D. Nuno Álvares Pereira
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D. Nuno Álvares Pereira
A propósito de D. Nuno Álvares Pereira, a sua filha Dª Beatriz Pereira, no dote do seu casamento com o infante D. Pedro Afonso recebeu várias terras no norte de Portugal( Vermoim, Esmeriz "Qta de Pereira", Barcelos, Faria ...)
Ainda haverá descendentes dos Pereiras nestas partes do Minho?
Eduardo Santos Carneiro
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RE: D. Nuno Álvares Pereira
D. Breatriz (Brites) Pereira de Alvim casou com D. Afonso, filho natural de D. João I.
A sua descendência, salvo algumas excepções, não manteve o apelido Pereira.
Do seu filho mais velho, D. Afonso, 4.º Conde de Ourém, descendem os Portugal, Condes de Vimioso; do segundo, D.Fernando, 2.º Duque de Bragança, os Bragança, os Loulé, os Álvares Pereira de Melo, Duques do Cadaval, etc.
A varonia dos Pereira estará na descendência viva de D. Vasco Pereira, Conde de Trastâmara, tio-avô de D. Nuno Álvares Pereira.
Cumprimentos,
Júlio Pereyra
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RE: D. Nuno Álvares Pereira
Caro Júlio Pereyra
Agradeço a informação, muito útil.
Cumprimentos
Eduardo Santos Carneiro
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ÁLVARES PEREIRA - CURITIBA, BRASIL - 1800.
Caro Julio, peço por favor sua ajuda.
Moro em Curitiba. Procuro informações de meus ancestrais aqui de Curitiba, Paraná – Brasil. Joaquim Alvares Pereira, e Maria da Silva Lima foram pais de JOSÉ ALVARES PEREIRA – natural de Curitiba.
José casou com minha quinta avó paterna Candida Maria de Mello Pires, em Antonina – Paraná, Brasil em 21 de maio de 1834.
Pergunto se pode me ajudar a saber a origem desta familia Alvares Pereira, ou seja - ancestrais de JOAQUIM ALVARES PEREIRA, que viveu neste lugar do Brasil por volta dos anos 1800.
Obrigado.
Clovis Pena - clovispena@terra.com.br
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RE: D. Nuno Álvares Pereira
Caro Júlio Pereyra
Pel0o que sei D. Breatriz (Brites) Pereira de Alvim casou com D. Afonso, filho natural de D. João I.
Na sua descendência, há alguém que manteve o apelido ALVIM ?.
Cumprimentos,
mcmalvim
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RE: D. Nuno Álvares Pereira
Caro(a) Confrade,
Não. Dos descendentes de D. Beatriz Pereira, filha única de D. Nuno, e de D. Afonso ninguém usou o apelido Alvim.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: D. Nuno Álvares Pereira
Boa noite caro António Taveira.
Começo por lhe agradecer a informação, que está de acordo com o que pensava.
Já agora aproveito a sua habitual disponibilidade ... a mãe de D. Beatriz, D. Leonor de Alvim tinha mais duas irmãs,(Isabel e Joana)
ambas filhas de D. Nuno ?
Cumprimentos
António
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RE: D. Nuno Álvares Pereira
Caro confrade António,
D. Leonor de Alvim e D. Nuno Álvares tiveram apenas uma filha: D. Beatriz Pereira.
D. Leonor de Alvim seria filha de João Pires de Alvim. Deste sabemos, pelos livros de linhagens, que teve filhos mas que neles não são nomeados. Esta Leonor de Alvim deveria pois ter irmãos.
Também o pai daquele João Pires de Alvim, Martim Pires de Alvim de seu nome teve um irmão, Aires Pires de Alvim, que poderá ter continuado o apelido.
Muitos dos Alvims modernos parecem descender de uma família das terras de Bragança que assinou o apelido, combinando-o com o Sousa, sem que os consigamos ligar aos referidos pelos livros de linhagens medievais. Descendem de Pedro de Sousa e de Margarida de Alvim moradores na primeira metade do século XV em Bragança, castelo de que Pedro de Sousa foi alcaide.
