Madeira Escórcio Ferreira
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MADEIRA Escórcio Ferreira
Caros participantes
Gostaria de estabelecer a ligação do ramo desta família que passou aos Açores no início da sua colonização.
Na obra "Saudades da Terra" e "Genealogias da Ilha de São Miguel e de Santa Maria" Afonso Rodrigues Ferreira era filho de João Gonçalves Ferreira e de Catarina Afonso ou Branca Álvares, todos eles vieram da Ilha da Madeira para a de São Miguel.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1075761
Cumprimentos
António Cota
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RE: MADEIRA Escórcio Ferreira
Afonso Gonçalves Ferreira (GF IV 72,126,127,128)(53.1.2)
cc Grimaneza Luis (GF IV 126, 128)(RR 52.0.2)
filho de:
João Gonçalves Ferreira, Serra d' Água (GF IV 125)(RR 53.1.1)(ANP_1985 882)
cc Catarina Afonso (GF IV 126)
filho de:
Belchior Gonçalves Escórcio (GF IV 125)(GIT IV 15)
cc Ana Ferreira (GIT IV 15)
filho de:
Belchior Gonçalves Ferreira (ANP_1985 882)
(1) Branca Afonso de Drummond (GIT IV 15)
filho de:
Gonçalo Aires Ferreira (GF IV 125)(CM 133)(ANP_882)(NFP ttº Ferreiras)
cc N
(1) Branca Afonso de Drummond
filha de:
João Escórcio de Drummond ou John Drummond (GF IV 125)(ANP_1985 882)(GIT IV 13)
cc Branca Afonso da Cunha (GIT IV 14)
filho de:
João IV de Drumond ou Sir John Drummond, Conde de Stobhall e Cargill (ANP_1985 882)(GIT IV 13)
cc Elizabeth Sinclair (GIT IV 13)
filho de:
João Drumond ou Sir John Drummond (ANP_1985 882)(GIT IV 13)
cc Mary Montifex, Srª de Carhill e Stobhall (GIT IV 13)
etc ......
nota:
(GF IV ..) quer dizer Gaspar Frutuoso, livro IV pagina ...
(RR a.b.c) Rodrigo Rodrigues caítulo.#.número
(CM ...) Carlos Machado folha nº ...
(GIT IV ..) Genealogias da Ilha Terceira, volume IV, página ...
(ANP_ 1985 ...) Anuário da Nobreza de Portogal, III tomo II, edição 1985, página ...
Um abraço,
Fernando Pontes
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RE: MADEIRA Escórcio Ferreira
Olá Fernando
Obrigado por me ajudar neste tópico e por me ter dado todas as fontes que mencionou, realmente eu tinha visto as genealogias do Rodrigo Rodrigues mas como não encontrei mais nada que me pudesse avançar neste assunto.
Estive na TT de Lisboa, em Agosto, à procura dos assentos de baptismo dos filhos da Tia Teodolina mas não achei nada na freguesia dos Anjos nem na da Pena. Se precisar de mim para qualquer coisa aqui em Lisboa diga-me.
O Fernando tem alguns dados sobre a Tia Sibéria? Parece que faleceu na Rua do Carvão em Ponta Delgada mas não sei se casou e teve descendência.
um abraço
António Francisco
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RE: MADEIRA Escórcio Ferreira
Viva António,
O João Gonçalves Ferreira, o Serra d´Água, que foi o que criou na Ribeira Grande uma serração movida a água, já o introduzi: id=1209439, e também já pedi a introdução da sua filiação.
Do que para já conheço, Teodolina Augusta teve, vivos, os filhos que já estão introduzidos. O Alfredo não deixou descendência, a Alice (que julgo ser a mais velha) não casou e o Acácio foi para o Brasil dar aulas (era formado em História ?) num colégio, não sei aonde e perdeu-se lhe o rasto.
Todos os filhos foram baptizados no mesmo dia à revelia de Bernardino Augusto que era, para além de republicano, um ateu inveterado. Padre José dos Anjos, pároco da Igreja dos Anjos, curiosamente de quem Bernardino Augusto era muito amigo, conspirando com Teodolina Augusta baptizou-os todos de empreitada. Tenho em meu poder o registo de baptismo de Palmira dos Anjos (minha avó) que solicitei ao Arquivo Distrital de Lisboa. Nascida em 24.11.1881 foi baptizada na dita Igreja a 3.9.1875. o Assento é: Lx/Lx/Anjos B-29 flª. 136 e está, como disse, no Arquivo Distrital de Lisboa. Curiosamente, e a seguir ao registo de baptismo da minha avó, que na folha é o 232, consta de imediato o assento (nº 233) de um filho Artur que nasceu em 28.4.1884. Do que concluo que os restantes filhos estarão ou antes ou depois da folha 136.
