Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
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Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Procuro a todos com vastas informações sobre este periodo de história tão negro, que se entram em comunicação comigo. Eu averiguei que dois dos meus antepassados directos estão relacionados intimamente com o Processo dos Távoras. Eu estou a detestar isto, mas é a realidade. Quero falar com algu\em que conheça este periodo na história. :)
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
O que menos falta são períodos negros na história da humanidade. Curioso no mínimo é este tópico ainda não ter recebido uma resposta de qualquer um dos muitos confrades que têm vastas informações sobre o processo dos Távoras …… e já saiu da primeira página do fórum. Caro “Temperdusk”, permita-me que lhe dê uma sugestão; Coloque aqui o seu endereço de email . Talvez assim receba muitas opiniões diferentes sobre esse tema tão dramático. Não se atormente com essa questão de ter dois antepassados directos relacionados intimamente com o processo dos Távoras. Infelizmente, muitos de nós, eventualmente, teremos antepassados directos ou colaterais, de um modo ou de outro, ligados a esse processo, como algozes ou como vítimas. Cumprimentos. Jorge Santos
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Se der nome aos bois, ficará mais fácil ajudá-lo.
Cumprimentos,
D.
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Por isso, já dizia Lutero: "Há tantas razões para nos vangloriar-nos de nossa ascendência quanto há para Satanás o de se orgulhar de sua linhagem angelical."
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Muito obrigada, Jorge :)
Passado um ano ou dois de continuar a fazer genealogia, estou agora fascinada com Salvador e Mariana. Não sobre o papel que tiveram no Processo dos Távoras, mas sim sobre as suas próprias vidas, quem eles eram, donde vieram... De facto, estou feliz por Salvador deixar tanta coisa escrita. Por isso consegui detalhar toda a sua vida desde nascimento á morte e mais. De facto, descobri que muitos dos pormenores que foram publicados sobre ele e Mariana eram geralmente errados. Também fiquei fascinada por Salvador, um rapaz que fugiu dos pais ainda criança em Espanha, veio para Portugal, ajudou a sua namorada a sair de uma prisão e talvez de uma sentença de morte, casou, e acabou como escrivão em Barcelos.
Estou a tentar agora agregar alguns factos sobre certas pessoas com relacionamentos de uma maneira ou outra a Salvador e Mariana para ter uma ideia mais concreta da época e do que se estava a passar. Sei que os padrinhos e madrinhas tinham sempre uma relaçao com a família. Se não directamente, de alguma maneira, vão dar cor ao retrato. Em particular, gostaria de ter uma idea que papel os padrinhos tinham nas vidas das crianças. Se algum puder fornecer mais informação estaria muito grata.
- 1740 - D. Francisco Ventura Fernandez Boan - Noia, Galicia - padrinho de Salvador - PEÇO MAIS INFORMAÇÃO
- 1740 - Martinho Lebureiro Almandarin - Montemor-o-Novo, Evora - padrinho de Mariana - PEÇO MAIS INFORMAÇÃO
- 1759 - Tomé Joaquim da Costa Corte-Real - Salvador & Mariana - testemunha de casamento
- 1759 - Pedro Álvaro da Costa Corte-Real e Melo - Salvador & Mariana - testemunha de casamento
- 1760 - D. Pedro José de Alcântara de Meneses Noronha Coutinho , 4o. Marquês de Marialva - padrinho de filha D. Maria José Cecilia (e N. Sra. do Carmo)
- 1774 - D. José I, rei de Portugal e D. Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques - padrinho e madrinha da fiha, D. Francisca Cecilia Hipólita Castinho de Queiroz - PEÇO MAIS INFORMAÇÃO (sobre D. Jerónima)
- 1761 - D. José I, rei de Portugal e N. Sra. do Carmo - padrinho e madrinha do filho José
- 1776 - Felix de Almada Castro de Noronha e Ana de Almada Castro de Noronha - padrinho e madrinha do filho Salvador Plácido - PEÇO MAIS INFORMACÃO
- 1778 - D. António Freire Gameiro de Sousa (1o Bispo de Aveiro) - padrinho da filha D. Vitória Rita Castilho de Queiroz
Se alguém puder adiantar alguma informação sobre os "PEÇO MAIS INFORMAÇÃO", ficaria muito agradecida!! :)
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
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Cara Neida;
... Bom, isto é para se ir fazendo!....Quando dá jeito....
