Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
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Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caros,
Estou procurando minhas raízes em Portugal, mais precisamente no lugar de Novais, frequesia de Várzea de Abrunhais, Concelho de Lamego, Distrito de Viseu.
Aparentemente localizei, graças a boa vontade e solicitude da Sra. Teresa Rebelo, do CRC de Lamego, o registo de nascimento de meu avô paterno (Joaquim Ribeiro), mas não consigo achar no Arquivo Distrital de Viseu os registos de minha bisavó.
Se alguém puder me ajudar nas pesquisa no referido distrito
Joaquim Ribeiro (02/02/1914), filho de Francisco Ribeiro e Damiana de Jesus (ESSE FOI ACHADO no CRC-Lamego)
Damiana de Jesus (20/02/1895 ou 17/03/1895), filha de Maria Teresa, neta materna de Manuel Rodrigues e Teresa do Carmo
Outros filhos de Maria Teresa são Maria dos Remédios, Madacena (Damascena) e Manuel Rodrigues
Francisco Ribeiro (entre 1890 e 1892), filho de José do Nascimento Tapis e Maria do Carmo
Muito grato pelo apoio e colaboração!
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro André Luiz
O registo de nascimento de seu avô não menciona de onde os pais dele eram naturais ?
E menciona onde é que os pais dele casaram ?
Eventualmente, a chave para encontrar o assento de baptismo de sua bisavó estará no assento de casamento dos seus bisavós.
Boa sorte
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Prezado amigo Mário César Navarro,
Segundo as informações que tenho são todos de lugar de Novais em Várzea de Abrunhais / Lamego.
Os pais de meu avô não eram casados, o meu bisavô não assumiu a criança nem a mulher, por isso ambos vieram para o Brasil (meu avô tinha somente dois anos) e fizeram uma outra família (onde houve a troca de sobrenome do meu avô, fazendo a confusão em que me encontro).
No Brasil, as pessoas da família não sabem nada a respeito do pai biológico do meu avô. Eu que acabei descobrindo pelo assento achado nos livros da Conservatória de Registo Civil de Lamego, graças a prestimosa Srª Teresa Rebelo, a quem serei eternamente grato.
Acabo de receber uma resposta da não menos atenciosa Srª Dores Henriques, do Arquivo Distrital de Viseu, me dando conta que não achou o assento de minha bisavó, porém achou de outros três irmãos dela. Ou seja, de seis filhos de minha tataravó, não foram achados somente dois e infelizmente são da minha bisavô e do padrinho de batizado do meu pai, dois dos mais importantes para que eu faça a ligação entre Joaquim de Oliveira (nome de meu avô no Brasil) e Joaquim Ribeiro (nome em Portugal).
Talvez estes não achados tenham sido somente batizados e não registrados.
Muito grato por sua resposta e espero que possas me ajudar com outras dicas
Aceite meus sinceros protestos de apreço e estima aos meus irmãoes Portugueses.
Que Deus abençoe a todos!!!!!!!!
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro André Luiz
Como é que sabe a data aproximada de nascimento de sua bisavó Damiana ? Essa data constava de algum documento oficial ?
A sua bisavó emigrou para o Brasil quando ? Em 1916 ?
Pelo que percebi, a sua bisavó teve mais 5 irmãos, e o André apenas não conseguiu descobrir o assento de baptismo de sua bisavó e de um dos irmãos dela. Esse irmão era o Manuel Rodrigues de que falou anteriormente ? Se não era o Manuel Rodrigues, como é que ele se chamava ?
Se esse irmão foi padrinho de baptismo de seu pai, isso quer dizer que ele emigrou também para o Brasil. Sabe quando é que ele emigrou para o Brasil ? E foi sozinho ou foi acompanhado ? Terá ido com a mãe dele ? Ou foi com a sua bisavó ?
Se na Conservatória não encontraram os baptismos de sua bisavó e do irmão, isso muito provavelmente quer dizer que os baptismos que lhe faltam encontrar correspondem aos filhos mais velhos de sua trisavó Maria Teresa.
De acordo com o site do Arquivo Distrital de Viseu, nesse arquivo estão os baptismos de Várzea de Abrunhais até 1897.
Sendo assim, e se estiver correcta a data de nascimento de sua bisavó, caso ela tenha sido baptizada em Várzea de Abrunhais, esse assento estará no Arquivo Distrital.
Desconfio que o irmão em falta não será o Manuel Rodrigues, pois estou a seguir uma pista que me faz pensar que ele nasceu em 1900/1901 e, nesse caso, deveriam ter encontrado o baptismo dele na Conservatória. Porém, se esse irmão em falta era o Manuel Rodrigues, isso será um indício muito forte de que ele não terá sido baptizado em Várzea de Abrunhais. E, se ele não foi, a sua bisavó também não o deve ter sido, pois desconfio que seriam os irmãos mais velhos.
Já agora, de todos os baptismos de irmãos da sua bisavó que até agora conseguiu encontrar, quando é que nasceu o mais velho ?
Queria entretanto alertá-lo desde já para um pormenor. O Registo Civil, não querendo entrar em muitos pormenores, só se tornou obrigatório após 1911. Até aí, o que valiam eram os assentos de baptismo, casamento e óbito nos livros paroquiais, pelo que todos os assentos que encontrou de irmãos de sua bisavó são assentos de baptismo. Apesar de estarem na Conservatória, são assentos paroquiais.
Desculpe tanta pergunta, mas é para tentar ajudá-lo.
Um abraço
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Prezado amigo Mário César Navarro,
Me pergunte quanto e o que você quiser. Combinado?
Estou muito grato por seu apoio e colaboração.
Na certidão de casamento da minha bisavó Damiana, no Brasil, consta a data de nascimento como 17/03/1895.
Solicitei pesquisa na Conservatória de Lamego, onde encontrei o assento do meu avô Joaquim (02/02/1914), e não foi encontrada.
Solicitei no Arquivo Distrital de Viseu, foi pesquisado de 1870 até 1897, e foram encontrados quatro filhos de minha trisavó Maria Teresa, a saber :
Joaquim - 05/03/1888
Claudino - 13/03/1892
Esses dois primeiros não vieram para o Brasil e eram, até hoje, desconhecidos dos familiares brasileiros.
Todos os outros, inclusive minha trisavó vieram para o Brasil, sendo que minha bisavó e meu avô foram os últimos em 1916.
Maria - 13/09/1893
Laudocena - 26/04/1896
Com essa informação que recebi hoje do Arquivo Distrital, deixa claro (inclusive conforme sua sugestão) que o filho mais novo, ou seja, Manuel Rodrigues nasceu a partir de 1897, ou seja, seu registo deve estar ainda na Conservatória, onde não pesquisei.
