Homenagem a Fernão de Magalhães dia 27 de Abril
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Homenagem a Fernão de Magalhães dia 27 de Abril
Caros Confrades,
Os Eng.os e investigadores, José Eduardo e António Luís Cansado de Carvalho de Mattos e Silva, autores do Livro Fernão de Magalhães um Agente Secreto – Livro que prova finalmente a filiação de Fernão de Magalhães - são os promotores, juntamente com a SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA, uma homenagem nacional ao Fernão de Magalhães, evocativa dos 490 anos da sua morte. Este acto será o primeiro de vários que decorrerão ao longo deste ano, em Lisboa, Porto e outras cidades.
Nesse sentido o Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa tem a honra de convidar os distintos confrades e Famílias a participarem na Sessão de Homenagem a Fernão de Magalhães no próximo dia 27 de Abril pelas 18h00 na Sala Algarve dia em que se Comemoram 490 anos da sua morte.
A morada da SOCIEDADE DE GEOGRAFIA é na Rua das Portas de Santo Antão, nº 100 1150-269 LISBOA, tel.: 21 3425401/5068. www.socgeografialisboa.pt e-mail geral@socgeografialisboa.pt
LBMS
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RE: Homenagem a Fernão de Magalhães dia 27 de Abril
HOMENAGEM A FERNÃO DE MAGALHÃES
Local: Sociedade de Geografia de Lisboa (SGL)
Data: 27 de Abril de 2011
INICIO DA SESSÃO: 18H 00M
FIM DA SESSÃO : 20H 00M
PROGRAMA
Nota: Digna-se presidir à sessão, S. Exa. a Ministra da Educação, Dra. Isabel Alçada
18h – ABERTURA DA SESSÃO: Alocução do Presidente da SGL
18h 10m - Alocução do Engº José Mattos e Silva
18h 20m - Alocução do Engº António Mattos e Silva
18h 30m - Alocução do Dr. Gonçalves Guimarães
18h 40m - Alocução do Dr. Manuel Magalhães Villas-Boas
18h 50m às 19h 45m – Imagens, comentadas presencialmente pelo Sr. Comandante Proença Mendes, da viagem que o Navio-Escola Sagres realizou, em 2010, seguindo parte da rota da expedição de Fernão de Magalhães.
19h 50m - FECHO DA SESSÃO: Presidente da Secção de Antropologia da SGL
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RE: Homenagem a Fernão de Magalhães dia 27 de Abril
Nos tempos que correm faz sentido homenagear o Homem que deu a Volta ao Mundo pela alforria dos escravos!!!
Henrique e Sumatra!!!
Bem-hajam!!!
P.S. Henrique ou Américo!!!
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Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto
Caros Confrades,
Segundo tive conhecimento, também o Porto não deixará de evocar os 490 anos da morte do grande navegador com uma "semana de Fernão de Magalhães".
Não conheço ainda o programa que terá o seu início hoje 27 de Abril com alguma "visibilidade nacional" incluindo um pequeno video que foi já colocado na Internet (ver http://www.youtube.com/watch?v=KwTGZuHBA78) onde se identifica a casa onde terá nascido F. de M. e terminará a 4 de Maio com uma conferência intitulada "Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto" na qual participarão o Eng. António Taveira e o Dr. Manuel Luis Real.
A conferência será no auditório da casa do Infante, no Arquivo Histórico Municipal às 18:00 h, e nela serão apresentadas todas as provas documentais e, simultaneamente, uma segunda edição, corrigida e aumentada do célebre "livreco" do confrade António Taveira.
Portanto, tudo indica que 490 anos depois da morte de Fernão de Magalhães a identificação do pai ficará definitivamente arrumada ! Esperemos que a naturalidade também fique mais clara.
Aqui deixo os meus votos de boas apresentações em Lisboa e no Porto.
Ângelo da Fonseca
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RE: Homenagem a Fernão de Magalhães dia 27 de Abril
Caros confrades,
Estivemos presentes na homenagem a Fernão de Magalhães ontem, que evocou a sua figura pessoal e dimensão universal. Na sala histórica da Sociedade de Geografia, com bastante assistência, imprensa e, sobretudo, uma mesa composta por um painel de representantes dos poderes públicos, associativos e intelectuais, dotou o evento de um relevo institucional e científico com qualidade rara.
Para nós genealogistas, a evocação dos dados biográficos e familiares do navegador, especialmente os apresentados nos últimos tempos, tem particular interesse. Os irmãos Mattos e Silva, que nos habituaram a acompanhar, passo a passo, a evolução das suas descobertas, fizeram duas interessantíssimas intervenções consonantes com a solenidade do evento mas sem perder a refrescante vivacidade que revela a genealogia como ciência dinâmica que é e está em pleno desenvolvimento.
