Damião Dias Ribeiro era x-novo?

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Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#20943 | doria_gen | 10 Mai 2002 15:03

Não sei de onde tirei que Damião Dias, ancestral dos Dias de Meneses, era cristão-novo. Na verdade, não sei de documento comprobatório.

Alguém pode me elucidar?

Francisco Antonio Doria

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#21074 | magalp | 12 Mai 2002 11:40 | In reply to: #20943

Caro FA Doria

Eu não disse? Quando nos metemos com x-novos e judeus, o silêncio acontece...
Eu tenho um costeleta Ribeiro, por tradição, já ao tempo de D.João III, cristãos-novos; provar isso nunca o consegui. Só lá vou pelo tal físico Ribeiro, médico na corte, mas está longe de ser verdade q. todos os físicos eram judeus, como melhor do q. eu bem sabe.
cmptos,
Manuel Maria Magalhães

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#21075 | doria_gen | 12 Mai 2002 11:53 | In reply to: #21074

Obrigado, Manuel Maria. O Damião Dias é meu antepassado nos Dias de Meneses - Ximenes de Aragão - Castros do Rio, ramo passado à Bahia. O Nuno Borrego me disse que, enfim, provou *não* serem x-novos os Castros do Rio - gente obscura, no século XV, mas sem judaísmos. Mas creio que não há dúvidas sobre o judaísmo dos Ximenes de Aragão, e tenho minhas dúvidas no caso do nosso Damião Dias...

De qualquer modo, grato pela resposta e pelos comentários amáveis :)

Sempre à disposição, cá do outro lado do oceano,

Francisco Antonio Doria

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#21184 | magalp | 13 Mai 2002 21:41 | In reply to: #21075

Caro Francisco Antonio

Tenho aqui à mão - desta vez econtrei logo...
"Estes são os Dias de Meneses, de Guimarães"
pela sábia e encantadora Maria Adelaide Pereira de Moraes, que tem alguma família no Brasil. A sua já vasta obra é, muito justamente, altamente considerada aqui.
Interessa-lhe o tema?
Um abraço do lado de cá...
Manuel Maria Magalhães

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#21185 | magalp | 13 Mai 2002 21:51 | In reply to: #21184

Acabei de ver q. lhe interessa mesmo.
Num bem apresentado quadro da desc. do Conde Froila Dias x D. Estefânia Sanches de Navarra, aparece como bisneto Damião Dias da Ribeira, Alcaide-Mor d'Amieira, escrivão da Fazenda d'El-Rei (1526). Fid. Esc. (1522). Fid. Cavº (1563) x D. Joana de Meneses, fª de D. Duarte de Meneses.
A mãe de Damião, Ignez Pires, não tem qualquer referência a cristã-nova. Procurarei no texto alguma notícia a esse respeito, depois lhe direi.
MM

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#21186 | doria_gen | 13 Mai 2002 21:54 | In reply to: #21184

Vc pode me dar a referência completa, por favor?

Deles descendo através de D. Ana de Meneses e Castro, filha de Rui Dias de Meneses e de D. Guiomar Ximenes de Aragão. Casou-se com Francisco de Abreu da Costa Doria, na Bahia (c. 1650 - 1698 ou 99). Conta o cronista Jaboatão que, tendo Francisco ''feito cruel morte´´ à sua mulher D. Ana, foi condenado 'a morte por degola. Matou-se, no entanto, na prisão, e em resultado degolaram-no em efígie. Nunca pude localizar tal processo; apenas o provimento do filho Manuel de Sá Doria no cargo do pai, em 1698 ou 99. Neste, aliás, vem o batistério de Manuel: um dos padrinhos foi o tio-avô, o Pe. Antonio Vieira, irmão da mãe de Francisco.