Isso sendo verdade, estaria faltando SOMENTE e EXATAMENTE o registo que mais quero, o da minha bisavó.
Gostaria de achar também da minha trisavó, pelas minhas contas, ela deve ter nascido entre 1869 e 1870, pois em seu atestado de óbito no Brasil, em 1939, consta como tendo 69 anos.
No assento de nascimento meu avô, consta que minha bisavó tinha 22 anos, o que não bate com a data constante de documentos no Brasil conforme informei acima, pois senão ela teria que ter nascido entre 1892 e 1893, o que seria impossível, pois outros irmãos nascerem nestes anos. Mas como constam outras informações imprecisas nesta certidão, não podemos confiar nela, visto que bisavó não era casada (e está na certidão) e que sua mãe era Maria Tereza, sendo que na certidão está como Maria dos Remédios (está era sua irmã mais velha. No nascimento do meu avô, minha trisavó já estava no Brasil).
Peço-lhe que aceite meus sinceros votos de apreço e amizade, meu caríssimo irmão português Mário César Navarro.
Que Deus o abençõe e a sua família.
Um grande abraço,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Prezado amigo Mário César Navarro,
Conforme sua sugestão, acabo de receber o comunicado de que foi achado o assento de Manuel Rodrigues, com este chego aos 5 irmãos de minha bisavó, ficando faltando somente o dela que é o mais preciso.
Esta na minha vez de fazer as perguntas :
Como você chegou a suposição do nascimento de Manuel Rodrigues entre 1900/1901?
Você é de Viseu?
Estou me empolgando com essas buscas, e finda essa pesquisa do meu lado paterno, acho que passarei a pesquisar o lado materno, porém essa é mais complicado pois só tenho os nomes e os distritos dos meus bisavós maternos (um do Porto e outro de Lisboa).
Um grande abraço,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro amigo André Luiz
Não sou de Viseu, nasci e moro em Lisboa.
Agora vou explicar-lhe como é que cheguei à suposição da idade de nascimento de Manuel Rodrigues (e, pelo que afirma, devo ter acertado).
Uma das fontes de informação mais importantes nestes casos é o registo de passaportes.
Existe um site que contém uma base de dados com algumas informações de pessoas que pediram passaporte nos distritos do norte de Portugal. Não tem todos os pedidos de passaportes.
Consultando esse site, que é o CEPESE, descobri que existiam 2 pedidos de passaporte aparentemente consecutivos das seguintes pessoas que eram referenciadas como naturais de Lamego:
Pedido de passaporte de Maria Teresa, filha de Manuel Rodrigues e de Maria do Carmo
Pedido de passaporte de Manuel Rodrigues, filho de Maria Teresa
Eram essas as únicas informações que estavam disponibilizadas online no site do CEPESE. Não era referido nem quando nem onde tinham pedido o passaporte, nem a idade deles.
Como deve calcular, pensei logo que estes pedidos poderiam ser da sua trisavó e do irmão da sua bisavó.
Uma vez que alguns pedidos de passaporte do Governo Civil do Porto estão já disponibilizados online, resolvi arriscar e fui dar uma vista de olhos ao site do Arquivo Distrital do Porto. Era muito improvável encontrar algo, pois para além de não saber quando é que esses pedidos de passaporte tinham sido pedidos, nem sequer tinha a certeza de terem sido pedidos no Governo Civil do Porto.
Mas como a sorte aparentemente protege também os loucos, encontrei isto:
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODDisplay.aspx?move=previous&DigitalObjectID=56733&FileID=_2462610
Repare nos 2 primeiros pedidos. Veja que estes pedidos foram feitos em 22/09/1919.
O primeiro pedido é de Maria Teresa, natural de Lamego, com 49 anos de idade. Apenas vem referido o nome do pai dela.
O segundo é de Manuel Rodrigues, natural de Lamego, que tinha à data 18 anos de idade, filho de Maria Teresa.
Como é óbvio, não posso jurar que estas pessoas são os seus familiares. Mas os nomes, naturalidades e idades batem certo. Repare que, quando se afirma que eles eram naturais de Lamego, isso não implica que fossem naturais mesmo de Lamego. Muitas vezes as pessoas indicavam o concelho onde tinham nascido, e não a freguesia.
Agora já sabe porque é que eu arrisquei no ano de nascimento de Manuel Rodrigues. E veja que eu, na altura, não sabia ainda que o André pensava que a sua trisavó deveria ter nascido em 1869/1870. Depois de ter visto essa sua afirmação, mais me convenci que são fortes as possibilidades de se tratar dos seus familiares.
Já agora, veja o terceiro pedido. Também é de uma pessoa natural de Lamego, de nome Sara de Jesus, de 14 anos de idade, filha de Maria dos Remédios Pinto Ribeiro.
Esse nome diz-lhe alguma coisa ? Claro que não posso garantir ela tenha viajado junto com Maria Teresa e Manuel Rodrigues, nem sei o grau de relação entre elas. Não pude porém de deixar de reparar que foi a mesma pessoa (António Joaquim de Oliveira) que foi abonador para todos estes 3 passaportes.
Já agora, quero realçar que o facto de uma pessoa pedir o passaporte não implica necessariamente que essa pessoa viesse a concretizar a viagem. Podia muito bem pedir o passaporte e depois não fazer a viagem. Mas não era muito provável, pois os passaportes tinham custos associados.
Já agora, todas essas 3 pessoas pediram aparentemente passaporte para o Rio de Janeiro.
Outro aspecto a realçar prende-se com o facto de que o André afirmou que a sua bisavó (e o seu avô) foram os últimos a ir para o Brasil em 1916
Mas este pedido de passaporte, caso seja da sua trisavó e do irmão da sua bisavó, é de 1919.
Como é óbvio, nada impede que a sua trisavó tenha ido para o Brasil antes de 1916, e tenha posteriormente regressado a Portugal e voltado a ir para o Brasil em 1919.
Mas uma coisa é certa. Se esse pedido de passaporte era da sua trisavó, isso quer dizer que quer ela quer o filho Manuel Rodrigues estavam em Portugal em Setembro de 1919.
Finalmente, no que diz respeito à sua bisavó, se ela nascei de facto em 1895 em Várzea de Abrunhais, esse baptismo deveria estar no Arquivo Distrital de Viseu. Se não o encontraram ou foi porque ela foi baptizada noutro local ou então ela não nasceu em 1895.
