Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
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Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
Caros confrades,
Coloco aqui um topico para esta questao, que me parece pouco discutida pela historiografia portuguesa. Teriam os reis de Portugal, ou D. Afonso I de Portugal, ancestralidade lusitana ou celtiberica? E se sim, por que via provavel? Deixo claro que o que me interessa e ancestralidade na população lusitana e celtiberica, relacionada ao lider Viriato.
Nao creio que haja possibilidade de traçar todas as gerações por ora, mas sim indicar uma via por onde a aristocracia lusitana ou celtiberica possa ser ancestral das dinastias reais portuguesas.
De minha mensagem no topico "quem foram os lusitanos?", http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=326665&fview=c ,
"
(...)
2. a ligacao dos lusitanos aos portugueses e brasileiros atuais.
Ambos me interessam, mas me concentro na ligacao aos portugueses e brasileiros atuais.
Gaudiosa esposa de D. Pelagio das Asturias parece-me nao ter sua ascendencia conhecida e ser uma via por onde a ancestralidade lusitana poderia vir a dinastia de reis das Asturias e por eles a nobreza e povo referidos.
Personagens como Hermenegildo Guterres e Vimara Peres tambem seriam vias de ancestralidade lusitana tracavel a nobreza e povo. Ha ai uns sete ou oito seculos de geracoes para descobrir. No entanto pode-se encontrar alguns dos possiveis elos e fazer uma aproximacao. Para isso teria de se conhecer melhor a Lusitania romana, seus governantes, etc. e as dinastias condais do Imperio Visigotico e das Asturias.
(...)".
Se nao houvesse tal ancestralidade, os reis de Portugal seriam parentes dos lusitanos e celtiberos por serem indo-europeus.
Saudacoes,
Herculano Neto
Direct link:
RE: Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
“Gaudiosa esposa de D. Pelagio das Asturias”
Observação:
No túmulo das Astúrias lê-se Pelayo e não Pelagio.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carvalho_(apelido)
Cps.
Silva
Direct link:
RE: Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
O enlace correcto deve incluir:
_(apelido)
Direct link:
RE: Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
Caro Silva,
Por sua ligacao cheguei aos artigos
http://es.wikipedia.org/wiki/Don_Pelayo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pel%C3%A1gio_das_Ast%C3%BArias
http://es.wikipedia.org/wiki/Favila_%28duque%29
http://es.wikipedia.org/wiki/Gaudiosa
Sobre Gaudiosa,
"Se cree que nació en la comarca cántabra de Liébana, en la localidad de Cosgaya, y que en esta zona la conocería el rey don Pelayo, hijo del duque Favila, cuando iba a esa zona a comerciar con caballos." (http://es.wikipedia.org/wiki/Gaudiosa)
Sobre Don Pelayo ou D. Pelagio das Asturias,
"Según la leyenda, Pelayo era un noble visigodo, hijo del duque Favila. Debido a las intrigas entre la nobleza visigoda, el rey Witiza conspiró para asesinar a su padre. Pelayo huyó a Asturias, donde tenía amigos o familia." (http://es.wikipedia.org/wiki/Don_Pelayo)
"Embora tenham querido fazer dele um nobre godo, o seu nome, que tem as variantes Pelayo e Paio, é grego (Πελάγιος, "marinho"), algo comum entre os nativos ibéricos. Veja-se um tal de Aspídio, chefe dos Aregenses, que liderou uma revolta contra os Visigodos, subjugada por Leovigildo em 576. Talvez fosse um autóctone galaico: um cronista árabe di-lo jiliqi, "galego".
A Crónica de Afonso III, que deve ser analisada com cuidado, dada a sua índole propagandística, coloca-o ao serviço dos reis visigodos Vitiza e Rodrigo. Seria, segundo as mesmas fontes, filho de um Fávila ou Fáfila (também nome do seu filho e sucessor) - portanto um germano -, dux de Córdova. Pensa-se também que participou na Batalha de Janda (711).
(...)
Foi filho de Favila Balthes da Cantábria e de Luz da Cantábria, filha de Flávio Cindasuindo e de Reciberga ou Flávia Reciberga. Casou com Gaudiosa, de quem teve:
" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pel%C3%A1gio_das_Ast%C3%BArias)
Lembrar que Pelagius Carvalis que teria vivido em 1131 nao e o mesmo D. Pelagio Rei das Asturias.
Esse artigo em espanhol sobre Favila (duque) parece dar boas referencias de uma filiacao de Pelagio das Asturias em Favila, dux, http://es.wikipedia.org/w/index.php?title=Favila_(duque)&oldid=68782420 .
Cpts.,
Herculano Neto
Direct link:
RE: Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
Eu ordenei as citacoes seguintes de uma maneira que me pareceu propria para esse tema.
Saudacoes,
Herculano de Lima Einloft Neto
Cf. Libro antiguo de los linajes de Galicia, http://bibliotecadigitalhispanica.bne.es/ ,
034f012v,
(...) el Rei don pelaio fez bodas con gaudiosa ferandz filla de transemundo ferradz da illustre casa do cond vitulo finou no anno da encarnaco~ d DCCXXX [b] [y] foe soterrado en sto [olalla] [Valaniense] co~ sua muller q~ dovho reino a favil[a] seu fillo q~ [ho matou](...)