Forte abraço, fa

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#21189 | alentejo | 13 Mai 2002 21:59 | In reply to: #21075

Francisco,

Conforme escreveu o nosso Amigo MM a Senhora Dona Adelaide Pereira de Moraes escreveu sobre esta gente, num n.º das Armas e Troféus, e poderia tê-lo feito bem melhor se tem visto paroquiais de Alenquer.
A cristã-novice antes dos Ximenes de Aragão não a vislumbro.
Não foram agarrados pela Inquisição e muitos dizem: "os tipos tinham muita massa". Eu respondo, "e o SO em 1570 queria lá saber das massas". O Conde de Vila Franca e o da Atalaia, por outras razões, levaram uma castanhada terrível. Eram Grandes do reino.
Aqui fica alguma coisa desta gente.





II – LUÍS DE CASTRO DO RIO - f.º de ANTÃO VAZ DE CASTRO, n..º I do Cap. I - morreu em Lisboa com testamento elaborado a 30-V-1579 e aberto no dia seguinte, nomeando por testamenteiros sua sobrinha D. Brites de Castro do Rio e seu marido D. Jorge. Teve Armas de Castros do Rio, em 09-VII-1561 , como diferença uma flor de liz verde em chefe; instituiu um Morgado e fundou um Convento de Arrábidos em Loures. Não casou mas teve filhos naturais em Leonor Lopes, natural da Índia. Teve a:

1 (III) TOMÉ DE CASTRO DO RIO, que segue.
2 (III) D. BRITES DO RIO, legitimada por carta de 24-VII-1568 . Casou na freguesia da Sé, Lisboa, a 30-III-1573, com VICENTE REBELO DA FONSECA, 4..º Alfaqueque-Mor de Portugal e Algarves, por carta de 08-XI-1583, Comendador de São Salvador de Sarrazes, na Ordem de Cristo, esteve com D. Sebastião em Alcácer-Quibir, e ai ficou cativo, filho de Diogo Rebelo, 3..º Alfaqueque-Mor, Feitor-Mor das AlfÂndegas do Algarve, etc., e de sua mulher Isabel Mendes. Testaram de mão comum a 19-XII-1597. Tiveram filhos:

1 (IV) DIOGO REBELO DA FONSECA
2 (IV) ISABEL DA MADRE DE DEUS
3 (IV) VIOLANTE DA CONCEIÇÃO
4 (IV) MARIA DA APRESENTAÇÃO

III – TOMÉ DE CASTRO DO RIO, de alcunha “Tomé Mulo”, legitimado por carta de 24-I-1568 . Foi Senhor do Vínculo que se pai instituiu e Padroeiro do Convento de Arrábidos de Loures. Casou 1.ª vez com MARIA PINTO, filha de Amador Ribeiro Pinto, rico mercador. Tiveram:

1 (IV) D. MARIA DE CASTRO DO RIO, casou na freguesia dos Anjos, Lisboa, a 05-X-1619, com FRANCISCO CIRNE DA SILVA, 4.º Senhor de Agrela, Senhor de Refóios, etc., filho de Manuel Cirne, Senhor de Agrela, Comendador da Ordem de Cristo (filho de João Cirne, Senhor de Agrela, do Conselho del-Rei por carta de 11-V-1580, Comendador de Arcuzelo, na Ordem de Cristo, e de sua mulher D. Antónia da Silva, filha de Francisco Carneiro, Senhor da Ilha do Príncipe, e de sua mulher D. Mécia da Silveira), e de sua mulher D. Leonor Soares, filha herdeira de Francisco Lagarto, Vedor da Fazenda de Cochim, Feitor de Baçaim, Alcaide-mor da Fortaleza de Ormuz, e de sua mulher Brites Mendes da Costa. Tiveram filhos:

