Familia Teixeira de Melo

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Familia Teixeira de Melo

#33671 | teixeira de melo | 19 Jan 2003 00:13

Sei que há no Rio de Janeiro uma rua com o nome de Teixeira de Melo.
Será possivel informar-me qual a personalidade que deu origem a este nome nessa rua? Provavelmente seria meu parente, dado que em meados do sec. XIX dois irmãos do meu bisovô foram para o Brazil e sei que tiveram descendencia.

José Luíz Teixeira de Melo

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RE: Familia Teixeira de Melo

#33684 | jpcmt | 19 Jan 2003 11:29 | In reply to: #33671

Caro José Luiz Teixeira de Melo:
Se procurar na net, encontra uma biografia do
Dr. Teixeira de Melo, que transcrevo:

"Teixeira de Melo (José Alexandre T. de M.), médico, jornalista, historiador e poeta, nasceu em Campos, RJ, em 28 de agosto de 1833, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 10 de abril de 1907. Foi o fundador da Cadeira n. 6 da Academia Brasileira de Letras, escolhendo como patrono o poeta Casimiro de Abreu, de quem fora amigo. Foi substituído pelo Almirante Jaceguai, que não lhe fez o elogio, porque, como declarou, lhe desconhecia a obra.
Era filho de José Alexandre Teixeira de Melo e de Eugênia Maria da Conceição Torres. Fez o curso de Humanidades no Seminário S. José e formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde defendeu tese em 25 de novembro de 1859. Fixou residência em Campos, onde exerceu a clínica e colaborou em jornais, até 1875, quando se transferiu para o Rio do Janeiro. Como jornalista, assinava artigos com seu nome e com o pseudônimo Anôdino. Durante a fase acadêmica foi membro de diversas organizações literárias e escreveu Sombras e sonhos, publicado em 1858. Em 1876 foi nomeado chefe da Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional, passando, mais tarde, para a Seção de Impressos e, finalmente, assumindo a direção da Biblioteca, em 1895. Exerceu o cargo até 1900, quando se aposentou. Viajou pela Europa durante 1892 e 1893.

Pesquisador incansável, dedicou-se a assuntos de história pátria, pesquisando, nos arquivos de manuscritos, os documentos que deviam pleitear os direitos do Brasil a territórios contestados, servindo de base à argumentação de Joaquim Nabuco e Rio Branco. Publicou diversos trabalhos de valor, como as Efemérides nacionais e Limites do Brasil com a Confederação Argentina. Colaborou nos Anais da Biblioteca Nacional, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na Gazeta Literária e em outras publicações.

Como poeta, Teixeira de Melo pertenceu à geração romântica de Casimiro de Abreu, Luís Delfino e Luís Guimarães. No prefácio às suas Poesias (1914), Sílvio Romero o qualifica como "um lirista de primeira ordem no Brasil", que se distingue por "certa singularidade, certa elevação graciosa e delicada das frases", além da completa correção da língua e da forma métrica, características que o tornam um precursor do Parnasianismo.

Obras: Sombras e sonhos, poesia (1958); Miosótis, poesia (1877); Efemérides nacionais, 3 vols. (1881); Campos dos Goitacases, memórias (1886); Limites do Brasil com a Confederação Argentina, relatório (1882); Poesias, com prefácio de Sílvio Romero (1914). Publicou diversos estudos nos Anais da Biblioteca Nacional, entre os quais: Cláudio Manuel da Costa, vols. 1 e 2 (1876-77); Laurindo Rabelo, vol. 3 (1877); José de Alencar, vol. 3 (1877)."

Cumprimentos,
J. de Castro e Mello Trovisqueira

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RE: Familia Teixeira de Melo

#33709 | fafá | 19 Jan 2003 14:58 | In reply to: #33671

Caro José Luiz, se você for no site ,
da Academia Brasileira de Letras, encontrará até foto dele, eu uma vez fiz pesquisa lá ..
Sou brasileira e moro mais ou menos perto dessa rua...abraçoa Fafá.....
meu e-mail
fafinhamarques@ig.com.br

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RE: Familia Teixeira de Melo

#33733 | teixeira de melo | 19 Jan 2003 18:42 | In reply to: #33684

caro senhor Dr. Trovisqueira

Cá recebi a sua mensagem referente ao Dr. teixeira de Melo e muito grato lhe estou.
Penso não ser um dos dois filhos do meu trisavô que para o Brazil foram em meados do sec. XIX, nem mesmo filho den um deles, apesar de que um tinha o nome de Alexandre!

Este alexandre nasceu a 2/1/1820 e faleceu em 1852, casou em 1846 o que o põe fora de qualquer fora de qualquer de ser o que deu o nome à rua.

Muito grato pelo pela sua amabilidade e prontidão

teixeira de Melo

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