Cunhas da Cortiça - Arganil
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Cunhas da Cortiça - Arganil
Alguém me poderá informar se existe algum estudo dos Cunhas da Cortiça (S. Martinho da Cortiça) concelho de Arganil, senhores da casa dos Cunhas que ostenta um brazão com as armas desta família em pleno?
Agradeço as ajudas possíveis,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caros confrades:
Renovo o meu pedido de informação sobre os Cunhas da Casa da Cortiça ( S. Martinho da Cortiça - Arganil).
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caros confrades:
Renovo o meu pedido de informação sobre os Cunhas da Casa da Cortiça ( S. Martinho da Cortiça - Arganil).
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Miguel Cabrita Matias:
Não conheço qualquer casa na Cortiça com brasão pleno de Cunhas. Suponho que se queira referir a uma casa existente nessa povoação que possui sobre a porta a pedra das armas usadas pelos Cunhas, senhores de Pombeiro, senhorio que se estendia também à vila da Sanguinheda e a esta paróquia de S. Martinho da Cortiça, antigamente conhecida por S. Martinho de Sanguinheda.
A povoação da Cortiça foi quase totalmente incendiada em 1832 pelas milícias miguelistas que vieram vingar a tomada por uma guerrilha liberal de um combóio de carros de bois carregados de pólvora, proveniente dos paióis de Abrantes e destinada ao cerco do Porto. A pólvora foi seguidamente destruída por explosão nas proximidades da Cortiça e, como não foi possível prender todos os guerrilheiros, sofreram as retaliações os moradores da Cortiça.
A referida casa deve ter sido também incendiada, mas, por ser de melhor fábrica, manteve algumas paredes de pé e foi depois reconstruída com alguma desproporção. Na imposta da porta principal insere-se um escudo com as armas usadas por Mateus da Cunha, 7º Sr. de Pombeiro da Beira (séc. XVI), que se podem ver no seu túmulo monumental dentro da Igreja do Salvador em Pombeiro (Escudo partido: 1º, de Cunhas; 2º, cortado de Sousas Chichorros e de Teles de Meneses de Cantanhede).
A pedra da Casa da Cortiça apresenta esta ordenação invertida, ou seja, na primeira pala Sousas e Teles e na segunda Cunhas.
A casa seria pois dos Senhores de Pombeiro, talvez construída ou restaurada na época de D. Nuno de Castelo Branco (+ 1642), tio do 1º Conde de Pombeiro, que foi simultaneamente prior de Pombeiro e de S. Martinho, e reconstruiu a Igreja Paroquial desta última freguesia, onde morava habitualmente. No entanto, nessa época já tinha mudado a varonia dos senhores de Pombeiro, que passaram a usar um escudo pleno de Castelo-Brancos, dos senhores do Morgado dos Castelo-Brancos em Sacavém.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro José Caldeira :
Agradeço as informações dadas. A referida casa ostenta uma pedra de armas que mal se consegue distinguir por estar parte danificada, mas possívelmente serão as armas que menciona.
cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caros confrades:
Aproveito este tópico para pedir a vossa ajuda!
Estou bloqueado nuns antepassados meus e gostaria de saber se alguém tem informações sobre este casal (meus 5ºs avós).
- José Félis (ou Félix ou Telles) da Cunha Figueiredo, referenciado como Capitão-mor (da Cortiça ou de Ázere -Tábua), nascido na Cortiça ou em Ázere (conforme as certidões consultadas). Na certidão de baptismo de um dos netos aparece referido como doutor.
e sua mulher
- Rita Augusta Ferrão, natural da Cortiça.
Foram pais de Mª José da Cunha Figueiredo (minha 4ª avó), que casou em 19/11/1834 na Cortiça com o meu 4º avô José Joaquim da Silveira Mascarenhas, natural de Ázere onde nasceu e foi baptizado em 30/08/1812, e de José Mª da Cunha Figueiredo que casou em Ázere com Mª dos Prazeres Silvª Mascarenhas, irmão do José Joaquim atrás referido, em 26/02/1841.
No registo de casamento, da filha Mª José foi testemunha o tio da contratuente Bernardo Homem da Cunha. o casal em causa (José Felis e Rita) consta também como já falecidos. Outra referência diz respeito à dispensa em xº grau de consanguineadade dos noivos.
Peço a vossa ajuda, pois os registos desta região nos AUC estão bastante danificados ou inexistentes.
Agradeço a vossa atenção
João Reis
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RE: Ajuda - Cunhas da Cortiça
Renovo este meu pedido, aproveitando para fazer uma pequena correcção:
A Mª dos Prazeres é obviamente irmã (e não irmão) do José Joaquim
Gostaria também de acrescentar alguns dados:
Num assento de casamento de 1803 da Cortiça, surge como padrinho o Capitão-mor José felix da Cunha Ribeiro do lugar da Cortiça, será o mesmo José Felix de que eu busco dados??, serão pai e filho?? A dúvida está no apelido Ribeiro/Figueiredo!
Terão eles algo a ver com a casa dos Cunhas da Cortiça (que parece estará ligada aos Cunhas de Pombeiro) serão estes Cunhas de qualquer modo aparentados com os Cunhas de Pombeiro??
Peço a quem tenha dados que me ajude
agradecido
João Caldeira
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RE: Ajuda - Cunhas da Cortiça
Renovo o meu pedido,
Será que alguem já se "cruzou" com as pessoas referidas?
Gostaria também de pedir a quem tem a obra "Raízes da Beira", se se encontram referidas estas pessoas/familias, já que ainda não tive hipótese de a consultar.
Grato
João Reis
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Aproveito para perguntar ao Confrade Miguel Cabrita Matias (com 4 anos de atraso) que dados tem sobre os Cunhas da Cortiça.
Os dados que possuo estão referidos neste mesmo tópico, e são muito poucos pois existem muitas lacunas nos registos destas freguesias, o que não surpreende, depois de tudo o que passou no inicio do Sec. XIX.
Cumprimentos
João Reis
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Reis:
É tema que nunca mais peguei. O Lançamento deste tópico teve apenas como finalidade saber se existia algum estudo publicado, pois é família que me interessa estudar.
cump.
MCM
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Miguel Cabrita Matias
Muito obrigado por ter respondido
Qualquer informação que entretanto venha a tomar conhecimento sobre esta familia, coloca-la-ei aqui neste tópico.
Cumprimentos
João Reis
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
Caros Confrades:
Continuo a pedir a vossa ajuda!
Tenho no entanto alguns dados novos, que consegui com alguns documentos entretanto consultados (registo de baptismo de uma neta em que a sua mãe apresenta um apelido que para mim constituiu novidade , bem como a consulta ON-LINE do Arq. historico-militar que pode ser consultado via net, através do site do Exercito)
Então, reformulo a minha questão:
José Felix da Cunha Figueiredo Castelo Branco, Capitão-Mor de Pombeiro em 1810 (em 1816 ainda era) que casou com Rita Augusta Souza Ferrão.
Alguem tem quaisquer dados sobre o referido Capitão-Mor? Como obter mais informações? Alguma ideia?
Com os melhores cumprimentos
João Reis
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
Renovo o pedido!
No entanto aproveito para citar um outro dado que pode ser importante: este Cap-Mor aparece referenciado em alguns documentos como bacharel, será que algum confrade (obviamente vem-me logo à cabeça o Dr. Pedro França) poderá dizer se ele aparece como aluno na Universidade de Coimbra, por volta de 1800? e que informações estarão no verbete?
Peço mais uma vez a vossa ajuda.
agradecido
João Reis
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
Caro João,
Penso que o nome correcto é José Félix da Cunha Ribeiro Andrade e Figueiredo. É, pelo menos, assim que vem referenciado no processo de Leitura de Bacharéis, Maço 62, nº2, da Torre do Tombo. De facto este nosso antepassado formou-se em Direto no ano de 1792, na Universidade de Coimbra, tendo sido Magistrado.
Era filho de Feliciano José da Cunha Andrade e de sua mulher Maria Ribeiro da Silva, ambos naturais da Cortiça. Neto paterno de Nicolau de Andrade e Figueiredo, natural de Coimbra, e de sua mulher Brízida Maria da Cunha, natural da Cortiça, e neto materno de António Ribeiro, natural da Cortiça, e de sua mulher Maria da Silva, natural de Cruz do Souto (?), Comarca de Coimbra.
Estes são os dados que possuo, a partir da leitura que em tempos fiz daquele processo. Um dia destes vou tentar fazer uma revisão do referido processo da Leitura de Bacharéis, pois, pode ser (e é bem possível) que aí me tenha escapado algum outro dado relevante.
Também conheço a casa que o Confrade José Caldeira descreve e penso que é a mesma que o João refere. Embora não tenha qualquer prova documental, existe tradição familiar, veículada por parentes nossos, igualmente descendentes do Dr. José Félix da Cunha Ribeiro Andrade e Figueiredo, de que foi casa destes nossos Cunhas.
Tenho conhecimento também de umas armas que terão sido atribuídas e usados pelo Dr. José Félix da Cunha Ribeiro Andrade e Figueiredo. Trata-se de um escudo esquartelado de Cunhas, Ribeiros, Correias e Figueiredos (penso que tenha feito bem a leitura), que se encontra gravado em couro, no espaldar de uma cadeira de braços, pertença de uma parente.
Já alguma vez tinha ouvido falar da atribuição de armas a este nosso avô?. É uma questão que gostaria de aprofundar e que sobre a qual não encontrei até ao momento qualquer referência escrita, designadamente no Archivo Heráldico-Genealogico, do Visconde de Sanches de Baena.
Fica lançado o apelo aos restantes confrades do fórum, para algumas pistas sobre esta questão e quanto a alguns elementos mais relacionados com as personalidades acima mencionadas.
Nas "Raízes da Beira", numa primeira abordagem, não encontrei referências a este ramo de Cunhas, no entanto, vou voltar a rever a (magnifíca) obra.
Um abraço.
António
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
Caro AM-C:
Como demonstra na sua mensagem dificuldade em identificar a povoação de Cruz do Souto, informo que se trata de um lugar da freguesia de Farinha Podre.
Farinha Podre era um antigo concelho extinto em 1853 e integrado como freguesia no concelho de Tábua, donde passou para o de Penacova.
No final do século dezanove, Farinha Podre passou a chamar-se São Pedro de Alva.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
Caro António
Estou estarrecido, confesso que este nosso avô já me estava a dar "água pelas barbas".
Confesso que embora já tivesse lido sobre Leitura de Bachareis, não me tinha ocorrido consultar estes registos na Torre do Tombo.
