Guia Prático de Genealogia Genética
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Guia Prático de Genealogia Genética
Prezados confrades,
Tendo em vista o crescente interesse na Genealogia Genética, assim como o papel cada vez mais importante que esse campo tem desenvolvido na pesquisa histórico-genealógica tradicional, compartilho convosco uma introdução ao Guia Prático de Genealogia Genética, um trabalho de minha autoria para iniciantes na área: http://bit.ly/GenealogiaGenetica .
Meus sinceros cumprimentos,
AST
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
AST
Infelizmente não consegui baixar o endereço http://bit.ly/GenealogiaGenetica .
Se possível peço enviar pelo meu email:
luizinhodrager@yahoo.com.br .
Grato
Luiz Augusto
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Luiz Augusto,
Trata-se de um arquivo PDF, e o motivo de suas dificuldades pode ser software desatualizado em seu computador. O link está funcionando bem. Enviar-lhe-ei o artigo por e-mail.
Meus cumprimentos,
AST
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Confrade Aaron Salles Torres,
Muito obrigado por disponibilizar o referido guia. Leitura agradável e muito informativa.
Este ano iniciei o meu estudo de genealogia genética. Entretanto, já me inscrevi no projeto genealógico da família
Fernandes e já disponibilizei os meus dados no site ysearch.org,
Aguardo os resultados dos 67 marcadores para Abril. Aviso, logo que estejam disponíveis.
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Prezado José Fernandes Rodriguez,
Muito obrigado pelas gentis palavras.
Hoje mesmo organizei seus resultados no projeto Fernandes. Vejo que, além dos testes de 67 marcadores, fez muito bem em adquirir o teste de Deep Clade. Isso, porque seu haplogrupo, R1b1a2 (até recentemente chamado de R1b1b2), é muito grande e complexo. Assim, para si o teste de Deep Clade é essencial para discernir primos e origens mais recentes.
Aproveito, também, para convidá-lo a participar do projeto R1b1a2 Ibérico, onde poderá contrastar seus resultados com os de outros indivíduos de origens ibéricas, mas de sobrenomes diferentes: http://www.familytreedna.com/public/R1b1b2Iberico/default.aspx? .
Ficarei no aguardo de seus demais resultados.
Meus sinceros cumprimentos,
AST
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Aaron Salles Torres,
Já estou inscrito.
Em relação ao teste Deep Clade, a FTDNA presume que meu haplogrupo poderá ser R1b1a2a1a1a4, daí a necessidade de confirmar.
Um facto curioso: os meus 12 marcadores não apresentam nenhuma mutação em relação à família Gaston, de Mimizan, Aquitânia, tanto no FTDNA como na base de dados ysearch.org.
Como conheço a minha genealogia familiar, em linha varonil, sem quebras, até ao meu 9º avô, André Fernandes, n. circa 1590, qual a probabilidade de a referida situação ocorrer.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro José Fernandes Rodriguez,
Com 12 marcadores, só podemos falar sobre tempos pré-históricos, sem muita ligação à genealogia tradicional.
Caro Aaron, bom lê-lo por aqui. Muito interessante sua introdução á genealogia genética.
Saudações,
Fernando M C Vieira
Brasília
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro José Fernandes Rodriguez,
O teste de 12 marcadores foi criado de forma a apontar o passado remoto de sua varonia. Ou seja, todos os indivíduos relacionados a si nos últimos milhares de anos - e que fizeram os testes - serão apresentados. De fato, tanto os seus resultados, como os dos Gaston, parecem ser raros neste primeiro painel. Ao realizar uma busca no ysearch, noto que o indivíduo mais próximo dos Gaston nos 37 marcadores possui uma distância de 9 mutações. Mas isso não significa, necessariamente, que sua varonia e a dos Gaston possuam um ancestral comum recente.
Será interessante verificar se essa sua proximidade genética nos últimos milênios será mantida nos períodos mais recentes, o que será revelado, principalmente, pelo painel de 37 marcadores. Caso sim, e caso seus resultados do Deep Clade apontem, mesmo, que seja L48+ como eles (R1b1a2a1a1a4), então seria o caso de buscar nos registros documentais esse ancestral em comum.
O SNP L48 teria se originado por volta de 2.900 anos atrás, e teria raízes germânicas. A Aquitânia encontra-se no meio do caminho entre a localização histórica dos povos germânicos e Portugal. Note também que ainda não há no projeto R1b1a2 Ibérico nenhum indivíduo pertencente a esse haplogrupo, o que confirma que se trata, de fato, de uma varonia não-ibérica.
