Origem dos Quintanilhas em Portugal
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Origem dos Quintanilhas em Portugal
Genealogia dos primeiros Quintanilhas em Portugal, nos séculos XV a VII
As primeiras gerações, têm por base informações retiradas de um livro familiar com a genealogia dos Quintanilhas, e alguma dedução genealógica.
§ 1.º
1 – D. Alfonso de Quintanilla, nasceu em Oviedo, Espanha, c. de 1450 e desempenhou os mais altos cargos nas cortes dos reis Henrique IV, Alfonso XI, e reis católicos, sendo-lhe atribuído um importante papel na ajuda financeira e influência sobre a Rainha Isabel, na viagem de Cristóvão Colombo.
Considerando os cargos que desempenhou, poderá ser o pai de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, contador-mór do Imperador Carlos V, bem como de Garcia Fernandes de Quintanilha, já que ambos passaram a Portugal, por volta de 1520, fixando-se ambos em Freixo de Espada à Cinta, o que indicia uma forte probabilidade de serem parentes próximos. Conjugando ainda com a cronologia, poderão mesmo ser irmãos.
Com efeito, segundo alguns autores, Maria Fernandes de Quintanilha, casada com João de Castilho, é referida como filha de Afonso de Quintanilha, e segundo outros, como filha de Garcia (ou Gracia) Fernandes de Quintanilha, o que reforça a hipótese de estes dois presumíveis irmãos serem filhos de D. Alfonso de Quintanilla.
D. Alfonso de Quintanilha casou com N, e teve os seguintes presumíveis filhos:
2.1 – Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, com geração que segue.
2.2 – Garcia Fernandes de Quintanilha, castelhano, n. c. 1490, Cavaleiro da Casa d’El-Rei D. Manuel I. Teria passado a Portugal antes de 1524, fixando-se em Freixo de Espada à Cinta (GAYO, Felgueiras – “Nobiliário das Famílias de Portugal”, título de Mendonças Furtados, vol. II, pág. 290). Casou com N Varatojo, com geração que segue no § 3.º:
2.1 – Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, nasceu cerca de 1475, contador-mór do Imperador Carlos V, que fugido aos comuneros passou a Portugal por volta de 1520 (Anuário da Nobreza de Portugal III – Tomo IV, 2006, pág. 1206), fixando-se em Freixo de Espada à Cinta (SOUSA, Manuel de - “As Origens dos Apelidos das Famílias Portuguesas”, Sporpress, pág. 210 e 211).
Casou com D. N Mendonça, marquesa de Catalunha, e teve os seguintes presumíveis filhos:
Segundo um livro de genealogia familiar em meu poder é dito que os três irmãos: D. Gaspar de Quintanilha, João de Quintanilha e D. Isabel de Quintanilha vieram para Portugal em 1524, com a Rainha D. Catarina, irmã do Imperador Carlos V, a qual veio casar com D. João III:
3.1 – D. Gaspar de Quintanilha n. c. 1500, que foi cónego em Évora e depois Arcebispo de Goa, onde morreu com a fama de santo. Fez nesta cidade o Mosteiro dos Capuchos, onde jaz na capela-mór.
3.2 – João de Quintanilha, n. c. 1500, Cavaleiro da Ordem de Santiago, Escudeiro-Fidalgo da Casa d’El Rei D. João III (História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo II ). Casou com N, com geração que segue. Poderá ser este João de Quintanilha, que surge como reposteiro de camas da Rainha D. Catarina, entre 1550 e 1556 (Arquivo Nacional da Torre do Tombo - Corpo Cronológico, Parte I, maço 84, n.º 118; maço 86, n.º 86, 141; maço 88, n.º 62, maço 90, n.º 79; maço 96, n.º 10, 78; maço 99, n.º 44).
3.3 – D. Isabel de Quintanilha, casou em Tomar com Damião Vaz, com geração que segue no § 2.º.
Poderão estes três irmãos ser filhos de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, o qual passou a Portugal cerca de 1520, já que Pedro Vaz de Quintanilha, ou Pedro Vaz Pinto de Quintanilha, natural de Tomar, certificou em 1620 ser neto paterno de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha (no sentido de ser descendente). Tendo em conta o uso do patronímico Vaz e do apelido Quintanilha, a localidade e a cronologia, é provável que seja neto paterno de Damião Vaz e de sua mulher D. Isabel de Quintanilha, e consequentemente faz com que D. Isabel de Quintanilha seja filha de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, juntamente com os seus irmãos D. Gaspar e João.
Quintanilhas do Espinhal
3.2 – João de Quintanilha, n. c. 1500, Cavaleiro da Ordem de Santiago, Escudeiro-Fidalgo da Casa d’El Rei D. João III. Casou com N, com geração que segue.
4.1 – D. Isabel de Quintanilha, nasceu cerca de 1525, segundo um livro familiar com a genealogia da Família Quintanilha e Mendonça, que tenho em meu poder, parece que esta D. Isabel de Quintanilha era filha de João de Quintanilha.
Casou com Manuel da Costa Homem, e teve a:
5.1 – Maria Fernandes, não se sabe a sua filiação, no entanto a partir daqui a sua descendência está documentada em fontes primárias. Presume-se que seja filha de Manuel da Costa Homem e de D. Isabel de Quintanilha, atendendo à cronologia, e entroncando na genealogia familiar que tenho em meu poder, segundo a qual, deste casal descendem os Quintanilha e Mendonça. Esta filiação também é reforçada pelo facto de ter existido um Manuel Homem, nascido em 1620, bisneto de Domingas Fernandes, outra presumível filha deste casal. Maria Fernandes, nasceu cerca de 1545, que casou com António Rodrigues, moradores na vila de Penela, Bispado de Coimbra, com geração que segue (“Raízes & Memórias – N.º 20”, página 59).
5.2? – Domingas Fernandes, presumível filha de Manuel da Costa Homem e de D. Isabel de Quintanilha. Casou com João Simões, com geração que segue no § 4.º
5.1 – Maria Fernandes, nasceu cerca de 1545, que casou com António Rodrigues, moradores na vila de Penela, Bispado de Coimbra, e tiveram (“Revista Lusófona de Genealogia e Heráldica – n.º 6”, página 226):
6.1 – Cristóvão Fernandes, n. c. 1577, em Penela, Bispado de Coimbra, Beneficiado na Colegiada de São Miguel da vila de Penela, cura e prioste da freguesia de São Sebastião da Cumeeira, e dos dízimos dela.
Teve de Maria Gaspar, solteira, natural do lugar do Espinhal, a:
7.1 - António de Quintanilha, foi Alcaide de Penela, Vereador na Vila de Penela (Arquivo da Universidade de Coimbra, Habilitação de Génere do padre Francisco de Quintanilha), e vivia de suas fazendas no Espinhal, termo da vila de Penela, Bispado de Coimbra. Foi baptizado no Espinhal, a 2.9.1605 e faleceu no Espinhal a 22.09.1665.
Casou com Madalena Garcia, com geração na Família Quintanilha e Mendonça.
§ 2.º
3.3 – D. Isabel de Quintanilha, nasceu cerca de 1520, casou em Tomar com Damião Vaz, filho de Gonçalo Vaz, com geração que segue.
