Adivinha genealógica descoberta por Machado de Faria

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Adivinha genealógica descoberta por Machado de Faria

#314303 | jmacdonald | 26 Sep 2012 12:29

Em 1930 o genealogista António Machado de Faria publicou na revista "Feira da Ladra" uma "Adivinha genealógica", "copiada de um códice do Arquivo Nacional da Torre do Tombo (21 F 36), de apontamentos originais do linhagista e escrivão dos filhamentos Bernardo Pimenta do Avelar Porto-Carreiro [1640-1742], de cuja autoria" supõe ser este


"Soneto Inimático [sic]

Sou pai de um filho o qual não é meu filho,
porque sendo meu filho, ele é meu pai,
eu não lhe dei o ser, sendo seu pai,
ele mo deu a mim sendo meu filho,

Fui sempre casto, e tenho-o por meu filho,
sou ainda virgem, e diz que sou seu pai,
eu sei muito bem que é filho de outro pai,
e não posso negar que ele é meu filho.

Não sou primeiro que ele e sou seu pai
porque sendo primeiro este meu filho
é o filho primeiro que seu pai,

Hei de morrer primeiro que meu filho
e não herdando o filho os bens do pai
o pai é que há de herdar os bens do filho"


Machado de Faria escreve depois: "Não conseguimos desfazer teia tão bem tecida; mas esperamos que algum leitor da 'Feira da Ladra', mais bem exercitado do que nós, responda breve com um vitorioso 'eureka'".

Alguém avança com uma solução?




Cumpts.
João Macdonald

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RE: Adivinha genealógica descoberta por Machado de Faria

#314310 | HRC1947 | 26 Sep 2012 15:08 | In reply to: #314303

Para começar!
talvez aí pelo Natal...há 2 mil anos!!
:-}
cumptºs
HRC

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RE: Adivinha genealógica descoberta por Machado de Faria

#314313 | mosorio | 26 Sep 2012 18:32 | In reply to: #314310

Suponho que a resposta é o padre( seu pai é freguês da sua paróquia).ME

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RE: Gaudete, gaudete!

#314316 | Hirão | 26 Sep 2012 19:08 | In reply to: #314310

Amém.

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#314317 | mosorio | 26 Sep 2012 19:24 | In reply to: #314316

Porque não εὕρηκα!!!?

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#314318 | Hirão | 26 Sep 2012 19:27 | In reply to: #314317

Porque trata-se do Cristo e não de medição de volume!

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#314319 | mosorio | 26 Sep 2012 19:32 | In reply to: #314316

Amém.

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#314320 | HRC1947 | 26 Sep 2012 19:32 | In reply to: #314318

.

'eureka'. !!

.

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#314340 | LBonifacio | 27 Sep 2012 10:05 | In reply to: #314318

Não será antes São José?

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#314341 | Samuel C O Castro | 27 Sep 2012 11:38 | In reply to: #314340

L Bonifácio,

Acho que a "Eureka" está em suas mãos.

Abraço fraterno.

Samuel de Castro

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#314342 | roz | 27 Sep 2012 12:11 | In reply to: #314340

LBonifacio

Tambem me inclino para a sua sugestao!

Rosario

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#314343 | HRC1947 | 27 Sep 2012 12:13 | In reply to: #314340

Carto Confrade;

... Só poderia ser mesmo o Carpinteiro de Nazaré.
{natal 2000 anos ...}
Cumptºs
HRC

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#314354 | Al.Cunha | 27 Sep 2012 17:32 | In reply to: #314340

Caro confrade

Sou da sua opinião

Cumprimentis
Al.Cunha

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#314355 | Al.Cunha | 27 Sep 2012 17:35 | In reply to: #314340

Caro confrade Bonifacio

Na mensagem anterior não indiquei a quem me dirigia

Cps
Al.Cunha

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#314358 | HRC1947 | 27 Sep 2012 18:17 | In reply to: #314319

Bernardo Pimenta do Avelar, na sua época tinha como é óbvio pouca informação.
Se considerarmos que S. José era virgem e casto, então esta situação enquadra-se
perfeitamente. [versão antiga ].
Do século XVI para cá surgiram : - informações, escavações - arqueológicas ,cinema. livros,
em que o Carpinteiro de Nazaré teria sido progenitor, por exemplo de Tiago, entre outros .!
Cumptºs
HRC

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#314368 | HRC1947 | 28 Sep 2012 00:42 | In reply to: #314358

.

http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT426478-1660,00.html
.
HRC

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#314369 | HRC1947 | 28 Sep 2012 01:04 | In reply to: #314368

ARQUEOLOGIA:

Tiago, filho de José, irmão de Jesus;
"Uma urna funerária de 50 cm. de comprimento, esculpida há cerca de 2 mil anos, pode vir a ser a mais antiga prova arqueológica da existência de Jesus Cristo. Feita de pedra calcária, a caixa apresenta uma inscrição em aramaico, uma das línguas faladas pelos judeus naquele período, traduzida como 'Tiago, filho de José, irmão de Jesus'. A peça foi encontrada numa caverna de Jerusalém e pertence a um coleccionador cuja identidade está sendo mantida em sigilo. Comprovada sua autenticidade, o ossário se tornará uma preciosa evidência do Jesus histórico.
A descoberta foi anunciada segunda-feira em Washington, nos Estados Unidos, e seus detalhes serão publicados na próxima edição da Biblical Archaeology Review. O texto é assinado pelo francês André Lemaire, professor da Sorbonne e especialista em inscrições antigas, que conheceu o proprietário da urna há cerca de seis meses em Jerusalém. Na ocasião, Lemaire foi convidado a examinar algumas peças do acervo do colecionador e deparou com o ossário. Impressionado com o objecto, sobretudo em virtude da inscrição em aramaico, Lemaire sugeriu um estudo detalhado. A caixa foi analisada por especialistas e cientistas do Departamento Geológico de Israel. De acordo com os exames realizados até o momento, a peça não apresenta sinais de pigmentos ou instrumentos modernos. O calcário do qual é feita foi identificado como originário da região de Jerusalém e sua moldagem foi datada como sendo do século I.

