Albuquerques da Beira
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Albuquerques da Beira
Procuro informações sobre um ramo de Albuquerques da Beira que não consigo entroncar.
D. Ana de Albuquerque da Cunha que morreu a 27/2/1673 em Mouronho, concelho hoje de Tábua, mas na época de Coja, e foi casada com Gaspar de Affonseca Cardoso, cav. da Ordem de Cristo e governador das 14 vilas.
Tiveram pelo menos uma filha, D. Mariana de Albuquerque da Cunha, baptizada em Mouronho a 2/1/1639, e casou a 11/5/1664 em Mouronho com António Leitão, cav. da Ordem de Cristo, governador das 14 vilas, capitão mor de Coja.
No assento de baptismo de Mariana diz-se que os Pais eram de Mouronho, mas não encontrei nenhum Albuquerque, mas apenas Affonsecas e Cardosos. Poder-se-à concluir que ao serem de Mouronho não quer dizer que aí tenham sido baptizados, pelo menos a Mãe Ana, pelo que o assento de baptismo desta Ana poderá encontrar-se em qualquer outro ponto de Portugal, se bem que mais provavelmente na Beira.
Alguém poderá dar uma "achega"?
Obrigado
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Albuquerques da Beira
Meu Caro Luis,
Mais uma vez, epsero que a minha informação lhe possa valer de algo, se bem que esta seja bastante menos precisa que dos Rosa. Sei que o Senhor da Casa dos Albuquerques, em Midões, era o nosso saudoso linhagista Manuel Rosado. Investigando os seus numerosos estudos, concerteza chegará a alguma comclusão.
Um Abraço,
Zé Pedro
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Zé Pedro
Obrigado por mais esta achega. Estar-se-á a referir ao livro Albuquerques da Beira de Manuel Rosado de Vasconcellos?
Se sim há já muito tempo consultei-o e não encontrei nada, mas é um facto que ainda não tinha chegado ao séc. XVII.
Infelizmente o livro está esgotado e eu consultei-o na biblioteca do palácio Galveias, mas como actualmente vivo no estrangeiro é-me impossível consultá-lo de novo.
Perguntei já também ao cor. Armando Sacadura Falcão que creio conhece bem a Beira e nada.
Enfim, vou tentando a sorte.
Obrigado mais uma vez.
Abraço
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Existe um livro sobre Albuquerques “Mouzinho de Albuquerque – Genealogias Inéditas”, de Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque e Cunha. Como se pode ver na sua resenha genealógica no “Anuário” de 1985, Tomo II, pág. 664, o próprio autor está ligado aos Cunha, dos de Tábua, pelo que é possível que refira este ramo. Infelizmente, não tenho a obra pelo que não posso ajudar mais. Mas talvez outro participante do Fórum faça o obséquio.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
PS: suponho que o Gayo está passado a pente fino?
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RE: Albuquerques da Beira
Parece-me que tenho a obra,pelo menos é do autor ref.o;se assim for darei notícias.
cumprimentos Rafael Carvalho
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Vasco Jácome
Muito grato pelas suas achegas, mas eu tenho o livro que refere e não encontro nada. Quanto ao Gayo de facto não está passado a pente fino!
Penso que pelo marido da Ana de Albuquerque da Cunha, que era cav. da Ordem de Cristo se possa adiantar alguma coisa, mas como vivo no estrangeiro não tive ocasião sequer de ver se existe o processo dessa António Leitão na Ordem de Xs.
Mais uma vez obrigado e cumprimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Já dei uma olhadela pelo Gayo nos títulos mais “quentes” (Cardosos, Albuquerques, Fonsecas, Leitões) mas nada...
Não é possível identificar melhor esta gente (referências bibliográficas mais próximas, mais ramos genealógicos, propriedades possuídas, etc)?
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Vasco Jácome
Muito obrigado pelo interesse e ajuda em entroncar os meus Albuquerques.
O que sei mais não sei se será útil, mas aqui vai:
Ana de Albuquerque da Cunha (+Mouronho 27/2/1673) cc Gaspar d'Affonseca Cardoso, cav. professo da Ordem de Cristo, governador das 14 vilas. A filha destes, Mariana de Albuquerque da Cunha (bap. Mouronho 2/1/1639) cc (Mouronho 11/5/1664) António Leitão, cav.professo da Ordem de Xs., governador das 14 vilas, capitão-mor de Coja, filho de Pedro Álvares e de Maria Leitão, da vila de Penalva d'Alva.
Estes tiveram 1 filho, Gabriel de Albuquerque da Cunha cc Guimar de Gouvêa Rangel (bap. Pinheiro de Ázere) e herdou o ofício de tabelião judicial e notas de uma série de concelhos, que era propriedade de seu sogro, João Gomes Rangel. Com este Gabriel passou-se algo semelhante ao que agora se passa com Ana de Albuquerque da Cunha pois dizia-se que ele era de Pinheiro de Ázere, mas aí nada aparecia. Tive sorte pois, atendendo ao ofício que desempenhou, "encontrei-o" na Torre do Tombo na Leitura de Bachareis.
Gabrie e Guiomar tiveram 1 filho, Gabriel de Albuquerque e Gouvêa (bap. Pinheiro de Ázere a 26/2/1702) cc Josefa Teresa Godinho do Amaral (bap. Cabanas, conc. Carregal do Sal, a 25/3/1694). Destes foi filho outro Gabriel, Gabriel José de Albuquerque e Cunha (bap. Pinheiro de Ázere 31/7/1729) cc prima Maria de Gouvêa Rangel (bap. Casal de Pedro Vaz, freg. Ega, conc. Condeixa-a-Nova, a 17/3/1716). E continua por aí "abaixo", sempre em Pinheiro de Ázere.
