RE: Fidalgos da Casa Real
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Fidalgos da Casa Real
Caros(as Amigos(as)
Gostaria que me informassem se têm conhecimento de individualidades a quem fosse concedido o foro de Fid-Cav.ºda Casa Real OU a Comenda da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila-Viçosa(in Moradores da Casa Real,Desembargo do Paço,Chancelaria ou Cartório da Nobreza,t.na T.T.etc.)ref. a António(s),José(s) e Joaquim(s) de apelido Carvalho e conc.por Suas Majestades El-Rei Dom Pedro V e El-Rei Dom Luís.
Com os meus agradecimentos
Rafael Carvalho
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caro Rafael Carvalho
Relativamente à Ordem de Vila Viçosa, no livro “Ordem Militar da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa”, de Francisco Belard da Fonseca, edição da Fundação da Casa de Bragança, 1955; encontra uma lista que julgo que, pelo menos teoricamente, será exaustiva dos membros da Ordem. Assim, esta será a melhor obra para tirar a sua dúvida.
Pelo menos na Biblioteca Nacional (http://www.bn.pt), em Lisboa, encontra a obra.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caro Vasco Jácome
Muito reconhecido lhe fico pela sua informação.Está sempre pronto a ajudar.Bem haja.Infelizmente,já não posso sair para ir aos Arquivos,mas vou ver se alguém me consegue a lista e vou tentar pela Ferin,se consigo o Livro?!
Cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caro Vasco Jácome
Muito obrigado pela valiosa informação que me deu sobre Comendadores e Cavaleiros da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.Vou ver se consigo localizar o meu tio-trisav^na referida lista.Se eu conseguir dados mais precisos entrarei em contacto consigo.
Também gostei muito de saber do seu 5.ºavô João Baptista de Sousa,que foi Juiz de Fora,em Almodôvar e senhor da Casa de Gondomil,em Moure.
Com os meus melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caro Vasco Jácome
Lá diz o povo"A rico não devas e a pobre não prometas" e como se prontificou a prestar-me mais informação aqui estou novamente com dados mais precisos,sobre o tal meu tio-trisavô:
Um António José de Carvalho-n. em Estremoz-2-1-1844 casou em Elvas(1864)com D. M.ªJosé de Santa Clara Torres;e´filho do meu tio-trisavô -Antonio José de Carvalho -nat. da freg de São Domingos da Castanheira,concelho de Pedrógão Grande (hoje do concelho de Castanheira de Pera)que casou em Veiros-Estremoz com D. Guiomar Liberata de Sousa Zuzarte Maldonado.Este António José de Carvalho é filho de outro António Carvalho e de Maria Luiza Águeda e neto paterno de António Carvalho e de Maria Josepha e neto materno do alferes Manuel Francisco Pereira,da Mouta e de Luiza Maria Agueda.Há muitos Antónios na família.
Mas acontece que há dois homónimos:António nasc-15-4-1790 e o outro irmão António nasc-10-2-1799,filho dos mesmos pais atrás referidos e com os mesmos padrinhos:o Rev.º Dr. António Caetano da Silva e Joaquina , tia materna do batizado.Agora qual deles foi casado com a Senhora D.Guiomar Liberata de Sousa Zuzarte Maldonado não posso precisar.(Ref.na obra "Costados Alentejanos-Arv.nº91-de António Pestana de Vasconcellos-Évora-1999).Mas,para a informação que lhe pedi sobre a Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa ele deve figurar "(?)" na lista dos Comendadores ou Cavaleiros como- António José de Carvalho e como mereceu a estima pessoal e alguma mercê de Suas Majestades El-Rei D.Pedro V e D. Luís I(a minha tia " Marquinhas")e os meus avós paternos falavam no foro de Fid-Cav.º da Casa Real, tenho interesse,naturalmente,de poder vir a confirmar,o que há de verdade nesta tradição familiar.Aliàs,pela família de sua mulher ligou-se a uma família fidalga alentejana de grandes pergaminhos,e deixaram ilustre descendência.
Escrevo-lhe no Forum,porque pode haver alguém que leia esta mensagem e contibua para deslindar o"mistério".
Desde já os meus agradecimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caro Rafael Carvalho
Infelizmente não encontrei nenhum António José de Carvalho na lista dos Comendadores de Vila Viçosa. Pode ser que haja erro em relação ao José António de Carvalho que teve mercê em 1873-12-11 e que na realidade seja o seu António José. Se ninguém o reclamar como familiar, talvez valha a pena tentar tirar a limpo pela consulta de documentação oficial onde conste, por exemplo, a filiação.
