Genealogia dos Pignatelli,Fabião e Caldas e Quadros
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Genealogia dos Pignatelli,Fabião e Caldas e Quadros
Caros Confrades
Em 2002 houve 1 tópico antes de eu pertencer à "Geneall"sobre a Viscondessa do Tortosendo -descendência
Vi Várias intervenções de: aquadros-Américo A.M.de Quadros e sobretudo de Joao Amaral Frazão que fala em FRANCISCO PAIS DO AMARAL, INTERVENÇÃO DE fEVEREIRO DE 2002 e aquadros sobre o Tema.desse tópico
Se por acaso estes confrades ou outros me sabem dar alguma pista sobre de quem é filho Francisco Paes do Amaral e de onde vem agradeço , pois ando à procura da genealogia dos Paes do Amaral de Alpedrinha a que pertenço e a dos Pignatelli, Fabião e Caldas e Quadros estes pelo seguinte:
.Um Tio Avô meu, Pedro Celestino de Campos Paes do Amaral médico no Fundão , nascido em 19/5/1870 no Castelejo, casou na Barroca em 30/7/1895 com Adelaide Sofia da Luz Fonseca Fabião, filha de Ana Amália Ludovina Caldas e Quadros e de Manuel Rodrigues Fabião que não sei onde entronca nesses ramos todos que estão nesse tópico..Só sei que tinha casa na Enxabarda ou Barroca onde estava longas temporadas
Reabro agora, na esperança de deslindar algo , junto de quem me possa ajudar , pois ainda não consegui descobrir nada.
Cumprimentos
M.Alice
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Caros Confrades
Vinha reavivar este tema e tentar respostas de alguém que me saiba responder.
Obrigada e cumprimentos
M.Alice
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Cara M. Alice
Talvez tenha sido desatenção minha (pelo que peço desculpa), mas não me lembro de ter visto o(s) seu(s) anterior(es) pedido(s) de esclarecimento. A informação sobre Francisco Pais do Amaral, encontra-se em A Casa da Graciosa, de Luís de Bivar Guerra. Transcrevo a seguir o parágrafo em questão para seu esclarecimento.
Cumprimentos,
João AF
§3º
Robalos Pignatelli
Começo este parágrafo com o mais recuado antepassado desta família que me foi possível apurar.
Não se trata dos Pignatelli, grandes de Espanha e da Itália. Não são estes ilustres Príncipes ascendentes directos desta família. Como irei provar, a adopção deste apelido fez.se honrosamente e devido a um heróico feito militar e foi concedida voluntariamente pelo Príncipe D.António Pignatelli.
A família começa portanto com apelidos bem diferentes.
Assim:
I — FRANCISCO PAES DO AMARAL, Capitão de Cavalos da guarnição militar da Praça de Penamacor e descendente dos Amarais de Viseu, como justificou um seu neto no ano de 1656 .
Casou com D.Brites da Costa Correia, filha de Luís Borges Correia, descendente dos Correias e Castros, como refere aquela justificação.
Deste matrimónio nasceu entre outros filhos:
2 — Marcos Lopes da Maia e Amaral, que segue.
II — MARCOS LOPES DA MAIA E AMARAL, filho dos anteriores, foi Capitão de Infantaria de Auxiliares da Vila de Penamacor e casou com D.Maria Robalo, filha do Alferes de Cavalaria Lourenço Rodrigues Galvão e de sua mulher D.Brites Robalo e era neta materna do Capitão-mor de Proença , António Proença e de sua mulher D.Brites Robalo, dos Robalos de Penamacor.
Deste casamento nasceu pelo menos um filho:
3 — Manuel Robalo do Amaral Pignatelli, que segue.
III — MANUEL ROBALO DO AMARAL PIGNATELLI , filho dos anteriores, foi distinto militar e valoroso soldado e
senhor de grandes ofícios. Atingiu a patente de Mestre de Campo e foi depois nomeado Governador da Praça Forte de Moraleja, quando ainda era portuguesa.
Em 1660, na Veiga de Sarça, aprisionou brilhantemente todo um regimento de cavalaria castelhana, do comando do Governador da Cavalaria da Catalunha, D.António Pignatelli, irmão do Marquês de San Vincent e filho do Vice-Rei da Sardenha. .
