Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
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Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Caros Confrades,
Agradecia a colaboração daqueles que possuam a Grande Enclopédia Portuguesa e Brasileira, pois dela consta, segundo informação de que disponho, nota biográfica de Alexandre Alberto de Serpa Pinto, também conhecido como Alexandre Alberto de Serpa Pinto da Costa, fal. 1838, Coronel de Milícias de Penafiel, F.C.R., Alcáide-Mor de Niza, membro do Exército Libertador, Deputado, etc. Para evitar confusão, devo referir não se tratar do explorador Serpa Pinto, mas sim de seu avô materno.
Desde já agradeço a ajuda possível
Alexandre Burmester
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Caro Alexandre Burmester,
"Alexandre Alberto de Serpa Pinto
Cavaleiro-fidalgo da Casa Real; do Conselho de Sua Magestade, capitão-mór de Ferreiros e de Tendais, alcaide-mor de Nisa, comendador da Ordem de Cristo, cavaleiro da Torre e Espada, condecorado com a cruz nº 3 da Guerra Peninsular, senhor donatário de Santa Maria Madalena, das Caldas de Aregos e da capela de São Francisco da Vila de Setúbal e coronel de milícias, n. entre 1775 e 1780, e m. na Casa do Vimieiro (Sande) em 1838. Era filho de António de Serpa Pinto da Costa, que usava os mesmos títulos e honras e mais os de morgado de Santa Bárbara e senhor da Casa de Covelos e Boassas, e de D. Ana Angélica Maria de Abreu. Logo que o País foi invadido pelos franceses e a nação despertou e reagiu contra o tirânico jugo, Alexandre de Serpa Pinto foi oferecer-se à Junta do Governo Supremo, para ser por ela empregado em qualquer serviço que a defesa da Pátria exigisse. Tendo desempenhado com acerto várias comissões de que o encarregaram, foi pelo presidente da Junta recomendado ao Tenente-General Bernardim Freire de Andrade, que era então governador das armas da Província do Minho e do Partido do Porto, para que aproveitasse como entendesse os seus muitos préstimos. Este mandou-o observar os movimentos do General Loison, cuja marcha desconhecida preocupava então deveras os dirigentes de Portugal. Após o cumprimento dessa missão, Freire de Andrade, certificando-se bem dos seus conhecimentos e aptidões, nomeou-o seu ajudante de campo e nessa qualidade o mandou estudar a defesa dos distritos do seu governo ao sul do Douro. Serpa Pinto elaborou um primoroso plano defensivo dos mesmos territórios, no qual pôs bem à prova os seus profundos conhecimentos e que mereceu aprovação do seu general e do Governo. Após esta missão marchou com o exército de Freire de Andrade para o sul e durante essa caminhada foi encarregado de diversas missões, sendo de todas a mais importante aquela que desempenhou em Abrantes, durante a qual prestou serviços tão valiosos que os habitantes da vila o aclamaram unanimemente seu governador. Depois de entregar ao General Bacelar, comandante do exército que operava naquela região, os importantes despojos apreendidos aos Franceses, armas, munições, cavalos e outros objectos, foi apresentar-se de novo ao seu chefe, continuando a servir com a mesma inteligência e zêlo. Durante a segunda invasão francesa continuou como ajudante de ordens de Freire de Andrade e este encarregou-o de provocar a insurreição dos povos da Galiza contra os Franceses. À frente de fracas forças atacou energicamente três mil soldados enimigos que se encontravam em Tui, pondo-os em completa debandada. Nesta acção foi brilhantemente coadjuvado pelo major Sebastião Pinto de Araújo e pelo Tenente Sá Baptista. Freire de andrade exprimiu ao seu ajudante de ordens a sua grande satisfação pela maneira acertada como agiu em tão grave emergência. Encarregado depois de organizar o regimento de milícias de Penafiel, fê-lo com tanta perfeição e apresentou-o em tão curto prazo de tempo, que causou impressão a maneira rápida e eficaz como levou a efeito esta comissão de serviço. Na terceira invasão, estando a cidade de Coimbra ocupada pelos franceses, foi Alexandre de Serpa Pinto encarregado de a libertar. Comandando uma brigada, atacou o enimigo tão vigorosamente, que, em poucas horas, libertou a cidade universitária das hostes napoleónicas. Ficou gravemente ferido nessa acção. Em 1820, era Ajudante-General do Exército e deputado da Nação. E em 1826, já em plena luta liberal, foi encarregado do comando da linha do Tâmega e marchando com a sua divisão sobre Trás-os Montes, ocupou Vila Real, cujo governo militar assumiu. Chamado