032f011v,
[tina~] moitos parentes nobres desta gente foe por capita~ prospatario transemundo falarandz~ cond d galica e aria gosteres seu hirmao follos d froila [b]ermudz hermano~ de advlpho aria netos del boño cond sergio falarandz de los patrimonos~ d galica da casa real dos godos e Reis suevos d galica e padre d havito aria d la sangre de chindasvindo e Reciuerga d vnha hirma do duq fauila e teodofredo fillos d chindasvinto e reciberga la filla se chamov [Eabta] q~ primer casou con ho cond [ardabastro grego] d [naco~] q~ foe capita~ d galica e fez nela un fillo chamado Ervigi[o/a] i finov este capita~ en galica en unha batailla _iunto ho castelo lvtonio_ i morto logo ha condsa [Iabita] fez bodas con froila ferrandus prospatario e cond d galica este froila falarandz era neto do illustre cond vitulo ferrandz senor~ d monteovrosso [_ancos trasancos_ viania voto castro latonio letes anphiloqa antiochia _helene_ augas flavias] tina sua fortaleca y pazo na d[vi]sa antigua d seus padres no medio das montteinas da [sua dnandulphez] dasma no pazo i forte chamados [ateos] abaixo d monteovroso en as outras fortalecas e pacos e dvisas tina seus castilleiros e homes e toda ha mandar fasta ho dvro mino e trasmino~ era da illustre sangre do cond falarando y da condsa nuna~ dl bono Rei Recaredo dond decendia don pedro duq~ d cantabria fillo dl duq [duvida] e don pedro fez fillo a don alfons~ q~ casov con hermisinda filla d pelaio q finado do~ favila fillo d do pelaio sin sucesso~ foe bono rei catolico e doña Nuna era filla dl cond sergio falarandz d galica e d doña lvz vitula d dond ven don pelaio fillo d favila e doña luz sua muller era muito q~rido dos reis como mu[i] chegados parentes d froila ferandz e d doña [Iabita] fezero~ a [trasamundo] fallarandz e ara gostez e a bermudo e a [sinando] e a munia faradz foro~ bonos homes esta escrito como esta linaie he moito antigua dond dcenden moitas divisas d castiella e galica asturias e por parte d Reciberga ven dun princepe Re[g/v]ulo chamado ferandus q aportando ho apostol santiago a galica nos
033f012r,
nos pazos da sua dasma~ [logo] recibiv ha fee d nro senor~ con toda sua casa e teras diz q esto podroso home~ estaua casado con [Maria/Marcia] da qual decenden [st][duvida] Marcelo cent[v/i]rion q~ primitiva era hirman d Marcelo. e ferra~do e [Marcia] tuberon moitos fillos e fillas e bonos homes e lidiaron moitas bataillas (...)
(...). tra~semundo ferrandz aria [gosterez] seu hirmao morera~ na batailla d pel[a]io e outros valerosos soldados d galica. e quedaro~ (...)
(...)Valderico cõd da cidad d Toledo da casa do rey [Ervigio] e [gisclamunde] era dcendente do Emperador Theodosio dcendente do capita~ [liberio] fillo d [luperio] [prefeto d espaina~] padr[e] d liberio e cõnd d [italica] este capita~ tãben tina [duvida] mandar [duvida] se fezeron se[duvida] provincias despaina~ e vina da sangre
034f012v,
d Traiano~ [[duvida]ischmunda] e destos fortes homes e cabaleros q decendero~ d sueiro fe[s/r]randez hirmao da cõdsa nuna mull[duvida] do _regulo_ fallarando achouse nas guerras co~ pelaio (...)
(...) daria gosteres q~daron moitos e bonos homes q~ senpre andava~ na casa do rey e tina~ sua diuisa en galica e mãdar en terras d montouroso el Rei don pelaio fez bodas con gaudiosa ferandz filla de transemundo ferradz da illustre casa do cond vitulo finou no anno da encarnaco~ d DCCXXX [b] [y] foe soterrado en sto [olalla] [Valaniense] co~ sua muller q~ dovho reino a favil[a] seu fillo q~ [ho matou](...)