Maria de Gouvêa Rangel teve uma irmã, Leonarda de Gouvêa Themudo Rangel, cc João Moniz de Almeida, de Penela. Tiveram entre outros Maria de Moniz Gouvêa Themudo cc D. José Pedro Mascarenhas Velasques Sarmento, e João Moniz de Almeida Rangel e Gouvêa cc Maria José do Carmo Xavier Telles de Menezes, filha do prior José Joaquim Telles de Mello e de Maria Jorge. Como pode ver estes não são descendentes dos "nossos" Albuquerques, mas como me pediu o máximo de informação...
Sabe se existe alguma relação, publicação ou processos de capitães mores? Como lhe disse já, tenho alguma esperança nos processos da Ordem de Cristo, mas ainda não pude verificar se António Leitão e principalmente Gaspar d'Affonseca Cardoso constam. Nos registos paroquiais aparecem como cav. da Ordem, mas terão processos do séc XVII que permitam apurar mais dados? Vou tentar pedir à TT que me verifique a existência.
Mais uma vez obrigado pelo seu interesse e gentileza, mas como lhe disse já, creio que não são informações que facilitem as buscas.
Cumprimentos
Luiz
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Infelizmente mais uma busca no Gayo sem resultados...
É claro que dos Velasques Sarmento encontro várias referências, nomeadamente no ttº de Coelhos §32. Como este D. João também é Mascarenhas deve ser descendente de D. Pedro Velasques Sarmento de Alarcão c.c. D. Ana Mascarenhas. Hipoteticamente, o seu filho D. João Velasques Sarmento de Alarcão ou o seu neto do mesmo nome. Só que Gayo dá-lhes outros casamentos e lá se vai esta pista que até parecia boa...
Teoricamente, há a possibilidade de esta gente se encontrar em qualquer outro título, que não o dos apelidos aqui mencionados. Se entretanto se lembrar de mais algum pormenor (senhorios, casas, etc), ainda pode ser que ajude.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Albuquerques da Beira
Meu Caro Vasco Jácome
Retomo contacto consigo pois após uma consulta mais atenta do vol. III -Ascendências Inéditas - do livro "Mouzinho de Albuquerque", vi a pág. 208 referencia a uns Albuquerques que podem bem entroncar com os meus. Trata-se de Christovão de Albuquerque Coelho (inventário em 1620) cc Maria Pegado, pais de Isabel de Albuquerque da Cunha Coelho que c. em Coja c. João Mouzinho de Mello e Cáceres, tendo estes sido bisavós do Pe. Christovão de Moura de Albuquerque e Gouvêa. Este, imagine e até tem graça, teve descendência, sendo tido por 5° avô de António de Oliveira Salazar.
As coincidências com os meus Albuquerque parecem-me demasiadas para não serem a mesma família:
- há não apenas um, mas dois apelidos que coincidem: Albuquerque e Cunha; as minhas antepassadas mais antigas de que tenho assentos, eram Ana de Albuquerque da Cunha (morreu em Mouronho em 1673) e a filha desta, Mariana de Albuquerque da Cunha (nasceu em Mouronho em 1639).
- Mouronho é no Concelho de Coja, sendo que o marido da Mariana, António Leitão, foi capitão-mor de Coja.
- tudo se passa no séc. XVII.
- um neto de Ana chamou-se Christovão. Apesar do padrinho deste também se chamar Christovão, pode muito bem ter retomado o nome do eventualmente avô de sua avó Ana. Penso que atendendo a que esta Ana morreu em 1673 e o Christovão de Albuq. Coelho do livro morreu em 1920, este poderia ser avô de Ana e portanto esta, filha ou sobrinha de Isabel de Albuquerque da Cunha Coelho do livro. Para Ana ser filha de Christovão poderia ter morrido 53 anos depois do pai?
Que lhe parece de tudo isto? Onde poderei encontrar mais informação para conseguir entroncar os meus nestes Albuquerques?
Parecem-me coincidências a mais duas famílias no concelho de Coja no séc. XVII em que a população era muito menor, terem dois apelidos em comum e não serem nada uma à outra.
O autor do livro salienta, e a meu ver bem, que apesar de ter havido um casamento de uma Albuquerque (Isabel) com um Mouzinho (João), o apelido Mouzinho de Albuquerque só se forma mais recentemente e por casamento com outro ramo de Albuquerques.
Esta mensagem está provavelmente muito confusa, mas com papel e lápis e consulta à primeira mensagem que enviei, talvez se consiga descortinar alguma coisa...
Mais uma vez obrigado pelo seu interesse e ajuda e um abraço.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Infelizmente, parece que ainda não é desta que os encontro no Gayo. Nessa obra que refere, não é feita a ligação de nenhum desses apelidos, por exemplo os Cunha, ao tronco medieval normalmente conhecido dos nobiliários?
Também acho estranho não encontrar esses Leitões governadores das 14 vilas, pois, pelo nome do cargo, devia ser gente de relevo.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Albuquerques da Beira
Boa noite.
Ao investigar a ascendência dos meus antepassados Albuquerque da cidade de Lisboa cheguei finalmente a um Joze de Albuquerque, filho de João Ferreira e Jozefa de Albuquerque que casou em Lisboa (Mártires) em 1793 mas era natural da freguesia de Mioma, a poucos quilómetros de Sátão, sede de concelho.
Numa primeira abordagem a este novo dado, tentei obter informações sobre a região (que nunca visitei) e qual não foi o meu espanto ao saber que não só existia na zona uma importante família Albuquerque, que tinha um solar em Sátão, como, imagine-se, durante a construção da igreja paroquial de Mioma, no século XVI, "os paroquianos de Mioma cotizaram-se, sacrificadamente (...) Mas, apesar dessa boa vontade, de quando em quando o dinheiro faltava e os pedreiros esmoreciam. Quando isto acontecia, os Albuquerques de Mioma, com as sepulturas ainda hoje assinaladas com datas e legendas na carreira central da igreja, assomavam, no cimo do balcão das suas residências, e de lá, com as saquinhas cheias de libras amareladas, chocalhando-as, acenavam aos operários que não desanimassem, pois ainda lá havia muito ouro para continuar as obras"!!! (in "Terras do Concelho de Sátão", de Albano Martins de Sousa).