Para grande confusão minha, a paternidade que consta no dito assento é a seguinte: filha do Doutor Bernardino Augusto de Mello Azeredo, baptizado na freguesia de Agúda, Bispado de Coimbra (é em Figueiró dos Vinhos) e de D. Theodolina Maria Betencourt Galvão, baptizada e casados na freguesia de N. Srª da Estrella da Villa da Ribeira Grande na Ilha de Sam Miguel nos Açôres, e moradores nesta dos Anjos no Regueirão dos Anjos; neta paterna de Joaquim Simões de Mello Azeredo e de D. Teresa Augusta Azeredo; materna de António Pedro Betencourt e de D. Maria Leonor Rego. Como vês tal e qual como consta nas Genaealogias do Rodrigigo Rodrigues e do Carlos Machado! Parto do princípio que D. Teodolina deveria saber o seu nome e o nome dos restantes.
Se tiveres tempo e paciência e lá fores sacar os restantes filhos, agradecia que me desses notícia.
Como curiosidade, o pessoal do Arq. Dist. de Lisboa é extremamente eficiente e simpático, pois em menos de duas semanas descobriram o assento (só lhes dei uma data provável entre 1880 e 1885 e a paternidade conforme sabia, e consta no Genea) e pela busca, fotocópia e portes de correio pediram-me uma transferência de 1,19 €. Já do Arq. Dist. de Leiria, para aonde pedi o baptismo do meu bisavô (Figueiró dos Vinhos pertence, actualmente, a Leiria), desde 3 de Novembro passado, nem resposta nem mandado!
A Tia Sibéria, segundo informação recolhida junto dos meus manos, parece que não casou e tão pouco deixou descendência.
Li o post que colocaste aqui no Forum sobre os Hays. O que é que pretendias saber exactamente? Pode ser que te possa ajudar.
Um abraço
Fernando
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RE: MADEIRA Escórcio Ferreira
Olá Fernando
Esta semana vou arranjar tenho tempo para ir lá. Porque realmente andei lá em Agosto e não vi nada, andei para a frente e para trás, mas com essas indicações vou ver melhor e quando conseguir algo mando.
Da tia Sibéria só sei isso também que morreu na rua do Carvão. Aliás ouvi uma história aqui em casa que houve uma Galvão que teve 24 filhos, é provável que fosse a Maria Laura do Rego e o António Pedro Galvão que tiveram esses filhos todos.
Hoje mandei os pais do Afonso Rodrigues Ferreira depois logo se vê.
A questão dos Hayes e dos Lanes é esta:
A 2ª mulher do tio Pedro de Bettencourt Galvão, Henriqueta Lane;
Depois numa pesquisa na net dos Ferin descobri que há um Ferin que casou com uma Lane nascida aí na ilha http://www.geneall.net/U/per_page.php?id=63616.
Talvez estejam ligadas aos nossos Hayes que há um que se casa com um Lane.
Há também uma parenta nossa, bisneta ou neta do tio Urbano Augusto Galvão, que casou com um Hayes Borges Velho Cabral, que está no capítulo 123 nº11 do Rodrigo Rodrigues um Vítor Hayes Velho de Melo Cabral que é o sogro da nossa parenta, mais uns Hayes. Coincidência ou não os apelidos repetem-se e a situação geográfica também.
Eu gostava de adiantar mais ali do lado do Scholtz e dos Hayes, com o tempo vamos conseguir mais alguma coisa. Scholtz numa pesquisa que fiz na net vem do alemão antigo e significa Presidente da Câmara, Scholtz e Schultz tem a mesma origem.
um grande abraço
António Francisco
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RE: MADEIRA Escórcio Ferreira
Caro António
Para já temosno Rodrigo Rodrigues:
1 Thomas Hayes cc Rosa Margarida da Câmara de Chaves
tiveram:
2 Rosa Carolina Parkin cc Francisco Frederico Scholtz, primos em 1º (1)
2 Henriqueta Hayes cc Thomas Parkin
tiveram:
3 Ana Carlota Parkin cc William Lane (filho de Daniel Lane)
tiveram:
4 Tomás Parkin Lan cc Maria Amélia da Silveira
4 Maria Carlota Lane
4 Daniel Pring Lane cc Maria Cândida Rocha
4 Ana Eliza Lane
4 Guilherme Henrique Lane cc Teresa de Moura
(1) Francisco Frederico Scholtz
filho de:
João Carlos Scholtz cc Maria da Câmara Hays (2)
(2) Maria da Câmara Hays
filha de:
Thomas Hayes cc Rosa Margarida da Câmara de Chaves
É desta maneira que se juntam os Scholtz, os Hayes e os Lane
Nas Genealogias da Ilha Terceira consta o William Lane (* c 1800) cc Rachel Lane e pais da Mary Ann Lane (* 1833), mas não adianta mais nada pois consta nos FERIN. O Rodrigo Rodrigues fala no Benjamin Ferin mas não fala no irmão Augusto Ferin, casado com a Mary Ann. Provalvelmente terá a ver com o outro William Lame (* c. 1800) acima que pelas minhas contas serão da mesma geração - primos ? ou o mesmo? E A Mary Ann Lane, será a Mariana Carlota Lane que o Carlos Machado (flª 472) dá como solteira?