013f002rbis,
ERA DCCL. AÑO DA ENCARNACÕ DE
nro salvador [Ihu Xpo~] de DCCXII el rey dõ Rodrigo foe fillo de tteodofredo q~ fez el Rey chindasuindo en reciberga da linige d los reyes sueuos theodomiro theodofredo [priso a] [retlona] sua muller e fez a dõ rodrigo q~ perdeu has Hispannas~ qui [ttoo] o reyno a eva ya Sisibuto fillos d vbittiza q~ tina galiza en tvpo~ dyl rey Egica moraba no [pahazco de ttuid] foe fillo de [dona] [Ciselona] reyna d galiza e d r[o~lle toda ha] [tterra] [C]ha mãda[r] e dona [Xitlona~] filla de aria theodomro bon rey d dõde ben hos arias galegos y ferrandez bonos e ricos homes~ vbittiza ho principio fez boas cousas foe temeroso de deus [alcavho] [desttro] hos ricos homes q~ seu padre des[terara] de reyno~ y [os preytos e crymines] hos mandov queymar e les mandio volber sus [fazendas] y homes [don noutros] hizo [maldito] [en] [crer] homes mintirosos e dar entrada ha ttodo home~ mandov [por lei] hos eclesiasticos e xpos [secasen] [duvida]. [tina dantro do] [sv pazo] [oytenta] mulleres q~ a todas chamava~ REinas. [mandiou] fazer ho concilio [prettosiense/prettoriense] en ttoledo negou ho summo~ pontifice presiden do~ [gu~derico] arcobpo d ttoledo foe todo [cõtra] [has leys] [duvida] [suos/usoos] padres. los de la linaie del bono rey chindasuindo [et reciverga] nõ cõsentiam en sevs mandados [q~ eran e] [tantados] e senpre mev tras nõ finõv les persigio [y persigio a] theodofredo duq~ de galicia e a favila duq~ de cantavria estando na cidad de tuid le firio en la caveza cõ un golpe de un pao~ e chagov ho muy mal e moreu ho duq de q~ la firida isoteraron ho en [ho] rvego en doze manos. ha mullier era formosa y por hisso ho firio era bona [christiana] era filla do [illvstre] cõde bitvlo ferrãdez [prospaetario] de galicia [pdo exercito] e senor~ de monteovrosso [ancos tran sancos] trastamara [bianv~] [boto] [et castro] [lv] [tonio] [le][duvida/t][es] [an][p]hiloqa i hellena~ tiña sua fortoleca [y] pazo e divisa na [torre dos arcos dasma] [co~] [toda sua] terra a mandar[duvida] ho [de ra co~ mino e tras mno~] era da sangre do cõd falarendo i da cõdesa [nuña] era da sangre dl bo~ rei [recaredo] e dl cõde [sergio] d los patrimonios de galic[ia] chamavase dona~ luz vitula del [duvida] favila [e de] sua muller dona~
014f002vbis,
lvz fez a do~ pelaio foe bono [christiaño] era moito~ amigo dos nobres horava mvto a lus galegos [s]se preciava di [todo] q~ hera da sua sangre [duvida]s antigos d lv como he dito [ssev] perente finado o duq~ seu padre se acolleu a la [cvnta][duvida] q~ [ha tina] a sev mandar. [duvida] ho cargo d [prospaterio] q hauia do~ pelaio se dov el cõde do~ [iuliam cesado] co~ [arsinda fandina] filla [duvida][esgarda] do rey Egica poren de q~ Egica repodiov a xilona~ madre d vbittiza filla do Rey Ervigio q~ mattou co~ erves [A]sparto na vivida alcatolico Rey [vbanva] avn q~ dispoys foe monie [duvida] en por misge do~ pelaio por temor do [rey] vbitiza e do~ rodrigo fez [duvida] romaria a iervsalcm [duvida] soterado vbittiza voluero a espayna~ e no dono so saluador Ihu Xpo~ DCCXI hos grandes dl reino feceron [duvida] a do~ rodrico [duvida]eva [duvida] [sefivuto] [fincyron] sin il q era~ homes d pouco esforco e valentia el rei do~ rodrico era muy esforcado e valente e moito feroz e dalto corpo estimava moito a los grands dl reino. e al cõde do~ [ivlian~] q~ era seu privado e o hopropio ha cõdsa fa[n]diña era linda y muyta hermosura do~ rodrico ha tina a sev mandar ho tpo~ se criava~ has fillas e fillos dos grandes seniores~ no pazo real [i]o tpo~ estava en palaco~ [ci]cava florinda filla de do~ [iuha~/iuva~] q~ hera de linaie romãno cõd da [espartaria d arago~ en cõ sogra ha ceva vn dia] estava iugando co~ ovtras donciellas y cahev no chao y do~ rodrico~ le vio las pernas e procvrov hauela a su mandar e fez nela todo ho q~ quiio e fez vn fillo nilla q~ foy bon cavallieyro e cõde en evora chamado alterico praesto do~ rodrico inviov co~ inbaixada a do~ ivha~ africa a vlitnv[s/r]amoli v [i/l] estãdo [an]si a[f]rontada como Enemiga cruel inviov [carta] a sv padre (...)
Direct link:
RE: Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
Para facilitar consultas, segundo site Roglo (ver fontes abaixo)
Antepassados de D. Afonso I de Portugal até Pelayo Balthes
* Geração 1
o 1 - D. Afonso I, rei de Portugal 1109-1185
* Geração 2
o 2 - D. Henrique de Bourgogne, conde soberano de Portugal ca 1069-1112
o 3 - Tereza de Castilla, condessa soberana de Portugal ca 1080-1130
* Geração 3
o 5 - Sibila de Barcelona ca 1035-1074/
o 6 - Alfonso VI El Bravo, rey de Castilla 1039-1109