Vou tentar encontrar o pedido de passaporte da sua bisavó (que também vem referido no CEPESE). Pode ser que tenha sorte e o encontre, e que ele dê alguma pista sobre o ano de nascimento da sua bisavó.
Um abraço
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caríssimo Mário César Navarro,
Lendo respostas suas em outra assunto, você citou o CEPESE, entrei em neste site e, graças à você (muito obrigado por isso), achei identificadores de passaporte de minha trisavó, bisavó e avô.
Enviei email para eles, solicitando como proceder para pagar a taxas e receber mais informações sobre meus familiares, não sei irão me ajudar nas buscas que estou fazendo.
Um grande abraço, meu irmão.
Cordialmente,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeio / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro André Luiz
Eu encontrei no CEPESE os seguintes ID que podem ser de seus familiares
Para Maria Teresa, os ID 193677 e 274996
Para Manuel Rodrigues o ID 193678
Para Damiana de Jesus o ID 27102
Para Joaquim Ribeiro o ID 27103
Os ID 193677 e 193678 são respeitantes ao pedidos de passaporte que eu encontrei no site do Arquivo Distrital do Porto e de que lhe falei na minha mensagem de há pouco.
Os ID 27102 e 27103 devem dizer respeito à viagem de sua bisavó e de seu avô
O ID 274996 pode dizer respeito a outra viagem de sua trisavó Maria Teresa.
Eu consegui encontrar aqueles dois pedidos de passaporte sem recorrer aos serviços do CEPESE, mas acho que vai ser muito difícil ter a mesma sorte com os outros pedidos.
O melhor é sem dúvida recorrer aos serviços do CEPESE.
Se quiser, depois diga o que eles informarem. Veja também em que Distrito é que foram feitos esses pedidos de passaporte.
Boa sorte
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caríssimo Mário César Navarro,
Fantástica essa pesquisa em que você encontrou os passaportes no Arquivo Distrital do Porto.
Com certeza esses são meus familiares.
A informação que tenho é que minha bisavó e meu avô vieram a partir de Lisboa (existe a mesma pesquisa no AD-Lisboa?).
A data de chegada do meu avô em 1916 foi informada por ele próprio em um fornulário encontrado no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, porém esse mesmo Arquivo não o encontrou nos navios que chegaram naquele ano.
Outra informação que me foi passada por familiares é que minha trisavó já estava no Brasil quando minha bisavó e avô vieram, logo, ou estes vieram depois de 1916, ou minha trisavó voltou várias vezes para Portugal, o que pode ser inverossímil pois a princípio eles eram muito pobres.
Ele pode ter voltado para buscar o filho mais novo (Manuel Rodrigues).
Interessante essa criança Sara de Jesus, pois pela sequência de solicitação de passaporte e pelo local de origem (Lamego), parece realmente ter vindo para o Brasil com eles (vou consultar parentes para saber). O que chama também a atenção é que o sobrenome dela é Ribeiro, o mesmo sobrenome original do meu avô, oriundo de seu pai (Francisco Ribeiro).
Estou impressionado como conseguimos (principalmente você) as informações oficiais aí em Portugal!!! Aqui no Brasil seria muito mais difícil, por exemplo os navios que entraram no porto do Rio de Janeiro estão digitalizados, porém para consulta por dados pessoais somente até 1885. Tive que olhar todos as microfilmagens de 1916 para tentar achar a entrada deles, isso no auge da imigração no Brasil.
Abraços fraternos nesse meu irmão.
PS: Se precisares de alguma coisa do Brasil e eu puder ajudá-lo, é só solicitar, hein!
Cordialmente,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Pesquisando no CEPESE, descobri mais um passaporte que deve ser uma uma irmã da minha trisavó.
ID 27777 FLORINDA DO CARMO
Filha de MANUEL RODRIGUES
e TERESA DO CARMO
Natural de VARZEA DE ABRUNHAIS
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Me desculpe, acabai enviando a mensagem antes do tempo
Repare que o ID é próximo ao da minha bisavó (27102) e meu avô (27103).
Deve ser minha tia-trisavó.
Saudações luso-brasileiras.
Abraços fraternos.
Cordialmente,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro André Luiz
Não acredito que o site do CEPESE tenha os pedidos de passaporte feitos no Governo Civil de Lisboa, pois eles afirmam que a área que abrangem circunscreve-se ao Norte de Portugal.
De qualquer forma, a sua bisavó pode ter pedido o seu passaporte no Governo Civil de Viseu (ou outro qualquer Governo Civil no Norte de Portugal) e ter posteriormente embarcado para o Brasil, com o seu avô, em Lisboa.
Respondendo directamente à pergunta que faz, essa pesquisa ainda não está disponível para o Arquivo Distrital de Lisboa.
Quando o André Luiz receber a informação do CEPESE, fica-se a saber quando e onde é que eles pediram o passaporte. E a idade da sua bisavó e do seu avô nessa altura.
Um abraço
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Já tentou pedir para o Arquivo Distrital de Viseu fotocópias dos pedidos de passaporte ?
Magno
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro irmão Magno,
Obrigado por participar desse tópico.
Ontem, solicitei ao CEPESE as informações sobre os passaportes encontrados no site deles da minha trisavó, minha bisavó e meu avô. Estou com esperanças que alguma dessas informações me ajudem na busca que preciso.
No momento, ainda não localizei o assento de nascimento (ou batismo) da minha bisavó Damiana de Jesus (nascida em Várzea de Abrunhais / Lamego / Viseu).
Resumindo o que já achei:
AD-Viseu - Minha trisavó
Quatro filhos da minha trisavó (inclusive os dois mais velhos, desconhecidos da família no Brasil)
CRC-Lamego - O filho mais novo da minha trisavó
Meu avô
Aceite meus sinceros votos de apreço e amizade.
Cordialmente,
André Luiz Fernandes Oliveira
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro confrade Magno
Salvo melhor opinião, creio que ainda é prematuro pedir cópias dos pedidos passaportes ao Arquivo Distrital de Viseu porque, por um lado, nem sequer existe a certeza de que tenham sido pedidos em Viseu, por outro lado, mesmo que tenham sido pedidos em Viseu, não se sabe a data em que foram pedidos.
Quando o amigo André Luiz receber a informação do CEPESE ficará a saber onde e quando esses passaportes foram pedidos, o que facilitará enormemente um eventual pedido das cópias por parte do André Luiz (caso ele o queira).
Cumprimentos
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Amigo André Luiz
Acho que consegui encontrar, no Arquivo Distrital do Porto, o registo do outro pedido de passaporte feito pela sua trisavó que ainda não tinha encontrado.