Meus cumprimentos,
AST
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Aaron Salles Torres,
Muito obrigado pela resposta. Depois de receber os testes que faltam, certamente que terei dúvidas, que espero esclarecer consigo.
Em relação à análise comparada que é possível no ysearch, o problema é o número reduzido de pessoas que o realizaram, nomeadamente do sul e sudoeste da Europa, não permitindo conclusões mais robustas.
Sobre a possibilidade de uma varonia não-ibérica, considero que é uma possibilidade mais que provável. Portugal, desde as invasões dos ditos "Bárbaros", suevos, vândalos, visigodos, etc., até às invasões francesas, tem recebido um património genético variado. É possível estabelecer os haplogrupos endémicos existentes em Portugal?
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Confrade Fernando M. C. Vieira,
Obrigado pela sua resposta.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Também não consegui acessar.Pode me enviar por e-mail?
malu.azevedo@bol.com.br
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Prezados Fernando Vieira, José Fernandes Rodriguez e Malu Azevedo,
Muito obrigado pelos comentários sobre o texto. Enviei-o por e-mail, conforme solicitado.
A respeito da questão dos haplogrupos de cromossomo Y endémicos a Portugal, a realidade é um tanto complicada. Segundo o Genographic Project e alguns estudiosos, o haplogrupo I1, por exemplo, teria se originado na Ibéria durante o Último Máximo Glacial (entre 16.000 e 20.000 anos atrás). Da Península Ibérica, esse haplogrupo teria migrado ao norte da Europa, e teria acabado por se extinguir em todas as outras regiões do continente a não ser por um único indivíduo que restou na Escandinávia há 4.000 anos e que deixou descendência. Esse indivíduo seria o ancestral comum de todos os indivíduos I1 vivos hoje. Dessa maneira, a existência do haplogrupo I1 em Portugal atualmente somente pode ser explicada por movimentos migratórios posteriores - mormente os suevos e, como passa a ficar claro, os normandos. Ou seja, apesar de ser um haplogrupo supostamente endémico a Portugal, sua presença atual nesta região da Europa é recente, após longo intervalo.
Há mais consenso com relação às origens ibéricas de certos ramos do haplogrupo R1b1a2, como R1b1a2a1a1a (U106+) e R1b1a2a1a1b (P312+) e seus sub-grupos, como R1b1a2a1a1b4 (L21+). Podemos considerar que estes haplogrupos também sejam endémicos a Portugal, apesar de alguns ramos dos mesmos (como seu R1b1a2a1a1a4, ou L48+) terem se originado em outros locais e depois retornado à Ibéria através de outros movimentos migratórios.
Atualmente, ambos os haplogrupos I1 e R1b1a2 possuem presença muito forte por toda a Europa. Em Portugal, os haplogrupos com maior frequência são R1b1a2 (observado em mais de 50% dos indivíduos testados), E1b1b1 (M35+), I1 (não tão comum, com sua maior frequência na região de Braga) e J. Entretanto, uma importante observação é que a maioria destes estudos foi realizada em Lisboa, o que eu acredito que comprometa os resultados haja visto as diferentes origens do povoamento em diferentes regiões do país. Seria necessário uma maior participação do povo português - de todas as regiões do país - na genealogia genética para que possamos ter uma ideia mais clara da composição de seu ADN.
Meus sinceros cumprimentos,
AST
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Aaron Salles Torres,
Muito obrigado pela sua atenção e pela clareza da resposta. Vou ter de aguardar pelos resultados dos testes para problematizar a relação da genealogia genética com a minha história familiar masculina.
Aproveito a oportunidade, como profundo conhecedor desta área do saber, para lhe colocar três questões que surgiram com os resultados dos testes que recebi ontem sobre o mtDNA (HVR1 e HVR2). Obviamente, que lhe agradeço previamente toda a informação disponibilizada.
O meu haplogrupo é o A, o que veio ao encontro das minhas expectativas e informações genealógicas, que tem por base a origem ameríndia/colonial do meu lado materno, misturado com genes dos conquistadores espanhóis, etc.
Q1: O teste HVR2 é recente? O número de pessoas que o realizou é bastante reduzido.