o 7 - Ximena Moniz de Bierzo, señora de Ulver ca 1060-1128
* Geração 4
o 10 - Berenguer Ramon el Corbat, conde de Barcelona ca 1006-1035
o 12 - Fernando I El Magno, rey de Castilla ca 1017-1065
o 13 - Sancha Afonso, reina de León 1014/-1067
o 14 - Munio Moniz, conde de Bierzo ca 1030-1097
o 15 - Muniadona Moniz, condessa de Bierzo +/1072
* Geração 5
o 20 - Ramon Borrell, conde de Barcelona 972-1017
o 24 - Sancho Garcés El Mayor, rey de Navarra ca 991-1035
o 25 - Munia Elvira Sanchez Maior de Castilla, condessa soberana de Castilla ca 995-1066
o 26 - Alfonso V el Noble, rey de León 994-1028
o 27 - Elvira Mendes de Portugal, condessa soberana de Portugal 995-1022
o 28 - Munio Rodriguez, conde de Bierzo +ca 1040
o 29 - Ximena Ordonhez de León
o 30 - Munio Moniz, conde de Cea +
* Geração 6
o 41 - Letgarde de Toulouse ca 950-980/
o 48 - García III el Temblón, rey de Navarra +ca 1000
o 49 - Jimena Fernandez de Cea, reina de Navarra +ca 1035
o 50 - Sancho I El de los Buenos Fueros de Castilla, conde soberano de Castilla ca 965-1017
o 51 - Urraca Gomez de Saldaña, condessa soberana de Castilla ca 965-ca 1015
o 52 - Bermudo II el Gotoso, rey de León 953-999
o 53 - Elvira Garcez de Castilla, reina de Leon +1017
o 54 - D. Mendo Gonçalves de Portugal, conde soberano de Portugal ca 945-1008
o 55 - Tutadomna de Coimbra, condessa soberana de Portugal ca 960-1022
o 56 - Rodrigo Moniz, señor de Guzmán +1028/
o 58 - Ordonho Bermudez de León 980-1042
o 59 - Fronilde Paes de Coimbra +1058
o 60 - Munio Fernandez, conde de Toro +1028/
* Geração 7
o 83 - Guinedilde de Cerdanya
o 96 - Sancho II Abarca, rey de Navarra +994
o 97 - Urraca Fernández de Castilla ca 936-ca 1007
o 98 - Fernando Bermudez, conde de Cea +978
o 100 - Garcia I El de las Manos Blancas de Castilla, conde soberano de Castilla 938-995
o 101 - Ava Raymondez de Ribagorza
o 103 - Nunia Fernández de Castilla
o 104 - Ordoño III, rey de León +956
o 105 - Elvira Paes de Deza
o 108 - D. Gonçalo Mendes de Portugal, conde soberano de Portugal +997/
o 109 - Ilduara Paes de Deza +ca 983
o 110 - D. Munio Froilaz de Coimbra
o 113 - Inderquina Froilaz de Alava
o 118 - Paio Rodrigues de Coimbra
o 119 - Gotina Fernandez de Cea
* Geração 8
o 167 - Ava de Ribagorza
o 193 - Andregoto Galindez, condessa de Aragón +
o 194 - Fernan I de Castilla, conde soberano de Castilla ca 910-970
o 197 - Argilo González de Castilla
o 202 - Raymondo II, conde de Ribagorza +ca 970
o 208 - Ramiro II, rey de León ca 900-951
o 209 - Ausenda Guterres de Coimbra, reina de Léon
o 210 - Paio Gonçalves, conde de Deza +959/
o 211 - Ermesinda Guterres de Coimbra
o 216 - D. Mendo Gonçalves, conde de Deza +/950
o 217 - Mumadona Dias de Portugal, condessa de Guimarães +968
o 220 - D. Froila Guterres, conde de Coimbra +943/
o 226 - Froila Velaz de Alava ca 926-999/
o 236 - D. Rodrigo Guterres, conde de Coimbra
o 237 - Fonilde Fernández de Castilla
* Geração 9
o 335 - Toda Galindez de Aragón
o 386 - Galindo II, conde de Aragón +922
o 389 - Muniadona Nuñez la Cometissima de Asturias +ca 935
o 416 - Ordoño II, rey de León +924
o 417 - Elvira Menendez de Coimbra, reina de Léon +921
o 419 - Ildoncia Menendez de Coimbra
o 420 - Gonçalo Afonso Betotes, conde de Deza +929/
o 422 - D. Guterre Mendes, duque de Coimbra ca 865-933
o 435 - Onega Lucides de Portugal, condessa de Guimarães +959
o 453 - Todilde Froilaz de León
* Geração 10
o 773 - Oneca Garcez de Pamplona ca 861
o 778 - Nuño Ordoñez, infante de Asturias
o 832 - Alfonso III el Grande, rey de Asturias ca 848-910
o 835 - Ermezinda Gatones de León, condessa de Coimbra
o 841 - Ne Mendes de Asturias
o 870 - D. Lucídio Vimaranes, conde de Portugal +ca 922
o 871 - Gudilona Menendez de Coimbra
o 906 - Froila II, rey de León +925
* Geração 11
o 1.547 - Leodegundia Ordoñez de Asturias ca 846
o 1.556 - Ordoño I, rey de Asturias +866
o 1.670 - Gaton Ramirez de León, conde de Bierzo +874
o 1.682 - Hermenegildo Peres de Asturias +885/
o 1.740 - D. Vimara Peres de Asturias, conde de Portugal +873
* Geração 12
o 3.112 - Ramiro I, rey de Asturias ca 805-850
o 3.364 - conde Pedro Tehon de Asturias
* Geração 13
o 6.224 - Bermudo Froilaz, Príncipe de Asturias ca 782-812/842
o 6.728 - Bermudo de Asturias
* Geração 14
o 12.448 - Froila de Cantábria, infante de Asturias ca 760-/812
o 13.456 - Vimara, infante de Asturias +767
* Geração 15
o 24.896 - Froila I El Cruel, rey de Asturias 722-768
o 26.913 - Ermesinda Balthes ca 708
* Geração 16
o 53.826 - Pelayo Balthes, Príncipe de Asturias ca 680-737
Antepassados de Ermesinda Balthes
Até à 9na geração.