4.1 – D. Jerónimo de Quintanilha, nasceu cerca de 1540, frade de Cristo, surge como moço da câmara da rainha D. Catarina, em 1556 (ANTT, Corpo cronológico, parte I, maço 99, n.º 5), Visitador Geral dos Cavaleiros, depois Bispo de S. Tomé onde faleceu a 1614, sendo Governador. Jaz sepultado, juntamente com sua irmã Ângela no claustro do Convento de Cristo, em Tomar (Enciclopédia Luso-Brasileira, tomo 24).
4.2 – D. Ângela de Quintanilha, nasceu cerca de 1550, que casou com António de Portocarreiro, de quem teve geração, que segue.
4.3 – N casou com N e teve:
5.1 – Pedro Vaz Pinto de Quintanilha, natural de Tomar, c. 1600, que poderá ser neto destes Damião Vaz e D. Isabel de Quintanilha, já que em 1620 certificou ser neto paterno de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha (no sentido de ser seu descendente), Comendador na Ordem de Cristo em 1646 (ANTT, Registo Geral de Mercês, Ordens, liv.2, fl.220). Alvará a Pedro Vaz Pinto Quintanilha, moço da câmara, dos foros de escudeiro-fidalgo e cavaleiro-fidalgo com 700 réis de moradia por mês e 1 alqueire de cevada por dia, pelos serviços prestados como representante do povo em Cortes (25-07-1646) (ANTT, Matrícula de moradores da Casa Real, livro 6, fls. 101), (s.m.n.). A ser este Pedro neto de D. Isabel de Quintanilha, faz com que Isabel e seus dois irmãos, D. Gaspar e João sejam filhos de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha.
4.2 – D. Ângela de Quintanilha, nasceu cerca de 1550, que casou com António de Portocarreiro, de quem teve geração (Livro de Linhagens Manuscritas da Torre do Tombo, Pimenteis de Tomar, 21-E-8, página 218), e tiveram:
5.1 – Antónia de Quintanilha, n. c. 1590. Casou em Tomar com Bartolomeu Pimentel Maldonado, que tirou brasão dos Pimenteis, serviu em África no tempo de Castela, filho de João Pimentel da Costa e de sua mulher com quem casou em Freixo de Espada a Cinta, D. Maria Álvares Pereira; neto paterno de Lourenço Pimentel e neto materno de Bartolomeu Gomes. Deste casamento tiveram:
6.1 – André Pimentel Maldonado, n. c. 1620, que casou com D. Mariana Freire de Andrade Machado, com geração ( GAYO, Felgueiras – “Nobiliário das Famílias de Portugal”, título de Barros, vol. II, pág. 553; título de Nobelles, vol. XII, pág. 275).
6.2 – Frei André Pimentel, frade Agostinho
6.3 – Frei Agostinho, da mesma Ordem
6.4 – Frei Nicolau Pimentel, da Ordem de Cristo
6.5 – D. João, frade cruzio
6.6 – Lourenço Pimentel, s.g.
6.7 – D. Catarina, freira em Santa Eurya de Tomar
6.8 – D. Antónia Quintanilha Pimentel Maldonado, que segue.
6.8 – D. Antónia Quintanilha Pimentel Maldonado, n. c. 1630, que casou duas vezes, a 1.ª com Francisco Ribeiro Machado, de Tomar; e a 2.ª com Pedro Cabral de Matos, com geração de ambos os casamentos.
Do primeiro casamento, tiveram a:
7.1 – D. Sebastiana Pimentel de Quintanilha n. c. 1650, que casou duas vezes, a 1.ª em Tomar com Gaspar de Seixas Nogueira; e a 2.ª com João de Moura Brans, com geração.
Do segundo casamento, tiveram a:
7.2 – Tomé de Matos Cabral, nascido na Moita, freguesia de Alhos Vedros, baptizado a 24.11.1660, sem mais notícia.
§ 3.º
2.2 – Garcia Fernandes de Quintanilha, castelhano, n. c. 1490, Cavaleiro da Casa d’El-Rei D. Manuel I. Teria passado a Portugal antes de 1524, fixando-se em Freixo de Espada à Cinta. Casou com N Varatojo, e tiveram a ( GAYO, Felgueiras – “Nobiliário das Famílias de Portugal”, título de Castilhos, vol. III):
3.1 – Maria Fernandes de Quintanilha, n. c. 1515 em Freixo de Espada à Cinta (GAYO, Felgueiras – “Nobiliário das Famílias de Portugal”, título de Mendonças Furtados, vol. II, pág. 290), que casou com João de Castilho, o Negro, o qual fixou-se em Tomar, foi grande arquitecto que traçou os conventos de Tomar e Belém, fortificou Mazagão, etc, com geração (GAYO, Felgueiras – “Nobiliário das Famílias de Portugal”, título de Castilhos, vol. III).
3.2 – Brites Fernandes de Quintanilha (s.m.n.)
§ 4.º
6.2 – Domingas Fernandes, nasceu no Espinhal de 1545, de quem não se conhece a filiação. No entanto, poderá ser filha de Manuel da Costa Homem e de D. Isabel de Quintanilha, atendendo aos apelidos Quintanilha e Homem que surgem nos seus descendentes. A partir desta geração, a sua descendência encontra-se documentada em fontes primárias. Casou com João Simões, natural do Espinhal, e tiveram pelo menos a (“Revista Lusófona de Genealogia e Heráldica – n.º 6”, página 230):
7.1 – João Simões Janilho, natural do Espinhal, c. 1565, mercador e almocreve, que casou com Margarida Luís, natural do Espinhal, filha de Luís Rodrigues e de sua mulher Maria Luís, ambos do Espinhal, com geração que segue.
8.1 – Luís Simões Ferreira, n. c. 1585, que casou com Maria Fernandes, com geração que segue.
8.2 – João Simões Nambico?, n. c. 1585, que casou com Maria Antunes, com geração que segue no § 5.º.
8.3 – Manuel João de Quintanilha, n. em 1585, que casou com Isabel João, com geração que segue no § 5.º.
8.4 – Maria Luís de Quintanilha, madrinha em vários baptismos do Espinhal em 1631, também foi nomeada Maria Simões, que casou com António Dias, indiático, sem sucessão. Faleceu no ano de 1650 e fez testamento deixando para sempre trinta e três missas, a cada ano obrigando toda a sua fazenda em Capela, à sua sobrinha Maria da Cruz e a seus descendentes. Deixou também à sua sobrinha Margarida Ferreira uma vinha, um olival e um pomar com obrigação de três missas por cada ano. Do mesmo testamento, deixou também a Maria, filha de seu sobrinho Manuel Homem, dois olivais ao Feijoal e outro ao Cabo da Aldeia, e mais fazenda, com obrigação de duas missas cada ano.
8.5 - Padre João de Quintanilha, n. em 1592, Cura da Igreja do Espinhal pelo menos desde 1628, e padrinho de um baptismo no Espinhal em 1617. O Padre João de Quintanilha faleceu no Espinhal no dia 02.06.1646, e fez testamento, obrigando toda a sua fazenda à sua sobrinha Maria da Cruz, a saber, uma vinha, um pomar, uma terra e mais fazenda, com obrigação de cinco missas e quatro mil reis.
8.6 – Margarida Luís, natural do Espinhal, baptizada a 28.01.1593.
