Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
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Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caros Confrades
Acaba de ser publicado o livro “Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro (Um Estudo)” da autoria de Clemente Baeta. Este poderá ser adquirido na livraria on-line Bubok, podendo o comprador optar pela versão em papel ou descarregar o ficheiro em pdf.
Trata-se de um ensaio onde o autor, após uma investigação que lhe ocupou ano e meio, defende uma nova tese sobre o tema geral associado aos célebres Painéis de S. Vicente de Fora. Recorde-se que as discussões e as polémicas geradas em torno desta pintura já duram há mais de um século, não se tendo chegado ainda a uma conclusão definitiva.
O autor espera que a publicação desta obra possa contribuir para a abertura de novas pistas de investigação, de modo a descortinar um pouco mais os enigmas que os Painéis ainda encerram.
É defendido neste livro que os Painéis foram executados em memória do infante D. Pedro, cuja imagem tinha sido denegrida pelos seus opositores logo a seguir à subida ao poder de D. Afonso V. Reflecte também o perdão mais tarde concedido por este rei aos partidários e familiares do antigo regente de Portugal falecido na batalha de Alfarrobeira.
O autor chegou a esta conclusão após ter identificado uma série de indícios e pistas relacionados com o Infante D. Pedro. Vejam-se algumas:
• O “judeu” onde visualizou um doutor em leis, beneditino e oriundo da Borgonha e que identificou como Jean Juffroy, embaixador enviado pela duquesa D. Isabel com a missão, entre outras, de protestar contra o enterro vergonhoso dado ao corpo de D. Pedro, após o seu falecimento em Alfarrobeira. Chama atenção para o pormenor de o indicador direito desta figura estar a apontar precisamente para o seu nome (em latim) no livro “ilegível” que expõe para o observador. A presença desta personagem prova que o tema dos Painéis só pode ser uma evocação de D. Pedro, não havendo outra justificação para esta figura ali estar.
• O caixão e o peregrino formam um conjunto cuja interpretação conduziu o autor também ao infante D. Pedro: um caixão aberto a simbolizar que, apesar dos sucessivos enterros ocorridos com os seus restos mortais, todos foram em vão (vazio), e um peregrino idoso a representar os anos e as viagens realizadas pelos ossos do Infante.
• A decifração no livro aberto do painel do Infante de uma pergunta “quem é o pai?” e a respectiva resposta “o pai…está à direita”, isto é, o livro está a dar indicações ao observador da pintura sobre o local onde se encontra o pai da rainha D. Isabel (a jovem), ou seja, a personagem do primeiro plano do painel do Arcebispo com um joelho no chão.
• Uma proposta, praticamente inédita, para a figura santificada baseada nas cenas, iterações e personagens que identificou nos painéis centrais, ligadas também ao mesmo Infante.
• E mais outras, cerca de duas dezenas no total, onde se incluem identificações para os seus familiares e apoiantes mais próximos.
Cumprimentos
Clemente
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caros Confrades
Poderão encontrar mais pormenores sobre o livro em www.clemente-baeta.blogspot.pt
Cumprimentos
Clemente
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Clemente
Verifico que criou um novo tópico sobre o mesmo assunto, penso que na sequência do "ataque" que o GeneAll sofreu o que levou a Administração deste site a eliminar uma série de tópicos em que o seu anterior estava incluído.
Num dos seus últimos comentários defendeu, apontando alguns argumentos, que o santo dos Painéis de S. Vicente era S. João Evangelista.
Assim sendo como explica que o santo se apresente de dalmática e segure uma vara?
Alexamar
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Alexamar
É verdade o Tópico anterior, que já tinha um conjunto de mensagens, foi eliminado, assim como dezenas de outros que estavam mais activos nessa altura.
Reafirmo que a identificação do santo não é a peça fundamental que suporta a nossa teoria. Contudo ela não destoa e até se encaixa na nossa proposta geral.
A questão da vara pode ser posta para qualquer identificação que se faça para o santo: S. Vicente, Infante Santo, Santo António, etc. Não conhecemos santos que sejam identificados por este atributo. Na nossa perspectiva a cena representa, como já tinhamos referido, a tomada de posse simbólica do Infante D. Pedro no cargo de regente. A vara simboliza o poder de quem a segura.
Quanto à dalmática, associada normalmente ais díaconos ou subdiáconos, defendemos que o pintor pretendeu enriquecer as vestes do santo para se apresentar nas importantes cerimónias que ali estão pintadas. A imagem do santo ficaria pobre apenas com uma túnica, como era comum na iconografia de S. João Evangelista.
Acrecente-se ainda aos pontos que referi na outra mensagem, o facto de o santo ser jovem e segurar um livro, atributos estes também ligados à imagem do "disciplulo amado". Para finalizar vê-se que o pintor pintou uma série de objectos/vestimentas de um modo fora do comum, onde a iconografia do santo se pode incluir.
Cumprimentos
Clemente
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Clemente
Acabei de ler o seu livro e como prometido num tópico mais antigo, que entretanto foi eliminado, aqui deixo os meus comentários muito resumidos.
Em primeiro lugar saliento como a partir da sua afirmação, de que o melhor documento para se analisarem os painéis são eles próprios, consegue construir a sua teoria a partir deste recurso. Em termos gerais penso que deveria ter dado mais ênfase às conclusões que apresenta no fim de cada capítulo.
Os quatro primeiros capítulos não acrescentam muitas novidades salvo aquele pormenor de utilizar o rosto da duquesa, de um outro retrato, para o sobrepor ao da senhora de idade dos Painéis de modo a reforçar a identidade desta figura.
No capítulo 5. acho notável como a partir do desenho subjacente existente no painel chega, passando pelo simbolismo da corda (ideia não inédita), ao acordo e à tomada de posse do cargo de regente.
O capítulo seguinte será aquele em que, para suportar a sua tese, mais se socorreu dos pequenos elementos existentes na pintura (o documento) de modo a identificar as diversas personagens: os irmãos de armas, a evolução da vida militar para a vida religiosa, a vida virtuosa associada ao simbolismo da jóia, uma reconciliação que se deu após uma divisão familiar. Porque é que estes pormenores nunca tinham sido interpretados deste modo (que eu saiba)?
O capítulo sobre o chamado “judeu” é o desenvolvimento da síntese que o confrade já tinha exposto sobre o embaixador Jean Juffroy e é, penso eu, a base sobre a qual construiu a sua teoria. Esta identificação estando correcta, por si só, justifica o título que deu ao seu livro. Na minha óptica deveria ter começado o seu estudo com este capítulo, de modo a criar logo de início um grande impacto. O modo como compara (socorrendo-se de Belard da Fonseca) letra a letra os símbolos do livro ilegível com as letras latinas não pode deixar dúvidas. Só que este autor viu nesta figura um cronista da Borgonha…
Os meus comentários já vão longos e para abreviar destaco ainda a sua proposta de arrumação do políptico (mais envolvente para o observador ao mesmo tempo que estabelece diálogos entre as figuras) e também os desenvolvimentos dos pontos sobre o caixão e o peregrino e a figura santificada, sobre os quais o confrade já tinha apresentado também um resumo: mais uns exemplos de como a partir do que está exposto consegue extrair muita informação…
Termino com a interpretação que faz para o livro aberto do painel do Infante: é ao mesmo tempo uma despedida, uma queixa e uma evocação feita pela rainha (leitura linear) e a formulação de uma pergunta, com a respectiva resposta (leitura cruzada) que já tinha revelado em mensagem anterior.
Como lhe tinha referido anteriormente este é um tema pelo qual nutro uma certa afeição e sobre o qual já tenho lido alguns artigos e bastantes livros. Verifico que, nalguns pontos, se baseou em trabalhos anteriormente publicados por outros investigadores (não esconde este facto e confessa-o logo na introdução), mas as novidades que transmite no seu livro são, do meu ponto de vista, muito importantes e deveriam ser objecto de análise pelas entidades mais oficiosas que têm praticamente sempre a última palavra sobre este assunto.
Cumprimentos
Danib
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Danib
Agradeço os seus comentários e as suas observações.
Quanto aos comentários, de certo modo espelham os pontos mais relevantes do livro, mas também era impossível comentar tudo numa mensagem que se pretendia resumida.
Relativamente às suas observações concordo consigo quando escreve que poderia dar mais ênfase às minhas conclusões, mas é este o meu estilo de escrever evitando um estilo mais empolgante
Sim, Belard da Fonseca identificou o "judeu" também oriundo da Borgonha só que foi como o cronista Olivier de la Marche, pela semelhança de fisionomias de um retrato deste cronista com o do "judeu". Mais tarde também Conceição Silva suporta esta hipótese.
Sim, também é verdade que, como digo na introdução, reconheço que sem o trabalho de investigação desenvolvido anteriormente por uma série de estudiosos, não teria escrito este livro.
Agradeço a sua observação final de que as as descobertas que fiz deveriam ser objecto de uma análise ou apreciação por entidades mais credenciadas, de modo a aprová-las ou a arrasá-las, digo eu. Já fiz algumas diligências nesse sentido e até agora só obtive a resposta de silêncio, mas tenhamos esperanças...