Ainda intervieram Joaquim Gonçalves Guimarães e Manuel Magalhães Villas-Boas sobre a família, os espaços e a vida de Fernão de Magalhães, com igual elevado interesse.
Por fim, o comandante do Navio-Escola Sagres, Capitão-de-Mar-e-Guerra Luis Proença Mendes, apresentou imagens da viagem pela rota que celebrizou o homenageado, percurso em parte seguido no ano passado por aquele navio.
Estão de parabéns os organizadores, os oradores e a Sociedade de Geografia, que realizaram ontem em Lisboa, uma evocação de grande nível, que decorreu com a dignidade inerente ao homenageado e foi um exemplo do que de bom ainda se sabe fazer em Portugal.
Geneall
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RE: Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto
Caro Ângelo da Fonseca,
gostaria de saber se esteve presente na SGL, e em caso afirmativo, se houve alguma evolução em relação aquilo que já era do conhecimento geral.
Infelizmente, desta vez, não me foi possível estar presente, pois à hora que se realizou encontrava-me hospitalizado devido a um acidente de trabalho.
Gostei das informações que aqui deixou, acerca das novidades maia a norte, e agradeço também as que me fez chegar por email relativas às Cinco Vilas. Prometo responder logo que possa, pois para além do interregno da Páscoa, meteu-se agora o recobro do acidente.
Já agora, sebe se já será possível adquirir a obra do confrade António Taveira aqui em Lisboa, na Ferin, ou noutro local?
Um abraço amigo,
Henrique Dias
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RE: Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto
Caro Henrique Dias,
Terei o maior gosto de lhe oferecer um exemplar que lhe farei chegar pelo correio.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto
Caro António Taveira,
Confesso que fiquei deveras sensibilizado com a sua oferta, uma vez que não estava nada à espera. E isto, porque já em tempos me tinha feito chegar, gentilmente, a obra que alguns apelidaram de "livreco".
Mas agradeço que mo envie à cobrança, pois não tenho pejo em contribuir para qualquer "peditório", muito menos quando em causa está a busca da verdade.
Aquando de uma das últimas versões do FMAS, interroguei alguém no sentido de saber se os irmãos MS tinham posto os pés ao caminho, pois afinal, Sevilha não está assim tão longe... mas como diz o nosso povo: "quem quer vai, quem não quer manda". E então coube-lhe a Si, de certa forma, o encerramento desta questão, o que não deixa de ser uma vergonha para os historiadores deste país, alguns dos quais tomaram partido das mais diversas teorias no sentido de "chegar a brasa à sua sardinha".
Bem haja, então, pela sua determinação e empenhamento, e acima de tudo pela persistência na busca da verdade.
O meu elogio é extensivo ao Ângelo Queiroz da Fonseca, com a sua enorme capacidade de análise e de síntese, com que "esmiúça" os mais ínfimos pormenores. E porque não, também ao Ricardo Charters d' Azevedo?
No fundo, julgo que todos os que participamos neste debate, de uma forma directa ou indirecta, uns mais do que outros, mas todos contribuímos para o resultado final.
Honra a quem honra!
Com os melhores cumprimentos,
Henrique Dias
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RE: Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto
Caro Henrique Dias:
Pedia-lhe o favor de indicar para o meu e-mail ( a-b-taveira@hotmail.com ) a direcção para a qual pretende que envie a publiicação.
Com os votos de uma rápida recuperação e com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto
Caro António Taveira,
enviei agora mesmo a direcção para o seu e-mail.
E novamente agradeço, por tamanha gentileza,
atenciosamente,
Henrique Dias
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RE: Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto
Caro Henrique Dias,
Por diversas razões estive distante do Fórum por alguns dias, incluindo uma deslocação à Lousã por causa de um evento relativo ao Comendador Elisário de Carvalho Montenegro de que darei conta noutra mensagem. Foi por isso com surpresa que soube do seu acidente, de que espero uma boa e rápida recuperação.
Quanto à sessão na SGL também não estive presente, mas pelo que já foi dito aqui pelo Geneall e pelo que o Confrade Ricardo Charters me disse parece ter sido uma homenagem formal e institucional, que decorreu com elevação. Curiosamente, parece terem estado presentes representantes do Porto, Gaia e da Câmara de Sabrosa, notando-se a ausência de outros representantes de terras com pretensões à naturalidade do Navegador.
Sobre a disponibildade da nova versão do "livreco" o autor já lhe deu todas as informações.