Os exames também indicaram que a pátria (a fina cobertura que se forma sobre a pedra e outros materiais com o passar do tempo) tem aspecto compatível com o de objectos guardados em cavernas por períodos prolongados. Além disso, as letras entalhadas apresentam um formato de escrita que só foi utilizado entre os anos 10 d.C. e 70 d.C., período que antecedeu a destruição da cidade de Jerusalém pelo Império Romano. Segundo historiadores, Tiago, um dos fundadores da Igreja de Jerusalém, foi morto pelos romanos em 62 d.C. Mas, como o ossário estava vazio, não havia restos mortais a analisar, o que poderia ser outro elemento para comprovar a idade da urna.

Os pesquisadores explicam que, naquele tempo, era costume entre os judeus o uso de caixas mortuárias, os chamados ossuários, para guardar restos mortais dos entes queridos. O corpo era sepultado em cavernas, onde permanecia durante um ano. Passado esse período, os ossos eram recolhidos em pequenas caixas. 'Parece muito provável que esse seja o ossuário de Tiago do Novo Testamento', escreve Lemaire em seu artigo. 'Podemos estar diante da primeira menção epigráfica (inscrição em material resistente) de Jesus de Nazaré.'
Até o presente momento, não havia nenhuma evidência material da existência de Cristo. A mais remota referência a ele constava em um pedaço de papiro com um fragmento do Evangelho de São João, escrito em grego por volta do ano 125 d.C. 'Mas o fato de não haver evidência material não significa que ele não existiu', ressalta o padre Carlos Mesters, o mais renovado estudioso da Bíblia do Brasil. 'Infelizmente, às vezes usam isso para colocar tudo em dúvida.'

Independentemente dos resultados dos testes, a urna está destinada a produzir polémica. Como todos os documentos históricos daquele tempo, ela é sujeita a uma série de contestações, de pesquisadores e religiosos. 'Parece bom demais para ser verdade', desconfia o pesquisador americano Robert Eisenman, autor do livro Tiago, o irmão de Jesus, avaliando a inscrição em aramaico. 'O material é interessantíssimo, mas minha primeira impressão é de que não há nada de autêntico', diz o historiador Jayme Pinsky, autor de uma tese de doutorado sobre a Palestina no tempo de Jesus. 'Acho muito mirabolante toda a história que cerca essa urna.' Segundo o editor da Biblical Archaeology Review, Hershel Shanks, a peça foi vendida ao atual proprietário há cerca de 15 anos. Custou então algo entre US$ 200 e US$ 700. Na ocasião, o vendedor, um negociante árabe, teria afirmado que a caixa era proveniente de Silwan, um subúrbio de Jerusalém. O proprietário, que não entendia as inscrições, não fazia ideia da importância que ela poderia ter.

'O fato de a urna ter sido datada como original do século I já reduz a possibilidade de se tratar de uma invenção. Mas a gente sabe que ao longo dos séculos foram criadas muitas relíquias piedosas para reforçar a fé', observa o bispo anglicano Sebastião Gameleira Soares, mestre em exegese bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma. Fraudes arqueológicas, criadas por pesquisadores interessados em divulgar grandes 'descobertas', também não são raras. A mais famosa é o fóssil do Homem de Piltdown, apresentado em 1912 na Inglaterra. O que era anunciado como um 'elo perdido' entre o homem e o macaco se revelou, após alguns anos, uma montagem grosseira de crânio humano com maxilar de chimpanzé.

Até agora, os testes indicam a autenticidade do ossário de Jerusalém. Resta então uma dúvida sem perspectivas de um dia ser elucidada: se os nomes Tiago, José e Jesus, bastante comuns naquele período, se referem mesmo aos integrantes da família de Cristo. Pelos cálculos do próprio Lemaire, as probabilidades são de que, entre os 80 mil habitantes que viveram em Jerusalém no século I, cerca de 20 poderiam apresentar a mesma combinação de nome e parentesco citada na inscrição. Porém, a menção ao irmão em um ossário é bastante incomum. No tempo de Jesus, as pessoas eram identificadas pela filiação, não pelo sobrenome. Assim, a referência a José, o pai, parece natural. O mesmo não ocorre em relação a Jesus. Dos mais de 2 mil ossários judaicos que se conhecem, produzidos entre os anos 100 a.C. e 70 d.C., somente mais um fazia referência a um irmão. Tal excepção, argumenta Lemaire, só pode indicar a importância do irmão - e faria sentido no caso de Tiago, um dos primeiros a pregar que Jesus era o Messias. Mas há outras suspeitas a ser esclarecidas. Alguns arqueólogos, por exemplo, desconfiam da origem do ossário, que não veio de uma escavação arqueológica com origem identificada.