8.1 – Luís Simões Ferreira, natural do Espinhal, freguesia de S. Sebastião, c. 1585, almocreve, que casou com Maria Fernandes, natural da vila de Penela, freguesia de S. Eufémia, com geração que segue.
9.1 – Maria da Cruz de Quintanilha, que casou com o L.do Manuel dos Santos, com geração que segue.
9.2 – António, nasceu no Espinhal, baptizado a 20.05.1617, s.m.n.
9.1 – Maria da Cruz de Quintanilha, nasceu no Espinhal, baptizada a 10.05.1609, e faleceu no Espinhal a 12.09.1678, herdeira universal e administradora da Capela instituída por sua tia Maria Luís de Quintanilha. Casou duas vezes: a 1.ª com o Licenciado Manuel dos Santos, que vivia na nobreza de suas letras como médico do Partido da vila de Penela; e a 2.ª vez com Manuel da Costa Frade. Do primeiro casamento tiveram o seguinte filho único:
10.1 - Padre João de Quintanilha Leão, nasceu no Espinhal, freguesia de S. Sebastião em 1648, Bacharel formado na Sagrada Teologia, realizou vários baptismos no Espinhal até ao ano de 1695. Foi administrador da Capela instituída por sua tia Maria Luís de Quintanilha.
§ 4.º
8.2 – João Simões Nambico?, n. c. 1585, que casou com Maria Antunes, e tiveram:
9.1 - Manuel Homem, n. 1620, que casou com N, com geração que segue.
9.2 – Margarida Ferreira Quintanilha, nasceu no Espinhal, baptizada a 05.04.1622, sendo seu padrinho o Padre João de Quintanilha. Casou com o Licenciado João Neto Arnaut, da vila da Lousã, de quem teve João Neto Arnaut que nasceu na vila da Lousã, baptizado a 30.03.1658, com geração em Velásquez Sarmento de Alarcão, do Espinhal. Em 1773 foi extinto o ónus imposto por Maria de Quintanilha em bens no lugar do Espinhal, termo de Penela, a Bernardo de Salazar Sarmento, bisneto de Margarida Ferreira Quintanilha, e pai da viscondessa do Espinhal, D. Maria da Piedade de Melo Sampaio Salazar.
9.3 – Maria, nasceu no Espinhal, baptizada a 27.03.1624, sendo seu padrinho Manuel Simões irmão de João Simões Nambico, e madrinha Maria filha de Simão Correa, s.m.n..
9.1 - Manuel Homem, nasceu no Espinhal, baptizado no dia 27.01.1620, sendo seu padrinho Manuel Pestana Matoso e Maria d’Afonseca, filha de Matias d’ Afonseca. Casou com N, com geração que segue.
10.1 – Maria, s.m.n.
§ 5.º
8.3 – Manuel João de Quintanilha, nasceu no Espinhal, freguesia de S. Sebastião, baptizado no dia 20.07.1585, e faleceu no Espinhal a 11.01.1629, também nomeado Manuel Simões, foi curtidor. Casou com Isabel João, que faleceu no Espinhal a 05.11.1622, e tiveram:
9.1 – João, natural do Espinhal, baptizado a 12.08.1612, s.m.n..
9.2 – Luís, natural do Espinhal, baptizado a 06.03.1613, s.m.n..
9.3 - Maria Ferreira, natural do Espinhal, baptizada a 04.02.1614, herdeira de seu pai, Manuel João de Quintanilha, o qual lhe deixou em terça alguma fazenda, s.m.n..
9.4 – Licenciado Mateus Ferreira, natural do Espinhal, baptizado a 21.09.1618, que casou com Teresa Coutinho de Britto, s.m.n.
9.5 - André, nasceu no Espinhal, baptizado a 04.11.1620, foi seu padrinho António Dias, s.m.n.
9.6? – Isabel Quaresma, nasceu no Espinhal, baptizada no dia 09.01.1624. A ser esta Isabel filha dos mesmos Manuel João (como também aparece nos paroquiais) e Isabel João acima, terá sido baptizada dois anos após a morte de sua mãe.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Quintanilhas em Portugal - os Quintanillas de Medina del Campo
Caro confrade Vasco Quintanilha Fernandes,
Alguns commentarios quanto aos Quintanillas de Medina del Campo:
O Contador Mayor Alfonso de Quintanilla é sobejamente conhecido, e o papel que o confrade menciona de ajuda a Colombo é até pouco importante no seu percurso. Mencionei-o recentemente varias vezes n’outro topico, por exemplo em: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=341227#lista ― onde escrevo, entre outras cousas:
“Veja-se ainda como o Contador Mayor Quintanilla, depois de organizar a Armada de Vizcaya e a Hermandad de Soria em 1492-1494 ― os ultimos grandes actos d’esta enorme e frequentemente esquecida figura, contador-mor desde 1465 ― se retira aos seus dominios precisamente no final de 1494. O já septuagenario contador-mor já não quiz ter que dirigir a Hacienda durante nova guerra. Realizara uma profunda reforma da fazenda em 1480, para possibilitar o esforço militar da guerra de Granada, e estava já cansado. E logo o seu successor no cargo de contador-mor realizou nova e igualmente profunda reforma da Hacienda de Castella logo em 1495, a primeira grande reforma d’as finanças castelhanas desde a de Quintanilla de 1480. E tal como essa motivada por um grande conflicto ― agora as guerras italianas.”
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A data do nascimento de Quintanilla é um mysterio. Não será, no entanto, cerca de 1450, como refere. A data mais normalmente suggerida é de cerca de 1420-1430. E veja como elle já no inicio da decada de 1460 exercia importantes funcções em Medina del Campo.
Em 1520, aquando da guerra d’os comuneros, Medina del Campo foi como se sabe incendiada pello exercito de Carlos V, a 21 de Agosto. Muito possivelmente por accidente, mas não é isso que interessa aqui.
O que interessa é que Medina del Campo, cidade muito mais importante então que hoje, era o centro de poder d’os Quintanillas, e fora-o desde o inicio da decada de 1460, quando Alfonso foi encarregado de instituir a Casa da Moeda da cidade. Pouco mais tarde foi então nomeado Contador-Mor ― e pouco mais tarde ainda governador do castello de Medina [Castillo de la Mota], um d’os principaes castellos de Espanha, como se sabe. O fosso e a cintura de muralhas exterior hoje existentes datam precisamente do tempo de Quintanilla, executados nas decadas de 1470 e 1480. Mas não se julgue que Quintanilla passava os dias tranquilamente em Medina; muito pello contrario. Durante a guerra da Beltraneja por exemplo podemos ver o contador-mor à frente de exercitos, batalhando por Isabel; em duas occasiões derrotou tropas de D. Affonso V, e conquistou tambem algumas cidades e villas para a sua rainha.
Medina era então a capital do importante commercio de lãs de Castella, e rivalizava com Valladolid, e Segovia, e Avila em importancia. Aqui nasceu por exemplo Alfonso V de Aragão em 1396, e seu irmão Juan II de Aragão em 1398. Aqui morreu, famosamente, Isabel, a Catholica, em 1504; e na mesma imponente menagem esteve François I de França captivo depois da sua captura em Pavia em 1525, aquando d’as Guerras Italianas. O incendio durante a guerra d’os comuneros poucos annos antes parece ter sido justamente o que liquidou a importancia da cidade, que nunca recuperou a antiga importancia. Terá sido, talvez, a origem d’os Quintanilhas em Portugal. Lá chegaremos.
