Para quem interessar
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Para quem interessar
Caros Confrades:
Uma pequena ajuda para quem dela necessitar
"Na menoridade de D. Sebastião governou sua Avó, D. Catharina até o fim do anno de 1562; que entregou o Governo ao Senhor Cardeal D. Henrique, e este a El-Rei em 20 de Janeiro de 1568.
Na 1ª jornada a África governou o mesmo Senhor Cardeal, desde Setembro até Novembro de 1574.
Na 2ª desde 15 de Julho de 1578 governarão D. Jorge d`Almeida, Arcebispo de Lisboa; Pedro d`Alcaçova Carneiro, Vedor da Fazenda; D. João Mascarenhas, e Francisco da Sá de Menezes, até chegar a notícia da perda d`El-Rei.
Depois da morte do Senhor Cardeal Rei, ficarm os 5 Governadores, por ele nomeados, o Arcebispo de Lisboa D. Jorge d`Almeida; D. João Mascarenhas; Francisco de Sá; D. João Tello de Menezes; e Diogo Lopes de Sousa, até a invasão de D. Filippe de Castela.
D. Filippe I, II, III,
Vice Rei o Cardeal Alberto, Archiduque d`Austria. Nomeado em Carta Regia de Participação ás Camaras do Reino de 21 de Outubro de 1583. A sua Patente de Governador he de 31 de Janeiro de 1583 . (Maço 7. de Cortes nº 4 no Real Archivo). Ainda governava a 23 de Fevereiro de 1593.
Os 5 Governadores D. Miguel de Castro, Arcebispo de Lisboa; D. João da Silva, Conde de Portalegre; D. Francisco Mascarenhas, Conde de Santa Cruz; Duarte de Castello Branco, Conde de Sabugal; e Miguel de Moura, Escrivão da Puridade. Desde 5 de Julho de 1593, de que data a Carta Regia de Participação ás Camaras, até Janeiro de 1600. (Por Carta Regia de 22 de Setembro de 1597, se declarou, que o príncipe faria por seu Pai a Real Assinatura. Liv. VI do Registro da Supplicação fol. 342, vers).
Vice.Rei D. Christovão de Moura, Marquez de Castello Rodrigo. Desde 29 de Janeiro de 1600. Ainda governava a 26 de Julho de 1603.
Vice-Rei D. Affonso de Castello Branco, Bispo de Coimbra. Desde 22 de Agosto de 1603 até 26 de Dezembro de 1604.
Vice-Rei D. Pedro de Castilho, Bispo de Leiria. Antes de 24 de Maio de 1605. Governava no Iº de Fevereiro de 1608.
Vice-Rei pela 2ª vez o Marquez de Castello Rodrigo. Já governava em 20 de Fevereiro de 1608. Continuava em Maio, e Dezembro de 1611, e 10 de Fevereiro de 1612. Partio para Madrid neste ano.
Vice-Rei 1ª vez D. Pedro de Castilho. Governava a 19 de Março de 1612, 26 de Outubro de 1613, e em 23 de Maio, e 20 de Junho de 1614.
Vice-Rei D. Aleixo de Menezes, Arcebispo de Braga. Nomeado em 1613. Governava em 13 de Julho de 1614, em 24 de Março, 9, e 11 de Julho de 1615.
Vice-Rei D. Miguel de Castro, Arcebispo de Lisboa. Governava em 25 de Julho, 17 de Setembro, e 2 de Outubro de 1615, 8 de Fevereiro de 1616, 18 de Fevereiro, e 16 de Março de 1617.
Vice-Rei D. Diogo da Silva e Mendonça, Conde de Salinas, e Marquez de Alemquer. Diz-se ter dado juramento a 13 de Julho de 1617; porém ha memorias do seu Governo desde 27 de Março do mesmo anno até 9 de Junho de 1621. Em 3, e 18 de Agosto de 1621 já não governava.
Os 3 Governadores D. Martim Affonso Mexia, Bispo de Coimbra; d. Diogo de Castro, Conde de Basto e D. Nuno Alvares Portugal. ha notícias de governarem juntamente desde o Iº de Setembro de 1621 até 22 de Maio de 1622. Por ausencia, e morte de alguns delles governarão os outros sómente, e se lhe substituio D. Affonso Furtado de Mendonça, Aechebispo de Braga, e depois de Lisboa, e D. Diogo da Silva, Conde de Portalegre; verificando-se o governo de cada hum delles da maneira seguinte.
