Senhorio de S. Joao de Rei
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Senhorio de S. Joao de Rei
Tem sido tratado aqui o tema S. João de Rei.
Perguntas:
1- Onde ficava a sede deste Senhorio? Ainda há vestigios desse Palácio, ou Castelo, ou Torre?
2- Os Senhorios foram extintos, mas S.João de Rei foi dado como Senhorio Honorifico ao Visconde de Magé por decreto de 9 de Agosto de 1807. Quem representa actualmente este Senhorio e possivelmente o tambem o título?
vbriteiros
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Meu caro Vasco
V.Exa Patrão, eu, escravo assalariado por contra d'outrem. Assim é q. é, pontos nos ii, vere dgnum et justum est...
Magé, Barões e Viscondes. Foi 1º Barão e 1º Visconde de Magé Matias António de Sousa Lobato, n. 30-1-1768, m. 8.5.1827, filho de José Joaquim de Sousa Lobato, FCR, G. Roupa da Rainha D. Maria I, Comendador nas Ordens de Christo e Torre e Espada, proprietário do Ofício de Escrivão da mesa grande da Alfândega de Lisboa e das marcas da Algândega Grande da mesma cidade, e de s. mer., D. Maria Joana Henring - de orig. austríaca - açafata da Rainha D. Maria Ana de Austria.
Foi senhor de São João de Rei, por Decreto de 28.6.2807, do Conselho de D. João VI e seu Guarda Roupa, Comendador nas Ordens de Christo e Torre e Espada, Escrivão da Câmara Real no Registo Geral das Mercês, no Rio de Janeiro.
Casou duas vezes, s.g. de qualquer dos casamentos: a 1ª em 1811, c. D. Maria Ignácia Gama Freitas Berquó, que m. em 1814. A 2ªem 1816 com sua cunhada D. Maria Carlota da Gama Freitas Berquó, que morreu em 1818. Ambas açafatas da Rainha D. Maria I e filhas de José Maurício da Gama e Freitas, FCR, Cavaleiro na Ordem de Christo, Doutor, formado em Leis, Corregedor do Crime da Corte, Fiscal das Mercês, Inspector da Real Fábrica das Sedas, e de s. mer. D. Josefa Maria Ana Berquó, açafata da Rainha D. Maria I.
2º Barão e 2º Visconde, foi o irmão Joaquim José de Sousa Lobato, que lhe sucedeu emtudo, acrescentado de Alcaide mor de Castelo de Vide, não referindo o Senhorio de S. João de Rei. C.c. D. Maria Clementina de Araújo e Albuquerque, em 19.9.1803, tendo tido vários filhos e filhos, mas a varonia veio a extinguir-se, sendo agora representados pela descendência de D. Maria Lina, c.c. António Xavier Osório Pereira Negrão, senhor da Casa de Mosteiró, em Baião, MFCR, Desembargador da Relação no Porto. Foi 3º irmão destes Magé, o 1º Barão e 1º Visconde de Vila Nova da Rainha.
Já estou a ver tudo. O homem liquidou, eliminou, matou e destruiu, 2 senhoras tuas tias e vai daí queres pagar da mesma moeda ao seu representante. Vai ser com um pesticída alemão, ou um sofisticado veneno oriental? Diz-me q. é para eu experimentar com um parente em Adão que por aí anda, armado em abrilino. É fraca peste...
A fonte de tanto conhecimento: NPB, vol.II, pág. 714.
Grande abraço!
Manel
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Manel
Muito grato pela informação. Então estou em casa: a primogenitura está em Mesão-Frio.
Tem que ser o Carlos.
Umgrande abraço e mais uma vez grato pelo agradável repasto.
Abraço
Vasco
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Vasco Briteiros
As notícias mais completas que conheço sobre o fim do Paço dos Azevedo em S. João de Rei é o que está no “Poeta do Neiva” pg. 203-204 e 206. Em meados/fins do séc. XVIII, Rodrigo de Azevedo (aqui http://www.geneall.net/pessoas/pes_show.php?id=33731), em consequência de um desentendimento com um criado acabou por pegar fogo à casa! Daí resultou a ruína do edifício, aumentada posteriormente pelo próprio Rodrigo que foi dando ou vendendo os telhados e madeiras que restaram. Em 1796 “Do Paço de S. João de Rei apenas restavam, nesse ano, as paredes em ruínas de metade do edifício”, escreve Sousa Machado. A família passou então a habitar a Tapada.