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=321303
HRC
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
HRC, muito obrigada pela link á outra menssagem. Fiz uma ou duas pesquisas nas messagens mas não conseguia apanhar essa. Muito agradecida! :)
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Relativamente a MARTINHO JOSÉ LABOREIRO ALMADANIM : nasceu em Montemor-o-Novo (Évora - Alto Alentejo) bapt. a 20/2/1713 na Matriz Sta Mª do Bispo, sendo padrinhos os primos António da Silva Laboreiro Cav. O Cristo e D.Cecilia Fran- cisca Xavier da Cunha. Foi para a Côrte onde se lhe oferecia a influência do tio o Padre João Sêco, Mestre de Ler de D.João V. Foi fidalgo da C Real em 1762 tendo levantado à sua custa uma Compª de Cavalaria p. o filho João Rafael e Vereador da Camara em 11 mandatos Casou em Lisboa a 5/11/1741 freg Anjos c D.Joana Catarina de Vasconcelos e Melo. Sucedeu ele nos morgados de seu pai. Ver Coelhos e Almadanins por Nuno Canas Mendes in Almansor 9 da 1ª seri 1991 Agradeço as conclusões que tirar deste Martinho com o processo dos Tavoras se realmente tiver alguma ligação mesmo indirecta
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Caro JBMalta,
Muitissimo obrigada por esta informação sobre Martinho Almadanim. Talvez me irá ajudar averiguar mas dados sobre o pai de Mariana, Bernardo Rodrigues de Queirós, um espanhol oriundo de Oviedo, nas Asturias. A profissão de Bernardo está dada como mestre-pedreiro, então talvez tenha construído alguma coisa para o morgado e daí talvez venha a razão para o Martinho ter sido o padrinho da filha.
Amistosos cumprimentos,
N.
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Se der nomes aos bois???? Não estou a entender... é favor explicar....
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Se der nomes aos bois???? Não estou a entender... é favor explicar....
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Caro JBMalta,
Não sei como entrar em contacto consigo pessoalmente mas gostaria de lhe mandar o baptismo da Mariana Teresa que mostra Martinho Almadanim como seu padrinho. Não sei se isso lhe interessa. É interessante que ela mais tarde deu o nome de Francisca Cecilia a uma das suas filhas :) Parece então que o nome Cecilia e Francisca eram muito comuns nesse tempo:)
Em termos da relação de Martinho Almadanim ao Processo dos Tavoras só posso dizer que ele era padrinho da Mariana Teresa, sendo ela moça de câmara das filhas do Duque de Aveiro e mais tarde presa durante o inquerito e depois libertada após o testemónio do namorado Salvador. Do que averiguei, pareçe que Salvador fez tudo para a libertar, incluindo dizer o que Pombal queria. Depois do terrivel massacre, e mais tarde quando a Rainha D. Maria rehabilitou os nobres previamente acusados, por meados de 1770, o Marques de Alorna foi a casa de Salvador e o ameaçou (dados tirados de carta escrita por Salvador Durão á Rainha). Ele então fugiu de Lisboa com a familia e se estableceu em Aveiro (que ironia) onde recebeu um alvara de escrivão. As coisas não correram bem nessa cidade mas a filha mais velha por lá casou com um capitão do exercito (os meus antepassados) e ele e o resto da familia foram para Barcelos depois de tentar um posto no Porto. Morreu em Barcelos, como notário. A carta que ele escreveu ao Principe D. João começa como (idem)
"Senhor, A quem senão a V. A. Real como meo Princepe e Senhor devo Expor a minha Emfeliz e mizeravel Vida, como Creatura dos Seus Augustissimos Progenitores; e persuadido da Emcomparavel piedade e clemencia de V. A. Rial se adorna; rompo de huma ves as prizones aos segredos q'o coração emserra; Esperando que a Rial Clemencia de V. A. Rial se compadessa da minha desventura..." e continua por mais de 10 paginas
Esta carta foi escrita por Salvador muito perto da sua morte em 1798. Mariana Teresa acabou p[or voltar para Belem e morreu em 1808. O filho Salvador Plácido casou primeiro em Barcelos, mas acabou em Castelo de Vide como escrivão e chaveiro das Termas da Sulfuria. Casou em segunda vez com uma D. Catarina Luisa (se alguem tem informação sobre este casamento, gostaria de saber).