Esse pedido é datado de 06/04/1933, e diz que a requisitante residia no Rio.
Se se tratar da sua trisavó, por algum motivo ela regressou a Portugal e, em 1933, regressou ao Brasil.
Mas creio que este pedido de passaporte tem um detalhe muito especial, que eventualmente o ajudará a confirmar se se trata ou não da sua trisavó.
O link é este.
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/WebSearch/ODDisplay.aspx?move=next&DigitalObjectID=56622&FileID=_2434435
(clicando em cima da imagem abre uma janela só com a imagem)
Agora diga lá, é ou não a sua trisavó ?
Um grande abraço do
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César Navarro,
Eu não a conhecia, mas há 15 dias, aproximadamente, peguei uma foto com parentes, que deve ser entre 1920 a 1922, em que estão todos esses que estamos encontrando.
E afirmo e confirmo : Esta é a minha trisavó (Maria Teresa). Pena que não posso colocar aqui a foto para que você possa vê-los.
Pelo visto, ela foi e voltou de Portugal para o Brasil várias vezes.
Esse pode ser aquele segundo passaporte que achamos no CEPESE, o primeiro seria o 1919 e o segundo de 1933. Teoricamente, ainda teria um anterior a 1919, pois segundo informações ela estava no Brasil antes de 1916.
Esse é 1933, ela faleceu em 1939.
Meu avô tem um passaporte emitido em 1930, por Viana do Castelo, voltando de Portugal para o Brasil com a mãe e o padastro.
O que é o bilhete de identidade que aparece na solicitação?
Abraços fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caros irmãos,
No momento, minha necessidade é o registro de nascimento (batizado) da minha bisavó (Damiana de Jesus). As outras informações são para que eu possa chegar nessa.
Muito grato pela ajuda e colaboração de vocês.
As pesquisas do irmão Mário César são fantásticas, esse passaporte com fotos então!?
Mas pensando bem, se eu achar os passaportes de Viana do Castelo que falei na mensagem acima seria perfeito, pois teriam as fotos, correto?
Abraços fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro Mário César
Será possível explicar-me como se tem acesso aos passaportes passados no Porto?
Já tentei de várias formas no AD do Porto e não consigo.
Desde já obrigada
Donzília
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Cara Donzília
Na página de Pesquisa Avançada
http://pesquisa.adporto.pt/cravfrontoffice/default.aspx?page=advancedSearch&searchMode=as
basta escrever Passaportes em "Título"
e activar a caixa que diz "Pesquisar apenas documentos com imagens".
Se clicar no botão "pesquisar" aparecem-lhe todos os livros já disponibilizados. À data de hoje, existem 273 livros já digitalizados, abarcando o período de 1833 a 1940.
Pode escolher o intervalo de datas que lhe interessa, preenchendo os campos respectivos na página de pesquisa.
Boa sorte
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro Mário César,
Deve ter sido o unico sítio onde não escrevi passaportes ...
Já consegui entrar, muito obrigada
Donzília
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro André Luiz
Já recebeu a informação do CEPESE ? Essa informação que dá sobre o passaporte de 1930 do seu avô, mãe e padrasto é a informação de que estava à espera do CEPESE ?
Se foi esse o caso, qual a idade de Damiana em 1930 ?
Já agora,o bilhete de identidade é um cartão de identificação pessoal.
Um abraço
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Boa tarde, irmão Mário César
O CEPESE ainda não me respondeu, mandei o vale-postal para pagamento somente no dia 31/03.
Não, acredito que esses passaportes do CEPESE são da primeira vinda deles para o Brasil (1916), pois meu avô está com seu nome de batismo (Joaquim Ribeiro). Ou seja, estariam vindo somente minha bisavó e meu avô.
Os de Viana do Castelo (1929/1930), eles estavam com o padastro (João "Martins" de Oliveira) do meu avô (que já estava usando o nome de Joaquim de Oliveira). Eu tenho uma cópia desse passaporte do meu avô, mas preciso de mais elementos.
Em 1930, teoricamente, minha bisavó Damiana de Jesus estaria com 34/35 anos e meu avô com 15/16 anos.
Estou tentando fazer uma ligação direta entre Joaquim Riberio e Joaquim de Oliveira. Tenho vários elementos (como a mãe, a data e o local de nascimento), mas falta um elo, quando que ele "adotou" o segundo nome.
Acredito que nessa volta à Portugal (em 1929, com moradia de um ano), seu nome foi "regularizado", talvez por perfilhação por parte do padastro em Viana do Castelo (terra natal do padrasto).
PS: Não sei se és Portista, mas eu o sou, e estou muito feliz com esse título incontestável e primoroso. Meu clube aqui no Brasil é o Vasco da Gama, que não anda muito bem das pernas. O grande goleiro Hélton do Porto é cria do meu clube.
Abraços fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro André Luiz
Quanto mais penso no seu caso, mais me convenço que a sua bisavó Damiana não foi baptizada em Várzea de Abrunhais.
Por muito inverosímil que isso lhe possa parecer, é uma possibilidade que não deve excluir.
O André pose pensar que isso não não tem lógica, dado que sua bisavó sempre afirmou ser de Várzea de Abrunhais, a mãe dela era de lá e todos os seus irmãos foram igualmente lá baptizados.
Mas acredite que existem vários casos parecidos em que, no meio de não sei quantos filhos, um deles acaba por ser baptizado num local diferente de todos os outros por uma qualquer razão que desconhecemos.
E o próprio baptizado muitas vezes nem se apercebia disso, pois sempre se conheceu como sendo natural de uma dada localidade.
A alternativa a esta conclusão seria terem feito uma busca pouco cuidada no Arquivo Distrital de Viseu, e nada indicia que tenha sido esse o caso, pois eles inclusivamente conseguiram encontrar alguns irmãos da sua bisavó dos quais nem sequer suspeitava da sua existência. E o nome da sua bisavó não é um nome nada comum, não é daqueles nomes que abundem muito e passe despercebido.
E o período de anos cobertos pela pesquisa que foi feita no Arquivo Distrital de Viseu acomoda qualquer imprecisão que possa existir no ano de nascimento da sua bisavó.
Assim, muito provavelmente a sua bisavó pode ter sido baptizada numa paróquia vizinha. O problema é saber qual.
De qualquer forma, duvido que encontrar o baptismo da sua bisavó resolva o que me parece ser o seu maior problema, que é o de demonstrar que Joaquim Ribeiro e Joaquim Oliveira eram a mesma pessoa. Certo ?
Já agora, o seu avô foi registado apenas como Joaquim, ou como Joaquim Ribeiro ?