Não creio que hoje ainda reste pedra sobre pedra do antigo Paço. O que restou com algum valor decorativo deve ter rumado outras paragens.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Vasco Jácome.
Grato pela sua informação, que aliás fui reler no Poeta do Neiva. Mas contaram-me no Verão-2000 que existiriam ainda ruínas. Fiquei curioso.
Não terão levado pedras, fontanários, ou portões com pedras de armas para a nova residência,
Neste Verão se encontrar os mesmos colegas de férias irei perguntarse era mesmo o local do Paço ou vestigios trazidos de lá.
Gosto de visitar esse locais com essas raízes do passado.
Aproveito para lhe dizer que no sábado passado fui tentar encontrar a Casa do Paço de Alvelos-Barcelos, onde Gayo situa o Reverendo Diogo Brandão - tt Costas. Depois de uma manhã a fazer inquirições finalmente encontrei uma casa....mas de imigrante, construida sobre as ruinas. Colocaram mesmo uma placa :Casa do Paço.
Depois de uma longa conversa consegui a promessa de que vão tentar obter as fotografias que fizeram ( feitas para o projecto camarário) da casa velha que lá estava. O que saírá? Veremos! Depois ficou tão tarde que não tive tempo para Gumariz e Penegate.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Torres Vedras, 2002-04-29
Permitam –me caros, Vasco de Briteiros, Manuel Maria Magalhães e Vásco Jácome, excelentíssimos Senhores.
Em S. João de Rei, do concelho de Póvoa de Lanhoso, não se encontram actualmente vestígios do antigo Paço. No entanto...
Existe um Homem interessantíssimo, de nome António Celestino, que fará dia 24 do próximo mês 85 anos. Uma figura altaneira, com uma vida extraordinária e um espírito invulgar, vivo e perspicaz, e que lá vive, na sua encantadora propriedade que lhe veio do tio, a casa da Ribeira.
Aos 22 anos, emigrou para o Brasil, fez o percurso, Rio de Janeiro, Recife e finalmente fixou-se em S. salvador da Baia de Todos os Santos. Teve o ofício de bancário, fez jornalismo e envolveu-se na vida social e intelectual da cidade. Fez amizades fraternais, nomeadamente com Jorge Amado, que sempre que vinha a Portugal, o visitava em S. João de Rei, com Carybé ( pintor brasileiro de nomeada), João Ubaldo Ribeiro (escritor) e outros. Dos portugueses envolve-se com forte amizade, com a nossa figura impar que foi Agostinho da Silva, durante o período que esteve como professor no Brasil, além de Vitorino Nemésio e de outros. Teve inúmeros cargos como, presidente do Museu de Arte Moderna da Baía, do Hospital Português, do Gabinete Português de Leitura, Curador da Fundação-Casa de Jorge etc. etc.
É devoto de S. Francisco e tem uma admiração profunda pelo nosso Padre António Vieira.
Com uma vida riquíssima, tem histórias interessantíssimas, e que recordo uma:
Agostinho da Silva que tal como ele acreditava no nosso futuro Império do Espírito Santo... foi convidado pelo governo brasileiro, para escolher/demarcar juntos o espaço que viria a ser ocupado, pela nossa futura Embaixada quando da criação de Brasília. Agostinho da Silva, depois de ter definido o local, convenceu os amigos, a junto com ele aí pernoitarem essa noite cada um num vértice do referido terreno ...
António Celestino publicou alguns livros e entre os quais uma pequena monografia de S. João de Rei.
Este Homem trata-me com carinho, por Sr. de S. João de Rei !...e eu nomeei-o o Guardião Mor das minhas terras ... e a seu pedido, também lhe dei o cargo de Juiz de Paz!
Que Deus o guarde e mantenha vivo por muitos e bons anos.
O vosso,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Azevedo Coutinho
Pessoas assim, com os atributos e interesse deste seu amigo, são verdadeiras raridades nesta terra, infelizmente...
Já me estou a imaginar numa excursão a S. João de Rei - Póvoa do Lanhoso, com os nossos esclarecidos Vascos, para conversarmos com António Celestino. Eu aproveitaria para conhecer a corografia local, onde não me lembra ter parado. Bem como a gastronomia e o verde tinto encorpado...
Qurerá vir connosco? Era uma coisa a combinar.
Mtos. cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Primo Azevedo Coutinho
Relato interessantíssimo e invulgar. Bem haja, por aquilo que tem feito em prol dos bens ancestrais.