José Félix da Cunha, surge no verbete da Univ. Coimbra como "Ribeiro e Andrade";
no livro de registo de oficiais de ordenanças como "Ribeiro e Andrade de Figueiredo" e ainda em correspondência como Cap-Mor de Pombeiro ao Ministro da Guerra como "Figueiredo Castello Branco", no registo da sua neta Mª Augusta, surge o nome da mãe da baptizada (a nossa avó Mª José, sua filha) como Mª José da Cunha Castello Branco.
Embora seja bastante estranho que ele se apresente com variações no nome é provavelmente de supor que ele tivesse mesmo todos estes nomes, até porque a sua assinatura é bastante semelhande à da carta ao ministro e matrícula na UC.
Pode consultar a correspondência dele e sobre ele (não muito abonatória) no site do Arq. Hist. Militar, entrando na página do exercito, seleccionando em "todas as unidades" o Arq. Hist. Militar, clique no "pesquisar", "arquivos", escolha "da Guerra Peninsular à Regeneração", volte a "pesquisar" e procure (sugestão: coloque Pombeiro); Se já conhece isto, então ignore.
Os dados que eu conhecia eram apenas estes:
Capitão-mor de Ordenanças da Vila de Pombeiro (23/6/1798 a 1832), Bacharel em Direito (matriculas: 1786-1790), registo de falecimento na igreja da Cortiça: "6/11/1832: Falecido na cidade de Viseu, o Cap.-Mor J.F.C.Fig. do lugar da Cortiça, o seu corpo foi sepultado na sé da mesma cidade. Filho de Felicio José da Cunha (segundo os registos de matrícula), provavelmente o Felício José da Cunha e Andrade, Capitão das Ordenanças de São Martinho da Cortiça (22/7/1762 a 27/11/1787, data da sua morte).
A sua mulher, Rita Augusta, é referida nos registos de baptismo dos netos como "de Souza" ou "Ferrão". No seu registo de óbito, surge: 7/12/1832:faleceu Dona Ritta Augusta de Figueiredo, viúva, do lugar da Cortiça, sepultada na Igrja da Cortiça.
Bem vou passar para o outro tópico
Um abraço
João Reis
p.s. - Um obrigado ao confrade José Caldeira pelo esclarecimento.
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
(Cont.)
Caro António
Desculpe esta adenda, no entanto esqueci-me de referir que encontrei numa das minhas visitas ao Arquivo Hist. Militar, é apenas uma curiosidade: a avaliação feita ao nosso avô do inspector de ordenanças, penso que em 1812:"Situação em que se acham os Capitães-mores da província da Beira" - Pombeiro: José Felis Cunha Ribeiro Andrade - mediana nobreza, sofrível riqueza, boa disposição, bom comportamento, apto para o serviço : CAPAZ; visto assim não parece grande coisa mas se visse os outros!!
Já agora, julgo que não existem referências no "Raízes da Beira", pelo simples facto que não refere famílias da Cortiça ou de Pombeiro, ou seja não estão dentro dos limites geográficos estudados.
Um abraço
João
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
Caro José Caldeira,
Agradeço a sua ajuda. Tinha dúvidas quanto à leitura do documento em causa. Assim, fica tudo esclarecido. Bem haja.
Já agora, tem alguma informação mais sobre os indivíduos mencionados, ou algum conhecimento sobre as armas por mim referidas?
Cumprimentos,
António
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
Caro João,
Agradeço as suas informações, que foram extremamente úteis e de grande novidade para mim. Nunca tinha experimentado o acesso ao site do Arquivo Histórico Militar. Entretanto, já por lá "passei" e consultei os documentos referentes ao nosso capitão - mor. De facto, aquela queixa não é muito abonatória. Contudo, na época o cargo em causa era muito disputado e por vezes os seus titulares alvo de intrigas, movidas por fins menos transparentes. Seria interessante saber do resultado e conclusões do inquérito. Hei-de tentar verificar da existência de alguma coisa mais sobre o assunto. De qualquer modo, a inspecção de 1812 (?) vem, de algum modo, reabilitá-lo: "(...) boa disposição, bom comportamento, apto para o serviço (...)".
Quanto aos apelidos: também já apanhei um registo da nossa avó Maria José referindo o apelido Castelo Branco; relativamente ao nosso avó bacharel formado em direito e capitão-mor, o mais certo é de facto ter usado todas as variações de nome que o João assinala, pois a assinatura aposta no documento do Arquivo Histórico Militar parace-me muito semelhante à que consta no processo da Leitura de Bacharéis, na Torre do Tombo.
O pai deste, face aos registos que o João também refere, e ao contrário do processo da LB, em que é mencionado o nome de Feliciano, deve mesmo ser Felicio, o qual, muito provavelmente (volto a concordar consigo), será o Felício José da Cunha e Andrade, Capitão das Ordenanças de São Martinho da Cortiça.
Bem, e agora vou para o outro tópico ("Mascarenhas de Ázere ou Midóes"). A propósito, que tal convidarmos o nosso confrade José Caldeira a espreitá-lo? Como grande conhecedor das famílias da região poderá dar algumas achegas.
Um abraço
António
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
António
Concordo absolutamente consigo, o confrade José Caldeira é um especialista em famílias da Beira Serra, e embora Ázere seja já um pouco fora dessa região, quem sabe poderá ter nos seus registos algumas referências às pessoas citadas nesse tópico.
Será que os nomes dos ascendentes do Cap-Mor José Félix não dirão nada ao confrade José Caldeira?
Em relação ao tema que nós abordámos no outro tópico "dispensa por grau de consanguiniedade" lançarei um tópico dirigido ao confrade Pedro França, pedindo-lhe ajuda.
Um abraço
João
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RE: Cunhas da Cortiça - Capitão mor de Pombeiro
João,
Muito bem. Vamos aguardar pelas notícias (esperemos que boas) dos confrades José Caldeira e Pedro França.
Um abraço
António
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caros confrades,
Tal como havia prometido aqui deixo mais alguns dados sobre alguns "Cunhas da Cortiça" que surgem várias vezes referidos nas monografias que abordam o caso da "Queima da Pólvora" na Cortiça, durante a guerra civil.
Agradeço que, se algum confrade (vem-me logo à ideia os confrades conhecedores da região: José Caldeira, Pedro França ou Eduardo Osório, entre outros) souber de algum dado sobre os indivíduos referidos por favor transmita.
1- Cap-mor de Pombeiro Dr. José Félix da Cunha Ribeiro e Andrade Figueiredo (acrescenta no final da sua vida o nome Castello Branco, deixando de utilizar os nomes Ribeiro e Andrade), n. da Cortiça (freg. da Paradela) onde nasceu em 1769 e morreu em 1832 nas prisões dos absolutistas em Viseu.
Casou com Rita Augusta Figueiredo de Sousa da Cruz do Soito (S. Pedro de Farinha Podre) e foram pais de: Mª José, Mª da Luz e José Maria da Cunha Figueiredo Castelo Branco.
1- Francisco de Lemos Ribeiro da Cunha, Padre, Bacharel em Cânones, foi durante muitos anos o pároco de S. Martinho da Cortiça, n. S. Martinho da Cortiça em 1742.
1- Bernardo Homem da Cunha, n. S. Martinho da Cortiça, liberal, esteve preso em Almeida, pelo menos de 1828 a 1833, casou com Eleodora Ritta e foram pais de Francisco Homem da Cunha, Guilherme Nunes da Silva (ambos fuzilados em Viseu) e José Homem, entre outros.
Pais:
2- Cap. de Ordenanças Felicio José da Cunha e Andrade, n. de S. M. Cortiça em 1723,
3- Maria Ribeiro da Silva, n. da Cortiça (Paradela) em 1742.
Avós:
4- Nicolau de Andrade de Figueiredo, n. de Coimbra, freg. de S. Pedro, Alferes de ordenanças.
5- Brígida Maria da Cunha, n. S. M. Cortiça em 1697
6- António Ribeiro, n. da Cortiça (Paradela)
7- Maria da Silva, n. da Cruz do Souto (S. Pedro Farinha Podre)
Bisavós:
8- Manuel de Andrade, n. Coimbra
9- Mónica de Lemos, n. Coimbra
10- Manuel da Cunha, n. S.M. Cortiça
11- Helena Machado, n. S.M. Cortiça
12- João Ribeiro, n. Cortiça (Paradela)
13- Joana das Neves, n. Cortiça (Paradela)
14- André Nogueira, n. Cruz do Souto
15- Leonarda da Silva, n. Cruz do Souto
Aguardo respostas
Cumprimentos
João Reis
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Casas do 1º Visconde de Midões
Caro José Caldeira,
Tenho andado à procura das casas que pertenceram a Roque Ribeiro de Abreu Castello-Branco Abranches, 1º Visconde de Midões, mas até agora sem muito sucesso. Considerado o maior latifundiário da Beira, no concelho de Arganil, foi senhor de casas em S. Martinho da Cortiça, Pombeiro e Arganil, pelo menos. É possível que já nem existam. Tem alguma ideia que casas poderão ser?
Desde já muito obrigada,
Cumprimentos,
Isabel Mascarenhas
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RE: Casas do 1º Visconde de Midões
Cara Prima Isabel Mascarenhas:
Também eu não sei ao certo onde ficam essas três casas.
E tinha todo o interesse em saber, pois entraram na família do Visconde através dos Caldeiras de Lemos, de Arganil, embora indirectamente.
A Casa de Arganil sabe-se que era na Praça e esteve na posse da família até ao final do século XIX, pelo menos. Devia ser uma boa casa, pois nesse século era arrendada aos Juizes colocados na Comarca de Arganil, até ter sido construída uma residência específica para os magistrados. A praça era muito mais pequena até à década de 30 do século XX, quando foi construído de raiz o novo edifício dos Paços do Concelho, no mesmo local. Para tal foram demolidas muitas casas além da câmara velha. Pode ser que a Casa dos Viscondes tenha sido incluída nas demolições ou que tenha sido transformada. Só uma busca no registo predial ou no arquivo camarário poderá talvez esclarecer este problema.
As Casas de Pombeiro e de São Martinho da Cortiça entraram no ramo primogénito dos Caldeiras de Lemos por herança de um ramo bastardo de Cunhas Castelo-Branco dos Conde de Pombeiro, com quem tinha havido alianças. O ramo primogénito dos Caldeiras de Lemos extinguiu-se em Coimbra cerca de 1800. Mercê de vários casamentos vantajosos, possuiam grande número de vínculos, entre os quais os dos Pessoas de Tentúgal e Tuías. Houve demanda pela substancial herança, que foi na quase totalidade para os futuros Viscondes de Maiorca. Porém, Arganil, Pombeiro e São Martinho da Cortiça reverteram para o segundo ramo dos Caldeiras de Lemos que, nessa altura, já estava em Midões e usava Ribeiro Abranches Castelo-Branco.
