casa do paço
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casa do paço
Caro confrade Pedro Sousa
Grato pela informação . Eu somente sabia que ela tinha sido contruída em 1718 mas afinal como informou já em 1596 ela existia . O que se dizia, é que ela tinha sido construída em 1718 por Gonçalo Gonçalves Vaz brasileiro de torna viagem pelos vistos não é correto. Talvez ele a tenha comprada por ele não construída.
Agradecia a gentileza de que se conseguisse obter mais alguma informação acerca desta casa ou das pessoa que la viverem ou passaram muito grato ficaria
Melhores cumprimentos
Paulo Moreira
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Caro Paulo Moreira,
Nestas coisas, creio que convém, por uma questão de rigor, ter algum cuidado.
Eu não lhe garanto que existisse, mas o indício parece ser de considerar.
A configuração que tem atualmente - nomeadamente antes do restauro - não será seguramente do século XVI, mas muito provavelmente do XVIII (na minha modesta opinião de curioso por estas coisas).
Possivelmente foi, de forma substancial, alterada nesse último século (como sabe, é uma coisa muito frequente nas grandes casas de lavoura, fidalgas ou não, terem frequentes remodelações ao longo do tempo).
Suponho que seria interessante saber se a casa tem "vestígios de construção" anteriores ao século XVIII.
Quanto ao indício, ele parece-me relevante por duas razões:
1.º O padre não refere que o Gonçalo é do Lugar do Paço em Armil, mas precisamente "do Paço de Armil" (o que parece indicar já a existência de uma casa conhecida, muito embora eu não tenha analisado se o dito padre utiliza a expressão "lugar de").
2 .º Considerando o facto da mulher do Gonçalo ser madrinha de uma criança de gente tão importante no concelho, indicará a possibilidade desta não viver propriamente numa cabana (o que revelará que nesse sítio de Armil existiria uma construção com alguma importância e possivelmente "de sobrado").
De facto, a mãe da criança era filha de um fidalgo (Cristovão Sampaio Coelho) e o pai era da família da Casa Grande de Marinhão, em Moreira de Rei.
Como lhe disse, não tenho a certeza do apelido do Gonçalo ser "Pires", pode muito bem ser "Fernandes" (faço muita confusão com a abreviatura destes dois apelidos no século XVI e XVII) e penso que uma hipótese de investigação seria ver se a "Casa das Cortes" e o "Paço" têm uma origem comum ou estão "intimamente" ligadas (o que não seria de estranhar dada a sua extrema proximidade física). Neste aspeto, chamo a atenção para o facto dos primeiros Senhores da Casa das Cortes, de que há referência, terem o patronímico Fernandes e não estarem cronologicamente muito afastados do Gonçalo.
Por último, permita que lhe diga que discordo em absoluto quanto à certeza - as certezas são sempre perigosas - avançada noutro tópico quanto ao vocábulo "sobrado" em relação à Casa do Sobrado.
Na minha opinião, a casa chamou-se assim apenas porque tinha dois andares - e não por causa de qualquer apelido - pois na época em que terá sido construída tal facto mereceria destaque.
Peço-lhe desculpa pelas minhas informações serem poucas e muito simples.
Na realidade, embora sendo uma matéria que me interessa bastante, tenho muito pouco tempo para me dedicar a estas coisas.
Se encontrar algum facto que me pareça ser de interesse para as suas investigações dar-lhe-ei, naturalmente, conta daquilo que descobrir.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro Paulo Moreira,
Peço desculpa, mas esqueci-me de acrescentar uma terceira razão à relevância do indício:
A mulher do Gonçalo - de apelido Rebelo - seria, suponho que com bastante probabilidade, familiar do pai da criança - Baltazar Rebelo de Gouveia - e, portanto, da família da Casa Grande de Marinhão, em Moreira de Rei, o que também parece indicar que se estará perante as habituais relações familiares entre casas abastadas do concelho.
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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caro confrade pedro sousa
fui verificar a casa do paço agora e não consegui verificar nada que me levasse a suspeitar que seria anterior ao seculo XVlll. Mas ao ver bem a casa das cortes, bem como a casa da Carvalheda, que já as tenho estudadas para iniciar a escrita para da publicação do livro sobre as casas senhoriais de Armil e das quais só me falta investigar a casa do paço , verifico que o nome colhe é comum a estas casa e o nome rebelo é superiormente importante em ambas igualmente, donde a probabilidade de ser do sec XVl ou anterior é muito grande. Como lhe disse ela pertenceu em 1717 a um homem nascido em Armil entre entre 22 de fev de 1660 e 1o-07 1661. Neste período nasceram em armil 4 homens de nome Gonçalo. um deles é o que eu procuro e que foi para o Brasil, retornou e comprou aquela casa. nome Gonçalo Gonçalves Vaz só não consigo saber qual deles foi porque todos são do lugar do paço.. irei claro esta continuar a pesquisar , mas muito agradecia que se encontrar, alguma informação sobre esta casa me informa-se
melhores cumprimentos
paulo moreira
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Caro Paulo Moreira,
Terei todo o gosto em o ajudar naquilo que me for possível (como lhe disse sou apenas um curioso e nem sequer tenho grande experiência nestas coisas).
Para o tentar ajudar, agradecia que me informasse como verificou que a casa pertencia em 1717 ao tal Gonçalo e que me facultasse as exatas datas de nascimento dos 4 Gonçalos, para eu analisar e ver se me ocorre alguma ideia sobre a respetiva ascendência.