O Iº D. Martim Affonso Mexia, governou até a sua morte em 30 de Agosto de 1623.
O 2º D. Diogo de Castro, Conde de Basto, consta governava até 18 de Maio de 1626. Quando foi nomeado a 13 de Setembro do mesmo anno o Archebispo de Braga, se achava este em Madrid. Continuão as notícias do seu governo desde 5 de Maio de 1630 até 16 de Julho de 1631. ( Por Carta Regia de 10 de Julho deste anno se participou ao Governador do Reino do Algarve, vinha governar estes Reinos seu Irmão o Infante D. Carlos; e o mesmo se insinua no Alvará de 4 de Agosto do memo anno; porém não teve effeito aquele projecto. Manuscrito Original e authentico).
O 3º D. Nuno Alvares de Portugal,...as memórias do seu governo sómente até 8 de Janeiro de 1623.
O 4º D. Affonso Furtado de Mendonça, tomou posse a 13 (ou a 11 segundo affirma D. Francisco Manoel nas Epanaphoras pag. 189) de Setembro de 1626. Governou sem companheiros, desde 21 de Abril de 1627 até Abril de 1630. Faleceu a 2 de Junho do mesmo anno. (Cunha Histor. Eccl. de Lisboa Part. II, cap. 104. nº 2. p. 464).
O 5º D. Diogo da Silva. ha notícia do seu governo desde 2 de Outubro de 1622 até Abril de 1627, em que se retirou do Governo, tendo governado sem companheiros desde 27 de Maio de 1626.
Seguirão-se os dous Governadores D. Antonio d`Attaíde, Conde de Castro d`Ayro e Castanheira, e Nuno de Mendoça, Conde de Val de Reis. Governarão ambos desde 26 de Agosto de 1631 até 29 de Abril de 1633, sómente o Conde de Castro d`Ayro, talvez pela morte do seu Collega. Já não governava o mesmo Conde de Castro d`Ayro a 25 de Maio deste anno, em que tomou posse da Meza da Consciencia.
Vice-Rei D. João Manoel Arcebispo de Lisboa. Já governava a 13 de Abril de 1633, e continuou até a sua morte em 4 de Julho do mesmo anno.
O Conselho de Estado ficou governando até 22 de Julho deste anno... e ha notícias da sua administração a 28 de Junho, 7, 12, e 20 de Julho deste anno.
Vice-Rei D. Diogo de Castro Conde de Basto. O seu Regimento he de 18 de Julho de 1633 (Liv. IX. do Registro da Supplicação. fol. 211 vers). Ha memorias do seu governo desde 29 do mesmo mez e anno até 15 de Dezembro de 1654.
A Princeza de Parma Margarida, chegou a Lisboa no fim do mesmo anno; e já a 31 de Dezembro ha memória do seu governo, que continuou até o Iº de Dezembro de 1640. (Ibidem fol. 220 vers).
D. João IV...
D. Affonso VI...
D. Pedro II...
D. João V...
D. José I...
D. Maria I
" Por occasião da molestia, que empossibilitou S.M., para continuar o Governo destes Reinos, entrou nelle o Príncipe N.S. em nome de sua Augusta Mãi pelo Decreto de 10 de Fevereiro de 1792, e depois em seu próprio nome com o título de Regente, na fórma do Decreto de 15 de Julho de 1799.
Pela ausencia do mesmo Senhor para o Brazil, ficou entregue a Regencia destes Reinos aos cinco Governadores, o Marquez de Abrantes D. Pedro; Francisco da Cunha e Menezes, Tenente General; o Pricipal Castro, Regedor da Supplicação; Pedro de Mello Brayner, Inspector do Erario Regio; e D. Francisco de Noronha, Tenente General e Prezidente da Meza de Consciencia e, na falta de algum delles o Conde Monteiro Mor, Presidente do Senado, com assistencia dos Secretarios o Conde de S. Paio, e em seu lugar D. Miguel Pereira Forjáz, e do Desembargador do Paço, e Procurador da Côroa João António Salter de Mendonça, na conformidade do Decreto de 26 de Novembro de 1807:
...
por Decreto de 2 de Janeiro de 1809...,
João António Salter de Mendonça - Repartição dos Negócios do Reino e da Fazenda.