Obrigado mais uma vez
Clemente
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Clemente
Não tem que agradecer.
Queria ainda acrescentar, e penso que isto é importante, que a maior parte das suas interpretações são confirmadas pela inclusão de extractos de crónicas e documentos contemporâneos da execução da pintura, o que reforça a sua exposição.
O Confrade optou logo pela editora on-line ou tentou ainda a publicação do seu trabalho junto das editoras tradicionais?
Cumprimentos
Danib
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Danib
Em resposta à sua questão digo que propus a publicação do meu livro junto de diversas editoras convencionais, das quais não obtive qualquer resposta, salvo uma que respondeu que o tema não se enquadrava na sua linha editorial e que as condições de mercado não estavam favoráveis.
Aproveito para lhe dizer que ontem à tarde assisti a uma palestra sobre os Painéis bastante abrangente, proferida pelo Dr. Vasco Graça Moura no Museu Nacional de Arte Antiga, onde este intelectual assumiu posições que vão contra a posição dominante do tema e significado do políptico: não defendeu que o santo fosse S. Vicente nem que o tema tivesse relacionado com as conquistas africanas, terminando a sua intervenção afirmando que os Painéis serão originários da escola flamenga, uma vez que em Portugal não houve antecedentes nem continuidade à volta desta pintura.
Cmprimentos
Clemente
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro confrade
Mas a intervenção de VGM significa que ainda há dúvidas quanto ao autor dos Painéis? Não foi já identificada uma assinatura?
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Confrade
É um assunto que ainda não está encerrado. O próprio MNAA diz que os Painéis "...são atribuídos a Nuno Gonçalves", e não "...de Nuno Gonçalves", como referiu VGM.
Não sei se está a se referir à suposta "assinatura" existente na faixa do botim do jovem ou na bota da figura de 1º plano no painel doInfante. Vejamos en síntese a opinião expressa por diversos investigadores:
No primeiro caso os simbolos têm sido lidos como:
Nuno Gonçalves/João Eanes (Bélard da Fonseca)
João Eanes (João Paulo Abreu Lima)
...João Eanes...(Teresa Shedel de Castello Branco)
Isabel...(António Salvador Marques)
...Nuno Gonçalves... (Jorge Filipe de Ameida)
Quanto à segunda situação temos:
Nuno Gonçalves (José de Figueiredo)
João Gonçalves/Gonçalo Eanes (José Saraiva)
Matim Vasques de Gusmão (Henrique Loureiro)
Afonso V/Isabel (Belard da Fonseca e António Salvador Marques)
Fernando/Isabel (Tersea Schedel de Castello Branco)
Nuno Gonçalves (Jorge Filipe de Almeida)
Como vê, são diversas interpretações e nenhuma é considerada definitiva
No meu livro, e por não ter ainda uma opinião fundamentada, não sugiro qualquer autoria e deixo em aberto esta questão para um eventual 2º volume (assim como outras...)
No entanto chamo a atenção para o facto de nenhum dos investigadores, que têm estudado os Painéis(com excepção de Belard da Fonseca - que chamou a atenção para o caso), se debruçar sobre as duas letras visiveis no colar com pérola do cavaleiro em 2º plano do painel dos Cavaleiros.
Este autor publica uma foto onde se vêem as letras M e A e sugere que será o início de uma divisa associada a esse cavaleiro. Mas também me parecem um V e A ou um N e A
Tentei verificar localmente estas letras, mas devido à altura que o quadro está colocado, à distância de segurança fixada e ao brilho da iluminação sobre a pintura, não me foi possivel ver nada - nem com binóculos! Questiono no meu livro se não serão as iniciais do pintor ou de um seu auxiliar? Será outro ponto a desenvolver num evential 2º volume.
Cumprimentos
Clemente
(www.clemente-baeta.blogspot.pt)
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Clemente
Pois é, como escrevi há uns tempos atrás num tópico relacionado com a publicação de um livro sobre Cristóvão Colon, que expõe uma tese que vai contra a "oficial"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=319664#lista
"Todas as investigações sérias e honestas que são desenvolvidas, e que possam beliscar as teorias oficiais, são logo arrumadas a um canto ou denegridas pelos chamados "académicos", indivíduos estes que não permitem que alguém fora do seu meio possa pôr em causa a sua "sapiência"."
e mais à frente:
"Quanto à edição destes estudos, nem pensar: só interessam os "autores" que aparecem nas revistas de cor de rosa, apresentadores de programas televisivos, jornalistas, etc. que, à custa do baixo nível cultural dessas publicações e programas, destinados precisamente a não elevar culturalmente os portugueses, permitem formatar as suas audiências de modo levá-las à aquisição das suas "obras"."
Cumprimentos
Danib
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro confrade
De facto foi sobre a "assinatura João Eanes" que me lembrava de ter ouvido uma comunicação da própria sra Teresa Schedel de Castello Branco no Instituto de Português de Heráldica...
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Danib
Esse tema do Cristóvão Colon, onde cheguei a participar antes de me dedicar ao meu livro, é um dos que mais tópicos e mensagens terá gerado aqui no Geneall, e já se começa a visualizar alguma aceitação, por parte alguns historiadores, de que aquele navegador não terá sido genovês.
Penso ainda que "nem tudo está podre no reino da Dinamarca" e a palestra que Vasco Graça Moura proferiu no MNAA é uma prova disso.
Remeti um email para os historiadores de arte, que de mais perto têm estado dos Painéis, a anunciar a publicação do livro e até hoje ainda não recebi qualquer "feed-back"
No processo de publicitação do meu livro enviei um exemplar para os principais jornais, semanários e revistas de referência, a solicitar, caso achassem interessante, a sua divulgação. Penso que ainda não terão tido tempo para a efectuar a sua crítica.
Cumprimentos
Clemente
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Clemente
Repare que os jornais são prudentes antes de publicarem temas de certo modo "delicados", e geralmente procuram saber os pareceres das entidades oficiais. E nós sabemos quem são essas entidades...
Se fosse um romance isto já não aconteceria.
Repare no assunto que descreve no último capítulo onde propõe uma solução, lógica do meu ponto de vista, para a palavra sem sentido MEIAPAROS existente no famoso retábulo da Adoração do Cordeiro Mistico. Aqui já estamos a falar de uma obra-prima de nível mundial, analisada pelos mais ilustres investigadores, que não terão dado importância a essa palavra.
Neste caso já os nossos jornais poderiam ter na secção cultural um título do género "INVESTIGADOR PORTUGUÊS DESVENDA PALAVRA MISTERIOSA DE OBRA-PRIMA MUNDIAL": seria o orgulho nacional no seu melhor.
Mas como o titulo do seu livro não está relacionado com esta obra e, porque este tema está desenvolvido no capítulo que intitulou de Apêndice, estará por isso condenado ao esquecimento.
Danib
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Confrade
É estranho que ainda não tivesse anunciado que tivesse feito essa descoberta (anunciada pelo confrade Danib) num retábulo amplamente conhecido por todo o mundo, como é a Adoração do Cordeiro Místico !
Pode dar mais pormenores ?
Alexamar
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Alexamar
Posso lhe dizer que se refere a D. Isabel de Portugal.
Cumprimentos
Clemente
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Clemente
Como está a correr a divulgação do seu livro?
Cumprimentos
Danib
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RE: Os Painéis de S. Vicente de Fora - Nova investigação
Caro Danib
Obrigado pelo seu continuado interesse.
A divulgação do livro está, digamos, dentro dos meus receios mais profundos, isto é, não está a atingir um público mais amplo, apesar da publicitação diversa que efectuei (já referida aqui noutras mensagens).
Penso que o ponto fraco prende-se com a sua falta de visibilidade nas livrarias, que por sua vez se liga com a sua não aceitação, para publicação, por parte das editoras convencionais/tradicionais.
Cumprimentos
Clemente
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Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caros Confrades
Publicita-se a entrevista que o editor do livro nos fez:
http://www.bubok.pt/blog/entrevista-a-clemente-baeta-autor-do-livro-os-paineis-em-memoria-do-infante-d-pedro-um-estudo/
Cumprimentos
Clemente
(http://clemente-baeta.blogspot.pt/)
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Clemente
Verifico, pelo conteúdo da entrevista, que o seu ânimo se mantém forte.
Até já tem em mente um 2º volume...
Força !
Cumprimentos
Danib
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Danib
Obrigado pelo seu incentivo!
Continuarei na minha senda e não cairei em desânimos
Cumprimentos
Clemente
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Confrade
Porque é que não desiste das suas teorias?
Os Painéis são de S. Vicente; neles a nação portuguesa está a venerar este santo; formula-se um agradecimento às conquista africanas de D. Afonso V.
É a teoria oficial. Ponto final.
Cumprimentos
Alexamar
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Alexamar
Permita-me que lhe ponha algumas questões:
Pensa pela sua cabeça ou limita-se a andar atrás dos outros?
Qual é para si a teoria oficial?
Tem um conhecimento minimo de alguma das teses já publicadas sobre este assunto?
Porque é que se opõe à divulgação de uma investigação que consideramos sólida?
