Curiosdade - Nacionalidades e Probabilidades
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Curiosdade - Nacionalidades e Probabilidades
Boa noite,
Ao longo do meu estudo na Genealogia, encontro em muitas pessoas com quem discuto o tema, que a partir de uma certa altura ou século, encontrarem Parentes de outras regiões do Globo.Hoje em dia Países com um nome, noutras alturas, com outro nome.
Reparo que muitas pessoas com ascendência Portuguesa, começam a encontrar parentes directos ou não, com maior incidência a partir de inícios do Século XIX.
Com quem falei, à medida que se recua no tempo, maior é a probabilidade de se encontrarem Imigrantes.
Desde o que é hoje a Espanha, Flandres ou França, até ao que são actuais Países Africanos e o Brasil.
Existirá com certeza, uma relação directa e concreta, de acontecimentos da nossa História, como a Imigração Galega para a região de Lisboa, as Invasões Francesas, ou os Descobrimentos, só para dar três exemplos, com se encontrarem essas pessoas.Terem levado pessoas a estabelecerem laços com portugueses.
A minha dúvida ou curiosidade, prende-se se existe uma maior ou grande probabilidade, de se encontrar X ou Y 'nacionalidade' num determinado Século, e em que Regiões do País mais se notou determinada Imigração e encontrar-se Ascendência de outros Países?
São do conhecimento dois exemplos, já referenciados acima, que a Região de Lisboa e Zona Saloia, tenha tido uma grande quantidade de pessoas com ascendência Galega, devido ao grande fluxo de Galegos nos inícios do Século XIX.Ou como na Zona Oeste se devam encontrar muitas pessoas com Ascendência Francesa.Nestas questões os apelidos mais e menos comuns, também indicarão a proveniência de tais pessoas.
De certeza que pó aqui existiram muitas pessoas a reverem-se no que descrevi e com várias Ascendências até.
Cumprimentos,
Hugo
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Ribeira do Sado
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"Ribeira do Sado é o nome de uma região que se estende ao longo do vale do Rio Sado, no sul de Portugal, a partir de Alcácer do Sal e para montante, não longe de Grândola, a Vila Morena. São Romão do Sado é uma das aldeias existentes na referida região.
Quem agora for passear pela Ribeira do Sado, já não verá gente verdadeiramente preta diante dos seus olhos, nem encontrará moças da cor do carvão propriamente dito na aldeia de São Romão. A mestiçagem já se consumou por completo. Mas são por demais evidentes os traços fisionómicos observáveis em muitos dos habitantes da região, assim como a cor mais escura da sua pele, que nos remetem imediatamente para a África a Sul do Sahara.
Nem sequer é preciso percorrer a Ribeira do Sado. Se nos limitarmos a dar uma ou duas voltas pelas ruas de Alcácer do Sal, por certo nos cruzaremos com uma ou mais pessoas que apresentam as características fisicas referidas. São os chamados mulatos de Alcácer, por vezes também designados carapinhas do Sado. O seu aspecto é semelhante ao de muitos cabo-verdeanos, mas eles não têm quaisquer laços com as ilhas crioulas. São filhos de portugueses, netos de portugueses, bisnetos de portugueses e assim sucessivamente, ao longo de muitas gerações. Quando falam, fazem-no com a característica pronúncia local. São alentejanos.
É frequente atribuir-se ao Marquês de Pombal a iniciativa de promover a fixação de populações negras no vale do Rio Sado. Mas não é verdade. Existem registos paroquiais e do Santo Ofício que referem a existência de uma elevada percentagem de negros e de mestiços em épocas muito anteriores a Pombal. Segundo tais registos, já no séc. XVI havia pessoas de cor negra vivendo nas terras de Alcácer.
O vale do Rio Sado, no troço indicado, é um vale alagadiço onde hoje se cultiva arroz. Até há menos de cem anos, havia muitos casos de paludismo nesse troço. A mortalidade causada pelas febres palustres fazia com que as pessoas evitassem fixar-se naquela região. No séc. XVI, muitos portugueses embarcavam nas naus, o que agravava ainda mais o défice demográfico existente. Terá sido esta a razão por que, naquela época, os proprietários das férteis terras banhadas pelo Sado terão resolvido povoá-las com negros, comprados nos mercados de escravos. Os mulatos do Sado dos nossos dias são, portanto, descendentes desses antigos escravos negros."
Saintclair
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Artigo muito interessante Caro saintclaire.
De facto pensarmos que na Zona de Setúbal/Costa Alentejana, existem imensos ascendentes de negros, da época dos Descobrimentos, é algo algo inimaginável à primeira vista em pleno século XXI.
Mais ainda se pensarmos que essa ascendência, nem recente é, e os Locais na actualidade foram buscar i!censos traços no vocabulário por exemplo.
De certo que !mais zonas do País se de denota de outras partes do Globo.
Já agora, esse texto de que Obra é?
Obrigado pela sua ajuda e contributo.
Hugo
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Sinagoga de Tomar
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Migrações de Judeus para Portugal, século I d.c.
Sinagoga Tomar,mandada construir pelo Infante D. Henrique,
posteriormente encerrada pelo Rei D. Manuel I.
http://www.rtp.pt/play/p1623/e178898/visita-guiada
Saintclair
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Curiosdade - Nacionalidades e Probabilidades
Interessante.
Obrigado por mais este link interessante e revelador do tema.
Cumprimentos,
Hugo
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Migrações
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...Reino Lusitano, Visigodos, Reconquista Cristã, etc.
https://www.youtube.com/watch?v=BdB9iPKewrw&html5=1https://www.youtube.com/watch?v=BdB9iPKewrw&html5=1https://www.youtube.com/watch?v=BdB9iPKewrw&html5=1
Saintclair
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Obrigado uma vez mais pela sua ajuda à minha dúvida/curiosidade.
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A norte as ligações à Galiza são prováveis em qualquer geração. Tenho, na minha árvore, uma ligação conhecida que ocorreu em 1800-1850 na zona de Chaves. Durante esta fase também tenho ascendentes nascidos no Brasil, o que face à enorme importância do cerco do Porto e a prioridade do comércio nortenho com o Brasil fez esses encontros serem mais prováveis. Não só na genealogia como na cultura nortenha, europeia e brasileira (por exemplo, os ritos do Café no Porto e o Rei Carlos Alberto).
Mas antes disso, surgem-me ascendentes Franceses o que poderia estar associados às invasões Francesas ou ao complicado período da história de França. Nessa fase, também será frequente a norte encontrar ascendentes provenientes da Irlanda e Escócia. Mas sobre isso não tenho dados pessoais para reportar, apenas alguma experiência ao percorrer alguns cemitérios do Porto.
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