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Como escrevi, depois de organizar a Armada de Vizcaya e a Hermandad de Soria em 1492-1494 o velho Quintanilla abandonou o governo e regressou a Medina del Campo. Aqui instituira elle um mayorazgo a favor do filho Luis, commendador da Ordem de Santiago, “por eſciptura que otorgaron ante Fernan Alphonſo de Llanos, Eſcrivano Publico de la Ciudad de Burgos, en 11 de Mayo de 1490” [e não, como refere a Wikipedia castelhana, em 1497], conforme podemos ler na primeira pagina do documento, hoje em Simancas.
Posso adiantar que o morgadio incluia seis villas e lugares: cinco no termo de Medina del Campo ― Pozaldez [a NE], Pozal de Gallinas [a E], Pero Miguel, Motilla, e Alcamín ― e ainda Velilla, no termo vizinho de Tordesillas [a N da dicta]. Pouco menos de cem annos mais tarde, em 1591, sei que as primeiras localidades mencionadas teriam 231, 126, e 60 fogos, respectivamente; não tenho informações para as restantes, mas seriam ao todo talvez dous mil habitantes. As localidades que refiro com ponctos cardeaes poderá encontrar no googlemaps. Para alem d’estas localidades, o morgadio incluia o palacio d’os Quintanilla em Medina; casas e direitos varios em Tordesillas; e ainda em Olmedo [a E]. Não era um grande ducado, mas era ainda assim um senhorio de certa importancia no termo de Medina del Campo e na região.
Posso acrescentar, a titulo de curiosidade, que Alfonso de Quintanilha n’os ultimos annos foi objecto de uma exposição itinerante de varias dezenas de documentos historicos, expostos primeiro no Archivo General de Simancas de Novembro de 2011 a Abril de 2012; passando depois ao Archivo Historico de Asturias, em Oviedo, de Julho a Dezembro de 2012; e depois ainda a Navia (Asturias) em Agosto de 2013; e finalmente a Salas (Asturias) em Outubro de 2013. Possuo uma transcripção integral, por mim feita, de uma copia da decada de 1530 no archivo de Simancas do documento de instituição do mayorazgo, de ao todo doze clausulas em sete paginas; se tiver interesse poderei aqui colocar a mesma, que, sendo muito simples e typica, terá interesse para todos como um exemplo de clausulas que governavam a transmissão de bens vinculados no final de Quatrocentos.
Posso ainda acrescentar que sobre esta figura principal da Historia de Castella do seculo XV existe uma excellente biographia em dous volumes de 1909, de Rafael Furte Arias: “Alfonso Quintanilla, Contador Mayor de los Reyes Católicos”, da qual a Princeton University possui uma copia que gentilmente disponibilizou em formato digital. No entanto, não me lembro já do enlace; descarreguei a obra há annos ― morosamente, pagina por pagina ― e nem sei se ainda se encontra accessivel.
O filho varão do contador-mor, Luis de Quintanilla, foi commendador da Ordem de Santiago e um d’os Treze da Ordem. Foi maestresala do Infante Juan de Aragão, o herdeiro d’os Reis Catholicos que falleceu em 1497. Em 1520, aquando da guerra d’os comuneros, seria já de certa idade, e teria pello menos um filho adulto, Alfonso, el Fuerte, que o succederia no morgadio. Não me recordo, no entanto, as datas exactas de seus nascimentos e fallecimentos; teria que ler novamente a biographia.
Para alem d’este filho varão, Alfonso de Quintanilla teve ainda de sua mulher D. Aldara de Ludueña as filhas D. Inès, D. Francisca, D. Isabel, e D. Beatriz. O appellido da esposa refere-se à localidade de Lodeña (em castelhano moderno) ou Lludeña (em asture moderno) n’as Asturias, terra natal como sabe tambem do contador-mor; no documento que mencionei o appellido é repetidamente referido como Ludueña.
Sei que, em data muito anterior à da instituição do morgadio para o filho varão, Alfonso instituiu ainda outro mayorazgo mais modesto para uma de suas filhas, no termo de Tordesillas. Infelizmente, não me lembro agora de qual d’ellas, nem exactamente onde, nem quando [julgo lembrar-me que foi cerca de 1475, durante a guerra da Beltraneja. Seria por occasião de um casamento?].
O filho primogenito do commendador Luis Quintanilla, Alfonso, el Fuerte, governador da villa de Lerma [entre Valladolid e Burgos] ― tambem denominado Alfonso Nieto n’os documentos ― instituiu por sua vez novo mayorazgo em 1531, tambem incluido na copia que mencionei antes, mas do qual não fiz uma transcripção; possuo photographias do documento apenas.
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São estes ultimos os interessantes no seu caso, pois immediatamente depois do incendio de Medina del Campo, o commendador Quintanilla e seu filho Alfonso [Nieto] fugiram de facto para Portugal.
Durante esse conflicto os Quintanillas estiveram com os comuneros contra o novo rei estrangeiro, Carlos V, encontrando-se entre os principaes chefes de Medina del Campo. O commendador Quintanilla liderou mesmo uma pequena tropa que desbaratou outra de Carlos V, n’um recontro em que o filho Alfonso foi capturado pellos homens do Rei; isto antes do incendio da cidade, um d’os ponctos altos da Guerra d’as Communidades, como se sabe.
Poderá ler mais sobre esse interessantissimo conflicto n’outra parte. O que lhe interessa agora é que a junta que julgou o levantamente comunero julgou obviamente os Quintanillas culpados. Em 1522, acabados os conflictos, houve uma amnistia geral. No entanto, 293 caudilhos de todas as muitas cidades sublevadas, entre os quaes se encontravam os Quintanillas, não foram perdoados. Por isso, desde o incendio de Medina, e durante três annos, andaram os Quintanillas em terras portuguesas, fugidos à justiça castelhana. Em Abril de 1524, na Sexta-Feira Sancta, Carlos V concedeu então novo perdão real; e depois d’essa amnistia voltaram então os Quintanillas a Castella, voltando a servir o Rei, podendo Alfonso Nieto mais tarde instituir novo morgadio, como disse.
Ora como o confrade poderá facilmente comprovar, se alguem de Medina del Campo quiser fugir para Portugal, as villas fronteiriças portuguesas mais proximas são justamente Miranda do Douro e Freixo de Espada à Cinta. Que escreve o confrade?:
“...Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, contador-mór do Imperador Carlos V, bem como de Garcia Fernandes de Quintanilha, já que ambos passaram a Portugal, por volta de 1520, fixando-se ambos em Freixo de Espada à Cinta, o que indicia uma forte probabilidade de serem parentes próximos....”
Isto parece de facto coincidir com o que se sabe sobre o commendador Luis de Quintanilha e o seu filho Alfonso, o filho e o neto de Alfonso de Quintanilha, contador-mor d’os Reis Catholicos. Apenas os nomes e o cargo não coincidem.
