Antónia Pusich: casamentos & pensões
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Antónia Pusich: casamentos & pensões
Prezados confrades:
consultada a informação aqui disponível sobre os casamentos de AGPusich e a obra dela, interrogo-me:
1) se casou três vezes como aqui li, que fonte prova a realização do primeiro? Ela só menciona dois casamentos.
Pelo que percebi aos 40 anos já estava viúva do 2º (ou 3º). Como morreram?
2) Recebia ou não pensões em nome do pai e maridos? Foi ou não compensada pela cedência ao estado da ilha das Galinhas em 1865 (caso a cedência se tenha efectuado)?
O meu interesse não vem de parentesco; interessa-me determinar a sua situação económica para perceber em que medida a escrita contribuía para a manutenção da sua posição social.
Afirmava que precisava de escrever para "dar o pão aos filhos"; por outro lado, é inverosímil que mantivesse tantas crianças a cargo num meio social "alto" ( o que é o caso, dada a origem social e os contactos mencionados) sem bastantes fontes de receita adicionais, como heranças e pensões por morte de pai e maridos; nessa altura, nem mesmo Camilo Castelo Branco vivia exclusivamente do que ganhava com a escrita.
Cumprimentos e obrigada por qualquer esclarecimento.
Confrade Jonam: o trabalho a que se refere em "Re: Amor Pusich de Melo" de 4/1/2003 e em "Re: Como cito Genea?" de 8/2/2006 foi publicado?
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RE: Antónia Pusich: casamentos pensões
Cara Lita
A ilha das Galinhas talvez já não rendesse muito em 1865, pois não estando o interessado presente para tratar das suas propriedades estas rapidamente ficavam no abandono e, para mais, o principal negócio que era o comércio com o interior, incluindo o de escravos, também deixara de existir. Não me parece assim que a Guiné fosse importante para o sustento da escritora, mas enfim, posso estar enganado. O meu trabalho sobre as famílias cabo-verdianas talvez saia ainda este ano.
Joman
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RE: Antónia Pusich: casamentos pensões
Miguel Pusich Henriques Teixeira, de 60 anos, da cidade de Lisboa, faleceu aos 5/6/1896 na casa nº 60 da rua do Teatro, da freguesia de São João da Foz do Douro, Porto, filho legitimo de Francisco Henriques Teixeira e de Dona Antónia Pusich, deixando filhos, e foi sepultado no cemitério desta paroquia.
Cumps
António
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