'Não sei por que tanto barulho por causa dessa urna', diz o padre José Oscar Beozzo, historiador da Igreja Católica. 'Outras fontes fora da Bíblia já confirmaram a historicidade de Jesus.' Ele cita os escritos de Flávio Josefo, historiador semita que documentou a guerra dos judeus contra o Império Romano, que terminou com a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Josefo fez menções a Jesus. O mesmo ocorre na obra literária do escritor romano Plínio. Beozzo ressalta que a partir dos textos do Evangelho foram localizados indícios arqueológicos considerados importantes para atestar a existência de Jesus (leia no quadro abaixo). A febre das escavações começou no século XIX, com uma expedição francesa que acompanhou Napoleão Bonaparte ao Egipto e passou pela Palestina. No século XX, a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto trouxe a público em 1947 documentos tanto do tempo de Jesus quanto anteriores a ele."
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Elementos retirados net.
HRC

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#314678 | HRC1947 | 02 Okt 2012 17:45 | In reply to: #314303

:-o
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RE: Adivinha genealógica descoberta por Machado de Faria

#314722 | Sérgio Sodré | 03 Okt 2012 14:01 | In reply to: #314678

Ao mito o que é do mito, à história o que é da história. A advinha não visava uma resposta baseada na investigação histórica pelo que não vale a pena procurar aí o que quer que seja...

saudações
Sérgio Sodré

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RE: Adivinha genealógica encontrada por Machado de Faria

#314885 | HRC1947 | 07 Okt 2012 01:12 | In reply to: #314722

" A paternidade de São José em relação a Cristo tem sido um tema muito discutido pelos autores. Os títulos multiplicam-se: pai legal, pai putativo, pai nutrício, pai adotivo, pai virginal...

Cada um deles define aspectos parciais e incompletos, sem chegar a exprimir por inteiro a paternidade deste varão excepcional. O Pe. Bonifácio Llamera OP parece ter chegado a uma conclusão satisfatória: "A paternidade de São José em relação a Jesus é certamente distinta de qualquer outra paternidade natural, seja física ou adotiva. É verdadeira paternidade, mas muito singular. É uma paternidade nova, única e especial, pois não procede da geração segundo a natureza, mas está fundada num vínculo moral inteiramente real.

E tão real é esta paternidade singular como é verdadeiro o vínculo matrimonial entre Maria e José. (...) "Esta paternidade de São José, tão admirável como difícil de expressar numa palavra, é confirmada e esclarecida pelos Santos Padres e autores de obras sobre o santo Patriarca, os quais concentraram em três vínculos principais a subtil realidade que une São José a Jesus: o direito, que é conjugal; a virgindade e a autoridade que adornam o mistério de São José" .

Na encíclica Quamquam pluries, o Papa Leão XIII afirmou: "É verdade que a dignidade da Mãe de Deus é tão alta que nada a pode ultrapassar. Porém, como existe entre a Virgem e São José um laço conjugal, não há a menor dúvida de que ele se aproximou mais do que ninguém dessa dignidade super eminente que coloca a Mãe de Deus muito acima de todas as criaturas."
Quantas vezes teve São José nos braços o Divino Infante? O dia inteiro no convívio com o Menino Jesus, observando-O rezar, falar, fazer todos os atos de sua vida comum...
Nessa contemplação constante, para a qual ele tinha uma alma maravilhosamente apta, recebia graças extraordinárias e se deixava modelar. Por vezes, o Menino parava diante dele e dizia: "Peço-vos um conselho: como devo fazer tal coisa?" E São José se comovia, considerando que quem estava lhe pedindo um conselho era o próprio Filho de Deus! A esse homem a Providência concedeu lábios suficientemente puros e humildade bastante grande para fazer essa coisa formidável: responder a Deus.

A criatura plasmada pelas mãos do Criador dava-Lhe conselhos! Ele foi o predestinado para exercer uma verdadeira autoridade sobre Nossa Senhora e o Menino Jesus, o privilegiado que alcançou uma altíssima intimidade com Jesus e Maria, o bem-aventurado a quem foi outorgada a graça de expirar entre os braços de Deus, seu Filho, e da Mãe de Deus, sua Esposa!

"Não separe o homem o que Deus uniu" . Se, ao longo de sua existência terrena, José foi o inseparável companheiro da Virgem Maria, partilhando suas dores e alegrias, é inconcebível que na eternidade essa convivência não tenha atingido sua plenitude.

Ora, para o convívio ser perfeito, é necessário estar juntos e olhar-se. Por esta razão, uma forte corrente de teólogos defende a tese de que "sem a assunção gloriosa de José em corpo e alma, a Sagrada Família reconstituída no Céu teria tido uma nota discordante na sua exaltação e glória".

A esse respeito, afirma São Francisco de Sales: "Se é verdade o que devemos acreditar, que, em virtude do Santíssimo Sacramento que recebemos, os nossos corpos hão de ressuscitar no dia do Juízo Final, como podemos duvidar de que Nosso Senhor tenha feito subir ao Céu, em corpo e alma, o glorioso São José, o qual teve a honra e a graça de trazê-Lo tantas vezes em seus braços benditos? Não resta dúvida, pois, de que São José está no Céu em corpo e alma".

Morte de São José:

Por ter falecido nos braços de Jesus e Maria, São José é o padroeiro da boa morte. Pois se julga, e com razão, que ninguém foi tão bem assistido como ele em seus últimos momentos.

Quase se poderia dizer que por isso o termo de sua vida foi tão suave e consolador que dele esteve ausente qualquer sofrimento ou angústia.

No entanto, não podemos esquecer que para José esta foi a suprema perplexidade de sua existência terrena. Pois, ao falecer, separava-se do convívio inefável com sua virginal esposa e com Jesus, o Filho de Deus. José partia para a Eternidade, deixando na terra o seu Céu...