O feito deu grande brado em virtude da elevada posição do prisioneiro e da sua alta qualidade, pois era filho do Príncipe D.Nicolás Pignatelli, Vice-Rei da Sardenha, Cavaleiro do Tosão de Ouro. Mordomo-mor da Rainha da Baviera. Era sua mãe a Princesa D.Joana Pignatelli de Aragão, Princesa de Castelblan e de Noya, 8ª Marquesa de Monteleon, 6º Duquesa de Terranova. .
Em Portugal o caso não foi menos falado e teve grande repercussão na corte, onde foi ouvido com admiração por parte da Rainha Regente, D.Luísa de Gusmão e muito agradou ao grande Castelo-Melhor. .
Do feito, que em muito contribuiu para o êxito das armas portuguesas, foi tão grande o eco que se popularizou e começaram a tratar, Manuel Robalo do Amaral, pela alcunha de o — Pignatelli —.
Escandalizava-se o nosso heróico oficial com tal alcunha porque dizia que embora honrosa pelo feito, lembrava constantemente o desastre de outro militar valoroso e honrado; ainda com a agravante de ser um parente da Rainha Regente de Portugal. Com base nestas razões queixou-se superiormente. .
Chegou da queixa o eco aos ouvidos do Príncipe D. António Pignatelli, que cheio de honra e generosidade, feitas já as pazes com Portugal, concedeu a Manuel Robalo as armas e apelido dos Pignatelli e o reconheceu como parente, o que tudo foi confirmado por mercê de El-Rei D.Pedro II. .
Manuel Robalo do Amaral já tinha justificado sua nobreza em 1656 e por estas mercês dos Príncipes de Pignatelli e do Rei de Portugal passsou a chamar-se Manuel Robalo Pignatelli, que depois sempre usou e transmitiu a seus descendentes.
Concedeu-lhe El-Rei D.Pedro várias mercês e patentes de ofício e tomou parte em Cortes no ano de 1697-98 , em que se tratou da sucessão do Reino.
Manuel Robalo Pignatelli serviu como militar 57 anos.
Casou com D.Isabel da Gama Leitão Mascarenhas, filha de António Francisco Fialho Mascarenhas, Ajudante de Infantaria e de sua mulher D.Ana Leitão de Proença; neta paterna de João Francisco Fialho Mascarenhas e de D.Maria da Gama Fialho, sua parenta; neta materna de António Tavares Ribeiro, Capitão de Infantaria do Terço de Auxiliares e de D.Guiomar Leitão Proença.
Manuel Robalo Pignatelli e sua mulher D.Isabel da Gama Leitão Mascarenhas, instituíram o morgado de Santa Luzia com capela na Matriz de Penamacor, onde têm sua sepultura estes Pignatelli.
Do seu matrimónio nasceram pelo menos os seguintes filhos:
4 — Manuel Robalo da Gama Pignatelli, Sargento-mor da Comarca de Moncorvo, Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, Senhor do Morgado de Santa Luzia, em Penamacor, e da Capela da Matriz da mesma vila, que serviu de jazigo aos Pignatelli, e proprietário dos ofícios de seu pai. Nasceu a 30 de Abril de 1675 e casou em 1709 com D.Catarina Meireles Belerma, Senhora do Morgado de Nossa Senhora do Templo, em Freixo de Espada-à-Cinta em que sucedeu a sua mãe D.Ana Coelho Belerma.casada com o Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo António Pinto de Meireles (seu pai).
Tiveram de seu matrimónio:
5 — Manuel Robalo Pignatelli Belerma da Gama, Capitão-mor de Freixo de Espada-à-Cinta e Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo, Senhor dos Morgados de Santa Cruz e de Nossa Senhora do Templo e de Santa Luzia e da Capela dos Pignatelli na Matriz de Penamacor.
Casou com D.Isabel Maria Taborda de Negreiros e Nogueira, Senhora do Morgado da Presa, filha de D.Filipa Robalo da Gama Pignatelli, abaixo mencionada. Com geração.
5 — Francisco Xavier Robalo Taborda Pignatelli Belerma de quem há muita geração na Beira e em Trás-os-Montes.
5 — Dr. Miguel António Pinto de Meireles Robalo Pignatelli, que nasceu em 1744 e faleceu em 1786.
Casou, mas ignoro o nome da mulher que não consegui apurar, sei que tiveram um filho Miguel, o qual casou com sua prima D.Mariana, filha de Manuel Robalo Pignatelli Belerma da Gama, atrás, e deram origem aos Tabordas Nogueiras Pignatelli, de em Trás-os-Montes e aos Tabordas Nogueiras de São Vicente da Beira.
