverca.
+ 5 F iv. Luisa Maria do Espirito Santo.
Como era natural as famílias de Alverca ligam-se entre si em diversas gerações.
A família de Manuel Fernandes morava na Quinta da Brandoa como é referido nos registos de Baptismo dos seus filhos:
Moinho da Brandoa
Matheus e Domingos filhos de Manoel Fernandes e Maria Jorge
Aos dois dias do mes de Outubro de 1667 annos nesta Igreja de Sam Pedro de Alverca baptizei a Matheus e Domingos, gémeos, filhos de Manoel Frz e de sua mulher Maria Jorge. Foram padrinhos Gonssallo da Costa Coutinho e seu filho João da Costa Coutinho, sua mulher Dona Izabel (...) filha Dona Lionor, sendo Cura
André da Motta
F57v, Livro de Baptismos de Alverca n.1, MF2664, TT, Lx
Moinho de João Vieira
Manoel filho de Mel Frz
Aos 3 de Novembro de 1669 nesta Igreja de São Pedro de Alverca baptizei a Manoel filho de Manoel Frz, moleiro e de Maria Jorge sua mulher, moradores no moinho de João Vieira de Morais, termo desta dita villa, foram padrinhos M.el de Moura de Mello e Dona Ines (?) de Gouveia, sendo cura André da Motta
F67, Livro de baptismos n.o1, MF 2664, TT, Lx
Moinho da Ribeira
Simão filho de Mel Frz
Aos 20 dias de Janeiro de 1675 nesta Igreja de São Pedro de Alverca baptizei a Simão filho de Manoel Frz e de Maria Jorge, foram padrinhos Pedro Fernandes e Pascoa Jorge, todos desta freguezia, sendo cura André da Motta
F93v, Livro de baptismos N.o1, MF 2664, TT, Lx
Margarida
Aos 22 do mes de Dezembro de 1680 baptizei nesta Igreja de S. Pedro da villa dAlverca a Margarida, filha de M.el Frz. (Fernandes) e de sua mulher M.a Jorge, moradores no moinho da Brandoa. Foram padrinhos João da Costa de Ataide Semedo e madrinha dona Margarida (...?) de que fis este asento era dia mes e anno ut supra
O Padre Cura Gonçalo de Ciqueira Azevedo
Livro Baptismos Alverca n.2, MF 2664, TT, Lx
Margarida foi madrinha de Domingas, filha de Francisco Nunes e Francisca Jorge em 9 de Março de 1700. Morava no Moinho da Brandoa. foi padrinho Simão Jorge, morador também no Moinho da Brandoa.
Foi devido a estes factos que eu considerei que o Moinho de João Vieira Morais se situava na Brandoa. Segundo as Memórias paroquiais, vol. 3, nº 43, p. 329 a 342 (PT-TT-MPRQ/3/43), o padre Manuel Henriques, em 1758, referia que “Brandoa e moinhos adjacentes, tem vizinhos onze, e vinte e nove Pessoas”
Desconheço quaisquer contratos de arrendamento dos moinhos nesta altura. Possivelmente pagariam uma parte da produção. No entanto, ainda nas Memórias paroquiais é referido que as azenhas pagavam um alqueire (13,8 litros de grão – em Lisboa) de trigo às Capelas de D. Afonso IV, por ano, pela utilização da água.
A Quinta da Brandoa penso que pertenceria aos Castelo Melhor, porem não tenho a certeza.
O 3.º conde de Castelo Melhor era Luís de Vasconcelos e Sousa, n.1636, teve um filho de nome Bernardo de Tavora de Vasconcelos e Sousa * Lisboa, São Julião (extinta) 1666; + Lisboa, Encarnação 03.03.1718. Penso que seja este Bernardo Vasconcelos e Sousa que aparece na Quinta da Brandoa:
Manoel Nunes com Margarida Jorge
Aos 19 dias do mes de Junho do anno de 1700 nesta Igreja de São Pedro da villa de Alverca em minha presença e das testemunhas abaixo assignadas conforme o sagrado concilio tridentino e constituição deste Arcebispado de Lisboa, Manoel Nunes, filho de António Pinheiro e de sua mulher Domingas Nunes, natural e baptizado na Igreja de N. S. da Assumpção do lugar de Via Longa, morador na quinta da Brandoa desta freguesia com Margarida Jorge, filha de Manoel Fernandes e de sua mulher Maria Jorge, já defunta, natural e baptizada nesta Igreja de São Pedro da villa de Alverca, moradora no moinho da Brandoa desta freguesia, ambos os contraentes se desobrigaram a quaresma próxima passada; ambos deste arcebispado de Lisboa. Testemunhas que a tudo estiveram presentes Bernardo de Vasconcelos e Souza, morador na cidade de Lisboa e assistente em a sua quinta da Brandoa, Martinho de Souza de Menezes - copeiro mor, morador no lugar do Sobral e outras mais pessoas presentes os (...) de que fiz este assento que assignei; dia, mes, anno ut supra
O cura Manoel da Costa
Bernardo de Vanconcelos e Souza
Martinho de Souza de Menezes
F 151v, Livro Casamentos N. 1, MF 2667, TT, Lx
Bernardo Vasconcelos e Sousa teve um filho de nome Luis José de Portugal da Gama e Vasconcelos * 18.09.1700 casado com D. Inácia Agostinha Xavier de Rohan
As Memórias Paroquiais em 1758 referem:
“A fonte do Carappito próximo de hum Cazal de que tomou o nome, de excellente agoa, própria para indegestois de estômago. Próximo ao lugar de Ados potes, em terra de Dom Luiz de Portugal, pertença do seu Cazal chamado cabessa da Roza há huma fonte de agoa medicinal para infermidades cotanias, por exprementarem nella remédio os infermos de sarna, inpigens, e semilhantes fogagens, principalmente mininos achaccados de uxágre; a dequerio o nome de fonte santa, pello qual he conhecida. “
E no Esteyro da villa vay tambem dezimborcar o Rio chamado da fonte, que nasce de huns olhos de agoa chamados os abrolhos de Castelo Picaõ, em terra pertença da quinta de Dom Luiz de Portugal do Lugar da Brandoa, por cuja razaõ vem as agoas regar primeiro a ditta quinta, e dahi corre pela Ribeyra das forras, donde foy moer as Azenhas, passa por esta vila, donde tem hum pequeno arco na Rua chamada o Ribeyro pello qual vay a estrada coimbram, quaze todas as Azenhas pagam cada anno hum alqueve de trigo ás dittas cappellas pella agoáda.”
Parece-me então que as terras de D. Luís Portugal, que seria descendente do Conde de Castelo Melhor ião pelo menos desde o Cabeço da Rosa (quem seria a Rosa?), passando pelo Castelo Picão, até à Quinta da Brandoa.
No entanto encontrei a seguinte informação na TT on line:
1755 .Execução de sentença. Autor: Misericórdia de Lisboa e réu D. Luís de Portugal e Gama. A acção prende-se com a reforma de execução de sentença sobre hipoteca da quinta da Brandoa, em Alverca. Feitos Findos, Juízo Privativo das causas da Misericórdia de Lisboa, mç. 42, n.º 8. PT-TT-JPML/42/8
1756. Execução de sentença. Autor: Misericórdia de Lisboa e réu Os herdeiros de D. Luís de Portugal e Gama e Sebastião Francisco, seu caseiro. A acção prende-se sobre a reforma de execução de sentença sobre a hipoteca da quinta da Brandoa, em Alverca. Feitos Findos, Juízo Privativo das causas da Misericórdia de Lisboa, mç. 42, n.º 10. PT-TT-JPML/42/10
1760. Execução de sentença. Autor: Misericórdia de Lisboa e réu D. Luís de Portugal e Gama. A acção prende-se com uma hipoteca da Quinta da Brandoa, em Alverca. Feitos Findos, Juízo Privativo das causas da Misericórdia de Lisboa, mç. 42, n.º 9. PT-TT-JPML/42/9
Ou seja, a Quinta da Brandoa poderá ter ido parar às mãos da Misericórdia de Lisboa. Não sei o que aconteceu a seguir, Segundo a Monografia de Alverca, a Quinta da Brandoa foi propriedade da Família Pereira Caldas durante gerações (possivelmente séc. XIX), sendo hoje (1995) pertença do grande empreiteiro José Ribeiro.
A Quinta da Romeira, já não fica na Freguesia de Alverca, fica, penso eu, em Bucelas. Não sei que eram os proprietários. Encontrei no entanto registos do Capitão Estêvão de Aguiar de Sousa, morador na Quinta da Romeira. Foi padrinho de baptismo em Alverca em 1695,1701,1705 e 1706. Depois disso aparece como morador na Proverba, Alverca:
Thereza
Baptizada a 16 de Junho de 1708 na Igreja de São Pedro da vila de Alverca, filho de Estêvão de Aguiar e Souza e D. Joana da Maia Velha, moradores no lugar da Proverba, foi padrinho Jozeph Salema Cabral e Payva, morador na sua quinta de À dos Potes, foi madrinha D. Lena, moradora no lugar da Proverba (mulher ou filha de Alexandre de Aguiar de Souza?)
F 130, B3, MF 2664, TT, Lx
Estêvão de Aguiar de Souza tinha também um filho de nome António Jozeph
Jozeph, baptizado a 30 Março 1711 na Igreja de São Pedro de Alverca, filho de
Estêvão Aguiar de Souza, capitão, e sua mulher D. Joana, moradores no lugar da Proverba. Padrinho o Conde Copeiro mor, morador na sua quinta do Sobral.
Alexandre
Baptizado a 4 de Fevereiro de 1713 na Igreja de São Pedro da vila de Alverca, filho de Estêvão de Aguiar e Souza e D. Joana, moradores no lugar da Proverba, foi padrinho o Padre Jozeph Carvalho de Bairros, assistente no mesmo lugar, foi madrinha D. Catharina, moradora nesta vila.
F 168, B3, MF 2664, TT, Lx
Manoel Pedro
Baptizado a 9 de Fevereiro de 1717 na Igreja de São Pedro da vila de Alverca, filho do Capitão Estêvão de Aguiar de Souza e sua mulher D. Joana da Maia Velha, moradores no lugar da Proverba, foi padrinho Manoel Correa de Carvalho, morador na vila das Caldas.
Mariana
Baptizada a 9 de Fevereiro de 1719 na Igreja de São Pedro da vila de Alverca, filha do Capitão Estêvão de Aguiar e Souza e D. Joana da Maia Velha, moradores no lugar da Proverba. Foi padrinho Salvador Monteiro de Carvalho.
Não sei a origem dos Aguiar de Sousa, mas na freguesia de Alverca moravam na Proverba (entre Á-dos-Potes e Bonsucesso) casando a filha do sargento-mor Alexandre Aguiar de Sousa, D. Elena Aguiar de Sousa com Nicolau Monteiro Vogado, Sargento-mor de Alverca e morador na Proverba.
Alexandre Aguiar de Sousa casou com Isabel Soares da Mota (antes de 1668), tendo tido:
Elena Aguiar de Sousa que nasceu em 1669;
Isabel que nasceu em 1671;
Pedro que nasceu em 1673;
Casou ainda com Mariana da Silva, entre 1673 e 1678, tendo tido:
Baltazar que nasceu em 1678
Casou uma terceira vez com D. Elena de Figueiredo
Quanto aos circuitos produtivos e comerciais, podemos apenas equacionar sobre como as coisas se processavam. A produção de cereais era de facto importante, havendo boas áreas para a produção de trigo e centeio. Estou convencido que o trigo se faria nas zonas mais baixas e mais planas, com solos mais produtivos, com influência dos aluviões do Tejo e o centeio nas terras mais podres e com maior influencia calcária, como a zona de Arcena ( o centeio é mais rústico que o trigo, sendo menos exigente em nutrientes e preferindo solos mais “pesados”). A existência de vários moinhos e azenhas na freguesia, prova exactamente a importância dos cereais, que eram consumidos em farinha. O que não seria consumido deveria ser comercializado, sobretudo para Lisboa, sendo o Tejo o veículo preferencial, senão total. Alverca era servido pró 3 esteiros que faziam a ligação do rio à vila:
“Perto da vila em distancia de um quarto de meia légua, bem na fronteira dela ao sul à margem do Tejo está o Esteiro, e perto, aonde se costuma recolher os barcos e bateiras da terra, de que há grande cópia. Além deste, há outro Esteiro chamado o do Adarçe, por estar de frente do Lugar do mesmo nome. Entre estes há outro chamado o do Ramilles, aonde vai desemborcar a agua do rio chamado da Silveira o qual tendo o seu nascimento fora do termo desta villa, se vem meter nela, de frente do Lugar de A dos melros, passando pela Ribeira do Vale aonde conserva o mesmo nome, fazendo moer as Azenhas dele; e dai corre a buscar o Tejo, tende uma ponte de dois arcos de cantaria perto da vila na estrada Coimbrâ; obra do Senhor Rey Dom Pedro o segundo.” In Memórias Paroquiais de Alverca
O nosso antepassado Constantino de Vivar (nome estranho!) deveria ter alguma ligação com o comércio, pois aparece várias vezes um Manuel da Silva, mercador, como padrinho de baptismo de alguns dos seus filhos. Estou convencido que a maioria dos agricultores da freguesia não eram os proprietários, pagando rendas pela utilização das terras. Aliás os grandes proprietários do final do século XIX da zona de Vila Franca de Xira, eram inicialmente rendeiros que após a venda das propriedades da Coroa e do Infantado, se tornaram grandes proprietários.
Era interessante conseguir estudar a economia da época (séc. XVII – XIX) e perceber as produções de cada uma das Quintas existentes, eu tenho tentado reunir alguma informação, mas é bastante escassa.
Voltando à genealogia:
Não encontrei o baptismo de Bernardo, filho de Nicolau Correia e Úrsula Ferreira, porque não o procurei. Apenas registei as datas de baptismos de alguns filhos porque andava à procura de um Pedro Correia que afinal era filho de outro casal. Não tenho os padrinhos desses indivíduos.
Eu nunca tinha ouvido fala na capela de Sant’Ana, talvez por ser em Vialonga e eu nunca ter visto esses registos paroquiais.
Não tenho nenhum registo desse Nicolau Fernandes ou Sebastião Fernandes.
Quanto à relação dos Ferreira Cera com as árvores já faladas, aqui vai ela:
José Ferreira Cera nasceu em 26 maio 1868 em Alverca. Ele faleceu em 5 maio
1946 em Alverca.
José casou-se com Maria Amália Henriques Cera em 15 maio 1897 em Igreja de São Pedro de
Alverca. Maria nasceu em 1869 em Alverca.
Segunda Geração
2. Joaquim Ferreira Cera nasceu em 20 agosto 1835 em Alverca. Ele casou-se com Eugénia Rita.
3. Eugénia Rita nasceu em Alverca.
Terceira Geração
4. José Ferreira Cera casou-se com Maria do Carmo.
5. Maria do Carmo nasceu em Alverca.
6. Caetano de Barros nasceu em Alverca. Ele casou-se com Ana Rita Teixeira em 31 janeiro 1837
em Alverca.
7. Ana Rita Teixeira.
Quarta Geração
8. Sebastião Ferreira nasceu em 18 outubro 1774 em Alverca. Ele casou-se com Maria Barbara do
Rosário em Anjos, Lisboa.
9. Maria Barbara do Rosário nasceu em Nossa Senhora da Conceição da Azoia.
10. Joaquim Ferreira Ruivo casou-se com Anastacia Thereza.
11. Anastacia Thereza.
12. Inácio Caetano de Barros nasceu em Alverca. Ele casou-se com Maria Baptista de Freitas em
26 janeiro 1797 em Alverca.
13. Maria Baptista de Freitas nasceu em São Vicente, V. F. Xira.
14. Jozé Teixeira nasceu em 20 abril 1767 em À-dos-Potes, Alverca. Ele casou-se com
Quitéria Maria em 16 novembro 1795 em Igreja de São Pedro de Alverca.
15. Quitéria Maria nasceu em 24 novembro 1774 em Alverca.
Quinta Geração
16. João Ferreira nasceu em Alverca. Ele casou-se com Ursula Maria.
17. Ursula Maria nasceu em Alverca.
18. José dos Santos Ferreira nasceu em Nossa Senhora da Conceição da Azoia. Ele casou-se com
Barbara Teresa.
19. Barbara Teresa nasceu em Nossa Senhora da Conceição da Azoia.
24. Caetano de Barros casou-se com Eufrasia Maria em 24 fevereiro 1769 em Alverca.
25. Eufrasia Maria.
26. Joaquim de Freitas casou-se com Ana Baptista.
27. Ana Baptista.
28. Jozé Teixeira nasceu em 1737 em Alverca. Ele faleceu < 1795. Jozé casou-se com
Michaela Maria em 2 julho 1764 em Igreja da Misericórdia de Alverca.