A filha mais velha (Maria José Cecilia) lá ficou por Aveiro, afilhada de um rei, viúva de um capitão decrépito (António Migueis Corrales) e no fim esposa de um capitão jovem (Luis Jose Saraiva). Talvez no fim alguem teve alguma sorte :)
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Cara NEIDA Muito lhe agradeço a resposta tão bem explicada e pomenorizada. Não é necessário enviar-me o assento de baptismo no qual Martinho José Laboreiro Almadanim foi padrinho pois está, como dizia antes, já bem esclarecido e não sou descendente mas só parente da sua descendência por algumas alianças. Tudo o resto é bastante curioso e interessante e volto a agradecer a atenção. O Martinho J.L.A. casou com Joana Catarina de Vasconcelos e Melo e foi por ela que ele se persuadiu de ser Donatário da ilha de Fernão de Loronha, no Brasil, pretensão que terá sido levada à Justiça, pela trasanção da mesma ilha, que ele, por cabeça de sua mulher, tentou fazer.Parece ter perdido o fôro de Fid. Casa Real que depois recuperará, ao levantar â sua custa um regimento de Cavalaria comandado por seu filho João Rafael. abraço Joao Malta
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Amigo JBMalta,
Obrigada por estas informações. Tudo isso só dá mais um sabor ás vidas da minha antepassada. Enquanto MJ Almadanim não parece ser directamente relacionado á família, a relação existe e todos os detalhes só ajudam a pintar as suas vidas.
Um bom domingo! :)
ERBP
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Boa tarde Neida,
Sou descendente de Dona Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques (seu nome completo era Dona Jerónima de Osma Pereira da Cunha Coelho Henriques) que foi madrinha, juntamente com Sua Majestade o Rei D. José I (padrinho) de D. Francisca Cecília Hipólita de Queiroz, em 1774
Dona Jerónima de Osma Pereira da Cunha Coelho Henriques (irmã de D. Thomazia Domingas Pereira da Cunha Telles de Moura Coelho Henriques) e de seu marido o Marechal José Maria Rebelo de Andrade de Vasconcellos e Sousa, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro da Torre e Espada, que foi o 1º Comandante da Guarda Real da Policia do Rio de Janeiro. Houve ainda uma terceira irmã, D. Barbara Joaquina de Osma Pereira da Cunha.
Eram estas três irmãs filhas do desembargador Doutor João Venâncio Pereira da Cunha Coelho Henriques (CFCR a
12.06.1771, Juiz dos Órfãos, Cavaleiro da Ordem de Cristo, FSO e de sua mulher, natural de Albuquerque, Espanha, D. Juana de Osma (filha de D. Manuel de Osma, cavaleiro de Malta, e Cavaleiro de Santiago, pertencente à velha nobreza Castelhana, Governador de Albuquerque, e s.m. D. Thomazia Huertos Cabalaro Baroni).
O acima Doutor João Venâncio Pereira da Cunha Coelho Henriques, era filho de José da Cunha de Araújo, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real (carta de 16.1.1719), Cavaleiro da Ordem de Cristo (carta de 28.8.1720) Capitão de Ordenanças, Governador de Ouguela e proprietário do Oficio de Escrivão dos Feitos da Coroa (tal como seu Pai), e de sua mulher D. Jerónima Josefa Pereira Coelho Henriques. José da Cunha Araújo (acima) havia sido casado em primeiras núpcias com D. Mariana Eugenia Caetana de Bulhões;
O Doutor João Venâncio Pereira da Cunha Coelho Henriques era neto paterno de Domingos de Araújo, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Cavaleiro em Mazagão, e de s.m. D. Barbara da Cunha (filha de D. Pedro da Cunha); e neto materno de José Pereira Neves, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, proprietário do Oficio de Escrivão das 3 ordens militares, e de s.m. D. Josefa Coelho Henriques.
O acima Domingos de Araújo era por sua vez filho de Manuel de Barros, cavaleiro em Mazagão e neto de Sebastião de Barros (FG titulo de Barros § 96 e 100).
Espero poder ter ajudado a sua investigação. Se precisar de mais elementos diga, que estes estão bastante reduzidos.
Com os melhores cumprimentos
Luís Botelho de Moraes Sarmento
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Correcção,
Quando na mensagem anterior digo que "Dona Jerónima de Osma Pereira da Cunha Coelho Henriques (irmã de D. Thomazia Domingas Pereira da Cunha Telles de Moura Coelho Henriques) e de seu marido o Marechal José Maria Rebelo de Andrade de Vasconcellos e Sousa, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro da Torre e Espada" , quero dizer que "Dona Jerónima de Osma Pereira da Cunha Coelho Henriques (irmã de D. Thomazia Domingas Pereira da Cunha Telles de Moura Coelho Henriques) FOI CASADA COM o Marechal José Maria Rebelo de Andrade de Vasconcellos e Sousa, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro da Torre e Espada...."