Já por acaso leu o livro onde expomos a nossa teoria? Divulgue neste espaço de debate o seu ponto de vista sobre a mesma.
Tem conhecimento de alguma crítica que arrase ou ponha em causa o nosso ponto de vista?
Defendo a minha teoria porque vejo, e apresento provas, que os Painéis foram executados em memória do Infante D. Pedro, abordagem que ainda não tinha sido explorada por qualquer estudioso desta matéria.
Espero que a partir do nosso trabalho outros investigadores possam aprofundar o tema no sentido reduzir os enigmas e mistérios contidos nos Painéis de S. Vicente de Fora.
Cumprimentos
Clemente
(www.clemente-baeta.blogspot.pt)
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Clemente
Só agora é que tive oportunidade de lhe responder às suas questões.
Claro que penso pela minha cabeça, e por isso é que lhe digo que "não vale a pena malhar em ferro frio"
A teoria oficial é para mim aquela que é exposta pelo museu onde se encontram os painéis:
"Sendo este políptico fonte inesgotável de leituras e interpretações, um segmento considerável da recente historiografia concorda no facto da representação se centrar na Veneração a São Vicente no contexto das campanhas da Dinastia de Avis contra os mouros, em Marrocos." ::: ver o respectivo site MNAA
Ainda não li o seu livro, mas pelo aqui que tem escrito acho a sua tese pouco sustentável. Acredito no entanto não não tenha divulgado, como é evidente, todos os pormenores. Nesta linha de pensamento vou pensar em adquiri-lo, para o poder rebater com mais solidez.
Na verdade não conheço nenhuma crítica arrasadora relativa à sua teoria...
Cumprimentos
Alexamar
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Alexamar
Recomendo então que leia o meu livro e que formule uma opinião sua e não baseada / influenciada pelo chamado "segmento da recente historiografia", que fazem entre si uma espécie de "lobby" do tipo: "se tu historiador de arte não concordares com a nossa teoria sobre os Painéis, então estás definitivamente e para todo o sempre queimado para qualquer evolução na tua carreira ou fazeres parte do nosso grupo"... é triste esta pressão e condicionamento que exercem sobre o livre pensamento...
E logo hoje, 25 de Abril, dia da liberdade, no qual tive a honra de estar presente no Largo do Carmo nos momentos mais críticos desse ano de 1974, contribuindo por isso para que cada cidadão passasse a exercer a sua liberdade de expressão, continuo a não aceitar este tipo de pressões mesquinhas...
Estou a trabalhar presentemente num 2º volume, que será um complemento e avanço relativamente ao que escrevi no meu 1º volume, no qual pretendo incluir um capítulo que prove definitivamente os pés de barro sobre os quais a teoria vicentina/vicentista (oficiosa) se baseia. Mas até que isto se concretize, muitos meses se passarão.
A teoria oficial só entrará em acção se começar a haver muito "RUÍDO". Aguardemos.
Cumprimentos
Clemente
Clemente
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Disponibilização do livro nas livrarias
Caros Confrades
Aquisição do livro "Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro"
Para além na internet, o livro também já pode, ser comprado/encomendado nas seguintes livrarias (referir a editora Bubok):
100ª PÁGINA
Casa Rolão Av. Central nº 118-120 Braga
Telefone: 253267647
Livraria Minho
Largo da Senhora-A-Branca, nº. 66 Braga
Telefone: 253 271 152
Lápis De Memoria
Av. Fernão de Magalhães, 456 Coimbra
Telefone: 239403438
Livraria Boa Leitura
Av. Dr. Francisco Sá Carneiro Edifício Leiria
Telefone: 244 831 830
Fabula Urbis
R. Augusto Rosa, 27 Lisboa
Telefono: 21 888 50 32
Jade Livrarias
Av. Miguel Bombarda Nr. 20 C/V, Lisboa
Telefone: 213 021 061
Cumprimentos
Clemente
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro confrade
E em memória do Diogo?
E em memória do Diácono?
Cpts
Zé Maria
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade
Que explicação me dá para justificar a presença do embaixador dos duques da Borgonha nos Painéis?
Estamos a falar de Jean Juffroy, na figura do chamado "judeu", que aponta, com o indicador da sua mão direita, para o seu nome legível no livro aberto que expõe para o observador do painel da Relíquia.
Como sabe, este embaixador esteve em Portugal precisamente para protestar contra o enterro indigno dado aos restos mortais do infante D. Pedro e à retirada de bens e privilégios que a família deste duque de Coimbra possuia. Tudo isto aconteceu na sequência da nefasta batalha de Alfarrobeira.
Bastaria a identificação desta personagem para de imediato relacionarmos o tema principal dos Painéis com o infante D. Pedro. Mas há muitas mais pistas que nos levam ao regente de Portugal como poderá comprovar pela leitura do meu livro.
Aliás esta minha perspectiva já tinha aqui sido exposta.
Creio que o confrade, por outras intervenções que tem tido em outros tópicos, se está a referir a D. Diogo morto, segundo as crónicas pelo seu primo o rei D. João II e que estará representado na figura dupla do santo dos Painéis.
Quem mandaria pintar o políptico em memória de D. Diogo e porque assumiria este a figura de Santo?
Cumprimentos
Clemente
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro confrade
Esse embaixador era o mesmo que estabelecia os contactos entre os Duques de Borgonha e o DIÁCONO em São Cugat de Barcelona. Sim este embaixador esteve em Portugal porque ele ou melhor a duquesa de Borgonha,estava inconformada com o enterro paupérrimo que haviam feito ao seu irmão, na igreja de Alverca. Por outras palavras ela apoiava a missão universal do seu irmão Infante D. Pedro. Depois de morto o Infante D. Pedro, esse apoio da duquesa, passou para o seu sobrinho Pedro, filho do Infante D. Pedro. As cortes catalãs elegeram então rei de Aragão D. Pedro de Portugal, Condestável de Portugal, filho do regente, infante D. Pedro e neto do Conde de Urgel, que partencia à família real aragonesa por sua mãe Dona Isabel de Aragão, filha de Don Jaume ou Jaime II, Conde de Urgel, pretendente ao trono. Pedro de Portugal tomou posse do condado em 21 de janeiro de 1464 mas morreu em Granollers em 29 de junho de 1466 de modo suspeito, antes de ter consolidado a sua posição. A duquesa de Borgonha apoiava o seu sobrinho, ao trono de Aragão, não só ela como o Duque de Viseu e Beja, que se retirou de Portugal para Aragão com o seu filho Diogo (Diácono) que foi em São Cugate (Cuba). Era neste mosteiro que o Diácono ( que foi sempre Menino/Nino) recebia muitas vezes o embaixador Jean Juffroy
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade
Admitindo que D. Diogo não tenha sido assasinado às mãos de D. João II em Agosto de 1484, e que tudo não passou de uma encenação e ainda que se tenha retirado para Aragão, não vislumbro a ligação entre D. Diogo, Jean Jouffroy e os Painéis.
Em 1484 já tinham falecido os duques da Borgonha (Filipe o Bom em 1467, D. Isabel de Portugal em 1471 e o fiho de ambos, Carlos o Temerário em 1477). Jean Jouffroy já tinha posto os seus serviços, havia muito tempo (1461), ao serviço do rei de França. Logo já não fazia sentido continuar a ser um elo de ligação entre a casa da Borgonha e a de Avis.
Acrescente-se também que a última embaixada política efectuada por Jean Jouffroy realizou-se em 1473.
Porque razão é que o embaixador (na altura já cardeal) se deslocaria a Aragão para conferenciar com D. Diogo?
Cmpts.
Clemente
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro confrade
Os contactos entre a Casa de Viseu e Beja e a Casa de Borgonha sobre a questão da sucessão de D. Pedro de Portugal ao trono de Aragão deram-se a partir de 1463. Teria o jovem Cristóvão Colombo cerca dos 14 anos e o seu pai o Infante D. Fernando ainda viveria mais 7 anos (parte destes em Barcelona).
Cpts
Zé Maria
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade
Continuo a perceber qual o nível de relação existente entre Jean juffroy e D. Diogo (Cristóvão Colombo na sua versão), que justificasse uma pintura com a magnificiência dos Painéis, onde ambos estariam representados, onde o santo seria Cristóvão Colombo (na sua versão).
Estarei a perceber bem a sua teoria?
Se bem entendo, reconhece a parte da minha tese, segundo a qual o "judeu" é o embaixador Jean Jouffroy, deão de Vergy?
Cumprimentos.
Clemente
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro confrade
Continua a não perceber qual o nível de relação existente entre Jean juffroy e D. Diogo !!!???
Ambos conduziam, um era "Diougue" (duque) e o outro era "Condotiero", (do latim conducere "conduzir") ambos eram servos de Deus (diáconos) ambos eram Iluminados!!!
O cardeal Jean Jouffroy, tal como Cristóvão Colombo (D. Diogo) "estudaram" em Pavia!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade
As relações que estabeleceu entre essas duas figuras serão frequentes entre outros quaisquer pares de indivíduos que tenham estudado em Pavia e se tenham conhecido durante as respectivas vidas, admitindo-se simultaneamente que um tenha sido nobre e o outro clérigo.
