Livro ou Registos desaparecidos
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Livro ou Registos desaparecidos
Caros Confrades
Procuro um Assento Paroquial de Casamento de Joaquim António de Freitas com Fabiana Ritta Lindsay, em 15.02.1849, em Vila Nova de Portimão.
Joaquim António de Freitas,era natural de Portimão e nasceu a 11.07.1829, filho de António José Alvares, de Portimão e de Domingas da Conceição, de Monchique, e faleceu eventualmente em Pedrouços (Lisboa),pelo ano 1905/1906.
Fabiana Ritta Lindsay, foi baptizada a 04.06.1826, tendo nascido em Maio cujo dia se ignora, era filha de Marcos Lindsay, de origem Inglesa e de Clemência Rosa de Portimão.
Na realidade faço aqui um apelo aos Caros Confrades, pois este registo não aparece, aliás entre 06.02.1849 e 20.05.1849, não se encontram quaisquer informações de Casamento, nem na TT, nem no Arq.Dist. de Faro, o que no minímo se torna estranho.
Se alguma informação tiverem, agradecia indicação do facto.
Com os meus respeitos.
Adolfo Conceição
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Registos ... inexistentes?
Caro Adolfo Conceição,
Partilho a sua ansiedade e irritação quanto a registos que se supunha lá estarem, mas não estão. Já me aconteceu.
Para 'tirar a limpo' o que sucedeu, sugiro (se é que já não fez isto tudo):
- ver se as páginas numeradas do livro contêm algum 'salto', ou seja, se entre as folhas que contêm os registos das datas que indicou - 06.02.1849 e 20.05.1849 - falta um 'fólio';
- se sim, paciência: alguém em algum tempo o arrancou. Se não, avance;
- veja se há uma mudança de letras entre os registos anteriores e posteriores àquelas datas;
- se sim, confira as assinaturas dos oficiantes. Pode ter acontecido que o pare anterior tenha ficado doente ou faleceu e foi substituído por outro. O anterior pode ter oficiado até perto de 20/Maio, mas não teve tempo ou paciência para escrever os registos. O posterior, não soube deles e não os registou. Portimão não era propriamente uma aldeola e ao contrário das freguesias mais pequenas os padres não conheciam toda a gente tão bem como isso;
- se as assinaturas são as mesmas pode ter acontecido simplesmente o esquecimento do registo. Mas de tempos a tempos os padres visitadores passavam pelas paróquias a ver se os livros estavam em ordem e acrescentavam vários registos de empreitada, de Baptismos, Matrimónios e Óbitos. Folheie o livro para ver se os encontra mais à frente.
É o que eu faria.
Boa sorte.
VFerreira
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RE: Registos ... inexistentes?
Caros confrades
Ainda há pouco tempo encontrei um assento de nascimento de uma Clemência nascida na Sertã e registado num livro em Oleiros, o que achei muito estranho.
Por isso pode também acontecer uma coisa destas, mas é mais natural acontecer a um registo ou dois e não um período de tempo.
Cumprimentos
Herminia Barata
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RE: Registos ... inexistentes?
Meu Caro Confrade VFerreira
Resido, não só longe da Capital, como muito mais longe do Arquivo Distrital de Faro, o que não me permite fazer o que realmente me aconselha, sobretudo junto do Arq. de Faro.
Quanto aos registos que se encontram na TTombo, e que só estão guardados até 06.02.1849, não tenho dúvidas que está correcto, pois quem fez o favor de me pesquisar e que me aconselhou a pedir elementos ao Arq. de Faro, é uma pessoa de alta confiança minha, e que se encontra num alto Cargo na dita TTombo.
Quanto ao Arq.Dist.Faro, além do E-Mail que recebi, tive a informação via telefone, que efectivamente o 1º.Livro de Casamentos de Portimão, que têm em seu poder inicia-se com o Registo 1, e com data de 20.05.1849.
Também pelo telefone, e com a funcionária do Arquivo, com o Livro na mão, confirmou-me que não tinha dúvidas, de que aquele era o 1º. Livro de Casamentos com a data de inicio a 20.05.1849.
Questionei-a quanto a um possível livro Misto de Registos, mas também me informou que não detinham livros mistos relativos a Portimão.
Pela relativa experiência que adquiri, não tenho dúvidas de que tem razão ao equacionar a mudança de padre, e os registos terem sido feitos num pequeno livro, pois pelas minhas contas o intervalo em falta é de 104 dias o que podia corresponder mais ou menos a 30 sábados e Domingos, o que se pode traduzir (se é que os Casamentos eram feitos aos Sábados e aos Domingos) é que na melhor das hipóteses, (ou pior) perderam-se cerca de trinta registos de Casamento, o que é comportável num dos livros mais finos de Assentos.
Também seria uma hipótese, se me pudesse deslocar a Faro, seria averiguar os Róis de Confessados, pois poderia trazer-me informações úteis quanto à nova constituição de Familia, naquela Freguesia.
Bem, agradeço-lhe a colaboração e preocupação que teve para com o meu caso, e esperemos que algum Confrade que tenha alguma pesquisa a fazer no Arquivo de Faro, que se lembre deste assunto que aqui coloquei, e quiçá leve por diante, o que me parece de difícil resolução.
Um bem haja, e os meus respeitos.
Ps. Estou-lhe a responder, por que fui ao fórum ver se tinha alguma resposta, pois não fui avisado de tal.
Adolfo Conceição
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RE: Registos ... inexistentes?
Minha Cara Confrade Herminia Barata
Não fui avisado, que tinha respondido ao meu apelo, mas como por períodos, vou ao Fórum, verifiquei, que estava lá o seu conselho.
Agradeço-lhe a expressão da sua preocupação, mas a resposta que deveria ter para si, é exactamente a mesma que enderecei ao Confrade VFerreira.
Tenha por favor a bondade de a ler, pois não foi por falta de respeito para com uma senhora, mas para responder aos dois em simultâneo era difícil, e preferi responder pela ordem que recebi.
Apresento-lhe, não só reiteradamente as minhas desculpas, mas também cumulativamente os meus respeitos.
Adolfo Conceição
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RE: Registos ... inexistentes?
Caro Adolfo Conceição,
Hesito sempre em sugerir isto mas os tais microfilmes dos mómons parece que têm ajudado a muito bons cristãos.
Já pensou em ir a uma sede da dita organização pedir um CD com os tais livros de Faro? Não sei sequer se os têm, mas não custa perguntar.
Cumprimentos reiterados e bom fim de semana. VF
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RE: Registos ... inexistentes?
Oh meu caro Confrade VFerreira
Também tenho uma certa relutância em sugerir tal, mas pondero seriamente numa situação dessas.
Um abraço e óptimo fim de semana.
Adolfo Conceição
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RE: Registos ... inexistentes?
tambem faltem os registos de casamento do Algoz entre (de memória) 1820 e 1840 no livro que vai de 1800 a 1860 mais ou menos, as páginas são todas seguidas, pelo que nenhuma foi arancada.
Alguem jà teve a oportunidade de os consultar?
Filipe
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