Ajuda no TToffline - Juízo da Índia e Mina 1771

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Ajuda no TToffline - Juízo da Índia e Mina 1771

#279566 | rgmatos | 26 Jun 2011 18:21

Amigos e amigas,

Eu já havia pedido ajuda na leitura de comentários feitos nos assentos da freguesia de Alheira:

Comentário feito à margem esquerda do assento de nascimento de Anna, filha natural de Maria Vieira? Alguma indicação de quem era o pai dela? Ela se casou com um José Luiz, mas quem seria o pai dela? É o primeiro da imagem.

https://www.familysearch.org/search/image/show#uri=https%3A//api.familysearch.org/records/pal%3A/MM9.1.i/dgs%3A004668930.004668930_00212

O do casamento (é o primeiro da imagem):

https://www.familysearch.org/search/image/show#uri=https%3A//api.familysearch.org/records/pal%3A/MM9.1.i/dgs%3A004668930.004668930_00348


Encontrei algo que se refere à moça! Acho que ela processou a família do pai dela! Do TTonoline:

"A justificante pretende receber um legado dotal deixado por António Gonçalves Poça, filho de João Gonçalves Poça e de Maria Dias, também natural de Alheira, falecido no Brasil
Barcelos"

CódigoReferência PT-TT-JIM/JJU/2/11/5

http://ttonline.dgarq.gov.pt/dserve.exe?dsqServer=calm6&dsqIni=Dserve.ini&dsqApp=Archive&dsqCmd=show.tcl&dsqDb=Catalog&dsqPos=0&dsqSearch=%28Title=%27Alheira%27%29

Eu queria ler o processo e saber o final. Ela ganhou, perdeu, o pai dela era o João Gonçalves Poça mesmo?

Qualquer ajuda é bem-vinda!

Ricardo.

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RE: Ajuda no TToffline - Juízo da Índia e Mina 1771

#279589 | GML | 27 Jun 2011 10:52 | In reply to: #279566

Caro Ricardo Matos,

Relativamente ao registo de baptismo de Ana, o averbamento à margem diz o seguinte: Tenho passado duas certidões deste assento uma para se receber com José Luís e outra para arrecadar um dote que deixou António Gonçalves Possa, Julho 31 de 1771 Miranda.

O processo que refere é, no fundo, uma habilitação para receber um dote de uma pessoa falecida no Brasil que possivelmente teria outros herdeiros legais. Se fosse ela a herdeira universal, habilitar-se-ia a toda a herança e não apenas ao legado dotal. Não se pode assim dizer que ela "processou a família do pai", primeiro porque não sabe se era o pai (podia ser um outro parente), e depois porque a habilitação que encontrou não significa de todo que tenha havido qualquer disputa ou conflito.

Cumprimentos,

Gui Maia de Loureiro

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