Bastará estes estatutos de classe para logo serem considerados iluminados e superiores à luz da época da transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Diga-se, a talhe de foice e segundo os relatos que ficaram, que o cardeal Jean Jouffroy era pouco Iluminado (com letra grande) uma vez era mais iluminado (com letra pequena) para ser egoísta e ambicioso, e que não olhava a meios para atingir os seus fins.
Cumprimentos
Clemente
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro confrade
Não creio que Jean Jouffroy de Albi ou mesmo Rosenkreuz tivessem sido egoístas, pelo contrário não olhavam a meios para que os albigenses deixassem de ser segregados.
O Cardeal de Albi,Jean Jouffroy, até falecer foi sempre um homem influente na ordem secreta rosacruciana e apoiou a Joana ao trono de Castela ...e Lisboa esteve obviamente na sua rota!!!
"...O que tudo visto, e considerado pello dito Rey meu Senhor mandou á dita Rainha Senhora, e mãe , que então estávamos na Villa de Buitrago, sob a salva guarda de D. Diogo Furtado de Mendonça Marquez de Santilliana , que nos viéssemos para a sua Corte e vindas ao Valle de Loçoia, onde Sua Senhoria estava logo hi ao tempo que me esposei com o Duque de Guiana , irmão del Rey de França , meu mui charo e amado tio, irmão e aliado, com concelho de mui os Grandes , e Prelados , e Procuradores destes ditos, meus Reynos qüe ahi estavam juntos em Cortes, e de outras pessoas letrados da seu Conselho, principalmente do muito Reverendo em Christo o Padre D. Pedro Gonçalvez de Mendoça, Cardeal de Hespana e o dito Marquez da Santilhana , e dos outros ; seus irmãos que defendiam então a causa de minha filiação e primogenitura, e sucessão ser justa legitima verdadeira', como he, o justo Rey meu Senhor , por descanso de sua concien¡cia , em presença do Cardeal' de Albi , e dos outros Embaixadores do dito senhor Rey de Franca, e do Duque seu irmão, de seu. próprio moto , e certa ciência , pronunciou , e declarou os duos juramentos , e omenagens feitos á dita Rainha de Sicília..."
E depois de Rosenkreuz ter falecido em 1484 quem lhes teria sucedido???
Ah, mas aqui, onde irreais erramos,
Dormimos o que somos, e a verdade,
Inda que enfim em sonhos a vejamos,
Vemo-la, porque em sonho, em falsidade.
Sombras buscando corpos, se os achamos
Como sentir a sua realidade?
Com mãos de sombra, Sombras, que tocamos?
Nosso toque é ausência e vacuidade.
Quem desta Alma fechada nos liberta?
Sem ver, ouvimos para além da sala
De ser: mas como, aqui, a porta aberta?
.......................................
Calmo na falsa morte a nós exposto,
O Livro ocluso contra o peito posto,
Nosso Pai Rosaecruz conhece e cala.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade
O Grande Equívoco está em quem foi Rosenkreuz....
Equívoco .... e simultâneamente Revelação.
No dia em que se provar, quem foi o misterioso Rosenkreuz, tudo ficará claro.
Cpts
Airmid
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
...
Eu sabia que a Airmid voltaria numa noite de Luar, com muita Luz para dar!
E porque Jean Jouffroy era natural de Luxeuil, também sabia o significado da Luz!
Porque o Espírito Santo não morre
Ao morrer São Columba deixou irmano
Seu discípulo celta que seguiu a sua regra
E para se lhe assemelhar, São Columbano
Se chamava o seu discípulo que fez elo
Desde a Irlanda à continental Europa
Levando a lusitana Pomba Branca
A mensageira Pomba do deus Belo
Partiu da Irlanda e através da França
Em memória do antigo deus LUZO
Funda o seu descendente a abadia de Luxeuil
Cuja cidade terá no brasão de armas
Leão sobre azul e um SOL D`OIRO no vermelho fundo
Associado com a palavra latina LUX que significa LUZ
São Columbano converte a Lombardia
Pela fundação de mosteiros, conhecido fica
O monge celta que veio da Irlanda
De Teodolinda rainha dos lombardos
Teve todo o seu apoio e empenho
Na restauração do cristianismo niceno
Se na terra de lombardos mais não converte
Porque do Rei Agilolfo não tem simpatia
Mas Teodolinda embebida de Espírito Santo
Trazido pela Pomba, conquista enfim Agilolfo
E este ao Imperador Bizantino se submete
A fim de poder vencer o grande cisma
Que a partir de Roma prevalece
E Teodolinda livre com uma pombinha
Desata a construir templos a São João Baptista
E em Florença o primeiro baptistério
São Bernardo constrói em Alseno
Monumental Igreja da Colomba
Na tomada aos sarracenos de Lisboa
Senão em físico, estava-o espiritualmente
Entre normandos, flamengos e gente boa
Que na segunda cruzada passava
Ao largo Oceano, por obra do Espírito Santo,
Entraram pelo Tejo para conquistar a Cidade Luz
Às quatro da madrugada o passarinho cantou...
...
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro confrade
Não podemos afirmar que o cardeal d’Albi apoiou directamente, e por iniciativa própria, D. Joana ao trono de Castela. Jean Jouffroy encontrava-se neste reino, ao serviço do rei de França, para negociar o casamento daquela princesa com o irmão deste soberano, na altura em que se confirmava D. Joana como sucessora ao trono de Castela.
Da mesma crónica, de onde publicou um extracto:
“Vindo pois no anno de mil quatrocentos & setenta hua Embaixada Del-Rey de França a ElRey Dom Henrique, para concertar o casamento do dito Duque Carlos de Guiana, que antes fora Duque de Berri, seu irmão, com sua filha Donna Ioanna….
…
Estes Grandes derão esperança que se declararia a sucessão em fauor da Infanta Donna Ioanna, & o matrimonio se efeituaria com o Duque de Guiana. Era esta Embaixada muy authorizada, & de grande companhia, por serem os enuiados tão grãdes pessoas, como erão o Cardeal de Albi, & o Conde de Bolonha de Picardia.”
O caro confrade questiona depois quem terá sucedido ao iniciado Rosenkreuz em 1484, inferindo-se, logo por esta data e na linha da sua tese, a respectiva resposta: D. Diogo / Cristóvão Colombo.
Termina com a selecção de um soneto (entre outros) de Fenando Pessoa, sobre aquele iniciado.
Não estaremos já muito afastados do tema principal dos Painéis?
Cumprimentos.
Clemente
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro confrade
"Não estaremos já muito afastados do tema principal dos Painéis?"
Creio que não! O Diácono que estivera em S. Cugat na Catalunha, acaba mesmo que chegar a Portugal, (nos painéis) de tal maneira que ainda nem tirou a barretina catalã!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade
Essa "barretina catalã" não é exclusiva desta região. Podemos encontrá-la também em imagens, da 2ª metada do século XV, oriundas da Borgonha ou da França . Nos Painéis esse elemento é ainda visível a cobrir duas figuras do painel dos Cavaleiros. Logo, e por isso, não podemos deduzir que a figura santificada tenha vindo da Catalunha.
Com que idade ou em que ano é que o Diácono chegou a Portugal (na sua perspectiva)?
Porque é que veio em duplicado?
Cumprimentos
Clemente
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
LIBERDADE.... Caro Confrade?! Liberdade?!
Liberdade de ficarmos sob o jugo estrangeiro?!
Liberdade de perdermos o Império que os nossos maiores construíram, para o domínio Rockefeller?
Liberdade para quê?
Para escolher entre os traidores A, ou os traidores B, ou os traidores C ou D, para governantes?!
Que nos sufocam, uns e outros, com impostos, para pagar as Fraudes, os Roubos, os Desvios de Capitais, e uma Dívida Soberana Virtual, que dá milhões de lucro ao BCE, controlado pelo BIS, sediado em Basileia mas pertencente ao Cartel Rothschild/ Brzezinski?!
Liberdade... é isto?
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Confrade
Falámos de outro nível de liberdade: expor o nosso ponto de vista sobre os Painéis, mesmo que esse vá contra a corrente principal. Corrente esta, atrás da qual seguem e se protegem um conjunto de individualidades, que tudo fazem (incluindo o silêncio) para que outras teorias não sejam conhecidas ou expostas.
A outra Liberdade, que o confrade fala e muito bem, não existe no mundo. Tudo é ilusório, tudo é aparente e os governantes de países mais não são do que marionetes ou joguetes desses poderosos indivíduos ou organizações de que fala. Mas há mais...
Cumprimentos
Clemente
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro confrade
"A outra Liberdade, que o confrade fala e muito bem, não existe no mundo. Tudo é ilusório, tudo é aparente e os governantes de países mais não são do que marionetes ou joguetes desses poderosos indivíduos ou organizações de que fala. Mas há mais..."
Tudo é ilusório!!!
CONSPIRAÇÃO DE SETÚBAL
Esta conspiração em Setubel (cidade do deus Belo)
Foi profectizada há milénios
Pelo oráculo de Amon
Onde o Filho de Belo e Ana
Contra o Rei e sua Mãe se revoltou
Chamado Nino à presença do Rei
Em Pomba se transformou
Subindo aos céus em Apoteose
será ilusório???
