Arquivos Distritais
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Arquivos Distritais
Caros Confrades,
Será que alguém me pose ilucidar se é normal como resposta de um pedido de cópia de certidão de um familiar, com todods os dados necessários,um funccionário do Arquivo distrital de faro, me dizer que só fará a busca mediante pagamento de 15 euros pela 1ª hora e 20 euros por cada hora extra?
Obrigada a quem me possa responder.
Francisca
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RE: Arquivos Distritais
Prezada Francisca,
o AUC cobra pela pesquisa,
Fernando Caldeira.
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RE: Arquivos Distritais
Cara Francisca,
Eu tenho utilizado bastante esse serviço (que é pago), mas não tenho, até agora, nenhum Arquivo que me cobrasse um valor tão elevado pela busca. Acabei de receber certidões e testamentos do ADÉvora onde me foram cobradas as fotocópias + 1 hora de pesquisa no valor de 7€. O ADF é um bocadinho exagerado não?!
Maria Bação
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RE: Arquivos Distritais
Cara Francisca,
O Arquivo Distrital de Portalegre também cobra valores semelhantes: 0,50 EUR por fotocópia. As pesquisas até 30 minutos são gratuitas. A hora seguinte custa € 15,00 e as horas ou fracções de hora subsequentes custam € 20,00.
Acontece que até hoje não me cobraram mais do que 15,00 EUR de pesquisa e algumas pesquisas que pedi além de múltiplas, não tinham os dados todos. Por isso acho que vale a pena arriscar, se tem os dados todos talvez seja inferior a 30 minutos.
De qualquer forma o custo de deslocação aos arquivos seria bem superior...
Cumprimentos,
Maria
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RE: Arquivos Distritais
Cara Maria,
Obrigada pela resposta. Também me parece um pouco exagerado, tendo em conta que o ano para a pesqisa pedida, não é muito distante. É o bisavô dos meus filhos.
Francisca
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RE: Arquivos Distritais
Caro Fernando,
Obrigada pela informação, mas não acha os montantes um pouco altos para duas gerações anteriores?
Francisca
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RE: Arquivos Distritais
Cara Maria,
Obrigada pela sua resposta. Vou arriscar, mas com muito receio. Não tenho grande confiança neste Arquivo. A primeira vez que lhes pedi um registo, foi o de nascimento do meu marido para o qual obtive a resposta de que não existia. Felizmente ele ainda está vivo e através de Lisboa, com o B.I., afinal descobriram. Agora é o registo do avô dele, não é muito distante. Dá-me ideia que estão um pouco mal organisados, não acha? E depois é à nossa custa que se semi-organisam. Se fosse uma busca mais difícil, eu até não me espantaria nada e concordaria.
Cumprimentos
Francisca
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RE: Arquivos Distritais
Cara Francisca,
Note que o mais relevante não é se a data é longínqua ou não (excepto por questões de legibilidade dos assentos), penso que o que interessa para o tempo que demora a pesquisa é que lhes forneça os dados correctos: Nome, data de nascimento, freguesia e nome dos pais.
Os registos estão divididos por paróquias (freguesias) e por ordem cronológica. O nome dos pais também é muito importante, porque no assento de baptismo normalmente só vem o nome próprio do baptizado (Manuel, António, etc.) filho de X e Y. Por isso para eles identificarem a pessoa convém saber o nome dos pais, claro que cruzando os apelidos da pessoa com os dos pais também se lá chega, mas ás vezes não é assim tão óbvio.
Nos assentos de baptismo que tenho obtido, de pessoas que casaram e faleceram já no séc. XX, vem também o averbamento desses eventos em notas à margem da folha, estes já com o nome completo.
Boa Sorte,
Cumprimentos,
Maria
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RE: Arquivos Distritais
Cara Confrade Francisca
Efectivamente o Arq.Distrital de Faro, cobra, como alguns outros por pesquisa em 1 hora, cerca de 15 Euros, embora a 1ª. meia hora seja grátis. As horas seguintes serão a 20 Euros.
Tenho várias pesquisas a fazer no Arq. de Faro, mas só, quando tenho informações precisas ou muito aproximadas, é que solicito a busca naquele Arquivo.
Sempre que assim o fiz, cobraram-me somente o valor das fotocópias, e tenho o cuidado de conjuntamente com a carta com o valor debitado, enviar também um envelope endereçado, tamanho A5, Correio verde, que permite colocarem as fotocópias dos assentos, seja o volume que for, pois como sabe o Correio Verde, não é avaliado pelo peso.
Dirija os seus pedidos por E-Mail ao Director Sr. Dr. Miguel Vargas, com o qual não tenho tido razão de queixa.
Mas como lhe disse, tente informar-se de detalhes que poderão ser preciosos nas buscas deles, e assim minorar o tempo que gastam na pesquisa.
Estou nos arredores de Torres Vedras, que é demasiado longe de Faro, senão com a melhor das intenções pesquisava o que procura.
Boas pesquisas e boa sorte, pois também acho que 15 euros, é um exagero.