Q2: É por essa razão que não consigo exportar estes dados para o mitosearch.org? Os do HVR1 foram direitinhos... :)
Q3: Que outros testes considera necessários para uma pesquisa genealógica "...robusta, em relação aos tempos mais recentes"?
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Aaron
Tentando dar uma "achega" às suas dúvidas:
1) Considerando o número actual de pessoas que realizaram análises genéticas, não é de esperar obter grandes resultados que interfiram na genealogia tradicional, baseada na pesquisa documental;
2) Actualmente já se encontra disponivel o estudo da sequência completa do DNA mitocondrial, que vai muito além do HVR2
3) A exportação directa para o mitosearch só é possível se fez os testes através do FamilyTreeDNA; caso contrário terá que introduzi-los manualmente
4) Para o estudo do haplogrupo Y, encontra-se também dispinível os estudo de 67 marcadores
5) A realização de análises por etapas, isto é, agora X marcadores, a seguir X+Y e assim por diante, fica mais caro que pedir logo o estudo completo
6) Dentro do espírito do que referi no número 1, para já, e exceptuando casos pontuais, estes estudos são mais um contributo para o estudo das migrações ao longo dos tempos, e a satisfação de uma curiosidade pessoal, mas sem grande aplicação prática genealógica
7) Se quiser dar satisfação completa à sua curiosidade, poderá fazer estudos de histocompatibilidade (determinação do tipos HLA)
8) Como facilmente pode inferir, fiz tudo isso
Cumprimentos
fpa
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Prezados José Fernandes Rodrigues e Francisco Pinto de Almeida,
O teste HVR2 não é recente. Entretanto, devido ao reduzido número de mutações sofrido pelo DNA mitocondrial, é muito difícil a aplicação do teste HVR1 à genealogia - pois pessoas com resultados similares neste primeiro painel possuem somente 50% de chances de compartilharem uma ancestral comum mais recente que teria vivido há não mais que 1.300 anos. Uma vez que o teste HVR1 é mais antigo que o HVR2, muitos dos que se testaram no primeiro painel distanciaram-se da genética - talvez por falta de conhecimento quanto à aplicação dos resultados - e não adquiriram o segundo painel. Há também uma questão de machismo, pois muitos pesquisadores não dão a mesma importância a suas linhas femininas que a suas linhas masculinas. Por outro lado, a empresa FT DNA não mais permite a compra separada do teste HVR1, o que é bom para pesquisadores sérios, que agora somente precisam esperar até que mais resultados semelhantes surjam no painel HVR2. É uma questão de tempo. Eu também aconselho que se entre em contato por e-mail com os indivíduos que testaram apenas o painel HVR1, de forma a comparar linhagens e encorajá-los a testar outros painéis. Caso encontre resultados idênticos no painel HVR2, eu então sugiro o teste FGS - que aumenta a 91% as chances de que sua ancestral materna direta em comum tenha vivido há não mais que 600 anos.
Todos os resultados podem ser exportados sem problemas para o mitosearch.org, da mesma maneira que exportou os resultados do painel HVR1. A única diferença é que agora necessitará de sua senha. Caso tenha dificuldades, deverá tratar-se de problema de software por parte da FT DNA, no que sugiro que entre em contato com eles.
Caso sua intenção seja aplicar os resultados genéticos também a linhas recentes, e cobrir, desta maneira, todos os seus ancestrais de maneira robusta, sugiro o teste Family Finder, da FT DNA. O mesmo acaba de ser reformulado e torna possível a identificação de parentes que possuem um ancestral comum consigo em até 8 gerações passadas. Quanto maior a sequência compartilhada, mais recentemente viveu esse ancestral comum. Recomendo este teste a pessoas que possuem uma ou duas linhas misteriosas na família. Pois, para descobrir quem foi o ancestral comum revelado pelos testes, será necessária uma comparação cautelosa de árvores genealógicas. Assim, ambos os pesquisadores necessitam ter um bom nível de conhecimento de seus antepassados. A aplicabilidade dos resultados, no entanto, é imensa.
Hoje, um número suficiente de indivíduos com origens em Portugal já se testou, de forma que é possível, sim, aplicar os resultados dos exames de DNA diretamente à genealogia. Muito raramente surgirá um caso em que não serão reveladas informações em nenhuma das linhas testadas - mesmo nestes casos, é uma mera questão de tempo até que isso aconteça. Há inúmeros exemplos de famílias que solucionaram mistérios criados pela incompletude dos registros documentais e que, também graças à genética, conseguiram progredir em suas investigações. Como a genealogia tradicional, no entanto, a Genealogia Genética exige estudo e dedicação, de forma a transformar as informações em progresso na pesquisa documental.