Com votos de melhorias, fico a aguardar as suas notícias das "Cinco Vilas".
Um abraço amigo,
Ângelo da Fonseca
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RE: Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto
Caro amigo Ângelo da Fonseca,
agradeço a sua preocupação, bem como o desejo de rápidas melhoras.
Quanto ao acidente, foi "apenas" uma electrocussão com 400 Volt AC, de onde resultou uma queimadura no antebraço direito. Os órgãos internos, parecem não ter sofrido, mas o tempo o dirá. Isto é aquilo que se costuma chamar de "ossos do ofício"...
Quanto às notícias das "Cinco Vilas", seguiu à pouco um mail que já tinha aqui em rascunho em resposta ao seu. São poucas, mas esperam que sejam do seu contento.
Um abraço amigo,
H. Dias
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Bem sucedida a Conferência sobre Fernão de Magalhães na Casa do Infante no Porto
Caros Confrades,
Conforme previsto decorreu ontem a anunciada Conferência sobre Fernão de Magalhães na Casa do Infante no Porto, precisamente nas traseiras da casa que pertenceu ao Cav. Rui de Magalhães pai do famoso navegador.
Não podendo ter estado presente na conferência, mas interessado no evento, não deixei de "segui-lo" com dois telefonemas para a Casa do Infantado, às 18 H quando já haviam entrado algumas dezenas de pessoas e às 20 H quando haviam acabado de sair os oradores e assistentes.
Entretanto, soube que a conferência foi um sucesso: pelos participantes, pelos resultados e pelas questões colocadas. A comunidade científica da cidade esteve representada ao mais alto nível. Entre os participantes destaca-se a presença e participação do Prof. Luis Miguel Duarte (Prof. Catedrático de História da FLUP), especialista naquele período de história (séc. XV), que felicitou publicamente os resultados do trabalho de António Taveira. O Dr. Amândio de Barros não pôde estar presente por compromisso inadiável mas, colocado ao corrente das provas apresentadas pelo Dr. Manuel Real, enviou os parabéns pela resolução da questão e pediu ao dr. Manuel Real que explicasse públicamente a sua ausência.
Quem não esteve presente poderá verificar a valia dos resultados apresentados pelo Confrade António Macedo no famoso "livreco" do autor, "Fernão de Magalhães de Santa Maria da Sé do Porto", agora em 2ª edição melhorada e aumentada.
Embora sujeito ao contraditório, penso que a reacção da comunidade científica presente foi o melhor indicativo de que poderemos considerar encerrada a questão da identificação do Rui/Rodrigo de Magalhães, pai do grande navegador Fernão de Magalhães.
Com os melhores cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Bem sucedida a Conferência sobre Fernão de Magalhães na Casa do Infante no Porto
Atom temos um cisma!
Para os alfacinhos, ou mouros segundo outros, o nosso homem nasceu numa biela de Gaia.
Para os tripeiros, nasceu no Porto.
E agora?
Conbém alembrar que este patriota bira-casacas, que tantos problemas trouxe e tão caro ficou à Coroa, quando nabegou pelo Estreito, já tinha trocado a nacionalidade portuguesa por outra.
Jaquím de Silba
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RE: Bem sucedida a Conferência sobre Fernão de Magalhães na Casa do Infante no Porto
Alfacinhas.
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RE: Bem sucedida a Conferência sobre Fernão de Magalhães na Casa do Infante no Porto
Confrade Jaquím de Silba,
Aqui não há alfacinhas nem tripeiros, há pessoas com diferentes dados e diferentes interpretações do que conhecem.
Não sei a que tripeiros se referirá que dizem defender que FM nasceu no Porto. Que eu saiba, desde há um ano só eu venho defendendo essa naturalidade e, não sou tripeiro, sou natural de Sabrosa.
Cumprimentos,
António Taveira
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RE: Bem sucedida a Conferência sobre Fernão de Magalhães na Casa do Infante no Porto
Ex.mo Senhor António Taveira
Começo por o felicitar pela sua conferência do passado dia 4 de Maio ao qual, por impedimento profissional, não pude comparecer.