1 (V) LUÍS DE CASTRO, morreu solteiro.
2 (V) JOÃO CIRNE DA SILVA. S. g.
3 (V) MANUEL CIRNE DA SILVA, sucedeu na Casa de seus pais e foi Fidalgo da Casa Real. Em 16-IX-1668 foi-lhe confirmada a doação da Terra de Refóios, por sucessão, que era de juro e herdade ; diz-nos Felgueiras Gayo que perdeu o Senhorio de Refóios e Agrela por crimes que cometeu e depois o comprou a Roque Monteiro Paim por 25 contos . Casou em Damão com D. MARIA DE LIMA E MESQUITA, natural de Damão, filha de Álvaro de Mesquita e Lima e de sua mulher D. Francisca de Barros e Almeida, neta de João de Barros, autor das Décadas. Tiveram:

1 (VI) ÁLVARO CIRNE DA SILVA, foi Fidalgo da Casa Real. Em 04-V-1679 recebeu Carta de Confirmação da Terra de Refóios . Casou em Bombaim, Índia, com D. MIRICIANA MARIA DE CASTRO, filha de Bernardo de Távora. S. g.
2 (VI) D. MARIA CIRNE DA SILVA, casou 1.ª vez, na Índia, com GARCIA RODRIGUES DE TÁVORA (ou RUI LOURENÇO DE TÁVORA, segundo Alão de Moraes). Casou 2.ª vez com ROQUE PACHECO CÔRTE-REAL. Casou 3.ª vez com PEDRO SOARES BACELAR, filho de Duarte Cláudio Huet e de Constança Malheiro Bacelar. Teve do 3.º casamento:

1 (VII) CARLOS VAZ CIRNE. S. g.

3 (VI) D. BRITES, morreu solteira.

4 (V) CARLOS PEÇANHA DA SILVA, Capitão de cavalos. S.m.n.
5 (V) D. LEONOR ANTÓNIA DA SILVA, freira no Mosteiro de Santa Clara, Lisboa.
7 (V) D. BRITES MARIA DE CASTRO, freira no Mosteiro de Santa Clara, Lisboa.

2 (IV) D. ANA DE CASTRO DO RIO, que segue.

Casou 2.ª vez após 1584, a furto segundo alguns genealogistas, com D. BRITES DE SOUSA, filha de João Rodrigues Peçanha, falecido na freguesia da Sé, Lisboa, a 26-VIII-1589, Governador da Mina, e de sua mulher D. Joana de Torres, filha de António de Mancelos e de sua mulher D. Elvira de Torres, pois no assento de baptismo de sua filha Luísa pode ler-se “ que hora staa ueuuo e de uma molher que elle mesmo dixe que era moça solteira e lhe diria o seu nome quando fosse neçessario”. Tiveram:

3 (IV) D. LUÍSA PEÇANHA, baptizada na freguesia da Sé, Lisboa, a 17-XI-1584, foi padrinho Cristóvão de Mello, Porteiro-Mor. Consta que teve 1 filho ilegítimo. S. m. n.
4 (IV) D. JOANA DE SOUSA, casou com ANTÓNIO DE MIRANDA COUTINHO, de quem foi 2.ª mulher, filho de Pedro da Fonseca Coutinho, Comendador da Ordem de Cristo, e de sua mulher D. Mariana de Oliveira. S. g.

Filhos ilegítimos:

5 (IV) JORGE DE CASTRO, serviu na Índia. S. m. n.
6 (IV) FRANCISCO DE CASTRO DO RIO, nasceu na freguesia de São Jorge, Lisboa, viveu algum tempo na Índia e ainda era vivo em 1635 . Casou no Arneiro da Merciana, a 08-V-1615, com MARIA GONÇALVES, filha de Afonso Gonçalves. Tiveram a:

1 (V) FELICIANA, baptizada na Merciana a 06-VI-1616. S. m. n.
2 (V) MARIA, baptizada na Merciana a 18-II-1618. S. m. n.
3 (V) FRANCISCA, baptizada na Merciana a 22-II-1620. S. m. n.
4 (V) D. LEONOR, baptizada na Merciana a 27-XII-1621. S. m. n.
5 (V) FILIPE DE CASTRO. S. m. n.
6 (V) ISABEL. S. m. n.