Manuel Maria, muito gostaria de fazer a viagem convosco: ao fim e ao cabo, Diogo Lopes de Azevedo, 4º senhor de São João de Rei, foi meu antepassado; fora, claro, a corografia, e a gastronomia. Aqueles ares despertam o apetite e o paladar!
Grande abraço
Artur João
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Artur João
Por mim estou sempre pronto a conjugar o verbo ir! Tenho as atrlagens sempre em stand-by, ou pelo menos penso q. tenho...
É uma questão de se combinar com os Vascos e o seu primo.
Quem será o Azevedo Coutinho q. mereceu o nome da Rua aqui na Boavista, dito Foco, zona muito chique da cidade. Deve ter sido alguém relaconado com esta cidade, mas que não encontro como tal, aqui em GP. Infelizmente, raramente as placas de rua identificam os homenageados.
Grande abraço.
Manuel Maria
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caros colegas,
Uma vez nào sào vezes, uma pequena intromissào (quase publicitaria): Gastronomia faz parte do turismo genealogico.
Quem tem a boa ideia de ir a S. Joào de Rei deve aproveitar para almoçar no restaurante do Victor, que o Jorge Amado considerava, me parece, o melhor do pais (e nào faltam motivos)
Bom proveito e melhores cumprimentos
C. Silva
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
E não qurererá Vexa. juntar-se ao nosso grupo excursionista?
I mysef teria o maior gosto e prazer nisso e os nossos amigos na mesma, bem por certo.
Quando conta ter umas férias, ou pelo menos vir até esta periferia da Europa?
Grande abraço!
Manuel Maria
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Manuel Maria,
Com todo o gosto,
e como o Artur Joào, em memoria do 4° senhor, Diogo Lopes de Azevedo.
(Tambem do Jorge Amado e do restaurante do Victor).
Grande abraço
C.P. Silva
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro José de Azevedo Coutinho,
A tal monografia nào é « Antigamente era San Johan de Rey » (1987) ?
Teve a sorte de a consultar ?
Faz progredir o estudo dos Azevedos de S. Joào de Rei ?
Melhores cumprimentos e desculpas por tanta pregunta.
C.P. Silva
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Torres Vedras, 2002-04-29
Caros colegas excursionistas.
Terei o maior prazer, em também fazer parte deste “grupio harmonioso e bom”. Resta saber quando Carlos Silva estará disponível.
José de Azevedo Coutinho
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Torres Vedras, 2002-04-29
Caro Carlos Silva
A monografia é realmente « Antigamente era San Johan de Rey » só que uma 2ª edição, de 1994 revista e aumentada. Tenho-a comigo oferecida pelo António Celestino.
Sim, penso que tem algumas informações importantes, nomeadamente as fontes bibliográficas utilizadas. Curiosamente vem a descrição da pedra tumular da antiga igreja, onde repousava Maior da Cunha, falecida a 1564, filha de Sisto da Cunha, casada com António A C. 8º senhor S.J.R. junto com ela estava também o seu filho Diogo de Azevedo.
A biblioteca de António Celestino é de grande importância para o nosso estudo. Infelizmente a distancia a que me encontro não me permite essa pesquisa. O nosso A. Celestino tem também um óptimo relacionamento com a Câmara da Póvoa de Lanhoso.
José de Azevedo Coutinho
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Torres Vedras, 2002-04-29
Caros Vasco Briteiros, Artur João e Manuel Maria Magalhães.
Gostaria se possível de saber, em que foi baseado a entrega do título honorífico do senhorio de S. João de Rei a Matias António de Sousa Lobato.
O acaso fez que houvesse uma coincidência curiosa, que foi, o da filha do referido senhor barão de Bagé ter casado com um Azevedo Coutinho de Montaury. Descendente dos Lucenas de Mata de Lobos e por sua vez descendentes por via feminina de dois ramos de S. João de Rei.
João Baptista de Azevedo Coutinho de Montaury, nasceu em Goa – India, fidalgo da Casa Real, tenente general, marechal de campo, ajudante general do Exército, governador do Ceará – Brasil.
Casou com Francisca Mariana Sabino de Sousa e Silva, nascida a 1768/01/30 filha de Matias António de Sousa Lobato, guarda roupa de D:Maria I, irmão de José Joaquim de Sousa Lobato, pai de outro Matias António de Sousa Lobato, 1º visconde e 1º barão de Magé, senhor de S.João de Rei (honorífico) decreto de 1807/08/29, do conselho de El-Rei D. João VI e seu guarda roupa, comendador das ordens de Cristo e da Torre e Espada, escrivão da câmara Real do registo geral das Mercês (no Rio de Janeiro), faleceu a 1827/05/08.