Com os meus cumprimentos.
Adolfo Conceição
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RE: Arquivos Distritais
CAro Adolfo,
Concordo consigo que, dando poucas informações, é difícil obter resultados sem fazer uma pesquisa intensiva. Mas eu dei todos os elementos necessários, tirados a partir de um anterior registo. Bom, mas já arrisquei. Vamos a ver o que me calha.
Obrigada na mesma ,pela sua resposta e boa vontade.
Cumprimentos
Francisca
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RE: Arquivos Distritais
Cara Maria,
Obrigada pela sua resposta. Quanto ao Arquivo de Faro, julgo ter dado todos os elementos necessários. Nme, Data Nadcimento, Freguesia, Nome dos pais, aliás tirado duma anteror certidão de nascimento.
Mas arrisquei a pagar e vamos lá a ver o que me sai na rifa. Agora queria pedir-lhe um conselho que nada tem a ver com isto, mas porque percebo que é bem informada dos trâmites a seguir para pesquisas co sucesso. O meu problema é o seguinte:
Minha avó, nascida em Trieste ( à época, cidade Austríaca,e agora cidade italiana),casou com o meu avô, Indiano da Índia portuguesa ( de Goa), não sei onde foi o casamento. Teve a 1ª filha em 1903 na cidade da Beira ( Moçambique). Esta filha era a irmã mais velha,calculo, deste casamento, de minha mãe. O seus registos foram transferidos para Lisboa em 1914. Já os captei. Mas esta senhora, minha av´, não sei onde deixou os seus documentos. Morreu em Lisboa, na Freguesia de S. João de deus,morada da sua filha mais velha. Não descubro em Lisboa o seu Óbito.
Ela era Judia, e no cemitério Israelita, não consta. Lembro-me vagamente de ouvir dizer que ela estari enterrada no cemitério dos ingleses, mas neste mesmo, nãpo tem site, telefónicamente, não atendem e no local está sempre fechado.
Na certidão nascimento de minha mãe figura como doméstica, mas toda a vida ouvi dizer que era embardadiça para fugir à perseguição aos Judeus.
Isto passa-se entre as duas guerras.
Como poderei prosseguir nas minhas investigações?
Desculpe este emaranhado de situações, mas estou completamente bloqueada, e não sou expertisa neste campo.
Outra pergunta que gostaria de lhe colocar era a seguinte:
Será que me pode aconselhar alguma base de dados para eu começar a compilar todos os dados que tenho antes que me perca totalmente? Escusado será dizer que tem de ser muito básica e simples dado que não sou grande conhecedora de informática.
Um muito obrigada por qualquer das repostas.
Cumprimentos
Francisca
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RE: Arquivos Distritais
Cara Francisca,
Peço desculpa por talvez ter parecido muito experiente, mas acontece que só comecei nisto da genealogia há 2 meses, as explicações que lhe dei resultam da poucas pesquisas que já fiz, todas encomendadas ao arquivo, da consulta de alguns livros genealógicos e da consulta deste fórum, nada mais.
Pelo que vejo no problema que agora descreve, tem muito mais experiência que eu, pois relativamente a dados no Estrangeiro ou Ex-Colónias não sei absolutamente nada (até agora a minha familia é toda de Portugal continental).
Quanto ao óbito, se soubesse a data e esta for posterior a 1905, o que eu faria seria procurar, na conservatória do registo civil da freguesia em causa, uma certidão de óbito da sua avó. Mas, provavelmente já tentou isso.
Outra hipótese é tentar procurar nos familiares (tios, primos) alguém que tenha ficado com os documentos familiares ou cartas dessa época, às vezes a mais pequena informação ajuda a deslindar o mistério. Normalmente, o familiar que vive com a pessoa à data da morte ou que herda a casa onde vivia é que fica com esse tipo de material, por vezes precioso.
Quanto à base de dados, também já tenho pensado nisso, mas ainda não uso nenhuma, para já só escrevo tudo no word e faço muitos diagramas..:-)
Todas as suas questões serão certamente melhor respondidas por outras pessoas bem mais experientes que eu, ficarei atenta pois também tenho curiosidade de ler as respostas.
Espero que consiga desbloquear, e entretanto é preciso ter paciência (foi a primeira coisa que aprendi quando comecei há 2 meses).
Cumprimentos,
Maria Maçãs
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RE: Arquivos Distritais
Caras Francisca e Maria Maçãs,
Embora eu já tenha começado com estas pesquisa há uns 20 anos (com muitas interrupções), continuo uma "caloira" na matéria.
Já tentaram o http://www.genopro.com/ ?
Até agora não o acho muito complicado e tem a vantagem de elaborar logo a árvore, embora alguns confrades me tenham recomendado o The Master Genealogist, mas confesso que ainda não consegui entendê-lo tão bem...(ainda vou ter que tentar entendê-lo com mais vagar e paciência).
Cumprimentos e sorte
Maria Bação
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RE: Arquivos Distritais
Cara Maria Bação,
Pela minha parte agradeço as indicações, vou analisar as características dos dois para ver qual me convirá mais.