Durante o governo de D. Miguel I, Roque Ribeiro homiziou-se voluntariamente e as casas foram confiscadas e entregues a administradores. A de S. Martinho ficou entregue ao Dr. José de Vasconcelos Abranches, irmão de Roque, que era afecto ao regime. A casa manteve-se na família durante o século XIX. Também não a sei identificar, mas pode ser que seja a referida na mensagem anterior, pois um dos Priores de São Martinho foi precisamente Dom Nuno de Castelo Branco, do tal ramo bastardo dos Condes de Pombeiro.
Quanto à Casa de Pombeiro, há poucas referências a ela. Não sei se existiria fisicamente ou se se deve entender Casa, neste caso, por conjunto de propriedades no concelho... Os Cunhas Castelo-Branco não tinham casa na vila de Pombeiro, pois viviam na minúscula povoação da Roda, nesse concelho.
E é tudo o que sei sobre este tema. Se conseguir avançar na sua investigação, agradeço-lhe que compartilhe. Eu farei o mesmo.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Casas do 1º Visconde de Midões
Caro Primo José Caldeira,
Muito obrigada pela sua resposta.
Eu sei pouco sobre este assunto. Sei que o 1º Visconde teve outras casas, noutros sítios como Cabanas de Viriato (Casa do Aido) e Midões (Solar do Ribeirinho). Na Travanca de S. Tomé, no concelho do Carregal do Sal, na Várzea de Cavalos, no Concelho de Tondela, e na Travanca de Lagos, no concelho de Oliveira do Hospital, também teve casas, no entanto ainda não consigo identificar nenhuma delas.
Quando tiver mais informações, partilharei consigo.
Cumprimentos,
Isabel Navarro Mascarenhas
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RE: Casas do 1º Visconde de Midões
Caríssimo José Caldeira,
Desculpe-me intrometer-me neste tópico, mas queria apenas dar-lhe um grande abraço.
Tenho estado afastado há mais de dois anos das lides geneológicas por motivos profissionais, mas agora, com alguns dos arquivos digitalizados, não tenho desculpa.
Tão afastado ando que nem me apercebi que já há mais dois volumes da "Raízes e Memórias" que falam d' "A Comenda de São Miguel de Coja na Ordem de Cristo, nos séculos XVI e XVII - Laços e Nós, Genealógicos e Sociais", Fernando d'Abranches Correia da Silva".
Não faço ideia das novidades que encerram! Vou encomendar.
Ainda mantém o seu mail que me facultou há uns anos? Posso contactá-lo? Tenho muitas novidades.
Um abraço,
Miguel Noutel
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RE: Casas do 1º Visconde de Midões
Meu Caro Miguel Noutel:
Tenho muito prazer em receber notícias suas.
O e-mail continua igual.
Diga coisas!
Um abraço,
José Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caros Confrades
Estou neste momento a recolher dados sobre estes Cunhas da Cortiça e a elaborar uma base que pretende ser o mais completa possível.
São ramos desta família, os Pais da Ponte da Mucela, os Rodrigues da Cunha da Bouça, os Antunes da Venda Cimeira, entre outros.
Gostaria da V/ colaboração. Se depararem com algum Cunha destes lugares, noutras freguesias, por favor enviem para este tópico.
Obviamente que qualquer informação que pretendam sobre esta família, estou completamente ao V/ dispor.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
p.s. -faço apenas um apanhado desta família de Cunhas das freguesias de São Martinho e Paradela; não se incluem neste apanhado outros ramos de Cunhas, cuja ligação não está ainda definida ou não existe, como por exemplo os Cunhas do Sail.
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Primo João Reis Caldeira:
Aqui vai o meu contributo para o seu levantamento de Cunhas.
Hoje, ao pesquisar na TTonLine uma coisa de Pombeiro da Beira, encontrei este registo:
CódigoReferência PT-TT-TSO/CG/A/8/2/1024
Título Diligência de habilitação de Bernardo Rodrigues da Cunha
Datas 1740-1741
NívelDescrição Documento Composto
DimensãoSuporte 16 f.; papel.
CotaAntiga HI 12-50; HI 26-93
CódigoReferAlternCota Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 1024
ÂmbitoConteúdo Pretendente a familiar, tabelião, natural da freguesia de S. Martinho da Cortiça, termo da vila de Pombeiro, bispado de Coimbra, morador na vila de Goiana, bispado de Pernambuco, filho de António Ferreira e de Brízida Bernardes; neto paterno de António Domingues e de Isabel Simões; e materno de Bernardo Rodrigues e de Maria da Cunha. Casado com D. Lourença Garros, natural da freguesia da Conceição da ilha de Tamaracá, bispado de Pernambuco, filha de Gonçalo Esteves e de D. Maria da Rocha; neta paterna de Tomé Esteves e de Maria Antónia; e materna de Faustino da Rocha e de D. Mariana Soares, natural da povoação de Una, bispado de Pernambuco.
EntidadeDetentora ANTT
DataDescrição 14/12/2007
Aviso Fechado
Possivelmente será um daqueles processos de habilitação ao Santo Ofício interessantes. Como não chegou a ser concluído, deve conter «má língua» que chegue para esclarecer muita coisa. Mas também pode acontecer que as dúvidas estejam do lado da mulher que era mazomba.
Um grande abraço,
José Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Primo José Caldeira
Como vai?, faz tempo que não falamos.
Conheço a habilitação de que me fala, até já tive oportunidade de a consultar na Torre do Tombo, no entanto ainda não consegui entroncar com o tronco que tenho estado a desenvolver (embora tenha fortes suspetas do "local" onde se deve dar a ligação).
Esta base de Cunhas que estou a desenvolver é o desenvolvimento daquela base inicial que lhe dei conhecimento e da qual recebi um importante contributo, quer de si, quer dos nossos confrades e primos Rui Pereira e António Mascarenhas de Carvalho, enriquecida com as consultas das paroquiais de Paradela, São Martinho da Cortiça e Farinha Podre.
Muito obrigado e um forte abraço
João Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Caldeira
Foi com muito agrado que li a sua referencia aos Cunhas do Sail e à sua possível ligação com os Cunha da Cortiça. Mais entusiasmado ainda fiquei de saber da sua disponibilidade para dar informações sobre a base de dados que está a tentar estabelecer. Desde há alguns meses que também tenho vindo a fazer um levantamento sumário dos Cunhas da freguesia de São Martinho já que por parte do meu avô descendo dos Cunha de Saíl. O último assento seguro que estabeleci foi o do casamento de Manuel da Cunha e Maria Fernandez de onde veem as ramificações posteriores dos Cunha do Saíl. Penso no entanto podendo a dedução estar errada que esse Manuel Cunha tem como pais Juan de Matos e Isabel da Cunha dados como moradores em Bouças. O mesmo se passa com Bento da Cunha e Barba Roiz que dão origem aos Cunha da Cortiça. Daí pensar haver uma ligação de que ainda não estou seguro embora hajam assentos anteriores que indiciam uma ligação. Não sei se mesmo até aos Cunhas de Vilarinho Freguesia de Pombeiro da Beira.
Gostaria muito de trocar informações e questões à cerca destes Cunhas e mesmo possivelmente desenvolver uma linha de investigação sobre a sua implementação no terreno e origens mais remotas. Caso concorde, posso entrar em contacto consigo via moderador do Forum?
Gratos pela sua atenção
Filipe Azevedo Mendes
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Filipe
Foi com grande agrado que deparei com esta sua mensagem.
De facto tenho estado a recolher dados sobre os Cunhas da Cortiça, oriundos das Bouças.
Tenho excluido deste apanhado os Cunhas do Saíl, que constituem um núcleo muito forte de Cunhas desta região. Uma das razões prende-se com o facto de surgirem Cunhas do Saíl no início dos registos paroquiais, o que excuiria a ligação (nesta altura) aos "meus" Cunhas" que no final do Séc. XVI, início do séc. XVII, se situam nas Bouças.
No entanto o que acaba de me dizer, pode alterar por completo este sentido, se o percursor dos Cunhas do Saíl é Manuel da Cunha, casado com Maria Fernandes, filho do casal João de Matos e Isabel da Cunha, a ligação poderá estar encontrada. Bento da Cunha, que muito bem refere com o percursor dos Cunhas da Cortiça, é cunhado de um João de Matos, do Mucelão (filho de João vaz e Isabel Gaspar), casado com Maria da Cunha, esta irmã do Bento da Cunha, filhos ambos de Domingos Fernands e Isabel da Cunha, não será esta Maria da Cunha a Isabel da Cunha de que me fala?.
Já me deparei com os seus antepassados Manuel da Cunha e Maria Fernandes, nos casamentos dos seus filhos Manuel e Domingas.
Esteja à vontade para entrar contacto comigo, através do moderador, no que me daria grande prazer.
Cumprimentos
João Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caros Filipe Mendes e João Caldeira
Por grande coincidência tenho estado nos últimos dias a procurar alguns antepassados precisamente na Cortiça.
Um dos meus avoengos que já consegui identificar é precisamente Bento da Cunha, casado com Bárbara Roiz e pai de vários filhos entre os quais uma Bárbara da Cunha minha avoenga também. Um dos filhos de Bento, Manuel, teve como padrinho de baptismo Dom Pedro Castelo Branco que, admito, seja o 1º Conde de Pombeiro pelo que poderá existir alguma relação familiar anterior com estes Pombeiros.
Gostaria de aprofundar esta potencial ligação e nesse sentido agradecia que partilhassem a informação que possam ter obtido nos estudos que têm efectuado o que farei também pela minha parte.
Se puderem pedia-vos para comunicarem comigo através do moderador do fórum.
Cumprimentos,
Vitor Guedes
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Vítor
Conheço muito bem a sua avó Barbara da Cunha, que casou com Filipe Pais de S. João de Areias, bem como a sua descendência (dados que comecei por apurar graças a uma ajuda dos nossos confrades Rui Pereira e José Caldeira, verdadeiros especialistas da zona).
Quanto ao Manuel da Cunha, é o meu 8º avô, é afilhado de D. Pedro de Castello Branco, que não é o 1º Conde de Pombeiro, mas sim, penso eu, um primo direito (é, julgo eu filho ilegítimo do prior de S. Martinho, D. Francisco de Castello Branco, irmão do pai do 1º Conde - sobre este ramo ilegítimo dos condes de Pombeiro, o nosso confrade e meu primo José Caldeira saberá melhor que eu).
Quanto a um eventual parentesco com os senhores de Pombeiro, tanto pode haver como não, mas a haver será sempre antes de 1600. Pessoalmente nunca consegui entroncar, no entanto um bisneto do Manuel da Cunha, ostenta o Castelo Branco no seu nome, sem que qualquer das suas outras ascendências o possua.