* Geração 1
o 1 - Ermesinda Balthes ca 708
* Geração 2
o 2 - Pelayo Balthes, Príncipe de Asturias ca 680-737
o 3 - Gaudiosa . ca 690-ca 737
* Geração 3
o 4 - Fávila Balthes, duque de Cantábria ca 650-/710
o 5 - Luz de Cantábria
* Geração 4
o 8 - Fávila Balthes, conde da Galicia ca 622
o 9 - Ne N
o 10 - Vitulo, duque de Cantábria ca 640-693/
o 11 - Ne N
* Geração 5
o 16 - Chindasvinto I Balthes, empereur de Hispania ca 563-653
o 17 - Ne N
o 20 - Froila, conde de Cantábria +ca 660
o 21 - Glasvinta Balthes, princesa de Hispania ca 605
* Geração 6
o 40 - Suintila I Balthes, empereur de Hispania +631
o 41 - Theodora Balthes
o 42 => 16
o 43 - Riciberga N
* Geração 7
o 80 - Recaredo I Balthes, empereur de Hispania ca 565-601
o 81 - Bado Afonso
o 82 - Sisebuto I Balthes, empereur de Hispania +621
o 83 - Ne N
* Geração 8
o 160 - Leovigildo I Balthes, empereur de Hispania +586
o 161 - Theodora de Cartagène
o 164 => 80
o 165 - Floresinda .
* Geração 9
o 320 - Liuverico Balthes, conde de Septimania
o 321 - Ne N
o 322 - Severinus de Cartagène
o 323 - Theodora Amale
Fontes:
* Persona: Actas do 17º Congresso Internacional de Ciências Genealógica e Heráldica, Instituto Português de Heráldica, Lisboa, 1986, pág. 317 (Tab. I)
* Costados do Duque de Bragança, Luis Amaral e Marcos Soromenho Santos, Guarda-Mór, Lisboa, 2002
* A Herança Genética de D. Afonso Henriques, Luiz de Mello Vaz de São Payo, Universidade Moderna, 1ª Edição, Porto, 2002, Arv. XXVb
* BRANDÃO, Frei António (1973), Monarquia Lusitana, Parte Terceira, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, pp. 129-137
* MATTOSO, José (1992), “A Época Sueva e Visigótica”, in História de Portugal (dir. por José Mattoso), vol. I: Antes de Portugal, Lisboa: Círculo de Leitores
* Pelágio das Astúrias (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Pelágio_das_Astúrias)
* Reino das Astúrias (ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_das_Astúrias)
* Site Roglo (ver http://roglo.eu/roglo?lang=pt&m=NG&n=Pelayo+Balthes+&t=PN)
* Genea Portugal (ver http://www.geneall.net/H/per_page.php?id=8167)
Direct link:
RE: Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
O nome Pelayo ou Pelaio tem uma etimologia latina, e portanto talvez o próprio Pelayo das Asturias tivesse ancestralidade celtiberica ou lusitana. O nome Gaudiosa da esposa de Pelayo também tem etimologia latina. Eu especulo que o direito territorial da dinastia dos reis de Portugal tenha sido transmitido por via feminina desde Pelayo das Asturias, sendo interessante que talvez Henrique Conde de Portugal seja seu descendente. Cf. Lima, Antonio de, que segue abaixo, "O conde dom EmRique (...) vir asspanha por fazer sacrefiçio a ds~ e guanhar homrra (...) ele ueio asspanha em tempo delRei dom afonso o 6.o da mao furada que foi chamado Emperador e que guanhou toledo aos mouros e filho del Rei dom fernamdo que Repartio os Reinos (...) e o dito Rei dom afonso os cazou co~ suas filhas que ouue de diferentes molheres co~ que foi casado (...) e ouue de hua~ dona ximena -gomez- (-[duvida] [de guzmao]-) dona bem (Tambem foi sua m.er de q foi m.do [apartar p] parentesco de afinidade pq era parente de sua pr.a m.er) fidalgua a dona Eluira e a dona tareija que cazou co~ o conde dom EmRique que foi o prym.ro sor~ de portugual o qual senhorio lhe deu este Rey em dote co~ titolo de conde que era emtao~ todo emtre douro e minho e tra los montes e parte da beira e coimbra co~ parte de estremadura e a terra de [logronho] q~ he em gualiza des no mar ate os chaos~ de castela e des do minho ate o castelo de [eboura] que he hua legua alem de ponte vedra e isto co~ todas as mais co~quistas destes Reinos que os mouros [pesuiao~] e deu lhos co~ sertas co~dicoes~ -- (...)".
A pesquisa dessa questão continua. O Libro antiguo de los linajes de Galicia é um livro interessante, seu autor demonstra grande conhecimento, consta que pertenceu a Juan Ferndez de Boan.
Cf. Cabralii, Emmanuelis Pinii, Magnum lexicon Latinum et Lusitanum, Olyssipone, MDCCCII., Typis Simonis Thaddaei Ferreira, http://books.google.com.br/books?id=mOA-AAAAYAAJ&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s ,
p. 457,
PEL
Pelagia, ae. f. Plin. o marisco de que se tira a purpura.
Pelagicus, a, um. Col. c. do mar alto.
Pelagium, ii. n. Plin. a purpura, que se tira do marisco.
Pelagius, a, um. Varr. c. do mar alto.
Pelagus, i. n. Cic. o mar alto. (Pelag[e/o] nominativo grego do plur. ap. Lucr.)
Pelamis, idis, ou Polamys, ydis. f. Plin. o atum novo, que ainda nao fez anno, o cavalao negrol.
Pelasgi, orum. m. Ovid. os Pelasgos, povos de Romania na Moréa. Virg. os Gregos.
Pelasgia, ae. f. Plin. Pelasgia, agora Romania, prov. da Moréa.
Pelasgias, adis, f. Ovid. a mulher de Romania, prov. da Moréa.
