Rufino Joaquim (da Câmara) Cabral [Santa Maria - N.S. Assunção] - mudança de apelido
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Rufino Joaquim (da Câmara) Cabral [Santa Maria - N.S. Assunção] - mudança de apelido
Boa noite,
Quando o Rufino nasceu, foi deixado à porta da Câmara (exposto).
Tanto no eu registo de casamento, como no registo de baptismo da sua filha Anna Juliaele aparece listado como 'Ruffino da Câmara'.
Nos assentos de casamento dos filhos, ele já aparece listado como 'Rufino Cabral'.
De início pensei que tinha sido engano do padre, uma vez que no casamento da sua filha Anna Julia o apelido do noivo é 'Cabral', mas entretanto encontrei o registo de óbito do Rufino e ele está registado como 'Cabral'.
Sabem se existe alguma forma de saber quando é que o Rufino mudou do apelido "da Câmara" para "Cabral", e porque terá escolhido este apelido, uma vez que os seus tutores tinham um apelido diferente? Não sei que tipo de registo seria, ou se seria algum género de nota adicional...
Qual é a vossa opinião?
Obrigada!
Ângela dos Santos Loura
Anexos:
Assento de baptismo do Ruffino: http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/SMA-VP-ASSUNCAO-B-1802-1809/SMA-VP-ASSUNCAO-B-1802-1809_item1/P47.html (T.Dto)
Assento de casamento do Ruffino: http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/SMA-VP-ASSUNCAO-C-1823-1837/SMA-VP-ASSUNCAO-C-1823-1837_item1/P61.html (Dto)
Assento de baptismo de Anna Julia, filha do Rufino:http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/SMA-VP-ASSUNCAO-B-1828-1834/SMA-VP-ASSUNCAO-B-1828-1834_item1/P135.html (F.Esq)
Assento de casamento da Anna Julia, filha do Rufino:http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/SMA-VP-ASSUNCAO-C-1860-1862/SMA-VP-ASSUNCAO-C-1860-1862_item1/P27.html (Dto)
Registo de óbito do Rufino: http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/SMA-VP-ASSUNCAO-O-1865-1869/SMA-VP-ASSUNCAO-O-1865-1869_item1/P45.html (B.Right)
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Rufino Joaquim (da Câmara) Cabral [Santa Maria - N.S. Assunção] - mudança de apelido
Câmara é certamente o local onde foi exposto e que que se tornou alcunha ou apelido. Provavelmente, mais tarde, Rufino adoptou o apelido do pai, tenha ou não, sido reconhecido ou legitimado. Nunca saberá ao certo mas pode tentar estudar as relações familiares, casamentos de tias, tias-avós, com algum Cabral, pois, em alguns casos que conheço, o pai era um parente próximo da mãe ou colateral que mais tarde reconhecia (ou não) o filho. Quem sabe se haverá algum outro Rufino Cabral nesses livros paroquiais... Mas são apenas hipóteses, pois não há ninguém vivo que tenha memória dessa história.
Vera
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continuação...
Os noivos Manuel e Ana Júlia são primos com bisavós comuns pois foram dispensados do impedimento de 3º grau de consanguinidade. Seriam primos pelo lado materno? Rufino nunca foi reconhecido pelos pais pois faleceu incógnito mas...
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