Melhores cumprimentos
Luís Botelho de Moraes Sarmento
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Sr. Moraes Sarmento,
Muitissimo obrigada pela informação sobre D. Jerónima. Vai dar muita cor á vida de D. Francisca Cecilia. Sei que Francisca viveu em Barcelos mas não consigo encontrar um casamento. O pai, Salvador, prometeu a sua Nota a quem se casa-sse com a filha. Penso que ele estava a mencionar a Francisca Cecilia. A filha mais velha, Maria José Cecilia (a minha antepassada). já estava casada por segunda vez em 1784 e ficou por Aveiro, mas sei que o resto da familia foi para Barcelos. D. Jerónima viveu e morreu em Lisboa? Gostaria de saber a relação e porque uma senhora nobre fosse madrinha de uma menina do povo
Estou a tentar construir a história de Salvador e Mariana. Até agora consegui estes factos:
Salvador nasceu Salbador António Fernandez-Durán, filho de D. Santiago Antonio Fernandez-Durán e Cecilia Thomé,, nascido em Noia (Galicia), fugiu aos pais muito jovem. foi para Setubal onde fez recados para a familia Bandeira. Foi para Lisboa com amigos onde encontrou um lugar de ajudante a um ourives em Ajuda. O ourives morreu no terramoto. Salvador procorou abrigo no Mosteiro dos Jerónimoscomo muito outra gente em Lisaboa. O Frei António Ala adoptou Salvador e o ensinou.
A história de Mariana Teresa é mais complicada. Sei que ela era Moça de Câmara das filhas do Duque de Aveiro mas quando foi interrogada diz que vivia na casa do Duque há dez ou onze anos o que faz que ela lá vivia como menina de 7 ou 8 anos. Não sei o que a levou a viver na casa do Duque de tão tenra idade. Penso que a mãe poderia ser uma criada do duque. O nome da Mariana no casamento :D. Mariana Teresa Peregrina da Visitação Xispes de Queiroz, filha de Maria Ines do Nascimento e Bernardo Rodrigues de Queiroz - Bernardo Rodfriques de Queiroz oriundo de Oviedo, Asturias
Accabei agora de ver a series O Processo dos Távoras da RTP Memória. Está tudo contrariado. O Salvador, na realidade, só foi contar a sua história depois da familia do Duque de Aveiro (incluindo a namorada Mariana Teresa) estarem presos depois de 3 dias. E o mais impotante, Mariana não se enforcou. Se tivesse feito isso, eu não estaria aqui a escrever isto. Ela viveu e tive 8 filhos :)
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Cara Neida,
Não pode deixar de ler o seu interessante relato sobre os vossos antepassados relacionados ao Processo dos “Távora”. Não tenho pessoalmente nenhum interesse em particular com os nomes envolvidos, mas reparei numa das mensagens que Mariana é natural de Montemor-o-Novo, filha do mestre pedreiro Bernardo Rodrigues, natural de Oviedo e de Maria Inês do Nascimento, natural de..........
Concretamente sobre a Mariana tem notícia do batismo, nome dos avos, ou se a mãe era natural de Montemor?
Cumprimentos,
Luís
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Caro Luís,
O baptismo dela não menciona os avós, mas encontrei o casamento dos pais. Menciona sómente que Bernardo era viúvo de uma Isabel Maria e Maria Inês era natural de Beja, freguesia de Santiago Maior. Infelizmente ão menciona os pais dos noivos.
Cumprimentos,
N.
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Cara Neida,
Julgava que a parte materna da mencionada Mariana tinha raízes em Montemor, uma que tenho alguma informação, poderia ver se encontrava mais algum dado.
Boa sorte na sua interessante investigação.
Cumprimentos,
Luís
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Cara Neida,
".....D. Jerónima viveu e morreu em Lisboa? Gostaria de saber a relação e porque uma senhora nobre fosse madrinha de uma menina do povo..."
Dona Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques, foi madrinha de baptismo, mas o Padrinho terá sido o Rei !! As razões francamente não sei. Podiam ser serviçais ou protegidos. Posso-lhe sim dizer que Dona Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques e seu marido o Marechal José Maria Rebello de Andrade de Vasconcellos e Sousa (meus antepassados) foram na Corte para o Brasil, o Rei D. João VI foi Padrinho de baptismo de um dos filhos, e ele (José Maria Rebello de Andrade de Vasconcellos e Sousa, Fidalgo da Casa Real e Cavaleiro da Torre e Espada) foi Comandante da Guarda Real no Rio de Janeiro.
Ainda sobre a sua pergunta também lhe posso adiantar que Dona Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques, nasce em Ouguela, Elvas. Sua Mãe, Dona Joana de Osma era de Albuquerque (España), filha de Don Manuel Esteban de Osma, Governador de Albuquerque e Cavaleiro de Malta e de Santiago, em Espanha. As vilas de Ouguela e Albuquerque distam meia dúzia de kilometros e de um forte vê-se o outro.
