Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
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Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Caros lusófonos,
Estava com muitas expectativas de saber quem compraria esta obra de interesse genealógico e histórico, pensei que de certeza o Senhor Silvestre Lacerda, director dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo o faria, pois não o fez, e não deve ter sido por falta de verba pois o preço é irrisório em relação a importância do produto!
Sem querer participar a mais um auto de auto-flagelação do género habitual de quando estas barbaridades administrativas acontecem, fica aqui registado o acontecimento, que para mim é trágico, e serve a informar os confrades que queiram eventualmente discutir o assunto.
Votos de feliz Natal a todos.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra é leiloado hoje em Lisboa
A leiloeira Cabral Moncada leva esta noite à praça, por um preço base de licitação de três mil euros, um Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, no qual se inventariam as datas da morte de membros dos diversos mosteiros da Ordem dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho em Portugal, desde 1118 a 1834.
O manuscrito, ricamente encadernado e com vinhetas caligrafadas a decorar as páginas, tem valor estético, mas também relevante interesse histórico, já que as muitas centenas de nomes que regista abarcam um período de mais de 700 anos e dizem respeito a uma ordem religiosa que desempenhou um papel determinante na fundação da nacionalidade portuguesa. Os seus membros são também conhecidos como crúzios, já que, no século XVI, a ordem foi reformada e deu lugar à criação da Congregação da Santa Cruz, encabeçada pelo Mosteiro de Coimbra, onde está sepultado D. Afonso Henriques.
Silvestre Lacerda, director dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo - instituição que eventualmente poderá vir a recorrer ao direito de preferência que a lei lhe confere para adquirir esta peça -, valoriza o obituário sobretudo enquanto documento de síntese, já que concentra informação proveniente dos diversos mosteiros agostinhos que existiram em Portugal.
Vindo do arquivo de Santa Cruz de Coimbra, que era a sede da ordem em Portugal, o livro começou a ser preenchido em 1766, mas reproduz sinteticamente toda a informação contida nos obituários dos diversos mosteiros agostinhos portugueses. Segundo o catálogo da Cabral Moncada, o mais antigo registo que o volume contém data de 1118 e diz respeito à morte de um bispo de Lamego, D. Godinus. A menos que haja lapso, não se trataria de D. Mendo Godinus, primeiro bispo de Lamego após a fundação da nacionalidade, que era efectivamente agostinho, mas que viveu até 1176. Já o registo mais recente é de 1834, quando a vitória liberal levou à extinção das ordens religiosas. Se, como assinala Silvestre, este documento tem a virtude de unificar registos dispersos, as informações que presta são, em contrapartida, menos detalhadas do que as que geralmente se encontram nos obituários, também chamados "livros de aniversários", de cada mosteiro. No manuscrito que hoje será leiloado só aparece o nome do falecido, a data da morte e, em muitos casos, o mosteiro específico a que pertencia, ao passo que, por regra, os obituários incluem disposições testamentárias, como o número de missas que deveria ser rezado nos aniversários da morte e - pormenor crucial para os historiadores as propriedades que eram doadas para pagar esses serviços.
Justamente por que também serviam para lembrar que missas se deveriam rezar em benefício da alma dos falecidos, a organização destes obituários é um tanto peculiar. As mortes não estão listadas por ordem cronológica, mas sim consoante o dia do ano em que ocorreram. A título de exemplo, na página relativa a 12 de Abril, registam-se três óbitos que ocorreram, respectivamente, em 1665, 1684 e 1762.
Na média, segundo um responsável da leiloeira, cada página contém cinco ou seis nomes, o que, multiplicado pelos dias do ano, dá um número considerável, mas, ainda assim, demasiado pequeno para abarcar todos os membros da ordem durante mais de sete séculos, pelo que é de presumir que apenas os cónegos mais proeminentes tivessem direito a registo.
Tal como as outras peças presentes neste leilão, que já se iniciou ontem, o obituário de Santa Cruz veio da colecção do alfarrabista e coleccionador José Maria da Costa e Silva (Almarjão), que morreu em 2008 e era proprietário da Livraria Histórico-Ultramarina.
http://www.publico.pt/Cultura/obituario-do-mosteiro-de-santa-cruz-de-coimbra-e-leiloado-hoje-em-lisboa_1413950
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Um particular adquiriu ontem por 7200 euros, num leilão promovido em Lisboa pela leiloeira Cabral e Moncada, um Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra que colige as datas de falecimento de centenas de membros proeminentes da Ordem de Santo Agostinho (depois chamada Congregação da Santa Cruz), desde o século XII até à extinção das ordens religiosas, em 1834.