seguidamente pela Junta governativa do Porto, foi-lhe confiado o governo militar da cidade de Penafiel, em 1828. Duas vezes foi aprisionado pelos partidários realistas, mas de ambas teve a sorte de se escapar, partindo depois para Inglaterra. Deste país passou à Ilha Terceira e fazendo parte do Exército Libertador, desembarcou na praia do Mindelo em 8-VII-1834. Tomou parte no cerco do Porto e logo que os liberais entraram na cidade nomearam-no comandante militar de Penafiel, Guimarães e Basto, com o encargo de organizar batalhões de voluntários. Não podendo dar cumprimento a esta missão formou o Batalhão do Minho, cujo comando assumiu. Foi depois nomeado para fazer parte do Tribunal de Guerra, exercendo estas delicadas funções com o maior aprumo. Comparecia sempre nas linhas de fogo quando disso havia necessidade e foram tais os serviços que prestou, que mereceu a distinção de ser condecorado com grau de cavaleiro da Torre e Espada. Assumiu depois o comando do batalhão dos empregados públicos, com o qual guarneceu a linha de defesa do Carvalhido, nos arredores do Porto, e tomou parte nas acções que tiveram lugar nos dias 5 e 25 de Julho e 18 de Agosto de 1833. No ano de 1836, com os seus filhos, António de Serpa Pinto e José Maria de Serpa Pinto, pertencendo ao Batalhão de Caçadores nº 4, tomou parte nos movimentos da Divisão Cartista do Minho, até à Convenção de Chaves. Alexandre de Serpa Pinto casou em primeiras núpcias com D. Joaquina Antónia de Lacerda da Silveira Ataíde e Vasconcelos, da Casa de Castro do Rio. Deste casamento nasceram 6 filhos,entre eles José Maria de Serpa Pinto, também oficial do Exército, e D. Carlota Cacilda de Serpa Pinto, que foi Mãe do grande explorador da África, dos mesmos apelidos. Contraíu matrimónio em segundas núpcias com D. Isabel Laureana Mourão Figanière e tiveram dois filhos: Fernando Serpa Pinto que morreu em criança e Gustavo Adolfo de Serpa Pinto que casou Lisboa e deixou uma única filha. " GEPB-vol. 28-pgs. 464/465.
Um abraço,
Genea Portugal
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Caros Amigos,
Obrigado pela transcrição.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Caro Alexandre
A filha de Gustavo , chamava-se Isabel Laura de Serpa Pinto Figanière e casou 2.11.1886 com Alexandre Pinto de mesquita Carvalho e Magalhães, Senhor da Casa de Balde e tiveram uma filha D. Alexandrina de Serpa Pinto de Mesquita que nasceu em 13.12.1886, que eu conheci bem e aquem chamava Tia Alexandrina.
Casou com o Dr Francisco Lobo de Ávila Negrão, que tambem conheci comoo Tio Xico de Balde .
Tiveram geração:D.Amélia ,D. Maria Alexandrina, Alexandre Nicolau. Todos com geração.
A tia Amélia de Balde ainda vive, viúva de seu primo õ Dr. António Pinto de Mesquita.
Amanhã mando-te fotocópia da descendencia desta Casa de Balde.
Um abraço
Vasco Briteiros
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Vasco
Isso vem tudo publicado, actualizado até aos anos 80, nos "Carvalhos de Basto".
Curiosamente, não vêm aqui.
Quando dominar os malditos Paf.s acho q. os trago para aqui, conjuntamente com os Pires de Lima, completando o grupo de famílias - PT, PM e PL, ditas "tradicionais" do Poro, mas onde não tem 100 anos de existencia ainda...
Quando muito serão famílias "clássicas" (usando a classificação do CPAA), pois q. não têm, nem nunca tiveram aqui Casa de Raiz, que tivesse ouvido e esperimentado o deflagar das bombas e o zunir das balas, em 1832 e 33, durante o sítio do Porto.
Por falar em tradicionais, quem será capaz de ter informações dos Pacheco Pereira, antecedentes e descendentes daquele célebre Dr. Pacheco Pereira, licenciado em Direito, UC, pede esmola a V.Excia...
Esses tiveram uma bela casa, armoreada já no séc.17, junto ao Campo das Hortas, bem no coração da nossa querida cidade.
Manel
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
A tua Lata!!
Então depois daquela trabalheira toda do Marcos, procurar, ler e dar ao dedo, só dizes obrigadinho e 1 abraço!?
Isso são modos dum mui nobre Primo do Poço, de Gominhães, Vila Pouca, etc. etc.!?
Acho q. vou fazer uma voz muito grave e pesarosa (como q. de enterro se trata-se) e telefonar à tua Mãe, queixando-me amargamente de tal procedimento.
No mínimo dos mínimos, impõe-se um convite para jantar, pois o Marcos vem por cá muito, o Vasco e eu alinhamos e pagamos a nossa parte. Bem, contribuiremos para o pagamento (nesta altura q. andamos excepcionalmente generosos)da sopinha, presigo, molete, tintol e cognac do Marcos.