Ao analisar a sua intervenção no Fórum, no item “Fernão de Magalhães: a família do navegador”, no passado dia 27/04/2011, pelas 17h 58m, sob o título “As variáveis de António Taveira” e depois de ter visionado o vídeo que colocou no You Tube, constato as aparentes contradições, que gostaria me pudesse esclarecer, bem como aos restantes confrades:
1 – No vídeo diz-se que, em Sevilha, o navegador identifica o seu pai como Rui de Magalhães. Parece-me essa informação incorrecta tanto pelo que consta dos extractos dos documentos encontrados pelos irmãos Mattos e Silva, nos arquivos de Sevilha, em que o navegador nomeia o seu pai como Rodrigo, como até no parágrafo 1º da sua referida intervenção no Fórum, no qual diz: “Fernão de Magalhães em Sevilha em 1519, 2.ª vida no prazo do casal de CHÃO em Gaia, de que fora primeira vida seu pai Rodrigo de Magalhães, foreiro à SÉ DO PORTO, nomeia-o em sua irmã ISABEL DE MAGALHÃES. Assina como sempre assinou: “FERNÃ DE MAGALHAES”. Nada de Fernando nem de Magallanes….”.
Portanto se você mesmo, ao transcrever que o navegador denominou, em Sevilha, o seu pai de Rodrigo como pode, no vídeo, dizer que ele o trata por Rui? Agradeço desde já o seu esclarecimento.
2 – Os parágrafos 1º a 6º da sua intervenção estão interligados entre si pois, em cada um deles sempre aparece algo que o relaciona com os demais. Contudo, o parágrafo 7º, no qual diz: “RUI DE MAGALHÃES é dito genro de Pedro Vaz Moutinho em reunião de Câmara de 17 de Fevereiro de 1476”, não tem qualquer indício que o permita relacionar com os anteriores. Ou seja, nada demonstra, que o Rui de Magalhães que seria genro de Pedro Vaz Moutinho, seja o mesmo Rui que aparece referenciado (ou induzido) nos parágrafos 2º a 6º.
Não se esqueça que, na época, haviam vários Ruis de Magalhães, no Porto, nomeadamente o Rui (Paes) de Magalhães. Se o genro de Pedro Vaz Moutinho fosse o pai do navegador e sabendo-se que este era o filho primogénito dos seus pais e que, ainda teve irmãos de nome Isabel, Diogo e Duarte, tal significava que o mais novo desses irmãos (dado nenhum ser neto de Pedro Vaz Moutinho, pois a sua mãe era Alda de Mesquita e não Inês Vaz Moutinho) teria nascido antes de 1476, ou seja, cerca de 1475, para dar tempo a que o viúvo da Alda pudesse voltar a casar com a dita Inês.
Considerando um intervalo médio de dois anos entre cada um dos irmãos do navegador, um outro irmão teria nascido cerca de 1473 e o outro cerca de 1471, pelo que o navegador teria nascido por 1469. Assim sendo, ele teria 36 anos quando, em 1505, partiu (sem grande “graduação”, o que é estranho para alguém já com a sua idade) para a Índia, na frota de D. Francisco de Almeida e teria iniciado, em 1519, a sua expedição às Molucas, com 50 anos de idade, o que nos parece demasiada idade para tão difícil e longa expedição. Seria que Carlos V, que era um jovem, apoiaria uma tão complexa expedição liderada por um “velho” cinquentenário, para mais coxo?
3 – Fala na avó paterna do navegador mas é omisso em relação ao avô paterno. No seu “livreco” você designa esse avô por Pero Afonso de Magalhães. O Abranches Soveral e os Mattos e Silva, designam-no por Paio Afonso de Magalhães, com base no patronímico Paes do seu filho Rui Paes de Magalhães. Em que ficamos? Mantém a “sua” ou adere à tese Soveral/Mattos e Silva?
4 – Dado admitir que o navegador teria nascido no Porto, nomeadamente na freguesia da Sé, como explica que o único convento, em Portugal, ao qual o navegador fez uma doação, se localize em Gaia e não no Porto? Não haveriam, à época, conventos ou igrejas no Porto (até a própria Sé) que justificassem doações por parte do navegador? Por que razão, no seu testamento, Fernão de Magalhães ignora totalmente o Porto e apenas se “lembra” de Gaia?
5 – Como concilia as supostas funções do pai do navegador na Câmara do Porto com as funções, indicadas por vários genealogistas, na alcaidaria de Aveiro?
Cumprimentos
LBMS
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RE: Bem sucedida a Conferência sobre Fernão de Magalhães na Casa do Infante no Porto
Chiça!
Que xucro!
Será que a terrinha fica no sertom?
Jaquín
Qual é a diferença entre: "há um ano" e, (desde) há um ano?
Uma simples macaquice da escrita espanhola influenciada pela ida a Sevilha?