Caro primo, terei todo o prazer em partilhar informações consigo bem como com o nosso primo Filipe. Tentarei entrar em contacto consigo.
Cumprimentos
João Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Caldeira, primo,
Sendo novato nestas andanças, fiquei surpreendido por encontrar descendentes actuais de um
ramo familiar que pensei ser muito remoto. Indico em seguida o que consegui apurar destes
Cunhas da Cortiça:
1. Isabel da Cunha, cc Domingos Fernandes, nas Bouças, S. Martinho da Cortiça, tiveram pelo
menos:
2. José, n. 26.4.1609.
2. Simão, n. 1.6.1610.
2. Maria, n. 11.12.1610 casou a 2.10.1641.
2. Bento da Cunha, q segue.
2. Bento da Cunha, n. 13.5.1615, cc Bárbara Rodrigues, n. 8.7.1618, filha de António
Rodrigues e Antónia Dias, que casaram nas Bouças a (sem certeza) 25.2.1601. Tiveram:
3. João, n. 2.10.1641.
3. Maria, n. dia de Natal, 1642.
3. Isabel, n. 3.9.1645.
3. Maria, n. 5.6.1647, casou a 26.8.1668.
3. Ana, n. 23.12.1649, casou a 26.8.1670 e segunda vez a 2.11.1690.
3. Antónia, n. 5.10.1652, casou em 1670.
3. Valentina, n. 13.2.1655.
3. Luisa, n. 21.9.1657, casou a 11.6.1679.
3. Bento, n. 8.4.1662.
3. Manuel, n. 19.2.1665, casou a 16.6.1686.
3. Bárbara, q Segue.
3. Bárbara da Cunha, cc Filipe Pais, da Póvoa dos Mosqueiros, S. João de Areias, filho de
João Francisco e Maria Gaspar, do mesmo lugar, a 6.2.1678. Tiveram pelo menos:
4. Bárbara da Cunha, n. 5.6.1691, em Ponte de Mucela, cc Manuel de Távora, de Lavegadas,
filho de João de Macedo e Luisa de Távora, do mesmo lugar, a 2.3.1710. Tiveram:
5. Bernarda da Cunha, q segue.
5. Antónia, n. 15.4.1718.
5. Manoel, n. 20.4.1721.
5. Bernarda da Cunha, n. 28.2.1713, em Lavegadas, cc José Francisco, de Friúmes, filho de
Bartolomeu Rodrigues (ou Simões) e Maria Francisca, de Friúmes, tiveram pelo menos:
6. Bernardo José, n. 19.7.1740, no Carregal, Friúmes, cc Rosa da (Conceição) Fonseca, das
Chãs de Tavares, filha de Manoel João e Rosa da Fonseca, da mesma freguesia. Tiveram:
7. Teresa Rosa da Fonseca, n. 19.10.1775, nas Chãs, cc Manoel do Amaral Cabral, filho de
Caetano do Amaral e Teodora Almeida Cabral, filha esta, ilegitima, de Manuel Cabral de
Sacadura todos das Chãs de Tavares.
E este ramo segue depois com vários outros Cabrais...
E é isto o que consegui para já encontrar. Tenho também identificados 6 irmãos da Bárbara
Rodrigues, acima referida em 2.
Fico a aguardar noticias e o seu contacto.
Cumprimentos,
Vitor Guedes
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Vítor Guedes:
Estive a observar a sua árvore dos Cunhas e acho que lhe posso dar uma informação útil.
Os meus tios Pedro Monteiro e Maria da Costa, nascidos e moradores em Coja no princípio do século XVII, foram avós de Manuel da Costa, homem de negócio, também natural de Coja, que foi Familiar do Santo Ofício por carta de 14-3-1724 (Torre do Tombo, M.88 - D.1661), o qual casou com Maria Pais, nascida na Ponte de Mucela, irmã inteira da sua antepassada Bárbara da Cunha (n.º 4).
Consultei em tempos este processo, apenas superficialmente uma vez que não me dizia directamente respeito.
À primeira vista, apenas tenho a acrescentar a naturalidade de João Francisco, que não era como a mulher da Póvoa dos Mosqueiros, mas sim de Coja.
A consulta deste processo poderá ser-lhe útil, pois deve conter transcrições de registos paroquiais e outras informações.
Manuel da Costa e Maria Pais tiveram filhos, entre os quais uma Mariana da Costa, que casou em 1736 com Manuel Cordeiro dos Anjos, que, salvo erro, também foi Familiar do Santo Ofício. O padre Feliciano da Costa, morador na Ponte de Mucela, também parece ter sido filho do mesmo casal, pelo que a consulta do seu processo «de genere» certamente existente no AUC também lhe poderá ser proveitosa.
Cumprimentos,
José Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Primo Vítor
Recebi já a sua mensagem no meu e-mail, no entanto, tenho tido pouco tempo para responder, em breve enviar-lhe ei os dados que tenho sobre esta nossa família.
Desconhecia ainda a filha da Bárbara da Cunha (Bernarda da Cunha), da qual descende, pois ainda não "varri" completamente os paroquiais de S. Martinho.
Um abraço
João Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro José Caldeira,
Agradeço-lhe muito as informações que me deu.
Já solicitei o referido processo de habilitação do Santo Ofício à Torre do Tombo bem como a pesquisa do "de genere" à AUC e aguardo agora com expectativa o que irei encontrar.
Darei noticia dos resultados obtidos.
Cumprimentos e até breve,
Vitor Guedes
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro José Caldeira,
Esqueci-me de lhe perguntar, mas será do seu conhecimento a data de nascimento e/ou casamento do João Francisco de Coja?
Obrigado e cumprimentos,
Vitor Guedes
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Ajuda a encontrar os antepassados
Se fosse possível, gostaria de tentar obter alguma informação sobre os individuos que apresento abaixo:
Albano Martins (Carapinha - Freguesia de Tábua)
Maria Fernandes (Urgueira - Freguesia de S. Martinho da Cortiça)
--Ambos terão nascido entre ~ 1874 a 1885 visto que a sua Filha Eugénia Martins nasceu a 13 de Maio de 1904 (Urgueira)--
António Pinto (Pombeiras - freguesia de São Martinho da Cortiça)
Mariana da Cunha (Sanguinheda - freguesia de S. Martinho da Cortiça)
--Terão nascido entre ~ 1879 a 1885 visto que o seu filho Alberto Pinto nasceu em 3 de Fevereiro de 1907 (Pombeiras) --
ATENÇÃO que as datas são apenas uma estimativa que pode ter erro por defeito ou por excesso.
Muito Agradecido desde já
Tiago Galvão
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
A minha Trisavó era da Sanguinheda e Chamava-se Mariana da Cunha.
Será que ainda descende dos Cunhas aqui referidos??
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caros Confrades
Tal como já referi neste tópico, estou a elaborar uma base de nomes e ligações familiares a que chamei inicialmente de “Cunhas da Cortiça”.
Nesta base, tenho vindo a compilar a descendência de um casal que viveu na freguesia de São Martinho da Cortiça no início do sec. XVII. Deste casal (Domingos Fernandes e Isabel da Cunha) descendem grande parte dos Cunhas da região de São Martinho da Cortiça e freguesias limítrofes.
Alguns ramos desta família ganham alguma projecção local nos séculos seguintes, desde juízes ordinários, oficiais de ordenanças e auxiliares (vários capitães e um capitão-mor), clérigos e até um cardeal-patriarca. Outros ramos reforçam o seu cariz popular. Todos os ramos colhem o meu especial interesse.
Ao longo dos séculos esta família adopta (ou não) por casamento outros apelidos, no entanto na maioria dos casos mantém, mesmo “contra” a varonia, o apelido Cunha.
Descendem destes Cunhas, entre outros, alguns ramos das famílias:
- Cunhas da Cortiça, da Mucela (freg. S. José das Lavegadas)
- Rodrigues da Cunha, da Ponte da Mucela, da Mucela,
- Pais ou Pais da Cunha, da Freguesia de S. José das Lavegadas, da Ponte da Mucela.
- Couceiro, da Mucela
- Henriques de Carvalho, da Ponte da Mucela (com um ramo em Coimbra)
- Nunes da Silva, da Ponte da Mucela, do Carvalhal de Tondela, do Sobral de Papízios.
- Ferreiras da Cunha, da Mucela
- Martins , da Paradela (com um ramo em Coimbra)
- Simões, de Friúmes, da Carvalha (fregª S. M. Cortiça)
- Mascarenhas, de Ázere.
- Oliveiras Furtados, do Vimieiro (Santa Comba Dão)
- Morais (S. C. Dão)
- Costas, da Ponte da Mucela
- Ribeiros, da Cortiça, de S. Pedro de Farinha Podre, de Paradela.
- Cardosos, da Mucela
- Pereiras, da Cortiça
- Pontes, de S. Pedro da Farinha Podre
- Cunhas Serras, das Bouças
- Távoras, da Mucela ou do Barreiro (freg. S. José das Lavegadas)
- Frias, da Sobreira
Entre outras famílias.
Como é perfeitamente natural esta família mistura-se com a maioria das famílias da região, durante os dois/três séculos do meu estudo.
Nos últimos tempos tenho recebido contribuições de alguns confrades com conhecimentos ou ascendências na região. Estes contributos são essenciais para encontrar ramos que migram para fora da região em estudo e são igualmente importantes para estabelecer algumas ligações entre ramos.
Aos confrades que tenham conhecimentos, ou que descendam, de famílias desta região (freguesias de São Martinho da Cortiça, Paradela, São José das Lavegadas, São Pedro de Farinha Podre, Pombeiro, Friúmes, etc.), que queiram trocar impressões ou dados familiares, estou ao vosso inteiro dispor para partilhar os dados que tenho, bem como ficaria agradecido qualquer informação que queiram partilhar comigo.
Os melhores cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Reis Caldeira
No livro "Família do Doutor Abel Pereira de Andrade...", constão:
José Rodrigues ou José Rodrigues Fidalgo, n. São Martinho da Cortiça 24.07.1792, bp. 01.08.1792, casado com Maria da Cunha, filha de Manuel da Cunha e Maria da Cunha, tiveram:
José Rodrigues Fidalgo ou José Rodrigues Fidalgo da Cunha, n. Mucelão 01.1816, + 29.11.1892, casado com Maria Rita Lucas, n. Mucelão 03.1818, + 17.11.1880, filha de Manuel Rodrigues Lucas, n. São Martinho da Cortiça 17.05.1787, bp. 26.05.1787 e de Maria da Cunha, tiveram:
Francisco Rodrigues da Cunha Lucas, n. Mucelão 03.08.1853, bp. São Martinho da Cortiça 17.08.1853, + Coimbra 16.11.1919, proprietário da Quinta da Carvalha no Mucelão, casado com Maria Theresa de Abranches Teixeira Fazenda Viegas, n. Seia 07.02.1885, bp. Seia 02.03.1855, + Lisboa 08.12.1921, tiveram:
Laura Adelaide Viegas de Abranches Lucas de Andrade, n. Coimbra 26.08.1881
Adriano Viegas da Cunha Lucas, n. Coimbra 16.06.1883, + Coimbra 17.12.1950
Agostinho Viegas da Cunha Lucas, n. Coimbra
António Lucas Fazenda Viegas, n. Coimbra
Tem alguns dados adicionais sobre este ramo Cunha?