Para terminar, o Pai de Dona Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques, João Venâncio Pereira da Cunha Coelho Henriques, foi Fidalgo Cavaleiro da Casa Real a 12.06.1771, tendo nascido na freguesia do Socorro em Lisboa a 27.12.1725, filho de José da Cunha Araujo, igualmente Fidalgo Cavaleiro da Casa Real a 16.01.1719, e Cavaleiro da Ordem de Cristo a 22.08.1720, que casou com Dona Jerónima Josefa Pereira Coelho Henriques (nasceu em S.Pedro de Alcântara, Lisboa, a 29.03.1704) que por sua vez era filha de José Pereira das Neves, Comendador da Ordem de Cristo de Fidalgo Cavaleiro da Casa Real.
Uma das filhas do Marechal José Maria Rebello de Andrade de Vasconcellos e Sousa e de Dona Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques, minha 4ª avó Dona Mariana das Dores Pereira da Cunha de Vasconcellos e Sousa, nasce em Ouguela e é baptizada na Sé de Elvas a 26.03.1803
Poderei ver nos próximos fins de semana mais documentação que tenho sobre estes meus antepassados, e tentar descobrir algo mais.
Com os melhores cumprimentos
Luís Botelho de Moraes Sarmento
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Boa tarde,
Gostaria se saber que informações poderia dar sobre José Maria Rebello de Andrade de Vasconcellos e Sousa, apesar de ter a certeza (através da certidão de baptismo), que nada teria a ver com a minha família.
Se não for pedir de mais agradecia que me contactasse para Tiago.rebelo.de.andrade arroba gmail.com.
Obrigado.
TRA
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Olá Luís,
Mais uma vez, muitissimo obrigada por compartilhar a informação sobre a D. Jerónima e a sua familia. É este tipo de colaboração que consegue criar um bom retrato do passado. Achei interessante que a Espanha é tema comum neste tema quando o Luís partilhou:
"Ainda sobre a sua pergunta também lhe posso adiantar que Dona Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques, nasce em Ouguela, Elvas. Sua Mãe, Dona Joana de Osma era de Albuquerque (España), filha de Don Manuel Esteban de Osma, Governador de Albuquerque e Cavaleiro de Malta e de Santiago, em Espanha. As vilas de Ouguela e Albuquerque distam meia dúzia de kilometros e de um forte vê-se o outro. "
Olhei então para o Google Maps e vi que Alburuerque, Esphanha é perto de Badajoz e Portalegre e não tão longe de Montemor-o-Novo onde Mariana Teresa nasceu, mas nada a ver com as terras de origem de Salvador (Noia, Galiza) e o pai de Msriana Teresa (Oviedo, Asturias), mas achei engraçado. Talvez uma conspiração espanhola? Só brincando! :)
Cumprimentos,
Neida
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Caro Luís ,
Se tiver alguma informação ou maneira de pesquisa sobre a primeira esposa de Bernardo Rodrigues de Queiros (Isabel Maria), ficaria muito grata. Sei que ele se casou em 1735 na paróquia de N. Sra. do Bispo em Montemor com Maria Ines já viúvo de Isabel Maria. O baptismo da filha diz que ele era natural da freguesia de San Juan em Oviedp, Asturias, mas quando eu excrivi para o arquivo de Asturias disserem que há muitas paróquias de San Juan. Não sei o que querem dizer com isso. Afinal quantos S. Joãos há numa cidade? Penso que se eu encontrar o óbito da primeira esposa terei mais informações. Há algum tempo atrás escrivi ao Arquivo de Évora e encontraram o baptismo de Mariana e o casamento dos pais. Sei que agora há o Digitarq mas não consigo encontrtar a paroquia de Nossa Senhora do Bispo no Digitarq Evora em linha. Dá-me tudo menos o que quero. Estou a tentar encontrar o óbita dessa Isabel Maria, primeira esposa de Bernardo Rodrigues de Queiroz, o que poderá dar uma pista onde ele casou pela primeira vez e da paróquia onde nasceu.
Cumprimentos,
Neida
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Cara Neida,
Junto segue a hiperligação para aceder a Freguesia do Bispo, existe um problema com as imagens, na maior parte das vezes não se consegue pesquisar (problemas informáticos do sistema!).
Pode aceder aos vários Livros Paroquiais através do Blogue Alengenea:
http://genealogiasdoalentejo.blogspot.pt/search/label/ABC%20-%20Registos%20Paroquiais%20dispon%C3%ADveis%20online%20-%20Alentejo
Consegui visualizar o casamento a 9 de Fevereiro de 1734, de Bernardo Roiz, já viúvo de Isabel Maria, com Maria do Nascimento, natural de Beja, Livro nº 12, Freguesia de Santa Maria do Bispo (imagem – TIF 77):
http://digitarq.adevr.dgarq.gov.pt/viewer?id=1030969
Sobre o casamento a Neida refere Maria Inês, mas o que consta é Maria do Nascimento?