Embora não me tenha até agora surgido uma relação com os outros Albuquerques que aqui foram referidos, a mesma obra tem um capítulo intitulado "Solar dos Albuquerques de Sátão - Daqui sairam todos os Albuquerques da Beira", que contém três linhagens de Albuquerques que começam todas com D. João Afonso de Albuquerque, de Sátão.
Face a estes dados, acredito que haja algum trabalho publicado sobre este ramo dos Albuquerques. Entretanto, gostaria também de saber onde estão (se é que existem) os registos paroquiais de Mioma anteriores a 1860 e posteriores a 1763 (baptismos), 1655 (casamentos) e 1750 (óbitos). Procurei no FamilySearch.org e no inventário dos microfilmes só apareceram os livros mais antigos e os posteriores a 1860 (que estarão, creio eu, no Arquivo Distrital de Viseu). O facto de o intervalo sem livros terminar exactamente em 1860 leva-me a supor que os livros intermédios ainda poderão existir algures. Em 1793 Mioma já pertencia à diocese de Viseu.
Obrigado pela atenção.
rmfrp
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luís de Albuquerque Veloso,
Embora a sua última mensagem seja de 2001, creio que o assunto não ficou resolvido. Como tenho andado a mexer nestes Albuquerques, adianto o seguinte:
1 – GASPAR DA SILVA, n. cerca de 1530, casou com PAULA DE ALBUQUERQUE, f. em Coja a 15-07-1580. Sobre esta... nada. Viveram em Coja, onde tiveram:
----- 2 – Cristóvão de Albuquerque, que segue.
----- 2 – Gaspar da Silva, que pode ser filho (pela semelhança de nomes e talvez pela classe social), casou em Coja a 23-09-1585 com «D. Bernarda, filha de Dom Cristóvão e de sua mulher D. Filipa» – de acordo com o assento.
2 – CRISTÓVÃO DE ALBUQUERQUE, n. cerca de 1560, é incorrectamente referido como Cristóvão de Albuquerque Coelho da Cunha, filho de Jerónimo de Albuquerque Coelho da Cunha, referido adiante. A filiação que aqui vai consta do assento de casamento, assim como do processo de ordenação do seu filho Bernardo de Albuquerque, adiante. Foi proprietário do ofício de Escrivão da Câmara e Almotaçaria de Coja por provisão de 03-04-1597 (ANTT – Chancelaria de Filipe I, Livro 30, fl. 267 verso). Aí casou a 01-05-1589 com MARIA PEGADO, n. de Arganil, filha de Afonso Dias. Viveram em Coja, onde tiveram:
----- 3 – Paula, b. a 03-03-1593
----- 3 – Padre Bernardo Albuquerque, b. a 28-08-1595, ordenado em 1621 (AUC – Ordenações sacerdotais, Caixa 300). Constam deste processo os seus pais e avós.
----- 3 – Isabel de Albuquerque da Cunha, que casou com João Mousinho de Melo e Cáceres, b. em Castelo de Vide a 19-05-1585, filho de Gonçalo Fernandes de Cáceres e de sua mulher Catarina Mousinho. Com geração na família Mousinho de Albuquerque, de Coja.
----- 3 – Ana de Albuquerque da Cunha, que segue.
----- 3 – Fernando, b. a 25-07-1600
3 – ANA DE ALBUQUERQUE DA CUNHA, b. a 13-02-1599, casou em Coja a 23-08-1637 com GASPAR DA FONSECA CARDOSO, n. de Mouronho, Capitão-mor de Coja, governador das 14 vilas e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Viveram em Mouronho, e tiveram:
4 – Mariana de Albuquerque, que segue.
4 – MARIANA DE ALBUQUERQUE, b. a 02-01-1639, casou em Mouronho a 11-05-1664 com ANTÓNIO LEITÃO DE SOUSA, n. da Rapada, freguesia de Penalva d’Alva, Capitão-mor de Coja, Cavaleiro da Ordem de Cristo, filho de Pedro Álvares, n. de Galizes, e de sua mulher Maria Leitão. Com geração.
O facto de haver ramos da família a usar Albuquerque da Cunha, faz pensar que apesar de tudo haja uma ligação ao tal Jerónimo de Albuquerque Coelho da Cunha, que terá nascido por 1510 ou 1520 e que poderia ser pai, por ex. da Paula de Albuquerque de que nada se sabe. De acordo com F. Gaio, IV, 389, era filho de Duarte Coelho, que sucedeu na casa e senhorio de seu Pai, e governo de Pernambuco, e achou de expelir e conquistar os gentios, e de sua mulher Beatriz de Albuquerque; neto paterno de Egas Coelho, que depois de servir na Índia foi para o Brasil no tempo de D. João III e aí fundou a cidade de Pernambuco, e de sua mulher Catarina Pereira, e neto materno de Lopo de Albuquerque o Bode e de sua mulher Joana de Bulhão.
Do mesmo Jerónimo de Albuquerque tenho uma referência cuja cota não encontro, que diz que serviu com seu pai no Brasil, e vindo para o reino foi comendador de São Miguel de Coja, onde faleceu «(...) e está sepultado na capela-mor da Igreja de Coja onde tem um escudo esquartelado com as armas dos Albuquerques Coelhos e Cunhas. Diz o letreiro da sua sepultura: Aqui jaz Jerónimo de Albuquerque Coelho da Cunha. Faleceu em 6 de Março de 1545».
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Albuquerques da Beira
Caro rmfrp
Pelo menos alguns livros de baptismos da freguesia de Mioma anteriores a 1860 encontra-se no Arquivo Distrital de Viseu.
Digo isto pois tambem eu possuo ascendentes Albuquerque dessa freguesia:
Simão de Albuquerque , n.28.8.1848 no lugar do Avelal, Mioma, filho de José Albuquerque da Silva e de Maria Gomes, naturais do mesmo lugar, que casaram a 25.1.1841 na freguesia da Silvã, Sátão. Neto paterno de Antonio de Albuquerque da Silva e de Maria Joaquina, do Avelal freguesia de Mioma.