Cumprimentos
A.Lucas
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro A. lucas
Muito obrigado pela sua intervenção.
Os dados que me enviou, deixaram-me um pouco confuso quando em comparação com os dados que tenho na minha base de dados, mas é mesmo por isso que eu pedi a vossa colaboração.
Os primeiros nomes que me coloca (a primeira e segunda geração), são já por mim conhecidos, as restantes duas gerações são para mim novidade.
Vamos então falar das duas primeiras gerações:
José Rodrigues Fidalgo: tinha-o apenas como pai de António Rodrigues Fidalgo, que casa em 30/1/1845 com Ana Joaquina da Serra, dos meus Rodrigues Serra (um dos ramos dos Cunhas), filha de Joaquim Rodrigues Serra e Ana Joaquina. (são seus colaterais, pelo que não teço por agora mais desenvolvimentos). Neste registo não dei grande importancia à sua mulher Maria da Cunha.
No entanto, com a sua chamada de atenção para este assunto, verifiquei que o nome dos pais da Maria da Cunha, Manuel da Cunha e Maria da Cunha, do Mucelão, estão também na minha base de dados, mas noutro ponto. O que levanta problemas!!!
A Maria da Cunha que eu tenho, filha de Manuel da Cunha e Maria da Cunha, nascida no Mucelão em 15/12/1788, casa em 27/12/1813 em São Martinho com José Rodrigues, porém um José Rodrigues diferente daquele que me apresenta. O seu José Rodrigues Fidalgo, n. Mucelão a 24/7/1792 é filho de Manuel Cortês, do Mucelão, e Ana Rodrigues Pedrosa, da Carvalha. O meu José Rodrigues é filho de Manuel Rodrigues da Cunha e Maria Joaquina, das Bouças.
Das duas uma: ou existem na mesma altura dois casais no Mucelão chamados Manuel e Maria da Cunha, cada um com a sua filha Maria, que casam ambas com um José Rodrigues diferente, ou então existe um erro no livro "família do Doutor Abel Pereira de Andrade", e o José Rodrigues Fidalgo não é o que está no assento do dia 1/8/1792.
Revendo os assentos de casamentos da época em causa (em versão rápida e portanto com pouco rigor), não vislumbrei qualquer casamento de um José do Mucelão com uma Maria da Cunha, também do Mucelão.
Algo aqui não encaixa bem. Parece-me, não querendo ser juiz em causa própria, que o José Rodrigues Fidalgo não é o José que se apresenta no assento de baptismo que indica, ou então a sua mulher não é a Maria da Cunha, filha do Manuel da Cunha e de sua mulher Maria da Cunha, do Mucelão. A confusão do autor do livro (se existir, pois posso estar eu errado e existir algum outro dado que desconheço) deve-se provavelmente ao facto de esse José ser do Mucelão. Repare que nos dados que me fornece não é apresentada a data de casamento do José Rodrigues Fidalgo com a Maria da Cunha, pelo que não deve ter sido consultado o referido registo.
Se o José Rodrigues Fidalgo, for o "meu" José Rodrigues, n. das Bouças, é então um dos "meus" Cunhas", bem como a sua mulher Maria da Cunha, ambos descendentes de Bento da Cunha (filho de Domingos Fernandes e Isabel da Cunha, de que falo na mensagem original) e de sua mulher Bárbara Rodrigues.
Vou tentar enviar-lhe ainda hoje os dados completos que pussuo, nomeadamente os costados.
Diga qualquer coisa
Um abraço
João Reis Caldeira
Enviar-lhe-ei em breve os costados de ambos
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro A. Lucas
A mensagem anterior saiu com alguns erros, próprios de uma mensagem escrita à pressa e sem revisão. Peço-lhe que releve.
Bem, mas vamos ao que realmente interessa. Casal José Rodrigues e Maria da Cunha.
Costados do José Rodrigues:
1 José Rodrigues, n. das Bouças, freg. de S. M. Cortiça
2. Manuel Rodrigues da Cunha, morador nas Bouças
3. Maria Joaquina, n. Quinta da Cortiça, freg. de S. M. Cortiça
4. João Simões, n. Moura Morta, casou em 7/1/1725 (SMC) com
5. Maria Pais, n. Ponte da Mucela, bp. 26/8/1708
6. Manuel Rodrigues, sapateiro, n. Quinta da Cortiça
7. Maria das Neves, n. Paradela
8. Bartolomeu Fernandes
9. Maria Simões, moradores na Moura Morta
10. Pascoal Rodrigues "o novo", n. Parada, freg. de S. Pedro Farinha Podre, primeiro marido de (casam. 15/8/1706 SMC)
11.Isabel Rodrigues Pais, n. Ponte da Mucela, bp. 7/1/1683
22. Filipe Pais, oficial de ferrador, n. Póvoa de Mosqueiros, freg. S. João de Areias (act. no conc. de S. Comba Dão)
23. Barbara Rodrigues da Cunha, n. Bouças
44. João Francisco, ofic. de pedreiro, n. Coja
45. Maria Gaspar, n. Póvoa de Mesqueiros
46. Bento da Cunha, n. Bouças, 13/5/1615,
47. Bárbara Rodrigues, n. Bouças, 8/7/1618
92. Domingos Fernandes
93. Isabel da Cunha
94. António Rodrigues
95. Antónia Dias
Costados de Maria da Cunha:
1. Maria da Cunha, n. Mucelão, 15/12/1788
2. Manuel da Cunha, n. Sail, freg. de SMC
3. Maria da Cunha, n. Mucelão
4. Bernardo Gomes
5. Violante da Cunha, moradores no Sail
6. António Rodrigues, n. Mucelão
7. Joana da Cunha, n. Taverna Seca, freg. de SMC, bp. 30/8/1729
14. Manuel Antunes "o guerra", n. Moronho, casou 2ª vez em 1/6/1711 em SMC com
15. Luísa da Cunha, n. Carvalha, freg. de SMC
28. António (ou Manuel) Antunes, n. Covelo
29. Maria das Neves, n. Moronho
30. João Simões, n. Carvalha, casou em 11/6/1679 em SMC (com dispensa de 3º grau cons.)
31. Luísa da Cunha, n. Bouças a 21/9/1657
60. Domingos João
61. Maria Simões, moradores na Carvalha
62. Bento da Cunha (ver costado 46 do José Rodrigues)
63. Bárbara Rodrigues (ver costado 47 de J. Rodrigues)
124. ver costado 92 de José Rodrigues
125. ver costado 93 de José Rodrigues
126. ver costado 94 de José Rodrigues
127. ver costado 95 de José Rodrigues
Espero que tenha sido util
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Reis Caldeira
Muito obrigado pela sua excelente pesquisa.
Fica a dúvida que levantou relativamente a José Rodrigues Fidalgo, n. Mucelão 24.07.1972, referido no livro do Dr. Abel de Andrade e ao José Rodrigues, n. das Bouças, que refere.
Se me der o seu endereço poderei e enviar-lhe cópia do livro: "Família do Doutor Abel Pereira de Andrade e da Exma Sra D. Laura Adelaide Viegas de Abranches Lucas de Andrade", Abel de Andrade, Lisboa, 16 Outubro 1949, que talvez ajude a esclarecer.
Cumprimentos
A. Lucas
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Leia-se "José Rodrigues Fidalgo, n. Mucelão 24.07.1792" e não 1972
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro A. Lucas
Muito obrigado pela sua disponibilidade para me enviar cópia do referido livro, até porque me deixou bastante curioso.
Peço-lhe um favor. Se não se importar, envie-me uma mensagem para o meu endereço electrónico: jocacaldeiraarrobahotmailpontocom, para que eu envie para si a minha morada.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro A. Lucas
Acabei por não lhe referir que a Maria Rita Lucas, está também referenciada na minha base de dados, por ser filha de Manuel Rodrigues Lucas e de Maria da Cunha. Esta Maria da Cunha (embora não esteja ainda entroncada) pelo facto de ser da Carvalha, deverá ser descendente de João Simões e Luísa da Cunha (ver costados 30 e 31 da Maria da Cunha mulher de José Rodrigues, que apresentei numa das mensagens anteriores), cujos descendentes compõem os Cunhas desse lugar.
Gostaria ainda de acrescentar alguns dados aos costados do José Rodrigues, que não seguiram na anterior mensagem:
20- Simão Rodrigues
21- Maria Gonçalves, ambos moradores em Parada, freguesia de Farinha Podre
Cumprimentos
João Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Caldeira
Muito obrigado pelas suas informações.
Sabe se a Maria Rita Lucas teve irmãos?
Cumprimentos
A. Lucas
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro A. Lucas
Desconheço, por enquanto, qualquer dado sobre os irmãos da Maria Rita Lucas, no entanto estarei atento.
Desejo-lhe um óptimo Natal,
Cumprimentos
João Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Boa tarde,
Não foi Adriano Viegas de Abranches da Cunha Lucas fundador do Diário de Coimbra, das Fábricas Triunfo e da Auto-Industrial em Coimbra?
Cumprimentos,
Miguel
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Foi. O nome que assinava era Adriano Viegas da Cunha Lucas (n. Coimbra 1883, f. Coimbra 1950).
Também esteve muito ligado a São Martinho da Cortiça. A Quinta da Carvalha, no Mucelão, São Martinho da Cortiça, foi propriedade do seu pai Francisco Rodrigues da Cunha Lucas (n. São Martinho da Cortiça 1853, f. Coimbra 1919) e ficou na propriedade de descendentes da sua irmã Laura Adelaide Viegas de Abranches Lucas, que foi casada com o Conselheiro Abel de Andrade.
Cumprimentos
A. Lucas
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Caldeira
Muito obrigado. Também lhe desejo um Bom Natal.
Cumprimentos
A. Lucas
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
car primo Vitor Guedes
Há algum tempo que não "falamos", no entanto não queria deixar de lhe dar conhecimento de algumas actualizações da minha base de dados de Cunhas.
Assim sendo, aproveitando a sua numeração:
Filhos de Isabel da Cunha e Domingos Fernandes:
2- Domingos da Cunha, que casa em Maio de 1644, nas Lavegadas, com Maria Carvalha, filha de Cosme Carvalho e Mª Simões.