Cumprimentos,
Luís
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Caro Luís,
Wow! Fico muito agradecida pelas "links." Vai ajudar muito!! Sim, no casamento ele está como Bernardo Rodrigues e ela como Maria do Nascimento. No baptizado da Mariana Teresa ainda só indica o nome como Maria do Nascimento, natural da freguesia de Santiago de Beja e ele está como Bernardo Rodrigues de Queiroz. É no casamento de Mariana Teresa e Salvador em Ajuda em 1759 que o nome está como Maria Inês do Nascimento (tassim como no óbito dela em 1769).
Outra vez, obrigada e os mus cumprimentos.
Neida
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Cara Neida,
Encontrei um Blogue (Espanha), com muita informação, talvez seja útil consultar!
http://afigen.blogspot.pt/
Cumprimentos,
Luís
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Estou encantada com este sítio de genealogia. Encontrei tanta coisa aqui que não seria possível há alguns anos atrás. Quero dar os meus comprimentos ao Sr. Luís de Moraes Sarmento por me dar tantas informações sobre a sua família quando pedi informação sobre D. Jerónima. É impressionante. Espero que o que não fiz erro.
http://gw.geneanet.org/temperpolk_w?lang=pt;pz=eneida+da+rocha+biscaia;nz=paulo;ocz=0;p=d.+jeronima+de+osma+pereira+da+cunha+coelho;n=henriques
Neida
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RE: Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Cara Neida
Não tem nada que agradecer, é com todo o gosto que partilho o puco que sei. À sua disposição.
Com os melhores cumprimentos
Luis Botelho de Moraes Sarmento
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Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Ainda á procura de mais informações, Estou agora a começar o livro da biografia de Salvador e Mariana Teresa. Vai ser interessante escrever este livro.
Alguém que tenha alguma informaçao sobre o Salvador e Mariana é favor dizer
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Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
A Dona Jerónima tambem foi para o Brasil em 1807??? Tem prova? Eu sei que a D. Francisca Cecilia de Queiroz também foi mas queria prova.
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Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Olá Neida,
Respondendo à sua questão posso confirmar-lhe que a Dona Jerónima também seguiu (e regressou mais tarde com o marido) para o Rio de Janeiro, integrada na Corte de D. João VI. O seu filho mais novo, nasce precisamente no Brasil, em Vassouras, Rio de Janeiro, e é seu padrinho de baptismo o Rei D. João VI.
Assim :
JOSÉ MARIA REBELLO DE ANDRADE VASCONCELLOS E SOUSA, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Marechal, Cavaleiro da Torre e Espada, Comandante da Guarda Real da Polícia, Nasceu em 16.10.1773 na Freguesia de Nossa Senhora da Encarnação, Patriarcado de Lisboa. Filho do Fidalgo Cavaleiro da Casa Real José Rebelo de Andrade, nascido Freguesia do Socorro, Lisboa em 14.03.17 37 e de Dona Thereza Arcangela de Vasconcellos e Sousa, nascida Freguesia dos Santos Velhos, Lisboa em 28.04.1738; recebidos Freguesia dos Anjos, Lisboa em 04.07.1760. Casou-se com DONA JERÓNIMA PRUDÊNCIA PEREIRA DA CUNHA COELHO HENRIQUES, nascida em 28.04.1773 e baptizada em 06.05.1773 na Igreja Matriz da Vila, de Ouguela, Elvas, filha de João Venâncio Pereira da Cunha Coelho Henriques, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Desembargador do Paço, Familiar do Santo Ofício e de s.m. Dona Juanna de Osma Huertos Cabalaro Baroni, natural de Albuquerque, Espanha. Tiveram:
1. João Rebello de Vasconcellos e Sousa Coelho Henriques (Moço da Imperial Câmara, Comendador, Tenente-Coronel de Cavalaria). Nascido Freguesia de São Pedro de Elvas. Casado Rio de Janeiro Freguesia do Sacramento, Lº3º/ 238 v, em 13.03.1816 na Capela de Santo Antonio dos Pobres, com Dona Maria Benedita de Oliveira Velasco Molina, nascida no Rio de Janeiro, Candelária Lº11º/ 79, em 04.01.1799 e baptizada em 30.01.1799, filha de José de Oliveira Barbosa e s.m. Dona Ana Joaquina de Velasco Molina, Viscondes do Rio Comprido e Viscondes do Passeio Público (C.G. no Brasil, até aos dias de hoje, entre eles o Professor Universitário e Genealogista Gilson Nazareth)
2. Dona Mariana das Dores Pereira da Cunha Coelho Henriques de Vasconcellos e Sousa, nasceu a 26.3.1803 (Sé de Elvas) e casou a com Comendador Manuel Severo Correia de Brito Guedes, Fidalgo da Casa Real com descendência na família Botelho de Moraes Sarmento, Condes de Armamar e Guarda – Mores do Sal de Setúbal.