29. Michaela Maria nasceu em Casa dos Exposto de Lisboa, Santa Justa, Lisboa.
30. Domingos Duarte nasceu em 1730 em Alverca. Ele casou-se com Maria das Virtudes.
31. Maria das Virtudes nasceu em Vialonga.
Fiquei a saber que existem relações de parentesco entre o Joaquim Sabino Faria e os Teixeiras, mas não sei qual será. Por acaso não tem os antepassados de D. Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira?
Tenho várias perguntas a fazer, mas ficam para outra altura que mais uma vez isto já vai longo.
Cumprimentos
Pedro
Direct link:
RE: Ferreiras de Alverca
Caro João Penha Ferreira,
Espero que ainda esteja a “digerir” toda esta informação, sobre as famílias de Alverca, que temos trocado neste Fórum.
Com tudo isto surgem-me algumas dúvidas:
O registo de baptismo de César Augusto Gonçalves Ferreira diz que o seu avô paterno é Gonçalo Ferreira e a avó D. Ana Inácia:
César
Villa
Baptizado a 10 de Junho de 1856 na Igreja de São Pedro da Vila de Alverca, filho de Eugénio José Ferreira, natural da freguesia de São Pedro de Alverca e de D. Joaquina Theodora Gonçalves, natural da freguesia de Nossa Senhora da Ajuda de Belém da cidade de Lisboa, moradora nesta vila, que nasceu em 10 de Abril (1856).
Avós paternos Gonçalo Ferreira e D. Ana Ignacia.
Avós maternos José Gonçalves e Joaquina Theodora.
Padrinho José Gonçalves, avô materno
F175v, Livro de Baptismos n. 11, Alverca, MF2666, TT, Lx
Segundo a sua árvore, o avô seria o Capitão José Maria Ferreira de Arcena. Seria um erro do Padre?
Como sabe que a casa de César Augusto Gonçalves Ferreira foi mandada construir por João Coutinho dos Santos? Onde morariam os Barbosa Sousa Pegado. Deveriam viver também numa casa grande e importante. Não poderia ser essa a casa? Talvez fosse na mesma zona que ficou muito danificada após o terramoto de 1755. Por acaso não tem fotografias antigas dessa zona ou de outras de Alverca?
Refere que:
6.1 Jerónimo José Ferreira, + c. 1909 cc N, teve a:
7.1.D. Mariana da Assunção Ferreira, cc Manuel Maria Vieira
8.1 Mariana(?) cc Cap. João de Almeida Meleças, sg
8.2 Joana cc Eng. Leon George Willfar, engenheiro aeronáutico, na OGMA, sg
8.3 N cc N Barbosa, de Penacova, casa de S Pedro, Alverca
Conhece alguma coisa sobre a genealogia do capitão João de Almeida Meleças? A monografia de Alverca diz o seguinte:
Capitão João de Almeida Meleças (1890-1921)
Nasceu na Quinta da Portela, em Alverca, pertença de sua família por herança do Marquês de Castelo Melhor, Conde da Ribeira Grande, grande proprietário na região, do qual, por bastardia seria seu descendente (neto).
Proprietário, Engenheiro Aeronáutico e Piloto-Aviador.
Com 26 anos, frequentou o primeiro curso de pilotagem efectuado em Portugal.
Foi um dos instigadores para em 1918, o criado Parque de Material Aeronáutico ficasse instalado em Alverca e não em Vila Nova da Rainha. Na mesma data foi criado o Campo Internacional de Alverca.
Estas instalações vieram contribuir para o desenvolvimento da zona.
Foi Director adjunto da Escola Militar de Aeronáutica e depois (até à sua morte) do Parque de Material Aeronáutico.
Muito tempo doente, faleceu vítima de tuberculose.
Casado não deixou descendência.
Tem o seu nome na principal Avenida de Alverca.
José do Carmo Pacheco, Monografia de Alverca, pág.s 98 e 99.
No Livro “O Jubileu da Oficinas Gerais de Material Aeronáutico de Edgar Pereira da Costa Cardoso, que penso que terá (sempre tive a ideia que todos os Alverquenses tinham pelo menos um exemplar – também porque na zona onde eu moro a maioria das pessoas estava ligada às OGMA) há uma referência a um Alferes de Administração Militar José de Almeida Meleças, com o cargo de Tesoureiro. Poderiam ser irmãos. Existem também referências ao Eng. Leon George Willfar e inclusive uma fotografia.
Ainda não consegui perceber a relação existente entre os Castelo Melhor e os Ribeira Grande. Nessa mesma obra diz-se sobre os terrenos onde foi construída a OGMA “eram propriedade do Conde da Ribeira Nova, mas estavam alugados a longo prazo a Augusto Câncio” No Genea não consegui encontrar este título nobiliário. Será erro?
Quais as propriedades dos Castelo Melhor em Alverca e Bucelas (Quinta da Romeira) ? E já agora devolvo-lhe a pergunta qual a relação entre os Aguiar de Sousa e os Castelo Melhor?
Ainda a Monografia:
Manuel Maria Vieira (1862-1943)
Filho de proprietários, nasceu na vila da Chamusca, distrito de Santarém.
Fez os estudos na Chamusca e em Santarém e, foi depois para Lisboa com empregado de Farmácia mas, continuando os estudos, acabou por tirar o Curso de Farmacêutico.
Em 1887 veio para Alverca, onde se fixou e viveu até à sua morte, considerando-se sempre Alverquense por adopção e pelo coração.
Casou com D. Mariana da Assunção Ferreira Vieira, natural de Alverca. Casal sem filhos, criaram como tal, a sobrinha de sua esposa, D. Arminda de Sousa Ferreira.
Farmacêutico diplomado, proprietário e agricultor.
Montou a primeira farmácia devidamente organizada em Alverca.
Cerca de 1907, comprou ao grande proprietário, António Augusto Tittel, a actual Casa de São Pedro, onde passou a residir.
Destacado dirigente do Associativismo Alverquense.
Foi um dos fundadores do Montepio em 1/7/1889.
Autarca (Vereador, Secretário, Vice-Presidente e Presidente da Câmara Municipal de V. F. Xira)
José do Carmo Pacheco, Monografia de Alverca, pág. 102 e 103
Será que o José Pacheco se enganou ou a filha que refere é a sobrinha adoptiva?
Já agora, o Montepio que é referido na Monografia de Alverca era a Associação de Socorros Mútuos – União Popular de Alverca que foi fundada em 1 de Julho de 1889 por Manuel Maria Vieira, César Augusto Gonçalves Ferreira, Miguel Rodrigues Pinheiro, Joaquim Sabino Faria e José Joaquim Gonçalves Ferreira.
Esta associação prestava assistência médico-social aos seus associados, fornecendo grande número de medicamentos. Tinha sede numa sala do primeiro andar por cima da antiga Farmácia Ferreira na Rua Miguel Bombarda (antiga Rua da Misericórdia). Nos últimos anos da sua existência, a situação económica agravou-se devido ao aumento constante dos medicamentos e, depois também, com a morte do grande benemérito José António do Carmo (meu tio-avô).
Acho que com toda esta informação ainda fazemos é uma Enciclopédica Histórica Alverquense.
Melhores cumprimentos,
Pedro
Direct link:
Aguiar e Sousa; e outros
Caro Pedro
Ainda estou a “digerir” toda a informação , sobre as famílias de Alverca, que me enviou, e que muito agradeço. Tinha razão quanto a aparecerem outros parentescos, concertesa ainda vamos encontrar mais. Se eu tivesse mais informação relativamente ao séc XVII, ainda aumentaria-mos mais o numero!
Havia também relações de amizade entre as duas familias. O meu avô Rogerio ea muito amigo do Ivo do Carmo( n. 1918) irmão do Joaquim do Carmo e filhos do José António do Carmo, morador na Av. Meleças.
Sobre os Aguiar e Sousa sei o q esta abaixo que trasncrevi.
Freitas, Eugénio de Andrea da Cunha e outros, Carvalhos de Basto, a descendência de Martim Pires Carvalho, Cavaleiro de Basto, Porto, 1979, vol. II, páginas 271 a 273
5 (XII) ISABEL SOARES DA MOTA, b. a 27-6-1637, Tuias, Marco de Canavezes, e fal. a 12.2.1676, em Alverca (Vila Franca de Xira), tendo cc ALEXANDRE DE AGUIAR E SOUSA, b. a 21)-7-1628, na freg. de S. Bartolomeo (Lisboa), e fal. em Alverca, Sarg.-mor do mesma vila de Alverca, Sr. da quinta da Romeira de Cima, em Bucelas, (Loures), do casal da Portela e da quinta da Proverba, ambos, em Alverca, - filho de António Coelho, do log. de Merlães em S. João de Cepelos (Vale de Cambra), e de sua mr. Maria de Aguiar e Sousa, nat. de S. Cosme de Gondomar, donzela que acompanhou D. Filipa, mr. de D. Vasco Coutinho, Comenda de S. Cosme de Gondomar, quando este foi para Lisboa, neto pat. de António João e de sua mr. Isabel Pires, do mesmo 1og. de Merlães; e mat. de Pedro de Aguiar, Almotacé na cidade do Porto c rendeiro do dita Comenda, c de ,sua mr. Leonor de Fontes ambos moradores no log. do Casal, em Gondomar, e depois nas casas da Renda de S. Cosme de Gondomar (157). O mesmo Alexandre de Aguiar e Sousa foi ir, de Helena de Aguiar e Sousa, no nº XII, adiante e, depois de casado, viveu dois ou três anos em Tuias de onde foi para casa de seu tio Padre Manuel de Aguiar, Ab. de Rosem, e daqui para Bucelas pa"oodo finalmente a fixar-se em Alverca.
Filhos:
I(XIII) - ESTEVÃO DE AGUIAR E SOUSA, c.e.g. a seguir em B(XlIl).
2(Xill) - ALEXANDRE DE AGUIAR DE SOUSA, fal. a 25-4-1709, em Alverca, tendo C. C. D. HELENA FREIRE DE FIGUEIREDO, com quem viveu na quinta da Proverba, ib., s.m.n.
3(Xill) - MANUEL DA MOTA, b. a 29.1.1662, em Bucelas (Loures), Coron. de Cav.ª em França, s.m.n.
4(Xill) - D. ANTÓNIA, b. a 12.2.1664, ib. s.m.n.
(157) Este Pêro (ou Pedro) de Aguiar e sua mr. foram ainda pais do Angela de Sousa e de Leonor de Fontes c.c.g em S. Cosme de Gondomar; de isabeI de Sousa e do Padre Manuel de Aguiar. Ab. de Rosém e Vig.-GeraI da Sé do Porto.
_____________________________________________
5(XIII) - D. MARIA DOS SANTOS DA MOTA E AGUIAR, n. em Alverca, onde c., a 4-5-1698, c. António LUíS ALVARES, nat. de Sao Nicolau (Lisboa), f.O de António Roiz e de sua mr. Maria dos Santos; som.n.
6(XIII) - D. HELENA DE AGUIAR E SOUSA, c.c.g. a seguir em A(XIII).
7(XIII) - D. ISABEL, b. a 27-7-1671, em Alverca; s.m.n.
8(XIII) - PEDRO, b. a 29-7-1673, ib.; s.m.n.
9(XIII) - BARTOLOMEU DE BULHõES, Cap. de cavalos a quem Do Carlos lU, Imperador da Alemanha, fez Conde de La Torre (158).
10(XIII) - B- BALTASAR DE AGUIAR E SOUSA (ou SILVA), b. a 17-2-1678, ib., hav. em Mariana da Silva; s.m.n.
A(XIII) - D. HELENA DE AGUIAR E SOUSA, b. a 23-1-1669, em Alverca, onde fal. a 21-2-1746.
Co, a 4-10-1706, na mesma freg.a de Alverca, c. NICOLAU MONTEIRO VOGADO, nat. da mesma fregª, onde fal. a 6-11-1737, Contador, Inq.or e Distribuidor da vila de Alverca por C. de 15-5-1704, e ainda Alm. Juiz dos Direitos Reais e Sargo-mor da mesma vila, filho de Manuel Monteiro Vogado, Alm. do Juiz dos Direitos Reais da mesma vila, e de sua mr. Mariana Correia da Silveira; neto pat. de Pedro Monteiro Vogado, Alm. e Juiz dos Direitos Reais da mesma vila, e de sua mr. Antónia Dinis Raposo; e mat. de Manuel Correia da Silveira, de Alverca, e de sua mr. Maria Juzarte, nat. de Barcelos e oriunda de Portalegre.
Filho:
(XIV) -MANUEL PEDRO MONTEIRO VOGADO, b. a 14-8-1707, em Alverca, que vivia em 1738, ibo, onde servia no RegotO do Conde de Coculim, 1.° Prov. da Misericórdia de Alverca para sue. na Capela instit. por Leonor Fróes, f.a de Rodrigo Álvares Vogado, Cavo Fid..
B(XIII) ESTEVÃO DE AGUIAR E SOUSA, b. a 3-8-1660, em Tuías, e fal. a 10-4-1723, em Loures, F.S.O. por C. de 15-11-1700 (159), Cap. de Ordenanças e Sr. das quintas de Romeira de Cima, em Bucelas (Loures), e da de Proverba, em Alverca.
(158) B.N.L. - Nob. ou Colecção de Tít. de Diversas Famílias», copiados por D. Afonso Manuel de Meneses e outros. Ms. n.º 1130 da Secção de Reservados, t. VI (1 a 2). - Gayo, Tít. Vogados, §5, n.º 6.
(159) A.N.T.T. - Processos da St° Ofício, m. 3. n.º 44.
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C. c. D. Joana de Maia Velho, fal. a 20.12.1751, em Alverca, f.ª de José Carvalho de Barros, FSO po C. de 30.10.1681 (160), Feitor do Alc.-mor, Conde de Vale de Reis, nat de Salir do Porto ( Caldas da Rainha), e de sua mr. Margarida Álvares, nat d S. Pedro de Adiça (moura); neta pat de Marcos de carvalho( f.º de Simão Luis, nat do Loc. do Bairro na fregª de S. João de Mocharço em Obidos, e de sua mr Maria carvalha, nat do loc. de Baraçães, ib., de Lavradores que viviam de suas fazendas, no loc de Espinheira, freg.ª de N. Srª dos martires da Serra de Bouro) e sua mr Joana da Maia, nat de salir do porto( fª de Luis da Maia nat. da mesma freguesia e Maria Velha, também Lavradores que viviam de suas fazendas); e mat de Martim Lourenço ( f.º de António Lourenço e de sua mr. Margarida Àlvares, ele de S. Pedro da Adiça e ela de vale de Vargo, em S. Sebastião de Moura), e de sua mr Catarina Roiz (fª de Bartolomeu Pires, nat da freg.ª de Montalvo, em Moura e de sua mr Mria Roiz, moradores no monte da Alcaria, ib.).
Filhos:
1(XIV) - ANTONIO DE AGUIAR E SOUSA,n. a 26-3-1698, em Bucelas, Loures; s.m.n
2(XIV) - D. TERESA, b. a 16-6-1708 em Alverca, onde fal. sotª a 14.6.1730.
3(XIV) - D. Margarida, b. 30-3-1711, ib.; s.m.n
4(XIV) - ALEXANDRE FELIX DE AGUIAR, b. a 4.2.1713, ib.; s.m.n
5(XIV) - D. ÚRSULA, b. a 7.11.1714, ib., onde fal. solt. a 15.6.1736
6(XIV) - MANUEL PEDRO DE AGUIAR E SOUSA, b. a 9.2.1717, ib., s.m.n
7(XIV) - D. ISABEL ANTÓNIA SOARES DA MOTA, C. A 13.2.1718 em Alverca c. JOSÉ DE LIMA, nat de Sant´Iago (Braga) e mor. na fregª dos Anjos (Lisboa), fº de Francisco de Azevedo e de mr. Jeronima de Oliveira; s.m.n
8(XIV) D. MARIANA ANTÓNIA, n. a 9.2.1719, ib.; onde fal. solt. a 13.1.1744
(160) A.N.T.T - processos do Santo Oficio, m. 4, nº 67.
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Passo agora a responder às duvidas que lhe surgiram:
1-"Segundo a sua árvore, o avô seria o Capitão José Maria Ferreira de Arcena. Seria um erro do Padre?"
Só pode ser um erro do Padre. É muito estranho, concordo, mas tenho a certesa.
