Família Silveira - Ilha Terceira
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Família Silveira - Ilha Terceira
Prezados, alguma pesquisa clareou o entroncamento da Sra. Maria Miguel da Silveira, natural da Ilha Terceira, cidade de Angra, casada com Luís Nunes Guterres, natural de Lisboa ? Esse casal do séc. XVII são progenitores de ao menos: Gaspar Cardoso Guterres e Luís Nunes da Silveira que emigraram para o Brasil.
Atenciosamente,
Flávio de Carvalho.
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Cópia do interessantíssimo artigo do genealogista: DECIO MARTINS DE MEDEIROS, datado de 21/07/2018.
Luiz Dias avô paterno de Carlos Pedroso da Silveira
Segundo Pedro Taques, no livro Nobiliarquia Paulistana, tomo II, pág. 227: “D. Gracia da Fonseca Rodovalho, foi batizada a 21 de Novembro de 1644. Casou com Gaspar Cardoso Gutherres, natural de Lisboa e batizado na freguezia da Senhora das Mercês….. filho de Luiz Nunes Gutherres …. e de sua mulher d. Maria Miguel da Silveira.. .. teve, nascidos em São Paulo:….. Carlos Pedroso da Silveira”
O registro de batismo do Gaspar em 13/01/1636, na freguesia das Mercês , Lisboa, está em https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4815826 Imagem PT-ADLSB-PRQ-PLSB22-001-B1_m0195.TIF onde consta : “ Em os 13 de Janr.o de 636 baptisei nesta Igr.a de nossa Sra das merces gaspar f.o de luis dias e de m.a migueis p.p.o mel da costa.”
Neste registro o sobrenome do avô do Carlos Pedroso da Silveira era Dias e não Nunes.
No registro de óbito da Maria Miguel , em Mercês, Lisboa, Portugal, a 10/02/1651, ela aparece como mulher de Luis Dias. Portanto o sobrenome do Luis é Dias mesmo e não Nunes ….. Veja em https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4815887 Imagem PT-ADLSB-PRQ-PLSB22-003-O1_m0449.TIF
Na coleção Genealogias da Ilha Terceira, de Jorge Forjaz e António Ornelas Mendes , no titulo Toledo Piza, pag.444 consta o seguinte:
4 D. Grácia da Fonseca Rodovalho, b. em S.Paulo (Sé) a 21.11.1644.
C. em S. Paulo cerca de 1662 com Gaspar Cardoso Guterres, b. em Lisboa (Mercês) a 13.1.1636 e f. em S. Paulo em 1672, filho de Luís Dias, n. em Lisboa, e de Maria Miguel da Silveira, n. na Terceira. C. g. em S.Paulo.”
Novamente a menção de que o avô do Carlos Pedroso da Silveira chamava-se Luís Dias e não Luís Nunes.
Luiz Dias nasceu em Lisboa, Portugal. Ele faleceu entre 1635 a 1651. Luiz casou-se com Maria Miguéis em 01 de dezembro de 1620 na Paroquia de Santa Catarina, Lisboa, Portugal. Maria nasceu em Angra, Ilha Terceira, Açores. Ela faleceu em 10 de fevereiro de 1651 na freguesia de Merces, Lisboa, Portugal e foi enterrada na Igreja da Ascenção.
Eles tiveram os seguintes filhos:
*Francisca batizada em 07 de março de 1622 na Paroquia de Santa Catarina, Lisboa.
* Luis batizado em 05 de agôsto de 1624 na Paroquia de N.Sra das Merces, Lisboa.
*Francisco batizado em 17 de novembro de 1627 na Paroquia de N.Sra das Merces, Lisboa.
* Maria batizada em 24 de fevereiro de 1630 na Paroquia de N.Sra das Merces, Lisboa .
* Manuel batizado em 28 de novembro de 1632 na Paroquia de N.Sra das Merces, Lisboa.
* Maria batizada em 29 de julho de 1634 na Paroquia de N.Sra das Merces, Lisboa .
* Gaspar Cardoso Guterres batizado em 13 de janeiro de 1636 na Paroquia de N.Sra das Merces, Lisboa. Ele faleceu cerca de 08 de agôsto de 1672 em São Paulo, capitania de São Vicente. Gaspar casou-se com Gracia da Fonseca Rodovalho, filha de Dom Simão de Toledo Piza (depois, da Fonseca Rodovalho) e Maria Pedroso, cerca de 1662 na Vila de São Paulo. Gracia foi batizada em 21 de novembro de 1644 na Igreja da Sé (Nossa Senhora da Assunção), Matriz de São Paulo, SP . Ela faleceu depois de 1681. Gaspar e Gracia são os pais do Carlos Pedroso da Silveira.
Esperava conseguir descobrir os nomes dos pais do Luiz Dias e da Maria Miguéis mas infelizmente o registro de casamento deles não tem esta informação.
Uma pista a seguir é descobrir a filiação do padre Dr. Jorge da Silveira Souto Maior que, era sobrinho de D. Maria Miguel da Silveira, avó paterna de Carlos Pedroso da Silveira, segundo a Revista do Instituto Historico e Geografico de São Paulo volume 31 pag 94.
Segundo o livro Memórias históricas do Rio de Janeiro…, por José de Sousa Azevedo Pizarro e Araujo, pag. 120, Dos Thesoureiros Mores :”Jorge da Silveira Sotto-maior, cuja naturalidade não consta, foi Doutor pela Universidade de Coimbra, e serviu a Vigararia Geral por vacancia de Matos, a quem succedeu tambem na Dignidade por Apresentação de 12 de Fevereiro de 1703. … Falleceu a 31 de maio de 1710, e ficou sepultado junto as escadas do Altar maior da Igreja de N.Sra do Carmo.”
Será que existe o processo de genere deste padre?
Será que na Universidade de Coimbra teriam alguma informação, já que ele foi doutor por esta universidade?
O registro de óbito do padre Jorge da Silveira Sotto Maior em 31 de maio de 1710 está na Igreja do Santíssimo Sacramento, no Rio de Janeiro:
https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-4S43-2
Neste registro diz que ele era natural da Ilha de São Miguel e diz que deixou testamento.
O colega genealogista João Paulo Ferreira de Assis sugere que o testamento possa estar no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, onde estão arquivados os livros de notas dos cartórios do Rio de Janeiro.
A colega genealogista Carmen Arnoso encontrou o link
http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=234073&ht=Jorge|Silveira|Soutomaior
onde consta que Jorge da Silveira Soutomaior , natural da Ilha de São Jorge, filho de António da Silveira, estudou Cânones na Universidade de Coimbra, onde se matriculou em 01/10/1694 e se formou em 18/07/1699.
(Existe um homônimo , também padre, que foi batizado no Topo em 21/09/1699, filho de Antonio Pires de Souza e Luzia da Silveira.)
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