Cumprimentos,
António Taveira
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Bragança e S. João de Rei
Caros Confrades
MARTIM Pires de Alvim tem dois filhos…JOÃO E JOANA Pires de Alvim, que casam com dois irmãos, BRANCA Pires Coelho e JOÃO Esteves Coelho, respectivamente.
- Do casamento de JOÃO ALVIM, nasce LEONOR que casada com Nun´Alvares Pereira, são progenitores de BEATRIZ Pereira que casa com AFONSO, o 1º duque de BRAGANÇA.
- Do casamento da irmã JOANA ALVIM, nasce ALDONÇA que casada com Diogo Gonçalves de Azevedo, senhor de Castro e Vasconcelos, que são progenitores de LOPO Dias de Azevedo, o 1º Senhor de S. JOÃO DE REI .
- DIOGO Lopes de Azevedo, 3º Senhor de S. JOÃO DE REI, neto de Lopo Dias de Azevedo, casa com CATARINA do Carvalhal, filha de Violante Pereira, irmã de D. Nuno Álvares Pereira e do tio materno Martim Gonçalves Carvalhal, irmão da Mãe de D. Nuno Álvares Pereira. Caso em que o Tio casa com a sobrinha. A Mãe de Diogo, Leonor Leitão (filha do alcaide de Portalegre e de Castelo Mendo e de sua segunda mulher Inês Pimentel, Senhora da Torre da Silveira, Ota, Alenquer. Leonor era Tia do 1º Conde de Benavente, Juan Afonso Pimentel, filho do seu irmão Rodrigo Afonso Pimentel “O Braganção”) foi totalmente contra esta união com Catarina. Mas que acabou sendo consumada!
Esta é a aliança das Casas, dos Azevedo de S. João de Rei e dos Pereira de Bragança.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Bragança e S. João de Rei
Caro José de Azevedo Coutinho,
Julgo não haver prova doumental de quem foram os pais de D. Leonor de Alvim, se bem que se "considere" filha de João Pires de Alvim, nomeado nos livros de linhagens. Se tem conheimento de algum documento que o demonstre, muito agradecia que mo indicasse.
Desculpe, mas tenho bastas razões para duvidar dos nobiliários seiscentistas e setecentistas e das ligações que estabelecem às linhagens referidas nos nobiliários medievais.
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Bragança e S. João de Rei
Caro António Taveira:
Então posso concluir que ...o que está na Geneal ....
João Pires de Alvim
(* c. 1320 /+, 1359 )
Pai: Martim Pires de Alvim
Mãe: Margarida Pires Ribeiro
Casamentos
1º casamento
Branca Pires Coelho / Coelha (* c. 1330 )
Filhos
• Leonor de Alvim
• Isabel de Alvim
• Joana de Alvim
não é credível. E já agora....como aperece "aqui" a Isabel de Alvim?
Cumprimentos e desculpas pelo tempo que lhe estou a tomar
António
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RE: Bragança e S. João de Rei
Caro confrade António,
Temos de encarar com muitas reservas, como já antes disse, as ligações que nobiliários muitos posteriores fazem às linhagens medievais. João Pires de Alvim, filho de Martim Pires de Alvim e de Margarida Pires, casou com Branca Pires Coelho. Sabemos pelos nobiliários medievais que tiveram filhos. Mas não sabemos quem foram seus filhos. É provável que D. Leonor de Alvim, casada 2.ª vez com D. Nuno Álvares, seja sua filha. Mas não há documentos (que eu saiba) que o demonstrem. Igualmente, as irmãs que lhe são atribuídas no site, Isabel de Alvim e Joana de Alvim, nem sabemos se são filhas dos pais que lhe são dados (João Pires de Alvim e Branca Pires) nem se são irmãs de Leonor de Alvim (mulhrer de D. Nuno) nem se são irmãs uma da outra.
Só uma profunda investigação da família, que ainda não foi feita, nos podia dar respostas.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Bragança e S. João de Rei
Caro António Taveira
Muito obrigado... e mais uma vez vou abusar da sua simpatia e disponibilidade , mas prometo que é
a última...durante uns tempos.