Pelasgis, idis. f. Plin. o mesmo, que Pelasgia.
Pelasgus, a, um, Virg. c. de Romania, de Grecia, grega.
Pelasgus, i. Plin. especie de loureiro, arvore, ou o mesmo que Daphnoides.
(...)
Saudações,
Herculano de Lima Einloft Neto.
Lima, Antonio de (Dom); Einloft Neto, Herculano de Lima (edicao), Nobiliario de Portugal, copia pertencente a Vera, Alvaro Ferreyra de, T dos Reis de portugual.
O texto-base foi obtido em http://bdh.bne.es/bnesearch/detalle/3482281 . (Biblioteca Digital Hispánica - Biblioteca Nacional de España)
[brasa~o]
T dos Reis de portugual e de sua linagem começa~do do conde dom EmRique pai delRei dom a.o amrriqs.
O conde dom EmRique de verdadeira serteza nao~ ouzao~ de a firmar cujo filho era hus~ dizem que era natural de costamtinopla e do samgue daquela coroa outros que filho deElRei de umgria e assy o querem dizer alguas~ coroniquas destes Reinos de portugual mas nao~ nomeao~ o Rei e segumdo a openiao~ do arçebispo de toledo dom -Joam- (Rodrigo) ex.e Estoriador e outros que o seguirao~ Eu porem ouuy a homes~ amtiguos e praticos neste mister de linagens~ e assy o tenho por mais serto que o conde dom EmRique foi filho do _conde de loureira_ (Lorena) e primo do duque godufredo de bulhao~ que co~quistou a terra Sancta de jeruzalem e co~ o mesmo [zelo] vir asspanha por fazer sacrefiçio a ds~ e guanhar homrra e se era natural de costamtinopla ou de umgria das ditas coroas seria por avoemguo, ele ueio asspanha em tempo delRei dom afonso o 6.o da mao furada que foi chamado Emperador e que guanhou toledo aos mouros e filho del Rei dom fernamdo que Repartio os Reinos e vierao~ co~panheiros co~ o conde dom EmRique o conde dom Reimao~ de toloza seu tio q~ as nossas coronicas dizem ser Irmao~ da Rainha de umgria e o conde dom Reimao~ de S. gil os quais estados sao~ em França q~ fazem anossa openiao~ alem de [verem] a guerra de Vltra mar mais vezinha se forao~ daquelas partes e os fidalgos que com o conde dom Reimao~ vierao~ foi hu~ dom guterre de guascunha de que vemos cunhas e vierao~ asspanha ouuirao~ as gramdes co~quistas que os Reis dela faziao~ co~tra mouros e as gramdes fasanhas e vitorias que co~tra eles aviao~ que naquele tempo tinhao~ ocupada Amor parte desspanha e o dito Rei dom afonso os cazou co~ suas filhas que ouue de diferentes molheres co~ que foi casado, a prim.ra vez foi cazado co~ dona inez -f.a de _______ de- que nao~ teue filhos a segumda co~ dona costança f.a de _______ (Roberto duq de Borgonha) de que ouue a Iffante dona Orraca que cazou co~ o conde dom Reimao~ de toloza que dizem ser Irmao~ da Rainha de Umgria a treçeira co~ dona tereija f.a de _______ (Roberto Duq de Borgona~) de que nao~ ouue f.os a quarta co~ dona Izabel Filha delRey luis de framça de que ouue dona Sancha que foi casada co~ ElRei dom afonso de araguao~ e dona Eluira que casou co~ o conde dom Reimao~ de S. gil a 5.a con dona bretiz Filha do Emperador de Roma de que nao~ ouue Filhos a 6.a con dona -gotarda- (Isabel) Filha de _______ (Benamet Rey de Seuilha) de que ouue o Iffa~te dom _______ (Sancho) q~ -foi- ([morreo]) em hua batalha de mouros (em [duvida]]) e ouue de hua~ dona ximena -gomez- (-[duvida] [de guzmao]-) dona bem (Tambem foi sua m.er de q foi m.do [apartar p] parentesco de afinidade pq era parente de sua pr.a m.er) fidalgua a dona Eluira e a dona tareija que cazou co~ o conde dom EmRique que foi o prym.ro sor~ de portugual o qual senhorio lhe deu este Rey em dote co~ titolo de conde que era emtao~ todo emtre douro e minho e tra los montes e parte da beira e coimbra co~ parte de estremadura e a terra de [logronho] q~ he em gualiza des no mar ate os chaos~ de castela e des do minho ate o castelo de [eboura] que he hua legua alem de ponte vedra e isto co~ todas as mais co~quistas destes Reinos que os mouros [pesuiao~] e deu lhos co~ sertas co~dicoes~ -- este conde dom EmRique de portugual fez m.ta guerra aos mouros e lhes tomou m.tos luguares por força de armas e m.tas terras e morreo em estirgua estando pera se lhe dar liao~ no qual tempo do prazo morreo / ouue o conde dom EmRique da Rainha sua molher ao prinçipe dom afonso EmRiquez e semdo a Rainha prenha dele lho podio dom Eguas monis de Ribadodouro pera o criar e o conde foi mui co~tente e quando nasçeo o menino saio aleijado com os pees apeguados e o conde foi muy enojado e nao~ lho quizera dar por nasçer assy e dom Eguas monis lho pedio que pois