Encadernado e decorado com arabescos em todas as folhas, o volume data de 1766 e resume a informação contida nos obituários dos vários mosteiros da congregação, além dos óbitos verificados na próprio mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Este manuscrito - de uma ordem religiosa com um papel determinante na fundação da nacionalidade - foi a leilão por um preço-base de 3000 euros, acabando por ser leiloado por 7200.
http://www.publico.clix.pt/Cultura/particular-compra-obituario-de-santa-cruz_1414193
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Caro José Manuel
Entristece sempre, vêr os herdeiros, que são na maior parte das vezes a própria família, desfazer-se prontamente, do espólio que lhes é legado.
Quanto à direcção da Torre do Tombo, a conduta é lógica.
Quanto menos fontes se puderem consultar, menos sabemos. E particularmente em PORTUGAL, onde a Corte Reinante, sediada no Casal Ventoso, tem procurado sempre manter o passado Histórico, bem escondido na gaveta, e fechado a sete chaves.
Isto quando não providencia, ela própria. o desvio do Património para países estrangeiros como aconteceu com parte dos Arquivos da PIDE, diligentemente enviados para a URSS, para que os portugueses ´não ficassem a conhecer a verdadeira história dos "heróicos personagens do Golpe da maçonaria socialite, no 25 de Abril".
Não fosse, por exemplo dar-se o caso, da bastardia ser ainda maior do que supunhamos!
E acresce a tudo isto, o facto dos dinheiros públicos, não servirem para ser gastos no interesse do País, mas sim para subsidiar mensalmente com MILHÕES de Euros, Fundações, como a Fundação Mário Soares.
E devemos ainda considerar, que o Casal Ventoso Reinante, tem em marcha um Circo Mediático de Pompa e Circunstância, para 2010, ano em que irá comemorar, a sua fulgurante subida ao estrelato, pelo tradicional método do Assassinato, em que são especialistas.
Pelo que todos os Milhões serão poucos, para o festejo de tão auspicioso acontecimento.
Já que a avaliar pelo preço do Mastro da Bandeira, a adquirir pela Autarquia de Paredes, na módica quantia de 1 MILHÂO de Euros, e no golpe rasteiro da compra do Red Bull Air Race, para a abrilhantar os céus de Lisboa, durante os festejos, é de prevêr, que já no 1º Trimestre do próximo ano, o Ventoso Governo, exija mais um novo Orçamento Rectificativo, com o correspondente aumento de Impostos.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Cara Airmid,
Pois é, de facto Portugal está muito doente!
Ainda não se recompôs e parece adiar eternamente a sua reabilitação. A auto estima é quase nula.
Não foram os portugueses que deram outra vez a maioria a José Sócrates?
Mesmo sabendo que os meios de comunicação tudo controlam e propagandeiam estes valores à exaustão, não percebo como temos no poder tais políticos.
Os portugueses tudo estão a fazer para desaparecer do mapa; como cultura, como povo, como História, como desígnio. A isto chama-se suicídio.
Felpo
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Pois é, de facto Portugal está muito doente!
Ainda não se recompôs e parece adiar eternamente a sua reabilitação. A auto estima é quase nula.
Não foram os portugueses que deram outra vez a maioria a José Sócrates?
Mesmo sabendo que os meios de comunicação tudo controlam e propagandeiam estes valores à exaustão, não percebo como temos no poder tais políticos.
Os portugueses tudo estão a fazer para desaparecer do mapa; como cultura, como povo, como História, como desígnio. A isto chama-se suicídio.
A pior forma de colonização é aquela em que o próprio colonizado é cúmplice
Os descendentes dos portugueses que foram para o Brasil e aí se instalaram (colonizaram) são os que nos repudiaram e quiseram tornar-se independentes quando Portugal estava de rastos, devastado com as invasões francesas e a ocupação dos ingleses.
Têm vergonha do seu passado, tudo fizeram para mudar a sua própria língua escolhendo por norma sistematicamente toda e qualquer diferença recolhida no falar dos analfabetos ou de qualquer modismo de outra língua.
Não há mal nenhum, uma língua receber influências. Toda a gente sabe que a língua, como parte fundamental de uma cultura, evolui. Mas uma coisa é as gramáticas, os dicionários e o ensino fixarem o que é uma prática corrente, outra é voluntariamente um poder determinar o uso de um modo de um povo ou de uma comunidade se exprimir. Acresce ainda que a quantidade não determina qualidade, o argumento que há um maior número de falantes a usarem um determinado modo, não dá autoridade a condicionar uma minoria a ter que abdicar dos seus critérios.