Nunca tinha visto o registo de baptismo do Cesar Augusto Gonçalves Ferreira. Mas bate certo com a data de nascimento que eu tenho. Também nunca vi os registos de baptismos de nenhum dos seus irmãos. Nos apontamentos dos registos de casamento do Eugénio José Ferreira, quer no 2º quer no 3º, também não tenho a filiação, estes apontamentos referem-se a transcrições feitas nos livros de registos paroquiais de Alverca e não aos originais, o 2º casamento foi em Sao Lourenco, Lisboa, e o 3º foi na Pena, Lisboa. Se formos ver qq deste registos de baptismo dos filhos do Eugénio ou dos seus casamentosm, de certesa que estas duvidas desaparecem, ou a sua ficha militar que neste momento não encontrei o seu apontamento.
Acrescento que também sei o ano de nascimento do Eugénio José Ferreira, 1809, mas não foi encontrado o seu registo de baptismo em Alverca, apesar de aparecer sempre como natural de Alverca. Em face disto pergunta-me como é que eu tenho a certesa!
Chegou até mim um maço de documentos de familia de Alverca, e num destes documentos aprece claramente a filiação do Alferes Eugénio José Ferreira. Filho do Capitão Jose Maria Ferreira e de sua mulher D. Ana Inácia de Santo António e neto do Capitão António Luis Ferreira, "por tornas e juros de sua legitima paterna e da meação que lhe pertenceu por falecimento de seu avô" , processo que correu no Juizo de Fora dos Orfãos Civil e crime e direitos reais de Alverca e Alhandra em 1829, tinha o Eugenia 20 anos, estava emancipado.
2-"Como sabe que a casa de César Augusto Gonçalves Ferreira foi mandada construir por João Coutinho dos Santos? Onde morariam os Barbosa Sousa Pegado. Deveriam viver também numa casa grande e importante. Não poderia ser essa a casa? Talvez fosse na mesma zona que ficou muito danificada após o terramoto de 1755. Por acaso não tem fotografias antigas dessa zona ou de outras de Alverca?"
Eu afirmei que a "casa pombalina que deve ter sido mandada construir pelo João Coutinho dos Santos". É uma dedução, não uma certeza. A documentção que possuo permite-me traçar a propriedade desta casa e de uma anexa do meu avô até à dita D. Ana Inácia de Santo António, proprietária da dita casa e ai moradora. Daqui para cima estou nas hipoteses: No registo de óbito o Cap. Jose Maria Ferreira morreu na Vila.
1 Ou a casa foi adquirida por compra por D. Ana Inácia ou/e pelo José Maria
2 Ou foi adquirida por herança. Neste caso parece-me que seria do lado da mulher, mas não é seguro, porque era filha e herdeira (ver Desembargo do Paço) do dito João Coutinho dos Santos, Familiar do Santo Oficio e homem de negocios em Lisboa, que também viveu em Alverca. Este viveu na epoca da construção da casa e tinha os cabedais necessarios para a edificar. A sua mulher, D. Mariana Inácia de Figueiredo, depois de viuva, "viuva rica, solteira não fica", casou com o dito Miguel de Sousa Barbosa Pegado Serpa, que deve ter ido viver para a casa da viuva, pois era o filho segundo.
A casa dos Pegado Serpa podia muito bem ser a que depois foi da D. Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira. Ainda há memória nos primos Fereiras Lopes de ter exitido uma pedra de armas solta a um canto, mas não sei se nesta casa. Esta casa antes de ser dos Quintela Farrobo parece-me que deve ter sido de outra gente.
O meu pai ainda tinha uma fotografia antiga(anos 30, fotografia aerea?)dessa zona do Adro e do Castelo que ofereceu ao primo José Sabino Ferreira Lopes.
Se estiver interessado em saber mais pormenores sobre esta casa, por exemplo descrições nas partilhas, confrontações, diga que terei muito gosto.
Já vai tarde, amanha continuo a dar as respostas aos outros pontos. Se não tiver sido claro nas respostas por favor diga-me.
Atentamente
João
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RE: Aguiar e Sousa; e outros
Caro João,
Muito obrigado pelas informações sobre os Aguiar de Sousa. Eu já tinha percebido que havia alguma confusão com o Alexandre de Aguiar e Sousa, mas só agora percebi que eram dois.
Aqui vão algumas notas sobre esta família:
Casal da Portela
Lhena filha de Alexandre de Aguiar e de Izabel Soares
Aos 23 dias do mes de Janeiro de 1669 annos nesta Igreja de San Pedro de Alverca baptizei a Lhena filha de Alexandre de Aguiar e de sua mulher Izabel Soares, foram padrinhos Dom Pedro de Sousa, filho de Dom Simão de Sousa e Paula Cordeiro de Almeida, mulher de Simão Coutinho de Azevedo (?), sendo cura
André da Motta
F63v, Livro baptismos Alverca n.o 1, MF 2664, TT, Lx
Casal da Portela
Aos 27 dias do mes de Junho de 1671 annos nesta Igreja de San Pedro de Alverca baptizei a Izabel filha de Alexandre de Aguiar e de Izabel Soares, foram padrinhos Pedro Vellozo Vareiro e Paula Cordeira de Almeida, todos desta villa, sendo cura
André da Motta
F74v e 75, Livro baptismos Alverca n.o 1, MF 2664, TT, Lx
Casal da Proverba
Pedro de Alexandre de Aguiar
Aos 21 dias do mes de Dezembro de 1673 annos nesta Igreja de San Pedro de Alverca baptizei Pedro filho de Alexandre de Aguiar e de Izabel Soares. Foram padrinhos Luis de Sousa de Meneses, Copeiro-mor e Dona Joanna de Zamora (?), mulher de Simão de Sousa da cidade de Lisboa, sendo cura
André da Motta
F85, Livro baptismos Alverca N.o1, MF2664, TT, Lx
Alexandre Aguiar foi padrinho de Manoel, filho de Vicente Pires de Avelar e de Maria Denis, moradores em Arcena, baptizado a 31 de Março de 1675 na Igreja de Alverca. Foi madrinha Maria da Silveira (?), todos desta freguesia.
Portela
Balthazar de Alexandre de Aguiar
Aos 19 dias do mes de Fevereiro de 1678 annos nesta Igreja de San Pedro de Alverca baptizei a Balthazar filho de Alexandre de Aguiar e de Mariana da Silva, foram padrinhos Balthazar da Silva e Dona Mariana de (?), sendo cura André da Motta
F115, Livro baptismos Alverca n.o1, MF2664, TT, Lx
Alexandre de Aguiar foi padrinho de Maria, filha de Manoel Fernandes (?) e de Maria Jorge, baptizada a 3 de Maio de 1678 na Igreja de São Pedro de Alverca. Foi madrinha Mariana da Silva. Todos desta freguesia, sendo cura André da Motta.
F116v, Livro baptismos n.o 1, MF2664, TT, Lx
24 de Setembro de 1679
Alexandre de Aguiar e Sousa era casado com Mariana da Silva
F 4 v, Livro Baptismos de Alverca n.2, MF 2664, TT, Lx
2 de Abril de 1691
Capitão Alexandre de Aguiar e Souza tinha uma filha solteira Lena de Aguiar, moradores no casal da Portela.
Manoel
Baptizado a 14 de Agosto de 1707 na Igreja de São Pedro da vila de Alverca, filho de Nicolau Monteiro Vogado e Helena de Aguiar de Souza, moradores nesta vila, foi padrinho D. João Tello de Menezes, morador em Via longa, foi madrinha D. Maria Thereza Mouzinho, moradora na cidade de Lisboa.
Manoel Pedro e sua mãe D. Elena de Aguiar foram padrinho e madrinha de Luiz, baptizado a 22 de Junho de 1727 na Igreja de São Pedro da vila de Alverca, filho de Manoel Vieira e Eugenia Maria, naturais e moradores na vila de Alverca. Foi baptizado pelo padre António de Souza, cura do lugar do Sobral.
F120v, B4, MF2664, TT, Lx
O Sargento-mor Nicolau Monteiro Vogado tinha uma filha de nome Dona Mariana Michaela Monteira, moradores na vila de Alverca em 1736.
Quanto ao Ivo do Carmo e o Joaquim Ferreira do Carmo eram filhos de Joaquim António do Carmo, conforme pode ver na sua descendência:
Joaquim António do Carmo nasceu em 17 setembro 1857 em Alverca. Ele faleceu
em 27 março 1903 em Alverca (meu bisavô materno).
Joaquim foi empregado, Mestre em Marinhas, agricultor e rendeiro nas lezírias 1885
em Alverca.
Joaquim casou-se com Maria da Conceição, filha de Amândio Teixeira e
Miquelina da Assunção, em 18 julho 1885 em Alverca. Maria nasceu em 1 janeiro
1859 em Arcena, Alverca. Ela faleceu em 19 dezembro 1953 em Alverca (Bisneta de José Teixeira e Quitéria Maria – nossos antepassados)
Eles tiveram os seguintes filhos
2 M i. António Maria do Carmo nasceu em 29 julho 1886 em Alverca. Ele faleceu
em 15 maio 1944.
3 F ii. Joana Clara do Carmo nasceu em 28 julho 1887 em Alverca. Ela
faleceu em 20 fevereiro 1922 em Alverca.
+ 4 M iii. Joaquim António do Carmo nasceu em 6 janeiro 1889 e faleceu em 6
fevereiro 1981.
+ 5 F iv. Hilda da Conceição do Carmo nasceu em 29 janeiro 1891 e faleceu em 28
janeiro 1978 (minha avó materna).
+ 6M v.José António do Carmo nasceu em 16 novembro 1892 e faleceu em 2 março
1966. Oficial da Ordem de Benemerência em 29-08-1963.
7 F vi. Perpétua da Conceição do Carmo nasceu em 3 outubro 1899 em Alverca. Ela
faleceu em 10 março 1920.
Segunda Geração
4. Joaquim António do Carmo (Joaquim António do) nasceu em 6 janeiro 1889 em
Alverca. Ele faleceu em 6 fevereiro 1981 em Alverca.
Joaquim casou-se com Isabel Ferreira do Carmo. Isabel nasceu em 21 outubro
1889. Ela faleceu em 8 outubro 1965 em Alverca (provavelmente esta Ferreira terá ligações a outros Ferreira de Alverca, mas que desconheço).
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 8M i.Ivo Pedro Ferreira do Carmo nasceu em 15 março 1917 e faleceu em 21
janeiro 1994.
9 F ii. Isabel Ferreira do Carmo nasceu em 7 dezembro 1918 em Alverca. Ela
faleceu em 3 novembro 1920 em Alverca.
+ 10 M iii. Joaquim Ferreira do Carmo.
+ 11 F iv. Margarida Amélia Ferreira do Carmo nasceu em 13 janeiro 1921 e faleceu
em 7 fevereiro 1992.
12 F v. Palmira Ferreira do Carmo.
Palmira casou-se com José Nogueira.
+ 13 M vi. António Ferreira do Carmo nasceu em 1928.
14 M vii. Cupertino Ferreira do Carmo.
15 F viii. Isabel Ferreira do Carmo.
5. Hilda da Conceição do Carmo (Joaquim António do) nasceu em 29 janeiro 1891
em Alverca. Ela faleceu em 28 janeiro 1978 em Alverca (minha avó).
Hilda casou-se com (1) Paredes.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 16F i.Maria do Carmo Paredes nasceu em 28 setembro 1915.
Hilda também casou-se com (2) José Marques Pacheco, filho de Inácio da Costa
Pacheco e Maria Amélia Marques Pacheco, em 21 dezembro 1919 em Alverca. José nasceu em 21 junho 1894 em Portimão. Ele faleceu em 17 novembro 1963 em Campo Grande, Lisboa.
José Serralheiro mecânico, Chefe de Grupo nas Oficinas Gerais de Material
Aeronáutico em 1958 Alverca (meu avô).
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 17 F ii. Amélia do Carmo Pacheco Teixeira Machado nasceu em 16 maio 1920 e
faleceu em 9 dezembro 2000.
18 F iii. Ilda da Conceição do Carmo Pacheco nasceu em 18 dezembro
1921 em Alverca.
Ilda casou-se com (1) Manuel Misseno Grilo Júnior.
Ilda também casou-se com1 (2) Alberto Mendes.
+ 19 M iv. José do Carmo Pacheco nasceu em 4 abril 1923.
+ 20F v.Maria Joaquina do Carmo Pacheco Marques nasceu em 26 julho 1933.
6. José António do Carmo (Joaquim António do) nasceu em 16 novembro 1892 em
Alverca. Ele faleceu em 2 março 1966 em Lisboa.
José casou-se com Albertina Gonçalves. Albertina nasceu em Fafe.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 21F i.Maria Albertina do Carmo.
Referiu que “MANUEL PERDRO MONTEIRO VOGADO foi 1.º Prov. Da Misericórdia de Alverca para sue.(?) na capela instit. por Leonor Fróes f.a de Rodrigo Álvares Vogado, Cavo Fid..”
Não percebo o sue.!
Quanto aos Frois ou Fróes ou Fróis, tenho estas notas:
Brandoa
Izabel filha de Gonçalo da Silva e de Dona Izabel Frois. Baptizada a 12 de Julho de 1665 na Igreja de São Pedro de Alverca. Moradores na sua quinta da Brandoa.
F51v, Livro de Baptismos de Alverca n.º1. MF2664, TT, Lx
08/01/1700 - Brás Sousa. Alvará. Administração da Capela instituída por Leonor Fróis na ermida de Nª Srª da Piedade de Adarce, termo da vila de Alverca, para seu filho. Filiação: Manuel de Évora. Registo Geral de Mercês, D.Pedro II, liv.4, fl.111 e 113v. PT-TT-RGM/03/152325
08/01/1700 - João de Sousa Pereira. Carta. Administrador da Capela que instituiu Leonor Frois na ermida de Nª Srª de Adarce, termo da vila de Alverca. Filiação: Brás de Sousa. Registo Geral de Mercês, D.Pedro II, liv.4, fl.111 e 113v. PT-TT-RGM/03/16450
Aparece-nos aqui mais uns donos da Quinta da Brandoa, que eu não sei quem sejam.
Voltando a Monografia de Alverca aparece uma referência a Rodrigo Álvares Vogado:
“RODRIGO ÁLVARES VOGADO
Fidalgo do século XVI. Nasceu em Alverca, onde também foi sepultado.
Era filho de António Vogado que combateu valentemente na Índia com Afonso de Albuquerque.
Seu avô, João Vogado, foi partidário do Infante D. Pedro, duque de Coimbra, no conflito que teve com seu sobrinho e genro, o rei D. Afonso V quando, em combate na Batalha de Alfarrobeira, junto a Alverca, em 1449, resultou a morte de D. Pedro que se lhe juntaram, entre eles João Vogado que, tomando parte no combate, escapou com vida.
Rodrigo Álvares Vogado, partiu para a Índia como Capitão duma das sete naus que constituíam a expedição do 3.º conde de Redondo, D. Francisco Coutinho, vice-rei da Índia. Esta armada partiu de Lisboa em Março de 1561.
Na Igreja Matriz de S. Pedro de Alverca, existe uma sepultura, hoje mutilada, que tinha a seguinte descrição:
RODRIGO ÁLVARES VOGADO
AQUI JAZ QUEM NUNCA HOUVERA
SE DEUS APROVERA
Julga-se que eram seus descendentes, Fulano Vogado e seus herdeiros, administradores da Ermida de Nossa Senhora da Piedade, no Adarse.”
José do Carmo Pacheco, Monografia de Alverca, pág. 93
Será que os Monteiro Vogado eram descendentes destes? O Felgueiras Gayo não chega tão longe.
Quanto à casa dos Pegado e Serpa, poderia ser essa a casa que refere, mas eu sempre achei que seria mais recente do que a casa perto da Igreja (no entanto eu não percebo nada de arquitectura). Tenho de falar com os seus primos sobre essa história do brasão.
Em relação às partilhas não tenho especial interesse, penso que isso é assunto de família, no entanto as confrontações poderiam ter algum interesse, dependendo da informação que tenham.
Um abraço
Pedro
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RE: Aguiar e Sousa; e outros
Caro Pedro
Muito lhe agradeço tods a rica informação que me enviou, As minhas desculpas por não ter respondido logo no dia seguine como prometido, mas estive fora, de visita, e vai ver que valeu a pena, como lhe contarei no fim. Assim aqui vão mais algumas respostas:
Primeiro:
Por lapso escrevi "sue." em vez de 2suc.", a transcrição correcta é “MANUEL PEDRO MONTEIRO VOGADO foi 1.º Prov. Da Misericórdia de Alverca para suc.(suceder) na capela instit. por Leonor Fróes f.ª de Rodrigo Álvares Vogado, Cav. Fid.ª."
Alguma da minha informção mais recente tem como fonte a memória oral familiar, assim não é de estranhar que contenha omissóes e lapsos. Assim, esta foi a fonte no que se referea aos descendestes de Jerónimo Ferreira filho de Gonçalo Ferreira:
"Será que o José Pacheco se enganou ou a filha que refere é a sobrinha adoptiva?"