Preocupado abraço...
Manel
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Caro Manuel Maria de Magalhães:
Não se muito bem quem é o "pedinte", mas julgo que a "bela casa" é a da Rua de Belomonte. Se assim for, estes Pacheco Pereira estão tratados no livro "Pachecos" de Abílio Pacheco de Carvalho. Se precisar de mais informações, fico ao dispor.
Um abraço,
João de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Manel,
Falha imperdoável, realmente, e fica já combinada uma adequada reparação da situação aquando de uma próxima visita do Marcos ao Porto. Mas peço-te encarecidamente que não faças queixa à minha Mãezinha, pois ela põe-me de castigo e não me deixa vir à internet durante uns dias.
Um abraço
Alexandre
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Caros Alexandre e Manuel,
Grande embaraço em que me põem...
Não era para agradecer!
Quanto ao jantar, só concordo se fôr à moda do Puorto. Mas antes ainda nos vemos em Coimbra, pois sim?
Um abraço,
Marcos.
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Caro João de Mello Trovisqueira
Exactamente. Os do palácio de Belomonte e depois da Rua do Vilar. Hoje, pelo menos um estará em Strsabourg, ou Bruxelas...
Fiquei um bocado em “suspenso” pela sua interrogação, ou desconhecimento sobre o dito o pedinte, que o foi de facto, com este nobilíssimo apelido, descendente de Duarte Pacheco Pereira, do Passo de Cambalão, bem como do conselheiro d’El-Rey Dom Affonso, sobre o destino da bela Ignez...
Sei bem q. se não devem relatar velhas memórias familiares... de repente era só q. tinha. A da minha Mãe acompanhando o meu Bisavô Alberto Álvares Ribeiro, tirando um já pronto envelope da sobrecasaca, para o entregar ao Dr. Pacheco Pereira, com muitas cartoladas e solenes cumprimentos de parte a parte, à porta dos Congregados.
Seguindo o seu caminho “o avozinho da Foz” fazia uma prelecção aos netos e sobrinhos sobre a dissipação dos bens terrenos, más administrações, luxúria, etc. etc. acontecendo tal nas Sextas Feiras Santas, nas visitas a 7 Igrejas que se faziam então.
Mas encontrei aqui um belo livro do saudoso e encantador conde de Aurora, “Itinerário Romântico do Porto” (Porto, 1962) que confirma esta minha informação, identificando o dito cujo, como segue:
“O Dr. João Pacheco Pereira era filho único de João Pacheco Pereira e de D. Maria Angelina Pereira da Silva Sousa de Meneses, irmã da 2ª condessa de Bertiandos (D. Joana), esta, Senhora de Casa. Desbaratou uma fortuna equivalente a 50 000 de hoje ((1962)). Nos últimos 50 anos de vida pediu esmola, escrevendo cartas a solicitar auxílio para compra de livros e abrir banca de advogado. Era formado em direito e Filosofia. Casou a 1ª vez com a irmã do Dr. Eduardo Ceia, oriundo dos Barões de Casa Goda, dono do palácio onde é hoje o Parador de Pontevedra e hospedou fidalgamente o Couceiro e comitiva durante 3 anos aquando das Incursões. Deste matrimónio teve um neto (filho de uma filha) romanticamente comandante duma brigada vermelha na Frente de Madrid, na Guerra Civil de Espanha, condenado à morte, foi graciado por Franco, e hoje Director-Geral do Ministério da Educação do México, Tenente-Coronel Rovira Pacheco.
A minha Tia Maria Angelina Pacheco enviuvou nova e casou 2ª vez com o seu mordomo, o ex-criado galego do Palácio de Cristal, Ventura, cuja administração (creio que foi um “mariage blanc” a título administrativo) salvou uns restos da Casa.
Dos três matrimónios do Dr. João Pacheco há numerosos e variados filhos (de Director do Banco do Brasil a camionista de sardinha, em Matosinhos).
Era dele a opulenta Quinta da Pacheca, no Alto Douro. El-Rei D. Miguel agraciou a Mãe com o título de Marquesa da Pacheca, título que ela nunca usou, como boa legitimista.”
Tenho o livro que refere, com muito pouca estimação... mas isso seriam outros contos ainda...
Claro que vou ver onde entronca o nosso político. Seria demais ser no tal brigadista indultado por Franco!!
Outro abraço
Manuel Maria
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Vejam só o que achei - num sobrehumano exercício de memória... - para contar ao nosso ditinto confrade, João de Mello Trovisqueira!
11.11.2002, 19:45
Fonte da maior segurança.
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RE: Pacheco Pereira
Caro Manuel Maria de Magalhães:
Confesso que fico sempre “embasbacado” com a inegualáveis narrativas que saem da sua pena! E com a sua prodigiosa memória.....