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RE: Bem sucedida a Conferência sobre Fernão de Magalhães na Casa do Infante no Porto
Exmo. Senhor António Taveira
Ao analisar, com maior detalhe, a sua intervenção no Forum, no item “Fernão de Magalhães: a família do navegador”, no passado dia 27/04/2011, pelas 17h 58m, sob o título “As variáveis de António Taveira”, constato ainda o seguinte, que gostaria me pudesse esclarecer, bem como aos restantes confrades:
– No item 4º do seu texto, diz-se o seguinte: “4.º - Em 16 de Outubro de 1476 MARIA FERNANDES vende o emprazamento das suas casas na freguesia da SÉ DO PORTO a seu filho RUI DE MAGALHÃES foreiras ao REI”.
- No item 7º do seu texto refere-se o seguinte: “7.º - RUI DE MAGALHÃES é dito genro de Pedro Vaz Moutinho em reunião de Câmara de 17 de Fevereiro de 1476”.
Daqui se conclui que Rui de Magalhães só recebeu, de sua mãe, o emprazamento das ditas casas da freguesia da Sé do Porto, oito meses depois de ser dito genro de Pedro Vaz Moutinho, ou seja, no mínimo oito meses depois de já ter casado com a filha deste, Inês Vaz Moutinho.
Como Fernão de Magalhães não era filho da citada Inês mas dum casamento anterior de seu pai, daí resulta que ele teria nascido antes de 1476 e, consequentemente, teria nascido numa data em que a sua avó ainda era a “detentora” das referidas casas e não o seu pai Rui.
Daqui decorre que, admite que ele terá nascido nessas casas, então ele teria nascido não na casa de seus pais mas sim na casa da sua avó!
Evidentemente que tal não é impossível mas é, seguramente, improvável, até por se tratar duma avó paterna, portanto sogra (e não mãe) de Alda de Mesquita, mãe do navegador.
Portanto, admitindo a hipótese mais provável dele ter nascido em casa dos seus pais, estes seguramente não habitariam com a sua avó paterna no Porto, mas mais provavelmente em Gaia na propriedade que depois viria à posse do navegador (por ser o primogénito), por herança que obteve de seus pais.
Possivelmente o pai do navegador, que viveria em Gaia, quando assumiu funções na Câmara do Porto, entendeu ter um “pied-à-terre” nesta cidade e terá pedido à sua mãe para lhe ceder a sua casa, passando ela a residir em Gaia, por troca com o seu filho e com a segunda mulher deste.
Penso que a hipótese do navegador ter nascido no Porto se esfuma, através dos argumentos que o caro confrade próprio elencou.
A única hipótese que tem de manter a tese do navegador ter nascido no Porto é a de compreender que o Rui de Magalhães, que casou com a Inês Vaz Moutinho, não é o pai do navegador sendo, provavelmente o Rui (Paes) de Magalhães, tal como sugerido pelos Mattos e Silva. Se assim for, o navegador já poderia ter nascido depois de 1476 (em 1478 ou 1480) e, nessa altura já o Rui de Magalhães pai do navegador tinha recebido (da sua mãe Maria Fernandes) o emprazamento das casas da Sé. Assim já o navegador poderia ter nascido numa casa de seu pai e não na casa da sua avó.
Portanto quanto a mim , e quanto a muitos dos nossos leitores, as suas opções só podem ser deixar cair uma das suas duas teses:
- ou deixa cair o Porto como local de nascimento de FM;
- ou, para manter o Porto como local de nascimento de FM, tem de assumir que o genro de Pedro Vaz Moutinho não é o pai do navegador.
A escolha é sua e aguardo as suas académicas explicações
Cumprimentos
LBMS
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Ascendência de Vila Flor nas veias de FERNÃO DE MAGALHÃES - 25 de Abril 2011
Caros Confrades,
Para além das intervenções dos manos Mattos e Silva (SGL em Lisboa) e do Confrade António Taveira (Casa do Infante no Porto) no âmbito de homenagens ao nauta Fernão de Magalhães nos 490 anos da sua morte (27-4-2011), também Vila Flor se associou às homenagens, pela mão de Jofre de Lima Monteiro Alves, que publicou "ASCENDÊNCIA DE VILA FLOR NAS VEIAS DO MINHOTO FERNÃO DE MAGALHÃES" no blog "VILA FLOR em Flor" no passado dia 25 de Abril de 2011.
Para quem quiser consultar a publicação em linha, aqui fica a ligação: http://vilaflor.blogs.sapo.pt/91350.html
Embora genericamente correcta, nomeadamente quanto ao sangue transmontano que corria nas veias do Fernão de Magalhães, a análise peca por não ter em conta os desenvolvimentos do último ano já patentes nos trabalhos dos autores indicados acima, considerando que o famoso nauta nasceu em Ponte da Barca !
Cumprimentos e boas leituras,
Ângelo da Fonseca
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