A consideração do exemplo e dos preciosos dons concedidos por Deus ao pai adotivo de Jesus nos leve a confiar na poderosa intercessão daquele a quem o próprio Filho de Deus obedeceu: "E era-Lhes submisso"

"O exemplo de São José - afirmou o Papa Bento XVI na comemoração de sua festa litúrgica - é para todos nós um forte convite a desempenhar com fidelidade, simplicidade e humildade a tarefa que a Providência nos destinou. Penso antes de tudo, nos pais e nas mães de família, e rezo para que saibam sempre apreciar a beleza de uma vida simples e laboriosa, cultivando com solicitude o relacionamento conjugal e cumprindo com entusiasmo a grande e difícil missão educativa. Aos sacerdotes, que exercem a paternidade em relação às comunidades eclesiais, São José obtenha que amem a Igreja com afeto e dedicação total, e ampare as pessoas consagradas na sua jubilosa e fiel observância dos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência."
Elementos retirados net.
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HRC

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#314926 | HRC1947 | 07 Okt 2012 23:46 | In reply to: #314885

A passagem de Maria para a Eternidade;

"Ao longo da história, tanto os teólogos quanto a piedade popular se dividiram na opinião se Maria morreu de fato ou se apenas adormeceu e foi levada ao céu em corpo e alma pelos anjos. A basílica em sua honra em Jerusalém chama-se exatamente "Dormitio Mariæ" e um dos documentos mais antigos que temos sobre os últimos dias de Maria também leva esse título. O dogma da Assunção de Maria, proclamado em 1950, não dirimiu a questão, afirmando que "a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrestre, foi elevada em corpo e alma à glória celeste". O corpo de Maria, elevado ao céu, podia já ser um corpo glorificado, como o de Jesus após a ressurreição.

Tanto os que falam em morte natural de Maria quanto os que falam em sono profundo da Mãe de Deus têm seus bons argumentos. Estes últimos argumentam com sua conceição imaculada. Se a morte é conseqüência do pecado, Maria, sem pecado e sem sombra de pecado, não podia morrer. Lembram também que a imortalidade é uma característica da Igreja. Ora, sendo Maria o protótipo da Igreja, bem podia Deus realizar nela o que fará com a Igreja no final dos tempos, ou seja, ressuscitar os que morreram e "arrebatar com eles para as nuvens, ao encontro do Senhor nos ares os que ainda estão vivos" (1Ts 4,16-17).

Os que afirmam sua morte natural lembram que também Jesus era imaculado e santíssimo e passou pela morte, destino de todos os filhos de Adão, porta e parto necessários para a imortalidade. Maria é o modelo de todos os resgatados pelo Cristo através de sua morte e ressurreição. Também Maria, que se uniu a Ele no Calvário, ter-se-á configurado a ele na morte e na ressurreição. Assim como ela, sem pecado, passou por dores, angústias, desconfortos, perseguição, também terá passado pela prova maior: a morte corporal. Sem que com isso se afirme que seu corpo sofreu a decomposição.

As duas tradições são antiqüíssimas. Em nossos dias prevalece a tese de que Maria passou pela morte à imitação de Jesus. Mas é ainda e continuará a ser uma questão em aberto. Também não temos certeza de onde e quando Maria encerrou sua passagem terrena. Sabe-se que, na dispersão dos Apóstolos, Maria acompanhou João, como recomendara Jesus na Cruz (Jo 19,16-27). O Apóstolo João teria migrado para Éfeso, hoje sudoeste da Turquia, uns 600 km ao sul de Istambul. Maria teria findado seus dias em Éfeso. Esta tradição tomou corpo a partir do século XVIII com as visões da camponesa alemã Ana Catharina Emmerich (1774-1824) que, em sonho ou numa revelação, "viu" no alto da montanha popularmente denominada "Colina do Rouxinol", distante 7 km da antiga cidade portuária de Éfeso, a capela Meryem Ana Evi (Casa da Mãe de Deus), que seria a casa em que Maria teria terminado seus dias. Catharina viajou para lá, encontrou tudo como "vira" em sonho e começou a restaurar a antiga capela-casa de Maria, que até hoje os peregrinos podem visitar. Mães turcas, católicas e muçulmanas visitam continuamente aquele santuário, para terem um bom parto e sorte na educação dos filhos. No entanto, não há documentos históricos que favoreçam essa tradição e as escavações arqueológicas mostraram que a capela é certamente posterior ao século VI.

Uma outra tradição faz Maria terminar sua jornada terrena em Jerusalém, no Monte Sion e ser sepultada no lugar onde se encontra hoje a Basílica da "Dormição de Nossa Senhora", na região do Vale do Cedron, local tradicional de sepulturas. Os estudos arqueológicos e outros indícios fazem remontar o túmulo aos tempos romanos, ou seja, ao primeiro século da nossa era. Além disso, foram encontradas grafites, escritas pelos primeiros cristãos, que iam honrar o local do túmulo de Maria. Foram encontradas também algumas sepulturas judeu-cristãs, que ladeiam a câmara mais interna. Temos ainda a tradição oral de dois mil anos: os cristãos sempre foram lá venerar o túmulo da Mãe de Deus. E temos, além disso, alguns relatórios de peregrinos (famoso é o de Etérea), que por lá passavam e registravam suas impressões sobre a visita e a liturgia celebrada no local. Maria teria voltado de Éfeso para Jerusalém, onde moravam seus parentes, quando o Apóstolo João retornou para participar do primeiro Concílio Ecumênico da Igreja (At 15,6-29).

Na década de 60, quase ao mesmo tempo em que o franciscano Frei Bellarmino Bagatti fazia as escavações científicas junto ao túmulo de Maria, foi descoberto, na biblioteca do Louvre, em Paris, um documento em grego que possibilitou chegar a outros documentos, sobretudo a três, muito próximos entre si tanto na informação quanto no estilo. São eles: De Transitu Mariæ (em língua etíope), Dormitio Mariæ (em grego) e Transitus Mariæ (em latim). Estes textos devem ser datados do final do segundo século até começos do século quarto. Os três textos concordam em que Maria tenha terminado seus dias em Jerusalém.