Sabe algo sobre os "Alvins" de Tentúgal, ou onde eu possa documentar-me??
Cumprimentos
António
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RE: Bragança e S. João de Rei
Caro confrade António,
Julgo que já lhe falei em outro tópico que sendo a sua origem no Brasil deveria antes de mais pocurar a ascendência nos proquiais - quer em Tentúgal quer no Brasil. Veja também o que aparece nas matrículas da Universidade de Coimbra. Muitas vezes com a matrícula têm uma cópia da certidão de baptismo (que para essas datas tem pais e avós). Deverá pesquisar depois as leituras de bachareis se algum deles tiver "processo de genere". Esses processos são preciosos pela informação que contêm, permitindo pelo menos recuar duas gerações. Basta consultá-los no ANTT. Julgo que até lhe referi um processo de 1725 de um Bento de Melo e Alvim que poderá ser dessa família. Só a consulta da informação mais recente poderá permitir fazer a articulação com este. Terá sempre de partir dos dados mais antigos que tiver da sua fmília e ir recuando, geração a geração.
Não hesite em falar se tiver alguma dúvida.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Bragança e S. João de Rei
Caro
Efectivamente com a ajuda do António Taveira e de outros Confrades consegui ir sabendo “coisas” dos meu avô e bisavô e nome do trisavô. Na Universidade de Coimbra, com as matrículas e graduação fiquei com alguns elementos do 3º(nascido em Tentúgal) e 4º avô ( nascido no Brasil, mas ficando por Tentúgal) e nome do 5º(nascido em Casal, São Paio de Vila Verde). Entretanto parei. Faço “disto” um entretém, não estou obcecado por uma "árvore" e assim não fazia sentido “correr” para o passado mais longínquo, quando não tinha alguns dados de familiares falecidos mais recentemente. Estou a tratar de certidões posteriores a 1900 e entretanto ando a “vaguear” pelo fórum para aprender .Quando o “vi”fiz as perguntas de D. Leonor, das supostas irmãs e lembrei-me de um “mail” , de um Confrade que dizia,
“Possivelmente serão parentes (também relacionados com Mellos Alvins de Viana referidos no Felgueiras Gayo) até pelas ligações a Tentúgal/Póvoa de Santa Cristina."
Como foi no início das minhas andanças…se agora pouco entendo .. na altura..nada, resolvi arquivar para quando já tivesse mais dados dos Alvins perguntar ao Confrade o que é que queria dizer…Tentúgal…Viana…Póvoa de Sta Cristina???.O problema é que não guardei o endereço. No fundo era isto que lhe perguntava, quando referi os Alvins de Tentúgal… mas sem me explicar devidamente..peço desculpas.. o António Taveira não é adivinho.
Cumprimentos e não leve a mal está “redacção”…mal redigida
António
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RE: Bragança e S. João de Rei
Caro confrade António,
Não levo nada a mal. Se puder ajudar tenho gosto nisso. Lembro-me do que aconteceu comigo há 40 anos atrás...
Já tem o 5.º avô de São Paio de Vila Verde. Se conseguir o nome dos seus pais, pela certidão de baptismo de seu 4.º avô, nascido no Brasil, poderá pesquisar o assento de baptismo do 5.º avô. Já está completamente nos "carris" genealógicos. É só recuar geração a geração, ao ritmo que pretender fazer. Pelo menos até terminarem os paroquiais, porque depois o caminho torna-se muito mais árduo.
Cumprimentos e boas pesquisas,
António Taveira
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RE: Bragança e S. João de Rei
Leonor Leitão teria a meu ver razão nas suas reticências no casamento do seu filho Diogo Lopes de Azevedo, em função da consanguinidade da noiva, tratava-se portanto sobrinha/irmã de Nuno Álvares Pereira! mais tarde frutos dessa consanguinidade iriam aparecer…Entretanto Diogo após o falecimento de Catarina casa segunda vez com Inês Pereira, desta vez … com outra sobrinha do condestável, filha da irmã Teresa Tavares Pereira, casada com Gonçalo Rodrigues de Abreu, alcaide-mor de Elvas, aparentemente sem descendência.