Se algum dos participantes souber algo sobre a familia "Albuquerque da Silva", agradeço qualquer informação.
Cumprimentos
Edmundo Pereira V.S.
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Edmundo Pereira Vieira-Simões:
O meu 4º Avô, José Caldeira de Lemos, tinha um irmão chamado António Caldeira de Lemos (* Arganil 1783), que c. em Arganil em 1821 com Maria Dias, os quais foram pais de outro António Caldeira (* Arganil 1828) que c. c. outra Maria Dias.
Estes foram pais de Ana de Jesus (* Valbona, Arganil 4-4-1851 + Arganil 20-12-1851) que c. em Arganil a 23-2-1870 com Manuel de Albuquerque (* Cinco Vilas, hoje no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo), filho legitimado de José de Albuquerque (* Avelal, Mioma) e de Joaquina da Piedade (* Arganil), com geração em Arganil e Coimbra.
Parece-me, pois, que estes Albuquerques devem ser da sua família. Por acaso não os encontrou nas suas pesquisas em Viseu?
Desde já agradeço qualquer informação. Se se vier a confirmar o parentesco, poderei, pela minha parte, fornecer-lhe alguma descendência deste ramo até à actualidade.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Albuquerques da Beira
Caro José Caldeira
IAgradeço as informações, mas, infelizmente, tudo o que possuo sobre os Albuquerques é o que dei acima.
No entanto, recordo-me de no livro de baptismos de Mioma referente ao ano de 1848 estar o baptismo de um Simão(não o "meu" Simão) filho de José de Albuquerque e de Maria Lopes, do lugar do Avelal. Não reparei nos nomes dos avós, pois nessa fase estava mesmo no inicio da pesquisa genealogica e (infelizmente)procurava informações apenas sobre os ascendentes directos.
É-me extremamente dificil prosseguir as pesquisas no A.D.Viseu porque sou estudante perto de Lisboa e tenho pouca disponibilidade para me dirigir a Viseu, pelo que as pesquisas neste ramo devem ficar adiadas até ao verão.
Mais uma vez obrigado
Cumprimentos
Edmundo P.V.S.
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Edmundo Pereira V.S.:
Muito obrigado pela sua mensagem.
Nos quase quatro anos decorridos desde a minha intervenção neste tópico foi-me possível ir ao Arquivo Distrital de Viseu e avançar mais uma geração nos Albuquerques através do livro de baptismos. Neste ramo estou agora, e desde há muito, parado nos pais de Josefa, Manuel de Albuquerque e Bárbara da Fonseca, que devem ter nascido cerca de 1700.
A obra "Albuquerques da Beira" inclui uma secção dedicada a Albuquerques de Mioma, mas o casal acima citado não é referido.
Assim sendo, e como não há registos de casamento em Mioma para essa época, resta-me aguardar um qualquer "milagre".
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Edmundo Vieira-Simões:
Agradeço-lhe também a sua resposta.
Se, quando for a Viseu, encontrar alguma coisa sobre os «meus» Albuquerques, ficar-lhe-ei muito grato. É que eu também vivo na região de Lisboa.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luís de Albuquerque Veloso,
É apenas para referir que gostaria de um comentário aos elementos que aqui publiquei no dia 10-02-2005 em resposta ao seu apelo.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Eduardo Osório
Muito obrigado pela sua mensagem que é muitíssimo útil.
Peço desculpa por só agora lhe responder, mas não sabia que a tinha escrito pois não recebi nenhuma comunicação informando-me que a minha mensagem tinha sido respondida. Foi no tópico dos capitães mores e cavaleiros de Xs. que recebi a sua nova mensagem que agradeço. Peço desculpa mais uma vez.
O que se deve ter passado é que eu mudei de país e e-mail há um ano e tive de criar um novo registo, daí o LAV2 pois já não aceitava um LAV.
Mas aqui estou a "digerir" a sua utilíssima informação. Não consigo entroncar estes meus antepassados e na verdade ando actualmente nos mormons a ver Mouronho e pedi já os registos de Coja para procurar o que por lá haverá, mas já vi que vou descobrir o que me comunica.
E do Gaspar da Fonseca Cardoso, sabe a filiação. Em Mouronho descobri um Gaspar filho de Gaspar da Fonseca (já defunto quando o filho foi baptizado) e de Brites Cardoza, cujos pais eram de Lisboa. Creio que são os seus pais pois o apelido Cardoso nunca mais aparece. Preciso de encontrar o casamento de Gaspar da Fonseca Cardoso com Ana de Albuquerque da Cunha para ver se dele constam os pais, mas em Mouronho nada, talvez em Coja (todavia, em Mouronho também há infelizmente imensos casamentos de que não consta o nome dos pais dos noivos, espero que em Coja seja diferente).
Um abraço e renovadas desculpas por, porém, algo involuntário da minha parte.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Eduardo Osório
Só agora vejo com mais atenção (quis imediatamente desfazer quaisquer eventuais equivocos e por isso mandar-lhe logo uma mensagem) que descobriu o casamento de Ana de Albuquerque da Cunha com Gaspar da Fonseca Cardoso em Coja (onde eu o ia procurar) a 23/8/1637. Constam os pais deste Gaspar para se poder confirmar a filiação que já lhe referi?
Refere tb. que Ana de Albuquerque da Cunha foi baptizada a 13/2/1599. Penso que foi em Coja, não foi?
Quando diz que Cristovão de Albuquerque é incorrectamente referido como Cristovão de Albuquerque Coelho da Cunha refere-se ao livro "Mouzinho de Albuquerque"? Ou haverá outras referências dele?
Já passou a pente fino os assentos de Coja e verificou que de Paula Albuquerque não há mais informações? Onde se poderá procurar mais?
Última questão e que mal lhe pergunte, o seu interesse por estes Albuquerques é porque tb. descende deles?