A última referência bíblica a respeito de Maria a temos nos Atos, ainda quando os Apóstolos estavam no Cenáculo, depois da Ascensão de Jesus: "Todos permaneciam unânimes na oração com algumas mulheres, Maria, Mãe de Jesus, e seus irmãos" (At 1,14). Mas até o século VIII o texto grego "Dormitio Mariæ" encontrava-se no final da bíblia, depois do livro do Apocalipse. Hoje esse texto é considerado apócrifo, isto é, não pertencente ao conjunto dos livros da Sagrada Escritura, portanto, não revelado. Mas de todo respeito. Podia-se perguntar por que a Igreja não aceitou esse livro como revelado. Porque seu estilo é todo diferente e, no IV século, quando se fixou a canonicidade dos livros da Escritura, esse livro tinha muitos acréscimos heréticos e tendenciosos contra a divindade de Jesus, contra a maternidade divina de Maria, contra a Santíssima Trindade, e já não se sabia mais qual era o texto original. O texto descoberto agora é anterior a esses acréscimos e, por isso, merece algum crédito e, diria, alguma veneração.

Segundo este texto e segundo o texto intitulado "Transitus Mariæ", teríamos os seguintes passos: Maria recebe o anúncio de sua morte e garantia de amparo no momento da passagem; os Apóstolos se reúnem milagrosamente em torno de seu leito; Maria morre à semelhança de todos os seres humanos; durante o funeral, os judeus promovem uma manifestação hostil; depois do sepultamento, segue-se a ressurreição, sendo levada ao céu. Não podemos esquecer que não estamos num terreno de fé. Mas de piedosa crença popular. Na verdade, os últimos dias de Maria e sua passagem para a eternidade estão envoltos num véu de mistério que dificilmente a história ou a teologia conseguirão desvendar.

Que idade teria Nossa Senhora quando terminou seus dias na terra? Há um texto antigo que diz: "Dois anos depois de Cristo ter vencido a morte e subido ao céu, Maria começou a chorar no refúgio de seu quarto", ou seja, Maria passou a viver seus últimos dias. O texto passa a contar esses últimos dias, inclusive sua assunção ao céu. Se Maria concebeu Jesus aos 14 anos, deu à luz aos 15 (idade normal naquele tempo na Ásia Menor para casar) e Jesus morreu em torno dos 33 anos, Maria teria 50 anos ao morrer. Sabe-se que era a idade média de vida das mulheres naquele tempo e naquela região.

Há uma tradição, que vem dos primeiros tempos da Igreja, que conta que, chegado o momento do trânsito de Maria, Jesus teria vindo buscá-la, acompanhado dos Arcanjos Miguel e Gabriel. O Arcanjo Miguel foi o anjo vencedor de Lúcifer no paraíso terrestre (Ap 12,7-9) e o vencedor do dragão de sete cabeças, que quis devorar o filho da mulher revestida de sol (Ap 12,3-5). No passamento de Maria, hora mais de triunfo e vitória do que de morte, retorna, na piedade popular, o grande Arcanjo, como que para re-arrumar o paraíso perdido e introduzir nele, agora celestial, a humanidade inteira, representada em Maria Imaculada, virgem, esposa e mãe, Mãe de Deus. Retorna Miguel, o protetor da Igreja contra Satanás, para acompanhar na entrada da glória aquela que é o protótipo da comunidade cristã redimida e santificada.

Retorna também, na piedosa crença popular, com o Cristo glorioso, o Arcanjo Gabriel, o embaixador de Deus na Anunciação (Lc 1,26), a testemunha da escolha da jovem Maria de Nazaré como Mãe do Filho de Deus, o Messias Salvador. O Arcanjo, presente no início da história da salvação trazida pelo Cristo e na qual Maria se envolvera cem por cento, retorna no momento em que ela termina sua missão e seus dias na terra, entra gloriosa no seio da Trindade para ser, no tempo e na eternidade, a Mãe da Igreja, a terníssima Rainha do Céu e da Terra.

Maria esteve associada a Jesus a vida inteira (de fato, os teólogos a chamam "Sócia de Cristo"). Associada no corpo, fazendo uma unidade com ele. Associada na missão redentora a ponto de ser chamada "Mãe da Redenção". Associada na morte e associada por toda a eternidade na glória. Passando pela morte, Maria tornou-se para a humanidade a "feliz porta do céu, para sempre aberta".
Elementos retirados da net.
---
HRC

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#318086 | HRC1947 | 24 Nov 2012 22:12 | In reply to: #314926

Caro João Macdonald;
Os m/ cumprimentos;
Passei pelas suas mensagens, e ocorreu a ideia que o Confrade,
talvez por esquecimento, não chegou a dizer de sua justiça, no
respeitante a este seu tópico!!
Sempre gostaríamos de saber a sua opinião, fazendo assim as
"honras da casa ".
Saudações Genealógicas
HRC

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#319630 | HRC1947 | 24 Dez 2012 00:33 | In reply to: #318086

-
Maria Mãe de Jesus era da Tribo de Levi e Não de Judá!?

Existe contradição na genealogia apresentada por Lucas que não bate com a de Mateus, os teologos afirmam que a genealogia de Mateus é por parte de pai de Jesus, já a de Lucas é por parte da mãe. Quando Lucas cita o filho de David (Natã) como ancestral de Maria causa um pequeno problema, pois Natã não teve filhos !
Este é apenas uma contradição que com certeza devemos analisar a fundo

Agora vamos à descendencia de Maria.. Sabemos que Maria era prima de Isabel (assim afirma os evangelhos) e sabemos que Isabel era da casa de Levi, pois seu pai era um sacerdote.

Para quem não está familiarizado com as leis judaicas, uma pessoa só pode ser sacerdote se pertencer a tribo de Levi...e pessoas dessa tribo só podiam casar com membros dela, era um costume muito enraizado ainda mais na época de Jesus.
Para conferir isso basta pegar a passagem onde relata o nascimento de Moises "E um homem da casa de levi desposou uma mulher da casa de levi" !

Sabemos que Maria foi morar no templo por alguma razão....muitos teologos cristãos afirmam que Maria perdeu os pais cedo, por isso ela morou no Templo.
Quem conhece judaismo sabe que todo membro da tribo de Levi, ao perder os pais muito cedo deve ir morar no Templo, até que algum parente próximo cuide dela em sua casa.