Não, o seu tio José Pachecp não se enganou. Eu é que me enganei! Perguntei ao meu avô e este disse.me que o casal Manuel Maria Vieira e D. Mariana da Assunção Ferreira não teve filhos, só sobrinhas, mas não se recordva da sobrinha D.Arminda de Sousa Ferreira, apenas das tês irmãs da geração seguinte, que conheceu, bem como o Vieira. Encontrei uma referência aos "herdeiros de Jerónimo ferreira", D. Mariana da Assunção Ferreira Vieira e seu marido Manuel Maria Vieira e Domingos da Silva Pinto Ferreura e sua mulher D. Elisa Dias de Sousa Ferreira.
Deviam ser dois filhos do Jerónimo e não apenas uma filha. este outro filho de Jerónimo, de que ja ningueém se recordava. O Jerónimo é que fez a fortuna, a sua morte deve ter ocorrido por volta de 1907, e parece que após a sua morte o seu genro comprou a actual casa de S Pedro, como disse o seu tio. Assim teriamos, mas a rever :
I Jerónimo José Ferreira, + c. 1909 cc N da Siva Pinto, teve a:
II (1) D. Mariana da Assunção Ferreira, cc Manuel Maria Vieira
II (2) Domingos da Silva Pinto Ferreira cc D, Elisa Dias de Sousa Ferreira e teve a:
III (1) D. Arminda de Sousa Ferreira cc N, teve a
IV (1) Mariana(?) cc Cap. João de Almeida Meleças, sg
IV (2) Joana cc Eng. Leon George Willfar, engenheiro aeronáutico, na OGMA, sg
IV (3) N cc N Barbosa, de Penacova, casa de S Pedro, Alverca cg
Estes últimas três irmãs ainda deve ser fácil saber os nomes correctos.
Sobre os Meleças:
"Conhece alguma coisa sobre a genealogia do capitão João de Almeida Meleças? "
A talvez irmã,
Maria da Conceição de Almeida Meleças está (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=38228) está aqui na genea e uns descendentes outro João de Almeida Meleças (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=547599)
Talvez seja boa ideia pedir ajuda aqui no fórum, talvez algum confrade saiba alguma coisa sobre esta gente.
"Quais as propriedades dos Castelo Melhor em Alverca e Bucelas (Quinta da Romeira) ? E já agora devolvo-lhe a pergunta qual a relação entre os Aguiar de Sousa e os Castelo Melhor?"
Estando os Aguiar e Sousa em diferentes quintas ou casais na mesma época (Portela, Proverba e Romeira de Cima), poderiam ser rendeiros e não proprietários, nem alodial nem foreiro. A ver.
Julgo que a quinta da Romeira pertencia nesta época aos Condes de Castelo Melhor, confirma que a Romeira era dos Castelo Melhor? Havia uma Romeira de Cima e uma Romeira de Baixo?
"Qual a relação entre os Ribeira Grande e os Castelo Melhor?"
A relação existente entre os Castelo Melhor e os Ribeira Grande dá-se por uma bastardia (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=21904) do 5º marquês de Castelo Melhor que casa com o 10º Conde de Ribeira Grande.
"Nessa mesma obra diz-se sobre os terrenos onde foi construída a OGMA eram propriedade do Conde da Ribeira Nova, mas estavam alugados a longo prazo a Augusto Câncio”
Na Genea os únicos Condes de Ribeira (?qq) são os de Ribeira Grande, provavelmente será engano.
Spbre:
"Por acaso não tem os antepassados de D. Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira"
Não tenho muita coisa. Aqui vai o que tenho. a desenvolver e confirmar.
1. Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira, nat Alverca
c a 15,02,1868 Nª Srª Pena, Lisboa, onde residia. c Eugénio José Ferreira
2. Francisco Pedro Corrêa, nat S. João Baptista de Alhandra
3. Gertrudes do Carmo (Ferreira), nat Alverca,
4. Pedro Corrêa
5. Maria Margarida
6. Manuel Rodrigues, Alverca c 21,11,1803 c
7. Maria do Boms Sucesso (Ferreira), Alverca
12. Manuel Rodrigues,
13. Emerência Maria
14. Bernardino Ferreira, Alverca c 02,05,1771 c
15. Luisa Maria, Alverca
28. Manuel ferreira Baiono(?)
29. Florência Caetana
30. Manuel da Costa
31. Maria Pinheira
Sobre Vivares
Sobre os nossos antepassados de apelido "de Vivar". Apelido estranho? Talvez não tanto.
Este apelido fez-me lembrar outro bastante mais familiar, de uns primos, e por coincidência fui visita-los ontem. Assim cheguei a esta conclusão.
É um apelido espanhol, raro, mas que tb aparece nna base de dados na genea(espanha).
O mais famoso é " Rodrigo Diaz de Vivar, el Cid Campeador", não me enganei na ortografia em Portugal nós conhecemo por Rodrigo Dias de Bivar, El Cid.
Foi ontem na conversa com uma prima de apelido Bivar, que tive a primeira confirmação, hoje reconfirmada, confesso que foi uma grande surpresa! Mas parece que o apelido existe e se escreve exactamente assim, por cá vingou o Bivar e não o Vivar mas parece que é o mesmo. Que tal? Qual a sua opinião?
Um abraço
João
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RE: Vivar e Almeida Meleças
Caro João,
Bom Ano de 2008!
Obrigado mais uma vez pelas informações que mandou.
As pesquisas que eu tinha feito na net levaram-me também a concluir que os nossos antepassados Vivar poderiam ser descendentes de alguém que tivesse vindo dessa terra de Espanha (Quintanilla Vivar é um município da Espanha na província de Burgos, comunidade autónoma de Castela e Leão, também é conhecida por Vivar d’el Cid). De facto o Vivar e o Bívar podem ter a mesma origem e resultarem dessa nossa mania Ibérica de trocar os “v”s pelos “b”s. Curioso é que utilizavam a forma “V” em vez de “B” que seria a forma fonética mais próxima do espanhol.
Poderá haver mais informações sobre esta família nos registos paroquiais de Alverca no final do séc. XVI e princípio do século XVII, mas eu ainda não consegui lá chegar.
Encontrei esta informação num site espanhol:
EL APELLIDO HOY La extensión del apellido Vivar en tierras españolas se puede establecer de forma estadística a partir de dados de censos electorales e informaciones proporcionadas por las guías telefónicas. Estudios heráldicos posee un estudio estadístico de frecuencia de los diversos apellidos españoles, con un margen de error global no superior al 10%. Así, según consta en nuestros estudios, existen en todo el Estado Español unas 2.200 personas que se llaman Vivar de primer apellido, siendo Castilla-León la comunidad autónoma donde el apellido es más frecuente. Ya hemos indicado que el apellido Vivar se encuentra plenamente enraizado en diversos paises de América Latina. Se puede establecer la incidencia del apellido en los Estados Unidos de América a partir de un programa informático que señala todos los números telefónicos existentes. Así, según el citado programa, hay más de 250 personas que se apellidan Vivar y que poseen número telefónico en Estados Unidos de América.
Em relação à ligação entre o Conde de Castelo melhor e o Capitão Almeida Meleças, achei curioso que, pelos links do geneall que me mandou, Isabel Maria de Almeida poderia ser a mesma pessoa que teve uma relação ilegítima com o 5.º Conde de Castelo Melhor, João Vasconcelos e Sousa (*10/5/1841) e casado com João Francisco Meleças. Se assim for, a filha do conde ce Castelo Melhor, Maria da Pureza Vasconcelos e Sousa nasce 28/4/1877 e a filha de João Francisco Meleças, Maria da Conceição de Almeida Meleças nasce 3/12/1884. Nesse caso se João de Almeida Meleças fosse irmão desta última poderia perfeitamente ter nascido em 1890, assim como o irmão José de Almeida Meleças (que não sei quando nasceu, mas pressuponho que fosse ligeiramente mais novo, pois tinha uma patente militar inferior).
Pondo esta hipótese como verdadeira, o capitão Meleças não seria descendente dos Castelo Melhor, muito menos dos Ribeira Grande (com quem a suposta irmã casa). Temporalmente é possível, mas contradiz a sabedoria popular. É um caso a ver. Acho que vou seguir a sua proposta e lançar um novo tópico sobre isto. Talvez tenhamos sorte.
Sobre a Quinta da Romeira, de facto existem duas: a Quinta da Romeira de Baixo, onde hoje está instalada a adega de um famosíssimo vinho da Região de Bucelas, e a Quinta da Ribeira de Cima, que se situa na mesma encosta, sendo visível uma grande casa do lado esquerdo a estrada entre Alverca e Bucelas. Penso que hoje pertencem aos mesmos proprietários. Não conheço nenhum documento ou referência a que estas propriedades tenham pertencido aos Castelo Melhor.
Obrigado pela informação sobre os antepassados de D. Joaquina Rosa do Carmo Correia Ferreira. Até agora não consegui estabelecer nenhuma relação destes com outros meus antepassados. No entanto nas minha notas encontrei uma filha do seu antepassado - Elena, filha de Teodozio Ferreira e Antónia da Encarnação, baptizada em 31 de Março de 1716, moradores na vila de Alverca. Foi padrinho Paulo de Sousa Brandão.
Um abraço
Pedro
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Qtª Romeira e Moinho de Vento
Caro Pedro,
Muito obrigado pelas suas informações e gostaria também de lhe desejar um Bom Ano de 2008
Sobre a ligação da quinta da Romeira aos Castelo Melhor, encontrei dois testemunhos:
Alberto Pimentel (Filho) foi para Bucelas onde era médico e era visita da Romeira de Baixo e relata a sua ligação com o locatário de então.
" Perto de Bucelas, na estrada de Alverca, logo adiante de Vila de Rei, morava nessa época o Dr. Bettencourt Raposo. tendo saído de Lisboa por virtude de doença de sua mãe, alugara a longo prazo a quinta da Romeira de Baixo, confinante com a da Romeira de Cima, esta última propriedade da familia Castelo Melhor, em cuja casa Bettencourt Raposo fora educado. (...) Mandara para esse fim modificar a moradia da Romeira (...) foi o próprio Dr Raposo o Arquitecto" pag. XXVI e seguintes
Pimentel(filho), Alberto, Nasografia de Camilo Castelo Branco 2ª edição aumentada, 1925 ed Guimarães, Lisboa ( 1º edição 1828)
No interessante ensaio de Fernando Palha est transcreve em grande parte a instituição do Morgadiio de Santa Catarina por Luis de Vasconcelos e Sousa, 3º conde de Castelo Melhor.
" Instituimos morgado (...) item mais tomamos para este morgado a Qtª da Romeira com tudo quanto possuimos na freguesia de Bucelas e de Alverca, e tudo queremos que seja Morgado (...) que se ficará chamado o Morgado de Stª Catarina"
pag 167 e seg.
Palha, Fernando - O conde de Castel Melhor, no exilio, ensaio biografico, Imprensa nacional, Lisboa,1983
Encontrei uns mais Ferreiras em Arcena, aqui no forúm, não sei se já os tinha visto, uma tal Mécia Ferreira casada com Vicente da Rocha moradores no Moinho de Vento, sec XVII.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=78125
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=78102
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=77632
(1) Assento de batismo lançado às fls 1 do livro nº 2 de batizados da freguesia de São Pedro de Alverca do Ribatejo:
"Em os quinze dias de setembro de 1599 eu Antonio de Lima Cura nesta igreja de São Pedro da Vila de Alverca batizei João filho de Vicente da Rocha, e de Mecia Ferreira, sua mulher moradores na arcena pequena: foi padrinho Gaspar da Rocha morador em Alcoentre, foi madrinha dona Maria Mariz moradora em Lisboa. E por verdade fiz, e assinei este assento."
"Antonio de Lima."
(2) Assento de óbito lançado às fls. ... do livro nº 2 de mistos da freguesia de São Pedro de Alverca do Ribatejo, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo:
"Em 22 do sobredito (corria o mês de janeiro de 1630) faleceu Vicente da Rocha Pimentel está enterrado nesta igreja em sepultura própria não fez testamento.
O Cura João da Cruz"
Ao lado consta: "Moinho do Vento."
Citado do Fórum:
MÉCIA FERREIRA casou cerca de 1596 com
VICENTE DA ROCHA, este nasceu por volta de 1571, veio para Lisboa e viveu na freguesia de São Pedro de Alverca, no lugar de Arcena Pequena, no "Moinho do Vento", em cuja freguesia veio a falecer (2) a 22-JAN-1630.
Filhos:
2.1 JOÃO FERREIRA (PIMENTEL DE TÁVORA), (ou João Fernandes Pimentel)
2.2 MÉCIA FERREIRA - mencionada por F. Gayo.
2.3 MARIANA, batizada a 31-MAR-1602 na dita freguesia de São Pedro de Alverca do Ribatejo.
2.4 LUÍS DE TÁVORA, batizado a 26-AGO-1604 na mesma freguesia.
2.5 SUZANA HENRIQUES, batizada a 09-FEV-1607 na mesma freguesia.
2.6 PEDRO DA ROCHA PIMENTEL, batizado a 27-MAR-1609 na mesma freguesia. Segundo F. Gayo morreu na Índia, sem geração
2.1 JOÃO FERREIRA (PIMENTEL DE TÁVORA) (F. Gayo, ttº Pimentel § 19 N10) nasceu na freguesia de São Pedro de Alverca do Ribatejo, onde foi batizado (1) a 15-SET-1599, sendo Gaspar da Rocha, morador em Alcoentre, e D. Maria de Mariz, seus padrinhos moradora em Lisboa, a qual faleceu a 23-NOV-1623 na dita freguesia de São Pedro de Alverca na sua quinta do Moinho do Vento. Foi para o Brasil provavelmente atraído pelo seu tio frei João Pimentel da Rocha, estabelecendo-se em São Paulo onde se casou cerca de 1621, na Sé com D. MARIA RIBEIRO, irmã de Amador Bueno Ribeiro. João Ferreira faleceu bastante jovem em 1625 em São Paulo.
A sua filiação constou "por instrumento de puritate et nobilitate probanda, processada em Lisboa no juízo das justificações em janeiro de 1686, sendo juiz de Índia e Mina o desembargador Domingos Marques Giraldes, a favor de Pedro da Rocha Pimentel (seu filho), natural e cidadão de São Paulo, filho de João Ferreira Pimentel de Távora, cuja nobreza, por si, seus pais, e avós paternos e maternos, era qualificada; e que a conservaram sempre os ditos avós, tratando-se à lei da nobreza com criados, cavalos, armas, etc.. Esse instrumento de Pedro da Rocha Pimentel se acha acostado aos autos de justificação que fez sua irmã D. Mecia Ferreira de Távora de nobilitate et puritate sanguinis, na ouvidoria de São Paulo, e obteve sentença, e por filha legítima, etc.., em 22 de fevereiro de 1702, pelo desembargador Antonio Luís Peleja, ouvidor geral e corregedor da comarca de São Paulo, e foi escrivão dos autos João Soares Ribeira."
Paes Leme, Pedro Taques de Almeida- Nobiliarquia Paulistana Histórica e Genealógica, 3ª edição, Livraria Martins Editora, edição comemorativa do IV Centenário da Cidade de São Paulo, São Paulo, 1953. Volume I, págs. 109 e 110.
Teve a:
3.1 MECIA FERREIRA DE TÁVORA, nasceu cerca de 1624 em São Paulo
3.2 PEDRO DA ROCHA PIMENTEL, nasceu cerca de 1623 em São Paulo
Conhece mais Ferreiras em Alverca nesta época? Os Mendes da Rocha, terão alguma relação? E os Costa Leal do Moinho de Vento, no séc XVIII?
TTOnline:
Fernades em Alverca:
Baltazar Fernandes 14.12.1482, tabelião Chancelaria de D. João II, livro 3, fls. 102
Rui Fernandes, 28.04.1491 tabelião Chancelaria de D. João II, livri 12, fls.154,
Vasco Fernandes, 21.01.1483 escrivao das capelas de D. Afonso IV, Chancelaria de D. João II, livro 27, fl. 8
Devem ser os três parentes, nada como ver as Chancelarias, que releação terão com os Fernandes Vogados, que tambem eram Baltasares, e que tambem estavam, como sabe ligados às capelas de D. Afonso IV, e que aparecem como padrinhos, um "Baltazar Fernandes" nos Fernandes de Arcena.
Sobre a ligação de Joaquim Sabino de Faria aos Teixeiras, esta que eu saiba existia pela sua mulher.
Não tinha reparado na mãe comum dos Almeida Meleças e a filha do Marquês de Castelo Melhor, será este o parantesco entre ambos, ou eles eram irmãos ambos filhos do mesmo pai, mas não reconhcidos, por este, como foi a filha? Esta foi reconhecida e ficou herdeira de todos os bens, creio, incluida a Qtª da Romeira.