Muito obrigado por mais esta “estória” que Ghislain de Diesbach não desdenharia incluir nos “Segredos do Gotha”!
Renovado abraço,
João
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Manel,
Onde o Coronel Serpa Pinto nos levou. Realmente és um inesgotável pôço de histórias inverosímeis e bizarras, das quais obviamente não descremos, quanto mais não seja por virem de debaixo do páleo. Este tua citação contem, para além do seu aspecto curiosíssimo, algumas das tais inverosimilhanças e bizarrias, tais como um descendente de um dos assasinos de Inês de Castro ter dado em camionista da sardinha e o Franco ter indultado alguém!
Da Rua do Belomonte e seus belos edifícios conheço também um pouco, como saberás, por razões de família.
Um abraço
Alexandre
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Meu caro Manuel Maria
Julgo que a Casa da rua de Belomonte, hoje bastante degradada infelizmente, ainda está na posse dos Pacheco Pereira, pelo menos é a informação que tenho, pertencendo ao célebre deputado e a seus irmãos.
Não consegui confirmar a veracidade desta informação.
Por curiosidade, a minha família mantinha relações de amizade e parentesco com eles, e no século XVIII houve Pachecos Pereiras a apadrinhar Huets.
Um abraço,
José Huet
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Meu caro José Huet
Não creio que assim seja. Tal como trancrevi do livro citado, autoria do conde de Aurora, Juiz de Direito e pessoa de raro rigor (conheci-o pessoalmente) para além de ser parente dos ditos, afirma que Pacheco Perera tudo delapidou na sua imensa fortuna, calculada em 50 000 contos (em 1962).
O actual deputado P. Pereira foi colega da minha mulher, na Fac. de Letras UP, ainda que mais novo. Era já um panflestista, muito associativo e contestatário, no princípio dos anos 70. A imagem que passava era a de estudante bem pouco abonado, mas de facto não sei se por intuítos políticos.
Sei q. o Conde de Campobelo, conheceu o avô dele, mas já não o pai. Não averiguei ainda, mas creio ser este, bisneto do célebre Dr. Pacheco Pereira, "lic. em Direito, pede esmola a V.Exa."
Evidentemente que até final do séc. XX, foram em todos os tempos, gente da melhor, da mais classificada e honrada, em todos os apectos sociais e mesmo económicos.
Creio que o Justiceiro o fez fugir, temporariamente, para Castela.
Outro abraço, com amizade, do primo
Manuel Maria
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Falaste muito, mas terás ouvido pouco...
Doutro modo, não classificarias as afirmações do conde de Aurora, Juiz de Direito e pessoa de rara integridade e muito conhecimento, como inverosímeis!
Pelo menos as dele...
Manel
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Manel
Numa entrevista que o deputado deu em tempos , percebi que ele filho de um Dr Pacheco Pereira professor de História do Alexandre Herculano e que conheci bem (1962-65). Será ainda vivo?
Um abraço
Vasco Briteiros ( ou da Brita como diz o teu primo mal agradecido!!! Ele é que devia pagar o almoço aos três e com tintol de Cinfães! Ou talvez não, pois passaríamos mal obrigando-nos a um ice-tea insípido!)
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Vasco
Ainda não fui ver os "Pachecos"...
Os Alexandres e outros produziram bastante e ainda não aviei os e-mails todos...
É muito capaz de ser uma pomada, o tinto de Cinfães... mas ele não nos diz nada!
Manel
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Manel
Ele é isso! Tem 5.000 pés de Bides e não diz nada. Deve até ser fornecedor das Caves perto do Poço!!. Faz as contas e verás quanto ele receberá por ano do tintol. Mas é pior que o Engº , há pra umas semanas convidou uns 30 amigos e serviu branco do tonel ,mas para ele tinha uma garrafa de tinto alentejano de 19... Que bom! Eu não estava lá, senão era o fim!!!
Vasco
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Fico espantado! As tuas habituais finura de espírito e perspicácia meteram baixa!lol Inverosímil não é sinónimo de falso, e frizei que não descria dos teus relatos. E muito longe de mim duvidar da palavra do Sr. Conde de Aurora, diante de quem, como dizia o teu tio José Paulo noutro contexto, "não passamos de vermes". E ainda te bates ao tinto de Cinfães!
Abraços (inverosímeis)
Alexandre
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Vasco,
Cá recebi o opúsculo, que muito agradeço. Faltou contudo a pág. 41. Deste ramo da família conheci uma Senhora de nome Maria Teresa de Serpa Pinto, que terá nascido por 1895/1900. Ando a juntar elementos sobre o personagem que dá título a este tópico. Se souberes de mais alguma coisa. desde já gardeço.