São todas informações extremamente úteis que revelam muito cuidado da sua pesquisa.
Os melhores cumprimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luís de Albuquerque Veloso,
Respondendo às questões que levantou:
1 – Em 23-08-1637 casaram em Coja, Gaspar da Fonseca Cardoso com Ana de Albuquerque da Cunha. O assento não tem os pais de qualquer deles, mas para já em relação a ela (dele respondo mais abaixo) não podem deixar de ser os que referi. Ana de Albuquerque foi b. em Coja a 13-02-1599 (casou portanto com 38 anos) e f. em Mouronho a 27-02-1673. A idade com que casou explica que apenas tenha tido uma filha, Mariana de Albuquerque, b. a 02-01-1639, que vai casar com António Leitão de Sousa, com geração. Ana de Albuquerque foi irmã do Padre Bernardo Albuquerque, cujo processo de ordenação contém os pais e avós que vão no meu texto.
2 – Quanto à incorrecta filiação de Cristóvão de Albuquerque, refiro-me de facto ao livro “Mousinho de Albuquerque”. Não conheço outra publicação que fale nesta família. A filiação atribuída por mim corresponde ao assento de casamento dele com Maria Pegado, a 01-05-1589, em que vêm os pais de ambos.
3 – Não consegui até agora encontrar outras referências de Paula de Albuquerque, a não ser as que vão: o assento de casamento do filho Cristóvão e o do seu próprio óbito em Coja.
4 – O que é novidade nesta mensagem, é que já encontrei a origem da minha transcrição da sepultura de Jerónimo de Albuquerque que referi anteriormente, que pela geração poderá ser pai de Paula de Albuquerque. Esta terá nascido cerca de 1530 (o filho Cristóvão terá nascido por 1560), pelo que Jerónimo terá nascido entre 1480 e 1500. A referida inscrição consta das Informações Paroquiais de 1721 existentes no AUC. Refere o prior: «(...) na mesma capela-mor está outra sepultura que tem por armas por modo de uns castelos e uns ramos ao redor com um letreiro que diz o seguinte: Aqui jaz Jeronimo de Albuquerque da Cunha Coelho. Faleceu a 6 dias de Março de 1545 anos».
Esta informação é preciosa por dois motivos:
Em primeiro lugar, pelo nome do sepultado, eventualmente o mais antigo Albuquerque ligado a Coja, juntando ao “Albuquerque” o apelido “Cunha” que vai reaparecer na descendência de Paula de Albuquerque, a começar pelo seu filho Cristóvão de Albuquerque da Cunha, nome completo que eu não lhe tinha ainda atribuído mas que consta expressamente das inquirições “de genere” de seu neto o Revº Gonçalo de Albuquerque Mousinho da Cunha, ordenado em 1649 (AUC – Ordenações sacerdotais, Caixa 547).
Em segundo lugar pela proeminência social de Jerónimo de Albuquerque, tanto que foi sepultado na capela-mor... é essa circunstância que justifica a hipótese de ser comendador de Coja, vila que tinha uma comenda da Ordem de Cristo.
Julgo que habitualmente os comendadores não casavam (gostaria que me explicassem porquê), pelo que não se pode afastar a hipótese de Paula de Albuquerque ser filha natural. Quanto à ascendência daquele, é cronologicamente muito difícil, senão impossível, ser filho do Duarte Coelho governador de Pernambuco (1480-1554). Só referi a hipótese por ela não ser minha e poder conduzir a outras pistas.
5 – Quanto à última questão da 2ª mensagem: se ler o início do tópico “Raízes da Beira” entende o que tenho andado a fazer. Juntei entretanto mais dois ou três títulos. Acresce que descendo não destes Albuquerques, mas dos Fonsecas de Mouronho, em cuja família Ana de Albuquerque vai casar. Esse facto é apenas acidental, já que não estou a fazer uma genealogia “familiar” mas sim “regional”.
6 – Agora no que diz respeito a Gaspar da Fonseca Cardoso, foi b. em Mouronho a 01-11-1598, sendo filho primogénito de Gaspar da Fonseca e de s. m. Beatriz Cardoso, casados em Mouronho a 07-01-1598. Resulta deste último assento que ele era filho de Baltasar da Fonseca e de s. m. Maria de Gouveia, “fundadores” da casa de Mouronho, sendo ela irmã do pároco, Revº João Lopes de Castro, que provavelmente a trouxe consigo, ambos filhos de Gaspar Lopes e de sua mulher Leonor de Castro, moradores em Lisboa. O apelido “Cardoso” veio assim daqui e não de outro lado.
Mas... não quero pretender ter esgotado o assunto! Aceito todas as contribuições. Como poderá ver no meu tópico, a investigação em curso termina na década de 1800. Tenho por isso todo o interesse em prosseguir o maior número de “ramos” até mais ou menos essa altura.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Eduardo Osório
Obrigado por mais esta sua mensagem. Li o tópico que refere e fiquei muito contente por saber dos seus propósitos. Também eu sou um dos interessados em subscrever o seu livro. O meu e-mail é o seguinte: lavarrobamailboxpontohu
Como já lhe referi, tb. eu estou convencido de que os pais de Gaspar da Fonseca Cardoso (será assim com certeza o Gaspar baptizado a 11/1/1598 em Mouronho) não podem ser outros que Gaspar da fonseca e Beatriz Cardoso, mas nunca vi esta filiação em nenhum documento pelo que tinha esperança que no seu casamento com D. Ana de Albuquerque da Cunha constasse. Mas afinal não.
Como diz, Beatriz Cardoso era irmã do prior de S. Julião de Mouronho, Pe. João Lopes, como aparece sempre nos assentos paroquiais de Mouronho, e do Pe. Jorge Lopes, que foi beneficiado em S. Mamede de Lisboa e depois capelão em Mouronho, e ainda de Andreza (?) Lopes de Castro que casou com ? (não percebo as abreviaturas) e creio que ainda Francisca de Miranda casada com Pedro Fernandes de Figueiredo (será isto?), todos filhos do casal que refere, Gaspar Lopes e Leonor de Castro, de Lisboa.