Ora Quintanilla foi Contador Mayor de 1465 a 1494. O seu successor, nomeado em Março de 1495, foi Juan Velazquez de Cuellar, que manteve o cargo até fallecer em Agosto de 1517. Isto era precisamente depois da morte de Fernando, o Catholico, em 1516, uma phase algo chaotica da politica de Castella, como saberá. Carlos V chegou a Espanha em Outubro de 1517. Um filho de Velazquez de Cuellar foi nomeado Escribano Mayor de Rentas em Fevereiro de 1518, mas a linhagem perdeu importancia com Carlos V.
Quanto ao cargo de Contador Mayor, esse foi accumulado por Carlos V ao de Secretario de Estado na figura do conhecidissimo Francisco de los Cobos [1477-1547]; este sobrinho de um secretario e contador de Isabel, a Catholica, fora contador-mor de Granada [1508] antes de ser nomeado secretario real n’os ultimos dias de 1516.
Não conheço, em Castella, nenhum Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha contador-mor.
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O que sabemos é assim que um commendador da Ordem de Santiago ― um d’os Treze da Ordem, nobre principal de Medina del Campo, filho de um grande contador-mor de Castella, e um d’os caudilhos comuneros de Medina del Campo ― e seu filho fugiram de Medina del Campo ― e da justiça de Carlos V ― a Portugal depois de Agosto de 1520, regressando em 1524, depois do perdão geral concedido esse anno em Abril.
E julgamos saber que:
“[...] Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, contador-mór do Imperador Carlos V, bem como de Garcia Fernandes de Quintanilha [...] ambos passaram a Portugal, por volta de 1520, fixando-se ambos em Freixo de Espada à Cinta, o que indicia uma forte probabilidade de serem parentes próximos. Conjugando ainda com a cronologia, poderão mesmo ser irmãos.”
Ora como escrevi desconheço completamente este Lourenço, e tambem o seu supposto irmão, em Castella. Como explicamos isto?
O documento de instituição de mayorazgo de Alfonso de Quintanilla não deixa margem para duvidas: apenas menciona Luis e as suas irmãs; e não é crivel que o ocntador-mor tivesse filhos legitimos de sua mulher depois de 1490.
Mas temos a hypothese de que o seu filho, o commendador Luis de Quintanilha, teria um ou mais filhos para alem do primogenito e mais conhecido Alfonso Nieto.
Ora se Luis os tivesse levado todos consigo para Portugal, este outro ou outros ― Lourenço? Garcia? ― poderiam ter permanecido em Portugal, enquanto elle proprio e o primogenito Alfonso teriam mais tarde regressado a Castella.
Temos ainda a hypothese de que Alfonso de Quintanilha teria um irmão, sendo Lourenço um sobrinho do contador-mor, isto é, primo de Luis. Garcia poderia ser outro primo, irmão de Lourenço. Ou poderia ser filho de Lourenço, e assim sobrinho neto de Alfonso de Quintanilha. Como pode ver, existem varias conjugações possiveis. Mas de todas, a que me parece mais plausivel é a de ser Lourenço um filho segundo, e menos conhecido, de Luis, que obviamente tambem o teria levado consigo para Portugal. Garcia poderia então ser um filho d’este filho segundo ― ou possivelmente um seu irmão ainda mais novo, como suggere o confrade.
__________
Quanto aos cargos, é muito possivel que esse presumivel Lourenço tivesse chegado a exercer algum officio menor na Hacienda, tal como o filho de Velazquez de Cuellar que mencionei; algum cargo de contino, ou escribano de rentas, por exemplo. Não conheço obviamente todos os contadores menores do periodo, mas possivelmente encontrar-se-á esse Lourenço de Quintanilla entre elles.
De qualquer forma, o breve espaço de tempo desde a vinda de Carlos V a Castella e a eclosão da Guerra d’as Communidades em Abril de 1520 esclarece muito. Não vejo esse Lourenço exercer qualquer cargo importante ― isto é, ao nivel de contador-mor ― ao serviço de Carlos V antes de 1520.
E repare: se Lourenço fosse de facto uma d’as nomeações superiores de Carlos V, estaria justamente com o novo rei contra os comuneros, e não o inverso. Mas n’esse caso seria conhecido, o que não é; e n’esse caso não teria que fugir do pais, visto que teria alinhado com o partido vencedor.
Repare ainda que para fugir aos comuneros, qualquer localidade da Castella não sublevada bastaria. Apenas para fugir à justiça real se tornava necessario fugir para o estrangeiro. Exactamente por essa razão o fizeram o commendador Luis e seu filho Alfonso Nieto. E possivelmente então o hypothetico filho ou irmão Lourenço, que teria ficado em Portugal quando os outros regressaram a Castella.
Esse Lourenço, se quisermos accreditar que era filho de Luis e neto do contador-mor, teria assim possivelmente exercido algum officio menor, possivelmente na Hacienda, para depois de 1520 desapparecer da historia castelhana. Isto explicaria a ausencia de mais informações em Castella quanto a este Lourenço. Por alguma razão a estoria teria depois sido mal contada ou interpretada em Portugal, attribuindo-lhe o cargo que fora de seu ascendente.
Se quisermos accreditar que esse hypothetico Lourenço, e possivelmente Garcia, entraram em Portugal no Verão de 1520, esta soa-me como a explicação mais plausivel.
Se quisermos aceitar esta hypothese, esse Lourenço seria assim um comunero neto de um contador-mor fugido de Carlos V ― e não um contador-mor de Carlos V fugido aos comuneros. Um mal-entendido que, afinal, bem se pode entender. E como alguns confrades poderão associar a palavra “comunero” ao moderno “comunista”, convem lembrar que os primeiros absolutamente nada tinham que ver com estes ultimos.
Resta “apenas” averiguar os archivos castelhanos, para tentar descobrir, afinal, as relações familiares de Luis de Quintanilla, nomeadamente os filhos que teve. Ou poderia Lourenço ser um filho de uma d’as suas quatro irmãs, que adoptou o appellido materno? De qualquer forma, penso que as respostas a este mysterio se encontrarão para os lados de Medina del Campo...
Aceite os meus melhores cumprimentos, e boa sorte com as suas pesquisas,
Anachronico
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RE: Quintanilhas em Portugal - os Quintanillas de Medina del Campo
Caro Anachronico,
Agradeço muito a sua mensagem, com informações totalmente inéditas para mim, e bastante interessantes.
Em relação ao cargo de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, que consta no meu livro de genealogia familiar, é o de "contador do Imperador Carlos V" e não contador-mor.
O cargo contador-mor atribuído a este mesmo Lourenço, encontrei-o no livro "As Origens dos Apelidos das Famílias Portuguesas", de Manuel de Sousa, página 210, onde refere ser o presumível antepassados de António de Quintanilha, progenitor da família Quintanilha e Mendonça.
Se quiser tenho todo o gosto de digitalizar a página do meu livro de genealogia e enviar-lhe, desde que me envie o seu email.
Quanto à existência de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, julgo ser real, já que em 1620 Pedro Vaz de Quintanilha, natural de Tomar, certificou ser seu neto paterno (no sentido de querer dizer ser seu descendente).
Em relação a Garcia Fernandes de Quintanilha, o meu é mencionado no "Nobiliário de Famílias de Portugal" de Felgueiras Gayo.
Quanto a pesquisas em Medina del Campo, julgo que será muito improvável, pois a minha vida em Lisboa não o permitirá...