E atendendo ao que expões supra, recebe
As minhas vínicas bençãos
Alexandre, Pároco-Visconde de S. João Baptista de Cinfães (Tinto)
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Dr. José Pacheco Pereira
Manel,
O Dr. Pacheco Pereira, deputado europeu, terá sido tudo o que descreves, e ele próprio não negará. Hoje, é um raro exemplo de espírito livre e honestidade intelectual no nosso meio político, para além de possuír um cintilante intelecto e uma cultura vastíssima. Julgo que é também proprietário de uma das maiores bibliotecas privadas do país. À 5ª feira compro de propósito o diário onde ele escreve nesse dia, só para o ler. O seu a seu dono.
Um abraço
Alexandre
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RE: Pacheco Pereira
Caro José Huet:
Nos "Pachecos" de A. Pacheco de Carvalho diz-se que João Pereira Pacheco "edificou pelos anos de 1770, no local das velhas casas da família, na Rua de Belomonte, um novo e grandioso prédio, ..., onde mandou esculpir o brasão dos Pachecos. Este palácio foi mais tarde vendido pelos descendentes, estando hoje na posse da companhia de seguros "L'Urbaine" que mandou picar o brasão para o substituir pelo seu emblema" (!!!). O livro é de 1985.
A "L'Urbaine" foi fundida na "Axxa" e não sei se o edifício terá sido recuperado pela família, como supõe.
Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Bem, obrigaste-me a interromper a minha busca das origens do Deputado da Nação, filósofo palavroso com muito sucesso na política, antigo militante do pcp-ml, pelo qual não nutro a mesma simpatia que sentes.
Herança dos meus Pais e Avós. Como agora se diz, é genético...
Não gosto de padres despadrados, não gosto de militares q. abandonam a nobre carreira das armas, dos altos gestores que saltam para a concorrencia, daqueles que vendem propriedades herdadas e mantidas na família (sabe-se lá com que custos...) durante gerações e gerações, casamentos solenes desfeitos (aí ainda admito um pecadito venial, de vez em quando, numa jornada, caçada, ou mais própriamente numa montaria...) etc. etc.
Claro q. aprecio muitissimo mais António Barreto, que para além de tudo mais, é uma verdadeira simpatia, com todos os agradáveis quesitos de sólido e são transmontano!
Pois fui ao dicionário da Porto Editora, não ao dos nossos estimados C.Figueiredo e Lacerda, achando inverosímel:
adj. 2 gén. que não é ou, não parece verdadeiro; pouco provável; incrível. (Cp. lat. inverisimile)
Acrescento que, se bem me lembro, na raiz latina o prefixo "in" dá um significado oposto a verita, veritas...
Venha esse garrafão de tintol de Cinfães, para o Vasco e eu fazermos (ou não) uma proclamação.
Manel
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RE: Dr. José Pacheco Pereira
Alexandre
Fico sempre de boca aberta, eu e o meu filho Manel, quando topamos essas notícias, em jornais e revistas, de livrarias particulares com mais 15, 20 mil volumes, ou mesmo, (pasme-se) títulos!!!
A minha livraria não chegará aos 3 mil volumes e vejo-me nas horinhas para os acondicionar (mesmo debaixo da cama...) bem apesar desta palhota ter 160 m2 e pedir algergue para muitos, à minha Mãe, em Valinhas e Tarrio...
A belíssima livraria de Paço de Sousa, com salão próprio e algumas salas e mesmo quartos de apoio, para os mesmos, não alberga sequer 10 mil, sendo um velho "chateau" refeito nos sécs. 18, 19 e 20, onde espaço não é coisa q. falte!
Das duas uma. Ou os jornalistas não dominam os números, ou os proprietários declarantes não controlam bem as respectivas posses...
Faz-me lembrar os muitos hectares declarados em propriedades ao Min. da Agricultura, para efeito de subsídios vários... bem sabemos que esse valores somados em 2 ou 3 freguesias, são por vezes superiores à área total do concelho e mesmo do districto!!!
Abraço céptico...
Manel
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RE: Dr. José Pacheco Pereira
Reverendissimo,
Quem já viu confirma que a biblioteca do Dr. José Pacheco Pereira é de facto enorme. Mandou mesmo construir um anexo na sua casa da Marmeleira, junto a Rio Maior, para acondicionar todo este saber.
Conheço livrarias particulares com 15, 20 mil volumes, e não é tanto como parece...
Beijo respeitosamente o anel de V. Ex.ª
Lourenço
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RE: Dr. José Pacheco Pereira
Lourenço
Então serei eu que não tenho engenho e arte para os acondicionar...
Ou então, deixei de saber contar. Mas não acredito muito, pois tenho várias (ainda q. não comprovadas) costelas judaicas!
E que sabes das suas origens? Pelo que acabei de ver esta manhã, não será descendente do tal Dr. Pacheco Pereira, "pede esmola a V.Exa", vivo, seguramente, entre 1923/1925.