Agora vejamos....Maria foi morar no templo, seu tio era um sacerdote; fica evidente que alguma ligação com a tribo de Levi Maria tinha.
Todo mundo já sabe que um judeu só é judeu se a mãe for judia. E todo mundo sabe que a transmissão real, sacerdotal e profetica é passado de pai para filho.

Ou seja a mãe garante a origem judaica, o pai a origem tribal ou monarquica.
Os mesmos teologos cristãos até 1450 afirmavam abertamente que o pai de Maria era irmão do pai de Isabel; assim o pai de Maria era da tribo de Levi, e como o pai transmite a origem tribal; Maria era da tribo de Levi; por mais que sua mãe fosse de outra tribo ! A lei judaica indica que o pai é que transmite isso e acabou.

Logo como Lucas pode dizer que Jesus descende de David através de sua Mãe, se toda a genealogia que ele trás é falha e como analisamos muitas informações que os próprios cristão afirmam já comprometem ainda mais Lucas e sua afirmação como algo forjado.
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RE: A CRUZ DE CONSTANTINO [ In hoc signo vinces ]

#319698 | HRC1947 | 25 Dez 2012 20:14 | In reply to: #319630

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A Batalha da Ponte Mílvia teve lugar a 28 de outubro de 312 d.C., entre os imperadores romanos Constantino I, o Grande, e Magêncio. Com a vitória de Constantino, o rumo da história da Europa e, por extensão, do Ocidente, foi alterado radicalmente.
A causa subjacente da batalha era a disputa que já durava cinco anos entre Constantino e Maxêncio sobre o controle da metade ocidental do Império Romano. Apesar de Constantino ser o filho do co-imperador Constâncio Cloro, o sistema de poder em vigor na altura, a tetrarquia, que havia sido feita em Roma pelo imperador Diocleciano, não providenciava necessariamente uma sucessão hereditária. Quando Constâncio Cloro faleceu a 25 de julho de 306, as tropas de seu pai proclamaram Constantino como o augusto (28 de outubro de 306), mas em Roma o favorito era Magêncio, o filho do predecessor de Constâncio Cloro, Maximiano. Ambos os homens continuaram a clamar o título desde então, apesar de uma conferência que deveria resolver a disputa ter resultado na nomeação de Magêncio como imperador sénior, juntamente com Galério. A Constantino foi dado o direito de manter as províncias da Britânia e na Gália , mas era oficialmente apenas um "César", ou imperador júnior.
Em 312, os dois homens estavam de novo em conflito, apesar de serem cunhados. Muito disto era por obra do pai de Magêncio, Maximiano, que tinha sido retirado à força do cargo de imperador em 305 por pressão de Diocleciano. Maximiniano maquinou e enganou quer o próprio filho como também Constantino, tentando reaver o poder. Acabou por ser executado por Constantino em 310. Quando Galério morreu, em 312, a luta pelo poder estava aberta. No verão de 312, Constantino reuniu as suas forças e decidiu resolver a contenda pela força.
Ele conquistou facilmente o norte da península Itálica, e estava a menos de 15 quilômetros de Roma quando Magêncio decidiu defrontá-lo frente à ponte Mílvia, uma ponte de pedra (ainda existente) sobre o rio Tibre, na Via Flamínia, que continua até Roma. Dominar a ponte seria crucial para Magêncio manter o rival fora de Roma, onde o senado decidiria seguramente por quem quer que conquistasse a cidade.
Constantino, à sua chegada, compreendeu que tinha feito um erro de cálculo e que Magêncio tinha muitos mais soldados à disposição do que ele. Algumas fontes dizem que a vantagem era de 19 para um a favor de Magêncio, mas a proporção mais provável era de quatro para um. De qualquer forma, Constantino tinha um desafio pela frente.
A tradição sustenta que, ao anoitecer de 27 de outubro, quando os exércitos se preparavam para a batalha, Constantino teve uma visão quando olhava para o sol que se punha. As letras gregas XP (Chi-Rho, as primeiras duas letras de Χριστός, "Cristo") entrelaçadas com uma cruz apareceram-lhe enfeitando o sol, juntamente com a inscrição "In Hoc Signo Vinces" — latim para "Sob este signo vencerás". Constantino, que era pagão na altura (apesar de que provavelmente sua mãe fosse cristã), colocou o símbolo nos escudos dos seus soldados. De fato, existem duas narrativas mais ou menos contemporâneas do episódio: Segundo o historiador Lactâncio, Constantino teria recebido num sonho a ordem de inscrever "o sinal celeste nos escudos dos seus soldados"- o que teria feito ordenando que fosse neles traçado um "estaurograma", uma cruz latina com sua extremidade superior arredondada em "P". Segundo Eusébio de Cesaréia, o próprio Constantino teria lhe dito que, numa data incerta - e não necessariamente na véspera da batalha - teria tido, ao olhar para o sol, uma visão de uma cruz luminosa sobre a qual estaria escrito, em grego, "Εν Τουτω Νικα", ou, em latim, in hoc signo vinces - "com este sinal vencerás", e que, na noite seguinte, Cristo lhe teria explicado em sonho que esta frase deveria ser usada contra seus inimigos.
No dia seguinte, os dois exércitos confrontaram-se e Constantino saiu vitorioso. Já conhecido como um general hábil, Constantino começou a empurrar o exército de Maxêncio de volta ao rio Tibre e Maxêncio decidiu recuar, para defender-se mais próximo de Roma. Mas só havia uma escapatória, pela ponte, e os homens de Constantino infligiram grandes perdas no exército em fuga. Finalmente, uma ponte de barcas colocada ao lado da ponte Mílvia, pela qual muitas das tropas escapavam, sofreu o colapso, tendo os homens que ficaram na margem norte do rio Tibre sido mortos, ou feitos prisioneiros, com Maxêncio entre os mortos.
Constantino entrou em Roma pouco depois, onde foi aclamado como o único Augusto ocidental. Ele teve creditada a vitória na ponte Mílvia à "Divindade" - ou a "uma Divindade" (na formulação deliberadamente ambígua escolhida pelo Senado, simpatizante do paganismo, para ser colocada no seu arco do triunfo[2]), e ordenou o fim de todas as perseguições aos cristãos nos seus domínios, um passo que ele já tinha tomado na Britânia,na Gália e Hispânia em 306. Com o imperador como patrono, o Cristianismo, que já era muito difundido no império, explodiu em conversões e poder.
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RE: SANTA ANA