Se é uso e costume propagandear que se deve proteger minorias e culturas específicas em perigo de desaparecimento, como é o caso de algumas tribos de índios, com igual argumento digo que a cultura portuguesa à qual pertencem os habitantes de Portugal está em perigo! (é de notar que muitos imigrantes são considerados portugueses sem se quer conhecerem convenientemente a língua nem a História do nosso país).
Também não me choca que a norma adoptada em estâncias internacionais fora da Europa seja o Português do Brasil. O que me choca é voluntariamente os portugueses abdicarem dos seus valores e da sua cultura. Se calhar se não existisse o peso do Brasil os portugueses já só aprendiam, desde a infantil, o inglês e o castelhano
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Cara Airmid,
Este tipo de registos ao serem vendidos a privados o mínimo que se espera da administração portuguesa responsável pelos arquivos da Torre do Tombo é de digitalizarem cópia para investigação genealógica ou histórica cientifica.
Mas pior que isto assisti eu durante a minha adolescência em Portugal ao passar muitas vezes por semana durante anos à porta de onde se guardavam as jóias da Coroa Portuguesa, as jóias e diamantes dos Reis de Portugal escondidas e amontoadas num espaço que tinha uma porta de madeira para a rua sem guarda das quatro da manha às oito, período em que o Guarda Republicano regressava ao quartel dos cavalos. Foi uma sorte não as terem roubado com fizeram ao Museu de Cascais e outros.
Mas isto já vem do tempo em que o exército inglês se servia dos túmulos do Mosteiro dos Jerónimos para manjedoura dos seus cavalos.
Com o recuo e reflexão estou cada vez mais tentado a crer na teoria dum tal americano que diz que Portugal foi um Reino fantoche criado pelo Vaticano, pois não se compreende um povo que detesta tanto o seu património como o português, e eu sei do que estou a falar pois tenho com o que comparar em virtude de onde estou há muito.
É urgente de criarem as tais cinco regiões administrativas em Portugal.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Caro Felpo
Vejamoa a questão de outro modo.
Nem todos os que nascem em Portugal são Portugueses. A nacionalidade é uma formalidade legal, não identifica um Povo.
O Sangue, o ADN, é que nos define como Povos!
Visto assim, talvez a maioria socrática, nem tenha assim tantos Portugueses.
E vejamos a questão do modo estritamente formal. Os socráticos tiveram a maioria dos votos válidamente expressos.
Pois foi.
Mas acontece que uma larga percentagem não votou ou inutilizou o voto, por não se revêr ou no Regime, ou no Sistema Partidário, ou nem num nem noutro.
E esses Portugueses, neste sistema malabarístico não contam. É como se não existissem!
Mas existem! E a maioria trabalha e paga impostos. Ou seja, sustenta o tal Governo, que afinal é Minoritário. E sustenta a chamada Assembleia da tal República que nunca escolheu, mas lhe foi imposta.
Pelo que tem direito, ao respectivo número de Cadeiras no Parlamento!
VAZIAS!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Caro José Manuel
Então não roubaram as Jóias da Coroa?!
Mas acaso existe em Portugal, algo que não tenha sido pilhado ou destruído?
Portugal, anda a ser vandalizado há 240 Anos pela maçonaria socialite.
Uma parasitagem de estrangeiros e de bastardos, que invadiram a nossa terra, a nossa vida, os nossos costumes e as nossas crenças.
E tentam a todo o custo, destruir as nossas tradições, a nossa língua e a nossa memória.
Há sempre uma altura, em que a escolha se impõe:
OU NÓS OU ELES!
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Caro Airmid,
O Dr. Silvestre Lacerda, Dignissimo Director do TT exerceu, como se viu, o direito de opção. Aguardemos o desenvolvimento.
Cumprimentos
V Briteiros
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Caro Confrade
Supunha eu, que o direito de opção se exercesse antes da venda...
Enfim...
O "Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra", foi mais um Documento Histórico, que escapou á destruição Jacobina do Século XIX, graças a um particular que o adquiriu e conservou.
Veremos qual será agora o seu destino.
Cumprimentos
Airmid
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Afinal tudo o que aqui se escreveu não tem sentido. Deveria haver tento no que se escreve...
Foi feita a opção de compra na altura do leilão como esta na lei regulamentado.
