Numa leitura de bachareis, deparei-me com o investigado a defender-se da fama de ser descendente de judeus referindo que o seu avô não seria filho de um conhecido cristão-novo mas apenas que se tinha criado na sua casa, tendo o dito ex-judeu sido seu pai adoptivo.
Face ao preconceito que havia na época gostaria de saber se algum confrade me pode indicar que tal fosse uma situação recorrente, ou se seria apenas uma estratégia para renegar os seus antepassados e puder aceder a determinadas posições sociais.
#292176 |
JFRego |
02 Dez 2011 11:03 | In reply to: #292038
Face ao pedido supra e a dúvidas frequentes sobre a questão colocada, relativa às controversas questões de pureza, "puritanismo" na nobreza portuguesa, etc, permito-me sugerir:
FIGUEIRÔA-REGO, João de, «A Honra alheia por um fio»: os estatutos de limpeza de sangue nos espaços de expressão ibérica (sécs. XVI-XVIII), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian/ Fundação para a Ciência e Tecnologia, 2011, 700 pp. ISBN: 978-972-31-1393-8
#292292 |
LBolacha |
04 Dez 2011 23:07 | In reply to: #292176
Muito obrigado pela sugestão de bibliografia. Irei tentar encontra-lo em alguma biblioteca perto de mim.
Por enquanto e visto parecer entendido do assunto, julga se tratar de uma situação vulgar?