4 — D.Filipa Robalo da Gama Pignatelli, que foi duas vezes casada; a 1ª a 15 de Julho de 1695, na freguesia de São Tiago, de Penamacor, com Mateus de Proença e Elvas, e a 2ª vez em 2 de Agosto de 1706, na mesma freguesia, com Francisco Taborda Nogueira, Juiz de Fora de Arronches e de São Vicente da Beira, Capitão-mor da mesma Vila e Senhor dos Morgados dos Nogueiras, em São Vicente da Beira.
Tiveram geração que pelas ligações com os filhos do Capitão-mor, Manuel Robalo Pignatelli Belerma da Gama, deram origem aos Tabordas Nogueiras.
4 — D.Isabel Robalo da Gama Pignatelli, que casou a 12 de Julho de 1696 com João da Costa Saraiva, sem mais notícia.
4 — D.Bárbara Robalo da Gama Pignatelli, que segue.
4 — D.Josefa Robalo da Gama Pignatelli, que casou a 6 de Março de 1707, na freguesia de São Tiago de Penamacor, com João Baptista da Cunha Fonseca, sem mais notícia.
Tiveram:
5 — João Baptista da Cunha Pignatelli, que nasceu em Santo Estêvão e casou com D.Maria Limpo da Cunha de Oliveira, natural de Penamacor, filha do Sargento-mor Francisco Limpo de Oliveira, natural da Vila da Ponte, e de sua mulher D.Ana Josefa da Cruz, natural de Penamacor.
Tiveram pelo menos :
6 — D. Luísa da Cunha Pignatelli, que nasceu em Penamacor, na freguesia de São Tiago, a 24 de Novembro de 1746 e foi baptizada a 1 de Dezembro do mesmo ano.
6 — D. Antónia da Cunha Pignatelli, que nasceu na mesma freguesia de sua irmã aos 13 de Junho de 1751 e foi baptizada a 21 de Junho do mesmo ano.
IV -— D.BÁRBARA ROBALO DA GAMA PIGNATELLI filha do Mestre de Campo de Cavalaria e Governador de Moraleja, Manuel Robalo Pignatelli, e de sua mulher D.Isabel da Gama, nasceu em Penamacor e aí casou na freguesia de São Tiago, a 6 de Maio de 1697 com Manuel Proença Pretto, natural da Vila da Atalaia, filho de Pedro Antunes Pretto e de D.Guiomar de Proença; neto paterno de Gaspar Antunes, natural da Atalaia, e de sua mulher Maria Luís; neto materno de Duarte Rodrigues e de Leonor Ferreira.
Deste casamento teve D.Bárbara, pelo menos, uma filha:
5 — D.Guiomar Joaquina Proença Pignatelli Robalo. Que segue
V — D.GUIOMAR JOAQUINA PROENÇA PIGNATELLI ROBALO , filha de D.Bárbara Robalo da Gama Pignatelli e de seu marido Manuel de Proença Pretto, nasceu na Vila da Atalaia (Distrito de Castelo Branco) e casou em Penamacor, na freguesia de São Tiago, a 26 de Agosto de 1742 com o Sargento-mor Manuel Ferreira de Seixas (de quem foi 2ª mulher) e que era filho de Simão de Seixas da Fonseca, natural de Vila Nova de Foscoa e de sua mulher D.Filipa da Fonseca, natural da mesma Vila.
Deste casamento nasceu pelo menos:
6 — D. Antónia Josefa Micaela de Seixas Robalo da Gama Pignatelli, que segue.
VI — D. ANTÓNIA JOSEFA MICAELA DE SEIXAS ROBALO DA GAMA PIGNATELLI, filha dos anteriores, nasceu em Penamacor a 3 de Abril de 1748 e foi baptixada na freguesia de São Tiago a 28 do mesmo mês e ano.
Casou na mesma freguesia a 19 de Setembro de 1762 com o Sargento-mor António Carlos de Gouveia Osório, de quem tratei no Nº III, do §1º deste Título, onde dou a sua descendência.
Foram os 3.os avós do 4º Marquês da Graciosa, pela linha da sua varonia.