No entanto, o leiloeiro contesta a opção, pois se o documento era verdadeiramente importante deveria ter sido classificado como obra protegida, podendo ser vendida e comprada, mas nunca podendo sair de Portugal. Não foi o caso pois o livro não foi classificado nem nunca o poderia ser pois não tem valor suficiente para o ser.
Segundo o leiloeiro (li nos jornais..) ira com a contestação para o tribunal, pois ele é de opinião que a TT ou a BN só podem optar por obras que sejam verdadeiramente relevantes culturalmente a assim estejam classificadas. E por estarem classificadas, o Estado, por elas mudarem de mãos, pode optar dando o valor que lhe foi atribuido em leilão. Segundo o leiloeiro, se o Estado através da TT e da BN quiser comprar uma obra que reputa de muito interesse histórico, não tem mais que entrar no Leilão e licitar.
Assim o leiloeiro verá as suas comissões aumentadas...
Muita agua correrá nos rios antes que se clarifique estes aspectos.
No entanto, alguns os comentários que foram escritos neste foram são despropositados e não honram quem os escreve...pois não tinham razão de ser como se viu
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
PS: já agora convém saber que o orbituario é um índice e a informação nele incluída consta de outros livros existentes na TT (ou DG Arquivos como agora se chama)
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
Este problema não é novo e já assisti a vários leilões onde o direito de opção foi contestado e de nada valeram as contestações! A Lei é bem clara e por isso eu já contava com "opção".
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
caro Vasco Briteiros
Tem razão. Estive num leilão de livros ha um mês (do Pedro de Azevedo) onde a BN e a TT optaram por cerca de 20 livros.
A questão é que o jornal anuncia que para o caso do "orbituário" o Cabral Moncada quer levar o assunto a tribunal para clarificar a situação.
Vamos a ver se leva. e se no caso de haver julgamento, qual a decisão...
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Exmo Sr
O que aqui foi escrito, teve como base duas notícias do Público:
A datada de 15 de Dezembro, que noticia que nessa noite, a Leiloeira Cabral Moncada iria leiloar o Orbituário, com um valor base de 3 000 Euros.
E a datada de 16 de Dezembro, que informa que na noite anterior, portanto a 15 de Dezembor, o Orbituário fora vendido no referido Leilão, a um Particular por 7 2000 Euros.
Dado que a última notícia é omissa sobre o direito de opção exercido pela TT, e não tendo eu estado no referido Leilão, supus a informação verdadeira, daí o meu comentário.
Quanto ao facto do Orbituário ser um mero Índice, cuja informação constará de outros documentos, recordo-lhe que se trata de um Manuscrito decorado e encadernado, pelo que o seu valor ultrapassa o mero informativo.
Mas dou-lhe razão no que concerne aos comentários de notícias.
Sejam notícias de jornais, sejam veiculadas pelos canais das televisões, não são credíveis, em inúmeros casos.
Estando a Imprensa enfeudada ao poder reinante, a informação como é óbvio, é condicionada, pelo que nem merece ser comentada.
Melhores Cumprimentos
Airmid
De facto a experi~encia ensina-nos que raramente correspondem à verdade
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RE: Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra
Exmo Sr
O que aqui foi escrito, teve como base duas notícias do Público:
A datada de 15 de Dezembro, que noticia que nessa noite, a Leiloeira Cabral Moncada iria leiloar o Orbituário, com um valor base de 3 000 Euros.
E a datada de 16 de Dezembro, que informa que na noite anterior, portanto a 15 de Dezembor, o Orbituário fora vendido no referido Leilão, a um Particular por 7 2000 Euros.
Dado que a última notícia é omissa sobre o direito de opção exercido pela TT, e não tendo eu estado no referido Leilão, supus a informação verdadeira, daí o meu comentário.
Quanto ao facto do Orbituário ser um mero Índice, cuja informação constará de outros documentos, recordo-lhe que se trata de um Manuscrito decorado e encadernado, pelo que o seu valor ultrapassa o mero informativo.
Mas dou-lhe razão no que concerne aos comentários de notícias.
Sejam notícias de jornais, sejam veiculadas pelos canais das televisões, não são credíveis, em inúmeros casos.
Estando a Imprensa enfeudada ao poder reinante, a informação como é óbvio, é condicionada, pelo que nem merece ser comentada.