Cumprimentos
Zé Maria
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"Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro" ... RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caros Clemente,
Só agora vi este tópico que muito me interessa:
"Publicita-se a entrevista que o editor do livro nos fez:
http://www.bubok.pt/blog/entrevista-a-clemente-baeta-autor-do-livro-os-paineis-em-memoria-do-infante-d-pedro-um-estudo/
Cumprimentos
Clemente
(http://clemente-baeta.blogspot.pt/)
Parabéns,
Manuel Rosa
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Confrade
Gostaria de ter a sua espiritualidade e fé de modo a poder absorver toda a informação que ao longo dos anos o confrade tem publicado aqui neste site... Porque o que está em causa, para perceber o seu ponto de vista, é isso: FÉ
Aguardo resposta às questões, se assim as considerar, que lhe coloquei anteriormente.
Cumprimentos
Clemente
Direct link:
"Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro" ... RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caro Manuel Rosa
Muito obrigado pelo seu incentivo.
Não se deve recordar mas, quando da apresentação do seu 1º livro em Lisboa, troquei umas palavras consigo onde referi que havia dois temas que me apaixonavam: um era a naturalidade de Cristóvão Colon e o outro o mistério do tema dos Painéis.
Afastei-me bastante do primeiro para me dedicar com maior profundidade ao segundo, de tal modo que até me aventurei a publicar um livro onde exponho a minha perspectiva sobre aquela magnífica pintura. No entanto não deixo de ir espreitando o que tem vindo a ser publicado sobre C.C.
Abraço.
Clemente
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RE: Publicação de uma entrevista sobre o livro
Caros confrades
Estava a gostar deste sereno debate entre os confrades José Maria e Clemente sobre o significado e personagens dos Painéis de S. Vicente, mas pelos vistos ficou a meio e foi não conclusivo...
Cumprimentos
Alexamar
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Zé; socorro!
Desculpa, penso que tens também o dever de atravessar o Atlântico para colocares alguns tipos no seu sítio e injectar-lhes um pouco de fósforo e de luz naquelas "massas encefálicas" negras...
Lê o que dois deles, o Colombo e o rolandomoro, dizem de Portugal e do Tratado de Tordesilhas: 23.ª e 41.ª mensagens! Espero não me ter enganado na contagem.
http://www.todotango.com/Spanish/La_Pasion/lamesa_respuestas.aspx?pid=767826
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
...
Em Setúbal, às quatro da madrugada o passarinho cantou...
Dom Diogo é o Diácono
O Didaco é o Diogo
Frati Didaco
Em S. Cugat fostes
Já para Castela Diego
...
Direct link:
RE: Disponibilização do livro nas livrarias
...
Em Setúbal, às quatro da madrugada o passarinho cantou...
Dom Diogo é o Diácono
O Didaco é o Diogo
Frati Didaco
Em S. Cugat fostes
Já para Castela Diego
Imortal Divino ego
...
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade
Eu faço um esforço para entendê-lo...:
D. Diogo foi Diácono aos 18/19 anos?! (Retratado nos Painéis na figura do santo ?!)
E aos 30/32 andava a conspirar contra D. João II ?!
E aos 40 descobriu a América ?!
Cumprimentos
Clemente
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Belo Cordeiro de Deus
Caro Clemente
Muito antes dos hebreus oferecerem o Cordeiro a Deus já os Lusitanos/Belitanos o faziam!!!
...
BELO = CORDEIRO (DE DEUS)
Belo e Ana, marido e mulher
A energia da Luz, a fertilidade da Terra
A união ( Y ) entre o masculino e feminino
Belo-Ana a festa celta da Prima Bela
Primavera que na Natureza perdura
Os primeiros desejos sensuais d`ela
A passagem da Morte para a Vida
A Ressurreição do Homem-Natura
Pela festa de Belo-Ana matava-se belo
Belo, cordeiro, em sacrifício a Deus
Como muito amor pelos belitanos
Para que Amor, o filho do deus Belo,
Ressuscitasse dos mortos Lusitanos
Crença que foi desde a Idade Antiga, elo
Para que surgisse no final da Média Idade
Triunfante, O Salvador da Humanidade
...
Cumprimentos
Zé Maria
Direct link:
DAN BROWN ???
Caro Clemente
Acabei ontem de ler o último livro de Dan Brown, (na minha opinião o mais fraco de todos), o que me fez recordar de certa maneira o seu livro sobre os Painéis
O enredo e tema da obra do autor best-seller mundial é pura ficção e o habitual simbologista de serviço, Robert Langdon, mais não faz do que descobrir e decifrar as sucessivas charadas colocadas por Dan Brown, as quais, já sabemos à partida, serão conseguidas num tempo record, após umas certas doses de suspense.
No caso do livro do confrade estamos falar de uma situação real, que lhe deve ter ocupado muito tempo, onde nos dá a sua proposta de interpretação para os simbolismos que visualizou nos Painéis.
Sabemos das muitas leituras que já foram efectuadas no passado sobre esta obra, mas as suas têm algo de diferente e de original:
- a interpretação da 1ª pág e as frases que descobriu na 2ª pág. do livro aberto
- os simbolismos associados à jóia, à corda, ao barrete cozido, ao caixão e ao peregrino
- a descoberta do nome do “judeu”
- etc., etc.
Termino remetendo-lhe um elogio final:
O confrade Clemente ultrapassa de longe o simbologista Robert Langdon !
Cumprimentos
Danib
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Renascer
...
"Sabemos das muitas leituras que já foram efectuadas no passado sobre esta obra, mas as suas têm algo de diferente e de original:
- a interpretação da 1ª pág e as frases que descobriu na 2ª pág. do livro aberto
- os simbolismos associados à jóia, à corda, ao barrete cozido, ao caixão e ao peregrino
- a descoberta do nome do “judeu”
- etc., etc."
A corda será obviamente para atar o cordeiro de Deus, neste caso Ele está liberto para RENASCER!!!
OVELHAS DE BELO - OVELHAS DE CRISTO
O termo ovelha era utilizado pelos Belitanos
Para designar os seguidores de Belo
E Belo como Bom Pastor
As suas ovelhas, a sua voz ouviam
Oh belas! E elas O seguiam
E só da fonte de água viva de Ana, bebiam
Para Amor, Filho de Belo e Ana
Um dia Renascer como Cristo-Belo
...
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RE: Renascer
Caro Danib
Fiquei lisonjeado com as suas palavras finais, mas não merço tanto.
Não sou nehum simbolista nem historiador de arte.
Repare que nem consigo enterder a escrita profundamente hermética ou esotérica que o confrade José Maria aqui tem postado, apesar de toda a minha vontade...
Sou apenas uma pessoa que analisa os pormenores dos Painéis e que procura retirar deles dados e informações que estão lá encobertos, sob uma linguagem ou escrita muito própria do pintor.
Cada artista utilizava simbolos, letras ou pistas, muitas dos quais que lhe eram exclusivas, cujos significados claros seriam apenas transmitidos aos doadores da pintura. Este método era muito utilizado pelos pintores desta época.
Cabe aos estudiosos ou investigadores posteriores decifrar e interpretar as mensagens escondidas que lá se encontram.
Cumprimentos
Clemente
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RE: Renascer
Caro Clemente
"Sou apenas uma pessoa que analisa os pormenores dos Painéis e que procura retirar deles dados e informações que estão lá encobertos, sob uma linguagem ou escrita muito própria do pintor."
Há muitas coisas encobertas e mistérios, até Deus nos levantar o véu!!!
ABELHAS E OBELHAS DO DEUS BELO
Abelhas e ovelhas nasceram em Belo
Tal como o seu deus Protector
Também elas, ambas têm o dom da profecia
E outra dimensão do Amor
No rito de iniciação
Na sua doçura do pacto com Deus
Há nelas dois campos amorosos
Um sexual e outro da morte e seu mistério
CIDADE D´EBORA - CIDADE DA ABELHA
Ana e por casares com o deus Belo
Fostes Obelha e Abelha Rainha(s)
Em Ebora (Abelha) Templo tinhas
Rodeado por um grande Lago
Porque também eras água parada
Eboreu e ovelha em ti não entrava
E morrendo,teu balsamo de Mel restaurava
Ana, Abelha Rainha da Vida e da Morte
...
Cpts
Zé Maria
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RE: Renascer
Caro José Maria
Um pouco de poesia, onde não falta o pastor, o rebanho e os carneiros, e que se adapta ao nosso tempo presente:
Oh pastor que choras
o teu rebanho onde está?
Deita as mágoas fora,
carneiros é o que mais há
uns de finos modos
outros vis por desprazer...
Mas carneiros todos
com carne de obedecer.
Quem te pôs na orelha
essas cerejas, pastor?
São de cor vermelha,
vai pintá-las de outra cor.
Vai pintar os frutos,
as amoras, os rosais...
Vai pintar de luto,
as papoilas dos trigais.