Um abraço,
João
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RE: Ainda os Ferreiras de Alverca
Caro João,
Já em tempos tinha “tropeçado” no nome de JOÃO FERREIRA PIMENTEL DE TÁVORA, mas nunca me debrucei sobre ele. Como lhe disse ainda não consegui chegar aos paroquiais de Alverca no princípio do século XVII (nem sei quando terei tempo para isso, mas gostava de o conseguir).
Encontrei alguns Ferreiras do meio do século XVII, mas que não consegui estabelecer, ainda, relações de parentesco entre eles. E estou certo que as há e terão ligações às nossas famílias. Assim, tenho alguns registos de Ferreiras:
Fevereiro de 1635 - Jozeph de Jerónimo moço (vila)
Em 11 dias do mês de Fevereiro baptizou o padre Gaspar da Costa a Jozeph filho de Jerónimo Ferreira e de (…) Jorge (?), sua mulher, foram padrinhos João Antunes, barbeiro e Romana Dinis, filha de Jerónimo Ferreira, o velho, todos desta vila (Alverca).
Valderranas
Custódio Ferreira com Maria de Vivar
Ao primeiro de Fevereiro de mil seiscentos quarenta e oito (1648) recebi enface da igreja de sam Pedro a custodio ferreira com Maria de Vivar foram padrinhos Miguel Salema, Jerónima Nunes e Maria Nunes todos desta freguesia, sendo cura
O Padre Luís Ribeiro
Vila
Maria filha de Jerónimo Ferreira e de sua mulher Maria da (…). Bapt. 9 Janeiro de 1666 na Igreja de São Pedro.
Domingas, baptizada a 10 de Dezembro de 1674 na Igreja de S. Pedro de Alverca, filha de António de Sousa, sapateiro, casado com Joana Ferreira. Padrinhos Simão Coutinho de Semedo e Domingas Gomes
Jerónimo Ferreira, viúvo que ficou de Eulália da Conceição, natural desta vila de Alverca em cuja Igreja está sua mulher sepultada casou com Francisca Maria, filha de Manuel Fernandes e de sua mulher Maria Antunes, natural e baptizada na Igreja do Espírito Santo do Sobral e moradores nesta vila, a 25 de Janeiro de 1693
Estes registos recolhi-os por acaso, não tendo sido feita uma busca sistemática, pelo que devem existir muitos mais.
Não conheço nenhuma relação com os Mendes da Rocha e Costa Leal do Séc. XVIII. Tenho ideia de ver registos de indivíduos de apelido Rocha e apelido Leal, mas poucos e não registei nenhum.
Quanto à possível ascendência do Capitão João Almeida Meleças, já lancei o tema no Geneall http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=180695#lista mas ainda não obtive nenhuma resposta. Provavelmente o melhor caminho será o Arquivo do Exército ou procurar nos registos de Bucelas, pois estou convencido que embora tenha nascido na Quinta da Portela (ou não), terá sido baptizado em Bucelas.
“Sobre a ligação de Joaquim Sabino de Faria aos Teixeiras, esta que eu saiba existia pela sua mulher.”
De facto, também era nossa parente:
Margarida da Rosa de Barros Faria nasceu em 1850 em Arcena, Alverca.
Margarida casou-se com Joaquim Sabino de Faria, filho de José Agostinho de
Faria e Joana Luisa, em 17 Outubro 1881 em Igreja de São Pedro de Alverca.
Joaquim nasceu em 1857/1858 em Alverca. Ele faleceu em 1926.
Joaquim era Pedreiro em 1881 Alverca.
Segunda Geração
2. Caetano de Barros nasceu em Alverca. Ele casou-se com Ana Rita Teixeira em 31 Janeiro 1837 em Alverca.
3. Ana Rita Teixeira nasceu em Arcena, Alverca.
Terceira Geração
4. Inácio Caetano de Barros nasceu em 1768 em Alverca. Ele casou-se com Maria Baptista de
Freitas em 26 Janeiro 1797 em Alverca.
5. Maria Baptista de Freitas nasceu em São Vicente, V. F. Xira.
6. Jozé Teixeira nasceu em 20 Abril 1767 em À-dos-Potes, Alverca. Ele casou-se com
Quitéria Maria em 16 Novembro 1795 em Igreja de São Pedro de Alverca.
7. Quitéria Maria nasceu em 24 Novembro 1774 em Alverca.
Um abraço
Pedro
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Ferreiras de Alverca e Pereira de Carvalho
Caro Pedro
Peço imensa desculpa por não escrever mais cedo e estar ausente durante este periodo todo, mas a carga de trabalhos e testes na escola e o horário apertado, mais a preparação para os exames impediu-me de me concentrar a tentar escrever-lhe qualquer coisa com mais substância. Com pena de não ter sido mais cedo e andar a adiar esta resposta consecutivamente, espero também que compreenda este desculpa,que apesar de intencionar responder exisita sempre qualquer coisa para fazer sem falta.
Já estando cheio de curiusiade pergunto-lhe por novas sobre o Cap. JOÃO DE ALMEIDA MELEÇAS? Não sei se chegou a já a alguma nova conclusão.
Uma informação relevante que encontrei foi que o Dr. BENTO JOSÉ PEREIRA DE CARVALHO, licensiado em medicina, foi médico da real câmara e fidalgo da casa Real. Está publicado mas só o soube recentemente.
Outra questão é o JOÃO FERREIRA PIMENTEL DE TÁVORA, aparece no Nobiliário do Felgueiras Gayo como " João Fernandes Pimentel", e na árvore do pai não aparecem Fernandes. Conclui então que este Fernandes deve ser dos mesmos de Alverca do lado da mãe Mécia Ferreira.
Já alguma vez viu escrito em algum documento JOÃO FERREIRA PIMENTEL DE TÁVORA, ou ele assinava JOÃO FERNANDES PIMENTEL?
Estes Jerónimos Ferreiras devem ter ligação com a minha varonia que também usavam muito o nome Jerónimo Ferreira, mas não encontrei ligação com os dados já conhecidos, mas com calma se montará este puzzle todo.
Um abraço,
João
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RE: Ferreiras de Alverca e Pereira de Carvalho
Ps: enviei no login de um parente sem querer que ficou gravado no computador...
abraços
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RE: Ferreiras de Alverca e Pereira de Carvalho
Caro João,
A falta de tempo é normalíssima nos dias que correm. Será que os nossos antepassados também sentiriam este problema????
Como lhe disse enviei uma mensagem para o forum sobre a ascendencia do capitão Almeida Meleças, mas não obtive qualquer resposta. Talvez não haja ninguém que esteja dentro deste assunto ou que tenha estudado os descendentes dos Castelo Melhor não viram a mensagem.
Entretanto, enviei uma mensagem para o Arquivo do Exército, mas também não obtive qualquer resposta. Pela minha experiencia eles costumam demorar muito tempo a responder. Vamos ver!
As notícias não são animadoras! A alternativa é verificar outra vez os paroquiais de Alverca ou os de Bucelas à procura do João Meleças (estou convencido que terá sido baptizado em Bucelas!), mas não tenho tido tempo para passar na Torre do Tombo.
Quanto ao João Ferreira Pimentel de Távora eu nunca vi nenhum documento original com o seu nome. Apenas tive conhecimento pela net e penso que num site brasileiro. O Felgueiras Gayo tem vários erros e muitas gralhas e isso deve ser mais uma. É fácil confundir Fra (Ferreira) por Frz (Fernandes), no entanto só se poderá ter a certeza com a leitura dos paroquiais de Alverca da época (inicio do século XVI), mas ainda não cheguei lá.
Entretanto, tive a oportunidade de ir Vila Franca de Xira e consultei os alguns documentos da Câmara de Alverca, do séc. XIX. Existe muita coisa sobre o seu antepassado Eugénio José Ferreira inclusive a sua assinatura nos actos oficiais da Câmara, bem como valores de impostos pagos.
Depois posso mandar-lhe alguma coisa que recolhi.
Um abraço.
Pedro
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RE: Ferreiras de Alverca e Pereira de Carvalho
Caro Pedro
Eu é que de certesa não sei, nunca falei com eles! Mas a pessoa mais antiga que eu conheço é o meu avô, e ele é muito apressado!! Mas os nossos antepassados se deiam reger pelo seu unico relogio que era o da torre ou o sol, e por isso deveria haver mais tempo. Mas o facto de os relógios de hoje correrem mais depressa não me desculpa o facto de não ter respondido mais cedo.
Não foi assim há tanto tempo que o cap. João de Almeida Meleças nasceu, e com o tempo se vai descobrir mais! Mas afinal ele deve estar no casamento com Mariana Ferreira pelo registo civil de Alverca por volta 1920, talvez antes. O meu avô diz que a mulher do João Almeida Meleças se chama Mariana, mas não tem a certeza, e sabe-se ser filha de D. Arminda de Sousa Ferreira e neta pelo lado materno de Domingos da Silva Pinto Ferreira e D. Elisa Dias de Sousa Ferreira.
Tem razão quanto ao Felgueiras Gayo, fui bastante precipitado naquela conclusão, de estarem ligados aos Fernandes ou aos Ferreiras de Alverca, mas não me parece assim muito descabida.
O Doutor BENTO JOSÉ PEREIRA DE CARVALHO, foi licensiado também em matemática, e fez o doutoramento em medicina. Foi médico da real câmara e fidalgo da casa Real. Foi também médico do convento sagrado coração de Jesus (basilica da Estrela) sendo a abadessa natural de Alverca.
Não tem informações sobre esta abadessa?
O livro onde refere o Dr Bento José Pereira de Carvalho é recente e chama-se Mordomia-Mor da Casa Real - Foros e Ofícios - 177-1910 - de Nuno Gonçalo Pereira Borrego, no primeiro volume.
O irmão JOSÉ PEREIRA DE CARVALHO também era proprietário do Ofício de Escrivão do Judicial da Vila de Alverca, agora já está no Torre do Tombo online além do Rufino José Pereira de Carvalho.
Já encontrei os apontamentos com a descendência dos Teixeiras e dos Barros, que vou trancrever assim que estiverem mais organizados.
Eu estou muito interessado nas informações que consultou da Câmara de Alverca, do séc. XIX. sobre o Eugénio José Ferreira inclusive a sua assinatura nos actos oficiais da Câmara, bem como valores de impostos pagos.
Como moro no norte tenho mais vontade do que possiblidades para poder ir a Vila Franca de Xira. Para além do mais tenho agora que me preocupar com os exames e toda a papelada do acesso ao ensino superior, que acabam por ser mais do que os apontamentos desorganizados que a mim chegaram.
Um abraço
João
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RE: Ferreiras de Alverca, Pegado e outros
Caro João,
No Arquivo Municipal de VFX obtive as seguintes informações dos livros de registo de recenseamentos dos eleitores e elegíveis para os cargos municipais do Concelho de Alverca (1822, 1840, 1846 –ainda incompleto), bem como dos índices dos Livros de Casamentos n.º 4 e 5 da freguesia de S. Pedro de Alverca (as idades referidas estavam registadas mas são indicativas, não sendo totalmente correctas):
Provavelmente são descendentes ou parentes do José Manuel da Costa Leal, morador no Moinho de Vento em 1803:
4/8/1822 - Bernardino de Sena da Costa, fazendeiro, morador no Moinho de Vento.
Bernandino de Sena da Costa Leal casa com D. Maria Ritta do Carmo em 1802. Indice do Livro de casamentos de Alverca n.º4 (1792-1814), fol. 37.
27/11/1840 - Bernardino de Sena da Costa Leal de 77 anos de idade, casado, proprietário, sabia ler, escrever e contar, pagou de décima de prédios arrendados 4$000 e de décima de prédios não arrendados e indústria 1$780.
Francisco de Paulla Costa Leal casa com D. Gertrudes Rosa d’Almeida em 1835(?) – índice do Livro de casamentos de Alverca n.º5 (1814-1844), fol. 60.
27/11/1840 - Francisco de Paulla de Sena (ou da Silva) Costa Leal, de 53 anos de idade, casado, escrivão, sabia ler, escrever e contar, pagou de décima de prédios não arrendados e indústria 1$600 (o ofício de escrivão, pelo menos os da Câmara, sendo funcionários públicos, não pagavam décima).
4/8/1822 - Joaquim António da Costa Leal, feitor, morador na Verdelha (Era o feitor das propriedades do Conde de Farrobo na Verdelha).
Sobre os seus antepassados:
27/11/1840 - Eugénio José Ferreira, de 31 anos, casado, proprietário, sabia ler, escrever e contar, pagou de décima de prédios não arrendados e indústria 19$160.
1841 – Eugénio José Ferreira pagou décima de juros, foros ou emprego 3$812 e décima de prédios não arrendados e indústria 9$987.
11/8/1846 - Eugénio José Ferreira, natural de Alverca, de 36 anos de idade, casado, proprietário, sabia ler, escrever e contar, pagou de décima de prédios não arrendados e indústria 28$451.
4/8/1822 - Ignacio Caetano de Barros, fazendeiro, morador no Soveral.
27/11/1840 - Ignacio Caetano de Barros de 70 anos de idade, casado, fazendeiro, sabia ler, escrever e contar, pagou de décima de prédios não arrendados e indústria 4$360.
11/8/1846 - Ignacio Caetano de Barros, natural de Alverca, de 78 anos de idade, viúvo, proprietário, sabia ler, escrever e contar, pagou de décima de prédios não arrendados e indústria 2$220.
4/8/1822 – Joaquim Caetano, pedreiro, morador na vila.
27/11/1840 - Joaquim Caetano Ferreira de 48 anos de idade, casado, pedreiro, sabia ler, escrever e contar, pagou de décima de prédios não arrendados e indústria 1$010.
11/8/1846 - Joaquim Caetano Ferreira, natural de Alverca, de 55 anos de idade, casado, pedreiro, pagou de décima de prédios não arrendados e indústria 1$057.
Ainda os “Sousa Pegado”:
4/8/1822 – José Maria de Sousa, lavrador, morador na vila.
José Maria de Sousa Pegado casa com D. Joaquina Bernarda Taveiro Barboza de Mello em 28 Fevereiro 1810. – Índice do Livro de casamentos de Alverca n.º4 (1792-1814), fol. 62V.
José Maria de Sousa Pegado casa com D. Gertrudes Ritta, Viúva em 1821. – Índice do Livro de casamentos de Alverca n.º5 (1814-1844), fol. 27.
27/11/1840 – José Maria de Sousa Pegado, de 65 anos de idade, casado, trabalhador, sabia ler, escrever e contar, pagou de décima de prédios não arrendados e indústria $990.
Parece-me que este José Maria de Sousa Pegado já não teria um grande património visto só pagar 990 reis de imposto.
Surge ainda :
Capitão António Leandro Pegado casa com D. Libania Rosa de Matos em 1819 - Índice do Livro de casamentos de Alverca n.º5 (1814-1844), n.º 76, fol. 20.
Não vi o registo por isso não sei qual a sua ascendência.
Quanto ao Capitão Almeida Meleças estou à espera de uma resposta da Conservatória do Registo Civil de VFX.
Um abraço
Pedro
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RE: Sousa Pegado Serpa
Gostaria de saber se tem mais dados sobre Pedro de Lemos Baracho, pai de D. Madalena de Sousa Coutinho.
É que a minha família é de Vila Franca de Xira e estou a preparar um trabalho sobre a principalidade de Alhandra e de Vila Franca de Xira e o meu 9.º avô, b. em 1613, Ascenso de Lemos, era parente dos Lemos Baracho.
Muito obrigado,
Pedro Borges de Lemos.
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RE: Novas do Capitão Meleças
Caro João,
Consegui o registo de casamento do Capitão João de Almeida Meleças da Conservatória do Registo Civil de VFX, que paaso a transcrever:
Registo de Casamento (Livro 1, Fls. 12 (152)
Registo n.º 12 (134)
Às dezassete horas do dia dezanove do mez de Outubro do ano de mil novecentos e dezanove, na casa de residência do noivo, na vila de Alverca onde vim requerido, perante mim Abel Francisco Ferreira, funcionário do Registo Civil, compareceram:
O noivo João d’Almeida Meleças de trinta anos de idade, de profissão capitão de engenharia, no estado de solteiro, natural desta freguezia d’Alverca, filho legitimo de João Francisco Meleças de profissão proprietário, natural da freguezia de Bucelas, concelho de Loures e de Dona Izabel Maria d’Almeida de profissão doméstica, natural de Vera Cruz da Cidade de Aveiro, domiciliados em Lisboa, rua Eugénio dos Santos, 135, 3.º andar
e a noiva Dona Judith de Campos Amaral de trinta e cinco anos de idade, de profissão doméstica no estado de divorciada de António Lopes Roza, chefe de escritório da Inspecção dos caminhos de ferro, cujo divórcio definitivo, foi decretado em onze de Julho de mil novecentos e dezanove, natural da freguezia de Campanha, concelho do Porto, domiciliada e residente na vila de Alverca, filha legitima de Jacinto Duarte do Amaral, já falecido, natural da freguezia de Santa Cruz da vila do Barreiro e de Dona Maria Amélia de Campos de profissão doméstica, natural da freguezia da Sé da cidade de Moçambique, domiciliada em Lisboa, rua Neves Piedade ao Rego, n.º 46 e declararam, perante mim e as testemunhas adiante nomeadas, que de sua livre vontade desejam celebrar, como por este acto celebram, o seu casamento provisório segundo o regímen de comunhão de bens.
