Morgado de Quarteira
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Morgado de Quarteira
Recém regressado de um retemperador e fabuloso fim-de-semana em Vilamoura (na mesma altura em que chuva diluviana atingiu Lisboa estava a gozar os favores do Sol algarvio) ao passar um olhar por uma brochura relativa a Vilamoura deparei com a seguinte informação:
Cupertino de Miranda idealizou o projecto de Vilamoura, tendo para tanto comprado os terrenos do Morgadio de Quarteira.
Alguém saberá informar quem foi este Morgado, senhor de tão afamadas terras ?
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RE: Morgado de Quarteira
Caro José Reis
Se consultar o folheto " VULTOS HISTÓRICOS DO ALGARVE.UMA PÁGINA DA NOBREZA DE QUARTEIRA",de António de Sousa Fontes -sep.ta da Academia de Ex-Libris- 1968, encontrará informação interessante, sobre a instituição do morgado de Quarteira.
Os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Morgado de Quarteira
Caro JOSÉ,
creio que a informação consta do livro de D. Filipe Folque de Mendoça sobre a história da Casa Loulé. Os terrenos de Vilamoura pertenciam aos Barretos, morgados de Quarteira, cujo ramo principal veio a ser o da casa dos Duques de Loulé; terão sido vendidos por descendentes destes, mas não recordo se pelos Loulés, Azambujas ou Linhares.
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RE: Morgado de Quarteira
Caro José
Os Barretos Morgados da Quarteira estão no GP em:
http://genealogia.sapo.pt/titulos/tit_show.php?id=4832
A linha principal ter-se-á extinto, mas Joana de Aragão (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=32710), filha do 5º Morgado c. c. João de Mendoça e foram os pais do 1º Conde de Vale de Reis. Depois, é fácil seguir a descendência até aos Loulés. Portanto, é só navegar aqui pelo site!
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Morgado de Quarteira
Caros Confrades:
A venda foi de facto feita pelos filhos de D. António de Souza Coutinho (Linhares) (Pai do actual Conde de Linhares), mas o Morgado não lhe veio directamente pela herança da Casa Loulé, mas sim por sua Mulher, D. Justina Cúmano Júdice Fialho, cujo Pai (João António Júdice Fialho) tinha comprado os terrenos, mas neste momento não sei a quem. O facto de ter voltado a descendentes dos antigos Morgados de Quarteira foi assim, de certa maneira, uma coincidência.
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Morgado de Quarteira
Caro Tó,
Segundo o já citado livro do Filipe Loulé, foi herdado pelo Conde de Azambuja e permaneceu na posse dos filhos até 1919, sendo nesta data vendida à família Fialho. Em 1964 foi comprada por Cupertino de Miranda e tinha 1600 hectares.
Até já.
Lourenço
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RE: Morgado de Quarteira
Caro António Bivar
Estava a pensar no mesmo, pois sempre ouvi dizer que a actual Vilamoura (morgado de Quarteira)tinha sido propriedade do «capitão da indústria» João António Júdice Fialho seu parente.
Poderá encontrar informações sobre este morgado e outras (por exemplo Morgado da Boina e Morgado de Reguengos)propriedades de António Júdice Fialho no centro de Documentação e Informação de Portimão, Arquivo Júdice Fialho, que demonstra uma fantástica e meticulosa gestão de todo seu vasto património. Poderá também encontrar informação em «Júdice Fialho e a Evolução Histórica» de Portimão de Joaquim António Nunes, 1956, Lisboa:Casa do Algarve.
Desculpe incomodar mas já ouviu falar do apelido Gola ou da Gola, de Porches e Alcantarilha?
Se assim preferir poderá contactar-me via e-mail:dsalbergariaarrobahotmailpontocom
Com os melhores cumprimentos,
Diogo Albergaria
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RE: Morgado de Quarteira
Caro Diogo Albergaria
A informação que envio talvez não lhe seja muito útil; mas pode interessar outros participantes e colaboradores que acedam a este tópico.
Existe ou existiu o apelido- LOLA. Pelo menos já o vi referenciado num reg.º paroquial algarvio. Mas lembro-me do Padre Lola, que exerceu o seu múnus sacerdotal em São Bartolomeu de Messines. Eu era ainda criança, já lá vão uns anos, mas recordo-me de meus avós maternos falarem com ele, quando íamos à missa na igreja de São Bartolomeu de Messines e também na recolha da "côngrua" se referirem a ele.
Os melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Morgado de Quarteira
Caro Rafael Carvalho
Agradeço imenso a pronta resposta.
A bem dizer poderá haver ligação, pois um L pode parecer um G. A caligrafia «antiga» era cheia de R´s e S´s, e às vezes fazem-se confusões.
