Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
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Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Caros Confrades,
Aproveito para mais uma vez divulgar o programa das Jornadas de História Local de Lousada, sob o tema "O Território, Comunidades e Património: 250 Anos de Memórias Paroquiais".
24 de Janeiro de 2009
Auditório Municipal de LOUSADA
Programa
MANHÃ
9.30 Sessão de Abertura
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal de Lousada
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Lousada
Exmo. Sr. Prof. Dr. José Viriato Capela (Coordenação Científica)
10.00 As descrições do território nacional: a malha político-administrativa do Antigo Regime ao Liberalismo.Prof. Dr. Francisco Ribeiro da Silva, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
10.40 Pausa para café
11.00 As comunidades locais portuguesas: estratigrafia e organização política. Prof. Dr. José Viriato Capela, Professor Catedrático da Universidade do Minho
11.40 A Imaginária Religiosa e as Memórias Paroquiais. Prof. Dr. José Manuel Tedim
Professor da Universidade Portucalense
12.20 Almoço Livre
TARDE
Painel 1 - As Memórias Paroquiais e a Investigação Cultural e Patrimonial
Moderador: Dr. Cristiano Cardoso
15.00 As Memórias Paroquiais para a identificação e o estudo do património e sítios arqueológicos.Prof. Dr. Francisco Sande Lemos, Professor da Universidade do Minho
15.20 As Memórias Paroquiais para o estudo da religiosidade dos portugueses. Prof.ª Dr.ª Marta Lobo Araújo, Professora Associada da Universidade do Minho
15.40 As Memórias Paroquiais para o estudo económico e social das comunidades. Doutora Isilda Braga da Costa Monteiro, Investigadora do CEPESE
16.00 Pausa para café
Painel 2 - As Memórias Paroquiais: conteúdos para a educação e o ensino.
Moderador: Dra. Sandra Pinto
16.20 As Memórias Paroquiais e a produção de conteúdos para a disciplina de História.Mestre Henrique Matos, Professor do Ensino Secundário
16.40 As Memórias Paroquiais e a produção de conteúdos para a disciplina de Geografia. Prof. Dr. Miguel Bandeira, Professor Associado da Universidade do Minho
17.00 As Memórias Paroquiais e a produção de conteúdos para a História Local. Prof. Dr. José Viriato Capela, Professor Catedrático da Universidade do Minho.
17.20 Encerramento.
À Noite...
Lançamento do Livro:
“As Freguesias do Distrito do Porto nas Memórias Paroquiais de 1758” (5.º volume da colecção Portugal nas Memórias Paroquiais de 1758).
Quinta dos Ingleses, Caíde de Rei
LOUSADA
Mais informações na página electrónica da C. M. Lousada.
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Senhor Cristiano Cardoso
Saudações
Vi seus escritos e interessei-me pelos dados contidos.
preciso de mais referências sobre este livro, meu principal ancestral é proveniente de Lousada e freguesia de S. Cristina de Nogueira.
A propósito, gostaria que me respondesse algumas perguntas:
O que é "Familiar do Santo Ofício"?, exemplo, na Livro "Nobiliarchia Pernambucana", encontrei o "Gonçalo Nunes, Senhor de uma quinta do lugar de Vilares, freguesia de Santa Margarida, do Conselho de Lousada e Familiar do Santo Ofício por carta de 12 de Junho de 1703.
Gostaria de saber também, se há algum livro sobre a fregusia de S. Cristina de Nogueira e/ou se vc tem notícias sobre o secretária do "Santo Ofício Jacome Esteves Nogueira, que era apelidado João Baptista Jorge, natural e morador da freguesia de S. Cristina de Nogueira".
André Nogueira Ribeiro, também de Nogueira, pode ter sido do Santo Ofício, onde posso encontrar estes dados?
Desde já grato pela atenção
Antonio Nogueira Régis
Limoeiro do Norte/Ceará
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Caro António Nogueira Régis,
O livro que foi lançado em Janeiro deste ano, aqui em Lousada, poderá ser adquirido através da Casa-Museu Nogueira da Silva, em Braga.
Quanto aos familiares do Santo Ofício, sugiro que na página deste Fórum veja a secção de Notícias onde irá encontrar um livro que lhe poderá interessar e responder às suas questões. Para além de, neste fórum, encontrar outros confrades muito mais habilitados para lhe explicar o que era um familiar do Santo Ofício, quais as suas funções e quais as vantagens de o ser.
O casal de Vilares já vem mencionado no Tombo da Igreja de São Salvador de Lousada de 1532, no qual se faz uma descrição ads suas propriedades, do que produzia e da renda que pagava ao senhorio. Há ainda notícia de um prazo feito em Braga a 12 de Junho de 1509 em que foi 1.ª vida João Anes, sucedendo-lhe sua mulher Isabel Afonso. Mais tarde esta dotou as suas duas filhas, Genebra Anes e Catarina Anes, casadas respectivamente com Pero Anes e Sebastião Fernandes, com o seu casal, passando este a estar dividido em Vilares de Baixo e Vilares de Cima, como ainda hoje.
Sobre a freguesia de Nogueira não existe nenhum livro. Há contudo várias obras sobre o concelho de Lousada em geral. Se desejar mais algumas informações sobre este concelho contacte-me por favor para patrimoniohistoricoarrobacm-lousadaponto pt.
Cumprimentos,
Cristiano Cardoso
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Oi, Cristiano Cardoso
Saudações
Vou seguir suas recomendações.
Obrigado pela informações.
Até Mais
Antonio Nogueira Régis
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Oi, Cristiano Cardoso
Saudações
Poderia me enviar folheto ou outros sobre a "Jornadas de História Local de Lousada, sob o tema "O Território, Comunidades e Património: 250 Anos de Memórias Paroquiais".
