Roque de Pinho
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Roque de Pinho
Interessa-me ter informação sobre esta família. A minha avô, que é Roque de Pinho Santos Silva, diz-me que somos descendentes do José Bonifácio de Andrade, patriarca da Independência do Brasil; e do Mahé de LaBourdonais, 1º governador da ilha Maurícia, mas não encontro confirmações disto em lado nenhum. Podem ajudar-me.
Joana Reis
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RE: Roque de Pinho
Cara Joana Reis
Nabase de dados deste nosso site, se pesquisar em:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=32683
vai encontrar o que julgo ser o 1º Roque de Pinho já que é filho de uma senhora Roque e de um senhor Pinho, o 2º Conde de Alto Mearim.
A mãe deste senhor chamava-se Isabel Labourdonay Gonçalves Roque, filha de Maria Luisa Labourdonnay, natural do Rio de Janeiro, o que pode confirmar o que diz a sua avó. Mas, infelizmente, não há informção mais para trás.
Talvez recorrendo à fonte citada possa ter mais dados.
Boa sorte
João Cordovil Cardoso
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RE: Roque de Pinho
Caro João Cordovil Cardoso,
Sei mais ou menos bem a minha ascendência, e já consultei o site, mas, como vê, não há nada que ligue nem Roque nem Pinho ao ilustre Bonifácio e também nada me diz que «iste» Maria Luísa tenha alguma coisa a ver com o igualmente ilustre Mahé de la bourdonay, tal como faz crer a minha avô Matilde.
Que infelicidade...
Joana.
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RE: Roque de Pinho
Minha cara Joana (permita-me que a trate assim):
A sua questão interessa-me já que a minha tetravó por via materna, também chamada Joana, era irmã do 1º Conde do alto Mearim (aliás Joana é um nome muito comum na familia Pinho), por ser filha do primeiro casamento do pai do Conde (filho de um segundo casamento). A família Roque de Pinho nasce com o casamento do 1º conde com Isabel Labourdonay Roque, filha de Boaventura Roque, 1º Visconde de Rio Vez, até lá era só Pinho, uma familia com ligações á zona de Matosinhos. Em relação á questão que coloca acerca das ligações a José Bonifácio de Andrade não disponho de nenhumas informações, mas é possível, pois a nossa familia tem muitas ligações ao Brasil, de facto a minha tetravó era natural de São Luís do Maranhão, no Brasil, onde o pai, João José de Pinho fez a sua fortuna, e onde o filho José João virá também a consituir fortuna e a realizar casamento. Peço-lhe, se tiver algumas informações acerca da familia e da sua história seria um grande favor se mas fornecesse, já que encontro-me a tentar realizar um trabalho acerca da ascendência e descendência do meu trisavô o Comendador Manuel àlvaro de Pinho e Silva, filho da Joana de Pinho.
Com os meus melhores cumprimentos subscrevo-me;
Nuno de Souza Falcão
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RE: Roque de Pinho
Joana,
A informação da sua avó quanto a ser descendente de José Bonifácio, não estando completamente correcta, não se afasta muito da realidade: de facto, não descende directamente do "patriarca da independência do Brasil" mas de dois irmaõs seus: Patrício Manoel Bueno de Andrada e D. Bárbara Joaquina Ribeiro de Andrada, como aqui pode verificar com a informação que acabámos de actualizar na base de dados do site.
Através da árvore de costados de sua avó, siga as bolas azuis.
Sobre a família Labourdonnay, o Dicionário das Famílias Brasileiras, refere apenas "Família de provável origem francesa estabelecida no Rio de Janeiro, cujo sobrenome se transmitiu por linha feminina, na pessoa de Felicité Clarisse de Labourdonnay [c.1802- ?], que deixou geração (quatro filhos) do seu cas., c.1824, com António Martins Lage".
Foi, para já, o que conseguimos apurar.