Quanto às Casas das Cortes e da Carvalheda, as famílias estão aqui referidas no geneall. Está com alguma dificuldade em conseguir localizar as respetivas famílias ?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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caro confrade.
eu também sou um curiosos nesta matéria mas como tenho que fazer um trabalho a que me propôs tenho que verificar estas coisas.
a informação sobre a ligação de Gonçalo Gonçalves Vaz tenho-a a através do documentos da reconstrução da igreja de Armil que segundo Miguel monteiro foi para por ele mandada reconstruir ou restaurar em 1727 a casa também vem na mesma fonte. bem como ele ser brasileiro. Só não aparece quando foi para o brasil nem existe nenhum documento que informe se ele voltou cá alguma vez ou de como ele fez para pagar a casa e a reconstrução da igreja . não aparre-se nada em nenhum registo pelo menos que eu tenha conseguido. As datas do nascimento dos Gonçalos são 10 de julho de 1661no lugar do paço, 24 outubro 1660 mas este já encontrei o óbito, 21 agosto 1660, 22 de fevereiro de 1660
grato pelas informações que me poderá fornecer
Paulo Moreira
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Caro Paulo Moreira,
Parece-me que o Gonçalo que procura é o nascido a 10/07/1661.
Analise o seu óbito em 02/11/1759. Usa o nome Gonçalo Gonçalves Guimarães e foi cavaleiro da Ordem de Cristo. Era "Senhor da fazenda do Passo". Deixou a casa a um sobrinho. Parece que tinha umas filhas ilegítimas de alguém do Sobrado.
Cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro confrade pedro sousa
os meus agradecimentos pela informação é mais uma via que abro para encontrar esta família e saber mais um pouco sobre esta casa.
se obtiver mais alguma informação desde já agradeço
cumprimentos
Paulo Moreira
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Caro Paulo Moreira,
Peço desculpa pelo lapso: o Gonçalo que refiro, que morreu em 1759, nasceu em 30/12/1674.
Não obstante, é quase de certeza o Gonçalo que procura.
Por que razão pensa que terá nascido em 1660 ou 1661 ?
Com os melhores cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caro confrade pedro sousa
mais uma vez agradecido
a razão pela qual eu penso que poderia ser é a seguinte: Aparece nos paroquiais de Armil em entre 1660 e 1661 4 nascimentos entre os quias um que poderei ter lido mal nacimento em 30 de julho de 1661 de nome Gonçalo filho de Pero Gonçalo e de Maria Gonçalves do lugar do paço e foram padrinhos Gonçalo Fernandes e Cecilia Fernandes do lugar das cortes. poderei ter lido mal não tenho muito experiencia e poderei de facto ter lido mal mas como o lugar dos pais era o paço e os padrinhos das cortes que são muito próximos tudo levaria a pensar que seria este o homem que procurava, já que os outros três nascimento de nome Gonçalo ficaram descartados quando encontrei o seu óbito.
Poderei de facto estar errado mas já agora gostaria de ter da parte do ilustre confrade esta confirmação dada a maior experiencia do confrade nesta área.
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Caro Paulo Moreira,
Eu não tenho grande experiência.
O Gonçalo que refere - que tem como pai Pedro (ou Pero, é o mesmo nome) Gonçalves - tem como padrinhos gente das Cortes.
Aquele que eu refiro - nascido em 1674 - também tem igualmente (se bem me lembro, terá de confirmar porque não apontei) como padrinhos gente da família da Casa das Cortes.
Este último Gonçalo morreu em 1759 (assim o diz também o NEPS) e será aquele que procura: é cavaleiro da Ordem de Cristo, é Senhor da "fazenda do Passo" em Armil (cuja raiz suponho que pertence ao Mosteiro de Arouca), é aparentemente muito abastado, existe uma referência à "sua igreja", confessou-se na capela das cortes.....enfim, informações que suponho que constam do óbito ( que confesso que li à pressa e terá de confirmar).
Existem documentos sobre ele que, possivelmente, terão muita informação sobre a família (para além de cavaleiro da Ordem de Cristo parece que também terá sido familiar do Santo Ofício).
Continuo a colocar a hipótese das Cortes e do Paço terem uma ligação muito estreita na origem.
Cumprimentos,
Pedro Sousa
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Caros Confrades
Sou descendente, por minha 4ª avó (Mariana Inácia Soares Coelho de Castelo-Branco e Vasconcelos) da casa da Carvalheda, em Armil, onde ela nasceu. Há, na freguesia de Pombeiro, concelho de Felgueiras, uma casa do Sobrado, que pertencia a meu tio afim (casado com uma irmã de minha Mãe) José de Barros da Rocha Carneiro, que era, também o proprietário da casa das Cortes, em Armil. Como não teve filhos, deixou ficar as Cortes e o Sobrado a uns primos.direitos meus de apelido Aguiã, que tinham ascendência na casa das Cortes e, pela sua mãe, na da Carvalheda. Por outro lado e curiosamente, tenho, pelo meu Pai, ascendentes na do Sobrado, apesar de em época bastante recuada. A mãe do Dr. José de Barros da Rocha Caneiro era, por sua vez, da Aguiã.
Melhores cumprimentos,
José Alfredo Soares de Oliveira
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