Melhores Cumprimentos
Airmid
De facto a experi~encia ensina-nos que raramente correspondem à verdade
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Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Caros,
Interessei-me a este assunto do Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra porque é uma boa maneira de tomar a temperatura do estado do nível de consciência da cidadania portuguesa, que está a melhorar em relação aos anos de 74/75 em que nenhum antiquário comprava antiguidades em Lisboa, nem moedas em prata da Monarquia, nada lhes interessava que tivesse uma conotação histórica, e ultimamente quando se vê a Republica Chinesa a recuperar o seu património roubado pelas tropas inglesas e francesas quando da pilhagem do Palácio Imperial, fico igualmente curioso de ver se os portugueses têm a coragem de exigir que a França restitua o que as tropas de Napoleão roubou em Portugal, exibido no Museu do Louvre.
Mas quando um país vive governado suspenso ao lobby da advocacia as coisas ficam bloqueadas pois o Estado não tem o poder de decisão que devia ter, como este caso é exemplo ao estarem bloqueados por "entendimentos diferentes da legislação".
Uma coisa é curiosa neste assunto, ninguém se interrogou como é que este Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra foi parar às mãos de um alfarrabista (José Maria da Costa e Silva)? Terá sido roubado? Não parece importar as pessoas em Portugal a proveniência dos haveres...
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Em causa está um obituário manuscrito da Ordem de Santo Agostinho datado do século XVIII
Quinta-Feira 17/12/2009
A leiloeira Cabral Moncada contestou o direito de opção do Estado português, exercido através da Direcção-Geral de Arquivos, no leilão do Obituário do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra promovido anteontem à noite em Lisboa. O manuscrito, que reúne as datas de falecimento de centenas de membros proeminentes da Ordem de Santo Agostinho (depois chamada Congregação da Santa Cruz), desde o século XII até à extinção das ordens religiosas, em 1834, foi a leilão pelo valor base de 3000 euros e atingiu os 7200 euros no último lance de um particular.
A peça não foi, porém, entregue nem ao particular que ofereceu o valor máximo nem ao Estado e vai ficar na posse da leiloeira até que haja entendimento entre as partes.
A Cabral Moncada Leilões diz-se disposta a resolver o caso em tribunal, se necessário, pois contesta o direito de preferência do Estado sobre peças que não foram classificadas ou que não estão em vias de o ser. Diz que o Estado deveria estar disposto a licitar como qualquer outro interveniente e não ficar na posse da peça quando já terminou a licitação no caso de peças não classificadas.
Tanto a Lei das Bases do Património Cultural como a Lei Orgânica da Direcção-Geral dos Arquivos, invocada pela direcção do Arquivo Nacional da Torre do Tombo para manter a sua posição, referem a possibilidade de a Direcção-Geral dos Arquivos exercer, em representação do Estado, o direito de preferência nos casos de alienação de espécies arquivísticas valiosas ou de interesse histórico-cultural.
Existem entendimentos diferentes da legislação de acordo com os pareceres dos advogados de cada uma das partes relativamente à possibilidade de o Estado exercer o direito de preferência em peças não classificadas.
O obituário pertencia à colecção do alfarrabista José Maria da Costa e Silva que morreu em 2008 e era proprietário da Livraria Histórico-Ultramarina. A.D.C.
http://jornal.publico.clix.pt/noticia/17-12-2009/leiloeira-contesta-direito-de-preferencia-do-estado-18432014.htm
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Caro José Manuel
Claro que ninguém se interrogou.
Ou acha que o poder em Portugal, mudou de mãos desde que Dom Miguel foi deposto, e D. Pedro perverteu por completo a sociedade Lusitana?
Parece-lhe que o Baronato emergente da Quádrupla Aliança, está interessado que se saiba que a Maçonaria Francesa, sob a direcção do Zelota Napoleão Bonaparte, descendente de Davide e Abraam Ramolino, mandou saquear e destruir Igrejas, Catedrais e Mosteiros Portugueses, e que a sua obra foi brilhantemente continuada pelos seus sequazes que desde então usurpam Portugal, e que esse Manuscrito agora leiloado, foi salvo da Farisaica fogueira por um Português que o comprou?
É evidente que não!
Já chega andarem por aí a dizer que Hitler foi um Rothschild, e que a maior parte dos seus Generais eram Judeus, que Trostky foi um Bornstein da Família Rosenthal/Goldman, que o verdadeiro nome de Lenine foi Moishe Blank, e que Estaline, estava registado com o nome de Iosiph David Vissarionovich Djugasvili-Kochba.
Por conta disso, alguns Polacos, até retiram a placa de Auschewitz.