---José Gomes Ferreira ---
Cmpts
Clemente
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RE: Renascer
Caro Clemente
OVELIA - OVEIA - BEIA - BEJA
Pastor eu não sou
Só tenho inspiração Divina
O meu rebanho (tribo) é de Ana
Senhora e Dona de Beja
Terra da Ovelha e do Barro
Da grande planície alentejana
OVEIA no Mundo não há igual
Teu nome encerra mistério
IEOVA nome com cinco vogais
Dizem os sábios homens
Só o nome do glorioso de Deus
Oh meu Deus Salvador que choras
O teu rebanho onde está?
Em Beja anda uma ovelha perdida…!!!
A.E.I.O.U.
A. Amor, apesar de tudo, e em todos os lugares.
E. Eterno, em que a mudança não pode apelar.
I. Imortal! Que fez todas as coisas mortais!
O. Omnipotente, cujo poder todo o poder destaca.
U. Uno, Três em Um e Um em três.
O Salvador de Beja (Deus), uma Ovelha perdida da tribo d`Ana
--- José Ferreira ---
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Renascer
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Uma Ovelha perdida da tribo de Ana, cujas águas corriam para o Guadiana. Talvez por os árabes terem boa memória quando chegaram à Península, chamaram-lhe ao rio de Ana, rio da Ovelha...
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RE: Renascer
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Uma Ovelha perdida da tribo de Ana, cujas águas corriam para o Guadiana. Talvez por os árabes terem boa memória quando chegaram à Península, chamaram-lhe ao rio de Ana, rio da Ovelha...
Talvez por os árabes terem boa memória quando chegaram à Península, ainda chamavam ao Carvalho, árvore de Belo e ao seu fruto Belota...
BELOTAS - BOLETAS - BOLOTAS
A Belota dos nossos avós celtas Lusitanos
Foi-lhes dada pelo seu deus Belo
Era fruto sagrado do carvalho e azinheira
A sua farinha alimentou por milénios
Por isso era firme e santa semente
Pela Belota os Lusitanos travaram
Contra Roma guerras imperiais
Que o nome da Belota tomaram
...
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RE: Renascer
...
Uma Ovelha perdida da tribo de Ana, cujas águas corriam para o Guadiana. Talvez por os árabes terem boa memória quando chegaram à Península, ainda chamaram ao rio de Ana, rio da Ovelha...
Talvez por os árabes terem boa memória quando chegaram à Península, ainda chamavam ao Carvalho, árvore de Belo e ao seu fruto Belota... (por isso caravela nunca poderia derivar do árabe carib)
BELOTAS - BOLETAS - BOLOTAS
A Belota dos nossos avós celtas Lusitanos
Foi-lhes dada pelo seu deus Belo
Era fruto sagrado do carvalho e azinheira
A sua farinha alimentou por milénios
Por isso era firme e santa semente
Pela Belota os Lusitanos travaram
Contra Roma guerras imperiais
Que o nome da Belota tomaram
O Carvalho era árvore Sagrada
Do tempo dos nossos avós celtas
Ao seu deus Bello era venerada
Na Hispânia tinha sua Corte Alta
Por isso de carbello era chamada
Carbello depois carballo, carvallo
E dos lusos de Carvalho chamada
Até à antiga Palestina levada
Do carvalho árvore de Belo
Da sua madeira fez-se a Carabela
Que nas suas Belas levava (velas)
A antiga Cruz celta lusitana
Que no segundo milénio
Aos Templários se generalizava
Nas viagens que fez ao Novo Mundo
Na formação do Quinto Império
...
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade Clemente
São os pressupostos que estão errados.
Cristóval ou Cristóbal ou Cristóbel Colombo, não descobriu a América. Não no sentido de encontrar ou achar.
A América faz parte do nosso Passado. E sem precisar de ir muito longe, temos por aí espalhados inúmeros Mapas que o provam.
Mais, temos a Terra de Corte-Real como pertença do Rei de Portugal. Temos o Brasil de Portugal, pelas Bibliotecas da Europa, muito antes de Colombo. Temos o Brasil de Portugal, com Carta Régia e Mapa, no Vaticano, séculos antes de Colombo.
Se nos libertarmos da historiografia política, que nos apresenta o Continente Americano, como desconhecido dos europeus até Colombo, o que resta de toda a História do "Descobrimento da América", por um genovês analfabeto e errante?
Este é o cerne da questão.
Sendo a América conhecida desde sempre. Tendo os Rei de Portugal o Senhorio do Canadá, e sendo o Brasil de Portugal, qual foi o papel de Cristóvão Colombo?
De descobridor, no sentido de achador nunca pode ter sido, já que não encontrou nada de novo.
Nada que os Portugueses não tivessem já encontrado, atravessado, dobrado, pisado.
Então se Colombo, não achou a América, o que foi lá fazer?
O que foi Cristóvão Colombo fazer a Terras de Portugal D´além Mar?
E seria por ventura possível, alguém saber como atravessar o Atlântico, numa época em que Portugal dominava os Mares?
Numa época em que Portugal detinha todo o conhecimento?
Se nem séculos depois, ingleses e holandeses chegaram fosse onde fosse, sem os pilotos Portugueses...
Ou não sabemos nós, que Francis Drake, raptava os pilotos Portugueses?
Ou acaso desconhecemos, que David Melgueiro, o da Passagem do Nordeste, era Português e não Holandês?
A questão, não pode ser vista com os olhos do Presente, em que fomos espoliados de tudo, até da nossa identidade.
A História tem que ser vista com os olhos do Passado.
E aos olhos do Passado, Cristóvão Colombo, não achou a América. Foi enviado à América.
E aos olhos do Passado, quem detinha o Poder?
Já vê, que o Governador da Ordem de Cristo e o Rei Dom João II de Portugal, nunca poderiam ter andado por aí, a apunhalarem-se mútuamente.
É simplesmente absurdo!
Então...o que aconteceu realmente?
E repare, caro Confrade, que é aqui, nesta encruzilhada, que o futuro de Portugal se decide.
Não temos testemunhos na primeira pessoa. Passaram cinco séculos.
Dom João II, passa os quatro últimos anos da sua vida, longe de Portugal. Porquê?
Castela persegue Cristóvão Colombo, a quem segundo a historiografia política, deve a América.
Ou será que não deve?
Mais tarde, Castela mandou queimar os Mapas.
Em Portugal, foram escondidos.
Os Painéis foram entaipados.
As Tapeçarias de Dom Afonso V, roubadas e ocultadas.
Porquê? Ou melhor...Para Quê?
Para que não passasse para oFuturo, que os Reis de Portugal eram os Senhores da América?
E para que não passasse para o Futuro, que os Reis de Portugal eram os Senhores da América, inventou-se o Infante Navegador, com o rosto de Afonso V, e apagou-se da História Dom Pedro de Coimbra, e as suas Sete Partidas, adiando assim por séculos os verdadeiros Descobrimentos.
E para que não passasse para o Fururo que os Reis de Portugal, eram os Senhores da América e da Austrália, inventou-se Alcácer Quibir.
E Portugal foi apagado da História.
Quem foi Cristóbel Colombo, O Frei Menino?
Quem é o Diácono?
Terá sido só para que o Futuro nunca soubesse que os Reis de Portugal eram os Senhores da América?
Reis da Portugal e dos Algarves D´aquém e D´além Mar em África. Senhores da Guinea ou Guiana.
Terá sido apenas, a disputa pela posse de um Continente?
Ou será que toda a História é muito mais complexa e profunda, do que a maioria de nós possa imaginar?
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Cara Confrade Airmid
Concordo consigo, e acredito realmente que a história oficial que nos chegou dessa época, revela muito pouco ou quase nada dos meandros e manobras desenvolvidas nos bastidores das diversas Casas da nobreza portuguesa e até da castelhana. Estou a falar concretamente desse mágico e marcante século XV português.
Em particular os Painéis de S. Vicente de Fora inserem-se nesses mistérios e enigmas. Será que ligando duas frases, que a cara Confrade escreveu, se terá "entaipado os Painéis" para se "apagar da História Dom Pedro de Coimbra e as suas Sete Partidas"?
Assim sendo, o desaparecimento do políptico durante séculos teria a sua justificação na minha tese segundo a qual os Painéis teriam sido executados em memória do infante D. Pedro.
Cumprimentos
Clemente
http://clemente-baeta.blogspot.pt/
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
...
Por tu Galo
Veio já o Messias
Fénix Renascida
Na Ocidental praia Lusitana
Filho de Belo e Ana
Que em terras da Fenícia
Em Belém nasceu
E em Gólgota morreu
...
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
4 de Agosto de 1578
Dom Sebastião não usava o Elmo. Era alguém de maior estatura quem vestia a armadura d´El Rei.
Portanto...El Rei não morreu na Batalha.
As Breves Papais mandam que Filipe de Espanha, devolva o Reino de Portugal ao seu Rei Legítimo.
Portanto...o Vaticano sabia que Dom Sebastião estava vivo.
Supôr-se-ía que o Vaticano fosse o Poder...
Não era...
Espanha manteve a ocupação ilegal de Portugal...
E é nesta época, que se destróiem os Mapas em Espanha, e se escondem em Portugal.
