arvore genealogica

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arvore genealogica

#185060 | mafs | 16 Feb 2008 18:56

ex.mo Sr

alem dos registos paroquiais (casamentos, baptismos, obitos), que mais registos based de dados devemos investigar para enriquecer a historia de uma familia
obrigado

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RE: arvore genealogica

#185089 | jorafael | 16 Feb 2008 22:48 | In reply to: #185060

ex.mo Sr

Na “Raízes e Memórias” Nº 9, revista da Associação Portuguesa de Genealogia encontra um artigo de Augusto Ferreira do Amaral – "Fontes da Genealogia em Portugal” com cinquenta páginas.

José Rafael

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Bibliografias

#185101 | salen | 17 Feb 2008 01:06 | In reply to: #185060

Depende da família.
Se à partida ela pertence a algum grupo privilegiado da nossa sociedade ao longo dos séculos - a nobreza, a oligarquia terratenete, militar, a alta burguesia - há mais fontes mais rapidamente disponíveis, tais como documentação de família, epistolário, crónicas históricas que as citem, e ... escritos de carácter genealógico, que abrangiam essencialmente esses grupos sociais. Se for ali em cima à barra verde, 'clicar' em Índices e a seguir em 'Fontes' vai imergir num infindável manancial de textos de consulta.
No caso contrário, o do povo em geral (a imensa maioria de nós), ou se pelo menos nos últimos tempos não ser do conhecimento do investigador que tenha havido as ligações citadas no parágrafo anterior, para além dos registos paroquiais (certamente os mais seguros para todos!), há outros documentos, de comum interesse em relação aos outros grupos, como os testamentos, escrituras, documentos de arrendamentos de terras (prazos), decisões de tribunais, referências em chancelarias, referências em actas de reuniões camarárias, para só citar alguns.
Cumprimentos. Victor Ferreira

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RE: Bibliografias

#201194 | mafs | 22 Jun 2008 11:57 | In reply to: #185101

Ex. mo sr

apos os registos paroquiais, devo procurar onde? nos notariais? no caso de nao terem feito testamento, as habilitaçoes de herdeiros, tambem estao nos notarias? deve se procurar em data posterior ao obito certo?

obrigado

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RE: Bibliografias

#201264 | fraizfilho | 23 Jun 2008 02:40 | In reply to: #185101

Pena que estas fontes não estão disponiveis on-lin, se as tivessem seria maravilhoso poder consultar todas essa obras! Saudações. Ivo Martinez Filho.

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On-desk

#201354 | salen | 23 Jun 2008 21:53 | In reply to: #201264

Caro Martinez Filho,
Nenhum país tem isso tudo on-line, acho que nem o Liechteintein ou Andorra que são dos pequeninos.
Mas para isso é que existem estes 'fora', para dar e receber contributos.
Boas pesquisas 'on-li...brary'.

Victor Ferreira

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Identificações

#201357 | salen | 23 Jun 2008 22:15 | In reply to: #201194

Cara participante N.(?),
Onde procurar? Já lhe disse na outra mensagem.
Depende da época, daquilo que procura, do que parte, dos locais em questão, da existência dos fundos documentais e da sua disponibilidade ao comum dos mortais. Depende de muita coisa. Inclusive dos conhecimentos que o investigador tenha (ou não) da História, geral e local.

A partir da enumeração pura e simples de pessoas que se consegue ao investigar os livros paroquiais, começa aquilo que eu entendo como o que maior satisfação dá neste hobby: a pesquisa histórica. Na verdade, a genealogia é que é considerada uma parte da investigação em história, embora isto seja mera discussão de académicos, coisa que eu não sou:
- se tem um parente padre, convém ir às habilitações 'de genere' ou a outros fundos eclesiásticos.
- se sabe que uma determinada propriedade foi vendida, comprada ou alugada perto de um determinado ano, deve ir ou à Conservatória dos Registos Prediais que abranja a localidade em questão, ou no caso de um arrendamento à Igreja ou outra instituição, na sede da instituição, ou na Diocese, ou no Arquivo Distrital se num caso com mais de cem anos;
- se teve um parente militar, ou que mesmo sem fazer carreira esteve envolvido em algum cnflito ou tenha a certeza de que prestou serviço, procure junto dos arquivos das forças armadas;
- se sabe que esses parentes foram emigrados ou vieram imigrados de outro país, deverá procurar as instituições que no país de destino ou no de origem emitem os documentos de viagem ou à mesma, emitem os documentos de recepção e cadastro à chegada.
Não é tudo, mas dá para começar não é?
Boas horas de salas de arquivos.
E se é alérgica, leve máscara contra o pó.
Os melhores cumprimentos,
Victor Ferreira