IV – D. ANA DE CASTRO DO RIO, casou com DAMIÃO DIAS DE MENEZES , Senhor do Morgado de Meca, Fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, etc., filho de Rui Dias de Menezes, Fidalgo da Casa Real, Escrivão da Fazenda e Secretário das Mercês, e de sua mulher D. Ana de Faria, Senhora do Morgado de Meca, filha de Francisco de Faria, Fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, instituidor do Morgado de Meca em 01-VIII-1588, e de sua 2.ª mulher D. Beatriz da Fonseca. Tiveram:

1 (V) RUI DIAS DE MENEZES, que segue.
2 (V) ANTÓNIO DIAS DE MENEZES, Moço Fidalgo da Casa Real em 03-IX-1637; morto, com seu irmão, em 1658 pelo Marquês de Nisa, que estreava um coche novo.
3 (V) D. BRITES DE MENEZES, casou com D. LUÍS MASCARENHAS DE LANCASTRE, filho de D. Fernando Martins Mascarenhas, Alcaide-mor de Montemor-o-Novo e de Alcácer do Sal, Senhor de Lavre e Esterpe, Comendador de Mértola, etc., e de sua 2.ª mulher D. Catarina de Lancastre, filha de D. João de Lancastre, Comendador de Coruche e de sua mulher D. Filipa de Távora. Tiveram:

1 (VI) D. CATARINA DE LANCASTRE, recolhida no Mosteiro de Odivelas onde morreu com pouca idade.
2 (VI) D. FERNANDO MARTINS MASCARENHAS DE LANCASTRE, Governador da Índia, Governador da Capitania de Pernambuco e ad honorem da Província do Rio de Janeiro; casou com D. MARIA MANUEL DE ALBUQUERQUE, filha de D. João Manuel de Albuquerque, Capitão de Diu. S. g.

4 (V) D. JERÓNIMA, freira em Odivelas.
5 (V) D, QUITÉRIA, freira em Odivelas.

V – RUI DIAS DE MENEZES, morreu em 1658; Fidalgo da Casa Real (1634), Senhor do Morgado de Meca; casou na Baía, Brasil, a 27-I-1648, com D. GUIOMAR XIMENEZ DE ARAGÃO, falecida na Baía a 08-VII-1708, sepultada no Colégio (após a morte do marido casou com António Guedes de Brito, de quem não teve geração), filha de Mateus Lopes Franco e de sua mulher D. Leonor Ximenez de Aragão, filha de Duarte Ximenez de Aragão e de sua mulher D. Catarina da Veiga. Tiveram filhos:

1 (VI) RUI DIAS DE MENEZES E FARIA, que segue.
2 (VI) D. BRITES DE MENEZES, casou 1.ª vez a 28-XI-1689 com o Dr. TOMÉ LOPES DE MAGALHÃES e a 2.ª a 22-I-16.. com JOÃO PEREIRA DO LAGO, natural de Braga. S.m.n.
3 (VI) D. ANA MARIA DE MENEZES E CASTRO, casou com FRANCISCO DE ABREU DA COSTA, nascido por volta de 1650 e falecido em 1698 ou 99, Fidalgo da Casa Real, Escrivão dos Agravos da Baía, Capitão de Ordenanças de Patatiba (1687), atingiu o pôsto de Sargento-Mor.
Consta que matou sua mulher com grande crueldade tendo-se suicidado na prisão, pelo que foi degolado em estátua, filho de Fernão Vaz da Costa Doria e de sua mulher D. Inácia de Azevedo, irmã do P.e António Vieira e filha de Cristóvão Vieira Ravasco, natural de Santarém, Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Maria de Azevedo. Tiveram:

1 (VII) MANUEL DE SÁ DORIA RAVASCO, nasceu na Baía por volta de 1675 e morreu cedo, pelos anos de 1700/01, herdou de seu pai um Ofício na Relação da Baía em 1698, Capitão do Regimento Novo, Capitão de Ordenanças de Itaparica em 15-XI-1695; casou com D. MARIANA DA ROCHA DE AFONSECA, filha de Luís Carneiro da Rocha, natural da cidade do Porto, Capitão (filho de José Carneiro de Freitas, Capitão de Mar e Guerra, e de sua mulher Mariana da Rocha de Afonseca, naturais e moradores na cidade do Porto), e de sua mulher Jerónima da Silva. Com geração .
2 (VII) D. INÁCIA DE MENEZES E CASTRO, morreu a 12-XI-1737, casou com ANTÓNIO CARNEIRO DA ROCHA, estudou Cânones em Coimbra (1678-1687), filho de Luís Carneiro da Rocha e de sua mulher Jerónima da Silva. Com geração.
3 (VII) D. FRANCISCA DE MENEZES DORIA. S. m. n.
4 (VII) D. ISABEL BÁRBARA DE MENEZES, casou com ANTÓNIO DE MELO DE VASCONCELOS, filho de Jorge de Melo de Vasconcelos e de sua mulher D. Isabel Cordeiro. Tiveram:

1 (VIII) JOSÉ DE MELO. S. m. n.
2 (VIII) ANTÓNIO DE MELO. S. m. n.
3 (VIII) JOÃO DE MELO. S. m. n.

4 (VIII) D. MARIANA DE MELO, casou com ANTÓNIO MONIZ BARRETO, falecido a 12-X-1692. S. m. n.

VI – RUI DIAS DE MENEZES FARIA, Moço Fidalgo da Casa Real, Senhor do Morgado de Meca; em 1671 aparece-nos no Índex dos Tabeliães de Lisboa (Tomo 2.º, pág. 27) como viúvo de D. MARIA LUÍSA DE CASTRO, morador em Sacavém e prestes a embarcar para o Brasil; teria casado 2.ª vez na Baía, segundo afirma no seu estudo D. Maria Adelaide Pereira de Moraes, com D. CATARINA COUTINHO; casou 3.ª vez com D. JACINTA POLICARPA DE MAGALHÃES, filha de António de Araújo e Carvalho, Sargento-Mor de Alenquer, e de sua mulher D. Joana Luísa de Sampaio. Teve do 3.º casamento:

1 (VII) DUARTE, baptizado em Meca, Alenquer, a 20-V-1707, apadrinhado por Bartolomeu de Sousa Mexia. S. m. n.
2 (VII) ANTÓNIO LUÍS DE CASTRO DO RIO FARIA E MENEZES, que segue.
3 (VII) D. MARIA DE MAGALHÃES, baptizada em Meca a 23-I-1713, onde casou a 24-IX-1754 com ANTÓNIO DA SILVEIRA E MAGALHÃES, natural da freguesia de Nossa Senhora da Vargem, Alenquer, filho de Pedro da Silveira e Magalhães e de sua mulher D. Catarina da Cunha. S. m. n.
4 (VII) D. MADALENA, baptizada em Meca a 11-VI-1714. S. m. n.
5 (VII) VASCO COUTINHO DE MENEZES, natural da Quinta de Meca, onde foi baptizado a 03-IV-1717, apadrinhado por José Garcez da Cunha e por D. Catarina Maria Siqueira Cabral; Fidalgo da Casa Real; casou em Meca, Alenquer, a 29-X-1745, com D. CATARINA ÁGUEDA DOROTEIA SOTTOMAIOR PELEYA, natural de Lisboa, filha de José Cardoso Peleya e de sua mulher D. Teodósia Maria Bernarda Sottomayor, moradores na sua quinta ao Campo Pequeno, Lisboa. Tiveram:

1 (VIII) D. TEODÓSIA MARIA DO CARMO PELEYA SOTTOMAIOR E MENEZES, baptizada em Meca a 07-V-1757; casou com seu primo DUARTE DIAS DE MENEZES, como adiante se dirá.