Eu descendo de D. Mariana de Albuquerque da Cunha e de seu marido António Leitão (não sabia que se chamava tb. de Sousa) que poderá ver no GP. Conhece outros ramos deste lado? Este António Leitão e o sogro Gaspar da Fonseca Cardoso eram Cavaleiros de Xs., mas não encontro os respectivos processos que deveriam ter informações preciosas e ambos tb. governadores das 14 vilas que não sei exactamente o que quererá dizer. O facto de António Leitão ter o mesmo ofíco do sogro ajuda a provar que Mariana de Albuquerque da Cunha, sua mulher, era filha única. O marido herda o cargo do pai da mulher.
Estes dados poderá ver no processo de limpeza de sangue, que provavelmente já consultou, do filho do casal Mariana/António, Gabriel de Albuquerque da Cunha ANTT Leitura de Bachareis letra G maço 6 doc. 26, que chaga aos referidos D. Ana de Albuquerque da Cunha e Gaspar de Fonseca Cardoso.
O brasão de Jerónimo de Albuquerque da Cunha Coelho que existia? existe? na sua sepultura em Coja era de Albuquerques, Coelhos e Cunhas como refere na sua mensagem anterior? Nesta mesma mensagem refere que Gaio o dá como filho de Duarte Coelho, fundador de Pernambuco, e de Beatriz de Albuquerque. Anselmo B. Freire nos Brasões da sala da Sintra só dá como filhos deste casal o 2º e 3º capitães donatários de Pernambuco, Duarte e Jorge Coelho de Albuquerque. Não quer dizer que não tenha havido mais filhos e que ele não se tenha enganado, mas ele tb. escreve que termina a descendência de Duarte Coelho e Beatriz de Albuquerque.
Quanto à descendência do casal João Mouzinho de Mello e Cárceres/Isabel de Albuquerque Coelho é a que consta da obra Mouzinho de Albuquerque? Chega-se na verdade ao Prof. Oliveira Salazar?
Estou ansioso pela publicação do seu livro que espero esteja para breve.
Cumprimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luís de Albuquerque Veloso,
Em primeiro lugar, relativamente às “catorze vilas”: aparece esta expressão em documentos, assim como “sete vilas”. Trata-se das vilas sobre as quais havia uma espécie de jurisdição da Universidade de Coimbra. Já identifiquei seis: Torrozelo, Santa Marinha, Lagares, Vila Nova de Oliveirinha, Ervedal e Percelada. Creio que a lista também inclui Sinde.
Deverá haver outras sete. Farão parte delas Coja e Mouronho? A expressão “Capitão-mor de Coja e governador das 14 vilas” é um pouco estranha. Tenho visto utilizar a expressão “governador” por ex. no caso de praças militares de fronteira, como Almeida ou outras.
O senhorio de Coja, assim como de Arganil “e demais coutos” pertencia ao Bispo de Coimbra, cujo interessante título já vi algures como “Conde de Arganil, senhor de Coja e alcaide-mor de Avô”.
O nosso ilustre confrade José Caldeira terá certamente uma palavra a dizer.
Ainda não consultei qualquer processo no ANTT ligado a Gaspar da Fonseca Cardoso ou ao seu genro António Leitão de Sousa. A propósito, o apelido “de Sousa” aparece no processo de ordenação de seu filho Gonçalo Leitão de Albuquerque que julgo ter já referido. Tem alguma cota das Chancelarias, relativamente aos cargos?
A sepultura de Jerónimo de Albuquerque na Igreja de Coja desapareceu, levada certamente por reformas várias, o que torna tão importante a transcrição do pároco em 1721.
Sobre a filiação deste Jerónimo, transmiti uma incorrecção: F. Gaio não o trás de facto como filho de Duarte Coelho, eu é que fiz confusão. Julgo que quem faz essa referência é o livro “Mousinhos de Albuquerque”, mas não o tenho à mão e não consigo confirmar. De qualquer modo, parece-me erro.
Um dos nossos confrades genealogistas anda a estudar a relação de Coja com a Ordem de Cristo, talvez venha a haver novidades sobre os comendadores.
Sobre Salazar, existem pelo menos duas versões parcialmente coincidentes: a desse livro e uma outra, publicada parece-me que pelo “Independente” há alguns anos. A que julgo correcta fá-lo 9º neto de João Mousinho de Melo e Cáceres e de sua mulher Isabel de Albuquerque da Cunha.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Albuquerques da Beira
Bom dia meu caro Eduardo Osório
Tanto quanto pude verificar, no livro "Mouz. de Alb." não se fala de Jerónimo de Albuquerque da Cunha. Quando se refere a Isabel de Albuquerque da Cunha di-la Coelho (será confusão com Cunha?) e filha de Cristovão de Albuquerque Coelho, sem dizer de quem este é filho.
Não sendo no Gaio, onde terá visto Jerónimo como filho de Duarte Coelho e com ele regressando do Brasil etc?
Parece-me de facto muito difícil ele ser filho de Duarte Coelho. Este + em 1554 e os filhos Duarte e Jorge, 2º e 3º capitães de Pernambuco, nasceram, respectivamente, antes de 1534 e em 1539. Ora se Jerónimo + em 1545 (não há dúvidas quanto a esta data?) e pensando que seria o terceiro filho pois os outros é que sucederam ao pai no governo de Pernambuco, parece tudo mto. difícil. Além de que Anselmo BF tb. não dá como filho de Duarte Coelho nenhum Jerónimo.
Contudo, ele era Coelho como constava da sua sep. e de respectivo brasão que era de Albuquerques, Coelhos e Cunhas, como referiu. De onde lhe viria o Coelho?
Além de que o nome próprio Jerónimo existe na família, nomeadamente o potencial tio materno, irmão de Brites de Albuquerque, mulher de Duarte Coelho, chamou-se Jerónimo, tal como um seu filho.