Obrigada,
Maria
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RE: Software de genealogia
Cara Francisca,
Sem me querer meter na conversa, mas porque li este tópico, permito-me dar a minha opinião. No que á pesquisa do óbito de sua avó diz respeito, sugiro-lhe que contacte a administração do Hospital Inglês na R. Saraiva de Carvalho (Telef: 213 943 100), porque suponho que a dministração do cemitério que lhe é anexo talvez seja comum. Aliás todos aqueles terrenos naquele quarteirão acho que são dos Ingleses, incluindo uma Igreja e um teatro. Fora disso, talvez contactando a Embaixada Inglesa.
Quanto ao software para genealogia, poderá ler aqui no Fórum uma discussão soubre este assunto, se escrever: " The master Genealogist " e pesquisar em tópicos, nomeadamente: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=180519.
No entanto eu como desconhecia este software quando comecei, trabalho com o PAF5 (que é gratuito) e que descarreguei do site dos mórmons, e estou satisfeita. O único problema é não fazer relatórios em português; talvez venha a ter, mais tarde, não sei!?
Procure os sites: http://www.familysearch.org/
e / ou
http://www.ldscatalog.com/webapp/wcs/stores/servlet/CategoryDisplay?catalogId=10151&storeId=10151&categoryId=14000&langId=-1&cg1=&cg2=&cg3=&cg4=&cg5=
Espero ter ajudado.
Cumprimentos
Maria Isabel
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RE: Software de genealogia
Cara Isabel,
Obrigada pela sua ajuda. Vou tentar pesquisar .
É uma boa ajuda.
Cumprimentos
Francisca
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RE: Arquivos Distritais
Cara Maria
Só agora li este tópico, pois estou também preocupada com o que se está a passar nalguns arquivos. Tenho recorrido muito ao Arquivo Distrital da Guarda, onde, na maioria das vezes tenho sido bem atendida, enviandoo dinheiro para fotocópias e envelope selado. Mas há alguns meses apesar de dar praticamente todos os dados, excepto as datas certas têm-me levado 35,50 por 3 horas de buscas (sempre 3 Horas....) e só para um resultado e da última vez até nem respondia à pessoa em causa porque nem os nomes dos pais coincidiam.Isto é muito estranho, ou nem tanto pois com um maior número de "genealogistas" a pedir informações o trabalho aumentou.
Quanto ao Arquivo de Faro já por várias vezes me enviou também assentos errados, pois os dados não coincidiam com os fornecidos por mim, os quais devolvi, mas não me responderam. A maiora das vezes respondem ou não encontram ou que consulte a TT.
Com o Arquivo de Viana do Castelo andei meses em disputa por causa de uma freguesia do Sec.XVIII, que eu e o Arquivo Diatritalde Braga diziam-mos ser de lá e eles diziam ser de Braga, até que finalmente perante a minha insistência enviaram logo email a dizer que não encontraram...
Claro que tenho de encontrar alguém que me auxilie e lá vá pesquisar, pois já percebi que vai ser difícil aceder às informações através de correio.
Como os serviços devido a contingências orçamentais não têm pessoal necessário para o acréscimo de solicitações, julgo que estes problemas vão aumenta, dificultando muitoas nossas investigações.
Melhores cumprimentos
Dulce José
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RE: Arquivos Distritais
Cara Dulce,
Realmente os casos que descreve são preocupantes, felizmente não tive ainda razão de queixa, mas também só tive contactos com a Torre do Tombo, o Arquivo Distrital de Portalegre e respectiva Conservatória, por isso a minha experiência é limitada mas boa, até à data só tenho a dizer bem.
De qualquer forma o excesso de trabalho nos arquivos não deverá aumentar o tempo de pesquisa, quanto muito poderá aumentar o tempo de resposta.
No seu lugar tentava telefonar para os arquivos com que teve dificuldades e falar directamente com as pessoas, pois já reparei que quando os contactos são por email ou carta os funcionários têm a tendência para ser muito formais (são autênticos oficios) e neste contexto é difícil explicar as dificuldades que tiveram ou as dúvidas. Por telefone é mais fácil obter explicações, se existir boa vontade.
Em último caso, eu apresentaria reclamação às entidades competentes, afinal são valores muito altos para resultados tão fracos.
Na minha opinião, os arquivos servem para recolher, classificar e organizar documentos, com o objectivo final de serem CONSULTADOS. Sem este objectivo o trabalho que lá fazem não serve para nada.
Assim sendo, neste caso, tal como em todos relacionados com os serviços do Estado (e não só), devem fazer-se reclamações quando for caso disso. Afinal de contas além do pagamento que é feito pelo serviço, também são os impostos de todos nós que os sustentam.
Não esquecendo que a reclamação poderá servir para melhoramentos no serviço prestado, que é afinal o que todos queremos.
Não a ajudei muito, mas de qualquer forma tente telefonar, às vezes é mais simples.
Cumprimentos,
Maria Maçãs
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