VII – ANTÓNIO LUÍS DE CASTRO DO RIO FARIA E MENEZES, baptizado em Meca a 04-XII-1709, apadrinhado pelo Marquês de Minas e por D. Mariana Josefa de Castro, mulher de Pedro da Cunha de Mendonça.
Moço Fidalgo acrescentado a Escudeiro Fidalgo da Casa Real, Senhor do Morgado de Meca e Padroeiro do Convento da Mealhada, que tirou por sentença ao Visconde de Barbacena; casou em Meca, a 03-IX-1738, com sua prima D. CECÍLIA BERNARDA BOTELHO FOGAÇA DE SOTTOMAYOR, natural de Alenquer, filha de João Botelho Fogaça e de sua mulher D. Isabel da Fonseca Sottomayor. Tiveram:

1 (VIII) RODRIGO LUÍS DE CASTRO DO RIO FARIA E MENEZES, nasceu em Meca, Alenquer, Moço Fidalgo da Casa Real. S.m.n.
2 (VIII) D. MARIANA, baptizada em Meca a 09-IV-1742, teve por madrinha D. Guiomar Francisca de Menezes e Faria. S. m. n.
3 (VIII) D. MARIA, baptizada em Meca a 02-III-1744. S. m. n.
4 (VIII) D. MARIA, baptizada em Meca a 09-IX-1745. S. m. n.
5 (VIII) D. MADALENA, baptizada em Meca a 09-V-1747. S. m. n.
6 (VIII) DUARTE DIAS DE MENEZES, que segue.
7 (VIII) JOSÉ JOAQUIM DE MENEZES, nasceu em Meca, baptizado a 03-III-1749; Moço Fidalgo acrescentado a Fidalgo Escudeiro da Casa Real em 20-VII-1785 e Cadete no Regimento de Minas em 1786.
Comprometeu-se a casar, depois de lhe fazer um filho, com D. MARIA DO CARMO CORREIA DA SILVA, baptizada na Merciana, Alenquer, a 22-XII-1759, filha de João Correia da Silva e de sua mulher Teresa de Jesus; neta paterna de Manuel Correia da Silva e de sua mulher Domingas Teresa de Sousa. Este casamento não foi autorizado pelo pai, pela manifesta diferença existente entre ambos, saiu da casa paterna e solicitou à Rainha que autorizasse o casamento . Com geração.
8 (VIII) JOAQUIM ANTÓNIO DE MENEZES, nasceu a 22-III-1754, em Meca; Moço Fidalgo e Fidalgo Escudeiro da Casa Real, em 20-VII-1785. S.m.n.
9 (VIII) FRANCISCO XAVIER DE MENEZES, nasceu a 03-XII-1755, em Meca; Moço Fidalgo e Fidalgo Escudeiro da Casa Real, em 09-III-1786. S. m. n.
10 (VIII) D. ANA, nasceu a 26-V-1759, em Meca, Alenquer. S. m. n.
11 (VIII) D. MARIANA LUÍSA DE MENEZES, nasceu a 10-II-1761, em Meca, Alenquer, e morreu solteira na freguesia de São Jorge de Arroios, Lisboa, a 07-IX-1817. S. g.
12 (VIII) D. TERESA, nasceu a 15-IV-1764, em Meca, Alenquer. S. m. n.
13 (VIII) DAMIÃO, nasceu a 25-V-1767, em Meca, Alenquer. S. m. n.