Um abraço
Mário César Navarro
PS - Não sou portista, o meu clube é o Belenenses, o qual está a passar por um mau bocado. Parabéns então para você. E lembro-me muito bem de Helton no Vasco. Se não estou errado, era o goleiro do Vasco da última vez que o Vasco foi campeão brasileiro.
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César,
Em tenho pensado neste mesma situação, de minha bisavó ter sido batizada em outro local, e até mesmo de não ser filha natural de Maria Teresa, pois vendo uma foto de todos, a mãe e cinco irmãos, ela parece ser a mais diferente de todos.
Como você lembrou, o atendimento tanto no CRC-Lamego quanto no AD-Viseu foram excelentes, então acredito que as buscas foram bem feitas e meticulosas.
Quanto ao período, concordo também, mesmo que ela tivesse três anos à mais, como aparece na certidão do meu avô, estaria no período procurado, tanto que os outros filhos foram encontrados.
Achar o registro de minha bisavô pode deixar mais claro que ela a mãe de Joaquim Ribeiro e Joaquim de Oliveira, logo estes são os nomes da mesma pessoa.
Inicialmente, minha busca era somente esta prova, porém com o tempo fui me empolgando com os achados, com a aproximação de parentes afastados pelo tempo, com os acontecimentos e histórias aflorando na minha frente como se tivessem sido ontem ou anteontem. Refazer a caminha da família está me elevando a patamares de sentimento nunca pensado antes.
Estou até preocupado de não ter vontade de parar mais.
Ah, sim, meu avô no batismo no CRC-Lamego está como Joaquim Ribeiro, filho de Francisco Ribeiro e Damiana de Jesus.
Desde pequeno sempre me identifiquei para as pessoas como português (não no sentido literal, da nacionalidade), mas sim da descendência, do amor pela pátria dos meus antepassados, que tanto sempre me orgulhou. Sempre defendi os portugueses das injúrias lançadas contra nós.
Com o falecimento do meu pai, em 2006, vi que minha vontade de me naturalizar tinha se perdido, mas com o passar do tempo, percebi algo pior estava por acontecer, que o elo da minha família com Portugal estaria se perdendo a cada ano mais, com o falecimento dos mais velhos (ou seja, dos mais próximos de Portugal). Que no futuro, com o meu próprio falecimento, meus filhos e seus sucessores, poderiam ir esquecendo esse vínculo, até que esse se extingua.
Esse ano então, decidi que faria de tudo para me naturalizar e passar isso para meus filhos, pois apesar do sangue lusitano correr em suas veias, queria que eles e seus descendentes nunca esqueçam Portugal.
O meu grande problema hoje é que a cada busca, encontro, contato com os irmãos portugueses vou me apaixonando mais e tenho medo de ter uma grande frustação no final disso tudo, é claro que terei feito coisas que nunca imaginei, terei feito amigos, terá valido a pena o esforço, tempo e dinheiro gastos, mas posso não ter a minha grande vitória, de dizer orgulhosamente em minhas preces : "Pai, eu e seus netos, também somos portugueses".
PS: Lamento por seu time do coração, o meu também passou por maus momentos, chegando a cair de divisão. Legal que você conhece o Club de Regatas Vasco da Gama, minha paixão depois da minha família. Esse time campeão brasileiro que você falou foi um dos melhores da história do clube. Então, força Belenenses, a partir de hoje serei um pouco adepto do Belenenses também.
Abraços fraternais e emocionados do seu irmão brasileiro,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Amigo André Luiz
Deixe-me dizer-lhe que gostei muito desta sua mensagem. E, se Deus quiser, há-de conseguir alcançar o seu objectivo.
Também eu, tal como o André, só depois do falecimento do meu pai fui impelido a iniciar esta aventura que é a de descobrir as minhas raízes. Comecei e ... ainda não consegui parar. E já lá vão alguns anos.
Entretanto, e enquanto aguarda pela informação do CEPESE, que deve ser relativa à primeira ida para o Brasil da sua bisavó com o avô, creio que seria muito importante explorar toda a informação que possa existir sobre o pedido de passaporte em 1929/1930 do seu avô, da mãe dele e do padrasto.
Normalmente, esses pedidos de passaporte eram acompanhados de documentação entregue pelas pessoas que os requisitavam, e pode ser que o André tenha sorte e que esses pedidos de passaporte tenham sido acompanhados por documentação que seja relevante para o seu caso.
Presumo que sabe a data em que foram emitidos esses passaportes.
Se for esse o caso, contacte o Arquivo Distrital de Viana do Castelo e peça-lhes para procurarem a informação que possam ter associada a esses pedidos de passaportes. Não sei se foi apenas um passaporte para os três ou se foram três passaportes individuais.Não interessa, peça-lhes para procurarem tudo o que tiverem sobre esses pedidos de passaporte. A data do passaporte é relevante, assim como outras referências que dele constem. Isso facilitará a busca por parte do Arquivo Distrital de Viana do Castelo.
Quem sabe que documentação possa existir associada a esses passaportes ?
Se precisar de alguma ajuda, diga.
Um grande abraço do seu amigo
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César,
Deus há de querer, e além da ajuda divina, com a ajuda de algumas pessoas, como familiares e "irmãos" portugueses, como vocês, que nos ajudam pelo "simples" prazer de ajudar o próximo.
Me desculpe, mas me prolonguei muito na mensagem anterior, estou com as emoções muito afloradas e insuportavelmente excitado com essa história toda.
Parece que uma mosquinha azul nos pica e faz com que não paremos mais a procurar, já estou projetando o lado materno de meu pai, que também é de portugal, além do meu lado materno, que já é do Brasil, além de ascendentes africanos (segundo consta, minha trisavó materna era uma escrava que se "casou" com seu feitor, um português - de novo!!!!!!).
Sobre os passaportes de 29/30, acho difícil meu avô ter documentos, como já falei, tenho a sensação que essa ida para normalizar algo em função disso, inclusive dessa mesma época tem um certificado de dispensa dele do serviço militar por estra vindo para o Brasil
O AD-Viana do Castelo foi o único local que contactei em Portugal que não tive boas impressões. O CRC-Lamego e o AD-Viseu fizeram inúmeras buscas da mesma e de diferentes pessoas para mim, sem demora, reclamação ou cobrança. Já o AD-Viana de Castelo, fiz uma consulta sobre meu bisavô postiço (padastro de meu avô), como demoraram a responder (diferente dos já citados e outros CRC de Viseu e Viana do Castelo, onde iniciei minhas buscas), passei um email perguntando se haviam recebido o anterior, logo depois me responderam que não tinham achado, aí fiz outra solicitação, que me foi respondido que as consultas levavam 30 minutos, que eu já tinha feito uma e as próximas seriam cobradas de uma valor que agora não me lembro.