Afinal foram assassinados milhares de Polacos durante a IIª Guerra, e ninguém os recorda.
Em Portugal, durante as Invasões Napoleónicas também foram assassinados mais de 120 000 Portugueses, mas esses, também ninguém os recorda.
Como também ninguém acha estranho, que os chefes militares portugueses, não tivessem oferecido resistência ás tropas de Napoleão.
Longe vão os tempos de Viriato e dos Lusitanos.
Longe vai o tempo de Dom Nuno Álvares Pereira.
Esta nossa mania de perdoar!
Esta maldita mania de esquecer!
Conta-se que Napoleão ao passar por uma Sinagoga em Paris, ao ouvir os lamentos dos Judeus, pela perda do Templo, (não certamente pelo de Salomão, que Salomão, esse era filho de David, da Tribo de Judá, que partira do Egipto, mas talvez pela perda do Templo de Herodes). terá dito:
"Tenho a certeza de que um povo que sabe fazer luto, e lembrar durante 1 800 anos, verá o seu Templo realizado".
Não foi no entanto com Napoleão que se reergueu o Templo, porque apesar dos Judeus o terem ajudado na conquista da Palestina, Jerusalém continuou nas mãos dos Árabes.
Saudações
Airmid
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Confrade Airmid
Muitas incorrecções no seu texto. Desculpe escrevê-lo, mas é verdade e todos o podem verificar.
Por exemplo : "Como também ninguém acha estranho, que os chefes militares portugueses, não tivessem oferecido resistência ás tropas de Napoleão" Mas se lesse a história da época veria que o Príncipe Regente D. João determinou que os franceses fossem bem acolhidos. De facto ouve emissários que ao longo do país os receberam...
As outras suas afirmações mereceriam igualmente comentários correctores, mas como são alem disso polémicas, não o faço para não desvirtuar este forum que é...lembro, um forum de genealogia...
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Exmª Sr
Diz o Exmº Confrade muito bem.
Este é um Fórum de Genealogia.
Não de História!
Embora a Genealogia seja um Ramo da História.
Mas claro, da Historiografia convencional. Da que convém ao poder político reinante.
Que a História, para o poder, não se discute!
É um Dogma! Aceita-se!
E quem tem, em Terra Lusa, autoridade para estabelecer Dogmas?
Airmid
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Caros confrades
De facto é lastimável que este regime "liberal", não honre os milhares de patriotas que morreram cá dentro, a lutar pela Pátria, contra os franceses comandados por Napoleão, em contrapartida honre os portugueses que foram lutar para França, e morrer ingloriamente como carne para canhão, para defenderem a França!!!
De facto neste regime "liberal" saído de uma Guerra Civil, é lastimável que se honrem as vítimas da Batalha de Alcácer do Sal, gravando os seus nomes em obelisco, e ao mesmo tempo ignore as vitimas da Batalha de Panoyas, esses que nem direito a obelisco nem livro de óbitos tiveram direito, para que se esquecesse para sempre a sua memória!!!
Uns e outros foram todos vítimas dos franceses!!!
De facto a História de Portugal que se conta é a história dos vencedores!!!! Os franceses e seus correligionários, esses que nos tiraram a Luz e agora até nos querem tirar o Ar para respirar!!!
Os franceses e seus correligionários, os vencedores das Batalhas, de Panoyas, Pernes, e da Asseiceira, e do Cabo de S. Vicente, os vencedores de Évora Monte!!!
Há dias passei pelo Cais do Sodré, na estátua do Duque de Terceira, alguém escreveu em lápis de carvão, “Obrigado por nos teres tornado franceses”
Eu não aceito a estória que nos contam!!!
Saudações
Zé Maria
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Caro confrade, Não é bem verdade o que disse, já que em Portugal existem muitos locais com monumentos evocativos das invasões napoleonicas. Exemplos: Locais das batalhas do Buçaco, Vimieiro, vários ao longo das linhas de Torres, memória do desastre das pontes das barcas, na fortaleza de Almeida...etc
Cmpts
E.Simões
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
AIRMID: Com tanta confusão e conspiração na sua cabeça, espanta-me que ainda consiga dormir de noite!! O que até explica as horas a que escreve!!!
Aceite um conselho: descanse, e pense se andar tão revoltada com...parvoices...vale mesmo a pena. Acredito que o seu sistema cardíaco e as pessoas que lhe são mais próximas agradecerão.