O neto de Catarina do Carvalhal sobrinha/irmã do Condestável, Diogo Lopes de Azevedo 5º Senhor de S. João de Rei, foi estéril, inicialmente casado com Leonor de Menezes e depois com outra senhora, não tendo assim tido descendência. Independentemente deste aspecto, Diogo Lopes era considerado “tresloucado e brigão”, a isso relaciono-o com a família de sua Mãe, Maria de Vilhena,(filha do conhecido Fernão Coutinho, senhor de Basto e Maria da Cunha/Vilhena) cujo irmão Gonçalo Vaz Coutinho, escreve Alão de Moraes, morreu por justiça em Santarém. Matou a 1a e a 2a mulher (Isabel da Guerra e Joana de Castro), sem causa aparente, pelo que morreu degolado. Este foi o que falou, depois de morto, com el-Rei D. João II, em Santarém, em S. Domingos das Donas… Entretanto os filhos e alguns netos de Gonçalo Vaz Coutinho:
Álvaro Coutinho, a que mataram uns seus inimigos
Filipa Coutinho, mulher de Diogo Coutinho, que ele matou.
Manuel Coutinho, que fugiu para Castela com sua a meia irmã Joana da Guerra. Os filhos de Manuel: Gonçalo Vaz Coutinho, Álvaro Coutinho, e Fernão Coutinho, foram todos degredados para a Índia, por culpas: um se chamava Barrabás, outro Lúcifer e outro Satanás.
Gonçalo, lançou-se na Índia com os Mouros, mas depois morreu com grande arrependimento.
Portanto esse aspecto “tresloucado e brigão” deveria vir-lhe deste lado Coutinho, em que rezam as crónicas que Diogo Lopes de Azevedo, tantos crimes praticou que foram confiscados seus bens. Os senhorios de S. João de Rei, de Terras de Bouro e de Aguiar de Pena voltaram à coroa.
Manuel de Sousa e Silva refere no seu nobiliário esses crimes, que outros denominam desmandos ou excessos. Deu uma cutilada no rosto de D. Leonor de Menezes, sua mulher; tomou à ponte de Caldelas uma donzela do povo que vinha com o noivo da igreja onde se haviam casado; e matou um padre que estava no altar a dizer missa.
Morreu contrito (arrependido) em Roma. O seu irmão Pedro Lopes de Azevedo, passou futuramente a Senhor de S. João de Rei…
Efectivamente as consanguinidade é um problema que por vezes dá nestes pequenos dissabores, chamados vulgarmente de mau feitio e de esterilidade.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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Heitor Homem e Isabel de Sousa
Boa noite Confrade António Taveira
Como uma vez disse para eu não hesitar, quando precisasse de ajuda, tomei a liberdade de o ….aborrecer , pois penso (espero não estar errado) que está “por dentro” dos “Alvins”.
É assim . Segundo o “site” Geneall, Fradique Lopes de Sousa e Alvim: filho de Fradique Lopes Fradique e de Isabel de Alvim :
1-Casou com Isabel de Sousa
2-Um dos filhos foi Heitor Homem , abade da Várzea
3-Os pais da mulher foram, Heitor Homem sucessor na Casa e Padroados de Bordonhos e Várzea no tempo de D. Duarte e Isabel de Sousa.
O filho Heitor Homem, abade da Várzea e (N) foram pais de Isabel de Sousa.
Resumindo. Se bem percebi no “site” , há 3 “ Isabeis” de Sousa e 2 “Heitores” Homem.
Será mesmo assim ou há confusão?
Já agora …quanto à minha caminhada em direcção ao passado…ainda tenho presente as orientações que me deu, mas parei para tentar saber todos os elementos desde o meu 3ª avô até ao presente. Por isso só agora estou a voltar …ao passado.
Mais uma vez as minhas desculpas.
Cumprimentos
António
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