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RE: Identificações

#201364 | mafs | 24 Jun 2008 00:02 | In reply to: #201357

ex.mo sr.


quando morre o marido e depois a mulher ou vice versa se nao fizerem testamento nao tem que haver uma habilitação de herdeiros, esta sera nos registos Notariais? a data sera perto do obito?
obrigado

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RE: Identificações

#201430 | franciscamoreira | 24 Jun 2008 17:03 | In reply to: #201357

Caro Victor

Depois de ler variadíssimas msgs. suas neste forum, apercebo-me que é um especialista da coisa.
Eu, sou a maior das nabas, mas sem saber nada, tudo isto me desperta muito interesse. Até , e sobretudo pela parte da história que isto tudo envolve.
As minhas questões são obviamente primárias e são as seguintes:
- Será que existe um doc. em que figurem todos os decendentes que se têm?
Agora é um caso prático em relação ao qual não sei como me mover.

Meu avô materno nasceu em Salsete ( Índia Portuguesa), partiu para Africa e teve o seu 1º filho com minha avó em 1902 na cidade da Beira (Moçambique).Minha avó era austríaca. Também ela é polémica pois nasceu am Trieste que agora é Italiano. Vieram de África para Lisboa,pois minha mãe já nasceu cá em 1912. Minha avó morreu em Lisboa,mas não encontro o óbito dela.De Austria, disseram-me que em 1870 não se faziam registos de nascimento, só de baptismo, mas minha avó era judia portanto penso que não se baptisam.
Dá-me alguma sugestão para prosseguir?

Cumprimentos

Francisca

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RE: Identificações

#201440 | JMCM | 24 Jun 2008 17:54 | In reply to: #201430

cara amiga

Só é possivél ajuda, com nomes dos antepassados

cumprimentos

José Maria de Carvalho e Melo

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Equívocos (seus) e palpites (meus)

#201467 | salen | 24 Jun 2008 23:01 | In reply to: #201430

Cara Francisca Moreira,
1."...apercebo-me que é um especialista da coisa": tiro completamente ao lado, na água. Nestas páginas sou mais provavelmente apenas e só mais um dos vários palpiteiros de serviço
2."... sou a maior das nabas ...": se interessar-se por história, perguntar quando não se sabe, e não ter vergonha de intervir quando lhe apetece é ser nabiço, então deixe-me juntar-me ao barco: já somos dois;
3."... existe um doc. em que figurem todos os decendentes que se têm?" Talvez. Mas essa é a parte mais fácil: basta listar os seus filhos, netos, bisnetos ... ;
4. Ou quereria dizer «AScendentes», ou ancestrais? Nesse caso a resposta é absolutamente NÃO. A uma porque são milhões de pessoas, desde si (ou de mim) até, digamos, «Lucy», já para não falar de «Eva». A outra porque a mior parte das pessoas que já existiram (e estamos a falar apenas das pessoas que deixaram descendentes) não deixaram o menor rasto para a posteridade, senão ... os seus genes, ou por outras palavras, nós. Ainda por outra, não se esqueça que a associação entre «ler e escrever» - e portanto «registar« - e o quotidiano das populações em geral, é uma coisa recentíssima.
5. E por fim: mas que novelo genealógico (salvo o devido respeito!) extraordinário para curiosos como nós todos somos! Eu se tivesse um passado recente assim não descansava nas minhas horas vagas enquanto o não deslindasse até onde pudesse.
Sugestões para prosseguir:
- eu começava por saber as origens do seu avô materno. Contacte com o nosso confrade Carmo Costa neste link http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=10926#lista, contacte também os outros intervenientes de acordo com as mensagens que ler nesse tópico, e explore os outros Tópicos onde se fale de famílias de Goa;
- quanto à avó austríaca: tendo sido de religião judaica, nascida em Trieste, eu tentaria procurar 'sites' de comunidades judaicas ou de sinagogas, em Lisboa (Shaaré Tikvá, que é de 1904; veja o site em 3w.cilisboa.org » Institucional » Direcção), nas redondezas de Trieste, nas principais comunidades italianas e austríacas (embora actualmente 'repovoadas' sobretudo com judeus de outras proveniências devido à hecatombe). Tentava também contactar com as universidades e Institutos de investigação de Israel que eventuamente se possam dedicar ao rsgate da memória das antigas comunidades exterminadas pela loucura nazi-facista. Neste caso, comece pela Embaixada que lhe pode dar indicações e abrir muitas portas: não se esqueça que, para um judeu ortodoxo, quem é filho de mãe judia (e neto), para todos os efeitos é membro do povo eleito.
- quanto ao óbito da avó: quando foi (pelo menos em que ano)? onde morava? já procurou no cemitério mais próximo do local da residência? já procurou no cemitério judaico?