É tudo o que descobri ao momento.
Um abraço
Fernando
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RE: MADEIRA Escórcio Ferreira
Caro Fernando
Realmente as duas obras não adiantam mais nada para além daquilo que nós dois já sabemos. Mas consegui um dado interessante, à umas semanas atrás contactei por email o Dr. Jorge Forjaz acerca da data de baptismo do João Carlos Scholtz que vem na Genealogias da Ilha Terceira e se me podia dar a indicação do nome dos pais ou qual o arquivo na Alemanha, ou Polónia, onde consta o seu assento de baptismo. O Dr. Jorge Forjas em resposta escreveu que a data que foi mencionada foi retirada de um "artigo do Dr. António Augusto Riley da Mota «Das Colónias Estrangeiras em S. Miguel nos séculos XIX e XX», publicado no vol. 15 da revista Insulana (do Instituto Cultural de Ponta Delgada), ano de 1959.".
Para ser sincero ainda não fui ver essa publicação na Hemeroteca de Lisboa, que fica ao lado da Santa casa da Misericórdia de Lisboa. Mesmo assim muito obrigado pelos dados que me deu.
Poderá haver ligação entre estes Lanes e Hayes que estão desentroncados, só uma investigação mais profunda poderá descortinar mais dados novos.
O assento de baptismo ou ficou na Alemanha ou na Polónia, porque a cidade onde o Scholtz nasceu, Breslau, depois da 2ª Grande Guerra passou para a Polónia, e ainda não sei se os arquivos foram bombardeados, infelizmente na Alemanha perdeu-se muita documentação por causa da guerra.
A figura do Joao Carlos Scholtz fascina-me muito. Era natural de Breslau, foi para São Miguel aí contruiu 2 residências, uma em Ponta Delgada, a Casa da Arquinha onde se diz que foi a primeira a ter um jardim botânico (parece que o Scholtz baseava-se no método científico de Linne, botânico sueco do séc. XVIII), este jardim foi feito em sucalcos, infelizmente foi parcialmente demolido para dar à escola ao lado do jardim José do Canto onde estivemos naquela tarde a assistir à apresentação das Genealogias Ilha Terceira. Além desta casa ele mandou fazer uma outra casa o chamado Solar das Socas, do qual não resta nada, e aí ele dedicou-se às coníferas.
Crê-se que foi ele que modificou a fachada do actual clube micaelense, aliás a fachada tem um certo traça "estrangeirado" nas janelas de sacada do 2º piso, a base com aquelas curvas em pedra é tipicamente açoriana e servia não para decoração mas para suporte da fachada em casa de sismo. Esta técnica surgiu depois de várias experiências na construção das casas na ilha depois dos grandes terramotos, especialmente o de Vila Franca. A casa dos Galvão na Ribeira Grande, é anterior, creio que foi edificada após o terramoto de Vila Franca, séc. XVII, onde a altura do 2º piso é rebaixada de forma a não soterrar os que lá viviam e no seu perímetro as fachadas eram reforçadas por barras de ferro, por isso muitas casas desse tempo são mais baixas. O clube micaelense era da família Faria e Maia que a alugou mais tarde ao Scholtz daí concluír-se que foi da autoria dele a modificação da sua fachada, aliás a casa nunca foi terminada porque falta metade, nota-se quando se está na entrada principal.
Além das casas ele introduziu numerosos espécimes botânicos, nomeadamente o chamado incenseiro que serve para fazer de abrigueiros e dividir parcelas de terreno aí na ilha. De resto não sei mais nada, nem sei se existe alguma documentação.
Quando estive aí a última vez vi muito por alto os arquivos dos tabeliães da Ribeira Grande e vi uma nota de uma venda de x alqueires de terra por parte de Urbano Augusto de Bettencourt Galvão a um dr. António Machado de Faria e Maia, creio que o ano era 1896.
O apelido Scholtz é muito comum na Alemanha, não só é bastante comum este apelido como os apelidos Schultz, Hintze, Müller, Kuntz, Fritz, Hensler, entre outros.
Quanto as Bettencourt não consegui nada na TT de Lisboa, vi o processo da carta de brasão de armas dada ao Manuel de Medeiros e Bettencourt Galvão que passou uma procuração ao Joaquim António de Bettencourt Ataíde aqui em Lisboa para a requisitar junto do Governo do Rei D. João VI.
Peço-lhe só mais uma coisa é o favor de me dar o seu email para lhe enviar uma foto antiga que digitalizei.
um abraço
António Francisco
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RE: MADEIRA Escórcio Ferreira
Caro António
Segunda-feira vou à Livraria Gil ver se saco a Insulana que citaste, pois já reparei que têm nºs antigos. Em havendo, depois mando-te digitalização do que interessar.
O meu e-mail é: fernando.pontes ARROBA az.netcabo.pt
Um abraço e bom fim-de-semana
Fernando
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