Já sei q. não bebes, pelo q. só no sentido figurado envio as minhas vínicas bençãos...
Manuel
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Em "A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II" diz-se:
28. D. MARIA ANGÉLICA PEREIRA DA SILVA DE SOUSA E MENEZES, n. a 14 de Setembro de 1829 e f. a 9 de Junho de 1910. Casou a 4 de Fevereiro de 1856 com o seu primo João Pacheco Pereira de Sousa Peixoto de Carvalho, n. a 6 de Novembro de 1827, na Freguesia de Santa Catarina, filho de João Pacheco Pereira Pamplona, 3º Senhor de Aveloso, Alcaide-Mor de Vila de Rei, Fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, Capitão de Voluntários Realistas do Porto, e de s. m. D. Margarida Teles da Silva, neto paterno de Pedro Pacheco Pereira Pamplona, 2º Senhor de Aveloso, Administrador dos Morgados dos Pachecos, Beléns e dos Vales Coutinhos, e de s. m. D. Mariana Rita Peixoto de Sousa de Carvalho e Menezes, da Casa do Solar da Pousada, em Guimarães, neto materno de Fernando Teles da Silva, 3º Marquês de Penalva e 7º Conde de Tarouca e de s. m. D. Joana de Almeida. Tiveram:
29. JOÃO GONÇALO PACHECO PEREIRA, n. a 22 de Novembro de 1856. Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, Moço-Fidalgo da Casa Real com exercício no Paço e Fidalgo Cavaleiro. Casou, em primeiras núpcias, a 16 de Outubro de 1879, em Tui, com D. Maria del Carmen Varella Luaces, n. a 5 de Fevereiro de 1854, em Santiago de Compostela, e f. a 20 de Abril de 1887, filha de D. Vicente Varella Luaces Masquera e de s. m. D. Joaquina Macedo y Robles. Tiveram:
30. D. MARIA HELENA DO PILAR PACHECO VARELLA DE LUACES, n. a 11 de Outubro de 1880. Casou, em primeiras núpcias, a 26 de Junho de 1901, em Santiago de Compostela, com D. Esteban Rovira y Rita, n. a 3 de Abril de 1869 e f. em 1910, Major de Artilharia do Exército Espanhol, Lente da Escola Superior de Guerra de Madrid e, em segundas núpcias, a 15 de Maio de 1924 com D. António Alonso Salas. Com geração do primeiro casamento.
30. D. MARIA DO ROSÁRIO PACHECO VARELLA LUACES, n. a 26 de Outubro de 1871. Religiosa.
30. JOÃO FERNANDO PACHECO PEREIRA DE VARELLA E LUACES, com quem se segue na alínea a).
JOÃO GONÇALO PACHECO PEREIRA casou, em segundas núpcias, com D. Ana da Conceição, n. a 20 de Janeiro de 1875, em S. Martinho de Cambres, Lamego, filha de José da Fonseca e de s. m. D. Maria do Céu Gouveia. Tiveram:
30. JOÃO PACHECO PEREIRA, n. a 19 de Março de 1894.
30. MARIA ANGÉLICA PACHECO PEREIRA, com quem se segue na alínea b).
30. D. MARIA DO CARMO PACHECO PEREIRA, n. a 14 de Dezembro de 1897.
30. D. MARIA DO CÉU PACHECO PEREIRA, n. a 1 de Setembro de 1900.
30. ÁLVARO PACHECO PEREIRA, n. a 6 de Outubro de 1904.
JOÃO GONÇALO PACHECO PEREIRA teve, de D. Modéstia Crescima Cano Hernandez, natural de Salagem, Província de Leon, em Espanha, filha de António Cano e de s. m. D. Ângela Hernandez:
30. GONÇALO CAETANO MANUEL PACHECO PEREIRA, n. 10 de Junho de 1892, na Freguesia da Encarnação, recebendo por padrinho D. Caetano Segismundo de Bragança e por madrinha Nossa Senhora da Assunção, tendo tocado com a prenda o Marquês de Angeja.