Tiveram:
Marco António de Azevedo Coutinho de Montaury, fidalgo cavaleiro da Casa Real (alvará 1808/11/11), acompanhou junto com os pais e seu irmão João Martinho, em 1807 a Família Real para o Brasil.
Casou, com Catarina Ramos da Silva D’Eça, dama de companhia da Imperatriz do Brasil Maria Leopoldina de Áustria, filha herdeira de Manuel Inácio Ramos da Silva D’Eça, senhor do morgado da Charoseira, Alenquer.
João Martinho de Azevedo Coutinho de Montaury, nasceu em Lisboa, tenente coronel do Exército, moço da Real Câmara (alvará de 1808/09/23), fidalgo da Casa Real (alvará de 1808/11/11), guarda-roupa da rainha D. Maria I.
Casou com Isabel Maria da Silveira de Sande e Vasconcelos, dama da rainha D.Carlota Joaquina e da Ordem de Sta Isabel, filha de Francisco Tinoco de Sande e Vasconcelos e de sua mulher Maria Rosa da Silveira da Costa Pereira. Depois de viuva, Isabel Maria casou, a 1832/02/02 com D. José António Plácido Lobo da Silveira Quaresma, 3º marquês de Alvito (já viuvo), de quem não teve descendência.
Os Azevedo Coutinho de Mesão Frio tem a sua ascendencia em Gomes Pais de Azevedo, três gerações antes de Lopo Dias de Azevedo 1º senhor de S. João de Rei. Do ponto de vista genealógico não percebo, como podem também ser agraciados com este título honorífico ?
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro José de Azevedo Coutinho,
Creio que fiz ja referencia à bela pedra tumular de Sixto da Cunha, frente à porta da igreja(mosteiro) paroquial de Oliveira Santa Maria (conc. V.N. de Famalicào).
Penso que totalmente desconhecida.
Sua estadia no Minho pode ser ocasiào para fazer paragem na dita freguesia, e pela mesma ocasiào adquirir o livro de Maria Rosario Bastos (especialista do Sixto da Cunha), sobre o mosteiro de Oliveira no séc. 16, com a biografia de Sixto da Cunha. Creio que pode comprar na propria junta de freguesia.
C.P. Silva
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Torres Vedras, 2002-05-01
Caro primo Artur João
Na sequência do “mail”, que o nosso primo Carlos Silva nos enviou, confirma-se que só estará em Portugal em Agosto.
A pergunta é: - Quais são as disponibilidades de cada um, e quem estaria presente?
Além de nós e de João de Castro. M. Trovisqueira que convidei e também está disponível, vindos do sul. Manuel Maria Magalhães a norte com atrelagens prontas ...
Talvez, pudéssemos acertar “os finalmente” nos nossos correios.
Manuel Maria dado que foi quem lançou este convite, será por mim o organizador deste acontecimento ! ...
Um abraço,
José A C.
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro primo José
Pelas minhas contas, a primeira quinzena de Agosto será passada em Vilamoura (aproveitando as águas quentes, e também andando um pouco de barco); na segunda quinzena estarei disponível!
Um abraço
Artur João
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro José de Azevedo Coutinho
Julgo que a chave da questão é que não tinha que haver qualquer representação genealógica, ou até mesmo qualquer ligação, para que lhes fosse concedido esse título honorífico. Tal como acontecia com qualquer outro título, uma vez não renovado, por qualquer motivo, na família “de origem”, poderia passar para qualquer outra, por vontade régia. Exemplo típico é o dos Condes de Vila Real.
Neste caso, o que se deve ter passado foi: enquanto os Senhorios correspondiam a uma determinada realidade, ele foi sendo renovado nos descendentes de D. Lopo. Após a extinção da jurisdição dos donatários (1790), isso acabou naturalmente. Passados 17 anos, alguém se terá lembrado de fazer mercês régias honoríficas de antigos Senhorios e de as conceder a quem quer que fosse o agraciado, sem pensar em ligações genealógicas aos antigos senhores. Julgo que não deve ter sido uma prática muito comum. Seria curioso se alguém identificasse mais casos semelhantes.