Tendo previamente procedido em tudo conforme determina a lei, dei em seguida cumprimento a todas as formalidades do artigo duzentos e vinte do Código do Registo Civil, e nada havendo que isso impedisse, em nome da Lei e da República Portuguesa declarei os contraentes unidos pelo casamento.
Foram testemunhas presentes a todo este acto, as quais declararam não ser considerados padrinhos, Dona Roza Esteves Videira, doméstica e sem marido, Ernesto Videira, capitão do quadro auxiliar de engenharia, Dr. Francisco Alberto de Almeida Ribeiro Saraiva, médico, e António Maria Paixão de Andrade, guarda livros, todos moradores em Alverca.
E para constar lavrei este registo, que depois de ser perante todos lido e conferido com o seu extracto, vai ser assinado por mim, pelos noivos e testemunhas.
A importância dos emolumentos é de seis escudos e vinte centavos e no extracto vão colados os selos devidos no valor de um escudo quarenta e oito centavos e dois mil avos; e subvenção trez escudos e vinte e seis centavos.
Alverca do Ribatejo aos dezanove de Outubro de mil novecentos e dezanove.
Assinaturas
João d’Almeida Meleças
Judith Campos Amaral
Roza Esteves Videira
Ernesto Videira
Francisco Alberto Almeida Ribeiro Saraiva
António Maria Paixão de Andrade
O funcionário do Registo Civil
Abel Francisco Ferreira
AVERBAMENTOS
Em conformidade com o art. 29.º da Lei de 10 de Julho de 1912, converto em definitivo o registo provisório junto.
Alverca, 5 de Novembro de 1919.
Emolumentos $60
O Funcionário do Registo Civil
Abel Francisco Ferreira
Averbamento
=Por sentença de quinze de Outubro de mil novecentos e vinte e trez que transitou em julgado e proferida em processo que correu no Cartório do 2.º ofício desta comarca, foi decretado o divorcio definitivo entre os conjugues ao lado com fundamento n.º 1 da § quarto da lei de trez de Novembro de mil novecentos e dez. Emolumentos quinze escudos. Vila Franca de Xira 2 de Janeiro de 1924.
Ou seja o Capitão Meleças não casou com nenhuma descendente dos Ferreiras... Estranho é que a sentença de divórcio é do final de 1923 e a Monografia de Alverca refere que ele terá morrido em 1921. Provavelmente a Monografia está errada, no entanto não lhe dava muito tempo para se casar novamente, pelo menos oficialmente...
Quanto aos pais do capitão Meleças eram quem nós desconfiavamos, resta provar que Isabel Maria de Almeida é a mesma que teve uma filha do 5.º Marquês de Castelo Melhor. Sendo assim o capitão Meleças não seria seu descendente.
Que me diz disto tudo?
Um abraço
Pedro
P.S. - Espero que os exames estejam a correr bem!
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RE: Novas do Capitão Meleças
Caro Pedro,
Obrigado pelas suas respostas e também por se preocupar com os meus exames, mas está tudo a correr bem.
Sempre se acabou por encontrar um casamento do capitão João de Almeida Meleças, e assim
Ficamos a saber:
que nasceu em Alverca em 1889 ou em 1988;
que casou com Judith de Campos Amaral a 19.10.1919 em Alverca pelo cívil;
que se divorciou em 15.10.1923.
Portanto ainda estava vivo em 1923.
Não se sabe a data de morte, que tem de ser posterior ao divórcio.
Segundo a tradição familiar ele casou com uma prima, irmã de Joana Ferreira casada com Leon George Willfar. Não me parece que os dados deste registo de casamento cheguem para deitar por terra esta memória, principalmente por existir um divórcio. Nada impedia que divorciado, casasse de novo. Esta tradição só poderá cair no caso do registo de óbito aparecer como divorciado, não lhe parece?
O 5º marques de Castelo Melhor, pai da "suposta" irmã D. Maria da Pureza de Vasconcelos e Sousa (que nasceu em Lisboa, São José 28.04.1877), morreu em Lisboa, São José 11.01.1878. Sendo assim o marquês não podia ser pai do João de Almeida Meleças que nasceu por volta de 1889. Isto segundo as datas daqui do site da geneall.
Podendo-se concluir que a voz popular de uma bastardia deve-se ao facto de ser irmão da herdeira do marques de Castelo Melhor.
Mas como é que a quinta da Portela lhe veio parar às mãos? também era dos Castelo Melhor?
Ainda queria responder à resposta anterior, mas fica para amanha porque hoje já é tarde...
Boa noite e um abraço,
João
Direct link:
RE: Ferreiras de Alverca, Pegado e outros
Caro Pedro
Tenho as seguintes informações:
________________________________________________________________________________
"José Maria de Sousa Pegado Serpa casou com D. Joaquina Bernarda de Taveira Barbosa de Mello em 28 de Fevereiro de 1810 na igreja de Alverca.
Ele natural desta freguesia filho legitimo do cap. Miguel de Sousa Pegado Serpa e de sua mulher D. Mariana Inácia de Figueiredo, já defunta.
Ela natural da freguesia da Nossa Senhora da Purificação da Varzea da vila de Alenquer, filha legitima de Simão Taveira de Lima e sua mulher D. Margarida Josefa de Mello Encerrabodes, já defuntos."
Testemunhas,
António Leonardo(?) de Sousa Pegado e Serpa, primo
(assina António Leonardo de Sousa Brandão Pegado)
Francisco Xavier Pegado e Serpa, tio
________________________________________________________________________________
"Lista dos Oficiais de Miliias" de 1811
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Regimento de Miliias de Lisboa Oriental
2º cap. Miguel Xavier da Gama Lobo Salema
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Regimento de Milicias do Termo de Lisboa Oriental
4º cap. António Leonardo(?) de Sousa, (20.6.1810) (é Leandro ou Leonardo?)
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Arquivo Histórico Militar
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- Processo Individual de José Maria Pegado Serpa, Alferes de Milicias do regimento do Termo de Lisboa Oriental. Despacho de 20.6.1810
"pediu demissão porque não podia servir..., porque estava encarregado da grande Lavoura a qual não podia desamparar e negócios da sua casa importantes"
Como é que depois perderam as terras, em 1834 com o Liberalismo terão sido expropriados?
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- Processo individual de Eugénio José Ferreira, Alferes Agregado de Fuzileiros, regimento de Milicias do Termo de Lisboa Oriental.
"Praça e Juramento às bandeiras em 25.8.1818"
residente em Alverca, proprietário, natural de Alverca, n. 1809, filho de José Maria Ferreira; 59 polegados de altura, olhos castanhos.
5ª companhia que passou em agregado para a terceira em execução da redução declarada no álvara de 22.7.1827
fls 157 - promovido a Alferes por decreto de 14.7.1828
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Sargento-mor de Vila Franca de Xira Francisco Ambrósio Leal, proprietário tambem em Alverca, por volta 1815/1828
Terá alguma releção com os Costa Leal?
Sargento-mor Francisco da Costa Pinto, testemunha de casamento em 1.6.1765,
Manuel da Costa 8.1.1725 escrivão das Sizas de Alverca,
Padre Belchior Félix da Costa, padrinho em 1774 de Maria filha de António Luis Ferreira.
Encontrei mais estes Costas, dizem-lhe alguma coisa?
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Vou encontrando mais uns dados que irei enviar.
Um abraço,
João
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RE: Novas do Capitão Meleças
Caro João,
Antes de mais obrigado pela sua informação sobre os Sousa Pegado, que só hoje é que vi a outra mensagem enviada no dia 30.
Já recebio o assento de óbito do Capitão Meleças que passo a transcrever:
Registo de Óbito
Fls. 69, Registo N.o 137 de 1925, Doc. n.o 6
João de Almeida Meleças
Ás oito horas e trinta minutos do dia vinte e cinco do mês de Abril do ano de mil novecentos e vinte e cinco, numa casa da rua da Estação/Caminho de Ferro da freguesia de Alverca deste concelho, faleceu de tuberculose pulmonar um individuo do sexo masculino de nome João d'Almeida Meleças de trinta e seis anos de idade, de profissão capitão [de] engenharia, natural da freguesia de Alverca, deste concelho, domiciliado no local do falecimento, filho legitimo de João Francisco Meleças, no estado de ignora-se de profissão ignora-se, natural de ignora-se e de Dona Izabel Maria dAlmeida Meleças, no estado de ignora-se, de profissão ignora-se, natural de ignora-se.
O falecido era divorciado de Judite de Amaral Sacadura.
O falecido não deixou descendentes menores, não deixou bens, não fez testamento e o seu cadáver vai ser sepultado no cemitério de Alverca, em jazigo.
A declaração de +obito foi feita por Afonso de Souza Garrido, casado, proprietário, residente nesta vila de Alverca.
Depois deste registo ser lido e conferido com o seu extracto vai ser assinado por mim Jozé Duarte Figueira, ajudante da Repartição do Registo civil.
A importancia dos emolumentos é de tres escudos setenta e cinco centavos.
Repartição do Registo Civil de Vila Franca de Xira aos vinte e nove de Abril de mil novecentos e vinte e cinco.
O ajudante do Registo Civil
Jozé Duarte Figueira
Ou seja, faleceu em 1925 e oficialmente não voltou a casar novamente, o que não quer dizer que não se tenha juntado com a dita Senhora como refere a sua tradição familiar.
Recebi também uma resposta do Arquivo Geral do Exército que encontrou o processo do Alferes José de Almeida Meleças, que eu suponho irmão do Capitão, mas que só a ele têm acesso os seus descendentes. Que não é o meu caso...
O processo do Capitão Meleças não foi encontrado nesse arquivo, tendo-me sugerido o Arquivo Histórico do Exército.
Quanto à Quinta da Portela, não sei de quem seria. Talvez de João Francisco Meleças que era referido como proprietário, mas é apenas uma hipótese.
Um abraço
Pedro
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RE: Sousa Pegado Serpa
Caro Pedro Borges de Lemos,
Lamento mas não sei mais nada sobre Paulo de Lemos Baracho, para além de que era pai de D. Madalena de Sousa Coutinho.
Se lhe interessar posso dizer que:
Madalena de Sousa Coutinha foi madrinha de Maria filha de Manoel Jorge e de Catarina Mateus, moradores na vila de Alverca e que foi baptizada a 18 de Março de 1674 na Igreja de São Pedro de Alverca. Foi padrinho Mathias Monteiro, ferrador.
F 89v e 90, Livro baptismos de Alverca N.o 1, MF 2664, TT, Lx
Madalena de Sousa Coutinha foi madrinha de Manoel filho de Thomas de Avelar e de Maria Denis baptizada a 26 de Maio de 1675 na Igreja de São Pedro de Alverca, moradores na villa. Padrinho Simão Coutinho de Semedo
F96v, Livro baptismos de Alverca N.o 1, MF 2664, TT, Lx
Luis da Silva Brandão e Magdalena de Sousa foram padrinhos de Manoel, filho de António Rodrigues Malheita(?), baptizado em casa em 25 de Fevereiro de 1677.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Sousa Pegado Serpa
Caro Pedro Pacheco Marques,
Agradeço a sua resposta.
Entretanto consegui apurar que Paulo de Lemos Baracho era casado com Madalena de Sousa, e em 27.02.1660 foi baptizada sua filha D. Madalena de Sousa Coutinho em A dos Melros, distante 1 légua de Alverca, mas, no mesmo termo e freguesia.
Era este Paulo de Lemos Baracho: " homem grave e de boa geração, que vivia de sua fazenda. "
Consegui estes dados na habilitação para F.S.O. de Francisco Maçulo casado com D. Mariana Serpa Pegado e Sousa.
Seria este Paulo, irmão do Capitão António de Lemos Baracho, "Homem dos mais nobres e ricos de Vila Franca de Xira", e André de Lemos Baracho, moço de Câmara de D. João IV, filhos de Nicolau de Lemos de Faria?
Ficará para uma futura investigação.
Os melhores cumprimentos,
Pedro Borges de Lemos.
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Caro confrade
Tenho em meu poder um recibo ( nº 5) de 6 500 reis datado de 15 de julho de 1911 da "Junta da Parochia d'Alverca" pela compra dum coval onde esta sepultado Francisco dos Reis Pinto este antepassado do meu marido foi vereador efectivo da Camara Municipal de Vila Franca de Xira no triennio de 1893 a 1895 tambem temos esse documento passado pelo presidente da Assembleia de apuramento de eleições municipais do concelho de Vila Franca de Xira. Pensamos que este antepassado bem como sua esposa Maria Gertrudes Ramos Pinto são de Alverca
Se tiver algum dado sobre estes familiares agradeço
Emilia Fernandes
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Cara Emília Fernandes,
Não tenho qualquer referência ao seu antepassado. Provavelmente terá nascido por volta de 1840-50, não constando nas listas de eleitores para o concelho de alverca que eu tenho (a última que tenho é de 1846). Também não se cruza com nenhuma das pessoas que eu tenho em base de dados. Tenho alguns Pinto, mas são todos mais antigos.
No entanto se quiser saber mais informações sobre esse antepassado peça uma cópia do assento de óbito à Convervatória do Registo Civil de Vila Franca de Xira. Provavelmente terá morrido em Junho ou Julho de 1911. Se foi em Alverca não será difícil localizar.
Cumprimentos,
Pedro Pacheco Marques
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Tenho um recibo da Junta da Parochia de alverca é o recibo nº 5 e que diz recebi de maria gertrudes Ramos Pinto a quantia de seis mile quinhentos reis pela compra do coval no cemiterio parochial onde acha sepultado o seu marido francisco reis Pinto Alverca 15 de Julho de 1911
O Tesoureiro Jose Reymundo(') Nogueira Presidente DomingosPinto Fe......Talvez Ferreira
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Irei procurar onde me indicou Obrigada E Fernandes
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Boa Tarde a todos os membros deste forum!
Pretendia obter informações acerca do meu bisavô, de seu nome José dos Santos Fabre, fotografo em Lisboa, em 1879, residente nesta data na freguesia do Sacramento e baptizado na freguesia de S.Pedro de Alverca, filho de José dos Santos Fabre e de Marianna Prata(creio ser este o nome no registo) Almeida Fabre, não tenho qualquer informação sobre as datas de nascimento dos meus trisavós, nem se residiam em Alverca, todavia a informação do baptismo do meu bisavô é, de facto, a freguesia de S.Pedro de Alverca. Presumo que o nascimento tenha ocorrido entre 1845 e 1859.
Agradeço qualquer informação prestada.
Miguel Fabre
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Nenhuma informação sobre José dos Santos Fabre, meu tetravô, nascido na freguesia de S.Pedro de Alverca, presumo, entre 1845 e 1859?
Muito obrigado
MF
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Boa Noite,
O meu nome é Afonso Lourenço Costa, sou o actual Presidente da Junta de Alverca, e venho por este meio solicitar-lhe se nos envia por digitalização ou fotocopia da copia desse recibo. Pois a JFA, esta a proceder a um inventario sobre o cemiterio de S.Sebastião (cemiterio Velho).
Com os nossos agradecimentos e cumprimentos
Afonso L.Costa
presidente@jf-alverca.pt
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Caro Miguel Fabre
Em Alverca aparece um José dos Santos Fabre como Tabelião, onde escreve por sua mão e assina muitas escrituras por volta de 1843. Poderá ser pai e homónimo do que refere.
ver tópico "Descendência de Francisco Xavier Fabri" (http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=214869&fview=e)
Parece de facto haver várias relações entre o arquitecto Fabri e Alverca.
O bispo D. Francisco Gomes de Avelar, Bispo do Algarve era natural da freguesia da Calhandriz, próxima a Alverca, e nao de Alhandra como refere aqui por lapso na geneall.net (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=333813). Na freguesia da Calhandriz existia o morgadio dos Avelares com cabeça na Quinta da Calçada, do qual o ultimo morgado usava o apelido Ferreira.
Outra nota curiosa é que os marqueses de Castelo Melhor eram possuidores de uma quinta próxima a Alverca, a Quinta da Romeira, ja referida neste Tópico.