D. Miguel Pereira Forjaz - R. da Marinha e Guerra
Cypriano Ribeiro Freire - R. Negocios Estranjeiros
.....
Carta Regia de 6 de Julho de 1809 ficaram sómente na Regencia o Bispo do Porto Patriarca Eleito, o Marquez das Minas, e o Marquez Monteiro Mor, e desobrigados de assistir ás sessões da Regencia os Tenentes Generaes D. Francisco Xavier de Noronha, e Francisco da Cunha e Menezes, desde o dia 30 de Setembro de 1809; Sendo os dous empregados em Presidentes, o primeiro da Meza de Consciencia e Ordens, e o segundo da Meza do Desembargo do Paço: e devendo-se convocar Sir Arthur Wellesley, já então Marechal General do nosso Exercito, as Sessões do Governo, em que se tratasse de objectos Militares, e da Fazenda, para dar o seu parecer, o qual dará por escrito estando auzente no Exercito.
Por Decr. de 24 de Maio de 1810 se aceitou a demissão do Marquez das Minas, e forão novamente nomeados, além dos axistentes, o Principal Sousa; o Conde do Redondo, Fernando Maria de Sousa Coutinho; o Doutor Ricardo Raymundo Nogueira, Reitor do Real Collegio dos Nobres; e para os Negocios Militares, e da Fazenda, o Enviado Extraordinario, e Ministro Plenipotenciario de S.M. Britanica Carlos Stuatd"
in Dissertacções Chronologicas e Criticas sobre a Historia e Jurisprudencia Ecclesiastica e Civil de Portugal, publicadas por ordem da Academia R. das Sciencias de Lisboa, pelo seu socio João Pedro Ribeiro, Tomo II. Lisboa, na Typografia da mesma Academia. Anno 1811 Com licençade S. ALTEZA REAL.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Para quem interessar
Prezada Nelita,
Muito obrigado pelos dados sobre os Castros contidos em sua mensagem.
Maravilhoso fim de semana. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Para quem interessar
Cara Nelita
Obrigado por ter disponibizado esta pequena mas que até poderá ser grande ajuda para a História de Portugal.
No periodo filipino aparece:
"O 3º D. Nuno Alvares de Portugal,...as memórias do seu governo sómente até 8 de Janeiro de 1623."
Este D. Nuno Álvares de Portugal, não é mais nem menos que http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=3463
D. Nuno Álvares Pereira de Colón y Portugal, 4º Duque de Veragua e 5º Almirante das Índias, trineto de Cristóvão Colombo, "o celebre tecelão de Genova". Ora o parágrafo aparece com reticências!!! Sabe-me dizer algo mais sobre D. Nuno Álvares Pereira de Colón e Portugal, essa grande figura descendente de D. Diogo, duque de Viseu e Beja, ambos mortos em condições misteriosas. Eu digo em condições misteriosas porque ambos, mesmo depois de mortos ainda governavam.
Saberá você me elucidar mais um pouco sobre as reticências do seu parágrafo?
É que o trineto de Cristóvão Colombo "foi morto" em 1622, mas pelos vistos ainda governava em Portugal a 8 de Janeiro de 1623!!!
Os meus melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Para quem interessar
Cara Nelita,
Obrigado é por ter intitulado o tópico com título tão sugestivo .
Todos os Castros e eventuais interessados que por acaso cá vierem para a semana não verão o tópico que se deu ao trabalho de fazer.
Não o verão por ter sido entretanto remetido para o fim da lista por causa das novas entradas de tópicos.
E nunca darão com ele nas buscas e pesquisa porque não tem um título minimamente sugestivo acerca do que contém a mensagem.
Em compensação torna-se palha, ganga e peso de que o genea bem precisa.
Atentamente, nuno de m.
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RE: Para quem interessar
Caro Zé Maria:
..., Duram as memórias do seu governo, (pp. 200)
Cumprimentos
Nelita
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RE: Para quem interessar
Caro Nuno:
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"
Cumprimentos
Nelita
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RE: Para quem interessar
Cara Nelita,
"Olhe que não, olhe que não".
Encher o sistema com mensagens mal identificadas não prejudica só o trabalho próprio, o que é problema de cada um.
Infelizmente, prejudica também o trabalho dos outros que vêm as suas mensagens remetidas para as páginas seguintes e perdidas no joio. E isso acontece no genea aos milhares.