Filhos de Bento da Cunha e Bárbara Rodrigues:
3- Isabel da Cunha, dou-a casada com Francisco Dias, embora não tenha encontrado o assento de casamento, no entanto, nos assentos dos filhos surgem sempre como padrinhos filhas e genros do Bento da Cunha.
3- Valentina da Cunha, que casa em 28/8/1674 nas Lavegadas com Manuel Jorge, da Mucela.
Filhos de Filipe Pais e Bárbara Rodrigues da Cunha:
4- Maria, bp. 9/4/1679
4- Maria Pais, bp. 16/9/1680, que casa com Manuel da Costa.
4- Filipe Pais, que casa em 19/2/1712
4- Isabel Rodrigues Pais, bp. 7/1/1683. Casou 2 vezes: em 25/8/1706 e em 16/1/1720
4- Antónia , bp. 17/9/1684
4- João Pais, bp. 17/11/1686, que casa em 12/10/1721
4- Bárbara da Cunha (sua avó)
4- Alexandre Pais, bp. 17/12/1693, que casa em 26/2/1713
4- António Pais
Bárbara da Cunha tem, já viúva, uma filha natural, de cujo parto vem a falecer, com António Rodrigues:
4-(N) Bernarda da Cunha, bp. 7/9/1698. Casou com Manuel Martins "o menino"
Tenho também registada alguma descendência da Bárbara da Cunha (filha).
É possível que já tenha todos estes dados, no entanto não quis deixar de lhos transmitir.
Um abraço
João Reis Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro primo João Caldeira,
Agradeço-lhe a informação adicional sobre este nosso ramo familiar comum que teve a amabilidade de publicar.
Vejo que se tem mantido a aprofundar este estudo.
Não tinha conhecimento destas novas actualizações pois não tenho dedicado tempo a estudar esta parte da família.
Com efeito, durante os últimos meses tenho investido a maior parte do meu tempo "genealógico" a estudar os meus ramos paternos, nas regiões da Régua e Mesão Frio.
No entanto, motivado com estes novos elementos que enviou vou aproveitar para arrumar a informação que tenho, incluindo o processo do Santo Ofício, de Manuel da Costa, que recebi da Torre da Tombo há poucas semanas, e umas fotocópias da AUC com parte do processo de genere do padre Feliciano da Costa.
Assim que tenha a informação mais organizada darei conhecimento, espero que nas próximas semanas.
Aproveito para lhe desejar um bom ano de 2011 e estou certo que nos iremos "falar" com maior frequência.
Abraço,
Vítor Guedes
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Reis Caldeira,
Fui eu que iniciei este tópico com vista á obtenção de alguns dados que me ajudassem a encontrar alguns antepassados dos meus filhos dos quais nada se sabe. A minha mulher e consequentemente os meus filhos, são Ferreira da Cunha pelo lado paterno com ligações á Mucela se bem que o avô e tios avós dos meus filhos tenham nascido todos em Coimbra. Sabe alguma coisa dos antepassados deste ramo?
com os meus cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Miguel
A minha base de dados está ainda numa fase de desenvolvimento, pelo que tenho estado a fazer "um arrasto" nos paroquiais da região. Por este facto a base está mais desenvolvida desde meados do Séc XVII até ao início do Séc XIX, faltam-me portanto bastantes dados desde o início do séc. XIX, que a seu tenpo os irei acrescentar. Por esta razão só estou capacitado para entroncar indivíduos das épocas já estudadas.
Tenho de facto, na minha base, uma família Ferreira da Cunha, da Mucela. Esta familia (um ramo dos Cunhas por mim estudados) inicia-se pelo casamento em 11/1/1711, na igreja de S. José das Lavegadas, de Isabel da Cunha, da Mucela, e António Ferreira, da Sabouga, da mesma freguesia. Deste casal tenho registados 5 filhos, sendo que apenas de um tenho registado o casamento e sucessão.
Não tenho qualquer problema em partilhar consigo esses dados porém, deste Ferreira da Cunha, falecido em 1794, e os seus Ferreiras da Cunha, distam muitos anos, podendo muito possivelmente não ter uma ligação directa. O que lhe posso dizer é que a grande maioria dos Cunhas da Mucela são dos “meus” Cunhas, pelo que, se encontrar ascendentes mais recuados do avô do seu filho, farei com toda a certeza a ligação ao tronco comum.
Diga qualquer coisa
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João, muito obrigado pela sua pronta resposta, irei tratar de arranjar os dados mais recentes de forma a conseguir entroncar nos seus dados mais recuados, dir-lhe-ei alguma coisa mal tenha a informação pretendida.
Com os meus cumprimentos,
Miguel Cabrita Matias
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Adriano
Voltei a debruçar-me sobre a dúvida que temos sobre a verdadeira identidade do José Rodrigues Fidalgo.
Ao pesquisar com maior cuidado os paroquiais de S. Martinho, não tenho dúvidas em afirmar que o José Rodrigues, tem como filiação os que eu dou como pais e não a filiação dado por Abel de Andrade, no seu trabalho "Família do Doutor Abel Pereira de Andrade...".
Abel de Andrade tomou com certeza em consideração a informação que constava no registo de casamento do José Rodrigues Fidalgo "filho" com Maria Rita, de que os pais do noivo eram do Mucelão. Estudando todos os registos da época, nota-se perfeitamente que o pároco nos registos assentava como lugar de origem dos pais dos noivos, o local onde moravam, eu mesmo nos meus dados tenho inúmeros casos em que isso acontece.
Ora o único José que nasce no Mucelão é o filho de Manuel Lucas Cortez e Ana Pedrosa, o que terá levado Abel Andrade a considerar este como sendo o José R. Fidalgo, no entanto deste José não encontro mais notícia, nem de casamento na freguesia, nem de nascimento de filhos (ainda não verifiquei no assento de óbitos).
Nem de propósito, o único José Rodrigues que encontro morador no Mucelão, nas décadas de 20 e 30, é o José Rodrigues que casa com a Maria da Cunha, do Mucelão, em 27/2/1813, esta filha de Manuel da Cunha e Maria da Cunha (exactamente a filiação que Abel de Andrade dá a esta Maria da Cunha).
Os registos de baptismo só estão disponíveis a partir de 1820 (e com o nome dos avós), portanto é de supor que existam irmãos do "nosso" José Rodrigues Fidalgo "filho" (já que este terá nascido em 1816), os únicos a nascer são os filhos de José Rodrigues e Maria da Cunha, moradores no Mocelão, tal e qual como eu os conheço, netos paternos de Manuel Rodrigues da Cunha e Maria Joaquina, das Bouças, netos maternos de Manuel da Cunha e Maria da Cunha. Filhos do (suposto) casal José Rodrigues e Maria da Cunha, netos paternos de Manuel Cortez e Ana Pedrosa, e maternos de Manuel da Cunha e Maria da Cunha, não existem.
Ou seja:
Não existe qualquer registo de casamento de qualquer José, filho do casal Manuel Cortez e Ana Pedrosa, com Maria da Cunha, filha de Manuel e Maria da Cunha, do Mucelão (ou mesmo de qualquer casamento deste José, até 1823).
Não existe qualquer assento de baptismo (a partir de 1820) de qualquer filho do suposto casamento de José Rodrigues (filho de Manuel Cortez e de Ana Pedrosa) com a Maria da Cunha.
Não foi encontrada qualquer outra Maria, filha do mesmo casal Manuel e Maria da Cunha, ou de qualquer casal homónimo do Mucelão, que possa ter casado com o suposto José.
Por estas razões acredito verdadeiramente que o José Rodrigues Fidalgo "pai" é o José Rodrigues, n. das Bouças, filho de Manuel Rodrigues da Cunha e Maria Joaquina, que casa em 1813 com Maria da Cunha, n. do Mucelão, filha de Manuel e Maria da Cunha, moradores no Mucelão, cuja ascendência já apresentei neste tópico.
Diga qualquer coisa
Um abraço
João R. Caldeira
p.s. - No assento de casamento entre José Rodrigues Fidalgo "filho" e Maria Rita Lucas, os noivos são dispensados por sanguinidade, não sendo referido o grau. Segundo Abel Andrade, seriam em 2º grau (primos direitos), no entanto como já referi noutra mensagem, sendo a mãe da Maria Rita Lucas (Maria da Cunha) da Carvalha, é mais do que provável o parentesco com a mãe do José Rodrigues "filho" (também Maria da Cunha, através da sua avó Violante da Cunha, da Carvalha), o que irei pesquisar.
§ t
Se não vejamos:
- Não existe o registo de baptismo do José Rodrigues Fidalgo "filho", logo o único registo possível para iniciar a investigação neste ponto é o registo de casamento do José Rodrigues Fidalgo "pai" e Maria da Cunha, do Mucelão. Embora os registos de casamentos para esta época estejam completos, não figura nenhum casamento de José Rodrigues Fidalgo, filho de Manuel Lucas Cortez e Ana Pedrosa, com uma Maria da Cunha, filha de
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caros confrades
Na minha anterior mensagem, todo o texto após o p.s., por lapso, não foi eliminado, espero que o ignorem (é o que dá escrever testamentos e enviá-los á pressa - falha sempre qualquer coisa).
Cumprimentos
João R. Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Joao Reis..
Nos somos dos de Barros e Cunha, das Pederneira e Quinta de Alcobaca, em Runa, Torres Vedras...
com Latham e Sampaios na mistura
O Conselheiro Joao Gualberto (de BC) (1827-?), que foi Ministri das Obras Publicas, cerca 1875, era filho de Antonio Luis(z?) Pereira da Cunha, provavelmente filho do 'hominimo' (ALPC) que foi Juiz de Fora em T. Vedras... e Ministro no Brasil.
(Um irmao Jose foi Padre na Ventosa)
O Avo era um (Dr.?) Joao Gualberto de Barros, ae a avo' Maria Rita (Pinheiro Amado?) Barros (~1800-1830?)
(Claro que as 'armas ficaram "Barros/Cunhas")
Isto foi no tempo das invasoes Francesas e 'saltinhos reais' ao Brasil...
O meu Pai (Coronel Luiz Carlos) disse-me que era desdendente do Capitao-Mor Jose Felix da Cunha de que fala, e familia dos Cunhas do Turcifal. "Castelo Branco" estava-lhe tambem associado.
Muito obrigado pelos dados sobre o Jose Felix 'nomenclatura'
Teria por acaso algumas informacoes mais sobre esses Barros e esses Cunhas?
Muito obrigado..
Luis Carlos (Max)
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Luis Carlos
Pelos dados que me apresenta, não me parece que os Cunhas aqui tratados e os que refere, seja os mesmos.