De qualquer modo agradeço a informação.
Com os melhores cumprimentos,
Diogo Soares de Albergaria
P.s. Ao que entendo tem ráízes mouras, aproveito e informo de que «abriu» o Arquivo Municipal de Lagoa, lá poderá encontrar informações de interesse para as suas pesquisas (apesar de ser limitada a informação inventariada).
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RE: Morgado de Quarteira
Caro Diogo Albergaria:
Muito obrigado pelas interessantíssimas informações que me dá. Não sabia da existência desse arquivo nem da obra que refere e que procurarei consultar na primeira oportunidade. Tenho curiosidade em perceber a génese da fortuna desse meu tio-bisavô por afinidade (e também primo direito e mais umas cinco vezes, pelo menos, primo de uma minha trisavó, pelo lado Júdice); há certa tradição no nosso lado da família de que teria começado com o “dote” da minha tia-bisavó D. Maria Cúmano (a “Tia Mariquinhas”), mas talvez se consiga perceber que bens lhe tinham vindo já por herança, o que lhe acrescentou o casamento e qual a sequência de negócios que conduziram à grande fortuna que acabou por juntar.
Infelizmente nunca dei com o apelido que refere, apesar de ter consultado diversos paroquiais de Porches e Alcantarilha, mas ficarei com a referência para levar em conta em futuras buscas. Como é óbvio, não incomoda nada e peço-lhe que disponha sempre; terei muito gosto em quaisquer trocas de informações. O meu mail é:
abivar arroba sapo ponto pt
Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Morgado de Quarteira
Caro Diogo Albergaria:
Muito obrigado pelas interessantíssimas informações que me dá. Não sabia da existência desse arquivo nem da obra que refere e que procurarei consultar na primeira oportunidade. Tenho curiosidade em perceber a génese da fortuna desse meu tio-bisavô por afinidade (e também primo direito e mais umas cinco vezes, pelo menos, primo de uma minha trisavó, pelo lado Júdice); há certa tradição no nosso lado da família de que teria começado com o “dote” da minha tia-bisavó D. Maria Cúmano (a “Tia Mariquinhas”), mas talvez se consiga perceber que bens lhe tinham vindo já por herança, o que lhe acrescentou o casamento e qual a sequência de negócios que conduziram à grande fortuna que acabou por juntar.
Infelizmente nunca dei com o apelido que refere, apesar de ter consultado diversos paroquiais de Porches e Alcantarilha, mas ficarei com a referência para levar em conta em futuras buscas. Como é óbvio, não incomoda nada e peço-lhe que disponha sempre; terei muito gosto em quaisquer trocas de informações. O meu mail é:
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Com os melhores cumprimentos,
António Bivar
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RE: Morgado de Quarteira
Caro Rafael :
Diz bem, o apelido Lola não só existiu, como ainda existe no Algarve. Nos finais do séc. XIX e princípios do Séc. XX, encontravam-se Lolas principalmente nas zonas de Lagoa/ Alcantarilha, curiosamente não me lembro de ter visto este apelido anterior ao séc. XIX.
um abraço
Miguel Cabrita Matias
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RE: Morgado de Quarteira
Caro Miguel
Apreciei a sua informação porque veio confirmar o que tinha de memória.
Não tenho entrado em contacto consigo por falta de notícias. Mas aqui vai um abraço do primo e amigo.
Rafael
Recebi, hoje, o livro- Fidalgos de Cotas de Armas do Algarve- do Dr. Miguel Côrte-Real. Ainda não o li, mas por aquilo que já observei é obra notável,e também com encadernação adequada e bonita apresentação. A Genealogia e Heráldica Portuguesa,está de parabéns, em particular a do "Reino do Algarve".
BG
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RE: Morgado de Quarteira
Caro Rafael :
Como tem passado?
Eu também não tenho notícias para si, há cerca de 6 meses que não vou á T.T. tal são os afazeres profissionais e familiares!
Concordo consigo quanto ao trabalho do Miguel, obra sem dúvida notável quanto a mim em dois aspectos :
1 - O rigôr da informação histórica, pelo qual se deve pautuar qualquer trabalho de genealogia, e o estudo sociológico apresentado, espero que este trabalho faça escola entre os genealogistas portugueses que editam trabalhos,
2 - A obra tão esperada dedicada a gentes do Algarve! finalmente algo fiável que demonstra que a nossa terra não é desprovida de Nobreza e Fidalguia como sempre foi tido como certo entre a maioria dos genealogistas!
Aguardemos que surjam mais trabalhos desta índole dedicados a esta província tão esquecida,penso que todos os algarvios terão que se unir para trabalhar para este fim!!
um grande abraço
Miguel
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