Talvez também o estado ruinoso das propriedades em S. João de Rei e a decadência em que de uma modo geral os últimos Azevedos Coutinhos se encontravam, tenha contribuído para “desvincular” o Senhorio desta gente e “libertá-lo” para terceiros. Não sei se na documentação (se é que existe) da concessão deste título a Matias Lobato é dito alguma coisa de esclarecedor sobre esta questão.
É o meu palpite.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro José de Azevedo Coutinho,
sobre Antonio Celestino e ascendencia, uma curiosidade:
http://www.geocities.com/gouvim.geo/pascoalsimoes.rtf
Talvez conheça.
Antonio Celestino vai no 31.
Melhores cumprimentos
Carlos silva
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Torres Vedras, 2002-05-15
Meu caro Paulo Silva
Se não houver nada que me obrigue a uma ausência do nosso País, estarei em Agosto consigo em S. João de Rei e com o nosso Artur João, na segunda quinzena de Agosto. Gostaria de saber, se M.M.Magalhães também sempre estará presente, além dos Vascos, Jácome e de Briteiros e naturalmente mais Alguém que se sinta motivado. Deverei contactar J. de Castro e Mello Trovisqueira para mera confirmação. Penso se estiverem de acordo, convidar Francisco Dória a atravessar o Atlântico...
Transmiti ao António Celestino as nossas intenções e ele ficou encantado. Achei, tal como ele, curiosíssima a sua referência genealógica no “site” que colocou neste tópico. Tentei convencê-lo a tornar-se um utilizador do “ciber espaço”; quanto a isso, o nosso anfitrião disse-me que; pelo facto de não ter nada para fazer, tem montanhas de coisas para fazer...
Um abraço,
José de Azevedo Coutinho
PS. Para efeito de marcações no restaurante “o Victor” e não só, o meu contacto pessoal é jacoutinho@oninet.pt
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Torres Vedras, 2002-05-15
Caro Vasco Jácome
Muito obrigado por me transmitir, com a costumeira propriedade o seu ponto de vista.
Realmente, acho fora de propósito a opção de continuidade do título sem vínculos genealógicos, e sendo que os havia, para todos os efeitos...
Fiz uma “gafe” quando referi e corrijo:
“O senhorio de S. João de Rei passou a Matias António de Sousa Lobato. O acaso fez que houvesse uma coincidência curiosa, que foi, (o da prima direita) do referido senhor barão de Bagé ter casado com um Azevedo Coutinho de Montaury. Descendente dos Lucenas de Mata de Lobos e por sua vez descendentes por via feminina, de dois ramos (3º e 5º Senhores)de S. João de Rei.
José de Azevedo Coutinho
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro José,
Entào que tal a excursào a Sào Joào de Rei? Teve lugar ou nào?
E que tal o Restaurante do Vitor?
Abraços
Carlos Silva
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Desculpe , mas agora sinto-me baralhado! Então não era um dos convivas lá? Ou temos aqui dois Carlos Silva? Pode esclarecer?
Vasco Briteiros
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro vasco Briteiros,
Nào passa de amigavel provocaçào para tentar obter relatorio oficial e legitimo pelo organizador de tào bela iniciativa.
De resto foi me dado provar o bacalhau do Restaurante Vitor, entre o Joào de Castro e Melo Trovisqueira e o Franca Ribeiro, frente ao Antonio Celestino.
Abraço
Carlos Silva
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Carlos Silva
Então aqui só há um, òptimo!
Recordo a reunião já com certa saudade.
Antotei que se dedica à freguesia de Santa Eulália de Fermentões, precisamente onde tenho um antepassado: António Ribeiro de Carvalho, baptisado a 30.08.1697(fls 30 v.), filho de Jerónimo Francisco Ribeiro( de?) e de Maria Francisca da Rocha natural de Sta. Eulália de Fermentões, Termo de Guimarães.
Ainda não pude confirmar isto por falta de acesso ao Neps.
Casou em Braga na freguesia da Sé 10.03.1726 e foi pai de 10 filhos.
De acordo com a procuração manuscrita,com reconhecimento de letra e assinatura feita em Guimarães a 29.02.1784 autorizou e pagou o senhorio directo, no valor de 300.000 reis, dos prazos que seu filho mais novo tinha como enfiteuta do Senhorio directo o Morgado de Semelhe ( Miguel Pereira do Lago Portocarrero).