3. Dona Guilhermina Pereira da Cunha de Vasconcellos e Sousa, S.m.n
4. João (sic), que nasceu no Rio de Janeiro, Sacramento Lº6º/85, em 12.07.1815 e baptizado em 19.01.1816. Afilhado de baptismo de El-Rey D. João VI. S.m.n.
Teve, ainda, fora do casamento mas reconhecida:
5. D. Emília Augusta Rebello de Vasconcellos e Sousa, nascida Vassouras, Rio de Janeiro.
Espero ter respondido à sua questão e desejo-lhe os maiores êxitos para o seu livro. Avise quando for o lançamento.
Com os melhores cumprimentos
Luis Botelho de Moraes Sarmento
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Olá Luís,
Outra vez, muitissimo obrgado por a sua resposta e a sua confirmação que D. Jerónima e marido acompanharam a Côrte para o Brasil e regressaram a Portugal. Agora, estou a tentar encontrar o rasto da Francisca Cecília e estou a procurar o óbito dela em Ajuda (já que lá nasceu e a mãe lá morreu em 1808) depois do ano 1819 - encontrei referência no livro "Historia da Trasladação da Corte de Portugal ao Brazil" a uma lista de mercês do Príncipe Regente as pessoas que o acompanharão para o Brasil, em que a Francisca Cecília está mencionada, que diz que as pensões estiveram em efeito em 1819, o que me faz pensar que Francisca Cecília regressou a Portugal e faleceu depois desse ano. Estou a procurar o óbito dela na Ajuda. Se nada encontrar, vou procurar no Rio de Janeiro (talvez começar com Vassouras) De qualquer maneira, dá-me um caminho a seguir. :)
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Caro Luís,
Depois de rever esta informação, estou agora confusa já que deu a data de nascimento de D. Jerónima como 1773. D. Francisca Cecília (de que foi madrinha) nasceu em 1774. A sua ascendente D. Jerónima terioa pouco mais de 1 ano de idade
Eu revi também o assento de baptismo (25 Sep 1774 em Ajuda) de Francisca e confirmei que os padrinhos estão escritos como "El Rey Nosso Senhor e D. Jeronima Pereira da Cunha Coelho Henriques". Será que haveria outra D. Jerónima ou era comum um bébé de issa idade ser madrinha de outra?
Mais outro mistério....
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Cara Neida,
Posso confirmar que D. JERÓNIMA PRUDÊNCIA PEREIRA DA CUNHA COELHO HENRIQUES, nasceu em 28.04.1773 e foi baptizada a 06.05.1773 na Igreja Matriz da Vila, de Ouguela, Elvas
Não é de estranhar que isso possa ter acontecido. Tenho vários antepassados que têm por padrinhos irmãos mais velhos, com 2 ou 3 anos, e nesses casos são representados normalmente por outras pessoas. Quanto a haver uma homónima não me parece.
Seu Pai, JOÃO VENÂNCIO PEREIRA DA CUNHA TELLES DE MOURA COELHO HENRIQUES, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Desembargador do Paço, Familiar do Santo Ofício, era pessoa próxima de D. José, o que pode explicar ter sido sua filha madrinha de baptismo.
Com os melhores cumprimentos
LBMS
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Os meus antepassados e o Processo dos Távoras
Caro Luís,
Obrigada pela explicação. Outra vez me ajuda a entender isto...
Bom fim de semana.
Neida
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Olá Neida,
Pode transvrever-me o assento de baptismo, na integra de Francisca Cecilia Hipólita Castinho de Queiroz? Com o que lá estiver escrito será mais facil fazer a "fotografia". Caso não o tenha, indique-me sff a data e fraguesia do baptismo.
Obrigado
Luis Botelho de Moraes Sarmento
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Aqui vai a transcrição. A data é 25 Setembro de 1774 na freguesia de Ajuda, Lisboa.
"Aos 25 de Setembro de 1774 de licença minha baptizou ?? Rev. ??? José Martins Gomes a Francisca que nasceu a treze de Agosto próximo ??? filha de Salvador José Durão e de D. Marianna Teresa Xispes de Queiroz ; recebidos nesta freguesia e moradores no lugar de Cazellas ; foram padrinhos El Rey Nosso Senhor e tocou o Exmo. Marquês de Marialva, e D. Jerónima Pereira da Cunha Coelho Henriques ; ......."