Cmpts
E.Simões
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Caro confrade E. Simões
"Não é bem verdade o que disse, já que em Portugal existem muitos locais com monumentos evocativos das invasões napoleonicas. Exemplos: Locais das batalhas do Buçaco, Vimieiro, vários ao longo das linhas de Torres, memória do desastre das pontes das barcas, na fortaleza de Almeida...etc"
Não há meias verdades, nem verdades que não sejam mentira para alguém. Ou é verdade ou é mentira. Naquilo que escrevi, diga-me onde está a mentira?
Retribue cumprimentos
Zé Maria
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Caro Confrade,
Confesso-lhe que não percebi bem o que quis dizer com verdades mentiras e meias verdades, mas do que escreveu o que eu não concordei foi:
"De facto é lastimável que este regime "liberal", não honre os milhares de patriotas que morreram cá dentro, a lutar pela Pátria, contra os franceses comandados por Napoleão e em contrapartida honre os portugueses que foram lutar para França, e morrer ingloriamente como carne para canhão, para defenderem a França"
De facto não considero que a memória dos acontecimentos das invasões napoleonicas nos nosso pais esteja a ser apagada, ou ferida, como se prova pelos inumeros monumentos que por aí existem e pelas publicações relacionadas com o assunto que se continuam a fazer. Aliás estes são certamente mais abundantes que os que "honram" a Legião Portuguesa.
Claro que pode haver sempre maior divulgação, desses e doutros acontecimentos da nossa história, mas daí a dizer que existe uma intenção consciente para desprezar os que morreram entre 1807 e 1811, vai uma grande distância.
Cmpts
E.Simões
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RE: Leiloeira contesta direito de preferência do Estado
Caro E. Simões
Agradeço-lhe o cuidado, mas não se incomode comigo.
Sou noctiva. Estudo e trabalho muito bem de noite, quando é necessário. E pode crêr que também durmo lindamente.
Só não sei qual das parvoíces o incomodou.
Se foi o facto de Napoleão Bonaparte; cujas tropas só atravessaram a Espanha, porque na época não existiam Caças e Helicópteros, já que a sua finalidade era destruir Portugal: descender por linha materna de Davide e de Abraham Ramolino.
Se foi o facto do pai de Adolf Hitler, Aloys Schieklgruber ter sido registado como filho de pai incógnito, e posteriormente ter sido adoptado pelo padrasto Johann Georg Hiedler.
Se foi o facto de um trisavô materno de Adolf, se chamar Jacob Schicklgruber e um tetravô materno ter o nome de Jakob Schicklgrueber, e o outro tetravô materno se chamar Matthaeus Pfeisinger.
Se é o facto, da designação de Judeu, ter deixado há muitos anos de corresponder à Tribo de Judá, e hoje em dia já não se saber, quem é quem no Médio Oriente.
Se é o facto de existirem passagens do Talmude, tão intolerantes e fundamentalistas como algumas do Corão.
Se é o facto de nesse mesmo Talmude, o Cristianismo ser designado como uma Religião Solar.
É que para mim cada um que pensa o que quer, mas jamais admitirei que me imponham as suas Tradições e as suas Crenças.
É uma questão de respeito mútuo.
Eu, respeito. Mas exijo que me respeitem.
Cumprimentos
Airmid
P.S. Os dados que referi sobre Napoleão Bonaparte e Adolf Hitler são públicos. Não constituem segredo algum.
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[Manuscrito] Necrologium Congregationis CC. [Canonicarum] RR. [Regularum] in Lusitania.
Caros,
Eis aqui o que diz a página 214 o catálogo do leilão sobre a peça N°275 – Obituário do Mosteiro de santa Cruz de Coimbra;
(carregável no Sribd com photo) http://www.scribd.com/doc/23717588/Cabral-Moncada-113?autodown=txt
ANTIGUIDADES E OBRAS DE ARTE
PINTURA, LIVROS, PRATAS E JÓIAS
14 e 15 de Dezembro de 2009
LIVROS, ENCADERNAÇÕES E COLECÇÕES DE JOSÉ MARIA DA COSTA E SILVA (ALMARJÃO)
275 - OBITUÁRIO DO MOSTEIRO DE SANTA CRUZ DE COIMBRA
[Manuscrito] Necrologium Congregationis CC. [Canonicarum] RR. [Regularum] in Lusitania.
Ad usum Chori in Monasterio S. Crucis. Pars I. Anno Domini 1766.- Século XVIII.- [4], 362 p.; 43 cm.- E.
Obituário caligrafado, com a seguinte estrutura interna: folha de rosto;[advertência ao leitor] (f. 2); 181 fólios,
cada um dos quais correspondendo a um dia do ano (frente e verso).