Ficam as hipóteses em aberto, e também as presumíveis filiações, neste caso pelo menos até Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha.
Cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Quintanilhas em Portugal - os Quintanillas de Medina del Campo
Caro Anachronico,
Peço desculpa por algumas gralhas que encontrei na minha resposta:
- onde se lê "(...) antepassados de António de Quintanilha (...)", deve ler-se "(...) antepassado de António de Quintanilha (...)";
- e onde se lê "(...) Garcia Fernandes de Quintanilha, o meu é (...)", deve ler-se "(...) Garcia Fernandes de Quintanilha, o mesmo é (...)".
Também na minha mensagem de 20-3-2014, onde se lê "5.2? - Domingas Fernandes (...) casou-se com João Simões (...)", deve ler-se "5.2? - Domingas Fernandes (...) casou-se com Simão Álvares (...)".
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Vasco Quintanilha Fernandes,
Permita-me acrecentar o seguinte, que poderá ser do seu interesse:
7.1 – D. Sebastiana Pimentel de Quintanilha MACHADO (BATIZADA 19.11.1658, Igr. S. João Batista TOMAR), que casou duas vezes, a 1.ª em Tomar com Gaspar de Seixas Nogueira DE VALADARES, com geração; e a 2.ª com João de Moura BRAVO, (BATIZADO 27.02.1649, Igr. S. João Batista Tomar) com geração.
João de Moura Bravo era afilhado de Gaspar de Seixas Nogueira, pelo que casou com a víuva do seu padrinho de batismo.
João de Moura Bravo e Gaspar de Seixas seriam ainda parentes, mas persistem dúvidas porque linha.
João de Moura Bravo foi Cavaleiro Ordem Cristo, FSO, entre outros cargos.
Terá escrito em 1685 "Extracto das Festas que os Cavalheiros de Braga fizeram aos Senhores Marquês de Arronches, Príncipe Senescal, Marquês de Távora, Conde de Vila Verde e Rui Pires de Távora, na ocasião em que foram hóspedes do Ilustríssimo Senhor Dom Luís de Sousa, Arcebispo e Senhor da mesma Cidade".
Saberá o Vasco qual o nome dos filhos de João MB e Sebastiana PQ? Uma seria Luísa, outro Frei...
Agradeço a informação caso a tenha.
Os melhores cumprimentos,
Nuno Alves
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RE: Quintanilhas em Portugal - os Quintanillas de Medina del Campo
Caro Vasco
Muito interessante este seu tópico
Até breve abraço
João
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Nuno Alves,
Agradeço as suas informações.
Não tenho mais dados. Tudo o que sei (e deduzi), coloquei aqui.
Em relação ao baptismo de Sebastiana, como é que conseguiu obter? É que procurando na página do Arquivo Distrital de Santarém, os índices dos paroquiais de Tomar só indicam os livros a partir do séc. XIX, mas poderão estar incompletos.
Seria muito útil consultar todos os paroquiais de Tomar, para confirmar algumas das deduções que expus, nomeadamente a filiação do Pedro Vaz de Quintanilha, natural de Tomar cerca de 1600.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Quintanilhas em Portugal - os Quintanillas de Medina del Campo
Caro João,
Espero que esteja tudo bem consigo.
A origem dos Quintanilhas que aqui apresentei não difere muito do que já era proposto no livro editado pelo meu bisavô em 1952, e do que consta nas fontes publicadas que indiquei, conjugado com as fontes primárias que foram possíveis consultar.
Quando quiser podemos combinar almoçar.
Um abraço,
Vasco
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Vasco Quintanilha Fernandes,
Os livros mais antigos das paróquias de Tomar estão na Torre do Tombo. Alguns são do Século XVI.
A página do Arquivo Distrital de Santarém só refere os livros mais recentes (cerca de 1800 em diante) e só os que estarão em Santarém.
Se for à Torre do Tombo, peça para ver os livros "Inventário colectivo dos registos paroquiais" em 2 volumes, Norte e Centro e Sul e fica a saber a existência e localização dos mesmos livros paroquiais. Antes na TT também havia um sistema muito bem nos computadores que lhe permitia saber todos os livros, mas isso depois acabou.
Muitos dos livros de Tomar, dizem, estão em mau estado. Antes era possível consultar os livros, trazidos à sala de leitura, ou pelo menos alguns. Agora somente as digitalizações, cujo inventário, se encontra na sala de referência da TT. Só tem que pedir o dossier dos rolos respeitante a Tomar.
Mas nem todos os livros de Tomar estão digitalizados, ou pelo menos assim é divulgado. Os rolos são os terminados em SGU.
Sei ainda de um outro Rolo com paroquiais antigos de Santa Maria dos Olivais (matriz de Tomar) que não é dessa coleção e que foi feito possivelmente a pedido de alguém, mas neste momento não lhe sei indicar a cota. Terei que a procurar.
........................
Há no entanto uma situação muito estranha em relação aos paroquias de Tomar... Já constataram da base de dados da Digitarq TT - Lisboa e simplesmente esfumaram-se da base de dados (?). Não lhe sei responder qual a razão mas fico um pouco apreensivo com esta situação. Apenas são referidas 2 das paróquias Madalena (PTMR07) com 2 livros digitalizados, e Asseiceira (PTMR02) com 3 livros digitalizados. veja o site tombo.pt .
Se alguém conseguir explicar o mistério...
os melhores cumprimentos,
Nuno Alves
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
Obrigado pela informação.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Q.F.
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Vasco Quintanilha Fernandes,
O dado que faltava:
Rolos 637 e 637A ANTT, correspondentes a Sta. Maria dos Olivais, Mistos 1, (anos 1554-1613).
Lembro-me que se encontrava com as folhas desordenadas.
Os melhores cumprimentos,
Nuno Alves
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Nuno Alves,
Nem imagina como foi providencial esta informação que me deu no dia 20-04-2014. É que eu já tinha marcado férias nos dias 21 a 24 de Abril para ir pesquisar os paroquiais de Tomar na Torre do Tombo, e na véspera recebo esta sua informação com a referência do livro mistos 1, da freguesia de Santa Maria dos Olivais de Tomar (a principal da vila de Tomar), onde encontrei informações preciosíssimas nestes dois dias que estive na Torre do Tombo.
As informações que obtive foram as seguintes:
Torre do Tombo, registos paroquiais, Tomar, Santa Maria dos Olivais, mistos 1, microfilme TT 637:
Fls. 35 (no final do microfilme, pois a numeração recomeça a meio do microfilme)
Angela: No mesmo dia (a 8 de Agosto de 1560, conforme assento anterior) baptizei Angela filha de Damázio Vaz e de Isabel de Quintanilha foram padrinhos (…)? Mestre Cristóvão e Brites Calada (…)
Fls. 38
Hierónima, baptizada a 15 de Março de 1561, filha de Luís da Fonseca e de Brites Agualva? Compadres Brás Fernandes Beneficiado e Maria Fernandes de Quintanilha.
Fls. 137 verso
Maria, baptizada aos 26 de Fevereiro de 1582, filha de Manuel d’Azevedo e de Jerónima Mendes compadres Damázio Vaz escrivão dos órfãos e Francisca Serrano neta de Álvaro Florim.