VIII – DUARTE DIAS DE MENEZES, natural de Meca, baptizado em Meca a 31-XII-1749; Moço Fidalgo, por Alvará de 20-VII-1785, Fidalgo Escudeiro, por Alvará de 09-V-1786, Padroeiro da Igreja de Santa Quitéria de Meca e do Convento da Mealhada, Senhor do Morgado e Quinta de Meca; casou em Meca, a 20-V-1786, com sua prima D. TEODÓSIA MARIA DO CARMO PELEYA SOTTOMAYOR E MENEZES, filha de Vasco Coutinho de Menezes e de sua mulher D. Catarina Agueda Doroteia Sottomayor Peleya. Tiveram filhos:

1 (IX) ANTÓNIO LUÍS DE CASTRO DO RIO DE FARIA E MENEZES, que segue.
2 (IX) D. MARIA, baptizada a 23-IV-1788, em Meca. S. m. n.
3 (IX) D. MARIA, nasceu a 05-V-1790, em Meca. S. m. n.
4 (IX) D. MARIA, baptizada a 24-VIII-1793, em Meca. S. m. n.

IX – ANTÓNIO LUÍS DE CASTRO DO RIO DE FARIA E MENEZES, nasceu a 15-III-1787, em Meca, Alenquer, Senhor do Morgado de Meca, Moço Fidalgo da Casa Real e Escrivão da Mesa Grande da Alfândega de Lisboa, viveu na Quinta do Brincão, nos Olivais, Lisboa; casou com D. MARIA DO CARMO BOAVENTURA DE MELO LACERDA, filha Herdeira de José de Melo Lacerda, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Escrivão da Mesa Grande da Alfândega de Lisboa, e de sua mulher D. Mariana Josefa Evarista de Sousa Côrte-Real. Tiveram:

1 (X) D. MARIA TEODÓSIA DE CASTRO DO RIO FARIA E MENEZES, sucedeu na Casa. Casou com FRANCISCO XAVIER DE SEIXAS LEMOS DE LACERDA CASTELO BRANCO, nascido a 07-IX-1814 e falecido a 29-X-1873, 3.º Visconde do Real Agrado, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Santiago, Alferes de Cavalaria, etc., filho de Inácio Xavier de Seixas Lemos Castelo Branco, 2.º Visconde, com Honras de Grande, e 2.º Barão de Real Agrado, e de sua mulher D. Maria do Carmo Vaz Pinto Guedes. Com geração conhecida.

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#21193 | magalp | 13 Mai 2002 22:12 | In reply to: #21186

Francisco Antonio

Este livrinho de Mª Adelaide P.M. foi uma edição muito reduzida, feita em Lx., 1984. Não será fácil de conseguir; este foi-me oferecido pela autora, com muito simpática dedicatória, pelo q. só depois de eu passar pela chaminé, poderá, eventualmente, sair de minha casa...
Mas sei que a obra foi reeditada na totalidade, suponho que pela Câmara Municipal de Guimarães, há pouco tempo. Experimente a Fèrin em Lisboa, ou a Esquina aqui no Porto. Será coisa para custar aqui 70 a 80 euros, talvez menos, não sei ao certo.

F.A. use a sua autoridade própria e a que lhe avém de sobrinho do incomparável Mestre Pe. António Vieira, para acabar com os excessos no tópico Casa Imperial Brasileira. Agora já ninguém quer saber do Imperador, mas tão sómente insultos gratuítos de parte a parte, até eu já me emvolvi... mas fechei já a torneira.
Grande abraço!
Manuel Maria

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#21194 | magalp | 13 Mai 2002 22:20 | In reply to: #21189

Nuno

Desses Seixas Lemos Castelo Branco, há um ramo aqui em Vila Gaya. Acho que são referidos em ANP/1964

Grande abraço!
MM

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#21197 | alentejo | 13 Mai 2002 22:36 | In reply to: #21194

Caro Manuel,

A representante da família e do título será uma senhora de nome Maria joão de Lemos Seixas Castelo-Branco (uma x até me lembrei q podia ser aquela assessora gága do Guterres). Vou investigar esse notícia de Gaya. Os ramos não ficam quietos e depois é o cabo dos trabalhos.