Cumprimentos
Genea Portugal
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RE: Roque de Pinho
Caro Nuno,
Por acaso tem alguma informação sobre Alfredo Montanha Martins de Pinho, 1º barão de Burgal
que foi:Presidente do Banco Regional do Brasil
Director do Liceu Literário do Rio de Janeiro
Comendador da Ordem de Cristo e de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Barão de Burgal (8.10.1891)
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RE: Roque de Pinho
Meu caro amigo;
Para confessar não tenho dados acerca da personagem que menciona, contudo os seus últimos nomes, Martins de Pinho são os mesmos do 1º Conde do Alto Mearim, o que pode pressupôr (ou não) um parentesco entre ambos. Não deixa de ser curioso que os dados biográficos que apresenta são iguais a alguns aspectos da biografia do conde José João, a mesma ligação ao Liceu literário, ser detentor das mesmas ordens, não terá havido talvez algum confusão entre pessoas nestes dados? Entretanto vou ver se encontro alguma informação acerca do barão do burgal, que se obtiver será imediatamente disponibilizada ao fórum.
os meus melhores cumprimentos;
Nuno de Souza Falcão
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RE: Roque de Pinho
Caro Nuno,
São os dados que vêm na Nobreza de Portugal e Brasil (NPB) e que estão também aqui no GP. Tenho ideia de ter visto referenciado o nome do barão num livro em que se descrevia o enterro do Conde de Alto Mearimmas não me lembro qual. Vou procurar nos meus livros e se descobrir digo-lhe. Penso que existia um parentesco entre o barão de burgal e os condes de alto mearim. O que eu gostava de descobrir é se existe um parentesco com a minha família Montanha, e qual é.
os meus melhores cumprimentos
Francisco Montanha Rebelo
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RE: Roque de Pinho
Já vi que houve actualizações no site. De facto eu sou a Joana Reis Paiva Nunes, o resto está tudo errado. A saber:
Matilde Roque de Pinho SS Reis e Pedro Manuel Oliveira Reis tiveram sete filhos e não uma (A Maria, que consta unicamente, mais o N)Essa Maria Roque Pinho Oliveira Reis é a minha mãe, que casou com António Alfredo Paiva Nunes, arquitecto, e sobre quem recomendo busca no google. Nenhum dos meus tios maternos consta no site, a saber e por ordem, a seguir à minha mãe, que é a mais velha, Pedro, Isabel, Manuel Mafalda, Teresa e Miguel. Do primeiro casamento da minha mãe (c. Pedro José Maria Avilez Correia de Sampaio) tenho um meio-irmão José Maria.
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RE: Roque de Pinho
Caro Nuno
Acho que já nos responderam quanto ao Bonifácio. Quanto ao Labourdonnay gostava eu de saber. A minha avó conta que o governador Mahé de Labourdonnais (note-se o «ais»)fugiu com a família para Inglaterra por causa da Rev. Francesa. Aí, uma sua filha, ou irmã já não me lembro, terá engravidado de um lorde inglês, Snowdown parece-me, e, para salvar as aparências, fugiu para o Brasil, onde teve a criança, uma menina, que veio a casar com um Roque ou com um pinho ou com um roque de pinho. Perdoe a versão romanceada mas não há outra.
Joana Reis
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RE: Roque de Pinho
Joana Reis
"Está tudo errado" é seguramente a menos adequada e talvez a mais surpreendente reacção ao esforço que fizémos para lhe revelarmos o que desconhecia: a sua relação de parentesco com José Bonifácio da Silva.
Convem esclarecê-la: não há nada de errado nas actualizações que foram feitas no site. Há, eventualmente, omissões. São coisas muito diferentes! Os dados que aqui revela e que naturalmente desconhecíamos por não constar de nenhum trabalho genealógico que tenha chegado às nossas mãos, serão adicionados ao site quando houver oportunidade.
Sensibilizados lhe agradecemos a sugestão de buscas no Google.
Cumprimentos
Genea Portugal
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RE: Roque de Pinho
Joana,
Fale-me. Tenho alguma informaçao relacionada com isto. A sua avó sabe o meu número.
Um beijinho,
Luis Lavradio
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RE: Roque de Pinho
Olá Luis,
Falo para onde? Só tenho o telefone do Pedro Lavradio.
Beijo
joana
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RE: Roque de Pinho
Caramba! Quanta susceptibilidade. Perdoem estas singularidades de uma rapariga loira (por acaso não sou, nem há roques de pinho loiros...)
Um abraço agradecido
Janeco
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RE: Roque de Pinho
Não tinha reparado no agradecimento irónico das «buscas no google», mas em memória do meu pai especifico que é o artigo do DN intitulado «o adeus de António Alfredo»
Cumprimentos
Joana Reis
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RE: Roque de Pinho
Os primos Joana e Luís poderiam colocar as informações neste tópico em vez de fazerem grupinho à parte pelo telefone.
Penso que estamos todos anciosos por saber onde fica o José Bonifácio nesta história.
Ele é avó ? Ou será antes um tio avô(mas por dois lados!!) - Será que afinal o Zé era outro?