Mas a "massa" foi para uma Dona Joana Maria de São Bento (freira?) que julgo pertencia à familia do dito Morgado.
na única vez que tive acesso ao Nep não consegui tirar mais ligações deste António Carvalho Ribeiro que me parece viveu em Braga " bem na vida"
Será que consegue mais ligações dele em Fermentões? Irmãos etc.?
Um abraço
Vasco Briteiros
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Rochas de Fermentoes
Caro Vasco Briteiros,
Tambem eu procuro a ascendencia de um Manuel Pinto da Rocha (m. 1770), de Fermentoes, que casou com Ana de Castro Salgado (m. 1802).
A base Fermentoes, no site do NEPS contem alguns Rochas.
Vejo um casal que poderia ser os pais de Maria Francisca da Rocha, com "colecçào" de filhos aparentemente incompleta na base (com buraco nos batismos entre 1668 e 1678 entre dois filhos). Uma analise cuidadosa deixaria talvez superar os lapsos na base devidos a instabilidade onomastica em periodos antigos e até recentes.
Quanto a Maria da Rocha e Jeronimo Francisco,tiveram :
Antonio (1697), Francisco (1699), Domingas (1702), Gonçalo (1705), Angela (1706) e novamente um Antonio (1709).
abraço
Carlos Silva
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Vasco Briteiros
Completamente fora do Tópico ,mas o que é o NEP?
Cumprimentos
Maria
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RE: Rochas de Fermentoes
Caro Carlos Silva
Obrigado pela sua resposta rápida.
Estou a ver que tenho de ir a ADB ver o que se passa pessoalmente e isto só serápossível em Outubro
vasco
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Vasco,
Estás pelos vistos a tornares-te um especialista em tertúlias gastronómico-genealógicas! Este repasto de S.João de Rei foi antes ou depois de Lobão da Beira? E o Manel levou as atrelagens com o filho a trintanário?
Abraço
Alexandre
PS Agradeço vás fazendo contas aos juros da avultada dívida que contigo contraí!
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Bombarral, 2002-09-05
Meu Caro Carlos
Espero que a viagem de regresso tenha sido boa.
Ando agora ás voltas com o Norte de África ...
No próximo verão gostaria de ir a Mazagão (El Jadida), quiçá a próxima reunião Anual ?...
Na próxima semana vou estar em Ponte de Lima, está-se já a organizar um pequeno encontro...
Numa vinda a Portugal, mesmo que breve, não esquecer o contacto prévio...
Um grande Abraço
José
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
O Nucleo de Estudos de Populaçào e Sociedade (Universidade do Minho) tem um site com umas bases de dados para algumas freguesias.
Ja foi referido em alguns topicos (em tempo ignorava que era prohibido publicar no forum links de fora do Sapo).
Precioso, para quem tiver a sorte de pesquisar numa das tais freguesias.
anteriores topicos :
Registos/ Genealogias on-line (novidade)
http://www.geneall.net/forum/msg.php?
id=16655
Base de dados genealogicos de freguesias (dica)
http://www.geneall.net/forum/msg.php?id=9497
Direct link:
RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Alexandre
A dívida de dois Euros remonta a que era? Desde Lobão até à próxima isso vai custar uma pipa de massa , perdão de rosé!!!.
O melhor é pagar esses juros com um repasto em Riba Bestança porque com o forreta do teu primo Manel Abreu não posso contar. Tambem por estes tempos não irei a Ancede porque o meu irmão tem obras até ao Natal!.
S. João de Rei desta vez está um pouco dificil pois tenho que ir para Tondela sexta 13 de Setembro.
Mas que estes encontros são bem simpáticos não há amenor dúvida.
Vasco Briteiros ( tenho que usar o apelido ou reduzir-me ao VB para não estabelecer confusão com os outros Vascos)
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RE: Senhorio de S. Joao de Rei
Caro Vasco,
A dívida remonta ao ano 1 da era Lobão. Temo que os juros não dêem para pagar um repasto em Riba-Bestança, mas se não dão para repasto, resta-nos sempre o pasto, coisa que por lá não falta e bem viçosa, e far-nos-á bem um pouco de clorofila, regada com verde branco de Cinfães ou Ice Tea de uma conhecida multinacional.
Parafraseando o M5, as minhas atrelagens estão sempre prontas, e temos que combinar o simpósio antes que o outono e o inverno se abatam sobre aquela região, que como saberás é assolada por frequentes nevões nas suas zonas mais alcantiladas.
Alexandre
PS Essa dos Vascos faz-me lembrar a Beatriz Costa - "No tempo em que os Vascos eram Santanas"
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