#327988 | HRC1947 | 24 Apr 2013 21:49 | In reply to: #319698

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" SANT'ANA, do latim ANNA, do hebráico transliterado HANNAH, que significa GRAÇA ou GRACIOSA.
HISTÓRICO: Os dados biográficos sobre os pais de Maria foram legados pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos Padres da Igreja Oriental: EPIFÂNIO e GREGÓRIO DE NISSA. São João Damasceno exorta Joaquim e Ana, como modelos de pais e esposos, cujo principal dever era educar seus filhos.
São Paulo diz que a educação dos filhos pelos pais é sagrada.
SANTA ANA, em latim ANNA, do hebráico HANNAH (que significa Graça ou Graciosa), pertencia a família do Sacerdote Aarrão, a tradição diz que seu pai teria sido um judeu nômade chamado AKAR que trouxe sua mulher para Nazaré com sua filha Anna. SÃO JOAQUIM, nasceu em Nazaré, era um rico fazendeiro e possuis um grande rebanho, e pertencia a família real de DAVI, e casou-se com ANNA quando era ainda jovem. Como não tivessem filhos durante muitos anos JOAQUIM era publicamente debochado (não ter filhos era considerado na época uma punição de Deus pela inútilidade). O Sacerdote RÚBEN um dia o censurou e recusou a oferta de um cordeiro ao templo apresentada por JOAQUIM, por este motivo JOAQUIM foi para o deserto, e rezou e jejuou por 40 dias. Os pais de ANNA após o casamento de sua filha com JOAQUIM, ficaram muito tristes de não terem sido agraciados com netos. ANNA chorava e orava a Deus para atendê-la, mesmo já sendo idosa e estéril, um dia ela estava em baixo de uma árvore pensando que JOAQUIM a havia abandonado (ele estava no deserto). Um anjo apareceu a ela e disse que suas preces seriam atendidas, o anjo disse ainda que o filho que teriam seria honrado e louvado por todo o mundo . ANNA teria respondido "Se Deus vive, e se eu conceber um filho ou filha, será um dom de Deus, e eu servirei a Ele toda a minha vida". O anjo disse a ela para ir ao encontro de seu marido, que ele também teria recebido a visita de um anjo no deserto, e teria também dito a ele que Deus ouviu suas preces, e em obediência ele retornaria com seu rebanho. JOAQUIM e ANNA, encontraram-se em um lugar qua a tradição chamou de PORTÃO DE OURO. ANNA concebeu e deu a luz a Maria quando tinha 40 anos, era um sábado, 08 de setembro do ano 20 a.C., a paciência e a resignação que sofriam levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que viria a ser a Mãe de Jesus. Nasceu-lhes uma filha a qual deram o nome de MIRIAN, que em hebráico significa (Senhora da Luz) passado para o latim MARIA. Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de BETESDA, aonde hoje se ergue a Basílica de Santa Anna. É dito que Anna cumpriu a sua promessa e ofereceu Maria a serviço de Deus, no templo, quando ela tinha 03 anos e ali ficou atéos 12 ano. De acordo com a tradição Anna e Joaquim viveram para ver o nascimento de Jesus seu Divino neto, e Joaquim aindo estava vivo quando viu Jesus presente no templo. A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos, a festa era celebrada no dia 08 de setembro. O imperador Justiniano construiu em Constantinopla, uma igreja em honra a Santa Anna, lá pelos anos de 550, e seu corpo foi transladado da Palestina para Constantinopla em 710, e algumas de suas relíquias foram distribuidas por muitas igrejas do Ocidente.
Em DUREN está a maior delas (Rheinland-Alemanha), em Apt-em-Provence (França) e Canterbury (Inglaterra).
O culto a Santa Ana apareceu no Século VI no leste e no Século VII no Ocidente, especialmente na Alemanha.
No Século X, a festa da concepção de Santa Anna era celebrada em´Nápole e se espalhou para Canterburylá peloas anos 1.100 d.C até o Século XIV, quando seu culto diminuiu pelo crescente culto a filha, a VIRGEM MARIA.
O culto a SANTA ANNA chegou a ser atacado por Martinho Lutero, especialmente, as imagens com Jesus e Maria, um objeto favorito dos pintores da Renascença, em resposta, a Santa Sé estendeu a sua festa para toda a Igreja.
- A Festa do Nascimento de Maria,é comemorado no dia 08 de setembro.
- A festa de São Joaquim era celebrado no Ocidente no dia 16 de Agosto. - São Joaquim tem sido honrado no Leste desde o início e no Ocidente nas Colunas e nos Arcos em Veneza que datam do Século VI. - Em 1378, o Papa URBANO IV, oficializou o culto a Santa Anna.
- Em 1584, o Papa GREGÓRIO XIII, fixou a data da Festa de Santa Anna em 26 de julho. - Em 1879, o Papa LEÃO XIII, a estendeu para toda a igreja.
- Em 1623 na França, o culto a Mãe de Maria, teve um impulso extraordinário depois da aparição de SANTA ANNA na localidade de AURY. - O Papa PAULO VI, associou num único dia 26 de Julho, a Festa dos Pais de Maria Santíssima, (São Joaquim e Santa Anna)."
Retirado Wikipédia
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RE: O PAPIRO