Beijinhos e abraços
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RE: Roque de Pinho
Cara Joana;
Não tem que se desculpar da versão que apresenta, até porque, por experiência própria, compreendi que as histórias de família, ainda que um pouco romanceadas, têm normalmente um fundo de verdade muito importante que não raras vezes se vêm a comprovar na documentação. Como certamente compreenderá as minhas investigações, ainda no príncipio, incidem sobretudo sobre os antepassados do 1º conde e não sobre ele próprio, mas asseguro-lhe que se vier a saber alguma coisa em relação aos Labourdonay aqui será imediatamente comunicado.
Os melhores cumprimentos;
Nuno de Souza Falcão
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RE: Roque de Pinho
Caro Nuno,
O livro é o do Albano da Silveira Pinto que, no capítulo destinado ao visconde de Rio Vez descreve o enterro da filha dele que era mulher do primeiro conde de alto mearim, que na altura ainda não tinha sido agraciado com o título.No fim do capítulo diz que João José tinha sido agraciado com o título de barão de alto mearim.Nessas várias descrições do enterro aparece sempre destacado o nome de Alfredo Montanha e Alfredo M. Martins de Pinho.Presumo, portanto, que fosse familiar próximo.Não sei se tem este livro, mas se não tiver posso enviar-lhe fotocópia deste capítulo.
os meus melhores cumprimentos
Francisco Montanha Rebelo
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RE: Roque de Pinho
Caro Francisco;
Começo por pedir desculpa por só agora responder á sua mensagem.
Realmente a informação que dá parece confirmar um parentesco que os sobrenomes já pareciam indicar. Não possuo o livro que menciona, mas vou procurar consultá-lo na biblioteca municipal do Porto, a que por motivo de trabalhos vou frequentemente, evitando-lhe assim a maçada de me estar a enviar o referido capítulo. Caso não consiga encontrá-lo tomarei então a liberdade de o incomodar.
Com os meus melhores cumprimentos;
Nuno de Souza Falcão
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RE: Roque de Pinho
Caro Nuno,
não incomoda nada!
se me quiser enviar a sua morada para o meu e-mail: francisco.rebelo@brisa.pt terei o maior gosto em enviar-lhe a referida cópia.
fmr
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RE: Roque de Pinho
Caro FRancisco;
Peço desculpa de só agora responder, mas as férias afastaram-me destes meios. Peço-lhe apenas que me diga se a obra que se refere é a "Resenha das famílias titulares e Grandes de Portugal", pois em conversa com um parente ele mencionou esta obra prometendo-me ver se esta contem algo referente ao assunto que aqui se trata. estou ainda á espera que ele me diga algo, mas espero que seja a obra que menciona para assim não o ter de maçar, quanto mais não seja pelo trabalho que lhe ia dar.
Com os meus melhores cumprimentos(e agradecimentos pela disponibilidade que demonstra)
Nuno de Souza Falcão
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RE: Roque de Pinho
Os actuais marqueses do Lavradio sao roque de pinho por via feminina. Nao sei se servira de ajuda. Talvez eles saibam de alguma coisa. Por outro lado, sei que para os lados de Felgueiras eles tinham uma quinta que era visitada pela minha avó : «Casa da Bouça»
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RE: Roque de Pinho
Caro João Cordovil,
Aos poucos estou tentando retornar ao Fórum da Geneal-Sapo. Vi, hoje, o endereço que indicou para Sra Joana Reis. Confesso que também nada consegui, ainda, sobre os ancestrais de Felicité Clarisse Labourdonay, quanto a descendência, vi citado dois filhos, dela com Antonio Martins Lage.
Não me lembro mais quais os dados que coloquei no Dicionário das Famílias Brasileiras, no entanto, acrescento que o casal teve, pelo menos, quatro filhos. Assim, além de Maria Luiza (cas. Boaventura Gonçalves Roque) e António Martins Lage, pode-se acrescentar:
1-1. Isabel Labourdonnay Lage, nasc. a 14.07.1829, Rio de Janeiro [Candelária, 11.º, 365v], e fal. a 10.06.1910, Rio. Casada a 15.01.1848, Rio de Janeiro [Santa Rita, 4.º, 193v], com Antônio Antunes-de Campos, nasc. cerca de 1825, N.S. da Conceição de Pedrogão Grande, bispado de Coimbra, e fal. a 16.12.1857, Rio de Janeiro. Filho de José Antunes e de Joaquina Constança. Com gerãção.