Quanto a isso Belard da Fonseca diz que precisamente no início do reinado de D. Pedro V, por fins de 1855, as nomeações passaram a ser publicadas no Diário do Governo. Também relativamente a esta época o autor refere a existência de um livro “Assento Geral das Pessoas Agraciadas com a Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa – Livro 1”, organizado sob a direcção do Conselheiro Oficial Maior Joaquim José Ferreira da Fonseca Telles. Terá sido começado no ano de 1854, mas relativo aos anos de 1833 a 1869. Na altura da publicação do livro de Belard da Fonseca, 1955, este registo encontrava-se no Arquivo do Ministério do Interior. Hoje desconheço onde poderá estar (Ministério sucessor? Torre do Tombo?).
É claro que ele também pode ter sido Fidalgo-Cavaleiro por foro e independentemente de pertencer a esta Ordem.
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caro Vasco Jácome
Muito boa noite.Só agora me foi possível ler a sua resposta que agradeço muito.Vou ver se consigo nos foros de Fid.-Cav.º,mas se me poder informar onde se poderá encontrar tal mercê,se existir evidentemente,tentarei entrar em contacto com a Torre do Tombo para ver se consigo que me enviem fotocópia do que constar.
Se conseguir alguma coisa,mas estou um pouco céptico ,dar-lhe-ei conta.
Com os meus melhores cumprimentos e muito grato
Rafael Carvalho
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caros Alexandre,Vasco Jácome,Vasco Cyrne e João Cordovil Cardoso
Decidi repescar este tópico,cuja epígrafe é mais adequada ao tema que estamos a tratar,pois considero que a questão das fardas dos FCR está arrumada,fora um promenor ou outro sem grande significado.
Quanto aos Moços Fidalgos da CR,penso que todos concordamos que os havia com e sem exercício no Paço.O que eu defendo,e com algum apoio bibliográfico,é que pelo menos na última fase da Monarquia,o foro hierárquicamente mais elevado(e também o mais pretendido,especialmente pelos mais jovens frequentadores da Côrte)era o de MFCR c/exercício no Paço,sendo que logo de seguida se situavam por ordem hierárquica descendente os foros de FCCR,FECR(Fidalgo Escudeiro da CR),MFCR "tout cour",CFCR,EFCR e finalmente o Moço de Câmara.
O termo 'Fidalgo da Casa Real'era uma designação genérica que abrangia todas estas catogorias.
Penso que esta seria a situação em 4 de Outubro de 1910 mas gostava de saber se concordam comigo.
Cumprimentos a todos,
Pedro Ahrens Teixeira
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RE: Fidalgos da Casa Real
Aproveito para dizer que a pertinente questão levantada pelo Vasco Jácome sobre quantitativo das moradias ou tenças que eram atribuidas aos diversos foros da CR,como critério de aferição da importância e grau hirárquico dos mesmos,pode ser indiciadora e fornecer-nos pistas importantes mas não é decisiva.
Será que durante a Monarquia Constitucional essas tenças ainda eram pagas?Não teriam já sido suprimidas juntamente com o fim do sistema dos previlégios do 'ancient régime'?
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caro Pedro
Terá interesse verificar que FCCR's receberam o foro de Moço de Camara depois de ja serem FCCR. Alem do que disse magalp, veja-se a informaçao fornecida no topico da Farda salvo erro por Ricardo Oliveira na pgn. www.planeta.clix.pt/cpvc/gaspar3html, onde se ve que Gaspar da Costa Perª Coutº de Vilhena foi nomeado Moço da Camara da Real Guarda Roupa alguns anos depois de ser FCCR. Penso que todas estas nomeaçoes teriam apenas um caracter de natureza pratica.
Abraço
Alexandre
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RE: Fidalgos da Casa Real
Caro Pedro AT
Concordo inteiramente c/ o que dizes sobre a hierarquia dos FCR. Penso ainda que os MFCR c/ exercício, FCCR, FECR e MFCR eram os "verdadeiros" fidalgos, sendo os CFCR, EFCR e Moços de Câmara meros cavaleiros ou escudeiros c/ designação de fidalgos.
Caro Alexandre TF,
o facto de FCCR terem recebido o foro de Moço de Câmara (mais baixo) depois de já serem FCCR, o que acentua o seu carácter de natureza prática destas nomeações, não inviabiliza a existência duma hierarquia.
Tal como PAT julgo que o grau hierárquico dos mesmos se poderá confirmar pelo quantitativo das moradias ou tenças atribuídas aos vários foros da CR,ainda que tal não seja decisivo.
Abraço
Bernardo
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