lho tinha prometido por nenhu~ Respeito deixaria de o criar e criamdo assy jasemdo dom Eguas hua~ noite na cama co~ sua molher como erao~ deuotos e amiguos de ds~ foi lhe Reuelado por nossa sora~ que se fossem a hua~ Igreja que Avia m.to tempo que em seu nome fora começada que se chama [Carquaree] e que chamassem que aly Achariao~ hua~ sua imagem nouam.te apareçida e que [nunqua] de nimguem fora vista dia~te a qual ofereçessem o menino e Reçiberia saude e semdo disto mui co~solados damdo m.tos louuores a noso sor~ e a sua benta madre co~prirao~ a sua Romaria e o menino foi sam E por este milagre foi aly feito o mostr.o que se chama samta maria de [carquere] de conegos Regrantes da ordem de santo agustinho o qual e em Riba do douro . emtre a barca de meijam frio e a das caldas . e a Rainha dona tareija se chama R.a nao~ semdo seu marido Rei porque era custume em Espanha as filhas dos Reis serem chamadas Rainhas e este conde dom EmRique assi como foi gra~de caual.ro e mui esforçado assi foi grande Edificador de igrejas pelo qual o ds~ fez vençedor em suas batalhas ele edificou as ssees de Lamego e de bragua e outras m.tas igrejas e mostr.os e estamdo o dito conde em estorga adoeçeo de gramde emfermidade e conheçemdo sua moite mandou chamar dom a.o EmRiquez seu filho a guimarais~ o qual seria de dezoito annos e feslhe a fala seguinte Filho toda a terra que te deixo des astorgua ate coimbra nao~ percas dela hum palmo que eu a ganhei co~ gramde trabalho e filho toma do meu coraçao~ algua~ couza e se esforçado e co~panheiros aos f.os dalguo e da lhes sua soldada e faz e homrra aos [co~selhos] de man.ra que ajao~ todos dereito e faze sempre Justisa e guarda nela piedade agiuzada que he hu~ dia deixares de fazer hum palmo de Justisa ao outro dia seaRedara de ti hua~ braçada do teu coraçao~ e aueras a ds~ e a as gentes e nao~ co~sintas em nenhua~ [giusa] que os teus sejao~ soberbos nem atreuidos em mal nem fasam pezar a nenhu~ nem diguao~ torto que tu perderias por isso teu bom preço se o nao~ [vedases] e ma~da chamar os de estorgua e ma~dartei fazer menagem da vila e nao~ vas comigo mais que ate foi a [fora] da çidade a nao~ a perderas / e ma~do a meus vasalos que me vao~ emterrar a ssee de bragua que eu edefiquei omde loguo foi leuado e sepultado em hua~ capela pequena e despois vimdo dom dioguo de souza a ser arçebispo de bragua no ano de 1512 tresladou o dito conde dom EmRique da capela donde estava e ma~dou lhe fazer hua~ Rica e homrrada sepultura na capela moor da dita ssee da parte do eva~gelho. -- Ouue -d- o conde dom hemRique da Rainha tareja sua molher a ElRei dom a.o EmRiquez e a dona tareja amRiquez que casou co~ dom vermum prz~ potestade que o prim.ro fora co~ a Rainha dona tareja sua mai e qua~do lha tomou o co~de dom Fernando de trastamar seu Irmao~ casou co~ esta dona tareja a~Riquez da qual ouue dona sancha vermudes que foi casada co~ dom sueiro vieguas de Riba de douro . e dona tareja vermudes que foi cazada co~ dom Fernao~ daires baticela que chamarao~ danho donde nasceo dom Joao~ Fernamdez o bom de lima e seus Irmaos~ e ouue o dito dom EmRique bastardo a dom p.o. (q foi o Pr.o Mestre de Avis)
ElRei dom a.o EmRiquez filho deste co~de dom EmRiquez foi prim.ro Rei de portugual de tal linagem que Reina e Reynara por Infinitos annos o qual nasçeo em guimaraes~ _na era_ de 1094 e ficou por morte de seu pai de 18 anos co~ titolo de prinçipe dos portuguezes E moito o conde dom EmRique o primcipe dom afonso pregumtou aos seus vaçalos se iria ao emterram.to de sseu pai e disserao~ lhe que fosse e nao~ temesse nada da terra ele foi emterrar seu pai emq.to foi tomarao~ lhe toda a terra de liao~ mas nao~ gualiza que nao~ puderao~ e a Rainha sua mai alevantouselhe co~ toda a terra de portugal e casouse co~ o conde dom vermun prs~ potestade e o conde dom fernao~ prz~ de trastamar seu Irmao~ tomoulha e cazousse co~ ela este conde dom ferna~do foi o que ouve a batalha co~ elRei dom afonso amRiquez junto de guimaroes~ na veiga de [sanct Radanhas] onde o dito conde e a Rainha forao~ prezos e vencidos o que dom a.o emRiquez fez co~ ajuda e socorro de dom sueiro Mendes da maia o bom Irmao~ de dom g.co Mendes da maia o lidador das batalhas e o conde dom fernamdo jurou e fez [preito] e menagem a ElRei dom a.o emRiquez de numqua mais emtrar em portugual e assi o fez que se foi pera vltra mar domde numqua tornou //.