Se não vejamos:
- Os Cunhas aqui tratados estão circunscritos à zona da Beira Serra, no máximo à zona de Coimbra, ou seja geográficamente distantes da zona de Torres Vedras;
- O Capitão-Mor José Félix da Cunha, nasceu em 1769 e casou a cerca de 1810, pelo que dificilmente seria pai de António Luis Pereira da Cunha (pai do ministro João Gualberto Barros e Cunha).
Nada nos indica que não exista ligação entre a sua família e o Cap-Mor J. Félix, porém não será concerteza via-Cunhas do Turcifal.
diga qualquer coisa
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
CARO JOAO REIS,
(deculpe a minha falta de acentos... isto e um computador Ingles!)
Estou no Canada, na costa Oeste, ainda por cima, proximo de Vancouver, portanto longe de Coimbra.
Por isso qu pedi ajuda: nao tenho aqui documentos, excepto a Geneall, e o Google.
Contudo, todos esses 'Barros e Cunha' sao "Coimbroes de gingeira", tendo algums sido Professores la na "Onibre-Cidade-de-Coimbra.
Os Sousa Chichorro sao tambem nossos primos por esse lado. O meu Pai Cor. Luiz Carlos de Abreu (Castelo Branco) de B.C.
Sei que teem raizes Nortenhas ( O Padre Jose Luis de Barros e Cunha, prior da Ventosa/Torres Vedras, irmao do JG), fez o estudo do impacto da Filoxera no Douro
Do Joao Gualberto de BC (~1827-1878) para a frente, todos os "Barros e Cunha" estao na Geneall (~ correctamente), mas onde e como se entroncam, quer nos Barros, quer nos Cunhas esta tudo no 'nevoeiro'.
E' isso que tento apurar.
(Pode dar uma olhada a esses BC na Geneall para ter uma ideia do 'terreno'...)
O Ramalho Ortigao 'castigou' este Sr. Ministro Liberal com umas "farpas' valentes (boa 'caricatura'!)
Claro que ha um outro 'possivel 'Jose Felix da Cunha, anterior a esse, fosse a linhagem, de que o Pai falou:
O Marechal de Campo Jose Felix da Cunha Meneses, que defendeu o Alentejo durante a Guerra dos 7 Anos (Administracao Pombalina)
Era camarada do De Sao Payo, e o meu Bisavo Joao Gualberto de BC casou com a Dona Ines de Sampaio, neta de 3a Marquesa, ela mesmo uma "Pombal".
(Isso explicaria um 'casamento': o fruto nao caindo longe da arvore....especulacao claro!)
O Capitao Luis da Cunha Meneses (Felix's filho) foi vedor da Princesa Maria Benedita, casou com os 'Lumiares'
(a qual construiu o Asilo Miitar de Runa, Torres Vedras, junto ao qual a nossa Quinta das Perderneiras estava)
Os Sampaio tinham varias Quitas na regiao
O Pai do primeiro Joao Gualberto segundo o que ouvi, era um "Antonio Luis Pereira da Cunha" e teria casado com uma
"Maria Rita (~1800) Pinheiro? Amado? Barros" em Torres Vedras ~ 1825... que morreu ~1830, pelo que o Avo Barros fez testamento direito aos Netos (menores)
Havia um Dr. Antonio Luis Pereira da Cunha, Juiz de Fora em Torres Vedras, e o filho, Antonio Luis (Figeira) Pereira da Cunha e' 'candidato' possivel
Terramoto, Invasoes Francesas (Linhas de Torres), Real Escapada para o Brasil, Colera, e Guerra Civil, (Liberais contra Absolutistas... causa da morte dum Jose Felix...), criaram grande confusao.
O Avo Barros de que falei vai ser outra agulha no palheiro (Barros de Samaioes?... Pombais-Asseca possivelmente)
Muito obrigado pela sua paciencia, comogo a brincar aos detectives, e a dar tiros no escuro.
Luis Carlos
PS: Os (Craveiro Lopes) dos REIS sao primos nossos, bem como os 'Caldeira Cabral'...
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil... COROGRAFIA PORTUGUESA
CARO JOAO REIS CALDEIRA..
Descobri agora que Google tem o livro "Corografia Portuguesa" em linha. Rico Livro.
Assim tenho `a mao de semear umas fontesinhas interessantes de informacao a explorar.
Muito obrigado por 'podar' as minhas 'linhas de inquerito'; tirar este fulano do mao caminho, e' metade do trabalho de bem o encaminhar! Bom acto de Caridade.
Um abraco
Luis Carlos "Bicunhas"
(www . ChateauBeaufort . Ca ... so para 'sorrir', se tiver paciencia para 'Ingles' ler)
PS:
A nosa pedra de brasao estava 'engatada' no quarteirao "Pinheiro", ao que o Besavo disse ao meu Pai, pois mostra o dos "Pinheiro"-de Barcelos, com um leao a trepar ao pinheiro... ('raizes' no Minho?)
Deveria ser antes com os 5 pinheirinhos em 'aspa'... 'aspas' que parecem ser sempre associadas aos Brangancas... Pereiras claro...
(Dona Branca da Cunha era Senhra de Cascais e Lourinha... dela descenderam os Condes de Torres Vedras... talvez por ai venham Pereiras, Pinheiros, Barros e afinal CUNHAS?...)
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil... COROGRAFIA PORTUGUESA
Caro Luís Carlos
Ainda bem que encontrou pistas mais sólidas.
Tenho andado arredado deste fórum por falta de tempo, o que me tem impedido até de ler os tópicos editados, pelo que só hoje li as duas mensagens que me dirigiu.
De facto, em conversa com o nosso confrade António Mascarenhas de Carvalho (meu primo e amigo), ele falou-me de uma família Cunha de Torres Vedras, com alguma importância, mas que a possibilidade de ligações de parentesco com os nossos Cunhas (meus e dele) eram bastante reduzidas.
Um abraço
João Reis Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil... COROGRAFIA PORTUGUESA
ORA VIVA...
Foi que o senhor me guiou bem!
O Antonio Mascarenhas de Carvalho esta no bom caminho, parece-me... vai ver que ainda somos 'primos'
(caes galgos e fidalgos...)
Vou a Torres Vedras agora pelo Carnaval, e tentarei encontrar detalhes...
Luis Carlos 'Bicunhas d'Aqui'
PS
Entre Torres Vedras e Runa, em Matacaes, ha' a Quinta do Juncal e Tambem a Quinta das Fontainhas, dos Marqueses de Sampaio.
A Quinta do Juncal pertence aos Cunha Meneses, senhores de Tabua e de Paio-Pires (Lumiares), donde o tal Jose Felix da Cunha Meneses provem (Marqueses de Olhao?)
Houve casorio entre os Juncal, e os Fontainhas, e entre os Fontainhas e Pederneiras (nossos)
O meu Pai disse-me que tambem eramos dos Cunhas do Turcifal"... (Pombeiro):
"Gonçalo Martins da Cunha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gonçalo Martins da Cunha (1240 -?) "o Camelo" foi aristocrata, Senhor de Pombeiro e um Cavaleiro Medieval Português. Aparece em 1282 nomeado por seu pai como seu testamenteiro.
Foi filho de Martim Lourenço da Cunha (1210 -?) e de Sancha Garcia de Penha. Casou com Teresa Anes de Portocarreiro (1240 -?) filha de João Pires Portocarreiro (1220 -?) e de Mór Anes Coelho (c. 1220 -?, de quem teve:
Nuno Gonçalves Camelo (1260 -?) casado em 1281 Inês Martins Pimentel.
Lourenço Gonçalves Camelo.
Mem Gonçalves Camelo (c. 1260 -?) casou com Inês Rodrigues Pimentel (1265 -?) filha de Rui Vasques Pimentel e de Teresa Rodrigues.
Rui Gonçalves Camelo casado com Urraca Nunes.
Mór Gonçalves casou com Pedro Martins Alcoforado (1290 -?) filho de Martim Afonso Alcoforado (1250 -?) e de Maria Ribeiro (1260 -?).
Fernão Gonçalves Camelo casou com Constança Pires de Arganil, filha de Pedro Afonso Zamora e de Estevainha Pais Valadares."
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil... COROGRAFIA PORTUGUESA
ORA VIVA...
Foi que o senhor me guiou bem!
O Antonio Mascarenhas de Carvalho esta no bom caminho, parece-me... vai ver que ainda somos 'primos'
(caes galgos e fidalgos...)
Vou a Torres Vedras agora pelo Carnaval, e tentarei encontrar detalhes...
Luis Carlos 'Bicunhas d'Aqui'
PS
Entre Torres Vedras e Runa, em Matacaes, ha' a Quinta do Juncal e Tambem a Quinta das Fontainhas, dos Marqueses de Sampaio.
A Quinta do Juncal pertence aos Cunha Meneses, senhores de Tabua e de Paio-Pires (Lumiares), donde o tal Jose Felix da Cunha Meneses provem (Marqueses de Olhao?)
Houve casorio entre os Juncal, e os Fontainhas, e entre os Fontainhas e Pederneiras (nossos)
O meu Pai disse-me que tambem eramos dos Cunhas do Turcifal"... (Pombeiro):
"Gonçalo Martins da Cunha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gonçalo Martins da Cunha (1240 -?) "o Camelo" foi aristocrata, Senhor de Pombeiro e um Cavaleiro Medieval Português. Aparece em 1282 nomeado por seu pai como seu testamenteiro.
Foi filho de Martim Lourenço da Cunha (1210 -?) e de Sancha Garcia de Penha. Casou com Teresa Anes de Portocarreiro (1240 -?) filha de João Pires Portocarreiro (1220 -?) e de Mór Anes Coelho (c. 1220 -?, de quem teve:
Nuno Gonçalves Camelo (1260 -?) casado em 1281 Inês Martins Pimentel.
Lourenço Gonçalves Camelo.
Mem Gonçalves Camelo (c. 1260 -?) casou com Inês Rodrigues Pimentel (1265 -?) filha de Rui Vasques Pimentel e de Teresa Rodrigues.
Rui Gonçalves Camelo casado com Urraca Nunes.
Mór Gonçalves casou com Pedro Martins Alcoforado (1290 -?) filho de Martim Afonso Alcoforado (1250 -?) e de Maria Ribeiro (1260 -?).
Fernão Gonçalves Camelo casou com Constança Pires de Arganil, filha de Pedro Afonso Zamora e de Estevainha Pais Valadares."
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
O meu nome é João Silva e sou novo nestas andanças. A curiosidade de conhecer os meus antepassados levou-me até este ponto. Ao pesquisar na internet os registos de baptismo e casamento, de Cunha em Cunha cheguei ao lugar de Friumes concelho de Penacova. Nesta freguesia encontrei o registo de casamento (24-01-1790) de Manuel da Cunha e Caetana Maria da Silva, ele filho de José Ferreira e Maria da Cunha. No registo de casamento os pais de Maria da Cunha são Francisco da Cunha de Bouças, São Martinho da Cortiça e Domingas ( no registo do casamento casada com outro homem) de São Romão, Seia.