Cumprimentos
João Penha Ferreira
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Novas dos Ferreiras e dos Almeida Meleças
Caro Pedro,
Desde mais desejo-lhe boas festas e um Bom Natal e que me desculpe mais uma vez por esta ausência tao prolongada, que se encadeou com os estudos, agradecendo também a sua preocupação.
A embrulhada dos Almeida Meleças foi resolvida quando os meus primos de Alverca vieram ao norte, e nesse instante algumas dúvidas foram num ápice respondidas.
Pois bem, vou passar a trascrever:
Descendentes de Jerónimo José Ferreira
I Jerónimo José Ferreira casado com N Silva Pinto Ferreira, tiveram
1 (II) D. Mariana da Assumpção Ferreira casada com Manuel Maria Vieira.
2 (II) Joaquim Jerónimo da Silva e Pinto Ferreira casado com D. Elisa Dias de Sousa Ferreira, tiveram:
1 (III) D. Pergentina casada com o José de Almeida Meleças, tiveram:
1 (IV) Jorge.
2 (IV) D. Maria Celina casada com Engenheiro Curado, filho do General Silvino Curado, tiveram:
1(V) Artur
2 (III) D. Arminda casada com Mário de Campos Barbosa de Penacova, tiveram:
1 (IV) D. Teresa casada com António Sottomayor, da Figueira da Foz.
2 (IV) D. Maria Adelaide casada com N de Mota Vieira, proprietário em Braga.
3 (IV) D. Maria Manuela (gemea da anterior) casada com Eng. Carlos Cortez de Coimbra.
3 (III) D. Maria José casada com Francisco Garrigo, tiveram
1 (IV) D. Maria Luisa.
2 (IV) Francisco.
4 (III) D. Joana casada com o Eng. Leon George de Willfar.
Nota 1 (III) José de Almeida Meleças:
Nascido a 29 de Outubro de 1894 em Alverca do Ribatejo, senhor da Quinta da Portela, filho de João Francisco Meleças e de Isabel Maria de Almeida.
Meteu praça a 27/08/1914 e a 13/08/1917 é promovido a Alferes Miliciano de Administração Pública no aerodromo de Alverca.
Afinal o almeida meleças só podia ser o outro, e a história também foi diferente.
Abraço e Bom Natal
João
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Caro João Penha Ferreira,
Antes de mais votos de um Feliz Natal e de um excelente 2009.
Agradeço a sua informação, a qual, entre o momento que coloquei a minha pergunta e a corrente data, tive a oportunidade de confirmar, de facto esse meu ascendente, Tetravô, foi Tabelião na Comarca de Alverca tendo sido casado com D. Marianna Rita Almeida, casamento esse celebrado na freguesia de S. José em 1842, posteriormente tiveram um filho, homónimo, de seu nome José dos Santos Fabre, nascido na freguesia de S.Pedro de Alverca (não tendo ainda descoberto a data) que se casou em Lisboa, na freguesia de S.José com D.Anna de Jesus.
No casamento do meu ascendente, Tabelião em Alverca, forma do padrinhos o pai (António Fabre) e António Maria Almeida Monperes Ferrão (ou Torrão) de Contra (e aqui a minha duvída dado não conseguir entender o ultímo apleido), não sei se este ultimo seria de Alverca, ou se a mulher, D. Marianna Rita Almeida era natural dessa Freguesia. Conhece alguma familia de apelido Almeida dessa zona?
Penso todavia que não deverá existir ligação entre a minha familia e a do Arquitecto Genovês, dado que após pesquisa descobri que a ascendência deste lado da familia provém de António Fabre, médico da Real Câmara de S.Alteza Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, nascido no Languedoc, filho de Antonio Fabre e de Maria Lange e neto do lado paterno de Pedro Fabre e Isabel Nogueira e materno de Martins Nogueira e de Isabel Lambert, todos nascidos no Languedoc, França, no séc. XVII.
Resta-me saber como forma aqueles meus ascendentes viver para o Languedoc dado terem, alguns, apelidos Portugueses e por outro lado porque voltou António Fabre a Portugal, tendo sido Médico de S. Alteza Real D.Pedro II.
Se conseguir mais informações fico-lhe grato.
Muito Obrigado,
Miguel Fabre
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RE: Novas dos Ferreiras e dos Almeida Meleças
Caro João,
Bom Ano Novo!
E obrigado pela correcção da informação. Afinal conseguimos desenrolar mais um novelo genealógico e clarificar um mito. A tradição oral tem destes inconvenientes, mas é muito boa para deixar pistas de investigação.
Já agora, penso que é Francisco "Garrido" e não "Garrigo", mas não tenho a certeza absoluta.
Quanto aos Ferreiras, tenha andado com muita calma a vasculhar o final do séc XVI e o principio do XVII e apresenta-se alguma confusão, com muitos nomes iguais e individuos com vários casamentos, misturados com os que vêm de fora de Alverca, mas estou certo que com algum tempo se poderá saber um pouco mais.
Um abraço,
PPM
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Caro Miguel Fabre,
No recenciamento do Concelho de Alverca, a 11 de Agosto de 1846 surge um Joze dos Santos Fabre, natural de Lisboa, de 31 anos de idade, Casado, Escrivão e que pagava de Décima de prédios não arrendados ou indústria 1$225.
O seu nome não aparece no recenciamento de 1840, pelo que suponho que tenha vindo para Alverca durante esse período.
Cumprimentos,
Pedro Pacheco Marques
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Caro Pedro Pacheco Marques,
Obrigado pela informação.
De facto aquele meu ascendente deverá ter ido exercer a função de Tabelião/Escrivão na Comarca de S.Pedro de Alverca à volta de 1842, data em que se dá a nomeação no registo de Mercês.
Consegue satisfazer-me uma curiosidade, aparece alguma referência à identificação dos prédios objecto do pagamento da décima?
Muito Obrigado
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Fabre
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Caro Miguel Fabre,
A informação que lhe mandei é toda a que consta da lista de recenciamento do concelho de Alverca referente ao seu antepassado.
As caterorias de impostos que lá se encontram são:
"Décima de Juros, foros ou emprego"
"Decima prédios arrendados"
"Décima prédios não arrendados ou indústria"
A grande maioria dos cidadãos de Alverca, nesta lista que eu ainda não tenho completa, inserem-se nesta última categoria. Penso que em muitos casos este valor não dirá respeito a imposto sobre prédios, mas sim sobre a "indústria", ou seja o seu trabalho. A grande maioria dos registados era uma espécie de "profissional liberal" da época.
Já agora, o valor de 1$225 era um valor médio, sendo semelhante ao pago por um lavrador, um ferrador ou um pedreiro. Nesse ano, quem pagou mais foi Eugénio José Ferreira, proprietário e presidente da Câmara de Alverca (28$451). António Guerreiro, escrivão da administração, pagou 1$000. José Pires Chaves, também escrivão pagou 1$446, mas pagou 9$600 de décima de juros, foros ou emprego.
É curioso que os moleiros pagavam bastante mais de décima, cerca de 5$000 a 6$000.
Os padres tinham vencimentos (Prior 300$000) mas não pagavam nada.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Também eu sou Casquinha pelo lado materno e toda a minha familia é de arcena. O meu avô chamava- se José Luiz Casquinha e nasceu a o1/01/1905, filho de José Luiz Casquinha e de Gertrudes da Conceição, ambos de Arcena, tendo falecido, em alverca a 03/11/1991, no mesmo dia do irmão que lhe restava, de nome Manuel Luis Casquinha. a minha mãe chamava- se Julieta das Dores Casquinha Gregório e faleceu a 22/05/2007. Tenho lido com atenção a pesquisa feita por Pacheco Marques, mas não encontro qualquer referência nem ao meu bisavô nem ao meu avô. agradecia que me desse a informação possível.
PS. será que pertence à família Pacheco de Alverca? è que eu andei na escola primária com a Amélia Pacheco. Conhece?
Com os melhores cumprimentos e sinceros agradecimentos.
Anália
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Casquinhas de Arcena
Cara Anália,
A genealogia dos Casquinhas é algo complicada pois existiram muitos casais com muitos filhos e com nomes idênticos, sendo o mais comum José Luis Casquinha. Eu não encontro nas minhas notas referência ao casal José Luis Casquinha e Gertrudes da Conceição. No entanto enconto um José Luis Casquinha, nascido em 1869 em Arcena, filho de José Luis Casquinha e Maria da Conceição, casado a 26/01/1894 com Maria Rosa de Figueiró dos Vinhos. Encontro também um José Luis Casquinha, nascido a 2/9/1863 em Arcena, filho de Manuel Luis Casquinha e de Madalena das Dores, casado com Maria Luzia. Ambos são da geração do seu bisavô e são primos entre sí. Poderá dar-se o caso que o casamento com Gertrudes da Conceição seja em segundas núpcias, nesse caso o seu bisavô seria um destes dois. As minhas investigações remontam apenas do séc. XIX para trás pelo que, para além da minha família próxima, não consigo estabelecer relações entre os Casquinhas do século XX e os seus antepassados.
No entanto, estou convencido que todos os Casquinhas de Alverca e arredores descendem de Luis José Casquinha que nasceu a 1/12/1775 na Sertã e que casou a 23/5/1803 com Rita Maria, natural e descendente de famílias de Arcena. Este casal teve pelo menos 4 filhos, entres eles um José Luis Casquinha e um Manuel Luis Casquinha. Luis José Casquinha era cabreiro e o seu filho José Luis Casquinha era lavrador em Arcena. O nome Casquinha surge em Arcena, pois os antepassados de Luis José não têm este sobrenome.
Para conseguir ligar a sua família às informações que eu possuo sugiro-lhe que peça à Conservatória do Registo Civil de VFX o assento de nascimento/baptismo do seu avô José Luis Casquinha, visto que este nasceu em 1905. Lá encontrará o nome dos seus bisavós e trisavós podendo assim saber de qual das linhas dos Casquinha de que descende.
Quanto a Amélia Pacheco, penso que se está a referir à minha prima Maria Amélia Pacheco filha de José do Carmo Pacheco e de Maria Luisa Mateus Casquinha Pacheco, também ela descendente de Casquinhas de Arcena pela parte materna.
Já agora o nome "das Dores" também era um nome muito comum entre as mulheres de Arcena durante o século XIX.
Fico a aguardar novas informações.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Aguiar e Sousa; e outros
Caro Pedro Pacheco
Tema alguma notícia de um morgado que se chamou "morgado do Adarce", no termo da Vila de Alverca?
Tenho uma instituação desse morgado e um libelo entre uns Almeida, descendenters dos de Abrantes e D. Francisco Telles de Menezes.
Passo a dar-lhe uns breves pormenores sobre esse assunto. Depois, se assim o entender, poderei voltar ao documento a que me referi e remeter-lhe alguma informação que lhe interesse.
Quem herdou este morgado muito mais tarde, no séc XVIII, foram uma freiras descendentes de um Sousa Cirne (creio que por via dos Themudos de Abrantes).
Aqui vai:
Luís Álvares de Almeida. Senhor da Quinta do Adarce, Fidalgo da Casa de El-Rei D. Sebastião, tesoureiro-mor da Casa de Ceuta, entre pelo menos l576 e l578 foi “criado” de D. Francisco de Faro (Cf. GAYO - Tomo XVIII, Título de MENEZES, pág. 204, §11, N 14). Casou com D. Francisca de Morais, filha de António Vogado, o Gago, de quem teve D. Bernarda de Almeida (Cf. GAYO – Tomo X, Título de Vogados, §7 N2, págª 289) "... 5.600$000 réis que foram entregues a Luís Álvares de Almeida, Fidalgo da Casa de el-Rei D. Sebastião..." (Cf. Memórias Histórico-genealógicas dos Duques Portugueses do Séc. XIX, Pág. 107) (Cf. Instituição do Morgado do Adarce).
Instituíu, Luís Álvares de Almeida, o Morgado do Adarce no termo da Vila de Alverca e determinou que fosse possuído por sua filha D. Bernarda de Almeida, para que esta casasse com D. Francisco Tello de Meneses (Governador de S. Tomé e Príncipe) viúvo de sua sobrinha D. Helena de Almeida, filha do Dr. Manuel de Almeida*.
D. Jerónimo de Menezes, Bispo de Miranda, deixou várias propriedades a seu sobrinho, D. Francisco Tello de Meneses, para que casasse com D. Bernarda de Almeida (Cf. Tombo particular).
NOTA O Dr Manuel de Almeida, Fidalgo da Casa de el-Rei, Corregedor da Corte de D. Sebastião, casou com D. Brites Pinheira de quem teve:
Fernão Álvares de Almeida, morreu novo e deixou os seus bens ao irmão, Rui Gomes de Almeida, Fidalgo da Casa de el-Rei D. Sebastião. Este Rui Gomes de Almeida, casou com D. Guiomar Brandoa, filha de Helena Brandoa e de seu marido, Francisco de Almeida. Helena era irmã de Isabel Brandoa, mulher de Fernão Álvares de Almeida, Fidalgo da Casa Real, instituidores do Morgado (S.Miguel de Alfama), tiveram:
D. Helena de Almeida, que casou com D. Francisco Tello mas, não havendo dela descendência, após a morte desta, voltou D. Francisco Tello a casar com D. Bernarda de Almeida filha de Luís Álvares de Almeida e de sua mulher, D. Francisca de Morais, filha de de António Vogado, o Gago, de quem teve D. Bernarda de Almeida (Cf. GAYO – Tomo X, Título de Vogados, §7 N2, págª 289), de quem houve D. João Telles de Menezes.
Este Luís Álvares de Almeida era irmão do Dr. Manuel de Almeida, ambos filhos do Dr. Fernão Álvares de Almeida, este último, primo de Fernão Alves de Almeida que com sua mulher Isabel Brandão, instituiram o Morgado de S. Miguel de Alfama), (Cf. GAYO - Tomo XVIII, Título de MENEZES, pág. 204, §11, N 14) objecto da contenda referida.
A 12.03.1542, Carta do Bispo Conde representando a D. João III os merecimentos e qualidades de Manuel de Almeida, filho do Dr. Fernando Álvares, pedindo ao mesmo Senhor lhe fizesse a mercê do hábito que seu pai tinha com a tença (Cf. Corpo Cronológico, Parte I, mç. 69, n.º 63).
Com os meus cumprimentos,
Fernando Serrão Andrade
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Morgado do Adarce
Caro Fernando Serra de Andrade,
Muito obrigado pelas suas informações! Eu desconhecia a existência do Morgado ou do Morgadio do Adarce.
Luís Alvares de Almeida faleceu a 24 de Março de 1598 em Alverca (provavelmente na sua casa do Adarce) segundo o Livro de Mistos n.º 1 de Alverca, fólio 38 verso, havendo a indicação de que fez testamento.
Pala além de D. Bernarda de Almeida, teve outra filha D. Catarina que faleceu a 14 de Maio de 1595, no Adarce, tendo feito testamento e sendo testamenteiro seu pai (Livro de Mistos n.º 1 de Alverca, fólio 37).
Entre 1591 (ano em que se iniciam os registos paroquiais de Alverca) e 1595 foi testemunha de casamento e padrinho de baptismos de várias pessoas:
Testemunha de Casamento:
29-06-1592 António Rodrigues e Maria Nunes – Igreja de S. Pedro de Alverca
16-09-1592 Mateus Lopes e Bárbara Foerra – Igreja de S. Pedro de Alverca
04-10-1592 Francisco Godinho e Catarina Gonçalves – Igreja de S. Pedro de Alverca (com descendência em Alverca)
01-1595 João Rodrigues e Beatriz de Morais – Ermida de Nossa Senhora da Piedade do Adarce
20-07-1595 Nuno Rodrigues Vogado e Inês de Magalhães – Ermida de Nossa Senhora da Piedade do Adarce (com descendência em Alverca)
Padrinho de Baptismo:
20-05-1591 – Duarte filho de João Brandão de Lima e D. Branca na Igreja de S. Pedro de Alverca;
10-09-1594 Cecília filha de Domingos Fernandes e Cecília Dias na Igreja de S. Pedro de Alverca;
06-04-1595 Francisco filho de António Nunes e Ana Fernandes na Igreja de S. Pedro de Alverca;
03-1596 – Joana filha de Nuno Rodrigues Vogado e Inês de Magalhães na Igreja de S. Pedro de Alverca;
Luís Alvares de Almeida tinha pelo menos 3 escravos, identificados entre 1595 e 1596:
Salvador
Antónia de Almeida
Simoa Rodrigues
Quanto a D. João Telles de Meneses morava no Adarce havendo referencia a si entre 1618 e 1646 no Livro de Mistos n.º2 de Alverca. Foi casado com D. Leonor ou D. Branca (faleceu a 05-04-1637 no Adarce e foi enterrada no Mosteiro da Anunciada em Lisboa) e teve a seguinte descendencia:
1 . Maria n. 1621 no Adarce, baptizada a 21-02-1621 na Igreja de S. Pedro de Alverca (Livro de Mistos n.º 2 de Alverca, fólio 67);
2. D. Violante Tello de Meneses n. 1626 no Adarce, baptizada a 07-10-1626 na Igreja de S. Pedro de Alverca (Livro de Mistos n.º 2 de Alverca, fólio 73 verso) e crismada a 26-04-1639 (Livro de Mistos n.º 2 de Alverca, fólio 122 verso)
3. D. Luiza Maria Antónia Tello de Meneses crismada a 26-04-1639 (Livro de Mistos n.º 2 de Alverca, fólio 122 verso), residente no Mosteiro de Vialonga em 1646.