1-2. Camilo Martins Lage, nascido a 12.03.1826. Casado com Ana Polucena-de Faro, nasc. a 02.02.1832. Filha de Camilo José Pereira-de Faro e de Brandina Eufrosina-de Vasconcelos. Com geração
Os dados acima, certamente, por questões de espaço, não os coloquei no Dicionário. No primeiro, que saiu com cerca de 17.500 verbetes, foram, em grande parte resumidos nos diversos galhos genealógicos. Os demais - depois saíram mais dois - o mesmo ocorre, pois são quase 300 mil verbetes a serem publicados.
Com relação a Antonio Martins Lage, citado na página referida acima, cabe acrescentar: - nasc. a 31.03.1825, Rio de Janeiro [Candelária, 11.º, 169], e fal. a 14.04.1900, no Rio de Janeiro. Casado a 03.05.1846, Rio de Janeiro [Santana, 2.º, 96], com Ana Rita-de Matos, nasc. a 10.03.1830, Rio de Janeiro [Santana, 2.º, 189], e fal. a 26.06.1892, Rio de Janeiro, filha de Joaquim de Matos Costa, nasc. a 06.04.1789, em Braga [São Pedro, bispado da Guarda], Portugal, e fal. em 07.08.1850, no Rio de Janeiro, e de Emiliana Cândida-de Faro, nasc. a 29.01.1796,Rio de Janeiro, e fal. a 13.04.1844, Rio de Janeiro.
Não sei para quem encaminhar estes dados, que se referem aquela página, por isso, aproveitei sua mensagem, e o fiz aqui.
Abraços
Cau Barata
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Roque de Pinho
Prezados, gostaria de saber mais informação sobre Camillo Martins Lage, falecido em 1824.
Ele trabalhava já no governo português quando este chegou ao Brasil em 1808, tendo apensado sua assinatura à Declaração de Guerra aos franceses, de 10 de junho de 1808. Em 1816 ele se correspondia com o Conde da Barca e com o Comando do Marechal Beresford e o Conde de Palmela sobre minutas e vias de cartas de pleno Poder. Era amigo de Manuel Anastácio Xavier de Brito e assinou carta dirigida ao Marquês de Borba sobre o tratado de casamento de D. Pedro com Arquiduquesa Leopoldina Augusta (8/12/1816). Era amigo, também, do visconde de Alegrete (Luís Teles da Silva Caminha e Meneses), mas não sabemos se durante ou depois de sua estadia no Brasil. Ele foi o responsável por receber o o Conde de Eltz, embaixador de Francisco I, no navio. Segundo o Conde de Vila Real, em correspondência ao Marquez de Palmela, de Londres, em 5 de maio de 1824, Camillo Martins Lage morrera repentinamente e fora substituído por Antonio Telles da Silva. Segundo Mario de VAsconcelos (1930), "tendo EI-Rey resolvido regressar nos primeiros dias de Abril, mandava declarar aos empregados da Secretaria, que lhes ficava livre a escolha de regressarem com S. M. ou de continuarem a servir no Rio, segundo conviesse aos particulares interesses de cada um. Lage foi dos que preferiram voltar para Lisboa, onde dispunha, parece, de alguns bens de raiz. Outros acharam mais acertado aqui permanecer, por interesse ou por amor á causa brasileira."
Minha hipótese é que seu pai provavelmente foi "Antonio Barbosa Martins Lage, português que, em 1773, se estabelece em Minas Gerais tornando-se comerciante e agricultor. Mas quem inicia efetivamente os negócios no Rio de Janeiro foi o seu bisavô Antonio Martins Lage, nascido em 1799. Mas visando possibilitar o desenvolvimento dos negócios da família, especialmente nos setores carbonífero e naval" Antonio arrenda", em 1825, a Ilha das Enxadas por 600 mil réis anuais, comprando-a posteriormente em 18 de janeiro de 1834, por 13:800$000 (treze contos e oitocentos mil réis)".
A seguinte nota genealógica pode ser relevante: O Alferes Francisco Ferreira Armond, casou-se em segundo matrimônio com Felizarda Maria Francisca de Assis Lage, que é a mesma Felizarda Lima, natural de Cebolas, Estado do Rio de janeiro – prima de Duque de Caxias e era filha do Capitão Francisco Gonçalves Lage, natural de Simão Pereira e Theodora Maria da Conceição, natural de Engenho do Mato e irmã do Padre Manoel Ignácio Barbosa Lage.. Ver http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/media/br_rjanrio_4k_caixa_231_pacote_1_doc_1_p01.pdf; http://docvirt.com/docreader.net/DocReader.aspx?bib=bib_redarte&pagfis=1387&pesq=
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