Que as Tapeçarias de Afonso V, são desviadas e ocultadas.
Que os Painéis são entaipados.
Supôr-se-ía que Espanha fosse vitoriosa...
Não foi!
Ganharam os Emergentes...Inglaterra, Holanda e França.
Dom Diniz acolheu os Templários....Refugiados...de novo!
E assim plantou as raizes das Naus que no reinado de seu filho Afonso IV, rumariam ao Brasil.
Só que a madeira das Naus, não era Pinho.
E a Vitimização e o Refúgio têm Milénios de repetição.
Dom Pedro, de Coimbra, O Das Sete Partidas, foi Regente do Reino, e Pai da Rainha.
Morreu em Alfarrobeira...
Intrigas...Conspirações...
Teve, não um, mas dois Funerais....
Dom Diogo, de Viseu, foi Governador da Ordem de Cristo, e Irmão da Rainha.
Morreu em Palmela...apunhalado pelo Rei.
Intrigas...Conspirações...
O habitual!
Não teve nenhum Funeral...
Dom Pedro, foi Regente, mas passou grande parte da sua vida ausênte...
Viajens...
Dom Diogo, foi Governador da Ordem de Cristo, mas passou grande parte da sua vida ausênte...
Mistérios...
O que restou das Casas de Viseu e de Coimbra passou para os descendentes de Dom Jorge, o filho do Rei Dom João II.
Foram extintas, duzentos anos depois de Alcácer-Quibir, em 1758, pela Obra Prima Pombalina, conhecida pelo "Processo dos Távoras".
Cerca de vinte anos depois, a 4 de Julho de 1776, os 13 Estados Norte-Americanos assinam a Declaração de Independência.
Mais do que as manobras de bastidores da Nobreza, o que determinou o curso da História, e o posterior apagamento de Portugal, foi o Governo Secreto das Ordens.
É nesse contexto, que creio deverem ser lidos os Painéis e as Tapeçarias.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Cara Airmid
A História de Portugal é, como diz, cheia de mistérios, intrigas, ausências, conspirações...
Uma pequena nota: o corpo/restos mortais do infante D. Pedro, duque de Coimbra e regente de Portugal, tiveram quatro enterros/sepulturas, como assinalei no meu estudo:
>> Igreja de Alverca (enterro), após a batalha de Alfarrobeira. Oito meses depois é transferido para a
>> Igreja do castelo de Abrantes (enterro). Passados dois anos os restos são colocados num ossário e levados para os
>> Mosteiros da Trindade (pouco tempo) e de Santo Elói onde permanecem cerca de dois anos e meio, até finalmente serem depositados no túmulo do
>> Mosteiro da Batalha (Novembro 1455 ?)
Cumprimentos
Clemente
http://clemente-baeta.blogspot.pt
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
...
Ai Galo, Galo!!!
Andante tu tanto tempo a cantar e ninguém te vê a Crista!!!
...
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
...
Ai Galo Galo Galo!
Andaste tu tanto tempo a cantar
Para exaltar a alma lusitana
E para nome a este país dar
Deixas-te galos por todo o sítio
Porque erecto é de estar e morrer
Para exemplo das gerações vindouras
Galeto nunca por nunca se deve ser
...
Direct link:
RE: Disponibilização do livro nas livrarias
...
GALO
Ai Galo Galo Galo!
Andaste tu tanto tempo a cantar
Para exaltar a alma lusitana
E para nome a este país dar
Deixaste galos por todo o sítio
Porque erecto é de estar e morrer
Para exemplo das gerações vindouras
Galeto nunca por nunca se deve ser
...
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Confrade José Maria
Vejo que tem estado a colocar estes "posts", cada vez mais enigmáticos.
Será que espera que o confrade Clemente ou o Robert Langdon, simbolista de serviço do Dan Brown, decifre o que pretende transmitir?
Como é que eles se prendem com os painéis ditos de S. Vicente?
Agora a brincar, a minha decifração:
Será que o seu "Galo" se refere ao recente Galo de Barcelos que chegou ao espaço sideral (30.000 m de altitude conforme noticiado pelos media), "para nome dar a este país" e para "exemplo das gerações vindouras"
Recordo que os painéis do MNAA estão apenas a 30 m acima do nível do mar...
Cumprimentos
Danib
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O GALO - Para exemplo das gerações vindouras
Caro Danib
Está quase lá! Tente mais um pouco e a Verdade alcançará!!!
Para tal lembre-se que a história do galo de Barcelos partiu da Casa dos Condes de Barcelos, que moravam na Casa de D. Diogo e tinham a partir da Madeira, o domínio da religião nas Ilhas Atlânticas e Novo Mundo!!!
Aliás eles até moravam junto da Vila Fresca de Azeitão (Quinta dos Pinheiros) paredes meias com a Quinta da Bacalhoa, onde morava D. Brites com o seu Menino, (Nino em celta) do qual era sua tutora e curadora!!!
O Galo anunciava desde os primórdios celta uma nova vida, simbolizada pelo Menino, ainda hoje o Galo está nos cimos das Igrejas, pelo menos lá na da minha terra!!!
Para os nossos egrejos avós celtas lusitanos, caralho não era obsceno era um galo e ainda hoje é!!!
Um galo cheio de sangue santo!!! Santo Gall
O Caralho é um Galo (pénis)
Quando erecto quer Galar
E quando morto quer Ressuscitar
E a um qualquer porto atracar
Porto Galo se deve chamar
A Terra que o deixa passar
Para noutro lado ir cantar (Castela)
Que Cristo virá segunda para Amar
Galeto (meio murcho) nunca por nunca para exemplo das gerações vindouras!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: O GALO - Para exemplo das gerações vindouras
Caro Danib
Já que não respondeu ao fruto da árvore sagrada dos nossos egrejos avós celtas, talvez responda agora ao phalo!!!
Porque o nosso Herói Luso que está representado nos painéis de S. Vicente foi equiparado a Cipião pelo maior de todos os poetas fálicos deixo-vos estes simples versos:
DA ANICA À ANATÓLIA
Ana! Rainha das águas e das cavernas
No Caldeirão tinhas colina com nome teu (Anica)
Donde águas para o teu rio corriam (Rio Ana)
E atingiam o mar e pelo Mediterrâneo
À costa da Anatólia chegariam
Da qual terra deste nome também
Onde Midas um rei da Frígida encantaste (rei Galo)
Através de Belo teu marido, ficou dourado
Em Pessianus terra do Midas frígido (Pessino)
Ergueram-te um grandioso Templo
Donde mais tarde os Romanos
Mandaram vir uma pedra negra
Que a ti Deusa Mãe simbolizava
Para em Roma te venerar e cultuar
Onde foste muito bem acolhida
Pela Cláudia Quinta a grande matrona
E Cipião que a Púnica Guerra levava de vencida
No Monte Phalatino te levantaram Templo (Falatino)
Onde puseram a dita negra pedra
Que com um Phalos mais se parecia (Falo)
Com toda a bravura de Cláudia Quinta
Que do fundo das águas do Tibre foi grande heroína
Desencalhando e puxando a corda sozinha
Do barco que te transportava a ti grande Deusa-Mãe
Para que um dia fosses da Terra e do Céu Rainha
Porque o nosso Herói representado nos painéis também ele tem um barrete frígido, uma Crista de Galo,(simbolizando a virilidade) e fazia votos a Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal onde desde os celtas galos sempre se usou a barretina vermelha com penacho com penas de Galo, até cerca de 1833 quando a maçonaria francesa proibiu o seu uso nos fardamentos militares dos nossos oficiais!!! Do deus Belo/Galo recebeu Portugal o nome!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro Danib
Já que não respondeu ao fruto da árvore sagrada dos nossos egrejos avós celtas, talvez responda agora ao phalo!!!
Porque o nosso Herói Luso que está representado nos painéis de S. Vicente foi equiparado a Cipião pelo maior de todos os poetas fálicos deixo-vos estes simples versos:
DA ANICA À ANATÓLIA
Ana! Rainha das águas e das cavernas
No Caldeirão tinhas colina com nome teu (Anica)
Donde águas para o teu rio corriam (Rio Ana)
E atingiam o mar e pelo Mediterrâneo
À costa da Anatólia chegariam
Da qual terra deste nome também
Onde Midas um rei da Frígia encantaste (rei Galo)
Através de Belo teu marido, ficou dourado
Em Pessianus terra do Midas frígio (Pessino)
Ergueram-te um grandioso Templo
Donde mais tarde os Romanos
Mandaram vir uma pedra negra
Que a ti Deusa Mãe simbolizava
Para em Roma te venerar e cultuar
Onde foste muito bem acolhida
Pela Cláudia Quinta a grande matrona
E Cipião que a Púnica Guerra levava de vencida
No Monte Phalatino te levantaram Templo (Falatino)
Onde puseram a dita negra pedra
Que com um Phalos mais se parecia (Falo)
Com toda a bravura de Cláudia Quinta
Que do fundo das águas do Tibre foi grande heroína
Desencalhando e puxando a corda sozinha
Do barco que te transportava a ti grande Deusa-Mãe
Para que um dia fosses da Terra e do Céu Rainha
Porque o nosso Herói representado nos painéis também ele tem um barrete frígio, uma Crista de Galo,(simbolizando a virilidade) e fazia votos a Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal onde desde os celtas galos sempre se usou a barretina vermelha com penacho com penas de Galo, até cerca de 1833 quando a maçonaria francesa proibiu o seu uso nos fardamentos militares dos nossos oficiais!!! Do deus Belo/Galo recebeu Portugal o nome!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Disponibilização do livro nas livrarias
Caro José Maria
Para mim isso continua muito confuso !