Quero ainda referir que D. Francisca de Morais era irmã de Baltazar Fernandes Vogado que teve desendencia em Alverca, ocupando seus descendentes vários cargos de destaque nesta vila.
Para já são estas as notícias que tenho sobre estas famílias.
Se tiver alguma dúvida, diga.
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Morgado do Adarce
Caro Pedro Pacheco Marques,
Muito obrigado pelos elementos que me desponibiizou.
A Ermida de Nossa Senhora da Piedade do Adarce, surge fotografada e legendada no "site" da CM de Vila Franca de Xira. É um templo do Séc. XVII, posterior, portanto, a Luis Álvares de Almeida.
Sabe se terá alguma relação com o tal morgado do Adarce e, havendo sepultaras epigrafadas na galilé da dita capela, sabe quem está sepultado nelas?
No documento de instituição do morgado do Adarce, fala de umas casas nobres com páteo de fronte e outra dependências, além de alguns terrenos e suas confrontações. Tem alguma pista sobre estas casas, será que ainda existem?
Com os meus agradecimentos e cumprimentos,
Fernando Serrão Andrade
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RE: Morgado do Adarce
Caro Fernando Serrão Andrade,
A Ermida de Nossa Senhora da Piedade do Adarce já existia no final do Século XVI. Os registos paroquiais de Alverca fazem-lhe referencia no casamento de Nuno Rodrigues Vogado a 20 de Julho de 1595, ao qual Luís Álvares de Almeida foi testemunha, como referi anteriormente. Provavelmente terá sofrido obras de remodelação no século XVII. Esta capela estava muito arruinada e foi recuperada em 1988.
Alfredo Marujo no livro "Paróquia de S. Pedro de Alverca - Elementos para a sua História de 1999 refere que "Nos séc. XVI e XVII foram zeladores da capela vários membros da família "Vogado"[...], sem fazer referência à fonte onde foi buscar a informação.
Curiosamente eu nunca lá entrei, por isso não faço ideia das sepulturas qua ainda lá possam exixtir. No entanto nos registos dos óbitos que se encontam no Livro de Mistos n.º 2 de Alverca existem referencias a várias pessoas que lá foram sepultadas durante o século XVII, quer no seu interior quer no seu adro. A maioria era gente pobre, ermitões da dita Ermida e o caseiro de D. João Tello.
Em a casas nobres ainda existem na zona a Quinta do Pinheiro e a Quinta do Cochão. A primeira só é assim designada depois de 1640, sendo no início do século XVII conhecida por Quinta dos Reis, sendo o caseiro Jerónimo Gonçalves e cujos filho passaram a ser conhecido por João dos Reis, Gonçalo dos Reis, etc. Não consigo perceber bem quem era o proprietário desta quinta nesta altura. Analisando a vida do caseiro Jerónimo Gonçalves é referido entre 1598 e 1599 como morador na Quinta de Jerónima Lopes, entre 1605 e 1617 é morador na Quinta dos Reis em 1618 é morador na Quinta de D. Joana. Morre em 1627 na Quinta dos Reis. Logo se supõe que a Quinta do Reis pertencia a Jerónima Lopes e posteriormente a D. Joana, mas não sei quem é esta gente. A Quinta do Pinheiro foi também designada Quinta de S. Gonçalo no séc. XVIII sendo propriedade nessa altura dos Padres de São Paulo, do Convento do Santíssimo Sacramento da Cidade de Lisboa.
A Quinta do Cochão são um conjunto de edifícios construídos em 1742 e que pertenceu à casa Cadaval, segundo o Coronel Edgar Costa Cardoso em "O Jubileu das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico" de 1968, mas também não refere a fonte da informação. nos dias de hoje não existem mais casas nobres na zona.
No entanto vivia mais uma família nobre no Adarce: Manuel Pareira de Barros (n.?, m. 1618) casado com Maria Pinheira (n.?, m. 1627) casados em 1600 na Ermida de S. Clemente em Arcena (Alverca) e ambos enterrados em Santo António da Castanheira e pais de D. Guiomar Pereira casada com Tomás Brito da Silva, filho de António Brito da Silva e de D. Maria Castelo Branco e penso que também eram pais de D. Antónia Pereira mulher do Capitão Valentim Pereira de Barros que tinha sido casado com uma Joana de Almeida (seria a D. Joana que referi? Não sei!)
Gostava de ler do documento sobre a instituição do morgado do Adarce. Será possilvel disponibilizar-me uma cópia?
Obrigado!
Cumprimentos
Pedro Pacheco Marques
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RE: Morgado do Adarce
Caro Pedro Pacheco Marques
Muito obrigado por mais estes elementos que me disponibiliza.
Terei o maior gosto em lhe disponibilizar cópia da instituição do morgado do Adarce.
O meu e-mail é o seguinte: serraoandradearrobagmailpontocom.
Posso fazer fotocópias e enviar-lhas por correio para a sua morada, ou digitalizo o documento e envio-lho em ficheiro digital.
Como é que prefere?
Com os meus cumprimentos,
Fernando Serrão Andrade
ALGUMAS NOTAS:
Luis Álvares de Almeida era filho de Catarina Gomes Maracote (filha do Dr. Rui Gonçalves Maracote) e do Dr. Fernão Álvares de Almeida.
O Dr. Fernão Álvares de Almeida, nasceu cerca de 1455.
- Legista do Séc. XVI (Cf. "Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira", Pág.ª 138, 1950.)
- Reitor do Estudo Geral de Lisboa, XI, XII (Cf. "Chartularium Universitatis Portugalensis, 1288-1537", págª 27, por Artur Moreira de Sá, António Domingues de Sousa Costa, Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Portugal), Universidade de Coimbra1967.
Vice-reitor da Universidade de Lisboa em 1527 e Reitor da Universidade de Coimbra em 1527-1528 e em 1528-1529, substituiu o Bispo de Lamego nesse cargo (Cf. "Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira", Pág.ª 138, 1950), (Cf. Universidade de Coimbra, “Reitores dos séculos XIII a XVI”).
- Juíz dos feitos da Guiné (Cf. Chancelaria de D. Manuel I, liv. 39, fl. 20v).
- Desembargador do Desembargo do Rei D. João III e do seu Conselho, (Cf."Grande Enciclopédia Portuguesa Brasileira", Pág.ª 138, 1950)
- Carta de Conselheiro, (Cf. Chancelaria D. João III, Livro 13 fls. 38).17.02.1525.
- Carta de Chanceler da Casa do Cível (Cf. Chancelaria de D. João III, Livro 8 fls. 14).
- Juiz dos Feitos da Índia e do Conselho de D. João III (Cf. Chancelaria de D. João III, Livro 8 fls. 14).
- Chanceler–mór do Reino, reinado de D. João III (Cf.Livro III da História de S. Domingos, por Frei Luís de Souza, Capítulo IV, fls. 240).
- Juiz da Ordem de Cristo (Cf. As gavetas da Torre do Tombo: Volume 3).
- Cavaleiro da Ordem de Cristo.
1526 — 25 DE OUTUBRO Carta de D. João III, nomeando, para guarda das naus, navios e caravelas das Casas da Guiné e índia, Sebastião Pinheiro, criado do doutor Fernão Álvares de Almeida, seu conselheiro e chanceler da Casa do Cível ... (Cf. Chartularium universitatis Portugalensis. 12. 1521 – 1525)
(Cf. GAYO – Tomo II, Título de Almeidas §64 pág. 103).
(Cf. GAYO - Tomo XVIII, Título de MENEZES, pág. 204, §11, N 14)
- Casou 1ª vez em Portalegre com Violante Juzarte, filha de Lopo Dias Tavares de quem teve filhos (Cf. Bernardo Pimenta do Avelar- Título de Almeidas de Abrantes). – Devem ser Nuno da Chunha e Álvaro Fernandes de Almeida que constam como Fidalgos da Casa de el-Rei nas “Provas Genealógicas”.
Casou 2ª vez com Catarina Gomes Maracote (C.G.).
Casou 3ª vez com Elena de Godim (smn) (Cf. Instituição do morgado do Adarce-Arqvº particular).
(Cf. Bernardo Pimenta do Avelar- Título de Almeidas de Abrantes).
Morreu antes de 04.05.1538.
IRMÃOS DE LUÍS ÁLVARES DE ALMEIDA:
- Dr. Manuel de Almeida, (filho 1º) Fidalgo da Casa de el-Rei, Corregedor da Corte de D. Sebastião, casou com D. Brites Pinheira de quem teve, Fernão Álvares de Almeida, o qual morreu novo e deixou os seus bens ao irmão, Rui Gomes de Almeida, Fidalgo da Casa de el-Rei D. Sebastião, casado com D. Guiomar Brandoa, filha de Helena Brandoa e de seu marido, Francisco de Almeida. Helena era irmã de Isabel Brandoa, mulher de Fernão Álvares de Almeida, Fidalgo da Casa Real, instituidores do Morgado (S.Miguel de Alfama).
- Nuno de Almeida, (filho 2º do Dr. Fernão Álvares de Almeida).
Nasceu cerca de 1490. Viveu em Elvas onde foi Provedor dessa Comarca (Cf. PT-ADPTG-PCELV,1558-1834 (36 liv., 1 mç., 36 cx.)), (Cf. Bernanrdo Pimenta do Avelar – Título de Almeidas).
Viveu também em Portalegre onde também foi Provedor dessa Comarca. Daí escreve uma carta a D. João III, datada de 01.06.1555, em que lhe dá contas de seus serviços. (Cf. Corpo Cronológico, Parte 1, mç.95, nº 85), (Cf. Bernardo Pimenta do Avelar – Título de Almeidas) (Cf. TT-Arqº particulares–Casa Sinel de Cordes, caixa 12, maço 15 macete 6, nº 11).
21.02.1551, Dr. Manuel de Almeida escreve de Lisboa a D. João III, pedindo-lhe uma mercê para seu Irmão, Nuno de Almeida (Corpo Cronológico, Parte I, mç. 86, n.º 23).
Morreu na cidade de Elvas, onde ocorreu o auto de partilhas (Cf.Arq.vº particular - Libelo entre Francisco de Almeida e D. João Telles de Meneses).
Cf. GAYO – Tomo II, Título de Almeidas §64 pág. 103.
Cf. GAYO - Tomo XVIII, Título de MENEZES, pág. 204, §11, N 14
Cf. GAYO, Volume XII-Costados III, Árvore nº 47-CORDES DO SARDOAL. Cf. GAYO, Volume XI-Costados, Árvore nº 192-MENDONÇAS MOURAS BARATAS DO SARDOAL E CORDES PEREIRAS DE LISBOA.
- Álvaro Fernandes de Almeida, Moço Fidalgo, (Cf. Provas da História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo II, II Parte, Págª 513), (Cf. Corpo Cronológico, Parte II, mç. 46, n.º 214).
- D. Joana de Almeida (freira no Convento de Nª Srª da Graça em Abrantes). Terá professado com o nome de Isabel de S. Francisco, foi Prioresa do Convento de Nossa Senhora da Graça em Abrantes, fundadora da Regra, Culto e Hábito por intercepção de seu Pai, o Dr. Fernão Álvares de Almeida, o qual conseguiu o necessário breve do Papa (Cf.Livro III da História de S. Domingos, Capítulo IV, fls. 240), (Cf. PT-TT-CC/1/86/102, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 86, n.º 102 - 29/07/1551), (Cf. PT-TT-CC/1/87/27, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 87, n.º 27 - 01/12/1551).
- Nuno da Cunha, Escudeiro Fidalgo, (Cf. Provas da História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo II, II Parte, Págª 520).
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RE: Morgado do Adarce
Boa tarde.
Espero que tenha o tenha recebido o endereço electrónico para fazer o down load da "instituição do morgado do Adarce", em boas condições de utilização.
Estive a reler o documento e julgo que contém muita informação interessante sobre a região e algumas pessoas proeminentes na época a que o documento se reporta.
Se teve algum problema e não conseguiu obter o documento, diga-me, por favor, tentamos outro meio.
Com os meus cumprimentos,
Fernando Serrão Andrade
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RE: Famílias de Alverca do Ribatejo
Não me pode arranjar informações sobre os apelido Inês e Campino? Descendentes do Ribatejo
Joaquim da Rosa Campino e Joaquina Júlia Inês são os meus bisavós pais da mãe da minha mãe.
Sei que pertenciam a famílias ricas mas o meu bisavô morreu novo e desde então a minha bisavó e a família da parte dela tiveram de começar a trabalhar no campo..
Tenho uma fotografia do meu bisavô e do pai dele fardados de militares.
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RE: Morgado do Adarce
Caro Fernando Serrão Andrade
Acaso tem consigo as "Gavetas da Torre do Tombo" gaveta XV (vol.V segundo penso)? On-line só estão os 3 primeiros volumes e precisava de uma consulta nesse outro volume.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Ferreiras de Alverca
Caro Pedro Pacheco Marques
O meu nome é Sofia Pinheiro de Almeida e fiquei surpreendida e contente quando ao pesquisar sobre Alverca no sec. XVII descubro que há mais pessoas a pesquisarem sobre os antepassados nesta cidade. Confesso que só conheço mais uma pessoa a fazer o mesmo. A razão de eu responder para este fórum é que partilhamos antepassados : Quinta Geração
16. Domingos Teixeira nasceu em Ponte do Rol, Torres Vedras. Ele casou-se com Maria Gomes em
11 fevereiro 1702 em Igreja de São Pedro de Alverca.
17. Maria Gomes nasceu em 1681 em Valderanas, Alverca.
Informo que Domingos Teixeira nasceu a 10/1/1672 em Gondruseiro, Ponte de Rol e que possuo o seu assento de baptismo, caso esteja interessado mande o seu mail para o meu : sf.hpinheiro@gmail.com, com a resposta.
Também tenho pesquisado os meus antepassados maternos e devo referir que o que começo por curiosidade tomou porporções enormes.
Cumprimentos e boa pesquisa
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RE: Sousa Pegado Serpa e Ferreiras de Alverca
Boa Noite Anàlia.
Provavelmente não se lembra de mim mas conhece a minha mãe, chama-se Genoveva e era prima da sua mãe Julieta. A sua avó Beatriz Pinheiro Casquinha era a irmã mais nova do meu avô Albino Rodrigues Pinheiro. Fiquei surpresa e ao mesmo tempo contente (o mesmo se passou com a minha mãe) por saber notícias suas neste fórum. Informo-a que andei juntamente com a minha mãe a contruir a àrvore genealógica e já temos bastantes dados ( é descendente de todos eles). Num dos ramos chegámos a 1590. Só por curiosidade sabia que a sua mãe tinha o nome das Dores porque a avó dela materna chamava-se Dionisia das Dores?
Gostaria que um dia nos reunissemos para finalmente conhecê-la e trocar informações, o meu mail é sf.hpinheiro@gmail.com.
Fico a aguardar notícias, cumprimentos para si e para o seu pai,
Sofia Pinheiro de Almeida e Maria Genoveva Pinheiro
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Pedro de Aguiar e Leonor de Fontes
Alguém saberia onde está o casamento de Pedro de Aguiar e Leonor de Fontes? Quem foram seus pais?
Cumprimentos
Lourval
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Famílias de Alverca do Ribatejo
Enviei mensagem, pois de momento encontro-me a pesquisar este casal e seus filhos.
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Famílias de Alverca do Ribatejo
Bom dia,
Também estou a trabalhar este casal, ainda não tenho o casamento, apenas filhos:
Luísa * Porto, São Nicolau, bp. 28 May 1587
Padre Manuel de Aguiar * Porto, São Nicolau, bp. 18 sept 1588
Isabel * Gondomar, São Cosme, 1593
Leonor * Gondomar, São Cosme, 1599
Constantino * Gondomar, São Cosme, 1601
Maria * Gondomar, São Cosme, 1603
Angela * Gondomar, São Cosme, 1605
Damião * Gondomar, São Cosme
Cumpts
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