#345048 | rfmc | 13 Apr 2014 13:10 | In reply to: #327988

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"CAMBRIDGE, ampla gama de testes científicos indicam que um fragmento de papiro contendo as palavras: " Jesus disse-lhes , a minha mulher " é um documento antigo, datando entre o sexto-nono séculos CE. Seu conteúdo pode originalmente ter sido composto, logo no segundo ao quarto séculos.
O fragmento de forma alguma prova que o Jesus histórico era casado, como Karen L. King, Professora Hollis de Divindade de Harvard Divinity School, sublinhou desde que anunciou a existência do fragmento , no outono de 2012.
" O tema principal do fragmento é afirmar que as mulheres que são mães e esposas podem ser discípulos de Jesus , um tema que foi debatido no início do cristianismo , como a virgindade celibatária cada vez mais tornou-se altamente valorizada, " King explicou .
Depois de receber o fragmento em dezembro de 2011 a partir do proprietário,King levou o papiro para Nova York em 2012 para ser examinado por Roger Bagnall , diretor do Instituto para o Estudo do Mundo Antigo da Universidade de Nova Iorque. Após a avaliação inicial de Bagnall verificou que o fragmento era antigo baseado em escrita e outros recursos, uma análise mais aprofundada começou a sério.
Ao longo dos últimos dois anos, testes extensivos do papiro e da tinta de carbono , bem como a análise da escrita e gramática, tudo indica que as datas de fragmentos de material existente entre o sexto e nono séculos CE. Nenhum dos testes apresentou qualquer prova de que o fragmento é uma invenção moderna ou falsificação.
Dois testes de radiocarbono foram conduzidos para determinar a data do papiro. No primeiro teste, o tamanho da amostra era demasiado pequeno e resultou em uma data não confiável . Um segundo teste realizado por Noreen Tuross na Universidade de Harvard em conjunto com o Instituto Oceanográfico Woods Hole produziu uma data de originação para o pedaço de papiro 659-859 CE. Outros testes com microspectroscopy FT -IR no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) , confirmou a composição química homogênea do papiro e examinou os padrões de oxidação.
James Yardley, cientista de pesquisa sénior no Centro de Ciência Integrada e Engenharia da Universidade Columbia, e Alexis Hagadorn ,Chefe de Conservação da Columbia University Libraries , usou uma técnica chamada de micro- espectroscopia Raman para determinar a quantidade de carbono da tinta, combinando amostras de outros papiros que datam do primeiro ao oitavo séculos CE.
Malcolm Choat da Universidade Macquarie examinou o fragmento em HDS e ofereceu uma avaliação independente da caligrafia.
Imagens microscópicas e multiespectral fornecido outras informações importantes sobre a natureza e a extensão do dano e ajudou a resolver uma série de perguntas sobre possível falsificação. Por exemplo , se a tinta tinha ligações sobre as fibras inferiores da frente , o papiro foi escrito depois de ter sido danificado,ou se o alfa tinha substituído um sigma em linha de quatro , ele teria mostrado que alguém mexeu com um fragmento antigo que dizia: " a mulher " , alterando-o em " minha esposa. " Nenhuma prova deste tipo é aparente, no entanto.
Depois de toda a pesquisa concluída, King pesou todas as provas da idade e características do papiro; tinta , escrita , linguagem e contexto histórico para concluir o fragmento é quase certamente um produto dos primeiros cristãos, não é uma falsificação moderna.

King anunciou pela primeira vez a existência do fragmento em 18 de setembro de 2012, no Congresso Internacional copta em Roma, e apelidado de "O Evangelho da Esposa de Jesus. " O uso da palavra "evangelho" não faz nenhuma reivindicação de status canônico . O título refere-se à reivindicação mais distintiva do fragmento [que Jesus era casado] , e serve como uma referência para o fragmento .

Nada se sabe sobre a descoberta do fragmento , que mede apenas cerca de - um e meio centímetros por três centímetros - , mas presume-se ter vindo do Egipto, porque está escrito em copta , a forma da língua egípcia usada pelos cristãos de lá a partir do período imperial Romano.
Duas vezes no pequeno fragmento, Jesus fala de sua mãe, sua mulher, e uma mulher de discípulo - um dos quais pode ser identificada como " Maria". Os discípulos discutem se Maria é digna , e Jesus diz que " ela pode ser meu discípulo . "
O verdadeiro autor do fragmento não é conhecido. Esta parte é muito pequena para saber qualquer coisa definitiva sobre quem pode ter composto, excepto que eles eram cristãos .
- Este documento fornece uma razão para reconsiderar o que pensávamos sobre o estado civil de Jesus, o que contraria os ideais cristãos sobre casamento, celibato e família.-"
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http://noticias.r7.com/internacional/achado-arqueologico-pode-provar-que-jesus-era-casado-diz-universidade-americana-10042014
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Rfmc

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8 Dezembro- Imaculada Conceição

#352733 | saintclair | 07 Dez 2014 15:06 | In reply to: #314303

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http://www.ocalendario.pt/8-de-dezembro-imaculada-conceicao-feriado-nacional/
Saintclair

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Jesus Cristo

#364448 | saintclair | 20 Dez 2015 12:43 | In reply to: #352733

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"Na época do Natal é comum ver-se a representação do nascimento de Jesus de várias formas. Em geral, a imagem de Cristo é mais vista no mês Dezembro, que em outros meses.
Mas a Bíblia não dá informações sobe a aparência do Filho de Deus. As representações mais comuns na arte cristã são um homem branco de cabelos longos e claros.
Especialista forense volta a afirmar que Jesus teria pele mais escura, cabelo curto e encaracolado."
https://noticias.gospelprime.com.br/especialista-jesus-cristo-baixinho-pela-escura/
Sc.

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