Mas já estou a ver a origem dessa canção popular algarvia em tempos cantada por um rancho folclórico:
Tia Anica, tia Anica, tia Anica de Loulé
A quem deixaria ela a barra do cacholé, etc.
Como sabe, Loulé fica antes da serra do Caldeirão quando se vai em direcção ao norte.
Afinal está tudo ligado: Caldeirão / Anica
A sabedoria popular é mesmo profunda
Falta é chegar à meta !(efeitos da volta a Portugal em bicicleta)
Cumprimentos
Danib
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Cristo e a Crista
A meta é Cristo, vencedor da segunda volta!!!
Cristo ou Crista de Galo!!!
ANA – ANICA
O meu povo é Dano
Ao Sol da praia Luzitana
Em Luzo tem a sua Origem
Casado com uma Ana
Filho de uma Anica
Das bandas de Loulé
Do cimo da vigia do Mú
Vos mostro donde é
Cumprimentos
Zé Maria
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S. João Evangelista
Caro Clemente
Encontrei uma referência a um investigador (João Luis da Fonseca in Magazine Bertrand) que em 1927 defendeu que o santo dos painéis era S. João Evangelista (tal como defende no seu livro).
Teve ou tem conhecimento desta teoria?
Cumprimentos
Danib
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RE: S. João Evangelista
Caro Danib
Agradeço a sua chamada de atenção para esses artigos. Mas, entretanto e após a publicação do meu livro, também tivemos conhecimento dessa teoria.
Como sabe no nosso estudo defendemos a tese de que as figuras santificadas representadas nos Painéis eram S. João Evangelista. Apresentámos aí um capítulo com um conjunto de argumentos que justificaram este ponto de vista. Referimos igualmente que esta identificação “já tinha sido aflorada por Conceição Silva sem no entanto avançar com uma justificação plausível para essa ideia”.
Nesses três artigos publicados em 1927, João Luís da Fonseca expõe a sua visão sobre o políptico. No primeiro propôs identificações para as principais personagens. Na peça seguinte faz a crítica às identificações já então publicadas por outros autores para a figura santificada: S. Vicente, Sta. Catarina e Infante Santo. No último artigo apresentou uma identificação para o santo, coincidente com a que iríamos defender passados 85 anos.
Uma análise à tese deste autor relativa a S. João Evangelista, permite verificar que os seus pressupostos e justificações divergem e, de certo modo, são menos sólidas e mais incompletos que os nossos.
Cumprimentos
Clemente
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RE: S. João Evangelista
Caro Danib
Posso agora acrescentar que temos praticamente concluído um capitulo de um novo livro, que reforça e solidifica a nossa tese anterior de que o santo dos Painéis é S. João Evangelista. O elemento fundamental é a vara que o santo segura na mão e que se enquadra perfeitamente no santo e na disposição que as figuras assumem nos Painéis, em especial no painel do Arcebispo.
Cumprimentos
Clemente
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RE: S. João Evangelista
Caro Clemente
E por que não será S. João Baptista?
É que o Diácono ( Diogo) é uma figura andrógina!!!
É que a mãe de Cristóvão Colombo quis enterrar-se na Capela de S. João Baptista, no entanto tinha outra ao lado, a de S. João Evangelista!!!
S. João Baptista/S. João Evangelista
E Cristóvão Colombo baptizou de Juana............(filha/o de Ana/Ano)
Primeiramente antes do Ano era a Ana!!!
O conflito entre o masculino e o feminino.
E Deus é masculino ou feminino?
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: S. João Evangelista
Caro José Maria
O livro fechado (oculto) o livro aberto (revelação) livro da Revelação Apocalipse S. João Evangelista
O livro aberto 1ª página e início da 3ª página são extractos de seu Evangelho
S. João Evangelista o discípulo amado o jovem imberbe (as pinturas desta época representam-no sempre como um jovem belo)
S. João Evangelista 22 de Dezembro o dia que lhe é consagrado no calendário litúrgico dia em que o infante D. Pedro assume a regência nas cortes de Lisboa de 1439
Rainha D. Isabel (a jovem) era muito devota deste santo escolhe o 6 de Maio (celebração do martirio de S. João Evangelista) para o dia do seu casamento teve 3 filhos aos quais deu sempres o nome do santo (João - morreu ainda menino; Joana - a santa; João - o futuro D. João II nos seus testamento deixou instruções para edificar um mosteiro em honra do santo
.......... mais dois elementos bastantes fortes que reforçam este nosso ponto de vista e que serão revelados num futuro estudo
Cumprimentos
Clemente
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RE: S. João Evangelista
Caro José Maria
(repito o post anterior porque não apareciam os sinais de separação e tornava o texto ilrgível)
O livro fechado (oculto) - o livro aberto (revelação) - livro da Revelação - Apocalipse - S. João Evangelista
O livro aberto - 1ª página e início da 3ª página são extractos de seu Evangelho
S. João Evangelista - o discípulo amado - o jovem imberbe (as pinturas desta época representam-no sempre como um jovem belo)
S. João Evangelista - 22 de Dezembro o dia que lhe é consagrado no calendário litúrgico - dia em que o infante D. Pedro assume a regência nas cortes de Lisboa de 1439
Rainha D. Isabel (a jovem) era muito devota deste santo - escolhe o 6 de Maio (celebração do martirio de S. João Evangelista) para o dia do seu casamento - teve 3 filhos aos quais deu sempres o nome do santo (João - morreu ainda menino; Joana - a santa; João - o futuro D. João II - nos seus testamento deixou instruções para edificar um mosteiro em honra do santo
..........e mais dois elementos bastantes fortes que reforçam este nosso ponto de vista e que serão revelados num futuro estudo
Cumprimentos
Clemente
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RE: S. João Evangelista
Caro Clemente
Acabou de sair um novo livro sobre os Painéis no qual o autor defende que o santo representa o Infante Santo na imagem de S. Vicente,
Já tem conhecimento desta publicação?
Aliás esta teoria, como deve saber, não é nova, tendo já sido defendida por Jaime Cortesão, entre outros...
Cumprimentos
Danib
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RE: S. João Evangelista
O livro que acaba de sair é do Dr. Henrique Seruca, "Os Paneis de Nuno Gonçalves - Religião e Política", editado pela Scribe e de Outubro de 2013
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: S. João Evangelista
Caro Danib
Mais uma vez obrigado pelo alerta, mas já li esse livro que o confrade Charters d'Azevedo aqui referiu.
Considero-o um trabalho interessante, embora tenha detectado pequenas imprecisões descritivas.
Um ponto positivo é o de não alinhar com a teoria oficial/oficiosa.
Considero que a contribuição mais importante deste autor, para a discussão em torno dos Painéis, seja a sua interpretação para o conjunto de religiosos que se encontram à volta do Arcebispo.
Procura no entanto conciliar, à semelhança de outros autores, as duas principais teorias: fernandina e vicentina, isto é, vê na figura do santo o Infante Santo representado como S. Vicente.
Como sabe no meu estudo considerei que a figura mais importante para a decifração dos Painéis até nem seria o santo, para o qual adiantei o nome de S. João Evangelista, que mantenho e até reforço com as minhas mais recentes investigações.
Cumprimentos.
Clemente
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Conferência
Caros Confrades
Deixa-se, para os interessados, esta notícia sobre uma conferência sobre os Painéis de S. Vicente:
Conferência para Adultos
Os Painéis de S. Vicente de Fora: a iconografia em questão
No âmbito do CICLO de CONFERÊNCIAS MONTE DA LUA, a BMRR-Grandella apresenta:
27 de Novembro às 19H30
Conferência «Os Painéis de S. Vicente de Fora: a iconografia em questão»
por João David Zink (historiador de arte)
30 de novembro às 15H00
ROTEIRO/VISITA ao Museu Nacional de Arte Antiga
por João David Zink
Parceria:
VITRIOL – ASSOCIAÇÃO DIVULGAÇÃO LÍNGUA CULTURA LUSÓFONA
Biblioteca-Museu República e Resistência – Espaço Grandella
Data: 2013-11-27 às 19:30
Contactos: Tel: 21 771 23 10
Observações: Entrada livre.
Cumprimentos
Alexamar
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RE: Conferência
Caros Confrades
Foi uma conferência muito interessante na qual o orador (Dr. João David Zink - historiador de arte e professor do ensino superior), após de fazer o historial dos Painéis, expôs a sua visão sobre os mesmos, não coincidentes com o nosso ponto de vista.
No final trocámos algumas opiniões sobre os Painéis, que irão ter seguimento no futuro.
Cumprimentos
Clemente
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