Após ter lido este tópico tenho várias questões que agradecia que me respondessem e também para enriquecer a base de dados dos Cunhas de São Martinho da Cortiça.
Francisco da Cunha é algum dos tratados neste tópico? Onde nasceu e quando morreu?
O facto da mulher ser casada com outro na data do casamento do neto deveu-se à sua morte?
Agradeço as vossas respostas e espero ter enriquecido o mundo dos Cunhas.
Alguma questão não hesitem em me contactar.
João Silva
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Silva
Muito obrigado pelos dados que me deixou e que anotarei para juntar ao meu apanhado de Cunhas de S. Martinho da Cortiça.
De facto o Manuel da Cunha é um desconhecido para mim, mas já não posso dizer a mesma coisa da sua mãe Maria da Cunha e do seu avô Francisco da Cunha, das Bouças.
O que tenho é o seguinte:
Maria da Cunha, n. Bouças, bp. 7/6/1711, filha de Domingas Peixoto, viúva, n. de São Romão, e de Francisco da Cunha, solteiro, n. das Bouças.
Francisco da Cunha, deverá ser o Francisco, n. Bouças, bp. 5/9/1677, filho de Francisco Dias e de Isabel da Cunha, moradores nas Bouças.
Isabel da Cunha, também sem certezas (mas com um grau de probabilidade muito grande), deverá ser a Isabel, bp. 3/9/1645, filha de Bento da Cunha, n. Bouças, bp. 13/5/1615 e falecido na Cortiça a 22/11/1677, e de Bárbara Rodrigues, também das Bouças, bp. 8/7/1618. A ascendência deste casal poderá encontrar neste mesmo tópico, numa das mensagens mais acima.
Esta informação responde á sua pergunta quanto aos pais da Maria da Cunha, eles não foram decerto casados e o facto de no registo de casamento da Maria da Cunha referirem o nome do marido da Domingas, deve-se ao facto de ela ter sido casada apenas com ele. Com toda a certeza ela nunca casou com o Francisco da Cunha, se não era esse casamento que o padre iria referir.
Cumprimentos
João Reis Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Sr. João Reis Caldeira,
Agradeço a sua preciosa ajuda, nunca chegaria a estes meus antepassados. Neste ramo da familia Cunha, o sobrenome perdeu a importância do passado sendo "aglutinado" por outros. No meu caso em concreto o sobrenome Simões sobrepos-se ao Cunha. A minha avó e os seus irmãos eram conhecidos por Simões apesar do ultimo nome ser Cunha. Vou investigar estas questões e mais tarde deixo todos os nomes dos meus antepassados neste forum para completar a familia Cunha.
No entanto avanço uma hipotese que me parece ser importante:
Um dos filhos do casal Manuel da Cunha e Caetana Maria da Silva de Friumes casou em Cercosa, Mortágua (antes de 1835 pertecendo ao concelho de Carvalho, hoje freguesia do concelho de Penacova), nos assentos de baptismo e casamento do neto, Daniel da Cunha Mata aparece o sobrenome Mata nos residentes em Cercosa (pai e filho). Este Daniel da Cunha Mata é o meu trisavô que casou fora de Cercosa e não passou o nome Mata aos filhos, mas sim Cunha.
Será que estes Cunhas residentes em Cercosa terão cometido algum crime e manchado o nome da familia?
Para mim um segundo casamento está fora de hipotese uma vez que o Cunha foi transmitido por homens desde Friumes até Cercosa, mas posso estar errado.
Deixo esta hipotese para eventual análise e tavez o senhor tenha mais informação e possa esclarecer.
Cumprimentos,
João Silva
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João
Por favor, deixe de lado o Sr. e trate-me por João, é menos formal e é um hábito deste fórum.
Quanto á adopção de apelidos, o de se "deixar" cair um nome em vez do outro, não é sinal, por si só, de qualquer desonra do nome. Ao contrário do que acontece hoje, o hábito de se transmitir o nome da varonia, antigamente não existia, e transmitia-se o nome que se queria, quer fosse do pai, quer fosse da mãe, não havia qualquer regra, embora em grande parte se assistisse a adopção do apelido do pai no caso dos filhos homens e apelido da mãe no caso das filhas mulheres, mas não constituia regra. Como no caso do "seu" Fernando Cunha, que filho de um Dias de apelido, assume o apelido da mãe, sem que isso se deva a qualquer desonra.
Cumprimentos
João R. Caldeira
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Adriano
Como vai? Já não "falamos" há muito tempo. De facto tenho estado afastado deste fórum por uma enorme falta de tempo, pelo que, tenho alguns dados para lhe transmitir e não tenho tido ocasião de o fazer.
Vamos então a isto.
Sobre a verdadeira identidade do José Rodrigues Fidalgo e de sua mulher Maria da Cunha, existem novidades.
Em primeiro lugar tomámos como certa a filiação da Maria da Cunha e coloquei apenas em causa a filiação do José Rodrigues. Se no caso da filiação do J. R., parece que fiz bem, no caso da Maria da Cunha, fiz mal!!!
As dúvidas são tiradas no assento de óbito do José Rodrigues Fidalgo, no primeiro assento de 1870. No assento José Rodrigues Fidalgo, de 76 anos (nascido portanto em 1793) surge como casado com Maria da Cunha. Nada de mais, parece-nos claramente o nosso José Rod. fidalgo e sua mulher Maria da Cunha. No entanto segue no assento: morador no Carapinhal, filho de António Rodrigues Fidalgo e de Maria de Jesus - ISTO É QUE É NOVIDADE.
Uma nova leitura dos assentos de casamento (no livro de casamentos de 179..-1840), permite-nos encontrar, na imagem 70, a 27/7/1816 - casamento de José Rodrigues, filho de António Rodrigues e Maria de Jesus, de Fríumes, com Maria da Cunha, moradora no Carvalhal (freg. de SM Cortiça), filha de José Brandão e Brígida da Cunha, moradores na Póvoa de S. Martinho.
Sendo assim tanto as filiações avançadas pelo Dr. Abel de Andrade como as avançadas por mim estão incorrectas.
Já agora e sendo a "nova" Maria da Cunha, dos "meus" Cunhas, segue a sua ascendência:
1- Maria da Cunha, casada com José Rodrigues Fidalgo
2-José Brandão, n. Carapinhal (freg. SM Cortiça)
3-Brígida da Cunha, n. Póvoa de S. Martinho
4- João Brandão, n. Carapinhal, casou em SMC a 13/11/1734
5- Brízida da Cunha, n. Carvalha, bp. 22/4/1713
6- Manuel Fernandes Frade, da Póvoa
7- Maria da Cunha, n. Vale do Moinho - TAMBÉM DEVE SER DESTES CUNHAS
8- Manuel Brandão
9- Ana Rodrigues
10- Baltasar Soares, n. Taverna Seca, casou em SMA a 10/9/1708
11- Brízida da Cunha, n. Carvalha
20- Nicolau Soares, n. taverna Seca
21- Luisa Pedrosa, n. Taverna Seca
22- João Simões, n. Carvalha, casou em SMC (com disp. 3º grau consang.)
23- Luisa da Cunha, das Bouças, b. 2/9/1657
44- Domingos João
45- Maria Simões
46- Bento da Cunha, das Bouças - REFERIDO EM CIMA EM OUTRAS MENSAGENS DESTE TÓPICO
47- Bárbara Rodrigues
Diga qualquer coisa,
Um abraço
João Caldeira
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Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Caldeira,
A propósito, este José Rodrigues Fidalgo cc Maria da Cunha, descende de José Fernandes e Maria de Coimbra, casados em São Martinho da Cortiça em 1737? Os Rodrigues Fidalgos que tenho anotados vem todos deste casal.
Abraços
Lourval
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Lourval
Os Rodrigues Fidalgo não são do meu especial interesse, até porque na região eu tenho apenas estudados os Cunhas, porém, e na medida em que registo alguns casamentos de Cunhas com Rodrigues Fidalgo, tenho alguma curiosidade em saber a ligação deste José Rodrigues Fidalgo com o casal José Fernandes e Maria de Coimbra, se puder por favor, coloque aqui neste tópico.
Um abraço
João
p.s. - Já agora, esta Maria de Coimbra será de S. Martinho da Cortiça? ou será da freguesia vizinha de S. Pedro de Farinha podre?? onde existem imensos Coimbras??
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Reis
Continuo a minha pesquisa dos Cunhas e outros antepassados da minha familia. Comentava com um primo e descobri que em São Martinhho da Cortiça existe uma rua José Martins Dias da Cunha. Este senhor era pai do antigo Presidente do SCP Dr. António Dias da Cunha e tem um busto em Arganil.
Como tem uma base de dados dos Cunhas aproveito para lhe perguntar se pertencem aos Cunhas das Bouças/ São Martinho da Cortiça?
Cumprimentos,
João Silva
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RE: Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Silva
De facto já me passou pela cabeça que a família do Dr. António Dias da Cunha deva ser descendente destes Cunhas de S. Martinho, porém a minha investigação parou em meados do sec. XIX pelo que me faltam algumas gerações para fazer ligação com as gerações actuais.
O Dr. António Dias da Cunha, embora nascido em Moçambique, é filho de dois naturais da freguesia de S. Martinho da Cortiça, e portanto a sua ligação a estes Cunhas pode-se efectuar tanto por parte do seu pai Dr. José Dias da Cunha (pelos Cunhas) ou por sua mãe D.ª Maria Isaura Matias Serra Campos (pelos Serras, um dos ramos destes Cunhas).
Um abraço
João Reis Caldeira
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Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro Tgalvao,
procuro também uma antepassada Mariana Cunha que terá nascido na Sanguinheda por volta de 1870. Será a sua?
Com quem casou a tua trisavó?
Cumps,
João Portugal
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Cunhas da Cortiça - Arganil
Caro João Portugal,
Terei de consultar os meus apontamentos porque não tenho de cabeça, mas ainda esta semana lhe digo.
Cumprimentos,
Tiago Galvão
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Cunhas da Cortiça - Arganil
Boa tarde a todos,
Pergunto-me se após vários anos de inatividade, ainda alguém se mantém a seguir os Cunhas?
Sou precisamente Cunha de nome, neto (materno) de Manuel Dinis da Cunha, da Sanguinheda.
Começo a dar os primeiros passos na busca por antepassados, e deparei-me com este forum (que ainda não li todo à data que escrevo).
Espero que se encontrem todos de boa saúde neste momento dificil que atravessamos.
Cumprimentos,
Sérgio Sobral
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