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Caro Luís,
Penso agora ter confirmado que havia outra D. Jerónima Pereira Coelho Henriques que foi a madrinha de D. Ceciclia Francisca Hipólita Castilho de Queiroz. Não se refere á sua antepassada, mas talvez tenhos laços familiares.
Encontrei o óbito em Ajuda a 25 de Março de 1805 de uma D. Ignácia Hipólita Pereira da Cunha, filha de José da Cunha e Araújo e de D. Jerónima Josefa Pereira Coelho Henriques, já defuntos, assistentes em Caselas (onde tambem moravam os pais de Francisca Cecilia). É mais provável então ter sido esta D. Jerónima que verdadeiramente teria sido a madrinha.
Obrigada outra vez por toda a sua ajuda.
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Olá Neida,
Acho que está a fazer uma grande confusão. D. Ignácia Hipólito Pereira da Cunha, era irmã de D. Jerónima (Prudência) Pereira da Cunha Coelho Henriques. Leia bem o que escrevi nos tópicos acima :
“….o Pai de Dona Jerónima (Prudência) Pereira da Cunha Coelho Henriques, João Venâncio Pereira da Cunha Coelho Henriques, foi Fidalgo Cavaleiro da Casa Real a 12.06.1771, tendo nascido na freguesia do Socorro em Lisboa a 27.12.1725, filho de JOSÉ DA CUNHA ARAUJO, igualmente Fidalgo Cavaleiro da Casa Real a 16.01.1719, e Cavaleiro da Ordem de Cristo a 22.08.1720, que casou com Dona Jerónima Josefa Pereira Coelho Henriques (nasceu em S. Pedro de Alcântara, Lisboa, a 29.03.1704) que por sua vez era filha de José Pereira das Neves, Comendador da Ordem de Cristo de Fidalgo Cavaleiro da Casa Real."
"..O acima Doutor João Venâncio Pereira da Cunha Coelho Henriques, era filho de José da Cunha de Araújo, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real (carta de 16.1.1719), Cavaleiro da Ordem de Cristo (carta de 28.8.1720) Capitão de Ordenanças, Governador de Ouguela e proprietário do Oficio de Escrivão dos Feitos da Coroa (tal como seu Pai), e de sua mulher D. Jerónima Josefa Pereira Coelho Henriques. José da Cunha Araújo (acima) havia sido casado em primeiras núpcias com D. Mariana Eugenia Caetana de Bulhões."
As perguntas que me fez e as respostas que lhe dei, foram sempre referentes a D. JERÓNIMA PRUDÊNCIA PEREIRA DA CUNHA COELHO HENRIQUES e agora fala-me de uma D. Ignácia Hipólito Pereira da Cunha, filha de José da Cunha e Araújo e de D. Jerónima Josefa Pereira Coelho Henriques, ou seja esta D. Ignácia é irmã inteira da Dona Jerónima (Prudência) Pereira da Cunha Coelho Henriques. Não existem mais Jerónimas mas sim a Jerónima é irmã da Ignacia.
Cumprimentos
LBMS
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Olá Luís.
Sim, tem razão, fiz muita confusão. Obrigada outra vez pela explicação. São pessoas pacientes como vôce ajudam os noviços em genealogia como eu a aprender um pouco mais.
Bom fim de semana. :)
Neida
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Cara Neida
encontrei por acaso o casamento de Bernardo Rodrigues e de Isabel Maria, na Igreja de Nossa Senhora da Vila, a 5-12-1712, ele natural de Salva Leão (Castela), filho de Estevão Rodrigues e de Isabel Maria, ela natural do Porto, filha de António Rodrigues e de Maria Marques.
Livro Misto, Nossa Senhora da Vila, imagem digital 96
http://digitarq.adevr.arquivos.pt/details?id=1030529
Cumprimentos Luís
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Cara Neida
no mesmo livro já mencionado (nº 3 - Livro Misto) pode ver também um baptismo de Ana filha de Bernardo e de Isabel, a 3-5-1716 - Imagem digital 49, neste registo a mãe consta como natural de Santa Maria (Porto).
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Oh wow!!! Obrigada!!! Nunca pensei encontrar. Muito obrigada. Estava tão emprezada a saber mais do Bernardo mas não pensei puder saber. Muito obrigada Luis. Acendeu o fogo outra vez. S\o tenho uma pergunta., onde é a N.Sra. da Vila? em que paróquia?
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Palácio de Belém
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Neida;
Poderá ver neste link o local onde o Marquês Távora e seu filho
passaram a última noite.
http://www.rtp.pt/play/p2366/visita-guiada
Cumprimentos
Sc.
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