a)
PACHECO PEREIRA DE VARELLA E LUACES
30. JOÃO FERNANDO PACHECO PEREIRA DE VARELLA E LUACES, n. a 5 de Março de 1887. Habilitado com o Curso Superior de Comércio. Casou a 18 de Fevereiro de 1914 com D. Maria Emília Ramalho de Barros Ferreira, n. a 3 de Fevereiro de 1891, filha de Joaquim Ramalho Ferreira e de s. m. D. Joaquina Rosa de Barros. Tiveram:
31. JOÃO JOAQUIM DE BARROS FERREIRA VARELLA E LUACES, n. a 22 de Dezembro de 1914.
31. D. MARIA ANGÉLICA DE BARROS FERREIRA VARELLA E LUACES, n. a 18 de Janeiro de 1916.
31. MANUEL ANTÓNIO MARIA DE BARROS FERREIRA VARELLA E LUACES, n. a 9 de Abril de 1918.
31. D. MARIA EMÍLIA ADELAIDE DA CONCEIÇÃO DE BARROS FERREIRA VARELLA E LUACES, n. a 24 de Julho de 1920.
31. DUARTE NUNO ÁLVARES DE SANTA MARIA DE BARROS FERREIRA VARELLA E LUACES, n. a 24 de Abril de 1923.
31. FRANCISCO DE BORJA, m.m.
b)
PACHECO PEREIRA DE VASCONCELOS
30. D. MARIA ANGÉLICA PACHECO PEREIRA, n. a 19 de Maio de 1896. Casou a 29 de Junho de 1929 com Álvaro Camelo Osório de Vasconcelos, n. a 16 de Janeiro de 1884, Licenciado em Matemática pela Universidade de Lisboa, Engenheiro Civil de Obras Públicas e Minas, Director das Estradas do Distrito de Viana do Castelo, filho de António Augusto Madureira de Vasconcelos e de s. m. D. Amélia Narcisa Camelo Osório. Tiveram:
31. FRANCISCO CAMELO DE CASTRO PACHECO PEREIRA DE VASCONCELOS, n. a 1 de Maio de 1930.
31. JOÃO GONÇALO CAMELO DE CASTRO PACHECO PEREIRA DE VASCONCELOS, n. a 1 de Maio de 1930, gémeo do anterior.
Cumprimentos
Nuno Rocha Leite
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RE: Dr. José Pacheco Pereira
Desta vez Vossa Excelência Reverendissima ofende este seu criado. Não bebo? Nunca ninguém me ouviu dizer que não a um copo de tinto, ou até mesmo de branco, que apesar de não ser vinho às vezes sabe bem.
Quanto à genealogia do Dr. Pacheco Pereira penso que o nosso Amigo Luís Amaral pode ajudar, pois lembro-me em tempos de ter lido um artigo, que agora não encontro, sobre o assunto na Revista V..
Peço então as Vossas vínicas bençãos,
Lourenço
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RE: Dr. José Pacheco Pereira
Sábio Lourenço
Estava convencido de q. tinhas um q.q. problema com a figadeira, gama gt ou coisa q. o valha. Mas devo estar a fazer confusão, pois com a tua idade não tinha feito senão um hemograma (no Exército, claro!) para determinarem o meu sangue O rh +...
Agora, e já desde os anos 70, em todos os anos faços completíssimos exames com o fito de me descobrirem terríveis maleitas, oriundas da Guiné, do tabaco e do tintol. Com grande tristeza deles e meu subido gozo, nada descobrem!
Mas, porque têm sempre de levar a melhor, enveredam agora pelo foro psicológico... uma espécie de stress à la long, uma invencível sequela da "guerra colonial"...
Mas tb. por aí ficam mal, pois q. odeio o termo "guerra colonial" e quanto aos tais stresses, quando durmo e ronco, não o farei pior q. o sábio Dr. Afonso de Albuquerque, "pai" destes "traumas da horrivel guerra colonial"...
Claro q. admito ter muitas manias, gostos, contragostos, predilecções e ódios, mas para isso basta trabalhar na TAP por 5 anos. Ora eu vou ali completar 32...
Tenho ideia de ter lido essa tal publicação do Luís Amaral, mas há já muito tempo.
Tenho aqui uma biografia "oficial" do dito Deputado da Nação, Pacheco Pereira, que desperta a atenção de qualquer um:
""A família Pacheco Pereira tem de resto três personagens em «Os Lusíadas»: um dos Magriços, dos Doze de Inglaterra, Diogo Lopes Pacheco e Duarte Pacheco Pereira""
O nosso anfitrião, bis-Vis Aburma, vai gostar de ler isto, pois se manifesta admirador incondicional (quiçá votante) do Nobre Deputado J.P.P.!
Coma a ajuda de JCMT, VB e NRC, já consegui alguma coisa pelo lado paterno, claro. Mas pelo lado materno, bem como a avó paterna, continuo a zero.
Vai então uma especial benção vínica, Qta. da Silveira, Tinto, 1996 - coisa de se lhe tirar a Mitra e solidéu, produzida q. foi por um grande amigo MMM-Manuel Maria Martinho, home de 4 licenciaturas!
+ Manoel, etc. etc.
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RE: Pacheco Pereira
Caro J Trovisqueira,
Obrigado pela sua informação, julgo que a sua será a correcta, e não creio que o edificio tenha sido readquirido pela família, mas ainda não o consegui confirmar.