Acha que já posso parar de dar palpites? Se não chegar, pergunte mais.
Sempre ao dispôr, e vá dando notícias, que agora quem está curioso sou eu.
Victor Ferreira
P.S.: no site da Comunidade Israelita de Lisboa que lhe indiquei até há uma foto do cemitério judaico de Lourenço Marques, veja só.

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RE: Identificações

#201519 | franciscamoreira | 25 Jun 2008 13:23 | In reply to: #201440

Caro João,

Obrigada pela sua resposta. Vou tentar dar os elementos que tenho.

Minha avó materna Ester (ou Ernestina como consta na base dados do Geneall e no livro de Jorge Forjaz) Morgenstern, nasceu em Trieste por volta de 1872. Em 1894 teve um filho em Durban de um Sr. Francisco Xavier Domingos da Silva. Deste mesmo sr., teve ainda mais 4 filhos sendo o último natural de Quelimane,em 1899. Em 1902, teve já do meu avô Moreira, a primeira filha na cidade da Beira. Seguiram-se mais dois filhos em África e por último veio a minha mãe Sara Moreira em Lisboa no ano de 1912.
Os pais de minha avó Ester eram (Abraham) Joseph Morgenstern e Rachel Morgenstern ambos naturais de Trieste.

Fui clara para pedir ajuda nos caminhos possíveis para investigar?

Cumprimentos
Francisca

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RE: Equívocos (seus) e palpites (meus)

#201521 | franciscamoreira | 25 Jun 2008 13:43 | In reply to: #201467

Caro Victor,

Achei mesmo graça à sua resposta. Você é muito organisado,mas eu não sou. Vou tentar explicar alguns dos pontos .

3. Quando pergunto se existe um doc. onde constem todos os filhos você tem toda a razão para dizer que não era hábito o "registo". Mas ,no meu caso, eu sei ,por exemplo, que minha avó materna teve 5 filhos de um sr. com quem não foi casada, e 4 do meu avô. Isto sei,claro,por tradição e convívio co a restante família e meia família. Mas não sou só eu a saber.Da 1ª relação, vem mesmo publicado em livro de Jorge Forjaz. Ora pergunto eu:
Como chegaram lá?

Quanto a contactar PCC, já o fiz .

Quanto à austríaca, já procurei no registo de Lisboa,pos foi cá que ela morreu,mas não está. Já fui ao cemitério israelita e tb. não consta. Sei que ela vivia na Av. Infante Santo, em Lisboa. Sei tb. que ficou mumificada e exposta em casa de minha tia na Av. Manuel da Maia,tb. em Lisboa.Foi lá que fizeram todas as izéquias habituais entre os judeus.
Mas tb. sei que minha tia nascida em Moçambique transferiu os doc. para Lx. em 1914. Será que ela tb. o fez? Ou será que está vinculada aos doc. de meu avô que morava em Lx. no Rossio e que não sei se morreu cá ou não, nem em que ano.

Será que me expliquei bem? Posso ter alguma ajuda sua?
Sugestões?
Sinagogas, já fui a várias entre as quais a de Lx, mas não obtive respostas nenhumas.
Tanta dúvida e complicação para quem não percebe nada do assunto, é dose. Mas sou persistente.

Um abraço

Francisca

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