Persistir no erro e a na atitude, se outras coisas não indicia, mostra pelo menos egoísmo e falta de respeito pelo trabalho dos outros.
Cumprimentos, nuno de m.
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RE: Para quem interessar
Caro Senhor:
Apenas referi a obra que estava a consultar. Desculpe se o encomodei, pois identifiquei-a assim como ao autor da mesma. A inteção foi boa.
Cumprimentos
Nelita
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RE: Para quem interessar
Exma. Senhora,
Incomodou sim, é verdade. Mas não é nada pessoal. Incomodam de cada vez que intitulam os tópicos de forma inconsequente. Uma praga tão irritante como as mensagens de estéril polémica ideológica - mas essas ao menos cheiram à distância pelo que já sei que lá não vou fazer nada. Nunca as abro.
As mensagens mal intituladas enchem a página de rosto do fórum com mensagens que apenas se conseguem ler no dia em que são publicadas. Faz-se isso diariamente e, nalguns casos, nem estamos a falar de utilizadores recentes, pois não?
Um dos interesses do fórum é que aprendamos todos uns com os outros. E isso só é possível e potenciado se conseguirmos encontrar as mensagens que nos interessam.
Acredita que só existem interessados nos temas que lançou neste tópico no dia em que o cria? Acredita que o confrade a quem diz ter dirigido a mensagem (embora a tenha intitulado “Para quem Interessar”, o que abre a porta a muito mais gente e autodesfaz a reivindicação de uma mensagem pessoal e intransmissível) é o único leitor com interesse pessoal na transcrição que fez?
Se daqui a duas semanas - altura em que a sua mensagem estará presumivelmente já bem longe da página de entrada do fórum - eu (ou outro confrade) me lembrasse de pesquisar e procurar coisas sobre «Dissertacções Chronologicas e Criticas...» acha que dava com a informação que publicou?
Se a intenção é boa (ninguém o nega) porque é que não identifica bem a mensagem?
Acredita que eu me ia lembrar de procurar um tópico intitulado “Para Quem Interessar” à espera de lá achar um brinde?
E porque não procurar antes em “Procuro Certidão” (Tenho aqui dezenas delas, alguma interessa?) ou “Preciso de Ajuda” (Dez euros chegam?) ou em “Busco Familiar” (Grande novidade, isto é um site de genealogia) ou em “Árvore Genealógica” (Eu cá frequento o fórum por causa das recomendações gastronómicas) ou “Afonsinhos de Alcongosta”? Convém que os títulos sejam minimamente sugestivos e relacionados com os temas.
Os maus títulos não só impedem o uso e descoberta de assuntos relevantes pelos utilizadores do fórum, como, o mais provável, é que acabem por nunca ter resposta.
Ninguém que ande à procura de uma coisa ou de um apelido concreto acredita que abrindo as centenas (milhares) de tópicos com títulos esdrúxulos vai dar com o assunto que lhe interessa. Por isso, nem o abre. Se o abrir, o mais certo é descobrir que de facto não lhe interessa para nada e não lhe responder, pelo que rapidamente a mensagem vai passar para a página seguinte, onde uma grande maioria dos frequentadores do fórum já não irá – uma probabilidade que aumenta à medida que os dias passam e a mensagem é remetida mais para trás.
Como se não bastasse a baixa eficácia da ideia intituladora (se prejudicasse apenas o autor tinha efeitos providenciais e merecidos) também prejudica os restantes confrades. Estes vêm as suas mensagens caírem na ordem da entrada entrando mais rapidamente no grande e distante buraco das mensagens antigas. Ainda se fosse em prol de outra que tivesse grandes probabilidades de ser respondida...
A liberdade de intitular mal colide com o direito dos outros a aprender e a ter as suas mensagens tratadas com dignidade.
E se esta polémica a melindra ou irrita, tem ao menos uma consolação – escassa, acredito. Enquanto peroramos, a sua mensagem sempre vai subindo na ordem de leitura e sendo lida por mais umas quantas pessoas entre as quais talvez alguma interessada nas «Dissertacções Chronologicas e Criticas...»
Uma nota final e um pedido de desculpas. Com estas intervenções sei que remeto para a página seguinte as mensagens mais antigas, o que genuinamente lamento. Mas espero que ao menos alguns postadores de título idiossincráticos reflictam sobre o tema. No entanto, receio que não sejam assim tantos que valha a pena tão longo escrito.
Cumprimentos, nuno de m.
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