Cumprimentos,
José Huet de Bacellar
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Meu caro Manuel Maria,
Uma pequena achega para a genealogia do eurodeputado:
1. João Gonçalo Pacheco Pereira, o "pede esmola" que refere, nasc. a 22.11.1856.
C. a 1.ª vez, a 16.10.1879, em Tuy, c. D. Maria del Carmen Varela de Luaces, natural de Santiago de Compostela, onde n. a 5.2.1854, e f. a 20.4.1887, c.g.
C. a 2.ª vez, a 31.5.1893, c. Ana da Conceição, que nasc. a 20.1.1875, em Cambres (Lamego). C.g.
Filhos do 1.º casamento:
1) D. Helena Maria do Pilar Pacheco Varela de Luaces, n. a 11.10.1880.
C. a 1,ª vez, a 26.6.1901, c. Esteban de Rovira y Pitta, capitão de artilharia. C.g.
C., a 2.ª vez, a 15.5.1924, c. António Alonso Salas. S.g.
2) D. Maria do Rosário Pacheco Varela de Luaces,religiosa, n. a 26.10.1881.
3)João Fernando Pacheco Pereira de Varela e Luaces, diplom. com o Curso Superior do Comércio, n. a 5.3.1887, e f. a 29.10.1961.
C., a 18.2.1914, c. D. Maria Emília Ramalho de Barros Ferreira. C.g.
Filhos do 2.º casamento:
4) José Pacheco Pereira, n. a 28.3.1894.
5) D. Maria Angelina Pacheco Pereira, n. a 19.5.1896.
C., a 29.7.1929, c. Álvaro Camelo Osório de Vasconcelos, eng.º civil das Obras Públicas e minas. C.g.
6) D. Maria do Carmo Pacheco Pereira, n. a 14.1.1897.
7) D. Maria do Céu Pacheco Pereira, n. a 1.12.1900.
8)Álvaro Pacheco Pereira, n. a 6.10.1904.
Filho natural (havido em Modéstia Crescima Cano Hernández):
9) Gonçalo Caetano Manuel Pacheco Pereira, fucionário público, n. a 10.6.1892, em Lisboa.
C. c. D. Estefânia Alves de Lima.
Filhos:
a)Dr. Álvaro Gonçalo de Lima Pacheco Pereira, c.c. D. Maria Celina Machado, C.g. (pais do eurodeputado, de Maria Beatriz c.c. o Mário Dorminski, do "Fantasporto", e de Maria Manuela)
a) Rui de Lima Pacheco Pereira.
Um abraço do primo
José Huet
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RE: Dr. José Pacheco Pereira
Caro Monsenhor Silveira (Tinto),
Por acaso votei Pacheco Pereira, mas não para o Parlamento Europeu, pois não alinho em farsas.
Benção também
Alexandre
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RE: Pacheco Pereira
Caro João:
Passo quase todos os dias pelo Palácio Belmonte e não reparei na mudança das armas. Houve sim em tempos essa alteração mas por um escudo de uma firma mercantil que lá esteve instalada. Próxima vez que lá passe vou identificar. O PB e a geneal. dos seus proprietários vem nas Nobres Casas do Lambert Pereira da Silva. Caso interesse posso enviar-lha.
Um abraço
Vasco
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RE: Pacheco Pereira
Caro Vasco:
Fui também ver, agora, o que se diz no "site" da DGEMN. A história é um pouco diferente da que se conta nos "Pachecos". Aguardemos a sua "auditoria" ao palácio para ficarmos todos a saber qual é o seu estado actual. Quanto à sua amável oferta, creio que, se necessário, terei fácil acesso à obra, pelo que não o vou incomodar. Muito obrigado.
Grande abraço,
João
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RE: Alexandre A. de Serpa Pinto da Costa
Então o dicionário Editora confirma o que eu disse: inverosímil não é sinónimo de falso. O sentido óbvio das minhas palavras era que essas histórias mais interessantes se tornam pela sua inverosimilhança. As histórias previsíveis e rotineiras não têm interesse nenhum. Só me surpreende que precisasses de ir ao dicionário para aquilatares daquilo que eu tinha escrito.
Até melhor prova de que crês na minha boa fé o tinto fica guardado. Apressa-te, pois, já que o Vasco está a ser punido sem ter culpas no cartório.
Abraços
Alexandre
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RE: Pacheco Pereira
Meus caros amigos
Espreitem acima a msg de jhuet/José Huet Bacelar, que poz tudo em pratos limpos! O nosso ilustre Eurodeputado é bisneto do Dr. Pacheco Pereira que citei. Só não temos ainda o ano da sua morte. Creio terá sido pouco depois de 1925, última Quaresma/ano em q. o "Avozinho da Foz" fez com os netos, a tal visita costumeira, a 7 Igrejas da baixa do Porto.
Cmptos.
Manuel Maria
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