(frequentemente encontrei Damázio Vaz e Isabel de Quintanilha como padrinhos ou compadres de baptismos)
Torre do Tombo, registos paroquiais, Tomar, Santa Maria dos Olivais, mistos 1, microfilme TT 637A:
(número de folha ilegível)
Francisco, filho de António Gonçalves caldeireiro e de sua mulher Catarina Lopes foi baptizado aos 10 de Outubro de 1584 foram compadres Pedro de Quintanilha e Isabel Lopes.
(número de folha ilegível)
Maria, filha de António (…)? e de sua mulher Catarina (…)? foi baptizada aos 18 de Novembro de 1584 foram compadres Pedro de Quintanilha e Isabel Lopes.
E finamente, o assento mais importante:
Fls 16 (a meio do microfilme, onde a numeração recomeça)
Pedro, filho de Pedro de Quintanilha escrivão dos órfãos e de sua mulher Catarina Pinto baptizado aos 12 de Julho de 1600, compadres o Licenciado Simão Ribeiro vigário? e a filha de Basílio Valente.
Com estas informações, posso confirmar as deduções que tinha anteriormente feito, e neste caso, sem qualquer dedução, baseando-me apenas nos paroquiais e no meu livro de genealogia de 1952, posso afirmar que a origem dos Quintanilhas em Portugal é a seguinte:
§ 1.º
1 – Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, nasceu cerca de 1475, contador do Imperador Carlos V, que fugido aos comuneros passou a Portugal por volta de 1520 (Anuário da Nobreza de Portugal III – Tomo IV, 2006, pág. 1206), fixando-se em Freixo de Espada à Cinta (SOUSA, Manuel de - “As Origens dos Apelidos das Famílias Portuguesas”, Sporpress, pág. 210 e 211).
Casou com D. N Mendonça, marquesa de Catalunha, e tiveram os seguintes filhos, que vieram para Portugal em 1524, com a Rainha D. Catarina, irmã do Imperador Carlos V, a qual veio casar com D. João III:
2.1 – D. Gaspar de Quintanilha n. c. 1500, que foi cónego em Évora e depois Arcebispo de Goa, onde morreu com a fama de santo. Fez nesta cidade o Mosteiro dos Capuchos, onde jaz na capela-mór.
2.2 – João de Quintanilha, n. c. 1500, Cavaleiro da Ordem de Santiago, Escudeiro-Fidalgo da Casa d’El Rei D. João III (História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo II ). Casou com N, com geração que segue. Poderá ser este João de Quintanilha, que surge como reposteiro de camas da Rainha D. Catarina, entre 1550 e 1556 (Arquivo Nacional da Torre do Tombo - Corpo Cronológico, Parte I, maço 84, n.º 118; maço 86, n.º 86, 141; maço 88, n.º 62, maço 90, n.º 79; maço 96, n.º 10, 78; maço 99, n.º 44).
2.3 – Isabel de Quintanilha, que casou em Tomar com Damázio Vaz, com geração que segue no § 2.º.
2.2 – João de Quintanilha, n. c. 1500, Cavaleiro da Ordem de Santiago, Escudeiro-Fidalgo da Casa d’El Rei D. João III. Casou com N, com geração que segue.
3.1 – D. Isabel de Quintanilha, nasceu cerca de 1525.
Segundo o meu livro de genealogia familiar, é dito que esta D. Isabel de Quintanilha parece ser filha de João de Quintanilha.
Casou com Manuel da Costa Homem, e é dito que foram os progenitores dos Quintanilha e Mendonça.
Cronologicamente, as presumíveis filhas deste casal poderão ser as seguintes:
4.1 – Maria Fernandes, não se sabe a sua filiação, no entanto a partir daqui a sua descendência está documentada em fontes primárias. Presume-se que seja filha de Manuel da Costa Homem e de D. Isabel de Quintanilha, atendendo à cronologia, e entroncando na genealogia familiar que tenho em meu poder, segundo a qual, deste casal descendem os Quintanilha e Mendonça. Esta filiação também é reforçada pelo facto de ter existido um Manuel Homem, nascido em 1620, bisneto de Domingas Fernandes, outra presumível filha deste casal. Maria Fernandes, nasceu cerca de 1545, que casou com António Rodrigues, moradores na vila de Penela, Bispado de Coimbra, com geração no Espinhal termo de Penela (“Raízes & Memórias – N.º 20”, página 59).
4.2? – Domingas Fernandes, presumível filha de Manuel da Costa Homem e de D. Isabel de Quintanilha. Casou com João Simões, com geração no Espinhal termo de Penela.
§ 2.º
2.3 – D. Isabel de Quintanilha, nasceu cerca de 1520, casou em Tomar com Damázio Vaz, escrivão os órfãos em Tomar, filho de Gonçalo Vaz, com geração que segue.
3.1 – D. Jerónimo de Quintanilha, nasceu cerca de 1540, frade de Cristo, surge como moço da câmara da rainha D. Catarina, em 1556 (ANTT, Corpo cronológico, parte I, maço 99, n.º 5), Visitador Geral dos Cavaleiros, depois Bispo de S. Tomé onde faleceu a 1614, sendo Governador. Jaz sepultado, juntamente com sua irmã Ângela no claustro do Convento de Cristo, em Tomar (Enciclopédia Luso-Brasileira, tomo 24).
3.2 – Pedro de Quintanilha, escrivão dos órfãos em Tomar, cargo que deverá ter herdado do seu pai Damázio Vaz. Nasceu cerca de 1550, casou com Catarina Pinto e teve pelo menos a Pedro Vaz Pinto Quintanilha, natural de Tomar, freguesia de Santa Maria dos Olivais, baptizado a 12-7-1600. Em 1620 Pedro Vaz Pinto Quintanilha certificou ser neto paterno de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha (no sentido de ser seu descendente), e foi Comendador na Ordem de Cristo em 1646 (ANTT, Registo Geral de Mercês, Ordens, liv.2, fl.220). Alvará a Pedro Vaz Pinto Quintanilha, moço da câmara, dos foros de escudeiro-fidalgo e cavaleiro-fidalgo com 700 réis de moradia por mês e 1 alqueire de cevada por dia, pelos serviços prestados como representante do povo em Cortes (25-07-1646) (ANTT, Matrícula de moradores da Casa Real, livro 6, fls. 101), (s.m.n.).
3.3 – Ângela de Quintanilha, nasceu em Tomar, freguesia de Santa Maria dos Olivais, baptizada a 8-8-1560, que casou com António de Portocarreiro, com geração.
Segundo este endereço:
http://memoriasdomeubairro.blogspot.pt/2014/01/pedro-vaz-quintanilha.html
Pedro Vaz Quintanilha foi também dedicado às letras, poesia e teatro.
Resta saber a filiação de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha, que segundo o contributo de Anachronico aqui no fórum:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=344207#lista
Não poderia ser filho de Afonso de Quintanilha, mas talvez seu neto.
Considerando o cargo que ocupou Lourenço Álvaro Fz. de Quintanilha, contador do Imperador Carlos V, considerando o apelido que usou, e o facto de ter fugido dos comuneros para Portugal, coloca-o, a meu ver, na história desta família e na descendência de Afonso de Quintanilha (há ainda a referência de alguns autores fazerem Maria Fernandes de Quintanilha como filha de Afonso de Quintanilha, o que reforça esta hipótese).