Aqui encontram-se exemplos da aplicabilidade dos resultados de testes de DNA à pesquisa documental (em inglês). Posso assegurar, entretanto, que portugueses e brasileiros já têm histórias igualmente bem-sucedidas a contar a respeito da Genealogia Genética. Trabalho em cooperação com vários genealogistas em Portugal e Brasil e vejo com meus próprios olhos: http://www.isogg.org/successstories.htm . Caso um confrade tenha dificuldades na aplicação de seus resultados, ofereço-me a ajudar.
Meus melhores cumprimentos,
AST
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Confrade Francisco Pinto de Almeida,
Muito obrigado pelas suas "achegas".
Em relação ao ponto 3, os meus testes foram realizados no FTDNA, mas no caso dos resultados do HVR2 não passaram automaticamente. Penso que a explicação é bastante simples. No mitosearch.org, o espaço das mutações em relação à Cambridge Reference Sequence (CRS), é de 15 mutações, enquanto no meu caso, para o referido teste, tenho 17: 89C, 106-, 107-, 108-, 109-, 110-, 111-, 146C, 152C, 153G, 198T, 235G, 263G, 309.1C, 315.1C, 522-, 523-. Vou enviar uma mensagem para o referido site. No entanto, já introduzi manualmente 15 destas mutações.
Ponto 4, estou à espera dos resultados;
Ponto 5, o referido estudo de histocompatibilidade decorre de modo semelhante aos outros testes? Qual o seu interesse?
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro José Fernandes,
Espero que consigo cumpram os prazos para a comunicação dos resultados.....
Quanto aos estudo de histocompatibilidade, que são efectuados para verificar compatibilidade de orgãos antes de transplantes, são por esse motivo realizados maioritariamente em centros médicos. O seu estudo permite "matar" mais uma curiosidade, por exemplo se determinada pessoa é portadora de alelos "específicos" de determinados grupos populacionais. No caso de portugueses, o A25-B18-DR2 e o A26-B38-DR13.
Se pesquisar aqui no Fórum, vai encontrar muita informação relacionada com este assunto. Embora não possa garantir, tenho ideia que em determinada altura a confrade Airmid deu uma explicação bastante aprofundada sobre este assunto.
Os meus cumprimentos e disponha
fpa
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Confrade Francisco Pinto de Almeida,
Obrigado pela informações.
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Confrade Aaron Salles Torres,
Renovo os meus agradecimentos. As suas explicações têm sido importantes...
Em relação ao teste HVR1, o meus resultados são os seguintes: 16111T, 16223T, 16290T, 16319A, 16360T, 16362C. Para estas 6 mutações em relação à CRS, obtive 20 matches. Em relação ao HVR2, o resultado foi 0.
O FGS é no FTDNA o mtHVR2toMega. Certo? Como Family Finder serve tanto para o lado paterno como materno existe alguma vantagem em relação ao FGS?
Penso que o problema da exportação dos resultados do HVR2 para o mitosearch se deveu a um problema de estrutura da página de recepção, que apresenta 15 espaços, enquanto que no meu caso, para o referido teste, tenho 17 mutações: 89C, 106-, 107-, 108-, 109-, 110-, 111-, 146C, 152C, 153G, 198T, 235G, 263G, 309.1C, 315.1C, 522-, 523-. Este resultado (17 mutações) tem algum significado? É ou não habitual este número?
Hoje, chegaram os resultados dos marcadores 12 a 25 do Y-DNA. Para meu espanto, em relação aos Gaston que referi em mensagem anterior, a distância passou de 0 para 7 e agora as pessoas que estão geneticamente mais próximas se encontram à distância de 3 marcadores e são 8 dos EUA, 2 da Irlanda, 1 da Inglaterra e os restantes são desconhecidos, num total de 16!