foi este Rei gramde edeficador de igrejas por que ele edeficou a ssee de coimbra e de lx.a e de euora e san vicente de fora e o gram mostr.o de alcobaça e sancta cruz de coimbra e outras m.tas igrejas e mostr.os e os dotou de gramdes remdas e isto pelas gramdes vitorias que lhe ds~ daria naquele tempo por Imtercessao~ do bem avemturado [Sbr.do] filho do duque de borgonha que naquele tempo era viuo e fez [voto] de lhe dar toda a terra que tomasse e assi lhe deu tudo o que agora tem o mostr.o de alcobaça ate a vista de santarem este Rei tomou aos mouros des coimbra ate lisboa e ate o campo de ourique omde ouue batalha co~ simquo Reis mouros por omde tomou as simquo quinas por armas outros dizem que porque lhe (mandou Christo s.r Nosso q lhe appareceo crucificado [duvida] cinco chagas por armas q figurao~ os cinco escudetes e os trinta dr.os porq foi vendido Isto deixou em br.co o Autor deste liuro e nao~ continuou com a descendencia del Rey D. Afonso como o faz largam.te Alvaro Ferreyra de Vera em Chronicas particulares q vay imprimindo.)
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RE: Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
Uma transcrição mais correta segue, com referência ao nome de Pelayo das Asturias ou Pelaio, que em língua latina seria Pelagius, que significa coisa do mar alto.
Cf. Cabralii, Emmanuelis Pinii, Magnum lexicon Latinum, et Lusitanum, Olyssipone, MDCCCII., Typis Simonis Thaddaei Ferreira, http://books.google.com.br/books?id=mOA-AAAAYAAJ&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s ,
p. 457,
PEL
Pelagia, ae. f. Plin. o marisco de que se tira a purpura.
Pelagicus, a, um. Col. c. do mar alto.
Pelagium, ii. n. Plin. a purpura, que se tira do marisco.
Pelagius, a, um. Varr. c. do mar alto.
Pelagus, i. n. Cic. o mar alto. (Pelag[e/o] nominativo grego do plur. ap. Lucr.)
Pelamis, idis, ou Polamys, ydis. f. Plin. o atum novo, que ainda não fez anno, o cavalão negrol.
Pelasgi, orum. m. Ovid. os Pelasgos, povos de Romania na Moréa. Virg. os Gregos.
Pelasgia, ae. f. Plin. Pelasgia, agora Romania, prov. da Moréa.
Pelasgias, adis, f. Ovid. a mulher de Romania, ou de Moréa.
Pelasgis, idis. f. Plin. o mesmo, que Pelasgia.
Pelasgus, a, um, Virg. c. de Romania, de Grecia, grega.
Pelasgus, i. Plin. especie de loureiro, arvore, ou o mesmo que Daphnoides.
(...)
Saudações,
Herculano de Lima Einloft Neto.
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RE: Da questao que é terem ou não os Reis de Portugal ancestralidade lusitana ou celtiberica
É interessante esse capítulo de Gutierrez, de que transcrevo um trecho, e que diz Pelayo das Asturias principe natural, e originario espanhol, e trata tambem de Pedro, Duque de Cantabria, etc..
Cf. Gutierrez, Diego, Historia del origen, y soberania del condado, y reyno de Castilla; etc., Escribano, Miguel, Madrid, 1785, http://books.google.com.br/books?id=IKhSAAAAcAAJ&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s ,
p. 167,
Libro Segundo. Capitulo Primero. Sobre la Ascendencia, independencia, y naturaleza de los tres Duques de Cantabria, Andeca, Beremundo y Pedro: ascendencia de Don Pelayo, y la libertad de los Españoles despues de extinguida la Monarquia, y Reino de los Godos.
(...)
p. 178,
14 De todas estas circunstancias sueltas, y opuestas, se deduce, y manifiesta con toda verisimilitud, y congruencia, que 'Don Pelayo era natural, y originario Cantabro', y que no era originario Godo: como tambien, que en toda España se sabía muy bien, que la Cantabria era País libre, y antiguo refugio, y defensa de los naturales Españoles. Lo primero, porque todas las retiradas de 'Don Pelayo', y domicilios de sus parientes eran á la Cantabria, y Asturias; y esto manifiesta origen, y naturaleza. Lo segundo, porque en su elevacion, y eleccion de Rey no hubo disputas, ni competencias; porque si las hubiera habido no las hubieran omitido los antiguos : Y asi concurrieron á ella los Asturianos, y otros principales Españoles, y Godos que iban llegando, y retirandose de las Ciudades, entre las quales habia algunos Proceres, ó Grandes de la Real sangre de los Godos. Con que el no haberle suscitado disputas, ni competencias en un negocio de tan alta como apetecida consideracion, manifesta, que en 'Don Pelayo' reconocieron todos los Señores los mas esenciales requisitos para nueva Monarquía; lo uno, el ser Principe natural, y originario Español en quien se restableciese, ó se restituyese el dominio natural de la Tierra, y Patria comun que habia sido usurpada, y violentamente poseída de los Romanos, y los Godos: lo otro, el ser 'Don Pelayo' 'Soberano' de una parte de la Cantabria, que como Provincia libre conservaba, y retenia la libertad, y primitivo Señorio de los Fundadores, y Pobladores de España. Además, que el mismo hecho de que el Arzobispo Primado del Reyno, y otros Obispos se fuesen á las Cantabrias, y llevasen las Reliquias, y los Instrumentos; y que los principales Españoles, y Godos de las Ciudades se retirasen á el mismo refugio, y amparo, está indicando, que en toda España se reconocia á la Cantabria, y sus Duques Soberanos por la custodia, y reservado archivo de la libertad Española, y del dominio natural, y primitivo de toda la Patria.
Saudações,
Herculano de Lima Einloft Neto
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