Arriscava a presumir ser este Lourenço filho de Luís de Quintanilha, filho primogénito de Afonso de Quintanilha, já que, se fosse filho de uma das quatro irmãs de Luís, não necessitava de fugir para Portugal, pois julgo que já não seria uma ameaça para Carlos V.
Quanto a Garcia Fernandes de Quintanilha, mantenho a minha hipótese de ser irmão, e não filho de Lourenço, devido ao cargo que ocupou, de Cavaleiro da Casa d’El-Rei D. Manuel I, o que o coloca a nascer cerca de 1590, demasiado cedo para ser filho de Lourenço.
Saliento que este Garcia teria passado a Portugal antes de 1524, fixando-se em Freixo de Espada à Cinta, como também aconteceu com Lourenço, sendo o seu único cargo conhecido o de Cavaleiro da Casa d’El Rei D. Manuel I. Se fosse mais velho, já deveria vir com algum cargo de Espanha, como o seu irmão Lourenço que foi contador do Imperador Carlos V, e se fosse mais novo, seria Cavaleiro da Casa d’El Rei D. João III (e não de D. Manuel I), como foi o seu presumível sobrinho, João de Quintanilha, Escudeiro-Fidalgo da Casa d’El Rei D. João III.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
(correcção)
Garcia Fernandes de Quintanilha nasceu cerca de 1490 (e não 1590).
Cumprimentos,
Vasco Q.F.
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Vasco Quintanilha Fernandes,
Fico muito contente por ter podido ajudar.
Também eu tenho interesse nas famílias de Tomar por descender do irmão de João de Moura Bravo, Francisco Bravo de Moura, entre outras famílias dessa cidade e região.
E parece-me que partilhamos igualmente algum interesse nas famílias de Amieira do Tejo.
Os melhores cumprimentos,
Nuno Alves
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RE: Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Nuno Alves,
Sim, também tenho antepassados na vila de Amieira do Tejo.
Se tiver informações sobre Gonçalves Corado, Camelos, e Mouras, por favor coloque no tópico do fórum com este título.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Vasco Quintanilha Fernandes,
Em Almendra, VN de Foz Côa, existe um ramo quintanilha por estecasal:
João Guerra Quintanilha casado com Catarina da Fonseca, ambos naturais de Almendra c.1650, e pais de :
- Maria, b.07/12/1675 em Almendra,
- Maria Isabel, b.28/07/1681 em Almendra,
- Domingos, b.03/05/1685 em Almendra,
- João, b.25/07/1688 em Almendra,
Devido a proximidade de Almendra com Freixo de Espada à Cinta e com a fronteira espanhola, poderá este ramo Quintanilha de Almendra pertencer ao de Lourenço Álvaro Fernandes de Quintanilha?
Nas suas pesquisas, terá deparado com alguma informação sobre este ramo?
Obrigado
Com os melhores cumprimentos,
Didier Borrego
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Origem dos Quintanilhas em Portugal
Bom dia caro Primo Vasco,
Espero que nao tenha esquecido a velha prima de Monção e Melgaço.
Se tomo contact hoje, no topico dos QUINTANILHA, é por ter bem conhecido nos anos 40 e 50 uma familia desse nome. Eram transmontanos e muito, mesmo muito, relacionados com uma tia minha por aliança, D. Maria Lucilia PIRES e SILVA ( PUGA PEREIRA por casamento com o meu tio Dr. Joaquim, biologista no Porto). Ela era Inspectora do Ensino Primario, filha de um "mandão" dos Caminhos de Ferrro de Portugal, o Sr. Marcelino da SILVA. Os QUINTANILHAS que conheci em casa dos meus tios eram os da D. Regina QUINTANILHA, muito actuante na Mocidade Portuguesa. A filha, homonima da mãe, era pianista reconhecida. O Vasco conhece esse ramo ? De resto uma ideia me atravessa o espirito neste momento : Quem sabe se o nome da D. Regina Quintanilha seria talvez o nome do seu marido. Mas penso que seja nome proprio ou de casada, eram oriundos de Bragança.
Apos o prazer de conversar um "ratito" consigo, envio-lhe os mais cordiais cumprimentos Natércia
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Origem dos Quintanilhas em Portugal
Caro Didier Borrego,
Não encontrei, nas minhas pesquisas, os nomes que indicou na sua mensagem.
Há algumas famílias Quintanilha em Portugal, podendo ou não ter algum parentesco em comum.
Lembro-me de que quando fiz uma pesquisa nos paroquiais de Melgaço, salvo erro, encontrei uma família que era designada alternadamente nos diversos registos de baptismo por Quintela e por Quintanilha, não sei se por lapso do Padre, ou se de facto se tratava da mesma família.
Também existe a possibilidade de ser um apelido toponímico, ou seja, que tem origem na localidade de Quintanilha que existe junto à fronteira com Espanha, em Trás-os-Montes.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco Quintanilha Fernandes
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Origem dos Quintanilhas em Portugal
Cara Natércia,
Claro que não me esqueci de si, e espero que esteja tudo bem consigo.
Relativamente à Dr.ª Regina Quintanilha, a sua página encontra-se aqui:
https://geneall.net/pt/nome/1455781/regina-da-gloria-pinto-de-magalhaes-quintanilha/
Em casa do meu Bisavô, que conheceu pessoalmente esta advogada, ouvi dizer que não tinha qualquer parentesco com a nossa família. O meu Bisavô dizia que só eram nossos primos os "Quintanilha e Mendonça", e que a Dr.ª Regina Quintanilha era de outra família.
Com os melhores cumprimentos,
Vasco
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Origem dos Quintanilhas em Portugal
Muito contente de saber de si. Por aqui vai-se preparando o Natal, com os filhos , netos e bisnetos que chegam là para sàbado e Domingo. Para mim, um Natal triste, pois é o segundo que passo sem o meu companheiro de 62 anos. Aproveito a ocasião para lhe perguntar se continua a trabalhar com as nossas gentes da raia. Se nao me engano o Vasco entroncava com os de Messegaes, quinta de Santo Antao, por um casamento nos Picoutos, nao era ? Se nao era, dê-me desculpa, pela idade. Os quase 89 nao perdoam, todos os dias me apercebo disso. Estar mais trôpega, ter umas rugas mais patentes, pouco me importa, mas a cabecinha, isso é que é terrivel. Desejo-lhe a si e aos seus umas Festas muiito cheias de felicidades e de ternura. Nas tradiçoes culinarias aqui mantive o bacalhau e polvo e as rabanadas, que os meus franceses adoram. Um abraço da Natércia
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Origem dos Quintanilhas em Portugal
Cara Natércia,
Sim, sou descendente daquele ramo dos Picoutos, que se diz ser da Quinta de Santo Antão, freguesia de Messegães, condado de Valadares, como à época era localizado. Porém o meu ramo ainda não está provado.
Espero que tenha um feliz Natal e um óptimo ano novo!
Cumprimentos,
Vasco
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Origem dos Quintanilhas em Portugal
Cao Vasco Quintanilha Fernandes,
Muito obrigado pelas verificações e commentários. Em Almendra encontrei sobretudo a forma ‘Quintanilhas’. No entanto podem ser famílias differentes, vou investigar mais ao pormenor.
Obrigado
Com os melhores cumprimentos,
Didier Borrego
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