Meus melhores cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Prezado Confrade José Fernandes Rodriguez,
Está corretíssimo. De fato, o teste mtDNA - Full Genomic Sequence é vulgarmente chamado de Mega pela empresa FT DNA. Além de sua importância à investigação da linha materna direta, o sequenciamento completo do DNA mitocondrial (FGS) possui enorme relevância científica. Tanto assim, que a Family Tree DNA pede a autorização do cliente de forma que os resultados possam ser estudados por universidades e pela comunidade científica em geral - a empresa informa o indivíduo testado quando um estudo é publicado utilizando seus resultados. O motivo é que certas mutações no DNA mitocondrial possuem enormes consequências na saúde do indivíduo portador (http://www.umdf.org/site/c.otJVJ7MMIqE/b.5692881/k.4B7B/Types_of_Mitochondrial_Disease.htm). Assim, a empresa sequer permite a divulgação dos resultados de FGS em projetos de família - pois tais mutações podem ser consideradas doenças pré-existentes por empresas do ramo de saúde. A comunidade científica ainda está aprendendo com os resultados individuais conforme os mesmos são divulgados - o fato de o sistema mitosearch não ter aceitado seus dados é um exemplo. isto nada quer dizer além de que talvez haja mais mutações no DNA mitocondrial que o esperado anteriormente.
Caso houvesse certas preocupações de sua parte quanto a potenciais doenças de DNA mitocondrial, ou simplesmente interesse científico, eu sugeriria que realizasse o teste FGS. No entanto, como este não é o caso, minha recomendação é que aguarde até que surjam dois ou três indivíduos compatíveis consigo no painel HVR2 antes de adquirir esse teste - pois, assim, poderá utilizar os resultados para fins de genealogia. Ademais, vez ou outra a empresa FT DNA oferece o exame a valores muito mais baixos que o usual.
Por agora, o que eu recomendaria, mesmo, é o teste Family Finder. Houve uma certa febre por parte dos genealogistas para adquirir o mesmo produto da empresa 23andMe. Entretanto, como o enfoque daquela empresa é a medicina molecular, pesquisadores acabam por se frustrar, pois indivíduos compatíveis raramente possuem interesse em compartilhar a história familiar - ou têm qualquer interesse na mesma. O produto FF da FT DNA, por outro lado, tende a oferecer muito mais resultados, pois em sua grande maioria tratam-se de genealogistas tentando aplicar os resultados a sua pesquisa documental. Possuem não somente interesse em genealogia, como conhecimento sobre o assunto. Como sabe, o teste Family Finder analisa nosso DNA somático, ou seja, o material genético que herdamos de todos os nossos ancestrais - não somente por varonia ou linha feminina direta - e que aos poucos vai se "embaralhando" pelas gerações. Assim, o teste Family Finder pode indicar a herança genética de qualquer um de nossos ancestrais em até 8 gerações. Uma vez que todos os nossos ancestrais estão incluídos, trata-se de uma ótima ferramenta para a análise de todo e qualquer ramo. Caso realize o testes, certamente encontrará alguns primos genealogistas dos quais não possuía conhecimento - e que têm informações sobre as linhas que investiga.
Quanto aos resultados de seu DNA do cromossomo Y, realmente são interessantes. Sua aparente similaridade genética aos Gaston não tem se materializado. Neste caso julgo que houve, tanto em sua varonia, quanto na deles, mutações inesperadas nos primeiros 12 marcadores - e que devem ser corrigidas no curso do painel de 67 marcadores. Nenhum Gaston, entretanto, possui o teste de 67 marcadores, diferentemente de seu caso. Assim, começam a se revelar para si casos interessantes de indivíduos compatíveis - principalmente, os Francisco (Sisco). Note que há nada menos que três indivíduos desse apelido no ysearch que são compatíveis consigo, apesar de não aparentarem ter descoberto, ainda, um ancestral comum entre si, e de serem de diferentes regiões dos Estados Unidos. Certamente são, no entanto, descendentes de um indivíduo português. É possível que sua similaridade genética seja confirmada quanto mais marcadores sejam testados. Também é possível que se reaproxime dos Gaston - neste caso, seria recomendável entrar em contato para que realizem mais testes. Após a publicação dos resultados dos 37 marcadores, pode-se ter uma boa noção de quem são os indivíduos com quem compartilha um ancestral comum recente pela varonia.
Meus sinceros cumprimentos,
Aaron Torres
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Prezados Confrades,
A propósito, ontem a empresa FT DNA apresentou aos administradores de projetos seu novo produto, o painel de 111 marcadores (Y111). Este teste é recomendado para casos de grande semelhança no painel de 67 marcadores do cromossomo Y, em que os marcadores adicionais podem ser utilizados para dar maior precisão cronológica aos resultados.