Parece-me tudo complicado. Vamos ver se encontra alguma solução plausível.
O Padre Gonçalo Leitão de Albuquerque era filho de António Leitão de Sousa e de sua mulher Mariana de Albuquerque da Cunha? Parecia-me que Mariana era filha única.
Se não estou em erro, o Pe. Gonçalo a que já se referira é um Gonçalo de Albuquerque Mouzinho da Cunha que calculo seja fillho de Isabel e de João Mouzinho de Melo e Cáceres.
Precisamente não encontro nenhum processo na Torre relativo a Gaspar da Fonseca Cardoso ou António Leitão. O que consultei foi o que lhe disse do neto deste. Precisa de saber, ou já sabe, para o seu livro, a descendência de Mariana e António? Eu posso transmitir-lhe o que sei do meu ramo. Não sei se existem outros.
Quanto a Baltasar da Fonseca e s. m. Maria de Gouvea, que só podem ser avós de Gaspar da Fonseca Cardoso, eu tenho imensos filhos deles, aí uns 10, e outros Fonsecas tb. de Mouronho que não consgo ligar. Conhece bem esta gente?
Com os melhores cumprimentos e se me permite um abraço do
Luiz
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Eduardo Osório
Vejo agora uma confusão na minha mensagem anterior. O Pe. Gonçalo Leitão de Albuquerque não interfere com a sua mãe ser filha única pois era filho e não irmão dela. Desculpe. E o outro Gonçalo sempre é filho dos que refiro?
Os filhos que conheço do casal Mariana de Albuquerque da Cunha/António Leitão de Sousa são Catrarina b. em Mouronho a 24/11/1669, Cristovão b. a 15/9/1667 tb. em Mouronho e Gabriel que resulta do processo do ANTT que referi, mas que não sei onde nasceu nem quando pois não o encontro em Mouronho. Talvez em Coja.
É deste Gabriel de Albuquerque da Cunha que casou com D. Guiomar de Gouvea Rangel que eu descendo.
Aliás aqui tudo coincide pois no mesmo processo do ANTT as testemunhas referem que Gabriel tinha irmão(s) eclesiástico(s). É com certeza o Gonçalo que refere.
Cumprimentos do Luiz
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luís,
Vou encontrar certamente a referência a Duarte Coelho. Preciso é de algum tempo... relativamente às armas de Jerónimo de Albuquerque, o que sabemos é apenas a descrição da sepultura pelo prior. Uns castelos... é pouco.
O Padre Gonçalo Leitão de Albuquerque era filho de Mariana e de António Leitão e foi b. a 23-09-1671, tendo tomado Ordens Menores em 1687, com 16 anos. Teve pelo menos um irmão, Gabriel de Albuquerque da Cunha, b. a 05-03-1674, que percebi pelo GP ser o seu ascendente. Não sei se houve mais irmãos.
Dessa descendência, só sei o que vem no GP. Se há mais elementos, gostaria de os obter, até cerca de 1800. O que tenho feito é colocar uma pequena referência no final dos parágrafos, quando têm geração que não continuo.
Dos Fonsecas de Mouronho, tirei tudo o que me apareceu, julgo que até 1635 em baptismos e até 1800 em casamentos. Em muitos casos, conseguem-se ligar, noutros não.
Se quiser, pode usar a direcção osorio2004@sapo.pt
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luís,
Respondi à primeira mensagem antes de ver a segunda. O Revº Gonçalo de Albuquerque Mousinho da Cunha foi b. a 09-02-1625 tendo sido ordenado em 1649. Era filho de João Mousinho e de Isabel de Albuquerque.
Quanto ao resto, já registei e aguardo eventuais novos elementos.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Rui Pereira:
Ao fazer a genealogia de um dos meus netos, encontrei pelo menos um ramo que me parece tratar-se de um dos seus. Venho, por isso, uma vez mais pedir-lhe ajuda:
José Ferreira nasceu a 29-04-1835 em Levada, Freguesia de Mioma; filho de António Ferreira, natural de Avelal-Mioma e de Maria de Albuquerque natural de Levada-Mioma.
Avos:
Manuel Francisco, natural de Avelal
Luisa de Albuquerque, natural de Levada
Pedro Vaz, natural de Levada
Maria de Albuquerque, natural de Levada
José Ferreira casou com Rosa do Rosário Perpetua a 11-02-1865, na Igreja Paroquial de Rio de Moinhos - Viseu
Pais de Rosa do Rosário Perpetua:
António Correia, natural de Casal do Fundo
Ana Perpetua Cabral, natural de Casal do Fundo
Avos:
António Correia, natural de Casal do Fundo
Maria de Jesus, natural de Douro Calvo
Manuel Cabral e Chaves, natural de Casal do Fundo
Joana Perpetua, natural de Cunha Alta.
Com os melhores Cumprimentos,
Maria
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RE: Albuquerques da Beira
Cara Maria:
Com os dados de que disponho não me é possível estabelecer a ligação entre o meu ramo Albuquerque e as pessoas que refere. José de Albuquerque foi o último antepassado meu a nascer em Mioma (em 1756). Seu pai, João Ferreira, era de Viseu. A mãe, Josefa de Albuquerque, era filha de Manuel de Albuquerque e Bárbara da Fonseca, os antepassados mais antigos que consegui atingir em Mioma.
Há um elemento na sua mensagem que me chamou particularmente a atenção. Trata-se da indicação da data de nascimento de José Ferreira, em 1835. Esta data foi obtida directamente de um registo de baptismo em Mioma? Seria para mim muito interessante que a resposta fosse positiva, pois segundo os dados que tenho não há registos de baptismo de Mioma para essa época.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Rui Pereira:
Talvez seja coincidência de nomes.
As copias foram-me enviadas pelo Arquivo Distrital de Viseu. Nunca consultei os assentos de Mioma. Levada diz pertencer a Rio de Moinhos e Avelal a Mioma.