Vou tentar contato por email de novo com eles.
Tenho a fotocópia do passaporte, a saber :
Passaporte de Emigrante
Governo Civil de Viana do Castelo
Número 83
Livro 79
Folhas 121
Que se destina ao Rio de Janeiro/Brasil por Leixões ou Lisboa, em conpanhia de sua mãe e padastro portador do passaporte consular nº 23.514 (ou 23.515, está difícil identificar o último número)
Data 02/02/1930 (ou 05/02/1930, mais uma dificuldade de ler o dia corretamente)
Existe uma observação que vou tentar reproduzir ;
"Abonado (??) da ?? identificação com o bilhete nº 117804, conferido em 23 de janeiro de 1930 pela repartição de identificação civil do Porto (??) . Passaporte ?? pelo ajudante (??) Baltazar Ribeiro da Silva"
Tem até o carimbo do Navio Astúria (lista nº 29 em 01/03/1930
Abraços fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Amigo André Luiz
No que diz respeito ao passaporte do seu avô, não deve ser muito difícil ao Arquivo Distrital de Vila do Conde fazer a busca.
Pelo menos, no que diz respeito ao registo do passaporte, e de acordo com as datas que mencionou, ele deve estar neste livro:
http://digitarq.advct.dgarq.gov.pt/default.aspx?page=regShow&ID=1052625&searchMode=as
Não sei se, para além do registo do passaporte, eles terão algum processo individual relativo ao pedido de passaporte do seu avô.
Agora, no que diz respeito à mensagem que enviou, existe ainda uma outra possibilidade de obtenção de informação.
O seu avô era portador de um Bilhete de Identidade emitido em 1930 no Porto. Para além de informação que lhe possa estar apensa, o bilhete de identidade em si mesmo contém alguma informação relevante, como por exemplo a fotografia, o local de nascimento e a data de nascimento.
Se encontrar o bilhete de identidade de Joaquim Oliveira, com o local e a data de nascimento coincidentes com o assento de nascimento de Joaquim Ribeiro, isso pode vir a ajudá-lo no seu intuito.
Tenho algumas dúvidas sobre onde poderá estar esse bilhete de identidade.
Amanhã vou fazer uns telefonemas, e depois digo-lhe qualquer coisa.
Um abraço
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César,
Eu havia achado essa informação, também, no site do AD-Viana do Castelo.
Já fiz uma solicitação via email para esse AD.
Acredito que esse é um excelente caminho, caro Watson!!!
Oh, situação estranha!!!
Abraços fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César,
Hoje, recebi as informações dos passaportes solicitados ao CEPESE.
Infelizmente não consta a data de nascimento, somente a idade, com isso não tem a data de nascimento da minha bisavó, que é uma das informações que mais queria.
Entretanto, a idade dela está 21 anos (em 23/10/1916), logo confirmando pelo menos o ano (17/03/1895), diferentemente à certidão de meu avô, onde ela consta com 22 anos.
A localiazação dos processos são AD-Viseu, livro : maço Nº 2 cx 1150, registros 996 e 997
Vou tentar contato com o AD.
A da minha trisavó Maria Teresa, está no AD-Porto, livro 3422, registro 874
Abraços fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro André Luiz
Esperemos que a informação que o Arquivo Distrital de Viseu tem seja mais do que o simples registo do pedido de passaporte, e se trate mesmo do processo individual.
Repare que, no que diz respeito à sua trisavó, a informação que o CEPESE lhe forneceu foi a do livro cuja imagem digitalizada eu já lhe tinha fornecido, na qual constavam os pedidos de passaporte de Maria Teresa e de Manuel Gonçalves.
Mas posso adiantar-lhe que, com toda a certeza, no que diz respeito à informação que o CEPESE recolheu para esse pedido de passaporte da sua trisavó, essa informação não foi retirada do livro 3422.
E como é que eu deduzo isso ? É muito simples.
O CEPESE construiu a sua base de dados a partir da informação que recolheu nos diversos Arquivos Distritais.
Repare que na informação do CEPESE (ID 193677) relativamente ao passaporte pedido por Maria Teresa em 1919 constam o nome do pai e da mãe de Maria Teresa, mas no livro 3422 do Porto só consta o nome do pai de Maria Teresa !!!
Como é que eles iriam adivinhar o nome da mãe de Maria Teresa ? É óbvio que não adivinharam, eles retiraram essa informação de outra fonte qualquer, muito provavelmente de um processo individual de pedido de passaporte. Não foi comprovadamente do livro de registos de passaporte (livro 3422).
O facto de no Arquivo Distrital do Porto existirem processos individuais para além do livro de registos não implica que os mesmos existam nos outros Arquivos Distritais. Mas não custa nada perguntar.
Assim, aconselho-o a fazer essa pergunta não só no Arquivo Distrital de Viseu mas também no Arquivo Distrital de Viana do Castelo (para os outros passaportes de que já falámos).
Um abraço
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
BINGO! BINGO! BINGO!
Caríssimo irmão Mário César Navarro,
Acabo de receber mensagem do AD-Viseu (na pessoa da boníssima Srª Maria das Dores Almeida Rodrigues) que foram encontrados os processos de passaporte (informados pelo CEPESE), onde constam as certidões de batismo de meu avô e de minha bisavó.
Como você sempre me alertou, minha bisavó (Damiana de Jesus) foi registrada na frequesia da Sé - Lamego e não em Várzea de Abrunhais, como todos os outros (sua mãe, seus cinco irmãos e seu filho) , por isso não achava esse registro.
Além disso, constam na margem da certidão dela, seu casamento com João de Oliveira (padastro de meu avó, de quem herdou o apelido "de Oliveira") e seu falecimento, ambos no Rio de Janeiro.
Irmão, estou em êxtase!!!!!!!
Acho que finalmente conseguirei fazer a ligação entre Joaquim Ribeiro e Joaquim de Oliveira.
Espero realmente estar a um passo de pleitear ser Português como vocês, meus irmãos.
Você não imagina minha alegria nesse momento. Nem sei como vai ser quando puder gritar para todos "Eu sou português!!!!!!" Espero que possa passar esse amor, orgulho e nacionalidade para meus filhos, para que possam perpetuar nossa ligação e sangue lusitanos.
Só tenho a agradecer a existência desse site, aos outros irmãos que participaram nesse tópico, mas principalmente à você, pois a partir de suas pesquisas e indicações, chegamos ao CEPESE, obtivemos a resposta deles, e conseguimos achar essa tão procurada certidão.