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´Caro Confrade
Agradeço reconhecidamente a simpatia da sua resposta e a explanação e transcrição sobre o livro dos "Graciosa" que tenho procurado em vários alfarrabistas sem resultado.Sabia por tradição oral o que conta sobre a origem do nome não ser "Pignatelli" mas os motivos ou os olvidei ou foram omitidos.Tenho procurado fazer a genealogia da minha família com "alma" e não um encadeado de nomes apenas.Ouvi imensas histórias em casa de meus Avós em Alpedrinha onde,ainda existiam vários documentos alguns importantes que me têm ajudado a dar forma a essa "alma" bem como vários escritos mencionados em vários livros principalmente de autores do Fundão onde meu bisavô António de Campos Paes do Amaral advogado no Fundão e os filhos foram pessoas que muito contribuiram para o engrandecimento do próprio Fundão e Castelejo.
Esse meu Tio Avô Pedro Celestino de Campos Paes do Amaral, foi lá médico e casou com Adelaide Sofia Pignatelli Fabião que infelizmente não tiveram filhos.Como nada sei dessa Tia Avó por afinidade , daí a minha curiosidade sobre ela ,visto os "Pignatelli " cruzarem também com o ramo de minha Avó Ramos Preto e Rolão Preto que casou com meu Avô "Paes do Amaral" .
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Quanto ao lado "Paes do Amaral, como sabe e é normal, fui rectroagindo no tempo, e através dos microfilmes cheguei a meu 6º Avô , que desde minha Mãe,até ele salvo raras excepções , são todos de Alpedrinha.Só meu trisavô é que foi casar ao Castelejo e daí meu bisavô a que me refiro atrás e seu irmão José que foi Cónego na Guarda , bem como os 9 filhos de meu bisavô serem de lá.Meu Avô regressou a Alpedrinha como farmacêutico , daí minha Mãe ser de lá.Porém no registo do casamento do meu 6º Avô Leonardo Paes do Amaral que veio casar a Alpedrinha em 1756, diz ser ele e seus Pais, Luísa Paes do Amaral e José Rodrigues Gaspar de FUNDÕES-SANTIAGO DE CASSURRÃES.
Ao procurar esses registos deparo que se encontram nas mãos de um particular que comprou 1 solar onde eles estavam , e não os deixa pesquisar ,Todas as numerosas pesquisas sobre "Paes do Amaral"que já fiz onde encontrei "várias Luísas" nenhuma é casada com o mencionado 7º Avô.Compreende agora porque cada vez que vejo o nome fico sempre com a esperança que algum vá dar ao "meu".Neste tive redobradas esperanças pois se há Pignatellis na família de minha Avó e o cunhado se casou com uma,podia ser que......
Sei apenas que diziam que meu bisavõ tinha carta de armas, brasão e isso tudo que se perdeu em várias separações que houve na família.Aparece apenas 1 sinete com 1 árvore copada com as raízes de fora , que não leva a lado nenhum.Se souber algo sobre isto que lhe conto agradeço imenso tudo o que souber.
Desde já os meus agradecimentos por toda a sua gentileza e os meus melhores cumprimentos
M.Alice
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Caro confrade
Esqueci-me de dizer que o Solar onde se encontravam os registos, era o Solar do Soito em Santar.
Cumprimentos e se me souber dizer algo agradeço imenso
M.Alice
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Cara Mª Alice,
Encontrei o seu link quando pesquisava sobre a minha família. O seu parente Pedro Celestino Paes do Amaral foi padrinho de nascimento do meu avô Eurico Ramos Simões Dias. Seus pais eram Alberto Ramos Simões Dias e Maria doa Prazeres Caldas e Quadros, residentes em Castelejo, Fundão. Minha bisavó, natural de de Benfeita, Arganil, passava temporadas, em solteira, em casa de uns primos Pignatelli que residiam em Silvares, onde existe ainda hoje uma família Pignatelli Fabião. Pouco mais sei sobre este assunto, mas gostaria de o aprofundar um pouco, caso esteja interessada.
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"Minha bisavó, natural de de Benfeita, Arganil, passava temporadas, em solteira, em casa de uns primos Pignatelli que residiam em Silvares, onde existe ainda hoje uma família Pignatelli Fabião."
A familia que havia em Silvares eram os meus Avos e Tias que infelizmente já faleceram. A Casa dos meus Avós foi recuperada e é hoje a junta de freguesia de Silvares e a das minha Tias é a Farmacia.
O meu Avo chama-se Jaime Crespo Pignatelli e o meu Pai Rui Fernandes Pignatelli Fabião.
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