O documento termina no dia 30 de Junho e curiosamente não prevê, certamente por lapso, o dia 29 de Fevereiro.
Cada página apresenta sempre o mesmo arranjo gráfico: à cabeça, o mês e a paginação;
grande rectângulo central com o dia do mês, sobre uma vinheta decorativa caligrafada, seguindo-se os nomes
dos falecidos (primeira inicial O caligrafada a vermelho); nas duas colunas laterais, o local do óbito e jazida (à esquerda: locus sepulceri) e o ano do óbito (à direita: annus).
Com raríssimas excepções, quase todas as páginas foram apenas preenchidas na frente, a tinta vermelha (vinheta, rectângulo e colunas) e negra (mês e nomes).
Como é habitual, e é indicado no rosto (in Lusitania),os registos referem-se a óbitos ocorridos nos diferentes mosteiros da Ordem dos Cónegos Regulares de Santo Agostinho (mais tarde Cónegos Regrantes de Santa Cruz de Coimbra, ou Crúzios), desde a fundação da ordem em Portugal, e não apenas aos de Santa Cruz, embora estes últimos estejam representados com maior número de ocorrências.
O óbito mais antigo registado é o do bispo de Lamego D. Godinus (1118). O último é de 1834, data em que a ordem foi extinta.
Imponente encadernação da época, inteira de carneira, com os dois planos idênticos: aplicações metálicas nos cantos, super-libros e fechos.
Decoração rectângular a ouro (roulette), com quartos de círculo contornando os cantos.
Super-libros de Santa Cruz de Coimbra: armas de Portugal, muito ornamentadas, tendo como timbre o cordeiro pascal.
Corte das folhas dourado e cinzelado. Encadernação manuseada e ressequida, com furos de traça e lombada refeita. Conserva contudo, praticamente intactas todas as aplicações metálicas.
Documento de grande interesse para a história desta congregação religiosa. Super-libros não registado nas obras de referência consultadas.
Sobre os Obituários da ordem, deverá ver-se: Saúl António Gomes, Fragmentos codicológicos de um obituário primitivo do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, in Humanitas (vol. 56, 2004, p. 383-399); Maria José Azevedo Santos, O obituário do Mosteiro de S. Vicente de Fora de Lisboa (Lisboa, 2006). XVI Congresso Internacional de Ex-Libris (Lisboa, 1976), Catálogo Geral das Exposições, 57.
¤ 3.000 - 4.500 [vendido por 7'200 ¤, aguarda decisão judicial para ser entre ao privado que adquiriu ou ao Estado português]
O primeiro valor indicado em euros corresponde à reserva contratada com o proprietário.
Cabral Moncada leilões http://www.scribd.com/doc/23717588/Cabral-Moncada-113?autodown=txt
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Fico curioso de saber o desenlace desta embrulhada jurídica portuguesa sobre este assunto, em que o Estado Português não tem aparentemente poderes de confiscar uma obra de interesse nacional? Pois o manuscrito em questão está retido pelo leiloeiro...
Se alguém tiver futuramente conhecimento do desenlace deste caso poderia por favor aqui notificar.
Cumprimentos,
José Manuel CH-GE
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RE: [Manuscrito] Necrologium Congregationis CC. [Canonicarum] RR. [Regularum] in Lusitania. Parte II
Caros Confrades
No passado dia 4 de Maio e no âmbito de uma comunicação que estou a preparar, desloquei-me ao Museu Nacional de Arte Antiga para proceder a uma investigação. Na sequência dessa investigação, verifiquei a necessidade de passar pela biblioteca do museu; eis senão, quando uma importante obra manuscrita me passou pela frente:
Necrologium Congregationis CC. RR. in Lusitania ad usum Chori in Monasterio S. Crucis : Pars II - 1766
Julho a Dezembro
Cota: RES 26899
Também eu não queria acreditar...!!! parecia-me já ter visto algo idêntico.
Em tudo igual há parte I e logo ali, numa colecção pública.
Este "irmão gémeo", foi adquirido e incorporado na colecção do museu, em 1934.
Só nos resta esperar um dia, a oportunidade do reencontro e se possível, num evento público.
Melhores cumprimentos
P.S.:Os meus mais sinceros agradecimentos, aos Sr.s: Dr.ª Luísa Penalva, Dr. Luís Montalvão e a todos os outros, que, tornaram possível, e orientaram a minha pesquisa no MNAA.
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