Que Deus ilumine você, seus familiares e o povo Português nesse momento tão complicado.
Espero conhecê-lo pessoalmente na minha tão sonhada e esperada primeira ida à Portugal. Não sei quando será e nem sei se um dia conseguirei, mas pode ter certeza que lutarei todos os dias por isso.
Paz e bem!!!!!
Cordialmente,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Caro André Luiz
Fico muito feliz por suas buscas estarem a ir na direcção certa.
Mas, para mim, ainda falta a cereja no topo do bolo. E creio que essa cereja poderá ser a informação que conste no pedido de passaporte do seu avô em Viana do Castelo.
O facto da sua bisavó não ter sido registada em Várzea de Abrunhais não constitui propriamente uma grande surpresa.
Para mim a surpresa foi outra.
O André mencionou que os pedidos de passaportes da sua bisavó e do seu avô estavam acompanhados das respectivas certidões de baptismo. Até aí tudo normal. O que me intrigou mesmo foram os averbamentos na certidão da sua bisavó.
Em primeiro lugar, penso que esses averbamentos não devem estar na certidão que acompanhava o pedido de passaporte, pela simples razão que esse pedido de passaporte data de 1916, e o casamento da sua bisavó e o falecimento foram obviamente muito mais tarde. Presumo que a pessoa do Arquivo Distrital de Viseu teve o cuidado de ir procurar ao livro de baptismos da Sé pelo baptismo da sua bisavó, e foi então aí que encontrou os averbamentos.
Esses averbamentos foram feitos mais tarde. Mas quando e por que razão ?
O averbamento do casamento ainda pode ter sido feito quando a sua bisavó veio posteriormente a Portugal com João de Oliveira e seu avô. Mas o averbamento do óbito dela é ainda mais estranho.
De qualquer forma, penso que o André pediu para lhe enviarem toda essa informação, certo ? Quando lha enviarem, logo se esclarece essa questão.
Eu posso estar enganado, mas penso que algum tio ou primo seu também procurou obter a nacionalidade portuguesa, e foi isso que motivou os averbamentos em questão.
Um grande abraço, e espero que receba notícias em breve de Viana do Castelo.
E fico à espera que venha a Lisboa !!!!
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César (posso chamá-lo assim?),
Tive os mesmos estranhamentos que você, mas cheguei também nas mesmas conclusões,
Como falei anteriormente, tenho muito a agradecer as senhoras que me respondem no CRC-Lamego e AD-Viseu.
Acredito que a oficial do AD, procurou a certidão nos registros, a partir da encontrada no processo de passaporte, pois vem procurando com ela já a algum tempo, e ela achou todas menos essa.
Acredito que os averbamentos foram feitos pela família por causa de herança, pois o padastro do meu avô tinha (não sei se ainda tem) vários terrenos/casas (me lembro na minha infância de ouvir falar em quintas, também) em Areosa/Viana do Castelo, que foram sendo vendidos ao longo do tempo desde a morte dele em 1977.
Como curiosidade, o padastro (João de Oliveira) veio para o Brasil escondido num navio sem nada. Começou a trabalhar de entregador de pão, passou a auxiliar de padeiro, padeiro, dono de três padarias, de empresa de ônibus, de garagem, de vários terrenos e imóveis no Brasil e em Portugal. Infelizmente, os filhos, talvez por terem tido uma vida mais fácil, não souberam aumentar o patrimônio, pelo contrário diminuiram.
Estou aguardando uma resposta do AD-Viseu sobre que documentos posso solicitar. Para então fazê-lo.
Estou no aguardo dos documentos de Viana do Castelo, mas acredito que a certidão da minha bisavó (Damiana de Jesus), ainda por cima com os averbamentos, é a peça principal que falta para concluir o quebra-cabeças.
Para mim, a cobertura de chocolate é algum documento que confirme que Joaquim Ribeiro é filho dessa Damiana de Jesus, visto que na certidão do meu avó (Joaquim Ribeiro), as informações dela estão erradas (a mãe, a idade e o local). Pois assim, ele seria o Joaquim de Oliveira do Brasil.
Para mim, a cereja do bolo é um comunicado do consulado, da embaixada, ou do Ministério da Justiça de Portugal, me informando que sou cidadão Português.
Abraços fratermos,
O dia que puder ir a Portugal, pode ter certeza que irei à Lisboa, nem que seja somente para encontrar-lhe. Quem sabe assistimos um jogo do "nosso" Belenenses?
andreluizfo@hotmail.com
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão André Luiz
A importância do passaporte (de Viana do Castelo) do seu avô pode ser crucial.
Se tiver sorte, vai encontrar um passaporte em nome de Joaquim Oliveira, acompanhado pelo assento de baptismo de ... Joaquim Ribeiro.
De qualquer forma, creio que existem já provas suficientes que fundamentem o seu pedido de cidadania.
Já encontrou o assento de nascimento do seu avô, e a mudança de nome do seu avô está mais do que justificada com o casamento da sua bisavó.
Quando fala que, na certidão do seu avô, as informações da sua bisavó estão erradas, de que certidão está a falar ? Da certidão de nascimento do seu avô ?
Já agora, deixo-lhe aqui o meu mail também:
marioc.navarro@gmail.com
Um grande abraço
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César,
Ainda não recebi os documentos do passaporte de Viana do Castelo, mas essa foi a informação que me foi dada :
"O processo nº 83 de 1930 foi localizado e pertence ao sr. Joaquim de Oliveira.
O mesmo contém os seguintes documentos:
- requerimento de emissão de passaporte,
- termo de reconhecimento de identidade,
- certificado de registo criminal,
- atestado médico.
(todos os documentos foram passados em nome de Joaquim de Oliveira; a naturalidade é Varzea de Abrunhais, Lamêgo e a filiação é Damiana de Jesus)."
Portanto, ele se apresentou com um termo de reconhecimento de identidade e segundo a Srª Graça Ribeiro (Gov. Civil de Viana do Castelo "Termo de reconhecimento de identidade não é documento de identidade mas um documento no qual alguém se afirma como possuidor de determinada identidade (nome, etc) e como tal é reconhecido por uma entidade pública (este procedimento não existe actualmente)."
Também acredito que com a documentação que consegui dá para justificar, mas como cada pessoa pensa de um modo.
A certidão do batismo (assento de nascimento) do meu avô que solicitei ao CRC-Lamego, consta que minha bisavó era casada e tinha 22 anos, de Frequesia de Várzea de Abrunhais, avó materna Maria dos Remédios.
