Casa do Mouro

Agradeço que seja inserida a seguinte nota sobre este assunto: A designação «Casa do Mouro» dada ao solar dos Pizarros Portocarreros, actual Centro Social de Vilar de Maçada, provém do aspecto mourisco de um busto que encima o brasão e que não deverá ter mais significado que um simples elemento decorativo, pois já observei esculturas semelhantes noutros solares barrocos da nossa região.Agradeço também que seja designado «Casa do Mouro» e não «Casa Mouro» como vem menos correctamente em diversos «sites». Quanto ao nome «Maçada» da própria vila, tb/ aí há teorias: A de que seria do «maço», arma usada por Martim e Macedo em Aljubarrota, mas já há documentos com este nome anteriores a 1385, embora esta seja uma ideia tão enraizada que o maço está no brasão da vila. Poderia ir de Vilar dos Macedos, linhagem de grande importância nesta povoação e na região - D. Filipa de macedo fora senhora da Torre de Quintela em Vila Real - mas há registos com o nome «Santa Maria de Villar de Massada», em 1220, como uma das freguesias de Panóias - mais tarde - séc. XVII - passou para Três Minas com o nome Senhora da Assumpção de Villar de Maçada» e no século XIX chegou a ser sede de concelho. O nome Massada em 1220 dá-me algum apoio na minha tese e desmonta a de poder vir de Macedos que nunca seria escrito com «ss». Poderá provir da mítica cidade de Massada na Terra Santa, ou por via das cruzadas - e esta freguesia está muito ligada à Ordem de Malta ( havendo dois marcos de Malta em duas quintas da freguesia, uma em Cabêda, outra na Sanradela ), Ordem essa muito militante nas cruzadas à Terra Santa, ou por via de imigrações de comunidades judaicas oriundas daí - e veja-se o nome de outra localidade transmontana - Jerusalém do Romeu - com origem semelhante - sedo sabida a ancestral forte presença judaica em Trás-os Montes - Num dos sites alguém alvitra a origem do nome ligado a pomares de macieiras teoria que me parece inconsistente, embora o mesmo poderão dizer da minha teoria. Aqui ficam os dados desta polémica para os meus caros conterrâneos vilarmaçadenses...

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