O avo de José Ferreira, era Manuel Ferreira e não Manuel Francisco como tinha escrito na minha mensagem.
Vou tentar mais dados.
Obrigada pela resposta
Com os melhores cumprimentos
Maria
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RE: Albuquerques da Beira
Cara Maria:
Muito obrigado pelas suas informações. A família Ferreira não deve ser a mesma, mas pelos Albuquerques é bem possível que exista parentesco.
Uma vez que tem cópia do assento em causa, poderia confirmar se o registo de 1835 menciona algo como "nesta Igreja paroquial de Mioma" ou equivalente? Através do texto deverá ser possível esclarecer qual a freguesia em que o baptismo foi registado.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Rui Pereira:
No Assento de Baptismo do José Ferreira diz; nesta freguesia de S. Miguel de Rio de Moinhos.
Como o pai e o avo nascerão em Avelal, devem ter sido baptizados em Mioma.
Vou esperar algum tempo para ter mais informações e darei noticias.
Com os melhores cumprimentos
Maria
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Rui Pereira:
Tem conhecimento de Silva nestas Famílias?
O sogro da minha filha, sempre se questionou sobre o nome de família Silva e diz que começou no pai, mas ao encontrar o casamento da avo paterna, filha de José Ferreira e Rosa do Rosário Perpetua, o ultimo nome dela é Silva. Não falo em nomes mais recentes, por serem mais ou menos conhecidos e poderem não gostar.
Cumprimentos,
Maria
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RE: Albuquerques da Beira
Cara Maria:
Muito obrigado pelo seu esclarecimento. Confirma-se o que eu temia: o documento de 1835 não é dos paroquiais de Mioma.
Relativamente à família Silva não a posso ajudar, pois os únicos dados de Mioma que tenho são os que anteriormente referi, bastante mais antigos.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Rui Pereira
Os meus antepassados Jose Albuquerque da Silva e Maria Gomes, ambos naturais da fegusia de Mioma (Avelal), casaram-se na vizinha freguesia da Silvã, em 1841. À margem do assento lê-se :
"Estou autorizado por autoridade legitima pª fazer estes recebimentos em razão do cisma que graça desgraçadamente neste Bispado" ass. Quental
Talvez este "cisma" explique a ausencia de alguns registos de Mioma?
Cumprimentos
Edmundo Simões
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Eduardo Osório:
Agradeço-lhe profundamente este "bem d'alma grande" com que nos presenteia e que me tem proporcionado horas de prazer, no deserto longínquo onde me encontro. Gostaria de lhe pedir que respondesse, na medida das suas possibilidades e disponibilidade, às perguntas que formulo no tópico "COJA- Albuquerques" que acabei de criar, e que naturalmente lhe são sobretudo dirigidas, assim como ao nosso ilustre confrade José Caldeira.
Atentamente,
José Paulo Nascimento e Silva
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luís de Albuquerque Veloso:
Em boa hora começou este tópico, que tão interessantes resultados tem dado. João Mouzinho de Melo, filho de Isabel de Albuquerque da Cunha, irmã de Ana de Albuquerque da Cunha, casou-se com Maria Borges da Fonseca e teve Maria Mouzinho de Melo, Quitéria de Albuquerque da Cunha e Cristina(?) de Melo. Esta última morreu solteira, mas as duas primeiras tiveram geração em Coja, onde faleceram. Peço-lhe, pois, que se desloque até ao tópico "COJA-Albuquerques", pois certamente que terá informações oportunas.
Atentamente,
J.Paulo Nascimento e Silva
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Luís Albuquerque Veloso,
No trabalho que tenho em curso, a linha de que descende acaba em JOSEFA DA CUNHA GODINHO DE ALBUQUERQUE GOUVEIA, b. a 21-07-1755, que casou em Pinheiro de Ázere a 11-10-1782 com JOÃO PAIS DA COSTA, n. de Santa Comba Dão.
Gostaria de saber os pais deste João e dados biográficos, se tiver, assim como os filhos do casal e suas alianças. Apenas me interessa (para o trabalho) mais uma geração, visto que termino no final do sec. XVIII, início do sec. XIX.
Agradeço desde já as informações que me puder transmitir, aqui ou para o meu e-mail.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Albuquerques da Beira
Caro Eduardo Osório
Só agora lhe respondo pois estive de férias. De qualquer maneira não sei o que se passa com o meu e-mail pois não recebi qualquer mensagem informando-me desta sua questão. Dei por ela consultando por acaso o tópico para encontrar eventuais novidades....
Deve entretanto já ter recebido, enviei-lhe para o seu e-mail (por coincidência e antes de ler esta sua mensagem a que agora respndo) cópia do trabalho (até 1816) que espero um dia vir a publicar com este meu ramo de Albuquerques. Diga-me sff se o recebeu.
Um abraço do
Luiz
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RE: Albuquerques da Beira
Prezados senhores:
Procuro a origem e os pais de Bernardo de Mattoe e Albuquerque, que estava no Brasil, Bahia, em 1719. Casou-se na Bahia com Antonia de Almeida, filha de José Colaço da Silva e Luzia Barbosa Leal. Alguém saberia dizer de que região de Portugal veio esse Bernardo de Mattos e Albuquerque e de quem ele era filho? No Brasil ele não nasceu. Ele foi Coronel Intendente das Minas de Rio de Contas, por ser português, de confiança da Coroa. Ele teve um filho no Brasil com o mesmo nome dele, e que também foi intendente das Minas (muitos fazem confusão do filho com o pai) Agradeço qualquer informação. Cordiais saudações,
Roberto
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RE: Albuquerques da Beira
Caro J. Paulo Mascimento e Silva
Só agora vi a sua mensagem que acgradeço. O tópico que iniciou sobre estes Albuquerques de Coja e que por acaso já tinha visto, está excelente e pude obter uma série de informações que desconhecia. Esperamos ansiosamente o livro do Eduardo Osório se bem que a este respeito suponho que já tenhamos trocado as informações de que todos dispomos.
Melhores cumprimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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