Na verdade, não era casada, tinha 19 anos (confirmada pelo registro encontrado para o passaporte), era da frequesia da Sé e sua mãe era Maria Tereza (Maria dos Remédios era uma irmã mais velha).
Abraços fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César,
Como vai? Andas sumido!
Recebi a correspondência do Governo Civil de Viana do Castelo, porém ainda não temos a "cereja do bolo", no termo de reconhecimento de identidade diz que ele apresentara o bilhete de identidade nº 117804 conferido em 23/01/1930 pela Repartição de Identificação Civil do Porto.
Porém, na carta do agente habilitado de passagens e passaporte da cidade solicitando o passaporte ao Governador Civil diz : " Apresenta como a sua identidade o cartão nº 117804 concedido pela Repartição Antropologia (?) do Porto em 23/01/1930 (?), são testemunhas ..."
Acho que neste momento (1930) não existia nenhum documento (português ou brasileiro) que comprovasse seu nome.
Estou aguardando os documentos do processo de passaporte de Viseu, referente a sua primeira vinda para o Brasil, ainda com o nome Joaquim Ribeiro (1916).
PS: E como está "nosso" Belenenses? Melhorou no campeonato? Escapou do rebaixamento?
Abraços fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão André Luiz
Estive alguns dias de férias gozando as férias pascais.
Na documentação que recebeste de Vila do Conde consta a data e local de nascimento de Joaquim Oliveira ? Se constasse era bom ...
No que diz respeito a conseguir-se encontrar a informação associada ao Bilhete de Identidade, contactei há poucos dias o Arquivo Distrital do Porto, e eles disseram-me que, caso ainda exista alguma coisa, deve estar no Arquivo Central do Porto.
O problema é que, quando telefonei para o Arquivo Central do Porto, a funcionária que me atendeu desconhecia completamente algo sobre a existência de Bilhetes de Identidades antigos.
O melhor contacto será mesmo por mail, e convém ser um familiar a fazê-lo.
O endereço é o seguinte:
arqc.porto@dgrn.mj.pt
Convém nesse mail pedir para procurarem um Bilhete de Identidade concedido em 23/01/1930 no Porto em nome de Joaquim de Oliveira, filho de Damiana de Jesus. É importante dar o número do Bilhete de Identidade (117804), mas atenção que pode ter existido uma renumeração posterior dos Bilhetes de Identidade. Eu quando telefonei pedi à senhora muito simpática que me atendeu para ver no sistema informático se existia algum Bilhere de Identidade com o número 117804, mas segundo essa senhora correspondia a um Bilhete de Identidade de 1934 concedido a outra pessoa.
O importante mesmo é que eles procurem pelo nome.
Um grande abraço
Mário César Navarro
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César,
Férias são sempre necessárias, espero que tenhas aproveitado bastante. Pelo que vi, choveu bastante, vi reportagens de Algarves.
Na verdade, recebi de Viana do Castelo, na carta de solicitação e no Termo de Reconhecimento de Identidade constam a data, o local e o nome da mãe, Na carta de solicitação consta o nome do padastro.
Te agradeço enormemente a ajuda, mas para que não percas mais tempo e esforço, acho desnecessário que procuremos por esse bilhete de identidade, pois acredito que não foi apresentado um documento oficial. Acho que a Repartição do Porto concedeu uma carta, algo provisório, para ele.
Por que ele teria ido ao Porto solicitar esse documento e não feito em Viana do Castelo? Acredito que alguma forma de burla foi usada, pois tenho quase certeza que ele não possuía nenhum documento.
Vou aguardar chegar os documentos de Viseu (certidão minha bisavó e processo de passaporte dos dois), juntá-los aos outros documentos que já possuo e enviar para apreciação do Consulado Geral.
Vou até solicitar essa informaçao no Arquivo Central do Porto, mas sem esperanças.
Abraços Fraternos,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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RE: Ajuda no Arquivo Distrital de Viseu
Irmão Mário César,
Ontem, recebi os documentos da AD-Viseu, certidão de batismo de minha bisavó e processos de passaporte de meu avô e bisavó.
São as informações já esperadas, mas é emocionante receber um documento histórico para a famiília.
Nos processos tinham inclusive fotos, pena que a do meu avô estava manchada, mas dá para ver alguns traços, inclusive parecidos com os meus na mesma idade.
No batismo de minha bisavó confirma seu nascimento em Várzea de Abrunhais, apesar do registro na Frequesia da Sé, com a data efetiva de nascimento que aparece nos documentos do Brasil. Interessante que sua madrinha também se chamava Damiana de Jesus.
As averbações de casamento e óbito foram realizadas em 1987, na Conservatória dos Registos Centrais, em Dezembro e Março, respectivamente. Sendo que ela faleceu em 1981. Possivelmente foram registrados por conta de inventário (herança), visto que seu marido, falecido em 1977, possuia diversos imóveis e terrenos em Viana do Castelo.
No termo de identidade consta como solteira (diferentemente do que está no registro de meu avô) e sua idade correta (21 anos, diferente do registo de meu avô),
Em uma solicitação consta que ela afirma que irá para o Rio de Janeiro/Brasil para a companhia de sua mãe (confirmando que esta já estava no Brasil).
No termo de identidade de meu avô, tem uma situação interessantíssima, pois conta que compareceu Joaquim D'Oliveira, depois corrigido ("digo") para Joaquim Ribeiro. Confirmando a história de que minha bisavó já veio prometida para o Sr. João de Oliveira, inclusive quem pagou sua viagem, segundo familiares.
Ou houve uma tentativa de se tirar o passaporte do meu avô já como o nome desejado para o Brasil, desconsiderando seu verdadeiro nome. Ou um ato falho na hora de informar seu nome.
Neste documento diz que iria na companhia de seu padrinho (não diz nada da mãe). Talvez, na época, precisasse da responsabilidade de um homem.
Existe também uma declaração do pai biológico do meu avô autorizando sua vinda para o Brasil na companhia do padrinho. Nesta consta seu pai como casado.
Agora vou montar um dossiê para apresentação ao Consulado.
Gostaria de agradecer enormemente à você pela ajuda no resgate da história de minha família. A cada descoberta, leitura de um documento, era uma emoção muito grande, como se eu estivesse vivendo aquele momento.
Agradeço muito também a esse site, que nos proporciona esses momentos e nos auxilia nas buscas.
Que Deus ilumine a todos os Confrades dessa site.
PS: Mandei-lhe uma mensagem para seu email pessoal.
Abraços fraternos.
De seu irmão brasileiro,
André Luiz Fernandes Oliveira
Rio de Janeiro / Brasil
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