Meus sinceros cumprimentos,
AST
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro confrade
Infelizmente também não consegui visualisar o PDF.
Sou uma aprendiza em genealogia genética, mas fiz os testes no 23AndMe, pois estava muito interessada em conhecer as previsões de doenças,etc
Pode-me enviar sff o seu trabalho para dsilvajosearrobagmailpontocom
Agradecendo sua colaboração
Cumprimentos
Dulce José
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Prezada Senhora Dulce José,
Enviei-lhe o texto por e-mail, conforme seu pedido.
Meus sinceros cumprimentos,
AST
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Confrade
Muito grata pelo envio do texto.
Com os meus melhores cumprimentos
Dulce José
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Caro Confrade Aaron Salles Torres,
Muito obrigado pelo envio desta informação, que também recebi através do projecto que lidera no FTDNA.
Ainda estou à espera dos resultados finais dos Y67 marcadores, que não devem demorar. Neste momento, com 55 marcadores, apresento uma distância de 8 para "familiares" Cisco/Sisco, residentes nos USA, mas que apresentam uma origem variada, nomeadamente "francesa", como ver no seguinte link familiar:
http://www.worldfamilies.net/surnames/sisco
Entretanto recebi os resultados do Family Finder e em relação ao meu DNA autosomático, considerando a proximidade com as populações de base, apresento a seguinte estrutura:
Continent (Subcontinent) Population Percentage Margin of Error
Europe (Western European) French 70,74% ±0,54%
Native American Maya, Columbian 15,77% ±0,85%
Middle East (North African) Mozabite 13,49% ±0,31%
Os resultados levantam-me algumas questões genealógicas, que espero desenvolver em uma próxima mensagem, nomeadamente sobre a minha herança Mozabite, em profunda relação com a presença dos Conquistadores espanhóis - originários da Extremadura e da Andaluzia - na Nueva Granada e certamente com a população Mozárabe na Reconquista portuguesa.
Fiquei admirado com o valor de mais de 70% para a população "Francesa"...
Todavia, no geral, corresponde ao que esperava, um "encontro transatlântico"... :)
Cumprimentos,
José Fernandes Rodriguez
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RE: Guia Prático de Genealogia Genética
Prezado Confrade José Fernandes Rodrigues,
Muito interessantes, os seus dados. Obrigado por os compartilhar conosco.
De fato, sua varonia parece possuir passagem pela França - isso será comprovado uma vez que seus resultados de SNP sejam divulgados. Ao realizar uma busca por seus recém-publicados 67 marcadores no ysearch, noto um grande número de resultados semelhantes em indivíduos com origem na Grã Bretanha (o que não é surpresa, haja visto que são a vasta maioria dos testados), mas também Suécia, Áustria, França e Bélgica.
Note que sua distância genética desses indivíduos, assim como dos Gaston, serve para datar a separação de suas linhagens. Ou seja, caso seu ancestral tenha mesmo vivido no sudoeste da França, essas diferenças podem marcar, aproximadamente, a época da chegada do mesmo a Portugal. Trago a sua atenção um indivíduo de origens portuguesas, apelido Lopes (ysearch id# HXW7H), que possui uma distância de 16 passos consigo. Caso pertençam ao mesmo haplogrupo, teria a varonia dele chegado a Portugal no mesmo movimento migratório que a sua?
A propósito de seus resultados do Population Finder, gostaria de fazer um esclarecimento. Tome, por exemplo, um indivíduo cujos pais possuem ascendência estritamente europeia. Mais especificamente, digamos que as duas avós (e todos os seus ancestrais, milênios afora) provêm do norte de Portugal e os dois avôs (e todos os seus ancestrais, milênios afora) provêm do sudeste da França. Caso adquirisse o teste Family Finder, os resultados do Population Finder desse indivíduo provavelmente indicariam um ponto no norte da Espanha como origem da população base com maior semelhança a ele. Isso devido ao fato de a população nativa de determinado local ter semelhança genética a seus vizinhos mais imediatos. Por esse motivo, ao se analisar os resultados do Population Finder, há de se questionar: que mistura genética herdada dos ancestrais provindos de um mesmo continente poderia ter originado população X como seu ponto equidistante?
Meus sinceros cumprimentos,
AST
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Guia Prático de Genealogia Genética
Olá. Será que poderias me enviar o arquivo em PDF por e-mail, pois não consigo abri-lo? Agradeço imensamente.
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