Gostaria de saber mais sobre Lousada e sua freguesias, principalmente a de Santa Cristina de Nogueira.
meu email: regis-arte@hotmail.com
Atenciosamente
Antonio Nogueira Regis
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Tentarei estar presente, como residente (recente) nesta vila.
Conheço pessoalmente alguns dos oradores, o que me suscita mais interesse.
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Só se houver outra conferencia no próximo ano!
Esta aqui descrita foi em 2009-01!
R
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Não li bem, de facto. Pensei que fosse 2010.
Bom, espero que tenha sido interessante.
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Oi Cristiano Cardozo
Estou retornando ao seu tópico para lhe pedir ajuda quanto a encontrar fotografias e escritos exclusivos sobre a Igreja de Santa Cristina de Nogueira e freguesia do mesmo nome. Necessito muito desta fotografias para ilustrar a página do meu ancestral nascido e batizado nesta Igreja, onde estão sepultados seus pais Gonçalo Nogueira e Maria Ribeiro, naturais do lugar do Outeiro. Estou recorrendo ao senhor por não conseguir encontrar na Internete nada sobre esta Igreja. Encontro de outras como: Aveleda de Unhão,Silvares, Meinedo, etc, não encontrando o que quero. Sei que Você deve ser uma pessoa muito ocupada, mas por favor me ajude.
Desde já grato pela atenção,
Antonio Nogueira Regis
Limoeiro do Norte
Ceará
regis-arte@hotmail.com
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Caro Cristiano Cardoso
Ao ler esta mensagem sua deduzi, e espero não estar errado, que tem algum registo ou publicação do tombo da igreja de São Salador de Lousada. Terá eventualmente também da Igreja de Santa Margarida de Lousada? Se assim for e se lhe for possível verifique-me se faz favor no L.2 fl.147v e 163v conforme se refere em "Carvalhos de Basto", o que se consegue saber sobreum Gonçalo Rodrigues, escudeiro e juiz ordinário desse concelho.
Muito obrigado e cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Caro Luís Soveral Varella,
O Tombo da Igreja de Santa Margarida referido em Carvalhos de Basto é, efectivamente, o Tombo de São Salvador de Lousada, feito em 1532. O Salvador era o antigo orago da freguesia, que, em data que não consigo precisar, foi alterado para Santa Margarida. Daí o documento ser conhecido de ambas as formas, embora em 1532 a freguesia ainda se denominasse São Salvador de Lousada.
Relativamente ao Gonçalo Rodrigues, a informação contida no tombo coincide totalmente com o que é referido nos Carvalhos de Basto, no título da Casa do Porto. Ele é, com efeito, designado como "escudeiro, juiz ordinario no ditto comselho [de Lousada]" e senhor do prazo do casal do Porto, propriedade esta foreira à dita igreja. Infelizmente, e julgo que seria essa informação que procurava, nada nos é dito acerca dos antecessores do referido prazo ou da via por onde lhe chegou, nem em que vida ia.
Eu próprio transcrevi este tombo e publiquei-o na Revista Oppidum, n.º 3, 2008/2009, edição da Câmara Municipal de Lousada.
Espero que tenha ajudado.
Cumprimentos,
Cristiano Cardoso
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Caro Cristiano Cardoso
Muito obrigado pela sua pronta resposta.
Estive entretanto na net à pocura e encontrei um seu artigo na referda revista nº 2 de 2007.
De facto intressava-me saber de quem era o prazo anteriormente mas que infelizmente não aí vem referido nesse tombo como me informou. Procuro confirmar a sua fliação em Rui de Oliveira Pinto e anteriormente em Brites Pinto, mãe deste último, conforme vejo numa justificação de nobreza e conforme trás Alão de Moraes, a qual terá sido casada com António de Sousa, dito senhor de Lousada
Enfim.. quem sabe me aparecerão outro dados.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Caro Cristiano Cardoso
Espero não estar a abusar ao pedir-lhe mais um favor.
Não tenho a revista Oppidum, nº3, se bem que, está claro, a posso encomendar à CM de Lousada. Mas visto o Cristiano ter transcrito o referido tombo, será que lhe é fácil procurar se existe nele alguma referência a:
António de Sousa e Brites Pinto (foram casados sendo ela senhora da casa do casal do Porto);
Rui de Oliveira Pinto e Isabel Juzarte (casados, sendo ele filho do casal anterior, e ambos pais do referido escudeiro e tabelião Gonçalo Rodrigues (Pinto)).
E por fim, Leonor Vieira (filha de António Rodrigues Vieira e Maria da Folha, segundo Alão de Moraes), mulher do dito Gonçalo Rodrigues (Pinto).
Antecipadamente agradecido
Luís Soveral Varella
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RE: Jornadas: 250 Anos de Memórias Paroquiais(Lousada)
Caro Luís Soveral Varella,
O Tombo não faz qualquer referência nem aos referidos antepassados, nem à mulher de Gonçalo Rodrigues.
Também lhe posso adiantar que já procurei cartas de emprazamento do séc. XVI do referido casal do Porto, mas não obtive sucesso. As únicas que até hoje consegui localizar são de 1669 e 1745, não existindo em qualquer uma delas referências aos antepassados de Gonçalo Rodrigues.
Com efeito, a justificação de nobreza de Pantalião Pinto Ribeiro constitui, que eu saiba, o único documento que menciona a ascendência de Gonçalo Rodrigues. Terá sido a única fonte usada quer por Alão de Morais, quer pelos Carvalhos de Basto.
Ao dispor,
Cristiano Cardoso
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