Abraço

NB

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#21201 | doria_gen | 13 Mai 2002 22:44 | In reply to: #21193

Ah, se eu tivesse a capacidade oratória deste tão ilustre ancestral! Sou simpático 'a monarquia; aqui os príncipes, de um e outro ramo, sempre foram muito queridos, se me permitem (e sem preciosismos, porque os tempos são outros, e essas coisas já acabaram), no *petit milieu* onde cresci. Logo, somos antes de tudo, afetivamente monarquistas.

E - mesmo assim, você vê como já lá me trataram... E eu ''puxo´´ para a genealogia e a heráldica a toda hora, mas sem sucesso.

Vou desistir do tópico tb. Forte abraço, fa

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#21202 | doria_gen | 13 Mai 2002 22:49 | In reply to: #21189

Ora, muito obrigado pelo presente! O judaísmo dos Ximenes de Aragão, tirei-o do breve de Sixto V. De fato, além de alianças a Veigas e Elvas, não vi comprovação direta.

Forte e grato abraço, fa

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#21211 | manuelr | 13 Mai 2002 23:24 | In reply to: #21197

Nuno!

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#21217 | alentejo | 13 Mai 2002 23:55 | In reply to: #21211

Existe uma Maria João Seixas, que tem gaguez, perita em Jazz, assessora do Guterres, que eu julguei representante desta família. Espero não ter cometido nenhuma "barbaridade" ou explicado mal o que queria escrever.

abraço

NB

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#21250 | magalp | 14 Mai 2002 11:58 | In reply to: #21202

Caro Francisco António

Agora mesmo e por mero acaso, encontrei um seu próximo parente, primo chegado, aqui no Porto.
Folheando uma listagem de efectividade no Club Portuense, em 1999, topei com António Manuel Acciaiuoli de Sá Doria Nóbrega. Efectivou a 2.1.1956, no ano anterior ao centenário do Club, que foi devidamente celebrado. Era então Presidente da Direcção, o Ilmo e Exmo Conde de Campo Bello, verdadeira fera na quetão de novas admissões. Aparentemente o seu primo entrou normalmente, transitando de sócio anual a efectivo, i.é, era já filho de sócio efectivo. Assim tendo sido, deve ter hoje cerca de 83 anos de idade, possivelmente com larga descendência. Não o conhece nem de perto nem de longe, mas os nossos Vascos e o Zé Allen, devem conhecer este seu primo.
Grande abraço
MM

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#21251 | doria_gen | 14 Mai 2002 12:35 | In reply to: #21250

Fiquei curioso, claro. Mas pelo nome penso que seria dos da Madeira (e, infelizmente, não tão próximo assim :((

Grato, fa

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#52816 | Luis K. W. | 30 Nov 2003 02:11 | In reply to: #20943

Francisco,
Desculpem-me, mas não consegui resistir a este meu comentário tardio.
Raramente venho a este fórum pelo que só agora dei com esta antiquíssima msg do Francisco Dória.
Acontece que a minha melhor amiga é "Dias Ribeiro" pelo lado do pai, e de há muitas gerações. Sabendo-se que ela é loura de olhos verdes, descendente de uma bisavó materna negra e de avó materna indiana (lábios grossos e nariz achatado de um lado, pele dourada do outro), imaginem que ainda por cima era mesmo cristã-nova! :-))
Um abraço
Luís K W
Lisboa-Portugal

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#52835 | doria_gen | 30 Nov 2003 14:30 | In reply to: #52816

Ah, que barato! Mais mestiça ainda que eu...

fa

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#57480 | jliberato | 10 Feb 2004 16:09 | In reply to: #21074

Caro Manuel Maria Magalhães,
Chamo a sua atenção para o tema "Eusébio Ribeiro Machado".
Obrigado
JLiberato

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RE: Damião Dias Ribeiro era x-novo?

#57482 | jliberato | 10 Feb 2004 16:13 | In reply to: #52816

Caro Luís,
Chamo a sua atenção para o tema "Eusébio Ribeiro Machado".
Obrigado
JLiberato

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