D. Luís da Cunha-representação actual
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D. Luís da Cunha-representação actual
Exmos Senhores,
Sendo hoje o aniversário do nascimento de D. Luís da Cunha e tendo, por curiosidade, tentado ver onde recairia a representação do mesmo (que segue a linha dos Senhores de Tábua e mais tarde Condes da Cunha (cf. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=19304), eis qual não é o meu espanto quando - seguindo a normal linha de representação - chego a D. Ana Mafalda Álvares da Cunha e a dita representação, em vez de seguir por D. Maria do Carmo da Cunha Portugal e Menezes (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=19762) e consequentemente cair na Casa Sabugosa, segue por António Xavier da Cunha Teixeira Homem de Brederode, filho de um segundo casamento. Quais serão as razões desta mudança na linha de representação, se o primeiro casamento foi válido (nem ousaria pensar o contrário) e se as datas aqui apresentadas se encontrarem correctas...
Quem é hoje o representante dos Senhores de Tábua e, efectivamente, não deveria ser o 14º Conde de S. Lourenço o 6º Conde da Cunha?
Agradecia quem me pudesse esclarecer esta dúvida.
Sem mais. Os meus cumprimentos,
António Vasco Borges Coutinho
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RE: D. Luís da Cunha-representação actual
Caro Confrade,
Parece que o conceito de "representante genealógico" não é um conceito jurídico, não existindo enquanto tal em qualquer lei.
Seja como for, a razão do que se apresenta na BD é correntemente afirmada: varão legítimo prefere sempre a senhora, desde que, como se disse, nascido de legítimo matrimónio, mesmo que do 2.º, 3.º ou 5.º casamento de seu Pai. O meu trisavô, por exemplo, sucedeu em tudo sendo filho do 2.º casamento e tendo uma irmã do 1.º casamento de seu Pai (e isto independentemente de qualquer outra consideração, como fosse a de saber se da irmã do 1.º casamento houve descendência legítima).
Aliás, a propósito, repare que a linha que seguiu, logo no início (na geração do próprio irmão de D. Luís da Cunha, era pelo filho do 2.º casamento do 18.º Senhor de Tábua (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=19304), quando o mesmo tinha descendência do primeiro casamento que subsiste legítima até hoje, através dos Condes de Alpedrinha, depois na Casa Vila Flor e depois Azarujinha.
Esse fenómeno acontece em muitas famílias. Só se não houver descendência legítima do varão nascido de legítimo matrimónio é que se passará à descendência legítima da Senhora mais velha, provavelmente nascida do 1.º casamento, como seria a Sr.ª Marquesa de Sabugosa, no caso.
Cmps,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: D. Luís da Cunha-representação actual
Caro Miguel Gorjão-Henriques:
Eu estive a fazer o mesmo exercício do confrade Borges Coutinho e, pelos vistos, laborei no mesmo erro, isto é, encarei os 2 casamentos do mesmo representante em termos "estanques", quando na realidade e como bem referiu, o varão prefere sempre a senhora, mesmo que seja de um 2º, 3º ou 4º casamento.
Cumprimentos,
João Pombo
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